Jornal Digital "O Oliveirinha"

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE DARQUE

O Oliveirinha Jornal Digital

EB1/JI SRA. DA OLIVEIRA

Fevereiro de 2012

O OLIVEIRINHA 1ª Edição, Ano 2

BOLAS DE CHOCOLATE

Colocar as bolachas na trituradora, derreter a manteiga e juntar o açúcar.

Juntar as gemas, o chocolate e mexer muito bem!

Fazer as bolas, passar por côco ralado e saborear o resultado!

Educadores: António Miranda e Marisa Silva

JO1


“EDUCAR BEM PARA INCLUIR NUMA VIDA MELHOR”

“À descoberta, aprendemos e partilhamos” Projeto: A nossa identidade e o nosso corpo

Áreas de desenvolvimento: Formação Pessoal e Social

Árvore dos primeiros passos: Recolha das histórias dos nossos nomes

O nosso corpo: construção do interior da figura humana

Áreas de desenvolvimento: Expressões

Desenho Colagem Expressão motora


Áreas de desenvolvimento: Matemática: interpretação dos gráficos

Quanto pesamos e quanto medimos

Áreas transversais: Saúde

Adoramos arregaçar as mangas e sermos Mestres da Culinária a experimentar receitas deliciosas e saudáveis para crescermos fortes e sadios…

Áreas transversais: Ambiente/empreendedorismo

O grupo decidiu plantar azevinho num vaso, comprometeu-se a tratar dele e quando estiver mais crescido iremos colocá-lo no Monte Galeão. Vamos continuar a ser “Vigilantes da Natureza” e contribuir para a preservação do ambiente, no qual os animais e plantas merecem toda a nossa atenção. Esta será apenas uma das muitas iniciativas de sensibilização para as problemáticas ambientais no espaço comunitário.” Salvemos o azevinho”.


Áreas transversais: Escola/Família

A integração e participação dos avós tem sido muito útil no desenvolvimento de algumas atividades: “Os avós são os maiores”. Este avô presenteou-nos com um livro: “O Mar”, da Luisa Ducla Soares e contou-nos a história. Também nos transmitiu as suas histórias de vida no mar quando era pescador. Adoramos… E esta avó veio ensinar-nos o joga do rapa, com os pinhões…

Áreas transversais: Cidadania/Direitos humanos/Articulação

Construção de regras para a cantina Uma tarde com os meninos autistas

Construção do cartaz:”ser diferente é normal” Assembleia de Escola J.I./ 1º e 2º ano

Educadora Ana Maria e Assistente Operacional Anabela

Sala dos “ Meninos de Todas as Cores” (JO2)


“A arte de brincar” na sala JO4

Poema: Só a brincar

Quando me virem a montar blocos

A construir casas, prédios, cidades

Não digam que estou só a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender sobre o equilíbrio e as formas

Um dia, posso vir a ser engenheiro ou arquitecto.

Quando me virem a fantasiar

A fazer comidinha, a cuidar das bonecas

Não pensem que estou só a brincar


A aprender a cuidar de mim e dos outros

Um dia, posso vir a ser mãe ou pai.

Quando me virem coberto de tinta

Ou a pintar, ou a esculpir e a moldar barro



A aprender a expressar-me e a criar

Um dia, posso vir a ser artista ou inventor.


Quando me virem sentado

A ler para uma plateia imaginária

Não riam e achem que estou só a brincar


A aprender a comunicar e a interpretar

Um dia, posso vir a ser professor ou actor.

Quando me virem à procura de insectos no mato

Ou a encher os meus bolsos com bugigangas

Não achem que estou só a brincar


A aprender a prestar atenção e a explorar

Um dia, posso vir a ser cientista.

Quando me virem mergulhado num puzzle

Ou nalgum jogo da escola

Não pensem que perco tempo a brincar


A aprender a resolver problemas e a concentrar-me

Um dia posso vir a ser empresário.


Quando me virem a cozinhar e a provar comida

Não achem, porque estou a gostar, que estou só a brincar


A aprender a seguir as instruções e a descobrir as diferenças

Um dia, posso vir a ser Chefe.

Quando me virem a pular, a saltar a correr e a movimentar-me



A aprender como funciona o meu corpo

Um dia posso vir a ser médico, enfermeiro ou atleta.

Quando me perguntarem o que fiz hoje na escola

E eu disser que brinquei

Não me entendam mal


A aprender a trabalhar com prazer e eficiência

Estou a preparar-me para o futuro

Hoje, sou criança e o meu trabalho é brincar.

(Poema de origem desconhecida)

Educadora Ina Marques e Assistente Operacional Céu


A nossa sala de aula”

A nossa sala de aula fica situada no primeiro andar. Ela é muito agradável e confortável

porque tem um “Cantinho da leitura e Jogos” com um sofá, dois “puffs”, almofadas coloridas e um

biombo. Tem ainda o “Cantinho dos Ficheiros” e o “Cantinho da informática” com um computador.

As paredes estão organizadas por disciplinas, onde afixamos os nossos trabalhos e os

cartazes de estudo.

Existem três placards onde estão afixadas as nossas tarefas, a agenda semanal, o plano do

dia, as regras, os aniversários e o calendário e o estado do tempo.

A sala está organizada em quatro grupos, de cinco alunos cada, o que permite ajudarmo-

nos uns aos outros e trabalhar em projetos comuns.

Quinzenalmente, realizamos o Conselho de Cooperação, uma reunião onde conversamos

sobre os comportamentos, avaliamos e distribuímos as tarefas, elegemos o presidente e respetivos

secretários e falamos sobre os projetos de escola.

Nós sentimo-nos felizes e orgulhosos pela sala que temos porque está organizada e nela

realizamos vários trabalhos importantes e interessantes.

Com tantas coisas novas, é caso para dizer:

- Ano Novo, SALA NOVA!

Texto coletivo da turma SO2A, de 05 de janeiro de 2012

O nosso 6º Conselho de Cooperação.


Professor Filipe Caçador

O Presidente avaliando o cumprimento das tarefas.

“Cantinho da Informática”

Preparativos

para

a

Festa de Natal.

Momento de

troca de afetos

na

nossa

Biblioteca.


Anedota: A placa marota

Era uma vez uma senhora que ia todos os dias ao café.

Um dia quando ia tomar o seu café, ao entrar viu uma placa que dizia “Aberto”. Entrou e tomou o seu café. Quando ia a sair, viu outra placa mas agora dizia “Fechado” e ela pensou:

– Queres ver que não vou sair daqui hoje?

(Gabriel Lário)

Beatriz Yang Zhou


O menino egoísta

Era uma vez um menino que tinha dez anos , chamava-se João e vivia

numa aldeia muito rica.

O João era um menino muito egoísta . Ele tinha tudo mas não

empretava nada.

Os meninos lá na escola chamavam-lhe o menino egoísta, porque o

João nunca os deixava brincar com os seus brinquedos.

Um dia o João chegou a casa muito triste e disse à mãe:

- Mãe, os meninos da escola estão sempre a chamar-me o menino

egoísta!

-A mãe do João disse-lhe:

- Filho, os meninos têm razão, tu nunca lhes emprestas nada.

O João quando ouviu as palavras da mãe pôs se a pensar.

No dia seguinte, o João levou os brinquedos para a escola e emprestou –

os aos meninos.

Eles ficaram todos amigos e nunca mais chamaram egoísta ao João.

Maria João Araújo

Turma SO3

Professora Maria da Agonia Dias


SO4B

«O RIO DOS MEUS AFETOS»

No dia nove de Janeiro fomos visitar o lendário rio Lima.

Aprendemos a distinguir margem direita de margem esquerda.

Como localizar a foz de um rio.

Descrição: árvore de fruto Nome: oliveira Fruto: azeitona


Como estruturar um trabalho

1. • Os meninos da Unidade de Ensino Estruturado (UEE) vieram propor a nossa colaboração para juntos celebrarmos o Dia Internacional da

Pessoa Diferente.

2. • Debatemos as ideias que surgiram e escolhemos as que serviam melhor o que pretendíamos apresentar.

3. • Na sala de expressões encontrámos os materiais necessários:

Caixa de cartão;

Tesoura, agrafador e fita-cola;

Papel celnorte e algumas folhas A4 brancas;

Tinta spray, marcadores, lápis e cola.

4. • Espalmámos a caixa de cartão, cortámos papel celnorte para a forrar e fazer um leque grande.

5. • Três alunos foram à sala dos meninos da Unidade de Ensino Estruturado pedir para todos os alunos ccolocarem à vez a mmão na estrutura

do trabalho para ser contornado.

6. • Na sala de aula dois alunos desenharam dois pássaros a lápis, a professora ampliou-os e deu a escolher a cada um o foformato preferido.

7. • Enquanto a Dalila e o Diogo desenharam as aves, fizemos poesias acerca do tema “Ser diferentes é normal”.

8. • Corrigidos os textos, escrevemo-los nos pássaros que escolhemos e pintámo-los ao nosso gosto.

9. • Conforme íamos acabando, alguns de nós colocaram as mãos no trabalho, contornaram-nas e escreveram os seus nomes.

• Três alunos foram à sala da Unidade e apresentaram marcadores de cores aos seis alunos. Cada um escolheu uma cor diferente que foi

usada para contornar o risco a lápis das suas mãos.

• Na sala de aula fizemos o mesmo: escolhemos, contornámos e escrevemos o nome de cada um.

• Aqui constatámos que não sabíamos o nome completo de todos os alunos da UEE e então fomos perguntar o nome de cada um com o spray

pintámos o leque, deixámo-lo secar e de seguida colámos os pássaros no trabalho. Pintámos o interior de todas as mãos e confirmámos se a

estrutura estava segura.

• Tirámos uma foto e finalmente entregámos o trabalho.

Trabalho coletivo – SO4B e alunos da UEE


VISITA À EXPOSIÇÃO INTERATIVA

Hoje, durante a tarde, deslocamo-nos à cidade de Viana do Castelo. As duas turmas do

4º ano foram convidadas a ir à biblioteca municipal aprender como poupar dinheiro.

Após termos assistido a um vídeo filme acerca de como se faziam negócios antigamente,

aprendemos que um euro era a mesma coisa que um educa e um centuca era a mesma coisa

que um cêntimo. Aprendemos que se comprarmos duas bananas são dois educas (dois euros),

se comprarmos seis maçãs são três educas, (três euros), um bacalhau são seis educas (seis

euros). A explicadora lembrou-nos para escrevermos num caderno seis maçãs quantos educas

eram e outros exemplos.

No fim deram-nos um bloco onde nós tínhamos escrito quantos educas eram e tinha

dado 11 educas. Também nos ofereceram um papel onde pusemos a nossa localidade, de que

equipa éramos e registamos o dinheiro que tínhamos no papel.

Fingimos que íamos ao banco depositar o dinheiro. No fim deram-nos um bloco, um

livro com autocolantes que eram uma banda desenhada, deram-nos mais um livro que era para

fazermos exercícios e mais uma carta.

A minha carta era um porco que me lembrou a palavra poupança.

Dalila Maciel


Hoje, dia 13 de Janeiro de 2012, eu e os meus colegas mais as professoras Celeste e Olívia

fomos à C+S Carteado Mena conhecer o senhor João Pedro Mésseder.

Lá, estivemos a ver teatros. Agora vou dizer dois dos nomes de teatros que eu vi. Um

chamava-se «A chuva de chouriças» e outro chamava-se «Condessinha de Aragão».

Também estivemos a ouvir e a ver canções como «Condessinha de Aragão». Disse e escrevi

«Condessinha de Aragão» em teatro e em canção porque «Condessinha de Aragão» é um teatro

musical.

Algumas das crianças que estavam lá na sala fizeram algumas, ou muitas perguntas ao

senhor João Pedro Mésseder.

Nós estávamos numa sala especial para fazer os teatros e as canções, ou os teatros

musicais. A sala estava cheia de coisas e muito bem pintada.

O senhor João Pedro Mésseder tinha uma cadeira só para ele e uma mesa com os livros que

ele próprio escreveu com as suas grandes mãos.

Por fim e antes de irmos embora para a escola, a minha turma deu um presente ao senhor

e grande escritor João Pedro Mésseder. No final também compramos livros deste grande escritor

lá, na própria C+S.

O nome verdadeiro do escritor é José António Gomes, mas este autor inventou o nome João

Pedro Mésseder. Até nos livros que ele escreveu, para dar autógrafos escrevia João Pedro

Mésseder.

O encontro com este escritor foi FFAABBUULLOOSSOO!!

Lara Lima


SER DIFERENTE, É NORMAL!

Foi com dedicação e muito significado que os alunos de todas as turmas da EB1/JI Senhora da

Oliveira abraçaram o convite dos colegas da UEEA (Unidade de Autismo) do 1º ciclo para

expressarem o seu saber e a sua perspetiva sobre o lema “Ser diferente é normal”, e assim assinalar

o dia Internacional do Cidadão Portador de Deficiência, a 3 de dezembro.

Idêntica atividade foi realizada nos restantes estabelecimentos do Agrupamento, numa iniciativa do

Núcleo de Educação Especial.

No dia 2 de Dezembro os trabalhos foram expostos nas escolas de origem e aí permaneceram na

semana seguinte. De 12 a 16 de dezembro, ficaram patentes numa exposição conjunta, na EB2,3

Carteado Mena, para que toda a comunidade tivesse oportunidade de conhecer os trabalhos

realizados e as perspetivas dos mais novos sobre a deficiência.

Fátima Campos e Rita Viana

Até à próxima!

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