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TRANSPORTE AÉREO DE CARGAS

Este jornal e outras informaçõestambém estão no portal

www.logweb.com.br

A multimídia a serviço da logísticaE D I Ç Ã O N º 1 1 — 2 0 0 3

J O R N A L

Perspectivas são de crescimento,superando os problemas financeiros

Os atentados terroristas de 11 de setembro, nos Estados Unidos, aindatêm reflexos nas empresas áreas, que enfrentam problemas financeiros.

Mas, as perspectivas são de crescimento do uso deste tipo de modalpara a movimentação de cargas. (Página 8)

LançadoMonitoramentopessoal e deveículosA Combat, a Multispectral e o Portal Terraacabam de lançar o Combat Personal, umequipamento portátil para localização depessoas, veículos e contêineres. (Página 4)

Faster Logisticsdistribui produtosda Eurofarma eGlaxoSmithKlineA operadora logística Faster Logisticsadaptou sua estrutura de atendimento para acondução de dois projetos exclusivos paraclientes do setor farmacêutico - a Eurofarmae a GlaxoSmithKline. (Página 6)

Boni/GATX assumelogística na UnileverA Boni/GATX acaba de assumir toda aoperação logística de abastecimento daunidade de Indaiatuba, no interior de SãoPaulo, da Unilever, fabricante de detergenteem pó. (Página 7)

ICL implantaautomação porradiofreqüênciaA ICL Louças Sanitárias, empresa do grupoRoca que atua no segmento de louças sani-tárias, adotou um sistema de soluções inte-gradas e automação por radiofreqüênciafornecido pela Seal Tecnologia. (Página 13)

Rodogarra usa novastecnologiaspara atender ao mercadoRastreamento via Internet e sistema de gerenciamento de frota através de cartãomagnético. Estes são alguns dos recursos que estão sendo empregados pela RodogarraTransportes & Logística para atender ao mercado com rapidez e segurança, ao menorcusto. (Página 9)

Pneus superelásticosoferecem durabilidade esegurançaDois especialistas na área de pneus superelásticos, ou superflexíveis, dão as dicas para aescolha acertada, e fazem alguns comentários sobre as características deste tipo de pneus.(Página 14)

Engarrafadoraamplia uso deroteirizadorA Brasal Refrigerantes, engarrafadoraCoca-Cola do Distrito Federal, estáincrementando a utilização do RoadShowna sua frota de entrega. O software – queantes era usado apenas para a roteirizaçãofixa, criando as rotas a serem seguidaspelos veículos de distribuição/vendas/técnicos - já está sendo utilizado de formadinâmica em um piloto na área Asa Nortede Brasília. (Página 10)

RevendedoresAmBev criamconfederaçãopara atenderlogísticaFoi anunciada, no dia 13 de janeiro último,a criação da Confenar – ConfederaçãoNacional das Revendas AmBev e dasEmpresas de Logística da Distribuição, cujoobjetivo é otimizar as atividades do seg-mento, garantir sua representatividade egerar negócios que beneficiem os mais de400 revendedores associados. (Página 13)

Agenda .................. pág. 11

Associações .......... pág. 12

Livros ..................... pág. 14

Artigo ..................... pág. 15

Catálogos .............. pág. 15

FOTO

: INFR

AERO

2 ■ LogWeb ■ EDIÇÃO 11 / 2003 ■www.logweb.com.br

Palavrado Leitor

LogWebNovos Assinantes

Albar Logistics .............. RJ

Caetano & Almeida ....... SP

Cipagem ....................... SP

Danfoss ........................ SP

Di Fonso & Di Fonso ..... SP

DL Consultoria .............. PR

Gafor ............................. SP

Instituto JK ................... MG

Instrumentos Campinas SP

Lean Logistics ............... SP

Liran Transporte ............ SP

Movesa Máquinas ......... BA

Multidock’s .................... RJ

Solffactor Automação .... RS

EditorWanderley G. Gonçalves (MTB 12068)[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammurjlnammur@;logweb.com.br

Valéria [email protected]

ComercialDeivid Roberto [email protected]

AtendimentoJúlia Fernandes Gonçalves

Web DesignerEduardo Egashira

Representantes :Nilson Viana (SP)e-mail: [email protected]

Softrent (Santos) Tel.: (13) 3261.1200e-mail: [email protected]

Publicação mensal, especializada emlogística, do Portal LogWeb

C

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Redação,Publicidade,Circulação e

Administração:Av. Pedroso de

Morais, 608 – Cj. 32– Pinheiros

CEP 05420-001 –São Paulo – SP

Fone:(11) 6855.2651

Fone e Fax:(11) 3815.4167

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Os artigosassinados não

expressam,necessariamente, a

opinião do jornal.

LogWebLogWebNotícias

“Sou assinante do LogWeb eparabenizo-os pelo excelente trabalhoque vêm fazendo.”

Prof. Fernando MarinsCoordenador do Curso MBA -

Gestão da Produção da UNESP -Campus de Guaratinguetá

“Realmente estou sentido algodiferenciado. Odeio artigos nos quaisse sente o cheiro de matérias pagas. Éo que mais se vê nas revistasespecializadas. Algumas, ligadas aconsultoria, não recomendamfornecedores se estes não anunciam.Gostaria de contribuir com umpalpite: divulguem o que se estásendo produzido em termos dedissertação de mestrado e doutoradona área de logística, divulguem casosorientados para pequenos e médiosoperadores e empresas, não seesqueçam do imenso mercado demédias empresas que precisammelhorar sua produtividade atravésde seus processos (não seatenham ao mundo simples eautoritário das grandes organizaçõesque impõem seus métodos aos seusfornecedores). Um apelo: sejamsempre independentes, sempreatentos a estimular aqueles que estãocomeçando, evitem impor os padrõesque foram conseguidos à força, semnegociação, sem sacrifício.”

Fernando Di GiorgiUniconsult Sistemas

“Gostaria de parabenizar o jornal pelasmatérias e artigos publicados, pois, alémde alta qualidade, são essenciais para oprofissional de Logística. Tomeiconhecimento através de um colega nocurso de pós-graduação, e desde entãome tornei assinante. Tenho interesse emescrever artigos para o jornal. Trabalheina área de Logística Operativa daVolkswagen por 13 anos, ondeatualmente presto consultoria, poisagora sou consultor.”

Adalberto Bertaggia dos SantosBertacon S/C Ltda.

Editorial

Ano novo,tudo novo

no novo, vida nova, já diz um velho ditado.Mas, este início de 2003 parece diferentedos outros inícios de ano. Talvez pela posse

de um governo mais popular, talvez pelanecessidade de o mercado sair do marasmoque caracterizou o ano de 2002, justamentepor seu um ano de eleições e, ainda, influenciadopelos fatores externos. Mas, como dissemos, esteano parece prometedor, e não é apenas umaopinião nossa, do LogWeb, mas umsentimento do mercado como um todo,conforme pudemos detectar. Esta “correntede otimismo” certamente vai impulsionaro mercado, como já tem feito neste primeiromês do ano – considerando que janeiro é tidocomo um mês de férias, sem grandes negócios.Nós, do LogWeb, apostamos neste novo anoe estamos aqui para divulgar tudoo que acontecer no setor, do lançamento deprodutos e serviços ao fechamento de grandesnegócios e parcerias. Afinal, o LogWeb, háquase um ano no mercado, vem se consolidando,também, como um jornal que aponta,mensalmente, os negócios que estão sendoentabulados no setor de logística como um todo.Portanto, esperamos divulgar, neste ano de 2003,

as grandes notícias positivas dosetor, e esperamos, para isso,contar, como sempre,com a ajuda de nossos parcei-ros, no sentido de nos enviar asboas notícias que, certamente,vão fazer deste 2003 um gran-de ano. Desejamos umótimo ano a todos os nossosleitores.

Wanderley G. GonçalvesEditor — [email protected]

omeço de ano, todo mundo leve, alegre, curtindo ainda asfestas, ressacas e gordurinhas a mais que costumamosganhar nesta época.

Voltamos para o “batente” com a maior disposição, e a fim dedar o melhor nesta jornada que começa. Mãos à obra, então.

Partimos já pensando por que aquele plano de trabalho, tãobem estudado, não deu certo, o que é que tinha de errado, se eleestava redondinho, bom mesmo?

Pois é, às vezes pensamos que já sabemos tudo, que não existenada que possa impedir que um planejamento de trabalho bempensado e analisado dê com os burros n’água. Mas, acontece.

Toda nossa capacidade de discernimento vai por água abaixo,sem ao menos a gente desconfiar onde foi que errou. Aí é queentra um lado bem simples nessa história.

Todas as vezes que temos absoluta certeza de que o quefizemos está absolutamente certo, erramos. Um pequeno detalheaqui e outro ali faria, sem dúvida, esse trabalho estar correto.

A gente sempre esquece que do lado tem alguém que pode daruma opinião, um ajuste, uma palavra que talvez coloque no lugartodo o raciocínio que você teve para concluir sua obra.

Talvez por orgulho ou confiança demasiada, esquecemos dosparceiros e amigos que podem nos ajudar numa tarefa. É claro quehoje já contamos com muita tecnologia a nossa disposição, e é porisso, e confiando demais nela, que achamos que já sabemos tudo.Calma “companheiro” (ops)!!!

Maquinas não têm alma nem coração, e muito menos senti-mentos. Um computador pode ajudar muito, mas... Fale com seu

colega aí do lado, bata um papo com o seuamigo, conte pra ele o que você estáfazendo e peça uma opinião ou palpite arespeito.

Afinal, ele pode até ter uma mesmavisão que a sua, mas pode também teralgo a mais que você, simplesmente, seesqueceu ou não notou quando desenvol-via seu trabalho. Pra encerrar, às vezes agente acerta e, às vezes, erra. Gentetambém é gente, né?

Feliz 2003José Luíz NammurMarketing [email protected]

Ponto de Vista

Gentetambémé gente

PPPPPara anunciar noara anunciar noara anunciar noara anunciar noara anunciar no LogWebEntre em contato com nosso departamento comercial:

[email protected] — Tels: (11) 6855.2651 e (11) 3815.4167End.: Av. Pedroso de Morais, 608 - cj. 32 – Pinheiros - CEP 05420-001 - São Paulo - SP.

■ EDIÇÃO 11 / 2003 ■ LogWeb ■ 3www.logweb.com.br

Esmena lançaPrêmio de LogísticaA Esmena do Brasil, empresadedicada à produção deestruturas de armazenagem,acaba de lançar o “PrêmioAnual de Logística - Esmena”,dividido em duas categorias:“Melhor Instalação Logística -Esmena” e “Melhor SoluçãoLogística”. Segundo aempresa, o objetivo éprestigiar as soluções dearmazenagem e o desenvolvi-mento de tecnologia paraprojeto que se destacaramnesse segmento durante oano. Mais informações nospróximos números do LogwebNoticias e no Portal LogWeb.

Veículos rastreados pagammenos seguroSegundo a Graber, o serviçode rastreamento emonitoramento tem sedemonstrado tão eficiente naproteção de veículos e cargasque grande parte das Segura-doras oferece descontos cadavez mais generosos em suasparcelas para quem tem osistema. E a redução podechegar a 50% para veículoscom alto índice de roubo.

Softway inaugura Centro deTreinamento OracleEspecializada no fornecimentode soluções para o mercado decomércio exterior, a Softway/Softcomex acaba de inaugurarum Centro de Treinamentoautorizado pela Oracle dentroda sua sede, em Campinas, SP.Esta ação faz parte de umprograma de investimentospara fortalecer a parceria efornecer aos clientes, além dosprodutos com a tecnologia daempresa, consultoria etreinamento Oracle.

Transportadora Americanarecebe Prêmio de QualidadeA Transportadora Americana(TA) foi a vencedora do PrêmioPaulista de Qualidade daGestão (PPQG) de 2002, nacategoria Grandes Empresas. ATransportadora obteve a maiorpontuação nos critérios deavaliação, conquistando a“Medalha de Ouro”. E recebeu,também, o “Troféu Governadordo Estado”, destaque máximoda premiação, concedido porseu sistema de gestão avaliadoem 2002.


R

Distribuição

Roteirizadorna Martin-Brower

esponsável pelo abastecimen-to das lojas McDonald´s queoperam no Brasil, a Martin-

Brower está implantando o roteirizadorTransportation Routing, cuja exclusivi-dade de comercialização, no Brasil, é daModus Logística Aplicada.

Além de ganhos na velocidade doprocessamento das entregas, a empresacontará com um novo recurso, disponí-vel a partir da versão 6.3 do TR: ele con-sidera que as cargas podem ser dividi-das em até 99 compartimentos fixos ouvariáveis, recurso ideal nos casos de en-tregas muito fracionadas nos grandescentros urbanos.

Segundo conta Ozoni Argeton Jr., di-retor de operações e logística da Martin-Brower Brasil, para abastecer as 300 lo-jas próprias e 308 franqueadas doMcDonald´s, a empresa opera três Cen-tros de Distribuição e utiliza 150 veículoscompartimentados, que transportam todosos itens necessários para a operação da loja.“Além de ganhos com a ocupação doscompartimentos dos veículos, vamosotimizar totalmente as janelas de entregascom o uso do roteirizador”, completa. ■

Tecnologia da Informação

Sistema deWMS paradepósito

J.Mahfuz, rede de lojas do inte-rior paulista que atua no segmen-to de móveis e eletrodomésticos,

adotou o sistema Gemco WMS paraverticalizar e gerenciar o depósito de suarede, que possui 12,8 mil m2 e capacidadepara armazenar até 28 mil m3. Esse depósi-to distribui as mercadorias para as 34 lojasque se localizam no interior de São Paulo epara a matriz da empresa, em São José doRio Preto.

Segundo Fernando Tridico, diretor deinformática da J.Mahfuz, “foram analisa-dos quatro softwares na época, e o Gemconão era o mais indicado. Mas, como utili-závamos o software na frente de loja, tínha-mos duas opções: integrar o sistema WMScom o Gemco frente de loja e compras ouaperfeiçoar o Gemco WMS para obtermosa integridade total, sabendo, assim, todosos passos do pedido, desde o ato da compraaté a entrega final ao cliente. Através de umaparceria entre a Gemco e J.Mahfuz, isso hojeocorre com sucesso absoluto”, diz Tridico.

OtimizaçãoCom o novo sistema, a empresa conse-

guiu otimizar o tempo das operações do seudepósito. Hoje, segundo Tridico, ela faz aentrega com maior rapidez, pois o tempode carga, que era em torno de 1 hora, nãopassa agora de 15 minutos.

Outro fator importante foi a redução dequebra e perdas. De acordo com o diretorde informática, “nossa avaria caiu em tornode 95%, pois não corremos mais o risco dequebrar os produtos, já que não utilizamosmais o processo manual para empilhar. E onúmero de extravio diminuiu mais de 98%,por isso não precisamos mais fazer inven-tários mensais ou bimestrais”.

Por outro lado, o controle do depósi-to, que antes era feito manualmente, tevea ajuda do Gemco WMS e a produção au-mentou significativamente. Tridico expli-ca: “também conseguimos um aumentoconsiderável na armazenagem, além de re-duzir o congestionamento no depósito eagilizar a entrega e o recebimento do pro-duto. Também aumentamos o número decargas e, desta forma, criamos um diferen-cial competitivo no atendimento ao nossosclientes, pois as informações estão maispráticas, rápidas e precisas. Hoje, o produ-to chega ao seu destino final no prazo má-ximo de 24 horas, obedecendo a ordem deroteirização. E, com isso, pudemos aumen-tar o mix de produto e ampliar o número defilais”, conclui o diretor de informática. ■

A

Logística

Nova tecnologiapermite monitoramentopessoal e de veículos

Combat, empresa especializadaem tecnologia de segurança erastreamento, a Multispectral,

especializada em mapas inteligentes, e oPortal Terra acabam de lançar o CombatPersonal.

Trata-se de um equipamento portátilpara localização pessoal que identifica emtempo real, na central de monitoramento, a

localização do indivíduo,em um mapa digitalizado,disponibilizado pelaMultispectral, através doPortal Terra –www.terra.com.br/mapas- , acessado através deuma senha pessoal.

O equipamento é efi-caz na segurança pessoal,para pessoas que necessi-tam de cuidados médicosespeciais e, também,como kit móvel paraveículos/contêineres.

O Combat Personalintegra GPS, bateria de 8 a 72 h, semrecarga, SMP (serviço móvel pessoal) ebotão de pânico que, quando acionado,transmite mensagem de emergência para aCentral de Monitoramento Combat (24 h).

O portal Terra disponibiliza mais de milcidades e rodovias e, apenas com uma senhae um link direto, qualquer pessoa poderáser localizada dentro do Brasil a partir dequalquer ponto do planeta, não sendonecessário instalar nenhum software oufazer plug-ins para utilizar a tecnologia. ■

Mapa digitalizado mostrando o percursorealizado por uma pessoa

A


Uberaba Logística recebeISO 9001/9002A Uberaba Logística acaba dereceber a certificação na ISO9001/2000. “Com estacertificação, a UberabaLogística demonstra sua visãode futuro como umaorganização que procuramelhorar o seu desempenho,monitorando seus processos,definindo suas metas ereduzindo seus custos deforma sustentada eresponsável”, diz FranciscoCarlos de Vasconcelos,gerente nacional comercial daempresa.

EAN disponibiliza guia paracodificação de remédiosA EAN Brasil - AssociaçãoBrasileira de Automação acabade lançar o “Guia deCodificação de Medicamentose Produtos para Saúde”,disponível para download nosite www.eanbrasil.org.br. Oguia estabelece os padrões deidentificação de código debarras para o setor da saúde,com base no SistemaEAN.UCC, focando produtosde uso hospitalar. O objetivo éfacilitar o desenvolvimento desoluções e especificações paraautomação dos processos deaquisição, logística e aplicaçãodos produtos, propiciando aintegração entre hospitais efornecedores, além de garantira sua rastreabilidade.

Logistech tem crescimento de47% no volume de entregasO total de entregas realizadaspela Logistech, no ano de 2002,chegou a 125 milhões devolumes — ou mais de 300entregas por minuto —, umcrescimento de 47% emrelação a 2001. Quanto aofaturamento, foi registrado omesmo que de 2001, deR$ 25 milhões. E, segundo odiretor operacional daempresa, Wagner Cambur, paraeste ano é esperado umaumento de 40% nofaturamento, atingindo-se algoem torno de R$ 35 milhões. Poressa razão, a empresa jáacredita ser possível dobrar omontante investido em 2002,que atingiu R$ 1 milhão — osrecursos poderão serutilizados, por exemplo, naimplantação de novos centrosde distribuição.


A

Distribuição Física

Faster Logistics distribuiprodutos da Eurofarma eGlaxoSmithKline

operadora logística FasterLogistics adaptou sua estru-tura de atendimento para a

condução de dois projetos exclusivospara clientes do setor farmacêutico - aEurofarma e a GlaxoSmithKline.

EurofarmaPara a primeira empresa, tida como

um dos maiores laboratórios farmacêu-ticos nacionais, a Faster está realizan-do o manuseio e a distribuição de al-guns produtos promocionais e deamostras grátis.

“A operação da Eurofarma expedemensalmente aproximadamente doismilhões de unidades”, diz MaurícioIanez, gerente de logística da FasterLogistics. Ainda de acordo como ele,o material, suprido em quantidadesexatas para a expedição, é acondicio-nado em kits, de acordo com a progra-mação do cliente, e então distribuídovia modal rodoviário.

Segundo Ianez, uma operação dematerial promocional e amostras grá-tis é estratégica para um laboratório far-macêutico. Os representantes do labo-ratório geram o primeiro contato entreo médico e seu medicamento. “Semuma solução logística eficiente, quepermita que o representante receba omaterial no prazo certo e com a quali-dade garantida, o laboratório não atin-ge o resultado esperado. A Faster

Todo cuidado é tomado naseparação dos pedidos

Logistics garante esse resultado, atravésdo desenvolvimento de soluçõeslogísticas customizadas”, diz ele.

O processo tem início quando o la-boratório envia para a Faster Logistics aquantidade de material necessária paraatender a “grade promocional” elabora-da por seu departamento de marketing.O material é recebido e conferido pelaequipe Faster. Em seguida, são recebi-dos as listas e os arquivos eletrônicospara separação. “Os arquivos são neces-sários para que possamos ter o controlee rastreabilidade dos medicamentos eseus lotes, garantindo a possibilidade deretirada do produto de campo, caso hajanecessidade. A separação é feita respei-tando a data limite de chegada no desti-natário final, sendo definidas priorida-des nas listas de separação por regiãoatendida. Desta forma, garante-se que orepresentante receberá seu material no

prazo correto. Todo o processo émonitorado e a informação é enviadapara o acompanhamento do cliente acada passo da operação”, acrescentao gerente de logística.

GlaxoSmithKlineJá o laboratório GlaxoSmithKline

está desenvolvendo uma campanha demarketing promocional voltada aosdentistas de todo o Brasil para fidelizara marca entre os profissionais e seuspacientes com a personalização de es-covas com os dados fornecidos pelodentista, que podem ser seu nome etelefone ou o nome de clínicasdentárias, entre outras possibilidades.

Neste caso, a Faster Logistics, alémde distribuir as escovas para os den-tistas, também está coordenando ospedidos feitos através de um telefone0300, controlando, assim, toda opera-ção, desde a solicitação dos lotes deescovas até o envio aos requisitantes.

“As escovas recebidas pela FasterLogistics são enviadas para umaempresa especializada em personali-za-las com os nomes dos dentistas ouclínicas. A empresa controla toda aoperação, já que coordena os pedidos,a personalização das escovas, recebee confere o material personalizado,separa, expede e acompanha as entre-gas”, completa Heron Faria Rachi,diretor da Faster Logistics.■

Cabotagem

Hamburg Süd/Aliançaincrementa gerenciamento

Hamburg Süd, uma dasmaiores empresas decabotagem e operações

logística do mundo, e que no Brasilatua através da Aliança, adquiriu daSigna o software e-cargo.

Com isso, ela torna-se a primeiraempresa de cabotagem brasileira a atuarcomo operador logístico completamenteinserido em ambiente de internet.

O software e-cargo permitirá àAliança sofisticar seu sistema

multimodal e gerenciar toda a cadeia detransporte (porto-a-porto, porto-a-portaou porta-a-porta), envolvendo transpor-tadores contratados nas duas pontas (nocaso de contratos porta-a-porta).

O e-cargo gerencia todos os tercei-ros envolvidos, controla a formação docusto e do preço e monitora as opera-ções previstas e as compara com a ope-ração real, apontando ganhos ou perdasem cada operação. A contratação daSigna foi a primeira que a Hamburg Süd

fez fora da Alemanha. Todos os siste-mas do grupo são mundiais e com odesenvolvimento centralizado na Ale-manha. “Foi obtida uma permissãoespecial negociada com a Alemanhapara que a Signa pudesse ser con-tratada e desenvolvesse uma solu-ção local, que atendesse às deman-das específicas do nosso mercado eque se integrassem à solução glo-bal de Hamburgo”, finaliza HenriCoelho, diretor da Signa. ■

A


Novas plataformas elevatóriasA MKS – Marksell comemora,em janeiro, o seu 20º aniver-sário, e está preparando osnovos modelos das platafor-mas elevatórias de cargasveiculares da linha convencio-nal, que irão incorporar váriasnovidades. A empresa tambémlançou uma nova versão daplataforma niveladora de docamodelo MKS 6000 PND EE, tipode embutir e com acionamentoeletrohidráulico, que possuium novo sistema de chassi.

Novo representante da LindeA Linde Empilhadeiras nomeoua CMG – Comércio de Máquinase Guindastes Ltda. como seunovo representante no Paraná.No mercado há seis anos, einstalada em Curitiba, a CMGpossui infra-estrutura paraatender aos pedidos de venda,além de oferecer terceirização,assistência técnica treinada,com carros equipados, e todosos serviços de pós-vendas.

Argos representa armadores/operadores americanosA Argos Navegação passa arepresentar, também, a Scan-Trans USA. Trata-se de umaempresa dedicada às áreas decarga pesada, projetos e cargarolante, tendo seus naviosRoRo-LoLo de 12.000 tpbequipados com guindastes de100 toneladas. Esses naviosestarão sendo posicionadosno Atlântico Sul, porém acompanhia é afretadora empotencial de navios de outrosarmadores para que seuscontratos sejam atendidos.Tanto é que nos meses denovembro e dezembro foramafretados 3 navios paraatender às exportaçõesbrasileiras em destinosdiferentes. A Argos Navegação,juntamente com Scan-Trans,Vitoria, são os agentescomerciais no Brasil.

Qualidade em pisosindustriaisEleita pelo mercado e pelaInternational Quality Servicecomo a melhor empresa depisos industriais de altaperformance do ano, a NSBrasil acaba de receber oprêmio “Qualidade Brasil2002”.

Logística

RapidãoCometa temnovo terminal

Rapidão Cometa inaugurou, no mês de de-zembro último, um novo terminal logísticona região metropolitana de Recife (PE).

Nos últimos dois anos, a empresa passou a ter setenovos terminais logísticos em todo o Brasil, sendo o deRecife, que está a cinco minutos do aeroporto internacio-nal da cidade, o maior e mais moderno da Região. Loca-lizado às margens da BR 101, principal rodovia de aces-so à capital Pernambucana, o novo terminal está estrate-gicamente posicionado, pois, em um raio de 800 quilô-metros, coloca o Estado a uma distância eqüidistante dosprincipais centros de consumo do Nordeste.

O novo terminal de Recife implicou em investimen-tos de R$ 12 milhões e apresenta 45.000 m2 de área to-tal, sendo 21.000 m2 de área construída, 8.500 m2 deárea para logística e 6.500 m2 de área para transportado-ra. Inclui 70 docas para carregamento simultâneo, 10.000posições/palete, capacidade operacional de 6.000 tonela-das/dia e capacidade de circulação de 150 veículos/dia.

O Rapidão Cometa oferece uma variedade de ser-viços, atestados pela ISO 9002, que facilitam a capta-ção e cargas das regiões Norte, Sul e Sudeste e suadistribuição em todo Nordeste, a quarta maior econo-mia da América Latina. ■

Distribuição

Boni/GATXassume logísticana Unilever

Boni/GATX – empresa que ofe-rece serviços de managementlogístico, transportes (rodo-

viário, ferroviário e marítimo), arma-zenagem, movimentações internas edistribuição para cliente final – acabade assumir toda a operação logísticade abastecimento da unidade deIndaiatuba, no interior de São Paulo,da Unilever, fabricante de detergenteem pó.

A Boni/GATX já era responsável pelalogística de abastecimento da fábrica daUnilever de Vespasiano, na região metro-politana de Belo Horizonte (MG), e foiselecionada através de concorrência, quereuniu algumas das maiores empresas dosetor de logística.

VariedadeAo todo, são 69 itens que ficarão

sob a responsabil idade da Boni/GATX, abrangendo transporte, arma-zenagem e controle de estoque. Por

enquanto, oito das principais matérias-primas usadas na fabricação do deter-gente em pó já estão sob controle daBoni/GATX. Em fevereiro a operaçãodeverá estar completa, com os 69 itens.Com esta nova operação, a Boni/GATXpassa a deter quase todo o processo deabastecimento das unidades Unileverdo Brasil na área de detergente em pó.Afinal, além das fábricas de Vespa-siano e Indaiatuba, que são as duasmaiores, a Unilever tem unidades emIgarassu e Itatiba (SP).

Em Vespasiano, Minas Gerais, aBoni/GATX construiu um terminalintermodal, o Tives, somente para aten-der a Unilever, onde foram gastos maisde R$ 6,5 milhões. Para a nova opera-ção em Indaiatuba, os terminais da em-presa de logística situados em Santose Paulínia receberão investimentospara se adequarem às novas necessi-dades, e a frota de caminhões da Boni/GATX também será ampliada. ■

AO

DISTRIBUIDORES: AM Manaus Empilhadeiras Ltda (92) 624-2531 [email protected] ● BA Vap Com. Repres. e Serviços Ltda (71) 385-1464 [email protected] ● CE/PE/SE/AL/PB/PI/RN Locpeças Com. e Representações Ltda (81) 3468-4104 (85) 232-2709 locpeç[email protected] ● ES Cormel Com. e Repres. Ltda (27) 3228-3506 (27)3228-1063 [email protected] ● GO (62) 597-2575 (62) 597-3257 [email protected] ● MA Lokcenter Comércio e Serviços Ltda (98)225-1008 [email protected] ● MG / GO / MT / MS / DF Moviminas Comércio e Repres. Ltda (34) 3232-1410 / 4342 [email protected] ● MG Retec Com e Serviço Ltda (31) 3372 – 5955 / 3377-5113 [email protected] ● PA Tratomaq Manut. ePeças Equip. Ltda (91) 278-0031 [email protected] ● PR Empilhacenter Comércio de Máquinas (41) 367-1460 - Fax: (41) 367-3604 empilhacenter@netpar. com.br ● RJ Chicabo Ind. e Com. Ltda (21) 2560-2433 / 5060 [email protected]● RS Prolimaq Máquinas e Equipamentos Ltda (51) 3371-2633 [email protected] Safe Sul (51) 3362-8120 / 8151 [email protected] ● SC Centralmaq Com. Peças e Serviços Ltda (49) 324-1488 [email protected] Maqcen Com. de

Peças e Serviços (47) 348-9333 [email protected] ● SP Comercial JCF Ltda (11) 3889-8777 [email protected] www.comercialjcf.com.br Lifttech Com. Imp. Exp. Ltda. (11) 5061-3551 [email protected] MPK – Representações Indls. Ltda (11)3032-5673 [email protected] Walter Ramon Felin (11) 6855-3771 [email protected] Ardeb Comércio e Representações Ltda (11) 6684-3300 [email protected] Roberto Meschini (11) 5563-8231 Di Perrucci Comércio e Representa-ções (11) 3864-7642 [email protected] Ápice Empilhadeiras e Repres. Com. Ltda (14) 425-5133 [email protected] www.apicelogistica.com.br Elevare Movimentação e Armazenagem (19) 3252-2843 [email protected] ValdirMilaneze (19) 3871-3441 [email protected] Logman Logística e Manutenção de Empilhadeiras S/C Ltda (16) 651-1240 NIPPO Empilhadeiras (12) 272-2639 [email protected] ● ARGENTINA HICAR S/A (5411) 4582-3537 [email protected] ● URUGUAI SETRA S/A - Uranel (5982) 211-7729 [email protected] ● Atendimento Skam Ind. e Com. Ltd Movimater 4591-2090 / 4591-2091 / 9965-4391 [email protected]

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Transporte aéreo de cargas

Perspectivas são decrescimento, superandoos problemas financeiros

OOs atentadosterroristas de 11 desetembro, nos EstadosUnidos, ainda têmreflexos nas empresasaéreas, que enfrentamproblemas financeiros.Mas, as perspectivassão de crescimento douso deste tipo demodal para amovimentação decargas.

destaque desta edição de LogWebé o transporte aéreo de cargas.Fomos ouvir, das empresas que

atuam neste setor, respostas a algumasperguntas, como os maiores problemasenfrentados, as possíveis soluções, astendências e as perspectivas.

ProblemasPor exemplo, Guilherme Gatti, diretor

de marketing para a América do Sul, PortoRico e Caribe da FedEx Express, diz que oprincipal desafio é a resistência à mudançaque inibe algumas empresas de melhora-rem seus processos de distribuição. “En-tretanto, mais e mais companhias perce-bem que adotar métodos mais rápidos dedistribuição é crítico para ganhar vantagemcompetitiva na economia global de hoje, eos negócios brasileiros não são exceção.”

Para Gatti, para que este problema sejasuperado, é preciso oferecer soluções detransporte que realmente fazem diferençanos resultados. “Soluções que economizemtempo e dinheiro e ajudam a otimizar osprocessos internos dos clientes.”

Já para o gerente de carga aérea Brasilda EGL – Eagle Global Logistics, MárcioPires, os fortes problemas financeirosenfrentados pela quase maioria das

companhias aéreas nacionais e internacio-nais têm reduzido o espaço disponível paravenda de espaço para cargas.

“A cada cancelamento de um vôo inter-nacional, perdemos em média 20 t/dia, ou120 t/semana, e isto no atual momento deforte volume exportador do mercado tor-na-se um problema muito sério”, diz ele.

Vanderlei Belchior, New Way FretesInternacionais, tem um pensamentoparecido.

De acordo com ele, praticamente todasa companhias aéreas estão enfrentando pro-blemas, principalmente depois dos atenta-dos terroristas de 11 de setembro.

“Nós, como agentes de cargas, nãovemos problemas com o transporte aéreo,os aviões estão ai. O que falta é uma políticamais eficiente nos aeroportos para atrair osexportadores. Enquanto os portos e asfronteiras são modernizados, e os custosoperacionais são minimizados paraviabilizar e incentivar a exportação por viasmarítima e rodoviária, os aeroportos aumen-tam os custos, inibindo o exportador a optarpor esta via”.

Belchior considera que a isenção dearmazenagem na exportação para o primei-ro período (3 dias), mais rapidez no desem-baraço e no despacho poderiam atrair nãosó aqueles exportadores que estão com aprodução atrasada ou mercadorias que sãoobrigadas a seguir via aérea, mais, também,exportações onde o frete aéreo possa sercompetitivo.

Mais crítico, Rudi Opitz, diretor-presi-dente da Schenker do Brasil, diz que, espe-cificamente no Brasil, um dos maiores pro-blemas do setor de transporte aéreo inclui anão privatização da empresa que faz ohandling no aeroporto – a INFRAERO. “Omonopólio da INFRAERO e os custos

exorbitantes de armazenagem aumentamartificialmente os custos da carga aérea, emdetrimento dos consumidores. Por outrolado, as dificuldades encontradas nos pro-cedimentos da liberação das exportaçõesimpedem que os freight forwarders orga-nizem serviços de consolidações mais eco-nômicos”, diz ele. Soluções? Para Opitz,elas incluem a privatização da INFRAEROe a modernização nos procedimentos dedesembaraço para exportações.

Tendências e perspectivasSobre as tendências e as perspectivas

para o setor, Pires, da EGL – Eagle GlobalLogistics, espera que, a médio prazo, ascompanhias aéreas se recuperem e o setorse ordene novamente no que refere-se aosproblemas financeiros, e voltem a crescer,a fim de retornar o número de vôos nospatamares de 2.001.

Principal desafio é a resistência à mudança

Transporte aéreo ainda é caro

FOTO

: ABS

A

Neste contexto, ele acredita em um au-mento forte do volume de exportação noprimeiro trimestre, em relação a 2002. “Naimportação, com o mercado de câmbiomais estável, voltaremos a ter um aumentode volume significativo, comparado aosegundo semestre de 2002”, ressalta.

Já para Belchior, da New Way FretesInternacionais, o transporte aéreo é e con-tinuará sendo o mais eficiente meio detransporte e, obviamente, por isso, maiscaro.

Por último, Opitz, da Schenker do Bra-sil, acredita que as mercadorias com valo-res elevados serão transportadas por viaaérea, para reduzir o tempo de transporte(custo do capital). “Por outro lado, os avan-ços na tecnologia da informação darãomargem para as companhias aéreas e aosfreight forwarders que investem na moder-nização de hard e software”, conclui. ■


R astreamento via Internet e sis-tema de gerenciamento defrota através de cartão mag-

nético. Estes são alguns dos recursosque estão sendo empregados pelaRodogarra Transportes & Logística paraatender ao mercado com rapidez e se-gurança, ao menor custo.

“A Rodogarra está vindo ao merca-do para ser uma espécie de ‘Gol’ dotransporte rodoviário, ou seja, toda suaestrutura foi e vem sendo trabalhadapara operar ao menor custo fixo possí-vel. Para tal, estamos usando as maismodernas ferramentas de Gestão deTransportes, e de forma terceirizada.Nosso Sistema de Gerenciamento deTransporte é o da Comp-3, e baixa viaInternet. Também utilizamos a platafor-ma Repom como base de nossas ope-rações, também via Internet. A idéia éagregar o maior número de serviçospossíveis às operações, sem que paraisso percamos a competitividade. Nãohá envolvimento de dinheiro nas ope-rações, tudo é feito via cartão magnéti-co, e com prazos razoáveis para paga-mentos, gerando fluxo de caixa”, ex-plica Pedro Braga, diretor daRodogarra.

RepomSegundo ele, o Repom

é um sistema degerenciamento de ter-ceiros, agregados e frota,que, a princípio, substitui avelha carta-frete e o cheque-prénas operações.

O Sistema Repom funciona atravésde um cartão magnético cedido ao mo-torista. A este cartão está vinculado umcadastro completo do motorista, que vaidesde informações pessoais, bancárias,de risco, etc., até informações do veí-culo. “Este sistema gerencia todas asoperações relativas àquela operação queestá sendo realizada. Não é feito ne-nhum tipo de pagamento em dinheiroou cheque ao motorista, e é utilizadauma grande rede de postos de combus-tíveis credenciada para operar este sis-tema a nível Brasil. Os valores contra-

Transporte

Rodogarra usa novastecnologias paraatender ao mercado

tados são calibrados via sistema a estecartão, e o motorista abastece seu veí-culo e retira dinheiro para despesas deviagem nestes postos. Para tal, existemvárias formas de calibração para as re-lações abastecimento/despesas de via-gem, que podem ser de 01 para 01, de01 para 1/2, etc. A empresa paga aospostos, via Repom, com prazos bastan-te razoáveis, tanto para o adiantamentoquanto para o diesel.”

O diretor da Rodogarra também in-forma que as rotas são previamenteestabelecidas, de acordo com critériostécnicos e de risco, e o motorista é obri-gado a seguir os roteiros e pontos deparada preestabelecidos, sob pena demulta em seu contrato pelo não cum-primento de qualquer uma destas de-terminações. “Se, em seu roteiro, tivera programação de parada em um deter-

minado posto para rastreamento,o mesmo é obrigado a parar

neste posto para passar ocartão e rastrear, mesmo não

abastecendo. Estasinformações são

disponibilizadas através dosite da Rodogarra via

Internet em tempo real, e ocliente passa a ter um traqueamento

de sua carga através de uma senhaliberada pela Rodogarra.

Por outro lado, Braga informa queestá sendo implementada uma novaforma de rastreamento via Internet. Se-gundo ele, todos os Postos da RedeRepom passarão a ter uma antena derádio instalada. “Junto com o cartão, aRodogarra liberará um TAG, a sercolocado no pára-brisa do caminhão.Este TAG trocará informações com aantena a uma distância de até 500metros de sua base, e o veículo não maisprecisará parar para rastrear via cartão.

CarretasOutro diferencial da Rodogarra é

o sistema de carretas empregado. Se-gundo o diretor, como a lógica da em-presa é trabalhar ao menor custo fixopossível, está sendo adotado o critériode agregação, não investindo em ati-vos motrizes. Ou seja, cavalo e cami-nhão, que geram demandas por diver-sos controles, que por sua vez geramnecessidades de contratação de mão-de-obra, que geram custos fixos, etc.

“Nossa lógica está sendo investirem carretas, agregando o cavalinho,pois desta forma temos inúmeras van-tagens, como o domínio da tecnologiaque interessa ao cliente, que é a da ca-pacidade e modernidade do imple-mento. Outra vantagem é a defidelizarmos e contratarmos a um customais compatível o agregado, garantin-do, desta forma, uma regularidade noatendimento ao cliente”, completa.

ParceriaPor fim, Braga destaca que a

Rodogarra também faz transferênciade mercadorias a nível Brasil, partin-do de São Paulo e do Sul, e que tam-bém distribui em todo o Estado de SãoPaulo e nos Estados do Sul. E conta,ainda, com um importante parceiro naárea de armazenagem, movimentaçãoe distribuição de produtos. Trata-se daCEL Logística, uma empresa que pos-sui uma área de 11 mil metros quadra-dos em São Bernardo do Campo, SP,sendo que 5,5 mil em área climatizada(15º a 20º C), e 5,5 mil em área seca,em racks e porta-paletes. “Ela está es-trategicamente muito bem situada den-tro do Estado de São Paulo e atua tam-bém nas operações de embalagens emontagem de Kits Promocionais”,complementa o diretor da Rodogarra. ■

Postos de gasolina sãoos pontos para controledo transporte


Distribuição

Engarrafadoraamplia uso deroteirizador

Logística

InstitutoIbero-Americanono Brasil

A OBrasal Refrigerantes,engarrafadora Coca-Cola do Distrito Fede-

ral, está incrementando a utiliza-ção do RoadShow na sua frota deentrega. O software – que estásendo implementado pelaRouting Systems e antes era usa-do apenas para a roteirização fixa,criando as rotas a serem seguidaspelos veículos de distribuição/vendas/técnicos - já está sendoutilizado de forma dinâmica emum piloto na área Asa Norte deBrasília. A intenção da empresa éimplementar a ferramenta para autilização em toda a região até ju-lho deste ano.

Com esta medida, a Brasal -uma franquia autorizada pelaCoca-Cola Indústrias Ltda., Divi-são Brasil da The Coca-ColaCompany, com sede nos EstadosUnidos, e que produz, vende e dis-tribui produtos Coca-Cola, alémde comercializar e distribuir ou-tros produtos segmentados, comochá Nestea, energético Burn, água

de coco KeroCoco, suco Kapo,água Bonaqua, Schweppes e cer-vejas Kaiser, Bavaria e Heineken- já obteve resultados positivos.

Entre eles estão a diminuiçãode quatro para três caminhões emrota (Asa Norte), redução de 16%no retorno dos produtos porclientes fechados e de 10% naquilometragem dos caminhõesdevido à eficiência da roteirizaçãodinâmica comparada com aroteirização fixa. Uma das prin-cipais mudanças no modelo deplanejamento é que, na roteiri-zação dinâmica, o volume e ocomportamento das vendas sãoconsiderados na definição dosroteiros diários, o que proporcio-na sensível economia nos recur-sos dedicados à operação execu-tada pela empresa.

Além de implementar a ferra-menta, a Routing forneceu treina-mento para os profissionais daBrasal ligados ao recém-criadodepartamento de Engenharia deLogística da empresa. ■

Instituto Ibero-Americanode Logística, Trans-porte e Comércio In-

ternacional acaba de se instalarno Brasil – Fone (61) 3201-7272— [email protected]. O Institutoatua, desde 1999, em diversos paí-ses da ibero-américa, e é tido comoinstrumento para o desenvolvimen-to integral da empresa de forma aprepará-la para concorrer no mer-cado internacional. Coloca-se, as-sim, como: ponto de intercâmbiode conhecimentos e de atividadecomercial entre os países ibero-americanos e europeus; facilitadorda inter-relação dos grupos em-presariais dos diversos países,através da Rede-ILI; gerador deiniciativas de progresso e aperfei-çoamento em seus campos de atu-ação; e apoio à modernização emlogística e transporte, favorecen-do a competitividade.

No que se refere à logística, oInstituto apresenta uma visão inte-gral da cadeia de abastecimento,aprofunda e atualiza continuamente

a informação inerente à gestão dosfluxos de informação, unidos, porsua vez, aos movimentos físicos damercadoria. No que se refere aotransporte, analisa todos os mei-os de transporte, marítimo, aéreo,rodoviário, ferroviário e multi-modal, e estuda a gestão e o de-senvolvimento de todos os tiposde terminais ou meios de trans-porte, abrangendo portos, aero-portos, terminais ferroviários eplataformas logísticas. No área decomercio internacional, contempladesde uma perspectiva integral atétodos os elementos que favorecemseu desenvolvimento: marketing,financiamento internacional e di-reito internacional. Por último,quanto ao comércio eletrônico, oInstituto considera que o futuro de-senvolvimento do comércio inter-nacional e a logística estão estrei-tamente unidos ao comércio ele-trônico e que, por isso, contemplaeste elemento vital desde a pers-pectiva “business to business” e“business to consumer”. ■

Manugistics anuncia criação deClube de Usuários no BrasilUm balanço preliminar divulgadopela Manugistics do Brasil revelaque a mesma fechou o ano de 2002com pelo menos 32% de aumentono número de projetos no Brasil.Segundo Oscar Gutierrez, vice-presidente da empresa para aAmérica do Sul, a procura pelassoluções oferecidas pela suíte deSupply Chain Management foi aprincipal responsável por esseincremento no número de projetos.Por isso, a empresa decidiu criarno Brasil o Clube de UsuáriosManugistics, seguindo o mesmomodelo já adotado pelas suasoperações norte-americanas,européias e asiáticas. A criação doClube deverá ocorrer ainda noprimeiro semestre de 2003 e aidéia, segundo Gutierrez, épossibilitar e estimular a troca deinformações entre usuários.Apresentações de cases desucesso, modelos de utilização dasferramentas e apresentação denovas versões dos softwares darãoa tônica aos encontros trimestraisde executivos.

Crescimento do setor de cargaaérea aumenta demanda de aviõesDe acordo com o presidente daLufthansa Cargo AG, Jean-PeterJansen, a receita internacional decarga aérea aumenta 6% por ano eo planejamento dos fabricantes deaviões terá que considerar estecrescimento. Segundo ele, a médioprazo, alguns modelos de aviõesdeixarão de ser utilizados pelosetor de carga aérea, como o DC10-30 e o B 747-200, devido ao seutempo de vida e às leis cada vezmais severas que regulamentam aemissão de ruídos. Ainda deacordo com Jansen, no futuro aschances no mercado serão maiorespara aviões de passageiros quepodem ser transformados emcargueiros (como o MD-11 SF eo B 747-400SF), para aviões defabricação recente, como o B 747-400F e o A 380, e para cargueirosde 100 toneladas de carga útil.O aproveitamento de um avião degrande porte como o A 380 — oAirbus que será lançado em 2007—, no entanto, ainda terá que sercomprovado no dia-a-dia. Para amaioria das empresas de cargaaérea, o A 380 na versão cargueiro,com capacidade de cerca de 140toneladas de carga, serviria dealternativa para a frota já existenteapenas em rotas intercontinentaisde grande aproveitamento deespaço.

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O Jornal LogWeb é a mídia oficial do Expomodal 2003, que será realizada entre os dias7 e 10 de outubro de 2003, em paralelo ao Congresso de Logística Portuária e Comércio Exterior.

Caderno especial sobre aEXPOMODAL 2003

I Feira de Transportede Cargas e

Passageiros do Paranáe Sul do PaísPeríodo: 18 e 19

Local: ParanáRealização: Competenza

Marketing e EventosInformações:

www.competenza.com.brFone: (41) 3018.3203

XVIII EncontroNacional de Entidades

Portuárias – ENEPPeríodo: 18 a 21

Local: PernambucoRealização: Santos Trade

ConvecInformações:

www.enep.com.brFone: (13) 222.8844

Cursos

Administração deFrota de Veículos

Período: 10 e 11Local: São Paulo

Realização: CetealInformações:

www.ceteal.comFone: (11) 5017.6637

Logística da ProduçãoPeríodo: 11 e 12Local: São Paulo

Realização: IMAMInformações:

www.imam.com.brFone: (11) 5575.1400

Fundamentos daLogística Integrada

Período: 12 e 13Local: Rio de JaneiroRealização: Coppead

Informações:www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

Maximizando aUtilização do Espaço

no ArmazémPeríodo: 14

Local: São PauloRealização: IMAM

Informações:www.imam.com.br

Fone: (11) 5575.1400

Logística deAlmoxarifados

Período: 17 a 20Local: São Paulo



Gestão Estratégica daArmazenagemPeríodo: 19 e 20

Local: Rio de JaneiroRealização: Coppead

Informações:www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

Administração deMateriais/Suprimentos




MBA em Gerência deSistemas Logísticos

Período: Início em 21Local: Paraná

Realização: Ceppad/UFPRInformações:

www.ceppad.ufpr.brFone: (41) 360.4364

Cadeia de SuprimentosPeríodo: 21 a 22Local: São Paulo

Realização: Solis HumanaeInformações:

www.solishumanae.com.brFone: (11) (11) 6950.0005

Gestão de EstoquesPeríodo: 24 e 25Local: São Paulo



Organização eAdministração dos

AlmoxarifadosPeríodo: 24 e 25Local: São Paulo

Realização: ElimarInformações:

www.elimarconsult.com.brFone: (11) 3151.4182

Formação Básicapara Almoxarifes

Período: 24 a 28Local: São Paulo



Cálculo do Custode FretePeríodo: 25

Local: São PauloRealização: Solis Humanae

Informações:www.solishumanae.com.brFone: (11) (11) 6950.0005

Introdução à LogísticaPeríodo: 25 e 26Local: São Paulo

Realização: CetealInformações:

www.ceteal.comFone: (11) 5017.6637

Auditoria da LogísticaPeríodo: 26



Fone: (11) 5575.1400

Administração deEstoques e Inventários




Logística TotalPeríodo: 26 e 27Local: São Paulo



Planejamento deMateriaisPeríodo: 28

Local: São PauloRealização: Elimar

Informações:www.elimarconsult.com.br

Fone: (11) 3151.4182

Padrões de Trabalhoem Operações

LogísticasPeríodo: 28



Fone: (11) 5575.1400

No portalwww.logweb.com.br

você encontrará, na “Agenda”,a relação de todos os eventos

do setor a serem realizadosdurante o ano de 2003, tantono Brasil quanto no exterior.

Março 2003


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ABML criaPrograma deQualidade

A ABML – AssociaçãoBrasileira de Movimen-tação e Logística e aFundação Vanozlinicriaram um selo dequalidade para osprodutos e serviços de

logística. O projeto chama-se PAQE – Progra-ma ABML de Qualidade e Excelência, enasceu há cerca de dois anos.

O PAQE visa a oferecer a todos os depar-tamentos da ABML - Automação, Software eConsultoria, Empilhadeiras, Transpaletes eEmpilhadeiras Manuais, Estruturas para Arma-zenagem, Locadoras de Equipamentos eTerceirizados, Operadores Logísticos, Paletes,Embalagens e Equipamentos Relacionados,Rodas e Rodízios, Sistemas de Elevação,Sistemas Transportadores e Niveladores - umdiferencial quanto à prestação de serviços.

Cada candidato ao selo será avaliado poruma auditoria, conforme norma de qualidadeda operação, e só então receberá o selo. Acertificação é dividida em quatro fases:

1ª É a de adesão, o que significa o com-prometimento da empresa com o pro-grama. Nela o operador receberá oselo bronze;

2ª É a de habilitação, na qual são discu-tidos e definidos os critérios de medi-das de desempenho, de qualidade eas boas práticas que serão exigidas.Nessa fase a empresa recebe o seloprata.

3ª É a da certificação, em que ocorremos ensaios dos produtos ou as audito-rias, no caso dos serviços, até que aempresa atinja a certificação propria-mente dita. Concluída essa fase, aempresa recebe o selo ouro;

4ª Após estas três fases, a empresa temseus produtos ou serviços qualifica-dos, mas se quiser se diferenciar dasdemais, pode partir para a quarta fase,que é a de excelência, com critériosespecíficos e ainda mais rígidos queos da fase anterior. Os avaliados nessafase ganham o selo platina.

Segundo Pedro Moreira, Presidente daABML, o PAQE não certifica empresas e sim,seus produtos e serviços. “A certificação deempresas já tem processos definidos dentrodas Normas ISO. Nós buscamos certificar osprodutos e serviços e, obviamente, o fato de aempresa já estar certificada pela ISO facilitamuito o procedimento para o PAQE”.

Moreira também lembra que o PAQE nãose restringe apenas às empresas associadasà ABML - empresas não-associadas tambémpodem participar, desde que se comprometamcom o programa.


Distribuição

Revendedores AmBevcriam confederaçãopara atender logística

oi anunciada, no dia 13 de ja-neiro último, a criação daConfenar – Confederação Na-

cional das Revendas AmBev e das Em-presas de Logística da Distribuição, cujoobjetivo é otimizar as atividades do seg-mento, garantir sua representatividade egerar negócios que beneficiem os maisde 400 revendedores associados, comseus CDs, que atuam em todo o territó-rio nacional, atendendo a mais de 1 mi-lhão de pontos-de-venda.

A Confederação é resultado da uniãoda Fenadisa, Fenacer e Fenadisc, fede-rações que representavam as empresasrevendedoras dos produtos Antarctica,Brahma e Skol, e já nasce como a maiorrede de distribuição de bebidas do país,sendo responsável por uma das maioresfrotas de veículos do país. Além de dis-tribuir mais de quatro bilhões de litrosdo volume de cerveja consumido no Bra-sil – 8,45 bilhões/ano –, as empresasfiliadas à Confenar também distribuembebidas não-alcóolicas, como Guaraná

FDiretoria da Confenar, incluindo presidente, vice-presidentes e conselheiros

Antarctica, Sukita, Pepsi, Gatorade,Marathon e Ice Tea Lipton.

Segundo Carlos Augusto FuãoDuarte, conselheiro da Confenar, aentidade conta com uma frota de 17500veículos, sendo 8000 caminhões, 2500veículos leves, 6500 motos e 500empilhadeiras. “Somos responsáveis peladistribuição de 70% dos produtos daAmBev e, no caso do transporte dosprodutos da fábrica aos distribuidores,80% dos veículos são nossos. Para otransporte até os pontos-de-venda, 95%dos veículos são da Confenar”, acrescen-ta Guilherme Marconi, também conse-lheiro da entidade. Ele destaca, ainda, queos custos com transporte representam 8%do faturamento total da Confenar.

Qualidade“Vamos desenvolver e qualificar as

revendas associadas para atuarem de ma-neira diferenciada e ainda mais compe-titiva dentro de mercado de bebidas e dedistribuição no país. Nossas expectativas

são, entre outras, tornar as empresasassociadas uma referência no segmentode distribuição e logística, otimizarrecursos e melhorar ainda mais os recur-sos disponíveis”, diz Iuri Aguiar, presi-dente da Confenar.

De acordo com ele, a confederaçãovai desenvolver produtos e serviçosespecíficos que permitam aos reven-dedores uma maior troca de experiênciase implantação de novas metodologias detrabalho para lhes proporcionar umamaior capacidade de atuação e eficiên-cia no mercado. “Vamos buscar ofertasdiferenciadas de combustíveis, veículos,carrocerias, produtos de informática einsumos, mobilizando centenas de em-presas em todo o Brasil para a geraçãode negócios conjuntos e compras nacio-nais que beneficiem nossa atividade.Aliás, já iniciamos este processo, atra-vés de um acordo com a BR Distribui-dora, que garantirá o fornecimento deóleos, lubrificantes e combustíveis paraa frota de veículos da revendas afiliadasà Confenar em condições comerciais di-ferenciadas. Esta parceria deverá gerar,este ano, uma economia nos volumesconsumidos pela rede de até 5%, alémde eliminar desperdícios”, informa Aguiar.

Afinal, organizando a negociaçãoconjunta de produtos comuns a todas as400 empresas, a Confenar implementaráparceiras que trarão grandes benefíciose condições especiais aos seus associa-dos. Segundo o presidente, as expectati-vas para 2003 são de, com os acordos,gerar mais de R$ 300 milhões em negó-cios, além de obter uma economia deR$ 30 milhões.

Por outro lado, a Confenar tambémfocará suas negociações junto a empre-sas especializadas na formação e qualifi-cação de profissionais. Neste sentido, em2003 já estará disponível, em parceiracom o IBMEC, o MBA em Gestão deRevendas, com conteúdo específico parao desenvolvimento da atividade dedistribuição e logística de bebidas. ■

Tecnologia da informação

ICL implantaautomaçãopor radiofreqüência

ICL Louças Sanitárias, empre-sa do grupo Roca que atua nosegmento de louças sanitárias,

adotou um sistema de soluções integra-das e automação por radiofreqüência for-necido pela Seal Tecnologia — por sua

vez, empresa especializada em oferecersoluções dedicadas a processos deautomação com código de barras eradiofreqüência nos mais diversos seg-mentos de mercado —, facilitando ogerenciamento de sistemas de distribui-

ção e reduzindo custos. Também está sen-do usado um sistema de coleta de infor-mações por meio de códigos de barras,que permite o acesso em tempo real damovimentação de cada mercadoria.

O sistema é dividido em módulos,de modo a acompanhar desde o recebi-mento dos produtos até o endereça-mento e a armazenagem. As louçassanitárias passam pela separação,preparação e carregamento, e chegamao consumidor final com a qualidadedesejada pela empresa.

O primeiro local escolhido para aimplantação do sistema foi o depósito deJundiaí, que teve software próprio, criadoespecialmente para a empresa. ■

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Livros

GESTÃO LOGÍSTICA DETRANSPORTE DE CARGASAutores: José Vicente Caixeta-Filho e Ricardo Silveira MartinsNº Páginas: 300Editora: Atlas

Considerando a importânciados estudos nas áreas dostransportes, em vista daglobalização, este livro mostrauma visão didática e científicados problemas enfrentados nagestão do transporte decargas, nos níveis empresariale institucional. Os autoresdestacam que não se concebeuma política de desenvolvimen-to regional e nacional sem aadequação da infra-estruturade transportes.

Acessórios para empilhadeiras

Pneus superelásticosoferecem durabilidadee segurança

undamentais para o bom desempenhodas empilhadeiras, os pneus devem serescolhidos levando em conta alguns

parâmetros, sem os quais, a produtividade desteveículos industriais pode ser seriamente prejudi-cada, e a segurança comprometida.

Dois especialistas na área de pneussuperelásticos, ou superflexíveis, dão as dicas paraa escolha acertada, e fazem alguns comentáriossobre as características deste tipo de pneus. Lem-bramos que todos as empresas dedicadas àcomercialização e/ou fabricação de pneus paraempilhadeiras do mercado brasileiro – portanto,de todos os tipos - foram convidadas pela reda-ção do LogWeb a participar desta matéria.

DurabilidadeSegundo Hamilton A. M. Costa, diretor da

Forttes Pneus, a princípio, o que se leva emconta na compra de um pneu, é a durabilidade.“Só que, se pensarmos de modo mais amplo, aescolha na hora da compra deve ser divididaentre durabilidade, preço, manutenção e segu-rança.

Segundo ele, quem conhece as vantagensde um pneu superflexível não troca. “Mesmoque o custo inicial seja maior, suas vantagens

superam as expectativas daque-les que nunca usaram”, completa.

Costa também informa que, se a escolha, nahora da compra, for errada, além do pneu apre-sentar manutenção, ou seja, furar, estourar e sem-pre necessitar de calibragem - no caso dos pneu-máticos -, dependendo do material a ser trans-portado e do piso pode-se colocar em risco asegurança das pessoas envolvidas na operação.“Quanto aos pneus superflexíveis, além de es-tarem ausentes de manutenção, a sua durabili-dade é três vezes maior e, no tocante à seguran-ça, não contêm ar em seu interior e, por isso,não existe o risco de estourarem”, informa.

O diretor da Forttes completa a sua análisedizendo que “os pneumáticos só trazem de atra-tivo na compra o preço inicial. Mas, se estemesmo pneu for importado, o custo pode che-gar a 80% do preço de um pneu superflexível.Este, por sua vez, custa no máximo 50% a maise a sua durabilidade é, no mínimo, três vezesmaior”.

SegurançaJá Paulo Nobre, gerente nacional de ven-

das da Wheelsar Indústria de Produtos de Bor-racha Ltda., diz que três parâmetros são fun-

damentais para escolha do pneu: tipo de piso,segurança e custo-benefício.

“Podemos salientar que um pneusuperelástico tem grandes vantagens em rela-ção a um pneumático, como segurança da car-ga, estabilidade do equipamento e durabilida-de, além de não furar, não rasgar, não necessi-tar de estoques em estepes e reduzir a hora pa-rada de empilhadeira. De um modo geral, umsuperelástico reduz de 3 a 5 vezes os gastos compneus, e apresenta um melhor custo-benefícioem relação ao pneumático”, informa ele.

Nobre também ressalta que a utilização depneumáticos, principalmente nos rodados di-anteiros das empilhadeiras, aumenta muito orisco de acidentes de trabalho. “Por exemplo,o estouro ou furo de um pneumático, quando aempilhadeira estiver com os garfos levantadoscom carga, pode precipitar a carga contra al-gum funcionário ou equipamento, ocasionan-do grave acidente, o que não ocorre com umsuperelástico”, finaliza. ■

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TRANSPORTE INTERNA-CIONAL DE CARGASAutor: Guilherme BergmannBorges VieiraNº Páginas: 144Editora: Aduaneiras

Este livro aborda o transporteinternacional de cargas em seusprincipais aspectos econômicos,operacionais e regulamentares.O foco principal é o transportemarítimo de linha regular,principalmente no que tanque acargas conteinerizadas. Tambémsão enfocadas a cabotagem e anavegação tramp, enquanto osdemais modais de transporte sãotratados em seus aspectos maisimportantes.

A escolha deve ser divididaentre durabilidade, preço,manutenção e segurança


Catálogos

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Artigo

Uma análise dotransporte aéreo decargas no Brasil

s profundas mudançaspolíticas e sociais quevêm acontecendo no

Brasil nos últimos meses abremportas para um crescimento amplono transporte aéreo de cargas nopaís. Assim como no setor maríti-mo, este modal ainda não é apro-veitado da forma mais adequada,apesar de apresentar um grande po-tencial de fortalecimento e expansão,e um conseqüente incremento nos lu-cros e na geração de empregos.

Os resultados dos primeirosatos do novo Governo Federal têmtudo para alterar este cenário, já queo mercado vem reagindo bem àpreocupação do presidente LuisInácio Lula da Silva de combaterdefinitivamente a miséria e a fome.Com o preço do dólar regredindo,e com a tendência de baixa nos ju-ros, a expectativa é de que o volu-me de negócios volte a crescer, ge-rando uma demanda cada vezmaior por transporte interno e parao exterior. Não se pode negar que

a euforia da população causadapela vitória da esquerda nas urnastambém pode representar novos in-vestimentos e empregos, o que re-sultaria em mais demanda portransporte de cargas.

De um lado estão as novasmetas de crescimento do país, queobrigam o aumento nas exporta-ções e forçam a imediata amplia-ção no transporte de cargas para oexterior. Por outro, as precáriascondições das rodovias nacionaise o uso pífio de ferrovias e hidrovias(sem falar nos roubos de cargas)acabam incentivando o uso dotransporte aéreo, também dentrodas fronteiras brasileiras.

Além disso, a prática doe-commerce no Brasil já não é maisnovidade e tem crescido anualmen-te, como reflexo de um maior nú-mero de usuários da Internet. Commais demanda, obrigatoriamente, opaís precisa se fortalecer no setor quevai levar e trazer as mercadorias ne-gociadas via comércio digital.

Apesar de tantas possibilida-des, o transporte aéreo de cargasno Brasil ainda tem pouca estrutu-ra. Há uma carência de empresasespecializadas.

Existem, ainda, outros fatoresque servem de estímulo para uminvestimento decisivo no setor. Umdeles é a globalização, que elimi-nou todas e quaisquer fronteiras. Aconsolidação dos blocos econômi-cos como o Mercado Comum Eu-ropeu e o Mercosul, por exemplo,também têm influência direta nes-te cenário. Apesar de o governoLula ainda não ter se definido emrelação à Área Livre de Comérciodas Américas (Alca), há uma pos-sibilidade muito forte de que o Bra-sil venha a ter papel de destaqueneste novo e importante bloco eco-nômico.

Especialistas indicam que asempresas de transporte aéreo ten-dem cada vez mais a se unir, extin-guindo as de pequeno porte. Aautomação dos serviços (principal-

mente no check-in de cargas e nosserviços de catering) é outra fortetendência. Sob este ponto de vista,quem entrar na disputa pelo seuespaço aqui no Brasil se verá obri-gatoriamente diante de desafiosmaiores. Será necessário apresen-tar competitividade e rentabilida-de, incluindo ótimos serviços.

Mas, o mercado nacional detransporte aéreo tem bons ares pelafrente. Além da aviação brasileiraser muito respeitada internacional-mente, as exportações do país vêmcrescendo para países de todos oscontinentes. De acordo com o De-partamento de Aviação Civil(DAC), entre 1999 e 2000, o Bra-sil aumentou sua movimentação decargas para países como África doSul, Argentina, Cuba, Colômbia,Dinamarca, Espanha, Inglaterra,Japão, México, Panamá, Paraguai,Portugal e Senegal. Neste período,os grandes destaques foram as ex-portações via aérea para o Chile (de7.071.974 kg para 14.217.756 kg)e para a França (de 8.958.351 kgpara 13.387.055 kg).

Todos estes números e situaçõesindicam que há muito a ser feito, eque as possibilidades de sucessoneste modal são grandes. ■

Cristiano Cecatto — Consultor espe-cialista em logística e desenvolvi-mento organizacional da Qualilog.e-mail: [email protected]

Código debarras

A Emplaca,especializadaem identificaçãocom código debarras, dispõede literaturatécnica sobre asua linha deprodutos eserviços para

endereçamento e sinalização emarmazéns e centros de distribui-ção. Incluem etiquetas dealumínio, suportes com código debarras para a coleta de dados,fixados no chão, placas,pedestais, totens e outros, alémde etiquetas em vários materiais.Fone: (11) 3751.3935

Bateriasmonobloco

O Grupo Mouradispõe deliteratura sobre asbateriasmonobloco dalinha MouraLOG, indicadaspara carrosporta-paletes,empilhadeiras,

lavadoras e varredorasde piso, rebocadores e platafor-mas elevatórias, entre outrosveículos industriais. Inclui ascaracterísticas das baterias,como tensões e capacidadenominais, entre outras, além dedados sobre os componentes eos opcionais.Fone: 0800 175566

ArmazenagemFrigorificada

Este será o tema da próxima ediçãodo jornal LogWeb. Abordaremos itenscomo a situação da armazenagemfrigorificada hoje, os problemas e asperspetivas. Se você ou sua empresaatua nesta área, participe. Envie suges-tões, catálogos, artigos, releases eoutras “dicas” sobre o assunto.

Destaque da próxima edição doLogWeb também será o primeiroaniversário do jornal. Estaremos apre-sentando algumas novidades. Aguarde.

JORNAL LogWebcontar, como sempre, com a ajuda de nossos parcei-ros, no sentido de nos enviar as boas...

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