Eleições DCE | PUC-Rio1º e 2 de Dezembro 2010Pilotis Kennedy

“É preciso plantar no chão do céu da boca verbos à flor da pele”. São estas as palavras, extraídas de uma composição de Marcelo Yuka (ex-integrante das bandas O Rappa e F.Ur.T.O.), que traduzem o espírito de um movimento que surge na PUC-Rio. Do desejo de ver despertar nos corações e nas mentes valores que correspondam a uma consciência coletiva, à igualdade, à liberdade de opinião, de expressão, o ativismo político, o respeito à diversidade, o respeito ao meio-ambiente, à vida, e particularmente, a defesa dos interesses dos estudantes da PUC, nasce um movimento: “Verbos à flor da pele”.

Um movimento feito por nós e para nós. Um movimento sem fronteiras, que pode e irá além dos muros da universidade. O movimento que traz a oportunidade da renovação, de mostrar e exaltar, não só para os estudantes, mas também para todos a importância da participação na vida política, não necessariamente partidária.

"Organizando a necessidade de cantarUma mística maior.É preciso plantarNo chão do céu da bocaVERBOS À FLOR DA PELE"

Marcelo Yuka

www.VERBOSAFLORDAPELE.WORDPRESS.COM

DCE

verbalize!

Nos últimos quatro anos, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) não tem cumprido com o papel que lhe cabe, isto é, de ser um órgão que represente os interesses dos estudantes e que se faça presente na vida dos mesmos. Pelo contrário, o que se viu ao longo desses anos, foi um DCE pouco atuante, antidemocrático e muitas vezes omisso aos acontecimentos diretamente relacionados aos estudantes dentro e fora da universidade, se mostrando claramente subserviente às diretrizes de partidos políticos. “Verbos à Flor da Pele” é a opção contra o desencantamento da vida política

tanto na universidade, quanto fora dela!

Entendendo que a PUC possui uma grande diversidade, a chapa “Verbos à Flor da Pele” se propõe a dar voz aos estudantes para que os mesmos possam verbalizar suas idéias! Propomos uma gestão colegiada, ou seja,

horizontal, sem hierarquia alguma, onde todos podem sugerir o que pode ser feito

para melhorar a PUC-Rio.

Portanto, junte-se a nós e venha verbalizar! Vamos lutar pelos nossos interesses e direitos, por um DCE mais transparente e que represente de verdade a diversidade dos alunos da PUC. Nos dias 1° e 2 de dezembro vote 16 e verbalize

suas opiniões, idéias e sugestões!

Por um DCE transparente,

plural e com voz ativa!

verbosà f lor da pele

Transparência e Pluralidade

Movimentos Sociais

- Gestão horizontal (colegiada e sem presidente);- Reavivar as Assembléias Gerais de Estudantes;- Integração com outros DCEs e Movimentos Sociais;- Prestação de contas periodicamente;- Congresso de Estudantes da PUC para, dentre outros, for-mular um Estatuto para o DCE;- Participação nos Congressos Estudantis;- Debater a forma de participação dos estudantes nas instân-cias da PUC (como o Conselho Universitário dentre outros);- Reavivar o espaço físico do DCE

Democracia na PUC- Combate ao assédio moral e respeito à liberdade de expres-são;- Acessibilidade adequada a deficientes físicos;- Debater e promover um programa de extensão de verdade;- Combater a precariedade dos trabalhadores da PUC (como os terceirizados);- Debater a redução e/ou o fim de taxas, sobretudo, de ativida-des complementares;- Ter como bandeira os Direitos Humanos e o combate às opres-sões específicas (machismo, racismo, homofobia etc.);- Continuação da luta pela regularização dos trabalhadores in-formais nas adjacências da PUC;- Defesa da volta do “retorno” do estacionamento sem ônus;- Campanha: “Eu como o que eu quiser!”. Pela liberdade de es-colha da refeição no bandejão.

Ter os verbos à flor da pele significa fazer movimento estudantil não fe-chando os olhos para tanta desigual-dade no Brasil e no mundo. Defen-der o meio-ambiente, a liberdade de expressão e de lutar por seus direitos e muitas outras bandeiras nos torna mais humanos e conscientes de que nesta trajetória precisamos de mui-tos. Queremos o novo não só para a PUC, mas para nossa sociedade.

- Promover a Semana dos Movimen-tos Sociais;- Criação de pré-vestibular comunitário para os alunos da rede pública do entorno e funcionários;- Arrecadação de livros de Ensino Médio para os pré-vestibulares comunitários;- Arrecadação de alimentos não perecíveis nas festas (especialmente na festa junina e Festival de Primavera).

Meio ambiente- Promoção de debates sobre ecologia e divulgação

de mutirões;- Fim da utilização dos copos descartáveis no

bandejão com a campanha: “Adote uma Caneca”;- Participação na Semana de Meio Ambiente;

- Pela utilização de papel reciclado no RDC e impressão frente e verso;

- Coleta seletiva do lixo e convenio com catadores e cooperativas de catadores.

Cultura- Organizar e incentivar ativi-dades culturais;- Estimulo à criação de grupo de teatro em especial o Teatro do Oprimido;- Criação de grupo de cinema auto-sustentável (com equipa-mentos próprios);- Volta do Mostra-Vila – evento si- m u l -tâneo ao Mostra-PUC, a fim de tra- zer movimentos sociais e realizar intercâmbio de conhecimentos entre estes

e os alunos e, ao mesmo tempo, divulgar o trabalho artístico dos universitários;

- Manutenção do “Festival de Prima-vera”, bem como quaisquer

outras em parceria com os CAs;- Realizar a Semana da Ca-lourada com a volta do Tro-

te do DCE;- Manter o Cine PUC.

"Se eu não for por mim, quem será? Mas se eu for SÓ por mim, quem sou eu?

E se não agora, QUANDO?" - Hillel

Centros Acadêmicos (CA's)

Comunicação

Bolsistas

AcadêmicasIncentivo à organização e interação

entre os CAs;Pelo repasse de verbas do DCE para os

CAs;Estímulo a eventos culturais dos CAs;

Reativação dos Conselhos de CAs com poder de decisão.

- Publicação do jornal do DCE com maior periodicidade;- Estabelecer interação com meios de comunicação alterna-

tivos e comunitários;- Criar um site do DCE;

- Reativar a Rádio Eli Costa em parceria com o Cacos (inde-penden- te- mente da gestão que assumir), priorizando

programas informativos e sendo transmitida também na internet;

- Criação de um espaço de di-vulgação de eventos políticos,

culturais e acadêmicos;- Pela democratização da

comunicação.

Os estudantes bolsistas precisam debater sobre as políticas de bolsas na PUC. Para isso, precisam estar organizados no movimento estudantil de forma autô-noma em busca de seus direitos. Pela manutenção das bolsas existentes e pela sua ampliação;Garantia de condições de permanência dos bolsistas na universidade; Criar uma coordenação do DCE que trate das questões dos bolsistas;Incentivar a organização de estudantes bolsistas da PUC;Debater o Prounir.

Manutenção e ampliação da semana interdisciplinar;Disponibilizar textos acadêmicos on-line;Espaço “xeroteca” e outros meios que evitem o desper-dício de papel, pela redução de custos e solidariedade entre os alunos;Promover eventos ou exposições com trabalhos de es-tudantes, inclusive realizando um espaço de troca per-manente entre graduandos e pós-graduandos no DCE.

Esporte e Saúde- Reforma e manutenção do campo de futebol, incluindo a

construção da cobertura;- Campeonatos poli-esportivos interdisciplinares;- Olimpíadas da PUC junto aos CAs com interação

entre funcionários e estudantes;- Manter a Copa-PUC;

- Mutirão de combate ao mosquito da dengue;- Campanha de doação de sangue em parceria

com o Hemorio;- Mutirão de saúde para alunos e funcionários;- Promover debate sobre saúde pública, saú-

de e sociedade e prevenção

"Se eu não for por mim, quem será? Mas se eu for SÓ por mim, quem sou eu?

E se não agora, QUANDO?" - Hillel

Não somos da atual gestão do DCE. Não somos do atual mandato (2009 e 2010), dessa gestão, nem da anterior (2007 e 2008). Não por

outro motivo, tivemos quatro anos em que o DCE se reunia, se é que se reunia, distante dos olhos estudantis. Reuniões sem atas que indi-

cassem o que, se algo, havia sido discutido. Reuniões que não eram anunciadas publicamente em qualquer veículo informativo da PUC. Nós

sabemos que não foi por mero acaso que o DCE de 2008 não teve uma realização de destaque—a não ser pela inauguração de um bicicletário ONDE JÁ EXISTIA um bicicletário, no qual por sete longos meses de sua

construção houve de tudo, menos bicicletas.

Nós não somos ESSES caras. Somos um movimento que veio para ficar, não importa quem vença as eleições para o DCE. Nossas aspira-

ções incluem a luta pelos direitos dos estudantes bolsistas, a presença dos movimentos sociais nas questões debatidas no espaço acadêmico,

o combate às taxas abusivas de serviços universitários.

Somos estudantes da PUC em busca de uma nova forma de fa¬zer movimento estudantil. Não só isso: Nós da chapa “Verbos à flor da pele”

nos unimos porque queremos construir um movimento estudantil autônomo, plural e democrático. Que seja autônomo a partidos e à

reitoria e que respeite a diversidade dos estudantes.

Quem Somos?

MOvimento Plural

MOvimento Autônomo

Quem apoia :

Para que o movimento estudantil seja verdadeiramente democrático, ele deve incorporar as pautas específicas de di-ferentes estudantes. Cada curso aqui na PUC possui questões próprias e cada es-tudante necessidades diferentes. O mais importante disso tudo é que cada um te-nha as mesmas possibilidades.

Precisamos fazer do movimento estudantil um espaço de democra-cia e liberdade. Por isso, defendemos autonomia a partidos políticos, governos e à reitoria. Um movimento estudantil dessa maneira não rejeita partidos e a sua contribuição para nossa sociedade, mas defen-de que os direitos dos estudantes de participação sejam iguais. Isso porque as decisões vindas de cima pra baixo têm as conseqüências mais perversas para os estudantes: ataque aos seus direitos, aumento indiscriminado das mensalidades, deixando de lado os interesses e ne-cessidades estudantis.

Que mobilização DE VERDADE você vê o DCE da PUC fazendo hoje, seja pelos preços das mensalidades, das taxas abusivas ou pela garan-tia da assistência estudantil, especialmente para os bolsistas???

Um movimento autônomo, ao contrário, está próximo dos estudan-tes, de seus anseios e suas necessidades. Esse é o movimento que que-remos construir e chamar vocês a participar.

Administração: Marcel Feldman Arquitetura: Hannah Sabat Artes Cênicas: Thiago Menezes Economia: Leo Júnior Cavalcanti Alves, Bernardo Ribeiro e Rafael Cayres (doutorado) Informática: Alan Paraguassu, Daniel Gomes (Ed), Jam Ajna Soares, Daniel Arjuna Ciências Sociais: Alessandra Pereira, Sarah Laurindo, Felippe José Alves, Eduardo Cezar (baiano), Leandro Marinho, Taiguara Moreira, Francisco Paz, Miguel Tiriba, Isadora Tonietto, Letícia Macedo, Francis-leo (Leo), Francisco Miniagurria, Bruno dos Santos (Brunão), Pedro Merçon (Mirabel), Viviane de Sales, Mário Jorge de Paiva Comunicação: Caio Amorim, Cynthia Obiler, Carol Lucas, Daniel Israel, João Guilherme, Rafael Manaia, José Eduardo Zepka, Ícaro Martins, Patrick Benayoun, Marcos Pieri, Tayago Santos, Marcelo Ferreira, Mariana Galvão, Artur Romeu, Maria Luiza Valois, Poliana Nunes, Rafaela Santos, Rachel Correa, Elena Diniz, Gizele Martins, Sidney Dore, Bender Arruda, Poliana Nu-nes (Poli) Desenho Industrial: Daniel Palatnik Direito: Maurício Gouvêa, Rafael Tedeschi, Agni Hévea, Fabio Cascardo, Lehonna Marques, Elisabeth “Bete” Scheinkman, Fábio de Oliveira Gonçalves Engenharia: André Bendavit, Cadu “Worms” do Nascimento, Devon X. Johnson Filosofia: Patrícia Costa, Pércio Ge-ografia: Alex Farias, Leopoldo Erthal História: Bruno Ruivo, Bernardo William Jones, Kamal Bretas, Daniel Pinha (doutorado), Viviane Araújo, Roberto Lucena, Rafael Serafim, Rachel Tenório, Talita Brito, Álvaro Tomé, Janjão Dias, Rodrigo Azevedo Pedagogia: Phillipi Assis, Ediléia Carvalho (Dila), Aline Mastromauro, Thay-sa do Vale, Laysa Rosa, Karina Reis, Caroline Luduvice, Patricia Sodré, Heloísa Helena, Angela Sousa, Dimas Martorello, Camila Reche, Roseli Barros, Joicymar Lemos, Alainaldo Onofre, Ana Carolina Vilar, Ana Claúdia, Gislaine Silva, Pâmela Cruz (mestrado) Psicologia: Djalma Pedro, Flávia Villa Verde, Vitor Fukakusa Abramowitz Relações Internacionais: Adriana Medronho, Thiago Gama Serviço Social: Angélica Andrade Sistemas de Informação: Henrique Souza

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Vamos inverter a coisa: quem NÃO somos?