Jornal DH - Março 2013

11
JORNAL CIRCULAÇÃO NACIONAL DEZEMBRO/2012 - JANEIRO/2013 ANO 16 Nº 180 S. J. RIO PRETO/SP JORNAL CIRCULAÇÃO NACIONAL 10 DE MARÇO/2013 ANO 16 Nº 182 Diocese de S. J. Rio Preto/SP EDIÇÃO NACIONAL - RENÚNCIA PAPA BENTO XVI CF 2013 É LANÇADA EM RIO PRETO * Dom Tomé: “O gesto do Papa é exemplo para todos” * Espaço da Igreja para os jovens Página 10 A DESPEDIDA DE BENTO XVI “Desde o dia 28 de Fevereiro de 2013, às 20h, a sede de São Pedro ficou vacante e foram convocados 115 Cardeais que formam o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice”. Com essas palavras, o Papa Bento XVI anunciou a sua renúncia ao cargo. Com 85 anos, ele disse já não ter forças para o enfrentamento dos desafios de sua função. Páginas 5, 6 e 7 ACONTECIMENTO INÉDITO EM 600 ANOS Bento XVI é o quarto Papa a renunciar ao cargo; 1º desde 1415 DIA INTERNACIONAL DA MULHER “A Igreja deve muito às mulheres: conquistas na hu- manidade, desafios vencidos na sociedade, progresso na Igreja só foram atingidos graças à sua valiosa con- tribuição. (Homilia, Dom Tomé - 08/03/2013) Página 3 Textos e fotos: L’Osservatore Romano

description

Jornal DH - Março 2013

Transcript of Jornal DH - Março 2013

Page 1: Jornal DH - Março 2013

JORNALCIRCULAÇÃONACIONAL

DEZEMBRO/2012 - JANEIRO/2013 ANO 16 Nº 180 S. J. RIO PRETO/SP

JORNAL CIRCULAÇÃONACIONAL

10 DE MARÇO/2013 ANO 16 Nº 182 Diocese de S. J. Rio Preto/SPEDIÇÃO NACIONAL - RENÚNCIA PAPA BENTO XVI

CF 2013 É LANÇADA EM RIO PRETO* Dom Tomé: “O gesto do Papa é exemplo para todos”* Espaço da Igreja para os jovens Página 10

A DESPEDIDA DE BENTO XVI

“Desde o dia 28 de Fevereiro de 2013, às 20h, a sede de São Pedro ficou vacante e foram convocados 115 Cardeais que formam o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice”. Com essas palavras, o Papa Bento XVI anunciou a sua renúncia ao cargo. Com 85 anos, ele disse já não ter forças para o enfrentamento dos desafios de sua função.

Páginas 5, 6 e 7

ACONTECIMENTO INÉDITO EM 600 ANOSBento XVI é o quarto Papa a renunciar ao cargo; 1º desde 1415

DIA INTERNACIONAL DA MULHER“A Igreja deve muito às mulheres: conquistas na hu-

manidade, desafios vencidos na sociedade, progresso na Igreja só foram atingidos graças à sua valiosa con-tribuição. (Homilia, Dom Tomé - 08/03/2013)

Página 3

Textos e fotos: L’Osservatore Romano

Page 2: Jornal DH - Março 2013

DIOCESE 84 ANOS2 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOMARÇO/2013

EXPEDIENTEO Jornal Diocese Hoje é editado pela Fundação

Mater Ecclesiae.

Fundador: Donizeti Della LattaEndereço: Avenida Constituição, 1372 - São José do Rio Preto/SPDiretor Responsável: Dom Tomé Ferreira da SilvaAssessoria: Pe. Marcio Tadeu R. Alves de CamargoColaboradores: Pe. Benedito Mazeti, Pe. Rafael Dalbem, Pe. Jarbas e Pe. Irineu VendramiFone: (17) 2136.8699E-mail: [email protected]

* Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores.

Distribuição gratuitaDistribuído nas cidades de Adolfo, Al-tair, Álvares Florense, Américo de Campos, Bady Bassitt, Bálsamo, Bu-ritama, Cedral, Cosmorama, Floreal, Gastão Vidigal, Guapiaçu, Ida Iolanda, Jaci, José Bonifácio, Lourdes, Macau-bal, Magda, Mendonça, Mirassol, Mi-rassolândia, Monções, Monte Aprazível, Nhandeara, Nipoã, Nova Aliança, Nova Granada, Nova Luzitânia, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Parisi, Paulo de Faria, Planalto, Poloni, Pontes Gestal, Potirendaba, Riolândia, São José do Rio Preto, Sebastianópolis do Sul, Ta-nabi, Turiúba, Ubarana, Uchôa, União Paulista, Valentim Gentil, Votuporanga e Zacarias.

Os jovens Davi e JônatasEncontramos, na Sagrada

Escritura, edificantes e bonitas histórias. Como não se encantar com a história de José do Egi-to, ou de Rute, de Moisés, de Abraão, de Tobias, entre outras? No contexto da Campanha da Fraternidade deste ano de 2013, que tem os jovens por objeto, vale a pena recordar a história de Jônatas e Davi, narrada no Primeiro Livro de Samuel, que

poderia ser uma boa opção de leitura para os jovens nesta quaresma e boa preparação para a Jornada Mundial da Juventude, em julho, no Rio de Janeiro, precedida pela Semana Missionária a ser realizada em nossas paróquias.

Jônatas e Davi eram jovens: Jônatas era filho de Saul, Rei de Israel; Davi fora escolhido por Deus para suceder a Saul no governo do Povo Eleito. Longe de sentir-se traído por Davi, Jônatas, o herdeiro natural do trono, estabelece com ele uma profunda relação de amizade e admiração, pois reconhece-o como escolhido de Deus para conduzir o seu povo. Não se desenvolve entre ambos o ciúme e a inveja, mas a mútua cooperação em vista de um bem maior, o Povo de Deus.

Jônatas e Davi reconhecem o primado de Deus em suas vidas e na vida do povo de Israel. O primeiro sabe que não é ele que deverá suceder a Saul no governo, mas que esta responsabilidade caberá a Davi que para tal foi escolhido por Deus. Ambos reconhecem e desejam fazer a Vontade de Deus em suas vidas e na vida do povo ao qual pertencem. Há uma renúncia da vontade própria, de sonhos e projetos pessoais para permitir acontecer o desejo de Deus para o seu povo.

Jônatas e Davi reconhecem a Saul como rei de Israel, escolhido por Deus. Ambos sabem e aceitam que a autori-dade de Saul é proveniente de Deus e diante dele cultivam um respeito sagrado. Na relação triádica, estabelecida entre Saul, Jônatas e Davi, é clara a consciência dos dois jovens de que o poder do rei de Israel é proveniente de Deus e do respeito que se deve à autoridade legitimamente constituída. Em diversas ocasiões, Davi tem a possibili-

dade de eliminar a Saul, mas não o faz: “Que o Senhor me livre de fazer uma coisa dessas ao ungido do Senhor, levantando a minha mão contra ele, o ungido do Senhor”( 1Sm 24, 7).

Entre Jônatas e Davi se estabelece uma relação singu-lar de amizade: “Jônatas fez uma aliança com Davi, que ele amava como a si mesmo”(1Sm 18,3). Entre os dois, há o encontro entre amizade e fraternidade: uma fraterna amizade e uma amizade fraterna. Não é uma amizade puramente humana, mas de fundo espiritual, místico, que nasce da consciência da vontade de Deus para ambos.

“Saul ficou com medo de Davi, porque o Senhor es-tava com ele, enquanto se tinha retirado de Saul”(1 Sm 18, 12). Diante de Saul, enciumado e irado pelos feitos guerreiros de Davi e pela admiração que ele suscitava no povo, Jônatas se coloca como defensor intransigente de seu amigo. Em diversas ocasiões, a intervenção de Jônatas é fundamental para a sobrevida de Davi. Aqui a amizade se transforma em cuidado. Cuidado que é expressão de amor e de cumplicidade: “Não temas, pois a mão de meu pai não te atingirá”(1 Sm 23, 17).

Na plenitude de sua juventude, Davi tem consciência de servir a Deus, não como sacerdote, mas como político. Mesmo antes de assumir o governo, não fica à sombra de Saul no conforto do palácio, mas sai para os campos de batalha, vence não só Golias, mas muitos outros povos inimigos de Israel. Davi tem a vitalidade, força e dispo-sição de um guerreiro incansável.

A bela e edificante história de Davi e Jônatas faz emer-gir uma série de virtudes, atitudes e posturas que podem e devem estar presentes na vida de nossos jovens: o cultivo da amizade e fraternidade; ter a liberdade interior de re-nunciar à vontade própria para em tudo fazer a Vontade de Deus; ter consciência do primado de Deus na vida humana e na história; estabelecer relações de paz e de cuidado re-cíproco; inserir-se na vida política, movido por um ideal maior de serviço às pessoas, como expressão da caridade; respeito à autoridade legitimamente constituída; superar qualquer desejo de agir violentamente e capacidade de ação movida pela fé dentro de contextos hostis.

+ Tomé Ferreira da SilvaBispo Diocesano de São José do Rio Preto/SP

PALA

VRA

DO

BIS

PO

Editorial

O futuro de Deus GIOVANNI MARIA VIAN

(©L’Osservatore Romano - 17 de Fevereiro de 2013)

É um acontecimento sem prece-dentes, que deu imediatamente, a volta ao mundo: a renúncia de Bento XVI ao papado. Como o próprio Pontífice anunciou com simples solenidade diante de um grupo de cardeais, a partir da noite de 28 de Fevereiro, a sede episcopal de Roma ficará va-cante e imediatamente, a seguir, será convocado o conclave para eleger o sucessor do apóstolo Pedro. Assim, está especificado no breve texto que o Papa escreveu, directamente em latim, e que leu no consistório.

A decisão do Pontífice foi tomada há muitos meses, depois da viagem ao México e a Cuba, e numa confidência que ninguém pôde infringir, depois “de ter repetidas vezes examinado” a própria consciência “diante de Deus” (conscien-tia mea iterum atque iterum coram Deo explorata), por causa da idade avançada. Bento XVI explicou, com a clareza que lhe é própria, que as suas forças “já não são apropriadas para exercer de modo adequado” a tarefa imane exigida a quem é eleito “para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho”.

Por isso, e só por isso, o Romano Pontífice, “bem ciente da gravidade deste gesto, com plena liberdade” (be-ne conscius ponderis huius actus plena libertate) renuncia ao ministério de bispo de Roma, que lhe foi confiado a 19 de Abril de 2005. E as palavras que Bento XVI escolheu indicam, de modo transparente, o respeito das condições previstas pelo direito canônico para a demissão de um cargo que não tem comparações no mundo devido ao peso real e à importância espiritual.

Todos sabem que o cardeal Rat-zinger não procurou de modo algum a eleição ao pontificado, uma das mais rápidas na história, e que a aceitou com a simplicidade própria de quem confia deveras a própria vida a Deus. Por isso, Bento XVI nunca se sentiu sozinho, numa relação autêntica e diária com quem amorosamente governa a vida de cada ser humano e na realidade da co-munhão dos santos, apoiado pelo amor e pelo trabalho (amore et labore) dos colaboradores, e amparado pela oração e estima de muitíssimas pessoas, crentes e não crentes. Nesta luz, deve ser lida, também, a renúncia ao pontificado, livre e sobretudo confiante na providência de Deus. Bento XVI sabe bem que o serviço papal, “pela sua essência espiritual”, pode ser realizado também “sofrendo e rezando”, mas ressalta que “no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande rele-vância para a vida da fé” a um Papa “é necessário, também, o vigor, quer no corpo, quer no espírito”, vigor que nele naturalmente vai diminuindo.

Nas palavras dirigidas aos cardeais, antes admirados e depois comovidos, e com a sua decisão sem precedentes históricos comparáveis, Bento XVI de-monstra uma lucidez e uma humildade que é antes de tudo, como já explicara, adesão à realidade, à terra (humus). Assim, não se sentindo mais capaz de “administrar bem” o ministério que lhe foi confiado, anunciou a sua renúncia. Com uma decisão humana e espiritual-mente exemplar, na plena maturidade de um pontificado que, desde o início e por quase oito anos, dia após dia, nunca deixou de fazer admirar e deixará um vestígio profundo na história. Aquela história que o Papa lê com confiança no sinal do futuro de Deus.

A festa em louvor a São José, na Sé Catedral, começou dia 2 de março com uma Missa Solene e será encerrada dia 19 com alvorada, reza do Terço, Santa Missa Pontifical, presidida por Dom Tomé Ferreira da Silva e, no final da tarde, missa e procissão.

Eis a programação dessa festividade:

Tema da Festa: No ano da Fé, somos Povo de Deus, casa de irmãos e Igreja em missão.

Lema: “São José, modelo do homem de Fé”ATIVIDADESTRÍDUO EM LOUVOR A SÃO JOSÉ:16/03 – (SÁB): Tema do Dia: Igreja, Povo de DeusMissa – 19h – Bênção para famílias17/03 – (Dom): Tema do Dia: Igreja, casa de irmãosMissa - 8h – Bênção para os doentes com unção dos enfermos

- 10h - Bênção das crianças- 18h – Bênção dos namorados, noivos e casais- 20h – Bênção da juventude18/03 – (Seg): Tema do Dia: Igreja em missãoMissa – 19h30 – Bênção e entrega do Catecismo da Igreja

Católica às Lideranças da comunidade:Dia 19 de março – DIA DO PADROEIRO07h – Alvorada de FogosReza do Santo Terço08h – Santa Missa e Bênção dos Josés10h – Santa Missa Pontifical – Presidida por Dom ToméApós a missa, apresentação da Banda Jovens do São Judas

Tadeu17h – Missa e procissão do Cordão de São José – Com a bênção

dos pedidos e dos lírios.

Festa em louvor a São José

Page 3: Jornal DH - Março 2013

O A

no da Fé: “Senhor, aumenta a nossa fé!” (Lc 17,5)

SÃO JOSÉ DO RIO PRETOMARÇO/2013 DIOCESE 84 ANOS 3

Regional

Canção Nova faz retiro para candidatos à vida missionária em RP

DA REDAÇÃOA Comunidade Canção

Nova, de São José do Rio Preto, promoveu retiro na Ca-sa do Clero com a participa-ção de pessoas que “sentiram o chamado para uma vida missionária” e que já conhe-cem “as nossas ações evan-gelizadoras”, disse a religiosa Maria Oneide Bruno Silva, da Comunidade Canção No-va. São realizados vários encontros vocacionais por ano; e depois de dois anos, a pessoa decide se ingressa ou não na vida missionária. Nes-se primeiro encontro (dias 16 e 17 de fevereiro), houve a participação de 34 pessoas (a maioria, mulheres); em abril, acontecerá o segundo encontro.

As palestrantes são as missionárias da Comunidade Canção Nova. “Hoje, em São José do Rio Preto, somos 25. Vamos completar 9 anos de atividades, nesta cidade, no dia 5 de maio”, revelou

Oneide.Uma das realizações da

Comunidade são os acam-pamentos (encontros fecha-dos em uma fazenda). Há o acampamento mirim, dos adolescentes, do juvenil (até 24 anos), o sênior (a partir 25 anos) e o acampamento para casais. “Durante o ano, a cada dois meses, realizamos essa atividade.

Na casa de evangelização da comunidade, padres da Diocese celebram missas de segunda à sexta-feira. Na Rá-dio Canção Nova, o horário é das 12h15 às 13horas; e na segunda-feira, há, também, o atendimento de oração. “Es-tamos, neste dia, à disposição do povo das 14 às 17 horas”, revela Oneide.

Falando sobre Dom To-mé, a religiosa disse: “É um bispo que cativa as pessoas. É um pastor jovem, dinâmico, carismático. Ele já esteve na nossa Casa, fez celebração e jantou com a gente”.

Casa do Cléro recebeu a Comunidade Canção Nova.

Formação Litúrgica em VotuporangaDA REDAÇÃOO padre Thiago Aparecido

Faccini Paro, da Diocese de Barretos/Paróquia Senhor Bom Jesus, ministrou curso de Formação Litúrgica nos dias 4, 5 e 6 de março, das 20 às 22 horas, na paróquia do Senhor Bom Jesus, de Votuporanga. Foram desenvolvidos os te-mas Mistério Pascal; o Rito da Missa e Sua Estrutura; Espaço Celebrativo e Símbolos que Envolvem a Liturgia. Partici-param do curso cerca de 300 pessoas.

Membro do setor de Re-flexão de Espaço Litúrgico da CNBB, padre Thiago é especializado nas áreas de Formação, Espaço Litúrgi-co e Espaço Celebrativo.Já proferiu palestras em várias dioceses. Ele ministrou curso em Votuporanga a convite do padre Márcio Tadeu.

A respeito da renúncia

CURSO / PREPARAÇÃO

Canto Litúrgico em celebrações

DA REDAÇÃONo Encontro Litúrgico,

promovido pela Escola Dio-cesana de Liturgia no dia 16 de fevereiro, foram aborda-dos temas como o Canto Li-túrgico, Espaço Litúrgico, os Sacramentais. “Estamos pen-sando muito nas equipes de Canto Litúrgico das nossas comunidades”, disse o pa-dre Diego Rodrigues Lopes. “A fi nalidade deste curso é oferecer às equipes funda-mentos sobre a importância desse canto, como utilizá-lo nas celebrações (Batismo,

Crisma, Eucaristia, etc)”. O encontro aconteceu na Paró-quia N.Sra. do Carmo/São José do Rio Preto.

No período da manhã, os cursistas tiveram a parte teórica; à tarde, a prática. Ministraram o curso o padre Diego, padre Benedito Ma-zeti, diácono Lécio (paróquia Nossa Senhora Aparecida, Votuporanga), Cidinha Da-masceno, coordenadora de pastoral. “Contamos com uma equipe de oito professo-res”, revelou o padre Diego.

O diácono Lécio, da Ma-

triz N. Sra. Aparecida, de Votuporanga, disse que “o maior desafi o da Liturgia é o canto. Muitas vezes per-cebemos que não há critério na escolha do canto. A for-mação vai ajudar a pessoa a ter critério e ajudar o povo a cantar. Esse é o intuito deste encontro”.

A professora Maria Naza-reth Andreazzi, uma das vo-zes do coral de Tanabi, e que presta serviços à Igreja há 40 anos, disse: “É um curso importante. A parte teórica está ótima, mas teria que ser aplicada. Mas percebo a música litúrgica nas missas está melhorando”.

do Papa Bento XVI, que ocorreu no período da Qua-resma (tempo de refl exão e de meditação), padre Thiago disse: “Essa decisão do Papa

nos convida a intensifi car as nossas orações, a olhar com mais zelo a nossa vida pasto-ral e olhar, também, o futuro da Igreja”.

Padre Thiago Aparecido Faccini Paro, da Diocese de Barretos/Paróquia Senhor Bom Jesus,

DA REDAÇÃOMomento celebrativo,

animado por Dom Tomé Ferreira da Silva, juntamen-te com fi éis e religiosos, ce-lebraram, na Sé Catedral, o dia Internacional da Mulher, às 19h30.

Num ambiente oracional a comunidade de Rio Preto pediu perdão e intercedeu por todas as mulheres, sem-pre pedindo a Deus que a so-ciedade tenha a consciência da valorização da dignidade humana na pessoa do próxi-mo, neste caso a mulher.

Após o ato litúrgico,

Dia Internacional da Mulher é celebrado com Missa na Catedral

todos celebraram o dia num clima de fraternidade.

A todas as mulheres as bênçãos de Deus, o reco-

nhecimento de seus valores e Parabéns por todos os dias!

Dom Tomé saúda mulheres presentes na missa.

fotos: DH

Page 4: Jornal DH - Março 2013

DIOCESE 84 ANOS4 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOMARÇO/2013

Jornada Mundial da Juventude - R

io 2013

José BonifácioComemoração 10º aniversário da Sagrada Família e Santos Reis

Uma celebração eucarís-tica dia..... , às 10 horas, pelo padre Amauri.... , auxiliado pelo padre Rivaldo Alves,

encerrou o programa de co-memoração dos 10 anos de funcionamento da Paróquia da Sagrada Família e Santos

Padre Rivaldo Alves.

Olimiro Antônio de Souza, do Sindicato dos Trabalha-dores e Empregados Rurais de José Bonifácio, ajudou a construir duas igrejas em sua cidade: a primeira, no bairro dos Machados; e a segunda é a Paróquia dos Santos Reis e Sagrada Família, que com-pletou dia 12 de fevereiro 10 anos de atividades. “Agora, com o padre Rivaldo Alves à frente dessa paróquia e com o entusiasmo da comunidade, muitas ações evangelizadoras, promoções e obras vão acon-tecer”, disse Olimiro. Padre Rivaldo é também coordena-dor diocesano da Pastoral da Cultura Sertaneja.

NORDESTINOSCHEGAMNo Sindicato, o trabalho

se intensificou com a chegada de nordestinos que vão tra-balhar – a maioria – na cana. Hoje, o Sindicato atua nos setores da cana, da citricultura e de culturas diversificadas. “Temos, ainda, cerca de 3 mil cortadores de cana, mas este número chegou a ser de 8 mil. Essa redução é causada pela mecanização da lavoura. Estamos preocupados porque muitos desses trabalhadores

Olimiro ajudou a erguer duas igrejas

Reis, de José Bonifácio. “Foi um momento muito importante para a comuni-dade dessa paróquia”, disse o padre Amauri, de Adolfo. O padre Rivaldo, recém--ordenado, assumiu aquela paróquia bonifaciana em dezembro.

O padre Amauri revelou que, a pedido de Dom To-mé, “durante a Quaresma, estamos celebrando missas às 6:30 horas e, também, à noite, nas redes de comuni-dades”. E a Paróquia José, de Adolfo, no dia 19 de mar-ço, com a presença do nosso bispo, celebra a Santa Missa, encerrando as festividades dos 25 anos de sua criação.

não têm instrução primária e, por isso, estão impossibi-litados de frequentar cursos de qualificação profissional”, explicou Olimiro.

A área de atuação do Sindicato dos Trabalhadores

Rurais abrange os municípios de José Bonifácio, Adolfo, Mendonça, Ubarana, Nipoã, Zacarias e União Paulista. Os associados têm direito a médico, dentista e a outros benefícios.

O Tríduo Pascal é o centro de todo o Ano Litúrgico. É a celebração maior para as comunidades cristãs. A abertura do Tríduo é a Quinta-Feira Santa com a comemoração da última ceia do Senhor à noitinha e termina com a ce-lebração do domingo da ressurreição. Isso mostra que a Quaresma começa na Quarta-Feira de Cinzas e termina na Quinta-Feira Santa pela manhã. Portanto, as festividades da Páscoa começam na Quinta-Feira Santa. O ponto alto do Tríduo é a Vigília Pascal, na qual celebramos sacra-mentalmente a Ressurreição de Cristo.

A Páscoa Cristã começa com o Tríduo Pascal. Não convém insistir nos três dias de maneira matemática, porque celebramos a ressurreição em três dimensões de um só acontecimento pascal. As três dimensões são a Páscoa celebrada, a Páscoa dolorosa e a Páscoa gloriosa. São três dias. Não se trata, pois, de dividir exatamente três dias em 24 horas como já afirmei. São três grandes dimensões da Páscoa da Ressurreição, cada qual igual em importância. São três fases, três aspectos essenciais do mistério pascal de Jesus Cristo. Quero deixar claro que o Tríduo Pascal, assim celebrado, não é a preparação para a Páscoa. Preparação para a Páscoa foi a Quaresma. O Tríduo Pascal é a Páscoa. Então, para a comunidade celebrar a Páscoa Cristã, precisa reunir-se para a Páscoa celebrada, sacrificada e gloriosa.

O Lava-pés significa amor-serviço. É muito importante observarmos que, na celebração da quinta-feira santa, na Ceia do Senhor, o Evangelho não se refere à eucaristia, mas ao Lava-pés. O Lava-pés é o exemplo de como Jesus Cristo usa o poder de autoridade. Para ele, usar a auto-ridade significa colocar-se a serviço dos irmãos e irmãs (João 13,1-15).

Na Sexta-Feira Santa, celebramos especialmente o dia em que Jesus foi tirado do meio das comunidades. Prolon-gamos a lamentação, a súplica daquele que “veio para os que eram seus e os seus não o receberam”. Nas chagas e na Cruz de Jesus, contemplamos as dores e martírios de todos os oprimidos da terra. Mas não fiquemos na tristeza porque cantamos antecipadamente a exaltação, a vitória da cruz de nosso Senhor. A Cruz é indispensável para a redenção de todos. A crucificação de Jesus é o sacrifício derradeiro. Cristo é o verdadeiro Cordeiro imolado, ele é nossa Páscoa. Com sua morte, Jesus concretiza a Aliança de Deus com os homens e mulheres, a salvação e a liber-tação do pecado. A Igreja nasce do supremo ato de amor de Jesus na Cruz. Do seu coração aberto pela lança, corre sangue e água, ou seja, nasce a Igreja com os sacramentos pascais: Batismo e Eucaristia. No sábado à noite, vamos celebrar a Vigília Pascal, “Mãe de todas as vigílias”, no dizer de Santo Agostinho. Uma Vigília em Honra do Senhor. É a noite mais santa do ano.

Vamos celebrar uma Vigília em honra do Senhor Ressuscitado. Você que está triste, sem esperança, que ainda está mergulhado na Sexta-Feira Santa, eu o convido a rezar logo mais à noite: “Alegremo-nos porque hoje ressoa aos nossos ouvidos a grande notícia: O Senhor ressuscitou de verdade! Ele está vivo no nosso meio. É o dia da ressurreição. Exultemos de alegria por essa festa, abracemo-nos uns aos outros, chamemo-nos irmãos, perdoemos tudo pela Ressurreição e aclamemos o Cristo ressuscitado dos mortos” (Trecho da Liturgia Bizantina).

Pe. Benedito MazetiAssessor diocesano de liturgia

O Tríduo Pascal do Senhor

FORMAÇÃO LITÚRGICAPe. Benedito Mazeti

Page 5: Jornal DH - Março 2013

PAPA BENTO XVI19/04/2005 A 28/02/2013

Page 6: Jornal DH - Março 2013

O A

no da Fé: “Senhor, aumenta a nossa fé!” (Lc 17,5)

DIOCESE 84 ANOS6 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOMARÇO/2013

SÃO JOSÉ DO RIO PRETOMARÇO/2013 DIOCESE 84 ANOS 7

A coragem de Bento XVIA DESPEDIDA

Caríssimos Irmãos,convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma

decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exer-cer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapaci-dade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de ispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado

DEC LARATIOpela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes co-migo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.BENEDICTUS PP XVI

Textos e f otos: L ’ O sser v at or e R om ano

SAUDAÇÃO DE DESPEDIDA DO PAPA BENTO XVI AOS CARDEAIS PRESENTES EM ROMA

Sala Clementina Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2013Venerados e queridos Irmãos!É com grande alegria que vos recebo e ofe-

reço a cada um de vós a minha saudação mais cordial. Agradeço ao cardeal Angelo Sodano que, como sempre, soube fazer-se intérprete dos sen-

timentos do Colégio inteiro: Cor ad cor loquitur. Obrigado de coração, Eminência. E gostaria de dizer — retomando a referência da experiência dos discípulos de Emaús — que também para mim foi uma alegria caminhar convosco ao longo destes anos, na luz da presença do Senhor ressuscitado.

Como disse ontem diante dos milhares de fiéis que encheram a Praça de São Pedro, a vossa proximidade e o vosso conselho foram para mim de grande ajuda no meu ministério. Nestes oito anos, vivemos com fé momentos muito agradá-veis de luz radiosa no caminho da Igreja, junta-mente com momentos nos quais algumas nuvens se adensaram no céu. Procurámos servir Cristo

e a sua Igreja com amor profundo e total, que é a alma do nosso ministério. Demos esperança, a que vem de Cristo, que só pode iluminar o cami-nho. Juntos podemos dar graças ao Senhor que nos fez crescer na comunhão, e juntos pedir-lhe para que vos ajude a crescer ainda nesta unidade profunda, de modo que o Colégio dos Cardeais seja como uma orquestra, onde as diversidades — expressão da Igreja universal — concorram sempre para a harmonia superior e concorde.

Gostaria de vos deixar um pensamento sim-ples, que me está muito a peito: um pensamento sobre a Igreja, sobre o seu mistério, que constitui para todos nós — podemos dizer — a razão e a paixão da vida. Deixo-me ajudar por uma expres-

são de Romano Guardini, escrita precisamente no ano em que os Padres do Concílio Vaticano II aprovavam a Constituição Lumen Gentium, no seu último livro, com uma dedicatória pessoal também para mim; portanto as palavras deste livro são-me particularmente queridas. Diz Guar-dini: A Igreja «nã o é uma instituição pensada e construída sob um projecto.... mas uma realidade viva... Ela vive ao longo do tempo, no futuro, como todos os seres vivos, transformando-se... E no entanto na sua natureza permanece sempre a mesma, e o seu coração é Cristo». Foi a nossa experiência, ontem, parece-me, na Praça: ver que a Igreja é um corpo vivo, animado pelo Espírito Santo e vive realmente pela força de

Deus. Ela está no mundo, mas não é do mundo: é de Deus, de Cristo, do Espírito. Vimos isto ontem. Por isso é verdadeira e eloquente também outra famosa expressão de Guardini: «A Igreja desperta nas almas». A Igreja vive, cresce e des-perta nas almas, que — como a Virgem Maria — acolheram a Palavra de Deus e a conceberam por obra do Espírito Santo; oferecem a Deus a própria carne e, precisamente na sua pobreza e humildade, tornam-se capazes de gerar Cristo hoje no mundo. Através da Igreja, o Mistério da Encarnação permanece para sempre presente. Cristo continua a caminhar através dos tempos e em todos os lugares.

Permaneçamos unidos, queridos Irmãos,

neste Mistério: na oração, especialmente na Eucaristia quotidiana, e assim servimos a Igreja e a humanidade inteira. Esta é a nossa alegria, que ninguém nos pode tirar.

Antes de vos saudar pessoalmente, desejo dizer-vos que continuarei a estar convosco com a oração, especialmente nos próximos dias, a fim de que sejais plenamente dóceis à acção do Espírito Santo na eleição do novo Papa. Que o Senhor vos mostre o que Ele quer. E entre vós, entre o Colégio Cardinalício, está também o futuro Papa ao qual já hoje prometo a minha re-verência e obediência incondicionadas. Portanto, com afecto e reconhecimento, concedo-vos de coração a Bênção Apostólica.

B IOG RAFIA DE S UA

S AN TIDADE B EN TO X V Iw w w .v at ic an.v a

Page 7: Jornal DH - Março 2013

CHANCELARIA

DIOCESE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETOAv. Constituição, 1372 – Boa Vista15025-120 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP.Telefone: (17) 2136.8699

DECRETO DE CONCESSÃO DE INDULGÊNCIA PLENÁRIA PARA O ANO DA FÉ – 2013.

Aos que este nosso Decreto virem, graça e paz! Animado pelo Espírito Santo, que nos concede e ajuda a conservar, cultivar e transmitir o precioso dom da Fé, em comunhão com a Igreja, oferece-mos as seguintes orientações sobre as indulgên-cias oferecidas pela Igreja, neste Ano da Fé, para os fiéis da Diocese de São José do Rio Preto, SP.

Considerando:

- que o Papa Bento XVI, na Carta Apostólica Porta Fidei, promulgou o Ano da Fé;

- a convocação do Santo Padre para que os fiéis celebrem com intensidade e fervor este Ano da Fé;

- que a Fé deve ser alimentada pela Palavra de Deus, pela Sagrada Tradição, pelo Magistério da Igreja, pela recepção dos sacramentos, de modo especial a Penitência e a Eucaristia, pelo conhe-cimento da doutrina católica contida no Catecismo da Igreja;

- que este período é um convite para um autên-tico e renovado encontro com Nosso Senhor Jesus Cristo, único Salvador do mundo, e convencidos de que Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados;

- que este é um tempo de graça espiritual que o Senhor nos oferece, a fim de comemorar o dom precioso da Fé, bem como para que os fiéis te-nham exata consciência de que devem reavivar, purificar, confirmar e confessar essa mesma Fé testemunhada ao longo dos séculos pelos após-tolos, santos e mártires;

- que os fiéis podem receber os dons da mise-ricórdia de Deus neste Ano da Fé;

De acordo com a Instrução da Penitenciaria Apostólica, de 14 de setembro de 2012, relativas às Indulgências no Ano da Fé,

DECRETAMOS que podem lucrar Indulgência Plenária da pena temporal, concedidas pela Mi-sericórdia de Deus, para os próprios pecados e também em sufrágio pelas almas dos fiéis defun-tos, os fiéis que, arrependidos de seus pecados, confessarem de modo devido, comungarem sa-cramentalmente, orarem pelas intenções do Sumo Pontífice e renovarem publicamente a profissão da fé católica, de acordo com as fórmulas próprias da Igreja, participando de alguma das seguintes celebrações:

01 - Da Santa Missa na Vigília da Páscoa e na Páscoa do Senhor, de 2013, em todas as Paró-quias e Capelas;

02 - Da Solenidade, Missa e Procissão, de Cor-pus Christi, no dia 30 de maio de 2013, em todas as Paróquias e Capelas;

03 - Na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, dia 07 de junho, em todas as Missas nas Paróquias e Capelas;

04 - Das Festas dos Padroeiros nas Paróquias e Capelas, em todas as missas, de março a no-vembro de 2013;

05 - Das missas na Catedral de São José, em qualquer dia e horário;

06 - Da Romaria Diocesana ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, no dia vinte e oito de setembro;

07 - Das missas e romarias ao Santuário Dioce-sano Bom Jesus dos Castores, dia 06 de agosto de 2013;

08 - Da Missa e Procissão na festa do Beato

Padre Mariano Della Matta, no dia 10 de novembro de 2013, no distrito de Engenheiro Schimidt e em Cedral;

09 - Das Missas no Santuário Nossa Senhora das Graças, todas as terças-feiras às 19h30; e todo dia 27 de cada mês na Missa das 19h30;

10 - Das Missas na Paróquia São João Batista e Santuário das Almas toda segunda-feira do mês, às 20h00;

11 - Das Missas no dia 28 de cada mês no San-tuário São Judas Tadeu, nas Missas da novena e no dia da festa, em 28 de outubro;

12 - Das Missas no Santuário de Santa Rita de Cássia, cidade de São José do Rio Preto, todo domingo às 19h30; todo dia 22 de cada mês, nas missas das 15h00 e 19h30;

13 - Das Missas no Santuário Nossa Senhora da Paz, na última quinta-feira do mês, às 20h00, na cidade de Bálsamo/SP;

14- Das Missas na Basílica Menor de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, todo dia 12 de cada mês às 07h00 e 19h30; na novena em honra à Nossa Senhora Aparecida, de 03 a 11 de outubro, às 07h00 e 19h30;

15- Das Missas no XVIII Beraká, nos dias 13 e 14 de julho de 2013;

16- Das Missas durante a “Festa do Milho”, em Jaci/SP, nos dias nove e dez de março de 2013;

Observando-se as mesmas condições acima indicadas, também podem lucrar a Indulgência Plenária os fiéis que:

1 – Lerem e meditarem diariamente a Sagrada Escritura por, ao menos, 30 minutos;

2- Dedicarem, ao menos, uma hora semanal ao estudo do Catecismo da Igreja Católica, ou ao Compêndio do Catecismo, ou ao Youcat/Catecis-mo Jovem;

3- Visitarem, com caridade cristã, pessoas doentes ou encarceradas, ou praticarem as obras de misericórdia indicadas no capítulo vinte e cinco do Evangelho de São Mateus;

4- Dedicarem, ao menos, uma hora de adora-ção ao Santíssimo Sacramento, semanalmente, em qualquer igreja, em favor da vocação sacer-dotal, religiosa, missionária e matrimonial e pela obra missionária e evangelizadora da Diocese de São José do Rio Preto;

Recomendo aos Sacerdotes que preguem so-bre os conteúdos da fé católica ao longo do Ano da Fé e que sejam oferecidas ao povo abundantes oportunidades para a recepção do perdão de Deus através do Sacramento da Penitência.

Esse Decreto tem validade a partir da presente data até a conclusão do Ano da Fé, no dia 24 de novembro de 2013. Dado e passado em nossa Cúria Diocesana “Coração Imaculado de Maria”, na cidade de São José do Rio Preto, aos vinte e sete de fevereiro de 2013. Eu Dr. Aparecido José Santana, Chanceler do Bispado, lavrei o presente Decreto e subscrevi.

+ Tomé Ferreira da SilvaBispo Diocesano de São José do Rio Preto, SP.

Aparecido José SantanaChanceler do Bispado

Prot. 001.13

DIOCESE 84 ANOS8 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOMARÇO/2013

CARTA DEDOM TOMÉ

São José do Rio Preto, 02 de março de 2013.

Senhores Padres,Religiosas e Consagrados,Fiéis Leigos.

Graça e paz!

Estamos na terceira semana da Qua-resma. O evangelho deste domingo é um incisivo apelo à conversão, mostrando--nos a paciência de Deus que aguarda a decisão de nossa liberdade. Não há gesto mais livre do que nossa opção por voltar a caminhar com Deus, na Igreja, movi-dos pelo Espírito Santo, salvos por Nosso Senhor Jesus Cristo. Deus seja louvado!

Vivemos a singularidade da Sede Vacante em Roma. Estamos sem Papa! Inicia-se o processo para a abertura e realização do Conclave. Agradeçamos a Deus a vida e o ministério do Papa Emérito Bento XVI. Que Deus lhe conceda a graça que mais deseja o seu coração neste momento, ser apenas um peregrino a viver a última etapa de sua romaria nesta terra.

Rezemos pela Igreja, espalhada por todo o mundo, sobretudo pelos fiéis que vivem em países e ambientes hostis à fé cristã e ao catolicismo romano. Não seja menos intensa nossa oração pelos nossos bispos, sacerdotes e diáconos, para que se mantenham firmes e serenos na condução do Povo de Deus nesta hora peculiar.

Seja fervorosa a nossa prece pelos Cardeais reunidos no Conclave. Invo-quemos sobre eles a luz do Espírito Santo, que estejam atentos aos sinais dos tempos e à Vontade de Deus na escolha do novo Papa.

Solicito aos fiéis, leigos, sacerdotes, diáconos, religiosas e consagrados, que façam destes dias um tempo de intensa oração. Nas celebrações da Santa Missa, diariamente, e em outras oportunidades de encontro dos fiéis, também em família e nos ambientes de trabalho, se façam preces fervorosas nas intenções acima delineadas.

Não seja esquecida a invocação da intercessão de Nossa Senhora, Mãe de Deus e Mãe da Igreja, sobretudo através da oração do Rosário ou de parte dele.

Uma vez eleito o novo Papa, que as igrejas e capelas expressem de imediato a alegria que esperamos, e então estará realizada, com o toque dos sinos, música no sistema de som das igrejas e, se for o caso, fogos de artifício, neste caso com o devido cuidado.

ma vez finalizada a eleição, nos dias sucessivos, celebre-se em cada paróquia e capela, com grande participação dos fiéis, ao menos uma Santa Missa em Ação de Graças.

Em nossas paróquias é tempo do mutirão de confissões. amos todos em busca do perdão de Deus. Obrigado aos sacerdotes que estão se desdobrando para distribuir aos fieis o perdão de Deus. Ninguém de nós chegue à Páscoa sem o ter recebido o sacramento da Confissão.

A todos o meu amplexo e gratidão. Deus lhes pague!

+ Tomé Ferreira da Silva.Bispo Diocesano de São José do Rio Preto, SP.

Page 8: Jornal DH - Março 2013

O A

no da Fé: “Senhor, aumenta a nossa fé!” (Lc 17,5)

SÃO JOSÉ DO RIO PRETOMARÇO/2013 DIOCESE 84 ANOS 9

O trabalho do Pe. Sérgio começouna comunidade de Potirendaba

DA REDAÇÃOO padre Sérgio Antônio

Venturelli assumiu a Capela de São Roberto Belarmino, de Pontes Gestal, em ceri-mônia presidida por Dom Tomé Ferreira da Silva, e com a presença de sacer-dotes, religiosos e dezenas de fiéis. “Hoje, em primeira visita, eu trago comigo o padre Sérgio. Ele vem para, junto com vocês, criar as condições pastorais e ad-ministrativas para que, num futuro próximo, possamos ter a Paróquia de São Ro-berto Belarmino”, disse o nosso bispo.

Dom Tomé agradeceu ao padre Juliano “por ter sido pároco de vocês nesses últimos tempos, cuidando de duas comunidades – de Américo de Campos e de Pontes Gestal. Sei que não é fácil cuidar de duas cidades, ainda que pequenas”. Padre Juliano é pároco em Amé-rico de Campos e atendia, também, Pontes Gestal.

Comunidade de Pontes Gestal.

Pontes Gestal

Pe. Sérgio assume Capela de São Belarmino

Bispo Dom Tomé

Ferreira da Silva.

A vinda do padre Sérgio “é um grande presente para a comunidade São Roberto Belarmino/São João Batis-ta”, disse o padre Juliano. “Com o apoio e união dessa

comunidade em torno do padre Sérgio, esta capela – como afirmou Dom Tomé – vai ser transformada em Paróquia”, acrescentou pa-dre Juliano.

Fotos: DH

Comunidade apoiaPe. Sérgio e quer Paróquia em seis meses

“Fui bem acolhido por autoridades e moradores da comunidade”, disse o padre Sérgio Antônio Venturelli, que assumiu, no dia 9 de fevereiro, a Capela de São Roberto Belarmino (Pontes Gestal). “Agradeço a Dom Tomé pela confiança em me apresentar como vigário; espero cumprir os propósitos dele”, disse o sacerdote. Pa-dre Sérgio fez várias visitas para conhecer a realidade local e já iniciou ações ad-ministrativas e de evangeli-zação.

PARÓQUIA Valdiva Almeida Santa-

na, mais conhecida por Badu, é coordenadora das ministras e do setor 1 do dízimo na

comunidade São Roberto Belarmino. “Estamos muito feliz com o padre Sérgio An-tônio Venturelli. Ele mostra disposição para realizar um grande trabalho, principal-mente com os jovens”, disse. Comentou a atuação do bispo Dom Tomé Ferreira da Silva: “Atendeu, de imediato, o pedido da comunidade, que era a nomeação de um padre para a nossa capela”.

Quanto ao prazo de um ano para a capela ser elevada à Paróquia, Valdiva (Valdí-via) diz: “Com essa disposi-ção do padre Sérgio e o apoio da comunidade, acredito que a elevação da Capela à Paró-quia pode ocorrer em menos de um ano”.

Antes de ser ordena-do, padre Sérgio Antônio Venturelli trabalhou com o padre Sidney Roberto Martins, na paróquia São Bom Jesus, de Potirendaba. “Ele deu uma contribuição muito grande para a nossa comunidade. Só tenho a agradecer ao padre Sérgio pelo trabalho que realizou aqui, durante 5 meses”, disse o padre Sidney.

O pároco de Potirendaba revelou ter conversado com o então administrador apos-tólico padre Jarbas Brandini Dutra, no início do segundo semestre do ano passado. “Solicitei um sacerdote para me auxiliar no serviço pastoral. Padre Jarbas disse que três seminaristas iam

ser ordenados e eu poderia escolher um deles. Como o padre Sérgio é de Potirenda-ba e sua família mora aqui, eu o escolhi. Seu ministério teve início em outubro. Agora, Dom Tomé nomeou--o para a capela São Roberto

Belarmino, em Pontes Ges-tal, que, futuramente, vai se tornar paróquia. Desejo que o trabalho dele, em Pontes Gestal, seja muito fecundo e que ele seja muito feliz onde estiver”, disse o Padre Sidney.

São Roberto Belarmino, padroeiro da cidade.

Badu e a Valdiva, voluntárias da co-munidade São Belarmino.

Padre Juliano, administrador paro-quial de Américo de Campos.

Padre Sidney, da paróquia São Bom Jesus de Potirendaba.

Page 9: Jornal DH - Março 2013

DIOCESE 84 ANOS10 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOMARÇO/2013

Jornada Mundial da Juventude - R

io 2013

Dom Tomé abre “Juventude e Fraternidade”

Espaço da Igreja para os jovens

DA REDAÇÃONo l ançamen to da

Campanha da Fraternida-de 2013, na Sé Catedral, participaram da Missa So-lene, presidida por Dom Tomé Ferreira da Silva, sacerdotes, religiosos, au-toridades, lideranças leigas e fiéis. O nosso bispo, em homilia, destacou o tema da campanha – Juventude e Fraternidade – e pediu a volta das missas dos jovens nas nossas paróquias, a uti-lização de espaços da Igreja para os jovens e comentou a decisão do Papa Bento XVI de renunciar ao seu ofício. “O gesto do Papa é exemplo para todos”, disse.

CF 2013 – Dom Tomé, ao abrir a Campanha da Fraternidade, disse que “tal-vez seja a única atividade da Igreja, no Brasil, que abrange, simultaneamente, todas as dioceses e, oxalá, todas as paróquias do nosso País”; e que “neste ano, o nosso olhar deve dirigir-se aos jovens”.

Declarou Dom Tomé: “Que nós possamos abraçar, com caridade pastoral, esta Campanha da Fraternida-de”; que “esta CF nos ajude e nos dê condições de nos aproximarmos dos nossos jovens; o jovem que vive em Cristo, será uma pessoa

vitoriosa. Não se entregará a nenhuma espécie de es-cravidão, seja da droga, do erotismo, do materialismo ou do relativismo”.

Pediu a volta da Missa dos Jovens nas nossas pa-róquias. “Precisamos en-contrar um horário que seja bom para eles, no sábado ou domingo. E dar a eles liber-dade de organização dessa missa; que ela não seja su-jeita a critérios tão rígidos, às vezes, impostos, bem intencionalmente, pelas nossas equipes de liturgia”. E que “a Missa do Jovem tenha a cara da juventude”.

Outro pedido: que os espaços das nossas igrejas, das paróquias, dos movi-mentos, das associações religiosas, das comunida-des sejam abertos para os jovens. “Esses espaços são de Deus, do povo de Deus e precisamos abri-los para os jovens. Para que eles pos-sam utilizá-los. Se há locais de esporte, temos que abri--los para que eles possam jogar. Que adianta ter fé se os prédios permanecem fechados e inacessíveis para os nossos jovens!”

EVANGELIZAÇÃOEm seguida, Dom Tomé

falou sobre obras sociais e evangelização: “Se nós temos obras sociais nas

paróquias, que envolvem a adolescência e a juventude, essas obras sociais precisam ter, também, espaços de evangelização. Não pode-mos dissociar o exercício da caridade da evangelização, do conhecimento da pes-soa de Jesus Cristo, ainda mais no nosso caso, de obras sociais administradas e geridas por nós. Seria um contrassenso sermos bons administradores das obras sociais, e não fazermos delas espaços para a evan-gelização”.

Acentuou o nosso bis-po: “Em muitas cidades, há impedimentos legais para que isso se realize. Nas cidades onde existem esses impedimentos legais, devemos ter a coragem de nos perguntar se vale a pena continuar com as obras so-ciais, porque não é função da Igreja ter uma obra social simplesmente pela obra social. Isso é função dos municípios, do Estado e do governo federal. Devemos conservar o direito de, nesta parceria, realizarmos, tam-bém, o nosso trabalho de evangelização, respeitando aqueles de outras denomi-nações religiosas”.

PAPASobre a decisão do Papa

Bento XVI de renunciar ao seu ofício Dom Tomé declarou: “A nossa gera-ção está habituada a ver o Papa a cumprir, até à morte, o seu ofício. Então, fomos tomados de surpresa, mas ao mesmo tempo essa surpresa se transforma em admiração. O gesto do Papa é exemplo para todos nós. Quantos bispos resistem em deixar a coordenação das dioceses quando é pre-ciso; quantos leigos e lei-gas resistem em deixar a coordenação dos trabalhos pastorais, dos movimentos nas associações religiosas, quantos padres também resistem em deixar o ofício. Aí está o exemplo do Papa”.

Padre Jarbas saudando os fiéis.

Que parâmetros devemos ter para ler a Bíblia?

Olá caro leitor! No nosso primeiro artigo, refletimos algumas chaves e regras pra ler a Palavra de Deus. Nes-se nosso artigo, aprofundamos o tema já apresentado anteriormente. Muitas vezes nos perguntamos o que é necessário ao nos depararmos com nossa Bíblia. Se você deseja (e é bom que queira mesmo) conhecer a palavra de Deus, esteja atento a estes pontos importantes:

1. A analogia da fé – A Bíblia é um livro de verdades religiosas reveladas por Deus. Por isso, cada texto está de certa forma relacionado com toda a Bíblia e com a fé da Igreja, ou seja, um trecho não contradiz o outro. Não podemos tirar um texto ou um versículo que seja deste contexto, sem que possa haver erro de interpretação. Aqui entra a importância da Tradição e do Magistério da Igreja. A Igreja que deve ter a palavra final, a fim de se evitar o perigoso subjetivismo pessoal (o famoso achismo – “eu acho que…” ).

2. O sentido da História – Sempre dizemos isso quan-do falamos sobre a Sagrada Escritura: Deus é o Senhor da história. E é na história que a sua santa vontade se realiza. O avançar da história, e o desenvolvimento do seu povo, também, nos ajudam a compreender a Sagrada Escritura. Jesus mandou observar os sinais dos tempos.

3. O sentido do movimento progressivo da Revelação –Deus foi revelando sua vontade devagar. Deus é amigo do tempo. É importante que você perceba que Deus tem paciência, ao contrário de nós. Deus levou apenas 14 séculos para nos revelar a sua palavra e continuou a nos ensinar durante mais de 20 séculos como vivê-la. E nos ensina até hoje através da Sua Igreja, através da Sagrada Tradição (transmissão oral, não escrita), o que para nós católicos, tem o mesmo valor das Sagradas Escrituras.

4. O sentido da relatividade das palavras – Para entender o texto bíblico, precisamos saber o que certas palavras, frases ou expressões significavam exatamente quando o autor sagrado as usou. Por exemplo: Digamos que uma jovem escreva um bilhete (em português) para uma amiga: “Querida amiga, meu namorado é um gato. E meu pai é um barato, pois nos deixou namorar…” Agora imagine que esse bilhete fique em algum livro, ou gaveta e seja encontrado daqui a 5.000 anos, por algum italiano que está aprendendo português. O que essa pessoa ao traduzir esse texto irá pensar? Se ele não souber que, nos dias de hoje, a juventude usa a expressão “gato” ou “gata” para dizer que alguém é bonito, e não souber que “barato” significa alguém legal, bacana, logo vai pensar que essa jovem namorava gatos e seu pai era um inseto nojento. É preciso entender a palavra na época que era usada. Em outras palavras: Cada tempo tem sua gíria. E a bíblia está cheia delas.

5. O bom senso e senso crítico – Deus não nos deu uma cabeça apenas para equilibrar o corpo. Se Ele nos deu a inteligência, precisamos usá-la. É bom sempre se perguntar diante de certas interpretações: isto tem fundamento no texto original? Ou é apenas o ponto de vista de alguém em desacordo com o autor sagrado?

Se alguém tem entendimento das Escrituras Divinas ou parte delas, mas se com esse entendimento não edifica a dupla caridade – a de Deus e a do próximo – é preciso reconhecer que nada entendeu… (Santo Agostinho – Séc IV).

FORMAÇÃOPe. Rafael Dalbem

fotos: DH

Page 10: Jornal DH - Março 2013

O A

no da Fé: “Senhor, aumenta a nossa fé!” (Lc 17,5)

SÃO JOSÉ DO RIO PRETOMARÇO/2013 DIOCESE 84 ANOS 11

Atenção aos IdososOrientação jurídica naParóquia São João Apóstolo

DA REDAÇÃOMissa é celebra-

da no terceiro sá-bado do mês, às 16 horas, especialmente para idosos que não podem ir à Igreja São João Apóstolo e N. Sra. das Dores nos horários normais de celebração euca-rística. “Temos um grupo de pessoas com carros que vão buscar esses idosos em suas casas. Após a celebração, há um momento de confra-ternização, de festividade (é cantado o parabéns para os aniversariantes do mês), e profissionais da saúde au-ferem a pressão arterial, dão orientações sobre alimen-tação ou de como cuidar do diabete”, disse o pároco padre Rogério Correa. A Paróquia São João Apóstolo e N.Sra. das Dores fica no bairro Jardim Planalto/São

DA REDAÇÃOO advogado Eduardo

Leira iniciou trabalho vo-luntário de orientação aos idosos na Paróquia São João Apóstolo e Nossa Senhora das Dores (Jardim Planalto/São José do Rio Preto). Entre os assuntos de suas palestras, estão os benefí-cios do Estatuto do Idoso, a questão da Previdência Social (remuneração, revi-são de aposentadoria, etc.), do transporte. “Há idosos que desconhecem a lei do transporte intermunicipal e no interestadual (as conces-

sionárias devem disponibi-lizar duas vagas para eles)”, acrescentou. Os idosos, tam-bém, podem buscar orienta-ção na Defensoria Pública ou no Juizado Especial.

Membro da comunidade daquela paróquia, o advoga-do Eduardo sempre prestou serviços em ações sociais. Recentemente, o padre Ro-gério conversou com ele sobre a possibilidade de criar um setor de orientação aos idosos. “Estamos na fase embrionária, mas já profe-rimos palestras”, revelou o advogado Eduardo.

S.J.Apóstolo e N. Sra. das DoresMissa, orientações e festa para idosos

José do Rio Preto.A Pastoral da Escuta tam-

bém atende esses idosos. “Enquanto eles falam de seus problemas, tentamos encon-trar formas de atendê-los em suas necessidades”, acres-centou o pároco. Participam da celebração eucarística e de outras atividades de 30 a 40 idosos. Em fevereiro, houve palestra do advogado Eduardo Leira, que falou sobre os direitos dos idosos. Encerrados os trabalhos, eles são levados de volta às suas casas.

BálsamoRepresentantes da Pastoral da Pessoa Idosa se reúnem em Bálsamo

Representantes da Pasto-ral da Pessoa Idosa, de oito paróquias da região, parti-ciparam de um encontro em Bálsamo, na tarde do último dia 26 de janeiro de 2013. A reunião serviu para o apri-moramento das atividades da pastoral e para a escolha da coordenadora diocesana. Roseli Cácia Balloti Castilho de Souza, da própria Bálsa-mo, vai continuar no cargo por mais dois anos.

Cerca de 60 pessoas parti-ciparam do evento, realizado na escola estadual Joaquim Silvio Nogueira. Atualmente, em 12 paróquias da Diocese são atendidos 1.160 idosos. O trabalho envolve 144 vo-luntários que são os líderes comunitários.

"Para participar da pasto-ral, basta ter boa vontade. O que fazemos é levar um pou-co de informação, atenção e carinho às pessoas com mais de 60 anos, algumas vezes desamparadas pela própria família", explica Roseli.

O evento também contou com a presença da coordena-dora estadual, a professora aposentada Tereza Maciel, a Terezinha, que é de Apareci-da. Ela lembrou a principal missão dos líderes: promover e valorizar a pessoa idosa. "Eles precisam se - sentir

Padre Irineu Vendrami.

amados. Enquanto há vida, todos precisamos seguir nos-samtssão. Afinal, Deus ama crianças, jovens, adultos e idosos da mesma maneira", afirma.

Os padres José Irineu Vendrami, vigário geral e assistente espiritual da pas-toral, Natalício Nascimento dos Santos, coordenador de pastorais, estiveram presen-tes no encontro.

"Infelizmente o governo, de um modo geral, não valo-riza suas crianças e idosos, pois são pessoas que não produzem receitas para a economia. Esse pensamento precisa ser mudado, já que daqui a alguns anos, com o aumento da expectativa de vida, teremos uma grande multidão de idosos vivendo em nossas cidades. Por isso essa pastoral, ainda, terá um

grande trabalho pela frente", analisa Irineu.

Durante as visitas do-miciliares, os líderes comu-nitários orientam os ido-sos sobre a importância de movimentar-se, desenvolver alguma atividade física, inge-rir líquidos, prevenir quedas etc. Quando é identificado algum problema, é o líder quem encaminha o idoso ao órgão adequado.

Para se tornar um líder, basta passar por uma breve capacitação e ter disposição para visitar alguns idosos em suas casas, pelo menos uma vez por mês. Segundo a coor-denadora Roseli, o desafio é implantar a pastoral em mais paróquias, sem deixar que o trabalho seja monitorado de perto, de modo a garantir mais qualidade de vida aos idosos através da orientação.

DA REDAÇÃOAs aulas dos 30 semina-

ristas do Seminário Maior Sagrado Coração de Jesus da Diocese de São José do Rio Preto começarão em de fevereiro de 2013 e têm término previsto para 20 de dezembro, conforme calen-dário litúrgico divulgado pelo Seminário. O início deste ano foi marcado com uma missa celebrada pelo bispo diocesano Dom To-

Missa no Seminário Maior em RP marca o início do ano letivo

mé Ferreira da Silva, Dom Octacílio (Diocese de Ca-tanduva) e Dom Edmilson ( Barretos). Cerca de 30

seminaristas, juntamente com professores, religiosos e religiosas, participaram da celebração.

Três seminaristas recebe-ram o Ministério do Acólito por Dom Tomé:

Rafael de Oliveira, Ro-berto Bocaleto da Silva e Alexandre Pereira da Silva.

Após a celebração, os participantes foram convi-dados para um almoço no próprio seminário.

fotos: DH

Page 11: Jornal DH - Março 2013

DIOCESE 84 ANOS12 SÃO JOSÉ DO RIO PRETOMARÇO/2013

Jornada Mundial da Juventude - R

io 2013

CATEQUESE

Encontro diocesano reúne 800 catequistasDA REDAÇÃOCerca de 800 catequistas

participaram dia 17 de feve-reiro de um Encontro Regio-nal na Paróquia Senhor Bom Jesus, no bairro Eldorado/São José do Rio Preto. Dom Tomé Ferreira da Silva, em seu pronunciamento, disse que também é preciso promover a catequese de adultos, e que, por menor que seja a Igreja, o pároco e o conselho paroquial de assuntos econômicos devem encontrar uma forma rápida de adquirirem exemplares da Bíblia e distribuí-los, gra-tuitamente, aos jovens que vão participar da Semana Missionária (em São José do Rio Preto) e da Jornada Mundial da Juventude (no Rio de Janeiro), em julho próximo.

Neste Ano da Fé, acres-centou o nosso bispo, “va-mos recordar os 20 anos do Catecismo da Igreja e os 50

anos do Concílio Vaticano II”. Estavam presentes ao Encontro catequistas dos 50 municípios abrangidos pela nossa Diocese.

fotos: DH