Jornal De Olho na Saúde #2

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DE OLHO NA SAÚDE Distribuição Gratuita | Ano 1 | Nº 2 Curitiba | setembro 2013 “Intuito é desmoralizar a classe médica, manipulando a opinião pública”. Leia na página 4 entrevista exclusiva com a médica Adriana Vidal Schmidt AMP: “A inutilidade do Congresso Nacional”. Página 4 “Estamos de Olho” O “Jornal de Olho na Saúde”, na versão im- pressa, foi lançado este ano, quando começaram, em Curitiba, as primeiras as manifestações com passeatas dos médicos do Paraná em protesto con- tra os vetos à lei do Ato Médico e contra o Progra- ma Mais Médicos. Fomos bem recebidos. Conti- nuamos atentos a tudo de acontece na área de saúde e vamos ampliando nos- so canal de comunicação. Na internet o link da fan page é www.facebook.com/ olhonasaude . E os próximos passos são o rádio e televisão. Aguardem. Plasma Rico em Plaquetas (PRP) abrevia tratamento de feridas diabéticas. Página 7 Mutirão de cirurgias eletivas no Paraná. Pagina 8

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DE OLHO NA SAÚDE

Distribuição Gratuita | Ano 1 | Nº 2 Curitiba | setembro 2013

“Intuito é desmoralizar a classe médica, manipulando a opinião pública”. Leia na página 4 entrevista exclusiva com a médica Adriana Vidal Schmidt

• AMP: “A inutilidade do Congresso Nacional”. Página 4

“Estamos de Olho”O “Jornal de Olho na Saúde”, na versão im-

pressa, foi lançado este ano, quando começaram, em Curitiba, as primeiras as manifestações com passeatas dos médicos do Paraná em protesto con-tra os vetos à lei do Ato Médico e contra o Progra-ma Mais Médicos. Fomos bem recebidos. Conti-

nuamos atentos a tudo de acontece na área de saúde e vamos ampliando nos-so canal de comunicação. Na internet o link da fan page é www.facebook.com/olhonasaude . E os próximos passos são o rádio e televisão. Aguardem.

• Plasma Rico em Plaquetas (PRP) abrevia tratamento de feridas diabéticas. Página 7

• Mutirão de cirurgias eletivas no Paraná. Pagina 8

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2 De olho na Saúde Curitiba | setembro 2013

Abandone a dentaduraEditorial Opinião

Expediente

Jo AndradeDiretora de Conteudo

O “JORNAL DE OLHO NA SAÚDE”, busca incansa-velmente prevenir, escla-recer e informar a todos de forma humana e ética, através de fontes segu-ras. É destinado aos pú-blicos especializados em suas respectivas áreas e leigos, cujo material, na sua complexidade, será decodificado por especia-listas no assunto. Serão publicadas ainda entrevis-tas exclusivas elaboradas por jornalistas especiali-zados sobre temas atuais da área de saúde. Tam-bém será aceito material opinativo, desde que as-sinado, avaliado pelo con-selho editorial composto por jornalistas, especia-listas da área de saúde e dirigentes de entidades.

“De Olho na Saúde” é uma publicação que objetiva divulgar, debater e interpretar informações sobre o tema saúde.Jornalista Responsável: Ari Moro l Diretora de Conteúdo: Jo Andrade | [email protected] | [email protected] | (41) 9994-6334 - Curitiba – Paraná

A cena da sua avó preparando-se para dor-mir e mergulhando a dentadura em um copo d’água ao lado da cama é algo que ficou no pas-sado. Isso porque os tra-tamentos odontológicos evoluíram muito nos úl-timos anos e quem sofre com a perda de dentes na fase adulta não precisa

mais recorrer a este tipo de prótese móvel para manter o sorriso em dia.

A colocação de im-plantes, antes demo-rada, buscou na tecno-logia ferramentas para minimizar os cortes e, consequentemente, per-mitir uma recuperação mais rápida ao pacien-te. Uma das novidades

é a cirurgia guiada, a técnica que utiliza um programa em 3D para antecipar o procedi-mento cirúrgico, o qual é planejado no com-putador para dar mais precisão ao dentista no momento da colocação de implantes.

O primeiro passo é a confecção de moldes e um guia para a realiza-ção de uma tomografia computadorizada, onde todas as informações ne-cessárias serão captadas para a realização da ci-rurgia e da prótese. Após esse procedimento, o la-boratório encaminha ao dentista um CD com os dados coletados, que se-rão lidos por meio de um programa 3D. Através dele, o profissional po-derá simular a colocação do implante e analisar antecipadamente qual é a melhor solução para cada situação. O programa mostra a imagem precisa da arcada do paciente e a colocação virtual do im-plante no local desejado. Tal simulação antecipa decisões que antes eram feitas durante a cirurgia.

Após o desenvolvi-mento do trabalho no programa 3D, o resul-tado é enviado para um

laboratório especializa-do, que produz um guia cirúrgico, uma placa que será fixada na boca do paciente e irá guiar o dentista durante a insta-lação dos implantes sem a necessidade de cortes e de abrir tecidos. Com o guia cirúrgico é perfura-do somente o local onde o implante será inserido, desta forma a recupera-ção é mais rápida, sem edema e consequente-mente sem dor. A única exigência para esse tipo de procedimento é que o paciente possua uma condição óssea adequa-da. Nos demais aspectos, esse tipo de cirurgia é indicado a qualquer pes-soa que busque um bom resultado com tempo de recuperação mínima.

Sobre os implantes, são fixadas próteses que podem ser de acrílico ou porcelana, sendo que as últimas apresentam uma aparência similar aos dentes originais, além de serem menos propensas a quebra e desgaste, aumentando a durabilidade das próte-ses dentárias. Sendo as-sim, não há mais descul-pa para não trocar a velha dentadura por um sorriso mais natural.

Por Marileide Reichenbach Arrais (*)

Marileide Reichenbach Arrais

* Marileide Reichenbach Arrais (*) é Formada em odontologia e especialista em implantodontia e prótese dental. É pioneira na área de implantes.

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De olho na Saúde 3Curitiba | setembro 2013

Voto de Congratulações à Neodent

Pioneirismo da ABO/Pr

reconhecimento

odontologia

A empresa Neodent recebeu voto de congra-tulações do deputado Ney Leprevost, na pes-soa de seus fundadores Dr. Geninho Thomé e Dra. Clemilda de Pau-la Thomé, empresários que tiveram a iniciativa de desenvolver materiais de qualidade a custo in-ferior aos importados através da empresa cria-da há 15 anos.

A Neodent hoje é líder no seu segmento de mercado, operando com alta tecnologia e contando com a parti-cipação fundamental de seus colaboradores,

impulsionando as ino-vações e realizações contínuas, responsáveis pelo permanente apri-moramento dos pro-cessos desenvolvidos, oferecendo produtos e serviços com qualida-de, geradora de empre-gos, fabrica implantes dentários, componen-tes protéticos e ins-trumentos cirúrgicos. “Seu potencial inova-dor é a sua marca prin-cipal, aliada a alta tec-nologia empregada em seus produtos”,enfatiza o deputado ao justificar a homenagem.

“ “

Atualmente modelonacional

em termos de organização

funcional.

A Associação Brasi-leira de Odontologia – Seção Paraná, recebeu voto de Voto de C o n -gratulações, na pessoa de seu presidente, Cel-so Minervino Russo. A proposição foi do de-putado Ney Leprevost.

Fundada em 1919, por um grupo de 26 ci-rurgiões dentistas, pionei-ros em uma profissão que era privilégio de poucos, criou a Sociedade Para-naense de Odontologia

cuja fundação deu-se em 9 de novembro de 1919. Ao longo deste século representa uma impor-tante conquista da classe odontológica paranaen-se. É atualmente mode-lo nacional em termos de organização funcio-nal, onde são ofertados cursos de atualização, aperfeiçoamento e espe-cialização, palestras e con-ferências.

Dr. Geninho Thomé e Helio de Paula, do gabinete do deputado Ney Leprevost entregando o diploma

Celso Minervino Russo e Helio de Paula

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4 De olho na Saúde Curitiba | setembro 2013

“Intuito é desmoralizar a classe médica, manipulando a opinião pública”

Associação Médica do Paraná: “Inutilidade do Congresso Nacional”

entrevista

Em entrevista exclu-siva para o “Jornal de Olho na Saúde” a mé-dica Adriana Vidal Sch-midt, especialista em alergia, disse que “os médicos trazidos da di-tadura Cubana em regi-me de semi-escravidão pelo PT não estão aptos para exercer a medicina em território brasileiro por vários motivos. Entre eles: seus diplomas não tem validação em territó-rio nacional, não é exigi-da proficiência na língua portuguesa, não existe a chancela do Conselho Fe-deral de Medicina – que não foi consultado pre-viamente – além do mais grave: fere as leis traba-lhistas vigentes no país”.

Segundo ela, “en-quanto médicos brasilei-ros tem sido demitidos para dar lugar aos cama-radas cubanos, tem sido negado veementemente, por este governo, a cria-ção da carreira de médico de Estado em um eviden-te intuito de desmoralizar a classe médica, manipu-lando a opinião pública”.

Mais adiante, ao ser indagada sobre o projeto do deputado Ney Lepre-vost estabelecendo que só poderão trabalhar no Paraná médicos portado-res de registro profissional no Conselho Regional de Medicina ( CRM) do seu respectivo Estado, a Dra. Adriana Vidal Schmidt disse que “parabenizo o

Deputado Ney Leprevost na sua incansável luta pela democracia e pelos direitos do cidadão.O Brasil preci-sa de políticos com a sua envergadura!”

Ainda comentando sobre a vinda de médicos estrangeiros ao Brasil, a Dra. Adriana Vidal Schmi-dt argumentou que “com contratos temporários, sem nenhuma garantia traba-lhista e sem um plano de cargos e salários, é inviável o deslocamento dos profis-sionais e suas famílias a lo-cais ermos e sem o mínimo de estrutura para exercer a medicina com dignidade. Fica muito claro para toda a classe médica e pessoas esclarecidas que os objeti-vos do PT são eleitoreiros

e ferem os princípios da Democracia e Soberania Brasileira. E quando um go-verno passa a não respeitar as próprias leis, algo de mui-to grave está por vir...”

A Dra. Adriana Vidal Schmidt (CRM 12.975), é graduada em medicina há 22 anos, especialista em Alergia (Residência Médica e Mestrado pela Universidade Federal do Paraná). É Presidente do Departamento Cien-tífico de Alergia da So-ciedade Paranaense de Pediatria, colaboradora da Disciplina de Alergia da PUC - PR, no Hospi-tal Universitário Cajuru e consultora médica da Adcos - Cosméticos de tratamento.

“Aos que comemo-ram a manutenção dos vetos ao ato médico e a importação de profissio-nais cubanos fica o aler-ta da Associação Médica do Paraná: a saúde entra em fase sombria com a promoção escancarada e intencional do governo de segmentar a saúde entre ricos e pobres no Brasil.”

Este é um dos trechos

da Nota Oficial da Asso-ciação Médica do Para-ná-AMP, ao analisar os vetos ao Ato Médico e a contratação indireta de médicos cubanos”

De acordo com a nota “a manutenção dos vetos per-mitirá ao governo manter e ampliar programas de saúde sem a participação de médi-cos, o que barateia os custos, mas a que preço? Como um

profissional que não possui formação técnica para tanto pode realizar diagnósticos?”

Para a AMP , apesar dos vetos à Lei do Médico não criarem competência para demais profissões, “o caminho está traçado para o surgimento de novos proje-tos de lei, e para as mais va-riadas interpretações jurídi-cas do comando normativo. Não será surpresa o surgi-

mento de decisões judiciais que entendam a ausência de competência privativa do médico como autorizadora a outros profissionais. Nesse sentido a lei do ato médico surge para complicar e não para esclarecer.”

Em outro trecho a nota oficial da AMP que a “ma-nutenção dos vetos tam-bém demonstra a inutilida-de do Congresso Nacional,

que em um momento ímpar da democracia brasileira, marcado por enormes ma-nifestações, mantém a sua subserviência ao Poder Executivo, e desconfigura um projeto de lei produto de décadas de tramitação, invalidando todo o pro-cesso legislativo, mesmo com parecer técnico de sua assessoria legislati-va alegando não haver

razões para os vetos. Por isso tanta descrença no Congresso Nacional e a idéia de que a casa seja sinônimo de balcão de negócios onde bancadas legislam afastando-se do bem comum com o obje-tivo simples de manuten-ção do poder e satisfação dos verdadeiros legisla-dores desse país: os donos dos congressistas.”

Adriana Vidal Schmidt

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De olho na Saúde 5Curitiba | setembro 2013

Governo precisa criar programa de incentivo a permanência de médicos no interior

Mais Médicos: Assistencialismo ou Intercâmbio?

Proposta

CRM-PR

O presidente do Con-selho Regional de Me-dicina-Pr, Dr. Alexandre Bley, em artigo intitulado “Mais Médicos: Assisten-cialismo ou Intercâmbio?”, diz que “desde o anúncio da abertura do Mais Mé-dicos o governo vem se re-ferindo ao programa como assistencialista, dando aos médicos estrangeiros a atribuição de atender as ne-

cessidades básicas da po-pulação. No entanto, sob a letra fria da MP 621/2013, o que se verifica é que estes profissionais têm status de pós-graduandos, pois são considerados médicos in-tercambistas em aprimora-mento aqui no nosso país.”

Para Alexandre Bley, “esta impressão que o go-verno criou do programa levou a uma resposta ime-

diata dos Conselhos de Medicina, pois para que um médico formado no exterior possa assumir a assistência da população, mesmo que básica, dele se exige, por força legal, a revalidação de seu di-ploma. Fazendo isso, tem salvo-conduto para atuar em qualquer local do ter-ritório brasileiro. Este é o detalhe que o governo não

quer aclarar, pois, se assim for, os médicos desse pro-grama vão fazer o caminho migratório natural, ou seja, concentra-se onde a estru-tura de saúde oferece um mínimo de condições.”

E prossegue o presi-dente do CRM-PR: “In-vestidos da função de “médicos-estudantes” em um programa de especia-lização e, portanto, sem a

necessidade de revalidação de diploma, estes profissio-nais não podem assumir, sozinhos, a responsabilida-de pelos atendimentos que prestam. Logo, um tutor ou preceptor brasileiro se faz necessário de forma pre-sencial, orientando as ativi-dades desenvolvidas, pois, solidariamente, responderá pelos atos praticados. Da mesma forma, prevê-se o

engajamento de instituição pública de ensino superior para promover a parte aca-dêmica, que deve englo-bar atividades de ensino, pesquisa e extensão, tendo um componente assisten-cial mediante integração ensino-serviço. Tudo isto está consignado no texto da Medida Provisória 621, artigo 8º, mas não é o que se vê na prática.”

Projeto de Leprevost: atuação no Paraná só com registro no CRM

Diante da polêmica gerada pelo Governo Fe-deral com relação a “im-portação” médicos para atuar no Brasil sem fazer o Exame Nacional de Re-validação (Revalida), o deputado Ney Leprevost protocolou, no início de junho, um projeto de lei estabelecendo que só poderão trabalhar no Pa-raná médicos portadores de registro profissional no Conselho Regional de Medicina ( CRM) do seu respectivo Estado.

O projeto estabelece que para que o CRM con-ceda registro profissional a médicos formados no exterior, será exigida a aprovação em prova de conhecimento de conteú-do especifico realizada por instituição de ensino su-

perior estadual ou federal ou aprovação no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Ex-pedidos por Instituições de Educação Superior Estran-geiras (Revalida).

A lei que Lepre-vost luta para aprovar, estabelece que na ordem da aplicação da prova, será dada prioridade aos médicos brasileiros for-mados no exterior.

O projeto também in-clui a exigência de aprova-ção em prova de domínio do uso do idioma pátrio, em caso de estrangeiros que se naturalizarem bra-sileiros, para concessão de registro profissional a mé-dicos formados em países de língua não portuguesa.

O artigo mais impor-tante do projeto de Le-

prevost, estabelece que o Governo do Paraná crie programa de incentivo a permanência, de médicos no interior do Estado.

De acordo com o par-lamentar, “os médicos devidamente registrados no Conselho Regional de Medicina, tem sua atua-

ção profissional balizada pelos conceitos éticos do Código de Ética Médica, a capacitação acadêmica devidamente avaliada e

sua conduta profissional fiscalizada, o que assegu-ra a prática de uma me-dicina de qualidade em nosso estado.”

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6 De olho na Saúde Curitiba | setembro 2013

Score Fisioterapia, um tratamento de excelência em Curitiba

Hospital Evangélico inaugurou Banco de Pele Humana

Fábrica de produtos destinados ao tratamento do câncer

Aconteceu

A Score , Clínica de Fisioterapia, inaugu-rou no mês passado, em Curitiba, seus serviços voltados para reabilita-ção e prevenção de lesões ortopédicas e esportivas. Trata-se de um espaço onde o tratamento espe-cializado é a ferramenta para uma recuperação verdadeira, mais rápida e

segura. A Score desenvol-ve em Curitiba um servi-ço diferenciado e único de fisioterapia ortopédica e esportiva, interagindo com o atleta desde o seu primeiro contato com as modalidades esportivas, Indoor e Outdoor.

Quanto a Fisiotera-pia Traumato-Ortopédi-ca na Score a avaliação

diagnóstica detalhada é o primeiro passo para um tratamento de sucesso. Associada aos recursos terapêuticos apropriados, garante resultados mais rápidos, consistentes e duradouros.

Sobre a Avaliação Postural e Funcional em Colégios, o conceito é de que má postura e os

padrões deficientes de movimento são muito co-muns em crianças e ado-lescentes. A Score atua com triagen postural e funcional em colégios e aponta o momento e a ma-neira ideal de profissio-nais e pais intervirem.A Score fica na Av. Candido Harttman, 1377, no bairro Mercês,em Curitiba.

O Hospital Universi-tário Evangélico de Curi-tiba inaugurou seu Banco de Pele Humana - BPH no Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados. Estiveram presentes para cerimônia o secretário de Atenção à Saúde, Hel-vécio Magalhães, repre-sentando o Ministro da saúde Alexandre Padilha, o diretor geral da Secre-taria Estadual da Saúde, Rene José Moreira dos Santos, o diretor de uni-dades próprias da Secre-

taria Estadual da Saúde, Charles London e o secre-tário municipal de saúde, Adriano Massuda.

Este é o primeiro banco de pele do estado do Para-ná e o 4° do país, e trará considerável benefício principalmente às crian-ças e adolescentes visto o grande número de vítimas de queimaduras. Em fun-cionamento desde 19 de junho, quando recebeu o credenciamento da institui-ção para dar início às ativi-dades, o BPH já realizou

quatro captações de pele, e vem desempenhando seu papel de forma ativa aos

que necessitam.Após solenidade na

capela do Hospital Evan-

gélico todos se dirigiram ao Setor de CirurgiaPlás-tica e Queimados para inaugurar oficialmente o Banco de Pele Humana.

O presidente da So-ciedade Evangélica Bene-ficente de Curitiba , João Jaime Nunes Ferreira agradeceu a presença de todos e explicou sobre a importância do Banco de Pele para a instituição no tratamento de seus pacientes. “Estamos feli-zes em poder ajudar não apenas pacientes da nossa

instituição, mas também de todo o Brasil”, disse.

O coordenador de implantação do Banco de Pele, José Eduardo Vianna, ilustrou que sua emoção era como de um filho que acabava de nas-cer. “Fomos galgando de-graus e trabalhando para que tudo ficasse dentro das normas. O banco de pele vai ser o diferencial no tratamento de queima-dos graves e é uma gran-de conquista para popula-ção”, comenta.

A BMR Medical, que tem sede em Curiti-ba inaugura, no segundo

semestre deste ano, a primeira fábrica de produtos para saúde destinados ao trata-mento do câncer do Brasil. O pátio indus-trial, localizado em

Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana

de Curitiba, tem uma área total de 37 mil m² e contou com um investimento inicial de R$ 50 milhões.

O empreendimento terá capacidade de aten-der uma demanda de pro-dutos para mais de 100 mil pacientes por mês e,

com a produção, a empre-sa vai aumentar em 400% o volume de artigos co-mercializados.

“No padrão importa-ção/venda, conseguimos atender 20 mil pacientes por mês. Agora, com a linha de produção dedica-

da a todos os modelos de dispositivos de acesso vas-cular, infusores e agulhas para biópsia, não ficare-mos amarrados à variação cambial, importação e ou-tros fatores” explica Rafa-el Martinelli de Oliveira, CEO da BMR Medical.

A empresa também estuda a possibilidade de fabricar telas cirúrgi-cas para o tratamento de hérnia, de incontinência urinária - tanto para ho-mens quanto para mu-lheres - e de doenças do assoalho pélvico.

“A saúde é conservada

pelo conhecimento e observação

do próprio corpo.”

Cícero – Filósofo

Jo Andrade (Diretora do jornal “De Olho na Saude”) e Dr. José Eduardo Vianna, Coordenador do Banco de Pele

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De olho na Saúde 7Curitiba | setembro 2013

Dr.Oscar Fuganti Villanueva: pleito para que procedimento seja testado e adotado na rede publica

Plasma Rico em Plaquetas (PRP) abrevia tratamento de feridas diabéticas

TRATAMENTO

Em recente palestra, em São Paulo,o médico Dr.Oscar Fu-ganti Villanueva destacou a efi-cácia do “Plasma Rico em Pla-quetas-PRP”, como tratamento em feridas venosas e diabéticas em membros inferiores.O uso de plasma rico em plaquetas vem sendo utilizada no mundo por várias áreas da medicina.

Atualmente, o uso do PRP tem sido bem estudado pela li-teratura médica e se mostrou seguro desde que utilizado por médico capacitado, com conhe-cimento na área, utilizando o material adequado.

Segundo Dr.Oscar F. Villa-nueva a ferida venosa ou diabé-tica, “é uma lesão crônica que pode levar até 18 meses para recuperar. Porém com o método à base do PRP – Plasma Rico em Plaquetas , este tratamento se abrevia em média para um quarto do tempo. Esse tratamen-to com plasma ainda não pode ser feito na rede pública, que conta com excelentes equipes para curativos , que trabalham com muito competência. Assim, com o uso do PRP, poderemos obter uma significativa brevi-dade no tratamento das feridas diabéticas”.

O Dr. Oscar esta pleiteando junto a secretaria Municipal de Saúde para que o procedimento seja testado e adotado na rede publica .

E acrescenta Dr.Oscar: “um paciente com ferida diabéti-ca tem 40% de mortalidade a mais do que o diabético sem ferida. Outra constatação é que 50% dos pacientes amputados terão uma segunda amputação em 2 anos.”

Explicou ainda o Dr. Oscar F. Villanueva que as plaquetas estão “presentes em nosso san-gue em número que varia de 150.000 a 400.000 plaquetas por micro litro.Para fazermos o PRP temos que aumentar a con-centração de plaquetas para no mínimo sete vezes o valor ori-ginal, através do uso de um Kit especifico de tratamento.Depois em um próximo passo, usamos um processo de estresses ca-pilar, sistema este onde não é utilizado o processo químico para não ficarmos com micro nódulos de cálcio na região sub cutânea”.

E prossegue:“Depois de ati-vada, a plaqueta abre e libera os fatores de crescimento , que são oito fatores , como o de fi-broblastos que viram colágeno, fatores de crescimentos vascu-lares ( criam-se novas arteríolas e veias) , que são os que mais interessam para a recuperação da ferida.”

De acordo comrecente le-vantamento , em Curitiba conta com cerca de 49.700 (quarenta e nove mil e setecentas) pessoas diabéticas. “Desse total 25% terão feridas diabéticas”, enfa-tiza o especialista.

“ “

Curitiba conta com

aproximadamente49.700 pessoas

diabéticas. Desse total 25%

terão feridas diabéticas.

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8 De olho na Saúde Curitiba | setembro 2013

Mutirão de cirurgias eletivas no Paraná

27 mil crianças atualizam carteira de vacinas em Curitiba

Aconteceu

Após ter o melhor de-sempenho do país, Paraná já começa a organizar um novo mutirão de cirur-gias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é diminuir o tem-po de espera por esse tipo de procedimento, que não é de urgência, mas pode dar mais autonomia e me-lhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Com um aporte adi-cional de quase R$ 30 milhões em recursos federais, o novo muti-rão deve começar em setembro e se esten-der até julho de 2014. A prioridade é agilizar o atendimento em es-pecialidades que hoje registram grande de-manda, como cirurgias ortopédicas, oftalmoló-gicas (cataratas), vas-culares (varizes) e ge-rais (vesícula e hérnia).

O secretário estadu-al da Saúde, Michele Caputo Neto, destaca que o Paraná foi o Es-tado mais eficiente no último mutirão, que aconteceu entre 2011 e 2012. “Proporcional-mente aos recursos que recebemos, fomos o Estado que mais reali-zou cirurgias. Desta vez queremos ampliar nossa execução, podendo in-clusive zerar a demanda em algumas especialida-des”, explica.

Em todo mutirão, mais de 6,5 mil cirurgias eletivas foram realiza-das na região. Este foi o segundo melhor de-sempenho do Estado, só perdendo para Curitiba e Região Metropolitana que tem a maior deman-da de atendimentos e maior número de serviços credenciados.

Atualmente, a especia-lidade com maior demanda é a ortopedia, que envolve principalmente cirurgias de

mão, pé, quadril e joelho. “Por conta do envelheci-mento da população e dos acidentes de trânsito, esta

demanda vem crescendo cada vez mais e por isso te-mos que acompanhar esse crescimento com a oferta

de mais serviços”, explica o superintendente de Ges-tão de Sistemas de Saúde, Paulo Almeida.

A campanha na-cional para atualiza-ção do calendário infantil de vacinas levou 27.047 crian-ças às unidades de saúde de Curitiba para conferir se es-tavam com todas as doses em dia. Ao todo, 18.137 doses foram aplicadas em crianças menores de 5 anos.

Durante a campanha, foram oferecidas todas as vacinas do calendá-rio básico infantil: BCG, hepatite B, penta, inati-vada poliomielite (VIP), oral poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocóci-ca 10 valente, menin-gocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (dif-teria, tétano e coquelu-

che). As vacinas ofere-cidas são as mesmas da rotina.

O diretor do Cen-tro de Epidemiologia da Secretaria Munici-pal da Saúde, Moacir Pires Ramos, destacou a importância da parti-cipação dos pais e das crianças para atualizar a carteirinha vacinal. “Há um grande núme-ro de vacinas ofertadas

pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode acontecer de alguma dose ficar de fora, por esquecimento dos pais. Por isso é importante fazer esta conferência e aplicar as doses fal-tantes, pois as crian-ças só estão realmente protegidas depois de tomarem todas as doses previstas no calendário básico”, salientou.