JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

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| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 297 | Abril de 2015 | PORTE PAGO Foto: Carlos Venceslau Publicidade Suplemento nesta edição T 244 870 500 R. da Graça - 4-10 - Leiria www.opticacunhafonseca.com W págs. 5 Violência doméstica faz uma vítima por semana W págs. 4 W pág. 9 Tiago Borges grava CD após 20 anos de carreira Batalha Publicidade W pág. 7 PDM já está em discussão W pág. 12 Mosteiro quer mais portugueses Modelista constrói mosteiro em madeira

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| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 297 | Abril de 2015 |PORTE PAGO

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Violência doméstica fazuma vítima por semana

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Tiago Borges grava CDapós 20 anos de carreira

Batalha

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PDM já está em discussão

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Mosteiro quer mais portugueses

Modelista constrói

mosteiro em madeira

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Opinião Espaço Público

Propriedade e ediçãoBom Senso - Edições e Aconselhamentosde Mercado, Lda.

DiretorCarlos Ferreira (C.P. 1444)

Redatores e ColaboradoresArmindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, co-mendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/Batalha.

Departamento ComercialTeresa Santos (Telef. 962108783)

Redação e ContactosRua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 812440-901 BatalhaTelef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 [email protected]: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

GerênciaTeresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos(detentores de mais de 10% do Capital:Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos)Depósito Legal Nº 37017/90Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680Empresa Jornalística Nº 217601Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 LeiriaTelef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895Impressão: Diário do Minho, Lda.Tiragem 3.000 exemplaresAssinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal;20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

Os senhorios são obriga-dos a emitir recibo de renda eletrónico pelas rendas re-cebidas ou colocadas à dis-posição ainda que a título de caução ou aditamento, quando não optem pela sua tributação no âmbito da ca-tegoria B – rendimentos em-presariais.

Consideram-se rendi-mentos da categoria B, en-tre outros: os decorrentes do exercício de qualquer atividade comercial, indus-trial, agrícola, silvícola ou pecuária, os auferidos no exercício, por conta pró-pria, de qualquer atividade de prestação de serviços, incluindo as de caráter ci-entífico, artístico ou téc-nico, qualquer que seja a sua natureza, ainda que conexa com atividades menciona-das na alínea anterior, os provenientes da proprie-

dade intelectual ou indus-trial ou da prestação de in-formações respeitantes a uma experiência adquirida no setor industrial, comer-cial ou científico, quando auferidos pelo seu titular originário, os rendimentos prediais imputáveis a ati-vidades geradoras de ren-dimentos empresariais e profissionais, os rendimen-tos de capitais imputáveis a atividades geradoras de rendimentos empresariais e profissionais, as mais-val-ias, etc.

Ficam, todavia, dispensa-dos da obrigação de emis-são de recibo de renda ele-trónico os senhorios que, cumulativamente: não pos-suam, nem estejam obriga-dos a possuir, caixa postal eletrónica, nos termos da Lei e não tenham auferido, no ano anterior, rendimen-

tos prediais em montante superior a duas vezes o valor do IAS (€838,44 em 2015), ou, não tendo aufe-rido naquele ano qualquer rendimento desta catego-ria, prevejam que lhes sejam pagas ou colocadas à dispo-sição rendas em montante não superior àquele limite.

Ficam igualmente dis-pensados da obrigação de emissão de recibo de renda eletrónico, as rendas cor-respondentes aos contratos abrangidos pelo Regime do Arrendamento Rural, esta-belecido no Decreto-Lei n.º 294/2009, de 13 de outubro e os senhorios que sejam ti-tulares de rendimentos pre-diais e que tenham, a 31 de dezembro do ano anterior àquele a que respeitam tais rendimentos, idade igual ou superior a 65 anos.

Nas situações de dis-

pensa de emissão de recibo de renda eletrónico, e caso não haja opção pela sua emissão, os senhorios ficam obrigados à entrega de uma declaração anual de rendas, a submeter até 31 de janeiro, com indicação do total das rendas recebidas no ano an-terior, com exceção para as rendas correspondentes aos contratos abrangidos pelo Regime do Arrendamento Rural.

O senhorio poderá dedu-zir todos os gastos efetiva-mente suportados e pagos para obter ou garantir os rendimentos relativamente a cada prédio ou parte de prédio, com exceção dos gastos de natureza finan-ceira, dos relativos a de-preciações e dos relativos a mobiliário, eletrodomés-ticos e artigos de conforto ou decoração.

Poderão, ainda, ser dedu-zidos os gastos suportados e pagos nos 24 meses ante-riores ao início do arrenda-mento, relativos a obras de conservação e manuten-ção do prédio, desde que, no entretanto, o imóvel não tenha sido utilizado para outro fim que não o arren-damento.

Para efeitos das deduções antes referidas, os gastos devem estar documental-mente comprovados, nome-adamente através de fatura ou fatura-recibo.

Os senhorios podem per-mitir que terceiros emitam os recibos eletrónicos de rendas, desde que tal auto-rização seja comunicada no Portal das Finanças.

No caso dos imóveis que sejam propriedade de he-rança indivisa os recibos electrónicos de rendas de-

vem ser emitidos, pelos co-herdeiros nas respectivas, quotas-partes ou pelo, ca-beça de casal. Neste último caso, os co-herdeiros de-vem comunicar a devida au-torização concedida para o efeito através do Portal das Finanças.

Obrigação de emitir recibo mensal das rendas

A exposição “O Museu desceu à Vila”, patente na Galeria Municipal Mouzi-nho de Albuquerque até 5 de Abril, teve a intenção de mostrar, doutra forma, o Museu Etnográfico da Alta Estremadura, situado na Rebolaria, criado e admi-nistrado pelo Rancho Fol-clórico Rosas do Lena, e ao mesmo tempo a de evocar pedaços de memória histó-rica, etnográfica e artística da Alta Estremadura, o ter-ritório do norte estreme-nho carregado de História e ponteado pelos principais monumentos portugueses e pelos mais expressivos santuários marianos, e a de

homenagear as duas clas-ses profissionais que foram grandes obreiras da região, os canteiros e os agriculto-res, no caso da Batalha os seus primeiros moradores e povoadores dos campos em redor.

Quem visitou a exposi-ção teve oportunidade de observar ali significativos reflexos da alma popular desta vasta região que se es-tende de Pombal a Óbidos e de Ourém ao Mar, uma das regiões etnográficas e his-tóricas mais bem definidas em Portugal.

Vem a propósito voltar a pedir às entidades que, no Terreiro do Paço, já es-

quartejaram ou pretendem esquartejar, sem sentido, o nosso País, que ponham de lado as suas fantasias, como esta, que brada aos Céus, de impor à nossa re-gião turística a capital em Aveiro (como Leiria se tem deixado espoliar!?) e que olhem e atendam às reali-dades que a História e a Et-nografia determinam e fun-damentam.

A fotografia dá-nos uma imagem parcial da expo-sição.

José Travaços Santos

Baú da Memória

O Museu desceu à Vila

s Fiscalidade

António CaseiroMestre em Fiscalidade

Pós-graduação em Contabilidade

Avançada e Fiscalidade

Licenciatura em Contabilidade

e Administração

Jornal da Batalha2 abril 2015

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Espaço Público Opinião

A violência doméstica é um crime repugnante. Porque as vitimas e os agressores são as pessoas que é suposto mais amarmos, a quem devemos a maior proteção e carinho. Os números, as estatísticas, refle-tem um crescimento, pelo me-nos da criminalidade partici-pada às autoridades policiais, nomeadamente no Concelho da Batalha.

Se estão a crescer apenas as participações, a notícia pode ser menos má (digamos, por facilidade de comunicação). É, no entanto, uma tese em que acreditam poucos dos agentes envolvidos no combate à vio-lência doméstica.

“Todos sabemos que a cri-minalidade participada é ape-nas a ponta do iceberg e seria importante conhecer as “cifras negras” de crimes que não são conhecidos ou perseguidos”, afirma, por exemplo, Rui Pe-reira, presidente do Observa-tório de Segurança, Criminali-dade Organizada e Terrorismo (OSCOT) e ex-ministro da Ad-ministração Interna.

Ora, é aqui que também é pre-ciso investir em conhecimento. Saber qual é, de facto, a reali-dade; sem medo de, eventual-mente, descobrir um mal bem maior (aqui com a propriedade das palavras) do que o revelado pelas estatísticas.

No nosso concelho há pelo menos um caso de violência do-méstica por semana – um que é participado às autoridades. É muito, apesar do número pare-cer evidenciar o contrário. E se investigarmos quantos crimes ficam no malfadado ‘entre ma-rido e mulher’, então a tragédia pode revelar-se ainda maior.

_ Editorial

Um crime repugnante

Carlos FerreiraDiretor

Mês excelente para plantar e semearO mês de abril, não sendo

ainda abundante em co-lheitas, é excelente para as plantações e algumas sementeiras. Este mês co-meça muito quente, vamos ver o que nos reservam os restantes dias.

Da sabedoria popular retiro: “Abril águas mil” e “Abril, frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado”.

Nesta altura coloco no campo a maior parte das sementes que guardo, mas para variedades mais frá-geis semeio sempre algu-mas debaixo de proteção, que pode ser uma estufa, uma varanda ou o para-

peito de uma janela. As-sim, se o tempo “estragar” as sementeiras de ar livre, sempre posso recorrer às que fiz em viveiro.

Hortícolas para semear em local coberto: mala-guetas, pepinos, pimentos e tomates.

Hortícolas para semear ao ar livre com proteção (plásticos, mantas, palhas ou telas próprias): alfaces, beldroegas, beterrabas, melancias, melão, nabos, pepinos, rúculas e verdu-ras orientais.

Hortícolas para semear ao ar livre: acelgas, agriões de sequeiro, alfaces, alhos franceses, bróculos, ce-

bolas, cenouras, chirívias, couves, couves de Bru-xelas, couves flor, couves rábano, couve calabresa, ervilhas, espinafres, na-bos, rabanetes e verduras orientais.

Hortícolas para plantar ao ar livre: abóboras, al-cachofras, alfaces, batatas, batatas doces, bróculos, cebolas, couve tronchuda, couve rábano, endívias, ervilhas, espargos, feijões, funcho, girassol, milho doce, rabanetes e tomates.

Arbustos e árvores de fruto para plantar. Árvores de fruto (cultivadas em va-sos): arandos, moranguei-ros, physalis e videiras.

Jardim, semear: estre-las do Egipto, girassóis e malmequeres. Plantar: be-gónias, dálias, gladíolos e jarros.

Nesta época, ao trans-plantar as plantas, mante-nha o pé livre de ervas in-vasoras colocando maté-ria seca à sua volta (palha, relva seca, folhas, cartão). Assim propicia a manuten-ção da temperatura nos pés das plantas transplantadas e diminui a necessidade de regas.

Os melhores momentos para transplantar são os que antecedem períodos mais amenos de tempo, ou seja nem com muito frio

nem com muito calor.Semeie diversidade na

horta, pois uma alimen-tação variada é um ótimo aliado para a manutenção da sua saúde. Afinal somos o que comemos e acres-cento: somos o que come-mos, pensamos, fazemos e sentimos!

Se pretender ter acesso a sementes que não encon-tra facilmente nos hortos locais, informe-me pois poderei disponibilizar al-gumas que tenho vindo a guardar.

Na horta colho alimen-tos e bons sentimentos!

Boas colheitas.

Desde há alguns anos que o Município da Bata-lha decidiu apostar, e em boa hora o fez, em projetos culturais de elevado nível, com fortes preocupações de eliminação de barreiras e de inclusão. Por essa via, qualificam-se os territó-rios e as pessoas neles resi-dentes, mas também todos quantos usufruem desses serviços. Certamente, por via de alguma sensibili-dade de todos os envol-vidos, mas também pelo facto da Câmara ter tido a oportunidade de trabalhar com um colaborador cego, levou a que se acentuas-sem as preocupações com as acessibilidades, execu-tando projetos acessíveis a todos os cidadãos. Esse co-laborador foi um ativo im-portantíssimo que passou pelo Concelho da Batalha.

Quem não se lembra do Humberto? O Humberto tinha a função de tele-fonista, que desenvolvia com total competência e perfeccionismo. Mas fazia muito mais. Durante lar-gos meses assegurou com grande profissionalismo o programa que a Câmara ti-nha, nas tardes de sábado, na Rádio Batalha, fazendo entrevistas quer pessoais, quer gravadas, quer ainda telefónicas, passando mu-sica, dando a conhecer as atividades da Câmara, etc.

A integração é um di-reito de todos e todos deve-mos trabalhar para um dia conseguirmos a integração plena. Só assim teremos uma sociedade justa, equi-librada e saudável.

Seguindo este primado, tornaram-se realidade pro-jetos como a Pia do Urso,

o museu e o PLIP – Pro-jeto de leitura inclusiva partilhada. A Pia do Urso, um projeto localizado em plena Serra de Aire e Can-deeiros e acessível tam-bém a cegos. O museu, acessível a todos. E o PLIP, direcionado para cegos e amblíopes. Estes projetos têm levado longe o nome da Batalha e merecido va-riadíssimos prémios. Cer-tamente a estes, outros se seguirão.

Agora o PLIP irá receber um novo prémio. O prémio em 1ª edição de boas práti-cas em bibliotecas públi-cas. Dá prazer perceber que se fazem coisas boas na nossa terra e que esses projetos são apreciados fora do concelho.

Este projeto permite que os cegos possam ouvir a leitura de um livro, bem

como a sua transcrição para braille, permitindo a sua leitura posterior, para além de outras valências.

Para o mesmo ser uma realidade, recebeu o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian, sendo de realçar a parce-ria de muitos anos com aquela entidade e um agra-decimento especial à Drª Maria Helena Borges, dire-tora do seu serviço de bibli-otecas e apoio à leitura da FCG. Mas os agradecimen-tos têm que ser estendidos a muita gente que partici-pou ativamente e que aju-dou decisivamente, para que o mesmo fosse uma realidade. Em primeiro lu-gar a equipa da biblioteca e a equipa da Divisão de Educação e Cultura da Câ-mara Municipal. Depois e em paralelo, ao IPL – Insti-

tuto Politécnico de Leiria, à Rede de Bibliotecas Esco-lares da Batalha e a diver-sos docentes e estudantes do Agrupamento de Es-colas da Batalha e a todos os outros que ajudaram a torná-lo uma realidade.

Hoje também já é possí-vel aos cegos identificarem os monumentos da Bata-lha através dos painéis em braille. O caminho faz-se caminhando.

A Batalha está nova-mente de parabéns.

Biblioteca Municipal José Travaços Santos soma mais um prémio

s A opinião de António LucasPresidente da Assembleia Municipal da Batalha

Rua D. Filipa de Lencastre, 1 . Batalha . 244 768 839

s AMHO - A Minha HortaCélia Ferreira

Jornal da Batalha abril 2015 3

Page 4: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

O maior prémio da Ras-padinha de 1 Euro, denomi-nada “Dias da Semana”, foi entregue a um apostador da Batalha, que ganhou 10 mil euros, revelou no dia 13 de março o proprietário da Papelaria Condestável, que

vendeu o jogo premiado.Este é o segundo maior

prémio de sempre entre-gue na papelaria, situada no centro da vila. O maior, no valor de 30 mil euros, ca-lhou no ano passado a um apostador do Totobola.

“Na Raspadinha já en-tregámos prémios de 50, 100, 500, 1.000 e 1.500 eu-ros; que nós saibamos, por-que os apostadores não são obrigados a comunicar-nos os prémios”, explicou Rui Pereira.

Raspadinha dá 10 mil euros na vila

“Não vou acabar as Ca-pelas Imperfeitas” – João Pragosa, de 51 anos, anda há 10 anos a construir uma réplica do Mosteiro da Bata-lha em madeira de choupo. É o seu projeto mais ambi-cioso enquanto modelista, contando já no currículo modelos da Torre de Be-lém, de caravelas e de pon-tes, estas em esparguete, que desenvolve em para-

lelo a outro passatempo: a fotografia.

A Capela do Fundador encontra-se quase pronta, bem como parte das Ca-pelas Imperfeitas e da área correspondente ao atual Museu da Liga dos Com-batentes. O Claustro Real está na fase de marcações. A obra tem 5,5 metros de comprimento, por 4,5 me-tros de largura e 1,50 metros de altura, correspondendo ao coruchéu.

“É uma coisa que demora muito tempo”, salienta João Pragosa, técnico de cons-trução civil, natural da Ba-talha, que até agora investiu pelo menos 300 horas na construção de 40% do mo-delo do monumento Patri-

mónio da Humanidade.A réplica, que apresenta

o exterior do mosteiro, tem uma estrutura em madeira maciça, nas mudanças de plano, revestida em cartão de maqueta, por sua vez forrada com madeira de choupo.

“Não tenho ideia de quando vou terminar o mosteiro, mas certo é que não acabarei as Capelas Imperfeitas, vão ficar como estão”, ironiza o técnico de construção civil, adian-tando que o seu principal investimento é em tintas e colas, já que a madeira é desperdício de embala-gens.

A obra está a ser constru-ída por módulos, (Capela

do Fundador, Igreja e Tran-septo, Capelas Imperfeitas, Claustro Real e Claustro D. Afonso V), que depois encaixam numa estrutura base. A envolvente do mo-numento, apenas em volu-metria, por exemplo para se perceber o casario, po-derá ser a atual ou a corres-pondente à década de 1930. Neste caso, será necessário replicar a cerca trabalhada que existia, o que significa um grande acréscimo de trabalho. Ainda não está

decidido.João Pragosa começou a

fazer maquetas com paus de gelado, recolhidos na praia da Nazaré, na adoles-cência. A primeira foi uma casa. Mais tarde, construiu caravelas com paus de fós-foros queimados e madeira. E já teve uma réplica do Mosteiro da Batalha, à es-cala, em cartolina, exposta durante anos na câmara. Um incidente durante tra-balhos de limpeza causou a sua destruição.

Modelista trabalha há dez anos para fazer o mosteiro em madeiram “Não tenho ideia de quando vou terminar, mas não acabarei as Capelas Imperfeitas”, ironiza o técnico de construção civil

Biblioteca da Batalha premiada

A Biblioteca Munici-pal José Travaços San-tos, na Batalha, foi dis-tinguida com uma men-ção honrosa no âmbito da 1ª edição do Prémio Boas Práticas em Bibli-otecas Públicas, com o projeto PLIP – Projeto de Leitura Inclusiva Partilhada. O projeto foi um dos seis desta-cados a nível nacio-nal pela Direção Ge-ral do Livro, das Bibli-otecas e dos Arquivos (DGLBA)

Segundo a DGLBA, o PILP batalhense “apre-senta um grande po-tencial para poder ser replicado noutras bi-bliotecas públicas do país”.

A entrega da distin-ção à biblioteca muni-cipal ocorre a 17 deste mês, no Centro Cultu-ral de Belém, em Lis-boa, com a presença do secretário de Estado da Cultura.

O PLIP consiste na disponibilização de kits compostos por mais de uma dezena de forma-tos de leitura acessível (braille, língua gestual portuguesa, teatraliza-ção, escrita simplifi-cada, entre outros) de obras literárias.

O projeto envolve di-versas entidades e pos-sibilita que os Kits e os mais de 20 forma-tos trabalhados possam ser disponibilizados a leitores portadores de deficiência, que sem as obras adaptadas não lhes conseguiriam ter a cesso.

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p Rui Pereira e a mãe mostram a Raspadinha premiada

p João Pragosa já ocupou mais de 300 horas na construção da maqueta

Atualidade

Contactos para informações e marcaçõesEstrada do Areeiro, Nº 91, Lt 8, R/C Dto, Jardoeira, 2440-373 Batalha (Junto à Capela)GPS: 39.666262,-8.835505 | Telem.: 96 95 18 018 | E-mail: [email protected]

Direção Técnica Ana Rita Dias Patrocínio Sousa

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FISIOTERAPIA Músculo-Esquelética, Cardio-Respiratória e NeurológicaPilates ClínicoTratamento ao domícilioMassagem de Relaxamento e Recuperação DesportivaPacotes para Redução de Volume Corporal e Rejuvenescimento FacialMesoterapia HomeopáticaTerapia da Fala

BEM-ESTARMassagem de Relaxamento

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de Saúde e Bem-Estar

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Jornal da Batalha4 abril 2015

Page 5: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Atualidade Batalha

O concelho da Batalha re-gistou pelo menos um caso de violência doméstica por semana, de que resultaram 55 vitimas, no ano passado, de acordo com dados reve-lados ao Jornal da Batalha na sequência do relança-mento na região centro da campanha contra este tipo de criminalidade intitulada “Nunca é tarde”.

Segundo as estatísticas da GNR, registaram-se no con-celho 234 casos de violên-cia doméstica nos últimos cinco anos, de que resulta-ram 261 vítimas, das quais 201 são do sexo feminino. O pior ano foi o primeiro do

quinquénio, com 67 vítimas em 59 participações. Mas, nos últimos três anos, este tipo de criminalidade está a aumentar, pelo menos em número de participações às autoridades.

No distrito de Leiria, ape-nas na área territorial da GNR, houve mais de 11 par-ticipações de violência do-méstica por semana no ano passado, também com 2010 a ser o pior do quinquénio. No total, foram praticados pelo menos 3.253 crimes. Em todo o país, registaram-se, só no ano passado, 27 mil.

A campanha “Nunca é tarde”, apresentada a 31 de março, no auditório munici-pal, é uma iniciativa da Co-missão para a Cidadania e Igualdade de Género, com o objetivo de sensibilizar para a problemática da violência doméstica, sobretudo con-tra as pessoas idosas.

Na altura, o presidente

câmara, Paulo Batista San-tos, anunciou a entrada em funcionamento, no dia 1 de

abril, no concelho, de uma casa de acolhimento de emergência. Trata-se de um

apartamento T2, com capa-cidade para receber três fa-mílias vítimas de violência

doméstica, em que a autar-quia investiu 35 mil euros em obras de remodelação.

A adaptação do edifício resulta de um protocolo en-tre a câmara e a Santa Casa da Misericórdia da Batalha e as vítimas podem perma-necer apenas 15 dias, de-vendo depois ser encami-nhadas para casas-abrigo, onde poderão ficar até seis meses.

A secretária de Estado dos Assuntos Parlamenta-res e da Igualdade, Teresa Morais, destacou na sua intervenção que “nunca houve tantas medidas de vigilância eletrónica apli-cadas a agressores (327 pul-seiras em 15 de março, mais de seis vezes o número de há dois anos) e atingiu-se o maior número de sempre de reclusos (581 pessoas)”, mas a violência doméstica “continua a ser um pro-blema sério”.

Violência doméstica está a aumentar no concelhom Município já tem uma casa de acolhi-mento de emergência, com capacidade para receber três famílias

Participações efetuadas à GNR

Distrito de Leiria Concelho da Batalha

2014 582 52

2013 559 39

2012 673 37

2011 693 47

2010 746 59

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Casos no concelho por idade e sexoAno 2010 2011 2012 2013 2014

SexoFeminino 49 40 34 33 45

Masculino 18 11 9 12 10

Idade

<16 2 4 3 4 3

16/17 3 3 0 0 0

18/24 2 6 3 3 5

mais 25 60 38 37 38 47

Vitimas 67 51 43 45 55

Fonte: GNR, queixas e ocorrências na área territorial da guarda

Jornal da Batalha abril 2015 5

Page 6: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Batalha Atualidade

O presidente da Câmara da Batalha considera que “o acordo com a Câmara de Co-mércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP) tem po-tenciado diversos contactos”

de empresas da Batalha com congéneres com sede em França, “revelando-se um instrumento útil ao dispor das firmas batalhenses”.

Paulo Batista Santos, que falava sequência da 24ª edi-ção do “Jantar-Convívio dos Batalhenses Radicados em França”, promovida a 21 de março, em Paris, considera que esta atividade “prestigia o Concelho da Batalha e ass-ume-se como uma excelente oportunidade para manter

um contacto estreito com a comunidade emigrante ra-dicada em França”.

O protocolo de coopera-ção entre o município da Ba-talha e a CCIFP, assinado em agosto de 2014, tem como ob-jetivo “promover as relações de cooperação económica do concelho com aquele país, e apoiar a internacio-nalização das empresas da Batalha, com base num uni-verso potencial de negócios de 45 mil empresas de portu-

gueses em França”.No encontro, que reuniu

uma centena de pessoas e foi promovido por uma nova co-missão de batalhenses, lide-

rada por Rafael Matos e Vi-cente Batista, o autarca apre-sentou algumas medidas de valorização da comunidade, nomeadamente através da

Comissão da Diáspora Bata-lhense, que tem como prin-cipal objetivo reconhecer e apoiar os batalhenses radi-cados no exterior.

Nova rotunda na Rua da Ponte Nova

A circulação automó-vel na Rua da Ponte Nova mantinha-se condicionada no dia 8 deste mês (data de fecho desta edição) devido à construção de uma nova rotunda, junto à ponte, no âmbito dos projetos “Eixo Circular ao Rio Lena e Parque de Autocarros de Apoio ao Centro Histó-rico e Turístico da Vila da Batalha”.

O trânsito estava condi-cionado no troço compre-endido entre a Rotunda do Emigrante e a Rotunda do Cruzeiro (Ponte Nova).

Até então a circulação automóvel fazia-se da se-guinte forma: o trânsito de saída da vila, no sentido Batalha-Golpilheira, seguia através da Avenida dos Des-cobrimentos e Rua da Frei-ria, e o trânsito de entrada, no sentido Golpilheira-Bat-alha, circulava pela Rua da Freiria e pela Avenida dos Descobrimentos.

Os projetos, ambos com candidaturas aprovadas a fundos comunitários do QREN, representam um investimento global de 1,4 milhões de euros.

Encontro em França reúne grupo de cem batalhensesm Acordo entre o mu-nicípio e a Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa tem potenciado contactos bilaterais

p Paulo Batista Santos (ao centro) com três dos anfitriões

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Nota prévia: o que vamos escrever sobre este tema baseia-se apenas em alguns conhecimentos empíricos, acima de tudo fruto de leitu-ras sobre o assunto e ainda de uma ponta de experiên-cia, adquirida em contactos com combatentes a quem foi diagnosticada esta doença.

Foi por meados do século XX que se começou a falar de stress, associando a pa-lavra a uma espécie de dis-túrbio mental que passou a afetar um conjunto de pes-soas, provocado por aconte-cimentos imprevisíveis e ge-nericamente desagradáveis, quiçá devido à vida cada vez mais agitada que as socieda-des modernas passaram a enfrentar, em especial nas grandes urbes.

Entretanto, foi após o fim da guerra do Vietname (1959/1975), na qual os ame-ricanos estiveram envolvi-dos, que psicólogos, psiqui-atras e outros especialistas, em particular deste país, se começaram a debruçar sobre determinada sinto-matologia apresentada por grande parte dos militares mais diretamente envolvi-

dos nos combates, que se começou a falar de Stress de Guerra, hoje mais vul-garmente designado por Stress Pós Traumático de Guerra.

Em Portugal, apesar das guerras do ultramar em que estivemos envolvidos terem terminado por essa altura (teoricamente em 1974, mas em 1975 ainda houve milita-res mortos nas ex-colónias), tiveram de passar mais de vinte anos para as entida-des governamentais admi-tirem que o Stress pós trau-mático de guerra era mesmo uma doença de origem psí-quica que, no mínimo, afe-tava já algumas dezenas de milhares de portugueses que tinham combatido em África.

Mas tê-lo-ão reconhecido com alguma desconfiança à mistura, ao ponto de, até hoje, nunca ter sido criada qualquer estrutura de sa-úde especificamente voca-cionada para atender a es-ses traumas sofridos por es-sas dezenas de milhares de combatentes, que à maioria incapacitou para angaria-rem meios de subsistência e

até para conseguirem viver em sociedade; que tem des-truturado milhares de lares e relações familiares, com as esposas, e não raro tam-bém os filhos, a serem afeta-dos de forma violentíssima por este fenómeno.

Por se tratar de uma do-ença cujos sintomas só afe-tam uma minoria dos atingi-dos logo após o trauma que a provoca, sendo mais co-mum manifestar-se quase sempre anos ou até déca-das depois de ocorridos os acontecimentos que lhe de-ram origem;

Sabendo-se da ignorân-cia, na época, sobre a sua génese, pela sociedade em geral, mesmo a científica, os combatentes que foram re-gressando da guerra já com os sintomas da patologia ou a quem esta se revelou nos tempos próximos, quase todos a foram procurando esconder, envergonhados por poderem vir a ser apeli-dados de doidos, um ferrete que marcava e marginali-zava inexoravelmente qual-quer pessoa.

Daí que, como acima dis-semos, só quando, cerca de

vinte anos depois do final da guerra, os casos conhe-cidos eram já tantos que não era possível continuar a ign-orá-los, é que as entidades governamentais competen-tes lhes começaram a dar alguma atenção.

Mas, ao contrário do que, por exemplo, sucedera nos Estados Unidos da América, em que foi reconhecida a especificidade da patologia e, concomitantemente, fo-ram criadas estruturas de saúde apropriadas, onde os veteranos de guerra eram e são devidamente assistidos, em Portugal o mais que foi feito foi permitir aos nossos combatentes o acesso às es-truturas de saúde mental existentes no Serviço Naci-onal de Saúde, sem lhes re-conhecer qualquer diferen-ciação quanto à origem da sua doença, relativamente a qualquer outro doente psí-quico e independentemente da génese da patologia, que à época já se saberia que não era a mesma e que requere-ria tratamento específico.

Também por essa altura, alguns desses combatentes começaram a querer ver

reconhecida essa doença como adquirida em serviço, a fim de virem a ser ressarci-dos através de uma pensão pecuniária que os ajudasse a sobreviver financeiramente e impôs ao poder central a criação de alguns órgãos, maioritariamente burocrá-ticos, para irem apreciando tais casos.

Só que, segundo estu-dos já feitos, estes proces-sos demoram, em média, 14 anos a serem resolvidos e nem sempre o despacho final é favorável ao comba-tente que, não raro, até já morreu.

E era basicamente a este ponto que queríamos che-gar, quando nos decidimos a escrever sobre este tema, a fim de relatarmos um pro-cesso que vínhamos acom-panhando e que foi recente-mente indeferido, relativo a um combatente do nosso concelho.

Mas tal relato tem de fi-car para o próximo artigo, dado já não termos espaço para mais.

Saudações a todos os lei-tores.

NB-LC

s Noticias dos combatentes

Processos sobre Stress Pós Traumático de Guerra

Jornal da Batalha6 abril 2015

Page 7: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Atualidade Batalha

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A Estradas de Portugal anunciou dia 20 de março ter adjudicado à empresa Construções Pragosa a “reformulação do cruza-mento da Jardoeira”, que implica a construção de uma rotunda e outras obras com vista ao reforço da segurança na EN1/IC2 no Concelho da Batalha.

A obra custa 416.253,93 euros, “abaixo dos 430 mil euros previstos aquando do lançamento do con-curso público, em outu-bro de 2014”, destaca a

empresa.O prazo de execução é

de quase três meses (83 dias) e, para além da cons-trução de uma rotunda, serão realizados traba-lhos de pavimentação, de melhoria do sistema de drenagem da via, rea-dequação da sinalização, dos equipamentos de se-gurança e do sistema de iluminação pública e de “construção de uma gare [paragem] para transpor-tes públicos” e respetivo abrigo.

Um incêndio destruiu na tarde do dia 13 de março parte das insta-lações da empresa REP - Recuperados de Plásti-cos, situadas em Casal Mil Homens, na Golpilheira, causando dados avulta-dos em equipamento e no edifício.

O fogo deflagrou pe-las 18h15 e terá resultado de um curto-circuito no quadro elétrico, embora as autoridades ainda es-tejam a investigar as suas verdadeiras origens.

Não se encontrava

qualquer funcionário nas instalações quando deflagraram as chamas, que destruíram uma cal-deira para moer plástico, o quadro elétrico, maté-ria prima, plástico e o te-lhado.

As fogo foi controlado em meia hora, mas as ope-rações de rescaldo prol-ongaram-se por duas.

Os bombeiros voluntá-rio da Batalha e da Ma-ceira combateram o in-cêndio com oito viaturas e 26 homens.

Uma condutora circu-lou em contramão du-rante alguns minutos no IC2/EN1, no troço entre o cruzamento da Jardoeira e a Batalha, no dia 13 deste mês, correndo sérios ris-cos de vida e pondo em perigo outros automobi-listas, como mostra um vídeo publicado na In-ternet.

A mulher circulava no sentido norte-sul e pas-sou por dois camiões e cinco veículos ligeiros - obrigando pelo menos um

deles a desviar-se para a berma -, antes de recupe-rar o sentido correto, após o alerta das pessoas que seguiam no carro a partir do qual foi feito o filme.

Para recuperar o sen-tido certo, a condutora atravessou uma ‘zebra’ e colocou-se à frente do carro onde seguia o autor do vídeo.

O filme foi publicado por Micael Biscaia, de Porto de Mós, no Face-book às 12h40 do dia 14 deste mês.

Jardoeira: nova rotunda no IC2 dentro de três meses

Golpilheira: incêndio atinge empresa de reciclagem

Condutora em contramão a caminho da Batalha

Batalhenses têm um mês para analisar o novo PDM

A proposta revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) da Batalha está em discussão pública no pró-ximo mês, período durante o qual decorrem quatro ses-sões de esclarecimento na freguesias, podendo os inte-ressados consultar todos os documentos relacionados com o plano e apresentar reclamações ou sugestões.

A câmara aprovou a aber-tura de um período de 30 dias para a discussão pú-blica da proposta de revi-são do PDM e respetivo relatório ambiental, que começou a contar no dia 8 deste mês.

A primeira sessão pública de esclarecimento sobre o documento decorreu no edifício da câmara no dia 10 (já com esta edição fe-chada); a segunda realiza-se na Junta de Freguesia de S. Mamede, a 13 deste mês; a terceira na Junta de Fre-guesia do Reguengo do Fe-tal, no dia 20, e a última na Junta de Freguesia da Golpi-lheira, no dia 27 deste mês. Todas as sessões começam pelas 20h30.

O documento reflete as opções estratégicas de ocu-pação do território conce-lhio, desdobradas por qua-tro grandes eixos de in-tervenção: a promoção da economia e da competitivi-

dade; a valorização do ter-ritório e dos recursos natu-rais, a promoção da coesão social e a melhoria da quali-dade de vida, e o reforço do potencial humano e institu-cional, explica a câmara em comunicado.

“A proposta observa a reclassificação do solo ru-ral como solo urbano que apenas foi admitida a título

excecional, limitando-se a prática de aumento indis-criminado dos perímetros urbanos.

Em contrapartida, o au-mento dos espaços para as atividades económicas é uma aposta estratégica no documento, consubs-tanciada no crescimento em mais 168,8 hectares de áreas para novas localiza-

ções empresariais e am-pliação de zonas industri-ais existentes, como fator decisivo para o desenvol-vimento económico e au-mento do emprego”, adianta o município.

Os documentos que in-tegram a proposta de revi-são do PDM encontram-se disponíveis para consulta na câmara municipal e em www.cm-batalha.pt.

No decorrer do período de discussão pública, os interessados podem for-mular, por escrito, recla-mações, observações e su-gestões, devendo utilizar para o efeito um impresso próprio que pode ser obtido nos serviços municipais ou na página da Internet da câmara.

As cartas devem ser di-rigidas ao presidente da câmara, enviadas em cor-reio registado com aviso de receção, entregues di-retamente no serviço de atendimento do município ou entregues pelo email [email protected].

m O documento prevê um crescimento em mais 168,8 hectares de áreas para novas loca-lizações empresariais e ampliação de zonas industriais

p O desenvolvimento económico e turístico do concelho é uma prioridade

s registo

“Alavanca de desenvolvimento”

Para o presidente da Câmara da Batalha, este docu-mento é “uma das alavancas do desenvolvimento do concelho para os próximos anos”. “A questão do PDM é muito importante para o concelho. Não tenho dúvidas que trará mais atratividade, competitividade e susten-tabilidade”, explica Paulo Batista Santos, apontando-o como “um instrumento fundamental para planear o ter-ritório da Batalha”.

O autarca considera, ainda, o PDM como o ponto de partida para melhorar o concelho: “É um momento, uma oportunidade para relançarmos o desenvolvimento do território concelhio, quer a nível industrial, quer turístico, quer mesmo a nível agrícola”. Por isso, “convida” todos os batalhenses a participarem na discussão pública.

Jornal da Batalha abril 2015 7

Page 8: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Batalha Atualidade

“Deixa-me Lavar” lança cartão que dá descontos

A lavandaria “Deixa-me Lavar”, na Batalha, lança a meados deste mês um car-tão de cliente que vai “fa-cilitar ainda mais a vida” aos utilizadores do serviço, que abriu a 7 de janeiro deste ano na Praça do Mu-nicípio.

“O cartão custa 10 eu-ros, cinco correspondem a uma caução e os restantes cinco podem ser utilizados na hora, sendo os carrega-mentos de múltiplos deste valor”, explica Cremilde Nazário, proprietária da lavandaria com o marido, Vítor Nazário, naturais do Reguengo do Fetal e da Ba-talha, respetivamente.

Os clientes que carre-guem o cartão com 20 eu-ros ganham um desconto de dois euros (ou seja 10%), além dos preços serem mais baixos.

A “Deixa-me Lavar”, que representa a marca Wash Station, tem máquinas de

oito quilos, a pensar nos auto caravanistas; de 11 para lavar as roupas normais e de 20 quilos para, por exemplo, os edredons e cobertores. O detergente, o higienizante e o amaciador são gratuitos.

O sistema é todo auto-mático. O cliente mete a

roupa na máquina, faz o pa-gamento e em 60 minutos tem a roupa pronta (lavada e/ou seca), “sem precisar de passar a ferro”. Esta é a única lavandaria com este conceito na Batalha e está aberta das 8h00 às 22h00, todos os dias.

m Primeira lavandaria na Batalha com con-ceito de self-service

p Cremilde Nazário explica o conceito da lavandaria

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Vêm aí “Anjos sobre rodas”

O Núcleo de Des-portos Motorizados do Centro Recreativo da Golpilheira está a or-ganizar o 13º Passeio de Todo o Terreno “An-jos sobre rodas”, que no ano passado contou com a participação de 110 veículos e 200 pes-soas amantes das duas e quatro rodas e da na-tureza.

As inscrições, que custam 29.99 euros por cada participante, po-dem ser feitas através dos telefones 919 902 102 ou 912 101 383 e do email [email protected].

O passeio – para ji-pes, motos e quads - está marcado para as 8 horas de 19 deste mês e o trial para a tarde do mesmo dia, às 15 horas.

No ano passado, par-ticipam 50 motos e quads e 60 jipes, supe-rando os resultados ob-tidos na edição de 2013. Até esteve presente um grupo de 10 franceses.

Passeio pedestre ao “Buraco Roto”

A Casa do Povo do Reguengo do Fétal tem abertas inscrições gra-tuitas e limitadas, até 16 deste mês, para o pas-seio pedestre Rota do “Buraco Roto”, que tem sete quilómetros, com dificuldade moderada.

O passeio está mar-cado para 19 deste mês, pelas 09h00, com início na Praça da Fonte. Os participantes têm se-guro, reforço alimentar e percurso guiado.

No final, há um al-moço (opcional) na Casa do Povo, com sopa, feijoada, sobremesa, fi-lhós e café da avó, de-vendo as inscrições ser feitas em simultâneo com as respeitantes ao passeio.

As inscrições podem ser efetuadas através dos emails [email protected], [email protected] e [email protected] ou dos telefones 244769110 e 244705113.

Jornal da Batalha8 abril 2015

Page 9: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Centro infantil de mãos dadas com o crescimento feliz das crianças

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Suplemento Moinho de Vento

A festa do 30º aniversário do Centro In-fantil Moinho de Vento (CIMV), no dia 1 de março, “correu muito bem”, segundo a direção da instituição; com a realiza-ção de uma caminhada e de um almoço convívio.

O objetivo era abrir as comemorações a toda a comunidade escolar, de modo a poder-se contar com a presença das crianças, dos pais e de outros familia-res mais próximos, mas também de re-presentantes de entidades que desde sempre têm estado ligadas à história do CIMV, pertencente à Associação de Pro-paganda e Defesa da Região da Batalha,

uma Instituição Particular de Solidarie-dade Social.

“Assim, foi com grande prazer que pu-demos contar com a presença de antigos alunos, especialmente os que fizeram parte do primeiro grupo que inaugurou o infantário, das educadoras, técnicas auxi-liares, antigas colaboradoras, fundadores e outros membros de entidades oficiais parceiras da instituição”, refere Susana Moreira, presidente do CIMV.

O dia do aniversário começou com a “Caminhada da família”, que contou com a presença de mais de 120 participantes, seguindo-se um almoço convívio, “com

muita animação e confraternização en-tre colegas e amigos”.

No âmbito das comemorações do 30º aniversário, estão planeadas mais algu-mas atividades, especialmente com as crianças, como por exemplo a pintura do “Mural dos 30 Anos”, a realizar na Semana da Criança, no próximo mês de junho.

“Esperamos que este dia possa ser re-cordado como um ponto de partida para muitos mais anos de formação educacio-nal proativa”, conclui Susana Moreira.

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m “Esperamos que este dia de ani-versário possa ser recordado como um ponto de partida para muitos mais anos de formação educacional proativa”, destaca Susana Moreira, presidente da instituição

p A instituição recorda todos os que viu crescer p O centro tem creche, pré-escolar e tempos livres

Centro Infantil Moinho de Ventohá 30 anos a cuidar de crianças

s registo

Instalações adequadas a todas as situaçõesA creche do CIMV é composta pelo berçário, com sala parque, sala de berços, casa

de banho e copa, que é comum a toda a valência; uma sala de 1-2 anos e outra de 2-3 anos, ambas com casa de banho incorporada. Dispõe de recreio exterior adequado à faixa etária.

O pré-escolar é composto por três salas, cada qual com uma casa de banho incorporada e zona lúdica. Tem também um recreio exterior.

O Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) dispõe de duas salas com casas de banho apropriadas. A sala principal tem espaço de atividades lúdico-pedagógicas. Esta resposta social dispõe de um recreio exterior próprio. O CATL assegura os transportes escolares e realiza outro tipo de transportes, como levar e trazer as crianças ao domicilio.

Na cozinha são confecionadas as refeições, pela equipa da instituição, servidas no amplo refeitório, que também dispõe de casas de banho adequadas a todas as crianças. Nos períodos não letivos pode receber entidades externas para almoços.

As crianças têm acesso a um recreio exterior, que está equipado com estruturas de diversão adequadas.

A instituição dispõe ainda de espaços destinados aos técnicos, para a terapia da fala, avaliações psicológicas, consultas e intervenção das equipas externas; aos funcionários e serviços administrativos, e tem uma lavandaria onde são tratadas as roupas da instituição.

Jornal da Batalha2 abril 2015

Page 11: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Moinho de Vento Suplemento

O Centro Infantil Moinho de Vento (CIMV) desenvolve a sua ação educativa através de três valências ou respostas so-ciais: a creche, com berçário e duas salas, onde recebe crianças dos quatro meses até aos dois anos. Ao completarem os três anos, transitam para a segunda res-posta social: a pré-escola, também com três salas, que é onde as crianças fazem a

sua preparação pedagógica e social para a integração no ensino básico, até aos cinco/seis anos.

A terceira resposta social tem a ver com o Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL), direcionado para as crianças dos seis aos nove anos, onde são acompanha-das e orientadas diariamente na vertente de apoio ao estudo, não esquecendo todas as atividades lúdicas, especialmente nos períodos não letivos.

Neste momento, o CIMV tem 145 crian-ças, assim distribuídas: 40 na creche; 70 no ensino pré-escolar e 35 no Centro de Atividades de tempos livres.

“Na sequência da tomada de posse da atual Direção, o CIMV passou por um processo de reestruturação interna, abrangente, em todas as áreas de gestão, o que permitiu encontrar-se nesta fase numa situação estabilizada e controlada”, refere Susana Moreira, que preside à di-reção, constituída também por Catarina Faustino (vice-presidente), Pedro Carva-

lho (tesoureiro), Joaquim Bastos (secretá-rio) e Nelson Batista (vogal).

Esta direção tomou posse em setem-bro 2013, o mandato é de três anos, e é responsável por coordenar o trabalho de 24 funcionárias, duas voluntárias e uma formanda da Cercilei, além de quatro téc-nicas de Atividades de Enriquecimento Pedagógico - inglês, expressão motora, expressão musical e treino de compe-tências socio-emocionais (pré-escola) e psicomotricidade (berçário).

Agora, passados 30 anos, há que prepa-rar o futuro, implementado novos méto-dos de trabalho ajustados às exigências da atual conjuntura económica, financeira, social e pedagógica, e definir estratégias que possam acautelar a sustentabilidade da instituição a longo prazo. Nesta pers-petiva, estão definidos alguns projetos.

“Os projetos imediatos passam por obras de conservação e manutenção dos espaços exteriores envolventes ao edifí-cio do centro infantil. Além destes, estão

também a avançar melhoramentos na es-trutura interna, que aliás têm vindo a ser efetuados há algum tempo, não só numa lógica de melhoramento de serviços pres-tados, mas também na ótica da qualidade e segurança”, explica a presidente do CIMV, adiantando que “num futuro pró-ximo serão implementados outros proje-tos, mas para já não serão divulgados!”

“O importante” para esta direção do centro infantil “é continuar a estimular e a apoiar a equipa, que todos os dias faz com que a instituição se distinga, espe-cialmente pelo ambiente familiar que a envolve, continuando a apostar na quali-dade dos serviços prestados, fundamen-talmente no projeto pedagógico, de modo a poder perpetuar o grande objetivo de sempre: “Mimar, cuidar, preparar e edu-car crianças; criando sorrisos!”

m O centro infantil quer continuar a distinguir-se, especialmente pelo ambiente familiar que o envolve, e continuar a apostar na qualidade dos serviços

p Os elementos da direção, da direita para a esquerda: Pedro Carvalho, Susana Moreira, Catarina Faustino, Joaquim Bastos e Nelson Batista

p O refeitório é amplo e as refeições confecionadas na instituição

O Centro Infantil Moinho de Vento agradece às

entidades publicas e privadas, que, direta ou

indiretamente, colaboram em parceria com a

instituição a vários níveis, entre as quais:

Município da Batalha, Segurança Social, União Distrital

das IPSS, Cercilei, Equipa ELI, IPL, IEFP,

Mosteiro Stª Maria da Vitória, Escola Segura, ILC,

Associação S.S.V. de São Jorge, PapelPrint, Lda, todos os

fornecedores, pais empresários e particulares, outros

empresários e a toda a comunidade escolar.

Fundadores do CIMV:

Carlos Crespo, Manuela Grosso, Alfredo Monteiro,

Eduardo Oliveira e Mário Varino.

Membros da direção que precedeu a atual:

Carlos Valverde, Pedro Oliveira e Luís Tomás.

Contactos: APDRB – Centro Infantil Moinho de Vento,

Rua D.Julia Salles O.Zuquet, Moinho de Vento,

2440-041 Batalha. Telf: 244 765681 – 91 7998543.

Email: [email protected]

Instituição preparada para responder às novas exigências sociais e pedagógicas

Agradecimento aos parceiros públicos e privados do centro

Jornal da Batalha abril 2015 3

Page 12: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Suplemento Moinho de Vento

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p As auxiliares Maria do Carmo e Olga Rodrigues, e a educadora Madalena Grácio p Uma das salas a ser preparada para as crianças descansarem

Três das atuais colaboradorasestão no centro desde a abertura

Jornal da Batalha4 abril 2015

Page 13: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Moinho de Vento Suplemento

“É com grande orgulho e satisfação” que a atual direção assinala que ainda hoje pertencem à equipa a educadora e as duas colaboradoras que inauguraram o Centro Infantil Moinho de Vento (CIMV) a 1 de março de 1985, com um grupo de 13 crianças.

Ao fim de 30 anos poder contar com a sua experiência e dedicação a tantas cri-anças, é, sem dúvida, uma mais-valia ím-par. “São estas sinergias que fazem com que o ambiente seja, certamente, similar ao de uma grande família. Esperamos que assim possa continuar”, refere a direção do CIMV.

“FORMÁMOS UMAEQUIPA MUITO COESA”

A educadora Madalena Grácio, com 37 anos de profissão, chegou ao CIMV um mês antes de a instituição abrir, a con-vite da Segurança Social, numa altura em que trabalhava noutro infantário da vila. “Como não havia nenhuma educadora que conhecesse o meio e fosse da Batalha, a Segurança Social achou por bem conv-idar-me”, recorda Madalena Grácio, que chegou em fevereiro de 1985, com a auxi-liar Olga Rodrigues.

“Nós no início trabalhámos muito, for-mámos uma equipa muito coesa e as raízes que criámos ainda hoje se mantêm. Havia um sentido de entreajuda muito espon-tâneo, que não era imposto. Éramos nós que, deliberadamente, tínhamos a inten-ção de criar algo para o infantário cres-cer”, adianta a educadora. A instituição começou, entretanto, a receber crianças de todo o concelho e até de Leiria e Porto de Mós, um sinal do reconhecimento da sua qualidade.

“Eu sempre gostei muito do centro, desta casa que ajudei a abrir, por isso fui incapaz de ir para o ensino oficial, podendo já estar reformada hoje”, refere Madalena Grácio, lembrando as centenas de crianças que “passaram pelas suas mãos, alguns hoje doutores, médicos e engenheiros e outros que já cá tem os seus filhos”.MADALENA GRÁCIOEDUCADORA59 ANOS

“GESTOS E PALAVRASESPETACULARES”

“Tem sido espetacular trabalhar com as crianças, mas tem de se gostar. Levo do cen-tro recordações de gestos e palavras dos me-ninos espetaculares, que nunca esquecerei”, afirma Maria do Carmo, de 64 anos, que já passou por todos os setores do centro infan-til. “Inclusivamente, andei a conduzir a car-rinha do Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL), durante quatro anos”.

Destas viagens, recorda as histórias con-tadas pelos mais pequenos e as conversas que tinham no caminho de ida e volta para o CATL. “Conversas que não se esquecem no resto da vida”, destaca.

A festa do 30º aniversário do centro in-fantil foi muito emotiva para a auxiliar de ação educativa. “Estive com homens que foram meninos aqui. Um, da Golpilheira, só deixava que fosse eu a trocar-lhe a fralda e chamava-me por “Kikau”. Um dia, a mãe fez um bolo de aniversário para ele e outro para mim, porque fazíamos anos na mesma data”, conta Maria do Carmo. “Foi uma satisfação ver grandes, homens pequeninos a quem nós andámos a mudar as fraldas. Filhos de mães que aqui andaram, recordações que nunca mais esquecerei”, refere, antes de con-cluir: “Se me conseguir reformar venho para cá fazer voluntariado. Ai venho cá todos os dias venho, disso não haja duvidas!”.MARIA DO CARMOAUXILIAR DE AÇÃO EDUCATIVA64 ANOS

“UMA EXPERIÊNCIAMUITO ENRIQUECEDORA”

“A experiência tem sido muito boa, por isso fiquei 30 anos. Muito enriquecedora”, conta Olga Rodrigues, destacando o facto de no centro infantil “já haver filhos de meninos que cá andaram”, como foi des-tacado na festa do 30º aniversário, que decorreu a 1 de março.

“Os pais estão hoje mais preocupados com a aprendizagem dos filhos e mais exigentes. E os meninos também exigem mais de nós, a vários níveis. Dantes, a melhor brincadeira que nós lhes poderí-amos dar era ir para a rua mexer na terra ou atividades semelhantes”, refere a au-xiliar de ação educativa, destacando que os tempos têm evoluído e o CIMV tem acompanhado essas mudanças.

“As crianças são fáceis de ‘aturar’, mas temos de gostar daquilo que fazemos, caso contrário não conseguimos. É uma questão de vocação e quem não a tiver não aguenta este trabalho.

Eu, como gosto, acho que se consegue fazer bem este trabalho”, conclui Olga Rodrigues.OLGA RODRIGUES AUXILIAR DE AÇÃO EDUCATIVA50 ANOS

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m A direção da instituição destaca-as como exemplo daqueles que fazem com que o ambiente no CIMV seja similar ao de uma grande família

Jornal da Batalha abril 2015 5

Page 14: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Suplemento Moinho de Vento

O Centro Infantil Moinho de Vento (CIMV) tem três coordenadoras: Carla Verdasca, responsável pelo Centro de Atividades de Tempos Livres (1º ciclo); Paula Neto, que coordena o ensino pré-escolar e Cidália Sebastião, que responde pela creche.

A responsável pelo CATL é também a psicóloga do centro infantil, que, tanto na creche, como no ensino pré-escolar ou nas atividades de tempos livres de-senvolve atividades na área da psicolo-gia. Por exemplo, no berçário é usada a psicomotricidade e no pré-escolar há treino de competências sócio-emocion-ais, trabalhando o lado mais emocional e social das crianças.

“Em período de aulas baseamo-nos muito no apoio ao estudo, com o auxí-lio de professoras de 1º ciclo. Nós vamos buscar as crianças à escola e depois de estarem connosco fazem os trabalhos de casa”, explica Carla Verdasca, que está há um ano na instituição.

Para os períodos não letivos é a coor-denadora quem trata da programação de atividades específicas, como excursões

ou outros passeios. No caso da pré-escola, a coordenadora

Paula Neto, há 17 anos no CIMV, esforça-se para que “as atividades sejam as mais variadas e compensadoras possíveis para os meninos”. “Tentamos que, de uma forma lúdica, consigam aprender e desen-volver as competências que já têm; esta é a nossa principal preocupação”, explica.

“As atividades são o mais lúdicas possí-vel, para os manter motivados e não sin-tam que estão a ‘trabalhar’, mas antes a fazer qualquer coisa muito divertida e a aprender ao mesmo tempo”.

“É preciso, primeiro, construir uma relação com as crianças e, depois, co-nhecendo aquilo de que elas gostam e a forma como as posso motivar, o nosso trabalho acaba por ser fácil. Felizmente tenho o privilégio de ser paga para fazer uma coisa de que gosto muito”, destaca a coordenadora do ensino pré-escolar.

Quanto aos mais pequeninos, o seu dia é ocupado com tarefas elementares, mas indispensáveis ao seu bem-estar a todos os títulos. A coordenadora da creche, Cidália Sebastião, que está há 16 anos no CIMV, destaca esse aspeto: “O trabalho

na creche passa muito pela satisfação das necessidades básicas das crianças. Não ter fome, estar limpa, gerir os conflitos entre elas, brincar e também aprender al-gumas coisas”. Por exemplo, a escovagem dos dentes é acompanhada como uma ati-vidade pedagógica.

“Penso que temos correspondido às ne-cessidades das crianças, porque somos uma equipa coesa e que partilha a infor-mação. Temos feito um bom percurso e eu venho feliz para o meu trabalho”, con-clui Cidália Sebastião.

Ajudar as crianças a crescer felizese a desenvolver as suas capacidades

O Centro Infantil Moinho de Vento (CIMV) surgiu no seguimento dos ob-jetivos estabelecidos pela Associação de Propaganda e Defesa da Região da Ba-talha (APDRB), nomeadamente no que dizia respeito ao envolvimento e fixação da população da zona da Batalha, na dé-cada de 1980.

Neste contexto, constituiu-se juridica-mente o Centro Infantil Moinho de Vento - uma Instituição Particular de Solidarie-dade Social, sem fins lucrativos -, em re-sultado de uma parceria entre a APDRB, o Município da Batalha e o Centro Distrital de Segurança Social de Leiria.

Estas instituições cooperavam, assim, no sentido de dar resposta às necessida-des emergentes do crescente desenvolvi-mento social e económico da região.

O CIMV foi construído e inaugurado

a 1 de março de 1985, em modernas ins-talações, desenhadas a pensar na funci-onalidade dos serviços, mas também nas exigências pedagógicas que já impunham naquela data.

“Desde aí até aos nossos dias, escrev-eram-se muitas páginas com histórias recheadas de alegrias, próprias de quem tem o privilégio de trabalhar com crian-ças, com a sua espontaneidade e felici-dade”, conta Susana Moreira, presidente do CIMV.

“São todas essas experiências tão en-riquecedoras, de parte a parte, que fa-zem com que hoje o infantário continue a ser uma referência para muitas famí-lias, cujos filhos foram felizes na insti-tuição e querem que os netos também o sejam hoje. Serão sempre bem-vindos!”, conclui.

Nasceu para responder às necessidadesdo desenvolvimento social e económico

m As três coordenadoras do CIMV programam todas as atividades no sentido de melhor corresponderem às necessidades lúdicas e de ‘traba-lho’ dos meninos

p O CIMV nasceu para responder às necessidades sócio-económicas regionais

p As coordenadoras Paula Neto, Carla Verdasca e Cidália Sebastião

Jornal da Batalha6 abril 2015

Page 15: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Moinho de Vento Suplemento

As atividades desenvolvidas no Centro Infantil Moinho de Vento contam sem-pre com a alegre participação das crian-ças, ou não fosse a forma lúdica a mais interessante para aprender, pelo menos nas idades mais novas. Esta fotogaleria é uma pequena amostra do que a instituição faz a este nível e da grande colaboração prestada por todos os funcionários, como atesta a “foto de família” feita durante as festas do Natal.

É de pequenino que se traça o destino

Jornal da Batalha abril 2015 7

Page 16: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

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Page 17: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Atualidade Batalha

Tiago Borges grava primeiro CD após 20 anos de carreira

O musico da Batalha Ti-ago Borges, de 30 anos, mas já com duas décadas de car-reira, acaba de lançar o seu primeiro videoclipe, resul-tante do CD single “Sem nada a perder”.

“Em Tiago Borges & O Gato Maltês livro-me de quaisquer preconceitos no que respeita a barreiras musicais e a estilos defini-dos, abrangendo sonorida-des como o folk, fado, soul, funk, pop-rock e reggae”, explica ao Jornal da Bata-lha, adiantando que “é uma miscelânea” da sua experi-ência adquirida em 20 anos

de estrada. Tiago Borges, filho dos

proprietários do restaurante “Retiro Tasco”, no centro da vila, deu os primeiros ‘acor-des’ na música com o pai, cantando em festas. “Inic-iei-me profissionalmente - entenda-se quando comecei a ser pago - aos 10 anos”, des-taca o artista, que aos 13 anos participou no concurso de

talentos ‘Casa de Artistas’ (RTP1). Em conjunto com o pai, chegou à fase final, perdendo para os Irmãos Rosado (Anjos), que vence-ram o programa.

A partir dos 16 anos, já com gostos musicais dife-rentes dos adquiridos em casa, começou a atuar so-zinho. Desde então parti-cipou em 15 programas de

televisão – foi vencedor, em 2005, da “Paródia em Barce-los” (TVI) e ganhou notori-edade em “A Voz de Portu-gal” (RTP1), em 2012, com Paulo Gonzo como mentor.

Tiago Borges é intérprete, compositor, toca teclas e guitarra e também é come-diante. Já fez mais de dois mil espetáculos e envol-veu-se em 10 bandas. “Este

ano decidi pôr um marco na minha carreira: um projeto de originais”, diz o artista, explicando que durante 20 anos foi “absorvendo diver-sas sonoridades e culturas, escrevendo e compondo canções para a gaveta, para quando chegasse a altura ou a vontade certas”.

E é assim que, em março, surge o primeiro single, “Sem nada a perder”, e o respetivo videoclipe. Este mês, Tiago Borges acaba as gravações do primeiro CD, que está a produzir por sua “conta e risco” e deverá es-tar pronto no final de maio ou início de junho.

Além de “Sem nada a perder”, inclui mais quatro temas originais e duas ‘co-vers’, uma delas de um tema de Carlos Paião. Em junho sairá o segundo videoclipe, com o título “Celebrate”, es-crito em inglês.

m Intérprete, compo-sitor, musico e comedi-ante, já fez mais de dois mil espetáculos e envol-veu-se em 10 bandas

p Tiago Borges vai lançar o segundo videoclipe, “Celebrate”, em junho

Camané celebra fado no mosteiro

O fadista Camané dá um concerto no Mos-teiro da Batalha, no dia 25 deste mês, pelas 21h30, quase 20 anos depois do seu disco de estreia (“Uma noite de fados”), e no ano em que o grande público mergulha na criação de um disco de fados atra-vés de uma longa me-tragem do realizador Bruno Almeida.

Com Amália Rodri-gues, Alfredo Marce-neiro, Carlos do Carmo e poucos mais, Ca-mané integra o clube restrito dos grandes in-térpretes portugueses da chamada “canção nacional”.

O concerto insere-se na celebração do fado e do mosteiro como Pa-trimónio Mundial da Humanidade, classifi-cados pela UNESCO.

Os bilhetes (10 eu-ros) encontram-se à venda na Ticketline, Câmara e Quiosque da Batalha.

MUNICÍPIO DA BATALHACÂMARA MUNICIPAL

SUBSÍDIOSANO DE 2014 - 2.° SEMESTRE

De acordo com o n.°1, conjugado com o art. 2.° da Lei n.° 26/94, dou conhecimento que o Município da Batalha atribuiu, durante o segundo semestre de 2014, os seguintes sub-sídios:ENTIDADE VALOR (EUROS)Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Batalha(Comparticipação Despesas Funcionamento com Atividades ) 60.000,00

Centro Recreativo da Golpilheira (Comparticipação Atividades Desportivas-3ª Tranche) 3.460,00(Comparticipação Deslocação a Genebra-Torneio Futebol) 1.230,00(Comparticipação Festa Encerramento Ano Letivo-Escola Música/Dança) 334,56(Comparticipação Atividade Tempos Livres) 7.900,00(Comparticipação Aniversário do Centro) 414,00(Comparticipação XXV Festival de Folclore) 1.040,00(Comparticipação Futebol 11/Veteranos/Velhas Guardas) 640,00(Comparticipação Equipa Futsal Feminino/1° Campeonato Nacional) 5.000,00(Comparticipação Pintura Exterior da Sede) 4.432,50

UDB - Associação Desportiva da Batalha (Comparticipação Atividades Desportivas) 6.423,75(Comparticipação Manutenção Campo de Futebol e Balneários) 3.000,00(Comparticipação Manutenção do Complexo de Ténis) 4.000,00(Comparticipação Melhoramento das Instalações) 3.335,33(Comparticipação IV Torneio da Páscoa) 735,00

Nota: “Mais se informa que estes são apenas os subsídios que ultrapassam o limite obrigatório’

Paços do Concelho da Batalha, 20 de março de 2015 O Vereador em Regime de Permanência Carlos Agostinho da Costa Monteiro

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Jornal da Batalha abril 2015 9

Page 18: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

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No mundo cerca de 16 a 40% de pessoas sofrem de insónia. Dormir não é ape-nas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vá-rios processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio ou longo prazo.

Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vi-gor físico, envelhece mais precocemente, está mais

propenso a infeções, à obe-sidade, à hipertensão e a diabetes.

Mas qual é a quantidade ideal de horas de sono? Em-bora essa necessidade seja uma característica indivi-dual, a média da população adulta necessita de 7 a 8 ho-ras de sono diárias.

Falando em crianças, é especialmente importante que seja respeitado um pe-ríodo de 9 a 11 horas de sono, uma vez que, quando elas não dormem o suficiente,

ficam irritadiças, com di-minuição de aprendizagem e de concentração.

Riscos provocados pela falta de sono a curto prazo: cansaço e sonolência du-rante o dia, irritabilidade, alterações de humor, perda da memória de factos recen-tes, comprometimento da criatividade, redução da ca-pacidade de planear e exe-cutar, lentidão, dificuldade de concentração.

Riscos provocados pela falta de sono a longo prazo:

falta de vigor físico, enve-lhecimento precoce, dimi-nuição do tónus muscu-lar, comprometimento do sistema imunológico, ten-dência a desenvolver obe-sidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastro-intestinais e perda crónica da memória.

Conselhos para dormir melhor: à noite, procure co-mer somente alimentos de fácil digestão e não exage-rar nas quantidades; evite tomar café, chás com ca-

feína (como chá-preto e chá-mate) e refrigerantes derivados da cola, pois to-dos são estimulantes; evite dormir com a TV ligada, uma vez que isso impede que chegue à fase de sono profundo; apague todas as luzes, inclusive a do abajur, do corredor e da casa de banho; vede bem as janelas para não ser acordado pela luz da manhã; não leve li-vros estimulantes nem tra-balho para a cama; procure usar colchões confortáveis

e silenciosos; tire da cabe-ceira o telemóvel e relógios; tome um banho quente, de preferência na banheira, para ajudar a relaxar, antes de ir dormir, e procure se-guir uma rotina à hora de dormir, isso ajuda a indu-zir o sono.

Marina Vasina

Médica Interna de Medicina Geral e

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Jornal da Batalha10 abril 2015

Page 19: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Património

Continuo a transcrever o re-lato do insuspeito viajante fran-cês Francisco (François) Pyrard de Laval que em 1601, com outro compatriota, esteve internado no Hospital Real de Goa, gerido pe-los Jesuitas, vindo a lume no nº 112 do “Arquivo Nacional”, revista de Cultura e de História fundada e dirigida, e escrita, pelo jorna-lista e homem de Letras Rocha Martins. O nº 112 estava datado de 2 de Março de 1934. Pyrard, tanto conhecido por Pyrard La-val como Laval Pyrard, deixou di-versas narrativas das suas viagens que vieram a ser editadas tanto na França, como na Inglaterra e Portugal. O investigador belga Albert de Wesembeek atribui-lhe, porém, a nacionalidade belga. A descoberta da História é empol-gante, contudo frequentemente empecilhada por contradições. Tem sempre de se tentar separar o trigo do joio.

Voltemos à narrativa de Pyrard sobre o nosso Hospital:

“(…) Os médicos, cirurgiões e boticários visitam duas vezes por dia os doentes: às oito horas da manhã e às quatro da tarde e, quando entram, tange-se uma si-neta para advertir a todos, o que igualmente se faz às horas das re-feições… Neste hospital há câma-

ras (quartos, enfermarias) desti-nadas para cada enfermidade e toda a gente que ali vai é infali-velmente revistada para se saber se leva aos doentes alguma coisa de beber ou de comer danosa à saúde. Também não se entra ali com armas, mas é mister deixá-las à porta.

“Quem vai ao hospital visitar os seus amigos, só lá entra desde as oito horas da manhã até às doze e de tarde desde as três até às seis. Pode comer com eles e quando os serventes vêem que um amigo vem visitar algum doente, trazem mais alguma coisa além do que ordinariamente se dá ao doente. Dão tanto pão quanto se pede. Os pães são pequenos e às vezes tra-zem ao doente três ou quatro… O pão é muito delicado e fabricado pelo padeiro da cidade por arre-matação. Vinho é coisa de que se não fala no hospital. Nunca se apresenta menos de meia galinha assada ou cozida, ou ainda uma galinha inteira se o doente tem necessidade de mais… Os doentes são assistidos e tratados com todo o esmero e delicadeza que dizer se pode. Mudam-lhe toda a roupa branca de três em três dias e é ela de algodão muito fino (…)”.

“(…) Quando o médico vai fazer a visita é acompanhado de grande

número de escreventes. Primei-ramente o boticário toma o nome daqueles a quem deve dar alguma coisa do seu ofício e depois o que cada um há-de tomar. Outro tanto fazem o cirurgião, barbeiro, escri-vão da cozinha, o qual vai todos os dias ver os doentes, escreve os seus nomes e o que eles desejam comer e tudo fielmente lhes é tra-zido e não há um só que à hora cos-tumada não tenha a sua ração.

“(…) Todos os doentes são aga-salhados à parte, cada um se-gundo o seu mal e até os utensí-lios são separados segundo a sua espécie, em quartos separados; e desta maneira todas as camas dos

doentes estão em um depósito ge-ral enroladas; noutro lugar todos os travesseiros, noutro todos os colchões, cobertas, lençois, ca-misas e outras roupas do uso do hospital. Há grande provimento de calções, sem o que nunca se deitam a dormir os portugueses da Índia… As camisas, calções, chapéus, sapatos, ceroulas, capas e roupões que dão aos que saem curados, tudo também está sepa-rado. De cada uma destas coisas há tanta cópia (quantidade) que seria impossível tê-las arrumadas se não estivessem assim aparta-das. O mesmo é para os víveres e provimentos (…)”.

Há muitas outras informações curiosas que o espaço de um jor-nal não permite transcrever sem o encher demasiado. De qualquer forma tudo isto nos chama a aten-ção para a importância de conhe-cer, através dos relatos e dos docu-mentos objectivos, o Passado, tan-tas vezes adulterado por opiniões tendenciosas, o que acontece com frequência no nosso tempo.

Lido o relato do viajante francês ficamos com uma visão diferente pelo menos sobre um aspecto da vida portuguesa, neste caso no Es-tado da Índia: a Saúde e os meios, quando a Ciência ainda dava os primeiros passos, no século XVI.

Hoje, numa altura de profunda crise cívica em Portugal, perdi-dos valores colectivos e apagada a memória histórica no que ela ti-nha de estímulo e de orientação, como nunca é preciso, e é urgente, rever, com rigoroso sentido crí-tico, os acontecimentos do pre-sente, discutir os seus motivos e retomar os ensinamentos da His-tória, que é, sem dúvida, a grande mestra da vida.

Como Povo, em todos os sécu-los cometemos erros e fizemos disparates de bradar aos céus, mas tivemos períodos, desde os prin-cípios da Nacionalidade, muito particularmente por altura dos Descobrimentos, que empreende-mos antes de qualquer outro país europeu, em que fizemos coisas verdadeiramente excepcionais, pioneiras, únicas e em que espa-lhámos pelo mundo, a que chegá-mos, não apenas a cultura de en-tão do Ocidente, mas os conhe-cimentos mais avançados de que éramos detentores, o que consti-tuiu uma dádiva inigualável a nu-merosos povos.

O Mosteiro comemora, tam-bém, isto tudo e é, em si, uma lição sobre a altura que atingimos no século XV e princípios do século XVI, em plena dinastia de Avis.

Até para o mês que vem, se Deus quiser.

José Travaços Santos

Apontamentos sobre a História da Batalha

(145)

O Mosteiro evocando a Dinastia de Avis evoca igualmente os Descobrimentos (IV)

p Armada de Pedro Álvares Cabral. Imagem que transcrevo do belíssimo Catálogo, do Doutor José Manuel Garcia, “Portugal e os Descobrimentos – O Encontro de Civilizações” para a Exposição Universal de Sevilha/1992

Pedro Álvares Cabral (acróstico)

Parti, capitão-mor da segunda armada, Em demanda da Índia. Desbravei, porém, o Oceano a poente, Rota inesperada, mas em segredo Ordenada pelo Rei de Portugal.

Aportei ao novo Continente, Logrando a poderosa Castela, Vizinha cobiçosa. A Pero Vaz de Caminha mandei Revelasse, em carta a el-Rei, Esta terra prodigiosa, Suspeitada já do Príncipe Perfeito.

Continuei na rota para Oriente Até Calecute, na peugada do Gama. Boa e magnânima estrela Regia, então, o destino colectivo que seguimos. Apagar-se-á, um dia, cumprida a missão. Lembrar-se-ão os vindouros que a cumprimos?

Jornal da Batalha abril 2015 11

Page 20: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Cultura

Folheando o Livro de Honra do MCCB, documento em que os visitantes deixam os seus comentários sobre a experiência vivida no nosso museu, é muito frequente encontrar a referência às memórias sobre os tempos de escola recordadas na sala de exposições temporárias. Neste espaço, que designámos por “Actividades Comu-nitárias”, exibimos, ao longo de quatro anos uma expo-sição alusiva ao Ensino na Batalha. Aqui reviveram-se recordações de infância, evocaram-se os métodos de ensino de outros tempos, revisitaram-se objectos esco-lares como os tinteiros, a ardósia ou a temida “menina dos cinco olhos”. Deixará, certamente, saudade esta “es-colinha”, como afavelmente foi apelidada por muitos vi-sitantes. Peças oriundas das localidades de Ovar a São Brás de Alportel, passando por Seia, Paranhos da Beira, Leiria e Batalha, estiveram expostas nas vitrines alusi-vas à leitura, à escrita, à ciência, à burocracia, ao recreio e à ideologia do Estado Novo.

Uma exposição participada que contou com um longo período de trabalho de investigação de uma equipa com-posta por professores aposentados e no activo e por re-presentantes das várias freguesias do concelho. Uma colaboração transversal que incluiu pesquisa, cedência de informação, empréstimo e doação de peças e parti-lha de conhecimento.

Neste caminho de investigação participada que o nosso Museu de Comunidade tanto preza e defende, estamos a preparar uma exposição que reportará aos visitantes os tempos em que se explorava o carvão na Batalha e em Porto de Mós. A mostra é o resultado de um trabalho de investigação que tem vindo a ser desen-volvido desde a fase de concepção do Museu.

Este trabalho envolve um grupo polivalente de pes-soas interessadas no tema e empenhadas na recolha de registos documentais, fotográficos, memórias, peças e outros elementos associados à actividade mineira. De especialistas de áreas como a arqueologia industrial, a geologia, a museologia e a museografia, até aos antigos mineiros, todos têm vindo a compor um trabalho que será revelado sob a forma de exposição, com inaugura-ção prevista para Maio próximo.

Em breve, os batalhenses e todos os visitantes do Mu-seu da Comunidade Concelhia da Batalha poderão apre-ciar a exposição intitulada “100 Anos de Carvão - Minas da Batalha: 1854-1954”, cumprindo-se, por essa via, uma das funções essenciais do museu, centrada na pesquisa e na promoção da história local e regional.

A equipa do MCCB

Do “Ensino da Batalha” aos “Cem anos de Carvão”

s MuseuMosteiro quer conquistar mais visitantes portugueses

O programa “O Mosteiro Revisitado”, que prossegue a 18 deste mês, tem como ob-jetivo aumentar o número de visitantes portugueses ao Mosteiro da Batalha, que são hoje um quarto dos 300 mil registados no ano passado.

“Todas as atividades que promovam o interesse dos portugueses por conhecer o mosteiro são necessárias e bem-vindas”, considera Joaquim Ruivo, diretor do monumento Património da Humanidade, defendendo a necessidade de “motivar, sobretudo as gerações mais novas, a visitar e conhecer o seu património”.

Joaquim Ruivo adianta que a iniciativa pretende ainda dar possibilidade de “aprofundar o conheci-mento sobre um dos mo-numentos mais importan-tes” da herança patrimonial portuguesa e que “tanto tem ainda a revelar”.

O programa prevê as se-guintes visitas: “O Antigo abastecimento de água ao Mosteiro da Batalha (por Virgolino Jorge), que já está

esgotada; “As gárgulas do Mosteiro da Batalha (por Catarina Barreiros, 9 de maio, 14h30); “Os vitrais do Mosteiro da Batalha (por Pedro Redol, 23 de maio, 14h30) e “A cerca conven-tual” (por Rita Quina, 6 e 20 de junho, 16h00).

As inscrições são gratui-tas e limitadas, podendo ser efetuadas através dos con-tactos: 244765497 e [email protected]

m A ideia é motivar, sobretudo as gerações mais novas, a visitar e conhecer o património

p “O Ensino na Batalha”, a primeira exposição de média duração do MCCB

p O monumento recebe 75 mil portugueses por ano

O Mosteiro da Batalha convidou 20 escritores por-tugueses para escreverem um conto inspirado neste monumento Património da Humanidade e o con-junto dos textos originais integrará uma obra a lançar ainda este ano.

A ideia partiu do escritor Paulo Kellerman e do jor-

nalista João Paulo Silva, do Diário de Leiria, que são os “coordenadores editoriais do projeto” e também vão escrever um conto.

A ideia de levar o mos-teiro a acolher a iniciativa surgiu na sequência de uma ação, em 2014, na qual um grupo de nove fotógrafos passaram um dia a captar

novos ângulos do monu-mento.

A iniciativa começa a 6 de junho, dia em que decorre uma visita à cerca conven-tual com a presença dos jo-vens autores portugueses, alguns que vivem ou são na-turais da Batalha e Leiria.

A 3ª edição do Cinantrop - Festival Internacional de Cinema Etnográfico, que decorre na Alta Estrema-dura, incluindo a Batalha, quer transformar a região na “capital nacional do ci-nema documental e etno-gráfico”.

O festival, que decorre de 28 deste mês a 2 de maio,

também em Leiria, Mari-nha Grande e Ourém, tem três secções competitivas: internacional, portuguesa e regional.

“Estas competições estão abertas a longas-metragens, com 60 ou mais minutos, e curtas-metragens, que não podem ultrapassar os 59 minutos”, explica o organi-

zador, o batalhense Bruno Gaspar. Mas os filmes da competição regional “não devem ter duração superior a 25 minutos”.

Este evento, que Bruno Gaspar iniciou em 2013, é organizado em parceria com a Souvenirbox Lda, Simlis e os municípios.

Festival traz cinema etnográfico à Batalha

20 escritores inspiram-se no mosteiro

Tertúlia: memórias de visitantes ilustres

As memórias de Ja-mes Murphy, William Beckford e Julia Pardoe são revisitadas na pró-xima tertúlia do Mu-seu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB), orientada por Pedro Redol, no dia 17 deste mês, às 21 horas.

A iniciativa insere-se no 3º Ciclo de Tertúlias do MCCB e enquad-ra-se nas comemora-ções do Dia Internaci-onal dos Monumentos e Sítios.

Pedro Redol, técnico superior do Mosteiro da Batalha, tem produzido diversos estudos sobre a presença de visitan-tes estrangeiros na Ba-talha e os registos que deixaram.

Os encontros são abertos a todo o público e têm entrada livre, ape-nas limitada ao espaço existente no museu.

Batalhense encena conto de Dinis e Isabel

O ator e encenador batalhense Tobias Mon-teiro e a Kind of Black Box regressaram a Lei-ria para uma produção que junta cinema e tea-tro num só espetáculo. “Dinis e Isabel, Conto de Primavera”, é uma adaptação do conto ho-mónimo de António Patrício, interpretado por Filipe Duarte, pela atriz espanhola Núria Mencia, que dão vida ao casal real Dinis e Isabel de Aragão; por Márcia Breia e Marga-rida Gonçalves.

A peça, que estreou dia 4, é apresentada de novo no Castelo de Lei-ria nos dias 17, 18 e 19 deste mês, às 20 horas e 21h30, e inclui um filme que foi rodado naquele monumento e no Mos-teiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra.

Jornal da Batalha12 abril 2015

Page 21: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Desporto

O quarteto Guerreiros do Dragão, que inclui elemen-tos da Capas das Glórias - Patinagem Artística da Ba-talha, vai participar no Cam-peonato Europeu de Show e Precisão 2015, que se disputa na Alemanha.

A equipa, composta tam-

bém por um elemento do Sporting Clube Marinhense, da Marinha Grande, obteve o 3º lugar no campeonato nacional, que decorreu no Entroncamento, a 21 e 22 de março.

O resultado garantiu a Ana Carolina, André Ruivo, Rafaela Ribeiro e Mariana Paulino, o acesso à prova eu-ropeia, que decorre em Bre-merhaven, de 29 deste mês a 2 de maio.

Os Guerreiros do Dragão desenvolveram uma core-

ografia/”dança” sincroni-zada, ao ritmo da música, e executaram exercícios de patinagem.

Os representantes da CGB/SCM, com 12, 14, 15 e 17 anos, pertencem aos esca-lões de iniciados, cadetes e juniores, na modalidade de “solo dance”, e são treinados

por Daniela Santos e Marina Loureiro (CGB) e Cláudio Codinha (SCM/CGB).

O Campeonato Nacional de Show e Precisão 2015, organizado pela Patinagem Artística Casa de Benfica do Entroncamento, contou com a presença de 26 clubes de todo o país.

Patinagem batalhense vai ao campeonato europeum Coreografia sin-cronizada, ao ritmo de música e exercícios ga-rantiram a presença da Capas das Glórias

A dupla constituída pelo batalhense Daniel Pereira e Filipe Salgueiro estreou-se de forma pro-metedora na abertura do Campeonato Nacional de Todo o Terreno, ao obter um 9º lugar da classifica-ção geral na Baja TT Rota do Douro, ficando em 3º da classe T8.

O piloto da Batalha é um apaixonado pelo mundo automóvel, em-

presário ligado ao ramo e participa habitualmente em passeios de todo o ter-reno. Em 2014 estreou-se em competição no Baja Portalegre.

Este ano, Daniel Pereira participa no Campeonato Nacional de TT, para “ob-ter a melhor classificação possível” na categoria T8. Volta à competição no Baja TT de Reguengos, a 1 e 2 de maio.

O ciclista natural da Golpilheira Tiago Pereira Vieira, que representa o Crédito Agrícola Clube de Ciclismo do Alcobaça, iniciou a segunda época na categoria de júnior, ao competir na primeira etapa da Taça de Portu-gal, que decorreu a 15 de março em Alcobaça.

O jovem, de 17 anos, que frequenta o 11º ano da

área de ciências na Escola Secundária da Batalha, a cumprir a terceira época no ciclismo, ficou no 42º lugar, entre os 60 atletas que terminaram a prova, dos 140 que alinharam à partida.

A distância de 116,600 km foi cumprida em me-nos de três horas, uma média superior a 40km/ hora.

Estreia prometedora de Daniel Pereira

Ciclista da Golpilheirainicia época como júnior

p A equipa durante a prova no Entroncamento

Jornal da Batalha abril 2015 13

Page 22: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

O Dia Mundial da Cons-ciencialização do Autismo foi assinalado na Batalha, no dia 2 deste mês, numa or-ganização de “O Jardim da Isabel” e do Atlético Clube da Batalha que vestiu a vila de azul, a cor que simboliza a causa.

Os comerciantes aderi-ram quase na totalidade à iniciativa e decoraram os estabelecimentos e as mon-tras, penduraram balões, vestiram-se de azul e exibi-ram o cartaz “Loja aderente, tudo sempre de azul”. Os meninos do jardim infantil

percorreram a Batalha, de guitarra ao peito, e canta-ram uma canção de “Obri-gado” a todos pelo seu em-penho e participação.

No final do dia, acend-eram-se as luzes azuis das montras, do museu e do mosteiro, que deram o mote para o início da Caminhada

e Corrida de Avis, em que participaram 600 pessoas.

A multidão vestida de azul encheu a Praça Mou-zinho de Albuquerque, de balão na mão, para uma ses-são de exercícios com pro-fessora Carla Leite. A par-tida para a corrida foi dada por uma largada de balões

iluminados.No final, todos assistiram

a um vídeo onde as crian-ças de “O Jardim da Isabel” explicam de uma forma bastante simples o que é, e sobretudo o que pode-mos fazer, por um menino autista.

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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas duas a folhas três verso, do Livro Duzentos e Quatro - B, deste Cartório.

Amadeu da Silva Santos, NIF 175 164 762 e mulher Maria Irene da Silva Ribeiro, NIF 100 046 630, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde residem na Estrada da Batalha, nº14, no lugar de Vale da Seta, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha:

Um - prédio rústico, composto de terra de cultura, oliveiras e mato, com a área de quinhentos e vinte metros quadrados, sito em Pedreiras, a confrontar de norte com Alfredo Pereira, de sul com Dionísio Carreira, de nascente com estrada e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 16.595, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €114,50;

Dois - prédio rústico, composto de terra de cultura e oliveiras, com a área de quinhentos e dez metros quadrados, sito em Pedreiras, a confrontar de norte com Adelino Gregório Valente, de sul com Manuel Pereira Laureano, de nascente com José Francisco Ribeiro e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Ba-talha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 16.596, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €114,50;

Três – prédio rústico, composto de terra de cultura e oliveiras, com a área de quinhentos metros quadrados, sito em Pedreiras, a confron-tar de norte com Lino Craveiro, de sul e de nascente com Alfredo Pereira e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 16.597, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €114,50;

Que, adquiriram os identificados prédios no ano de mil novecentos e setenta por compra verbal a Alfredo Pereira e mulher Maria de Jesus, residentes que foram no lugar de Vale da Seta, São Mamede, Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos.

Que em consequência daquela compra verbal, possuem os identifi-cados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprie-tário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encar-gos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram aqueles prédios por usucapião.

Batalha, treze de Março de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderesLiliana Santana dos Santos - 46/6Jornal da Batalha Ed. 297 de 11 de abril de 2015

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas trinta e cinco a folhas trinta e seis, do Livro Duzentos e Quatro - B, deste Cartório.

Fernando Carreira Tomás, NIF 101 560 508, solteiro, maior, natural da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde reside no lugar de Milheirices, declara que com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha:

Um – rústico, composto de terra de cultura, oliveiras e pinhal, com a área de setecentos e noventa metros quadrados, sito em Mosqueira, a confrontar de norte com António Carreira Ribeiro, de sul e de nascente com Manuel Valente e de poente com José Luís da Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz pre-dial rústica sob o artigo 15.993, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €207,34;

Dois - rústico, composto de mato, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, sito em Loureira, a confrontar de norte com António Gomes Tomás, de sul com António Carreira Ribeiro, de nascente com João da Silva Gregório e de poente com Manuel Gomes Ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3.247, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €13,26.

Que, adquiriu os identificados prédios no ano de mil novecentos e noventa e quatro, por compras meramente verbais, a verba um a Manuel Novo da Rosa e mulher Maria da Purificação Ribeiro e a Diamantino Gregório Ribeiro, viúvo, residentes que foram no lugar de Perulheira, São Mamede, Batalha e a verba dois a António Mendes, viúvo, residente que foi no lugar de Milheirices, São Mamede, Batalha, não dispondo o justificante de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição dos mes-mos.

Que em consequência daquelas compras verbais, possui os identifi-cados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprie-tário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encar-gos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu os referidos prédios por usucapião.

Batalha, dezoito de Março de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderesLucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/5Jornal da Batalha Ed. 297 de 11 de abril de 2015

Vila vestiu-se de azulno dia do autismom Crianças explicam num vídeo, de uma forma bastante sim-ples, como podemos ajudar um menino autista

O 3º Cross Noturno da Batalha, organizado pelo Atlético Clube da Bata-lha, com a colaboração da câmara municipal, en-globa uma corrida e uma caminhada noturnas, por trilhos, carreiros e cami-nhos desnivelados, no dia 25 deste mês, a partir das 21 horas.

O cross tem 16 quilóme-tros e a caminhada sete. Antes, pelas 19h00, decorre a 3ª Corrida Jovem, para crianças dos seis aos 14 anos, com distâncias entre 400 e os 1.500 metros.

A prova tem um percurso circular, com partida e che-gada ao Complexo Despor-

tivo da Batalha. A cami-nhada decorre na zona da vila, no mesmo sentido dos atletas.

A inscrição no cross custa seis euros e inclui a oferta de uma t-shirt técnica, en-quanto na caminhada custa dois euros, que revertem para os Bombeiros da Bata-lha, com direito a uma aula de zumba gratuita.

Os interessados em par-ticipar podem contactar a organização pelo correio electrónico [email protected] ou pe-los telefones 910730436 e 910087670.

Cross e caminhada animam noite na vila

p A iniciativa contou com a presença de 600 pessoas

Jornal da Batalha14 abril 2015

Page 23: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

Publicidade/Necrologia Batalha

Armando Rodrigues Pires82 Anos

28-02-2015Fonte dos Marcos - Porto de Mós

AGRADECIMENTO

Seus filhos: António Manuel Sousa Pires, Maria do Carmo Vala Pires, Clarinda Maria Vala Pires, José Luís Vala Pires. Suas noras, genro, netos e restante família. vêm por este meio participar o falecimento do seu ente querido e agradecer a todas as pessoas que participaram no seu funeral e ou de alguma forma demonstra-ram o seu pesar. Um obrigado e reconhecimento especial ao Cen-tro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição - Brancas, ao Hospi-tal de Santo André e ainda aos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós, pelo modo e carinho como sempre trataram o seu familiar.Tratou: Agência Funerária Armando & Filhos, Lda.

Maria de Jesus Morgado76 anos

N. 17-08-1938 F .12-03-2015Casal da Amieira - Batalha

AGRADECIMENTOSeus filhos, netos e restante família na impossibilidade de o faze-rem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agra-decer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

José Almeida Vieira63 Anos

N. 07-03-1952 F .29-03-2015 Vale de Agua - Juncal AGRADECIMENTO

Sua Esposa, Filho, Mãe, Irmãos, Sogro e restante família na im-possibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pes-soas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Conceição Baptista Franco Peixe67 anos

N. 17 – 09 – 1947 - F. 22 – 03 – 2015 Mouratos – BatalhaAGRADECIMENTO

Seu marido: Francisco dos Reis Peixe, filhas: Martina e Lídia Franco Peixe e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de pro-funda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A despedida é um mo-mento de tristeza porque temos de nos preparar para viver com a saudade da tua ausência. Mas ficam bem presentes nos nossos corações e na nossa memória todos os bons momentos. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Maria da Ascensão Ferreira Santos Rebelo

77 AnosN. 20-04-1937 F .08-03-2015

Casal da Pedreira – Reguengo do Fetal

AGRADECIMENTOSeu marido, filhos, netos, irmãos e restante família na impossibi-lidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifes-taram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Maria de Lourdes Cunha de Sousa

45 AnosN. 10-11-1969 F .09-03-2015

Bico Sacho - Golpilheira

AGRADECIMENTOSeu Marido, Irmãos e restante família na impossibilidade de o fa-zerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Júlia Gaspar Soares94 anos

N. 15 – 02 – 1921 - F. 27 – 03 – 2015 Torrinhas – Reguengo do Fetal – Batalha

AGRADECIMENTO

Seus filhos: José Manuel, António, Mª de Fátima, Cacilda e Rui Soares Zeferino, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o carinho e apoio nesta altura de pro-funda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “ Fica a saudade e as lembranças dos bons momentos. Descansa em paz. “ Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Armindo Marques Pereira Moço N. 18 – 05 – 1948 - F. 11 – 03 – 2015

Torre – Reguengo do Fetal

AGRADECIMENTO

Sua esposa: Florinda Assunção Vieira Romão Moço, filho: Nuno Miguel Vieira Moço e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reco-nhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “ A morte não existe quando permanecemos vivos no coração daqueles que amamos” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Ausenda Gomes de Carvalho 79 anos

N. 24 – 11 – 1935 - F. 05 – 04 – 2015Vale Freixo – Reguengo do Fetal – Batalha

AGRADECIMENTO

Seus filhos: Mª Luísa Carvalho dos Reis, Isabel Mª C. Reis Espe-rança, Herculano Carvalho dos Reis e Afonso José Carvalho dos Reis, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acom-panharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Aqueles que amamos não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós”Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Maria Júlia Cerejo87 anos

N. 21 – 02 – 1928 - F. 05 – 04 – 2015 Jardoeira – BatalhaAGRADECIMENTO

Sua filha: Rosa Mª Cerejo Santos Pedroso, genro: Manuel Cordeiro Pedroso, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fa-zer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhe-cida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. “Deus a guarde no céu, como nós a guardamos no coração” Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha – Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas oitenta e quatro a folhas oitenta e cinco verso, do Livro Duzentos e Quatro - B, deste Cartório.

Joaquim Vicente Ribeiro, NIF 129 631 051 e mulher Maria do Rosário Ferreira Soares, NIF 171 286 146, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, onde residem na Travessa Vicente Ribeiro, s/n, no lugar de Alcaidaria, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legíti-mos possuidores do prédio rústico, composto de vinha com oliveira, com a área de mil setecentos e quarenta metros quadrados, sito em Rio, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Aldina Maria Soares Amaro da Silva, de sul com ribeiro, de nascente com Travessa Vicente Ribeiro e Joaquim Vicente Ribeiro e de poente com Rio, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 599, com o valor patrimonial e atribuído de €789,60.

Que adquiriram o identificado prédio no ano de mil novecentos e sessenta e cinco, por permuta verbal com Adelino Carreira Soares e mulher Florinda Rosa de Carvalho, residentes no lugar de Alcaidaria, Reguengo do Fetal, Batalha, não dispondo de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo.

Que em consequência daquela permuta verbal, possuem o identifi-cado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprie-tário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encar-gos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o referido bem por usucapião.

Batalha, vinte e sete de Março de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderesLiliana Santana dos Santos - 46/6

Jornal da Batalha Ed. 297 de 11 de abril de 2015

Jornal da Batalha abril 2015 15

Page 24: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

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Jornal da Batalha16 abril 2015