Ano 09 | Dezembro de 2010 | N°. 88distribuição gratuita

A tecnologiacontra o diálogo

O ano termina.E começa outra vez.

Aos � lhos, menos presentes e mais presença

colunistas

Pág. 04 Pág. 13 Pág. 14

Esther Cristina Pereira Teo Pereira Neto Jacir J. Venturi

O governo do estado anun-ciou que irá contratar 2.403 pro-fessores e 5.171 agentes edu-cacionais aprovados nos últimos concursos públicos. O anúncio foi feito durante reunião com representantes da APP/Sindica-to, ocorrida no último dia 13. O decreto de nomeação dos pro-fessores foi assinado pelo go-vernador Orlando Pessuti no dia 14 e a contratação dos 5.171 funcionários já começou, com a convocação para os exames médicos. Durante a reunião o governo também garantiu o pagamento dos salários dos professores contratados pelo Processo Seletivo Simplifi cado

Jornal Mensal de Educação

(PSS), o que deverá ser feito antes do Natal. Serão 1.303 professores substitutos que, apesar de estarem

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Patrulha Escolarapreende 37 armas

O ano letivo ainda não terminou, mas o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) já recolheu 37 ar-mas de fogo no entorno de escolas de Curitiba e do interior do estado. O le-vantamento foi apresentado no dia 1.º deste mês durante uma ofi cina temá-tica do VI Encontro Nacional do Pro-grama Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) realizado em Curitiba. Página 6.

UFPR protesta contra aumento de carga horária

O Conselho Universitário (Coun) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) aprovou uma moção para que um projeto de lei do Ministério do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão, que prevê aumento da carga horária dos professores, não seja enviado ao Con-gresso Nacional. O documento propõe também uma reestruturação da carrei-ra docente de nível superior na esfera federal. Página 7.

NOVO GOVERNO ACREDITA QUE FALTAM 30 MIL PROFESSORES

Governo anuncia contrataçõesde professores e agentes educacionais

Profi ssionais devem ser contratados para resolver problemas nas salas de aula.

O futuro secretário de Educação do Paraná, o vice-governador eleito Flávio Arns, disse que a equipe de transição do governo acredita que faltam 30 mil professores e funcionários administrativos nas escolas da rede no estado. Arns anunciou também que há muitos problemas nas escolas, prin-cipalmente ligados à falta de segurança e documentação. “Algumas sequer têm alvarás para funcionar”, disse. Nesses primeiros dias de dezembro o setor de educação do estado viveu momentos de turbulência. Página 5.

trabalhando desde setembro, ainda não haviam recebido os sa-lários. Página 9.

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03mensagem

Árvore de NatalQuisera Senhor, neste Natal, armar uma árvoredentro do meu coração e nela pendurar em vezde presentes, os nomes de todos os meus amigos.Os amigos de longe e de perto. Os antigose os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os queraramente encontro. Os sempre lembradose os que às vezes � cam esquecidos. Os constantes e os intermitentes. Os das horas difíceise nos das horas alegres, os que sem querer, eu magoei, ou,sem querer me magoaram. Aqueles a quem conheço profundamentee aqueles de quem não me são conhecidos , a não ser as aparências.Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.Meus amigos humildes a meus amigos importantes.Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida. Uma árvore de muitas raízes muito profundas para que seusnomes nunca mais sejam arrancados do meu coração.De ramos muito extensos, para que novos nomes vindosde todas as partes, venham juntar-se aos existentes.De sombras muito agradáveis para que nossa amizade,seja um aumento de repouso nas lutas da vida.Que o natal esteja vivo dentro de nós em cada diado ano que se inicia, para que possamos viver sempre o amor e a � aternidade.

O Nota 10 deseja a todos umFeliz Natal e um ótimo Ano Novo!

O Nota 10 deseja a todos umFeliz Natal e um ótimo Ano Novo!

04

Psicopedagoga, Diretora da Escola AtuaçãoContatos: cris@escolaatuacao.com.br • (41) 3274-6262

Esther Cristina Pereira

A tecnologia contra o diálogoCada vez mais é visível a questão de

que a tecnologia atrapalha a socialização física da nossa sociedade. Temos, nas es-colas, trabalhado muito para que a família converse com os filhos, fique perto, divi-da sentimentos, para que possa aproxi-mar as diferenças, resolvendo conflitos e aprimorando muito os sentimentos, pois a relação da família é puro sentimento.

Mas, em se tratando da tecnologia, é desesperador como a mesma tem entrado nas residências e assolado a socialização familiar.

Sabemos que nas residências hoje o computador usa diversas áreas da casa, sala, quarto, biblioteca, escritório, geran-do um enorme vazio no diálogo entre os que dividem o mesmo teto, aliás, os mes-mos objetivos de vida, para ser feliz.

Esta tecnologia divide demais o senti-mento gerando uma brecha enorme e in-consequente na comunicação da família.

Quando a gente fala em comunicação, diá-logo, falamos, consequentemente, em afeti-vidade, sentimento de conhecer o outro em seu íntimo, pois é no diálogo constante que conhecemos o âmago do outro, e isso se faz muito necessário dentro das famílias.

Para pais e filhos é o constante diálogo que faz a diferença no dia a dia e na solução dos conflitos, solução de pequenos proble-mas que geram um imenso vazio.

Outro dia, ouvi uma mãe contando, fe-liz, que comprou para seu carro, de presente para a filha, um aparelho portátil de DVD, possibilitando que a filha pudesse assistir a tv, desenhos, filmes a seu gosto, toda vez que entrasse no carro.

Não tive dúvida de dizer, aliás, questio-nar. Sua filha entra na escola às 7h30 da manhã, sai às 18h30 da noite. Fica na es-cola todos os dias. Sai, vai para o carro e lá assistirá a tv até chegar a casa. E, lá, as-sistirá mais tv, irá para o computador até a

hora de dormir. E a conversa, o diálogo, fica onde?

Pais que mantêm filhos em período integral na escola, por necessidade pro-fissional, precisam encontrar brechas de tempo para falar com os filhos. E a volta para casa, no carro, é um desses locais. Se até lá agora essa conversa corre peri-go, então é desanimador, pois, no exem-plo citado, que momento a mãe e a filha terão para dialogar, contar como foi o dia, falar dos conflitos, dos sentimentos, das conquistas?

Amamos nossos filhos, queremos o melhor para eles, mas acredito que não é assim que iremos conseguir.

educação infantil

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EM TEMPO...EM TEMPO...EM TEMPO...EM TEMPO...EM TEMPO...EM TEMPO...Site Nota 10 fará recesso

O Nota 10 comunica que o site www.nota10.com.br, que diariamente publica notícias da área de educação, não será atualizado no período de férias escolares. O recesso começará no dia 23 de dezembro e novas notícias serão publicadas a par-tir do dia 1.º de fevereiro.

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05ensino

Novo governo acredita quefaltam 30 mil professores

A Secretaria da Educação divulgou dia 8 nota de esclarecimento sobre a convocação em caráter de urgência dos professores afastados temporariamente para participar do Programa de Desenvolvimento Edu-cacional (PDE). Na nota, a Secretaria reafi rma que o PDE estará em re-cesso no período de 8 a 22 de dezembro e lembra que “a falta de profes-sores em sala de aula agride a sociedade e penaliza o aluno, destinatário maior dos investimentos públicos alocados à educação”.

Leia a íntegra da nota.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Secretário de Estado da Educação esclarece que a convocação em caráter de urgência dos professores afastados temporariamente para participar do PDE e aos professores que estão à disposição nas Equipes Pedagógicas dos Núcleos Regionais de Educação tem como objetivo evitar transtornos ao encerramento do ano letivo nas escolas onde há falta de professores.

As medidas já tomadas e publicadas continuam valendo, conforme a Resolução 5.309/2010 e a Orientação da Coordenação Estadual aos Professores PDE. Portanto, o PDE, para atender a esta convocação Secretarial, estará em recesso no período de 8 a 22/12/2010.

A lei que institui o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) não se sobrepõe ao preceito constitucional que obriga o Estado a promover, incentivar e garantir ao alunado o acesso à educação de qualidade.

A falta de professores em sala de aula agride a sociedade e penaliza o aluno, destinatário maior dos investimentos públicos alocados à educação.

É bom lembrar que, no artigo 4.°, inciso VI, da Lei Complementar 103, de 15/03/2004, está explicitado que docência é “atividade de ensino desenvolvida pelo Professor, direcionada ao aprendizado do aluno (realizado em sala de aula) e consubstanciada na regência de classe”.

Finalmente, ratifi camos o compromisso que temos com o Programa de Desenvolvimento Educacional instituído e regulamentado, respectivamente, pelas 103/2004 e 130/2010.

É com essa responsabilidade que a administração da SEED está chamando os professores, historicamente comprometidos em transmitir conhecimentos e afeto.

Curitiba, 8 de dezembro de 2010Altevir Rocha De Andrade

Secretário de Estado da Educação

Arns: muitos problemas à vista.

O futuro secretário de Educa-ção do Paraná, o vice-governador eleito Flávio Arns, disse que a equi-pe de transição do governo acre-dita que faltam 30 mil professores e funcionários administrativos nas escolas da rede no estado. A de-claração foi dada ao telejornal Pa-ranáTV, da RPCTV. Arns anunciou também que há muitos problemas nas escolas, principalmente liga-dos à falta de segurança e docu-mentação. “Algumas sequer têm alvarás para funcionar”, disse.

Nesses primeiros dias de de-

A APP/Sindicato entrou na justiça para manter os professores do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) fora das salas de aula. O motivo é uma decisão do secretário de Educação, Alte-vir Rocha, tomada no início deste mês, de convocar os professores do programa para retornarem às salas de aula por causa da falta de profi ssionais.

No último dia 8 os represen-tantes da APP/Sindicato estiveram em reunião na Secretaria. Segundo a presidente da entidade, Marlei Fernandes de Carvalho, o estado teria recursos para contratar pro-fessores temporários para subs-tituir os licenciados, sem precisar recorrer aos que estão licenciados para participar do PDE.

Na reunião, que ocorreu na sede da Secretaria, em Curiti-ba, além de tratar da questão do

zembro o setor de educação do estado viveu momentos de tur-bulência. O motivo é que o atual secretário de Educação, Altevir Rocha, convocou os professores licenciados, que integram o PDE, para voltar às escolas, para resol-ver o problema da falta de pro-fessores. A APP/Sindicato, uma das entidades que representam a categoria, não gostou da ideia e ingressou na justiça para manter os professores afastados.

A entidade acredita que o go-verno tem como resolver o pro-

blema sem precisar mexer com os professores licenciados. Segundo Arns uma solução que adotará, a partir de janeiro, quando assumi-rá, será agilizar a contratação dos professores aprovados em con-curso realizado há 3 anos e que ainda não foram chamados.

O futuro secretário disse tam-bém que irá realizar um mutirão para reformar 1.500 estabeleci-mentos de ensino. “Vamos tomar todas as iniciativas para que estas medidas sejam desencadeadas já no início do governo”, comentou.

APP entra na justiça para manter PDE fora da sala de aula

PDE, os diretores da APP também cobraram o pagamento das pro-gressões e promoções em atraso a professores e funcionários de escola, falaram sobre alternativas para as substituições dos profes-sores em licença médica e mater-nidade e, também, sobre a situa-ção dos Ceebjas no Concurso de Remoção.

Enquanto a justiça analisa a ação impetrada pelo sindicato, a APP orienta que os professores que estão no PDE compareçam às suas escolas de lotação e assinem seus pontos. “Nenhum professor deve comparecer em outra esco-la que não aquela de sua origem”, observa a presidente.

No último dia 13 os profes-sores fi zeram uma manifestação estadual para protestar contra as últimas decisões da Secretaria de Estado da Educação.

Governo publica esclarecimento

06 segurança

O ano letivo ainda não terminou, mas o Ba-talhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) já recolheu 37 armas de fogo no entorno de escolas de Curitiba e do interior do estado. O levantamento foi apresentado no dia 1.º deste mês durante uma ofi cina temática do VI En-contro Nacional do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) realizado em Curitiba.

“Isso é o resultado de um trabalho desen-volvido pelos policiais militares que trabalham em conjunto com a comunidade, inclusive jun-tamente com a escola”, afi rma o comandante do 6.° Pelotão da 1.ª Companhia do BPEC, te-nente Eliéser Antônio Durante Filho.

“Muitas dessas apreensões são realizadas por iniciativa dos próprios policiais que estão in-tegrados com a rotina da comunidade, ou mes-mo pela própria solicitação da escola, com in-formações vindas dos alunos que acabam per-cebendo comportamentos que não condizem com o cotidiano de uma sala de aula”, explica.

Atualmente são 2.102 instituições de ensi-no estaduais que recebem o Proerd, com apro-ximadamente 1.318.000 alunos participantes

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Veículos da polícia patrulham as proximidades das escolas.

em todo o estado.“Os principais objetivos da Patrulha Es-

colar Comunitária são a prevenção, ou seja, trabalhar a antecipação da ocorrência de pro-blemas dentro da escola e a transformação de comportamento das pessoas em relação às atitudes do cotidiano”, destaca o tenente.

Segundo ele, é necessária a mudança de

hábitos para que as condições de segurança na escola sejam aprimoradas. Para que esses objetivos sejam alcançados é preciso que haja o envolvimento da população. “A troca de infor-mações para propor soluções juntamente com a Polícia Militar é de extrema relevância para o desenvolvimento das ações do BPEC”, disse Durante Filho.

Patrulha Escolar apreende37 armas no entorno de escolas

07cultura

O Conselho Universitário (Coun) da Universida-de Federal do Paraná (UFPR) aprovou uma moção para que um projeto de lei do Ministério do Plane-jamento, Orçamento e Gestão, que prevê aumento da carga horária dos professores, não seja envia-do ao Congresso Nacional. O documento propõe também uma reestruturação da carreira docente de nível superior na esfera federal.

O projeto causou revolta nos professores por-que segundo a classe isso prejudicará as atividades de pós-graduação.

Entre os principais aspectos questionados es-tão o fato de que a reestruturação criaria distorções na estrutura da carreira docente; o aprofundamento da quebra de isonomia entre ativos e aposentados; substituição da necessidade de reajuste salarial, pelo fato de criar novas classes no fi nal da carreira; e ainda a imposição de mecanismos de avaliação para progressão, que não estão explicitados e que requerem regulamentação em legislação posterior.

Uma das questões que gerou polêmica é o fato de a proposta exigir que os professores deem 12 horas/aula semanais na graduação, no mínimo, aumentando a atual carga que é de oito horas/au-las por semana. “Já temos um patamar razoável”, defende Luís Allan Kunzle, secretário geral da As-sociação dos Professores da UFPR (APUFPR), ex-plicando que a dedicação em sala exige o dobro de horas para correção de provas, planos de aula, orientação de estudantes.

A maior carga horária na graduação, segundo o professor, enfraqueceria a pós-graduação em fun-ção de que os professores quase não teriam mais tempo para se dedicar à pesquisa. “Temos que pensar no papel da UFPR para o Paraná. A UFPR é a única que vai resguardar a pesquisa de qualidade

UFPR contrária a projeto que aumenta carga horária de professores

do estado”, afi rma. Ele lembra que as atuais oito horas já seguem um padrão mundial. Na USP, se-gundo Kunzle, a exigência é de seis horas/aula.

Também a professora Luciane Marinoni, presi-dente do Fórum dos Coordenadores de Pós-Gradu-ação e membro do Coun, comentou que o prejuízo não afetará apenas os professores que se dedicam à pesquisa, mas também à própria pesquisa e pós-graduação na UFPR.

“Não existe universidade sem pós-graduação. É a pesquisa que promove a atualização dos pro-fessores, o desenvolvimento de mecanismos téc-nico-científi cos na universidade. Hoje no Brasil a pesquisa é realizada pelas universidades federais e esse projeto só fala de graduação”, alertou.

O Conselho Universitário considerou ainda que o referido projeto, ao desequilibrar o tripé ensino, pesquisa e extensão e também quando subtrai das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) suas competências administrativas, agride o artigo 207 da Constituição Federal de 1988, podendo oca-sionar, por isso, questionamentos judiciais que ve-nham a bloquear e comprometer a discussão de toda a matéria.

A Usina Hidrelétrica Roncador, em Bocaiú-va do Sul, na região metropolitana de Curitiba, será reativada a partir de uma parceria entre a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, câmpus Curitiba, e a prefeitura da cidade. Fe-chada há mais de 40 anos, a usina receberá o marco fundamental e representa o início dos trabalhos para que se inicie a reforma.

O resultado desses trabalhos será o desen-volvimento de espaços de uso conjunto entre universidade e prefeitura, que poderão ser tra-

Projeto obriga escola a ter carteira para defi cientes físicos

Foi aprovada no dia 24 de novembro a reda-ção fi nal do Projeto de Lei n.º 347/2010, de autoria do deputado Marcelo Rangel (PPS), que obriga os estabelecimentos de ensino do Paraná, públicos e privados, a disponibilizarem cadeiras especiais para alunos portadores de defi ciência física e ou-tros meios de adaptação para alunos com outras defi ciências. Na sessão plenária do dia 23 a maté-ria foi votada em segunda discussão e dispensada da terceira votação.

O autor do projeto justifi ca que a determina-ção, além da acessibilidade, proporcionará aos estudantes com problemas de locomoção o incen-tivo para que eles se preparem, e de forma digna, para o mercado de trabalho. “O acesso à educa-ção é um direito constitucional de todos, seja numa escola pública ou privada. Precisamos de uma le-gislação que respeito os direitos constitucionais”, defende Rangel.

Ainda segundo justifi cativa da matéria, e caso o anteprojeto seja aprovado no Legislativo e san-cionado pelo governador do Paraná, os estabele-cimentos da rede estadual de ensino, públicos e privados, terão o prazo 12 meses para tomarem as providências necessárias para o cumprimento da lei.

Na sequência o projeto será encaminhado para o governador Orlando Pessuti (PMDB) para sanção ou veto. Não está prevista ainda nenhu-ma punição para os estabelecimentos que não se adequarem, porém caberá aos pais fi scalizarem e reclamar o direito dos fi lhos benefi ciados por esse projeto. A lei é ampla e não tem por objetivo aten-der uma defi ciência específi ca.

Parceria com UTFPR reativa usina hidrelétricabalhados em diversas áreas, como meio am-biente, turismo e ainda as ações tecnológicas relacionadas com a reforma da usina, conta Ni-colau Barth, diretor de Relações Empresariais e Comunitárias do câmpus.

A energia produzida será utilizada para o sustento da própria usina, tornando possível o projeto atual e os que virão a ser implantados, já que a região não possui abastecimento de energia elétrica. “Além de não agredir o meio ambiente, já que a barragem e a casa de má-

quinas já estão prontas, necessitando apenas de reformas, a construção de ambientes aten-derá a critérios de sustentabilidade ambiental”, afi rma Barth.

A intenção desse primeiro projeto é tornar a usina um ambiente educativo, aliado à questão ambiental. “É um conjunto de idéias por parte da prefeitura e da UTFPR quanto à transforma-ção do espaço atual em um espaço tecnológi-co, científi co e cultural, destinado aos alunos e também à comunidade local”, explica Barth.

08 carreira

Ano letivo na reta fi nal, marato-na de provas a todo vapor e ainda por cima a difícil tarefa de decidir qual profi ssão seguir. Para entender este processo e ajudar os alunos a refl etir e escolher conscientemente as suas carreiras, o Guia de Pro-fi ssões, projeto colaborativo criado pela Divisão de Tecnologia Educa-cional da Positivo Informática reali-zou uma pesquisa online, entre os meses de agosto e setembro, com estudantes de escolas particulares de todo Brasil. Participaram 1.457 alunos entre a 7.ª série / 8.º ano do ensino fundamental e 3.ª série do ensino médio.

De acordo com a pesquisa, basicamente três fatores motivam a escolha dos estudantes: 31,70% responderam que desejam obter prazer e felicidade na profi ssão; 30,39% querem seguir um ofício em que possam usar suas habi-lidades, satisfazendo assim seus interesses (acreditam que isso possibilitará fazer o que gostam); 27,93% escolhem a profi ssão em virtude do salário.

O levantamento aponta ainda fatores que exercem infl uência dire-ta na decisão. A família, por exem-plo, tem grande peso na escolha. Mais de 63% dos jovens admitem conversar com seus pais e diferen-tes profi ssionais sobre as carreiras deles. Pouco mais de 18% dialo-gam apenas sobre a profi ssão dos pais. Outros 10,36% não discutem

o assunto em casa. O estudo avaliou, entre outras

coisas, como é feita a busca por informações sobre as profi ssões e constatou que 39,93% dos entre-vistados utilizam a internet. Outros 20,98% procuram visitar um pro-fi ssional em seu ambiente de tra-balho para observar como é o dia a dia e 19,74% leem livros relacio-nados e guias de profi ssões. “Ob-ter grande quantidade de dados sobre as mais variadas carreiras é um dos pilares que fundamentam a decisão consciente e respon-sável sobre o futuro profi ssional. Por isso que procuramos enten-der quais são os meios de bus-ca”, completa Selena Maria Garcia Greca, psicóloga especialista em orientação vocacional e uma das coordenadoras da pesquisa.

Outro ponto abordado foi o co-nhecimento por parte dos alunos dos vários cursos e suas respec-tivas áreas de atuação. Quando questionados se têm procurado informações diversas a respeito ou se estão restringindo essa bus-ca somente a algumas opções, 58,61% deles afi rmaram que têm conhecimento a respeito de ape-nas alguns cursos, 13,58% co-nhecem só o curso que pretendem escolher e 11,94% não conhecem a maioria dos cursos.

A escola também tem papel importante na escolha profi ssional de um aluno, tanto que 38,96%

dos entrevistados responderam que os professores têm maior ação e conversam sobre o assun-to e mais de 20% deles tiveram palestras com profi ssionais de diversas áreas e disciplinas que mostram o universo dos cursos de nível superior. Porém, ainda há uma porcentagem de estudantes (19,41%) que disse ter poucos momentos para a discussão do tema em sala de aula.

A pesquisa fez uma análise mais detalhada com os estudan-tes do 3.º ano do ensino médio para saber como eles estão se comportando no ano do vestibular. Quando foram questionados se já decidiram sobre a carreira que de-

Estudantes querem trabalharcom prazer nafutura profissão

sejam seguir, 43% afi rmaram que escolheram o curso, 34% possuem dúvidas entre alguns cursos e 23% ainda não tinham escolhido. “Per-cebemos que aqueles jovens que, no decorrer do ensino médio, não procuraram obter o conhecimento necessário a respeito de cursos e profi ssões, ou seja, 66%, são os que recebem maior infl uência da família no momento de decisão”, fi naliza Selena.

Dentro do projeto Guia de Pro-fi ssões os alunos têm à disposição o Blog de Orientação Vocacional. Por meio dele, a psicóloga Selena tira dúvidas sobre carreiras, além de reunir glossários sobre as pro-fi ssões.

Selena Maria Garcia Greca, psicóloga especialista em orientação vocacional e uma das coordenadoras da pesquisa.

carreira 09

Famílias desaprovam algumas profi ssões

Meninas procuram mais informações que meninos

Quando a análise foi dividida por sexo, a

pesquisa constatou que as garotas procuram obter mais informações do que os garotos. Isso signifi ca que elas têm uma postura mais ativa nesse processo de escolha da profi ssão. Os meninos estão conversando menos com os pais sobre profi ssões, mas são os que mais se deixam infl uenciar pela opinião deles e pelas profi ssões exercidas pelos membros da família. A tarefa feminina de escolher a profi ssão está inserida sempre em um projeto de vida que inclui constituir família e ter fi lhos, juntamente com dar seguimento a uma car-reira profi ssional.

Já a visão dos meninos nessa fase da adolescência é mais tranquila, pois os ho-mens ainda sobressaem no mercado de tra-balho e o modelo masculino “pai-profi ssional” permite a eles um maior apoio da família.

De acordo com o estudo, 35,49% dos alunos recebem apoio dos pais e têm liber-dade para escolher a profi ssão, 19,53% consideram a opinião de seus pais, mas isso não tem peso na hora exata da decisão, 14% decidem por infl uência do status e do retorno fi nanceiro que o curso acadêmico ou profi ssionalizante pode proporcionar. Mais de 11%% escolhem o curso que desejam desde a infância.

Ainda abordando o assunto família, a pesquisa investigou quais cursos não são aprovados pelos pais. A área de Artes, in-cluindo Moda, Música, Cinema, Dança, Ar-tes Cênicas e Fotografi a, foi a mais citada. Pedagogia, Psicologia, Biologia, Educação

Física, Filosofi a, História, Letras e outras li-cenciaturas aparecem logo depois. Polícia Civil, Polícia Militar e Bombeiro também es-tão na relação. Além dessas, os pais também desaprovam profi ssões que, em geral, não rendem o sufi ciente para um bom padrão de vida ou cursos que não estão em alta.

“A relação do jovem com a sua família é fundamental no momento de optar por uma carreira profi ssional. Por isso, tentamos in-vestigar como está essa interação. È impor-tante saber se o estudante conversa com os familiares sobre o assunto, se conhece o tra-balho dos pais e se a opinião deles terá peso no momento de escolher a profi ssão”, decla-ra a psicóloga Selena Maria Garcia Greca.

O governo do estado anunciou que irá contratar 2.403 professo-res e 5.171 agentes educacionais aprovados nos últimos concursos públicos. O anúncio foi feito duran-te reunião com representantes da APP/Sindicato, ocorrida no último dia 13. A entidade organizou uma manifestação nesse dia, em frente ao Palácio das Araucárias.

O decreto de nomeação dos professores foi assinado pelo go-vernador Orlando Pessuti no dia 14 e a contratação dos 5.171 funcio-nários já começou, com a convoca-ção para os exames médicos.

Durante a reunião o governo também garantiu o pagamento dos salários dos professores contrata-dos pelo Processo Seletivo Simpli-fi cado (PSS), o que será feito antes do Natal. Serão 1.303 professores substitutos que, apesar de estarem trabalhando desde setembro, ainda

Governo anuncia contrataçõesde professores e agentes educacionais

não haviam recebido os salários. Segundo o secretário de Controle Interno do governo, Cícero Gonçal-ves, a lista dos professores só fi cou pronta na última quinta-feira (9). “Houve questões operacionais, mas a determinação é fazer esse paga-mento com urgência”, afi rmou.

A respeito das promoções e progressões dos educadores, o governo estadual se comprometeu a iniciar os pagamentos ainda neste ano. Será feita uma análise no orça-mento para determinar se o paga-mento será em uma única parcela ou dividido. Mais uma reunião com APP foi marcada para o próximo dia 21 para a apresentação da propos-ta do governo sobre a questão.

Sobre o pagamento do 13.º o governador Orlando Pessuti garan-tiu ontem, em entrevistas, que o va-lor será depositado aos servidores públicos até o próximo dia 20.

Manifestação

Nem mesmo a chuva forte do dia 13 tirou o ânimo de centenas de educadores do Paraná que protestaram em frente ao Palácio das Araucá-rias. A APP-Sindicato montou barracas no gramado em frente ao prédio. Em torno de mil professores e funcionários aderiram à convocação do sindicato. Foram registradas manifestações em várias cidades do estado.

literatura

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Gillian HealEditora Vida & Consciência

Em uma metáfora sobre a valorização da vida e a conquista da felicidade, o livro reúne questões como responsabilidade, autonomia pessoal, transmissão de conhecimentos e tradição. A obra é capaz de reu-nir avôs, pais e crianças em torno de temas essen-ciais para o desenvolvimento infantil. Sentados no degrau da varanda, em uma conversa no começo da noite, o ursinho vê o cachecol do Vovô Urso. Percebendo o carinho do neto pelo objeto, o avô conta que o tece desde que era pequeno. Todos os dias adiciona um pedacinho de sua vida ao seu fantástico cachecol. Cada momento é simbolizado por uma cor diferente: a linha felpuda e vermelha

representa os dias alegres, a lã cinza escura é para dias mais tristes e há até � os mais brilhantes para os momentos bons e marcantes. Após transmitir esses ensinamentos para o ursi-nho, o avô o incentiva a criar o seu próprio cachecol com as cores que mais gostar, deixando-o o mais comprido que puder. E acrescenta que, para torná-lo mais forte, o fi lhote deve tecer sobre os fi os de seus ancestrais. A obra propõe uma refl exão sobre como construir uma vida plena de reali-zações, ter coragem de errar, mudar e de se tornar responsável por tecer a própria felicidade.

Matthew McKay e Patrick Fanning Editora Vida & Consciência

“Eu não gosto de salada!”; “Não tô com fome, mãe!”; “Detesto esse negócio verde no meu prato!”; “Por que eu tenho que comer isso?”; “Cadê a batata frita?” Que mãe nunca ouviu essas frases? Numa época em que o apelo do fast-food e a correria do dia a dia difi cultam o consumo de alimentos saudáveis, muitas são as batalhas perdidas na conquista da saúde. Resultado: crianças obesas, com sérios problemas clínicos, e mães culpadas. Partindo da própria experiência, de quem conseguiu vencer a obesidade e hoje adota uma dieta saudável, a autora mostra no livro que é possível fazer seu � lho gostar de alimentos naturais e nutritivos. O segredo? Aliar criatividade e conhecimento para mudar os hábitos alimentares da família. O livro � ca completo com mais de 50 receitas nutritivas, ricamente ilustradas, para ajudar pais e responsáveis a levar à mesa alternativas práticas, econômicas, nutritivas e muito saborosas de refeições para as crianças e para toda a família.

Editora adjunta do Jornal Nota 10Contato: andrea@nota10.com.br

Andréa Marques

MOCHILA DE ESTUDANTES PODERÁ TER LIMITE DE PESO

O Projeto de Lei 7848/10, do deputado Fran-cisco Rossi (PMDB-SP), determina que o peso do material escolar transportado por alunos — em mochilas ou pastas — não ultrapasse 5% do peso da criança na pré-escola e 10% do peso do estudante no ensino fundamental.

De acordo com o projeto, as escolas públicas e privadas deverão defi nir o material a ser trans-portado diariamente e disponibilizar armários individuais ou coletivos para o que exceder o peso máximo. Os pais serão responsabilizados, diz o texto, no caso de o estudante carregar um peso maior do que o permitido e o material exce-dente não ser exigido pela escola.

Segundo a Agência Câmara, a matéria, que tramita em caráter conclusivo, será examinada pelas comissões de Educação e Cultura; de Fi-nanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

APROVADA DIVULGAÇÃO OBRIGATÓRIA DE GENÉRICOS EM FARMÁCIAS

A Câmara aprovou no dia 8 de dezembro o Projeto de Lei 2548/00, da deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que obriga os estabe-

lecimentos que vendam medicamentos a � xar, em local visível aos consumidores, uma lista com todos os genéricos registrados no país.

De acordo com a Agência Câmara, a proposta já havia sido aprovada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Seguridade Social e Família. No dia 8, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) considerou o texto constitucional. Como tramitava em caráter conclusivo, o projeto segue agora para o Senado, a não ser que haja re-curso para que seja analisado pelo Plenário.

Segundo a proposta, as farmácias ou lojas que descumprirem a regra � carão sujeitas a multa e, em caso de reincidência, a suspensão do alvará de funcionamento. O valor da multa será determina-do pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

PL TORNA OBRIGATÓRIO DETECTOR DE COMBUSTÍVEL ADULTERADO EM VEÍCULO

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7433/10, do deputado Wellington Fagundes (PR-MT), que in-clui o detector de combustível adulterado entre os equipamentos obrigatórios de veículos. A proposta altera o Código de Trânsito (Lei 9.503/97). De acor-do com o projeto, as normas para o equipamento deverão ser estabelecidas pelo Conselho Nacional

de Trânsito (Contran).O objetivo, segundo o deputado, é evitar

que os consumidores tenham danos gerados pelo uso de combustíveis adulterados e facili-tar a � scalização. “Ao adulterar o combustível, aumentando a mistura de solventes, o dono do posto aumenta, ilegalmente, a rentabilidade de seu negócio”, afi rma Fagundes.

Segundo a Agência Câmara, a legislação atual já estabelece como equipamentos obriga-tórios dos veículos, entre outros: cinto de segu-rança, encosto de cabeça, air bag frontal para motorista e passageiro do banco dianteiro, dis-positivo para controle de emissão de gases po-luentes e de ruído e equipamento para registro de velocidade e tempo em veículos de transpor-te de carga e para mais de dez passageiros.

A proposta tramita apensada ao Projeto de Lei 4141/08. As duas propostas, que tramitam em caráter conclusivo, serão analisadas pelas comissões de Viação e Transportes; e de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania.

LEIgislativo notícias dos projetos que podem virar lei

O fantástico cachecol do Vovô UrsoNeide Simões de Mattos e Suzana Facchini GranatoEditora Saraiva

Nos últimos anos, algumas catástrofes ambientais tomaram conta dos noticiários: deslizamentos de ter-ra, enchentes, derretimento das geleiras, verões mais rigorosos e até um furacão no Brasil. O que está ocorrendo com o clima? Será que tudo isso é consequência do muito falado (mas pouco compreendido) aquecimento global? No livro o leitor poderá compreender o que é o clima, quais fatores o in� uenciam e como os ciclos naturais ajudam a manter seu equilíbrio. As autoras explicam também as causas do aque-cimento e apresentam algumas consequências das mudanças climáticas. Ao longo da obra, há sugestões para que todos nós possamos nos envolver na questão – seja aprendendo mais por meio de jogos e � lmes, seja adotando medidas práticas para reduzir nosso impacto no planeta.

Terra em alertaGillian HealEditora Vida & Consciência

Em uma metáfora sobre a valorização da vida e a conquista da felicidade, o livro reúne questões como responsabilidade, autonomia pessoal, transmissão de conhecimentos e tradição. A obra é capaz de reu-nir avôs, pais e crianças em torno de temas essen-ciais para o desenvolvimento infantil. Sentados no

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Terra em alerta

Comida de criança - Ajude seu � lho a se alimentar bem sempre

Vestibular Tradicional de Verão: 04 de dezembro

Os professores Francisco Sardo e Luiz Alberto Vivan (em primeiro plano), respectivamente Diretor-Geral das Faculdades Opet e Diretor do Campus Rebouças, recepcionam os executivos.

A instituição oferece, nas semanas que antecedem o vestibular, o evento Opet por 1 Dia. No encontro, coordenadores e professores apresentam uma visão geral de cada curso, áreas de atuação, mercado e perspectivas profi ssionais. Para este evento, está programada também a palestra “Carreira, como

Professores e coordenadores de cursos de graduação tecnológica das Faculdades Opet reuniram-se com executivos de empresas das áreas de informática, comunicação, gestão, além de hospitalidade e bem-estar. Foi mais um encontro de trabalho do programa “Conselho Empresarial”, realizado na noite de 28 de outubro, no Campus Rebouças, e contou ainda com a participação de coordenadores de cursos da Pós--Graduação Opet.

De acordo com os professores Francisco Sardo e Luiz Alberto Vivan, respectivamente Diretor-Geral das Faculdades Opet e Diretor do Campus Rebouças, a reunião de trabalho teve por objetivo buscar “feedback” do empresariado, para alinhar

Colecione

Na Ponta da Língua – 8 | Guia da reforma ortográficaACENTO CIRCUNFLEXO

Desaparece nas letras dobradas. Assim, o acento circunflexo não é mais utilizado nas palavras terminadas em êem e ôo.

ANTEScrêemlêemvêemenjôovôozôo

Permanece quando se trata de diferenciar singular e plural dos verbos ter e vir, assim como dos seus derivados [manter, intervir, etc.]. Exemplos:

Ele vem de Curitiba.Eles vêm de Curitiba.Ele tem uma casa.Eles têm duas casas.

AGORAcreemleemveemenjoovoozoo

O conteúdo desta página é de responsabilidade da Assessoria de Comunicação Corporativa do Grupo Educacional Opet. Jornalista responsável – Heidi Motomura (DRT 2651-PR) imprensa@opet.com.br.

Opet por 1 Dia

PrOpet oferece bolsas de estudos para estudantes de escolas públicas

Conselho EmpresarialFormando profissionais sintonizados com o mercado de trabalho

Até 03 de dezembro, as Faculdades Opet estão com inscrições abertas para o Vestibular Tradicional de Verão 2011. As provas serão realizadas no dia 04 de dezembro. Já as provas agendadas acontecem semanalmente. A Opet oferece cursos superiores nas modalidades Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia, com duração a partir de dois anos. Opções também de cursos a distância, com mensalidades a partir de R$ 195,00.

construir a sua”, com o consultor e professor Raphael Lobo. Os participantes recebem um Kit Opet e podem inscrever-se gratuitamente no vestibular. Funcionários de instituições conveniadas (e seus dependentes) têm isenção da taxa de inscrição, independentemente de participarem do evento.

As Faculdades Opet estão com inscrições abertas para o Vestibular PrOpet (Programa Opet para Todos). O Processo Seletivo Específico é uma iniciativa do Grupo Opet, através do Instituto Opet Educação e Cidadania. É um programa de responsabilidade social que promove o acesso de estudantes ao Ensino Superior com ofertas de bolsas de estudos com desconto de até 50%. Podem participar do PrOpet alunos que tenham cursado todo o Ensino Médio em escolas públicas e que, além disso, tenham concluído o Ensino Médio em 2009 ou que o concluam em 2010. O critério para a concessão da bolsa é a ordem de aprovação no vestibular e análise socioeconômica familiar.

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IMERSÃO PROFISSIONAL COMPLETA, COM A EXPERIÊNCIA DE QUEM MAIS ENTENDE DE MERCADO DE TRABALHO.

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Inscrições. As inscrições para os vestibulares e para o evento Opet por 1 Dia podem ser feitas pelo site www.opet.com.br, pela Central de Atendimento 41-3028-2828 ou nas três sedes das Faculdades Opet.

o perfi l do profi ssional que se forma com as exigências do mercado empregador. “Dependendo da avaliação, a instituição pode até mesmo modifi car a matriz curricular ou redirecionar o método de ensino para enriquecer ainda mais o currículo do aluno”, disse o professor Sardo.

Para o gerente de Governança de Dados do Banco HSBC, Manoel Francisco Dutra Lopes Jr., a troca de informações é bastante importante, especialmente na área de informática, cuja tecnologia se renova a cada instante. “Com isso, as empresas têm condições de dar suporte à instituição, para que ela procure formar profi ssionais sintonizados com o mercado de trabalho”, ressaltou Lopes Jr.

Inscrições. As inscrições podem ser feitas pelo site www.opet.com.br, pela Central de Atendimento 41-3028-2828 ou nas três sedes da Opet. A inscrição é gratuita, mas é preciso levar 1 kg de alimento não perecível no dia da prova, que está marcada para 27 de novembro, na Sede Rebouças (Av. Getúlio Vargas, 902).

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INFORME PUBLICITÁRIO

Curso de Direito das Faculdades Opet reconhecido pelo MEC

O curso de Direito das Faculdades Opet foi reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) com excelente avaliação. A Portaria nº 1.878 de 12 de novembro de 2010, que dá o devido reconhecimento do curso, foi publicada no Diário Ofi cial da União em 16 de novembro de 2010.

Assim, todos os estudantes graduados do curso de Direito da Opet podem usufruir de livre trânsito em todas as instâncias necessárias para poder exercer plenamente sua profi ssão. Seja na realização do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ou na participação de concursos públicos.

“É o momento de consolidarmos o curso e isto só será possível com a busca pela ex-celência, elevando-se cada vez mais o nível de exigência e fortalecendo o compromisso da Opet em formar pro� ssionais quali� cados para o mercado de trabalho, dotados de formação técnica-jurídica, ética e humana”, enfatizam os professores Fernando Gustavo Knoerr e Andréia Caldani, respectivamente Coordenador e Coordenadora-Adjunta do curso de Direito das Faculdades Opet.

Grupo de alunos que participou do projeto Cidadão Mirim.

SEM HÍFENVOGAIS DIFERENTESCom vogais diferentes [fi nal da primeira palavra einício da segunda], o correto é a unifi cação.Exemplo:aeroespacialagroexportação

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Alunos da Herley Mehl aprendem cidadaniaO Instituto Opet Educação e Cidadania rea-

lizou em 24 de novembro, no Auditório da Sede Centro Cívico, a solenidade de entrega de certifi -cado de participação aos alunos das 4ª séries da Escola Municipal Herley Mehl, que vivenciaram o projeto social “Cidadão Mirim”. Compareceram à sessão solene o Diretor Executivo do Instituto Opet, Jeff erson F. Silva, o Diretor Geral da Her-ley Mehl, professor Edson Fontana, entre outros convidados. Esta é a segunda turma formada pelo projeto.

Ancorada pelo Instituto Opet, a parceria so-cial fi rmada em 2006 tem o objetivo de propiciar aos estudantes vivências no projeto pedagógi-co Cidade Mirim Opet, cujo eixo norteador é a aprendizagem de valores humanos e cidadania. As aulas, no contraturno, aconteceram sempre nas quartas-feiras pela manhã (quinzenalmente), por um período de dois anos. Segundo o Diretor da

Herley Mehl, a metodologia de ensino e os conte-údos repassados foram de suma importância para o desenvolvimento dos estudantes. “A iniciativa é ótima. Parabéns para todos os envolvidos no pro-jeto social”, enfatizou Edson Fontana.

O Teatro Paulo Autran foi palco das apresenta-ções de trabalhos práticos dos alunos formandos dos cursos técnicos de Publicidade&Propaganda e Informática do Colégio Opet – Sede Rebouças. O evento aconteceu nos dias 22 e 23 de novem-bro e reuniu pais e familiares dos estudantes, além de pro� ssionais atuantes no mercado de trabalhos dos dois segmentos.

O Projeto Formar é uma das principais ati-vidades práticas do curso técnico, pois além de simular situações reais do mercado de trabalho, aplica a interdisciplinaridade dos conteúdos ad-quiridos em sala de aula. É o trabalho de conclu-são de curso do 3º ano do Ensino Médio Técni-co, que aplica na prática os conteúdos estudados. É a preparação � nal para o aluno atuar na sua área de formação técnica.

FormarOpet simula situações reais de mercado

Alguns dos alunos do curso técnico de informática premiados.

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COLECIONE

Na Ponta da Língua – 9 / Guia de reforma ortográ� ca

12 graduação

As matrículas no ensino superior cresce-ram pouco mais de 3% entre 2008 e 2009, confi rmando a tendência de estabilidade ve-rifi cada nos últimos anos. É o que apontam dados preliminares do Censo da Educação Superior, do Ministério da Educação (MEC). As informações completas ainda não foram divulgadas. Dos 5,95 milhões de alunos das instituições de ensino superior, 4,43 milhões estão na rede privada e 1,52 milhões nas pú-blicas. Os números incluem estudantes de cursos presenciais e a distância.

De acordo com a Agência Brasil, os da-dos mostram que houve uma pequena queda no número de alunos da rede pública - cerca de 30 mil a menos. Em 2008 1,55 milhões estavam matriculados. A redução se deu nas universidades municipais e estaduais, já que na rede federal houve um acréscimo de 141 mil novos estudantes no período de um ano

(em cursos presenciais e a distância).Um balanço das ações divulgado pelo

MEC mostra que houve um acréscimo de quase 60% no número de vagas ofereci-das nas universidades federais entre 2003 e 2009. Esse crescimento ocorreu em função do Programa de Apoio a Planos de Reestru-turação e Expansão das Universidades Fede-rais (Reuni), lançado em 2007. A previsão do MEC é que em 2012 o total de vagas ofereci-das por essas instituições chegue a 234 mil.

O levantamento da pasta ressalta ainda que de 2005 a 2010, 748.788 ex-alunos de escolas públicas tiveram acesso a uma bol-sa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Do total, 69% dos benefícios eram integrais – que custeiam 100% das men-salidades em faculdades privadas. Quase metade (47%) dos bolsistas eram afrodes-cendentes.

Em um Mundo de Diferenças, En-xergue a Igualdade. Esse é o tema de campanha lançada ontem (29) pelo Ministério da Educação (MEC) e a Unicef para alertar sobre o impacto do racismo nas escolas e promover iniciativas para a redução das desi-gualdades.

De acordo com a Agência Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Ge-ografi a e Estatística (IBGE) mostram que das 530 mil crianças entre 7 e 14 anos fora da escola, 330 mil são negras. O índice representa 62% do total. Para a subsecretária de Promo-ção dos Direitos da Criança e do Ado-lescente, Carmen Oliveira, a iniciativa é um “puxão de orelha na sociedade em geral e nos responsáveis pelas po-líticas públicas para o setor”, porque chama a atenção para a criminaliza-ção da adolescência negra no país.

A campanha tem como funda-

mento as dez maneiras de contri-buir para uma infância sem racismo. Entre elas, o incentivo ao compor-tamento respeitoso e à denúncia, além da lembrança de que racismo é crime inafi ançável. “Educação é mais do que aprender a ler, escrever e contar. É aprender a viver junto, a não se intimidar diante da opressão e encontrar na vida forças para enfren-tar resistências”, afi rmou o secretário de Educação Continuada do MEC, André Lázaro.

A campanha terá dois fi lmes, de 27 segundos e de 30 segundos, vei-culados na televisão e na internet. Foi criado também um blog. Na pá-gina, o internauta vai poder contar também histórias de sucesso ou de discriminações que tenha sofrido ou presenciado. O blog fi cará no ar du-rante um ano, tempo de duração da campanha.

Candidatos chegam a um dos locais de realização das provas do Enem.

Divu

lgaç

ão

Lançada campanha sobre racismo nas escolas

Dados iniciais do MEC indicam5,9 milhões no ensino superior

Número de estudantes tem crescido entre um ano e outro em todo o Brasil.

Um levantamento do Observatório da Educação, da ONG Ação Educati-va, revela que 16 dos 26 estados não possuem planos estaduais de educa-ção que estabeleçam diretrizes e me-tas para as políticas públicas da área. O distrito federal também não tem um plano distrital.

A elaboração de planos estaduais é exigência do Plano Nacional de Edu-cação (PNE) – Lei 10.172, de 2001 – e também está prevista na Lei de Dire-trizes e Bases da Educação (LDB), de 1996. De acordo com o PNE, os mu-nicípios também devem elaborar seus planos, em consonância com a legisla-ção nacional e estadual.

O professor César Augusto Minto, da Faculdade de Educação da USP, avalia que a ausência de planos nos estados decorre da falta de tradição de planejamento no Brasil. “Os diversos governos fi cam livres para conduzirem

Mais da metade dos estados não possui plano de educação

as políticas setoriais de acordo com sua conveniência, quase sempre em detrimento dos interesses da socieda-de que devem representar”, afi rma.

Maria Corrêa da Silva, secretária de educação do Acre e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), acredita que o lançamento do novo PNE vai estimular a construção de novos planos nos es-tados, juntamente com a mudança de gestão dos governos.

Para ela, a difi culdade dos esta-dos em aprovar seus planos é con-sequência da natureza de processos participativos. “É uma construção complexa, que requer certo ritmo. Precisa de debates longos, e às ve-zes há impasses entre interesses di-ferentes. A difi culdade para se gerar consensos faz com que se retardem todos os processos”, diz. O Acre ain-da não possui um plano.

13PALAVRA DO ESPECIALISTA

Executivo da área educacional. Contatos: teodoro@opet.com.br • (41) 3021-4848

Teo Pereira Neto

O ano termina. E começa outra vez.Feliz Natal

Então é Natal. E o que você fez? Outro ano se vai. E um novo começa. E então é Natal. Eu espero que você se divirta. As pessoas próximas e queridas. Os idosos e os jovens.

Um Natal muito feliz. E um feliz Ano Novo. Vamos esperar que seja um bom ano. Sem medo.

E então é Natal. Para fracos e fortes. Para ricos e pobres.O mundo está tão errado. E então Feliz Natal. Para negrose brancos. Para amarelos e vermelhos. Vamos parar todosos con� itos.

Um Natal muito feliz. E um feliz Ano Novo. Vamos esperar que seja um bom ano. Sem medo.

E então é Natal. E o que nós � zemos? Outro ano se vai.E um novo começa. E então Feliz Natal. Nós esperamos que você se divirta. As pessoas próximas e queridas.

Os idosos e os jovens.

Um Natal muito feliz. E um feliz Ano Novo. Vamos esperar que seja um bom ano. Sem medo. A guerra acaba, se você quiser. A guerra acaba, agora.

Feliz Natal!John Lennon e Yoko Ono

Fim de ano é tempo de fazer balanço. De lem-brar, avivar, reavivar, la-mentar, celebrar, festejar. De registrar o que fi ze-mos e deixamos de fazer no ano que termina.

De sonhar, idealizar, acreditar, jurar, prometer, planejar. De registrar que

no próximo ano tudo será diferente.Assim como o balanço contábil, o balanço da

vida, do nosso dia a dia, tem muitas contas. Mas a conta que “conta” mesmo é a conta dos nossos rela-cionamentos, pessoais e pro� ssionais.

É muito bom chegar ao fi nal do ano e ter a per-cepção de que em 2010 fi zemos aquilo que vale a pena fazer: construir e manter relacionamentos. Com muita qualidade.

A todos os leitores do Nota 10, desejamos boas festas e um 2011 repleto de boas realizações, incluí-dos aí os relacionamentos.

Um fraterno abraço.

mundo corporativo

PALAVRA DO ESPECIALISTA14

Jacir J. Venturi foi professor do Colégio Estadual do Paraná, EJA, Pré-Vestibulares, PUCPR e UFPR.Contato: jacirventuri@hotmail.com

Jacir J. Venturi

Aos � lhos, menos presentes e mais presençaO que observo atualmente é que a dedica-

ção excessiva ao trabalho muitas vezes está re-lacionada ao desejo de satisfazer as vontades do � lho. Dar presentes a eles é bom e obviamente eles gostam. Mas ter mais tempo para a con-vivência traz muito mais alegria, com ganhos afetivos, sociais e cognitivos. Melhora o rendi-mento escolar, a autoestima e a autocon� ança para a vida adulta.

Conheço pais que em datas festivas, como aniversário, dia da criança, não oferecem pre-sentes. Em troca dedicam uma tarde ou um dia inteiramente ao fi lho. São horas de muita in-teração: brincar num parque ou chácara, jogar bola, subir em árvores, pedalar, nadar, andar a cavalo, empinar pipa, correr de rolimã, dar ba-nho no cãozinho, ler e contar histórias, cantar e ouvir música, assoviar, assistir a um fi lme, co-zinhar, lavar os pratos e talheres, dialogar sobre os amigos e a escola. E não menos importante: pai e/ou mãe manifestam num belo cartão seu

afeto e as principais qualidades e virtudes do fi -lho, para o seu autoconhecimento. E se os pais propusessem aos � lhos fazerem o mesmo?

Considere o melhor troféu – ou um butim de guerra – seu � lho chegando em casa, com a roupa suada, suja ou molhada por uma chuva de verão. Um pouco de vitamina S (S de sujeira) for-talece o sistema imunológico infantil. Ademais, as atividades ao ar livre, nos horários recomen-dados, fazem com que os benfazejos raios solares fortaleçam os ossos e são excelentes como terapia para a mente.

O acima exposto é uma alternativa saudável à Geração dos Shoppings. O � lho arrasta toda a família a perambular pelas lojas desse Templo do Consumo e entregar-se desbragadamente à gula na Praça de Alimentação . Bem vindas as novas tecnologias, mas, como em todo processo educa-tivo, o equilíbrio é indispensável. Condenam-se os gastos excessivos com a parafernália eletrônica e o tempo que uma parcela de nossas crianças e

adolescentes lhe dedicam – até 33 horas se-manais. Compromete relacionamentos in-terpessoais, a compleição física, a prática de esportes, leituras, estudos. Pesquisa publicada pela Rede Globo demonstra que 53% do con-teúdo acessado pelo adolescente é escondido dos pais.

Cobrir os � lhos de muitos bens materiais – brinquedos, roupas, passeios, conforto – é uma imprevidência. Lembremos que muitos momentos felizes vividos por nós foram de interação e simplicidade, que custa pouco. Mais tarde, quando o � lho já adulto e os pais, idosos, quase sempre resta o gosto amargo do arrependimento: de terem brincado pouco. “Brincar com a criança não é perder tempo, é ganhá-lo” – ensina, já provecto, o poeta Car-los Drummond.

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Expediente: Jornal Nota 10 – Um veículo da Nota 10 Publicações. Circulação: Distribuição gratuita em escolas públicas e particulares do Paraná, sempre a partir do dia 10 de cada mês. Redação: R. Duílio Calderari, 122, Hugo Lange - CEP 80.040-250. Telefone/Fax: (41)3233-7533. E-mail: helio@nota10.com.br Editor e jornalista responsável: Helio Marques - MTb 2524. Revisão: Andréa Maria de Carvalho Marques. Diagramação: Marcos Mariano.

R. Des. Ermelino de Leão, 15, Cjs, 81 e 82 - Fone: (41) 3323.6493CEP: 80.410-230 - Curitiba / Paraná R. Des. Ermelino de Leão, 15, Cjs, 81 e 82 - Fone: (41) 3323.6493

coluna da apade

Somos portadores de um VEC (Vírus da Es-perança Compulsiva).

Um olhar sobre 2010 mostra-nos o Sistema Educacional do Paraná tumultuado, um pa-norama preocupante. Uma tarefa gigantesca: juntar os cacos e com eles erguer um novo edi-fício. Desses destroços, há que sair um projeto novo.

Em visita à APADE, o futuro Secretário da Educação pincelou cores melhores para 2011. Como estamos em clima de Natal, vamos falar alegoricamente da árvore da educação como se uma imensa árvore de Natal fosse. Com a sere-nidade e pé no chão, mostrados pelo Senador Flávio Arns, futuro Secretário, percebemos que o projeto da árvore educacional terá nova cara.

Mensagem de Natal - 2010 -A Esperança no Messias alimentou-se, por milhares

de anos, de profecias, umas muito vagas, outras mais claras. “Quando virá, senhor, o dia em que apareça o

salvador”? A Humanidade era uma criança a esperar, ano após ano, o presente prometido.

Um dia apareceu, uma estrela-guia nos céus do Oriente, mensageira do cumprimento das profecias.

O menino Jesus, na manjedoura, encarna a esperança da Humanidade. Ele veio trazer-nos

notícias do Pai. Seu nascimento encerra o ciclo das profecias, para iniciar o ciclo da comunhão com o Pai,

que nos é apresentado pelas palavras e ensinamentos do próprio Filho.

O Natal renova, a cada ano, essa mensagem de família unida na fé, transferindo-nos a alegria de

Filhos de Deus.

A alegria e a felicidade do Natal não estão nos presentes dados aos � lhos e amigos, mas na mensagem do anjo, “PAZ aos homens de boa vontade”, entrando em nossos corações:

Essa paz nos foi oferecida, pelo Pai, com a vinda de seu Filho até nós para nos dar a Boa Nova: Somos � lhos de Deus. O presente para a Humanidade não era propriamente Ele, mas sua mensagem, em cujo conteúdo está o Pai.

A felicidade se esconde na mensagem divina; os presentes são apenas símbolos.

A APADE deseja que a verdadeira felicidade chegue a todos os corações, para que o Natal seja, realmente, Paz, Amor e Alegria. E que isso se estenda para todo o ano de 2011 e para sempre.

Um Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

O Projeto é dele, mas a construção é de to-dos nós, a sociedade paranaense. Cada pro-fessor, cada funcionário vai ter de colocar um enfeite, bolinha ou luzinha, nessa gigantesca árvore da educação paranaense. A sociedade vai ser chamada também a colocar, nessa árvo-re, as suas contribuições. Dadas as atuais con-dições dessa árvore, o novo projeto não � cará pronto no primeiro ano, mas já terá, com cer-teza, um novo visual.

A época das lutas partidárias terminou. Deve fi car para trás; é um imperativo da de-mocracia. Agora, é tempo de construir um projeto novo para o Paraná. Não temos mais cores partidárias; temos as cores do Paraná, re-presentadas pelos nossos jovens, pelas nossas

crianças, pelos nossos idosos, pela nossa força de trabalho. As cores precisam ser reavivadas, para tornar o Estado um lugar agradável e se-guro para todos os paranaenses.

A APADE estará engajada no projeto dessa educação de qualidade para os nossos jovens e crianças e não medirá esforços para que isso venha a acontecer.

Vamos, neste fi m de ano e ano novo, des-cansar, recuperar as energias para, no início do ano letivo, entrar de corpo e alma na constru-ção da árvore de natal da Educação. O Paraná vai ser um Estado melhor! Isso depende mais de nós do que do Governo! Con� amos no povo paranaense e no seu governador.

PAZ E BEM!

II – NOVO GOVERNO E NOVA EDUCAÇÃO

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