Jornal de Esposende nº615

José Magalhães, recentemente eleito presidente da direccção da Associação Desportiva de Esposende, fala da nova época que se avizinha. (PÁGINAS 2 e 3)

Quinzenário informativo e regionalistaDirector: Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras

Gratuito / 10 Julho 2009 / N.º 615

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O VERÃO Aí está, ela chegou! A estação do ano pela qual mais pessoas sus-piram: O Verão! Tímido, com alguma chuva e vento, ao qual até já estamos habituados mas que transforma radicalmente esta cidade.Em linguagem comum, Verão é sinónimo de alegria, sol, praia, roupa fresca, novas amizades, férias e muita diversão…Esposende passa, assim, a ser uma cidade com vida, uma cidade que muitos procuram para as tais merecidas férias e para admirar este paraíso ou melhor este “Privilégio da Natu-reza”.Todos nós empresários e comer-ciantes aguardamos ansiosa-mente por esta época que anima um pouco mais a nossa mente e nos enche com vontade de dar e mostrar àqueles que nos visitam, sem esquecer os que aqui moram permanentemente, tudo o que iremos fazer para lhes propor-cionar uns excelentes dias de des-canso e lazer.A nossa Câmara Municipal vai promover, e muito bem, durante o mês de Agosto o festival “Sons de Verão” com concertos gra-tuitos todas as noites. Pelo palco irão passar nomes sonantes do panorama musical.Haverá espectáculos multimé-dia e fogo de artifício na zona ribeirinha. Teremos “Jogos da Juventude 2009” e também um Torneio Internacional de Patina-gem de Velocidade. Além des-tes eventos teremos os que serão promovidos pelo PénoRio que, todas as noites irá proporcionar intensos momentos de prazer e nas quais, também, a entrada é gratuita, sem consumo obrigató-rio. O PénoRio é sem dúvida um espaço de referência para a con-fraternização, para o lazer e para a diversão. Estes são alguns dos motivos que farão de Esposende um “porto” interessante durante Julho e Agosto.Assim, a “Sabores de verão” (empresa detentora do Pénorio café e restaurante) junta-se assim ao “Sons de Verão” para animar esta bela Cidade.Desejo que o Verão seja bom para todos e que dure muito, muito tempo….! Pois vamos pre-cisar de umas boas férias para reflectir nos meses seguintes de Setembro e Outubro, porque temos de escolher muito bem quem nos vai representar quer a nível autárquico, quer a nível nacional. Candidatos nós já temos, agora falta conhecer os projectos e saber escolher.

Paulo Campos

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Eduardo Costa é o candidato da CDU à junta de freguesia de Esposende

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“Tivemos a felici-dade de encontrar as pessoas certas para este projecto”

Compre nocomérciolocalO comécio ganha Você também...Todos ganhamos!

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JORNAL DE ESPOSENDEJORNAL DE ESPOSENDE

EntrevistaJosé Magalhães

“A aposta nas ca-madas jovens é para continuar, até porque tem sido ao longo destes anos uma aposta ganha”

José Magalhães, recente-mente eleito presidente da direcção da Associação Desportiva de Esposende, em discurso directo fala da nova época que se aviz-inha.Timoneiro da nau Espo-sendense já vai para cinco anos, aponta como meta recuperar financeiramente o clube e apostar na forma-ção de novos atletas.No que diz à equipa sénior estão já garantidos 4 refor-ços: Emanuel e Sampaio ex. Forjães, Postiga ex. Fão e Alexandre ex. Gil Vicente. Recentemente eleito como presidente da direcção, quais são os objectivos traçados para a nova época desportiva?José Magalhães: Os objectivos continuam a ser praticamente os mesmos. Continuar a recu-perar financeiramente o clube, construindo uma equipa com-petitiva e apostando na forma-ção. Procurar sempre, dar as melhores condições aos atletas da ADE. Naturalmente existem algumas situações, que gostaría-mos de melhorar, quer ao nível de transportes quer ao nível de condições de trabalho e, vamos lutar para que isso aconteça.Após vários anos o clube pas-sou por sucessivas comissões administrativas, agora surgiu uma direcção, com explica esta mudança?É uma mudança natural, uma vez que a ADE neste momento tem praticamente a sua situa-ção financeira regularizada, e também porque neste mo-mento temos como Presidente da Assembleia o Dr. Alberto

Bermudes que nos tem ajudado imenso e, que tudo fez para que este ano esta situação se concret-izasse. Como todos os directores estiveram de acordo, acabamos por formar uma direcção. É uma mudança que talvez permita dar uma consistência e uma credibi-lidade maior ao clube, por isso encaro esta mudança com toda a naturalidade.Nos últimos anos, a ADE pagou diversas dívidas, como se encontra de momento a situação? A situação financeira da ADE neste momento é boa, estando praticamente as dívidas sal-dadas. No que diz respeito às finanças posso dizer que neste momento o Esposende não deve nada, e essa era a maior dor de cabeça que tínhamos, uma vez que com essas dívidas o clube ficava privado de receber os subsídios a que tinha direito e dos contratos de publicidade que tínhamos em mão, todo o din-heiro convergia para as finanças. Será fácil imaginar o sufoco que era trabalhar exaustivamente para angariar receitas e depois ter que entregar tudo na repar-tição de finanças. Mesmo nestas condições o Esposende nunca ficou a dever fosse o que fosse a qualquer jogador ou a qualquer fornecedor. Falo naturalmente da nossa gestão que começou há 4 anos. Também posso informar que neste momento o Esposende está a pagar uma dívida que teve que ser negociada em prestações a qual fica saldada este ano. Era uma divida antiga de IRC a qual infelizmente não conseguíamos liquidar. Neste momento existe ainda uma pequena dívida na Associação Futebol Braga que vamos tentar liquidar ao longo desta época desportiva, sendo

esta, também uma dívida antiga. Também vamos procurar liqui-dar uma pequena dívida a uma empresa de Esposende a qual se refere a consumo de gás. Gos-taria de salientar que todas estas dívidas são antigas e que não fazem parte da nossa gestão en-quanto directores do Esposende. Naturalmente que nós sentimos e tudo fizemos para regularizar o passivo do clube, mesmo não tendo sido responsáveis pelo mesmo. Quero salientar a grande ajuda da Câmara Municipal na pessoa do seu presidente João Cepa, que desde o primeiro momento, tem tido uma relação espectacular com esta direcção. O grande apoio que a Câmara nos tem dado tem sido funda-mental para o desenvolvimento e para o saneamento financeiro deste clube, e quando falo em apoio não me refiro só às verbas que a câmara disponibiliza para os clubes, porque essas são públicas, refiro-me à ajuda prestada aquando da aquisição de 2 carrinhas, ao grande apoio que nos tem dado para todos os eventos que esta direcção tem realizado ao longo destes 4 anos, (festa da sardinha, festa dos grel-hados, sons de verão, etc.). Por vezes os apoios financeiros, não são a parte mais importante, mas sim os meios que nos poderão oferecer para que possamos explorar e, assim concretizar fundos financeiros. Fundos estes, usados em prol deste grande clube. Nunca deixamos de trab-alhar para este clube. A popula-ção precisa entender, que estas organizações exigem aos seus dirigentes um grande esforço, entrega e capacidade de trab-alho, mas também um imenso prazer, quando todos sabemos que, com as verbas arrecadadas podemos proporcionar melhores

condições de trabalho a todos os nossos atletas, inscritos nas várias modalidades da ADE. Por tudo isto o nosso muito obrigada à Câmara Municipal e ao seu Presidente João Cepa e, a todas as pessoas que nos têm ajudado. Também uma palavra de apreço a todos os sócios que continuam a apoiar o Esposende, a todos eles o nosso muito obrigada.Na actual direcção volta a ser acompanhado por pessoas da sua inteira confiança, e passa a contar com três vices presiden-tes?Nestas quatro épocas que estive à frente da ADE sempre tive pessoas da minha inteira confi-ança, isto é um grupo de pessoas que só pensam em ajudar o Esposende por isso é normal a confiança existente entre nós. A confiança conquista-se ao longo do tempo e como nunca nenhum dos dirigentes me deu o mais pequeno motivo para que eu não confiasse, acaba por ser normal a grande confiança existente entre nós. Já há algum tempo que costumo dizer que é muito fácil ser presidente da ADE com uma equipa destas. É uma equipa que trabalha toda junta e sempre com o pensamento no clube. Nesta direcção as decisões são tomadas após discussão e con-senso geral, todos os elementos têm conhecimento acerca do que se passa com o clube, nunca fui um presidente de tomar decisões sozinho, estas foram sempre tomadas em conjunto, por isso é que todos continuam nesta direcção. É realmente com grande orgulho que digo, que trabalhar com estes homens é um privilégio. Sozinho nunca teria conseguido o sucesso que temos. A todos eles o meu muito obrigado.

Na vertente competitiva, a ADE vai lutar para subir à 3ªdivisão nacional?Na vertente desportiva o Es-posende procura sempre fazer um campeonato melhor que os anteriores, o nosso pensamento orienta-se sempre no sentido de fazer o melhor, isso não significa que a nossa ambição seja a subida de divisão, porque para isso o Esposende ainda não reúne as condições ideais para que esse objectivo se concretize. Mas se o campeonato nos cor rer de feição, naturalmente que não iremos de deixar de lutar por isso. No entanto, os sócios têm uma palavra a dizer a tudo isto, porque à equipa não basta ter o desejo. É preciso que estes também contribuam. E a melhor forma de o fazer é pagar as quo-tas atempadamente, ir ao Estádio assistir aos jogos e apoiar a equipa da sua terra. Chegou a al-tura de a população ajudar o seu clube. Ao longo destes quatro anos, demos provas de que tudo temos feito para o engrandecer, e a população pode e deve ter confiança nesta direcção e ajudar o Esposende, para que continue a crescer.A equipa técnica continua a ser liderada por António Carlos, quem vai integrar a restante estrutura técnica?A equipa vai continuar a ser liderada por António Carlos que vai ser coadjuvado pelo prepara-dor físico Tiago e pelo treinador dos guarda-redes Celso. É uma equipa que nos merece toda a confiança por ter feito um trab-alho espectacular na parte final do campeonato. Foi um término de campeonato no qual os sócios ficaram muito satisfeitos por ver o Esposende a jogar bem. Por tudo isto só tínhamos que ren-ovar com esta equipa técnica.

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Já começou a contratar novas aquisições para a equipa sénior ? Ainda são poucas as contrata-ções, estamos a tratar do assunto mas até ao momento pouco há de concreto, até porque o Espo-sende não vai fechar o plantel já. É normal no início da época aparecerem muitos jogadores a treinar à experiencia, e muitas vezes bons jogadores, por isso mesmo vamos deixar em aberto uma ou duas vagas para esse início de época. Para a nova época os únicos reforços até ao momento são o Emanuel e o Sampaio ex. Forjães, Postiga ex. Fão e o Alexandre ex. Gil Vicente. Que jogadores vão continuar da época passada?Da época passada vão transitar Costinha, Ruben Moreira, Rui Torres, Orlando, Formoso, Hugo Oliveira, Pedro Marques, Zé Miquelino, Renato, Alex , Né e o Filipe Alexandre. Naturalmente que ainda poderão permanecer mais jogadores, até porque o clube ainda está em negociações com alguns jogadores. Até ao momento são estes jogadores que estão com contrato assinado.A pré época da equipa sénior está marcada para quando?Está previsto a pré época começar a 10 de Agosto, mas é uma situação que ainda está em discussão, até porque a data para o início do campeonato ainda não foi marcada.A aposta nas camadas jovens, é para continuar, apesar do clube não ter um campo de treinos? A aposta nas camadas jovens é para continuar, até porque tem sido ao longo destes anos uma aposta ganha, senão veja-se, os atletas que têm saído da ADE para outros clubes de topo, e não é só este ano, tem acontecido quase todos os anos. A questão do campo de treinos é realmente um handicap para o clube, mas não é razão para esmorecer, temos que continuar a trabalhar afincadamente, para que essas dificuldades num futuro próximo possam ser ultrapassadas. Neste momento temos um campo de treinos em Gemeses, que a Câmara Municipal remod-elou, fazendo algumas obras de melhoria. Assim as condições de trabalho, para as camadas jovens melhoraram significativamente. Repare que antigamente o Esposende não tinha campo para a realização de jogos, tínhamos que constantemente pedir cam-pos emprestados porque a relva do estádio não suportava tantos jogos, correndo o risco de estar constantemente deteriorada (não havia tempo de recuperação da mesma). Com esta solução resolvemos um dos problemas.Naturalmente que ainda não é o ideal para a formação, mas estou convicto que as condições vão a breve prazo melhorar muito, até

porque o Esposende tem muitas crianças a treinar. Um agradeci-mento à Junta de Freguesia de Gemeses e ao seu presidente pelo facto de desde a primeira hora se ter prontificado para ajudar na solução deste prob-lema, realizando um protocolo de cooperação com a Câmara e o clube.

“Tivemos a feli-cidade de encon-trar as pessoas certas para este projecto”As escolinhas já deram frutos, com a saída de vários jogadores para clubes de top nacional?A escolinha é realmente neste momento o ex-líbris da ADE. É com enorme prazer que dizemos que as escolinhas de futebol do Esposende nasceram com esta direcção. Foi um projecto ambicionado desde o primeiro momento que esta direcção (ex-comissão administrativa) tomou as rédeas do clube. Porque, é realmente uma satisfação assistir aos treinos e aos jogos destes pequenos craques de futebol. É uma alegria enorme ver cerca de 120 miúdos com idades com-preendidas entre os 4 e os 10 anos a divertirem-se tanto e a divertir os próprios pais. Con-seguimos com a criação da es-cola futebol uma grande aproxi-mação entre o clube e os pais. É enorme a participação dos pais destes miúdos em todas as activ-idades o que a escola de futebol dinamiza. O nosso desejo é que estes pais continuem a depositar confiança nesta direcção, pois o seu apoio contribuirá para o sucesso destes pupilos e, será um estímulo para que o trabalho a desenvolver seja frutuoso. O principal objectivo desta escola é a formação integral do atleta, procurando sempre conjugar o desenvolvimento físico/aca-démico com a formação de carácter. Tivemos a felicidade de encontrar as pessoas certas para este projecto. Sem desconsiderar ninguém, gostaria de realçar os dois directores que muito têm contribuído para o sucesso da mesma, o Sr. José Rego e o Sr. João Faria, que são incansáveis no trabalho que desenvolvem para que tudo corra da melhor forma. Naturalmente, a restante direcção também acompanha e sempre que é necessário dá apoio logístico a este projecto. Gostaria ainda de agradecer a toda a equipa técnica dos vários escalões da escola de futebol e da formação do Esposende. Por último, o meu maior agradeci-mento vai para o Prof. Rui Pe reira, porque tem sido o mentor deste grande projecto, está con-nosco desde o primeiro dia da criação desta escola, por isso o

nosso muito obrigada. A ADE não é só futebol, como analisa o trabalho feito nas secções de BTT e Equitação?Felizmente o Esposende deixou de ser só um clube de futebol, e passou a ter mais modalidades. Temos desenvolvido várias modalidades e não queremos ficar por aqui, existem já al-guns contactos para podermos dinamizar a modalidade de atletismo. Vamos aguardar e, ver o desenrolar desses contac-tos. Neste momento também já temos a modalidade de Body-board e, com o calor que se faz sentir, espero que os apaixona-dos por este desporto surjam, pois é uma boa oportunidade para praticarem e aprenderem, se tal for o caso. Espero que tenha muito sucesso. O BTT é uma secção que foi criada há 5 anos e que já conta com muitos títulos. É com orgulho que temos na nossa equipa um leque de jovens estrelas. O Paulo Cepa, actual campeão nacional na classe de cadetes e, o Diogo Escrivães que neste momento lidera o campeonato regional do Minho em juvenis. É um atleta que venceu todas as provas em que participou ao longo deste ano. Além destes dois atletas a equipa tem mais 13 atletas com grande futuro. Actualmente a equipa de BTT da ADE lidera o ranking de clubes no campe-onato regional do Minho, isto só prova o valor de todos os atletas que dela fazem parte. Quanto à Equitação, naturalmente que está a dar os primeiros passos até porque não se vêm muitos clubes de futebol com esta modalidade, mas posso dizer que tem sido a grande atracção e que faz as delicias dos mais pequenos aquando das festas organizadas por nós. Penso que vai ter grande sucesso.Como encara a possibilidade de Esposende, puder vir a ter um novo estádio?Essa é realmente a grande questão. Neste momento pre-cisamos dum pequeno com-plexo desportivo que seja fun-cional, não queremos grandes luxos mas sim condições para os miúdos trabalharem e treinarem bem. Repare que nós temos todas as camadas jovens, são muitos atletas a treinar diariamente e por vezes temos várias equipas a treinar ao mesmo tempo no mesmo campo, é um esforço hercúleo e por vezes praticamente impos-sível de realizar. Nós sabemos que neste momento de crise não é fácil construir um complexo mas também posso dizer que a Câmara e especialmente o seu Presidente estão neste mo-mento sensíveis às condições de trabalho que o clube tem. Temos tido várias reuniões com o presidente da Câmara, que se tem empenhado em solucionar este problema e, posso dizer que tudo está a ser feito para

Orlando Sá, futebolista in-ternacional português que recentemente se transferiu do Sporting de Braga para o FC Porto, fez parte da sua formação na Associa-ção Desportiva de Espo-sende (ADE).Orlando Sá, chegou a Esposende, com 11 anos, tendo jogado época e meia no escalão de infantis, duas épocas nos iniciados e uma temporada nos juvenis, altura em que foi cobiçado pelo Sporting de Braga.Rui Pereira, Ricardo Cruz e António Pereira foram três técnicos da ADE que lidaram de perto com o

futebolista, na sua passa-gem pelo clube da foz do Cávado e que desde logo viram qualidades no jovem de Barcelos.Atentos aos direitos de formação do referido atle-ta, os dirigentes da ADE, esperam agora ser recom-pensados com a transfer-ência de Orlando Sá, para o clube do Dragão.José Magalhães, o presi-dente da ADE, diz descon-hecer para já o valor das verbas que o clube pode vir a receber pela forma-ção do futebolista.

Paulo Gonçalves

Orlando Sá fez formação na ADE

que esse projecto de grande importância para Esposende se concretize. Mas temos que fazer as coisas com calma e seriedade, sempre com o pensamento nas camadas jovens do clube, que são o grande futuro do Espo-sende. Está prevista a captação de novos associados para o clube, e outras iniciativas para 2009-2010?Está prevista a captação de novos associados para o clube, vamos fazer uma nova nume-ração dos associados com o lançamento de um novo cartão de sócio, porque não adianta ter muitos sócios quando só uma minoria tem as quotas em dia. Por isso faço um grande apelo aos sócios para que participem nesta campanha e procurem saber perto dos directores ou na sede do clube, as condições para adquirirem o novo cartão. Espero que as pessoas adiram a esta campanha.O que gostaria de transmitir aos associados após ter aceite continuar a presidir a ADE?Gostaria de sentir maior partici-pação de todos os associados e toda a população para que este

clube continue a crescer como tem vindo a acontecer. Gostaria ainda de dizer aos associados que acreditem nesta direcção, porque todo o trabalho feito foi sempre a pensar no clube e, nunca em proveito próprio, senão não estaríamos há 4 anos a trabalhar para engrandecer este clube. É uma direcção que tem credibilidade, que tem re-sponsabilidade e que tem muita vontade de trabalhar. Mas para isso precisamos de todos. Faço também um apelo a todos os comerciantes e empresários de Esposende para que ajudem este clube, porque irão estar a ajudar centenas de crianças que aqui procuram um espaço para jogar e se divertirem, é principalmente para eles que nós trabalhamos. Chegou a altura de todos darmos as mãos e lutar por este clube. Gostaria de aproveitar esta opor-tunidade para agradecer a todas as pessoas que de alguma forma nos têm ajudado na realização dos nossos eventos. A todos vós o nosso muito obrigado.

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Política“Temos a percepção de que ainda há muito para fazer nos vários sectores da nossa comunidade Esposendense “

Eduardo Costa é o candi-dato da CDU à junta de freguesia de Esposende, nas eleições autárquicas deste ano.O ex Faroleiro Chefe entra agora na corrida eleitoral com o objectivo de mudar algo na sede do concelho.

Como surgiu esta hipótese de ser o candidato da CDU à junta de freguesia de Espo-sende?Eduardo Costa: Apesar de eu ter as minhas convicções partidárias nunca me senti motivado para concorrer fosse ao que fosse. Primeiro, porque a minha vida profissional não o permitia, depois, porque sentia que era inoportuno assumir esse com-promisso.Mas, respondendo à sua pergun-ta: garantidamente que não é um acto irreflectido da minha parte assumir-me como candidato a tão honroso cargo. Esta hipótese surge fundamen-talmente, porque fui convidado pelo executivo da concelhia da CDU, apoiado pela minha famí-lia, pelos meus amigos que fa-zem parte da lista, por indepen-dentes e, até, por pessoas afectas a outras forças partidárias.

“...não sinto qualquer obsessão pelo poder...”O que o leva a lutar pela con-

quista do poder local?Como já tive oportunidade de referir publicamente na apre-sentação da minha candidatura, não sinto qualquer obsessão pelo poder, não me revejo na política para tirar dividendos pessoais, porque já tenho a minha vida estabilizada a todos os níveis.Apresentamos uma candidatura à Assembleia de Freguesia séria e com muita humildade. Tudo farei para servir as gentes do nosso querido Esposende.A Junta da Freguesia não pode nem deve ser um Órgão apático e estagnado, deverá, antes, ser um órgão do poder local activo, incentivador e fiscalizador. Como é evidente, se eu tivesse alguma pretensão para alcançar o poder, já me tinha filiado no PS ou no PSD, porque são par-tidos de maior dimensão, e que, por consequência, podem gerar oportunismos.O que me move é a satisfação de estar sempre ao lado dos trabal-hadores, é o reconhecimento e a gratidão que tenho pelo mundo do trabalho, grandes causas que ao longo de muitos e muitos anos tem mobilizado o PCP e a CDU. O que sinceramente me leva a esta candidatura, bem como aos restantes membros da lista é, no fundo, o facto de possuir-mos ideais e sentirmos que poderemos ser muito úteis e contribuir para um Esposende inovador e de progresso, porque temos a percepção de que ainda

há muito para fazer nos vários sectores da nossa comunidade Esposendense, nomeadamente no melhoramento das condições de vida dos trabalhadores mais desfavorecidos, desde logo, os do sector das pescas, na acção social, na educação, na saúde e no desenvolvimento da nossa terra.

“Defenderemos que as nossas crianças tenham direito ao ensino pré-escolar gra-tuito”Se for eleito o que gostaria de ver mudado na freguesia de Esposende?Muito resumidamente em rela-ção à questão que me coloca: oportunamente apresentarei, depois de um trabalho e reflexão colectivas, as nossas ideias e os nossos projectos de forma mais pormenorizada. No entanto, posso, desde já, apresentar algu-mas linhas força que reputo de essenciais:Defendemos que os nossos idosos tenham melhor qualidade de vida, com mais centros de apoio á terceira idade, princi-palmente para as pessoas que têm dificuldades económicas, será intransigente para com a Câmara Municipal no sentido de se construir instalações com essa finalidade.Defenderemos que as nos-

sas crianças tenham direito ao ensino pré-escolar gratuito. Para tal propomos a construção de uma escola pública, para que os Pais possam deslocar-se para os seus empregos sem sobressaltos, proposta que de resto a CDU apresentou em devido tempo, concretamente quando se iniciou a elaboração do projecto para a construção do Centro Educativo de Esposende.Defendemos que as instalações do antigo estaleiro ou a con-strução de um pavilhão equiva-lente sirvam de apoio a práticas saudáveis para os nossos jovens, nomeadamente no remo, vela, canoagem, body-bord o windsurf e todas as modalidades ligadas ao rio e ao mar. Apoiaremos as boas práticas ambientais. Neste sentido promoveremos campanhas de informação, exemplificadas com colóquios e seminários no sentido de se informar, no uso e separação dos resíduos urbanos nos ecopontos, preservar o meio ambiente, o ecossistema, a bio-diversidade, a fauna, e a flora. Mas, também, pugnaremos pelo aproveitamento dos recursos nat-urais, para energias renováveis nomeadamente a energia eólica e solar.

“acho que tem que haver novas alternativas”O que espera da campanha, onde já conhece dois dos seus adversários ao acto eleitoral

José Felgueiras (PS) e José Magalhães (PSD)?Tenho o maior respeito pelos-meus adversários, reconheço que são pessoas de bem, que lutam por ideais e por objecti-vos diferentes que julgam ser o melhor para a nossa comunidade e para a nossa terra. No entanto, isso não significa que eu deva partilhar as mesmas opiniões e as mesmas ideias dos outros Candidatos, até porque acho que tem que haver novas alternati-vas.Espero sinceramente que a campanha eleitoral decorra com elevação a todos os níveis. Da minha parte, apesar da pouca experiência no “combate” eleito-ral, posso, desde já, afirmar que irei cumprir escrupulosamente com este quesito. Espero e de-sejo profundamente que os meus opositores saibam dar a este acto de Cidadania um verdadeiro exemplo de debate e de democ-racia, em que cada um defenda com determinação e convicção os seus ideais.Estou firmemente convicto num bom resultado da CDU.

Paulo Gonçalves

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Eduardo Costa

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O concelho de Esposende há 90 anosO Bairro Operário Rodrigues de FariaDedica “O Novo Cávado” de 6 de Julho de 1919 grande parte da sua primeira página a exaltar o alto patrocínio e grande ben-emerência do Benemérito For-janense Rodrigues de Faria para a construção do bairro operário a localizar na Avenida em frente ao Hospital cujo projecto prevê salubridade, arte, alegria e con-forte.É muito referida a nobreza do acto de Rodrigues de Faria. “ Este Grande Benemérito reser-vou grande parte do seu último importante donativo para a construção em Esposende de um bairro operário, ou popular”.Em 2009 resta esta pergunta: Onde está este bairro?

Festas no concelhoMarinhas – Realizam-se com grande programa as festas dedicadas a D. Sebastião com corrida de sacos, de gericos e bicicletas. Seguiu-se a batalha de flores distinguindo-se as meninas Maria Regado de Car-valho, Carolina Albano Viana e Deolinda Rodrigues Coutinho.Ao júri destes recreios presidi-ram os snrs. Prof. António de Vi-las Boas Neto e Padre Anselmo de Boaventura Rego, Capelão da Misericórdia de Esposende.

Esposende – Serão deslumbran-tes este ano as festas da Saúde nesta vila. Serão contratadas excelentes bandas de música, afamados pirotécnicos, ilumi-nações e arraial a capricho. Na capela da misericórdia, como nos anos anteriores foi festejada a imagem de Santa Isabel. E desta Santa parece que estão esquecidos os esposendenses!Forjães – Estão a decorrer as festas em honra da Senhora de Lourdes na capela de S. Roque saindo uma procissão de velas até à igreja. De tarde uma peregrinação até à capela da Senhora da Graça. A 17 e 18 de Julho decorrerão os tradicio-nais festejos em honra de Santa Marinha.Para Vizela Para tratamento termal partiram para Vizela o Snr. Dr. Alexandre Torres, ilustre Presidente da Câmara Municipal de Esposende e ainda os Snrs. Dr. Ramiro de Barros Lima, abalisado clínico e Valentim Fonseca Junior, impor-tante proprietário.

Arcebispo PrimazPassou alguns dias entre nós o Senhor Arcebispo Primaz D. Manuel Vieira de Matos, hóspede da Família Barros Lima com quem mantém grande estima.

Donativo para os BombeirosDa cidade do Pará – Brasil, o Snr. Tibério Faustino Tavares enviou como donativo ao co-mandante dos Bombeiros Volun-tários de Esposende Snr. João de Vasconcelos a importante verba de 10 escudos.

Novo Regedor de FãoAcaba de ser nomeado pelo digno Administrador deste con-celho o regedor da importante freguesia de Fão, o Snr. Joaquim Gonçalves. Sendo um artista honrado e um republicano às direitas. Os nossos parabéns.

Festas de Paz e da VitóriaVão ser realizadas grandes festas dedicadas à Paz e à Vitória em Esposende encontrando-se as inscrições para donativos nas farmácias e estabelecimentos comerciais.

(De “ O novo Cávado de 1 a 15 de Julho de 1919)

De certo modo, falar de activi-dades culturais da sempre bela Viana do Castelo é rever-me na minha passagem efémera pelo liceu de tão ricas tradições ou mais prolongadamente na fundação e por cerca de uma dezena de anos na direcção de uma associação dos Amigos do Mar que ainda sobrevive.Ficaram de tal passagem alguns laços de inesquecível estima já que aqui encontrei apoio para a publicação de alguns trabalhos de investigação histórica abrindo o seu Museu as portas para a sua apresentação.E a Câmara Municipal em convites que o seu Presidente Snr. Dr. Defensor de Moura me vem distinguindo no que se refere a actividades culturais, uma vez mais assim aconteceu e desta vez com muito particular interesse dado que se tratava do lançamento de uma notabilís-sima obra dedicada às “ Publica-ções Periódicas Vianenses”, da autoria do Dr. Rui A. Faria Viana e do Dr. António José Barroso.Coube ao Director da Biblioteca Pública de Braga, Dr. Henrique Barreto Nunes a sua apresenta-

ção, na sala Couto Viana da Bib-lioteca Municipal, no passado dia 15 de Junho.Insere-se notável trabalho nas Comemorações dos 750 anos em que D. Afonso III concedeu a Viana o seu foral.Foi-me muito grato verificar que nesta parceria responsável pela publicação de tão exaustivo como valioso trabalho se encon-tra um conterrâneo de invulgar cultura e inteligência invejável.Natural de S. Paio de Antas o Dr. Rui Viana, por mérito próprio ascendeu, depois de passar com muito mérito pelo ensino, ao lugar de Director da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.Tive o privilégio de poder acom-panhar toda uma moderna tec-nologia com que tão bem soube dotar da Biblioteca que dirige com muito equilibrada mestria e invulgar competência.A explanação que fez do muito extenso trabalho feito sobre as inúmeras publicações periódicas vianenses, permitiu conhecer a uma sala repleta de interes-sados neste universo da cultura, de toda uma diversificação das características dos periódicos,

quanto à alteração da ordem normal das suas páginas, aos seus títulos, periocidade e colab-oradores.Historia feita através de uma consulta e de um trabalho inten-sivo com esgotante, só possível em quem bem compreende que os caminhos da investigação nem sempre são fáceis, mor-mente quando se busca em terrenos onde se arquiva com irregularidade ou não se arquiva mesmo.Foi um encerrar das comemo-rações dos 750 anos do Foral Afonsino em glória e os dois notáveis artífices desta magnífica obra bem merecem a gratidão dos portugueses em geral e dos vianenses em particular.Coube ao Dr. António Barroso complementar os dados feios pelo Dr. Rui Viana e fê-lo tam-bém notável mestria ao eviden-ciar o papel que desempenha a imprensa periódica junto das populações em defesa dos seus problemas locais e do quotidi-ano a que nem sempre a grande imprensa penetra.Vivemos uma hora alta na cultura vianense e foi-me grato

sentir as referências à velhinha e sempre jovem “Aurora do Lima” de que muito gostosamente man-tenho a assinatura para manter o vínculo de muito apreço por Viana e a sua boa gente. De relembrar que o nosso imortal Camilo colaborou na prestigiosa “Aurora”.Deixo as mais viva felicitações aos dois muito notáveis autores pelo trabalho de grande mérito que sobremaneira enaltece o já rico espóleo documental vianês e sobremaneira prestigia a sua muito rica biblioteca e o seu muito competente e de grande cultura Dr. Rui A. Faria Viana.

E não quero deixar de agra-decer os convites que sempre me vem dirigindo para os eventos culturais com que me distingue o Snr. Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo Dr. Defensor Moura e relembrar o elevado patrocínio com que apoiou 3 dos meus mais recen-tes trabalhos de investigação histórica dedicados a Viana e Esposende. Felizes dos concelhos que têm no comando figuras de elevada craveira cultural!

Das minhas memórias

Da Esquerda para a direita: Dr. Rui Viana, Director da Biblioteca de Viana, Dr. Defensor de Moura, Presidente da Câmara, Dr. Henrique Barreto, Director da Biblioteca de Braga E Dr. António José Barroso Professor da Escola Secundária.

OpiniãoDr. Bernardino Amândio

“Jornal de Esposende - nº615 - 10.07.2009”

EDITALJORGE ALVES CARDOSO, VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ESPOSENDE:TORNA PÚBLICO, para os efeitos previstos no art. 91º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, e suas posteriores alterações, que a Câmara Municipal de Esposende, em sua sessão ordinária de 01 de Julho de 2009, aprovou o Regu-lamento do Concurso de Fotografia – OLHARES ATEN-TOS, que se anexa.Para constar e devidos efeitos, se publica o presente Edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares do costume.

Esposende e Paços do Município, 06 de Julho de 2009O Vice-Presidente da Câmara Municipal

(Dr. Jorge Alves Cardoso)

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Aos olhos da gestão e da contabi-lidade existem empresas apar-entemente iguais ou tão lucrativas quanto as suas concorrentes, mas umas recebem prémios de gestão, de excelência empresarial e outras não. Porquê? Qual a diferença entre elas? As razões podem ser várias, mas uma diz tudo: cultura empresarial.Cada empresa, tal como cada um de nós, possui uma cultura própria. Em termos simplistas, a cultura empresarial é a maneira como tudo funciona, no dia-a-dia, numa empresa. Em termos conceptuais, a cultura empresarial traduz-se no conjunto de valores, símbolos e sinais que são partil-hados pelos membros da empresa, moldando as suas atitudes e com-portamentos.Para quem está do lado de fora da empresa, poderá ser difícil entender a cultura da empresa. O mesmo poderá suceder com novos funcionários, os quais poderão le-var alguns meses para entender os modelos mentais e comportamen-tais que norteiam a empresa em que trabalham e não estão escritos em código algum, mas que são perceptíveis em vários detalhes na empresa.A decoração de uma empresa, por

exemplo, poderá dizer muito sobre a sua cultura. Empresas que privilegiam uma decoração com cores coloridas, em detri-mento do habitual cinzento, são empresas que pretendem que os seus colaboradores se sintam à vontade, que vejam a empresa, se possível, como uma segunda casa. E, o que dizer da etiqueta da em-presa? Numa organização onde os colaboradores se tratam pelo nome próprio será de esperar um ambiente de trabalho aprazível, onde é possível ver pessoas rir nos gabinetes. Ambientes em que os colaboradores se tratam, diariamente, por “Sr.”, “Dr.”, “Engenheiro”, é formal, sendo de esperar colaboradores concentrados no monitor do computador e nos papéis, se for o caso. A etiqueta pode ser for-mal, mas, acima de tudo, deve ser amigável.O vestuário também revela a cultura da empresa. Os colab-oradores usam fato ou calças de ganga? A primeira indumentária é formal, mas a segunda é mais descontraída e prática.E as relações hierárquicas? Será que o simples trabalhador acede, facilmente, ao director

da empresa ou, pelo contrário, existem muitos elos intermédios. Uma hierarquia é mais linear e flexível, enquanto outra é mais complexa.A cultura da empresa é deter-minada pelo tipo de sector de actividade onde se insere, uma vez que as práticas adoptadas estão ligadas ao sector em que a empresa actua e se movimenta.Normalmente, a cultura da empresa é transmitida, indi-vidualmente, quer de forma consciente, quer inconsciente, pelo superior directo para os seus colegas, ou seja, pelas lider-anças. Muitas vezes, a admin-istração das empresas pensam que podem mudar radicalmente as empresas, bastando, para tal, mudar-lhe a missão. A admin-istração é apenas uma parte da cultura da empresa e esta falta de entendimento pode colocar a empresa em dificuldades. As empresas são organismos vivos, que têm características e comportamentos próprios e tais comportamentos não se re-sumem aos comportamentos dos administradores. A identidade da empresa resulta da interacção entre vários elementos: trabal-hadores, accionistas, adminis-

tradores, clientes, fornecedores, sindicatos, bem como a parte física da empresa. As empresas também devem entender a cultura vigente no seu ambiente externo, no qual se enquadram ou pretendem vir a enquadrar, pois aquilo que funciona numa cultura, pode não funcionar noutra.O sucesso de uma empresa depende da sua capacidade de estabelecer um forte elo de in-terdependência entre os públicos internos e externos. E, aqui, o papel do profissional de recur-sos humanos é fundamental. A ele cabe-lhe estabelecer “cola” entre todas as pessoas, funções e departamentos da empresa, for-necendo meios para que as com-petências da empresa resultem em acções bem sucedidas.A cultura de uma empresa determina a vontade ou não dos seus trabalhadores irem trabal-har. Por certo, todos concordam que é mais fácil trabalhar num ambiente flexível e agradável do que num ambiente frio e impes-soal. Um trabalhador motivado é um trabalhador produtivo. E, a motivação é reflexo de boa cultura empresarial.Muitas empresas gastam tempo

e energia a resolver situações de jogos de poder e conflitos quan-do deviam centrar a sua atenção naquilo que realmente importa. Os elementos de uma empresa estão todos no mesmo barco e é difícil remar em mares turbulen-tos, como os de crise económica, com pessoas remando a favor e outras contra. Tal postura atrasa o ritmo de crescimento da empresa e, hoje, precisamos de competência e rapidez nas acções e decisões.A cultura empresarial não se decreta, vive-se e quando os trabalhadores de uma empresa se sentem não como empregados, mas como membros de uma organização dona do seu destino, que respeita e valoriza os seus trabalhadores, estamos perante uma cultura empresarial digna de prémio de excelência.

Cultura EmpresarialDra Carla Gomes – Economista

Nos termos do novo Código do Trabalho, que mantém no essen-cial o regime anterior,são consideradas faltas justifica-das:- as dadas, durante 15 dias segui-dos, por altura do casamento;- a motivada por falecimento de cônjuge, parente ou afim, nos seguintes termos:• 5 dias consecutivos por faleci-mento de cônjuge não separado de pessoas e bensou de parente ou afim no 1° grau na linha recta (pa i/mãe, sogro/ sogra,padastro/madastra, filho/filha, enteado/enteada, genro/nora). Esta regra é aindaaplicada ao falecimento de pessoa que viva em união de facto ou economia comumcom o trabalhador;• 2 dias consecutivos por faleci-mento de outro parente ou afim na linha recta ou em2° grau da linha colateral (avô/avó do próprio ou d o cônjuge, bisavô/bisavó do próprioou do cônjuge, neto/neta do

próprio ou do cônjuge, irmão/ irmã, cunhado/cunhada);- a motivada pela prestação de prova de avaliação em estab-elecimento de ensino: nodia da prova e no imediatamente anterior; no caso de provas em dias consecutivos oude mais de uma prova no mesmo dia, os dias imediatamente ante-riores são tantosquantas as provas a prestar;- a motivada por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto não imputável aotrabalhador, nomeadamente ob-servância de prescrição médica no seguimento derecurso a técnica de procriação medicamente assistida (novidade do novo Código),doença, acidente ou cumprimen-to de obrigação legal;- a motivada pela prestação de assistência inadiável e impre-scindível a filho, a neto(novidade do novo Código) ou a membro do agregado familiar do trabalhador.- a motivada por deslocação a

estabelecimento de ensino de responsável pelaeducação de menor por motivo da situação educativa deste, pelo tempo necessário,até 4 horas por trimestre, por cada um;- a de trabalhador eleito para estrutura de representação colec-tiva dos trabalhadores(comissões de trabalhadores e associações sindicais), quando exceda o crédito dehoras previsto na lei;- a de candidato a cargo público, nos termos da respectiva lei eleitoral;- a autorizada ou aprovada pelo empregador;- a que por lei seja como tal considerada.A falta justificada, quando previ-sível, deverá ser comunicada ao empregador,acompanhada da indicação do motivo justificativo, com a antecedência mínimade 5 dias.Caso aquela antecedência não possa ser cumprida, nomeada-

mente por aausência ser imprevisível com a antecedência de 5 dias, a comu-nicação aoempregador será efectuada logo que possível.Relativamente a candidato a cargo público, a falta dada du-rante o período legal dacampanha eleitoral deverá ser comunicada ao empregador com a antecedênciamínima de 48 horas.Quanto à prova de falta justifi-cada, importa ter presente que o empregador pode,nos 15 dias seguintes à comu-nicação da ausência, exigir ao trabalhador provado facto invocado para a justifi-cação, que deverá ser apresen-tada em prazorazoável. Esta referência ex-pressa a “prazo razoável”, foi introduzida pelo novoCódigo do Trabalho, apesar de já se interpretar deste modo na legislação anterior.As regras acima descritas, relati-vas aos motivos justificativos de

faltas e à suaduração, não podem ser afastadas por contrato de trabalho ou por instrumento deregulamentação colectiva de trabalho, salvo no caso de faltas dadas pelostrabalhadores eleitos para as estru-turas de representação colectiva dos trabalhadores,e desde que em sentido mais favorável ao trabalhador.

Observatório JurídicoFaltas ao trabalho justificadasDra. Diana Vale

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Esposende voltou a ter mais encanto, com o des-file das marchas do Norte e do Sul, na avenida mar-ginal, integradas nas Festas de São João.Apesar do mau tempo, o povo foi assistir e gostou

do que viu, a tradição das marchas” é algo que se deve manter” diziam os populares, de guarda chuva na mão, embora enchar-cados da chuva que não parava de cair, mas entu-siasmados com as músicas

Marchas 2009

e os passos de dança dos figurantes. Autarquia e junta locais vão colaborando dentro das suas possibilidades, todo o resto vem da carolice dos componentes do Norte e do Sul, são muitas horas

de ensaios, e de preparar os adereços para a “Mar-cha”, em troca a missão de manter de pé uma tradição de muitos anos. Na objectiva do fotógrafo esposendense João Oc-távio, ficam para a história

Não deixem morrer a tradição

alguns dos momentos mar-cantes do desfile de 2009.

Paulo Gonçalves

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Não deixem morrer a tradição

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Desporto”Dava gosto vê-los a jogar”Uma geração de talentos, que jogava por amor à camisola da Associação Desportiva de Esposende, quer voltar a entrar em campo

Os anos passaram e ficaram diversas recordações, de jogos emocionantes e a presença num torneio em França.António Pinto, o “mister”da altura na Associação Desportiva de Esposende (ADE), conheceu os pupilos ainda bem meninos, tinham 13 e 14 anos, e entre go-los marcados e sofridos, vitórias e derrotas, acompanhou uma geração desde os infantis até ao escalão de juniores.António Pinto, recorda que as condições desses tempos eram bem diferentes das actuais, mas a grande dedicação dos atletas em campo era notória, mesmo defrontando equipas de outro calibre casos do Sport-ing de Braga e do Vitória de Guimarães”dava gosto vê-los a jogar e já no escalão de inicia-dos se deslumbrava boa matéria prima para explorar, foi só dar continuidade “refere o ex treina-dor António Pinto agora com 67 anos, que se iniciou no futebol a jogar na “ribeira”, e que também foi um dos fundadores da ADE.

Autocarros carregados de gente, seguiam a equipa por toda a parte, com destaque para a final de acesso ao nacional de juvenis, disputada em Prado, onde a ADE perdeu nas grandes penali-dades frente ao Fafe.A alegria veio depois, com a subida ao nacional de juniores (80-81), António Pinto dirigiu a equipa na primeira fase, sendo depois substituído por Jorge Santamarinha, por último foi João Vilarinho a orientar a equipa na fase final, culminada

com o acesso directo ao nacio-nal da categoria, onde a ADE defrontou: FC Porto, Sporting de Braga, Vitória de Guimarães, Varzim, Gil Vicente, entre outras equipas.

Os momentos de glória foram muitos, e da qual faz parte o triunfo no torneio quadrangular

de Maurepás (Maio 82-França), decidido nas grandes penali-dades, e finalizado após um pontapé certeiro de Rui Teixeira, cabendo ao capitão João Fer-reira a honra de receber o troféu entregue pelo presidente da autarquia local.Ainda por solo gaulês, a comi-tiva esposendense, passeou por

Paris e Versalhes, tendo como guias Laurentina Torres e Manu-el Losa (ex glória do Esposende Sport Clube), foram momentos inesquecíveis, agora guardados a sete chaves nas memórias.

A este sucesso estão também ligadas diversas pessoas, trei-nadores e dirigentes, e muitos amigos da colectividade.Heitor Alves da Costa um dos grandes obreiros pela fundação da colectividade juntamente com mais 18 bairristas, dos quais 7 já falecidos.O director João Paulo Gomes, um homem que dedicou muito do seu tempo à sua ADE, Rui Moura que estava sempre disponível para transportar os atletas, Miguel Silva (director) e Mário Miguéis (colaborador) operacionais para ajudar no que fosse preciso.Trabalhos também tiveram os massagistas José Carlos Laran-jeira e Serafim, este último famoso pelo milagroso “Chã Mata-Leão”, que fortalecia os atletas, a qualquer tipo de lesão (caneladas ou as habituais de queimar tempo).

A este registo acrescentamos agora os nomes da “geração de craques” que tinham como pré-

mios umas feijoadas na antiga “Havaneza”.

João Carvalho,Francisco Santos,Paulo Pereira,João Ferreira,JoãoAntónio,Alcindo,Eiras,Zé Maria,António Isolino,Francisco Eiras ,Pe-dro Araújo,Nuno Torres,Zé Paulo,João Barreira,João Laranjeira,Bertinho Sousa,Rui Teixeira,Carlos Sousa,Zé Luís,Bertinho” Mexilhão”, Fernando Pilar, Francisco“Ilá”, Pompeu,Mocas,Vieira, Carvalho,Sousinha , Jorge Pinto e Luís Campos “Tunga”.

Os anos passaram, e não será de admirar que muito em breve este grupo se junte de novo para um convívio, onde para além de um jogo de futebol, porque quem sabe nunca se esquece, termine num almoço carregado de nostalgia.Vamos a isso, porque” dar valor ás coisas, não é por aquilo que valem, mas por aquilo que sig-nificam”.

Paulo Gonçalves

MAUREPÁS (Maio 82-França) 1º Plano : Esquerda / Direita: Luís Campos (Tunga), Pedro Araújo,Berto (Mexilhão) e Rui Pinto.2º Plano: Esquerda / Direita: Vieira, Carlos Sousa , Sousinha, Paulo Pereira, Mário V.Boas, João Ferreira e Alcindo.3º Plano; de pé: António Eiras, José Carlos (Massagista), AlbertoSousa, José Paulo, João Carv-alho, José Maria, Rui Teixeira, Carvalho, Jorge Pinto e António Pinto (Técnico).

De pé: Esquerda para direita: António Pinto (Técnico), Francisco Eiras, Francisco Santos, António Isolino, João António, José Maria, Alcindo, António Eiras, João Carvalho e Serafim (Massagista).Baixo: Esquerda para direira: Pedro Araújo, Nuno Torres, José Paulo, João Barreira, João Laranjeira, João Fer-reira, Alberto Sousa e Rui Teixeira.

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AndebolJuventude de Mar, pavilhão vai ser melhorado

O pavilhão da Juventude de Mar vai contar com melhoramentos, e no qual a autarquia de Espo-sende vai comparticipar com 40 mil euros no custo das obras, deste recinto desportivo, que na próxima época vai receber jogos da 1ªdivisão nacional em andebol.O acordo foi estabelecido durante a cerimónia da entrega das faixas de campeãs nacionais à equipa de séniores femininos que logrou o acesso ao escalão principal, e da formação de iniciadas que também garantiu a presença entre as melhores equi-pas nacionais da sua categoria.

A atleta Carla Cepa foi distin-guida com o troféu Prof. Manuel Ribeiro e Paulo Martins recebeu o troféu de Treinador do Ano. Também o Agrupamento 82-Es-cuteiros de Mar foram contem-plados com o troféu Amizade e Colaboração.Fernando Cepa, o carismático presidente da Juventude de Mar reconheceu a excelente época desportiva realizada em 2008-2009, culminada com o regresso ao principal escalão do andebol feminino português.No que se refere ás obras no recinto desportivo, eram ne-cessárias, porque segundo disse

o dirigente “na próxima época as exigências serão elevadas”.Por seu lado João Cepa, o edil de Esposende, reconheceu todo o trabalho feito no clube de São Bartolomeu do Mar, e por isso o apoio da autarquia nas obras que se vão realizar no referido pavilhão desportivo.

Paulo Gonçalves

Ciclismo Nacional de EstradaJoão Benta, esteve em bom plano, na prova realizada em Santa Maria da Feira.O ciclista marinhense que rep-resenta o Madeinox-Boavista, e que cumpre o primeiro ano de profissional, esteve em fuga du-rante 120 quilómetros, sendo por isso um dos grandes protagonis-tas deste nacional. Só perto do final da competição é que João Benta foi superado pelos adversários, e na última volta Manuel Cardoso (Liberty Seguros) foi o mais forte e ar-recadou o título.

Paulo Gonçalves

Torneio de Fão cresce qualitati-vamente, numa festa com mais de 350 jovens presentes.ADE e Bragafut foram os grande vencedores

Pré-EscolasFinal: AD Esposende-Moreirense FC (3-2)

1º AD Esposende

2º Moreirense FC3º A.BragafutEscolas:Final - Academia Bragafut-CF Fão/GalácticosX (9-0)

Classificação Final:

1.º Academia Bragafut 2.º CF Fão/Galácticos X3.º FC Marinhas

Melhor Guarda-redes: Bruno Peixoto (Bragafut)Melhor Marcador: Nuno Silva (Diversãofoot)Taça Fair Play: SC Braga

José Belo

IV Torneio Dr. Albino Campos

3 Campeões no Nacional de Esperanças e Gemeses em 2.º

Na 3.º e última prova do Campe-onato Nacional de Esperanças, os atletas Daniel Brito (CN Fão), Bruno Cruz e Marina Silva (ambos do Rec. Geme-ses), venceram em Arnelas (VN Gaia) e sagraram-se Campeões Nacionais em K1 Cadetes, C1 Juniores e K1 Iniciados Femini-nos respectivamente.Destaque ainda para o 2.º lugar por equipas do Rec. Gemeses.

Campeonato da Europa de Velocidade:João Ribeiro e Teresa Portela no Europeu na Alemanha an-daram perto das medalhas

João Ribeiro em K2 com Leonel Correia e Teresa Portela com Beatriz Gomes, Helena Ro-drigues e Joana Sousa, em K4 alcançaram o 4.º lugar nas finais A, do campeonato Europeu que se realizou no passado fim-de-semana no Brandenburgo, na Alemanha.

Canoagem

ACD “Os Apulienses” organiza 3.º Passeio “Moinhos de Apúlia”Tem sido uma actividade de grande sucesso, os Passeios de BTT da ACD, de forma que a 3.ª edição, que se realiza no próximo dia 25 de Julho, vai com certeza ter mais uma vez muito concorrida.O evento cuja inscrição está ab-erta até 20 de Julho, incluiu uma Lembrança, Banho, Churrasco, Prémios e Seguro.A prova terá a distância de 40Km e será de dificuldade Média.Contacto de informação: [email protected]

BTT

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“CF Fão/”Os Galácticos” presente no grande torneio “Vigo Cup”Equipa de sub-8 foi vice-campeãTodas as equipas da Academia fangueira conseguiram passar à 2.ª fase ou Quadro de Honra, num torneio em que participa-ram mais de 120 equipas, nos diversos escalões.Enquanto as 2 equipas de sub-10 e as outras 2 equipas de sub-12, ficaram pelos 1/16 e 1/8 de final, os sub-8 conseguiram chegar à final, em que perderam frente ao Rápido de Bouzas por 1-4, acusando uma arbitragem muito caseira. O balanço final foi extrema-mente positivo e o CF Fão/”Os Galácticos” deixaram uma bem vincada a grande qualidade dos seus atletas e equipas, neste grandioso torneio.

Futebol Infantil

A equipa inglesa da Champion-ship, equivalente à nossa Liga de Honra e actualmente treinada pelo português Paulo Sousa, está a estagiar em Fão desde o dia 5, estando alojada no Hotel de Ofir e a treinar no Centro Desportivo do CF de Fão.Paulo Sousa, antigo internacio-nal português e Campeão Euro-peu ao serviço da Juventus e do Borrussia de Dortmund, que este ano foi contratado pela equipa do País de Gales, escolheu Fão para uma semana de estágio da pré-época 2009/2010, desfrutan-do das belas condições naturais da vila, do hotel e do Centro Desportivo de Fão. Equipas como o Trofense, Marítimo, Santa Clara, Leixões e Rio Ave, também vão passar pelo estádio fangueiro durante os seus estágios.A presença destas equipas no centro desportivo CFF vem engrandecer e elevar o nome do concelho, localidade e do clube.Sendo também por isso um re-conhecimento ao exelente centro desportivo que o CFF construiu nos últimos anos.

Swansea City estagia em Fão

HC FãoEquipa Sénior já treina para o regresso em 2009/2010Infantis e Iniciados jogam com a Selecção FrancesaApós a Assembleia-geral, em que foi aprovado o Relatório de Contas e a criação da catego-ria de Seniores, realizou-se no passado domingo um grande piquenique, na zona da Bonança, com toda a família do hóquei.Entretanto a equipa de seniores já está a treinar, o que se vai estender pelo mês de Agosto, até ao início da época, na 1ª quinzena de Setembro.António Araújo será o Coorde-nador Técnico de todas as cat-egorias e o principal responsável pela equipa sénior, que conta já com 16 elementos, entre alguns veteranos e vários juniores que foram promovidos á primeira categoria.Nos escalões mais jovens as equipas de Infantis e Iniciados jogam hoje no pavilhão de Fão com as selecções de França des-tas categorias, enquanto amanhã e domingo os Bambis e Esco-lares vão participar num Torneio em Famalicão.

Hóquei em Patins

José Belo

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Actualidade

A autarquia de Esposende apre-sentou uma candidatura a fundos comunitários, com vista à ob-tenção de financiamento para a construção do Centro Escolar de Fão, um equipamento estimado em cerca de 1,7 milhões de eu-ros. A candidatura ao Programa “Requalificação da Rede Escolar do 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-escolar” prevê uma comparticipação até 70% do investimento global.Projectado para os terrenos adjacentes ao Estádio de Fão, o Centro Escolar integrará as valências de Pré-Escolar e de 1º Ciclo do Ensino Básico, segundo os princípios das Escolas Bási-cas Integradas. Para além disso, vem em consequência do pro-cesso de encerramento da EB1 de Pedreiras, agregando as duas escolas do 1.º ciclo do ensino

básico e educação pré-escolar da freguesia.O equipamento terá 3 salas de actividades afectas ao Pré-esco-lar mais 2 de componente sócio-educativa, 7 salas de aula afectas ao 1º Ciclo mais 2 de enriqueci-mento curricular, sala de infor-mática, laboratório, biblioteca e refeitório, assim como serviços para a confecção e preparação de refeições. O projecto contempla também instalações para os ser-viços administrativos e de apoio à actividade lectiva, instalações sanitárias, polivalente, recreio exterior coberto, campo de jogos e parque infantil.Para a segunda fase está pro-jectada a construção de um Pavilhão Gimnodesportivo, que dará não só apoio ao estab-elecimento de ensino, mas que também se integrará na nova

zona desportiva de Fão.Refira-se que a Câmara Mu-nicipal continua a aguardar a de-safectação da Reserva Agrícola Nacional (RAN) e da Reserva Ecológica Nacional (REN) dos terrenos onde vai ser construído o equipamento, para poder avançar com sua a construção. O processo está num impasse há 7 meses, altura em que a Autarquia e a Assembleia Municipal de Esposende declararam o inter-esse local do equipamento, o que levou o Presidente João Cepa a interceder junto da Directora Regional de Educação do Norte, na cerimónia de inauguração do Centro Educativo de Esposende, em Abril passado, para que a situação seja desbloqueada.

Esposende concorre a fundos comunitários para a construção do Centro Escolar de Fão

“É com enorme orgulho que venho receber este prémio, que distingue um projecto que foi a concretização de um sonho com 20 anos e que revolucionou por completo a cidade de Espo-sende” foi com estas palavras que o Presidente da Câmara Municipal de Esposende iniciou a sua intervenção, na cerimónia de entrega dos Prémios Cidades de Excelência do Jornal Planea-mento e Cidades, que decorreu na Fundação de Serralves, no

Porto, presidida pelo Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, João Ferrão. O Município de Espo-sende obteve o 1.º Lugar na categoria de Projecto Urbano com o projecto de requalificação da Zona Ribeirinha Norte.João Cepa agradeceu ao Jornal Planeamento e Cidades e ao Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade a atribuição do prémio, que recebeu das mãos do Secretário de Estado, bem como ao autor do projecto, o arquitecto Victor Mogadouro, que também esteve presente na cerimónia, “que fez um trabalho excepcional”.

Zona Ribeirinha Norte recebeu prémio

Várias dezenas de Testemunhas de Jeovás do concelho de Espo-sende, estão a participar em mais um congresso que decorre até ao próximo domingo, no pavilhão

multiusos de Guimarães.O tema do congresso baseia-se em várias passagens bíblicas, incluindo Mateus 24:42 e Mar-cos 13:37, onde Jesus instruiu

os seus seguidores a “manter-se vigilantes.” Como a Bíblia elucida e esclarece a importância destas palavras para os actuais leitores da Bíblia será o destaque

do programa. Para Portugal estão previstos 14 congressos em 12 cidades, sendo o do fim de semana, o segundo a realizar-se na cidade berço.

A entrada no congresso é livre e não serão feitas colectas.

Seis mil pessoas esperadas no congresso

Luís Peixoto é apresentado amanhã como candidato do Partido Socialista à junta de freguesia de Fão, nas eleições autárquicas 2009.A cerimónia está marcada para as cinco da tarde, na sede de campanha, insta-lada na vila fangueira.A pré-campanha fica no

entanto já marcada, com a retirada de vários cartazes, que tinham sido colocados na passada semana pelos socialistas em Fão onde constava o slogan”Depois da tempestade…”.Em comunicado o PS-Fão, tece fortes criticas à actual junta presidida por José Ar-tur Saraiva (PSD), porque segundo os socialistas os diversos cartazes foram re-tirados por um funcionário da junta na última sexta feira”o presidente em exer-cício da junta de freguesia, não hesitou em servir-se dos meios e funcionários da junta, que são de todos os fangueiros, para silen-ciar a oposição”refere o comunicado.O PS-Fão após constatar

a retirada dos cartazes apresentou queixa junto da GNR de Esposende.Por seu lado o autarca social-democrata José Artur Saraiva que será recandidato pelo PSD nas eleições, já fez saber que agiu dentro da lei, aten-dendo o material (cartazes) não estar identificado e não cumprir as normas.

Paulo Gonçalves

Depois da tempestade… PS-Fão apresenta candidato amanhã

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Quem havia de pensar que, um selo postal viria a regressar á origem, depois de carimbado nos correios de Esposende, em 20 de Dezembro de 1906. A história conta-se em breves palavras. O mister Ed. abreviatura de Edmond, um californiano casado com uma portuguesa natural da Póvoa de Varzim; que fora oficial da Marinha Mer-cante dos E.U.A., radicou-se em Fão e, nas conversas informais de todos os dias, um dia falou-se em selos. Declarou-se um apa-ixonado por colecção de selos, embora no seu sorriso muito peculiar, acrescentasse ser mau coleccionador.Neste deambular e de tantas voltas aos temas, diria, então: Vou mostrar um selo postal: vais gostar!?De facto, certo dia, mostrou o

Em Portugal, está quase a começar a nova época fute-bolística. Antes, o “mercado” Português agitava-se imenso. Hoje, assistimos apenas a um clube grande que compra grandes nomes do Futebol Mundial (Benfica), a outro (F.C.Porto) que mais uma vez faz grandes negócios, que já foram bem mais exuberantes, outro ainda aposta tudo o que pode na formação, onde antes investiu muito e agora tenta colher os seus frutos. Mas, e os outros 15 clubes? Falidos, completamente falidos, quase todos carregados de grandes dívidas. Como pode isto ter acontecido?São várias as razões, mas com certeza que aquela para a qual mais aponto foi, e é, a falta de credibilidade que transportaram para este magnífico jogo e espectáculo, algumas persona-gens que por lá passaram como dirigentes e outros que ainda por

lá andam. Mas atenção, que nem todos eram deste espécime. Con-heci, felizmente, ao longo de 20 anos como profissional, muitos e bons dirigentes. Mas esses eram essencialmente aqueles que não tinham sede de protagonismo. Os que o obtiveram foi de forma natural. Infelizmente quase todos já abdicaram. Os corruptos e abutres que vieram doutras áreas quase todos já tinham por trás de si histórias também elas de corrupção. Nenhum foi, ou será, punido devidamente. Porquê? Porque nós Portugueses sempre falamos mais dos vizinhos e dos outros, do que de nós próprios. Sempre castigámos os mais pequenos, normalmente sem capacidades para se defenderem, e perdoámos tudo aos grandes. Em Itália, o “polvo” foi desmas-carado, embora ainda se man-tenha bastante activo, mas houve clubes grandes que sofreram fortíssimas punições, chegando

inclusive a descer de divisão ou a começar o campeonato com pontos negativos. E o futebol Italiano volta a ganhar vida com mais espectadores e outra ima-gem. Mesmo sem terem errad-icado definitivamente as “células cancerosas”, atacaram forte-mente os “ grandes” corruptos. Aqui não! Batem como sempre nos pobrezinhos, ou naqueles para quem os “chiques” de Lis-boa chamam de “provincianos”. “ Chiques” de Lisboa porquê? Porque é lá que moram e estão instalados os maiores transfor-madores de corruptos em heróis. O poder central de áreas com poder administrativo e legislati-vo e aqueles que podem decidir o que é ou não passado como informação para o “ Zé Po-vinho”, têm morada em Lisboa. Mas quase nenhum é de Lisboa! Já foram para lá cheios de sede de poder e protagonismo. Que pena eu tenho da regionalização não vingar neste País, não como

eles querem, mas sim como os “provincianos” sentem que deve ser. Só desta forma se explica tudo o que se tem passado á nossa volta, não só no Mundo da Bola, bem como noutras áreas mais importantes que o Futebol. Se o nosso “polvo” não pune, terá que ser o povo a punir. Como? Provocando-lhes mais uma surpresa como aquela que lhes foi dada nas ultimas eleições que houve neste País. Nos E.U.A. a ruptura da econo-mia começou por ter uma cara, Madoff, e acabou com a queda do grande responsável, Bush.E cá? Querem ver como isto está tudo interligado? No Mundo da Bola, como explicam o Belenenses continuar na 1ª Liga, mesmo já tendo descido por mais que uma vez em campo? Descem os que não pagam, pequeninos, o que eu corroboro totalmente. Mas e os grandes?

É que o Belenenses também teve grande parte da época sem pagar! Não deveria antes ter subido o terceiro da segunda liga?Em Portugal, os “pequenos” que não cumprem a sua obriga-ção são rapidamente julgados e punidos? Ora deixem de ir pagar o IRS. E os “grandes”? Aqueles que decidem em Lisboa e são re-sponsáveis por grandes fraudes? Nada ?O futebol nacional sempre foi um excelente indicador para medir qual o rumo que a nossa sociedade está a seguir. E já há muitos anos vem dando essa indicação. Eu bem tentei, mas cansei-me. Quase pagava uma sede disfarçada em que eles moram!

Feitios….

ATÉ O MUNDO É UMA BOLA…

Opinião

selo postal, emissão de D. Carlos primeiro, carimbado em Espo-sende com perfeição, em 20 de Dezembro de 1906, perfeito, em bom estado, estimado. Sem dúvida: era um facto raro tais relíquias e, mais a mais, quando contou a história do seu aparecimento. Disse, então, muito simplesmente que, um dia, num dos portos de Singapu-ra, onde aportava bastas vezes, no deambular frequente pela cidade, viu com surpresa, uma carteira de selos portugueses, já usados. Achou interessante a surpresa e adquiriu-a. Em casa, depois de abrir deparou com o selo carimbado em Esposende. Vai daí, guardou tal relíquia e, quando chegou a Fão, tempos idos, encontrou o selo, um tanto abandonado e convencido da seu reduzido valor; porém, lembrou-

se onde o poderia deixar: nem mais nem menos no “Postmas-ter” local. Em boa hora, pois que volvidos naquela época, 76 anos, (estávamos em 1986), este regresso às origens era merece-dor de outro sabor: a notícia que deu a volta ao Mundo através das nossas agências noticiosas.Mister Ed., entretanto, regres-sou à sua Pátria, a Califórnia, aí faleceu uns anos depois… E, pela amizade que nos uniu longo tempo, esta curiosa história dos Correios portugueses, em sua memória.

Artur L. Costa

CRÓNICAS DE ANTIGAMENTE O SELO DO AMERICANO

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nDirector: Paulo Gonçalves nRedacção: Carla Viana e Paulo Gonçalves nColaboradores: Dr. Bernardino Amândio, Prof. Rui Vasquinho, José Belo, Prof. Luís Campos, Dra. Diana Vale, Dra. Carla Gomes, Artur L. Costa nPaginação/Design: Luís Costa nFotografia: Lúcio Viana nDistribuição: Gratuita nProprietária Sabores de Verão SA - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende nTelefone/Fax: 253 986 258 nE-mail: [email protected] nEditor: Sabores de Verão SA nSede: Sabores de Verão SA - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende nImpressão: Oficina de S. José Apartado 4711-914 Braga

Ano 29 - Nº 615Tiragem 1500No. Reg. I.C.S. - 106125 Depósito legal no. 204498/03

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“Jornal de Esposende - nº615 - 10.07.2009”

CARTÓRIO NOTARIAL FRANCISCA MARIA SEQUEIRA DA SILVA RIBEIRO DE CASTRO, SITO NA RUA NOSSA

SENHORA DA GRAÇA, Nº12, RÉS-DO-CHÃO DA FREGUE-SIA E CONCELHO DE ESPOSENDE.

Francisca Maria Sequeira Da Silva Ribeiro de Castro, Notária, certi-fica, para efeitos de publicação que, por escritura de três de Julho de dois mil e nove, exarada de folhas trinta e sete a folhas trinta e oito verso, do livro de notas para escrituras diversas número “sessenta e nove-A”, deste cartório, JÚLIO CARNEIRO REGADO e mulher MARIA AREIAS CAPITÃO, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Marinhas, deste concelho, onde residem no lugar de Pinhote, declararam:Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, composto por pinhal e mato, no sitio do Monte da Abelheira, freguesia de Marinhas, concelho de Esposende, com área de três mil metros quadrados, a confrontar do norte com Lourenço Guimarães Martins Pilar e outros, do sul com João Rodrigues Fer-reira, do nascente com António Fernandes Ribeiro e do poente com Armando Martins Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Esposende, inscrito na matriz sob o artigo 266, com valor patrimonial de 17.43€ e o atribuído de QUINHENTOS EUROS.Que, não possuem titulo formal que lhes permita registar na compe-tente Conservatória o identificado prédio, mas que, no entanto, sem-pre estiveram na detenção e fruição do mesmo, durante mais de vinte anos, por si e antecessores, detenção e fruição essas adquiridas e mantidas sem qualquer violência e exercidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.Que tal posse assim mantida e exercida o foi em nome e interesse próprio e traduziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento do citado prédio, colhendo os seus frutos, administ-rando-o e pagando em seu nome os respectivos impostos.E que essa posse por ter sido sempre pacífica, pública, contínua, de boa fé e em seu próprio nome e durante mais de vinte anos, facul-tou-lhes a aquisição por USUCAPIÃO, do direito de propriedade do referido prédio e direito este que, pela sua própria natureza, não pode ser comprovado por qualquer título formal, em virtude de o terem adquirido por por volta do ano de mil novecentos e cinquenta, por partilha meramente verbal, nunca reduzida a escritura pública, feita por óbito de António Martins Capitão, casado com Maria Rodrigues Areias, residente que no foi no lugar de Pinhote, daquela freguesia de Marinhas.Assim, afirmam e declaram que são eles, com exclusão de outrem, os donos e legítimos possuidores do identificado prédio.E para suprir a falta de título, prestam estas declarações para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial.Está conforme e confere com o original na parte transcrita.

Cartório Notarial da Notaria Francisca Maria Sequeira Da Silva Ribeiro de Castro, em Esposende, 03 Julho de 2009.

A Notária,(Francisca Maria Sequeira Da Silva de Castro)

CARTÓRIO NOTARIAL FRANCISCA MARIA SEQUEIRA DA SILVA RIBEIRO DE CAS-TRO, SITO NA RUA NOSSA SENHORA DA GRAÇA, Nº12, RÉS-DO-CHÃO DA FRE-

GUESIA E CONCELHO DE ESPOSENDE.

Francisca Maria Sequeira Da Silva de Castro, Notária, certifica, para efeitos de publicação que, por escritura de dois de Julho de dois mil e nove, exarada de folhas vinte e quatro a folhas vinte e cinco verso, do livro de notas para escrituras diversas número “sessenta e seis-A”, deste cartório, CAROLINA DA SILVA RIBEIRO e marido FRANCLIM SILVA DO PAÇO, casados sob o regime da comunhão geral, ele natural da Freguesia de Fão e ela natural da freguesia de Apúlia, ambas deste concelho, e nesta ultima residentes na Avenida da Praia, nº . 42, declararam:Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios, todos situados na freguesia de Apúlia, concelho de Esposende:Nº . 1 – Prédio rústico, composto por cultura, no sítio da Agrinha, com a área de oitocentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Argemiro Dias dos Santos, do sul com Maria do Paço Dias Alvim, do nascente com Alexandrina Dias Lopes e do poente com António Alberto Dias dos Santos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Espo-sende, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 1778, com o valor patri-monial de 35.18€ e o atribuído de DUZENTOS EUROS.Nº. 2 – Prédio Rústico, composto por horta, no sítio das Bouricas, com a área de mil e quatro-centos metros quadrados, a confrontar do norte e poente com caminho, do sul com Elvira Fer-nandes Moreira e do nascente com Américo do Nascimento Dias, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Esposende, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 1046, com o valor patrimonial de 225.56€ e o atribuído de QUATROCENTOS EUROS.Nº. 3- Prédio rústico, composto por cultura, no sitio da Fonte Velha, com a área de quinhentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Adelino do Monte Gonçalves Real, do sul com Ribeiro da Fonte Velha, do nascente com Maria do Paço Dias Alvim e do poente com Manuel Gonçalves Coelho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Esposende, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 1784, com o valor patrimonial de 12.66€ e o atribuído de CEM EUROS.Que, não possuem título formal que lhes permita registar na competente Conservatória os identificados prédios, mas que, no entanto, sempre estiveram e se mantêm na detenção e frui-ção dos mesmos, durante mais de vinte anos, por si e antecessores, detenção e fruição essas adquiridas e mantidas sem qualquer violência e exercidas sem qualquer oposição ou oculta-ção, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.Que tal posse assim mantida e exercida o foi em nome e interesse próprio e traduziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento dos citados prédios, colhendo os seus frutos, administrando-os e pagando em seu nome os respectivos impostos.E que essa posse por ter sido sempre pacífica, pública, contínua, de boa fé e em seu próprio nome e durante mais de vinte anos, facultou-lhes a aquisição por USUCAPIÃO, do direito de propriedade dos referidos prédios e direito este que, pela sua própria natureza, não pode ser comprovado por qualquer titulo formal, em virtude de os terem adquirido por volta do ano de mil novecentos e oitenta e um, por doação meramente verbal, nunca reduzida a escritura publica, feita por Emília Ferreira Cardoso, viúva, residente que foi no lugar de Areia, daquela freguesia de Apúlia.Assim, afirmam e declaram que são eles, com exclusão de outrem, os donos e legítimos pos-suidores do identificado prédio.E para suprir a falta de titulo, prestam estas declarações para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial.Está conforme e confere com o original na parte transcrita.

Cartório Notarial da Notária Francisca Maria Sequeira Da Silva Ribeiro de Castro, em Esposende, 02 de Julho de 2009.

“Jornal de Esposendenº615 - 10.07.2009”

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Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerida Maria José Ferreira de Oliveira, com domicílio: Rua Dr. Joel Magalhães, N.º 25, Esposende, 4740-272 Esposende, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Processo: 434/09.5TBEPS Interdição / Inabilitação N/Referência: 1971487 Data: 20-04-2009Requerente: António Ferreira de Macedo Requerido: Maria José Ferreira de Oliveira

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JORNAL DE ESPOSENDE

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Pé no Rio comemorou 2º aniversárioCerca de quatro mil pessoas participaram no passado fim de semana, na festa que assinalou o segundo aniversário do bar “Pé no Rio” na zona ribeirinha da cidade de Esposende.A noite foi de grande animação, com diversas atracções, e por

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Paulo Gonçalves é a partir desta edição o novo director do Jornal de Esposende, propriedade da empresa Sabores de Verão SA.Aos 42 anos de idade, este vila-condense a residir no concelho de Esposende, aceitou o desafio lançado por Paulo Sérgio Cam-

pos, proprietário deste jornal quinzenal.Paulo Gonçalves, está ligado à área da comunicação social desde 1989, tendo já colaborado com a Agência Lusa, Jornal Póvoa Semanário e Jornal Farol de Esposende (Imprensa Escrita)

Jornal de Esposende com novo directora que se junta as suas passagens radiofónicas pela Rádio Mar, Rádio Onda Viva e Esposende Rádio.

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isso mesmo um mar de gente inundou este conceituado es-paço que continua a ser um dos cartões de visita do concelho de Esposende, e onde se podem passar umas horas de lazer e desfrutar de uma paisagem única.

O “Pé no Rio” promete tornar as noites mais quentes neste verão de 2009, estando previstas diversas iniciativas que serão divulgadas oportunamente neste mesmo jornal.

Paulo Gonçalves

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Actualmente com 21 anos de idade, já colecciona 45 títulos nacionais e 25 participações em provas internacionais.Teresa Portela, frequenta o 3ºano de Fisioterapia, e entre as aulas e os treinos na região centro do país, a atleta natural de Geme-ses, em entrevista ao Jornal de Esposende, dá conta dos objecti-vos para esta época. Após a presença nos “Jogos Olímpicos”, o que tem feito a Teresa Portela na modalidade?Teresa Portela: Começou mais um ciclo olímpico e tenho estado a treinar em Montemor-o-Velho com a restante equipa da Selecção Nacional. Estou a preparar os campeonatos que ainda faltam, ou seja, o Campe-onato da Europa de sub-23, e o Campeonato do Mundo. Também estudo em Coimbra, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde, no 3ºano de fisiotera-pia. Uma carreira com vários títulos, o que destaca do con-seguido até ao momento na canoagem?Já faço canoagem há 13 anos e já obtive diversos resultados em diferentes competições, mas claro que existem uns mais importantes, ou com um

significado diferente. Destaco sem dúvida a presença nos Jogos Olímpicos, porque é uma com-petição de topo do desporto e, para mim, foi muito importante a participação naquele evento. No entanto realço também os resultados que tenho feito em k4, fazendo equipa com a Hel-ena, a Joana e a Beatriz. Temos obtido bons resultados ao longo das últimas três épocas, e apesar de não termos ido aos Jogos Olímpicos, considero que somos uma equipa bastante forte e os meus melhores resultados foram nestatripulação. Objectivos traçados para a presente temporada?Nesta época já participei em duas competições internacio-nais importantes, uma Taça do Mundo de pista na Polónia e o campeonato da Europa na Alemanha, realizado no último fim-de-semana de Junho. Faltam ainda mais duas competições: o campeonato da Europa de sub-23 e o Campeonato do Mundo de séniores. O Campeonato da Europa de sub-23 realiza-se em meados de Julho. Não é o principal objectivo da época, mas é uma competição importante, irei fazer o k1 e espero atingir a final

e tentar ficar entre 6 primeiras classificadas.O Campeonato do Mundo será realizado no Canadá em meados de Agosto, e esta competição é a mais importante desta época desportiva. Ainda não sei quais as tripulações em que irei par-ticipar, mas estou a treinar bem. O objectivo será estar na minha melhor forma e tentar melhorar os resultados dos anos anteri-ores. A carreira profissional, tam-bém ocupa muito do tempo da Teresa Portela?Apesar de dedicar muito tempo à canoagem, também frequento o 3ºano de fisioterapia. É compli-cado conciliar as duas coisas, porque são ambas exigentes, mas tento organizar-me ao máximo, de forma a conseguir conjugar ambas. Já entrou na história dos grandes atletas esposendenses, ao participar numas olimpía-das, espera repetir a proeza nos próximos anos?Sim, é sem dúvida uma com-petição importante e o meu prin-cipal objectivo é estar presente em Londres 2012. Ainda faltam 3 anos, mas estou a treinar forte e, época após época vou tentando cumprir os objectivos

a que me proponho e espero que em 2011 consiga o apuramento. Gemeses continua a ser um clube que forma muitos canoístas, o que gostaria de transmitir aos mais jovens?Sim, o clube que represento tem bons atletas que ainda estão no começo, mas que podem ter um bom futuro desportivo. O que poderei transmitir aos mais novos é aquilo que aconteceu e acontece comigo. O principal de tudo é ter um objectivo, e procurar ir evoluindo progres-sivamente, sabendo que nem sempre as coisas acontecem rápido, tendo por vezes de se ter calma, e com motivação, esforço, dedicação etc…, e aos poucos, de objectivo em objectivo, vamos progredindo na modalidade. E claro, nunca desanimar quando algo corre menos bem, porque no desporto é tudo muito imprevisível e nem sempre as coisas são como de-sejamos. O ideal será analisar o que não correu bem, e melhorar treino após treino, competição após competição. Paulo Gonçalves

“O meu principal objectivo é estar presente em Londres 2012”

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Jornal de Esposende nº615

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