Jornal Correio Notícias - Edição 1340 (05/11/2015)

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1 Quinta-Feira - 05 de Novembro de 2015 Edição 1.340 1340 EDIÇÃO Quinta-Feira 05 Novembro / 15 Novas obras da Sanepar no Norte Pioneiro ultrapassam R$ 14 milhões Foram assinados termos para a ampliação dos sistemas de abastecimento de água em Jaboti, Jacarezinho e Wenceslau Braz - este último também contemplado com obra de ampliação do sistema de esgotamento sanitário. Mounir falou do compromisso do Governo do Paraná com investimen- tos em saneamento, que significam ampliar a infraestrutura e garantir a saúde da população e a preservação do meio ambiente.”Temos não só uma política, mas a responsabilidade de resolver questões para esta geração e permitir o desenvolvimento das cidades ao longo dos próximos 30 anos”, disse. Página 4 Cai número de mortos em acidentes no Finados As polícias rodoviárias estadual e federal registraram um número menor de mortos em acidentes nas estradas para- naenses no feriado de Finados deste ano em relação ao do ano passado, mesmo considerando que em 2014 o feriado caiu no domingo. Nas rodovias federais, o total de vítimas fatais foi 50% menor. Foram cinco óbitos entre sexta-feira e segunda-feira. Página 7 Dupla de assaltantes é presa em Ribeirão do Pinhal Na madrugada desta quarta feira, 04 por volta das 02h30min uma moradora de Ribeirão do Pinhal chamou a policia após flagrar dois homens tentando arrombar a porta de um carro estacionado na rua. Ela informou a PM que os homens esta- vam com mochilas nas costas e um deles estava de camiseta azul. Página 4 Processo evolutivo do mosquito da dengue é rápido, constata estudo Além de resistência a alguns inseticidas, a espécie vem adquirindo a habilidade de se reproduzir em volumes cada vez menores de água – que nem precisa estar tão limpa quanto no passado. Os insetos, que antes só picavam durante o dia, passaram a atacar também à noite, bastando apenas alguma luz artificial a revelar o caminho até a vítima. Um estudo recentemente publicado na revista PLoS One por um grupo de pesquisadores do Instituto Butantan pode ajudar a entender de onde vem esse potencial adaptativo tão superior ao de outras espécies de mosquito. Página 8 Mesmo com tantas críticas a seu partido político (PT), Tina defende as bandeiras socialistas, salientando que acredita que o combate às desi- gualdades sociais, combate ao machismo, racismo, contra a homofobia; contra todo o tipo de preconceito seja importante para o equilíbrio da sociedade. Ainda mostra-se a favor de que todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades na vida. Página 4 Tina Toneti diz que está pronta para ser novamente prefeita de Jacarezinho

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Jornal Correio Notícias - Edição 1340 (05/11/2015)

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  • 1Quinta-Feira - 05 de Novembro de 2015Edio 1.340

    1340EDIO

    Quinta-Feira 05Novembro / 15

    Novas obras da Sanepar no Norte Pioneiro ultrapassam R$ 14 milhes

    Foram assinados termos para a ampliao dos sistemas de abastecimento de gua em Jaboti, Jacarezinho e Wenceslau Braz - este ltimo tambm contemplado com obra de ampliao do sistema de esgotamento sanitrio. Mounir falou do compromisso do Governo do Paran com investimen-tos em saneamento, que significam ampliar a infraestrutura e garantir a sade da populao e a preservao do meio ambiente.Temos no s uma poltica, mas a responsabilidade de resolver questes para esta gerao e permitir o desenvolvimento das cidades ao longo dos prximos 30 anos, disse. Pgina 4

    Cai nmero de mortos em acidentes no Finados

    As polcias rodovirias estadual e federal registraram um nmero menor de mortos em acidentes nas estradas para-naenses no feriado de Finados deste ano em relao ao do ano passado, mesmo considerando que em 2014 o feriado caiu no domingo. Nas rodovias federais, o total de vtimas fatais foi 50% menor. Foram cinco bitos entre sexta-feira e segunda-feira. Pgina 7

    Dupla de assaltantes presa em Ribeiro

    do Pinhal

    Na madrugada desta quarta feira, 04 por volta das 02h30min uma moradora de Ribeiro do Pinhal chamou a policia aps flagrar dois homens tentando arrombar a porta de um carro estacionado na rua. Ela informou a PM que os homens esta-vam com mochilas nas costas e um deles estava de camiseta azul. Pgina 4

    Processo evolutivo do mosquito da dengue rpido, constata estudo

    Alm de resistncia a alguns inseticidas, a espcie vem adquirindo a habilidade de se reproduzir em volumes cada vez menores de gua que nem precisa estar to limpa quanto no passado. Os insetos, que antes s picavam durante o dia, passaram a atacar tambm noite, bastando apenas alguma luz artificial a revelar o caminho at a vtima. Um estudo recentemente publicado na revista PLoS One por um grupo de pesquisadores do Instituto Butantan pode ajudar a entender de onde vem esse potencial adaptativo to superior ao de outras espcies de mosquito. Pgina 8

    Mesmo com tantas crticas a seu partido poltico (PT), Tina defende as bandeiras socialistas, salientando que acredita que o combate s desi-gualdades sociais, combate ao machismo, racismo, contra a homofobia; contra todo o tipo de preconceito seja importante para o equilbrio da sociedade. Ainda mostra-se a favor de que todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades na vida. Pgina 4

    Tina Toneti diz queest pronta paraser novamente

    prefeita de Jacarezinho

  • 2 Quinta-Feira - 05 de Novembro de 2015Edio 1.340 OPINIO

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    Convivendo com o terror

    Ideologia compromete o futuro do pas

    Antnio Miguel Espolador Neto, empresrio, presidente da Associao Comercial do Paran

    O cenrio atual da econo-mia brasileira, a despeito de colocar em posies antagni-cas os crticos mais acerbos da situao catica gerada pelo governo Dilma Rousseff e os que teimam em ver algo posi-tivo no figurino impingido ao pas, a cada dia recebe mais algumas pinceladas de uma crise que parece interminvel.

    O que mais choca a opi-nio pblica e, por extenso, o setor produtivo da econo-mia ou seja, o empresariado do agronegcio, da indstria, do comrcio e servios, alm dos milhes de brasileiros que sobrevivem da atividade infor-mal , que o governo insiste em difundir a falsa impresso de que tem a situao sob con-trole, como se nada de anormal ocorresse, num momento em que o Brasil assolado pela inflao, inadimplncia gerada por preos e juros extorsivos, por uma das maiores cargas tributrias do mundo e, o mais cruel de todos os estigmas, o desemprego, que j se apre-senta em nmeros assustado-res, alm das causas na sade, educao e segurana.

    Uma das demonstraes inequvocas de que o governo continua fazendo escolhas erradas a ausncia do Brasil entre os pases signatrios do recm-anunciado Acordo de Parceria Transpacfico (TPP), que dever abranger os mer-cados de 12 pases, desta-cando-se os Estados Unidos, Austrlia, Nova Zelndia, Canad, Japo, Cingapura, Mxico, Chile e Peru, entre outros, representando mais de 40% da economia mundial e 800 milhes de habitantes.

    A avaliao preliminar dos tcnicos da Confederao Nacional da Agricultura e Pecu-ria (CNA) indicou que, alm dos prejuzos sofridos pela dificuldade de acesso aos mer-cados abrangidos pelo TPP, obrigatoriamente o Brasil ter de se adaptar s novas regras

    comerciais internacionais.Consultores sustentam que

    a consequncia imediata ser o isolamento ainda maior do pas nas transaes internacionais. O ex-embaixador brasileiro nos EUA Rubens Barbosa, hoje presidente do Conselho Supe-rior de Comrcio Exterior da Federao das Indstrias do Estado de So Paulo (FIESP), sublinhou que certamente o Brasil ficar ainda mais mar-ginalizado nas negociaes que daro nova fisionomia ao comrcio internacional. Foi uma oportunidade de ouro per-dida pelo Brasil no incremento das trocas com pases de eco-nomia forte, com visvel perda para o nosso comrcio exterior.

    Na viso do diplomata, no houve interesse por esse acordo, e sim a insistncia oficial na nfase poltica Sul-Sul, por assim dizer, um equivocado intercmbio pol-tico e econmico entre pases em desenvolvimento, com anmicos resultados concre-tos. Trata-se de uma clara opo ideolgica que prioriza os alinhamentos bolivarianos defendidos pelo partido da pre-sidente.

    Outro aspecto a salien-tar que pases exportado-res de produtos semelhantes aos nossos ganharo com a reduo tributria e exign-cias burocrticas. Enquanto as economias industrializadas e em desenvolvimento firmam acordos comerciais bilaterais, a exemplo do Acordo Trans-pacfico, o Brasil persiste na aposta em acordos multilate-rais segundo normas da Orga-nizao Mundial do Comrcio (OMC).

    Ao que tudo indica, mais uma vez o governo brasileiro lana mo da poltica do faz de conta, desprezando a pos-sibilidade de tornar-se parceiro privilegiado de economias pujantes, preferindo submeter-se ao rano ideolgico predo-minante em pases atrasados do ponto de vista poltico, eco-nmico e social. uma perda lastimvel, cujos resultados sero sentidos em breve.

    TFE, o transtorno da atualidadeAdemar Batista Pereira, edu-

    cador e empresrio, vice-presi-dente da Federao Nacional das Escolas Particulares (Fenep)

    Atualmente, temos mais de 25 sndromes ou transtornos que atingem o ser humano na infncia, etapa que compreende dos zero aos 10 anos de idade. Nos ltimos anos descobrimos o autismo, o transtorno opositor desafiador (TOD), o transtorno de dficit de ateno, a hiperati-vidade (TDAH), alm de doenas mais conhecidas como a dislexia e a sndrome de Down.

    Dentre todas elas, a que mais vem se destacando na primeira infncia o TFE, o Transtorno de Falta de Educao. Esse problema desenvolvido pelas crianas quando encontram um ambiente que no ajuda na sua formao para a vida em socie-dade, que pressupe limites, presso por resultado, cumpri-mento de horrios, normas e regras, sejam coletivas ou indi-viduais.

    Ao contrrio das crianas de 40 anos atrs, que eram educa-das em bandos, com muitas regras e poucos direitos, hoje em dia nem para nascer elas preci-sam fazer esforo. Ao chegar em casa, independente de classe social, normalmente encontram tudo organizado, desde enxoval, roupas, bero, e ainda so cober-tas de proteo, cuidado e zelo durante o primeiro ano de vida.

    A criana no pode chorar; se contrariada, ela reage e aten-dida rapidamente pelo adulto de planto.

    A verdade que temos muitos adultos para poucas crianas e, portanto, um monte de adultos palpiteiros e disponveis para atender as mais bsicas neces-sidades dos pequenos, desde alimento, brinquedos, roupas e bugigangas, que no fundo no servem para nada, apenas para atender o ego do adulto que as comprou.

    Nos primeiros quatro anos de idade, toda falta de educao bonita. Sempre h aquele adulto para rir e dizer o quanto a criana inteligente, geniosa, parece um adulto etc. No por acaso que o auge da tirania infantil acontece aos quatro anos. isso e o mais alto grau de falta de educao. Quando o ser humano chega aos quatro anos nos dias de hoje, os adultos comeam a se preocupar com a sua educao, pois em geral o que era bonito passa a ser feio, deselegante, agressivo.

    As escolas e os educadores acabam sendo as piores vti-mas dessa situao, pois ficam sempre em dvida: se apertam na disciplina, os adultos no concordam; se chamam a famlia para conversa, em muitos casos so questionados na sua capaci-dade e profissionalismo.

    Em geral, a partir dessa idade que as crianas so enca-

    minhadas para avaliaes com psiclogos e psicopedagogos, neurologistas e outros tantos profissionais para buscar uma indicao de como lidar para encaminhar esse ser humano em formao para a vida adulta.

    Nos dias de hoje, muitas vezes o TFE confundido com transtornos reais, que levam as crianas a tomar medicamentos, ou a uma sequncia de acom-panhamentos psicolgicos para que aprendam e aceitem os limites e dificuldades da vida. Estamos vendo o crescimento de uma verdadeira indstria de avaliaes, laudos e trata-mentos para crianas que, em muitos casos, so apenas mal educadas.

    Alm de aumentar o nmero dos especialistas defensores da transgresso que criticam a escola e a formao dos pro-fessores, essa discusso tira o foco principal do problema, pois a educao um processo contnuo que comea desde antes do nascimento, e um pro-cesso essencialmente humano e social, que se estabelece dos mais velhos para os mais jovens atravs da vivncia e dos exem-plos. Portanto, o que estamos vivendo com as nossas crian-as e jovens apenas fruto de uma sociedade doente que no entende que, em vez de dar o que no teve ao seu filho, deve-ria, sim, dar o que teve: limite,

    valores e deveres.Agora, o novo Estatuto do

    Deficiente que, na nsia de incluir os deficientes na socie-dade e atravs da escola, busca a igualdade de oportunidades , pelas caractersticas punitivas que a nova lei impe especial-mente escola, levar a uma indstria de laudos e pareceres para incluir pessoas que em sua grande parte so apenas mal educadas. Pais cheios de direitos levaro seus filhos a serem carimbados como defi-cientes apenas para no serem, em sua maioria, contrariados e verem estabelecidos os limites to necessrios para a vida em sociedade.

    Portanto, resta s pessoas com filhos na fase inicial edu-c-las, deixar que chorem s vezes, estabelecer e cumprir as regras, limites, horrios. No d tudo ao seu filho, no deixe que os adultos o atrapalhem para que sejam crianas respeito-sas, organizadas e com limites. Se voc for duro na educao do seu filho, talvez como seus pais tenham sido com voc, ter grandes chances de no gastar com longos e caros tratamentos psicolgicos e psicopedaggi-cos e at medicamentos pelo simples fato de serem acome-tidos do transtorno de falta de educao e as pessoas no saberem diferenci-lo de outros problemas.

    Lo Kriger professor universi-trio e jornalista

    Moro em Israel desde agosto. Com a aposentadoria, eu e minha esposa decidimos viver com a nossa filha, genro e netos, depois de conviver durante 25 anos com o nosso filho, nora e netos no Brasil. Ao anunciar a deciso para os amigos, o comentrio sempre era sobre a questo do terrorismo em Israel. Conhecia o problema pelos noticirios e pelo contato com os familiares e amigos daqui. Sabia que mais cedo ou mais tarde teria de conviver com ele. No sabia, contudo, que ocorreria to cedo, numa fase de adaptao a uma nova vida, o contato com essa rea-lidade.

    Os ltimos dias tm sido par-ticularmente tensos, com os aten-tados terroristas ocorrendo em praticamente todas as cidades do pas. Desta vez, eles se caracte-rizam por ataques a faca, realiza-

    dos por jovens entre 13 e 20 anos, contra vtimas civis, sempre ata-cadas pelas costas. Ataques com carros lanados contra paradas de nibus tambm so frequentes.

    O recrudescimento do terror acentua ainda mais o abismo entre israelenses e palestinos e torna a vida de ambos os lados mais dif-ceis. No d para negar que este um momento muito difcil na tnue relao entre os dois lados do conflito. A gravidade da situao vai exigir uma postura de flexibili-zao tanto do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu como do pre-sidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Se no bastasse o nmero de mortos e feridos de ambos os lados e a insegurana para o cidado israelense, os atos terroristas de agora tm profunda influncia na economia de Israel e dos palestinos. Quem acompanha a vida diria do pas observa que os palestinos precisam do mer-

    cado de trabalho israelense e os israelenses no podem prescin-dir da mo de obra dos rabes e palestinos.

    A exemplo do Brasil, Israel um cadinho de raas e etnias, con-vivendo-se aqui com imigrantes de quase todo o mundo. A diversidade racial constatada diariamente no cotidiano da vida israelense. Andar por uma rua e frequentar o supermercado permitem o contato com israelenses e rabes nascidos aqui e imigrantes russos, etopes, filipinos, africanos. Recentemente, muitos refugiados do Sudo do Sul e da Eritreia vieram reconstruir sua vida em Israel. Num mesmo espao pblico ou em um ambiente de trabalho convivem lado a lado judeus, rabes, eslavos e negros, muitos deles expondo a sua iden-tidade cultural nas roupas e na maneira de ser. Identificar um ter-rorista no meio dessa diversidade quase impossvel. O rompimento

    da confiana mtua parece ser a chave da questo. O restabeleci-mento do convvio, sem medo e traumas, e o combate ao fanatismo so as nicas sadas viveis para a soluo do problema atual.

    Conviver com o terror no fcil. Exige uma mudana de ati-tude. Ele traz consigo o medo, a insegurana e, principalmente, a desconfiana. Na Israel de hoje impossvel separar judeus e rabes. A convivncia diria e exige confiana mtua. Poucos sabem que a maioria dos farma-cuticos de Israel rabe e muito respeitada pela competncia e eficincia no trabalho. Circular por uma loja de departamentos ou um supermercado permite observar atendentes de todas as raas e etnias, trabalhando lado a lado em perfeita harmonia.

    Independentemente da pol-tica e das dificuldades atuais, a vida prossegue normalmente. Os cidados esto mais cautelosos e vigilantes, mas as atividades di-rias e o lazer praticamente no foram afetados. Como definiu um curitibano que mora aqui h muitos anos, o esporte nacional do isra-elense cruzar semanalmente as excelentes estradas do pas para visitar amigos. E isso continua acontecendo.

    Todos sabem que a onda de terror cclica e tem momentos de calmaria e recrudescimento. A esperana que um dia ela seja apenas lembrada como um momento de histria e que todos possam conviver em paz. Que assim seja.

  • 3Quinta-Feira - 05 de Novembro de 2015Edio 1.340POLTICA

    DEuS FIEL E juSTO

    PIOR quE T NuM FICA Como o nobre deputado j diz, pior do que est no fica isso vale para a crise poltica e financeira que o Brasil enfrenta. Tem muitas empresas e lojas que esto passando por srias crises a ponto de baixar as portas a qualquer momento, mas pior que isso no deve ficar, pois as pessoas esto reapren-dendo a viver com menos dinheiro e quase nada de luxo. Isso no bom para ningum, esse reaprendizado deve servir para alguma coisa, pelo menos para trazer a humildade...

    BuxIxO A Radio Peo soltou uma noticia nas ruas que deixou muita gente intrigada com a veracidade, a notcia de que o empre-srio Beto Bonilha ainda no teria desistido totalmente de correr as eleies de 2016, segundo um informante o jogo no vincular a poltica com a empresa, a Pr Tork, mas ele poderia ser candidato do PSDB sem o envolvimento dos empresrios na sua campanha. Bom veracidade da noticia s o tempo vai dizer, j que o jogo est sendo mantido em segredo.

    DE OLhO NA VAgA O PSC de Siqueira Campos, e empurrado pela legenda estadual tem dito que ter candidato a prefeito em Siqueira Campos, o nome mais cogitado do vereador Marquinhos da gua. Mas h fortes informaes que eles aceitam a vice tambm. Resumindo o PSC vai ser vai trabalho para muita gente.

    SONDADO Depois de duas sondagem que passaram pela cidade, onde as pesquisas mostraram que o Manezo (DEM) no est morte e ainda muito bem lembrando pela populao, j tem gente fazendo suposies e at indicando o ex-vice-prefeito para compor chapa. O nome bom, mas tem que saber se ele vai querer voltar vida publica.

    TRABALhANDOH que diga que o prefeito Fabiano Lopes Bueno est meio ausente por esses dias, mas as noticias que est trabalhando e por isso no tem feito s visitas de cortesias, um exemplo disso foi ontem quando foi a capital junto com o Secretrio de Sade, Wilha Gaudinho em busca de um aparelho de Raios-X novo.

    DE OLhONo sou Big Brother, mas estou de olho. A ponte que liga o centro de Siqueira Campos ao Jardim Ambiental continua na mesma situao que h alguns meses que a equipe do CN esteve averiguando. A questo que a Sanepar ficou de fisca-lizar e elaborar um relatrio sobre ligaes clandestinas para ento tomar providencias. At agora o problema no foi resol-vido e povo reclama do mau cheiro e dos dejetos jogados no rio.

    DE OLhO IA equipe do CN estar entrando novamente em contato com a Sanepar em busca de um parecer. Afinal, enquanto imprensa temos o direito de sermos informados e temos o dever de infor-mar a populao, e uma coisa que no gosto deixa o povo sem respostas.

    FAzENDO BONITOEnquanto uns cortam a volta da imprensa, outros so pres-tativos e atendem muito bem os profissionais. Um exemplo o diretor do Departamento de Planejamento de Siqueira Campos Vanderson Leandro Barboza, sempre que solicitado est pronto para trazer esclarecimentos e novidades ao povo.

    OuTuBRO ROSACampanhas de preveno so feitas com frequncia pelo Departamento de Sade de Siqueira Campos, a frente dos tra-balhos, Wilha Gaudino tem feito o mximo para prestar bons trabalha a populao. A Campanha Outubro Rosa, que tem como objetivo orientar e conscientizar sobre o cncer de mama foi um sucesso no municpio, contou com atendimento em todas as Unidades Bsicas de Sade e atendeu um nmero conside-rvel de mulheres. Que continue assim, pulso firme o pilar de uma administrao.

    NOVO CDIgO TICA O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) publicou o novo Cdigo de tica e Disciplina do advo-gado. Segundo a entidade, uma das principais inovaes a advocacia pro Bono, que possibilita a advocacia gratuita aos necessitados, o que era proibido no cdigo antigo. As normas estabelecem maior rigor tico para os dirigentes da OAB. E, caso haja um processo disciplinar, o caso deve ser aberto no prazo mximo de 30 dias, para agilizar as punies.

    SER?O presidente da Cmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje, aps instaurao de processo contra ele por suposta quebra de decoro parlamentar no Conselho de tica da Casa, que vai provar, em sua defesa, que no mentiu quando pres-tou depoimento na Comisso Parlamentar de Inqurito (CPI) da Petrobras sobre contas bancrias. Vou provar que no faltei com a verdade. Eu no menti CPI, disse.

    Renda real do produtor rural paranaense dobrou em 15 anosParanAEN Notcias

    No perodo, a microrregio de Wenceslau Braz, no Norte Pioneiro, foi a que mais cresceu, com avano de 162%, para R$ 1,8 bilho. A microrregio de Irati, no Sudeste, ficou em segundo lugar, com crescimento de 152%, Apuca-rana (Norte) vem em seguida, com 146%, Prudentpolis, com 142%; e Pato Branco com 127%, ambos no Sudoeste.

    Os dados fazem parte de um levantamento indito realizado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. Foram comparados os desempe-nhos de receita agropecuria das 39 microrregies paranaenses (de acordo com a classificao do IBGE). A pesquisa utilizou as mdias registradas entre 1997 e 1999 e 2012 e 2014. Os dados j descontam a inflao no perodo e utilizam a mdia para evitar dis-tores provocadas por eventuais efeitos de adversidades climticas.

    Embora a microrregio de Toledo, no oeste do Estado, seja a campe do VBP em termos abso-lutos, com R$ 7,3 bilhes, a agro-pecuria cresce acima da mdia em vrias regies. Das 39 micror-regies, em 22 delas os produtores tiveram crescimento real da renda acima da mdia do Estado.

    O engenheiro agrnomo Carlos

    Hugo Wincler Godinho, um dos responsveis pelo levantamento, explica que Toledo, historicamente o maior VPB, tem um crescimento relativo mais lento justamente por isto, pois as cadeias que mais se expandiram no estado neste per-odo j estavam consolidadas na regio na dcada de 90. O cres-cimento nesta regio foi de 77%, abaixo da mdia estadual, o que reduziu a participao de Toledo, passando de 13% no final dos anos 90 para 12% atualmente.

    MAIOR POTENCIAL - Seguindo esta lgica, as regies que tm maior potencial de cres-cimento so as menores, e isto exatamente o que acontece na regio de Wenceslau Braz. A microrregio abrange, alm da cidade de mesmo nome, os muni-cpios de Carlpolis, Guapirama, Joaquim Tvora, Quatigu, Salto do Itarar, Santana do Itarar, So Jos da Boa Vista, Siqueira Campos e Tomazina.

    O crescimento puxado pela avicultura e pela substituio de reas erradicadas de caf por culturas como soja, milho e trigo. Embora tenha erradicado vrias reas, a cafeicultura tambm segue forte nessa regio, diz. Do VBP da microrregio, o frango responde por 21%, a bovinocul-tura, 20% e a soja 8%. O caf, que j foi a principal atividade no passado, hoje representa 4%.

    TECNOLOGIA O avano

    tecnolgico incorporado pelos pecuaristas, que por meio de con-finamentos alavancaram a produ-o de carne bovina, produo de silagens e animais para recria um dos principais fatores de cres-cimento da regio, de acordo com Godinho.

    Para Marcelo Gomes, eco-nomista do Deral e tambm responsvel pela pesquisa, o levantamento mostra que a renda cresce naturalmente em reas onde ainda h espao para expanso. Em Wencelau Braz, por exemplo, h tendncia de crescimento nas reas de leite, soja e avicultura, diz.

    De acordo com ele, em Irati os destaques do VPB foram soja e leite; em Apucarana, a combi-nao de produo de hortalias e o abate de aves. A avicultura tambm puxou a renda em Pru-

    dentpolis, assim como a pro-duo de leite, que tambm estimulou, junto com o feijo, a renda dos agricultores de Pato Branco.

    DIVERSIFICAO- As reas de maior avano tm em comum a diversificao de culturas. Embora no seja um fator deter-minante de bom desempenho, a variedade de atividade agrope-curia ajuda a reduzir a probabi-lidade de prejuzos. uma forma de diluir o risco. Quem aposta em uma nica atividade pode ir ao cu e ao inferno, diz Godi-nho. Foi o que aconteceu com a microrregio de Porecatu, na regio Norte, que manteve suas apostas na produo de cana e foi a que teve menor crescimento no perodo nos ltimos 15 anos, com avano mdio real de 34% no perodo analisado pelo Deral.

    Escolas estaduais recebem investimentos para melhorias

    De CuritibaAssessoria

    Quatro escolas estaduais de municpios atendidos pelo deputado estadual Pedro Lupion (Democratas) vo receber recur-sos para obras de reparos. So mais de R$ 447 mil em investi-mentos do governo estadual para melhorias das escolas de Santo Antnio da Platina, Ibaiti e Apu-carana.

    O governador Beto Richa autorizou as licitaes para obras de reparos em escolas estaduai. So melhorias na estrutura em geral, como telhado, pintura, foro, redes eltrica e hidrulica renova-das, banheiros, cozinhas, salas de aula, refeitrios e laboratrios.

    De acordo com Lupion as escolas estaduais Dona Moralina Eleutrio e Ubaldino do Amaral,

    ambas de Santo Antnio da Pla-tina recebem R$ 131.245,59 e R$ 106.873,08, respectivamente para melhorias. Em Ibaiti, a escola Antnio Martins de Mello ser con-templada com R$ R$ 101.989,40 e R$ 107.213,68 sero destina-dos escola estadual Alberto Santos Dumont, de Apucarana. So escolas que ficaram muito tempo sem reformas e melhorias. O governo do Paran est inves-tindo na recuperao e na revita-lizao dessas e de muitas outras pelo estado, explica o deputado.

    Segundo o parlamentar manter as escolas em boas con-dies reflete, significativamente, na qualidade do aprendizado do aluno. Uma escola bem estrutu-rada e cuidada um estmulo, a mais, para o estudante frequentar as aulas com mais disposio, coloca.

    Para o prefeito de Santo Ant-nio da Platina, Pedro Claro de Oli-veira (Democratas) o investimento nessas duas escolas demonstra a ateno especial do governo Beto Richa (PSDB) ao municpio atra-vs do deputado. O Pedro Lupion tem sido um incansvel na busca de conquistas para nossa cidade. Essas obras seguramente traro mais conforto e qualidade aos alunos e funcionrios das esco-las, deslumbra o chefe do execu-tivo municipal.

    De acordo com a chefe do ncleo regional de educao de Jacarezinho, Magda Cristina Souza Nogueira, na escola Dona Moralina Eleutrio as obras de reparos visam, praticamente, reformas no forro, beiral e salas de aula. No Ubaldino do Amaral as melhorias contemplam a rede de esgoto, o muro, piso,

    drenagem e reforo da funda-o. Estamos todos satisfeitos com os resultados, professores, alunos, direo e comunidade, pois so melhorias que contribui para a vida escolar dos munic-pios, destaca a chefe do ncleo.

    IbaitiA chefe do ncleo regional

    de Ibaiti, Arlete Korovisk dos Santos explica que na escola Antnio Martins de Mello as melhorias vo permitir a constru-o de sanitrios, palco e ves-tirios na quadra de esportes, alm da construo de rampas com guarda-corpo de proteo em tubo de ferro galvanizado para possibilitar acessibilidade s pessoas com deficincia. A comunidade escolar est muito satisfeita, pois o Colgio ficar melhor e ainda mais acolhedor, comemora.

  • 4 Quinta-Feira - 05 de Novembro de 2015Edio 1.340 REGIONAL

    Novas obras da Sanepar no Norte Pioneiro ultrapassam R$ 14 milhes

    O presidente da COmpanhia de saneamentO dO paran (sanepar), mOunir ChaOwiChe, autOrizOu nesta sexta-feira (30) nOvas Obras para trs muniCpiOs dO nOrte piOneirO, que sOmam mais de r$ 14 milhes em investimentOs

    Norte PioneiroMarcos Jnior

    Foram assinados termos para a ampliao dos sistemas de abastecimento de gua em Jaboti, Jacarezinho e Wences-lau Braz - este ltimo tambm contemplado com obra de ampliao do sistema de esgo-tamento sanitrio.

    Mounir falou do compro-misso do Governo do Paran com investimentos em sanea-mento, que significam ampliar a infraestrutura e garantir a sade da populao e a preservao do meio ambiente.Temos no s uma poltica, mas a respon-sabilidade de resolver questes para esta gerao e permitir o desenvolvimento das cidades

    ao longo dos prximos 30 anos, disse.

    Ele tambm destacou a par-ceria com os municpios para a execuo de obras e projetos de melhorias e a equipe tcnica da Sanepar. Fomos reconhe-cidos como a melhor empresa de saneamento do pas porque temos os melhores profissio-nais, ressaltou.

    Pela manh, durante ceri-mnia no Centro de Referncia da Assistncia Social (CRAS) de Wenceslau Braz, ao lado do prefeito Athayde Ferreira dos Santos Jnior (Taidinho), de vrias autoridades municipais e membros da comunidade, foram autorizadas obras que iro melhorar a distribuio de gua no municpio. A Sanepar

    Tina Toneti rasga o verbo e diz que est pronta para ser novamente prefeita de Jacarezinho (PR)

    a ex-prefeita de JaCarezinhO pOr duas vezes, valentina helena de andrade tOneti (fOtO), mais COnheCida COmOtina tOneti, lana sua pr-Candidatura aO mesmO CargO

    De jacarezinhoAssessoria

    Ela tem 36 Anos, casada, me de um menino, mulher do campo, cantora e Bacharel em Direito pela UENP-PR.

    Mesmo com tantas crticas a seu partido poltico (PT), Tina defende as bandeiras socialistas, salientando que acredita que o com-bate s desigualdades sociais, com-bate ao machismo, racismo, contra a homofobia; contra todo o tipo de preconceito seja importante para o equilbrio da sociedade. Ainda mostra-se a favor de que todas as pessoas tenham as mesmas opor-tunidades na vida.

    Permaneo no PT, devido a minha origem de filha de ex-colono de fazenda, hoje pequeno produtor rural aposentado e de filha de psi-copedagoga/ professora aposen-tada, porque estou presidenta do Diretrio Municipal do Partido em Jacarezinho, estou na coordenao regional do partido e represento a Senadora Gleisi Hoffman no Norte Pioneiro, emocionou-se Tina.

    Quando a reportagem cita os casos de rejeio e corrupo do PT, Tina diz que infelizmente a cor-

    rupo est em todos os partidos, como o caso do PSDB no Paran ou em So Paulo, relembrando ainda casos de quando a mesma legenda esteve no Governo Fede-ral, alfinetando ainda queles que mudam de legendas as vsperas das eleies.

    "A corrupo est no sistema h muitos anos, a diferena do nosso governo que no proibimos as investigaes, no colocamos panos quentes, e permitimos que os culpados sejam punidos e exigimos que os recursos desviados sejam devolvidos aos cofres pblicos. E o povo de Jacarezinho conhece meu jeito de governar, conhece minha conduta como gestora pblica. E ainda, penso que devemos ter posi-o, de quem pula de galho em galho no merece a confiana das pessoas, cutuca Toneti.

    Tina mostrou-se otimista com a composio de sua chapa poltica, expondo de que a favor do vice ou da candidata vice-prefeita vir de uma coligao.

    Valentina ainda analisa atual administrao colocando de que ir fazer uma campanha propo-sitiva e comparativa dos ganhos que Jacarezinho teve durante sua

    gesto versus a atual gesto.Em suas propostas como pr-

    candidata, Tina, pretende criar setoriais com todo seu grupo que vier a apoi-la dividindo em linhas gerais como ponto de partida para a construo de seu plano de governo: Concluir 34 obras que estavam em seu planejamento anterior, das quais a atual admi-nistrao s executou umas sete (com trs anos de gesto).

    Quero Priorizar a construo de mais Emeis (Escolas Munici-pais de Educao Infantil, pois ele no fez nenhuma nesses trs anos (nem ao menos a do Bairro Aeroporto que deixei assinada) e existem mais de 700 crianas na fila de espera; Priorizar os inves-timentos em sade nas reas de especialidades e exames (j que o atual prefeito como mdico e base de governo do Governador, o qual tem a responsabilidade constitu-cional, no o fizeram), trazer uma nova UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que o atual prefeito entregou para Santo Antnio da Platina por medo de prejudicar a Santa Casa, sendo que no prejudicaria, s traria benefcios, - priorizar o atendimento com

    Neuro e equipe multidisciplinar para as crianas com dficit de aprendizado, com a compra dos medicamentos e pagamento das consultas para as crianas que no tem condies de pagar, como era feito nas nossas ges-tes, contratar mais mdicos da Sade da Famlia; Retomar os investimentos em pontes, estra-das e casas rurais; Construir mais casas populares pelo Minha Casa Minha vida na zona urbana

    e retomar o programa municipal de reformas de moradias prec-rias, com recursos prprios do municpio; Investir na infraes-trutura urbana da cidade, com a retomada na feitura de asfalto nos bairros, com recursos prprios do municpio; levar mais academias da terceira idade aos bairros da cidade; construir parquinhos de diverso para as famlias levarem seus filhos nas praas e espaos pblicos; substituir a iluminao

    pblica nas avenidas da cidade por lmpadas de Led e aumentar a potncia das demais ruas de toda a cidade por 100 Whats para melhorar a segurana pblica; conclui a pr-candidata.

    Da para ver que as mulhe-res esto assumindo seu papel tambm na poltica, e Tina Toneti demonstra muita motivao para retornar ao cargo de Prefeita com o propsito mais maduro e de mais experincia.

    vai investir R$ 2,2 milhes. Tambm foi autorizada a lici-

    tao da obra de ampliao do sistema de esgoto sanitrio no valor de R$ 7,96 milhes, com recursos do PAC/Funasa. As obras compreendem a amplia-o das estaes de tratamento de esgoto Norte e Sul. Tambm incluem a implantao de cerca de 27.500 metros de rede cole-tora, possibilitando o atendi-mento de mais 1.328 famlias.

    DESENVOLVIMENTO O prefeito Taidinho ressaltou que os investimentos dobram o aten-dimento com coleta e tratamento de esgoto permitem ampliar a cobertura com gua tratada, inclusive para bairros da rea rural. Com a parceria da Sane-par, tenho certeza que vamos continuar no caminho do pro-gresso e do desenvolvimento, afirmou.

    Em Jaboti, moradores presti-giaram a assinatura de ordem de servio para obra de ampliao do sistema de abastecimento. O prefeito Vanderley de Siqueira e Silva ficou satisfeito com os recursos de R$ 1,2 milho, que permitiro a operacionalizao

    de dois novos poos de gua e a ampliao da rede de distribui-o em 3.450 metros. Estamos recebendo importantes investi-mentos do Governo do Estado para o saneamento. Esta uma parceria que tem dado certo e tem beneficiado muito a nossa comunidade, afirmou.

    Cesar Seleme, superinten-dente regional da Fundao Nacional de Sade (Funasa) no Paran, financiadora de obras em Wenceslau Braz e Jaboti, lembrou que a misso da entidade direcionar recur-sos para municpios de at 50 mil habitantes. Nossa parceria com a Sanepar importante e deve ser fortalecida porque queremos melhorar a condi-o ambiental e de sade do Paran, declarou.

    JACAREZINHO No final da tarde, o ltimo compromisso de Chaowiche foi na prefeitura de Jacarezinho, onde foi assi-nada ordem de servio no valor de R$ 3 milhes para a opera-cionalizao de um novo poo no municpio. A obra significa um incremento de produo de gua de 20% no prximo ano.

  • 5Quinta-Feira - 05 de Novembro de 2015Edio 1.340sADE

    NO LITORAL O Porto de Paranagu contar com o maior investimento em dra-gagem do Brasil, no valor de R$ 394 milhes. O contrato assinado com a empresa DTA Engenharia abrange as obras de dragagem de aprofundamento dos canais de acesso ao porto. Com o aumento nos beros, cada navio que atraca poder ter a carga ampliada em 10,5 mil toneladas. Isso representa um aumento mensal, apenas no corredor de exportao, de 315 mil toneladas que podero ser carregadas a mais.

    SADE NO NOROESTESero aplicados R$ 500 mil na reforma do Hospital Municipal Cristo Redentor, de Terra Rica, no noroeste do Estado. Esta ser a maior obra de reestruturao fsica da unidade, que atua h 25 anos. O projeto prev a troca do piso e do telhado, pintura e melhorias em diversas alas, como centro cirrgico do hospital. Atualmente, o hos-pital mantm 30 leitos e realiza cerca de 100 atendimentos por dia. Somente na maternidade, so feitos em mdia 30 partos por ms.

    LABORATRIO EM DIAR$ 7 milhes devem ser repassados pelo governo estadual para a construo da Clnica Odontolgica da Universidade Estadual do Norte Pioneiro (UENP), em Jacarezinho, norte paranaense. O prdio ter 3,7 mil metros quadrados e abrigar o setor de laborat-rios, consultrios e demais espaos destinados s aulas prticas do recm-criado curso de odontologia da instituio.

    VIRADA CuLTuRALA Corrente Cultural 2015 de Curitiba segue at o dia 8 de novembro, com exposies, shows, mostras de fotografias e exibio de cur-ta-metragens. O evento conta com apresentaes em palcos ao ar livre, praas, teatros e espaos culturais da cidade. Os shows tm entrada gratuita. O evento promovido pela Fundao Cultural de Curitiba. No dia 8 de novembro, ocorrem os shows mais esperados desta edio, de Emicida e Pitty que se apresentam no palco Boca Maldita.

    TRNSITO MAIS SEguROO nmero de pessoas que morreram em acidentes nas rodovias federais do Paran durante o feriado de Finados, caiu 50% neste ano em comparao a 2014, segundo a Polcia Rodoviria Federal (PRF). Nos quatro dias, da Operao Finados, a PRF flagrou, em todo o Estado, 83 motoristas que dirigiam sob efeitos de bebidas alcolicas. Deste nmero, 14 foram multados e presos em flagrante.

    MSICA E ChOPEA 26 Mnchen Fest a Festa Nacional do Chope Escuro, comea dia 27 de novembro e encerra em 6 de dezembro em Ponta Grossa. O evento contar com shows de Bruno e Barretto, Capital Inicial e Gusttavo Lima. O passaporte para todos os dias da festa custa R$ 120. Os bilhetes j podem ser adquiridos na rede de postos BV ou na loja oficial da Mnchen, no piso trreo do Shopping Palladium.

    ARMAzENAMENTO DE gROSA cidade de Tomazina, no norte pioneiro, receber um novo empre-endimento. O projeto de uma empresa de armazenamento de gros. Os investimentos somam cerca de R$ 3 milhes. A estrutura ter capacidade para 80 mil sacas e em uma segunda fase pre-tende aumentar sua capacidade para 150 mil sacas armazenadas. A expectativa de que sejam criadas 80 vagas de emprego direto.

    PLANETA DOS MACACOSO evento VI FCrculo: a fico cientfica em debate segue at sex-ta-feira, dia 6, na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicen-tro), em Guarapuava, centro. Neste ano, um dos temas do encontro Planeta dos Macacos, franquia de mdia de fico cientfica que consiste em filmes, livros, sries de televiso e outras mdias sobre um mundo onde seres humanos e macacos inteligentes se confrontam. A ideia fomentar reflexes sobre o universo cientfico, tecnolgico e cultural por meio de filmes de fico cientfica e de exposies.

    EMPREENDIMENTO Paranagu receber a construo de dois shoppings at o ano de 2017. Os empreendimentos so liderados pelas redes Ilha do Mel e Polloshop. Cerca de 300 lojas devem ser abertas com investimentos que chegam a R$ 115 milhes. A expectativa de que sejam gera-dos mil novas vagas de emprego na regio.

    O RISCO DO TABACO E LCOOLO cncer de lngua acomete mais os homens do que as mulheres no Brasil. o que aponta o Instituto Nacional do Cncer (Inca). Somente em 2009, mais de seis mil pessoas morreram em decor-rncia da doena no pas. Os tumores que atingem a regio da boca e da garganta tm como causa dois pontos em comum: o lcool e tabaco que so os principais fatores de risco.

    ASSISTNCIA PARA FAMLIAO municpio de Medianeira, no oeste do Estado, realiza um trabalho para fortalecer os vnculos familiares e sensibilizar sobre a impor-tncia da mudana de comportamento. A ao feita por meio do Centro de Referncia da Assistncia Social. Uma vez por ms, os pais so convidados a participar de uma palestra com tema rele-vante para a famlia. Entre os temas tratados este ano esto limites para os filhos e preveno do uso de drogas.

    Rivotril, a droga da paz qumicaem 2007, fOram vendidas nO brasil 29 mil Caixas de ClOnazepam, prinCpiO ativO de

    mediCamentOs COmO O rivOtril. hOJe sO mais de 23 milhesBrasilIngrid Matuoka

    O Rivotril, chamado de "paz em drgeas", cultuado e se tornou cone pop, aparecendo em produtos como capas para celular

    Segundo a ANVISA, o consumo brasileiro do princpio ativo do Rivo-tril, o clonazepam, em 2007 era de 29 mil caixas por ano. Em 2015, este nmero atingiu os 23 milhes, de acordo com a IMS Health. O crescimento significativo em pouco tempo desperta as suspeitas de uso excessivo e desnecessrio por parte de especialistas.

    Com a promessa de aliviar as presses e as ansiedades cotidia-nas, psiquiatras e mdicos em geral receitam o remdio tarja preta, ou seja, que pode causar dependn-cia fsica e psquica, mesmo que o paciente no apresente um caso clnico de ansiedade.

    Agravando a situao, o medi-camento tem um valor relativamente baixo. A reportagem de Carta Capi-tal chegou a encontrar caixas a R$ 4. As mais caras so vendidas por cerca de R$ 20.

    O clonazepam, princpio ativo do medicamento Rivotril, do labora-trio farmacutico Roche, pertence classe farmacolgica das benzo-diazepinas, que agem diretamente sobre o sistema nervoso central, afetando a mente e o humor.

    Os ansiolticos base de clo-nazepam so as substncias mais consumidas no Brasil entre os 166 princpios ativos de remdios tarja preta segundo o Boletim do Sistema Nacional de Gerenciamento de Pro-dutos Controlados da ANVISA, entre 2007 e 2010.

    A Rivotril tem entre seus usos o controle de distrbios epilpticos e casos graves de transtornos de ansiedade, como a Sndrome do Pnico. Sempre em situaes pon-tuais e pelo menor tempo possvel.

    O Rivotril, de modo geral, uma medicao segura e eficaz para o que se prope, e pode ser de grande benefcio quando bem receitado, explica o mdico psiquia-tra Plinio Luiz Kouznetz Montagna, ex-presidente da Sociedade Brasi-leira de Psicanlise de So Paulo e ex-professor da Universidade de So Paulo, com passagem pelo Ins-tituto de Psiquiatria da Universidade de Londres.

    No entanto, segundo Montagna, seu uso tem sido banalizado. O psi-quiatra explica que usar o Rivotril para apaziguar sintomas sem dar ateno s origens dos mesmos pode mascarar quadros mais graves, porque a ansiedade pode ser primria ou derivar de outras condies, como depresso e psi-coses, que exigem outros tipos de tratamento.

    Montagna esclarece que as manifestaes da ansiedade podem ocorrer tanto na esfera psquica (sentimento opressor, antecipao de perigo etc) como no corpo (disp-neia, insnia, taquicardia). J as causas da ansiedade podem derivar de elementos biolgicos, psicolgi-cos, socioculturais e do desenvol-vimento individual em um contexto familiar determinado.

    O psiquiatra considera a ansie-dade como fundamental para sina-lizar um perigo e necessria para a sade psquica. Costumo comparar com o funcionamento de um violo. preciso um nvel de tenso das cordas adequado para que a msica acontea. Se as cordas estiverem frouxas, no sai msica. Se dema-siadamente estiradas, podem at a romper. Assim a ansiedade em relao ao funcionamento mental

    humano.No entanto, quando a reao

    a um estmulo passa a ser despro-porcional que h um transtorno de ansiedade, como explica o con-selheiro do Cremesp Mauro Gomes Aranha de Lima. Viver em grandes centros urbanos gera, naturalmente, um sentimento de ansiedade por deixar as pessoas estejam cons-tantemente em alerta, estressadas. E isso no necessariamente um transtorno de ansiedade. Mas esses fatores podem desencadear um transtorno em quem j tem certa ten-dncia a isso.

    Como exemplo de reao alm da necessria a um estmulo, Lima descreve a situao em que algum v uma faca ou est em um eleva-dor apertado e isso desencadeia uma crise de pnico. Ou quando, ao cumprimentar algum e sentir um pouco de suor, ter que lavar as mos excessivamente depois.

    Em relao vida urbana de que Lima fala, Montagna lembra o epide-miologista ingls Richard Wilkinson, cujos trabalhos so utilizados pela ONU e a OMS: o binmio incluso - excluso a grupos, pequenos ou grandes, est em questo.

    Os estudos de Wilkinson obser-vam que o fator que importa em termos de ansiedade e sade mental consomem de drogas, criminalidade, e diversos outros ndices de bem estar social a diferena de renda entre os mais ricos e os mais pobres. Quanto mais equitativa a sociedade, menor a prevalncia de ansiedade transtornos mentais.

    Montagna pondera que, se essa a situao em pases do primeiro mundo, a questo deve tornar-se muito mais aguda e possivelmente mais dramtica em pases como o Brasil, com uma grande desigual-dade social. Com a desigualdade, nos ndices de sade, sade mental e social, o prejuzo, o sofrimento no s dos pobres, mas tambm dos ricos. O prejuzo da desigualdade de todos.

    Surgimento e abstinnciaO surgimento dos atuais tranqui-

    lizantes atribudo a Leo Sternbach, que trabalhava para Hoffmann - La Roche e patenteou mais de 241 ino-vaes qumicas, tornando a Roche uma das maiores indstrias farma-cuticas do mundo.

    Ele foi responsvel por desen-volver os primeiros tranquilizantes base de benzodiazepnicos, subs-tituindo os barbitricos desenvolvi-dos no comeo do sculo passado (como o Gardenal) perigosos por terem a dosagem fatal prxima dosagem para o tratamento. Em 1960, Sternbach lanou o Librium e, trs anos depois, o Valium, mais simples e mais potente.

    Mes precisam de alguma coisa hoje para acalm-las. E mesmo que ela no esteja realmente doente, h uma pequena plula amarela, diz a msica dos Rolling Stones lanada em 1966 em referncia ao Valium, quando os tranquilizantes j esta-vam popularizados nos Estados Unidos.

    Hoje, Medley, Sanofi, Pfizer, Ach e Farmasa so alguns dos laboratrios que produzem ao menos um medicamento base de benzodiazepinas no Brasil, alm das verses genricas dos princpios ativos. O Rivotril, da Roche, contudo, um dos mais conhecidos.

    Dados obtidos pela reportagem da Folha de S. Paulo em 2011 e 2012 mostram que, dentre todos os medicamentos, tarja preta ou no, o Rivotril foi o sexto mais vendido no Brasil. Na poca, o Rivotril era res-ponsvel por 77% das vendas de ansiolticos -- 14 milhes de caixas por ano.

    O levantamento foi feito a pedido do jornal pela IMS Healt, a empresa que audita o mercado farmacutico no pas. Procurado pela reporta-gem de Carta Capital, contudo, a IMS Health afirmou que este tipo de levantamento no est mais dispon-vel para a imprensa.

    Em 2007 foram consumidas 29 mil caixas de medicamentos base de Clonazepam (princpio ativo do Rivotril) no Brasil. Trs anos depois, em 2010, esse nmero superou os 10 milhes, de acordo com a ANVISA.

    J entre setembro de 2014 e agosto de 2015, o consumo de todos os medicamentos base de Clonazepam subiu para mais de 23 milhes, de novo de acordo com os dados da IMS Health.

    No fim do sculo passado pres-crevia-se Dienpax a todo o momento. Hoje isso ocorre com o Rivotril, ana-lisa Montagna. Lima acredita que o uso acima das necessidades reais desse tipo de medicao acontece porque no h a necessidade de que um especialista o receite.

    uma forma de melhorar rapi-damente a ansiedade e, de alguma forma, o paciente institui aquele remdio como uma constante esse o cuidado que devemos ter, para no usar cronicamente. E vale lem-brar: jamais em proximidade com bebidas alcolicas, porque potencia-liza o efeito sedativo.

    O psiquiatra tambm alerta para a perda do efeito ao longo do uso crnico, uma tendncia das benzo-diazepinas. Para obter o mesmo efeito preciso aumentar progres-sivamente as doses. A questo que a retirada dos benzodiazepinas quando usado por longo tempo, deve ser gradual, porque pode gerar

    sndrome de abstinncia.Como combater o uso exces-

    sivo?Para contornar a situao, Mon-

    tagna ressalta a necessidade de trabalhar mais, na educao mdica, a relao mdico-paciente e a valo-rizao de aspectos humanos da Medicina. Ele afirma que percebe que muitos mdicos no tm ferra-mentas para lidar com o paciente a no ser atravs da medicao. Mas de todo modo no se perca de vista que o Rivotril tem suas qualidades em quadros de ansiedade, eventual-mente como coadjuvante de antide-pressivos e para a epilepsia.

    Lima, como conselheiro do Cre-mesp, afirma que eles procuram fazer uma educao mdica con-tinuada, levando aos mdicos no psiquiatras os melhores meios de utilizar essas medicaes. Existem maneiras de a vigilncia sanitria mapear prescritores muito exagera-dos de tranquilizantes e, por vezes, a gente chama esse mdico no Con-selho e alertamos sobre esse uso indiscriminado. Mas a qualidade da formao mdica que evidente-mente precisa melhorar no nosso pas.

    Lima observa que alguns tra-tamentos de ansiedade precisam de um ou dois anos de medicao, mas que no devem ser usados os benzodiazepinas e, sim, outro grupo de medicaes mais adequado para tratamentos de longa durao.

    No entanto, nem eles so capa-zes de curar o transtorno de ansie-dade definitivamente. So muito importantes no tratamento da ansie-dade todos os mtodos psicoterpi-cos. E cada tipo de ansiedade existe terapias adequadas. Ento a psico-terapia o tratamento mais que tem resultados mais sustentados e deve ser feito concomitantemente ao tra-tamento farmacolgico, sempre objetivando interromper a medica-o depois de algum tempo.

    Procurada, a Roche se mani-festou da seguinte forma: "A Roche, fabricante de Rivotril (clonazepam), esclarece que as vendas do medi-camento permanecem estveis nos ltimos anos no Brasil, embora a classe teraputica CT4 e a subs-tncia clonazepam tenham crescido recentemente.

    A companhia reitera que somente o mdico pode prescrever o medicamento, por meio de uma receita retida e controlada pela Agncia Nacional de Vigilncia Sani-tria (ANVISA), considerando neces-sidades mdicas de cada paciente.

    A Roche segue a legislao nacional que regulamenta a promo-o e a venda de seus medicamen-tos comercializados no Brasil".

    O Rivotril, chamado de "paz em drgeas", cultuado e se tornou cone pop, aparecendo em produtos como capas para celular

  • 6 Quinta-Feira - 05 de Novembro de 2015Edio 1.340 GERAL / EDITAIs

    Paran tem a menor dvida externa entre as principais economias do Pas

    apesar da alta dO dlar que aCumula valOrizaO de quase 40% desde O inCiO dO anO O paran tem uma COndiO menOsvulnervel aO CmbiO dO que Outras unidades da federaO que elevaram COnsideravelmente suas dvidas externas

    Mauro Ricardo Costa, secretrio estadual da Fazenda

    ParanAEN Notcias

    O Paran o estado com o menor volume de emprstimos vinculados moeda norte-ame-ricana, entre as seis maiores economias do Pas. Conforme dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), com base em relatrios estaduais, o Paran encerrou 2014 com uma dvida externa de R$ 917,3 milhes, bem abaixo de So Paulo (R$ 10,6 bilhes), Minas Gerais (R$ 10,3 bilhes), Rio de Janeiro (R$ 9 bilhes), Rio Grande do Sul (R$ 5,4 bilhes) e Santa Cata-rina ( R$ 2,4 bilhes).

    Uma alta como essa ruim, mas o Estado tem uma condi-o mais confortvel, porque o estoque da sua dvida externa pequeno, afirma o secretrio de Estado da Fazenda, Mauro Ricardo Costa. O percentual da dvida externa sobre a dvida total do Estado de 8,45%.

    O aumento da cotao do dlar afeta o saldo e o servio da dvida dos estados, gerando presso sobre as despesas. Com a mudana no patamar do cmbio, as dvidas crescem quando convertidas em real. No fim de agosto, a dvida externa (incluindo novos ingressos) do Paran estava em R$ 1,3 bilho, de Santa Catarina em R$ 3,73 bilhes e do Rio Grande do Sul

    em R$ 7,38 bilhes, de acordo com os relatrios do segundo quadrimestre de gesto de cada estado.

    Dados atualizados da Secre-taria da Fazenda do Paran mostram que, no fim de setem-bro, a dvida externa estava em R$ 1,42 bilho. Sem considerar novos ingressos - como novos programas e desembolsos do agente financeiro o saldo da dvida externa em reais aumen-tou 39,67% devido ao cmbio de janeiro a setembro passou de R$ 676,9 milhes para R$ 945,5 milhes.

    Desse montante, a maior parte refere-se a emprstimos do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID). So R$ 81,06 milhes do Paran Urbano I, R$ 269,7 milhes do Paran Urbano II e R$ 194,2 milhes do Programa de Expanso, Melho-ria e Inovao do Ensino Mdio (PROEM). Com o Banco Mundial (BIRD), os emprstimos somam R$ 400,5 milhes, do programa Novo Paran.

    No ano passado, o Paran pagou R$ 138 milhes referen-tes ao servio da sua dvida externa, o que representou 8,9% do gasto com dvida total (interna e externa), de R$ 1,55 bilho.

    De acordo com Francisco Jos Gouveia de Castro, dire-tor do centro estadual de esta-

    tstica do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econmico Social (Ipardes), o cmbio afeta contas de governos e empresas. Tudo indica que esse o dlar vai se manter nesse novo patamar. uma fonte de presso nas des-pesas, disse Castro.

    ENDIVIDAMENTO - O eco-nomista Darcy Francisco Car-valho dos Santos, especializado em contas pblicas, ressalta que houve grande endividamento entre os estados nos ltimos anos, puxado no apenas pelas dificuldades financeiras, mas tambm por conta dos investi-mentos para a Copa do Mundo. Um tero das dvidas dos esta-dos foi contrada no exterior.

    O Paran, no entanto, con-traiu apenas R$ 230,3 milhes de operaes de crdito no ltimo quadrinio. De acordo com a Secretaria da Fazenda, o estoque da dvida passou de R$ 720,4 milhes, em dezembro de 2010, para R$ 917,3 milhes, em dezembro de 2014, com variao de 27,3%.

    Na mesma base de com-parao, o Rio Grande do Sul dobrou sua dvida de R$ 2,3 bilhes para R$ 5,5 bilhes. Santa Catarina, por sua vez, multiplicou por nove seus com-promissos internacionais: de R$ 310,5 milhes passou para R$ 2,5 bilhes.

    Paran negocia novos apor-tes do BID

    Com o ajuste fiscal e o baixo endividamento externo, o Paran se prepara para reto-mar investimentos. O governo estadual enviou, nesta semana, Secretaria de Tesouro Nacio-nal (STN), um documento ates-tando a capacidade financeira do Estado para contrair um novo financiamento de US$ 217 milhes junto ao Banco Intera-mericano de Desenvolvimento (BID). Os recursos sero utili-zados para financiar projetos na rea de segurana pblica (US$ 67 milhes) e de desen-volvimento dos municpios (US$

    150 milhes). O Estado promoveu um

    grande ajuste que permitiu obter toda a documentao neces-sria para se habilitar a essas operaes de crdito. Na situa-o em que est hoje, o Paran pode fazer esses emprstimos, comprovando que tem condi-es de honrar, afirma o secre-trio de Estado da Fazenda, Mauro Ricardo Costa.

    AVAL - Com baixo endivida-mento em dlar, o Paran tenta reverter restrio imposta pela STN, que desde agosto no d aval a emprstimos de estados e municpios com bancos estrangeiros e organi-

    zaes internacionais. Com as dificuldades da

    Unio para alcanar suas metas de supervit, a STN alega que a medida visa preservar o equi-lbrio fiscal de estados, munic-pios e Unio.

    No incio de outubro, os governadores que compem o Conselho de Desenvolvimento e Integrao Sul (Codesul) - Paran, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul - encaminharam presi-dente Dilma Rousseff um pedido de audincia para tratar, entre outros assuntos, da liberao do aval para novos emprsti-mos.

    PREFEITURA dE CONSELHEIRO MAIRINCKESTAdO dO PARAN

    PRIMEIRO TERMO ADITIVO CONTRATuAL - REF: CONTRATO N 060/2015

    Pelo presente Instrumento de Aditivo Contratual, o qual possui como partes, de um lado G.C.I SISTEMAS E SERVIOS CON-

    TABEIS LTDA ME, neste ato representado por seu representante legal o Sr Glucio Correa j devidamente qualificado no Instru-

    mento Principal (Contrato Administrativo n 060/2015), denominado no instrumento principal como contratado, e de outro lado, o

    MUNICIPIO DE CONSELHEIRO MAIRINCK, Estado do Paran, pessoa jurdica de Direito Pblico Interno, como sede na Praa

    Otaclio Ferreira, n 82 Centro, neste ato representado por seu mandatrio o Sr. Alirio Cardoso, Prefeito Municipal, denominado

    no instrumento principal como contratante, tm como certo e ajustado o que segue:

    Clausula Primeira: De comum e tempestivo acordo, nos termos do Contrato Administrativo n 060/2015, fica acrescido a partir de

    03/11/2015, por fora do presente Aditivo Contratual, ao Instrumento Principal de Prestao de Servios, a implantao de siste-

    ma informatizado de Expedio de Alvars e Habite-se e sistema de tramitao de processos e protocolo, ao custo mensal de R$

    1.000,00 (um mil reais), sendo R$ 500,00 (quinhentos reais) cada sistema, que sero acrescidos avena principal durante todo

    o restante de vigncia do contrato. Acrescenta-se tambm no objeto curso de atualizao/treinamento/aperfeioamento dos ser-

    vidores em relao aos sistemas de reas de Contabilidade, Recursos Humanos, Licitaes e Contratos, Portal da Transparncia,

    Patrimnio, Tributao, Controle Interno e tambm na manuteno, importao e alimentao de arquivos, textos, interpretao

    de erros, auxilio das informaes pertinente as prestaes de contas junto ao TCE-PR atravs do SIM-AM, SIM-AP E PCA, com

    durao de 06 (seis) meses no valor mensal de R$ 1.500,00 ( um mil e quinhentos reais); Clausula Segunda: Ficam mantidas

    e inalteradas todas as demais clausulas constantes do Instrumento Principal - (Contrato Administrativo n 060/2015); Clausula

    Terceira: Para cumprimento das obrigaes ora prorrogadas, sero usadas as dotaes oramentrias destinadas este fim

    presentes no Oramento Geral do Municpio. Clausula Quarta: Para dirimir eventuais duvidas tanto do presente aditivo, como do

    Instrumento Principal, fica mantido como eleito, o foro da Comarca de Ibaiti, Estado do Paran, ficando mantidas inalteradas todas

    as demais clausulas anteriormente pactuadas;

    Clausula Quinta: Por estarem justos e avenados, firmam este instrumento na presena de duas testemunhas, em 03 (trs) vias

    de igual teor e forma, para que assim, surta seus fticos e jurdicos efeitos.

    Conselheiro Mairinck, 03 de Novembro de 2015.

    ALIRIO CARDOSO - PREFEITO MuNICIPAL

    CONTRATANTE

    g.C.I SISTEMAS E SERVIOS CONTBEIS LTDA ME

    gLuCIO CORREA

    CONTRATADA

    PREFEITURA dE CONSELHEIRO MAIRINCKESTAdO dO PARAN

    EDITAL DE CONVOCAO N 002

    CONCuRSO PBLICO 001/2015

    O Prefeito do Municpio de Conselheiro Mairinck, Estado do Paran, usando das atribuies que lhe so conferidas, conforme a

    Lei n 111/92, Lei n 363/08 e 524/2014 e de acordo com que trata o Regulamento Geral do Concurso Pblico do Edital n 001/15

    e homologao do resultado final do Concurso Pblico de Provas terica, prtica e ttulos.

    Torna Pblico

    Ficam convocados, os candidatos abaixo relacionados, aprovados no Concurso Pblico Municipal 001/2015, para comparecerem

    junto a Secretaria desta Prefeitura Municipal, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data de publicao deste ato, munidos de

    xerox e originais dos documentos: Cdula de Identidade, Cadastro de Pessoa Fsica (CPF),Titulo de Eleitor e comprovante da

    ltima votao, Certido de Casamento ou nascimento, Carteira de Trabalho, Certido de Nascimento de filhos menores de 14

    anos, Carto de PIS/PASEP, documento comprobatrio dos pr-requisitos exigidos quanto a escolaridade e habilitao para o

    cargo, Comprovante de residncia atual (conta de gua ou luz), Reservista ou Dispensa de Incorporao (homem), Atestado de

    antecedentes criminais (Frum) e Policia Federal (internet), Atestado de Sade no posto de Sade deste municpio, 01 foto

    recente, nmero de conta no Bradesco; a fim de formalizar Contrato de Trabalho na Forma da Lei:

    CARGO: MOTORISTA: 40 H SEMANAIS

    Classificao 4: Eleandro dos Santos Gonalves

    Classificao 5: Jonas Luciano Gonalves

    Classificao 6: Josevan Mikael Ganda de Farias

    Classificao 7: Vinicius Siqueira Menger

    SERVENTE: 40 H SEMANAIS

    Classificao 1: Regina Aparecida Gouvea Alves

    AUXILIAR ADMINISTRATIVO: 40 H SEMANAIS

    Classificao 2: Carolina Deise Ferreira

    OFICIAL ADMINISTRATIVO: 40 H SEMANAIS

    Classificao 1: Edna Mariano

    O no comparecimento dos candidatos at a data prevista neste Edital, implicar em renncia da vaga existente.

    Edifcio da Prefeitura do Municpio de Conselheiro Mairinck, Estado do Paran, aos 04 dias do ms de novembro de 2015.

    ALRIO CARDOSO

    PREFEITO MuNICIPAL

  • 7Quinta-Feira - 05 de Novembro de 2015Edio 1.340POLICIAL / EDITAIs

    Banco de DNA identifica suspeito de explodir caixa eletrnico em Curitiba

    De CuritibaAssessoria

    Pela primeira vez no Brasil, a polcia conseguiu comprovar a participao de um suspeito em um crime com a ajuda do Banco de Dados de Material Gentico da Polcia Cientfica do Paran. Um assaltante, que j est preso na Penitenciria Central do Estado (PEC), agora vai responder tambm por pelo roubo a um caixa eletrnico em Curitiba graas tecnologia da Segurana Pblica paranaense.

    O suspeito foi identificado por meio de uma amostra de sangue coletada pelos peritos do Instituto Mdico Legal (IML) em uma agncia que teve o caixa eletrnico explodido em janeiro, no bairro Cajuru, em Curitiba.

    Em maro, o assaltante foi detido em Matinhos, em uma

    ao Centro de Operaes Policiais Especiais (Cope), com mais 64 pessoas responsveis por exploses a caixas eletr-nicos. Ele foi solto semanas depois pela Justia.

    Em setembro ele foi preso novamente, quando a Pol-cia Federal desarticulou uma quadrilha especializada em esquema de exploso de termi-nais bancrios. Material gen-tico dos 16 suspeitos presos foi encaminhado ao Banco de DNA da Polcia Cientfica do Paran, onde informaes cruzadas mapearam a presena desse suspeito hoje detido na PEC na exploso do caixa ele-trnico no Cajuru, em janeiro. Com isso, o preso responder por mais esse crime.

    O fato resultado do com-partilhamento dos perfis genti-cos cadastrados nos Bancos de Dados de Material Gentico dos

    Estados."O Paran foi um dos pio-

    neiros a se preparar para esse Banco, um dos primeiros do Pas a inserir esses perfis genticos, e hoje temos mais de 900 de indivduos presos e condenados graas ao Banco de Dados", afirma o diretor da Polcia Cientfica do Estado do Paran, Hemerson Bertassoni.

    PIONEIRISMO O Banco de Perfis Genticos de Crimi-nosos do Paran, pioneiro no Brasil, iniciou as atividades em 2014, com coletas permanentes de material gentico dos presos condenados tipificados na lei federal 12.654/2012, que inclui nove crimes, como estupro e homicdio doloso.

    Todos os condenados por crimes hediondos e crimes dolosos violentos contra a pessoa podem ser identifica-dos com material gentico para

    compor o sistema. A medida tem carter de identificao e pode, tambm, inocentar sus-peitos de crime de estupro ou pedofi l ia, por exemplo.

    O mtodo indolor e no

    invasivo por meio do chamado swab bucal, com coleta de clulas da mucosa da boca para obteno do perfi l gen-tico. Posteriormente, essas amostras passam por uma

    anlise de qualidade no Labo-ratrio de Gentica Molecular Forense do Instituto de Cri-minalst ica do Paran, para ento integrar um cadastro nacional.

    Cai nmero de mortos em acidentes no Finados

    enquantO nas rOdOvias federais, O tOtal de vtimas fatais fOi 50% menOr, nas estaduais a queda fOi de 33% em relaO aO feriadO de 2014

    De CuritibaFolha de Londrina

    As polcias rodovirias esta-dual e federal registraram um nmero menor de mortos em acidentes nas estradas para-naenses no feriado de Finados deste ano em relao ao do ano passado, mesmo considerando que em 2014 o feriado caiu no domingo. Nas rodovias federais, o total de vtimas fatais foi 50% menor. Foram cinco bitos entre sexta-feira e segunda-feira. Em 2014, foram dez mortes. Segundo o setor de Comunicao da Pol-cia Rodoviria Federal (PRF), o total de feridos caiu 34%, de 158 para 104. E o nmero de aciden-tes, de 183 para 101, uma queda de 45%. Os dados de acidentes so preliminares e ainda devem sofrer alteraes, porque desde o ltimo ms de junho a PRF dispo-nibilizou um servio para registro de acidentes pela internet. Os envolvidos em colises sem vti-mas tm at 60 dias para registrar eventuais ocorrncias.

    Ao longo de quatro dias de Operao Finados, a PRF fla-grou 83 motoristas dirigindo sob a influncia de bebidas alcolicas no Paran. Desse total, 14, alm de terem sido multados, tambm foram presos em flagrante. Qua-trocentos e oito motoristas foram flagrados em manobras irregu-

    lares de ultrapassagem. Outros 3,9 mil tiveram imagens de seus veculos capturadas por radares portteis da PRF porque transita-vam em velocidade acima da per-mitida. Em 19 abordagens feitas durante a operao, os policiais rodovirios federais constataram o transporte de crianas sem os devidos equipamentos de reten-o (beb-conforto, cadeirinha ou assento de elevao, conforme a idade).

    Ainda segundo a PRF, as cinco mortes registradas no feriado deste ano, no Paran, ocorreram em quatro acidentes. Na noite de sexta-feira, um motociclista de 19 anos morreu na Linha Verde, em Curitiba, aps uma coliso lateral com um automvel cujo motorista se evadiu do local do acidente.

    Na manh de sbado, um motorista de 20 anos morreu na BR-373 em Guamiranga, na regio Centro-Sul. O automvel que ele dirigia colidiu contra uma van e contra outro carro. Chovia no momento do acidente. No sbado tarde, duas pessoas morreram em um acidente na BR-158 em Peabiru, na regio de Campo Mouro. O homem, de 19 anos, e uma adolescente, de 16, estavam em um automvel que invadiu a faixa contrria e colidiu contra um caminho que transi-tava no sentido contrrio.

    A quinta morte ocorreu na

    noite de segunda-feira, em Roln-dia. Uma mulher que era passa-geira de um automvel morreu quando o veculo em que ela estava colidiu contra um cami-nho, na BR-369. No momento da coliso, o caminhoneiro tentava realizar uma manobra de con-verso em local proibido, sinali-zado com faixa dupla contnua. Ele desejava entrar em um posto de combustveis. Cerca de 120 metros depois, h uma rotatria que permitiria a mesma manobra, com segurana. A equipe da PRF encaminhou o motorista do cami-nho Delegacia da Polcia Civil de Rolndia, pela prtica de homi-cdio culposo.

    Nas rodovias administradas pela Polcia Rodoviria Estadual (PRE), a queda no nmero de vti-mas fatais foi de 33% em relao ao feriado de Finados de 2014. Segundo a Agncia Estadual de Notcias, nos quatro dias da Ope-rao Finados, os policiais rodo-virios estaduais registraram, em todo o Paran, 119 acidentes com oito bitos e 125 feridos. No ano passado, foram 12 bitos e 126 feridos. Nove pessoas foram presas por dirigir embriagadas. Ainda analisando o comparativo entre 2014 e 2015, tambm houve aumento no nmero de imagens por radar (de 1.990 para 5.128) e de testes etilomtricos (de 274 para 622).

    Nos quatro dias da Operao Finados, a PRE registrou, em todo o Paran, 119 acidentes com oito bitos e 125 feridos

    FbIO ALCOvER

    PREFEITURA dE SO jOS dA bOA vISTAESTAdO dO PARAN

    PORTARIA n 177/2015

    PEDRO SERGIO KRONEIS, Prefeito Municipal de So Jos da Boa Vista, Estado do Paran, no uso de suas atribuies legais

    e regulamentares, nos termos da Lei Orgnica do Municpio, pela presente;

    Considerando o pedido de prorrogao de licena protocolado nesta Prefeitura pela servidora MARIA TAMM matrcula 205-1,

    ocupante do Cargo Efetivo de Professora, acompanhado de Parecer Mdico e de Assistente Social;

    RESOLVE

    Artigo 1- PRORROGAR para a Servidora Municipal MARIA TAMM, ocupante do Cargo de Professora, Matrcula 205/1, a Li-

    cena por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia, concedida pela Portaria Municipal 147/2015 de 02/09/2015, em razo de

    ser indispensvel sua assistncia pessoal no podendo ser prestada simultaneamente com o exerccio do seu cargo, a sua me

    Frosila Olesiw Tamm, de acordo com Artigos 95, 96 e 97 da Lei Municipal 571/2003 Estatuto dos Servidores do Municpio de So

    Jos da Boa Vista

    Artigo 2- A prorrogao da licena de que trata esta Portaria ser de 30 dias, a contar da data de 01/11/2015 at 30/11/2015

    podendo ser prorrogada nos termos da Lei Municipal 571/2003, Seo VII, Artigos 95, 96 e 97 mediante apresentao de novo

    parecer mdico e do setor de Assistncia Social.

    Artigo 3- Esta Portaria entrar em vigor a partir desta, revogadas as disposies em contrrio.

    Comunique-se, publique-se, cumpra-se.

    Edifcio da Prefeitura Municipal de So Jos da Boa Vista, Estado do Paran, em 04 de Novembro de 2015; 55 ano da Emanci-

    pao Poltica do Municpio.

    PEDRO SERgIO KRONIS - PREFEITO MuNICIPAL

    MUNICPIO DE SIQUEIRA CAMPOS ESTADO DO PARAN Aviso de Chamada Pblica - n 01/2015

    Objeto: Aquisio de gneros alimentcios da agricultura familiar, no mbito do Programa de Aquisio de Alimentos modalidade Compra da Agricultura Familiar para Doao Simultnea Municipal PAA Municipal, com dispensa de licitao, para doao a pessoas e famlias em situao de vulnerabilidade social, conforme disposto pelo art. 19 da Lei n 10.696/2003 e pelo Termo de Adeso n 1772/2015. VIGNCIA CONTRATUAL: 12 (doze) meses. RECEBIMENTO DOS ENVELOPES: At 07/12/2015 - 08h30min. ABERTURA: 07 de dezembro de 2015 - 09h00min. LOCAL DE ABERTURA: Departamento Municipal de Educao, Rua Paran, 2095. EDITAL COMPLETO: www.doe.siqueiracampos.pr.gov.br INFORMAES: Tel: (43) 3571-3177.

    Siqueira Campos, 04 de novembro de 2015. Fabiano Lopes Bueno

    PREFEITURA dE SO jOS dA bOA vISTAESTAdO dO PARAN

    PORTARIA N 176/2015

    PEDRO SERGIO KRONEIS, PREFEITO MUNICIPAL DE SO JOS DA BOA VISTA, ESTADO DO PARAN, NO USO DE SUAS

    ATRIBUIES LEGAIS E REGULAMENTARES, NOS TERMOS DA LEI ORGNICA DO MUNICPIO, PELA PRESENTE;

    CONSIDERANDO O PEDIDO DE PRORROGAO DE LICENA PROTOCOLADO NESTA PREFEITURA PELA SERVIDORA

    CHEILA GOMES DE ARAUJO KRONEIS MATRCULA 241-1, OCUPANTE DO CARGO EFETIVO DE AUXILIAR ADMINISTARTI-

    VO, ACOMPANHADO DE PARECER MDICO E DE ASSISTENTE SOCIAL;

    RESOLVE

    ARTIGO 1-PRORROGAR PARA A SERVIDORA MUNICIPAL CHEILA GOMES DE ARAUJO KRONEIS, OCUPANTE DO CARGO

    DE AUXILIAR ADMINISTRATIVO, MATRCULA 241/1, A LICENA POR MOTIVO DE DOENA EM PESSOA DA FAMLIA, CON-

    CEDIDA PELA PORTARIA MUNICIPAL 146/2015 DE 02/09/2015, EM RAZO DE SER INDISPENSVEL SUA ASSISTNCIA

    PESSOAL NO PODENDO SER PRESTADA SIMULTANEAMENTE COM O EXERCCIO DO SEU CARGO AO SEU CNJU-

    GE LUIZ CARLOS KRONEIS, CERT. CASAMENTO. N 1.468, DE ACORDO COM ARTIGOS 95, 96 E 97 DA LEI MUNICIPAL

    571/2003 ESTATUTO DOS SERVIDORES DO MUNICPIO DE SO JOS DA BOA VISTA.

    ARTIGO 2-A PRORROGAO DA LICENA DE QUE TRATA ESTA PORTARIA SER DE 30 DIAS, A CONTAR DA DATA

    DE 01/11/2015 AT 30/11/2015 PODENDO SER PRORROGADA NOS TERMOS DA LEI MUNICIPAL 571/2003, SEO VII,

    ARTIGOS 95, 96 E 97 MEDIANTE APRESENTAO DE NOVO PARECER MDICO E DO SETOR DE ASSISTNCIA SOCIAL.

    ARTIGO 3- ESTA PORTARIA ENTRAR EM VIGOR A PARTIR DESTA, REVOGADAS AS DISPOSIES EM CONTRRIO.

    COMUNIQUE-SE, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.

    EDIFCIO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE SO JOS DA BOA VISTA, ESTADO DO PARAN, EM 04 DE NOVEMBRO DE

    2015; 55 ANO DA EMANCIPAO POLTICA DO MUNICPIO.

    PEDRO SERgIO KRONIS - PREFEITO MuNICIPAL

  • 8 Quinta-Feira - 05 de Novembro de 2015Edio 1.340 GERAL

    Processo evolutivo do mosquito da dengue rpido, constata estudo

    nO que se refere CapaCidade de adaptaO aO ambiente hOstil das grandes Cidades, talvez nenhuma espCie de mOsquitO tenha COnseguidO tantO suCessO quantO O aedes aegypti aquele COm O COrpO CObertO de listras branCas que, para azar dOs humanOs, Capaz de transmitir dOenas COmO dengue, febre amarela, febre Chikungunya e zika

    BrasilKarina ToledoAgncia FAPESP

    Alm de resistncia a alguns inseticidas, a espcie vem adquirindo a habilidade de se reproduzir em volumes cada vez menores de gua que nem precisa estar to limpa quanto no passado. Os insetos, que antes s pica-vam durante o dia, passaram a atacar tambm noite, bas-tando apenas alguma luz arti-ficial a revelar o caminho at a vtima.

    Um estudo recentemente publicado na revista PLoS One por um grupo de pesquisado-res do Instituto Butantan pode ajudar a entender de onde vem esse potencial adaptativo to superior ao de outras espcies de mosquito.

    Os pesquisadores acom-panharam durante 14 meses (cinco estaes climticas) uma populao do inseto presente na Subprefeitura do Butant, em So Paulo. Mensalmente, foram coletados ovos, larvas e pupas, que foram divididos em cinco grupos cada um repre-sentando uma estao clim-tica. Ao todo, foram estudadas aproximadamente 20 geraes de mosquitos de uma mesma populao.

    Por dois mtodos diferen-tes, os pesquisadores inves-

    tigaram e compararam os grupos a variabilidade gentica existente entre os indivduos, ou seja, como era a variao de alelos de DNA ao longo do tempo.

    Desde a primeira amos-tragem at a ltima, em todas as comparaes feitas ms a ms, encontramos diferen-as estatsticas significativas. Como se estivssemos com-parando indivduos de popu-laes diferentes, ou seja, coletados em locais distintos. Essa alta variabilidade gen-tica indica que uma espcie com muita capacidade de evo-luir rapidamente e pode signifi-car que se adapta rapidamente s adversidades, afirmou Lin-coln Suesdek, coordenador do estudo apoiado pela FAPESP.

    O trabalho foi feito durante a Iniciao Cientfica de Caro-line Louise, sob orientao de Suesdek. Segue uma linha de pesquisa que teve incio durante o doutorado de Paloma Oliveira Vidal, tambm bolsista da FAPESP.

    Durante o doutorado, coletei amostras de mosquito de vrias cidades do Estado de So Paulo em uma nica poca do ano. Comparei ento a variabilidade gentica entre as diferentes populaes em uma nica gerao. Os resul-tados foram parecidos com os obtidos no projeto que com-

    parou uma mesma populao ao longo de vrias geraes, contou Vidal.

    De acordo com Suesdek, nos dois projetos foram usados dois diferentes mtodos para aferir a variabilidade gen-tica. Um deles tradicional-mente usado em estudos de parentesco: os marcadores microssatlites. Eles avaliam unidades de repetio de pares de bases do DNA e acusam as variaes evolutivas mais recentes. O mtodo tem ligeira semelhana ao usado em testes de paternidade.

    O outro mtodo, ainda in-dito nesse tipo de estudo, foi a avaliao da morfologia da asa. Nesse caso os pesquisa-dores elegeram alguns pontos da asa do mosquito como marcos anatmicos. Uma srie de softwares avalia a variao posicional entre esses pontos nos diferentes grupos.

    Os marcadores microssa-tlites so bem informativos, mas esse mtodo caro e trabalhoso. Queramos testar um marcador mais simples e barato. Estudos anteriores indicavam que a forma da asa dos mosquitos, assim como a fisionomia dos seres humanos, est ligada herana familiar. Mas difcil perceber a olho nu, contou Suesdek.

    O objetivo do grupo era avaliar se os dois marcadores

    usados seguiriam o mesmo padro. Os resultados indica-ram que de fato h uma cor-relao, mas que ela no de 100%.

    Conseguimos prever uma parte da variabilidade gen-tica estudando a asa, mas o mtodo no substitui a anlise do DNA. Pode ser uma meto-dologia preliminar, a ser usada quando no se conhece nada sobre uma populao e se deseja fazer um teste rpido para entender a microevolu-o, disse Suesdek.

    Controle ao longo do anoAo comparar o resultado

    das anlises feitas durante seu projeto com dados da literatura

    cientfica, Louise concluiu que a dinmica evolutiva do Aedes em So Paulo mais acelerada do que em outras cidades onde h registros semelhantes.

    Acreditava-se que no inverno a variabilidade seria menor, pois com o frio a repro-duo do inseto se torna mais lenta. De fato a taxa reprodutiva menor nos meses de inverno, mas a variabil idade gentica se manteve alta em todos os meses avaliados. Esse resul-tado refora a necessidade de combater o mosquito o ano inteiro, no apenas no vero, disse Louise.

    Na avaliao de Louise, a melhor forma de controlar

    o mosquito a adoo de medidas combinadas, como a eliminao de criadouros e a rotao de inseticidas, para que no ocorra a seleo de indivduos resistentes.

    Suesdek tambm ressaltou a necessidade de se inves-tir em pesquisas voltadas ao desenvolvimento de novos mtodos de controle qumico e biolgico, como novos inse-ticidas e mosquitos transgni-cos.

    O cenrio preocupante e todas as pessoas tm uma parcela de responsabil idade. Tanto o governo quanto a populao precisam fazer sua parte, afirmou a equipe.

    Quero prazo para inaugurao dos CMEIs, cobra Professor Aguinaldo

    De SAPMarcos Jnior

    O vereador Aguinaldo Roberto do Carmo, Pro-fessor Aguinaldo, solici-tou em plenrio na lt ima semana uma definio de prazo para a inaugura-o dos Centros Munici-pais de Educao Infanti l (CMEIs).

    preciso que tenha-mos uma previso, pois estamos com crianas fora da sala de aula e locais praticamente pron-tos para serem atendidas com o atendimento esco-lar, analisa o vereador. Ele ainda ressalta que tambm necessrio que o Poder Executivo possa explicar sobre a Unidade

    de Pronto Atendimento (UPA) que ainda est no incio e j era para estar concluda.

    Professor Aguinaldo ainda ressalta durante sua fala na Cmara Muni-cipal que contra o Pro-jeto de Lei que autorizada contratao de PSS para o cargo de professo-res. Isto uma falta de

    respeito com as pessoas que esto na f i la. Alm disto, a validade do con-curso est encerrando em janeiro do prximo ano e dever ser aberto concurso pblico para o preenchimento dessas vagas e no a abertura de Processo Seletivo, f ina-l iza o vereador Aguinaldo Roberto do Carmo.

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