Jornal Cruzeiro - Edição Julho

12
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SANTA ROSA• Julho de 2011 Ano 2 • Edição 16 Santa Rosa possui 8 bairros, 48 vilas e 1 distrito Albergue Esporte Amigan Hidroponia investimentos Um teto para os desabrigados Como surgiu o esporte paraolím- pico Animais também sentem frio. Doe agasalhos O cultivo sem solo Fundo de gestão compartilhada aumenta investimentos em S. Rosa 3 5 7 10 9 4 Síndrome do pânico Reféns do medo

description

Jornal Cruzeiro - Edição Julho 2011

Transcript of Jornal Cruzeiro - Edição Julho

DISTRIBUIÇÃO GRATUITASANTA ROSA• Julho de 2011 Ano 2 • Edição 16

Santa Rosa possui 8 bairros,

48 vilas e 1 distrito

Albergue

Esporte

Amigan

Hidroponia

investimentos

Um teto para os desabrigados

Como surgiu o esporte paraolím-pico

Animais também sentem frio. Doe agasalhos

O cultivo sem solo

Fundo de gestão compartilhada aumenta investimentos em S. Rosa

3

5

7

10

9

4 Síndrome do pânicoReféns do medo

Cruzeiro • SANTA ROSA • Julho de 20112 Geral

Alexandre Luis Thiele dos SantosEm Brasília, 24 horas

*Carlos Leite de Oliveira (Zé)[email protected]

* Jornalista, trabalha em Brasília. Advogado. Especialista em Direito Civil Lato SensuOAB/RS [email protected]

O Direito à Saúde e a Busca desteDireito

“A saúde é direito de todos e dever do Estado...”. Não causa espanto ouvir tal fragmento de lei, trazido pelo artigo 196 da Constituição Federal, da boca de alguns cidadão que, em dado momento, tiveram de ir com mais afinco em busca de seu direito. De fato - e de direito -, a saúde deve ser garantida “mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” – concluindo o texto do artigo retro.

E m b o r a a lei já expresse o dever da administração em possibilitar ao cidadão o acesso aos sistemas públicos de saúde, incontáveis são os casos de quem não consegue atendimento ou não o tem adequadamente. Por conta disso, crescente é o número de processos judiciais contra Municípios, Estados e União, ajuizados por pessoas que, com sucesso, buscam a efetividade de seu direito.

As ações visam o alcance dos mais diversos objetos como fornecimento de medicamentos, de equipamentos/aparelhos para tratamento contínuo, próteses (auditivas, visuais, membrais, etc), cadeiras-de-rodas, tratamentos para câncer, hipertensão, diabetes, depressão, problemas cardíacos, renais, entre outros, até cirurgias – dentre as mais comuns, bariátricas (redução do estômago em casos de obesidade), cardíacas e, em casos mais excepcionais, procedimentos estéticos (dependendo da causa do dano). Neste último caso, fornecimento de próteses mamárias para mulheres que

retiraram a mama em razão do câncer, faz parte do rol de pedidos. Sendo visto como problema de saúde pública, crescente, também, são as demandas para internação e tratamento compulsórios de pessoas afetadas pelos efeitos da drogadição, mal reverberante nos tempos atuais.

Em casos mais urgentes, medidas antecipatórias dos efeitos da sentença buscam o alcance do objeto desde o início do processo, em especial, nos casos em que a espera pode causar o agravamento da doença ou incorrer a pessoa em risco de morte.

T r a t a n d o -se de saúde, necessária é a análise do caso concreto, sempre voltada à garantia à vida, saúde e dignidade da pessoa que necessita de cuidados médicos, sobretudo, àqueles que carecem de recursos para custeio de tratamentos e procedimentos cirúrgicos.

O ingresso no Poder Judiciário tem sido o meio hábil a buscar a efetividade do direito garantido c o n s t i t u c i o n a l m e n t e , mas que, por políticas muitas vezes ineficazes, tem aniquilado ao cidadão o acesso pela via administrativa. Em muitos casos, quando não negado, o coloca em uma espera que a urgência de seu problema não pode esperar, incorrendo no risco de sequelas irreversíveis.

Ao cidadão cabe saber que, mais que um bem valioso, a saúde é um direito e garanti-la é um dever dos entes da administração, ainda que judicialmente acionados em razão de sua própria ineficiência.

Na próxima edição: Contratos de planos de saúde: direitos e limitações dos segurados.

Mais recursos Entre as marcas do governo do prefeito Or-lando Desconsi, algumas serão memoráveis. Exemplo foi a conquista do Pró-Transporte, que aportará 29 milhões de reais na execução de obras em Santa Rosa. Um sonho antigo – a abertura da avenida América até Cruzeiro – será um feito enorme da administração muni-cipal. Aliás, obra necessária para desafogar o trânsito da Expedicionário Weber além de in-terligar alguns bairros e vilas. Mais um golaço da cidade em Brasília. Outras ruas serão asfal-tadas e pavimentadas, melhorando a qualidade no trânsito. Os santa-rosenses estão de para-béns pela articulação competente e dedicada do prefeito Orlando para assegurar os recursos.Crise na suinoculturaO deputado federal Elvino Bohn Gass (PT) or-ganizou e presidiu uma audiência pública na Comissão de Agricultura na Câmara Federal para discutir a situação dos suinocultores, que enfrentam problemas nas exportações de car-ne, especialmente para a Rússia. O parlamen-tar chamou todos os segmentos do setor para buscar alternativas a fim de melhorar o desem-penho do setor. Bohn Gass é um incansável lutador pelas causas dos pequenos produtores.Verba para CruzeiroJantei, no dia 29 de junho, em Brasília, com o cruzeirense Ronaldo Zulke, o Canhoto, que é de-putado federal. Apesar de sua trajetória ter sido construída no Vale do Sinos e na Grande Porto Alegre, Canhoto disse que apresentará uma emenda parlamentar para o nosso bairro. É o compromisso com as raízes do filho do seu Willy e da dona Ema, primo do Elton, do Chico e da Leila (dos saudosos Heine e Nita Timm Zulke).Juventus é orgulho Mesmo a distância tenho escutado pela rádio Noroeste (via internet) os jogos do Juven-tus. Vale lembrar o empenho da Prefeitura no apoio incondicional – em todos os sentidos – para que o clube siga firme com seus proje-tos. Aliás, o Juventus está onde está porque teve uma gestão qualificada e a presença in-dispensável da torcida. Valeu, Murilo Pedro-lo Della Flora, pela organização e participa-ção na torcida Los Pibes. Parabéns a todos.Falando em futebol......vale homenagear alguns jogadores cruzeiren-ses, que no antigo Juventude, de Cruzeiro (década de 60), enchiam de alegria os campos da cidade e da região. Cito alguns: irmãos To-nel (Plínio e Jarbas, este com passagem pelo Sport Recife e América do RJ); família Taffa-rel e Mergen, que dispensa comentários, afi-nal, Cruzeiro pariu um campeão mundial, o Cláudio André Mergen Taffarel, que defendeu a Seleção Brasileira, sagrando-se maioral na Copa de 1994, nos Estados Unidos. Lembra-mos ainda Willy Dias, Eugênio (Gordinho), Vi-telino e Nelci Pedrolo; Adão, Geraldo e Tucha Rosa; Milton Schwertz; enfim, muitos outros que já faziam do futebol um espaço de felicida-des e emoções nos domingos de sol e de chuva.

Toda Hora, Comercial, Ouro Verde e FarroupilhaAliás, as novas gerações também jogavam nos times de Cruzeiro, como o Comercial, o Ouro Verde, o Farroupilha e o Toda Hora, que re-velaram “craques” como o Jorjão (Dr. Jorge Schwertz, grande zagueiro do Farroupilha); Tabordinha e Tabordão; Beto Cabeça, Jorge e Carlinhos Vione; Cezar e Jean Mazzoco, os Mi-quins (Toda Hora). Até esse colunista se meteu a jogar no “segundo” time, o B, do Toda Hora. Isso mesmo, o Toda Hora tinha até time B! Bons tempos! Quando jogávamos fora de casa, a partida só terminava se o time com mando de campo tivesse perdendo e conseguisse pelo menos empatar. Então, as partidas poderiam durar até umas duas horas. Haja preparo físico.E pra quem não sabe, Cláudio Taffarel ainda foi arqueiro do Toda Hora em diversas partidas. Portanto, gurizada, todo sonho precisa ser so-nhado, afinal, um dia pode se tornar realidade. Psiuuu: Comunidade de Cruzeiro, um pedi-do para todos. Apoiar e divulgar o seu esta-belecimento comercial no Jornal CRUZEI-RO faz bem para a boa informação. Então, vamos dar força ao nosso importante jornal do bairro, onde matérias da vida de Cruzei-ro estão estampadas em todas as edições.CONHECENDO BRASÍLIA Ermida Dom Bosco“...e entre os paralelos 15º e 20º sul, havia em um leito muito largo e extenso que partia de um ponto onde se formava um lago. Quando escavarem as minas escondidas no meio desses montes, aparecerá aqui a grande civilização, a Terra Prometida de onde emana o leite e o mel...”. (Sonho do padre Dom Bosco, em 1883).Em 1960 é inaugurada Brasília, localizada exa-tamente entre os paralelos 15º e 20º como previu Dom Bosco; e em 1957 é inaugurada a Ermida Dom Bosco, o primeiro templo da capital construído em homenagem ao pa-dre, às margens do Lago Paranoá, feito an-tes mesmo do preenchimento de suas águas. No local há o Parque Ecológico Ermida Dom Bosco com 131 hectares de área verde onde o cerrado está preservado. A partir daí se tornou um ponto turístico tradicional para a comuni-dade. O local também é destinado ao descanso e lazer, com ciclovias e trilhas para caminhada. No parque, além da Ermida Dom Bosco também existe a capela Dom Bosco, inaugurada em 26 de março de 2006. Ambos os projetos arquitetôni-cos foram realizados por Oscar Niemeyer. (foto) Fonte: h t t p : / / w w w . l a g o s u l . d f . g o v .br/005/00502001.asp?ttCD_CHAVE=13932Santa Rosa é destaque em políticas públi-cas no Estado.

Santa Rosa foi eleita cidade modelo em políti-cas públicas para mulheres e enfrentamento a violência, com a instalação do Centro de Refe-rência Regional de Atendimento de Mulheres Vítimas de Violência, Casa de Abrigo e Passa-gem e Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

Cruzeiro • SANTA ROSA • Julho de 2011 3Geral

Albergue Público

Oferecer roupa limpa, cama, cobertor, chuveiro e refeição repõe um pouco da dignidade humana. A refeição compartilha-da traduz parte de um afeto familiar perdido, mas está longe de compensá-lo. De manhã, após o café, ou até mesmo antes dele, algumas dessas pessoas já estão nas ruas novamente. Os sem--teto, excluídos sociais, estarão expostos a todo tipo de sortilé-gio, do preconceito ao desprezo. São presas fáceis dos vícios e do comportamento destrutivo.O albergue público é o município cumprindo sua função cidadã.

Paulo André hillebrand trabalha no albergue há três anos e sente prazer em doar-se ao próximo. Ele se emo-ciona e se realiza com seu trabalho que lhe per-mite dedicar-se a quem já perdeu tudo na vida. É o caso da maioria das pessoas que procuram o albergue público - “Mais de 90% das pessoas que usam albergue não tem nada, já perderam tudo”, diz Paulo, “quando eles chegam não têm o que comer nem o que vestir, então agradecem muito pelo que oferecemos e eu me sinto recompensado. Alcanço-lhes uma muda de roupa limpa e eles me entregam as deles para serem lavadas e higieni-zadas”.

Paulo dedica-se com esmero no trato aos

albergados, auxiliando inclusive na limpeza pes-soal dos portadores de necessidades especiais, troca de roupa e de fral-da geriátrica várias vezes ao dia. “Ocasionalmente hospedamos pessoas que necessitam de cuidados especiais. Eles não têm mais ninguém que possa ampará-los, então é pre-ciso que alguém faça esse trabalho”.

PerfilOs usuários da

instituição são oriundos das mais diversas situa-ções, desde um viajante passageiro que não tem onde pernoitar até os que necessitam de assis-tência à saúde e não têm recursos para ficar em hotel. Há casos de porta-dores de HIV e tuberculo-sos – os funcionários do

albergue seguem orien-tações do centro médico sobre como proceder em casos de risco -, mas os usuários mais assíduos provêm das drogas, álco-ol e demência, fatores de maior incidência entre aqueles que moram na rua. Geralmente estão afastados da família e de-sempregados e atingem alto grau de vulnerabili-dade.

Há casos em que a família abandona, e ou-tros em que a família não tem condições de dispen-sar os cuidados necessá-rios. Há também aqueles irrecuperáveis, em que os familiares já esgotaram todos os recursos dispo-níveis para a recuperação e não houve retorno. É o morador de rua convicto. Ele, na verdade, é quem abandona a família.

HistóriasNo inverno pas-

sado, 2010, um grupo de índios que estavam acampados nos arredo-res da cidade deslocava--se até o albergue nas noites mais frias. De costumes muito dife-rentes, eram os próprios índios que preparavam suas refeições com os mantimentos do alber-gue. Os índios colocavam os colchões no chão, lada a lado, onde todos dormiam. “Neste caso”, - conta Paulo, - “não foram impostas todas as regras do albergue pois eles provêm de uma cultura diferente. Concedemos os colchões e os mantimentos e deixamos que eles se organizassem à sua maneira”.

Paulo relata tam-bém sobre um chileno que era garçom na Bahia. Ao saber da doença de sua mãe no Chile, ele foi vê-la, mas ficou sem dinheiro para retornar. O jeito então foi empre-ender uma viagem na base da carona. Chegou a Santa Rosa com fome e muito preocupado com sua família que estava na Bahia. Como não ti-nha dinheiro, trabalhou por cinco noites em uma pizzaria da cidade e con-seguiu juntar o valor da passagem de avião que partia de Porto Alegre. A Assistência Social lhe deu a passagem até a capital. Antes de ir embora foi às rádios agradecer a recep-ção que teve, com men-ção especial ao Paulo, e o apoio da comunidade. Segundo Paulo, “ele era muito alegre e durante sua estada não faltou pi-zza no albergue. Era uma festa sempre que ele che-gava do trabalho distri-buindo a iguaria para os albergados”.

Outra situação

bem diferente é o caso do albergado que havia so-frido derrame. “Ele não tinha condições de ficar em pé e não controlava suas necessidades fisio-lógicas” – relata - “era um caso difícil e necessi-tava de um atendimento contínuo e permanente pois ele estava com par-te do corpo paralisada. Ajudávamos a vestir-se, alimentar-se e tomar banho. Trocávamos a roupa de cama três ve-zes por dia Casos assim extrapolam a função do albergue, e o cidadão fica hospedado até que se consiga uma clínica para interná-lo”.

O grau de dificul-dade de algumas situa-ções requer sensibilidade de parte do atendente, pois são casos complexos que envolvem pessoas sozinhas, abandonadas.

EstruturaO albergue conta

com diversas alas como a feminina para solteiras, a feminina familiar, a mas-culina e cumpre a função de casa de passagem para pernoite de menores in-fratores, em ala reserva-da, e mulheres vítimas de

violência doméstica. Os convênios com o CRE-NOVI, Itajubá e outras fazendas terapêuticas de recuperação permite que se encaminhe, para tratamento, todos aque-les que buscam recursos para superar os vícios.

Além de um teto para passar a noite tam-bém tem assistência à saúde com médico, den-tista, psicólogo e assis-tente social. O atendi-mento é prestado pelo posto de saúde da vila Esperança que faz os exa-mes, fornece medicação, curativos e encaminha ao hospital os casos neces-sários.

Para aqueles que buscam recursos assistenciais o albergue encaminha ao CREAS - Centro de Referência Es-pecializado de Assistente Social.

trabalham no al-bergue seis funcionários, sendo dois monitores - Paulo Hillebrand e Luiz C. P. da Silva, a cozinhei-ra Tatiana, o motorista do plantão Social Marce-lo da Motta e a coordena-dora Claudina Kelm. Sob a chefia do secretário do desenvolvimento social Ronaldo Cesar Darós.

Marcelo da motta e paulo Hillebrand

Cruzeiro • SANTA ROSA • Julho de 20114 Saúde

Síndrome do PânicoDr. Gederson Succolotti, especializando em psiquiatria no Instituto Abuchaim em Porto Alegre, vem atuando na área de psiquiatria em Santa Rosa desde setembro de 2010.Em conversa com O Jornal Cruzeiro ele fala sobre a Síndrome de Pâ-nico, cujos sintomas atingem cerca de 2% da população brasileira.Você já sentiu dor no peito, medo, calor e suor frio ao mesmo tempo, dificuldade para respirar, e uma terrível sensação de que vai morrer sem motivo aparente?Conheça um pouco mais da síndrome.

Síndrome do pânico.A síndrome ou trans-torno do pânico faz par-te dos transtornos de ansiedade, que são um grupo de patologias psi-quiátricas que se carac-terizam por sintomas da natureza da angústia, da ansiedade, do medo. Normalmente estes transtornos de ansiedade cursam com sensações de perda de controle, sen-sações somáticas como taquicardia, sudorese, tremor, respiração ofe-gante, diarréia, variações de pressão, sensação de morte súbita.Os transtornos de ansie-dade são patologias que atualmente nas classifi-cações mais utilizadas em psiquiatria tem algumas subdivisões. Entre os principais transtornos de ansiedade estão as fobias que são estatisticamente falando as mais preva-lentes entre a população.

FobiaFobia são medos irracio-nais, medos muito in-tensos e recorrentes que assolam a pessoa. Existe fobia específica e a fobia social A fobia especifica são medos direciona-dos a algumas situações,

objetos ou pessoas. O medo, assim, está cir-cunscrito a determinada situação específica, como fobia de elevadores, de locais fechados etc.Na fobia social estão os medos mais difusos de an-dar em público, medo de multidões entre outras.Junto aos transtornos de ansiedade está o trans-torno do pânico que é caracterizado, nas crises, por ataques de ansiedade agudos, na maioria das vezes sem motivação pre-visível em que a pessoa é acometida, subitamente, de um medo irracional, medo de enlouquecer, de perder o controle sobre si, ou de morrer, são crises não motiva-das que podem surgir a qualquer momento sem nenhuma justificati-va ou motivo aparente.Também existe o trans-torno de ansiedade ge-neralizada que é a an-gustia para a maior parte das situações na vida da pessoa, maior parte do tempo, também tem o transtorno de stress pós traumático, eu são fixações decorrente de situações traumáticas, como assalto, acidentes de carro, seqüestro, em

que a pessoa depois de vi-ver este tipo de traumas fica com nível de stresse cronicamente elevado e recorrente com lem-branças deste trauma.

TratamentoAtualmente para estes transtornos em geral se recomenda técnicas de terapia de orienta-ção psicanalítica, tera-pia comportamental, em que através de um tratamento periódico e constante junto com um profissional, utili-zando técnicas variadas, vai discutindo os sinto-mas, reconhecendo cau-sas e assim diminuindo os níveis de ansiedade.Na maioria dos casos se faz necessário o uso de medicamentos por deter-minado tempo para con-seguir aliviar os sintomas da pessoa, que muitas ve-zes atingem alto nível de angústia e sofrimento.Cura.A cura é um termo rela-tivo. Podemos conside-rar a pessoa recuperada e saudável do ponto de vista psíquico quando ela fica por alguns anos sem o sintoma, não tem recorrência, vai vivendo razoavelmente bem, as

Ministério da Saúde amplia faixa etária para rastreamento do câncer de colo de útero

A faixa etária, que era dos 25 aos 59 anos se estenderá ago-ra até os 64 anos de idade.

O Ministério da Saúde pretende aumentar o acesso e a qua-lidade dos exames preventivos e de diagnóstico. Para tanto, nos próximos três anos serão investidos US$ 5 bilhões na área de câncer. O secretário de Atenção à Saúde do Minis-tério da Saúde, Helvécio Magalhães destacou - “Vamos or-ganizar as redes de atenção à saúde nos vários territórios, com fluxos definidos e o atendimento centrado na atenção

primária. A nossa meta é reduzir drasticamente os casos e a mortalidade por câncer, evitando o sofrimento”.

Entre as novas diretrizes está a recomendação de que o in-tervalo entre os exames deva ser de três anos, após dois exames negativos com intervalo anual.

O procedimento aplicado é o Papanicolau, exame que iden-tifica lesões que antecedem o câncer e permite, portan-to, a prevenção.

crises não voltam mais, ela volta a se socializar, vive adaptada e feliz, co-nectada a sua realidade.

Crise do pânico e De-pressão.Normalmente existe re-lação, pois os sintomas de ansiedade são da mes-ma corrente, então geral-mente estão associados, é mais ou menos como diabetes e pressão alta, colesterol e pressão alta, quer dizer, elas podem acontecer separados mas é mais comum acontece-rem juntas. Uma pessoa com ansiedade normal-mente vai contaminan-

do a sua mente e isso acaba de certa maneira inundando o aspecto das emoções, porque a ansiedade é um sintoma psíquico, em que a pes-soa fica apreensiva, com medo, e isso vai inibindo e lhe deixando descon-fortável. Sem dúvida vai penetrar e interferir no aspecto emocional-afe-tivo que é onde se clas-sificam as depressões.

Pré disposições.A medicina já consegue estabelecer alguma fato-res etiológicos que são determinados, como vul-nerabilidade biológicas

principalmente relcio-nado a fatores genéti-co. São as heranças dos traços familiares. Essa hereditariedade é mais comum em mulheres, na segunda ou terceira dé-cada de vida, em pesso-as com histórico de uso de drogas e pessoas com alguma vulnerabilidades psicológicas generaliza-das, decorrentes das ex-periências nos primeiros anos de vida. São aquelas pessoas com histórico de abuso sexual, ou com infância carregada de negativismos psíquicos, inibições. Essa baga-gem psíquica predispõe o desencadeamento de transtornos psíquicos.Também há o diagnósti-co de vulnerabilidade psi-cológica específica para os casos em que a pessoa vive situação traumática específica. É o caso dos soldados do front, que estão em tensão cons-tante e traumatizante. Essa situação é um forte componente da vulnera-bilidade em que poderá se desencadear o pânico.

Por sorte fui socorrida T.K. Tem 27 anos e teve sua pri-meira crise de Pânico aos 23 anos. Hoje, em tratamento, ela relata seu caso e faz ques-tão de enfatizar a disciplina do tratamen-to médico para poder superar a síndrome. A minha história é parecida como as mui-tas que ouvi durante meu tratamento.Estava indo para o trabalho quando co-mecei a sentir um medo terrível, como se algo aterrador fosse me acontecer, come-cei a passar mal, parei o carro pois estava com a nítida impressão que não consegui-ria mais dirigir. O sentimento de desam-paro e de desespero é muito grande. A

vontade é de sair correndo não se sabe para onde e nem porque, a cada momen-to eu ficava pior, por sorte fui socorrida.Desde então sigo tratamento com médico e com psicóloga. Já não tomo mais medica-mento mas continuo fazendo terapia. O que me chamou atenção é o grande número de pessoas que não seguem as terapias e ficam somente nos remédios. Como já sofri muito com esta doença, eu alerto as pessoas que também sofrem, para não abandonar o tra-tamento psicológico, pois através dele é que vamos desenvolver a forma de reconhecer os sintomas e evitar as crises e futuramen-te voltar a ter confiança em nós mesmo.

Cruzeiro • SANTA ROSA • Julho de 2011 5Educação

Vinícius e Diego

Vinícius Denardin Cardoso Mestre em Atividade Física Adaptada – Universidade do Porto, Portugal.

Diego Ricardo ServatEspecialista em Ciência do Movimento Humano – Universidade Federal de San-ta Maria – UFSM

Origem do desporto adaptado Por volta de 1870, anteriormente ao movi-mento pós-guerra, já se tinha conhecimento sobre o desporto adaptado para pessoas com deficiência, iniciava nos Estados Unidos as primeiras participa-ções desportivas organizadas por escolas especiais.

Em 1918 na Alemanha a prática desporti-va para pessoas com deficiência física iniciou para amenizar os horrores da Primeira Guerra Mun-dial e em 1932 em Glasgow no Reino Unido exis-tiu uma associação de jogadores de golfe, abarcan-do amputados unilaterais de membros superiores.

O término da Se-gunda Guerra Mundial (1939-1945) foi um marco para a evolução do desporto adaptado para pessoas com de-ficiência, muitos sol-dados retornavam aos seus países, traziam em seu corpo marcas que jamais esqueceriam. O pós-guerra deixou mui-tos soldados mutilados, com distúrbios motores, visuais e auditivos, isso fez com que seus go-vernos tomassem uma série de providências so-bre a qualidade de vida desses indivíduos, com isso muitos começaram a ter acesso as práticas desportivas e atividades físicas adaptadas como forma de tentar mini-mizar as adversidades

causadas pela guerra. Em países da Eu-

ropa e nos Estados Uni-dos essa preocupação foi maior, e os resultados dela foram evidencia-dos notavelmente. Aos poucos ex-veteranos de guerra começaram a ob-ter grande êxito em ati-vidades desportivas, as mais visadas foram: o basquete sobre cadeira de rodas e o atletismo. Enquanto na Inglaterra o objetivo maior era a reabilitação pelo despor-to, nos Estados Unidos a meta final era a compe-tição.

Em 1944, na ci-dade de Aylesbury na In-glaterra, o médico neuro-logista e neurocirurgião, alemão de origem judai-ca, Sir Ludwig Gutmann e seus colegas do Stoke

Mandeville Hospital, ob-tém inúmeros sucessos com a reabilitação de ex--combatentes através de jogos desportivos com cadeira de rodas.

O primeiro pro-grama de desporto em cadeira de rodas do hos-pital foi iniciado em 1945 com o objetivo de trabalhar o tronco e os membros superiores e diminuir o tédio da vida hospitalar. Os primeiros resultados dessa prática relatam que, em um ano de trabalho, o Dr. Gut-mann conseguiu prepa-rar seis paraplégicos para o mercado de trabalho e reconheceu que as ativi-dades desportivas, como medida terapêutica, eram importantes para a reabilitação psicossocial de pessoas com deficiên-cia.

Em 1948 acon-teceram os Jogos Olím-picos, em Londres, In-glaterra, e Sir Ludwig Gutmann, que passou a sonhar com uma olímpia-da especial que reunisse milhares de deficientes em torno do desporto, aproveita o evento e cria paralelamente os pri-meiros jogos de Stoke

Mandeville para pesso-as com deficiência Após isso em 1952, os jogos desenvolveram-se para a primeira competição in-ternacional de desporto em cadeira de rodas para deficientes físicos.

Os 9º Jogos de Stoke Mandeville foram realizados em Roma, Itá-lia em 1960, logo após o encerramento dos Jogos Olímpicos, este evento contou com cerca de 230 atletas de 23 países e este evento marca o envolvi-mento político e social do mundo todo com os jogos para pessoas com deficiência.

O nome “Para-olimpíadas” foi cunha-do durante a Olimpíada de Tóquio, em 1964 e surgiu com uma pacien-te paraplégica do Stoke Mandeville Hospital, Ali-ce Hunter, que escreveu seu relato intitulado “Ali-ce of the Paralympiad” (Alice das Paraolímpia-das), para uma revista

de desportos “ The Cord Journal of the paraple-gics”, na época o termo foi associada a paraple-gia e posteriormente foi cunhado para batizar os Jogos Paraolímpicos.

No Brasil, a his-tória do desporto adap-tado surge em 1958, quando foram fundados dois clubes de desporto em cadeira de rodas, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro. Foram fundados por Sérgio Se-rafim Del Grande e Rob-son Sampaio de Almeida, que trouxeram a idéia do desporto adaptado ao Brasil após retornarem de tratamentos de rea-bilitação em hospitais americanos, onde adqui-riram o conhecimento da prática do desporto em cadeira de rodas.

A participa-ção brasileira nos Jo-gos Paraolímpicos só aconteceu em 1972, em Heidelberg, Alema-nha. A modalidade foi

a bocha, mas sem con-quista de medalhas, em 1976, nos Jogos de Toronto, Canadá, nes-sa mesma modalidade, Robson de Almeida e Luis Carlos Coutinho conquistam as 2 pri-meiras medalhas para-olímpicas (prata) para o Brasil.

Em Pequim 2008, o Brasil con-quistou 47 medalhas e ficou na 9ª colocação no quadro geral de medalhas dos Jogos Paraolímpicos. Foi a melhor colocação bra-sileira nos Jogos Para-olímpicos.

De 1984 a 2008 os Jogos Paraolímpi-cos sempre contaram com a participação do Brasil, neste período o número de medalhas conquistadas pelos atletas paraolímpicos ultrapassa ao dobro das conquistadas por atletas sem deficiência nos Jogos Olímpicos.

Cruzeiro • SANTA ROSA • Julho de 20116 Especial

Hortas comunitárias orgânicas. Ari Dresch titular da Secretaria de Agropecu-ária fala do programa de sua pasta que se preocupa em desenvol ver a agricultura auto-sustentável, que produza a subsistência familiar. O programa assiste as hortas comunitárias, escolares e as domiciliares das famílias beneficiárias do programa bolsa família. Vitória Nardes é trofóloga e trabalha na co-ordenação das hortas. A preocupação é a auto-sus-tentabilidade com a produção de alimentos saudá-

veis, o que segue o lema do programa que é “A vida, a saúde e a educação começam na alimentação”. Em vista disso o programa distribui sementes, acompa-nha e orienta os responsáveis pelas hortas, tanto co-munitárias, como escolares e até mesmo familiares. Já foram contratados quatro técnicos para dar su-porte à ampliação que a secretaria planeja que é o atendimento ao meio rural, levando o conhecimen-to e a cultura da produção orgânica de alimentos.

Economia solidária.A economia solidária surge como prática social de en-frentamento ao desemprego e exclusão, e como alter-nativa de geração de trabalho e renda, fomentando a construção de empreendimentos associativos com capacidade de gerar trabalho, renda e auto sustento.Tem base associativista e cooperativista, e é voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Preconiza o entendi-mento do trabalho como um meio de libertação huma-na dentro de um processo de democratização econô-mica, criando uma alternativa à dimensão alienante e assalariada das relações do trabalho capitalista.

exposição de produtos orgânicos exposição de artesanato

Cruzeiro • SANTA ROSA • Julho de 2011 7Especial

Adotar é um ato de amor.

Adotar com respon-sabilidade é um ato de amor.

No dia 05 do mês de junho foi realizada na empresa Bichos & Com-panhia mais uma feira de adoção de animais . As integrantes da ONG fo-ram recebidas com mui-to carinho.

Entre filhotes e cães adultos foram adotados 19 animais. Foram doa-dos dois sacos de ração de 8 kg. A feira foi um sucesso.

A AMIGAN tem mui-tos animais em casa de parceiros da ONG, e es-tes precisam de ração, vermífugos, pulgicidas, cobertores velhos.

Tudo o que você fizer pelos animais de rua, a saúde pública agradece.

Os produtos doados podem ser deixados nas lojas parceiras da AMI-GAN, cujos anúncios estão na parte inferior desta página.

Seja solidário. Cola-bore. Faça a sua parte para que possamos con-tinuar nosso trabalho.

Entre na página da AMIGAN no site www.cruzeironoticias.com.br e veja outros cães à dis-posição para adoção.

Você não pode ado-tar? Conhece alguém que pode?

Colabore com essa causa.

Adote esta idéia, a AMIGAN é de todos.

Prevenção da gripe canina.A vacinação é importante para proteger o ani-

mal da gripe não só durante o inverno. A primeira imunização deve ser realizada nos filhotes, a par-tir da 8ª semana de vida. São duas doses, com in-tervalo de duas a quatro semanas. Anualmente, os animais devem receber uma dose única de reforço.

Cruzeiro • SANTA ROSA • Julho de 20118 Ecologia

Nos dias 16 e 17, de junho, um grupo de lideranças da Região Noroeste do Rio Gran-de do Sul, visitaram ex-periências de produção de energia renovável a partir de biogás. O en-contro aconteceu nos municípios de Mare-chal Cândido Rondon e São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Paraná. O Secretário de Agro-pecuária, Ari Dresh, representou Santa Rosa. A primeira visita foi no Condomínio de Agroenergia Ajurica-ba, localizado na Bacia Hidrográfica da Sanga Ajuricaba, no interior do município de Ma-rechal Cândido Ron-don. O Condomínio é composto atualmen-te por 34 famílias de pequenos produtores de leite. Essas famí-lias estão organizadas numa cooperativa, a Cooperbiogás, respon-sável pela organização dos agricultores e pela gestão do projeto. Pro-duzido em biodigesto-res localizados em cada propriedade, o biogás é canalizado através de gasodutos constru-ídos, que interligam todas as propriedades

à MCT (Micro Central Termelétrica), onde alimenta um gerador de energia elétrica com capacidade de 100 KVA e a fornalha do secador de grãos. Outra visita do grupo foi no mu-nicípio de São Miguel do Iguaçu, a granja Co-lombari, foi a primeira experiência, no Brasil, de produção de energia elétrica, a partir de bio-gás. A geração própria de energia da granja começou em 2006 e do final de 2009 passou a vender para a Com-panhia Paranaense de Energia/ COPEL. Com um gerador de energia elétrica movido a bio-gás com potencial de 100 KVA, a granja pro-duz, em média, cerca de 30.000 kWh mês. O biogás é produzido a partir da decomposi-ção anaeróbica de ma-téria orgânica, através de biodigestores em diversos formatos. O principal gás produzi-do nos biodigestores é o metano que, ape-sar de sua baixa com-bustão quando não filtrado, é possível ser queimado com GLP. O biogás é conduzido por tubulações construídas

e serve de combustí-vel para geradores, motores adequados à geração de energia elétrica em Micro Cen-trais Termelétricas. As duas experiências

visitas no oeste pa-ranaense permitem a geração de energia renovável, a produção de alimentos e o sane-amento ambiental de forma integrada. As-sim, além de se obter renda a partir dos de-jetos, ainda se reduz o impacto ambiental das atividades agro-pecuárias. Como a Re-gião Noroeste é uma grande produtora de suínos, aves e bovinos, a partir da agricultu-ra familiar, é possível implantar na região, iniciativas semelhan-tes às conhecidas no oeste paranaense.

Segundo Ari Dresch, as visitas foram muito positivas, “Precisamos apoiar as iniciativas que visam melhorar os impactos ambien-tais causados pelos de-jetos produzidos por atividades pecuárias e ainda agregar valor através do uso do bio-gás na propriedade e a venda do excedente”.

Sustentabilidade com BiogásEnergia renovável é exemplo para a região

A Belu Water, uma das principais distribuidoras de água mine-ral da Grã-Bretanha, acaba de lançar uma garrafa biodegradável, que pode ser uma alternativa mais limpa às tradicionais garrafas de plásti-co - que levam pelo menos 100 anos para se decompor. As garrafas bio-degradáveis são feitas de milho, e se decompõem em até seis meses. A novidade está sendo bem recebida pelos consu-midores britânicos, que dizem dar preferência a produ-tos biodegradáveis, por seu reduzido impacto ambiental.Fonte: Associação Brasileira das Indústrias de Milho

Garrafa biodegradável feita de milho

Prefeitura investe em novos bueiros São obras para melhorar a infraes-trutura do interior. Através do recurso re-passado pelo Gover-no Federal, em fun-ção das enchentes, a Prefeitura está in-

vestindo rede pluvial. Estão sendo feitos no-vos bueiro no Rincão dos Rolin, no Tarumã, em Manchinha e em Candeia Baixa. Nas co-munidades Rincão dos Rolim, Tarumã e Man-

chinha já estão pron-tos os bueiros que irão facilitar o escoamento da água das chuvas. A empresa vencedora da licitação está termi-nando a obra do buei-ro da Candeia Baixa. Também está sendo ampliada a rede. O Secretário de Obras, Gilberto Dell Valle foi conferir como está o andamento das obras, “Esses novos buei-ros são fundamentais para o escoamento da água das chuvas e para evitar alagamentos e desmoronamento das estradas do interior”.

Animais na pista Animais em via pública é perigo constante no anel rodoviário. Os animais soltos andam livre-mente na via pública causando um sério risco de acidente. Carros e ca-minhões freiam bruscamente no trevo de acesso ao bairro Cruzeiro de-vido ao susto em se deparar com os ani-mais em plena pista. Ainda é tem-po de evitar aci-dentes graves. As autoridades preci-

sam tomar provi-dências e o dono dos animais deve

conscientizar- se do perigo que essa conduta promove.

Cruzeiro • SANTA ROSA • Julho de 2011 9Geral

Mais investimentos com recursos do Fundo de Gestão Compartilhada. Definido em uma reunião do Fundo de Gestão Compartilha-da (representantes da Prefeitura, comunidade e CORSAN), um novo investimento para San-ta Rosa. A obra será re-alizada com recurso do Fundo, que a comunida-de paga para a Corsan, e que é investido em obras para o município. Cerca de R$ 300 mil serão in-

vestidos na rede de es-goto pluvial do Distrito Moveleiro. A obra será feita ainda este ano, “Esse é mais um importante passo que estamos dando para a realização do sonho do Distrito Industrial Mo-veleiro que vai fomentar o desenvolvimento da região”, ressaltou o Pre-feito Orlando Desconsi. O Prefeito também assi-

nou o contrato de com-pra de 01 caminhão lim-pa fossa (R$ 249 mil), 01 capinadeira (R$ 69 mil) e 140 contêiners para lixo (R$ 140 mil), com recur-so do Fundo. Também serão investidos R$ 392 mil, para uma Estação de Tratamento de Esgo-to da COHAB Morada do Sol, em Cruzeiro. De acordo com o Secretário de meio Ambiente, Luis Girardon, “Essa obra era uma antiga reivindicação da comunidade da CO-HAB, e que vai resolver o problema ambiental que está prejudican-do a vida das pessoas”. Esse é o primeiro proje-to onde será utilizado o recurso do Fundo, que foi uma das inovações do contrato com a Com-panhia, realizado com a Prefeitura em 2009.

Os 21 Anos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Em 21 anos o Estatuto da Criança e do Adolescente/ECA garan-tiu conquistas significa-tivas. O aperfeiçoamento das leis precisa ser uma constante, o texto e o es-pírito da lei incorporam uma atenção especial às crianças, adolescentes e jovens e reforça a idéia de que os brasileiros, nessa fase decisiva da forma-ção dos cidadãos, devem ser tratados de maneira diferente dos adultos. O Estatuto pro-vocou a ampliação de serviços para essa faixa

etária, estimulou a des-centralização das políti-cas públicas e aumentou a conscientização da so-ciedade para a proteção das crianças. Entre os principais avanços estão os Conselhos Tutelares, os Conselhos de Direi-tos, a redução do traba-lho infantil, redução da gravidez na adolescência e a diminuição dos casos de mortalidade infantil.Em Santa Rosa, a in-fância e a adolescência ganharam prioridade absoluta, garantindo a efetivação dos direitos

fundamentais previstos no Estatuto. Vinte e um anos depois, o Gover-no Municipal de Santa Rosa tem muito a come-morar, promovendo de-bates sobre os avanços e desafios encontrados após a edição do ECA.Esses debates ocorre-rão entre os dias 08 á 15 de julho, fazendo com que cada dia da semana uma Secretaria ou Enti-dade realize uma ativi-dade voltada aos direi-tos e deveres previstos no Estatuto da Crian-ça e do Adolescente.

Marta Jek da Silveira diretora de ensino do CFC. São João recebeu o Jor-nal Cruzeiro para esclarecer algumas dúvidas recorrentes sobre a carteira nacional de habilitação.

Carteira nacional de habilitação

Jc – Quando uma pessoa faz o curso para ter sua licença de habilitação e é reprovada muitas ve-zes, tem lei que a impe-ça de seguir tentando?Marta – Quando uma pessoa faz o curso para ter sua habilitação e reprova algumas vezes pensa-se em logo desistir, chega a pensar que não tem mais chances mas não é assim. O aluno tem um prazo de um ano após a data de inscrição para conti-nuar tentando quantas vezes for necessário.

JC- Após o vencimen-to da habilitação, qual o prazo que o motorista ainda pode dirigir sem infringir a lei? É neces-sária alguma licença?Marta - O motorista pode andar trinta dias após o vencimento de sua habilitação e no caso da carteira provisória, cuja validade é de um ano, deve providenciar a habilitação definitiva tão logo expire a provisória.

JC- O que fazer se o prazo de permissão para dirigir vencer?Marta - Se o aluno esti-ver em andamento com aulas práticas na auto escola e for abordado

pela brigada militar e não estiver com sua carteira de identidade em mãos onde é acompanhada pela NADIV (licença de aprendizagem de di-reção veicular) o órgão atuador pode trancar o processo por seis meses .

JC – No caso dos ido-sos têm limite de ida-de para dirigir, quais os critérios para avaliar a capacidade para manter a habilitação em uso?Marta - Não tem limi-te de idade. Qualquer pessoa que tenha condi-ções físicas e psicológi-cas pode dirigir, no caso dos idosos, a validade normal da habilitação é de cinco anos, e quando atinge sessenta e cin-co anos passa a ser de

três anos. O que deter-mina a validade da ha-bilitação são os exames médicos e psicológicos.

JC – Existe alguma restri-ção quanto a gestantes?Marta - Sobre as ges-tantes, não tem lei que impeça as mesmas de ter sua habilitação a única recomendação e que elas não façam au-las nem provas nos últi-mos meses de gestação.

JC – Ao ser emitida a carteira de habilitação, outra pessoa que não seja a titular pode retirá-la?Marta - A carteira de habilitação só pode ser retirada no CFC pelo próprio interes-sado ou terceiro muni-do de uma procuração.

PROCON de Santa Rosa recebe re-presentantes da empresa de telefonia OI.A Coordenadora do PROCON, Lila Pitta Collares recebeu a visita de dois supervisores da empre-sa de telefonia OI. A gerente de relacionamento, Rossana Soveral e o gerente da OI na região, An-dré Machado, estiveram no município para con-ferir o número de reclamações contra a empresa.

Eles também ofereceram um canal direto de atendimento ao PROCON, com o objetivo de atender as reclamações dos consumidores de uma maneira mais ágil. Os supervisores também se compromete-ram em transformar a loja de atendimento da OI, em Santa Rosa - Avenida Rio Branco -, em um posto de atendimento no prazo de 30 dias. Essa foi uma solici-tação da Coordenadora visando facilitar o atendimen-to. “A visita foi importante, uma vez que essa apro-ximação com a empresa demonstra que as atividades do PROCON estão sendo realizadas da melhor ma-neira possível, visando sempre, atender bem os con-sumidores”, ressaltou Lila Collares. Até junho foram realizados mais de 400 atendimentos formalizados e repassadas, aproximadamente, 1.000 informações.

OI visita PROCON

Cruzeiro • SANTA ROSA • Julho de 201110 Geral

Hidroponia - o cultivo sem soloAdemir Bortolli é

produtor de hortigranjei-ros desde os idos tempos das feiras em frente ao Clube Concórdia no ano de 1984. Quando a fei-ra passou a ser realizada no mercado público mu-nicipal ele, como outros produtores, continuou vendendo seus produtos.

Devido ao au-mento significativo do consumo de hortaliças, Ademir sentiu a necessi-dade de investir em tec-nologia, foi então que re-

solveu investir no cultivo de hortaliças hidropôni-cas.

Para Ademir a hidroponia veio em bom momento pois ele já pro-curava uma maneira de aumentar o rendimento econômico da proprie-dade, e para isso buscou atender a demanda dos supermercados da cida-de. Para ganhar e man-ter-se neste mercado é necessário que se tenha regularidade, padrão e freqüência de entrega do

produto, fatores que a hi-droponia garante.

Entre as vanta-gens do cultivo hidropô-nico está o fato de não depender do clima. Sen-do um cultivo protegido as hortaliças estão garan-tidas quanto às ações das intempéries e, por não depender de mexer na terra, colhe-se e planta--se no mesmo local, no mesmo dia. Este fato é de fundamental impor-tância para conquistar o mercado, segundo Ade-mir.

Outra vantagem, agora em benefício do consumidor, diz Ademir, é a não utilização de agrotóxicos pois a pro-dução em água potável garante a ausência de contaminação, além da qualidade das hortaliças serem superior às pro-duzidas de forma con-vencional. Além disso, as hortaliças têm maior durabilidade pois não são tiradas suas raízes, e seu contato com fungos

e bactérias é bem menor comparado com outros métodos de cultivo.

A rentabilidade da hidroponia em ½ hec-tare corresponde a 70% da rentabilidade da pro-priedade. O investimento inicial é alto, mas o retor-no é seguro.

Cornélia Bortolli

relata que a produção das hortaliças no sistema hidropônico é de 30.000 celulas/mês (pés de hor-taliças), e para oferecer um produto diferenciado ao consumidor ela criou um sistema onde planta hortaliças da mesma es-pécie porém com cores diferentes na mesma cé-

lula como a alface verde e roxa, contribuindo com a estética do prato.

No sistema hi-dropônico são nutridas por uma solução ofere-cida às plantas em inter-valos intermitentes de 15 minutos disolvida em água corrente. A sobra retorna ao reservatório .

Cruzeiro • SANTA ROSA • Julho de 2011 11Geral

Empresas de telefonia são condenadas pela cobrança de serviços não solicitados nas

faturas de seus clientes.Nos dias atuais, face os avanços da tecnologia e a infinita

convergência de planos e serviços colocados à disposição do mercado consumidor, tornou-se habitual que grandes empresas ofereçam através da telefonia fixa, uma verdadeira infinidade de opções, que vão desde a prestação de serviços de internet banda larga e provedores de acesso, até qualquer outro serviço que possa (ou não) ser do interesse dos usuários, tais como: seguros, plano de minutos adicional, secretária virtual, identificador de chamadas (bina), siga-me, chamada em espera, franquias, dentre outros.

Mas ao contrário do que a primeira vista poderia parecer uma facilidade na vida das pessoas, muitas vezes acaba por se transformar em uma verdadeira dor de cabeça, àqueles que rapidamente passam da condição de clientes, para inegáveis vítimas da abusividade praticada pelas grandes empresas em detrimento de seus consumidores.

E isso porque, é cada vez mais comum o fato dos usuários, ao receberem suas faturas mensais, se depararem com a cobrança irregular de serviços que jamais foram solicitados pelo cliente, em flagrante prática de desrespeito e abuso de poder econômico, imposta por aqueles que dominam o mercado da prestação de serviços de telefonia.

Fato, é que a conduta de tais empresas, em lançar cobranças indevidas, pela prestação de serviços não solicitados, tem gerado uma verdadeira chuva de demandas postas sob apreciação do Poder Judiciário. Ditas empresas, por reiteradas ocasiões, acabam sendo condenadas pelo Nobre Poder Judiciário, em virtude das práticas lesivas e desrespeitosas aos seus consumidores.

BORTOLI & JUDACHESKI ADVOGADOSFone/Fax 3511 – 4006

Fábio Davi Bortoli Alexandre Luis Judacheski OAB/RS: 66.539 OAB/RS: 66.424

Fala cidadão.Meu nome é Marilei da Silva, sou moradora do Bairro Cruzeiro. Que-ro agradecer ao Prefeito pela academia aberta que recebemos e, apro-veitando a oportunidade, gostaria de saber se vai ter um profis-sional para orientar as pessoas quanto ao exercício nos aparelhos.

Meu nome é Joana Batista, fiquei alegre por nós também rece-ber estes aparelhos, como já tenho 60 anos e fui recomendada a fa-zer exercícios físicos queria saber se vai ter alguém em algum dia da semana para acompanhar, principalmente pessoas de mais idade.

Mais uma obra do Orça-mento Participativo sairá do pa-pel. A comunidade pediu, e vai receber a ampliação e reforma da Escola de Educação infan-til Jeito de Criança, da Planalto.As obras estão sendo encaminhadas para a licitação. Segundo o Prefeito Orlando Desconsi, essa é mais uma importante ação que está sendo feita para ampliar a rede de educa-ção infantil, “Nós já ampliamos em mais de 30% as vagas nas EMEIS, e essa obra da Planalto, vai contribuir ainda mais na qualificação da nossa educação infantil com espaços novos e reformados. As famílias que vota-

ram no OP podem comemorar, pois essa será uma grande obra”. Serão investidos R$ 532.264,66 para am-pliação de 302 metros quadrados. Serão construídas 03 novas salas de maternal, com um sanitário em cada sala; 01 berçário, com banhei-ro; 01 refeitório; cozinha; lavande-ria; despensa; 01 lactário e 01 área de recreação aberta. Será reformada uma área de 212 metros quadrados, que inclui: 02 salas para pré-escola, maternal 2 e a parte administrativa. Na área externa será feito o passeio, grades, muros e a reforma do parque infantil. O investimento será feito com recurso próprio da Prefeitura

EMEI Jeito de Criança será ampliada e reformada

Foi prorrogado para o dia 31 de agosto de 2011 o prazo final para a consoli-dação de débitos no Refis da Crise por pessoas físicas. A decisão foi publicada pela Receita Federal e pela Procura-doria-Geral da Fazenda, conforme a Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 5. Até então, a data final era 25 de maio. A medida altera a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 2, de 3 de fevereiro de 2011. Para Rafael Pandolfo, consultor tribu-tário da Fecomércio-RS, a flexibilidade

no prazo é positiva e pode evitar pre-juízos aos contribuintes. “A decisão demonstra uma acessibilidade do governo em função da complexidade das informações a serem prestadas e quanto às dificuldades em administrar e gerir esses débitos”, afirma. Conforme o texto, o pagamento deve ser realizado até três dias úteis antes da consolidação de todas as presta-ções devidas, inclusive a referente ao mês de agosto. A prorrogação não per-mite alteração de modalidades

Receita prorroga prazo para consolidação de débitos no Refis da crise

Audiência pública rea-lizada pela Comissão de Agri-cultura, Pecuária e Cooperati-vismo (CAPC) na manhã desta quinta-feira, 07 de julho, no Espaço da Convergência, tér-reo do Palácio Farroupilha. A audiência foi proposta e con-duzida pelo presidente do ór-gão técnico, Chicão Gorski Representantes de quatro ins-tituições apresentaram ideias e pesqui-sas realizadas sobre formas de utilizar o arroz na produção de biocombus-tíveis. Valmor Bandeira, da empresa Imana, falou das possibilidades biotec-nológicas do arroz; Vilson Neumann Machado, consultor da Federarroz para bioenergia, sobre usos alternativos para o arroz; Clenio NailtoPillon, chefe adjunto de pesquisa da Embrapa, falou do trabalho realizado pela Embrapa Cli-ma Temperado sobre as diversas utili-zações do arroz; Harold Ospina Patino, professor da Ufrgs, sobre a proposta do

Nipeb/Ufrgs para produção de biocom-bustíveis na agroindústria do arroz. “O mais importante é mostrar as vantagens que podem ser obtidas a partir do uso do arroz neste tipo de produção. Tecnologia já existe para que isto se torne uma reali-dade, e mercados que podem consumir a produção”, ressaltou Bandeira. Segundo o consultor da Federarroz, o arroz já vem sendo utilizado para a produção de di-versos co-produtos, como rações, óleos, energia térmica e agora biocombustíveis. “É mais uma alternativa para o produ-tor buscar mercados que estão além da cadeia alimentícia”, destacou Machado. Fizeram parte da mesa Fernando Pe-reira, presidente do Irga; Lionara Leão, representante da Secretaria de Desen-volvimento Rural, Pesca e Cooperati-vismo; Renato Rocha, presidente da Federarroz; André Barreto, presidente da Fearroz; Marcio Langer, assessor téc-nico da Fetag; Gorete Reis, pesquisa-dora da Fepagro; Valdir Zonin, diretor administrativo da Emater; e Marco Dor-nelles, coordenador técnico da Afubra.

A utilização do arroz e resíduos pode ser fonte de energia.

A Prefeitura, através da Secre-taria de Desenvolvimento Econômico começou desde o ano passado a reali-zar ações para beneficiar a legalização dos pequenos empreendedores. Dois decretos, um que autoriza concessão e alvarás em prédios com habite-se par-cial, e o outro, que não obriga o uso da calçada padrão para o comércio, foram instituídos. Agora, a Prefeitura tem mais uma novidade para os pequenos empreendedores. O ponto de referên-cia para representantes comerciais, pe-

dreiros, carpinteiros, manicures, e de-mais pequenos empreendedores pode ser sua própria residência. De acordo com a Secretária de Desen-volvimento Econômico, Sônia Conti, “A intenção da Administração, além de oportunizar geração de emprego e renda é proporcionar desenvolvimento econômico facilitando a concessão de alvará para esses pequenos empreen-dedores”. O projeto foi aprovado pela Câmara de Vereadores nesta dia 04 de julho.

Prefeitura facilita concessão de alvarás

Cruzeiro • SANTA ROSA • Julho de 201112PRÁTIKA

CNPJ 06.969.195/0001-69 Insc. Estadual 110/0095443

Loja Av. Tuparendi, 223, Centro Santa Rosa – RS, CEP 98900-000

Tel.: (55)3512 5449 ou (55)9909 6079-Pedrão

e-mail: [email protected]

Qual seu problema?*GOTEIRAS? * TRINCAS? * INFILTRAÇÕES?

*UMIDADE? *VASAMENTO? * CALOR?

Nós temos a solução!!!

PRÁTIKA PEDRA PRETA IMPERMEABILIZAÇÕES

A Empresa PRÁTIKA Pedra Preta Impermeabilizações está no mercado a 20 anos e possui um pessoal especializado em colocação de manta asfaltica bem como nos de-

mais serviços;

Também atua:___ ISOLANTE TÉRMICO(Colocação e Venda/m²)___ TRATAMENTO DE PISO DE CONCRETO (BRUTO OU REVESTIDO);___ LAVAÇÃO DE PISOS EM GERAL;___ PINTURA EM EPÓXI – PINTURA DE TELHADOS;___ TAPETES PERSONALIZADOS___ TRATAMENTO DE PISO PARQUET DO LIXAMENTO À PINTURA;

LOJAEm nossa loja dispomos de uma variedade de produtos de limpeza (Leve ou Pesada) Venda de manta asfaltica (com alumínio-3mm) e (sem alumínio-4mm) por m²;Também temos Manta Asfaltica em fita adesiva de 10/15/20/45 cm de largura; OBS: A manta asfaltica em fita adesiva dispensa o uso de calor para aplicá-la; No seu lado inferior possui um potente adesivo que cola com facilidade em varias superfícies. Esse produto facilita a resolução de pequenas infiltrações;

Descrição Manta Asfáltica é um impermeabilizante pré-fabricado à base de asfalto modificado

com polímeros de poliéster pré-estabilizado, ou filme de polietileno de alta densidade. A Manta Asfáltica é bastante eficiente em altas temperaturas. O produto atende a nor-

ma NBR 9952. É usada contra infiltrações, calor e ruídos;

Aplicação de manta asfaltica*Com revestimento de alumínio; *Sem revestimento de alumínio;

Área externa; Com exposição ao sol; Qualquer tipo de telha ou piso;

Área interna sem exposição ao sol;

Campos de Aplicação de manta Asfaltica Impermeabilização de telhados, lajes, terraços, pisos, baldrames, banheiros, cozi-nhas, áreas de serviço, sacadas, floreiras, muros de arrimos, calhas, viga-calhas, tan-ques, túneis, barragens, piscinas, reservatórios, canais de irrigação, açudes, tanques de piscicultura, lagoas de acúmulo, taludes, encosta em superfícies de concreto;

Lançamento da 4ª Expocruzeiro Jantar de lançamento oficial da 4ª Expo-cruzeiro aconteceu na noite do dia 1ª de julho, no Salão Paroquial Católico do bairro, 400 pessoas, dentre elas, autoridades comunitárias, políticas, em-presariais e Deputados da região, prestigiaram a co-roação da Rainha Juliane Meneguini, da 1ª Princesa Liege Gasparetto e da 2ª Princesa Amanda Pereira. Luis Girardon agradeceu a todos os presentes e voluntários da comissão organizadora,agradeceu tambémo empenho e a confiança de todos. A Expo-cruzeiro é uma ferramenta de desenvolvimento do nosso bairro e da nossa cidade. Vamos juntos mostrar nossas potencialidades para toda região”. O evento encerrou com o show de Antônio Carlos e Darlan Or-taça. A 4ª Expocruzeiro acontece de 5 a 10 de agosto, na semana de aniversário dos 80 anos de Santa Rosa.