Jornal de Natal 2009
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1 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
O GAZETEIRO
O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
NATAL 2009
N.º 36
1 , 5 0 E U R O G A Z E T A S
Editorial ...................................................... 2
What the Dickens?… ...................................... 2
Levanta-te e Actua ....................................... 3
Bichos do Mato .............................................. 4
“Inside” ........................................................ 4
S. Martinho dá uma lição de História ao 5º ano . 5
O Lanche Saudável ........................................ 6
Índice A experiência deste novo ano.......................... 7
Quem foi D. Luísa Sigea .............................. 8-9
A Caminho do Purgatório .............................. 10
Ronaldo, o puto maravilha ............................. 11
Entrevista à Professora Andreia ................. 12-13
As visitas do Pré-Escolar .............................. 14
Portugal ou Brasil? ....................................... 15
Farmville ..................................................... 16
No passado dia 4 de Dezembro, decorreu na galeria da Junta de Freguesia do
Estoril o lançamento do livro “O Segredo de Safira”, desenvolvido pela turma do 2º
ano do nosso Colégio, sob coordenação da professora Margarida Veríssimo, ao lon-
go do ano lectivo 2007/2008.
Os direitos de autor reverterão integralmente a favor de uma instituição de cari-
dade, a Aldeia de Crianças SOS de Bicesse.
O livro poderá ser adquirido por 15 €.
O GAZETEIRO 2 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
RRRR etomando o hábito do nosso jornal de
Natal, aqui estamos a partilhar com
todos os elementos da comunidade educativa
as nossas alegrias e as nossas preocupações.
A nossa condição de “pequena escola” con-
fere-nos a capacidade de melhor nos conhe-
cermos, atribuindo-nos pois responsabilidades
especiais individuais e colectivas de uma
“grande escola”.
No início deste ano lectivo, o Colégio ficou,
nos exames nacionais do 9º ano, entre os
melhores do país (em 14º lugar, ao nível
nacional; 6º, ao nível distrital; e segundo
entre as escolas do concelho de Cascais), nos
rankings apresentados.
Foi com enorme satisfação que vimos os
resultados, contudo estamos conscientes que
estar nesta posição constitui um grande desa-
fio.
Esta posição deve-se certamente à equipa
educativa (alunos e famílias, professores e
profissionais auxiliares de educação) que têm
cuidado do ensino-aprendizagem com verda-
deiro AMOR, CARINHO e DEDICAÇÃO.
Queremos com o nosso trabalho continuar
entre os melhores.
Para isso contamos com o apoio dos alunos
e famílias para em conjunto com os demais
agentes educativos, trabalhar arduamente de
forma a manter esta posição, alcançada pela
equipa dos nossos ex-alunos que estão agora
no 10ºano.
Com trabalho e determinação queremos
contribuir para reforçar a qualidade do ensino-
aprendizagem do nosso país aliado ao exercí-
cio de uma cidadania solidária e responsável.
Contamos convosco!
A todos um Santo e Feliz Natal!
A Direcção
Editorial What the Dickens?
NNNN o próximo dia 17 de Dezembro
de 2009, os alunos do 3º ciclo
desfrutarão de uma incrível aventura à
Londres de Dickens.
Irão de autocarro até ao Auditório
de Santa Joana Princesa, no Areeiro,
para assistir ao espectáculo “What the
Dickens?”.
Uma expressão idiomática utilizada
pela primeira vez por William Shakes-
peare, na obra “The Mary Wives of
Windsor” - Um eufemismo de diabo
(devil) do qual deriva a palavra Dic-
kens:
“I cannot
tell what the
dickens his
name is”
Outro signi-
ficado da
expressão é “a
lot” que em português significa muito:
“hurts like the dickens”.
Contrariamente ao que as pessoas
julgam, esta expressão não tem nada
a ver com a vida ou com as obras de
Charles Dickens.
What the Dickens? Deixemo-nos de
explicações acerca do significado e da
origem da expressão e embarquemos
nesta aventura memorável e inesque-
cível passada na Era Vitoriana!
Francisca Figueiredo, Joana Saeed.
Lilian Farias. Teresa Rodrigues, Inês Lima e Professora Lígia Costa
3 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
O GAZETEIRO 4 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Inside
OOOO 1º Ciclo foi, no dia 16
de Setembro de 2009, a
uma visita de estudo à
Herdade da Gambia, em Setúbal.
Deram-nos as boas-vindas e apresenta-
ram-se. Logo a seguir fomos lanchar.
Depois, o nosso monitor foi apanhar
lenha connosco, para fazermos pão.
Ao apanharmos a lenha, fomos fazer o
pão.
A seguir, fomos à vinha, apanhar uvas e,
quando voltámos, fomos almoçar.
Ao acabar de almoçar, fomos pisar as
uvas num grande alguidar.
Depois fomos andar de burro (ele era
muito lento), logo a seguir vimos: coe-
lhos, ovelhas bebés e adultas.
Ao andar de burro e ver os animais,
fomos lanchar o pão que fizemos e
bebemos sumo de morango.
Logo a seguir a lanchar, fomos fazer as
etiquetas para, no S. Martinho, receber-
mos o vinho que fizemos.
Depois fomos brincar um pouco, para
arejar e fomos embora.
E aí acabou a visita.
Mafalda Rodrigues, Rafaela Farias
e Teresa Valle, 3º ano
“Bichos do Mato”
NNNN o dia 12 de Novembro de
2009, fomos à Cordoaria
Nacional ver a exposição
“Inside”. Nesta exposição, junta-se a
arte à ciência sem “barreiras”, como as
éticas.
Na minha opinião, não é o tipo de arte
que mais gosto, pois prefiro as clássicas
esculturas, pinturas em telas e auto-
retratos que não passam de um simples
desenho de mim mesma.
Mesmo assim, achei que havia algumas
obras bastantes interessantes e difíceis
de perceber como foram pensadas e ela-
boradas.
As obras que mais gostei, foram a flor
transgénica — acho incrível como combi-
nou os seus próprios genes — e a “Op-
Era”, que achei original e “fantástico”.
A que menos gostei foi “ Uma orelha no
Braço” pois acho que não faz sentido
fazer do corpo
humano uma tela
de arte ao ponto
de se implantarem
objectos e partes
de corpo dentro
de nós.
Elisa Abreu, 9º ano
5 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
AAAA sala do 6º ano transformou
-se numa sala de espectá-
culo, no passado dia 11 de
Novembro.
Os alunos, juntamente com a profes-
sora de Língua Portuguesa, fizeram uma
pesquisa sobre a vida de S. Martinho, e
contaram com a colaboração dos profes-
sores de E.V.T. para a confecção dos
adereços.
Realizaram alguns ensaios nas aulas
de E.A. e F.C. Durante os mesmos, os
alunos mostraram-se sempre muito
empenhados e, apesar das “baixas” que
se verificaram durante vários dias por
causa das gripes e constipações, os
jovens conseguiram dar conta do reca-
do.
Na quarta-feira, pelas 10h30m, as
turmas do Pré-escolar e do 5º ano
entraram na sala do 6º para assistir à
peça sobre a vida de S. Martinho. Entre
a assistência encontravam-se também
S. Martinho dá uma lição de História ao 6º ano
Aproveitamos para vos convidar para verem, no nosso site institucional, o traba-lho realizado pelos alunos do 4º ano.
alguns professores. Entre eles, as direc-
toras do colégio, a Luisinha e a Babey, o
que era uma grande responsabilidade!
“Os actores” estavam um pouco ner-
vosos e isso notava-se pelo tom baixo
da sua voz, mas com o correr da repre-
sentação tudo foi melhorando.
Os fatos, apesar de simples, eram
vistosos e foram emprestados por
alguns colegas que os guardam com
muito carinho.
No final da peça, três alunos apre-
sentaram adivinhas alusivas à época e
por fim, todos os presentes cantaram
alegremente a canção “As castanhas”.
Foi uma manhã bem passada e um
pequeno projecto que deu aos alunos
muito gosto realizar.
Turma do 6º ano
O GAZETEIRO 6 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
mentos ricos em glícidos e que a falta
deles dá dor de cabeça, cansaço e fadiga
muscular. Mas o excesso de glícidos
pode fazer diabetes e obesidade, por
isso, deve-se comer quatro a onze por-
ções por dia (uma fatia de pão ou seis
bolachas Maria). Entre os cereais deve-
mos optar por cereais que contêm fibras
integrais pois ajudam a melhorar o trân-
sito intestinal.
Os lacticínios são bons para fortalecer
os ossos e energia.
As frutas, dos maiores grupos da
roda dos alimentos, são saudáveis e
devemos comer muita fruta, deve-se
ingerir três a cinco peças de fruta.
As hortícolas ocupam 23% da roda
dos alimentos. Devemos comer duas
chávenas almoçadeiras de legumes crus
ou cozidos por dia.
A água está no centro da roda, por-
que é essencial à vida. Devemos beber
por dia oito copos de água ou um litro e
meio.
Então, depois de apresentarmos,
fomos lavar as mãos e lanchar. Não
sobrou nada. A salada da fruta estava
óptima!
No fim de lancharmos o 5º ano foi
para o intervalo e nós ficámos a arrumar
tudo.
Com este projecto, aprendemos quais
as porções que devemos comer de cada
grupo da roda e o que devemos comer,
sem falta, todos os dias, para termos
uma alimentação rica, completa e varia-
da.
OOOO dia 16 de Outubro é o dia
da Alimentação mas nós,
turma do 6º ano, não
tínhamos como comemorá-lo na sexta-
feira.
Então decidimos, com a ajuda dos
professores, festejá-lo na terça-feira, da
parte da tarde, dia 13 de Outubro. Pre-
parámos um lanche saudável para os
alunos do 5º ano. Existiam três mesas:
uma com cereais, outra com leite e uma
com frutas. Mas antes de comermos,
apresentámos o nosso projecto “A roda
dos alimentos”, que fizemos com a pro-
fessora de Ciências da Natureza, Ana
Roque.
Cada conjunto da roda dos alimentos,
exposta numa cartolina, foi apresentado
por um grupo da turma: cereais, legumi-
nosas, gorduras, carne, peixe, ovos, lac-
ticínios, frutas ou hortícolas e, no final, a
parte mais importante: a água.
Aprendemos que os cereais são ali-
O Lanche Saudável (pela turma do 6º ano)
7 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
Este ano exige mais concentração,
mais atenção para seguir as matérias
que são um pouco mais difíceis, mas
mais interessantes. Por exemplo, no
Inglês, uma das minhas disciplinas pre-
feridas, deixámos de aprender só voca-
bulário e passámos à escrita e à gramá-
tica inglesa, a um nível que começamos
a conseguir entender a língua.
O ano não vai ser fácil pois há mais
trabalho, mais testes e mais avaliações
e, além disso, a escala de avaliação é
diferente e mais rigorosa.
O nosso comportamento também
mudou um pouco, porque crescemos,
mas foi sobretudo no tamanho. Apesar
de tudo, as nossas brincadeiras não
mudaram!
Fora da Escola também tenho um
desafio novo: inscrevi-me no Conserva-
tório para saber mais sobre música e
aprender a tocar melhor guitarra.
Este ano está a ser a valer!
EEEE ntrei este ano para o 5° ano
e tenho uma nova sala com
tudo novo. Tenho uma
gaveta e um cacifo muito fixe. Acho que
não foi muito difícil, pelo menos até ago-
ra. Será uma questão de tempo?
Tenho alguns professores novos e
outros que já conhecia de anos passa-
dos. Passei de apenas uma professora —
que saudades da nossa querida profes-
sora Paula! — que nos ensinava todas as
matérias, a muitos professores, um para
cada disciplina.
Passar a ter um Director de Turma
também foi uma novidade, sendo ele
quem nos ajuda, avisa sobre os assun-
tos e regras da escola ou da turma e fala
com os nossos pais. O Prof. Carlos é
muito exigente quanto aos hábitos de
estudo e ao comportamento dentro e
fora da sala de aula, mas é muito simpá-
tico e uma boa ajuda neste novo ano.
Agora tenho muitas disciplinas, além
do Português, Matemática, Música, Edu-
cação Física e Inglês, há outras, mais
específicas, como Ciências da Natureza,
História, Educação Visual e Tecnológica,
Estudo Acompanhado, Área de Projecto,
Moral e Formação Cívica.
A experiência deste novo ano Maria Sanches Fernandes, 5° ano
O GAZETEIRO 8 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Quem foi D. Luísa Sigea? Área Projecto, 7º ano
AAAA gora vamos contar,
a vida de D. Luísa Sigea
estamos prontas a começar
por isso não se ponham a falar!
D. Luísa Sigea
foi uma notável dama
nasceu em 1522
numa vila toledana.
Filha de Francisca de Velasco
de boas famílias espanholas
e de Diego Sigeo, um Francês
que acabou por aprender castanholas.
Seu pai foi professor
dos Duques de Bragança
e também às suas filhas
passou uma culta herança.
Com dezoito anos apenas
uma carta ao Papa escreveu
revelou um grande talento
e pela Europa correu.
Todos queriam conhecer
Quem cinco línguas escrevia
Quem seria a mulher
Com tanta sabedoria.
Em 1542 para a corte entrou
Para moça da câmara ser
A D.Maria as primeiras letras soletrou
Latim e grego ensinou a escrever.
Cartas e poemas escreveu
para além de inúmeras prosas
«Diálogo de dois jovens» e «Poema Sintra»
são as suas obras mais famosas
Em 1552 quando D. Maria morreu,
Luísa Sigea para Espanha foi
com Francisco de Cuevas casou
e a corte abandonou.
Em Burgos Luísa viveu
até que em 1557 sua filha nasceu
no entanto lá não ficou
pois a felicidade não encontrou.
Depois para Valladolid se mudou
e para ela e seu marido
a procura de emprego nas cortes iniciou
mas sucesso não encontrou.
Partiu em 1560 aos 38 anos de idade
mas o seu legado ficou
e o nosso Colégio a homenageou
para toda a eternidade.
9 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
6-Quantas línguas sabia D. Luísa Sigea
falar e escrever?
A)- 3
B)- 5
C)- 8
7-Em que ano D. Luísa Sigea entrou
para a corte?
A)- 1555
B)- 1542
C)- 1544
8-Em que ano é D.Luísa Sigea casou?
A)- 1552
B)- 1554
C)- 1553
9-Com quem casou D.Luísa Sigea?
A)- Francisco de Cuevas
B)- Diego Sigeo
C)- D.Rodrigo Ronquillo
10-Em que ano D.Luísa Sigea deixou a
corte?
A)-1555
B)- 1554
C)- 1556
11-Em que ano morreu D. Luísa Sigea?
A)- 15 de Outubro de 1563
B)- 15 de Outubro de 1560
C)- 12 de Outubro de 1563
Auxiliado pelo texto da página anterior,
responda ao seguinte questionário.
1-Em que ano D. Luísa Sigea nasceu?
A)- 1540
B)- 1615
C)- 1522
2-Em que província D. Luísa Sigea nas-
ceu?
A)-Burgos
B)-Barcelona
C)-Toledo
3-Como se chamavam os pais de D. Luí-
sa Sigea?
A)- Francisca Sigea e Diego Velasco
B)- Francisca de Velasco e Diego
Sigeo
C)- Diego Conceinção e Francisca
de Velasco
4-Em que ano D. Luísa Sigea escreveu
uma carta ao papa?
A)- 1530
B)- 1540
C)- 1533
5-Com quantos anos D.Luísa Sigea
escreveu a carta ao papa?
A)- 20
B)- 17
C)- 18
1-C; 2-C; 3-B; 4-B; 5-C; 6-B 7-B; 8-A; 9-A; 10-A; 11-B
SOLUÇÕES:
O GAZETEIRO 10 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
NNNN o dia 26 de Novembro, a
nossa turma, do 9º ano, na
agradável companhia das
professoras Madalena Oliveira e Marta
Fonseca, deslocou-se a Lisboa para
assistir a um espectáculo representado
pela companhia “O Sonho”, para ver “O
Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicen-
te.
Ao chegarmos, deparámo-nos com
uma fila extensa à porta do teatro, onde
esperámos cerca de
dez minutos até
entrarmos, mas cer-
tamente que o tem-
po esperado iria
valer a pena.
Entrámos e usu-
fruímos de lugares
privilegiados, nas
primeiras filas! Não
tardou até o espec-
táculo se iniciar.
Ouvimos alguns avi-
sos que certamente
foram importantes e
mal se deu início à representação, sou-
bemos que iríamos adorar. Foi uma peça
muito divertida e dinâmica! Houve muita
interacção com o público, chegando ao
ponto de oito espectadores participarem
no elenco! “Com muita pena nossa”,
nenhum elemento da nossa turma foi
escolhido para representar.
Já tínhamos visto outras duas peças
A Caminho do Purgatório
desta companhia no mesmo teatro — “O
cavaleiro da Dinamarca” e “Falar verda-
de a mentir” — e achamos que as três
foram magníficas, mas esta, especial-
mente fantástica. O cenário era um pou-
co pobre e pouco elucidativo, pois está-
vamos à espera de encontrar duas bar-
cas, mas os actores aproveitaram-no da
melhor maneira! A peça deliciou-nos de
tal forma que, durante o regresso, as
nossas conversas centraram-se nela!
Decerto que concordaríamos em ir de
novo ver a próxima peça, mas, sendo
este o último ano, há menos probabilida-
des de tal suceder.
Estamos ansiosos por voltar lá, para
ver representar “Camões em Calções”,
uma adaptação da obra de Luís de
Camões, “Os Lusíadas”.
Elisa Abreu, 9º ano
11 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
CR7: Alta palavra, Geena…
Diabo: Geena é o fogo ardente, aquele
que não se apaga! O INFERNO! Vês? Se
tivesses ido à escola saberias estas coisas.
CR7: Pró Inferno é que eu não vou! Eu
servi a minha selecção, e trabalhei que nem
um cão!
Diabo: És um convencido e arrogante de
primeira! E só usas a chuteira! Quando é
para usar os miolos, ‘tá quieto!
CR7: Só dizes porcaria… Eu hei de ir pró’
Céu, aquele azul de perder de vista! Vou
bazar, puto, que eu aqui não fico! Pfft, esse
fogo ardente… Tão perversa, a tua mente!
Chegando ao batel Glorioso, um pouco ira-
do, CR7 diz:
CR7: Oh da barca, atire essa prancha,
por favor!
Anjo: Que dizes tu? Ah, Cristiano, meu
filho… Por mim, entravas sem hesitar, mas
assim como ficou Joane, tu ficarás no cais,
devido à tua falta de inteligência. Assim
farás companhia ao Parvo, divertir-te-ás
com essa tua bola e ajudar-me-ás no julga-
mento das almas!
CR7: Que felicidade! Muito obrigado!
Assim farei, CR7 ao seu serviço, meu caro
Anjo!
Assim ficou Cristiano no cais, onde se
divertiu muito com Joane, e foi uma peça
essencial para executar a tarefa que o Anjo
lhe predestinou.
Duarte Mello, 9º ano
Uma versão alternativa de ”O Auto da Barca do Inferno”
Vem um jogador de futebol, de nome Cris-
tiano Ronaldo, mais conhecido como CR7, a
dar toques numa bola, enquanto cantarola-
va:
CR7: CriCriCriCri Cristiano Ronaldo.
Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro
O melhor jogador do mundo inteiro.
Sou o Super Puto, estou um
homem feito,
Basta olhar para mim, e vê-se que
tenho jeito,
Quer a jogar à bola, ou a trocar de
namorada.
Tenho as miúdas todas a querer dar
-me uma dentada!
Diabo: Oh chunguita!
CR7: Fala aí, boy…
Diabo: Entra aqui, puto, que muitos como
tu, até as maiores lendas também o fize-
ram. Todos os craques da bola entram na
minha barca!
CR7: Na sua barca? Mas há aí relvados?
Diabo: Relvados?! AhAhAh! Aqui não se
joga à bola! Esta é a barca que te levará à
Geena!
Ronaldo, o Puto Maravilha
O GAZETEIRO 12 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
É complicado dar aulas e fazer espectá-
culos, não tanto na altura de espectácu-
los mas mais na de ensaios. Mas para
mim não faz sentido ser professora sem
estar em palco ao mesmo tempo.
J.S.: Qual foi o primeiro musical em que
participou? Qual a sensação de entrar
pela primeira vez em palco?
A.V.: A primeira vez que pisei um palco
tinha quatro anos, mas o primeiro musi-
cal foi José e o Deslumbrante Manto de
Mil Cores no CCB, tinha dezanove ou
vinte anos. Por estranho que pareça ,
não considero estar em palco algo estra-
nho ou desconfortável. Para mim, entrar
no palco é uma sensação óptima, como
AAAA actriz e professora
Andreia Ventura, de 28
anos, deu a conhecer um
pouco mais da sua vida ao respon-
der a estas perguntas.
Joana Saeed: O que é que a levou a
seguir esta profissão?
Andreia Ventura: Antes era para seguir
magistratura e só depois tirar o curso de
teatro, mas a paixão pelo teatro e pela
dança falou mais alto e aí os papéis
inverteram-se.
J.S.: Como é que conseguiu entrar no
mundo do espectáculo? Achou difícil a
sua entrada?
A.V.: Entrei no mundo do espectáculo
com seis anos (escola de dança), mas a
nível profissional fiz um espectáculo
quando estava no Conservatório. Este é
um mundo difícil, porque muitas vezes
não olham tanto às capacidades e ao
nível técnico das pessoas e somente ao
físico. Por isso é difícil não só entrar
como manter.
J.S.: Como é que concilia as profissões
de actriz e professora com a vida pes-
soal, sabendo que casou recentemente?
A.V.: Vida pessoal, o que é isso?! A ver-
dade é que há tempo para tudo, até por-
que conheci o meu marido na profissão.
Entrevista à Professora Andreia por Joana Saeed
13 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
a de estar num sítio onde realmente
pertencemos, é como entrarmos num
espaço em que estamos realmente à
vontade... Uma segunda casa...
J.S.: Qual foi o musical que mais a mar-
cou? E qual foi a personagem que mais
lhe deu gozo representar?
A.V.: O musical foi A Máquina de Somar
pela sua dificuldade, pois a música e
tudo o resto é diferente e difícil e eu
gosto de desafios. A personagem com a
qual mais me diverti em palco foi com a
corista da peruca laranja de Os Produto-
res.
J.S.: Qual das vertentes é que mais gos-
ta: Teatro, Música ou Dança? E qual é o
estilo de dança que prefere e no qual se
sente mais à vontade?
A.V.: Sendo eu uma amante do Teatro
Musical gosto das três. Mas se tivesse
que escolher, neste momento, a Música,
amanhã a Dança e depois de amanhã o
Teatro! Os estilos de dança são o Moder-
no e o Sapateado, são os dois estilos
que mais gosto e nos quais me sinto
mais à vontade.
J.S.: Que aspecto negativo é que pode
referir da sua profissão de actriz? O que
mudaria nela?
A.V.: O aspecto negativo é a precarieda-
de. Todos os actores estão a recibos
verdes e isso não dá segurança nenhu-
ma. Se pudesse mudaria os recibos ver-
des, sem dúvida!
J.S.: O que a motiva a dar aulas?
A.V.: Saber que o conhecimento que
adquiri não acaba em mim e que posso
passá-lo a alguém. Sobretudo sentir que
posso ajudar jovens pessoas a realizar
os seus sonhos.
J.S.: Gosta daquilo que faz?
A.V.: Claro que sim!
J.S.: Que conselhos pode dar aos jovens
que querem seguir a mesma profissão
(actriz)?
A.V.: Procurem sempre formação em
qualquer área que queriam seguir. Mui-
tos jovens quando querem seguir repre-
sentação pensam em ir para agências de
modelos e assim entrar no mundo da
televisão, pensamento errado. Uma coi-
sa é entrar outra é manter, e para man-
ter não basta ter uma cara bonita; tem
que se ter formação.
Após esta entrevista, todos os jovens
podem concluir que é necessário ter for-
mação em qualquer área, não basta ter
uma cara bonita. É preciso ter em conta
que este é um mundo difícil onde, mui-
tas vezes, a justiça não impera.
Entrevista à Professora Andreia (cont.)
O GAZETEIRO 14 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Fomos visitar um moinho para ver como se
faz a farinha; não era um moinho igual aos
outros, porque não era redondo. (Jorge)
Tinha umas pedras redondas, que rodavam e
esmagavam o grão de trigo para fazer a fari-
nha. (Mariana)
Depois era preciso peneirar para tirar as cas-
cas. (Clara)
Depois fizemos um vulcão com a farinha e
juntámos água, fermento e sal. (Alice)
E amassámos bem. (Bruna)
Depois fizemos bolinhas de massa que fica-
ram a descansar e a crescer no tabuleiro.
(Diogo)
Depois é que foram para o forno para coze-rem. (Benedita)
Meninos da Bica
Não gostámos da bruxa. (Todos)
Fomos numa carrinha grande, todos juntos,
nós e os meninos da Bica. (Matilde)
O teatro foi em Lisboa. (Margarida)
Era num sítio grande, com muitas cadeiras e
tinha meninos de outras escolas. (Maria V.)
A Dorothy e os amigos, o Espantalho que pro-
curava um cérebro, o Homem de Lata, um cora-
ção e o Leão, a coragem, foram todos ter com o
Feiticeiro de Oz. (Lúcia)
Entretanto, apareceram os macacos que voa-
vam (Matilde), a Bruxa (Lúcia) e as pessoas
pequeninas (Duarte).
Eles, no fim do teatro, conseguiram aquilo
que procuravam e a Dorothy voltou para casa
(Matilde).
Foi muito giro o teatro (Todos).
Meninos da Babey e da Carmo
As visitas do Pré-Escolar
Moinho de Alcabideche 21 de Outubro de 2009
No Teatro 17 de Novembro de 2009
Havia muitos livros que estavam direitinhos e
muito arrumadinhos. (Maria e Margarida).
Quando líamos os livros tínhamos que os pôr
num carrinho. (Lúcia)
Lá na biblioteca podíamos desenhar, ler,
escrever e ouvir histórias. (Todos)
Ouvimos a história do “Caldo de pedra”, a
senhora deu aos meninos couves, sal, azeite,
cenouras, chouriços e outras coisas de papel
para pôr no tacho. (Maltide, Maria)
Gostámos da biblioteca. (Todos)
Meninos da Babey e da Carmo
Fomos à biblioteca ouvir e ver a história “sopa
de pedra” (Alice, Mariana, Carlos)
Aquela biblioteca é GIGANTE (Sebastião)
E não se pode fazer barulho (Joana)
A biblioteca é um sítio onde há muitos livros
(Afonso)
A senhora contou bem a história (Alice)
E nós tínhamos os desenhos da história (Diogo)
Meninos da Bica
Na Biblioteca de S. Domingos de Rana 20 de Novembro de 2009
15 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
porque um é melhor que o outro, talvez por
admirar o talento dos desportistas brasilei-
ros, talvez por não conhecer os portugue-
ses, enfim… Só sei que, no que toca ao des-
porto, apoio o Brasil.
Quanto à gastrono-
mia portuguesa, ado-
ro as queijadas do
Alentejo mas detesto
peixe, marisco, quase
tudo proveniente da
pesca e isso faz-me não gostar muito da
gastronomia portuguesa no que diz respeito
ao peixe. Pelo contrário, adoro pão-de-ló,
principalmente o de Ovar, que devoro todo
quando visito a minha avó.
Da gastronomia brasileira, falando por
Estados, os pratos que mais gosto são os
mineiros (Minas Gerais) devido à influência
da minha avó que é de lá. Adoro feijoada
acompanhada com arroz e farofa, bolinhos
de arroz, picanha brasileira e pão-de-queijo.
E também frutas, como côco, principalmente
da água de côco, de carambola, de um doce
feito de goiaba chamado goiabada, assim
como de bananada. Gosto muito de um doce
feito com amendoim chamado
“Paçoquinha”e adoro vegetais como palmito
e mandioca. Algo de que nunca me esqueço
e que faz parte da minha infância é o
“Mingau”, uma espécie de creme de maize-
na muito saboroso.
Enfim, gosto dos dois, mas, se tiver de
definir-me, considero-me mais uma espécie
de planta que cresce em Portugal, mas que
tem raízes no Brasil.
Lilian Farias, 8º ano
PPPP ergunta frequente… Principalmen-
te em tempo de olimpíadas ou
campeonatos mundiais, e quando
digo que nasci no Brasil e vivo em Portugal.
E a frequente resposta:
- Não sei… Gosto
dos dois…
Eu nasci no Rio
de Janeiro, uma
cidade linda,
cheia de alegria
e quanto mais a
conheço mais
gosto dela, assim como o resto do Brasil
(cuja maioria não conheço devido ao tama-
nho do país). Adoro as paisagens, as tradi-
ções, o seu povo, sempre alegre e as dife-
renças de norte a sul em todos os aspectos
que tanto o embelezam.
Há onze anos vim para Portugal com os
meus pais. Vivi em Cascais a maior parte da
minha infância e agora a adolescência. Uma
vila à beira do mar com muitas das coisas
que sempre gostei: mar, praia, muito sol no
Verão. E não me esqueço das tardes no par-
que e das caminhadas na ciclovia, tanto
para o Guincho como para a marina de Cas-
cais…
Já tenho muitos amigos, que nunca
esqueço mesmo quando visito a minha famí-
lia no rio, e que são uma das razões pela
qual gosto de Portugal, sem esquecer a
família que tenho aqui. Gosto também da
beleza histórica no que toca aos monumen-
tos nacionais portugueses, e admira-me o
litoral sul assim como o interior norte.
Penso que o único aspecto em que eu
posso escolher um dos países é o desporto.
Eu prefiro o desporto brasileiro, não sei se
Portugal ou Brasil?
O GAZETEIRO 16 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Propriedade: Colégio D. Luísa Sigea
Sede e Redacção: Av. dos Bombeiros Voluntários, 195 – 2765
ESTORIL
Correspondência geral:
Jornal “O Gazeteiro”
Av. dos Bombeiros Voluntários, 195 — 2765-202 ESTORIL
Telefone: 21 464 74 80; Fax: 21 464 74 89 E-mail: [email protected] Site: www.clsigea.com Chefes de Redacção: João Paulo Aparício e Nuno Francisco
Redacção: Alunos do Colégio D. Luísa Sigea
Farmville — solta o agricultor que há em ti
AAAA través das minhas amigas, há
pouco tempo, descobri um
jogo espectacular: o FarmVille.
Este jogo consiste em tratar de uma
quinta virtual. Quando se começa o jogo
pela 1ª vez, temos apenas quatro quadra-
dos para plantar e algum dinheiro. A par-
tir daqui temos que comprar sementes,
animais, árvores, ferramentas, máquinas
e decorações. À medida que vamos jogan-
do, a nossa quinta cresce, tornando-se
cada vez mais bonita e interessante.
Em determinadas alturas do ano,
como por exemplo o Dia das Bruxas, vão
aparecendo coisas diferentes relacionadas
com essas datas.
Este jogo também é muito interessan-
te porque podemos dar presentes sem
pagar e visitar as quintas dos nossos ami-
gos, para ver como vão evoluindo e quem
sabe, até tirar algumas ideias!
Como podemos jogar? Muito fácil!
Através da internet acedemos ao endere-
ço: www.farmville.com ou então através
do Facebook.
Mãos à obra! Põe a tua criatividade a
funcionar e mostra do que és capaz!
Francisca Correa 6º ano