Jornal da Praia de Fevereiro

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Economia As Novas Regras de Facturação Linha Jurídica Alterações ao Regime do Arrendamento Urbano Dicas Como Poupar Electricidade GO2ARCH o projecto dos arquitectos Paulo Gonçalves Moreira e Maria Manuel Moura ENTREVISTA n.º 10 | Fevereiro |2013 + o dia de um bombeiro . surf no feminino . circum-navegar o globo à vela jornal praia da

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Edição de Fevereiro do Jornal da Praia

Transcript of Jornal da Praia de Fevereiro

EconomiaAs Novas Regras

de Facturação

Linha JurídicaAlterações ao Regime

do Arrendamento Urbano

DicasComo PouparElectricidade

GO2ARCHo projecto dos arquitectos

Paulo Gonçalves Moreira e Maria Manuel Moura

ENTREVISTA

n.º 10 | Fevereiro |2013

+ o dia de um bombeiro . surf no feminino . circum-navegar o globo à vela

jornalpraiada

As pessoas singulares e colectivas que pratiquem operações sujeitas a IVA ficam obrigadas a comunicar à AT, por transmissão electrónica de dados, os elementos das fac-turas emitidas nos termos do código do IVA. Essa comunicação deverá ocorrer até ao dia 25 do mês seguinte ao da emissão da factura por meio de uma das seguintes vias:

- Por transmissão de dados em tempo

real (integrada em programa de facturação eletrónica); - Por transmissão electrónica de dados, mediante remessa de ficheiro normalizado estruturado com base no ficheiro SAFT-T (PT), contendo os elementos das facturas; - Por inserção directa no Portal das Fi-nanças; - Por outra via electrónica, nos termos a definir por portaria do Ministério das Finan-ças. Foi também criada a factura simplifi-cada pelo Decreto-Lei n.º 197/2012 (versão simplificada de uma factura). A obrigatoriedade de emissão de factu-ra prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 29.º pode ser cumprida através da emissão de uma factura simplificada em transmissões de bens e prestações de serviços cujo imposto seja devido em território nacional, nas seguintes situações:

a) Transmissões de bens efectuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a adquirentes não sujeitos passivos, quando o valor da factura não for superior a €1000; b) Outras transmissões de bens e pres-tações de serviços em que o montante da factura não seja superior a €100, seja o ad-

quirente sujeito passivo ou não. As facturas referidas devem ser data-das, numeradas sequencialmente e conter os seguintes elementos:

a) Nome ou denominação social e número de identificação fiscal do fornecedor dos bens ou prestador dos serviços; b) Quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços presta-dos; c) O preço líquido de imposto, as taxas aplicáveis e o montante de imposto devido, ou o preço com a inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis; d) Número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário, quando for sujeito passivo. Estas facturas devem ainda conter o número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário que não seja sujeito passivo quando este o solicite. Podem ser processadas por sistemas informáticos ou pré-impressas em tipografias autorizadas ou ainda por outros meios eletrónicos, nomeadamente máquinas registadoras, terminais eletrónicos ou balanças eletrónicas, com registo obrigatório das ope rações no rolo interno da fita da máquina ou em registo interno por cada transmissão de bens ou prestação de serviços.

As Novas Regras de Facturação

Pelo Dr. Eduardo MirandaContabilista

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2 jornal da praia Fevereiro de 2013

econ

omia

No seguimento da política do combate à economia informal foi publicado o Decreto-Lei nº 198/2012, que impõe a comunicação obrigatória da emissão de facturas à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), em vigor desde 1 de janeiro de 2013.

ficha técnicaPropriedade:

Linha da Praia, Mediação Imobiliária, Lda

Av. Júlio Graça, 3544480-672 Vila do Conde

telef.: 252 638 390site: www.linhadapraia.pt

email: [email protected]ção Gratuita

Periodicidade:Mensal

Exemplares:5.000

Redacção: Sara Sousa | Jornalista

Pedro Oliveira | ImagemDesign e Paginação:

Marisa FerreiraSara Sousa

Colaboraram neste número:Dr. Eduardo Miranda

Dr.ª Anabela de CastroArqº. Paulo Gonçalves Moreira

Arqª. Maria Manuel MouraOs PerafinasQualiyachtsImpressão:

Gráfica Diário do Minho

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As novas regras, aprovadas em 2012, passaram, no início do ano, a es-pecificar os meios de prova exigidos e as situações abrangidas. Na portaria está ex-presso que é necessária uma declaração do banco que certifique o montante das prestações que o reembolso se designa a pagar, assim como a identificação do fim a que se reserva. O valor resgatado dos planos de poupança para pagar o crédito à habitação pode ser usado, especificamente, como pagamento de prestações de casa própria, podendo estas estar ou não em atraso, abrangendo capital e juros. Estas novas regras não pressupõem qualquer tipo de penalizações, ou perda de benefícios fis-cais.

Fonte:OJE

Arrendar vai continuar a ser a opção mais escolhida pelos portugueses, durante este ano. Esta é uma altura favorável para quem possua capitais próprios investir na compra de casa, uma vez que a avaliação dos im-óveis já recua há cerca de dez meses con-secutivos. Segundo mediadoras nacionais, a tendência é para continuar a cair.

A conjuntura económica tem vindo a trazer uma nova realidade; conseguir crédito é cada vez mais difícil para a maioria das famí-lias portuguesas, o que se traduz num aumen-to da procura do mercado do arrendamento. Ao favorecer os novos contratos de arrenda-mento, a nova lei das rendas, tem atraído tanto pequenos investidores, como profissio-nais para este mercado. Neste ambiente, os imóveis com valores de renda mais baixo são os que têm mais procura. Nos últimos dois anos a avaliação dos imóveis caiu 10,8%. A oferta disponibilizada pelos bancos e as taxas de juro com valores historicamente baixos são factores respon-sáveis pelo impulso na aquisição de imóveis verificado em Portugal. Este cenário favorece

3jornal da praiaFevereiro de 2013

notícias

Tanto o plano de poupança reforma como o de educação podem agora ser utilizados no pagamento do crédito à habitação, de acor-do com uma portaria publicada no Diário da República, em Janeiro. É necessária apenas uma declaração do banco que comprove o seu uso para o mesmo.

O presidente do Turismo de Portugal, Fre- derico Costa, espera que, daqui a dois anos, tenham sido vendidas 10% das 6 a 10 mil unidades de habitação que estão actualmente prontas a serem vendidas no mercado do turismo residencial. O Governo lançou no fim de Janeiro o programa “Living in Portugal”, que pretende promover a venda de casas a cidadãos es-trangeiros que procurem em Portugal uma segunda residência. Em declarações à Lusa à margem da iniciativa, o presidente do Tu-rismo de Portugal afirmou que existem, “em todo o país, entre 6 a 10 mil unidades de habitação prontas a serem vendidas”, consi-derando que, se nos próximos dois anos fosse escoada “pelo menos 10% desta oferta que está parada, isso seria um grande resultado”. O programa conta com um investi-mento total de 828 mil de euros para os pró-ximos dois anos, um valor que, de acordo com Frederico Costa, poderá ascender aos dois milhões de euros em cinco anos, caso seja aprovada uma candidatura que o Turismo de Portugal e a Associação Portuguesa de Resorts está a preparar para garantir fundos comuni-tários. “O objectivo é escoar a oferta existen-tente, mas - muito importante a par disso - é fazer uma promoção diferente do país, man-ter a sustentabilidade das rotas aéreas, apoiar as empresas que vivem do turismo residencial e do turismo em geral e contribuir para aten-uar a sazonalidade”, explicou Frederico Costa. O programa inclui também uma componente de promoção externa da imagem de Portugal, estando agendado um ‘roadshow’ que arran-ca em fevereiro, em Londres, no Reino Unido,

"Living in Portugal"Programa de Apoio ao Turismo Residencial

Aumento da Procura do Arrendamento

Novas Regras Possibilitam usar PPR/E no Pagamento do Crédito à Habitação

e que deverá passar por países como Ale-manha, França, Rússia, Suécia e Holanda até ao final do ano. Foi ainda lançado pelo Gover-no, em parceria com o Turismo de Portugal, o portal livinginportugal.com, que reúne todo o tipo de informação relevante, desde os re-gimes jurídicos e fiscais vigentes em Portugal até a informações sobre os sistemas de saúde, de educação e de transportes do país.

Fonte:OJE

quem quer comprar casa, para viver nela, ou para colocá-la no mercado de arrendamento.

Fonte: iOnline

Arq.ª Maria Manuel Moura e Arq.º Paulo Gonçalves Moreira

o trabalharem no mesmo gabi-nete, dois arquitectos desco-brem que têm em comum a abordagem e visão arqui-tectónica. Resolvem, por isso, criar um projecto, o Go2Arch Arquitetura. Desde Fevereiro do ano passa-do, data da sua fundação, Pau-lo Gonçalves Moreira e Maria Manuel Moura têm vindo a apostar na reabilitação e reno-vação de espaços habitacionais e comerciais. O Jornal da Praia visitou uma das mais recentes renovações da autoria desta dupla, um apartamento T3 no centro do Porto, que de traços típicos da década de 70, passou a exibir a vida e a sofisticação dos dias de hoje.

Renovação de apartamento no centro do Porto

4 jornal da praia Fevereiro de 2013

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PROJECTO EM DESTAQUE

AJornal da Praia - De onde surgiu a ideia de criação do Go2Arch Arquitetura e qual é o objectivo deste projecto?

Paulo Gonçalves Moreira – Encontramo-nos e vimos que temos uma abordagem idêntica de trabalhos de arquitectura. Um bocado contra a corrente, decidimos formar uma empresa e estabelecer em Vila do Conde a Go2Arch Arqui-tectura, fazendo arquitectura, como é lógico, mas estamos, neste momento, mais vocacio-nados para a obra de recuperação e renovação de imóveis, tanto a nível geral, como a nível particular. Maria Manuel Moura – Começamos por ver as preocupações do cliente, o que ele nos pede, o que ele quer com a nossa abordagem, que tipo de espaço pretende, e funções. Damos sempre um pequeno conselho, pensando na utilização que o cliente quer do espaço.PGM – A cidade está materializada. Acho que nesta fase é bom as pessoas investirem em imóveis, mas quando temos uma cidade con-solidada, com boas relações de vizinhança, com as proximidades aos centros e onde as pessoas habitam espaços sobre os quais precisam de fazer algum cuidado, nesse aspecto podemos ajudar ao promover a sua reabilitação. Senti-mos que existe essa necessidade nos centros históricos das cidades.

JP - Como tem sido este ano de Go2Arch Ar-quitetura? Que projectos até agora realiza-dos podem destacar?

PGM – Tem sido positivo. Temos alguns projec-tos em Vila do Conde, também temos algumas

moradias em Vila Nova de Gaia que estamos agora a finalizar.

JP - Podem explicar o trabalho executado no apartamento onde nos encontramos e quais foram os principais objectivos e preo-cupações ao renová-lo?

PGM – Este apartamento foi feito para um casal jovem, que promove o convívio e gosta de re-ceber pessoas. Tínhamos uma sala que estava bem mais pequena. Apropriamos parte da mesma para o sítio onde existia a cozinha. En-vidraçamos a zona de marquise, criando tam-bém um prolongamento à sala. Quanto à lavan-

daria, criamos uma zona com ripado de correr de pinho que aumenta a privacidade e ecoa a luz para a zona de sala.MMM – Tornando esta parte mais intimista. Na va-randa também criamos uma zona de verde.PGM – Na transição para o exterior agora existe a zona de verde, em floreira. Já na cozinha escolhe-mos lacados, altos brilhos na cor branca que trans-mite luminosidade, e potenciamos a relação entre a sala e a cozinha com um balcão que serve para pequenas refeições.MMM – Como cozinhar também pode ser um acto social, ligamos a cozinha com a sala, embora tivés-semos criado uma porta de correr. PGM - Que permite fechar os espaços e separá-los completamente.

MMM – A casa está cheia de por-menores.PGM – Em termos de brincadeira, colocámos uma lousa na cozinha, onde se pode tomar nota de alguns recados, para compras, por exemplo, traduzindo-se num pormenor dife-rente que potencializa o espaço em si. MMM – Depois o corredor era um bo-cado…PGM – Em zigue-zague.MMM – E tentamos que fosse mais linear, uniforme. Mantivemos duas casas de banho, mas redesenhámo--las.PGM – Transformamos uma delas em lavabo social que serve de apoio à zona comum da sala e aos dois quartos autónomos da casa. Devido à sua reduzida dimensão, tem uma zona de chuveiro enclausurada com

portas opacas. O pequeno lavatório foi desenhado por nós. Isto permitiu criar um espaço diferente da casa de banho tradicional. Temos um quarto e um escritório que são acabados com os mesmos mate-riais da sala: os soalhos de eucalipto, esmaltados nas carpintarias. No quarto principal houve um in-vestimento em conseguir algo diferente. Criamos uma interligação com o quarto de vestir , e este está interligado com a casa de banho. O lavatório encontra-se no quarto de vestir. Também coloca-mos duas boxes autónomas revestidas com vidro fosco. As paredes estão acabadas em microcimento que é um material que tem alguma piada, porque tem um aspecto rude, áspero, mas que se enqua-dra bem neste tipo de ambientes. O aquecimento da habitação foi resolvido com uma solução dife-rente. Os aquecedores são um sistema em lajetas de betão que estão inseridas dentro da parede. Já estas são revestidas em pladur, nessas zonas em concreto. As paredes servem assim como o aqueci-mento da própria casa, porque irradiam o calor.MMM – É uma solução inovadora.PGM – E não é de grande custo. No fundo, o es-paço que tínhamos era pequeno. Nesse sentido, deixamos os espaços com umas áreas mais fran-cas e mais aproveitadas. Penso que o casal ficou bastante satisfeito com o produto final.

JP – Que projectos o Go2Arch Arquitetura tem para o futuro?

PGM – Estamos agora a apostar na reabilitação par-cial e não total. Porquê? Porque responde ao pano-rama que Portugal vive. As pessoas não têm facili-dade em investir em obras de grande envergadura e fazer a construção aos bocados, criar vivências entre os espaços, é uma vertente nova.

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década de construção do edifício: 70

área do apartamento: 110 m2

duração das obras: 4 meses

arquictetos: Go2Arch Arquitetura|Paulo Gonçalves Moreira e Maria Manuel Moura

[email protected]

execução da obra: WEPLAN - Gestão

de Projectos, Lda.

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7jornal da praiaFevereiro de 2013

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orto Women's World

Championship:O Surf no Feminino

Arranca em Março a maior competição de surf feminino a nível mundial. “ASP Women´s World Championship Tour 2013” conta com a partici-

pação de 17 surfistas. As várias provas decorre-rão até Julho deste ano.

Depois da época de qualificações termi-nar com a “ASP 6-Star Airlines SATA Azores”, onde Bianca Buitendag apurou-se vencedora, o Top 17 ficou determinado. A elite é for-mada pelas 10 melhor qualificadas do “ASP Women’s World Championship Tour 2012”, as 6 melhor posicionadas do “ASP Women’s World Rankings”, e a surfista Wildcard da ASP.

Do top 10 do Women´s World Tour 2012 fazem parte: Stephanie Gilmore (AUS), Sally Fitzgibbons (AUS), Carissa Moore (HAW), Tyler

Wright (AUS), Courtney Conlogue (EUA), Malia Manuel (HAW), Lakey Peterson (EUA), Laura Enever (AUS), Coco Ho (HAW) e Paige Hareb (NZL). Já as 6 qualificadas do ASP Women’s World Rankings são: Sage Erickson (EUA), Bianca Buitentag (ZAF), Pauline Ado (FRA), Rebecca Woods (AUS), Alana Blanchard (HAW) e Sofia Mulanovich (PER). Austrália, Havai e Estados Unidos estão, assim, repre-sentados de forma mais significativa. O Wild-card da ASP foi atribuído à surfista brasileira

Silvana Lima, que esteve lesionada durante toda a época passada. Bianca Buitendag, com apenas 18 anos e vencedora na competição que decorreu nos Açores, é a única estreante da World Tour.

A primeira vencedora da história desta competição foi a surfista americana Kim Mea-rig, em 1983.

(1) Association of Surfing Professionals

Sozinhos, sem paragens ou qualquer assistência, assim concorreram os vele-jadores na prova que é considerada por muitos como a mais dura e importante do mundo da Vela.

VENDÉE GLOBE: Circum-navegar o Globo à Vela

A regata 2012-2013 arrancou dia 10 de Novembro. O vencedor foi o francês François Gabart, de 29 anos, que terminou a prova no dia 27 de Janeiro. Em segundo e terceiro lugar ficaram Armel Le Cléac’h (França) e Alex

Thomson (Reino Unido),respectivamente.Com Les Sables-d’Olonne, França, como

partida e meta, os 20 velejadores depararam--se com um percurso digno de uma epopeia. Descer o Oceano Atlântico, passar o Cabo da Boa Esperança, continuar paralelamente à Antárctica até ao Cabo Leeuwin, na Austrália, atravessar o imenso oceano Índico, contornar o Cabo Horn, no Chile, e subir novamente o gelado Atlântico.

Para fazer parte desta regata, é necessário ter experiência prévia comprovada: uma cor-rida transoceânica a solo concluída ou a parti-cipação anterior num Vendée Globe completo.

As idades dos concorrentes desta edição variaram entre os 27 e os 57 anos. Apenas uma mulher fez parte dos qualificados, a inglesa Samantha Davies, que acabou por não completar a prova, ficando assim no grupo das desistências.

Ao longo da viagem, os velejadores envia-ram vários vídeos e fotos, o que permitiu acompanharmos as suas aventuras através do site oficial da corrida (vendeeglobe.org).

Os veleiros usados pelos participantes eram de monocasco em conformidade com os critérios da Associação Internacional dos Monocascos das Classes Open (IMOCA).

Golfe: os princípios fundamentais

Na maior parte das ocasiões, o golfe é jo-gado sem qualquer árbitro ou fiscal, por isso, a integridade individual é determinante para a prática deste desporto. A segurança é também fundamental. Enquanto executam uma pan-cada ou um “swing” de treino, os jogadores têm que se certificar de que ninguém está per-to, ou num local onde possa ser atingido pelo taco, pela bola, areia, pedras, ramos, ou algo semelhante. Não devem jogar caso os outros jogadores estejam ao seu alcance. Na eventua-lidade de jogar uma bola numa direcção em que possa atingir alguém, deve lançar um avi-so imediatamente. A palavra tradicional para este efeito é “FORE”.

linha jurídica

s alterações introduzidas pela Lei 31/2012 de 14 de Agosto ao Regime do arrendamento Urbano, levantam novas questões legais que afectam a relação entre senhorios e inquilinos. Com o intuito de ajudar a esclarecer algumas dessas questões, tratarei

neste artigo das que considero de maior relevância

- Como se processarão os aumentos de ren-das?

Os arrendatários com contrato de arrendamen-to posterior a 1990 vão ter, em 2013, um au-mento máximo de 3,4%.Nos contratos de arrendamento para fins ha-bitacionais ou não habitacionais celebrados an-tes de 1990, estarão sujeitos ao mecanismo es-pecial de actualização de rendas e de transição de regime previsto no NRAU. Tal actualização da renda dependerá da iniciativa do senhorio, o qual deverá comunicar ao arrendatário, de-signadamente, o valor da renda, o tipo e a du-ração do contrato propostos. Face a tal comuni-cação o arrendatário pode: Aceitar a proposta, caso em que o contrato se considera celebrado pelo prazo de 5 anos, se nada se disser quanto ao prazo; ou pode apresentar contraproposta, se o senhorio aceitar o valor da renda o contra-to considera-se, igualmente, celebrado por 5 anos; ou ainda pode fazer cessar o contrato, se o senhorio não aceitar a proposta. O senhorio também pode fazer cessar o contrato, pagando ao inquilino cinco anos do valor médio das ren-das apresentadas pelos dois; Cessando o con-trato, deve o arrendatário sair da casa no prazo de 7 meses, que poderá aumentar para 13 no caso de lá morarem crianças ou estudantes. Assim nos contratos habitacionais celebrados antes de 1990 (ou 1995 para os contratos co-merciais) a actualização será feita através de negociação entre as partes ou com base em 1/15 do valor patrimonial do imóvel (6,72%). Os novos valores das rendas têm porém taxas de esforço máximas para as famílias caren-ciadas: até 10% para rendimentos brutos de

500 euros, 17% para rendimentos entre 501 e 1.500 euros e 25% desde os 1.501 até aos 2425 euros, tendo os arrendatários que com-provar os seus rendimentos, mediante uma declaração das Finanças.

- Quais as alterações à duração dos contra-tos?

Quanto à duração dos contratos para fins ha-bitacionais, estabelece-se uma maior liberdade das partes, dado que não existe um prazo deduração mínima. Se no contrato não estiver estipulado prazo, considera-se o contrato ce-lebrado pelo prazo supletivo de 2 anos. Quanto aos contratos para fins não habitacionais, na falta de estipulação de prazo, presume-se que os mesmos são celebrados com prazo certo, pelo período de 5 anos, não podendo o arren-datário denuncia-lo com um pré-aviso inferior a 1 ano.

-O que muda nas regras do despejo?

Quanto à possibilidade do senhorio resolver o contrato por incumprimento do arrendatário, poderá fazê-lo nos seguintes casos: - Após 2 meses de não pagamento ou atraso no pa-gamento através de comunicação ao arren-datário (caso existam atrasos no pagamento superiores a 8 dias, durante 4 meses seguidos ou interpolados no prazo de 12 meses). Neste caso, e por uma única vez durante o contrato, o arrendatário poderá no mês seguinte à recep-ção da comunicação, pagar a renda em atraso, caso em que a resolução fica sem efeito. Para tornar o contrato de arrendamento mais se-

guro, foi criado um procedimento especial de despejo que até agora decorria nos tribunais e que passara a correr no Balcão Nacional do Arrendamento, que permite que a desocu-pação do imóvel seja realizada rapidamente, no caso de incumprimento do contrato.

- Como funciona o Balcão Nacional do Arrendamento?

O Balcão Nacional de Arrendamento foi criado com o decreto lei n.º 1/2013, de 7 de Janeiro, e funciona de forma electrónica. Este é o or-ganismo ao qual o senhorio que queira pedir o despejo de um inquilino se pode dirigir. O procedimento especial de despejo deverá ser utilizado quando o arrendatário não entrega o imóvel na data prevista, podendo também através deste procedimento exigir as ren-das em atraso Assim, para iniciar o processo de despejo basta entregar um requerimento electrónico. Esta entidade fica responsável de notificar o agente da execução (notário ou ofi-cial de justiça) e o arrendatário, emitindo um título de desocupação se este não se opuser ao despejo. O senhorio é informado num prazo de 10 dias e para que o processo seja trami-tado terá de pagar a taxa de justiça. Se o ar-rendatário não se opuser, o senhorio pode pro-mover a desocupação da casa através de um agente de execução/notário. Se se opuser, o

processo terá que ser remetido para o tribunal, num processo urgente. De notar que o senho-rio só poderá recorrer a este procedimento em relação a contratos de arrendamento com im-posto de selo pago ou que estejam isentos do pagamento desse imposto.

- E no que diz respeito à transmissão do contrato?

Quanto às regras de transmissão do contrato de arrendamento por morte do arrendatário, se a transmissão for para os pais do inquilino e estes tiverem menos de 65 anos de idade, o contrato entende-se celebrado por 2 anos, se o contrato se transmitir para um menor que viva com o inquilino, caduca quando este perfizer 18 anos de idade ou 26, se for estudante.

Dr.ª Anabela de Castro

9jornal da praiaFevereiro de 2013

opinião

A

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As baixas temperaturas que se têm verificado nas últimas semanas, fazem com que todos pro-curem a melhor solução para manter a sua casa o mais confortável possível. Existem várias ofertas de aquecimento no mercado que podem garantir temperaturas bem mais agradáveis.Nas lojas do Grupo Electroamorim, temos sentido a procura da solução mais indicada para cada cli-ente, pois cada habitação tem as suas característi-cas e os hábitos das pessoas também influenciam a decisão.Comecemos pelo primeiro ponto. Existem vários fatores que influenciam a escolha do melhor equi-pamento de aquecimento para cada divisão, pré--instalação de um sistema de aquecimento, con-dições de isolamento, orientação solar, só a título de exemplo.Ao analisar todas as opções disponíveis no mer-cado pode encontrar uma solução capaz de se a-dequar à sua necessidade e que combine um baixo valor de investimento inicial e enorme facilidade de instalação e, simultaneamente, lhe permite controlar os gastos energéticos como os emissores térmicos. Para utilizar esta opção, só precisa de ter uma tomada elétrica no local onde pretende ins-talar o equipamento. Comercializamos todo o tipo de equipamentos de climatização (caldeiras, equi-pamentos de ar condicionado, emissores térmicos) mas foi ao pensar nas vantagens que estes equipa-mentos apresentam que o Grupo Electroamorim estabeleceu um protocolo com a Junkers para a

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DICASPARA UMA CASA FELIZ

Poupar é hoje um acto co-mum à maior parte das famílias portuguesas. Como o consumo de electricidade preocupa-nos a todos, o Jornal da Praia dá-lhe a conhecer algumas dicas úteis para que possa ver a sua conta baixar no final do mês.

1. Escolha a tarifa bi-horária, que tem um período em que a elec-tricidade é mais barata, princi-palmente à noite. Aconselhamos que programe as máquinas para trabalharem fundamentalmente durante esse período do dia.

2. Regule o termóstato do frigo-rífico para temperaturas nunca inferiores a 3ºC. Temperaturas muito baixas fazem com que haja uma produção de energia

excessiva e desnecessária.

3. Dê preferência aos aparelhos de cozinha mais pequenos sem-pre que possível. Microondas, fornos de torradeira e fogarei-ros lentos podem usar até 75 % menos energia do que um grande forno eléctrico.

4. Não se esqueça que investir na eficiência de energia compensa. O dinheiro que poupa em preços de energia pode devolver-lhe o preço da compra em apenas al-guns anos.

5. Regra geral, um aparelho de gás natural tem um uso mais económico do que um modelo eléctrico. A diferença de preço de 40-65€ pode ser devolvida

através da economia de energia em menos de um ano.

6. Esteja atento à nova tecnolo-gia. Há inovações, como fornos de difusão de calor ou janelas com argónio que podem poupar mais energia. 7. Está com dúvidas se deve reparar ou substituir um electro-doméstico? Saiba que os frigorífi-cos mais recentes consomem até cerca de 70 % menos de energia do que os fabricados antes do ano 2000; e máquinas de lavar loiça utilizam 25 % menos água. Resposta: se uma reparação custa metade do valor do novo produto, é preferível comprar, a reparar.

Poupar Electricidade

7

10 jornal da praia Fevereiro de 2013

o dia de um...

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ÇÃO

:anedotas

Um tigre e um ouriço têm três anos cada. Qual deles é o mais velho?O ouriço, porque tem três anos e picos.

Qual é o animal mais antigo do mundo?É a zebra, que ainda é a preto e branco.

sudoku

descobre as 7 diferenças

11jornal da praiaFevereiro de 2013

BOMBEIRO

Joaquim Gomes, 39 anos

Joaquim Gomes é Adjunto do Comando dos Bombei-ros Voluntários de Vila do Conde. Na actividade desde os 14 anos, fala-nos sobre a sua experiência, motivação, e quais são os procedimentos que as pes-soas devem tomar no caso de precisarem do apoio dos bombeiros.

SARA SOUSA([email protected])

Quando questionado sobre o que o fez querer ser bombeiro, Joaquim Gomes não hesita: “o meu pai já era bombeiro, comecei a habituar-me a ver o que era o meio, o serviço prestado, e ganhando gosto”. Com 25 anos de ex-periência, o Adjunto do Comando conta como se passa um dia normal de tra-balho: “Chego, programo o trabalho com partes administrativas, e estou disponí-vel para a parte operacional”. Ao con-trário de muitas profissões, o trabalho de um bombeiro pode ser tudo, menos pre-visível, já que o dia decorre consoante as ocorrências que aparecem. A maior parte dos serviços que os bombeiros prestam, segundo Joaquim Gomes, “é na parte do pré-hospitalar, as-sistência a doenças súbitas, acidentes de viação, quedas, e o combate a incêndios florestais, em habitações e indústrias”. Os bombeiros voluntários de Vila do Conde também prestam socorros a náufragos: “temos elementos que têm formação específica em resgate e salvamento em meio aquático”, afirma.

Um dos acontecimentos mais recentes que afectou a população e, no qual, os bombeiros prestaram apoio foi o período de mau tempo. Joaquim Gomes sublinha que o quartel aposta na formação contínua, vasta e vocacionada. Como explica, “a formação traduz-se na qualidade do serviço prestado”. Na sua opinião, para ser bombei-ro “é preciso, acima de tudo, ter um gosto muito grande pelos outros, e uma capacidade enorme de sobrepor a sua in-tervenção à vida pessoal”. Ser bombeiro é não ter um horário definido, “quando sou accionado, tenho que lá estar”. A gratificação, confessa, vem “quando ve-mos que do outro lado alguém foi bem servido pelo nosso trabalho”. Como conselho à população, o Adjunto do Comando dos bombeiros de Vila do Conde esclarece que, quando for necessário socorro, deve-se ligar directa-mente para o número do quartel (252 640 600). Assim, há “uma maior rapidez na intervenção”, conclui.

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