Jornal da Diocese de Blumenau Maio/2011

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Beato João Paulo II, ajuda-nos a construir a paz! Pastoral da Sobriedade promove a saúde e a vida Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XI - nº 116 – Maio de 2011 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 7 Diocese de Blumenau Jornal da

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Jornal da Diocese de Blumenau, ano XI, Edição 115, Maio de 2011 - Ano da Liturgia

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Beato João Paulo II, ajuda-nos a construir a paz!

Pastoral da Sobriedade promove a saúde e a vida

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XI - nº 116 – Maio de 2011 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 7

Diocese de BlumenauJornal da

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9Especial8

com Deus

TRABALHO Nova relação entre capital e trabalho

Temas fundamentais da convivência social

Doutrina Social da Igreja, uma proposta de sociedade fraterna

O Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio, é uma ocasião para recordar o pensamento da Igreja sobre a ques-tão do trabalho. Por ele, homem e mulher edificam a paz social, o bem de todos. Para isso, porém, faz-se necessária uma adequada compreensão da sociedade, sobretudo de prin-cípios emanados dos evangelhos e que garantem a positiva contribuição dos católicos, cristãos e pessoas de boa vontade.

A Doutrina Social da Igreja é um conjunto de ensinamen-tos contidos na doutrina da Igreja Católica e no seu magisté-rio, constante de numerosas encíclicas e pronunciamentos dos papas, que têm suas origens nos primórdios do Cristianismo.

Sua fi nalidade é fi xar princípios, critérios e diretrizes a res-peito da organização social e política dos povos e nações. É “levar os homens a corresponderem, com o auxílio da refl exão racional e das ciências humanas, a sua vocação de construto-res responsáveis da sociedade terrena” (Solicitudo rei socialis).

Foi enriquecida pelos padres, teólogos e canonistas da Ida-de Média e pelos pensadores e fi lósofos dos tempos moder-nos. “A doutrina se desenvolveu no século XIX por ocasião do encontro do Evangelho com a sociedade industrial moderna, suas estruturas para a produção, sua nova concepção de so-ciedade, Estado e autoridade, suas novas formas de trabalho e de propriedade” (Catecismo da Igreja Católica, 2420).

A Doutrina Social da Igreja considera que a “a norma fun-damental do Estado deve ser a instauração da justiça e que a fi nalidade de uma justa ordem social é garantir a cada um, no respeito ao princípio da subsidiariedade, a própria parte nos bens comuns” (Deus caritas est, 26-27).

Através das encíclicas e pronun-ciamentos dos papas, a Doutrina Social da Igreja aborda temas fun-damentais, como a pessoa humana, sua dignidade, seus direitos e suas liberdades. A família, sua vocação e seus direitos. A inserção e participa-ção responsável de cada homem na

vida social. A promoção da paz; o sis-tema econômico e a iniciativa privada. O papel do Estado, o trabalho huma-no, a comunidade política. O destino universal dos bens da natureza e o cuidado com a sua preservação e de-fesa do ambiente. O desenvolvimento integral de cada pessoa e dos povos,

com justiça e caridade.A existência da Doutrina Social

não implica na participação do clero na política, que é proibida pela Igreja, exceto em situações urgentes. Isto, porque, a missão de melhorar e ani-mar as realidades temporais, através da participação cívico-política é desti-

nada aos leigos.A hierarquia eclesiástica não está

no negócio de formar, ou dirigir go-vernos, nem de escolher regimes políticos, mas em formar o tipo de pessoa que consegue formar e dirigir governos, nos quais a liberdade leva à genuína realização humana.

[+] Por um trabalho digno e seguro

✗ Em comemoração ao 30º aniversário, da visita de João Paulo II, a empresas cirúrgicas da cidade italiana de Terni-Narni-Amelia, o Papa Bento XVI recebeu um grupo de peregrinos locais, a quem falou sobre as problemáticas do desemprego e da falta de segurança no trabalho.

✗ O Papa referiu-se à crise, afirmando que sente a preocupação dos operários em seu coração, especialmente quanto à questão da falta de emprego. Disse que o trabalho é um dos elementos fundamentais da pessoa humana e da sociedade. As difíceis e precárias condições do trabalho tornam difíceis e precárias as condições da própria sociedade.

✗ Outro problema tocado por ele foi a segurança no trabalho, realidade que desperta a atenção, para que a trágica série de incidentes seja interrompida. Falou também do problema da precariedade profissional entre os jovens.

✗ Bento XVI manifestou-se muito próximo das preocupações e ansiedades dos operários, auspiciando que na lógica da gratuidade e da solidariedade, os momentos difíceis possam ser superados e seja garantido um emprego seguro, digno e estável para todos.

✗ Finalmente, recordou que o trabalho ajuda a sentirmo-nos mais perto de Deus e dos outros e lembrou que Jesus foi um operário, tendo passado grande parte da sua vida terrena em Nazaré, na marcenaria de José.

Construir o mundo Com o surgimento da sociedade indus-trial, no fi nal do século XIX, modifi cou-se o contexto social, com uma reavaliação do que seria a “justa ordem da coletividade”. Antigas estruturas sociais foram desmontadas e o surgimento da massa de proletários assala-riados determinou mudanças na organiza-ção social, fazendo com que a relação capi-tal-trabalho se tornasse questão decisiva, de um modo até então desconhecido.

As estruturas de produção e o capital tor-naram-se o novo poder, colocado nas mãos de poucos e que comportava para as mas-sas operárias uma privação de direitos, con-tra a qual era preciso revoltar-se. Lentamen-te, os representantes da Igreja perceberam que, das novas formas sócio-econômicas, surgiam problemas com refl exos na questão da “justa estrutura social”. Muitas iniciativas pioneiras surgiram entre leigos e religiosos, voltadas para os problemas de pobreza, do-enças e carências de serviços de saú-de e educação.

Tempos e coisas novas

Em 1891, Leão XIII sentiu a urgência dos novos tempos e das coisas novas e promulgou a Encíclica Rerum Novarum. A ela seguiu-se a Quadragesimo Anno, de Pio XI, em 1931. O beato João XXIII publicou, em 1961, a Mater et magistra. E Paulo VI, a Populorum Progres-sio, em 1967, bem como a carta apostólica Octogesima Adve-niens, em 1971.

João Paulo II não foi me-nos preocupado com a questão social e publicou três encíclicas: Laborens exercens (1981), Solli-citudo rei socialis (1987) e Cen-tesimus annus (1991), pouco tempo depois da queda do Muro de Berlim e da derrocada do co-munismo na Cortina de Ferro. No entanto, a Doutrina Social da Igreja somente foi apresentada de modo sistematizado e orgâni-co em 2004, no compêndio ela-borado pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz.

Princípios fundamentais

Bem comum: conjunto de condi-

ções da vida social que permite aos grupos e a cada um dos seus membros atingirem de maneira a mais completa e desembara-çadamente a própria perfeição. O bem co-mum é responsabilidade de todos. Ninguém está escusado de colaborar, de acordo, com as próprias possibilidades, na sua busca e no seu desenvolvimento. O bem comum é a razão de ser da autoridade política e, para assegurá-lo, o governo de cada país tem a tarefa de harmonizar com justiça os diversos interesses setoriais. Seu signifi cado vai além do simples bem-estar econômico e conside-ra a fi nalização transcendente do ser huma-no.

Subsidiariedade: deve-se respeitar a liberdade e proteger a vitalidade da família, grupos, associações, entidades culturais e econômicas, ONG’s e outras formadas, es-

pontaneamente, na sociedade. O Estado não deve interferir no corpo social e

na sociedade civil, mas exercer atividade supletiva quando, por si, ele não consegue ou não tem meios de promover determinada atividade, ou para evitar situa-

ções de desequilíbrio e de injustiça social.

Solidariedade: como fruto da globalização e de uma cres-cente interdependência entre os homens, crescem as possibilida-

des de relacionamento entre os homens. A solidariedade não é um

sentimento de compaixão ou de en-ternecimento pelos males sofridos por pessoas próximas ou distan-tes. É a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum. Ou seja, pelo

bem de todos e de cada um, por-que todos somos verdadeiramente

responsáveis por todos. Tal deter-minação está fundada na convic-ção de que as causas que entra-vam o desenvolvimento integral são a avidez do lucro e a sede

do poder. Estas atitudes só pode-rão ser vencidas com a aplicação

em prol do bem do próximo e dis-ponibilidade para servi-lo. Este princípio vê o homem como ima-gem viva de Deus, resgatada na Paixão de Cristo: deve ser ama-

do, ainda que seja inimigo.

Oração do Trabalhador

Jesus, divino trabalhador e amigo dos traba-lhadores, volvei Vosso olhar benigno para o mun-do do trabalho.

Nós Vos apresentamos as necessidades dos que trabalham intelectual, moral ou materialmente.

Bem sabeis como são duros os nossos dias cheios de canseira, sofrimento e insídia.

Vede as nossas penas físicas, morais e repeti aquele brado de Vosso coração: “Tenho compai-xão deste povo”.

Dai-nos a sabedoria, a virtude e o amor que Vos alentou nas Vossas laboriosas jornadas, ins-pirai-nos pensamentos de fé, de paz e moderação, de economia, a fi m de procurarmos, com o pão de cada dia, os bens espirituais, para transformar-mos a face da terra, completando assim a obra da criação que Vós iniciastes.

E que Vossa luz nos ilumine a nós na busca de melhores leis sociais e ilumine os legisladores a estabelecer uma sociedade de justiça e amor.

Amém

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www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2011 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “Minha alma proclama a grandeza do Senhor, meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”

(Lc 1,46-47)

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Neste 1º de maio, o Papa Ben-to XVI proclama bem-aventurado o seu predecessor. Num tempo muito rápido aconteceu o que, no dia do enterro de João Paulo II, muitas fai-xas na Praça São Pedro profetiza-ram: “Santo, já!”.

Pelo fato de haver governado a Igreja por 27 anos, o Papa Wojtyla se tornou muito conhecido. Suas viagens missionárias, o progres-so da tecnologia e da mídia que trouxe, a imagem desse homem o tornaram popular. Eu mesmo reme-moro o dia em que conversei com alguém que hoje é reconhecido e

aclamado como bem-aventurado e me ajoelhei diante dele.

O Pontificado de João Paulo II mudou a história. Ele tinha consciên-cia disso, mas não o viveu com hu-mano orgulho. Pelo contrário, sentia e sabia ser simplesmente um instru-mento nas mãos de Deus.

A conclamação imperativa com a qual se apresentou no dia de sua eleição – “Não tenham medo, abram as portas para o Cristo” – ecoou ao longo dos anos, como se ele estives-se lembrando que não devemos ter medo de aderir a Cristo, a despeito dos totalitarismos, das ditaduras e

seguia mergulhar no coração de Deus e também se solidarizava com as pessoas, face aos proble-mas que lhes eram impostos.

Quem experimentou o pri-vilégio de ter estado perto dele fi cou com a impressão de ter-se encontrado com um “homem de Deus”, um “homem de oração”. Esse era o segredo do seu ca-risma.

Confiemos a esse nosso Pai na fé, que agora vive na glória, os cuidados da nossa Igreja de Blu-menau: ele conhece a terra brasi-leira porque aqui esteve, trazen-do uma mensagem de paz e de amor. Que no céu continue nos abençoando e nos encorajando: “Não tenham medo!”

“Não tenham medo”

Arti

go

A atual situação dos trabalhadoresMaria, uma mulher como nós “Ainda permanecem altas taxas de informalização, altos índices de rotatividade e as ocupações assalariadas que mais crescem são as menos qualifi cadas e remuneradas”

Em maio, mês de Maria, refleti-mos sobre a identificação de cada mulher que é mãe, esposa e traba-lhadora com a Virgem escolhida para ser a mãe do Salvador. Devemos nos espelhar em Maria, porque Maria era como nós.

Adolescente, fi lha dedicada, obe-diente aos pais e temente a Deus, quando recebeu a visita do Anjo Gabriel, ocupava-se dos afazeres da casa. Quando soube que a prima Isabel, de idade avançada, estava grávida, apressou-se em estar com ela para ajudá-la com as tarefas da casa.

Desposada por José, o carpin-teiro, Maria o auxiliava nas lidas da ofi cina, enquanto esperava o nasci-mento de Jesus. Como mãe dedica-da, preocupou-se quando o Menino corria perigo em Belém e, resiliente, fugiu com ele para o Egito. Passou noites acordada na doença e deses-perou-se quando perdeu seu fi lho no templo.

Maria estava presente quando Cristo despertou para sua divindade. Foi ela que incentivou o primeiro mi-

lagre da transformação da água em vinho. Maria seguiu Jesus, ouviu as pregações das escrituras e esteve com Ele no sofrimento e na morte de cruz. Mas esteve com os discí-pulos também quando a verdade da Ressurreição foi revelada e quando o Espírito Santo encheu a todos de alegria e graça.

O perfi l de Maria nos mostra uma mulher comum, que não era letrada, nem ocupava uma posição superior e sequer há notícias de que tenha realizado algum milagre. Porém, ela destacou na história da humanidade por ter sido simplesmente Maria, por ter feito o que devia fazer, por ter dito sim à vontade de Deus.

Dela temos o melhor exemplo de que, para agradar a Deus e viver conforme os Seus ensinamentos, não precisamos ter grandes conhe-cimentos, posses ou posição social. Basta sermos nós mesmos, fazer o que devemos fazer, com humildade e fé, consagrando a Deus cada eta-pa de nossas vidas e cada aconte-cimento que enfrentamos, sejam de alegria ou provações.

Edito

rial

Dom

Jos

é

“Afinal, qual é a herança que esse homem de Deus nos deixou? Acredito que seja sua presença em nossos corações. A sua proximidade com as pessoas era fruto do seu particular carisma”

das guerras. Ele havia passado por essas realidades num país que so-freu com a opressão.

Seu convite continua valendo hoje, quando sofremos o que o atu-al Pontífice chama de “ditadura do relativismo”, em que os valores pa-recem se ofuscar e forças maiores querem fazer desaparecer a pre-sença de Deus em nossa vida.

Mas, afinal, qual é a heran-ça que esse homem de Deus nos deixou? Acredito que seja sua pre-sença em nossos corações. A sua proximidade com as pessoas era fruto do seu carisma. Uma presença silenciosa, sempre atenta. Silencio-sa porque ele vivia, conforme seus colaboradores mais próximos, uma união profunda com Deus, pois con-

Muitos afirmam que 1º de maio é o Dia do Trabalho. Em verdade é o Dia dos Traba-lhadores e, historicamente, considerado o dia de luta por dignidade e melhores condições no trabalho. Isto começou na Europa, com a revolução industrial-capitalista, quando as pessoas passaram a vender sua força/capa-cidade de trabalho, subordinando-se aos pro-prietários das riquezas em relações de assa-lariamento.

Ao longo do século XX esta relação foi se institucionalizando e se tornando a principal forma de desenvolvimento social e da qualida-de de vida das pessoas. O emprego passou a ser mais do que trabalho. Tornou-se a con-dição de promoção da cidadania. No entanto, isto sempre ocorreu nos limites das possibili-dades da lógica de acumulação do capital.

No Brasil, após um trágico fi nal de século XX, marcado pela repressão da ditadura e pe-las barbaridades cometidas em nome do ne-oliberalismo, iniciamos o século XXI com um relativo alívio. Não só tivemos a oportunidade da experiência de termos um trabalhador nor-destino-operário-sindicalista na presidência, mas neste período tivemos uma melhora nos indicadores que caracterizam a situação do emprego e da renda.

Os trabalhadores estão presenciando uma situação de redução das taxas de desocupa-ção e desemprego. Dados do IBGE e do DIE-ESE, que utilizam metodologias diferenciadas, indicam redução destas taxas. Houve cresci-mento da formalização, com 37% da popula-ção ocupada com carteira. Hoje trabalhadores com carteira formam mais da metade da força de trabalho no País.

No entanto, esta melhoria não eleva a classe trabalhadora para uma condição digna e tranquila. Ainda permanecem altas taxas de informalização, de rotatividade e as ocupa-ções assalariadas que mais crescem são as menos qualifi cadas e remuneradas.

A jornada de trabalho é elevada, principal-mente para as mulheres. Além disto, as exi-gências da competitividade impõem à classe trabalhadora um ritmo desumano e intenso, produzindo uma massa de trabalhadores do-entes (LER, DORT, stress...).

Portanto, os desafi os continuam e há mui-ta luta para que os trabalhadores conquistem condições de trabalho decente e uma vida mais digna.

Valmor Schiochet Doutor em Sociologia Política e professor da FURB

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DioceseMaio de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe, que mande

trabalhadores para a colheita”(Mt 9, 36-38)

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O 48° Dia Mundial de Oração pelas Vocações será celebrado no dia 15 de maio - quarto domingo da Páscoa, o Domingo do Bom Pastor. Nesta data, somos chamados a rezar de uma maneira muito especial pelas vocações, sobretudo ao ministério ordenado e à vida consagrada. O papa nos sugere como tema deste ano “Propor as vocações na Igreja local”.

A necessidade de fomentar as vocações é urgente. Segundo estatísticas da CNBB, a proporção de padres no Brasil é a mais baixa do mundo entre os países católicos. Enquanto na Itália há um padre para cada mil habitantes, no Brasil a média é de um para cada 10 mil habitantes. A proporção fica atrás mesmo, quando comparada a países não católicos, como Estados Unidos (um padre para cada 6,35 mil habitantes)

A Pastoral Vocacional da Diocese de Blumenau está realizando o traba-lho de auxílio ao surgimento e enca-minhamento das vocações sacerdo-tais, religiosas, missionárias e laicais. A programação é organizada junto com as paróquias e as primeiras visi-tas aconteceram de 8 a 10 de abril. Os seminaristas levaram atividades às paróquias Santa Luzia, em Nave-gantes e Nossa Senhora da Penha, em Penha.

O trabalho envolveu um encontro com catequizados, coroinhas, gru-

po de jovens e visita às comunidades, com par-ticipação em missas. A Semana Vocacional con-siste em dias mais in-tensos de promoção vo-cacional nas paróquias. “Uma semana que tem, sobretudo, como objetivo despertar as vocações”, destaca o coordenador diocesano da Pastoral Vocacional, Padre Marcelo Martendal.

Em cada paróquia podem ser or-ganizados encontros com crianças,

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VOCAÇÕES

É tempo de rezar por novos pastores “Propor as vocações na Igreja local” é o tema do 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

Para descobrir vocações

Visitas para descobrir um dom

O conhecimento da vida no seminário, uma convivência com os seminaristas, padres e bispo, além de momentos d e o r a ç ã o , f o r m a ç ã o , entretenimento. Estas são as propostas do estágio vocacional, promovido pelo Seminário Diocesano. O coordenador da Pastoral Vocacional, Padre Marcelo Martendal, explica que o estágio é destinado a rapazes que se sintam chamados a serem padres ou que, na incerteza, queiram conhecer o seminár io e fazer um acompanhamento vocacional.

Serão três estágios em 2011 e o primeiro está marcado para 14 de maio, no Seminário Menor e Propedêutico da Mãe de Jesus, na Itoupava Central, em Blumenau. Das 8h30 às 16 horas, os jovens participantes serão envolvidos em temas como vocação do padre, o que é ser padre diocesano, espiritualidade, dimensões da formação espiritual, intelectual, humano-afetiva, comunitária e pastoral, bem como o dia a dia do seminário.

embrenhar-se em outra vontade, a de Deus, vivendo na fraternidade q u e n a s c e d e s s a disponibilidade total a Deus.

O Papa diz que, t a m b é m h o j e , o seguimento de Cristo é exigente. Significa a p r e n d e r a t e r o olhar fixo em Jesus, a conhecê - l o e a escutá-lo na Palavra, a encont rá - lo nos sacramentos. Diz que o Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para

partilhar sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada. E cita a exortação de João Paulo II:

“A Igreja é chamada a proteger esse dom, a estimá-lo e amá-lo. Ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais”. Missão esta que começa pela oração.

e Alemanha (um sacerdote para cada 4,5 mil habitantes).

Em sua mensagem para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o Papa Bento XVI lembra que, ao chamar as pessoas para segui-lo, Jesus as convida a entrar na sua amizade, a escutar de perto sua palavra e a viver com Ele. Convida-as a sair da sua vontade fechada, para

adolescentes, jovens, coroinhas, ca-tequizandos e lideranças, além de visitas a escolas. “É possível abor-dar o tema por meio de palestra, de momentos de oração, exposição de material vocacional”, diz.

O estágio é coordenado pelo padre formador do Seminário Menor e Propedêutico, padre Almir Negherbon, acompanhado do Padre Martendal. Podem participar os jovens que estejam cursando pelo menos a 8ª série do Ensino Fundamental e a realização do estágio não obriga ninguém a ingressar no seminário.

Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail [email protected]. “ É conveniente, porém, que o jovem se apresente primeiramente ao padre de sua paróquia”, comenta o padre Marcelo Martendal.

Estagiários vocacionais e colaboradores no Seminário de Blumenau em agosto de 2010

Eu os farei pescadores de homens

(Mc 1,17)

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“E agora, Pai, glorifica-me junto a ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse”

(Jo 17, 5)

4www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

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Rita de Cássia

SANTO DO MÊS

O dia 22 de maio é reservado à memória de Santa Rita de Cássia, de origem italia-na, protetora das esposas e mães. Os pais idosos conseguiram esta única filha pelas preces fervorosas. Eram pobres, mas ensinaram a ela uma boa educação, fundada nos princípios de fé e da mo-ral cristã.

Seu desejo era consagrar-se a Deus na Ordem Agostiniana. Seus pais, porém, obrigaram-na a se casar com Paulo Ferdinando, que após as núpcias revelou um caráter violento e grosseiro dentro de casa e aventureiro fora do lar.

Mas o sofrimento de Rita, sua ora-ção e paciência levaram o marido à conversão sincera. O casamento durou 18 anos, até que Ferdinando foi assas-sinado. Os fi lhos gêmeos arquitetaram um plano de vingança pela morte, ape-sar dos deveres da caridade cristã e do perdão que a mãe ensinava.

Rita pediu a Deus, então, que mudasse o coração dos filhos ou os chamasse para si. Tinham 14 anos quando morreram. Viúva e sem fi lhos, ela foi bater à porta do convento da Ordem das Agostinianas. A superio-ra alegou-lhe que não recebia viúvas e Rita entregou sua causa a Deus e a seus santos protetores, à Mãe de Jesus, São João Batista e Santo Agostinho. Assim, em forma milagro-sa conseguiu realizar seu intento de consagrar-se a Deus.

O resto da sua vida foi de uma in-tensidade espiritual verdadeiramente heroica. Meditava longamente a pai-xão de Cristo que a privilegiou com um sinal da sua agonia. Por isso é repre-sentada com um crucifixo nas mãos. Faleceu em Cássia no dia 22 de maio de 1457.

IgrejaJOÃO DE DEUS

A beatifi cação de Karol WojtylaIgreja atende aos apelos populares e acelera o processo, reconhecendo a cura de uma religiosa francesa

A cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre Normand, que tinha Mal de Parkinson, foi o milagre reconheci-do pela Igreja para abrir o processo de beatifi cação do Papa João Paulo II. A religiosa conta que ela e uma amiga pediram fervorosamente a João Paulo II o fi m da doença degenerativa, o que teria ocorrido dois meses após a mor-te do Papa. Outros 250 supostos mi-lagres por intercessão de Karol Wojtila foram catalogados, tendo sido escolhi-do este para análise da Congregação para as Causas dos Santos.

A cerimônia de beatifi cação, no dia 1º de maio, mobiliza os fi eis em todo o mundo. O Rito é presidido pelo Papa Bento XVI e ocorre na Basílica de São Pedro, no Vaticano, quando a urna com os restos mortais é transferida das Grutas Vaticanas para o altar da Capela de São Sebastião, na Basílica, para ser venerada pelos visitantes.

Agilidade

O processo foi considerado um dos mais rápidos da história da Igreja, ocorrendo seis anos após sua morte

A Igreja Católica na Bahia se prepara para a cerimônia de beatifi cação de Irmã Dulce, marcada para o dia 22 de maio, em Salvador.

Entre as atrações para o dia da ce-rimônia de beatifi cação, está a exibição de um espetáculo que contará a trajetó-ria de vida de Irmã Dulce, também cha-mada de “o Anjo Bom do Brasil”. À frente da apresentação artística, que reunirá dança, música e teatro, estarão 700 alu-nos do Centro Educacional Santo Antônio (CESA), núcleo de educação da OSID localizado no município de Simões Filho.

Após a apresentação, terá início às 17h, a celebração canônica com uma Missa seguida do roteiro litúrgico do Rito

A Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma mensagem pela beatificação do papa João Paulo II, assi-nada pelo Conselho Permanente da entida-de, na qual exalta as virtudes de João Pau-lo II, lembrando suas três visitas ao Brasil e o fato de que, entre nós, ele foi carinhosamente acolhido e acla-mado como “João de Deus”.

Segundo a CNBB, João Paulo II foi marcado pela espiritualidade da cruz que “o acompanhou na experi-

(normalmente o Vaticano leva cinco anos somente para iniciar o proces-so). A beatificação representa o pri-meiro passo para atender aos ape-los da multidão, que nos funerais do Pontífi ce, em 2005, gritava: “Santo já, santo já”.

De acordo com o prefeito da Con-gregação para as Causas dos San-tos, cardeal Angelo Amato, a causa

de João Paulo II teve dois aspectos facilitadores. “O primeiro diz respeito à dispensa pontifícia da espera de cinco anos. Já a segunda foi a pas-sagem para um tribunal especial, que não a colocou em lista de espera”, afi rma.

No entanto, justifica, “no que diz respeito ao rigor e zelo processual, não foram dados privilégios. A causa

Brasil aguarda beatifi cação da Ir. DulceA mensagem da CNBB

de Beatifi cação do Vaticano. A cerimô-nia será presidida pelo Cardeal Geral-do Majella Agnelo, o delegado papal na solenidade, representando o Papa Bento XVI e o prefeito da Congrega-ção para a Causa dos Santos, Dom Angelo Amato.

Informações: 0800-284-52-84 e e-mail: [email protected].

ência da orfandade e da pobreza, nas atro-cidades da guerra e do regime comunista, mas principalmente no atentado sofrido na Praça de São Pe-dro”.

A CNBB destaca, ainda, o empenho

do papa na defesa da vida e da família. “O mundo inteiro foi edifi-cado pelo seu empenho em favor da vida, da família e da paz, dos direitos humanos, da ecologia, do ecumenismo e do diálogo com as religiões”, diz a mensagem.

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foi tratada como as outras, seguindo todos os passos previstos pela legis-lação da Congregação”, disse. Para ele, a imponente reputação de santi-dade da qual gozava o Papa durante sua vida, em sua morte e depois da morte foram decisivos para acelerar o processo.

Canonização

A beatificação é a última etapa para que Karol Wojtyla passe a ser re-conhecido como santo pela Igreja Ca-tólica. A canonização requer a ratifi ca-ção de mais dois milagres. De acordo com o Padre Federico Lombardi, dire-tor da Sala de Imprensa da Santa Sé, a vida e o pontifi cado de João Paulo II foram percorridos pelo desejo de dar a conhecer ao mundo todo a consolado-ra e entusiasmante grandeza da mise-ricórdia de Deus.

Karol Wojtyla - nome de batismo de João Paulo II - foi o 264º Pontífi-ce da Igreja Católica, o primeiro de origem eslava. Seu papado durou 27 anos (16 de outubro de 1978 a 2 de abril de 2005).

Page 6: Jornal da Diocese de Blumenau Maio/2011

Catequese“Maria Santíssima, Mãe de Jesus, ouviu,

acreditou e viveu, intensamente, a Palavra de Deus”

(Lc 1,45-55; 11,27-28)

5Maio 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

MARIA

Ter Maria como Mãe, Mestra e Catequista dos que anunciam Jesus, é uma gra-ça. Signifi ca aprender com ela com novo vigor a cada dia, ter a ousadia de seu testemunho e de seu desempenho proféti-co e evangelizador e se auto-avaliar, confrontando-se com as virtudes e a sabedoria de nossa Mãe.

São poucas as referências bíblicas sobre Maria. Ela ocu-pa papel discreto na tradição católica, mas estas referên-cias permitem recuperar a força de sua aparente fragi-lidade. Todas elas giram em torno da presença do Espírito Santo, que encontra resposta em sua vida. Para redescobrir a fi -gura de Maria, os evangelhos são o lugar privilegiado.

Maria pertenceu à descendên-cia de Davi. Neste sentido existem relatos de Inácio de Antioquia, San-to Irineu, São Justino e Tertuliano. Seu pai, conforme antiga tradição, era São Joaquim, descendente de Davi e sua mãe, Santa Ana, da descendência do sacerdote Aarão.

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COMARCA SUL

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

No dia 10 de abril a Comarca de Timbó realizou a 6ª Concentração Comarcal de Ca-tequistas, com o tema “Processo de iniciação à Vida Cristã”, com a assessoria da Irmã Car-melita Tenfen. Participaram 190 catequistas de sete paróquias e o evento foi elogiado pela organização e animação.

As coordenações paroquiais da Comarca Sul se reuniram para a formação continuada sobre o processo de Iniciação à Vida Cristã, programado pela Coordenação Diocesana de Catequese. Foi um encontro de muita partici-pação e interesse.

Na Paróquia Santa Terezinha, da Escola Agrícola, a catequista Janaina fez um traba-lho com as crianças em torno do meio am-biente, tema da Campanha da Fraternidade 2011. Uma das atividades foi escrever cartas aos coletores de lixo, agradecendo o seu empenho. Nas páginas desta edição, alguns desses trabalhos.

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Mãe, mestra e catequistaDevemos aprender com ela a anunciar Jesus e seu pr ojeto

Modelo

Maria tornou-se modelo de fé, porque acreditou, acolheu a gra-ça sob a forma de promessa e se entregou à ação do Espírito San-to. É o símbolo da esperança que alimenta o povo em sua caminha-da. Ela é cheia de graça. É Mãe medianeira, mulher comprome-tida com a causa e o sofrimento

Uma prática que nos ajuda é a leitura orante das passagens bí-blicas, como a anunciação do anjo (Lc 1,26-38), a visita à prima Isabel (Lc 1,39-45) e as bodas de Caná (Jo 2,1-11). Ler, conhecer o texto, refl etir, rezar, contar, encenar, sem-pre tirando algo para a vivência da fé e vida!

A devoção a Maria vai cres-cendo juntamente com a história

de ternura, da dor e da esperança. Nós adoramos somente a Deus

e a Ele prestamos culto, mas res-peitamos e veneramos os santos. Maria ocupa um lugar especial na comunhão dos santos que, segun-do o Concílio Vaticano II, ocupa o lugar único, mais perto de Cristo e mais perto de nós.

Podemos contar sempre com a intercessão de Maria, pedir sua proteção e entregar-nos em suas mãos. Toda a oração a Maria nos coloca em sintonia com Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Só Jesus é a luz verdadeira que veio a este mun-do para iluminar a todos (Jo 1,9).

As diferentes “Nossa Senhoras” são fotografias retocadas da mes-ma Maria de Nazaré já glorificada junto a Deus. Cada nome, cada título é uma maneira de Maria se inculturar, assumindo o jeito de dife-rentes povos e culturas.

O importante, na catequese e na vida cristã, é saber que não po-demos repetir as coisas apenas por tradição, mas porque ajudam no crescimento da fé, a vivência na co-munidade, a ter esperança, amor e solidariedade.

Iniciar um processo de educa-ção da fé na catequese com crian-ças, adolescentes, jovens e adul-tos é um momento propício para despertarmos neles a devoção a Maria. Refletir, rezar e descobrir com eles as virtudes e qualidades de Maria e incentivá-los a viver como ela.

do povo.Maria guardava a palavra em

seu coração (Lc 2,19-51). Na me-dida em que o caminho de seu Fi-lho escapava à sua compreensão, refl etia sobre o acontecido e movi-mentava as palavras, guardando-as em seu coração.

A palavra de Deus na vida de Maria fez com que saísse de si mesma e se voltasse aos outros. Viu que faltava vinho na festa de Caná e falou ao filho. “Eles não têm mais vinho!” Quanta ternura! A mulher que serve, que vê as necessidades das pessoas. Mo-delo de catequista, formadora e discípula, amante da palavra, do Verbo que se fez carne e habitou entre nós.

Maria do Povo

Maria era do povo, porque carrega-va em si a mesma esperança de todas as pessoas, a mesma fé e o mesmo amor pela vida. É a presença sacra-mental dos traços maternais de Deus. É uma realidade tão profundamente humana e santa que desperta no cora-ção das pessoas que crêem, as preces

A importância da leitura oranteda Igreja. Nossa oração à Mãe de Jesus, sob as mais diversas formas devocionais e culturais de nosso povo, guarda essa consciência bem clara de que podemos confiar na sua mediação.

O povo sofrido da América La-tina nutre grande devoção a Maria, que marcou presença em aconte-cimentos importantes e na tradição de cada país. Ela ocupa um lugar

especial no coração do povo. O culto a Maria foi enriquecido com a devoção em torno das aparições de Lourdes, Fátima, Guadalupe, Salete e Nossa Senhora das Graças, entre outras.

O povo aprendeu a invocar Maria sob os mais diversos títulos e a expressar sua fé. Os cantos de louvor, súplica, ação de graças e agradecimento são os mais variados e brotam sempre do coração do nosso povo. Os nomes variam, as ima-

gens se multiplicam e as festas se sucedem.

O que permanece é a visão de Maria que, desde cedo, se es-boçou no cristianismo. Maria cheia de graça a quem louvamos. Mãe e Medianeira, intercessora a quem invocamos. Mãe querida, a quem nos entregamos, catequizandos, catequistas, lideranças, famílias... todos e todas. Que ela nos faça fi -éis seguidores de seu Filho Jesus! Caminhe conosco, hoje e sempre!

Fones: (48) 3365.9296 3365.9288

Peregrinação a TERRA SANTA, pelos caminhos

de Jesus em Israel

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Saída dia 09 de junho 201109 dias

Page 7: Jornal da Diocese de Blumenau Maio/2011

6www.dioceseblumenau.org.br Maio 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “Unidos no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações”.

(At 2,42)

CONIC

Igrejas preparam Semana de OraçãoCelebrada anualmente por

cristãos de todo o mundo, a Se-mana de Oração pela Unidade dos Cristãos será comemorada no Hemisfério Sul entre os dias 5 e 12 de junho, semana que antecede Pentecostes.

Para orientar as igrejas na preparação desse evento, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil disponibilizou materiais – folhetos, folders e outros – baseados no tema des-te ano: “Unidos nos ensinamen-tos dos Apóstolos, na comu-nhão fraterna, na fração do pão e na oração” (At 2,42).

Para adquirir a carti lha, basta entrar em contato com a Secretaria Geral do Conselho, pelo fone (61) 3321-4034 ou

Está se tornando uma exigência do sonho ecumênico de todos nós reservarmos, a cada ano, uma semana para devota oração pela unidade dos cristãos. Este anseio foi plantado no coração do homem e da mulher no momento em que Deus os criou, à sua imagem e semelhança. A uni-dade e a diversidade caracterizam o triúno Deus revelado por Jesus, o Filho.

Faz parte, então, da identidade do ser humano querer a unidade. Não só entre as igrejas. Também na família, que mais expressa sua identidade e realiza seus objetivos quanto mais unida consegue ser. Os povos, os grupos e as-sociações buscam unir-se para uma convivência pacífi ca, harmoniosa e desenvolvimentista.

O apóstolo e evangelista João, no contexto da paixão do Senhor, afi rma que Jesus iria morrer para “reunir os fi -lhos de Deus que estavam dispersos” (Jo 10,52). Nos Atos dos Apóstolos, Lucas consignou o testemunho das primei-ras comunidades cristãs, nas quais “todos eram unidos e colocavam em comum as suas coisas” (At 2,44).

Histórico

Uma análise da história do cristianismo mostra que não houve período sem um expoente do sonho humano da uni-dade. Sabemos de muitas pessoas que, como Jesus, de-ram a vida pela unidade da Igreja.

A história dos cristãos parece recompor-se tendendo para a fonte da sua unidade que é Jesus Cristo. “Ele é o mesmo ontem, hoje e por toda a eternidade” (Hb 13,8). Observe-se que o início do movimento ecumênico deu-se dentro do movimento pentecostal. Assim, Deus parece que-rer mostrar que seu Espírito está presente na história, espe-cialmente nesses tão conturbados últimos tempos.

Apóstolos

Este ano, o chamado à unidade para as igrejas do mun-do inteiro vem exatamente de Jerusalém, a Igreja-mãe. Consciente de suas divisões e da necessidade de fazer mais pela unidade do corpo de Cristo, as igrejas em Jeru-salém fazem um apelo a todos para a redescoberta dos valores que mantinham unida a comunidade primitiva de Jerusalém, quando os cristãos se uniam no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações.

Esse é o desafi o que está diante de nós. Os cristãos de Jerusalém convocam seus irmãos e irmãs para fazer desta semana de oração, uma ocasião de renovar o compromis-so de trabalho por um genuíno ecumenismo, enraizado na experiência da Igreja dos primórdios.

Painel motivador destacando o cartaz da Semana de Oração na sala de palestras

3321-8341, falar com Leila. Ou mandar um e-mail para [email protected].

Na diocese

Na Diocese de Blumenau, a

CIER promove Encontro preparatório em LagesO Núcleo Ecumênico de

Blumenau definiu a agenda de reuniões da diretoria para 2011. Conforme ata da entida-de, os encontros devem ocor-rer nos dias 24 de maio, 30 de agosto, 25 de outubro e 29 de novembro, sempre às 9 horas, tendo como sede a Diocese de Blumenau. A primeira reunião ocorreu no dia 29 de março.

Na agenda do NEB foram incluídas também algumas atividades de mobilização das igrejas cristãs integrantes para este ano. A celebração da Se-mana de Oração pela União dos Cristãos foi marcada para

Fone: (47) 3327 4019

Rua Coripós, 1001, Sl 02 - AsiloBlumenau, SC

Objetivo é fortalecer a unidade dos cristãos, movidos pelos ensinamentos dos apóstolos

Jesus deu a vida pela unidade

Semana de Oração pela Uni-dade dos Cristãos está sendo organizada pelo Núcleo Ecu-mênico de Blumenau. A aber-tura será no dia 31 de maio, com uma celebração ecumê-nica conjunta na Paróquia Imaculada Conceição, na Vila Nova, às 19h30. Cada religio-so das comunidades envolvi-das na celebração receberá uma cópia da cartilha, para promover a oração em seus grupos e comunidades.

Também nas comunidades orienta-se a reunião de católi-cos e luteranos para celebra-ções que promovam a ora-ção, mas cada paróquia ou capela, individualmente, pode e deve rezar pela unidade.

31 de maio, às 19h30, na Igreja Nossa Senhora Aparecida, na Itoupava Norte. O Seminário do

CIER para a preparação da Se-mana de Oração será nos dias 21 e 22 de março, em Lages. A ce-

lebração do Dia Nacional de Ação de Graças será no dia 23 de novembro.

Participantes do Seminário em momento de debates

Pequeno grupo se reúne para elaborar sua contribuição

Page 8: Jornal da Diocese de Blumenau Maio/2011

Enfoque Pastoral7

Maio de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Irmãs CatequistasIrmãs Catequistas

Nosso Contato:Nosso Contato:

FranciscanasTransforme seu sonho Transforme seu sonho em projeto de vida! em projeto de vida! Atuamos nas áreas de: Educação, Catequese, Grupos de Refl exão, CEBs, formação de lideranças, movimentos populares, trabalhos com indígenas e afro descendentes, mulheres, economia solidária, juventudes, ecologia, saúde popular...

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“A sua fé curou você. Vá em paz e fique curada”

(Mc 5,34)

DEPENDÊNCIA

Mais do que uma intervenção, com dependentes químicos, a Pastoral da Sobriedade se compromete em contri-buir com a prevenção e promoção da saúde e da vida. Na segunda reunião diocesana, em março, foi retomada a questão da inserção dos dados estatísti-cos e uma dinamização mais abrangen-te das atividades.

O novo desafio inclui a divulgação dos trabalhos, com notícias no site da Diocese, registrando a história da Pas-toral e renovando o convite ao trabalho e apoio aos dependentes e familiares e viabilizar espaço na Rádio Arca da Aliança, na pretensão de conduzir, se-manalmente, a refl exão dos 12 passos da sobriedade.

Além disso, ainda este ano haverá capacitação de agentes com formação diocesana, formações nacionais e regio-nais. Com a percepção de que é preci-so evangelizar fora da Igreja, a pastoral se propõe a envolver escolas, associa-ções comunitárias, postos de saúde e os diversos conselhos municipais que atuam com adolescentes e entorpecen-tes, tendo como base a família.

Apoio

A psicóloga da Pastoral da Sobrie-dade, Malena Andrade Silva, enfatiza o convite às demais pastorais católicas, para que venham contribuir com essa nova presença evangelizadora. “Es-tamos tecendo uma rede de esforços conjuntos para resgatar esses jovens e pais de família que se entregaram ao ví-cio e já não reconhecem o caminho de volta. A Igreja é ministerial e deve estar engajada”.

Malena salienta a consciência dos que precisam de acolhimento e tra-tamento e se encontram, geralmente, afastados de suas práticas espirituais, independente de religião. “É nosso de-ver cristão ir à busca destes que estão sem norte, para dar suporte e orientá-los, lembrando-os de que não estão so-zinhos”.

A dependência química envolve sé-rias problemáticas, como a desestrutura familiar e o contexto histórico-social e econômico, até a infl uência dos meios. A psicóloga afi rma que é preciso acom-panhar a evolução dos fatos, para reco-nhecer as demandas no que se refere não só à doença, mas à saúde.

Como é o atendimento

Para os que buscam tratamento e orientação, a Pastoral da Sobriedade atende, semanalmente, às segundas-feiras de manhã, na Catedral São Pau-lo Apóstolo, em Blumenau. Na primeira entrevista, são orientados os procedi-mentos para internação, acompanha-mento terapêutico, grupos de auto-aju-da e sugeridas outras possibilidades de tratamento.

Os familiares são chamados ao comprometimento e recebem suporte. Quem deseja auxílio deve procurar a sua comunidade e se informar. “Garan-

timos que ele será acolhido e encami-nhado para os grupos mais próximos. Mas é preciso o desejo de reabilitação do próprio dependente”.

Um lar de superação

A Casa de Recuperação da Comu-nidade Terapêutica de Ilhota, na Estra-da de Barranco Alto, funciona há seis anos e atende cerca de 12 pessoas. Os trabalhos envolvem a Pastoral da Sobriedade e abrange os municípios de Gaspar, Navegantes, Timbó e cidades vizinhas, que acolhem os dependentes e suas famílias e encaminham ao trata-mento.

Malena ressalta que as atividades abrem espaço para um encontro cris-tão. “É muito mais do que uma questão social; é religiosa”, completa. “Oração, disciplina e trabalho” é o lema adotado no lar. O tratamento é gratuito, com du-ração de nove meses, incluindo refle-xões e liturgias, trabalho e cumprimento de horários. Os internos mantêm o lar sob a coordenação do Padre Idonizete Krueger.

“Senhor, ADMITO minha dependência dos vícios e pecados e que sozinho não posso vencê-los. Liberta-me!

Senhor, CONFIO em Ti, ouve o meu clamor. Cura-me!

Senhor, ENTREGO minha vida, minhas dependências em tuas mãos. Espero em Ti. Aceita-me!

Senhor, ARREPENDIDO de tudo que fiz quero voltar para a tua graça, para a casa do Pai. Acolhe-me!

Senhor, CONFESSO meus pecados e, publicamente, peço teu perdão e o perdão dos meus irmãos. Absolve-me!

Senhor, RENASÇO no teu Espírito para a sobriedade. O homem velho passou, eis que sou uma criatura nova. Batiza-me!

Senhor, REPARO financeira e moral-mente a todos que, na minha dependência, eu prejudiquei. Ajuda-me a resgatar minha dignidade e a confi ança dos meus. Restau-ra-me!

Senhor, PROFESSO que creio na San-tíssima Trindade e peço a ajuda da Igreja, com a intercessão de todos os santos. Ins-trui-me na Tua Palavra!

Senhor, ORANDO e VIGIANDO para não cair em tentação, seremos perseveran-tes nos Teus ensinamentos. Dá-me a Tua Paz!

Senhor, SERVINDO, a exemplo de Ma-ria, nossa mãe e de todos, queremos, gra-tuitamente, fazer dos excluídos os nossos preferidos, através da Pastoral da Sobrie-dade.

Senhor, CELEBRANDO a Eucaristia, em comunidade com os irmãos, teremos força e graça, para perseverarmos nesta ca-minhada. Alimenta-nos no Corpo e Sangue de Jesus!

Senhor, FESTEJANDO os 12 passos para a Sobriedade Cristã, irmanados com todos, na mesma esperança, por um século sem drogas, queremos partilhar e anunciar Je-sus Cristo Redentor, pelo nosso testemunho.

Amém!”

Pastoral da Sobriedade amplia atividades na prevenção e tratamento da dependência química

Novas Novas lutaslutas pela vida pela vidaOração da sobriedade

Os 12 passos da sobriedade

1- Admitir2- Confi ar3- Entregar4- Arrepender-se5- Confessar6- Renascer7- Reparar8- Professar a fé9- Orar e vigiar10- Servir11- Celebrar12- Festejar

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Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau Maio/2011

9Especial8

com Deus

TRABALHO Nova relação entre capital e trabalho

Temas fundamentais da convivência social

Doutrina Social da Igreja, uma proposta de sociedade fraterna

O Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio, é uma ocasião para recordar o pensamento da Igreja sobre a ques-tão do trabalho. Por ele, homem e mulher edificam a paz social, o bem de todos. Para isso, porém, faz-se necessária uma adequada compreensão da sociedade, sobretudo de prin-cípios emanados dos evangelhos e que garantem a positiva contribuição dos católicos, cristãos e pessoas de boa vontade.

A Doutrina Social da Igreja é um conjunto de ensinamen-tos contidos na doutrina da Igreja Católica e no seu magisté-rio, constante de numerosas encíclicas e pronunciamentos dos papas, que têm suas origens nos primórdios do Cristianismo.

Sua fi nalidade é fi xar princípios, critérios e diretrizes a res-peito da organização social e política dos povos e nações. É “levar os homens a corresponderem, com o auxílio da refl exão racional e das ciências humanas, a sua vocação de construto-res responsáveis da sociedade terrena” (Solicitudo rei socialis).

Foi enriquecida pelos padres, teólogos e canonistas da Ida-de Média e pelos pensadores e fi lósofos dos tempos moder-nos. “A doutrina se desenvolveu no século XIX por ocasião do encontro do Evangelho com a sociedade industrial moderna, suas estruturas para a produção, sua nova concepção de so-ciedade, Estado e autoridade, suas novas formas de trabalho e de propriedade” (Catecismo da Igreja Católica, 2420).

A Doutrina Social da Igreja considera que a “a norma fun-damental do Estado deve ser a instauração da justiça e que a fi nalidade de uma justa ordem social é garantir a cada um, no respeito ao princípio da subsidiariedade, a própria parte nos bens comuns” (Deus caritas est, 26-27).

Através das encíclicas e pronun-ciamentos dos papas, a Doutrina Social da Igreja aborda temas fun-damentais, como a pessoa humana, sua dignidade, seus direitos e suas liberdades. A família, sua vocação e seus direitos. A inserção e participa-ção responsável de cada homem na

vida social. A promoção da paz; o sis-tema econômico e a iniciativa privada. O papel do Estado, o trabalho huma-no, a comunidade política. O destino universal dos bens da natureza e o cuidado com a sua preservação e de-fesa do ambiente. O desenvolvimento integral de cada pessoa e dos povos,

com justiça e caridade.A existência da Doutrina Social

não implica na participação do clero na política, que é proibida pela Igreja, exceto em situações urgentes. Isto, porque, a missão de melhorar e ani-mar as realidades temporais, através da participação cívico-política é desti-

nada aos leigos.A hierarquia eclesiástica não está

no negócio de formar, ou dirigir go-vernos, nem de escolher regimes políticos, mas em formar o tipo de pessoa que consegue formar e dirigir governos, nos quais a liberdade leva à genuína realização humana.

[+] Por um trabalho digno e seguro

✗ Em comemoração ao 30º aniversário, da visita de João Paulo II, a empresas cirúrgicas da cidade italiana de Terni-Narni-Amelia, o Papa Bento XVI recebeu um grupo de peregrinos locais, a quem falou sobre as problemáticas do desemprego e da falta de segurança no trabalho.

✗ O Papa referiu-se à crise, afirmando que sente a preocupação dos operários em seu coração, especialmente quanto à questão da falta de emprego. Disse que o trabalho é um dos elementos fundamentais da pessoa humana e da sociedade. As difíceis e precárias condições do trabalho tornam difíceis e precárias as condições da própria sociedade.

✗ Outro problema tocado por ele foi a segurança no trabalho, realidade que desperta a atenção, para que a trágica série de incidentes seja interrompida. Falou também do problema da precariedade profissional entre os jovens.

✗ Bento XVI manifestou-se muito próximo das preocupações e ansiedades dos operários, auspiciando que na lógica da gratuidade e da solidariedade, os momentos difíceis possam ser superados e seja garantido um emprego seguro, digno e estável para todos.

✗ Finalmente, recordou que o trabalho ajuda a sentirmo-nos mais perto de Deus e dos outros e lembrou que Jesus foi um operário, tendo passado grande parte da sua vida terrena em Nazaré, na marcenaria de José.

Construir o mundo Com o surgimento da sociedade indus-trial, no fi nal do século XIX, modifi cou-se o contexto social, com uma reavaliação do que seria a “justa ordem da coletividade”. Antigas estruturas sociais foram desmontadas e o surgimento da massa de proletários assala-riados determinou mudanças na organiza-ção social, fazendo com que a relação capi-tal-trabalho se tornasse questão decisiva, de um modo até então desconhecido.

As estruturas de produção e o capital tor-naram-se o novo poder, colocado nas mãos de poucos e que comportava para as mas-sas operárias uma privação de direitos, con-tra a qual era preciso revoltar-se. Lentamen-te, os representantes da Igreja perceberam que, das novas formas sócio-econômicas, surgiam problemas com refl exos na questão da “justa estrutura social”. Muitas iniciativas pioneiras surgiram entre leigos e religiosos, voltadas para os problemas de pobreza, do-enças e carências de serviços de saú-de e educação.

Tempos e coisas novas

Em 1891, Leão XIII sentiu a urgência dos novos tempos e das coisas novas e promulgou a Encíclica Rerum Novarum. A ela seguiu-se a Quadragesimo Anno, de Pio XI, em 1931. O beato João XXIII publicou, em 1961, a Mater et magistra. E Paulo VI, a Populorum Progres-sio, em 1967, bem como a carta apostólica Octogesima Adve-niens, em 1971.

João Paulo II não foi me-nos preocupado com a questão social e publicou três encíclicas: Laborens exercens (1981), Solli-citudo rei socialis (1987) e Cen-tesimus annus (1991), pouco tempo depois da queda do Muro de Berlim e da derrocada do co-munismo na Cortina de Ferro. No entanto, a Doutrina Social da Igreja somente foi apresentada de modo sistematizado e orgâni-co em 2004, no compêndio ela-borado pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz.

Princípios fundamentais

Bem comum: conjunto de condi-

ções da vida social que permite aos grupos e a cada um dos seus membros atingirem de maneira a mais completa e desembara-çadamente a própria perfeição. O bem co-mum é responsabilidade de todos. Ninguém está escusado de colaborar, de acordo, com as próprias possibilidades, na sua busca e no seu desenvolvimento. O bem comum é a razão de ser da autoridade política e, para assegurá-lo, o governo de cada país tem a tarefa de harmonizar com justiça os diversos interesses setoriais. Seu signifi cado vai além do simples bem-estar econômico e conside-ra a fi nalização transcendente do ser huma-no.

Subsidiariedade: deve-se respeitar a liberdade e proteger a vitalidade da família, grupos, associações, entidades culturais e econômicas, ONG’s e outras formadas, es-

pontaneamente, na sociedade. O Estado não deve interferir no corpo social e

na sociedade civil, mas exercer atividade supletiva quando, por si, ele não consegue ou não tem meios de promover determinada atividade, ou para evitar situa-

ções de desequilíbrio e de injustiça social.

Solidariedade: como fruto da globalização e de uma cres-cente interdependência entre os homens, crescem as possibilida-

des de relacionamento entre os homens. A solidariedade não é um

sentimento de compaixão ou de en-ternecimento pelos males sofridos por pessoas próximas ou distan-tes. É a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum. Ou seja, pelo

bem de todos e de cada um, por-que todos somos verdadeiramente

responsáveis por todos. Tal deter-minação está fundada na convic-ção de que as causas que entra-vam o desenvolvimento integral são a avidez do lucro e a sede

do poder. Estas atitudes só pode-rão ser vencidas com a aplicação

em prol do bem do próximo e dis-ponibilidade para servi-lo. Este princípio vê o homem como ima-gem viva de Deus, resgatada na Paixão de Cristo: deve ser ama-

do, ainda que seja inimigo.

Oração do Trabalhador

Jesus, divino trabalhador e amigo dos traba-lhadores, volvei Vosso olhar benigno para o mun-do do trabalho.

Nós Vos apresentamos as necessidades dos que trabalham intelectual, moral ou materialmente.

Bem sabeis como são duros os nossos dias cheios de canseira, sofrimento e insídia.

Vede as nossas penas físicas, morais e repeti aquele brado de Vosso coração: “Tenho compai-xão deste povo”.

Dai-nos a sabedoria, a virtude e o amor que Vos alentou nas Vossas laboriosas jornadas, ins-pirai-nos pensamentos de fé, de paz e moderação, de economia, a fi m de procurarmos, com o pão de cada dia, os bens espirituais, para transformar-mos a face da terra, completando assim a obra da criação que Vós iniciastes.

E que Vossa luz nos ilumine a nós na busca de melhores leis sociais e ilumine os legisladores a estabelecer uma sociedade de justiça e amor.

Amém

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www.dioceseblumenau.org.br Maio 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

CONTOCONTO

• À porta do sucesso encontrarás duas inscrições: entrada e saída. (Provérbio Yddish)

• Nós podemos ser soberbos também no bem. E quanto mais somos bons, mais às portas está a tentação da soberba. (G. de Luca)

• O homem foi enganado. Sim, fomos enganados e ainda hoje continuamos dizendo que o bem-estar e o prazer trazem felicidade. Não é verdade. Não é o bem-estar que nos faz felizes. O que nos torna felizes é o bem. (Abbè Pierre)

• Evitai dar desgostos aos vossos semelhantes, mas ao contrário, procurai dar-lhes alegria sempre que tiverdes ocasião. (Provérbio Sioux)

Santidade sorteadaCerto dia no colégio das

Irmãs Clarissas de Lovere, próximo ao lago de Iseo, uma sábia professora reuniu as suas alunas e lhes fez esta proposta: quem de vocês deseja se tornar santa? Todas concordaram em coro.

Então a professora, quase por brincadeira, disse: vocês todas dizem sim, mas é melhor fazer um sorteio. Olhem, na minha mão estão uma porção de papeletas e vocês devem escolher a maior delas.

Sabem a quem coube a papeleta maior? A Bartolomea Capitanio! Ela queria tornar-se santa quanto antes. E grande santa! Morreu aos 26 anos de idade, em 1833, depois de ter fundado a Congregação Religiosa das Irmãs de Caridade para a assistência aos pobres e enfermos. E tornou-se Santa Bartolomea Capitanio.

Dicas de sabedoriaBÍBLIA

“A sabedoria abriu a boca dos mudos esoltou a língua dos pequeninos”

(Sb 10,21)

DESAFIO BÍBLICO RESPOSTA DO ÚLTIMO TESTE BÍBLICO

1. Qual o versículo que diz que DEUS É AMOR? a) João 15,13 b) I Coríntios 13,1 c) Gálatas 5,22 d) Tito 3,4 e) I João 4,8

2. Quem era rei e sacerdote ao mesmo tempo? a) Om b) Jetro c) Melquisedeque d) Arão e) Eleazar

3. Quais os nomes dos fi lhos de Abraão? a) Zinrá, Jocsã, Jisbaque, Sua, Isaque e Ismael b) Sarai, Arão, Midiã, Isaque e Ismael c) Isaque, Ismael, Sara,

Abimeleque e Medã d) Hagar, Ló, Isaque e Ismael e) Medã, Midiã, Hagar, Ló e Sua

4. Qual a mãe que recebeu um salário para criar o seu próprio fi lho? a) Haga b) Joquebede c) Selomiter d) Timnate e) Naamá

5. Qual o cavaleiro que teve o seu pé imprensado contra o muro? a) Joabe b) Balaão c) Golias d) Habacuque e) Abel

6. Quem foi sepultado por Deus em um vale? a) Abraão b) Gideão c) Aitofel d) Jeoás e) Moisés

7. Qual o juiz de Israel tinha 30 fi lhos, que cavalgavam 30 jumentas e tinham 30 cidades? a) Jair b) Anrafel c) Arioque d) Quedorlaomer e) Tidal

8. Que personagem bíblico prometeu sacrifi car ao Senhor a 1ª pessoa que visse ao voltar vitorioso da batalha?

a) Quedorlaomer b) Abimeleque c) Acbor d) Jefté e) Siom

9. Qual o homem que, depois de morto, matou mais pessoas que em sua vida? a) Balaão b) Balaque c) Sansão d) Zipor e) Moabe

10. Qual o juiz que morreu após cair da cadeira para trás? a) Siom b) Eli c) Ogue d) Raabe e) Horão

Trazemos nesta edição, novas perguntas sobre pessoas e acon-tecimentos narrados nos livros do Antigo e do Novo Testamento. Veja

se você consegue responder e de-pois envie suas alternativas, até 10 de maio, para o e-mail jornal@diocesedeblumenau,org.br ou pelo

Correio para a Cúria Diocesana de Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-

003). Informe seu nome completo, te-lefone e endereço. Se acertar a todas as questões, você estará concorren-do a uma bíblia.

Um novo desafi o aos seus conhecimentosDo Antigo e do Novo Testamento, questões para fazer nossos leitores raciocinarem

RECORDAÇÃO

Guerreiro da Esperança visita BlumenauNeste mês, registramos o fato his-

tórico da visita do Arcebispo Emérito de São Paulo, Cardeal Dom Paulo Evaris-to Arns, à Diocese de Blumenau. A no-tícia foi publicada na edição de março de 2002 (número 16), com destaque de quase uma página e diversas imagens que ilustram o acontecimento inespera-do. Como título: “O guerreiro da espe-rança”.

Uma das fotos mostra Dom Paulo

VOCÊ SABE?Veja as respostas do teste bíblico de abril. A leitora Jania Roda, moradora do Bairro Encano do Norte, em Indaial, acertou todas e foi a ganhadora da Bíblia. Parabéns.

1. Quatro jovens famosos pela dieta de vegetais?C) Daniel, Hananias, Misael e Azarias

2. Bisavô de Davi?B) Boaz

3. Quem fez bolos ázimos para um anjo?D) Gideão

4. Jovem que sofreu por adormecer durante um sermão?A) Êutico

5. Encontrou um reino quando procurava as jumentas de seu pai?E) Saul

6. Perdeu a liberdade por haver perdido o cabelo?B) Sansão

7. Quem fez uma festa que durou 180 dias?A) Assuero

8. Quem ganhou uma esposa por matar 200 homens?B) Davi

9. Quem, pela oração, teve sua vida aumentada em 15 anos?D) Ezequias

10. Qual dos apóstolos foi mordido por uma cobra?B) Paulo

ao lado de Dom Angélico Sândalo Ber-nardino, numa clara demonstração de alegria por aquele encontro de irmãos. Na legenda: “Dom Paulo veio a Blume-nau trazendo o abraço fraterno, amigo, a nosso bispo Dom An-gélico, que com ele trabalhou por 25 anos em São Paulo”.

O primeiro bispo de Blumenau trabalhou como bispo auxiliar ao lado

do Cardeal, nestes 25 anos. Enfrentaram juntos os “anos de chumbo” da ditadura militar e todos os de-safios pastorais daqueles tempos. Catarinense de Forquilhinha, no Sul do Estado, Dom Arns presidiu a Missa de Instalação da Diocese de Blumenau, no dia 24 de junho de 2000.

Outra imagem destaca Frei Edgar e o Car-deal, com a legenda: “Filho de São Fran-

cisco, Dom Paulo é o defensor dos po-bres, dos excluídos, dos que sofrem!

Padre Krüger e Irmã Carmen estão em outras duas fotos, ao lado do visitante. As legendas falam da amizade do Cardeal com os sa-cerdotes e as religiosas.

Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau Maio/2011

11Maio 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Direção Geral:

Dom José Negri PIME

Diretor Geral:

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Diretor Comercial:

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Textos e edição:

New Age Comunicação

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202 - Centro – Blumenau/SC

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Revisão:

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Alfredo Scottini

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Jornal de Santa Catarina

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Periodicidade:

Mensal

Distribuição gratuita

Correspondência

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Caixa Postal 222

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ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

A Paróquia de São Pio X, nos dias de hoje

“Vão e anunciem: o Reino do Céu está próximo”

(Mt 10,7)

Dom Joaquim Do-mingues de Oliveira, Arcebispo Metropolitano de Florianópolis, criou a Paróquia de Ilhota no dia 31 de maio de 1954

“Criamos e constituí-mos a Paróquia de São Pio X, de Ilhota, des-membrando o seu territó-rio, parte das paróquias de Itajaí e Luís Alves, fi -cando a linha divisória da seguinte forma: ao Norte, os limites do distrito de Ilhota; ao Sul, os mes-mos limites do distrito até a barra do Rio Luís Alves, seguindo a linha distrital até encontrar a Estrada de Ferro, continuando pela mesma até o Rio Itajaí Mirim, seguindo pelo mesmo até a ban-da do Rio Negro; ao Sul e Oeste os limites das Paróquias de Brusque e Gaspar”.

Diz ainda o decreto: “a Paróquia de Ilhota será provida de pároco próprio, a cuja jurisdição submetemos todos os habitantes de seu territó-rio. A Igreja Matriz deve ser provida do necessá-rio para a celebração do santo sacrifício e demais funções religiosas. O pá-roco instituirá a doutrina cristã em todas as esco-las e localidades”.

PARÓQUIAS

Fundação ocorreu em 1954, por iniciativa de Dom Joaquim, Arcebispo de Florianópolis

O surgimento de São Pio X, em Ilhota

História da capela

Em 1895, os franciscanos Gabriel Koerner e Solano Schmitt, profes-sores do Colégio Santo Antônio, de Blumenau, começaram a atender os colonos de Ilhota, de dois em dois meses. Em 1886 foi construída uma capela de madeira na localidade co-nhecida como Baú Central, sendo, mais tarde, reconstruída de alvenaria e dedicada a Nossa Senhora do Ro-sário.

Em 1901, o povo de Ilhota levan-tou outra capela, na sede, que por ter sido mal edifi cada, ruiu em pouco tempo. Então, Frei Modesto Oechte-ring levantou, no mesmo local, outra capela, em forma octogonal, inaugu-rada em 1912.

No ano de 1927 aconteceu a cria-ção da Diocese de Joinville, mas, pelo fato de Ilhota pertencer, ainda, ao município de Itajaí, fi cou sob a jurisdição da Arquidiocese de Floria-nópolis. Contudo, a pedido do Arce-bispo Metropolitano, o atendimento espiritual da comunidade era feito por padres franciscanos de Gaspar.

A terceira capela de Ilhota e atu-al Matriz foi construída por iniciativa de Frei Elmar, sendo concluída em 1941. De 1942 a 1945, Ilhota e as capelas próximas passaram a ser atendidas pelos padres de Itajaí, mas logo voltaram para o atendimento dos padres franciscanos de Gaspar.

Em 1953 o Distrito de Ilhota e as capelas foram anexadas defi niti-vamente à Paróquia do Santíssimo Sacramento, de Itajaí. Por decreto da Cúria Metropolitana, datado de 31 de maio de 1954, Ilhota foi elevada à ca-tegoria de Paróquia São Pio X.

No ano 2000, com a criação da Diocese de Blumenau, foi desmem-brada da Arquidiocese de Florianópo-lis e anexada à nova diocese.

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Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau Maio/2011

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“Onde há amor e a caridade, Deus aí está”

Ino litúrgico da 5ª feira santa

CARITAS

Movimentos

O início do ano de 2011 foi mar-cado pela reativação da Cáritas Dio-cesana de Blumenau, por iniciativa do bispo Dom José Negri. Este movimen-to vai atuar de acordo com a missão, diretrizes e princípios da Cáritas Nacio-nal, assumindo regionalmente, toda a sua extensão.

O ponto de partida desse novo momento foi a formação e posse da nova diretoria, que agora trabalha para implantar uma sede onde possa reali-zar seu projeto de caridade. Desde o início do ano estão sendo formulados projetos com a fi nalidade de atender e valorizar tudo aquilo a que se propõe a Missão da Cáritas no âmbito da Dio-cese.

Ação

A Cáritas Diocesana de Blumenau já realizou várias ações junto a pesso-as necessitadas. O principal destaque

Trabalho missionário de ajuda aos necessitados ganhará mais força na região

Diocese de Blumenau Diocese de Blumenau reavivareaviva o movimento o movimento

FRANCISCANISMOA Ordem Franciscana Secular, em

outros tempos Ordem Terceira. Depois que as duas ordens, fundadas por São Francisco, estavam renovando o mun-do, muitas pessoas, viventes fora dos conventos, nem podendo entrar nos mesmos, solicitaram ao santo um meio franciscano para a própria santidade. São Francisco fundou a Ordem Tercei-ra, destinada a leigos, ou seja, a pes-soas que viviam no mundo secular, li-gadas a famílias, a trabalhos, a tarefas. Falamos em mundo secular, referindo a vida fora dos conventos, da vida religio-sa, ou dedicada a alguma tarefa religio-sa. Daqui vêm os seculares, ou os que vivem no século, no mundo.

Os irmãos da OFS possuem uma regra a seguir e existe um caminho para a santifi cação pessoal. Não é tão difícil, mas exige presença constante nas orações e na dedicação ao pró-ximo. O irmão terceiro cumpre a regra e participa de uma reunião todos os meses, quando recebe formação fran-ciscana e religiosa, com a finalidade de se tornar cada vez melhor, ou seja, tornar-se santo, o grande objetivo de todo cristão.

Há um ofício, ou seja, orações a se-rem rezadas todos os dias. Depende da fé pessoal e da dedicação de cada um o cumprimento desse aconselhamen-to. Caso não sejam rezadas as orações prescritas, o irmão não é condenado, mas sugere-se que faça essas atividades sem-pre, visto que são um caminho seguro para caminhar na luz, ou seja, no cami-nho de Jesus.

Atualmente, a adesão à Ordem é fraca, pois, os seres humanos bus-cam o grandioso e as normas de vida da ordem são humildade, obediência, castidade e pobreza. Vale a pena, tri-lhar este caminho, pois, a alegria de ser franciscano conduz sempre para os braços de Jesus. O lema da ordem vem de Francisco: Paz e Bem. Quem semeia a Paz, colhe o Bem e vive no paraíso da felicidade.

Alfredo Scottini

Kolping elege diretoria

Diretoria da Comunidade Kolping em SC, eleita para mandato até 2014

Reunidos em assembleia geral eletiva no mês de março, cerca de 70 membros das 11 comunidades da Obra Kolping de Santa Catarina elegeram sua nova diretoria para a gestão 2011-2014. Idálio Sartori, membro da Comunidade Irmã Lore, de Rio do Sul, foi nomeado presi-dente.

De Blumenau, a representante na diretoria executiva é Geovana Rúbia Pohlmann, que assume a

secretaria da entidade. Outros dois membros locais - Luiz Nestor Pohl-mann e José Vitorio da Rosa - inte-gram o conselho fi scal.

Na ocasião foram defi nidas tam-bém as atividades a serem desen-volvidas este ano, incluindo cinco etapas da escola de multiplicadores Kolping, a 1ª Romaria Kolping Esta-dual, seminários para novos asso-ciados e um seminário estadual so-bre a Doutrina Social da Igreja.

foi o amparo aos desabr i -gados nas en-chentes e des-lizamentos de 2008 na região. Na ocasião fo-ram distribuídos alimentos, re-médios, roupas, água, colchões, móveis e ele-trodomésticos a famílias que viviam em abri-gos.

Atualmente a Cáritas mantém o Banco de Alimento, através do qual, coloca mais de três mil refeições por dia nas mesas de pessoas ca-rentes da região.

Além da assistência, outro foco de atuação da entidade é a promo-ção e o desenvolvimento de estra-

tégias de com-bate à miséria e à pobreza, tra-balhando pela prevenção de tudo que exclui e agride a vida humana, fa -zendo vigorar a justiça social, a fraternidade e a caridade cristã.

Para poder realizar seu tra-balho, a Cáritas Diocesana de

Blumenau conta com o apoio e par-ticipação de toda a sociedade. Pes-soas físicas, empresas, associações e outros grupos organizados podem ser solidários à causa, para que os objetivos sejam atingidos. Todos po-dem se associar à Cáritas, fazendo parte desta comunidade fraterna.

[+] Diretoria✗ Presidente: Carlos Ziegler✗ Vice-Presidente: João Maria

Mosimann✗ Secretário Executivo: Mansueto

Tontini✗ Tesoureiro: Pedro Júlio Ferreira Filho✗ Primeiro Vogal: Pedro Canísio Heineck✗ Segunda Vogal: Amélia Carolina

Ferreira

A missão da Cáritas

Quando foi criada pela CNBB, em 1956, a Cáritas foi incumbida de articular todas as obras sociais católicas e assumir a distribuição dos “alimentos para a paz”.

O movimento formulou sua missão nos seguintes termos: “testemunhar e anunciar o Evan-gelho, defendendo e promovendo a vida e participando da constru-ção solidária de uma sociedade justa, igualitária e plural, junto com as pessoas em situação de exclu-são social”.

São suas diretrizes, a defesa e promoção dos direitos huma-nos; a incidência em políticas públicas e controle social das mesmas; a animação e fomento do desenvolvimento solidário e sustentável.

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau Maio/2011

Este é o tema do 4º Mutirão da Co-municação, a ser realizado de 13 a 15 de maio, em Joinville. O slogan é “in-vestir em comunicação para ganhar na evangelização”. O evento é uma iniciativa da Pastoral da Comunicação do Regional Sul 4, com o objetivo de contribuir na formação dos agentes de

Paróquias13

Maio de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Louvai o Senhor: pois é suave dirigir-lhe o louvor”

[Sl 147 (146+147)]

COMUNICAÇÃO Fraternidade com o meio ambienteTentar a fazer a diferença

pelo planeta, pela sustentabilida-de e pela vida é um dos objetivos da ação organizada pela Paró-quia São Pio X, de Ilhota, para a Campanha da Fraternidade 2011. Voluntários organizaram quatro pontos de coleta de ma-teriais como pilhas, celulares, ba-terias, óleo de cozinha e equipa-mentos eletrônicos descartados. O material terá o destino correto, sem prejudicar o meio ambiente.

A campanha de coleta iniciou em março, durante a Campanha da Fraternidade e continua por tempo indeterminado. Quem ti-ver pilhas, celulares e baterias inutilizadas pode entregar na empresa NFM Instaladora ou na Paróquia São Pio X. A Escola de Educação Básica Marcos Konder está recebendo óleo de cozinha. Os equipamentos eletrônicos po-dem ser entregues na loja Vision Hard.

EventoA abertura da campanha

contou com uma encenação, buscando a conscientização do

homem para o problema ambien-tal. Foram distribuídas mudas de plantas, cedidas pela Secretaria de Agricultura de Ilhota.

O objetivo é ampliar a ação ao longo do ano. “Pretendemos levar mais informações à socie-dade sobre as consequências da destinação incorreta destes ma-teriais, com a promoção de pa-lestras”, afi rma Rosângela Luiza Pereira Burille, coordenadora da Pastoral Litúrgica.

Conscientização

Rosângela enfatiza que ainda não há consciência de como es-ses produtos prejudicam o meio ambiente. Ela exemplifi ca que a pilha demora mais de 100 anos para se decompor e um litro de óleo de cozinha despejado na natureza contamina mais de um milhão de litros de água. Ela sa-lienta que as atividades de cole-ta visam incentivar e disseminar nas comunidades uma lingua-gem única que é a de cuidar do meio ambiente. “Esta ação é a nossa forma de contribuir”, diz.

[+] REALIDADE

✗ O Brasil produz 260 mil toneladas diárias de lixo,

sendo que 53% vão para os aterros sanitários.

✗ O óleo de cozinha jogado na rede de esgoto

ajuda a formar uma massa compacta de

detritos, que entope as tubulações e contribui

para inundações. Quando contamina os

reservatórios, o óleo torna mais caro e

trabalhoso o tratamento da água para uso nos

domicílios.

✗ Uma pesquisa do Ministério do Meio Ambiente,

com 1,1 mil pessoas entrevistadas, concluiu que

77% descartam o óleo usado na pia da cozinha,

70% jogam pilhas e baterias no lixo doméstico

e 17% possuem lixo eletrônico em casa.

Fonte: Revista Veja

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É preciso Investir na comunicação

pastoral, fortalecendo a ação evange-lizadora da Igreja em Santa Catarina, através do uso adequado dos meios de comunicação.

O Mutirão é aberto a agentes pasto-rais, padres, bispos, catequistas e comu-nicadores. Na programação, destaque para a palestra do Padre Zezinho, na

noite de abertura (sexta, 13 de maio, às 20 horas, no Centro Diocesano de Pastoral de Joinville). Outras palestras, seminários, ofi cinas, momentos de es-piritualidade e shows de talentos ocor-rem durante todo o final de semana, em vários locais. Confi ra a programa-ção no site: www.muticomsc.com

A bênção do padre Robson de Oliveira A Paróquia Nossa Senhora de Fáti-

ma traz a Blumenau, o Padre Robson de Oliveira, para a celebração de San-ta Missa, no dia 12 de maio, às 19h30, no Parque Vila Germânica. O encontro abrirá a Festa da padroeira da comuni-dade, que se estende até 15 de maio. O tema do evento será “Com Nossa Senhora de Fátima somos Igreja Euca-rística”.

O pároco Walmir Marcolino Gomes enfatiza que todo o povo de Deus está convidado a comemorar esta alegria dupla: celebrar Nossa Senhora de Fá-tima e acolher a imagem peregrina do Divino Pai Eterno, que será trazida pelas mãos do Padre Robson. “Convi-damos a todos a organizarem suas fa-mílias, caravanas e comunidades e par-ticiparem deste momento tão bonito em nossa Igreja”, diz. Ele acrescenta que o encontro das comunidades nesta missa

Joinville sediará 1º mutirão de comunicação catarinense

é sinal visível da Igreja Eucarística.Padre Robson de Oliveira é mem-

bro da Congregação dos Missionários Redentoristas (o mesmo grupo que atua no Santuário de Aparecida, em São Paulo) e reitor do Santuário-Basí-

lica do Divino Pai Eterno. Nascido em Trindade (GO), entrou no seminário aos 14 anos, tornando-se sacerdote aos 24. Conquistou espaços na TV com a celebração semanal da missa, reunindo milhares de fi éis.

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau Maio/2011

Vida Missionária14

www.dioceseblumenau.org.br Maio de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

“Eis que eu envio o meu mensageiro à tua frente: ele vai preparar teu caminho diante de ti”

(Mt 11,10)

SACERDÓCIO

Um evento especia l está sendo organizado pela Diocese de Blumenau para comemorar o Jubileu de Prata de ordenação sacerdotal de Dom José Negri, bispo diocesano. A celebração será no dia 7 de junho, às 19 horas, na Catedral São Paulo Após-tolo, em Blumenau.

Dom José Negri foi or-denado no dia 7 de junho de 1986, na Catedral de Milão, na Itália. “A cele-bração é uma grande ação de graças pelos 25 anos de ministério presbiteral”, afirma o padre Anderson Ferrari, membro do Secre-tariado de Pastoral.

Toda a comunidade está convidada a partici-par da missa de ação de graças, que será seguida de uma confraternização. Conforme Ferrari, a co-missão organizadora já enviou os convites para os bispos, padres, diáconos e autoridades civis. “Es-tamos ainda preparando um bolo para que todos os fiéis que participarem da celebração possam tam-bém fazer parte da confra-ternização”.

O padre destaca que o evento é primeiramente uma celebração de ação de graças, mas também um oportuno momento de incentivo vocacional.

Comemorações pelos 25 anos de ministério do bispo diocesano ocorrem em junho

Diocese prepara Jubileu de Dom José Negri

Uma igreja em estado permanente de missão

A missão dos discípulos, associada ao reino de vida de Jesus Cristo no seio de uma comunidade eclesial, é con-tribuir para que, já na intra-história, do ‘ponto de chegada’ se aproxima ao máximo ‘ponto de chegada’, pela promoção da vida plena da pessoa. Para isso, segundo o documento de Aparecida, pelo menos qua-tro exigências se apresentam como desafi os a enfrentar.

A firme decisão missioná-ria de promoção da cultura da vida deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos de pastoral, em todos os níveis eclesiais, bem como toda a instituição, abandonan-do as estruturas ultrapassadas.

A exigência da missionari-dade do discípulo decorre do seguimento de Jesus. O cha-mado de Jesus apresenta a exigência de estar com ele e vincular-se à sua missão, en-quanto chamados e enviados. A parábola da videira e os ra-mos mostra que Jesus não quer uma vinculação como servo, mas como amigo e ir-mão, partilhando sua vida e participando da vida do res-suscitado. A resposta a seu chamado exige entrar na dinâ-mica do Bom Samaritano, com o imperativo de fazermos uma sociedade sem excluídos, se-guindo a prática de Jesus, que

acolhe os pequeninos, cura os leprosos, perdoa e liberta a mulher pecadora e fala com a samaritana.

O chamado de Jesus e seu olhar amoroso buscam susci-tar uma resposta consciente e livre do discípulo e a ade-são a ele, de toda a sua pes-soa. É uma resposta de amor a quem o amou primeiro, até o extremo. O Espírito Santo identifi ca-nos com Jesus-Vida, ajudando-nos a abraçar o pla-no de amor do Pai.

Segundo o documento de Aparecida, para se configurar com o Mestre é necessário as-sumir a centralidade do man-damento do amor, distintivo de todo cristão e característica de sua Igreja. No seguimento de Jesus aprendemos a viver as bem-aventuranças do Reino e seu estilo de vida: amor e obediência ao Pai, compaixão diante da dor, proximidade aos pobres e aos pequenos, fide-lidade à missão e amor servi-çal, até a entrega da vida.

Identificar-se com Jesus é partilhar seu destino, inclusive até a cruz. Neste particular, estimulando-nos ao testemu-nho de tantos missionários e mártires, de ontem e de hoje, que partilham a cruz de Cristo até a entrega de sua vida.

Padre Alcimir José PillottoDom José preside ordenação de quatro novos sacerdotes na Catedral de Blumenau em dezembro de 2009

A celebração do Jubileu de Dom José será um marco, um exemplo para a vida missionária de cada diocesano

Dom José preside ordenação de quatro novos sacerdotes na Catedral de Blumenau

Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau Maio/2011

“Marta, Marta, você se preocupa e anda agitada por muitas coisas; porém uma só coisa é necessária. Maria

escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada” (Lc 10,41s)

Espaço da Família15

REFLEXÃO

Quem deve promover a Semana da Família?

Todos aqueles que amam a família sabem que devem somar es-forços para protegê-la e defendê-la das grandes pressões externas que sofrem e também para aprimorar a qualidade de vida dentro de casa. Mesmo as pessoas que tiveram o infortúnio de não experimentar o con-vívio amoroso de uma família devem participar na defesa da instituição familiar, para que possam ter essa experiência ou ofe-recê-la às novas gerações.

Toda e qualquer pessoa é importante e convidada a participar da Semana Nacional da Família e da promoção deste bem maior que é ter uma família fun-damentada no matrimônio. Juntos, queremos que nos-so clamor seja visto na terra e escutado por Deus, Nosso Pai, que planejou a família como escola de amor, de felicidade e conforto para toda criatura humana.

Desafi oEmbora o desafi o de iniciar e mobilizar as pes-

soas para a Semana Nacional da Família seja lan-çada pela Pastoral Familiar, a família é um bem de todos. É de todas as pastorais, movimentos e ser-viços da Igreja e vai além. É de todas as organiza-ções sociais. Portanto, deve ser iniciativa de todos que reconhecem o valor e o bem que é a família

Maio de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

O mês de maio é o mês do trabalhador. Exalta-se a importância e o significado do traba-lho, as virtudes do traba-lhador, a questão social. Tudo isso é válido. Mais do que isso: lembra a bem-aventurança procla-mada pelo Senhor: “Fe-lizes os que têm fome e sede de justiça porque serão saciados” (Mt 5,6).

No mês de maio, porém, com a pers-pectiva do homem e da mulher trabalhado-res, contrasta a fi gura de Maria, a mãe de Jesus. Não há dúvida que também ela se soma ao perfi l do “homo faber”, isto é, do ser humano trabalhador, empreendedor. No entanto, na vida da mãe de Jesus, pa-rece sobrepor-se a fi gura de mulher oran-te.

Marta e a outra Maria

O evangelho de Lucas (10,38-42) confirma, de certa forma, a supremacia da oração sobre o trabalho. Hospeda-do na casa das irmãs de Lázaro, Marta e Maria, eram diversas as atitudes das duas mulheres. Marta atarefava-se na cozinha, certamente ocupada com a re-feição para o divino-humano visitante. Maria, sentada aos pés do Mestre, ouvia sua palavra.

Marta expressa sua indignação: “Se-

Maria, mulher orante

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Todos que amam a família devem somar esforços para protegê-la e fortalecê-la

[+] Os 10 temas1- Os desígnios de Deus para a pessoa2- Os desígnios de Deus sobre o matrimônio e a

família3- Homem e mulher, Deus os criou4- A pessoa se realiza na comunhão5- Família geradora de uma sociedade nova6- Família como rede de solidariedade7- Políticas públicas que valorizam a família8- A espiritualidade do acolhimento e da adoção9- Fraternidade e vida no planeta10- A família e a Pastoral da Criança

planejada por Deus. Por-tanto, deve ser universal e participativo.

A Semana Nacional da Família 2011 será celebra-da de 14 a 20 de agosto e, conforme o subsidio “Hora da Família”, da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, terá como tema central: FAMILIA, PESSOA E SOCIEDADE. Mais de 10 temas de reflexão se-rão lançados ao longo do

ano para as famílias, grupos, comunidades e escolas, nas seguintes linhas no quadro ao lado.

Para estudar e aprofundar os temas, a Pastoral Familiar Diocesana vai promover um grande encontro de formação no dia 19 de junho, das 8 às 16 horas, na Paróquia São Francisco de Assis, no Bairro Fortaleza, em Blumenau, que encerrará com Santa Missa.

São convidados a este encontro, a família diaconal, os agentes de todas as pastorais e os membros de todos os movimentos da Diocese.

Confira também o programa “Família, plano de Deus, mensagem, reflexão, formação e oração”, que a Pastoral Familiar Diocesana apresenta todos os sábados, das 8 às 9 horas, pela Rádio Blumenau Arca da Aliança.

Diácono João F. Zimmermann

nhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda que ela venha me ajudar” (Lc 10,40). Jesus elo-gia Maria em sua atitu-de de ouvir a Palavra: “Marta, Marta, você se preocupa e anda agi-tada por muitas coisas;

porém uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada” (Lc 10,41s).

A oração muda os planos humanos

Estava a multidão a ouvir Jesus na pla-nície. Não era pouca gente: em torno de 10 mil pessoas. Os apóstolos compartilham a compaixão de Jesus diante do povo can-sado e faminto. “Como conseguir alimentar aquele povo?” – era a preocupação dos apóstolos. Um deles sugeria ir comprar alimento e procurava saber de local de co-mércio.

O evangelista Mateus, evocando essa narrativa, insere a pergunta de Jesus: “Porque vocês estão pensando na falta de pães, homens de pouca fé” (Mt 16,8). Mais vezes, nos evangelhos, ouvimos de Jesus essa advertência aos apóstolos e discí-pulos: “Homens de pouca fé”. Sabemos do maravilhoso milagre que se sucedeu. Houve a partilha de alguns pães e alguns peixes e todos saciaram sua fome. E ainda sobraram doze cestos de pães.

Ser mãe é participar do poder criador de Deus

Maio distingue-se pela passagem do Dia das Mães.

Queremos cumprimentá-la, querida mamãe, e desejar-lhe toda bênção, toda graça, todo amor, que nos veio por Jesus Cristo, o fi lho de Maria.

o saciados” (Mt porém ma só co

Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau Maio/2011

Diocese de Blumenauwww.diocesedeblumenau.org.brDiocese de Blumenau

CNBB Regional Sul 4

pág. 13Paróquia São Pio X coloca a Campanha da Fraternidade em prática

IMAGENS

Celebrações que mobilizaram os fi eis, a participação representativa da diocese em evento nacional e as realizações para melhorar sempre mais as condições para o trabalho evangelizador entre as comunidades são desta-ques no meio de nós.

Veja alguns registros de acontecimentos que marcaram o mês de abril em nossa comunidade

Diocese de Blumenau em caminhada

O Setor de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil realizou nos dias 25, 26 e 27 de março o Encontro Nacional de Jornalistas, reunindo dioceses, regionais e organismos da igreja no Brasil. O responsável pela Comunicação na Diocese, Padre Raul Kestring, foi nosso representante neste evento rico de refl exão, troca de experiências e convivência entre 55 profi ssionais de todo o País.

Quem caminha à beira do cais do Porto de Itajaí surpreende-se com um bonito monumento em homenagem a Santa Paulina. A placa ao pé do busto explica seu motivo histórico: o monumen-to foi uma doação do Porto de Itajaí no ano de seu centenário (2003), para a comunidade. Deste porto, Santa Paulina partiu para São Paulo a serviço da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, da qual foi fundadora.

Os padres, religiosas, o bispo e os colaboradores da Cúria Diocesana de Blumenau, depois de um período de des-conforto em razão das obras de reforma do prédio, agora passam a usufruir dos espaços revigorados para suas ativi-dades. Na foto, o Salão Porta Aberta, com seu novo e har-monioso visual.

Q i h à b i d i d P d I j í d

Foi comovente a Caminhada Penitencial da Comarca Blumenau Sul, na Catedral de Blumenau, na noite de 15 de abril. Os padres e demais partici-pantes saíram em procissão a partir da Antiga Prefeitura, percorreram a Rua XV de Novembro e chegaram à Catedral, onde houve o encerramento. Dom José, em recuperação de uma cirurgia, enviou uma saudação e bênção aos caminhantes através do Vigário Geral da Diocese, Padre João Bachmann.

Sintonize, de segunda a sexta-feira, na Rádio Arca da Aliança, o programa Arca em sua casa, animado pela comunicadora Maísa, membro da Comu-nidade Católica Arca da Aliança. Sempre com a Bíblia e a tela do computa-dor a postos, ela esbanja simpatia e dá um exemplo de conhecimento, se tornando divulgadora não só da Arca, mas da igreja diocesana. Vale a pena ouvir, interagir e aproveitar o conteúdo do programa.

As paróquias da Comarca Pastoral de Navegantes da Diocese de Blumenau, sob a presidência de Dom José Negri, através da participação de todos os padres daquela região e de grande número de fi éis, fez a sua Caminhada Penitencial, na madru-gada do dia 8 de abril.

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