Jornal da Alerj 290

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FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT Eleições de 2014 trazem 31 novos deputados. No grupo há estreantes, ex-prefeitos e ex-parlamentares e vereadores PÁGINAS 6, 7 e 8 Renovação na ordem do dia JORNAL DA ALERJ Proposições aprovadas na Casa garantem acesso a entretenimento para pessoas com deficiência PÁGINAS 4 e 5 Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro | Ano XII - N° 290 – Rio de Janeiro, 1° a 15 de outubro de 2014 Fabiano Veneza

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Publicação quinzenal, que apresenta ao cidadão notícias referentes ao dia a dia do Parlamento, com o trabalho dos deputados e os principais eventos da Casa.

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Eleições de 2014 trazem 31 novos deputados. No grupo há estreantes, ex-prefeitos e ex-parlamentares e vereadores

PÁGINAS 6, 7 e 8

Renovação na ordem do dia

JORNAL DA ALERJ

Proposições aprovadas na Casa garantem acesso a

entretenimento para pessoas com deficiência

PÁGINAS 4 e 5

Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro | Ano XII - N° 290 – Rio de Janeiro, 1° a 15 de outubro de 2014

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Rio de Janeiro, 1° a 15 de outubro de 20142

Comte Bittencourt (PPS), sobre a regra do limite máximo de idade na atuação no serviço público, aos 70 anos

Curta nossa páginano Facebook:

Luiz Paulo (PSDB), sobre a carga tributária sobre os medicamentos no Brasil.

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“Não é justo que ainda exista tributo incidindo sobre remédios. Como se alguém comprasse medicamento para se divertir”

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Prioridade de vagas em escolas

AGORA É LEI

Pessoas com mobilidade reduzida serão beneficiadas com prioridade de vagas em escolas públicas próximo às suas residências. É o que garante a Lei 6.904/14, que inclui este público no rol de atendidos pela Lei 1.941/91. A lei alterada garante a facilidade a portadores de deficiência física, mental ou sensorial. As escolas deverão também reservar salas de aula compatíveis e adaptadas de acordo com as normas da ABNT. Quem descumprir essa determinação fica sujeito às sanções da Lei Nacional dos Direitos dos Portadores de Defici-ência, que vão de um a quatro anos de prisão e multa. "Devemos garantir a esses alunos não somente o direito a uma vaga no ensino público, como uma vaga em escola próxima a sua residência. Só assim podemos garantir sua assiduidade às aulas", definiu o autor da lei, deputado Wagner Montes (PSD).

*As mensagens postadas em mídias socias são publicadas sem edição de conteúdo.

MíDIAS SOcIAIS

PresidentePaulo Melo

1º Vice-presidenteEdson Albertassi

2º Vice-presidenteRoberto Henriques

3º Vice-presidenteGilberto Palmares

4º Vice-presidenteRafael do Gordo

1º SecretárioWagner Montes

2º SecretárioGraça Matos

3º SecretárioGerson Bergher

4º SecretárioJosé Luiz Nanci

1o SuplenteSamuel Malafaia

2o SuplenteBebeto

3º SuplenteAlexandre Corrêa

4º SuplenteThiago Pampolha

JORNAL DA ALERJPublicação quinzenal da Subdiretoria Geral de Comunicação Social da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro

Jornalista responsável: Luisi Valadão (JP-30267/RJ)

Editora-chefe: Fernanda Galvão

Coordenação: Marcelo Dias

Equipe: André Nunes, Andresa Martins, Buanna Rosa, Marcus Alencar, Symone Munay e Vanessa Schumacker

Editor de Arte: Mayo Ornelas

Editor de Fotografia: Rafael Wallace

Secretária da Redação: Regina Torres

Estagiários: Bárbara Figueiredo, Fábio Peixoto, Gabriel Deslandes, Iara Pinheiro (foto), Isabela Cabral, Lucas Lima, Mariana Totino, Priscilla Binato, Thais Barcellos, Vítor Soares (foto), Yago Barbosa (foto)

Telefones: (21) 2588-1404 / 1383 Fax: (21) 2588-1404Rua Primeiro de Março s/n, sala 406Palácio Tiradentes - CentroRio de Janeiro/RJ - CEP 20.010-090

Email: [email protected]/alerjwww.facebook.com/assembleiarjwww.alerjnoticias.blogspot.comwww.facebook.com/radioalerj

Impressão: Imprensa OficialPeriodicidade: quinzenalTiragem: 5 mil exemplares

ExPEDIENtE

“Pessoas com 70 anos ainda estão no vigor de sua intelectualidade, e podem dar grande contribuição à inovação”

“Embora seja atribuição do Congresso, não deixamos de ter responsabilidade de buscar propostas para os problemas dos aposentados”Gilberto Palmares (PT), sobre os problemas relacionados à aposentadoria no país.

Aline Vianainstagram.com/dojiii

Dia 20/06

Rio Antigo #riodejaneiro #rj #pacoimperial #alerj

#igrejasaojose #rioantigo

foto da cúpula

Nelson SousaAlém desse projeto que cria normas para criação de pássaros, também

deveriam proibir a venda de gaiolas

Dia 14/10 – 09:15

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." Cora

Coralina #DiaDoProfessor #PolíticaDoBem #Educação

Dep. Márcio Pacheco@MarcioPacheco_

Dia 15/10 10:16

Nada me deixa mais feliz e determinado a continuar essa luta na política que o sorriso

de uma criança. Bom domingo a todos! #DiaDasCrianças.

Dep. Thiago Pampolha@ThiPampolha

Dia 26/0604:46

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3Rio de Janeiro, 1° a 15 de outubro de 2014

O vale-refeição está presente na rotina dos trabalhadores. No Brasil, tíquetes e

cartões magnéticos desta natureza são aceitos em 150 mil estabelecimentos e custeiam mais de sete milhões de refeições ao ano. Porém, restaurantes, padarias e lanchonetes negam, por ve-zes, essa forma de pagamento à noite ou em fins de semana, alegando que só a aceitam em dias úteis ou durante o horário comercial. Para evitar essa prática, foi sancionada a Lei 6.876/14, de autoria do deputado Ricardo Abrão (PDT), proibindo o estabelecimento que adota o vale-refeição de recusar o benefício em função de dias ou ho-

rários. Segundo ele, essa restrição não encontra respaldo legal. “Fica claro que o tratamento desigual, dispen-sado por parte dos estabelecimentos a consumidores que se encontram na mesma situação, viola a Constituição”, afirma o parlamentar.

Recusas recorrentes

Em alguns casos, os estabelecimen-tos sequer apresentam uma justificativa para negar o uso do vale. O estudante de Jornalismo Pedro Villela foi impedido de utilizar seu cartão no Subway no Recreio Shopping, na Zona Oeste da capital. Pedro alega disse que a recusa pela lanchonete é frequente. “A gente não sabe o motivo. Acontece sempre fora do horário de almoço. Acabamos criando o hábito de sempre perguntar, antes de comprar, se o vale está sendo aceito ou não", afirma. Em resposta, a gerência da lanchonete afirmou que não estava ciente de qualquer impe-dimento, mas que problemas técnicos

eram recorrentes.O uso do vale-refeição fora do horá-

rio comercial é visto como um desvio por alguns empresários. Porém, como informa o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, não há ra-zão para a restrição e a tendência é que mais estabelecimentos aceitem o benefício: “Com a mulher inserida no mercado de trabalho e a Lei das Domésticas, mais brasileiros fazem suas refeições fora de casa. Trabalhar com essa forma de pagamento é uma maneira de atrair este público”. O diretor jurídico do Procon-RJ, Carlos Eduardo de Ornellas Amorim, lembra que a recusa já é proibida pelo Có-digo de Defesa do Consumidor, mas considera que a lei serve para reiterar a regra. “O esclarecimento é sempre válido. O fornecedor que não tiver em mente a atenção ao consumidor vai reclamar, mas os que pretendem atender melhor evidentemente vão recepcionar bem”, pondera.

Vales-refeição terão de ser aceitos em qualquer dia da semana ou horário

Pedro Villela já foi impedido de usar seu cartão em uma

rede de lanchonetes

Liberdade para gastos com refeição

LEI

Gabriel DeslanDes e Priscilla binato

Yago Barbosa

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Rio de Janeiro, 1° a 15 de outubro de 20144

Lazer acessível a todos

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5Rio de Janeiro, 1° a 15 de outubro de 2014

O acesso das pessoas com deficiência a es-paços de lazer, cultura e entretenimento no

estado está em pauta na Assembleia Legislativa do Rio. Proposições, em tramitação ou já transformadas em lei, buscam melhorar a qualidade das visitas a estabelecimentos culturais e turísticos para pessoas como a pro-fessora universitária Luanda Botelho. Desde 2008, a carioca utiliza a cadeira de rodas para se locomover e frequen-temente se depara com problemas de acessibilidade. Quando quer ir ao cinema ou ao teatro - o que tenta fazer pelo menos uma vez por mês - ela é obrigada a consultar as condições do local antes. “Costumo verificar como é a acessibilidade, olhando na internet ou ligando para lá. Dois aspectos que me preocupo quando decido ir a um local são: saber se tem banheiro acessível e se não tem escada”, conta Luanda, que já passou por maus momentos quando não teve essa precaução.

Para evitar este tipo de constran-gimento, foi aprovado pelo Parlamento fluminense, em primeira discussão, o projeto de lei 1.626/12, que cria um guia de acessibilidade cultural e turística, a ser disponibilizado na página oficial do Governo na internet, informando os locais preparados para esse público. Segundo o autor do projeto, deputado Márcio Pacheco (PSC), toda informação sobre acessibilidade deve estar no guia. “A ideia é mostrar quais são os estabe-lecimentos de entretenimento acessíveis de acordo com a legislação vigente e também que tipo de acessibilidade é dada aos moradores e turistas com deficiência ou mobilidade reduzida”, explica. Luanda, que é uma das pessoas com deficiência que dão dicas em blogs especializados no assunto, considera a iniciativa importante: “É preciso haver uma avaliação crítica dos lugares e tam-bém uma abrangência geográfica”.

Moradora de Salvador, na Bahia, Mila D’Oliveira é cadeirante e esteve no Rio em 2012. Ela, que teve experiências

Guia de acessibilidade na internet é uma das iniciativas que beneficia pessoas com deficiência

Fabiano Veneza

Clarissa Garotinho: punição pelo CDC

buanna rosa e isabela cabral

Lazer acessível a todos

Yago Barbosa

Vin

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Sites que comercializam in-gressos para shows, espetáculos, peças teatrais, cinemas e outras atividades recreativas e culturais também devem ficar atentos. A partir de agora, eles não poderão mais impor limitações na venda online de ingressos a pessoas com deficiência - é o que determina a Lei 6.804/14, do deputado Comte Bittencourt (PPS). Pela norma, a

comprovação da condição só será exigida no momento do acesso aos locais das atividades. “Em inúmeras situações, as pessoas com deficiên-cia só conseguem fazer a compra do ingresso através de telefone indicado no próprio site. Não há justificativa válida para isso. Trata-se de compor-tamento discriminatório, que deve ser combatido pelo poder público”, ressalta o deputado.

positivas e negativas com acessibili-dade na cidade, aprova a proposta do guia. Mila já enfrentou outro problema comum entre deficientes físicos: a falta de lugar para acompanhante. “Já perdi a conta do número de vezes que tive que assistir a espetáculos sozinha, porque o local disponível para quem tem deficiência não permitia que fosse mais alguém”, relata.Pra resolver este problema, a Casa aprovou a Lei 6.775/14, que dispõe sobre a reserva obrigatória de assento para acompanhante em teatros, cinemas, casas de shows e espetáculos em geral.

A norma, de autoria da deputada Clarissa Garotinho (PR), surgiu para facilitar o acesso desse público a even-tos culturais. “Você já tem hoje todo tipo de medida para incluir as pessoas com deficiência em diversos setores e achamos que a inclusão nos espaços culturais também seria importante”, explica. De acordo com o texto, o assento do acompanhante deve ser localizado ao lado do espaço reser-vado à pessoa com deficiência. Além disso, havendo preço promocional de

entrada para pessoa com deficiência, o benefício deverá ser estendido ao acompanhante. Os estabelecimentos do segmento cultural terão o prazo de seis meses, a partir da regulamentação da regra, para promoverem as adequa-ções necessárias. O não cumprimento dessa lei acarretará ao infrator as penalidades do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Comte Bittencourt: compra de ingressos

Márcio Pacheco quer guia na internet

Venda de ingressos pela internet também ganha regras

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Rio de Janeiro, 1° a 15 de outubro de 20148

As urnas revelaram a nova composição da Assem-bleia Legislativa do Rio de Janeiro para os pró-

ximos quatro anos. Dos 70 deputados que compõem a atual legislatura, 39 permanecerão na Alerj. Assim, a taxa de renovação será de 44,28%. Entre os que conquistaram um novo mandato estão Marcelo Freixo (PSol), Wagner Montes (PSD), Flávio Bolsonaro (PP), Samuel Malafaia (PSD) e o presidente da Casa, Paulo Melo (PMDB). Os cinco parlamentares foram os únicos a rom-per a barreira dos cem mil votos.

No time dos novatos, o mais votado foi Nivaldo Mulim (PR), com 93.192 votos. A pedagoga Jucélia Freitas, a Tia Jú, do PRB, foi escolhida por 74.803 eleitores. Atrás dela vem o ex-secretário de Transportes do Município do Rio, Carlos Roberto Osório (PMDB), com 70.835 votos.

Já a ex-chefe de Polícia Martha Rocha (PSD) se elegeu com 52.698. A eleição dela fará com que a Alerj tenha dois ex-ocupantes do cargo no Parlamento. O outro é Zaqueu Teixeira (PT), reeleito. E há ainda aqueles que retornam à Alerj, como Jorge Picciani (PMDB), Farid Abrão David (PTB) e Zito (PP). Pode-se ainda falar na volta de Rosenverg Reis (PMDB), desta vez, não mais como suplente.

Além de Mulim, mais vereadores irão se transferir para a Alerj: Tio Carlos (SD) e Eliomar Coelho (PSOL), ambos do Rio; Carlos Macedo (PRB) e Waldeck Carneiro (PT), de Niterói; Deodalto José Pereira (PTN) e Már-cio Canella (PSL), de Belford Roxo; Wanderson Nogueira (PSB), de Nova Friburgo e Marcos Miller (PHS), de São João de Meriti.

A Alerj também terá ex-prefeitos em suas fileiras: José Luiz Anchite (PP), de Barra do Piraí, e Jair Bittencourt (PR), de Itaperuna, além do próprio Zito, que

cAPA

Renovação foi de 44,2%Bancadas da Alerj a partir de 2015PMDB contará com o maior

número de deputados (15). O mais jovem terá 23 anos

Marcelo Dias

governou Duque de Caxias. Com o resultado, a Casa passou a contar com 22 bancadas, sendo o PMDB a maior delas, com 15 deputados.

Na nova composição, a bancada feminina terá nove representantes, e o mais jovem deputado será Jorge Felippe Neto, que terá 23 anos quando tomar posse, em fevereiro de 2015. Já o decano do grupo será Eliomar Coelho,

que assumirá o mandato aos 73.Dentre as profissões de todos os

deputados, o maior contingente será o de advogados e bacharéis em Di-reito, com 12 parlamentares, seguido pelo de empresários (11). A Casa terá ainda 24 deputados com base eleitoral na capital. O segundo maior grupo regional é o da Baixada Fluminense, com 14 nomes.

PMDBPaulo MeloFábio SilvaJorge PiccianiCarlos Roberto OsórioDomingos BrazãoGustavo TutucaRafael PiccianiEdson AlbertassiBernardo RossiDaniele GuerreiroWaguinhoPedro AugustoAndré LazaroniBenedito AlvesRosenverg Reis

PSDWagner MontesSamuel MalafaiaAndré CorrêaDelegada Martha RochaChristino ÁureoIranildo CamposJorge Felippe NetoMilton Rangel

PRNivaldo MulimFilipe SoaresBruno DauaireMárcia JeovaniRogério LisboaJair BitencourtRenato Cozzolino

PTRosângela ZeidanCarlos MincWaldeck CarneiroAndré CecilianoSadinoel SouzaZaqueu Teixeira

PSOLMarcelo FreixoPaulo RamosFlávio SerafiniEliomar CoelhoDr. Julianelli

PPFlávio BolsonaroDionísio LinsZitoJosé Luiz Anchite

SolidariedadePedro FernandesBebetoTio Carlos

PDTCidinha CamposLuiz MartinsJânio Mendes

PPSJosé Luiz NanciComte Bittencourt

PRBTia JúCarlos Macedo

PSDBLucinhaLuiz Paulo

PSLMárcio CanellaÁtila Nunes

PTBMarcus ViníciusFarid Abrão

PCdoBEnfermeira Rejane

PHSMarcos Miller

PRTBGraça Pereira

PSBWanderson Nogueira

PSCMárcio Pacheco

PSDCJoão Peixoto

PTdoBMarcos Abrahão

PTCThiago Pampolha

PTNDr. Deodalto

Conheça a composição das 22 bancadas partidárias

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9Rio de Janeiro, 1° a 15 de outubro de 2014

casos de assalto em vans do Serviço de Transporte Complementar do Estado do Rio (STC-RJ) moti-

varam a Lei 6.857/14 , sancionada em julho. A medida proíbe o uso de película nos vidros destes veículos, que atendem a 16% dos passageiros transportados todos os dias na região Metropolitana do estado. Segundo o autor da lei, deputado Gilberto Palmares (PT), o texto garante maior segurança, tanto para os passageiros quanto para os motoristas,

"Este é um serviço regulado pelo Estado, e como tal, não faz sentido que a visão do que acontece dentro do veí-culo seja bloqueada", aponta Palmares, explicando que a medida foi elaborada após um caso de grande repercussão na mídia, onde um casal de turistas embarcou numa van em Copacabana

em direção ao Centro da capital. Os dois foram abordados por assaltantes, que obrigaram o motorista a seguir para o município de São Gonçalo, e sofreram um assalto seguido de estupro. "Sem as películas, a polícia terá mais condi-ções de impedir que esse tipo de crime aconteça" define.

Essa também é a opinião dos pas-sageiros. Elizabete de Souza usa o STC todos os dias e acredita que a película ajuda a esconder o que acontece den-tro das vans "Não é só a questão dos assaltos, mas quando havia o uso de película, era comum as vans circularem com excesso de passageiros, muitos deles viajando em pé", afirma. Já Mirian Ribeiro, moradora de Nova Iguaçu diz preferir usar as vans do que os ônibus para a Baixada Fluminense, pois em alguns ônibus, além de película, há cortinas nas janelas. "As cortinas, que deveriam ser uma proteção contra o sol, favorecem os assaltantes, que obrigam os passageiros a fechá-las para que ninguém veja o que acontece dentro do veículo", pontua.

Para os motoristas, a película é im-portante para manter baixa a tempera-

tura dentro dos veículos, principalmente durante o verão. "Sou contra a película escura, chamada de G5, principalmente no vidro da frente, mas as películas nos vidros laterais eram importantes para o conforto dos passageiros. Os ônibus das linhas entre a Central e a Baixada continuam usando a película, porquê as vans não podem?", pergunta Clebison dos Santos, motorista de van há 15 anos. Outra queixa é a falta de policiamento. Segundo Luciano de Souza, também motorista, nada adianta obrigar a retirar a película, se a polícia não olha para o que acontece dentros dos veículos. "Já sofri dois assaltos no meu carro, sem película, e ninguém viu", afirma.

Responsável pela fiscalização, o Departamento de Transportes Rodo-viários do Estado (Detro-RJ) informou que desde 2013, através da portaria 1110, o uso da película está proibido no Estado do Rio, mas com a aprovação da lei pela Alerj, a regra ganha força e será adaptada quanto ao prazo e as sanções para os infratores, que vão de adver-tência à multa de R$ 1 mil na primeira reincidência e o dobro desse valor no caso de uma terceira infração.

Lei proíbe a aplicação de películas em vans do serviço de transporte complementar

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TRANSPORTE PÚBLICO ÀS CLARAS

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Elizabete de Souza apoia a lei. Ela acredita que a película

pode acobertar assaltos ocorridos nos veículos

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Rio de Janeiro, 1° a 15 de outubro de 201410

A partir de agora, operadoras de planos de saúde de to-do o estado são obrigadas a avisar individualmente

seus clientes sobre o descredenciamento de hospitais e médicos com 24 horas de antecedência. A Lei 6.881/14, de autoria dos deputados André Ceciliano e Za-queu Teixeira, ambos do PT, foi criada com o objetivo de proteger clientes como Elisa Eisenlohr, prejudicados pela falta de informação.

No início deste ano, a carioca, de 35 anos, descobriu que estava grávida do seu primeiro filho, Thomas. O pré-natal foi realizado pela cobertura do plano de saúde Amil – do qual ela era assegurada. Em consequência disso, os exames eram sempre realizados na mesma clínica e com os mesmos mé-dicos. No entanto, o acompanhamento médico não ocorreu como o esperado até o fim da gravidez. No oitavo mês de gestação (32° semana), Elisa marcou, com três semanas de antecedência, uma ultrassonografia. Porém, quando chegou à unidade descobriu que o plano havia sido descredenciado pela unidade de saúde e que, por isso, não poderia realizar o exame.

“Fiquei esperando por um bom tem-po e apenas quando chegou o horário do meu atendimento um funcionário da clínica me chamou em uma sala e me disse que o meu plano havia sido descredenciado e que não poderia fazer nada”, lembra Elisa, que ainda comenta o transtorno que aquela falha causou: “tinha pedido para sair mais cedo do trabalho para fazer aquele exame, estava no final da gestação e me cansava muito. O mínimo que o plano poderia ter feito era me avisar sobre essa mudança”, frisa a assessora de comunicação.

Descredenciamento de hospitais e laboratórios por planos deve ser informado aos clientes

LEGISLAçãO

Sem surpresa

Vítor Soares

buanna rosa e lucas liMa

Gabi e a mãe Emília: segurança para os pais e a liberdade para a menina

Para Zaqueu Teixeira, essa displicên-cia dos planos de saúde deve ser coibida. “Quando uma pessoa contrata um plano e se credencia, ela recebe um caderno com os nomes dos hospitais, clínicas e consultórios que aquele plano cobre. No entanto, quando há modificação de descredenciamento o cliente não é in-formado. Não há a mesma preocupação com o assegurado, e isso tem que ser impedido”, alerta o parlamentar. O depu-tado André Ceciliano ainda reforça. “As clínicas acabam descredenciando-se e o cliente é o último a saber. Esse tipo de falha pode trazer prejuízos grandes ao paciente”, conclui.

A respeito da comunicação aos be-neficiários sobre o descredenciamento

de prestadores de serviços de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – órgão que regulariza as empre-sas de plano de saúde – esclarece, em nota, que qualquer alteração na rede do prestador "deve ser informada pela operadora de plano de saúde aos benefi-ciários, seguindo o disposto no Código de Defesa do Consumidor". Nos casos de redução na rede hospitalar, ainda cabe à operadora solicitar a autorização da Agência. Em razão da sanção da Lei federal 13.003/2014, técnicos da ANS trabalham na proposta de regulamen-tação dessa regra.

Procuradas, as empresas de Plano de Saúde Amil, Unimed e Assim não quiseram se pronunciar.

Elisa Eisenlohr soube do descredenciamento do laboratório ao chegar para o exame pré-natal

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11Rio de Janeiro, 1° a 15 de outubro de 2014

A Comissão de Trabalho, Legislação e Seguridade Social da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj)

se reuniu, no dia 03, com o Sindicato dos Mototaxistas para discutir os principais problemas da categoria. O presidente do colegiado, deputado Paulo Ramos (PSol), anunciou que soli-citará a regulamentação municipal da profissão às prefeituras que a tiverem. “Precisamos conhecer as regras locais que existem, analisar a lei federal que já regulamenta a profissão e ver o que cabe à Assembleia Legislativa para propor um projeto eficiente”, afirmou

o parlamentar, ressaltando que as normas também devem proteger os passageiros.

O presidente do sindicato, Sérgio de Freitas, reclamou das operações de fiscalização realizadas nas cidades onde a profissão não é regulamentada: “Quando não há uma regulamentação estadual, uma possível incriminação fica a cargo da interpretação dos órgãos fiscalizadores. As funções precisam estar citadas em lei”, frisou.

Mesmo sem a regulamentação da profissão por lei estadual, o dire-tor operacional do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), João Cassimiro, alertou sobre os riscos do deslocamento intermunicipal sobre duas rodas. Ele disse, ainda, que a natureza deste tipo de modalidade deve ser melhor estudada. “Essa ain-da é uma atividade pouco conhecida por nós. Por isso, precisamos saber a

demanda de pessoas que se deslocam de um município para outro com este tipo de veículo, uma vez que o trajeto utilizado pode ser extenso”, explicou, acrescentando que, desde 2007, o órgão já apreendeu 981 motos utilizadas para transporte ilegal de passageiros.

Comissão de Trabalho da Alerj discute a regulamentação da profissão

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Deputados votam em plenário o projeto do Governo com as metas

do orçamento estadual de 2015

Fotos: Iara Pinheiro

O deputado Paulo Ramos disse que as normas

também devem proteger os passageiros

Sérgio de Freitas: regra deve ser clara

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Mototáxi em discussão

Page 12: Jornal da Alerj 290

Rio de Janeiro, 1° a 15 de outubro de 201412cULtURA Fotos: Rafael Wallace

Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro Rua Primeiro de Março, s/nº sala 406 – Rio de Janeiro/RJ – CEP 20.010-090

As obras "Rio de Janeiro” e “Olimpíada” são algumas das atrações da exposi-ção "Shodo - Caminhos

da escrita de Tairiku Teshima", que foi aberta no dia 15, no Salão Nobre do Palácio Tiradentes. Shodo é a escrita artística japonesa que surgiu nos 1950 e que utiliza só um ou alguns ideogra-mas, em vez de vários, como se fazia no passado. “Uma iniciativa do nosso Departamento de Cultura que muito nos orgulha, uma vez que estamos rece-bendo o mestre da caligrafia japonesa, também considerada uma arte muito sofisticada”, destacou o presidente da Casa, deputado Paulo Melo (PMDB).

O artista se disse honrado em com-partilhar sua arte com os brasileiros, e elogiou a arquitetura do Palácio e do Salão Nobre, classificado por ele como o lugar mais bonito onde já expôs. Segundo Teshima, a prática do Shodo

pode levar paz ao mundo. "Através da caligrafia, espero unir e levar harmo-nia às pessoas. Quero sentir a alegria e a fraternidade em todos", finalizou o artista, prestigiado pelo deputado Paulo Ramos (PSol). “Conheci Teshima durante visita à sede da filosofia Sukyo Mahikari, onde ele é o fundador aqui no Brasil. Sem dúvida, um ser huma-no de sensibilidade contagiante e só nos honra receber sua obra”, destacou Ramos.

Nascido em Tóquio, em 1947, Tairiku Teshima é um dos maiores propagado-res do Shodo, arte difundida no Japão a partir do século VII, com a expansão budista oriunda da China e da Coréia. Filho de Yukei Teshima, artista e produtor cultural responsável por dis-seminar essa arte pelo mundo, Tairiku busca expressar, com seu trabalho, um intercâmbio entre as culturas. Suas obras já rodaram pela América Latina, começando pelo Brasil, durante o Cen-tenário de comemoração da migração japonesa, incluindo exibições na Ve-nezuela, México, Peru, Bolívia, Chile e Argentina. Também já receberam suas peças o Museu Memorial de Shangai e a sede da Unesco em Paris, onde o

artista recebeu a medalha de ouro do Renascimento Francês.

A exposição “Shodo – caminhos da escrita de Tairiku Teshima” fica de 15 a 25 de outubro no Salão Nobre, localizado no terceiro andar do Palácio Tiradentes. A mostra pode ser visitada de segunda a sábado, das 10h às 17h, e aos domingos e feriados, das 12h às 17 horas. O acesso para cadeirantes é feito pela Rua Dom Manuel, s/nº (fundos do Palácio).

Arte em nome da paz

O artista explicou suas obras durante a abertura da exposição no Palácio

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Mostra com caligrafia artística oriental está no Salão Nobre da Alerj