Jornal da UEM - nº 097 - jan/fe/mar/abr/mai/2011

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Atualidades Pesquisadores discutem energia nuclear - P.5 Assessoria de comunicação social Ano X Nº 97 Maio 2011 Estudo inédito em Abrolhos tem participação da UEM Pesquisa Entrevistas Governo promete gestão participativa para o ensino superior - P. 6 e 7 Parceria Serc assina convênio com a Universidade - P.8 Universidade Secretário nacional solicita demandas da UEM - P.9 Extensão Maringá terá Centro de enfrentamento de crack - P.11 Cultura Festcine Maio no Palco Jardim Lúdico - P.12

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Page 1: Jornal da UEM - nº 097 - jan/fe/mar/abr/mai/2011

AtualidadesPesquisadores discutem energia nuclear - P.5

Assessoria de comunicação social

Ano X Nº 97

Maio 2011

Estudo inédito em Abrolhos tem participação da UEM

Pesquisa

EntrevistasGoverno promete gestão participativa para o ensino superior - P. 6 e 7

ParceriaSerc assina convênio com a Universidade - P.8

UniversidadeSecretário nacional solicita demandas da UEM - P.9

ExtensãoMaringá terá Centro de enfrentamento de crack - P.11

CulturaFestcineMaio no PalcoJardim Lúdico - P.12

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Reitoria assina ordem de serviço da Casa do EstudanteA ordem de serviço que formaliza

o início das obras da Casa do Estudante da UEM foi assinada na manhã do dia 2 de maio, na sala dos Conselhos Superiores, no câmpus-sede. O reitor Júlio Santiago Prates Filho lembrou que a construção é uma das promessas de campanha da atual administração, de dar continui-dade aos trabalhos iniciados na ges-tão anterior.

Nesta etapa será realizada toda a estrutura de concreto dos dois blocos, que abrigarão 94 quartos e totalizam 2.335,95m2. “Uma luta antiga”, se-gundo a vice-reitora Neusa Altoé, mas que, como disse o assessor de Assistência Estudantil, André Gaspa-

Destaque

O Jornal da UEM retorna em 2011, mostrando que a

Universidade sabe, pode e deve trabalhar visando o bem público. Nas matérias que veiculamos nesta edição, fica claro que a Instituição está de braços abertos para trabalhar em conjunto com os mais diferentes órgãos, para dar conta da sua missão, que é ensino, pesquisa e extensão.

Para começar, damos detalhes de uma pesquisa que vai subsidiar políticas eficientes de gestão do uso dos recursos pesqueiros, que tem a participação de uma professora da UEM.

Desde o início do ano letivo, a

Editorial

Parcerias são foco da ação da UEM

retto, trata-se de uma obra que, uma vez iniciada, deve ser finalizada.

O prefeito do Câmpus, Igor Val-ques, solicitou à construtora que exe-cute a obra com qualidade e cumpra os prazos estabelecidos. Por sua vez, Érico Matos, da coordenação geral do DCE, considerou louvável a cons-trução, porém lembrou que existe a necessidade de ampliar a obra, no fu-turo, para atender a toda demanda.

Os recursos da construção advêm do governo do Estado e contam com R$ 1.159.623,18 para essa primeira fase da obra, que tem o professor Ri-cardo Dias Silva como responsável pelo projeto. (Maria Joana Casa-grande)

Reitor:Júlio Santiago Prates FilhoVice-reitora:Neusa AltoéAssessor de Comunicação SocialPaulo Pupim

Jornalista responsável e editora: Ana Paula Machado Velho (Reg. Prof. 16.314/RJ)Coordenadora de Imprensa: Tereza ParizottoReportagem: Ana Paula Machado Velho e Rose KoyashikiFotografia: Antonio C. Locatelli, Heitor MarconColaboradores: Bruna Delgado, Laressa Santos e Maria Joana CasagrandeDiagramação e Impressão: Folha de Londrina

Coordenadoria de ImprensaAvenida Colombo, 5.790 -Bloco Q-03 - Sala 7Telefone: (44) 3011-4213Site: www.asc.uem.brE-mail: [email protected]

UEM vem recebendo visitas, como a do titular da Secretaria de Ciência Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Alípio Neto; e a do presidente da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná, Paulo Brofman. Eles estiveram reunidos com pesquisadores, coordenadores de curso de pós-graduação, pró-reitores e outros membros da comunidade científica da UEM, para falar de parceria e da política para o ensino superior.

Outras autoridades também vêm propondo convênios: a Universidade vai colaborar com a Secretaria Estadual da Justiça e da Cidadania

na definição de políticas públicas; com o Plano de Ação Social do Tribunal de Contas, e com a Secretaria de Relações de Trabalho e Cidadania.

E mais: o Secretário Nacional de Esporte Educacional, Wadson Nathaniel Ribeiro, veio agradecer ao reitor Júlio Santiago Prates Filho as diversas parcerias que o Ministério do Esporte vem recebendo da UEM.

Outro feito importante vem do Hospital Universitário de Maringá. Ele agora faz parte da Rede Nacional de Pesquisa Clínica, criada pelo Ministério da Saúde, junto com outros 32 hospitais e institutos. O objetivo é desenvolver

todas as fases de ensaios clínicos de medicamentos, produtos, procedimentos, equipamentos e dispositivos para diagnósticos em seres humanos, de acordo com os requisitos éticos nacionais e internacionais.

Além disso, a UEM terá um dos 49 Centros Regionais de Referência em Crack e Outras Drogas (CRR), anunciados pela presidenta Dilma Rousseff, no Seminário de Implantação dos Centros Regionais de Referência, realizado em fevereiro.

Quer saber ainda mais? Está tudo nas próximas páginas.

EXPEDIENTE

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No Brasil, a informação sobre épocas e locais de reprodução de peixes

ameaçados e com grande valor comercial ainda é bastante escassa, prejudicando a regulamentação da pesca comercial. Essa falta de controle é um dos fatores responsáveis pelo declínio das populações de peixes e da própria produção pesqueira nas águas tropicais do Nordeste do país. Para tentar mudar esse quadro, uma pesquisa vem sendo conduzida ao longo de dois anos e meio na região dos Abrolhos, no sul da Bahia e no norte do Espírito Santo. O estudo é de autoria de quatro pesquisadores brasileiros, com o apoio da Conservação Internacional (CI-Brasil), e a participação dos pescadores locais, e pode ajudar na recuperação e na gestão da exploração de peixes. Os principais resultados foram publicados, em janeiro, na revista Scientia Marina. O artigo intitulado Spawning patterns of commercially important reef fish (Lutjanidae and Serranidae) in the tropical western South Atlantic (disponível em http://scientiamarina.revistas.csic.es/index.php/scientiamarina/article/download/1237/1305), tem

Pesquisa

Estudo inédito feito em Abrolhos tem participação da UEM

Pesquisa vai subsidiar políticas eficientes de gestão do uso dos recursos pesqueiros, permitindo a adequada renovação dos estoques de diversas espécies

como autores Matheus Oliveira Freitas, do Grupo de Pesquisa em Ictiofauna do Museu de História Natural Capão da Imbuia/PR; Rodrigo Leão de Moura, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade, da Universidade Estadual de Santa Cruz/BA; Ronaldo Bastos Francini-Filho, do Departamento de Engenharia e Meio Ambiente da Universidade Federal da Paraíba; e Carolina Viviana Minte-Vera, do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aqüicultura (Nupélia), ligado ao Departamento de Biologia da UEM.Participação - Carolina conta que o primeiro convite para participar do projeto veio, em 2005, por parte de Rodrigo Leão de Moura, para ser responsável pelo módulo de pesca do projeto “Fortalecimento da Gestão Participativa do Uso dos Recursos Pesqueiros na Reserva Extrativista Marinha do Corumbau”, financiado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente. “Estava voltando do doutorado nos EUA com a temática pesqueira e acabamos por realizar diversos projetos em parceria com as comunidades pesqueiras e outras instituições locais. Um dos trabalhos desenvolvidos rendeu uma menção honrosa para nosso aluno Diego

Corrêa Alves, no Prêmio Jovem Cientista

do CNPq, em 2008,

cujo tema foi ‘Educação para reduzir as desigualdades sociais’”, conta a professora.Em Abrolhos, o foco de análise da pesquisa de Carolina é o monitoramento participativo dos recursos pesqueiros com o fortalecimento da capacidade local, através de diversos projetos, inclusive, um de educação científica intitulado Abra os Olhos para a Ciência, implementado em 2007, atualmente financiado pela Capes. “Vou à região em torno de quatro vezes por ano. Oriento diversas pessoas que estão em campo, inclusive, uma ex-aluna nossa da biologia, Marilia Previero, que hoje é pesquisadora bolsista da CI- Brasil e está investigando onde os serranídeos e lutjanideos [duas famílias de peixes] se agregam para reproduzir-se, que é ainda um dos mistérios a se desvendar na região”, explica.E a professora faz questão de dizer que essas pesquisas enriquecem a atuação da UEM e sua influência em nível nacional e internacional. A Universidade se beneficia da experiência de trabalhar em rede e em parceria, o que traz inúmeras oportunidades de emprego para os egressos. “E mais: o Brasil é um enorme país costeiro e não temos consciência de nossa maritimidade, especialmente quando se vive no interior do país, como em Maringá. Estas pesquisas oferecem uma oportunidade única a nossos estudantes e colegas de atuar nessa importante fronteira nacional. Além disso, as lições

advindas dos processos de organização e governança da pesca que estudamos lá em Abrolhos podem

ser aplicadas para a gestão da pesca de águas interiores também”, completa.

O que é Abrolhos?A região conhecida como Banco

dos Abrolhos, no extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo, constitui-se num alargamento da plataforma continental com cerca de quarenta mil quilômetros quadrados. Essa imensa área relativamente rasa abriga um dos mais importantes ecossistemas marinhos do Brasil, abrangendo a maior biodiversidade do Atlântico Sul e diversas espécies marinhas ameaçadas de extinção.

Desde o século XIX, com a passagem do H. M. S. Beagle, com Charles Darwin, uma série de trabalhos científicos vem demonstrando a importância e o caráter único de Abrolhos, alicerçando a proposta de criação de um Parque Nacional na década de 1980.

Do ponto de vista sócio-econômico, o Banco dos Abrolhos é uma das principais áreas de pesca da costa nordeste do Brasil, sustentando a atividade de cerca de 20 mil pescadores artesanais somente na Bahia. Além disso, o turismo é responsável pela geração de 80 mil empregos diretos e indiretos no extremo sul baiano.

Por Bruna Delgado e Ana Paula Machado Velho

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A Eduem lançou 40 livros que têm o selo da editora. Os títulos

abrangem publicações de 2010 e 2011. Além das obras, de várias áreas do co-nhecimento, foram lançados doze nú-meros da Coleção Fundamentum e 25 Revistas Acta Scientiarum.

Vale ressaltar que a Coleção Fun-damentum foi pensada para oferecer aos universitários textos produzidos pelos docentes da UEM como material complementar de sala de aula, com qualidade e baixo custo.

Já as Revistas Acta Scientiarum foram concebidas para divulgar a pro-dução científica de pesquisadores que atuam dentro e fora da UEM e são indexadas nos principais indicadores científicos do mundo.

O catálogo da Eduem está dispo-nível no endereço http://www.eduem.uem.br/novapagina/. Os títulos podem ser adquiridos na Livraria da UEM, que fica no bloco F-5. O telefone é o (44) 3011-4394.

Destaque – Entre os lançamentos da Eduem está o livro “Império em Debate: imprensa e educação no Bra-sil oitocentista”, resultado de estudos feitos por grupos de pesquisa da UEM,

Ary de Araújo Rodrigues Júnior, professor do Departamento de

Física, lançou recentemente o livro “Câmara de ionização aplicada a medidas de altas taxas de dose”. A obra é fruto da tese do professor, defendida em 2005. Trata do desenvolvimento de uma pequena câmara de ionização, que é um detector de radiação, própria para ser utilizada em aplicações industriais ou de pesquisa.

“Em 2009, a editora alemã Verlag Dr. Müller (VDM) me mandou um e-mail dizendo que havia localizado

“Tecnologia Me-cânica do Setor Su-croalcooleiro”. Este é o título lançado pelos coordenadores do curso de especialização com o mesmo nome, promo-vido pelo Departamento de Engenharia Mecâni-ca, Cleber Santiago Al-ves e Norival Ferreira dos Santos Neto.

O curso contou com a parceria e o patrocínio do Grupo Usaçucar, ligado à Usina San-ta Terezinha. O objetivo era aprimorar a capacitação técnica de engenheiros mecânicos para atuarem em usinas de açúcar e álcool, possibilitando o apren-dizado prático e teórico.

Durante a iniciativa, foram produ-zidos 16 artigos científicos que, agora, compõem a publicação lançada pela Editora Clichetec. “Como o projeto do curso previa a redação de artigos como trabalho de conclusão, todos os alunos concluintes, junto com seus orienta-dores, submeteram seus artigos. Os textos foram revisados por mim e pela professora Vanessa de Castro Sial, que

O professor Carlos Sica lançou o livro “PHP com Tudo”, pela

Editora Ciência Moderna. Segundo o autor, a Linguagem PHP apresenta a melhor curva de aprendizagem e, aliada a outras tecnologias, tornou-se a maior arma para o desenvolvimento de sistemas computacionais para a In-ternet. “A velocidade de concepção de software a coloca em primeiro lugar na maioria das empresas desenvol-vedoras e, também, é cada vez mais ensinada nas universidades de todo o mundo”.

Sica explica, ainda, que o livro apresenta um forte conteúdo didático sobre PHP, bem como um rico conjun-

Prateleira

Lançamentos Eduemdas universi-dades fede-rais de Mi-nas Gerais e da Paraíba, e da Faculdade de Artes do Paraná.

A obra – organizada pelos pro-fessores Ce-lina Midori Murasse Mizuta, Luciano Mendes de Faria Filho e Marcília Rosa Perioto –, discute o fato de que a instalação da imprensa no Brasil, na primeira década dos oitocentos, resultou no surgimento de jornais e folhas voltados ao debate sobre as condições sociais, políticas e econômicas da então colônia e outros de ação francamente contestadora do domínio português. Após a indepen-dência, em 1822, a imprensa firmou-se como porta-voz de aspirações e inte-resses dos grupos políticos e econômi-cos do período e produziu elementos que viriam compor o projeto de nação conduzido por essa elite. (Ana Paula Machado Velho)

Tese de professor vira livro de Física em inglês

a minha tese na biblioteca de teses digitais da USP e gostariam de saber se eu estaria interessado em publicá-la na forma de livro, sem custos. Assim saiu a obra, lançada em setembro passado, que foi traduzida para o inglês”, conta Rodrigues Júnior.

Mais informações podem ser obtidas na Amazon ou na More Books. E a versão original em português pode ser vista na biblioteca de teses digitais da USP http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-24032006-164913/pt-br.php. (APMV)

Especialização produz obra sobre o setor sucroalcooleiro

ministrou a disciplina Metodologia da Pesquisa na especialização”, explicou Alves.

A obra apresenta soluções para as unidades industriais do grupo Usaçú-car, abordando temas como a utilização econômica de recursos energéticos e a implantação de rotinas de manutenção mais eficientes, sem perder de vista os aspectos ambientais.

Segundo o professor Norival exis-tem exemplares que podem ser solici-tados ao Departamento de Engenharia Mecânica. O telefone é o (44) 3011-4197 e o e-mail do professor Cleber Al-e-mail do professor Cleber Al-ves é o [email protected] . (APMV)

Linguagem PHP é tema de publicação

to de exem-plos da linguagem, juntamen-te com seu relaciona-mento com todas as tecnologias que a envolvem, em especial, as abordagens de progra-mação estruturada e orientada a obje-tos e outras utilizadas pela conceitua-ção da engenharia de software. “Tanto os programadores iniciantes como os mais experientes encontrarão vasto material de aprendizagem e aplicação, desde o nível básico até o avançado”, ressalta o professor. (APMV)

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No dia 11 de março, o Japão foi abalado por um terremoto

de 9 pontos na escala Richter, seguido de um tsunami, que devastou o litoral nordeste do país. A queda de energia desligou o sistema de resfriamento da Usina Nuclear de Fukushima, danificando alguns dos reatores e iniciando uma movimentação para conter uma crise nuclear.

A possibilidade de um grave acidente fez a comunidade internacional se questionar sobre o uso de elementos radioativos para produção de energia e outros fins, bem como as consequências para o mundo no caso de um desastre. O tema foi destaque na mesa-redonda “Meio Ambiente: aspectos teóricos e políticos”, realizada no auditório da Associação de Docentes da UEM, pouco mais de uma semana após o terremoto. O debate reuniu os professores Nilson Benedito Lopes, supervisor de Proteção Radiológica da Universidade e membro de uma seleta lista da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), do Ministério de Ciência e Tecnologia, que habilita profissionais para o preparo, uso e manuseio de fontes radioativas; e Andrea Paesano Júnior, que tem pesquisas na área de análise e caracterização de combustível nuclear. Ambos os professores são lotados no Departamento de Física da UEM.

Fontes – Elementos radioativos são encontrados livremente em diversas partes do planeta desde sua formação, como as reservas de urânio no Brasil (a quinta maior do mundo). Desde sua descoberta no século XIX, pesquisas vêm sendo desenvolvidas para entendê-los e utilizá-los em diversas áreas, como conservação de alimentos,

Atualidade

Usos (e abusos) da RadioatividadeMateriais radioativos são perigosos, mas oferecem benefícios que vão além da geração de energia

elétrica. O emprego destes materiais pede bom sensoPor Maria Joana Casagrande

produção de energia, diagnóstico e tratamento de doenças.

O material utilizado em Fukushima é o urânio, elemento altamente energético. Em seu processo de fissão (quebra) gera aquecimento e, por essa mesma razão, tornou o reator da usina uma espécie de panela de pressão, pelo não-resfriamento em decorrência do tsunami, causando a explosão que lançou gases tóxicos no ambiente.

Segundo o professor Nilson, ainda é cedo para se conhecer os efeitos da contaminação causada pelo vazamento radioativo na usina do Japão. Os gases liberados contêm diversos elementos radioativos e a extensão de sua ação ao redor do planeta depende das condições climáticas, como direção e velocidade das correntes de ar. Um problema advindo dessa nuvem radioativa é a chuva, quando o material radioativo pode ser incorporado às plantas, lençóis freáticos e contaminar animais que tiveram contato com essa água. Como o elemento continua a liberar energia, seus efeitos nocivos permanecem atuando no ambiente, causando desde náuseas e queda de cabelo até câncer e outras mutações.

Prós – Esse panorama mostra-se bastante sombrio, mas o uso de elementos radioativos não gera apenas malefícios. Ao contrário, existe um número cada vez maior de pesquisadores que se dedica ao estudo da radiação no auxílio à promoção da saúde. Alguns desses profissionais estão na UEM.

A Universidade começou a desenvolver trabalhos com radioisótopos em 1981, nos departamentos de Física (DFI) e Bioquímica (DBQ). Além do utilização didática em cursos como Física,

Química, Biologia, Farmácia. Neles há projetos em andamento que se utilizam de elementos radioativos. Atualmente, um dos trabalhos do DBQ, de acordo com a professora Emy Luiza Ishii-Iwamoto, é a marcação de DNA com Fósforo-32, Fósforo-33 e Iodo-131 para reduzir ou neutralizar os efeitos cromossômicos e celulares da radiação.

O professor Nilson Lopes informou que o DFI possui uma parceria com a Marinha do Brasil, desenvolvendo estudos com o uso de Cobalto-57 e Cobalto-60. No Departamento de Química, os pesquisadores Cláudio de Oliveira e Adley Forti Rubira trabalham com o desenvolvimento de polímeros que levam drogas para serem liberadas em alguma parte do corpo (radiofármaco) e usam o Iodo-131 para avaliar o perfil de liberação do produto.

Os elementos radioativos utilizados na UEM são provenientes de fontes

artificiais fornecidas pelo Instituo de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), que possibilitam maior controle e segurança no seu manejo. Para que uma instituição tenha autorização para realizar experimentos com esses tipos de elementos é necessário cumprir uma série de solicitações, como a elaboração de um plano de radioproteção, aprovado pelo CNEN; autorizações da Sanepar, Vigilância Sanitária, Regional de Saúde e Ministério do Trabalho.

Em resumo, o emprego da radioatividade demanda uma série de cuidados para não trazer graves conseqüências a quem estiver à sua volta. Afinal, seu uso na medicina, por exemplo, pode fazer a diferença entre viver e morrer para um paciente com um câncer precocemente diagnosticado. O bom-senso na utilização é fundamental e vai depender de todos nós.

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No início do ano letivo, a UEM recebeu visitas ilustres, que assumiram pastas importantes para o ensino superior, dentro do novo governo estadual. A Universidade ganhou muito com esses contatos e, por isso, registramos no Jornal da UEM as entrevistas que o jornalista Antônio Paulino Jr., da UEM-FM*, realizou com: o novo titular da Secretaria de Ciência Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Alípio Neto; e o presidente da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná, Paulo Brofman. Eles estiveram reunidos com pesquisadores, coordenadores de curso de pós-graduação, pró-reitores e outros membros da comunidade científica da UEM.

Jornal da UEM (JU) – Como vai ser a gestão do senhor frente à Seti?Alípio Neto – Nós estamos propondo um novo modelo de gestão baseado naquilo que o governador Beto Richa já vinha defendendo durante todo o período eleitoral que me parece foi a proposta aceita pela população do Paraná. Propomos uma administração participativa, ou seja, com a comunidade científica do Paraná, com a comunidade acadêmica participando diretamente das políticas que serão desenvolvidas e planejadas e traçadas dentro de um plano estratégico da secretaria, para melhor atender toda sociedade paranaense.

JU - A sua visita à UEM é uma demonstração de prestígio em relação à Universidade?AN – O nosso respeito se estende a todas as universidades e a toda comunidade acadêmica. Reconhecemos a importância do ensino superior dentro do sistema de Ciência e Tecnologia da secretaria. Naturalmente que a UEM, a primeira

Política

Secretário promete gestão participativa para o ensino superior

universidade do Estado, avalizada pela terceira vez pelo MEC [Ministério da Educação], precisava ser conhecida mais de perto. Vim constatar a realidade relativa ao Hospital Universitário e não poderíamos deixar de visitar também aqui a sede, a reitoria e conversar com as autoridades universitárias, que compõem os diversos conselhos e as diversas assessorias, para um primeiro contato. Nós viemos ouvir as pessoas, apresentar nossa proposta, ouvir as críticas e sugestões como também provocar a comunidade acadêmica da UEM para que apresente projetos consistentes, que possam trazer desenvolvimento para o nosso Estado. Temos a oportunidade também de ver as necessidades que a Universidade Estadual de Maringá tem nos diversos setores para que, na medida do possível e da disponibilidade dos recursos da secretaria, possamos fazer as intervenções necessárias, para melhorar ainda mais o nível do trabalho que vem sendo desenvolvido aqui, já como uma referência não só no Estado mas também em nível nacional.

JU – Por falar em Hospital Universitário, secretário, o HU da Universidade Estadual de Maringá enfrenta sérias dificuldades e é um

hospital vinculado a sua secretária. Que planejamento o senhor tem para tentar amenizar as dificuldades que o HU enfrenta?AN – Nós estamos, aqui, em Maringá, juntamente com o secretario de saúde do Estado [Michele Caputto]. Naturalmente que a questão hospitalar está muito mais ligada à pasta da saúde sob um ponto de vista técnico. O que nos traz aqui é a necessidade de ver in loco o que está acontecendo e o que é possível ser feito. Vamos traçar uma política envolvendo todos os órgãos não só do Estado, mas do governo federal, no sentido de angariar os recursos, de canalizar os recursos e providenciar, pelo menos de nossa parte, o que for possível no sentido de encaminhar soluções aos problemas que estão afligindo não só a população, mas também e, principalmente, a própria administração da Universidade. O problema que não se conta e não se explica é que, na verdade, o hospital-escola tem que ter certa dimensão e essa dimensão não pode estar colocada como um hospital assistencial ou um hospital social. Quando isso acontece, damos uma nova dimensão ao hospital e fica difícil. Quando você abre as portas para atender toda a população, tem que haver responsabilização dos outros órgãos, principalmente do governo federal, do Ministério da Saúde, do SUS... Há todo um sistema de saúde que tem que se envolver, porque você tem outra dimensão de custos de procedimentos, que não pode ficar a cargo só da diretoria do hospital, do curso de medicina ou da reitoria da Instituição. Isso não é justo. Esses não têm condição para atender toda a demanda. Especialmente, recursos financeiros para atender todas as despesas de custeio que um hospital exige como também as despesas de investimento em equipamentos, melhoria dos laboratórios, nas condições de trabalho e isso se

torna um peso muito maior do que a Universidade pode suportar em termos de hospital-escola.

JU – Que garantias as Universidades terão de que o governo vai mesmo investir 2% da arrecadação tributária do Estado na pesquisa e na inovação tecnológica?AN – Isso é lei e lei não se discute, a lei se cumpre. Vamos cumprir, até porque se não o fizermos estaremos incorrendo em improbidade administrativa e, naturalmente aí, se aplicaria a lei de responsabilidade fiscal. Então, isso está absolutamente garantido.

JU - Só pra finalizar, secretário, o senhor disse que vai criar o Conselho de Reitores nas universidades e também uma rede estadual de educação superior. Como vai funcionar isso?AN - Conselho de reitores por quê? Porque a política de ensino superior do Estado tem que ter a participação dos diversos atores e os reitores são os representantes máximos das instituições estaduais de ensino superior. Nós temos sete universidades no estado do Paraná e é com os reitores que nós vamos estabelecer essas políticas e, por sua vez, estou pedindo a eles que discutam com a comunidade. Por isso, eu falava em participação, uma administração com a participação das comunidades e os reitores como seus representantes dentro desse conselho, para estabelecermos a política estadual

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Fundação Araucária vai incentivar jovens pesquisadores

Jornal da UEM - Essa visita que o senhor faz a universidade tem o objetivo de conhecer de perto o trabalho que já conhece evidentemente. Mas esse contato com os pesquisadores, com a instituição, essa aproximação talvez maior com a Fundação, de que ponto de vista ela é fundamental?

Paulo Brofman - Meu primeiro objetivo é me apresentar a todas as universidades do Estado e estou fazendo isso tanto nas estaduais como nas federais e privadas sem fins lucrativos. O objetivo é levar a mensagem de que a Fundação Araucária pertence à ciência e tecnologia e os atores que fazem parte desse panorama são fundamentalmente as universidades. Então, vim dialogar, ouvir e saber quais são os anseios desses atores, no caso a universidade e seus professores, pesquisadores e seu corpo discente em relação à Fundação. O que esperam da Fundação? Só conhecendo respostas a estes questionamentos poderemos, juntos, fazer com que a Fundação se torne uma das mais importantes do

país.

JU - A tecnologia de informação avança muito e as instituições de modo geral tendem a informatizar a fazer suas atividades online. Essa é também uma orientação na Fundação Araucária?PB - Sem dúvida nenhuma. Estamos buscando parceiros,

projetos que já existam em relação à informação online da Fundação, e

nós pretendemos, até o final da nossa gestão, termos toda ela absolutamente informatizada, evitando com isso translado dos comitês de áreas que nos auxiliam na seleção. Esperamos que a gente possa fazer tudo via computador.

JU - Com relação a licitações: há alguma iniciativa que proponha a desburocratização dos processos de compra de equipamentos e serviços essenciais à pesquisa?PB - Como eu sou pesquisador isso já aconteceu comigo. Então, essa é uma das tratativas que nós vamos ter principalmente com o Tribunal de Contas e com os órgãos que nos regulam. A ideia é que a gente possa ter uma facilitação sem que isso seja uma negligência ao sistema de controle de dinheiro, porque o dinheiro é público e deve ser absolutamente controlado.

JU - Quanto aos novos pesquisadores quais são as perspectivas que eles têm de acesso aos editais, em conseguir recursos pela Fundação Araucária?PB - Um dos objetivos da nossa gestão é fortalecer um projeto que chama “Programa Primeiro Projeto”, que é incentivo aos pesquisadores jovens a desenvolverem seu primeiro projeto. Alguma coisa sem tantas exigências e que, a partir daí, ele aprenda como fazer. Isso nós temos em mente e, certamente, vamos tentar colocar em prática nesse próximo ano.

JU - E para o pesquisador que se aposenta na instituição de ensino?PB - Esse é uma solicitação recente que nós recebemos, inclusive aqui na UEM, e nós vamos levar em consideração e fazer, talvez, um planejamento. Não é possível que um pesquisador se dedique a vida toda e, por uma questão de lei, tenha que se aposentar e se desligar da universidade. Poderíamos aproveitar todo o seu potencial de conhecimento e toda sua capacidade para que ele

possa ensinar aquilo que aprendeu no decorrer dos anos. Nós vamos olhar com muitos bons olhos para que a gente encontre uma solução para esse problema.

JU - Há um lapso temporal extenso, às vezes, entre o desenvolvimento do conhecimento de uma nova tecnologia até ele se tornar uma inovação, ou seja, ser aplicado na prática, no mercado e na sociedade. Nesse sentido, há a possibilidade das instituições desenvolverem pesquisas focadas em demandas da sociedade?PB - Sem dúvida. O estado do Paraná é um dos poucos que ainda não tem sua lei de inovação, que vai permitir, de acordo com a sua regulamentação, abranger todas essas dúvidas. Mas a intenção é a de que, esse ano, seja realmente publicada e constituída a lei. Isso vai permitir que a gente participe da terceira fase da pesquisa, que é a colocação no mercado do produto já pesquisado, já testado. Colocar na prateleira, ou seja, por à disposição da coletividade e que haja com isso uma repercussão social daquela ideia que foi financiada, em parte, pelo governo estadual.

*Edição: Laressa Santos e Ana Paula Machado Velho

de educação e a rede para que nossas universidades trabalhem em conjunto. Hoje, elas estão de certa forma cada uma cuidando da sua vida sem olhar para o todo, cada uma cuidando do seu espaço, da sua sede, do seu câmpus, das suas atividades. O que nós queremos é que as universidades trabalhem em todo o Paraná e trabalhando em rede não só interna, mas enquanto Sistema Estadual de Ensino Superior. Precisamos planejar, interagir e integrar as nossas ações e as nossas atividades com as universidades federais e com as faculdades municipais. Portanto, criando um sistema público de educação para que nós possamos planejar melhor e podermos, como diz o nosso governador Beto Richa: ‘’investir mais, fazendo mais e melhor e com menos’’.

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O presidente do Tribunal de Contas do Paraná (TCE), Fernando Augus-

to Melo Guimarães, esteve na UEM, em março. Ele se reuniu com professores, alunos e servidores convocando todos a participarem da criação do Plano Anual de Fiscalização Social (PAF Social).

Guimarães esclareceu que o PAF Social não tem o objetivo de apontar e apurar irregularidades, mas avaliar como estão sendo administradas as verbas pú-blicas nos 399 municípios e no governo estadual, por meio de projetos que levem em consideração os anseios da sociedade. É um projeto que quer identificar onde o dinheiro público pode ser melhor desem-bolsado, em cada região do Paraná.

Fernando Guimarães é o primeiro funcionário de carreira do órgão a ocupar a presidência do TCE. Durante a visita, o reitor Julio Santiago Prates Filho disse que, na posse de Guimarães, colocou-se à disposição do Tribunal, porque sabe que a UEM tem professores, funcionários e alunos desenvolvendo pesquisas e tecno-logia social. “Essa tecnologia social pode contribuir com esse projeto de controle

A Universidade vai colaborar com a Secretaria Estadual da Justiça e

da Cidadania na definição de políticas públicas que serão implementadas pela Seju. A parceria foi discutida no dia 29 de abril, durante a visita da secretária Maria Tereza Uille Gomes à UEM.

Maria Tereza foi recebida pelo rei-tor Júlio Santiago Prates Filho e pela vice-reitora Neusa Altoé, que falaram sobre o potencial oferecido pela UEM no sentido de colaborar com as políti-cas traçadas pela Seju.

Prates Filho disse que a UEM pode sediar a coordenadoria regional da De-fensoria Pública do Paraná. O projeto de lei visando à criação da Defensoria já foi encaminhado pelo governo para a Assembléia Legislativa. Segundo o reitor, seria uma forma de aproveitar a experiência da Universidade na as-sistência judiciária gratuita feita pelo SAJ.

A UEM e a Secretaria de Estado das Relações com a Comunidade

(Serc) formalizaram um Termo de Co-operação Mútua Amplo para o desen-volvimento de projetos e programas voltados para a comunidade. O termo vai possibilitar uma extensão física da Serc em Maringá, que vai aproveitar o conhecimento de professores e alunos. O local onde estas parcerias serão rea-lizadas já foi definido: a antiga Usina do Conhecimento.

O documento foi assinado pelo reitor Júlio Santiago Prates Filho, o secretário da Serc, Wilson Quinteiro;

Parcerias

Serc assina convênio com a Universidade

a vice-reitora Neusa Altoé; o prefeito Silvio Barros; e o chefe de Gabinete da Serc e coordenador geral do Paraná em Ação, Marcírio Machado Sobrinho.

Segundo o reitor, “é o governo que mantém a UEM, mas ele precisa e nós estamos nos disponibilizando para ela-borar e executar políticas estratégicas do governo, com o objetivo de levar mais desenvolvimento a todas as regi-ões do Paraná”.

O secretário Wilson Quinteiro con-fidenciou aos presentes que sempre refletiu sobre por que o governo não utilizava todo o potencial da univer-

Universidade colabora com políticas da Seju

A secretária fez uma palestra sobre a situação da Justiça no Paraná, a es-trutura atual da Seju e os projetos para solucionar problemas, como a falta de pessoal e projetos de profissionalização de presos. (Paulo Pupim)

Plano de f iscalização terá ajuda da UEM

do TCE. Queremos detectar problemas e propor soluções”, acrescentou.

O presidente do TCE completou que o papel da universidade poderá ser trans-formar os dados do Tribunal em ferra-mentas para a sociedade, já que se vive a era da gestão do conhecimento. “Quere-mos reconhecer o trabalho dos estudan-tes e de todos os atores da universidade, colocando em prática projetos que saiam das cabeças das instituições. A capaci-dade técnica vem de vocês”, concluiu. (APMV)

sidade. “Nós vamos buscar o grau de excelência destas instituições para de-senvolver projetos de cunho social”, disse, lembrando que assinou convênio semelhante com a UEPG e outros serão assinados com instituições estaduais: a Unioeste, a UEL e a Unicentro.

Espaço novo – A antiga Usina do Conhecimento, em Maringá, será, en-tão, um espaço para o desenvolvimen-to de políticas públicas e de projetos de extensão. O espaço está localizado na avenida Itororó, no Bosque II. No-vos profissionais foram chamados para contribuir com o projeto, que vem sen-do chamado de Centro de Excelência

em Atendimento à Comunidade Re-gional: a assessora especial de Políti-cas Públicas e Relações Institucionais da UEM, Celene Tonella; o prefeito do câmpus, Igor Valques; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Gilberto Catunda Sales; e a diretora de Extensão, Jane Magro.

O grupo fez uma visita ao prédio para conhecer o espaço e ter condi-ções de propor uma programação a ser oferecida à comunidade. A prefeitura do câmpus está limpando o espaço e vai retirar os móveis que pertencem ao Núcleo Regional de Educação. (Ana Paula Machado Velho)

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Os nomes que compõem a Comissão Ambiental Permanente da Universi-

dade Estadual de Maringá (UEM) estão definidos. O grupo de 12 titulares e 12 suplentes será presidido pelo professor do Departamento de Direito Privado e Processual, Marino Elígio Gonçalves. Os membros da Comissão foram nomeados pela Portaria nº 425/2011, do Gabinete da Reitoria e publicada, no dia 6 de abril.

A primeira reunião sobre a Comis-são foi realizada, no dia 25 de março, no Auditório do Dacese (bloco 125). Os trabalhos foram abertos pelo reitor Jú-lio Santiago Prates Filho e, em seguida,

coordenados pela Comissão Ambiental Provisória (ProAção Ambiental/UEM), que formalizou a criação de uma Comis-são Ambiental Permanente. Esta terá a responsabilidade de debater e elaborar estratégias e políticas ambientais para a Instituição.

A Comissão Ambiental é composta por docentes, funcionários e acadêmicos da UEM, do Hospital Universitário (HU) e do programa Proresiduos. O grupo se reúne em maio para elaborar o regi-mento de funcionamento da Comissão e estabelecer um cronograma de trabalho. (Maria Joana Casagrande)

A Universidade antecipou as datas das provas do Processo de Avalia-

ção Seriada (PAS) e da divulgação do resultado. Alunos do ensino médio que desejam participar do PAS devem se in-screver de 1º a 21 de setembro pelo site www.pas.uem.br. As provas serão apli-cadas no dia 20 de novembro, das 13h50 às 19 horas, em 16 cidades. O resultado será divulgado em 13 de janeiro.

O PAS tem como objetivos ampliar as possibilidades de acesso aos cursos de graduação da UEM, selecionando alunos-candidatos de forma gradual e sistemática, o que permite que, tanto alunos como es-colas, tenham a oportunidade de monitorar o desempenho ao longo do ensino médio.

Os inscritos passam por provas que exigem os conteúdos da cada série em que estão matriculados no ensino médio. Para concorrer às vagas, os candidatos devem realizar as provas das três séries. Este será o primeiro ano em que haverá o ingresso de candidatos pelo PAS. Do total, são destinadas 20% das vagas para o sistema.

A taxa de inscrição é de R$ 45 para candidatos à primeira etapa (1ª série), de R$ 30 para os da segunda etapa e de R$ 15 para os da terceira etapa. O programa das provas já está disponível no site do PAS (www.pas.uem.br). (Rose Koya-shiki)

A estudante N a j a r a

A p a r e c i d a Costa e Silva, do curso de, conquistou o terceiro lugar na oitava edi-ção do Prêmio João Turin, em Curitiba. A premiação foi realizada em fevereiro,

durante o encerramento do Paraná Bu-siness Collection, importante evento de moda do Paraná, que tem como objetivo o incentivo aos novos designers de uni-versidades paranaenses.

A proposta do concurso centrava-se na elaboração de dois looks, um comer-cial e outro conceitual, baseados na te-mática: “Minha Cidade Vira Moda”.

Direito – Rafael Augusto Ferrei-ra Zanatta, que se graduou em Direito pela UEM, em janeiro deste ano, rece-beu Certificado de Menção Honrosa no 18º Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo. Zanatta apresentou um trabalho desen-volvido no Programa de Iniciação Cien-tífica, intitulado A Eficácia do Preceden-te Judicial Brasileiro à Luz da Teoria de Taruffo, orientado pelo professor Paulo Roberto de Souza, do Departamento de Direito Privado e Processual.

O Secretário Nacional de Esporte Educacional, Wadson Nathaniel

Ribeiro, foi recebido pelo reitor Júlio Santiago Prates Filho, no dia 28 de abril. A reunião foi uma manifestação de agradecimento da Secretaria, vinculada ao Ministério do Esporte, pelas parcerias com a UEM.

Os esforços do órgão nacional são para o uso do esporte como ferramenta para formar pessoas e cidadãos. Além de buscar uma atuação sistêmica, solucionando os problemas de infraestrutura e desenvolvendo projetos e programas que abarquem o Esporte Educacional e a Terceira Idade e combatam a Obesidade e o Tabagismo.

O Ministério auxilia seus parceiros na melhoria da infraestrutura e na liberação de recursos para os programas. A Universidade, por sua vez, cede

recursos humanos para os trabalhos, como é o caso do coordenador nacional pedagógico do “Programa Segundo Tempo”, o professor da UEM Amauri Bássoli de Oliveira. Através da parceria com o Ministério e da captação da Lei de Incentivo ao Esporte, a Universidade conseguiu recursos da ordem de R$ 1,3 milhões para a construção do ginásio e centro de excelência em handbal da UEM.

Outro foco do Ministério é o projeto “Cidades Esportivas”, visando às OIimpíadas. Através dos núcleos do “Programa Segundo Tempo”, pretende-se potencializar a vocação esportiva de determinadas cidades, sem excluir as outras modalidades, para formação de centros de treinamento, que possam ser utilizados nas Olimpíadas Rio 2016. Maringá está entre as localidades

A UEM realiza o III Seminário de Engenharia Mecânica, entre os dias

8 e 10 de junho. Estão confirmadas as presenças de profissionais de diversas instituições de ensino, que apresentarão palestras sobre temas variados, como “O Desenvolvimento Sustentável e a Tec-nologia” e “O Passado, o Presente e As Perspectivas do Mercado de Trabalho”, para os Profissionais de Engenharia, sempre com o foco na interdisciplinari-dade do conhecimento.

Nesta edição, o tema do evento é a interface entre a Engenharia Mecânica e outras ciências e até mesmo outras engenharias. Por isso, os organizadores contam com a participação de alunos de outros cursos.

Além disso, serão oferecidos seis minicursos; haverá espaço para a apre-sentação de trabalhos científicos; e reali-zadas bancas de defesa dos trabalhos de conclusão de curso do departamento. A programação completa e demais infor-mações sobre o evento estão disponíveis no site http://www.dem.uem.br/iiisem. (Ana Paula Machado Velho)

Universidade

Secretário nacional solicita demandas da UEM

cotadas para o handbal. Aproveitando o início do governo,

o secretário veio solicitar que a UEM faça um levantamento das demandas na área do esporte. E convidar o reitor que visite o ministro Orlando Silva, em

Brasília, para apresentar as necessidades elencadas. Ribeiro veio acompanhado da diretora do departamento de Esporte Escolar e de Identidade Cultural, Gianna Lepre Perim. (Maria Joana Casagrande)

Alunos são premiados

Cronograma do PAS é antecipado

Comissão ambiental tem membros nomeados

Universidade sedia Seminário de Engenharia

Mecânica

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O Hospital Universitário de Maringá faz parte da Rede Nacional

de Pesquisa Clínica, criada pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria Nº 794, do dia 13 de abril. Fazem parte da rede 32 hospitais e institutos, com os objetivos de desenvolver todas as fases de ensaios clínicos de medicamentos, produtos, procedimentos, equipamentos e dispositivos para diagnósticos em seres humanos, de acordo com os requisitos éticos nacionais e internacionais; capacitar recursos humanos em pesquisa clínica; instituir e coordenar as sub-redes de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino.

Na UEM, a iniciativa está integrada ao Núcleo de Pesquisa Clínica e Bioequivalência. O setor está sendo estruturado e equipado junto ao HU. Segundo o coordenador Sérgio Yamada, projetos solicitando equipamentos já foram enviados para

Saúde

HU integra Rede de Pesquisa Clínica

órgãos de fomento. O professor explica que atividades de pesquisa clínica já vinham sendo desenvolvidas na UEM de forma individual e que, agora, poderão ser aglutinadas no setor.

Além disso, o objetivo da RNPC é o desenvolvimento de projetos em parceria com as outras instituições que a compõem. A UEM deverá participar de iniciativas em parceria com a Unesp

O novo diretor presidente da Associação dos Amigos do Hospital Universitário Regional de Maringá

(AAHU), Francisco Veracil do Nascimento, vai comandar a entidade nos próximos três anos.

O novo presidente apresentou algumas propostas de trabalho para a gestão, que vai até 2013, e também falou dos resultados obtidos já no primeiro mês, quando a associação organizou um bazar beneficente com a venda de produtos doados pela Receita Federal. “Obtivemos um lucro líquido de pouco mais de R$ 300 mil”, comemorou Nascimento, dizendo que esses recursos serão aplicados na compra de equipamentos e mobiliário para o anfiteatro do hospital e também na aquisição de um veículo para uso interno do HU.

Ele aproveitou para tornar público seu agradecimento pelo empenho de servidores do hospital, pessoal da vigilância e outros voluntários, que contribuíram para o sucesso do projeto. E para dizer que, em virtude dos resultados positivos obtidos, a Associação deverá organizar outras atividades semelhantes.

O presidente também destacou que a nova diretoria tem um desafio pela frente que é buscar verbas dos governos federal, estadual e municipal para a associação, que foi criada com o intuito de prestar ajuda ao HU. (Tereza Parizotto)

O Plano de Proteção Radiológica da Clínica Odontológica da

UEM foi entregue oficialmente ao reitor Júlio Santiago Prates Filho e à vice-reitora Neusa Altoé. Uma có-pia também já seguiu para a Vigilân-cia Sanitária/Secretaria de Saúde do Paraná.

O objetivo é viabilizar a implanta-ção correta de medidas que previnam acidentes e prováveis efeitos biológi-cos da radiação. Segundo os docu-mentos, o setor de radiologia odon-tológica encontra-se devidamente adequado para realizar exames ra-diográficos médicos convencionais, devendo cumprir as recomendações e procedimentos estabelecidos no pla-no, que envolve a unidade de imagi-nologia, o centro cirúrgico e o uso do equipamento de raio-X móvel. O trabalho, que demandou cerca de seis meses, foi realizado pelo setor de Su-pervisão e Proteção Radiológica da UEM e já prevê futuras ampliações do bloco, no espaço do HU. (RK)

de Botucatu, o Hospital do Coração (Hcor) de São Paulo e o Instituto Osvaldo Cruz (Manguinhos/RJ).

Yamada relata que a rede foi oficializada agora, porém seu início foi em 2005, com 19 instituições participantes. Foi ampliada em 2009, quando o HU ingressou nela. Tanto a estrutura já existente quanto a participação em projetos financiados pelo Ministério, como os do professor Nelson Nardo Junior na linha Obesidade, favoreceram o ingresso da UEM na RNPC.

A Rede possui um Comitê Gestor, a cargo do Ministério da Saúde, que é responsável por estabelecer diretrizes e políticas relativas à realização de pesquisa clínica; definir critérios para admissão e exclusão de unidades na rede. (Rose Koyashiki)

AAHU tem novo diretor presidente Segurança radiológica

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A UEM terá um dos 49 Centros Regionais de Referência em

Crack e Outras Drogas (CRR), anunciados pela presidenta Dilma Rousseff, no Seminário de Implantação dos Centros Regionais de Referência, realizado em fevereiro. Os centros serão responsáveis por capacitar, 14,7 mil profissionais de saúde e assistência social, como médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais e agentes comunitários. A Universidade aguarda o repasse de recursos para o início das atividades do Centro de Maringá.

O projeto da UEM, coordenado pela chefe de Gabinete da Reitoria e professora do Departamento de Enfermagem, Magda Félix de Oliveira, concorreu ao Edital 002/2010, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, do Ministério da Justiça – Centro Regionais de Referência para Formação Permanente dos Profissionais que atuam com usuários de crack e outras drogas. Magda esteve em Brasília

O governo do Paraná, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia

(Seti), em parceria com oito instituições de ensino superior (IES), entre elas a UEM, criou o Programa Paranaense de Certificação de Produtos Orgânicos, com o objetivo de implantar uma rede de apoio à certificação de alimentos orgânicos da agricultura e da agroindús-tria familiar no Paraná. Em 2011, foi re-alizada a primeira certificação na nossa região.

O Prograna também visou a formar

recursos humanos aptos a prestarem consultoria e auditoria para a certifica-ção orgânica e realizar estudos de caso para certificação de unidades familiares de produção e agroindústrias produtoras de alimentos orgânicos, localizadas nas diversas regiões do Paraná. Além disso, o projeto atinge indiretamente o público consumidor, que é atendido com produ-tos de maior qualidade e com procedên-cia rastreada.

Na UEM, o programa está ligado ao Departamento de Agronomia (DAG) e é

coordenado pelo professor Ednaldo Mi-chellon. Conta com a participação três bolsistas recém formados, entre eles, uma engenheira de alimentos e dois engenheiros agrônomos. A Universi-dade é responsável por atender a região Noroeste do Estado, sendo que, até dezembro de 2010, foram realizados 68 visitas a propriedades distribuídas por Maringá, Nova Londrina, Querência do Norte, Colorado, Paranacity, Peabiru, Apucarana, Marilena, Paranavaí, Ata-laia, Diamante do Norte, Mandaguari e

São Domingos. O primeiro certificado concedido

pelo Tecpar foi entregue em março, na cidade de Nova Londrina, para a produtora rural de hortaliças, frutíferas e grãos, Cleusa Maria da Silva Sarto, da Vila Rural Itio Kondo. A produtora iniciou o processo de certificação em julho de 2010 e recebeu orientações dos profissionais da UEM, Geovani Marx e Kemely Zandonadi, e do engenheiro agrônomo da prefeitura de Nova Londri-na, Rubens Massaki Onishi. (APMV)

UEM terá Centro de enfrentamento de crack

Extensão

junto com a representante da UEM na Comissão para o Enfrentamento do Crack e Outras Drogas do PR, Maricelma Bregola.

Segundo o Blog do Planalto, durante a solenidade de anúncio dos Centros, a presidenta Dilma destacou

Programa certifica orgânicos

que o combate de “um problema da proporção do crack” requer profissionais altamente capacitados para tratamento do usuário e apoio às famílias, daí a importância do projeto que será, segundo ela, “uma das armas mais fortes de combate e prevenção às drogas”.

Evento – O seminário realizado em Brasília debateu o papel das instituições de ensino superior na formação permanente de profissionais da rede de atenção integral aos usuários de crack e outras drogas; a implantação dos centros; e a estruturação dos conteúdos para os cursos. Os quatro cursos serão: “Aperfeiçoamento em Crack e Outras Drogas” (voltado para médicos atuantes no Programa de Saúde da Família e no Núcleo de Apoio à Saúde da Família), “Atualização em Atenção Integral para Usuários de Crack e Outras Drogas” (para profissionais atuantes em hospitais gerais), “Atualização sobre Intervenção Breve e Aconselhamento Motivacional em Crack e Outras Drogas” (para agentes comunitários de saúde e de redutores de danos e outros agentes sociais) e “Atualização em Gerenciamento de Casos e Reinserção Social de Usuários de Crack e Outras Drogas” (para profissionais das redes SUS e SUAS). (Tereza Parizotto)

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A Caixa Econômica Federal e a UEM assinaram convênio para que, ao longo deste ano, a CEF

patrocine eventos e cursos de extensão, além da divulgação

do vestibular da UEM. No total, serão repassados R$ 120 mil

na medida em que os eventos e cursos forem realizados e

feitas as prestações de contas. Há quatro anos a Caixa tem

assinados convênios similares.

“Cinema e Educação” será o tema do 8º Festival de Cinema de Maringá, programado para acontecer entre os dias 20 e 27 de maio, no câmpus da UEM, com exibições em outros locais da cidade. Concorrem produções nacionais de curtas e longas metragens de 35mm e digitais, ficção, documentários, animações e experimentais. Além da “Mostra Competitiva”, o Festival engloba oficinas de cinema e debates com eixos temáticos, como Lei do Direito Autoral, Lei Rouanet e Procultura, Distribuição e Exibição, Cinema e Educação e Jornalismo Cultural. Ainda haverá a “Mostra Infanto-Juvenil” e a “Mostra Paralela”, que serão apresentadas em cinco cidades vizinhas: Nova Esperança, Mandaguaçu, Castelo Branco, Alto Paraná e Mandaguari. Todas as atividades do Festival são gratuitas.Outras informações no site www.festcinemaringa.com.br.

A Universidade promove o Festi-val Maio no Palco, até dia 29,

que conta com apresentação teatral, música, dança, sapateado e debate. As atividades acontecem na Oficina de Teatro, aos sábados, a partir das 21 horas e, aos domingos, a partir das 20 horas.

Nos dias 21 e 22, será apresentado “Olhares Guardados – expressivida-de cênica para pessoas com deficiên-cia visual”. No dia 23, às 20 horas, é a vez do “Coral Universitário”. Logo após, a professora colombiana Adria-na Velásquez faz a palestra “Arte na Universidade de Medelín”. Ainda está prevista a apresentação do espe-táculo “Medidas contra a Violência”, pelo TUM. No dia 24, tem a Ofici-na de Dança e o TAP Sapateado. Dia 25, o “Grupo Fogança” mostra parte

Festival seleciona músicas inéditas

A exposição Jardim Lúdico está montada no Museu Dinâmico

Interdisciplinar (Mudi). As peças são criações da artista italiana Sara Mas-soco. São 16 obras produzidas durante suas viagens pelo Brasil, que retratam temas como a maternidade, a loucura, a metamorfose e o amor, tudo em ter-racota. Alguns dos trabalhos foram produzidos em parceria com Mario

Bargero, também italiano. Massoco é de Torino, na Itália, onde

se graduou na Escola de Arte e Escul-tura. Atualmente, reside na provín-cia de Lucca, na região da Toscana. Bargero fez numerosas exposições na Itália e no exterior. Em 2009, produ-ziu, em parceria com o artista plástico maringaense Tonon, a obra “Sinfonia”, que se encontra instalada no jardim do

Cultura

Espetáculos invadem o câmpus

Mudi recebe o Jardim Lúdico

Festcine Maringá começa dia 20

O I Festival de Música da UEM-FM/Arpub seleciona músicas

inéditas. Os interessados devem in-screvê-las até de 3 junho, na UEM-FM ou pelo e-mail [email protected] . Todo músico natural ou resi-dente no Paraná pode participar.

O regulamento está disponível na página da UEM. Serão selecionadas de 20 a 50 músicas, que serão ve-iculadas na UEM-FM. Os ouvintes poderão votar nas músicas de sua preferência. Duas delas entrarão em outra avaliação e poderão participar

do Festival de Música da Arpub, em nível nacional.

Com características diferentes da maioria dos festivais de música, o objetivo principal deste projeto é abrir espaço na programação das rá-dios públicas brasileiras para a nova produção musical das cinco regiões do País.

A promoção é da Rádio UEM-FM e da Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub). Informações adi-cionais pelos telefones (44) 3011-4393 e 3011-4356.

CEF e UEM assinam convênio

de sua produção. Nos dias 27 e 28, o TUM leva ao palco “A Visita da Ve-lha Senhora”. Finalizando o evento, a Cia Verve mostra “Não me Espere

para Jantar”, no dia 29. Os ingressos custam R$ 4 e para

estudantes R$ 2. Outras informações pelo telefone 3011-4380.

Mudi. Em 2010, pro-duziu para o Museu da UEM três obras em madeira: “O Vôo”, “Totem” e” Encontro”.

A mostra pode ser vista até junho, com entrada franca. O Mudi fica no Bloco O-33, no câmpus da UEM.