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Um importante passo para o incremento da qualidade de vida na Vila Imbassaí, em Mata de São João, foi dado no mês de agosto, com a entrega da obra de esgotamento sanitário pela Embasa. A operação do sistema contribui para a preservação do rio e da praia de Imbassaí, atra- ções turísticas que movimen- tam a economia local em um dos destacados pontos de ve- raneio do Litoral Norte baiano. PÁGINAS 4 E 5 PÁGINAS 4 E 5 Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 242 — Agosto de 2015 Foto: Marcos Fonseca/Acervo Embasa Avança elaboração do Planejamento Estratégico PÁG. 2 Embasa é destaque em premiação do TJ-BA PÁG. 7 Guanambi e região: abastecimento assegurado na estiagem PÁG. 3 LEIA TAMBÉM: Concluído esgotamento em Vila Imbassaí

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Um importante passo para o incremento da qualidade de vida na Vila Imbassaí, em Mata de São João, foi dado no mês de agosto, com a entrega da obra de esgotamento sanitário pela Embasa. A operação do sistema contribui para a preservação do rio e da praia de Imbassaí, atra-ções turísticas que movimen-tam a economia local em um dos destacados pontos de ve-raneio do Litoral Norte baiano. PÁGINAS 4 E 5PÁGINAS 4 E 5

Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 242 — Agosto de 2015

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Avança elaboração do Planejamento Estratégico

PÁG.2Embasa é destaque em premiação do TJ-BA PÁG.7

Guanambi e região: abastecimento assegurado na estiagem

PÁG.3

LEIATAMBÉM:

Concluído esgotamento em Vila Imbassaí

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DIRETORIA EXECUTIVA

Presidência

Rogério Costa Cedraz

Diretoria de Gestão Corporativa

Maria do Socorro Mendonça Vasconcellos

Diretoria Financeira e Comercial

Dilemar Oliveira Matos

Diretoria Técnica e de Planejamento

César Silva Ramos

Diretoria de Engenharia

Rita de Cássia Sarmento Bonfi m

Diretoria de Operação da RMS

Carlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretoria de Operação do Interior

José Ubiratan Cardoso Matos

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Gerência

Débora Ximenes

Edição

Débora Ximenes/Fernanda Macedo

Redação

Daniel Menezes, Fernanada Macedo,

Mariana Paranhos,

Marcos Fonseca, Paula Janaína Araújo,

Silvia Noronha

Hebert Regis (UNB), Benedito Simões (USI),Mauri Azevedo (USV)

Editoração Gráfi ca

Patrícia Resende

Publicação externaTiragem: 5.000 exemplares

Av. 4a; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB

41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

www.embasa.ba.gov.br

[email protected]

Impresso na

Qualigraf Serviços Gráfi cos

e Editora Ltda.

EXPEDIENTE

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2016-2019

Reunião apresenta novos indicadores

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2016 2019

Durante a primeira Reunião de Apre-sentação de Resultados (RAR), reali-zada em 31 de julho, o diretor Técni-

co e de Planejamento, César Ramos, apre-sentou as principais ações para elaboração do ciclo de planejamento 2016-2019. Além de mostrar o atual status de todos os indi-cadores, César destacou a introdução de dois novos índices: Efi ciência de Caixa com Investimento (IECI) e Frequência de Aci-dentes de Trabalho (FAT).

O IECI relaciona a arrecadação total com os gastos desembolsáveis com recursos próprios, mais as contas vencidas no mês e não pagas. O objetivo é ter um número que refl ita a real situação do caixa da em-presa mês a mês. A meta atual é igualar o valor das entradas e saídas, garantindo um fl uxo de caixa mais equilibrado. Já o FAT relaciona o número de acidentes à quantidade de horas trabalhadas em situação de risco. “A segurança do traba-lho precisa estar no DNA da empresa, na

nossa cultura organizacional”, enfatizou o presidente Rogério Cedraz.

PROCESSO COLABORATIVOCoordenado pela Unidade de Gestão Es-

tratégica (TGE), o processo de elaboração do Planejamento Estratégico 2016-2019 é colaborativo e deverá ser concluído até novembro deste ano. Serão realizadas ofi cinas, pesquisa eletrônica e entrevistas para promover a revisão da identidade organizacional, a defi nição de objetivos estratégicos, metas e planos para cada diretoria, além da revisão de alguns indi-cadores. O cronograma completo de ativi-dades está disponível na intranet.

Buscando promover o debate sobre questões relevantes para o cotidiano da empresa, o programa Quinta Técnica

está recebendo sugestões de temas para as próximas edi-ções. Criado pela Universidade Corporativa Embasa (UCE), com o objetivo de promover o intercâmbio de informações e tecnologias, o programa já discutiu assuntos como gestão de resíduos sólidos, medição individualizada e regulação e con-tratualização dos serviços de saneamento. Sugestões devem ser encaminhadas para o e-mail [email protected].

César Ramos apresentou à plateia as ações para elaboração do ciclo de planejamento 2016-2019

Entre as iniciativas estratégicas já defi nidas, estão a otimização de processos e a elaboração de planos de investimento a curto, médio e longo prazos.

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REGIÃO DE GUANAMBI REGIÃO DE GUANAMBI

Adutora garante água para sete municípios na seca

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Estação de tratamento de água abastecida pela adutora do Algodão

Após três anos em operação, a adutora do Algodão transformou a vida do ser-tanejo da região de Guanambi. Mesmo

convivendo com uma seca prolongada, que já levou os governos estadual e federal a decreta-rem estado de emergência¹, a população dos sete municípios atendidos pelo sistema² segue contando com abastecimento regular de água tratada. A segurança hídrica, proporcionada pela estrutura montada para trazer água do rio São Francisco, tem garantido qualidade de vida para mais de 200 mil pessoas e a continuidade de diversas atividades econômicas na região.

Do município de Malhada, onde é captada, a água de qualidade chega à casa de Adeilta de Carvalho, residente no bairro Brindes, municí-pio de Guanambi, a 110 quilômetros do ponto de captação. “Hoje estou às mil maravilhas com esta água de qualidade, que dá até gosto de la-var as louças e roupas, cuidar dos afazeres do-mésticos e, claro, beber”, conta.

Com acesso garantido à água, a região expe-rimenta estabilidade no desempenho de seto-res diversos da atividade econômica, principal-mente serviços e alimentação. O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Gua-nambi, Alexsandro Martins, aposta na vinda de grandes empresas para a região, graças ao ce-nário atual. Ele lembra que antes do sistema, em época de seca, era comum ver o fechamento de lojas e baixo retorno no ramo de bares e restau-rantes por conta da compra de água avulsa, que acabava elevando o custo do negócio.

A adutora do Algodão foi implantada pela Embasa, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A água do São Francisco, captada no município de Malhada, vai até a localidade de Julião, onde fi ca a estação de tratamento, que, atualmente, produz cerca de 280 litros por segundo de água. O equipamento, entregue em outubro de 2012, representou um investimento de R$ 136 milhões. O sistema é composto por 265 quilômetros de tubulações, seis estações de bombeamento e seis reservatórios.

A OBRA

* Os municípios atendidos pela adutora do Algodão estão entre os 106 declarados em situação de emergência, segundo o decreto estadual nº 16.202/15.

* A adutora do Algodão abastece as sedes municipais de Guanambi, Malhada, Matina, Iuiú, Candiba, Pindaí, Palmas do Monte Alto, além das localidades de Mutans (Guanambi), Julião (Malhada), Pilões (Candiba) e Pajeú do Vento (Caetité).

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Adeilta de Carvalho, benefi ciada pelo sistema em Guanambi

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Embasa promove qualidade ambiental em Vila Imbassaí

m dos principais destinos turísticos do litoral norte baiano, Vila Imbassaí, situa-

da no município de Mata de São João, passou a contar com infraestrutura adequada para a promoção da saúde e qualidade de vida de seus habitantes. Em agosto, a Embasa concluiu a im-plantação do sistema de esgotamento sanitário (SES) da localidade, um ano depois de ter assu-mido a obra que estava sob a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder). A operação do sis-tema contribui para a preservação do rio e da praia de Imbassaí, atrações turísticas que movi-mentam a economia da região.

Segundo Pedro Crugeire, coordenador de uni-dades de conservação e saneamento ambiental da secretaria de Planejamento de Mata de São João, antes da intervenção, parte dos moradores usava as chamadas “fossas negras”, que não aten-dem aos requisitos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), causando a contamina-ção do solo e dos lençóis freáticos. “O sistema de

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A operação do sistema de esgotamento sanitário contribui para a preservação do rio e da praia de Imbassaí

Marilene Lima, comerciante local

A gerente da Divisão de Esgotamento Sanitário do Litoral Norte (MESL), Manuella Swierczynski, destaca a integração entre as equipes da Embasa e da empresa contratada no empenho para terminar a obra em “tempo recorde”, como faz questão de destacar. Para colocar o sistema em operação no menor prazo possível, 45 funcionários da Mktech e 16 colaboradores da Embasa (entre próprios e prestadores de serviço) superaram desafi os como longos períodos de chuva e escavações em trechos de subsolo intensamente rochoso.

Para quem fez parte dessa história, a satisfação não poderia ser maior. “É uma alegria muito grande para mim, não só como funcionário da Embasa, mas como cidadão. Ver uma obra desta importância concluída dá vontade de dizer que você foi um dos responsáveis por fazer acontecer”, refl ete José Souza, monitor de obras e serviços da MESL. “O esforço foi fundamental para a conclusão em um período tão curto. Desde o início dos trabalhos, eles sabiam qual era a missão: levar saúde à comunidade de Vila Imbassaí”, avalia Manuella.

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A cobertura de esgotamento em Imbassaí chegou a

60%.

A implantação do SES envolveu recurso de

R$ 1,8 milhão, do Programa Água Para Todos (PAT).

Ao todo, 2.887 habitantes foram

diretamente benefi ciados.

Depois de transportados e tratados na estação do complexo hoteleiro Iberostar, os esgotos são destinados ao rio Pojuca, sem causar dano ao meio ambiente.

tratamento adequado do efl uente domésti-co vai mudar essa realidade”, observa.

Luciene Evangelista, dona da barraca do Ba-cana, localizada na Praia de Imbassaí, destaca a relevância da obra para a economia local. “É uma obra muito importante, porque, se está tudo certinho e limpinho, o turista vem mais e mais. Se fi car sujo, o turista se afasta”, ava-lia. Já para Marilene Lima, proprietária de um café existente há 20 anos na vila, a chegada do esgotamento trouxe mais tranquilidade. “Antes, qualquer cheiro que surgia da fossa era motivo de preocupação”, conta.

Moradores, líderes comunitários e donos de estabelecimentos comerciais participa-ram de seminários de orientação promovi-dos pela Embasa para a correta utilização da rede de esgoto. Manutenção regular nas caixas de gordura das barracas, restau-rantes e pousadas foi uma das medidas re-comendadas para evitar transtornos com obstruções.

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Embasa promove qualidade ambiental em Vila Imbassaí

m dos principais destinos turísticos do litoral norte baiano, Vila Imbassaí, situa-

da no município de Mata de São João, passou a contar com infraestrutura adequada para a promoção da saúde e qualidade de vida de seus habitantes. Em agosto, a Embasa concluiu a im-plantação do sistema de esgotamento sanitário (SES) da localidade, um ano depois de ter assu-mido a obra que estava sob a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder). A operação do sis-tema contribui para a preservação do rio e da praia de Imbassaí, atrações turísticas que movi-mentam a economia da região.

Segundo Pedro Crugeire, coordenador de uni-dades de conservação e saneamento ambiental da secretaria de Planejamento de Mata de São João, antes da intervenção, parte dos moradores usava as chamadas “fossas negras”, que não aten-dem aos requisitos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), causando a contamina-ção do solo e dos lençóis freáticos. “O sistema de

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A operação do sistema de esgotamento sanitário contribui para a preservação do rio e da praia de Imbassaí

Marilene Lima, comerciante local

A gerente da Divisão de Esgotamento Sanitário do Litoral Norte (MESL), Manuella Swierczynski, destaca a integração entre as equipes da Embasa e da empresa contratada no empenho para terminar a obra em “tempo recorde”, como faz questão de destacar. Para colocar o sistema em operação no menor prazo possível, 45 funcionários da Mktech e 16 colaboradores da Embasa (entre próprios e prestadores de serviço) superaram desafi os como longos períodos de chuva e escavações em trechos de subsolo intensamente rochoso.

Para quem fez parte dessa história, a satisfação não poderia ser maior. “É uma alegria muito grande para mim, não só como funcionário da Embasa, mas como cidadão. Ver uma obra desta importância concluída dá vontade de dizer que você foi um dos responsáveis por fazer acontecer”, refl ete José Souza, monitor de obras e serviços da MESL. “O esforço foi fundamental para a conclusão em um período tão curto. Desde o início dos trabalhos, eles sabiam qual era a missão: levar saúde à comunidade de Vila Imbassaí”, avalia Manuella.

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A cobertura de esgotamento em Imbassaí chegou a

60%.

A implantação do SES envolveu recurso de

R$ 1,8 milhão, do Programa Água Para Todos (PAT).

Ao todo, 2.887 habitantes foram

diretamente benefi ciados.

Depois de transportados e tratados na estação do complexo hoteleiro Iberostar, os esgotos são destinados ao rio Pojuca, sem causar dano ao meio ambiente.

tratamento adequado do efl uente domésti-co vai mudar essa realidade”, observa.

Luciene Evangelista, dona da barraca do Ba-cana, localizada na Praia de Imbassaí, destaca a relevância da obra para a economia local. “É uma obra muito importante, porque, se está tudo certinho e limpinho, o turista vem mais e mais. Se fi car sujo, o turista se afasta”, ava-lia. Já para Marilene Lima, proprietária de um café existente há 20 anos na vila, a chegada do esgotamento trouxe mais tranquilidade. “Antes, qualquer cheiro que surgia da fossa era motivo de preocupação”, conta.

Moradores, líderes comunitários e donos de estabelecimentos comerciais participa-ram de seminários de orientação promovi-dos pela Embasa para a correta utilização da rede de esgoto. Manutenção regular nas caixas de gordura das barracas, restau-rantes e pousadas foi uma das medidas re-comendadas para evitar transtornos com obstruções.

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Mais água para o oeste baiano

Vilma Elisa comemora a conquista de melhor qualidade de vida

Tarifa de esgoto em Guanambi

Em função de liminar decorrente de ação civil pública, foi suspensa, em 12 de agosto, a cobran-ça da tarifa de esgoto em Guanambi. A Embasa entrou com recurso de Agravo de Instrumento, junto ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), para que a decisão seja revista, pois a cobrança vinha sendo autorizada desde 27 de maio deste ano, através de sentença judicial. Em obediência à de-cisão da Justiça, a cobrança da tarifa não constará nas contas emitidas a partir do dia 12 de agosto.

Desde 2011, quando entregou o sistema de esgotamento em Guanambi, a Embasa vem coletando e tratando os esgotos de

11.326 domicílios sem a devida remuneração pelos custos de operação do serviço.

O índice de cobertura é de 44% na sede municipal.

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No fi nal de julho, em Ilhéus, foi iniciado o processo simultâneo de leitura, faturamen-to e entrega das contas de água. Ao todo, moradores de 51.531 residências recebe-rão a fatura no ato da leitura, através da utilização do microcoletor portátil (MCP). “Uma das vantagens é conferir na hora para ver se a conta está certinha”, opina Marineide dos Santos, moradora do bairro Nelson Costa.

Conferida na hora!

Fundo Nacional de Combate e Erradicação à PobrezaF

Moradora de Capim Grosso, distrito de Riachão das Neves, Vilma Elisa dos San-

tos, 41, comemora a chegada da água tratada no povoado. “Antes, a água vinha de um poço, era salgada, ruim para beber e a pele fi cava toda acinzentada”, lembra. No último mês, uma obra da Embasa benefi ciou cerca de 200 moradores no povoado do oeste baiano, que passou a integrar o sistema de abastecimento de Riachão das Neves. O investimento foi de R$ 73 mil, com recursos do Funcep*.

Recanto da Siriema e Mata do Estado, no município de Capim Grosso. Cerca de 900 moradores benefi ciados com investimento de R$ 834 mil, do Funcep.

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E PARA O CENTRO-NORTE TAMBÉM:

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A Embasa foi a empresa baiana do segmento público que, em 2014, realizou o maior núme-

ro de acordos judiciais na Semana de Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Tal feito lhe rendeu o prêmio “Empresa destaque do segmento público no Movimento pela Conciliação”, concedido pelo Tri-bunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). O presidente Rogério Cedraz recebeu a premiação do presidente do TJ, Eserval Rocha, e do conselheiro do CNJ, Em-manuel Campelo, uma homenagem pelo trabalho que resultou em 207

acordos judiciais na esfera comercial.“No âmbito administrativo, a Embasa já mantém uma estrutura de atendi-mento voltada à análise e solução de questionamentos sobre a prestação de seus serviços, inclusive em parce-ria com o Procon, em cidades como Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Barreiras”, ressaltou Ro-gério. Para a superintendente Jurídi-ca Érica Dias, “a premiação também representa a aproximação da Embasa com o Poder Judiciário, a fi m de solu-cionar os processos de consumo com mais agilidade”.

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Embasa recebe prêmio do Tribunal de Justiça da Bahia

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Com a venda de todos os 62 lotes divulgados, o leilão da Em-basa, edição 2015, arrecadou mais de R$ 600 mil, superando a meta prevista de R$ 464 mil. O lote mais caro, composto de sucata ferrosa, foi vendido por R$ 218 mil, mais do que o dobro do valor inicial, estimado em R$ 100 mil. Além de sucata de ma-terial ferroso e não ferroso, ca-minhões, automóveis, motos e máquinas integraram o conjun-to de materiais já sem serven-tia para a empresa. A quantia arrecadada é revertida para o caixa da Embasa, descontada a comissão de 5% do leiloeiro ofi -cial, determinada pelo Decreto Lei 21981/1932.

No dia 18 de agosto, a Embasa fi rmou um acordo de entendi-mento com a United States Trade and Development Agency (US-TDA), agência americana para o desenvolvimento do comércio. A parceria garante a obtenção de recursos da ordem de U$ 652 mil, a fundo perdido, para a contrata-ção de consultoria que realizará

estudos e projetos voltados à efi -ciência energética e operacional de sistemas de esgotamento sa-nitário em Salvador e em outros pequenos sistemas da RMS. A contratação da consultoria está prevista para o mês de outubro e o prazo fi nal de conclusão do estudo de viabilidade é dezem-bro de 2016.

O prêmio destaca a empresa do segmento público, no Movimento pela Conciliação

Convênio

No fi nal de agosto, o cartão do vale alimentação passou a ser fornecido pela Policard, empresa vencedora da nova licitação. A rede credenciada está disponível no site www.policard.com.br e sugestões de novos credenciamentos podem ser feitas via e-mail ([email protected]) ou pelo telefone 0800 940 4300. Os empregados terão até 30 de outubro deste ano para gastar os valores acumulados no Nutricash. Após o prazo, os créditos serão bloqueados, não sendo possível transferi-los para o novo cartão.

LEILÃO 2015

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A manta funciona como um balão de ar seco, que é infl ado de uma extremidade a outra do trecho a ser recuperado. A própria forma da tubulação existente serve de molde para a fi xação da manta.

Após a implantação da manta, um robô realiza a cura (endurecimento) da resina, emitindo luz ultravioleta no interior da tubulação, a uma temperatura que varia de 800°C a 1000°C.

O robô é dotado de uma câmera e tem a velocidade e movimentos controlados remotamente. Ao fi nal, os técnicos fazem o acabamento com uma máquina de corte.

Com um guincho, dotado de um cabo de aço de 200 metros de comprimento, os técnicos introduzem a manta no fundo da tubulação.

*Tubulação de grande porte, responsável pelo transporte do esgoto coletado nas bacias sanitárias da Barra, Ondina e Rio Vermelho até a estação de condicionamento prévio do Lucaia.

A intervenção está sendo realizada em um trecho de cerca de 1,2 quilômetro, entre o restaurante Sukyaki e o Parque Cruz Aguiar. A obra envolveu recursos próprios da Embasa da ordem de R$ 6,2 milhões.

Nova tecnologia facilita obra no Rio Vermelho

Pelo tubo

O método consiste na introdução de uma manta de fi bra de vidro, impregnada com resina poliéster, no interior da tubulação já existente.

O método

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Para viabilizar a recuperação do interceptor da

Paciência* em um dos bairros mais movimenta-dos de Salvador, o boêmio Rio Vermelho, a Em-basa optou por uma metodologia não destrutiva que, além de minimizar os transtornos para o trânsito, aumenta a confi abilidade do equipa-mento, já que o material utilizado tem vida útil de cem anos e reduz o risco de quebramentos. A Embasa é a primeira empresa de saneamento a utilizar o procedimento no Brasil. “É uma forma efi caz de recuperar tubulações danifi cadas, com perspectiva de longa vida útil. Isso leva à redução de gastos com manutenções corretivas”, afi rma Júlio Mota, superintendente de Esgotamento Sa-nitário para a Região Metropolitana de Salvador.

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