Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano II Nº 467

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Pág. 11 Pág. 02 JULIANO ROSSI NILSON BESSAS Vereadores reconhecem erro da Prefeitura de S. A. do Monte REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: solução ou ilusão? SABEDORIA EMOCIONAL Quando um sorriso abre portas Sargento Washington fala sobre as três situações favoráveis para o crime e dá dicas de prevenção. SEGURANÇA Leia na Página 05 Página 07 Página 04 Abuso sexual de menor em S. A. do Monte Após redução de impostos, preço do etanol continua “sem atrativos” em Lagoa da Prata CRIANÇA DE 11 ANOS FOI VÍTIMA APÓS MARCAR ENCONTRO PELO WHATSAPP COM HOMEM DE 27 ANOS EM BELO HORIZONTE, PREÇO DO ETANOL CAIU EM MÉDIA R$ 0,20; EM LAGOA DA PRATA, R$ 0,05 EM MÉDIA MÃO-DUPLA NA DR. ÁLVARO BRANDÃO Pág. 07

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Pág. 11Pág. 02

JULIANO ROSSI NILSON BESSAS

Vereadores reconhecem erro da Prefeitura de S. A. do Monte

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: solução ou ilusão?

SABEDORIA EMOCIONALQuando um sorriso abre portas

Sargento Washington fala sobre as três situações favoráveis para o crime e dá dicas de prevenção.SEGURANÇA Leia na Página 05

Página 07

Página 04

Abuso sexual de menor em S. A. do Monte

Após redução de impostos, preço do etanol continua “sem atrativos” em Lagoa da Prata

CRIANÇA DE 11 ANOS fOI vítIMA APóS MARCAR ENCONtRO PELO whAtSAPP COM hOMEM DE 27 ANOS

EM BELO hORIzONtE, PREÇO DO EtANOL CAIU EM MéDIA R$ 0,20; EM LAGOA DA PRAtA, R$ 0,05 EM MéDIA

MÃO-DUPLA NA DR. ÁLvARO BRANDÃO

Pág. 07

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OPINIÃO2 SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.JORNALCIDADEMG.COM.BR

Carta ao Leitor

JULIANO ROSSI [email protected]

Está em discussão no con-gresso a proposta de redução da maioridade penal, que já foi aprovada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). De acordo com o presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o texto fi-nal tem grande chance de ser aprovado até junho e seguir pa-ra o Senado. A maioria da população brasileira é a favor da redução da maioridade penal. Em 2013, pesquisa realizada pelo institu-to CNT/MDA indicou que 92,7% dos brasileiros apoiam a medi-da. Na verdade, vivemos uma perspectiva conservadora na sociedade, afinada com o dis-curso segregacionista dos par-tidos políticos de direita. Discutir a redução da maioridade penal, por si só, co-mo um fator que será determi-nante para a redução da crimi-nalidade, é como discutir um problema tão complexo com a profundidade de um pires. Não pretendo – e não temos espa-ço suficiente nesta edição – para tratar a pauta com o devi-do rigor, mas faremos algumas ponderações. Sou a favor da redução da maioridade penal desde que esta seja uma entre outras medidas a serem adotadas pelo Estado em favor da redu-ção da criminalidade. Um cri-me grave, como um homicídio, cometido por um jovem de 16 anos é tão doloroso para a famí-lia da vítima como se fosse co-metido por um indivíduo de 18 anos. Acho perfeitamente ra-zoável que eles sejam julgados

de acordo com os mesmos cri-térios. Porém, apenas reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, e não a causa. É trans-ferir o problema. Para o Esta-do é mais fácil prender do que educar. O governo deveria in-vestir em educação e em polí-ticas públicas para proteger os jovens e diminuir a vulnerabili-dade deles ao crime. A redução da maioridade penal irá afetar, preferencialmente, jovens ne-gros, pobres e moradores de áreas periféricas do Brasil, na medida em que este é o perfil de boa parte da população car-cerária brasileira. De que adianta reduzir a maioridade penal se os presí-dios e penitenciárias brasilei-ras já estão abarrotados de cri-minosos. Essas masmorras não cumprem a sua função de preparar o retorno do indivíduo ao convívio em sociedade. É preciso fortalecer o Po-der Judiciário e o Ministério Público, com a formação de mais juízes e promotores, pa-ra que o julgamento dos cri-mes aconteça de forma mais rápida. O combate ao tráfico de drogas também merece o mes-mo empenho de nossos políti-cos, mas quem acredita que eles têm interesse em tocar na própria ferida? No ano passa-do, o helicóptero que pertencia ao deputado Gustavo Perrela, amigo e aliado do senador Aé-cio Neves, foi apreendido com 445 quilos de pasta base de co-caína e o desfecho dessa histó-ria não está totalmente escla-recido.

Um adolescente pobre, cuja família não proporciona a ele o acesso aos bens de con-sumo, é um potencial “aviãozi-nho” para os traficantes. O ga-roto pobre, seduzido pelo con-sumismo e privado de uma educação eficiente, vê o seu amigo exibindo um smartpho-ne de última geração e sente--se no direito (e com desejo) de também ter um do aparelho idêntico. Sem dinheiro, sem estudo e sem estrutura fami-liar, a realização dos desejos dele acontece, mais facilmen-te, por meio da criminalidade. Essa é a situação de um país que não prepara seus jovens para viver em uma sociedade consumista. Para quem quiser se apro-fundar no tema de forma téc-nica, sugiro a leitura do artigo publicado pelo Promotor de Justiça do Ministério Públi-co do Estado do Paraná, Mu-rillo José Digiácomo: http://www.crianca.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteu-do.php?conteudo=255

CONtA DE LUz MAIS CARA A PARtIR DEStA SEMANA A ANEEL (Agência Nacio-nal de Energia Elétrica) apro-vou na última terça-feira o reajuste nas contas de ener-gia elétrica das distribuidoras CPFL Paulista, do estado de São Paulo, e Cemig, de Minas Gerais, que atende a 805 mu-nicípios. Os consumidores re-sidenciais mineiros sofrerão uma alta de 8,12% (padrão de alta tensão) e 6,56% (de baixa tensão).

Redução da maioridade penal: solução ou ilusão?

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CIDADES4 SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.JORNALCIDADEMG.COM.BR

POR JéSSICA RIBEIRO E RhAIANE CARvALhO

O governo de Minas redu-ziu a alíquota do Imposto so-bre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) cobrada no valor do etanol de 19% para 14%. Em Belo Hori-zonte, desde o dia 18 de março, quando a redução do imposto foi anunciada, os postos redu-ziram em média R$ 0,20 o pre-ço do álcool cobrado nas bom-bas. A redução nos postos em Lagoa da Prata frustrou os con-sumidores. Nos dias 31 de mar-ço e 1 de abril, a reportagem do Jornal Cidade visitou 12 postos de combustíveis e constatou que a queda média no preço do etanol foi de R$ 0,05. Uma nova pesquisa foi feita na última ter-ça-feira (8), sem alteração nos preços. Proprietários e geren-tes de oito postos foram procu-rados pelo Jornal Cidade, mas não quiseram se manifestar/posicionar. A expectativa do governo era de uma redução generali-zada do preço do etanol, acom-panhada de nova alta no valor

da gasolina, cujo ICMS subiu de 27% para 29%, o que faria o álcool voltar a ser competitivo depois de seis anos em Minas Gerais.A expectativa da Associação das Indústrias Sucroenergéti-cas de Minas Gerais (Siamig) é que o preço do litro do etanol caia, em média, R$0,12 com a

Após redução de impostos, preço do etanol continua “sem atrativos” em Lagoa da Prata

redução do imposto. Já o litro da gasolina deve ficar mais ca-ro R$ 0,07, em média, também em razão da alteração do ICMS. Com isso, o etanol deve voltar a ser competitivo, custando cer-ca de 67% do valor cobrado pe-la gasolina (o derivado de cana é mais vantajoso quando cus-

ta, no máximo, 70%). Isso não acontece com regularidade no Estado desde 2009. Agora, Minas Gerais tem a segunda menor alíquota de eta-nol do país, perdendo apenas para São Paulo, que cobra 12%. O Estado tem também a maior diferença entre o imposto da gasolina e do etanol, 15 pontos percentuais. “A expectativa é que o consumidor volte a pro-curar o etanol”, disse o presiden-te da Siamig, Mário Campos. Ele garante que não faltará matéria prima para atender à demanda maior pelo produto. Para o motorista, Luciano Ferreira, os ajustes deveriam ser repassados para o consumi-dor. “O governo custa a ter uma atitude como essa, de baixar al-gum imposto, então nós espera-mos que quando há uma ação assim da parte do governo os donos de postos repassem pa-ra nós essa diferença, deviam fazer como os postos de com-bustível de Belo Horizonte. De-veriam ter baixado mais o pre-ço”, disse insatisfeito com a ati-tude dos proprietários dos pos-tos.

Em Belo Horizonte, preço do etanol caiu em média R$ 0,20; em Lagoa da Prata, R$ 0,05 em médiaS. A. DO MONtELAGOA DA PRAtA

O governo custa a ter uma atitude como essa, de baixar algum imposto, então nós esperamos que quando

há uma ação assim da parte do governo os donos de postos repassem para nós essa diferença, deviam fazer

como os postos de combustível de Belo Horizonte. Deveriam ter baixado mais o preço.

Luciano ferreira - Motorista

CONSUMIDOR SE EQUILIBRA EM CENtAvOS, NA BUSCA DE NÃO PREJUDICAR O ORÇAMENtO fAMILIAR | FOTO: JÉSSICA RIBEIRO

POR JéSSICA RIBEIRO E RhAIANE CARvALhO

O prefeito Paulo César Te-odoro escolheu os dois nomes que irão comandar as secre-tarias de Saúde e Desenvolvi-mento Econômico do muni-cípio, que estavam vagas des-de meados de março, quan-do Antônio Juarez e Ricardo Costa pediram exoneração. O produtor rural e presiden-te do Sindicato Rural de La-goa da Prata, Carlos Henrique Lacerda, mais conhecido co-mo Carlão, é o novo titular da pasta de Desenvolvimento e o bioquímico Geraldo de Almei-da irá responder pela Secreta-ria de Saúde. Carlão está à frente do sindicato há 17 anos e é um dos responsáveis pela con-solidação da Expô Lagoa co-mo uma das principais fes-tas agropecuárias da região. Ele tomou posse no dia 31 de março. “Mesmo sabendo que o recurso destinado para a Se-cretaria de Desenvolvimento é o menor entre as secretarias, vamos trabalhar para captar recursos e trazer o melhor pa-ra a cidade. Daremos sequên-cia a todos os bons projetos da

Carlão e Geraldo de Almeida são os novos secretários da Prefeitura de Lagoa da Prata

GERALDO DE ALMEIDA (ESQ.) ASSUME A PAStA DA SAÚDE E

CARLÃO, A DE DESENvOLvIMENtO ECONÔMICO | FOTO: ARQUIVO

antiga gestão. Só tenho a agra-decer pela confiança em mim depositada através do prefeito Paulinho”, afirmou.Na saúde Geraldo de Almeida é far-macêutico e bioquímico, e ocupava a coordenação da Vigilância Epidemiológica de Lagoa Prata. Ele foi nome-ado como secretário de Saú-de em 2 de abril. “A adminis-tração atual investe muito em saúde, tanto é que a cida-de tem um dos melhores ín-dices da região. Buscarei for-talecer esse projeto do prefei-to Paulo e do seu vice Rober-to”, afirmou. Em entrevista ao progra-

ma do jornalista Graziano Sil-va, na rádio Veredas FM, Al-meida confirmou que quatro unidades de saúde no municí-pio estão sem médicos. “Já es-tamos em contato com profis-sionais para serem contrata-dos. A cidade oferece um dos melhores salários da região, mas em contrapartida a pre-feitura exige que ele cumpra com a carga de trabalho de-terminada no contrato, até por que não adianta termos esses profissionais só no papel. Es-tamos em busca desse profis-sional que vai cumprir as oito horas de jornada de trabalho dentro da unidade de saúde”, afirmou.

LAGOA DA PRAtA

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CIDADES 55SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMGSEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG

“triângulo do Crime”:Informação que vale a sua segurança Em entrevista ao Jornal Cidade, o novo assessor de comunicação da Polícia Militar ensina as pessoas a se protegerem da criminalidadePOR JéSSICA RIBEIRO E RhAIANE CARvALhO

Natural de arcos e cria-do na zona rural de Japaraí-ba, Washington Felipe é no-vo assessor de comunicação da Polícia Militar em Lagoa da Prata e S. A. do Monte. “Nós te-mos a sede da 107ª Compa-nhia, que comanda Lagoa da Prata e Japaraíba, temos um pelotão na cidade de Luz, que comanda Córrego Dantas e temos o pelotão em Santo An-tônio do Monte, que comanda Pedra do Indaiá”, enfatizou. O militar trabalha em fa-vor da segurança pública há oito anos. “Entrei para a PM em 12 de fevereiro de 2007, me formei em dezembro do mes-mo ano e fui servir em Bam-buí, onde fiquei por dois me-ses. Depois retornei para La-goa da Prata. Em 2012 fui para Belo Horizonte fazer o curso de sargento. Com o curso con-cluído, em 2013 fui para Divi-nópolis e no início de 2015 re-tornei para Lagoa da Prata. Na minha primeira passagem por Lagoa da Prata, ainda co-mo soldado, respondi pela co-

municação também, e agora voltei executando a mesma função”, afirmou. O sargento ainda des-tacou que seu maior obje-tivo é fazer com a informa-ção chegue a toda população com mais rapidez e incenti-var a prevenção, atitudes que podem ser adotadas por to-dos os cidadãos. “A propos-ta é fazer com que a informa-ção flua mais rápido, porque com agilidade você consegue manter o cidadão bem infor-mado e assim prender a aten-ção da população para que ela possa ajudar a polícia. As fer-ramentas são as mais diver-sas possíveis, usar tudo aqui-lo que a tecnologia nos ofere-ce. O mais importante é criar os projetos, ter as ideias e transformar isso em realida-de, de maneira gradual”, disse.

tRIÂNGULO DO CRIME Washington destaca que muitos são os fatores que fa-zem o crime acontecer, e um deles é o descuido da própria população. “Não há erros na

população em ações de se-gurança, há uma cultura di-ferente da cultura de segu-rança. Estamos em uma co-munidade que não está habi-tuada a ter processos de segu-rança. Partindo para essa li-nha de pensamento. A segu-rança deve ser promovida, as-sim como a saúde. Se nós te-mos alguns desvios sociais, algumas condutas que nos levam a ter diversos crimes e um ambiente de inseguran-ça (que não chega a tanto), de-vemos identificar o que pre-cisa ser remediado e corri-gir as disfunções sociais que existam ao redor, porque se-gurança não é propriamente uma relação entre polícia e ci-dadão, é um relacionamento de toda a sociedade civil orga-nizada ao redor”. Uma teoria adotada pe-la polícia, e que, segundo o sargento, é importante que as pessoas a conheçam, é o “triângulo do crime”. “O cri-me, para acontecer, precisa ter três situações. Um infra-tor pronto para cometê-lo,

uma vítima em potencial e um ambiente ausente de vi-gilância. Se estes três fatores estiverem no mesmo local e horário, um crime vai acon-tecer. O ambiente sem segu-rança é de responsabilidade da população geral. Somen-te a polícia não consegue eli-minar esses três pontos”, afir-mou. A Polícia Militar tem dois canais de denúncias por tele-fone: o 190 e o 181 (Disque De-núncia Unificado). “Salien-to que para ser feita uma de-núncia de qualidade, é ne-cessário ter-se riquezas de detalhes, até mesmo para conseguir o mandato junto a Justiça. Imaginem o que podemos fazer ao longo dos anos? A população já nos deu um retorno fantástico. Que-ro agradecer a essa respos-ta imediata e falar da impor-tância da parceria entre polí-cia, imprensa e comunidade. A população precisa acredi-tar nessa parceria. É isso que surtirá efeito em médio e lon-go prazo”, afirmou.

SARGENtO wAShINGtON fELIPE fALA SOBRE AS tRÊS SItUAÇÕES

fAvORÁvEIS PARA O CRIME E DÁ DICAS DE PREvENÇÃO.

| FOTO: JÉSSICA RIBEIRO

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Prefeitura faz a diferença

Investimento no esporte

A Prefeitura Mu-nicipal de Moema assumiu a ilumina-ção pública do mu-nicípio desde 5 de janeiro de 2015. Após l ic itação, a empresa que assu-

Prefeitura de Moe-ma realizará a par-tir do dia 18 de abril o Campeonato Muni-cipal de Futebol de Bairros. As disputas começarão no sábado às 15h com a abertu-ra do campeonato no jogo entre BREJINHO X SÃO JOÃO, no Está-dio Municipal

Seis times partici-parão dos jogos:•Centro•Ribeirão•Brejinho•Palmeiras•São João•Padre Jonas

TABELA DE JOGOS DO CAMPEONATO MUNICIPAL DE BAIRROS 2015

miu o serviço foi a Quark Engenharia. A medida começou a valer em Dezembro de 2014. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a

medida busca aten-der à Const ituição Federal, que deter-mina que a ilumina-ção pública seja de responsabilidade mu-nicipal. Os ativos de ilu-

minação pública in-c luem luminár ias , lâmpadas, re lés e reatores. Os postes de luz continuarão sendo administrados pelas distribuidoras de energia. O prazo

chegou a ser prorro-gado três vezes, pois as prefeituras ale-garam dificuldades para cumprir a de-terminação e se res-ponsabilizar pela im-plantação, expansão,

instalações, manu-tenção e consumo de energia, mas a Prefeitura de Moe-ma buscou adotar o mais rápido pos-sível a medida im-posta.

30/05 – SÁBADO – 15:00 - MunicipalSÃO JOÃO X CENTRO

31/05 – DOMINGO – 09:00 - MunicipalBREJINHO X PALMEIRAS

06/06 – SÁBADO – 15:00 - MunicipalRIBEIRÃO X BREJINHO

18/04 – SÁBADO – 15:00 - MunicipalBREJINHO X SÃO JOÃO

19/04 – DOMINGO – 09:30 - IpirangaRIBEIRÃO X PADRE JONAS

25/04 – SÁBADO – 15:00 - MunicipalCENTRO X PALMEIRAS

26/04 – DOMINGO – 09:30 - MunicipalSÃO JOÃO X RIBEIRÃO

16/05 – SÁBADO – 15:00 - IpirangaPADRE JONAS X SÃO JOÃO

17/05 – DOMINGO – 09:30 - IpirangaRIBEIRÃO X CENTRO

23/05 – SÁBADO – 15:00 - MunicipalPALMEIRAS X RIBEIRÃO

24/05 – DOMINGO – 09:00 - MunicipalCENTRO X PADRE JONAS

02/05 – SÁBADO – 15:00 - MunicipalPALMEIRAS X PADRE JONAS

03/05 – DOMINGO – 09:30 - IpirangaBREJINHO X CENTRO

09/05 – SÁBADO – 15:00 - IpirangaPADRE JONAS X BREJINHO

10/05 – DOMINGO – 09:30 - IpirangaSÃO JOÃO X PALMEIRAS

RIBEIRÃO X BREJINHO

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CIDADES 77SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMGSEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG

POR JéSSICA RIBEIRO E RhAIANE CARvALhO

No início da tarde de do-mingo (5), na cidade de Santo Antônio do Monte, uma mu-lher procurou a Policia Mili-tar para relatar o desapareci-mento da sua filha de 11 anos de idade. Segundo ela, a me-nina havia dito que iria pas-sar o sábado de aleluia junto com algumas amigas. A ga-rota saiu no sábado, por vol-ta de 14h45, para tomar açaí e ainda não havia voltado pa-ra casa. Os familiares, então, saíram em busca da garota, que até aquele momento não tinha sido encontrada. Porém, no início da noi-te de domingo, a criança re-tornou para casa queixando--se de náuseas, dor e sangra-mento ao urinar. A mãe en-caminhou a filha ao Pronto Atendimento. A criança confirmou que saiu para tomar um açaí com uma amiga e que, por volta das 19h de sábado, se encon-trou com um amigo de 27 anos que ela conheceu por meio da rede social What-sapp. Na casa do suspeito, o

Criança de 11 anos marca encontro pelo whatsapp e é vítima de abuso sexual

mesmo ofereceu-lhe um su-co. A garota disse que em se-guida perdeu a consciência e somente acordou na ma-nhã de domingo, por volta das 10h, com o homem di-zendo que era para ela vol-tar para casa porque a esta-vam procurando. No PAM, o médico cons-tatou que a criança tinha fe-rimentos na região genital e orientou a mãe a levar a filha em um ginecologista no dia seguinte para tomar as de-mais providências. A criança levou os mi-litares até a residência do suspeito. Lá, foram atendi-

dos pelo pai dele, que infor-mou não saber do paradei-ro do filho. Ele ainda relatou não ter percebido a presença da criança na noite anterior, pois faz uso de medicamen-tos controlados para dormir. De acordo com a polí-cia, o suspeito tem 27 anos e possui um prontuário crimi-nal com passagens por uso e consumo de drogas e pe-lo crime de desobediência. O Conselho Tutelar foi acio-nado e acompanhou o regis-tro da ocorrência. O homem ainda não havia sido preso até o fechamento desta edi-ção.

S. A. DO MONtE

S. A. DO MONtE

Mão-dupla na rua Dr. Álvaro Brandão

vereadores reconhecem erro da Administração MunicipalAbaixo-assinado dos moradores pede que rua volte a ser de mão única

Os vereadores Luis Re-sende e Américo Libério apre-sentaram um requerimento na sessão ordinária, reali-zada no dia 30 de março, da Câmara Municipal de Santo Antônio do Monte, solicitan-do à prefeitura que volte o trá-fego da rua Dr. Álvaro Bran-dão para mão única. Em ju-lho de 2014, a Secretaria Mu-nicipal de Transportes e a Co-missão de Trânsito do muni-cípio implantou a mão dupla na via e em outras ruas da ci-dade. A intenção da adminis-

tração municipal era reorga-nizar o trânsito e melhorar a fluidez no centro e nos bair-ros – o que não aconteceu na rua Dr. Álvaro Brandão. Moradores realizaram um abaixo-assinado, com 240 as-sinaturas, alegando que a mu-dança trouxe muitos riscos devido ao fluxo de veículos pesados, veículos estaciona-dos em ambos os lados, bura-cos e falta de local adequado para a travessia de pedestres, o que tem causado vários aci-dentes. Alegam também que a mudança seria um teste pe-lo período de 90 dias. Para o vereador Luis Re-sende, a mudança realmente foi um erro da administração municipal. “Errar é humano. A administração cometeu um erro com aquela mudança. O prefeito falou a mim e ao vere-ador Geraldo Magela Góis que se não desse certo a modifi-cação, voltaria. Essa mudan-ça na rua Dr. Álvaro Brandão foi um teste que infelizmente não deu certo. Temos que re-conhecer isso”, afirmou.

O vereador Américo Li-bério, em seu pronuncia-mento sugeriu que o legisla-tivo também errou ao se posi-cionar sobre as mudanças no trânsito. “Em muitas de nos-sas ações na câmara munici-pal, nós podemos errar, já er-ramos muito. Nós não pode-mos é permanecer no erro.”

“NÃO tEMOS RESPOStA PARA NADA”, RECLAMA vEREADOR

Todos os vereadores se manifestaram durante a apresentação do requeri-mento. A maioria reconhe-ceu o erro na mudança do tráfego da rua e outros cri-ticaram a falta de planeja-mento do governo. “Eu fico indignado. Cadê a abertura do Executivo? Nós não te-mos resposta para nada. Mu-da agora e muda depois. Não tem um posicionamento. Vi-

rou um pandemônio o lugar. Temos que ter respeito pela opinião da população. Esta-mos pedindo um engenheiro de trânsito, mas não temos respaldo. A casa não tem co-mo legislar sem um estudo. Contratar um técnico não é gasto, é investimento dian-te da situação que estamos vivenciando aqui”, questio-nou o vereador Carlos Cam-pinho.

Antônio Miranda concor-dou com as críticas do cole-ga. “Já pedimos várias ve-zes um engenheiro de trân-sito para o município, porque, em termos técnicos, não en-tendemos. Se for para me-xer tem que trazer uma pes-soa que entenda e regularize o trânsito. Meu voto é contrá-rio, pois temos que votar em cima de um trabalho técni-co”, disse o parlamentar.

Errar é humano. A administração cometeu

um erro com aquela mudança. O prefeito

falou a mim e ao vereador Geraldo Magela Góis

que se não desse certo a modificação, voltaria.

Essa mudança na rua Dr. Álvaro Brandão foi um teste que infelizmente

não deu certo. Temos que reconhecer isso

Luis Resende - vereador

vEREADORES CARLOS CAMPINhO, AMéRICO E LUIS RESENDE DISCUtEM SOBRE O REQUERI-

MENtO DE MUDANÇA NO SENtIDO DA RUA DR. ÁLvARO BRANDÃO | FOTO:S MAURÍCIO COSTA

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CULTURA8 SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.JORNALCIDADEMG.COM.BR

Acadelp irá publicar livro com todos os poemas premiados nos concursos literáriosPresidente reeleita, escritora Maria do Rosário Bessas fala sobre os projetos da Academia Lagopratense de LetrasS. A. DO MONtELAGOA DA PRAtAPOR JéSSICA RIBEIRO E RhAIANE CARvALhO

A escritora Maria do Ro-sário Bessas foi reeleita pre-sidente da Academia Lago-pratense de Letras (Acadelp) e estará à frente da instituição por dois anos. A apresentação da nova diretoria foi realiza-da no dia 20 de março, na sede do Lions Clube. Dentre os pro-jetos que pretende implantar em sua nova gestão, Maria do Rosário pretende estender o tradicional concurso de poe-sias para as áreas de crônicas e contos. A ideia é que duran-te as reuniões mensais tenha--se também uma escola con-vidada, que ficaria responsá-vel por preparar os trabalhos, como um recital, ou uma in-terpretação, ou até mesmo uma apresentação teatral. “Além dessas apresentações, nós acadêmicos também te-ríamos a nossa parte, fazendo homenagens aos acadêmicos brasileiros falecidos em 2014, onde foram muitos da Acade-mia Brasileira de Letras”, dis-se. Bessas ressalta que se

tornou acadêmica através do convite feito por sua ami-ga Fátima Tavares, ex-verea-dora que liderou a criação da Acadelp. “Ela procurou algu-mas pessoas que pudessem fazer parte. Foram selecio-nadas trinta. Foi feita uma assembleia e foram votados os primeiros acadêmicos, que são os fundadores, dos quais eu faço parte”, afirmou. A Acadelp conseguiu, re-centemente, o título de “Uti-

lidade Pública Municipal”. “Era um sonho nosso estar-mos inseridos entre as enti-dades que receberão recur-sos da Secretaria de Cultura para que possamos promover concursos, programas dentro da arte literária. A Academia tem uma dificuldade, porque todos nós, que fazemos par-te dela não temos uma jorna-da de dedicação exclusiva. A gente se reúne uma vez por mês, à noite, para traçar me-

ACADÊMICOS SE REUNIRAM NA SEDE DO LIONS CLUBE | FOTO: DIVULGAÇÃO

tas, planos e não deixar mor-rer esse gosto pela arte, po-esia, conto e narrativa. Es-sa subvenção que recebere-mos para o ano de 2015 já tem o destino certo que será a pu-blicação de um livro com to-dos os poemas premiados nos concursos já realizados. Será uma coletânea com poemas dos concursados, em parce-ria com os acadêmicos. Será uma coletânea de acadêmi-cos e convidados”, destacou

Maria do Rosário. Hoje a academia conta com trinta integrantes, e se-gundo Bessas o objetivo é le-var a cultura à sociedade. “É uma luta bem árdua. Tenta-mos resgatar nas pessoas o desejo de participar de con-cursos, promover eventos que as incentivem a participar e apresentar seus trabalhos e poderem até fazer parte do nosso grupo”, afirmou. A presidente ainda infor-

mou que quem desejar parti-cipar da Academia deve aten-der as exigências do estatu-to. “O primeiro item é ser uma pessoa de boa conduta, boa representatividade, reconhe-cida pelo seu trabalho e que tenha pelo menos uma publi-cação, essas publicações po-dem ser em jornais ou livros. Que tenha um trabalho efeti-vo na arte literária, e que gos-te de escrever e queira parti-cipar da academia”, enfatizou.

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ESPORTE / CULTURA 99SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMGSEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG

POR JéSSICA RIBEIRO E RhAIANE CARvALhO

Nascido em Lagoa da Prata, Marlon Bruno Rodri-gues lutou na Copa de Bom Despacho de Jiu Jitsu, pela categoria 79 kg, e se classifi-cou para o Campeonato Mi-neiro, que acontecerá ainda em abril e reunirá os melho-res lutadores de Minas Ge-rais. No dia 18 de abril Ro-drigues também disputa-rá um cinturão no Campe-onato Spartacus de MMA, que acontecerá em Pirinó-polis (GO). O atleta destaca que che-gar nesta etapa exigiu mui-to conhecimento dele. “Vim para a academia treinar Thai Boxe, Jiu-Jitsu e MMA (Mi-xed Martial Arts), porém, me identifiquei mais com o Jiu--Jitsu. Através do convite do meu treinador Fejão come-cei a participar de campe-onatos, como o de São Lou-renço e de Divinópolis”, fri-sou. Marlon ainda ressalta que tem treinado duro para garantir as classificações. “Para esta competição as expectativas são as melho-res possíveis, pois tenho trei-

Marlon Bruno participará do Campeonato Mineiro de Jiu-JitsuLAGOA DA PRAtA

O tREINADOR MARCOS “fEJÃO” E O ALUNO MARLON BRUNO

FOTO: JÉSSICA RIBEIRO

nado muito, cerca de quatro horas diárias, para trazer es-sa classificação”, afirmou. Para o treinador Marcos Francisco de Melo, o Fejão, o atleta tem muito potencial para disputar grandes lutas. “O Marlon é um lutador novo, mas é uma das maiores pro-messas dos emergentes da luta. É forte, tem inteligên-cia, rapidez, explosão, e isso é o diferencial de um atleta nesse esporte, mostrar a for-ça interior. Essa é evolução é

fruto da dedicação dele, pois treina bem mais que a maio-ria dos lutadores. Treina di-retamente comigo e eu dou o máximo que posso para ele”, enfatizou. Fejão ainda frisa que seu objetivo é levar Marlon para disputar uma luta de MMA na África do Sul. “Tenho um amigo que tem uma acade-mia lá, e se tudo der certo, o levaremos para lutar em um dos campeonatos do país até no final do ano”, afirmou.

A banda Volta Elétrica, de Lagoa da Prata, foi a úni-ca representante de Minas Gerais do ‘O Grito Rock Cal-das Novas’, em Goiás. O fes-tival aconteceu nos dias 20 e 21 de março, com a participa-ção de 19 grupos. “Foi sensa-cional. Uma estrutura impe-cável, uma recepção caloro-sa dos organizadores e, prin-cipalmente, um reconheci-mento muito bem vindo do

público. Além disso, conhe-cemos vários artistas do mesmo meio de vários esta-dos do Brasil, o que nos pro-porcionou uma troca de ex-periências que em nenhuma outra oportunidade poderia ter sido tão proveitosa”, afir-mou o baixista Davi Ribeiro. As músicas da Volta Elé-trica são classificadas como “Vintage Rock”, com tim-bres de guitarra que reme-tem ao rock anos 70. “Nos-

sa meta para este ano é fo-car nas inscrições em todos os festivais de rock do Bra-sil e sermos selecionados, é claro! Nada melhor que fes-tivais para expor o nosso tra-balho autoral e as propostas da banda. É sensacional to-car nossas músicas, ouvir o público cantando e vibran-do”, explicou Derek. Para conhecer o trabalho da banda acesse www.volta-eletrica.com.br

Banda volta Elétricaparticipa de festival em GoiásLAGOA DA PRAtA

DAvI, vItOR E DEREK COMPÕEM O POwER tRIO | FOTO: DIVULGAÇÃO

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COLUNISTAS10 SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.JORNALCIDADEMG.COM.BR

Causos e Prosas

JOSé ANtÔNIO [email protected]

Menino faz “arte” mesmo, né gente? Mas no meu tempo de meni-no, nós “fazia arte” passado da con-ta, era para “breiá”, digo nós porque a gente não fazia arte sozinho. Não era arte igual os meninos fazem ho-je, que o pai dá só uma “raiada” com o menino e pronto, fica por isso mes-mo. Certa vez, num domingo à tar-de, o sol quase encobrindo atrás da serra, passando pelo centro de San-to Antônio do Monte, eu, o Jackson do Zé Sulino; o Joel do Tito; os Bolo-rinos eram o Marcelo e saudoso e o Aparecido. Nós, passando por duas construções em fase de acabamen-to, ali na Rua Américo Portela, pró-ximo de onde funcionava a loja da saudosa Alaíde do Tambasco, ima-ginem o que nós fizemos? Resolve-mos pular o tapume e subimos no primeiro “predinho”, tem ele lá até hoje. Pegamos umas latas de verniz, entornamos no chão, depois espa-lhamos tinta para todo lado. De lá a gente não contentou não, atra-vessamos a rua e tinha essa outra construção, ali nós entramos e fize-mos uma “arte” para valer. As tintas e todo material que tinha de acaba-mento, nós derramamos e entorna-mos tudo nas paredes, no chão, mas não quebramos nada não; nosso ne-gócio era espalhar tinta onde preci-sava e onde não precisava também.

Neste dia resolvemos jogar tinta um no outro também, eu sei que os Bo-lorinos que eram moreninhos e fi-caram brancos; eu cheguei lá em casa de umas três cores; o Joel do Tico também ficou todo colorido; mas a minha mãe deu um “espaia” comigo, nós tivemos que tomar ba-nho no querosene. O pai do Jackson do Zé Sulino, “dipendurou” ele em na trave com a corda de “piá” vaca. Essa construção era na ocasião do saudoso Chicão Cabral; só que o primeiro “predinho” que a gente ti-nha passado era do Juizado de Me-nores, nós por ali fazendo essas “ar-tes”, um rebuliço todo, eles resolve-ram chegar “sô”. Correram atrás de nós dentro daquela construção; um corre, corre, um pega ou não pega. Um deles estava quase para me pe-gar pelo “carçãozim”, e eu dei um pu-lo de cima dessa construção, e caí lá em embaixo. Minha sorte é que caí em um monte de areia. Eles não ti-veram coragem de pular, os outros colegas pularam também. Rapaz, a gente correu, mas correu. Nes-se meio tempo, fomos embora pa-ra casa, era tarde de domingo, co-meçou a anoitecer, e eu fiquei pare-cendo aquele menino que faz “arte”, chega em casa igual a cachorro que caiu da mudança. No outro dia eu fui para roça com meu pai, só que para meu azar a irmã do Chicão Cabral, a Lourdes, foi para roça esse também, foi to-

do mundo dentro de um Fiat 147 e quase chegando na roça essa do-na Lourdes resolveu contar para o meu pai toda a “arte” que fiz domin-go com os meus colegas. Mas den-tro desse “Fitinho” eu já comecei tomar tapa no pé do ouvido, e meu pai também já começou dar uns “es-paia” comigo. Quando chegamos na roça e a gente desceu desse “Fitinho”, e foi entrando no curral, o meu pai me pegou e me deu uma surra, ele só estava “raiando” comigo antes, mas ele me deu uma coça, eu lembro que ele pegou minha cara e esfre-gou num monte de esterco. Eu não sabia se chorava ou limpava a cara. Ali, meu pai pegava a minha orelha e torcia para lá, torcia para cá, esse dia meu pai achou que a minha ore-lha era de rosca, mas com razão to-mei essa surra e até hoje minha ore-lha arde, só de lembrar. Valeu a pena, nós “panhamos” juízo, naquela época os pais da gen-te batiam mesmo, meu pai me ba-teu mais pelas más companhias, tinha um negócio de más compa-nhias, mas na verdade às vezes era a gente que estava tirando eles de cabeça. Só sei que hoje o Jackson do Zé Sulino, o Joel do Tito e eu so-mos amigos, dos Bolorinos um fale-ceu, o Marcelo e o Aparecido eu não sei por onde andam, mas ficou essa lembrança da estripulia que a gente fez ali na Rua Américo Portela.

Estripulias

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COLUNISTAS 1111SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMGSEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG

Empreendedorimo e Negócios

NILSON BESSAS Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro “tornando sua empresa um sucesso” [email protected]

Os avanços da tecnolo-gia e a evolução do compor-tamento humano – caracte-rísticas do mundo moderno – têm possibilitado à socie-dade um novo padrão de vi-da, com mais conforto e es-clarecimentos sobre os fa-tos. Estamos ligados, co-nectados e mais conscien-tes do que está acontecen-do a nossa volta. Porém, es-tamos também mais es-tressados e mal humorados – uma consequência do rit-mo alucinante em que esta-mos vivendo – herança des-te tal mundo moderno. Per-demos a paciência com pe-quenas bobagens ou por um simples desencontro de opi-nião ou ideia. Ficamos irrita-dos pelo simples fato de al-guém nos “roubar” uma va-ga de estacionamento ou de não concordar com os nos-sos argumentos a respei-to de um fato qualquer, sem relevância. Para lidar com estas ameaças e descompasso social, devemos ouvir a voz da inteligência intelectual? Que nos diz: Ei, acorda! Fique atento, o mundo é dos esper-tos! Ou ouvir a voz da inte-ligência emocional? E agir de forma paciente e sábia, com controle sobre as nos-sas emoções. Esta é a ques-tão onde a resposta pode nos direcionar a viver bem ou vi-ver mal. Vamos imaginar que vo-cê está trafegando por uma rodovia desconhecida, dis-tante de casa, e avista uma blitz policial. Você imedia-tamente se põe em estado de alerta e começa a fazer um checklist mental, con-ferindo se está tudo em or-dem com a documentação e com os itens de seguran-ça do veículo. Rapidamen-te, confirma estar tudo cer-to: carteira de habilitação no bolso, documentos do veícu-lo com impostos, seguros e taxas pagos e o carro em perfeita condições de tráfe-go. Mas ainda assim, lhe ba-te uma sensação de insegu-rança e apreensão – o que deveria ser o contrário. E aí, você pensa no porquê está

tenso, pois, não haveria mo-tivos para tal, considerando estar tudo em ordem, e ain-da, por você ser um cidadão de bem, cumpridor de seus deveres e obrigações. Seu carro segue em baixa velo-cidade e se aproxima... Vamos imaginar um ou-tro episódio, onde você aca-ba de chegar a uma repar-tição pública para resolver uma pendência desagradá-vel com o seu CPF, que foi ví-tima de uma fraude. Sua si-tuação está desfavorável, pois, você precisa urgente-mente do documento regu-larizado para efetivar um projeto de suma importân-cia. E enquanto espera para ser atendido, você começa a gerar dúvidas na sua cabeça em relação a solução do pro-blema. Você olha o número da senha em sua mão e de-pois verifica o número ex-posto no terminal. O tempo passa lentamente... Vamos imaginar mais uma outra situação ocor-rendo. Você comprou um tablet e, no primeiro dia de uso, ele deu defeito. Cha-teado com o inconvenien-te, você então passa um dia inteiro ensaiando um dis-curso de como falar com a vendedora da loja onde vo-cê o comprou, pois, um fil-me passa-lhe a cabeça exi-bindo um desfecho não fa-vorável, cujo procedimento padrão deverá ser enviar o aparelho à assistência téc-nica, lhe sujeitando uma es-pera de dias, ou de até, sema-nas. No entanto, você se di-rige à loja para tentar trocar o dispositivo eletrônico. Um conflito particular se insta-la e passa a lhe incomodar, pois, você poderia descar-tar o tablet e comprar outro, mas a questão agora nem é mais essa. A questão, no en-tanto, é o desafio que se for-mou em sua consciência e o sentimento de se fazer valer seus direitos, de não ser en-ganado. Já de frente à loja, você entra com a sensação de se dirigir para uma bata-lha de argumentos, a ser tra-vada em instante. Logo, você vê a vendedora e vai até ela...

A vida é assim. Todos os dias nos deparamos com conflitos, ameaças e insegu-ranças que nos levam a te-mer por perdas materiais e pessoais. Uma constelação de problemas, relevantes ou não, paira sobre as nos-sas cabeças e poderemos ter dúvidas sobre o nosso con-trole psicológico e compor-tamental. Às vezes, nos sa-ímos mal com o desfecho e resolução de algum proble-ma ocorrido, simplesmen-te por perdermos o controle sobre nós mesmos. Mas, ou-trora, ocorre em nossos ca-minhos pessoas positivas e momentos iluminados, ca-pazes de suprirem o nosso déficit emocional, fazendo com que tudo se encaminhe bem. Contudo, o mérito nem sempre é da gente quando um problema que nos envol-ve, termina bem. Ocorre de sermos beneficiados com o equilíbrio emocional da pes-soa que está do outro lado. Logo, você avista um dos policiais da blitz indi-cando para você parar o veí-culo. Você prontamente en-costa o carro, desliga o mo-tor e abaixa o vidro. Quando você, inseguro, se põe a pe-gar os documentos, ele che-ga a sua janela, e gentilmen-te lhe cumprimenta com um bom dia cheio de energia e entusiasmo. Sorridente ele pega os seus documentos e faz a conferência, e ao devol-vê-los, entrega também um panfleto com dicas de segu-rança no trânsito, e lhe pe-de para ler e depois passar adiante, numa campanha em prol da vida. Depois lhe agradece pela atenção e lhe deseja uma viagem em paz e com as bênçãos de Deus. Você então, se sente ampla-mente surpreso e relaxado, como se a cena que acabas-se de vivenciar não fosse normal. Um jovem, coloca o cra-chá de identificação, senta--se à mesa de atendimento e aciona a senha. Você, meio que cochilando percebe que é o seu número, e apressa-damente, salta-se da cadei-ra de espera e dirige-se ime-

diatamente ao atendimen-to. O rapaz lhe cumprimen-ta com um sorriso cheio de alegria, energia e entusias-mo. Você se surpreende com a cena e admira o primeiro contato. Em seguida, você apresenta o problema, e ele prontamente, digita seus da-dos e algumas informações em seu computador. Em se-guida, você lhe passa os do-cumentos que comprovam a fraude. Rapidamente ele va-lida a documentação, e ins-tantaneamente, imprime um documento, lhe entre-ga e informa que está tudo pronto. Você fica sem pala-vras, pois, você está em uma repartição pública, não po-deria ser tão simples e rápi-do assim. Prontamente ela recep-ciona você e lhe cumpri-menta com um belo sorri-so. Depois, gentilmente se coloca à sua disposição. Vo-cê sente-se bem com a abor-dagem e fica mais a vontade para tratar do assunto desa-gradável. Rapidamente vo-cê tira o tablet da embala-gem e explica que o apare-lho foi com defeito, pois não funcionou como deveria. A vendedora pega-o, e em se-guida, com um sorriso since-ro e fala serena, solicita a no-ta fiscal. Você imediatamen-te a entrega. Ela lhe pede um momento e se retira. Um mi-nuto depois, volta, e educa-damente lhe pede descul-pas pelo transtorno causa-do e diz que vai substituir o aparelho por outro. E assim ela o faz. Você ficou sem pa-lavras com tanta presteza e atenção, totalmente diferen-te daquela cena que você ti-nha projetado na cabeça. Satisfeito e encantado, vo-cê voltou para casa com ou-tro tablet, funcionando per-feitamente bem. As três situações ora descritas, representam fa-tos reais que ocorrem corri-queiramente em nossas vi-das. Porém, mesmo sendo situações corriqueiras, nem sempre terminam bem co-mo essas terminaram. As pessoas – tanto pessoal-mente, quanto profissio-

nalmente – muito frequen-temente, deixam de lado a presteza e o respeito ao se relacionar com outras pes-soas, deixando-as feridas e magoadas. É importante que saibamos ter e manter o equilíbrio emocional quan-do lidarmos com situações negativas para não sermos atingidos. E mais impor-tante ainda, é você não ser a pessoa provocadora de si-tuações negativas, pois não existe ganho com isso. Pe-lo contrário, quem mais per-de com atitudes negativas é a própria pessoa que a pro-duziu, ainda que não consi-ga perceber. No mundo corporati-vo convivemos muito com questões voltadas para o comportamento humano onde se faz constantemen-te necessário, o controle e o equilíbrio das emoções. Nes-te universo se fala o tempo todo no emprego da “razão” para o exercer das funções, rotinas e decisões. Mas es-quecem de que toda razão e todo ato racional é motiva-do por algum tipo de emo-ção. Então, está evidente que cuidar somente do lado ra-cional não basta. Muitos projetos e negó-cios – em potenciais – não avançam porque são condu-zidos por pessoas estressa-das e mal humoradas, des-conhecedoras dos benefí-cios grandiosos da inteli-gência emocional. Contudo, não dão importância ao bom relacionamento, e se esque-cem de sorrir para a vida, pa-ra as pessoas, para o mundo. O sorriso é uma arma pode-rosa para disseminar o bem. É o que se pode comprovar

com as novas descobertas da ciência, onde afirma-se que o sorriso tem o poder de encantar, conquistar, curar e “abrir portas”. Quando se re-cebe um fornecedor ou um cliente com bom humor, ale-gria e um sorriso natural, o ambiente fica mais propí-cio para se fazer bons negó-cios. Claro que sorrir não re-solve tudo, pois, são neces-sários outros fatores pa-ra encaminhar uma venda, um negócio a ser feito. Que-ro dizer que o sorriso é o ato de retratar, honestamente, a satisfação de estar ali exer-cendo a função, contribuin-do para que outras pessoas também possam sorrir e se realizar. O sorriso pode ser definido como um ato e um exercício de transmitir um estado emocional superior, capaz de seduzir e atrair se-guidores e admiradores. É uma energia positiva que possibilita as partes numa negociação, verem os dife-renciais oferecidos e chega-rem com êxito a um resulta-do favorável em comum. Pessoas que possuem sensibilidades e consciên-cias para agirem, como o po-licial, o funcionário público e a vendedora da loja – perso-nagens das situações simu-ladas acima – têm maiores condições de serem pesso-as mais felizes, e com certe-za, mais bem relacionadas e resolvidas. O resultado que elas podem gerar são sur-preendentes. E quem gera resultados positivos neste mundo moderno, seja qual for o setor que atuar, sua car-reira será certamente poten-cializada, e sua vida e o seu mundo, mais agradáveis.

Sabedoria Emocional Quando um sorriso abre portas

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CASA E CONSTRUÇÃO12 SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.JORNALCIDADEMG.COM.BR

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Antônio Santos é gra-duado em Engenharia Civil pela Faculdade de Formiga (UNIFOR) desde 2012, traba-lha desde 2006 como proje-tista, e atualmente é sócio proprietário da Hart Proje-tos, juntamente com Mano-el de Castro Baia. O momento de construir uma casa ou um empreen-dimento gera muita preo-cupação, mas atitudes sim-ples podem tornar o proces-so mais rápido e fácil. Con-fira as dicas do engenheiro civil Antônio Santos:

Ao construir uma casa, quais os cuidados que a pessoa deve ter? Primeiro quesito, se trata de um planejamen-to quanto à linha de recur-sos financeiros que se vai recorrer, próprio ou linhas de credito bancário. Segun-do passo é a contratação de um profissional qualificado

para lhe informar o melhor caminho a ser seguido. Quanto à mão de obra, devemos sempre, não só buscar orientação com o profissional, mas também procurar referências pesso-ais, onde trabalhou nos últi-mos tempos. Isso não é tu-do, mas ajuda muito.

O Brasil está passando por um momento de crise. Nes-te caso, como a pessoa de-ve proceder ao comprar um terreno sem que haja preju-ízos? A aquisição de um ter-reno, principalmente aqui em Lagoa da Prata e cida-des vizinhas, está cada dia mais e mais complexa, de-vido a grande especulação imobiliária, mas ultima-mente estamos tendo a oportunidade de comprar terreno um pouco melhor, fato este devido aos lotea-mentos que estão surgindo.

Atualmente, as pessoas compram e vendem muito rapidamente os imóveis. Existe alguma maneira que possa facilitar a venda pos-teriormente? O principal é fazer uma construção sólida, com a utilização de materiais bons, e a contratação de um

profissional que possa lhe dar suporte durante a obra, e ter sempre em mãos toda a documentação da obra, como licença de constru-ção, projetos, Habite-se e posteriormente, a averba-ção, ato esse que facilitará bastante a revenda se ne-cessário.

Como é possível economi-zar em um obra? A economia na obra é sempre possível, começan-do pela contratação de um profissional, que irá facili-tar muito a sua vida. Quanto aos gastos desnecessários, onde o mesmo seguindo a orientação do engenheiro, irá usar somente o descri-to em projeto, não havendo a necessidade de comple-mentos de materiais. Do início ao fim da obra, da ba-se a pintura, tem como eco-nomizar sem abrir mão da qualidade.

Como você vê a neces-sidade do cuidado com o impacto ambiental nas obras? A questão não só de nosso município, com a Lei 060/2006, que institui o Pla-no Diretor, mas de todas as cidades onde trabalho, essa questão é sempre abordada para uma qualidade de vi-da futura dos clientes. Te-mos tomado muito cuida-do aqui em Lagoa da Pra-ta e região, principalmente com a necessidade de res-guardar áreas de permeabi-lidade de acordo com o zo-neamento da cidade.

Existe alguma obra que você tem um carinho es-pecial? Tenho um carinho mui-to especial por todas, sem-pre uma nova obra é uma realização pessoal muito boa, dentre algumas tenho um prédio com alvenaria

autoportante aqui em La-goa, uma grande obra na cidade vizinha de Japara-íba, dentre tantas outras.

Quem são seus clientes? E quais são suas áreas de atuação? A minha carteira tem clientes de todas as clas-ses sociais, não tendo dis-tinção. As áreas de atuação são: Estrutural, Elétrico; Hi-drossanitária, Arquitetôni-ca e regularização de obras existentes.

Quais as inovações que a pessoa encontrará ao con-tratar seus serviços? Trabalhamos com a compatibilização de proje-tos, para que assim a obra fique bem mais econômica e de fácil execução. Conta-mos também com um aten-dimento diferenciado, on-de vamos ao cliente, se ne-cessário. É só agendar.

Engenheiro Civil dá dicas para não errar na hora de construir sua casa ou empreendimento

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ALIMENTAÇÃO 1313SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMGSEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG

O cuidado das mães com a alimentação dos fi-lhos ganhou um importan-te aliado com o lançamen-to da linha Camponesa Ce-reais, composta por duas deliciosas novidades em alimentos infantis saudá-veis e nutritivos. A prati-cidade da bebida pronta, com leite em sua formu-lação, e enriquecida com vitaminas e minerais é o alimento ideal para os lan-ches diários em casa e na escola e promete agradar mães e filhos. A novidade chega ao mercado em dois sabo-res: Banana e Mamão, em embalagem Tetra Pak 190 ml, e com a qualidade dos leites Camponesa. Cada caixinha oferece 30% das necessidades diárias re-comendadas de 11 vitami-nas (A, B1, B2, B5, B6, B9, B12, C, D, E, PP) e de três minerais (Cálcio, Ferro e Zinco). A fórmula contém polpa de frutas e farinhas de aveia e arroz, que pro-porciona maior sacieda-de às crianças de quatro a dez anos de idade.

A identidade visual do produto reforça a cone-xão da marca com o pú-blico infantil, usando co-mo mascote um macaco, que ilustra toda a comuni-cação da linha Campone-sa Cereais.

A marca A Embaré, sexta maior empresa de lácteos do pa-ís, completa 80 anos de mercado em 2015. Com parque fabril localizado em Lagoa da Prata, na re-gião Centro-Oeste de Mi-

Camponesa Cereais reforça linha lácteacom alimentos prontos nutritivos e práticos

nas Gerais, conta com 37,5 mil metros quadrados de área construída e capa-cidade de processamen-to de 2,1 milhões de litros de leite por dia. A fábrica tem capacidade para pro-duzir duas mil toneladas por mês na área de confei-taria e 20,5 mil toneladas/mês no setor de lácteos. Possui sede adminis-trativa em Belo Horizonte (MG), além de unidade em Recife (PE) e uma exten-sa rede de representantes nos demais estados da fe-deração. São mais de 1.500 funcionários. Famosa e conheci-da pelos tradicionais ca-ramelos e balas, que ho-je são exportados para 45 países dos cinco conti-nentes, a Embaré diversi-ficou sua atuação ao lon-go dos anos e hoje produz uma ampla linha de lácte-os e derivados sob a mar-ca Camponesa, incluindo manteiga, leite em pó, cre-me de leite, leite conden-sado, doce de leite e bebi-da láctea. Em 2011, ingressou no

segmento de leite Longa Vida, na versão integral, semidesnatado e desna-tado e, em 2014, lançou o zero lactose. Ainda em 2014, a marca Campone-sa, ficou entre as 50 prefe-ridas pelos consumidores

brasileiros, na 2ª edição do ranking Brand Foo-tprint, organizado pela Kantar Worldpanel, em-presa global que moni-tora e analisa o compor-tamento de compra do consumidor.

Com fórmula enriquecida, a linha Camponesa Cereais tem feito sucesso entre crianças e adultos

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ChEGOU A hORA DE RENOvAR O SEGURO DO CARRO?vEJA 5 DICAS DE ESPECIALIStAS O seguro do carro está pres-tes a vencer e você precisa fazer a renovação. É melhor esperar o corretor ligar ou fazer uma pes-quisa prévia? Mudar de segura-dora pode ser interessante? Especialistas respondem a essas e outras dúvidas sobre o assunto.

1) Qual o melhor momento para renovar o seguro do carro? O motorista não deve espe-rar ser contatado pelo corretor. “Muitos corretores fazem a re-novação em cima da hora pa-ra que a pessoa não tenha tem-po de buscar outras opções”, diz João Cardoso, CEO da correto-ra online TaCerto.com. O ideal, diz, é procurar o corretor duas semanas antes do vencimen-to, tempo necessário para que o profissional faça uma pesqui-sa no mercado. “O prazo não de-ve ser muito maior do que esse, porque o preço do seguro pode mudar.” A pior atitude é esperar a apólice vencer, porque um só dia sem cobertura pode repre-sentar um grande gasto em ca-so de sinistro.

2) Sou cliente da mesma segu-radora há anos. é melhor reno-var com ela ou compensa tro-car? Quem é cliente da mesma seguradora há muito tempo po-de ter vantagens na hora da re-novação. Mas o que influencia mesmo o preço do seguro é o gasto que a companhia teve, no ano que passou, com aque-le modelo de carro. Optar pe-la concorrente pode significar pagar menos. “A companhia pode ter registrado muitos si-nistros para aquele modelo e is-so pode não ter acontecido em outra empresa”, diz Carlos Can-dido, dono de uma franquia da corretora Seguralta. Ao trocar de seguradora, o bônus que o consumidor possui na seguradora atual é transferi-do automaticamente para a no-va. O bônus é o desconto conce-dido na renovação, que aumen-ta caso não haja sinistro na apó-lice anterior.

3) é interessante fazer uma pesquisa prévia no mercado ou deixo isso na mão do corretor? Para João Cardoso, da Ta-

Certo.com, porém, ninguém de-ve comprar ou renovar um se-guro sem fazer comparações e pesquisas prévias.“A compra de um seguro é mui-to semelhante à de uma passa-gem aérea. Um mesmo bilhe-te tem preços diferentes de-pendendo da agência em que a compra é feita, porque quem vende cobra uma comissão. O mesmo vale para o seguro”, diz. Ele aconselha que o consu-midor ligue para outros correto-res e compare propostas. Outra opção é fazer cotações pela in-ternet, em seguradoras online.

4) Que informações devo pas-sar para a seguradora na hora da renovação? Quando contrata o segu-ro de um carro, o motorista res-ponde a um questionário, que serve para que a seguradora avalie o risco que ele represen-ta de acordo com característi-cas pessoais (como sexo, idade etc.) e do veículo (modelo, taxa média de roubos etc.).“Quando da renovação, o cor-retor precisa saber se algo mu-dou e, em caso positivo, fazer a

alteração”, diz Carlos Candido, da Seguralta. Se o filho de 18 anos come-çou a usar o carro, por exemplo, isso precisa ficar claro, mesmo que acabe encarecendo o se-guro (por representar um risco maior). “Se a seguradora identi-ficar que houve omissão de in-formação, pode se negar a pa-gar indenização em caso de si-nistro”, alerta.

5) O que posso fazer para pagar menos pelo seguro?Algumas empresas podem fa-zer ações promocionais na épo-ca da renovação, o que pode re-presentar bons descontos. É in-teressante, ainda, verificar se os benefícios extras oferecidos pe-la empresa (chaveiro 24 horas, assistência para animais de es-timação etc.) têm impacto sig-nificativo no preço final, e, em caso positivo, avaliar se podem ser descartados. “O corretor também pode mexer na sua própria comis-são, caso o motorista tenha um relacionamento de longo prazo com ele”, diz João Cardoso, da TaCerto.com.

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EDITAIS E PUBLICAÇÕES OFICIAIS 1515SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMGSEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG

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Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. Conselho Fiscal Eleito a cada 2 anos na AGO, com mandato até a AGO de 2015, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Todos os membros efetivos do Conselho fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos Conselheiros Fiscais e as formas de exercê-las.

9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do Sicoob Lagoacred Gerais, aderiram por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas o Sicoob – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários ao ingressar na Cooperativa assumem o mesmo compromisso.

10. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercício de 2014, a Ouvidoria do Sicoob Lagoacred Gerais registrou 02 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento. Das 02 reclamações, 02 foram consideradas procedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito – FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop),

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do Exercício de 2014 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais na forma da Legislação em vigor.

1. Política Operacional Em 2014 o SICOOB LAGOACRED GERAIS completou 17 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de Resultados

No exercício de 2014, o SICOOB LAGOACRED GERAIS obteve um resultado de R$2.936.967,92, representando um retorno anual sobre o Patrimônio Líquido de 18,47%.

3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 18.051.560,73. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 55.364.114,32 A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Empréstimos R$ 30.370.521,35 54,85% Financiamentos R$ 1.497.738,09 2,71% Títulos Descontados R$ 14.692.705,15 26,54% Cartão Lagoacred Card R$ 8.803.149,73 15,90% Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2014 o percentual de 18,79% da carteira, no montante de R$ 8.788.698,55.

4. Captação As captações, no total de R$ 46.372.252,19 apresentou uma evolução em relação ao exercício anterior de 36,61%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à Vista R$ 16.657.119,02 35,92% Depósitos a Prazo R$ 29.715.133,17 64,08% Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2014 o percentual de 25,11% da captação, no montante de R$ 11.632.148,78.

5. Patrimônio Líquido

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ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150 de 30/10/2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.248, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao funcho é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos Bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros. As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram inicio a partir do mês de março/2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2014. Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias.

12. Gerenciamento de Risco

a. Risco operacional

a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de

Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/06.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/09, a Cooperativa de Crédito de

Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios.

c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação

qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos. d) O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC), tem como objetivo identificar

situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (SCIR)

e) As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (SCIR) são mantidas em banco de dados fornecido pelo Sicoob Confederação.

f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registrada e mantidas em cada entidade do

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O Patrimônio Líquido do SICOOB LAGOACRED GERAIS era de R$ 15.897.980,48. O quadro de associados era composto por 18.954 Cooperados, havendo um acréscimo de 12,11% em relação ao exercício anterior.

6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. O SICOOB LAGOACRED GERAIS adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682, havendo uma concentração de 95,35% nos níveis de “A a C”.

7. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pela confederação Sicoob e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral e o Código de Ética. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais e está atenta para a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

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EDITAIS E PUBLICAÇÕES OFICIAIS16 SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.JORNALCIDADEMG.COM.BR

Em ReaisA T I V O 31/12/2014 31/12/2013Circulante 60.443.956,65 48.346.791,45 Disponibilidades 445.160,81 359.339,79 Relações Interfinanceiras (Nota 4) 18.051.560,73 17.126.145,11 Correspondentes - 157.885,91 Centralização Financeira - Cooperativas 18.051.560,73 16.968.259,20 Operações de Crédito (Nota 5) 31.142.285,06 23.764.197,61 Operações de Crédito 32.676.219,79 24.945.170,23 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (1.533.934,73) (1.180.972,62) Outros Créditos (Nota 6) 10.653.584,92 6.985.875,75 Rendas a Receber 211.366,94 166.999,59 Diversos 10.649.997,02 7.031.621,80 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (207.779,04) (212.745,64) Outros Valores e Bens (Nota 7) 151.365,13 111.233,19 Outros Valores e Bens 97.150,35 72.105,47 (Provisões para Desvalorizações) (27.631,49) (27.631,49) Despesas Antecipadas 81.846,27 66.759,21

Realizável a Longo Prazo 14.119.042,36 11.480.236,39 Operações de Crédito (Nota 5) 14.093.945,61 11.369.475,27 Operações de Crédito 14.093.945,61 11.369.475,27 Outros Créditos (Nota 6) 25.096,75 110.761,12 Diversos 25.096,75 110.761,12

Permanente 2.775.192,68 1.573.301,92 Investimentos (Nota 8) 1.481.789,01 766.808,21 Participações em Cooperativas 1.481.789,01 766.808,21 Imobilizado em Uso (Nota 9) 1.257.034,28 752.294,59 Outras Imobilizações de Uso 2.603.581,54 1.875.298,40 (Depreciações Acumuladas) (1.346.547,26) (1.123.003,81) Intangível (Nota 10) 27.715,98 41.040,07 Ativos Intangíveis 164.697,25 164.697,25 (Amortização Acumulada) (136.981,27) (123.657,18) Diferido (Nota 11) 8.653,41 13.159,05 Gastos de Organização e Expansão 60.401,94 60.401,94 (Amortização Acumulada) (51.748,53) (47.242,89)

TOTAL DO ATIVO 77.338.191,69 61.400.329,76

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda.

SICOOB LAGOACRED

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2014 E 2013

5

Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).

g) Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle e Risco (ACIR)

h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional o Sicoob Lagoacred

Gerais possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

b. Risco de mercado e liquidez

a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN nº 3.464/2007.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/09, a Cooperativa de Crédito de

Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado e liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios.

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e liquidez, a

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado e de liquidez da Entidade.

c. Risco de crédito

a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de

Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/09, a Cooperativa de Crédito de

Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios.

Em Reais

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda.

SICOOB LAGOACRED

BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2014 E 2013

P A S S I V O 31/12/2014 31/12/2013Circulante 60.968.931,60 46.443.269,96 Depósitos (Nota 12) 46.372.252,19 33.945.042,02 Depósitos à Vista 16.657.119,02 11.343.901,75 Depósitos a Prazo 29.715.133,17 22.601.140,27 Relações Interdependências 13.429,97 5.323,50 Recursos em Trânsito de Terceiros 13.429,97 5.323,50 Obrigações Por Empréstimos (Nota 13) 1.515.568,12 1.409.156,27 Empréstimos no País - Outras Instituições 1.515.568,12 1.409.156,27 Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 13) 1.057.514,66 627.603,99 Outras Instituições 1.057.514,66 627.603,99 Outras Obrigações (Nota 14) 12.010.166,66 10.456.144,18 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 25.845,86 17.103,90 Sociais e Estatutárias 719.296,83 322.931,99 Fiscais e Previdenciárias 411.138,20 279.984,57 Diversas 10.853.885,77 9.836.123,72

Exigível a Longo Prazo 471.279,61 2.830.995,32 Obrigações Por Empréstimos (Nota 13) 361.111,06 1.679.994,67 Empréstimos no País - Outras Instituições 361.111,06 1.679.994,67 Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 13) - 1.042.895,93 Outras Instituições - 1.042.895,93 Outras Obrigações (Nota 15) 110.168,55 108.104,72 Diversas 110.168,55 108.104,72

Patrimônio Líquido (Nota 17) 15.897.980,48 12.126.064,48 Capital Social 10.432.588,46 8.197.137,13 De Domiciliados no País 10.583.099,33 8.206.774,75 (Capital a Realizar) (150.510,87) (9.637,62) Reserva de Lucros 3.730.182,16 2.750.960,01 Sobras Acumuladas 1.735.209,86 1.177.967,34

TOTAL 77.338.191,69 61.400.329,76 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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c) Compete ao gestor padronização de processos, de metodologias de análises de risco de

clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de

Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

d. Gerenciamento de Capital a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de

Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instituída na Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 9° da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: I- Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do

Sicoob estão sujeitas; II- Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos

das entidades do Sicoob; III- Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de

possíveis mudanças nas condições de mercado. d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos em condições extremas de

marcado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

Agradecimentos Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Lagoa da Prata/MG 29 de janeiro de 2015. Conselho de Administração e Diretoria

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EDITAIS E PUBLICAÇÕES OFICIAIS 1717SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMGSEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG

Em Reais

Descriminação Segundo

Semestre/2014 31/12/2014 31/12/2013

RECEITAS(INGRESSOS) DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 5.530.729,64 10.128.719,39 7.999.632,17

Operações de Crédito 5.530.729,64 10.128.719,39 7.999.632,17

DESPESAS(DISPÊNDIOS) DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (2.642.829,96) (5.059.695,66) (3.443.114,67)

Operações de Captação no Mercado (1.911.560,07) (3.452.527,33) (2.055.193,31) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (169.039,69) (365.839,84) (197.707,09) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (562.230,20) (1.241.328,49) (1.190.214,27)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 2.887.899,68 5.069.023,73 4.556.517,50

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS (INGRESSOS/DISPÊNDIOS) OPERACIONAIS (193.321,11) (1.134.799,48) (2.018.900,02)

Receitas(Ingressos) de Prestação de Serviços 1.445.777,77 2.595.709,17 2.143.114,59 Rendas(Ingressos) de Tarifas Bancárias 1.133.979,71 1.972.166,36 1.575.664,21 Despesas(Dispêndios) de Pessoal (2.624.892,57) (4.981.166,74) (3.842.762,05) Outras Despesas(Dispêndios) Administrativas (1.570.264,61) (2.954.981,61) (2.553.809,92) Despesas(Dispêndios) Tributárias (50.616,28) (92.451,17) (81.159,72) Outras Receitas(Ingressos) Operacionais (Nota 20) 619.283,39 669.478,77 9.050,15 Ingressos de Depósitos Intercooperativos 1.018.449,40 1.863.174,43 890.024,40 Outras Despesas(Dispêndios) Operacionais (Nota 21) (165.037,92) (206.728,69) (159.021,68)

RESULTADO OPERACIONAL 2.694.578,57 3.934.224,25 2.537.617,48

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 22) (12.709,75) 17.378,42 8.899,71

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES 2.681.868,82 3.951.602,67 2.546.517,19

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (23.780,74) (38.580,64) (14.323,50) Provisão para Imposto de Renda (11.890,37) (19.290,32) (7.161,75) Provisão para Contribuição Social (11.890,37) (19.290,32) (7.161,75)

PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO - (1.320.494,24) (785.295,67)

FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (439.403,86) (196.316,77) Reserva Legal (881.090,38) (588.978,90)

LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO 2.658.088,08 2.592.527,79 1.746.898,02

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (Nota 19) (551.381,83) (976.054,11) (568.930,68)

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda.SICOOB LAGOACRED

DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

SICOOB CENTRAL CREDIMINAS GEAUD - Gerência de Auditoria

Em Reais

DESCRIÇÃO Segundo

Semestre/2014 31/12/2014 31/12/2013

Atividades Operacionais

Sobras/Perdas do Exercício 2.681.868,82 3.951.602,67 2.546.517,19

IRPJ / CSLL (23.780,74) (38.580,64) (14.323,50) Provisão para Operações de Crédito (89.210,52) 352.962,11 831.132,59 Provisão de Juros ao Capital (551.381,83) (976.054,11) (568.930,68) Depreciações e Amortizações 131.943,44 241.874,13 210.926,37

2.149.439,17 3.531.804,16 3.005.321,97

Aumento (redução) em ativos operacionais

Operações de Crédito (4.929.961,67) (10.455.519,90) (8.923.377,83) Outros Créditos (2.806.170,37) (3.582.044,80) (448.981,43) Outros Valores e Bens (2.763,65) (40.131,94) (23.453,81)

Aumento (redução) em passivos operacionaisDepósitos a Vista 2.589.843,05 5.313.217,27 2.863.551,73 Depósitos a Prazo 160.857,73 7.113.992,90 5.099.452,65 Outras Obrigações 6.719.628,22 1.548.878,07 2.449.477,66 Relações Interdependências (2.700,87) 8.106,47 (9.120,21) Obrigações por Empréstimos e Repasses (970.164,07) (1.825.457,02) 3.748.023,60

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais 2.908.007,54 1.612.845,21 7.760.894,33

Atividades de Investimentos

Aplicação no Intangível - - (5.000,00) Inversões em Imobilizado de Uso (418.823,94) (732.502,14) (233.731,36) Inversões em Investimentos (286.704,36) (714.980,80) (236.994,36) Outros Ajustes 3.523,38 3.718,05 -

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos (702.004,92) (1.443.764,89) (475.725,72)

Atividades de Financiamentos

Aumento por novos aportes de Capital 533.867,70 1.013.882,59 1.188.257,89 Devolução de Capital à Cooperados (102.888,06) (227.029,87) (300.779,19) Estorno de Capital - (156.285,69) - Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar - (1.296,39) (2.291,99) Destinação de Sobras Exercício Anterior Ao FATES - (178.489,89) (68.436,25) FATES - Resultado de Atos Não Cooperativos (145.707,07) (145.707,07) 9,53 FATES Sobras Exercício (293.696,79) (293.696,79) (196.326,30) Juros ao Capital à Pagar Ex-associados 7.208,24 7.208,24 2.785,58 Subscrição do Juros ao Capital 968.845,87 968.845,87 566.145,10 IRRF sobre Juros ao Capital (145.274,68) (145.274,68) (84.541,13)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos 822.355,21 842.156,32 1.104.823,24

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades 3.028.357,83 1.011.236,64 8.389.991,85

Modificações em Disponibilidades LíquidaNo Ínicio do Período 15.468.363,71 17.485.484,90 9.095.493,05 No Fim do Período 18.496.721,54 18.496.721,54 17.485.484,90 Variação Líquida das Disponibilidades 3.028.357,83 1.011.236,64 8.389.991,85

SICOOB LAGOACREDDEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE

2014 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda.

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Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 (Em reais)

1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 20 de Outubro de 1996, filiada à Cooperativa Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB Confederação, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução 3.859/10 do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais possui Posto de Atendimento (PA) na cidade de Santo Antonio do Monte/MG. O Sicoob Lagoacred Gerais tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: - Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados em suas atividades específicas, com a finalidade de fomentar a produção e a produtividade dos associados; - A formação educacional de seus associados: Cooperados, Conselheiros, Diretores e Funcionários no sentido de fomentar o cooperativismo através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito, bem como da difusão de informações técnicas que visem o aprimoramento da produção e da qualidade de vida; - Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras, públicas e/ou privadas bem como aplicações de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos à prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e rentabilizar os recursos. Em 12 de março de 2010, ocorreu a transformação do SICOOB LAGOACRED GERAIS, para entidade de “Livre Admissão de Associados”; aprovada junto ao Banco Central do Brasil – BACEN em 12 de Maio de 2010.

2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, em sua reunião datada de 29 de janeiro de 2015. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais foram aplicadas às instituições financeiras, por estarem aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitural básico (R1) – Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos – Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) – Demonstrações do Fluxo de Caixa – Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas – Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações – Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 – Evento Subsequente – Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

Em Reais

Capital Subscrito Capital a Realizar

Legal Contingências

Saldo em 31/12/2012 5.630.877,20 (10.055,26) 1.966.949,32 82.763,40 1.390.229,15 9.060.763,81

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

Ao FATES (68.436,25) (68.436,25)

Constituição de Reservas 195.031,79 (195.031,79) Ao Capital 1.207.232,52 (1.207.232,52) Cotas de Capital à Pagar - Ex associados (2.291,99) (2.291,99)

Movimentação de Capital: -

Por Subscrição/Realização 1.187.840,25 417,64 1.188.257,89

Por Devolução ( - ) (300.779,19) (300.779,19)

Reversões de Reservas (82.763,40) 82.763,40 -

Sobras ou Perdas Líquidas 2.532.193,69 2.532.193,69

Remuneração de Juros ao Capital:

Provisão de Juros ao Capital (568.930,68) (568.930,68)

Subscrição do Juros ao Capital 566.145,10 566.145,10

IRRF sobre Juros ao Capital (84.541,13) (84.541,13)

FATES - Atos Não Cooperativos 9,53 9,53

Destinação das Sobras aos fundos obrigatórios: -

. Fundo de Reserva 588.978,90 (588.978,90) -

. F A T E S (196.326,30) (196.326,30)

Saldos em 31/12/2013 8.206.774,75 (9.637,62) 2.555.928,22 195.031,79 1.177.967,34 12.126.064,48

Destinação de Sobras Exercício Anterior: (Nota 17)

Ao FATES (178.489,89) (178.489,89)

Constituição de Reservas 137.299,91 274.599,83 (411.899,74) Ao Capital 781.313,11 (781.313,11) Cotas de Capital à Pagar - Ex associados (1.296,39) (1.296,39)

Movimentação de Capital: -

Por Subscrição/Realização 1.154.755,84 (140.873,25) 1.013.882,59

Por Devolução ( - ) (227.029,87) (227.029,87)

Estorno de Capital (156.285,69) (156.285,69)

Reversões de Reservas (313.767,97) 313.767,97 -

Sobras ou Perdas Líquidas 3.913.022,03 3.913.022,03

Remuneração de Juros ao Capital: (Nota 19)

Provisão de Juros ao Capital (976.054,11) (976.054,11)

Subscrição do Juros ao Capital 968.845,87 968.845,87

IRRF sobre Juros ao Capital (145.274,68) (145.274,68)

FATES - Atos Não Cooperativos (Nota 18) (145.707,07) (145.707,07)

Destinação das Sobras aos fundos obrigatórios: -

. Fundo de Reserva 881.090,38 (881.090,38) -

. F A T E S (293.696,79) (293.696,79)

Saldos em 31/12/2014 10.583.099,33 (150.510,87) 3.574.318,51 155.863,65 1.735.209,86 15.897.980,48

Saldos em 30/06/2014 9.226.561,05 (48.523,42) 2.693.228,13 274.599,83 830.261,67 12.976.127,26

Movimentação de Capital: -

Por Subscrição/Realização 635.855,15 (101.987,45) 533.867,70

Por Devolução ( - ) (102.888,06) (102.888,06)

Reversões de Reservas (118.736,18) 118.736,18 -

Sobras ou Perdas Líquidas 2.658.088,08 2.658.088,08

Remuneração de Juros ao Capital:

Provisão de Juros ao Capital (551.381,83) (551.381,83)

Subscrição do Juros ao Capital 968.845,87 968.845,87

IRRF sobre Juros ao Capital (145.274,68) (145.274,68)

FATES - Atos Não Cooperativos (145.707,07) (145.707,07)

Destinação das Sobras aos fundos obrigatórios: -

. Fundo de Reserva 881.090,38 (881.090,38) -

. F A T E S (293.696,79) (293.696,79)

Saldos em 31/12/2014 10.583.099,33 (150.510,87) 3.574.318,51 155.863,65 1.735.209,86 15.897.980,48

SICOOB LAGOACREDCooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda.

Reservas de Sobras Sobras ou Perdas Acumuladas

Totais Eventos Capital

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

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EDITAIS E PUBLICAÇÕES OFICIAIS18 SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.JORNALCIDADEMG.COM.BR

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n) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

o) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, as quais a Cooperativa tem por diretriz.

q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

r) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

s) Valor recuperável de ativos – Impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

t) Eventos Subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão, compostos por: - Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das

demonstrações contábeis; e - Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-

base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2014.

4. Relações interfinanceiras Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

2

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do Resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pró-rata temporis” e calculados com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes de ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valore e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Caixa e depósitos bancários 445.160,81 359.339,79 Relações Interfinanceiras (Centralização Financeira) 18.051.560,73 17.126.145,11 Total 18.496.721,54 17.485.484,90

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682/99 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

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Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Correspondentes no Pais 0,00 157.885,91 Centralização Financeira (a) 18.051.560,73 16.968.259,20 Total 18.051.560,73 17.126.145,11

(a) Referem-se a centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa depositada junto ao

SICOOB CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no artigo 37 da Resolução CMN nº 3.859/10.

5. Operações de crédito a) Composição da Carteira de crédito por modalidade:

Modalidade 31/12/2014

31/12/2013 Circulante Não Circulante

Total

Adto a Depositante 209.200,81 - 209.200,81 276.525,82 Ch.Especial / C.Garantida 2.363.953,12 - 2.363.953,12 1.417.898,88 Empréstimos 14.572.828,34 13.433.739,89 28.006.568,23 23.210.073,20 Financiamentos 837.532,37 660.205,72 1.497.738,09 1.383.683,90 Títulos Descontados 14.692.705,15 - 14.692.705,15 10.026.463,70 ( - ) Provisão para Perda com Operações de Crédito

(1.533.934,73) (1.533.934,73) (1.180.972,62)

Total 31.142.285,06 14.093.945,61 45.236.230,67 35.133.672,88 b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº

2.682 de 21/12/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação

Emprést. / Tít. Desc. * Financiamentos Total em 2014 Provisões

2014 Total em 2013 Provisões 2013

A 0,5% Normal 34.505.411,87 1.437.445,23 35.942.857,10 179.714,77 28.571.073,78 142.855,94 B 1% Normal 6.264.123,78 15.598,40 6.279.722,18 62.797,67 3.413.133,77 34.131,34 B 1% Vencidas 448.102,06 26.737,07 474.839,13 4.748,39 711.275,37 7.112,75 C 3% Normal 1.470.593,05 - 1.470.593,05 44.117,79 1.150.429,01 34.512,87 C 3% Vencidas 296.456,29 17.957,39 314.413,68 9.432,41 569.227,04 17.076,81 D 10% Normal 373.103,06 - 373.103,06 37.310,31 335.292,33 33.529,23 D 10% Vencidas 148.714,53 - 148.714,53 14.871,45 129.996,17 12.999,62 E 30% Normal 429.190,27 - 429.190,27 128.757,08 291.044,41 87.313,32 E 30% Vencidas 102.312,42 - 102.312,42 30.693,73 185.136,87 55.541,06 F 50% Normal 182.092,98 - 182.092,98 91.046,49 147.496,52 73.748,26 F 50% Vencidas 111.684,63 - 111.684,63 55.842,32 132.678,65 66.339,33 G 70% Normal 67.618,53 - 67.618,53 47.332,97 59.754,76 41.828,33 G 70% Vencidas 152.514,98 - 152.514,98 106.760,49 147.076,87 102.953,81 H 100% Normal 244.713,29 - 244.713,29 244.713,29 152.471,36 152.471,36 H 100% Vencidas 475.795,57 - 475.795,57 475.795,57 318.558,59 318.558,59

Total Normal 43.536.846,83 1.453.043,63 44.989.890,46 835.790,37 34.120.695,94 600.390,65 Total Vencido 1.735.580,48 44.694,46 1.780.274,94 698.144,36 2.193.949,56 580.581,97 Total Geral 45.272.427,31 1.497.738,09 46.770.165,40 1.533.934,73 36.314.645,50 1.180.972,62 Provisões (1.525.785,43) (8.149,30) (1.533.934,73) (1.180.972,62) Total Líquido 43.746.641,88 1.489.588,79 45.236.230,67 35.133.672,88

* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas. c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):

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f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição

h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 10 anos. Conforme determinado pela Resolução no 3.617/08 do CMN devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

l) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis").

m) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos

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8. Investimentos O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuados pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE e aquisição de ações do BANCOOB, conforme demonstrado:

Descrição 2014 2013 SICOOB CENTRAL CECREMGE 1.402.899,17 709.387,22 BANCOOB 78.889,84 57.420,99 TOTAL 1.481.789,01 766.808,21

9. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição Taxa de Depreciação 2014 2013

Móveis e Equipamentos 10% 939.474,78 532.701,78 Sistema de Comunicação 10% 101.254,71 84.856,85 Sistema de Processamento de Dados 20% 1.331.016,34 1.058.537,40 Sistemas de Segurança 10% 123.561,11 90.927,77 Sistemas de Transportes 20% 108.274,60 108.274,60 TOTAL 2.603.581,54 1.875.298,40 Depreciação acumulada (1.346.547,26) (1.123.003,81) TOTAL 1.257.034,28 752.294,59

10. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

Descrição Taxa de Amortização 2014 2013 Sistema de Processamento de Dados – Softwares - 124.697,25 124.697,25 Direito de Uso - 40.000,00 40.000,00 TOTAL 164.697,25 164.697,25 Amortização acumulada 10% (136.981,27) (123.657,18) TOTAL 27.715,98 41.040,07

O valor registrado na rubrica “intangível”, refere-se a licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob – SISBR, adquirida no ano de 2009, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. – Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente ás suas filiadas (cooperativas singulares associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR.

11. Diferido

Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição respectivamente

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Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total Empréstimos 4.745.329,93 9.827.498,41 13.433.739,89 28.006.568,23 Títulos Descontados 14.252.904,71 1.888.565,45 0,00 16.141.470,16 Financiamentos 246.407,26 591.125,11 660.205,72 1.497.738,09 Total 19.244.641,90 12.307.188,97 14.093.945,61 45.645.776,48

Obs.: Não inclui Adiantamento à Depositante, Cheque Especial e CG. d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Descrição 31/12/2013 % da carteira

Setor Privado – Comércio 10.929.158,32 24,73% Setor Privado – Serviços 3.641.427,39 8,24% Setor Privado – Industria 98.187,79 0,22% Pessoa Física 29.528.237,97 66,81% Total 44.197.011,47 100,00%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 2014 2013 Saldo Inicial 1.180.972,62 349.840,03 Constituições/Reversões no Exercício Transferência/Reversões para Prejuízo no Exercício

1.109.815,70 (756.853,59)

916.945,22 (85.812,63)

Total 1.533.934,73 1.180.972,62 f) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 2014 % Carteira Total 2013 % Carteira Total

Maior Devedor 955.544,48 2,04% 569.791,58 1,56% 10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores

5.731.259,17 15.147.238,89

12,25% 32,39%

4.188.080,27 11.454.624,62

11,48% 31,41%

g) Créditos Baixados Como Prejuízo, baixadas e recuperados:

Descrição 2014 2013 Saldo Inicial 1.400.502,18 1.140.215,74 Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período

893.332,98 (301.393,37)

430.230,92 (169.944,48)

Total 1.992.441,79 1.400.502,18

6. Outros créditos Valores referentes as importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, inclusive as resultantes do exercício corrente, conforme demonstrado:

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Descrição Taxa de Amortização 31/12/2014 31/12/2013

Benfeitorias - 60.401,94 60.401,94 TOTAL - 60.401,94 60.401,94 Amortização acumulada 10% (51.748,53) (47.242,89) TOTAL 8.653,41 13.159,05

12. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Depósito à Vista 16.657.119,02 11.343.901,75 Depósito a Prazo 29.715.133,17 22.601.140,27

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.

13. Relações Interfinanceiras / obrigações por empréstimos e repasse São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições Taxa Vencimento 31/12/2014 31/12/2013 Cecremge 110% CDI 14/09/2016 1.876.679,18 3.089.150,94 BDMG TJLP + 1,5% a.a 16/11/2015 1.057.514,66 1.670.499,92 Total 2.934.193,84 4.759.650,86

14. Outras Obrigações

a) Outras Obrigações - Sociais e Estatutárias

Descrição 2014 2013 FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 439.589,21 196.374,65 Gratificações Dirigentes à pagar (b) 137.710,58 87.031,84 Gratificações a funcionários à pagar (c) 65.869,96 24.782,22 Cotas de capital a pagar 76.127,08 14.743,28 Total 719.296,83 322.931,99

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus

familiares e empregados da cooperativa, e é constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 10%

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Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Rendas à Receber 211.366,94 166.999,59 Titulos e Créditos à Receber (a) 8.803.149,73 6.784.786,54 Provisão para Outros Créditos (a) (207.779,04) (212.745,64) Adiantamento por conta Imobilizações(b) 714.741,34 0,00 Devedores Diversos (c) 1.157.202,70 246.835,26 Total – Curto Prazo 10.678.681,67 6.985.875,75 Devedores por depósitos em Garantia 0,00 110.761,12 Total – Longo Prazo 0,00 110.761,12 Total Geral 10.678.681,67 7.096.636,87

(a) A rubrica em sua maioria está composta por valores a receber de clientes do Cartão Lagoacred Card,

referente a compras cartão efetuadas pelos mesmos.

Nível / Percentual de Risco / Situação

Saldo Cartão Lagoacred Card

Provisão sobre Lagoacred Card

A 0,50% Normal 8.002.853,76 (40.015,68) B 1% Normal 332.928,12 (3.329,28) C 3% Normal 175.760,88 (5.272,82) D 10% Normal 70.905,70 (7.090,57) E 30% Normal 49.609,43 (14.882,82) F 50% Normal 49.745,60 (24.872,80) G 70% Normal 30.103,88 (21.072,71) H 100% Normal 91.242,36 (91.242,36) Total Normal 8.803.149,73 (207.779,04)

(b) Rubrica Composta por adiantamentos/pagamento feitos principalmente a fornecedores para a obra de

ampliação da agência SEDE, como por exemplo, instalação de 02 elevadores, ampliação de sistema de ar condicionado, ampliação de sistemas de câmera e segurança, ampliação da rede lógica de computadores, e obras de ampliação.

(c) A rubrica em sua maioria está composta por pendências de compensação referente a valores a serem

processados pelo Bancoob, valores que a cooperativa tem que receber.

7. Outros valores e bens

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Outros Valores e Bens 69.518,86 44.473,98 Bens Não de Uso Próprio 97.150,35 72.105,47 (Provisões para Desvalorizações) (27.631,49) (27.631,49) Despesas Antecipadas 81.846,27 66.759,21 Total 151.365,13 111.233,19

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 69.518,86 referente a bens recebidos como dação em pagamento de dividas, não estando sujeitos a depreciação. Em Despesas Antecipadas estão registrados valores referentes a aluguel, prêmio de seguros e auxilio alimentação.

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O Fundo de Assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.

18. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

Descrição 2014 Receitas totais operacionais 18.388.292,70 Total das receitas de atos não cooperativos 402.623,34 Proporcionalidade - atos não cooperativos % 2.208% Receitas de atos não cooperativos 402.623,34 (-) Despesas Comuns no período (ano 2014) (7.824,856,69) (-) Proporcionalidade - atos não cooperativos % 2,208% (-) Despesas de atos não cooperativos (171.982,04) (-) Despesas com Atos Não Cooperativos (102.312,65) R E S U L T A D O OPERACIONAL DE ATOS NÃO COOPERATIVOS 128.328,65 (+) Resultado Não Operacional 17.378,42 RESULTADO DE ATOS NÃO COOPERATIVOS (LUCRO REAL AJUSTADO) 145.707,07

O Sicoob Lagoacred no decorrer do exercício implementou os dispositivos apresentados pela Resolução 050 do Sicoob Confederação no que tange a classificação do plano de contas em relação ao ato cooperativo e ato não cooperativo.

19. Juros ao Capital

A Cooperativa provisionou juros ao capital, e no final do exercício, remunerou o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

20. Outros ingressos/rendas operacionais Descrição 2014 2013 Receita com Recuperação de Despesas (a) 493.638,32 449,58 Restituição atualização contribuições FGS – fundo extinto (a) 120.740,92 0,00 Receita com Dividendos Bancoob 4.976,14 6.565,41 Receita com Atualização Depósitos Judidicais 14.069,81 2.035,16 Outras Rendas Operacionais 36.053,58 0,00 Total 669.478,77 9.050,15

a) Em Agosto/2014, através de Assembleia Geral do Fundo Garantidor do Sicoob (FGS) foi aprovada a dissolução e liquidação deste Fundo Garantidor, sendo que o Sicoob Lagoacred Gerais Recebeu R$ 486.933,32, referente à restituição das Contribuições efetuadas para o referido fundo, e R$ 120.740,92 referente à atualização monetária do montante restituído.

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das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do COSIF.

(b) Gratificações Dirigentes à pagar, refere-se à gratificação de 11,2% sobre os honorários a ser paga para

os diretores, quando do térrmino dos mandatos, conforme foi aprovado na AGO de 2011 na letra “D” do item 7.

(c) Gratificação a Funcionários à pagar, refere-se a provisão feita durante o ano de 2014 para pagar

Participação nos Resultados aos funcionários, referente ao cumprimento da meta de sobras estabelecidas para o ano.

b) Outras Obrigações - Diversas

Descrição 2014 2013 Cheques Depositados (a) 172.043,79 293.886,74 Cheques Administrativos (b) 5.488.774,90 5.440.597,21 Credores Diversos (c) 4.712.278,41 3.794.613,37 Provisão para Pagamentos a efetuar 440.024,61 285.353,75 Obrigação por Prestação de Serviços 40.764,06 21.672,65 Total 10.853.885,77 9.836.123,72

(a) Refere-se a cheques depositados relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados

até a data-base de 31/12/2014. (b) Cheques administrativos emitidos a pedido dos cooperados, não baixados até a data base 31/12/2014. (c) A Rubrica em sua maioria está composta por valores a repassar a lojistas que efetuaram vendas com o

Cartão Lagoacred Card.

15. Provisões para riscos tributários e trabalhistas Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

2014 2013 Descrição Provisão Depósito

Judicial Provisão Depósito

Judicial Cofins 110.168,55 0,00 105.553,53 0,00 Trabalhistas 0,00 25.096,75 2.551,19 110.761,12 Total 110.168,55 25.096,75 108.104,72 110.761,12

(a) Quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a

legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo da COFINS.

16. Instrumentos financeiros

O Sicoob Lagoacred Gerais opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas.

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21. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição 2014 2013 Despesa consultas, saques Cirrus/Cabal 1.392,60 1.507,40 Despesas c/descontos concedidos operações de crédito 67.804,92 23.079,58 Despesas provisão/atualização Passivos Trabalhistas 118.736,18 1.167,01 Despesas c/ Fundo Garantidor do Sicoob 0,00 115.714,04 Despesas c/ Cancelamento de Tarifas Passiveis de Cobrança 13.821,73 14.173,55 Despesa atualização monetária Cofins discutido judicialmente 4.973,26 3.380,10 Total 206.728,69 159.021,68

22. Resultado não operacional Descrição 2014 2013 Ganhos de Capitas 32.810,52 9.149,83 ( - ) Perdas de Capital (15.432,10) (250,12) Resultado líquido 17.378,42 8.899,71

23. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2014:

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total 1.730.731,29 1,70%

MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total 275.771,00 0,53%

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2014:

OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO 31/12/2014

NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO

VALOR DA OPERAÇÃO DE

CRÉDITO

PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO

DUVIDOSA)

% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À

CARTEIRA TOTAL

ChequeEspecial/C.Garantida 5.645,09 51,15 0,24%

Adiantamento à Depositante 0,36 0,00 0,00%

Empréstimo 194.361,24 1.942,65 0,66%

Títulos Descontados 141.052,45 880,24 0,96%

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Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

17. Patrimônio líquido a) Capital social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual mínimo de 30%, utilizada para a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Reserva para Contingências Representada pelas destinações das sobras em percentual definido em Assembleia, utilizada para remediar os casos de demandas fiscais, tributárias ou trabalhistas, além de absorver perdas resultantes da eventualidade de ocorrência de roubo de malotes e numerário. d) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do Bacen, através da Carta Circular 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES, é registrado como exigibilidade, e utilizado em gastos para o qual se destina, conforme a Lei 5.764/71. Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 11/04/2014, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital social com as sobras à disposição da Assembleia, do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$ 782.609,50, aumento do FATES pelo valor de R$ 178.489,89, o restante destinado à constituição de Reserva para Contingências e Reserva Legal. e) Destinações Estatutárias e legais De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte destinação:

Descrição 2014 2013 Sobras /lucro líquido do exercício 2.936.967,92 1.963.263,01

Reversão de Reserva de Contingência 118.736,18 0,00

Transferência Resultado atos não cooperativos para Fates (145.707,07) 9,53

Reserva legal - 30% (881.090,38) (588.978,90)

Fundo de assistência técnica, educacional e social - 10% (293.696,79) (196.326,30) Sobras à disposição da Assembléia Geral 1.735.209,86 1.177.967,34

A Reserva Legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades;

Page 21: Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano II Nº 467

EDITAIS E PUBLICAÇÕES OFICIAIS 2121SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMGSEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.fACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda., - SICOOB LAGOACRED GERAIS, reunidos especificamente para dar o parecer sobre o balanço Geral e Demonstração da Conta Sobras ou Perdas, referente ao exercício encerrado em 31/12/2014, declaram, para os devidos fins, que examinaram, conferiram as contas e inspecionaram os livros atinentes, constatando tudo estar devidamente correto e em ordem. Assim, são unânimes ao se pronunciarem favoravelmente ao encaminhamento e aprovação pela Assembléia Geral Ordinária, das contas apresentadas pela Diretoria referente ao período supracitado.

Lagoa da Prata, 27 de Janeiro de 2015.

Lelis dos Santos Conselheiro Efetivo

José Roberto Pereira da Silva Conselheiro Efetivo

Selzer Francisco Silva Conselheiro Efetivo

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OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO EM 31/12/2013

Aplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - % 443.609,42 1,49%

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS

TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS PARTES

RELACIONADAS

TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA EXECUTIVA

Cheque Especial 1,57% à 5,81%

1,54% à 8,69% Limite até R$ 10.000,00

(maior limite parte relacionada) Conta Garantida

1,62% à 5,81%

1,54 à 8,69% Limite até R$ 100.000,00 (maior limite parte relacionada)

Desconto de Recebíveis 1,39% à 1,94% 1,22% à 2,99% Empréstimos 1,21% à 2,67% 1,16% à 3,99% Aplicação Financeira (especificar) 102 à 106% do CDI 102% à 107% do CDI

As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO GARANTIAS PRESTADAS NO EXERCICIO DE 2014 CHEQUE ESPECIAL Avalista CONTA GARANTIDA Avalista EMPRESTIMOS Garantia Real, Avalista TITULOS DESCONTADOS Avalista No exercício corrente os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e gratificações, apresentando-se da seguinte forma:

Benefícios monetários – Exercício de 2014 Honorários 492.738,18 Gratificação da Diretoria 50.678,74 Cédulas de presença 141.956,64 INSS Diretoria/Conselhos 137.074,71 Plano de Saúde 3.373,10

24. Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao Conselho de Administração e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA. SICOOB LAGOACRED GERAIS Lagoa da Prata – MG

Prezados Senhores:

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Belo Horizonte, 25 de março de 2015

Antonio Alberto Sica Contador CRC MG 080.030/0-O CNAI 1845

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O SICOOB CENTRAL CECREMGE, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, o monitoramento dos controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, em função das atividades de suas filiadas, entre outras. As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE, relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2014 foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis datado de 20/08/2014, com opinião sem ressalva. As demonstrações contábeis de 31/12/2014 são auditadas por outros auditores independentes, cujo trabalho está em andamento.

25. Cobertura de seguros A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

26. Contingências Passivas Segundo a assessoria jurídica do Sicoob Lagoacred Gerais, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possíveis três processos, totalizando R$ 53.120,00.

27. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014 Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. A Lei tem vigência a partir do exercício de 2015. A Secretária da Receita Federal do Brasil, emitiu Instrução Normativa nº 1.469 de 28 de maio de 2014, que disciplina aplicação das disposições referentes à Lei nº 12.973 quanto aos efeitos na opção para o exercício de 2014. O Sicoob Confederação por meio da CCI-274/2014, com base em parecer jurídico, orientou a utilização da opção “não optante”, como a mais adequada para as cooperativas do Sistema Sicoob. Lagoa da Prata, 29 de Janeiro de 2015.

Nilson Antonio Bessas Júlio César Vaz Presidente Cons. Administração Diretor Comercial / Financeiro

Diretor Geral

José Tavares de Rezende Helenno Vidal Oliveira Diretor Administrativo Contador – CRC 0769440-8/MG

Page 22: Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano II Nº 467

MAMÃE MAIS tOP DE BAMBUíA linda modelo Natália Vieira está à espera de João Lucas! Muito obrigada pelo convite, mas não pude comparecer ao Chá de Bebê por cau-sa de compromissos profissionais. Expres-so aqui em poucas palavras o carinho e afeto que sinto por você e seu baby. Te desejo mui-tas felicidades e que seu filho nasça com mui-ta saúde.

RELAX EM SANtO ANtÔNIO DO MONtE As meninas mãos de fadas Sara e kênia es-tão fazendo o maior sucesso com massagem nos pés nas principais festas da cidade e na região. Já experimentei e super recomendo! Vai em festa? Dançou até o chão, ficou cansa-do e é festa top? Claro tem as mãos de fadas para tirar a dor dos pés e voltar a dançar e cur-tir a noite. Parabéns meninas foi um sucesso o trabalho Relax Fest. #Fica a dica.

PRINCESAEu sou apaixonada por essa princesa Isabela, que atende o telefone e quer conversar fei-to gente grande. Filha da Sil-vinha e do Sandro Bernardes. Fotografia: Kelly Cristina.

PAIS DE PRIMEIRA vIAGEM Raquel é uma advogada super competente, casada há 3 anos com Gustavo e está esperando o seu primeiro filho. Depois de aproveitar muito o casamento e esperar a chegada do primei-ro baby, enfim, chegou a hora. Segundo informações que re-cebi, esse filho é o primeiro de muitos, o objetivo é formar um time de futebol como antigamente. Está preparada Raquel???

EMPRESÁRIO Rubens Macouff foi meu aluno na escola, e por sinal era ótimo, mas nas disciplinas que ele não gostava literalmente não fazia nada. Fiquei muito tempo sem entender essa situ-ação. Hoje encontro o mesmo dirigindo sua própria empresa através da comunicação e do marketing de muitas das mais importan-tes empresas de Lagoa da Prata. Admiro mui-to sua postura e inteligência, com certeza tem um futuro brilhante a ser trilhado. Fiquei pas-ma e de boca aberta quando soube que com apenas 19 anos e possui toda essa bagagem.

PARABéNS ANA LAURA!!!Ana Laura, então você chegou a idade dos sonhos, idade perfei-ta...15 anos!!! O horizonte está à sua fren-te, basta saber escolher a estra-da certa e alcançará lindas pai-sagens. Que neste mundo vas-to de suas realidades seus so-nhos sejam abençoados por Deus! Desejamos tudo de bom para você!Te amamos! De seus pais Júnior(Cabeleireiro), Michelle e seu irmão Marcello.

NOvO SERvIÇO DE BORRA-ChARIA O Luis Garcia posou para a lente de Maurício Neves. O resultado ficou perfeito, é cla-ro. A pedido das meninas tem que ter gatinho na minha pá-gina, e para abrir com chave de ouro, trouxe este para ma-tar vocês do coração. O gato Luís, encarnou um borrachei-ro. Tem alguém precisando desses serviços!!!???

EXPECtAtIvAO show da dupla Fernando e Sorocaba impres-siona na criatividade de apresentação com inovações e mistérios. Na turnê de 2013 sur-preendeu o público com a bolha de ar no meio do plateia e agora para 2015 quais serão as no-vidades???? Vem com tudo ExpôLagoa 2015.

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MARIA RItA COMPLEtOU 5 ANINhOS.

fILhA DE JOSé NILSON E MIChELE

RAfAELA COMPLEtOU 8 ANOS . é fILhA DE

wILSON E ANA PAULA E IRMÃ DE ARthUR

IRMÃOS ANtÔNIO E MARIA JULIA COMPLEtA-

RAM 6 ANOS fILhOS DE MAURíCIO E CECíLIA

MARIA LAURA, fILhA DE PAULO E MIChELy

COMPLEtOU SEU 1º ANINhO

NOvA LOJA ChIQUE BELAS A Jéssica é um doce de pessoa e agora está na direção da Loja Chique Belas, perto do Super-mercado BH. Com muitas novidades outono/inverno para arrasar na Expo e nas principais festas da cidade. Fica a dica. Coisa boa é pre-ciso divulgar, já passei lá e fiz minhas com-pras. Modelo: Larissa Resende. Make: Lore-na Rocha de Castro. Roupas e Acessórios Chi-que Belas. Sapato: Luiza Calçados. Fotografia: Michele Pacheco.

NIvER DA CÁSSIA tEófILOParabéns gatinha! Sábado (4) foi o seu dia.

DICA DE MODA Usados pelas pin ups dos anos 50, os shorts de cintura alta e curtíssimos eram muito populares na era disco dos anos 70. As hot pants voltaram às festas e às ruas. Hot pant é uma peça que faz o intermédio entre o shorts e a calcinha.Nos anos 50 era um shorts curto e justo até o com-primento no qual ainda podia ser chamado de shorts. Nos anos 70 a peça teve seu auge, ganhou alguns centímetros na parte traseira e variedade de tecidos, alguns deles mais larguinhos.Nova tendência de moda trazida pela fanqueira Anitta, foi a sensação no verão e continua com força total no outono inverno. Agora mais forte ainda no Jeans. Dica de moda Andreia Modas. MARCELO E DANIELE. fELICIDADES

AO NOvO CASAL!

thIAGO COMPLEtOU 8 ANOS E ARthUR 5

ANOS. fILhOS DE NívE E ALEXANDRE

DéBORA tOP NA BALADA!!!

fEStAS NO fUzUÊ

Page 24: Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano II Nº 467

COOPERATIVISMO24 SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46LEIA TAMBÉM NO www.JORNALCIDADEMG.COM.BR

SICOOB CREDIPRAtA EM AÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA E ORDINÁRIA A administração do SICOOB CREDIPRATA convida todos os seus as-sociados para participa-rem da Assembleia Geral Extraordinária e Ordiná-ria, que será realizada no dia 17 de abril, às 19h30, no seu Salão Social em Lagoa da Prata e assistir a demonstração da gran-de evolução nos resulta-dos da cooperativa nos últimos anos. Na Assembleia Geral Extraordinária, será rea-lizada a reforma geral do estatuto social e do regi-mento eleitoral. E, na As-sembléia Geral Ordiná-

O SICOOB CREDIPRA-TA tem o prazer de convi-dar os moradores da co-munidade de Martins Gui-

ria será realizada a pres-tação de contas dos ór-gãos de administração, acompanhada do pare-cer do Conselho Fiscal, compreendendo: o rela-tório de gestão; balanços elaborados no primeiro e no segundo semestres do exercício de 2014; re-latório da auditoria exter-na - CNAC - Confederação Nacional de Auditoria Co-operativa; e demonstrati-vo das sobras apuradas no exercício encerrado em 31/12/2014; a destinação das sobras líquidas apu-radas, deduzidas as par-celas para os fundos obri-

gatórios, relativas ao exer-cício de 2014; estabeleci-mento da fórmula de cál-culo a ser aplicada na dis-tribuição de sobras, com base nas operações de cada associado realiza-das ou mantidas duran-te o exercício de 2014; fi-xação do valor global pa-ra pagamento dos hono-rários e das gratificações dos membros da Direto-ria Executiva; fixação do valor das cédulas de pre-sença, honorários e grati-ficações dos membros do Conselho de Administra-ção e cédula de presença dos membros do Conse-

lho Fiscal; e, assuntos di-versos de interesse social.

Pré-assembleias O Sicoob Crediprata realizou pré-assembleias antes da Assembleia Ge-ral Extraordinária e Or-dinária nas localidades onde possui agência pa-ra apresentar minuncio-samente os assuntos que serão discutidos e votados na Assembleia. A realização destas reuniões nas comunida-des facilita a participação dos associados de forma mais efetiva junto a co-operativa e possibilita a diretoria um momento oportuno para apresentar os resultados e projetos do SICOOB CREDIPRATA, po-dendo o associado suge-rir assuntos de seu inte-resse e da sua comunida-de. Foram realizadas pré--assembleias no dia 06/04 em Japaraíba, 07/04 em Moema, 08/04 em Lagoa da Prata e 10/04 em Es-teios.PRé-ASSEMBLéIA EM JAPARAíBA | FOTO: ASS. COM. DO SICOOB CREDIPRATA

ENCONTRO COM AS COMUNIDADES

marães para um encontro com sua Administração, no dia 20 de abril , às 19 ho-ras, no salão comunitário do distrito. Será uma oportunida-de única, onde o Sicoob Crediprata apresentará os seus resultados, as ações que está realizando e, ou-virá as demandas dos mo-radores. Nesta mesma data, o SICOOB CREDIPRATA ofe-recerá um momento de la-zer para as crianças da co-munidade, com brinque-dos, pipoca e algodão do-ce, após as 18h, na Praça Padre Guarino. Para participar, basta se inscrever na agência do Sicoob Crediprata ou com o representante na comunidade.

O Sicoob Crediprata fir-mou parceria com a ACE/CDL para realização do 9º Encontro Empresarial de Lagoa da Prata, que será re-alizado nos dias 14, 15 e 16 de Abril. O presidente do Conse-lho de Administração Sr. Jo-sé Aparecido da Silva e o Di-retor Administrativo Ivo Jo-nas Gontijo, participaram do coquetel de lançamento, re-alizado no dia 31 de março, tendo o prazer de pronun-ciar a satisfação de ser par-ceiro de um evento de gran-

9º ENCONTRO EMPRESARIAL DE LAGOA DA PRATA

de enriquecimento intelec-tual para os empresários de

O SICOOB CREDIPRA-TA está oferecendo aulas de zumba para associadas, filhas e cônjuges de asso-ciados, em seu Salão So-cial. As aulas acontecem às segundas e quartas, às 18h10 e terças e quintas às

PROGRAMA VIVA BEM7h00, em parceria com o Studio Mais Fitness Gra-ciene Lacerda. A Administração infor-ma que ainda há disponibi-lidade de vagas. Procure a agência do Sicoob Credi-prata e inscreva-se.

Lagoa da Prata e, assistir a excelente palestra do con-

O Sicoob Crediprata re-cebeu o prêmio de melhor empresa no evento reali-zado pelo Jornal Folha de Lagoa em comemoração aos seus 15 anos, no dia

SICOOB CREDIPRATA RECEBE PRÊMIO

04 de abril. Neste mes-mo evento, a assessora Clarisce Gontijo recebeu o prêmio de melhor pro-fissional na categoria de Marketing.

sultor e especialista em va-rejo, Fred Rocha.

SR. JOSé APARECIDO PRESIDENtE DO CONSELhO DE ADMINIStRAÇÃO, IvO JONAS GONtIJO DIREtOR

ADMINIStRAtIvO, JOSE RAIMUNDO DE RESENDE PRESIDENtE DA ACE E PAULO ROBERtO AGOStINhO

PEREIRA PRESIDENtE DA CDL | FOTO: ASS. COM. DO SICOOB CREDIPRATA

SR. JOSé APARECIDO PRESIDENtE DO CONSELhO DE ADMINIS-

tRAÇÃO, IvO JONAS GONtIJO DIREtOR ADMINIStRAtIvO E

CLARISCE GONtIJO, ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO E MARKEtING

| FOTO: ASS. COM. DO SICOOB CREDIPRATA

IGREJA NA PRAÇA PADRE

GUARINO EM MARtINS

GUIMARÃES | FOTO: ASS. COM.

DO SICOOB CREDIPRATA