Jornal do Biologo nº 39

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No rastro das arraias de água doce Acre - Amazonas - Amapá - Distrito Federal - Goiás - Minas Gerais - Pará - Rondônia - Roraima - Tocantins Informativo do Conselho Regional de Biologia * 4ª Região * Ano VI * janeiro a março de 2005 * nº 39 Índice Editorial 02 Direto do Campus 04 Artigo 05 Homenagem 08 Publicações 12 Equipe da Universidade Federal do Amazonas realiza estudos e trabalha no acompanhamento do plano de monitoramento de arraias de água doce. As pesquisas, sustentadas por poucos editais temáticos das agên- cias de fomento e pelos fundos de apoio da iniciativa privada, têm fornecido informações valiosas para o “status” de conservação e para os elementos que pesam nas decisões comerciais e na pesca.

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1Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 39 - janeiro a março de 2005 ]

No rastro das arraiasde água doce

Acre - Amazonas - Amapá - Distrito Federal - Goiás - Minas Gerais - Pará - Rondônia - Roraima - TocantinsInformativo do Conselho Regional de Biologia * 4ª Região * Ano VI * janeiro a março de 2005 * nº 39

Índice

Editorial 02

Direto do Campus 04

Artigo 05

Homenagem 08

Publicações 12

Equipe da Universidade Federal

do Amazonas realiza estudos e

trabalha no acompanhamento do

plano de monitoramento de arraias

de água doce.

As pesquisas, sustentadas por

poucos editais temáticos das agên-

cias de fomento e pelos fundos de

apoio da iniciativa privada, têm

fornecido informações valiosas

para o “status” de conservação e

para os elementos que pesam nas

decisões comerciais e na pesca.

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2 Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 39 - janeiro a março de 2005 ]

Editorial○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Presidente: Sávio José Martins Oliveira / Vice Presidente: Gladstone Corrêa de AraújoSecretário: Fábio de Castro Patrício / Tesoureiro: Paulo Emílio Guimarães Filho

Conselheiros Efetivos: Arlete Vieira da Silva Genrich,Elias MannaTeixeira, Fábio de Castro Patrício,Gladstone Corrêa de Araújo, Helena Lúcia MenezesFerreira, José Alberto Bastos Portugal, Kércia MariaPontes Maia, Paulo Emílio Guimarães Filho, Sávio JoséMartins Oliveira, Sérvio Pontes Ribeiro.

Conselheiros Suplentes: Afonso Pelli, Breno Perillo Nogueira, CarlosAugusto Rosa, Cláudia Guimarães Costa, Edeltrudes Maria V. CalaçaCâmara, Emilson Miranda, Érika Martins Braga, Guilherme de FariaBarreto, Telson Emmanuel F. Crespo.Comissão de Tomada de Contas – CTC: Helena Lúcia Menezes Ferreira(coordenadora), César Augusto Maximiano Estanislau, Aloísio Otávio Ferreira.Comissão de Fiscalização do Exercício Profissional – COFEP:

Edeltrudes Maria V. Calaça Câmara (coordenadora), Arlete Vieira daSilva Genrich, Maria do Carmo Brandão Teixeira.Comissão de Divulgação: Gladstone Corrêa de Araújo (coordena-dor), Giliane de Souza Trindade, Isis Rodrigues Carvalho.Comissão de Legislação e Normas - CLN: Paulo Emílio GuimarãesFilho (coordenador), Fábio de Castro Patrício, Breno Perillo Nogueira.Comissão de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – CFAP:Kércia Maria Pontes Maia (coordenadora), Carlos Augusto Rosa,Guilherme de Faria Barreto.Comissão de Licitação: Tales Eliodoro Viana (coordenador), NormaDulce de Campos Barbosa, Vasco Campos Torquato.Comissão de Controle de Bens Patrimoniais: Paulo Emílio GuimarãesFilho (coordenador), Gladstone Corrêa de Araújo, Helena Lúcia M. Ferreira.

Informativo do Conselho Regional de Biologia4ª Região - Ano VI - Número 39

janeiro a março de 2005Rua Bernardo Guimarães, 20 - cj 01/02

Belo Horizonte - MG - 30140-080Telefax: (31) 3223.3486 / (31) 3223.3794

Home page: www.crbio4.org.brE-mail: [email protected]

Jornalista Responsável:Enderson d’ Assumpção Cunha

Registro: MG 04306 JPTratamento de Imagens: Lívia Bergo

Projeto Gráfico: Ana Cristina Reis CruzImpressão: Fumarc - Tiragem: 5.000 exemplares

Giliane de Souza TrindadeCRBio 4 - 30569/4-D

Comissão de Divulgação do CRBio 4

Já dizia o nosso Velho Guerreiroque comunicar é imprescindível parao sucesso, tanto pessoal quanto pro-fissional. Se a palavra comunicaçãopode ser traduzida como o ato de emitir,transmitir e receber mensagens, adificuldade de se comunicar é umadas principais causas de estresse emo-cional persistente.

De olho nessa situação a atualdiretoria do CRBio-4 lançou em 2004o seu Plano de Comunicação cujoobjetivo principal enfoca o desenvol-vimento de atividades planejadas eorganizadas de divulgação e comu-nicação do Conselho.

Em quase duas décadas deatuação do CRBio-4, a comunicaçãotornou-se uma fonte recorrente depreocupação, principalmente no quediz respeito à sua utilização como fer-ramenta para proporcionar um envol-vimento cada vez maior dos Biólogoscom o cotidiano de seu conselho.

Por várias vezes presenciamosos Biólogos se perguntando como oConselho tem trabalhado para con-tribuir para a formação e o aprimo-ramento dos profissionais. Por outrastantas ainda, escutamos dos maisdesavisados dúvidas sobre as vanta-gens de nos inscrever no Conselho e oque ele tem feito por nós. Não estariam

as respostas para essas perguntas nanecessidade de aprimorar os veículos decomunicação entre o Conselho e oscolegas Biólogos?

Uma vez que o CRBio-4 tem comomissão, prevista em Resolução doConselho Federal de Biologia, orientar,disciplinar e fiscalizar o exercício legalda profissão de Biólogo, bem comocontribuir para a formação e o aprimo-ramento dos profissionais que atuam nasdiferentes áreas das Ciências Biológicas,é preciso demonstrar ao Biólogo o quetem sido feito durante essa caminhada eo que pode ser ampliado. Para zelarmospelo prestígio e bom conceito do profis-sional de Biologia e pela melhoria dosserviços por ele prestados à sociedade,é imprescindível contarmos com a con-tribuição de todos os Biólogos de nossajurisdição.

Baseado em todas essas ques-tões, o novo Plano de Comunicação doCRBio-4 visa, em primeiro lugar, apri-morar os canais de comunicação entreo Conselho e os profissionais Biólogos.Entendemos que a comunicação entreo Conselho e os Biólogos é de vitalimportância para o crescimento da nossaprofissão.

Dentre as principais atividades decomunicação a serem desenvolvidasrelacionamos:

1) A divulgação, entre os estu-dantes de Biologia, da importância doregistro profissional. Nesse contexto éimportante destacar que nos últimosanos o CRBio-4 vem ampliando cadavez mais sua atuação junto às insti-tuições de ensino, seja através daparticipação em eventos acadêmicos(semanas científicas e culturais) ouatravés da apresentação de palestrasaos estudantes.

2) A divulgação entre os Biólogosdas atuações do CRBio-4 no que dizrespeito à orientação e fiscalização doexercício legal da profissão.

3) Elaboração de um diagnósticoda evolução da profissão, no qual serãomapeados: número de profissionais,perfil profissional, crescimento dasdiferentes áreas de atuação, regiõespromissoras para cada área de atuação,novas áreas de atuação, dentre outras.

4) Remodelação e ampliação dosveículos de comunicação existentes entreo Conselho e os Biólogos registrados. Nomomento, encontra-se em andamento aadequação da logomarca e os estudospara reformulação do Jornal do Biólogoe do Website.

5) Consolidação e ampliação dasações de comunicação junto à socie-dade. Merecem destaque os projetosdesenvolvidos pelo CRBio-4 em par-

ceria com as instituições de ensinosuperior da jurisdição: Biologia na Ruae Biologia no Parque.

Se na comunicação está osegredo para conseguir com quealguma coisa seja concretizada,acreditamos que está na parceria osegredo para que o processo cresça.E sendo assim, convocamos todos osBiólogos a colaborarem conosconessa caminhada, enviando suges-tões, dúvidas, alternativas, propostaspara que possamos CONSOLIDARo nosso processo de comunicação.

Diante de tantos atos e atitudesprecisamos que a nossa comunicaçãocresça para que, no mínimo, o Biólogoentenda a importância do Conselhona sua vida profissional. É importanteque cada colega saiba em que oCRBio-4 pode lhe ajudar e em quecircunstâncias ele deve atuar.

Estamos conscientes da impor-tância da comunicação e nos apoiamosna máxima de Chacrinha, o nossoeterno Velho Guerreiro: “quem não secomunica se trumbica”.

“Quem não se comunica se trumbica”

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3Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 39 - janeiro a março de 2005 ]

Agenda○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Encontros, conferências, congressos, seminários e simpósios

Instituto Ecológico AqualungRio de JaneiroTelefone: (0xx21) 2558-3428Fax: (0xx21) 2556-6006 ou 2556-6021E-mail: [email protected]: www.institutoaqualung.com.br

Curso de capacitação em AuditoriaAmbientalCarga Horária: 140 horas/aulaNúmero de Vagas: 20Período: 1º de abril a 02 de julho de 20056ª feiras e sábados, quinzenalmente.Horário das aulas: de 8h às 17h10

Instituto ButantanE-mail: [email protected]: www.butantan.gov.br

Animais PeçonhentosData: 12 de abril de 2005Soros & VacinasData: 19 de abril de 2005AnfíbioData: 28 de abril de 2005Vacinas Bacterianas Virais e Recom-binantesPeríodo: 12 a 16 de abril de 2005Museu Biológico: espaço de educaçãonão formalData: 15 de abril de 2005

Cursos

ABRIL 2005

I Encontro sobre LepidopteraNeotropicais (I ELEN)Biodiversidade, Evolução e ConservaçãoPeríodo: 17 a 22 de abril de 2005Local: Unicamp - Campinas - SPE-mail: [email protected]: www.ib.unicamp.br/elen2005

4º Congresso Mundial de Centros deCiência - 4SCWCPeríodo: 10 a 14 de abril de 2005Expo Interativa: Ciência para todosPeríodo: 11 a 17 de abril de 2005Local: Museu da Vida - Rio de Janeiro - RJE-mail: [email protected]: www.expo.fiocruz.br

MAIO 2005

VII Congresso Brasileiro deMutagênese, Carcinogênese eTeratogênese AmbientalPeríodo: 3 a 6 de maio de 2005Local: Natal - RNSite: www.sbmcta.org.br/congresso

2º International Meeting of the LatinAmerican Society of DevelopmentalBiologyPeríodo: 4 a 7 de maio de 2005Local: Guarujá - SPTelefone: (16) 3967-1003Site: www.biology2005.com/E-mail: [email protected]

9º SICONBIOL - Simpósio de ControleBiológicoPeríodo: 15 a 19 de maio de 2005Local: Recife - PETelefones: (81) 3465-8594 / 3466-5551E-mail: [email protected] [email protected]

XXIX Congresso da Sociedade deZoológicos do BrasilPeríodo: 29 de maio a 3 de junho de 2005Local: Balneário Camboriú - SCSite: www.cszb2005.com.br

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JUNHO 2005

XVII Congresso Brasileiro de GenéticaClínicaPeríodo: 8 a 11 de junho de 2005Local: Curitiba - PRTelefone: (41) 3022-1247Site: www.genetica2005.com.br

JULHO 2005

III Encontro de Pesquisa em EducaçãoAmbientalData: 10 a 13 de julho de 2005Inscrição de trabalhos: até 25 de abrilLocal: Ribeirão Preto - SPFone: (16) 602-3848 ou 602-3792E-mail: [email protected]: www.ffclrp.usp.br

19th Annual Meeting of the Society forConservation BiologyTema: “Capacitação e Prática para aConservação Biológica em um mundoglobalizado”Período: 15 a 19 de julho de 2005Local: Brasília - DFTelefax: (61) 307-3366E-mail: [email protected]: www.conservationbiology.org/2005

The Annual Meeting of the Associationfor Tropical Biology and ConservationPeríodo: 23 de julho de 2005Local: Uberlândia - MGE-mail: [email protected]

XIX Encontro Brasileiro de Malacologia(EBRAM) e III Simpósio de MalaculturaPeríodo: 25 a 29 de julho de 2005Local: Rio de Janeiro - RJSite: www2.uerj.br/~sbma/

SETEMBRO 2005

VIII Simpósio de Biologia do Sul da BahiaPeríodo: 12 a 16 de setembro de 2005Local: Ilhéus - BAE-mail: [email protected]

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// OUTUBRO 2005

56ª Congresso Nacional de BotânicaPeríodo: 9 a 14 de outubro de 2005Local: Expo Trade Pinhais - Curitiba - PRTelefone: (41) 3022-1247E-mail: [email protected]

NOVEMBRO 2005

2º Encontro Intercontinental Sobre aNaturezaPeríodo: 2 a 8 de novembro de 2005Local: Fortaleza - CESite: www.o2.org.br

AGOSTO 2006

Conferência da ISAG - InternationalSociety for Animal GenetisPeríodo: 20 a 25 de agosto de 2006Local: Porto Seguro - BATelefone (31) 3491-7122Fax: (31) 3491-7025E-mail: [email protected]: www.cbra.org.br/isag2006

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COGUMELO DO SOL - Agaricus blazeiMurrillMódulo ITécnicas de cultivo, mercado e exportaçãoData: 12 de março de 2005Módulo IITécnicas avançadas de cultivo tradicional eorgânico, boas práticas de processamentoe rotulagemData: 14 de maio de 2005Módulo IIITécnicas de produção da sementeData: 8 a 10 de junho de 2005Módulo IVTécnicas para produção do compostoData: 27 e 28 de agosto de 2005CETEC-MGCONTATOS:Carla Pittella - [email protected]ísa Neves - [email protected]ércia Helena - [email protected]

Cursos

Instituto Milton Thiago de Mello

6° Curso Latino Americano de AnimaisSilvestres: Conservação no Cerrado ena Amazônia OrientalPeríodo: 4 de abril a 17 de junho de 2005Locais: Início em Brasília-DF e términoem Belém-PATelefax: (61) 468-2808E-mail: [email protected]

Instituto BIOMIX/UNINCOR-MG

Cursos de Especialização em Micro-biologia e em Análises ClínicasLocal: Belo Horironte - MGE-mail: [email protected]: www.unincor.br

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4 Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 39 - janeiro a março de 2005 ]

Direto do Campus○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Matéria da jornalista Taciana Arce.Veiculada pelo Boletim da Universidade Federal deMinas Gerais (UFMG), em 17 de fevereiro de 2005.

Pesquisadores do Departamento de Botânicado Instituto de Ciências Biológicas da UFMG estãoaplicando no Projeto Jaíba, no Norte de Minas, umnovo conceito de recuperação de áreas degradadas.Aliando sistemas agroflorestais para produçãomadeireira e envolvimento da população local nagestão da área tratada, a equipe das pesquisadorasMaria Rita Scotti Muzzi e Nadja Horta de Sá éresponsável pela primeira experiência de implantaçãode uma “floresta social” em território mineiro. O objetivoé reverter o processo de degradação permitindo, aomesmo tempo, que a população explore a áreaeconomicamente.

Segundo as pesquisadoras, o projeto nasceuda necessidade de responder à demanda por madeirana região. A escassez do produto foi uma dasconseqüências do desmatamento da vegetação nativa,a caatingueira arbórea, conhecida como mata seca.Os 203 mil hectares de floresta deram lugar às glebasirrigadas, onde predomina o cultivo de frutas. Forammantidas duas reservas, somando 21 mil hectares,mas sete mil hectares da reserva legal acabaramdevastados por incêndios e pela exploraçãodesordenada. “Não há sociedade que sobreviva semmadeira. Para o fogão a lenha, para a cerca, caixotes,utensílios domésticos. Sem ter onde buscar madeira,a população acabou recorrendo à reserva legal,agravando a devastação”, esclarece Maria Rita Muzzi.

Com a destruição da reserva legal, a reservabiológica, com 14 mil hectares, passou a ser alvo derisco. Para impedir sua devastação, uma alternativafoi fornecer à população a madeira necessária. “Apopulação queria que plantássemos eucaliptos, masessa monocultura empobreceria ainda mais o solo daregião. Resolvemos experimentar consórcios deeucaliptos com árvores nativas, plantio já feito no Havaíe na Austrália, com espécies locais, e também noVale do Rio Doce, com exemplares da Mata Atlântica.A idéia era permitir o restabelecimento do bioma eservir a população da madeira necessária”, esclareceNadja de Sá.

Outros frutosMas a experiência gerou mais frutos. Na

implantação do modelo de cultivo, a adubação químicafoi reduzida em 40% devido às pesquisasdesenvolvidas em laboratório que permitiram ainoculação de microorganismos promotores docrescimento de plantas. Além de minimizar a agressão

ao solo por produtos químicos, a prática resultou numavelocidade de crescimento das plantas acima da média,o que deverá reduzir o tempo de maturação do eucalipto- de 7 a 8 anos - para 5 a 6 anos, antecipando o cortee o uso econômico da madeira.

Além disso, pesquisas desenvolvidas por trêsdoutorandos e cinco mestrandos do programa de pós-graduação em Biologia Vegetal do ICB revelam que,em dois anos, os indicadores físicos, químicos ebiológicos da floresta recém-plantada estarão próximosdos verificados nas áreas preservadas. “Fizemos seisexperimentos de consórcio de eucalipto com diferentesespécies nativas. Comparamos esses resultados comos da reserva ecológica e da área plantada apenas comeucalipto. Nas áreas mistas, verifica-se enriquecimentodo solo, maior presença de microorganismos, aumentono seqüestro de carbono e da umidade”, explica MariaRita Muzzi.

Por fim, pesquisa da Universidade Federal doRio de Janeiro (UFRJ), uma das parceiras do projeto,apontou que o DNA de todo o material presente nosolo da floresta está mais próximo do bioma da caatingaarbórea do que do carrasco, espécie de arbusto queinfestou a área após a degradação, impedindo orenascimento da mata seca. “É um sinal de queestamos alcançando o objetivo de recuperar avegetação nativa”, comemora Nadja.

Benefícios sociaisPara os moradores da região, tão importante

quanto recuperar o meio ambiente é a possibilidade dea floresta atender às suas necessidades econômicase de lazer. Enquanto esperam a maturação do eucalipto,os moradores assumiram a gestão da floresta pelaassociação Oásis e já exploram a produção do mel eaté criam galinhas na área. Bolsistas dos cursos deArtes Cênicas e Educação Física da UFMG jádesenvolveram projetos com os moradores. Eles agoraquerem que a Escola de Arquitetura assuma o projetopaisagístico da floresta. “Como o nome da associaçãoindica, a floresta é a única área verde no meio de umaregião semi-árida. Eles usam o espaço para descansar,caminhar. A cada dia a floresta assume novos usospara a população”, finaliza Maria Rita Muzzi.

ICB/UFMG cultiva “floresta social” no Norte de Minas

Pós-Graduação○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Universidade Federal do AmazonasSite: www.propesp.ufam.edu.br/Biotecnologia - Doutorado multi-institucional

Agriculturta e Sustentabilidade na Amazônia - Mestrado

Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia - Mestrado

Ciência de Alimentos - Mestrado

Ciências Florestais e Ambientais - Mestrado

Universidade de BrasíliaSite: www.unb.br/ib/cursopos.htmBiologia Celular/Biologia Molecular - Mestrado e Doutorado

Botânica - Mestrado

Ciênc. Fisiol./Zool./Genética e Morfologia - Mestrado e Doutorado

Ecologia - Mestrado e Doutorado

Fitopatologia - Mestrado e Doutorado

Universidade Federal de GoiásSite: www.ufg.br/cursos/Biologia - Mestrado e Doutorado

Ecologia e Evolução - Mestrado

Ciências Ambientais - Doutorado

Universidade Federal de Minas GeraisSite: www.icb.ufmg.brBiologia Celular - Mestrado e Doutorado

Bioinformática - Doutorado

Bioquímica e Imunologia - Mestrado e Doutorado

Biologia Vegetal - Mestrado e Doutorado

Ecologia, Cons. e Manejo de Vida Silvestre - Mestrado e Doutorado

Farmacologia Bioquímica e Molecular - Mestrado e Doutorado

Fisiologia e Farmacologia - Mestrado e Doutorado

Genética - Mestrado e Doutorado

Microbiologia - Mestrado e Doutorado

Parasitologia - Mestrado e Doutorado

Universidade Federal do ParáSite: www.ufpa.br/Zoologia - Mestrado e Doutorado

Genética e Biologia Molecular - Mestrado e Doutorado

Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários - Mestrado

Neurociências e Biologia Celular - Mestrado e Doutorado

Biologia Ambiental (Oceanografia) - Mestrado

Fundação Universidade Federal de RondôniaSite: www.unir.br/html/pos-graduacao/cursos.htmDesenvolvimento Regional e Meio Ambiente - Mestrado

Biologia Experimental - Mestrado e Doutorado

Universidade Federal do TocantinsSite: www.uft.Edu.brCiências do Meio Ambiente - Mestrado

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5Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 39 - janeiro a março de 2005 ]

A cidade de Manaus, capital do estado doAmazonas e maior cidade da Região Norte do Brasil,encontra-se no centro geográfico da Amazônia. Nasúltimas décadas, a cidade tem recebido um grandefluxo migratório vindo do interior do Amazonas ede outros estados brasileiros, como resultado daimplantação do Pólo Industrial de Manaus. Emconseqüência, a população cresceu mais de 500%,saltando de 300 mil habitantes, na década de 1970,para aproximadamente 1 milhão e 500 mil no final doséculo XXI (IBGE, 2000) tendo, atualmente, 1.527.000habitantes (IBGE, 2004).

Mais recentemente, com a aprovação daprorrogação da Zona Franca, o Pólo Industrial apre-sentou um novo aumento na oferta de empregos,atraindo mais pessoas para a capital. Ao longo dosanos, Manaus tem acumulado um passivo sócio-ambiental de grandes proporções, que tem provocadoa redução da qualidade de vida da maior parte dapopulação, com reflexos diretos nas condições desaúde, segurança alimentar, higiene e moradia.

As normas urbanísticas previstas no PlanoDiretor Local Integrado de Manaus e em sua legislaçãocomplementar, em vigor desde a década de 70, nãotêm sido respeitadas. Este plano desempenhou umpapel importante apenas nos primeiros anos doprocesso de expansão urbana que se seguiram àinstalação da Zona Franca e do Distrito Industrial. Aausência de planejamento urbano continuado e aperda do controle do crescimento da cidade acabarampor determinar a ocorrência de vários problemasambientais em Manaus.

Ao longo de sua história, com a fraca atuaçãodas administrações municipais em programas de lotesurbanizados, paisagismo, saneamento básico eeducação ambiental, a cidade sofreu o agravamentodos problemas ambientais, sobretudo no que dizrespeito à ocupação desordenada do solo, à des-truição das coberturas vegetais e à poluição dosigarapés (corpos d’água) que cortam toda a cidade.Dados não oficiais indicam que Manaus conta hojecom mais de 70 mil moradias localizadas nas margensdos igarapés, áreas consideradas como de pre-servação permanente, onde vivem aproximadamente300 mil pessoas. A maior parte destas moradias

corresponde a palafitas precárias, em áreas sujeitas adesabamentos e inundações (GEOMANAUS,2000).

Nadando contra a corrente, existem em Manausprojetos de instituições de ensino e pesquisa e deorganizações não governamentais, que tem procuradotrabalhar a educação ambiental, a melhoria daqualidade de vida da população e a mitigação dosimpactos ambientais negativos, em bairros loca-lizados, principalmente, na periferia da cidade ou emmargens de igarapés. As ações dessas instituiçõesesbarram num pensamento comum de que nada éfinito, devido à abundância dos recursos naturaisexistente nesta região, o que torna a questão am-biental um trabalho desafiador.

As metodologias utilizadas, em sua maioria, sãobaseadas num enfoque construtivista, o qual visa aformação de competências e mudanças de atitudesdos atores sociais para a melhoria da qualidade devida e para a promoção do desenvolvimento sustentável.O construtivismo tem a percepção de que as pessoastêm sua própria visão de mundo e que cada um constróisua própria história, operando no domínio das múltiplasrealidades. Os capacitandos, então, tornam-seprofessores, atuam como animadores e facilitadores,privilegiando seu potencial, captando e respeitando ossaberes e as habilidades locais e estimulando o usode recursos que estejam mais acessíveis a eles.

Já no âmbito político municipal, ações maisconcretas da prefeitura são urgentemente necessárias.Uma opção interessante é a criação de programasambientais nas escolas municipais, considerando arealidade de cada bairro, procurando aproximar as

ações da escola às necessidades dos bairros emque estão localizadas. Programas ambientais nãodevem limitar-se aos festejos de datas relacionadasao meio ambiente, mas devem apresentar asatividades a serem executadas ao longo do ano eque visam a melhoria da qualidade de vida local.

Existem várias metodologias para trabalhar aquestão ambiental. Uma delas, conhecida comoVER-JULGAR-AGIR tem apresentado resultadosimportantes. O método tem um enfoque construtivistae dialógico e pode ser utilizado por diferentes públicose em diferentes situações, tanto na área urbana comona área rural. Identifica as características existentesque determinam a situação atual e suaspotencialidades (VER), avalia os processos demelhoria ou degradação ambiental (JULGAR) eestimula o estabelecimento de atitudes proativas,coerentes com o desenvolvimento sustentável (AGIR).O educador é um multiplicador, estimula a visãocrítica dos alunos, envolve os participantes. O métododá suporte suficiente ao cidadão de maneira que eletenha uma visão crítica da realidade e a partir daíatue como um transformador.

Uma vez sensibilizado, o estudante passa aser solidário com problemas que afetam seu própriobairro e a sociedade em geral. Práticas vivenciaiscomo visitas de campo em áreas de reflorestamento,em projetos ambientais, a identificação dos problemasambientais em seus próprios bairros, levam a umareflexão e, por conseqüência, ao interesse emconhecer mais e em saber como mudar as situações.O aprendizado é interiorizado mais facilmente quandovivenciado em atividades práticas, com resultados queatingem diretamente a população.

As questões ambientais têm levado asinstituições de ensino e pesquisa de Manaus abuscarem a participação e colaboração dascomunidades. A valorização do comportamentocooperativo e dos recursos naturais vem cada vezmais ganhando terreno. Ações isoladas e pontuaisprecisam ser revistas.

Problemas e ações ambientais na maior cidade do norte

Joanne Regis da CostaCRBio 4 13811/4-D

Mestre em Ecologia

Artigo○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Foto: Neuza Campello

Menino brincando em igarapé poluído

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6 Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 39 - janeiro a março de 2005 ]

Capa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

O Rio Negro apresenta uma das mais ricasictiofaunas da Amazônia. São cerca de 1.000espécies de peixes conhecidas e várias outrasem processo de descrição. O ribeirinho clas-sifica o Rio Negro como um rio “pobre”. De fato,se considerarmos os termos abundância edensidade de estoque pesqueiro, os dadosdisponíveis indicam que o rio Negro poucocontribui para o mercado de peixes comestíveisno Estado do Amazonas.

Por outro lado, o Médio Rio Negro, nasproximidades do município de Barcelos (Estadodo Amazonas), é o principal local de captura depeixes ornamentais. Os teleósteos maisexportados são: o cardinal (Paracheirodonaxelroldi), com cerca de 20 milhões unidades/ano; o rodostomo (Hemigrammus rhodostomus),com cerca de 600 mil/ano e o rosacéu(Hyphessobrycon spp.), com cerca de 300 mil/ano. Entre os elasmobrânquios, a arraia-cururu(Potamotrygon cf. histrix) representa 56% dototal de arraias exportadas no Estado doAmazonas.

As etapas da comercialização envolvema pesca propriamente dita, realizada peloschamados “piabeiros”; o comércio local entre ospiabeiros e os intermediários, chamadosde “patrões” pelos piabeiros/patrões, eo exportador. A saída se dá princi-palmente para os países asiáticos,estando entre eles Singapura, Japão,Malásia, Indonésia, mas também abas-tece os mercados europeus, prin-cipalmente o da Alemanha.

A exportação de peixes orna-mentais foi legalizada nos Estados doPará e Amazonas por meio de portariasdo IBAMA (Portaria 062/1980). Paraarraias de água doce, a portaria 036/2003-IBAMA-DF legalizou a exportaçãode 16.000 unidades/ano por meio de umsistema de quotas.

As quotas anuais para as espé-cies de arraias exportadas são: 5.000para a arraia cururu (Potamotrygon cf.

histrix) (quota do Estado do Amazonas), 5.500para a arraia motoro (P. motoro) (2750 unidadespara o Estado do Pará e 2750 unidades para oEstado do Amazonas), 2.000 para a arraia branca(P. orbignyi) (1000 unidades para o Estado do Paráe 1000 unidades para o Estado do Amazonas),1.500 para a arraia de praia (P. schroederi) (quotado Estado do Amazonas), 1.000 para P. leopoldi(quota pertencente ao Estado do Pará) e 1.000para P. henlei (quota do Estado do Pará). As duasúltimas citadas são endêmicas dos rios Xingu eTocantins (no Estado do Pará), respectivamente.

Para as espécies que ocorrem no Estadodo Amazonas, as quotas são determinadas peloIBAMA a partir de dados de pesquisa de um planode monitoramento iniciado por uma especialistaem Chondrichthyies, a pesquisadora Maria LúciaGóes de Araújo, com o apoio da iniciativa privada,da Associação dos Criadores e Exportadores dePeixes Ornamentais do Estado do Amazonas(ACEPOAM), além da Universidade do Estado doAmazonas (UEA), da Universidade Federal doAmazonas (UFAM) e da Fundação de Apóio àPesquisa do Amazonas (FAPEAM).

Atualmente, o plano de monitoramento contacom a participação de vários pesquisadores da

Universidade Federal do Amazonas. O plano demonitoramento de arraias de água doce constitui-se de várias linhas de investigação que incluiDinâmica Pesqueira, Biologia reprodutiva,Sistemática e Zoogeografia, Morfologia Funcionaldas brânquias e Bioquímica Adaptativa, Genéticade Populações, Avaliação das lesões clínicascausadas pelos acidentes por arraias e histo-química de cartilagem vertebral.

Recentemente, na IV Reunião da SociedadeBrasileira para o Estudo de Elasmobrânquios (IVSBEEL, 2004), realizada em Recife, as arraiasde água doce receberam um destaque especial.Os poucos especialistas apresentaram naquelefórum o que se conhece até então sobre o grupo.Porém, temas como a sistemática confusa, a faltade recurso para se trabalhar com o grupo naAmazônia e a necessidade de manutenção doplano de monitoramento como instrumento legalda pesca sustentável foram os tópicos maisdiscutidos no workshop da SBEEL.

Os potamotrygonídeos são arraias deorigem marinha, porém bem adaptadas aoambiente de água doce. A história biogeográficado grupo é ainda objeto de controvérsias. Afamília é considerada monofilética, sendo a

hipótese mais aceita de que o gêneromarinho Himantura é um grupo irmãodos potamotrygonídeos. Os proponentesda hipótese argumentam que as inú-meras incursões marinhas e a formaçãodo mar Pebasiano e a posterior desa-linização dos lagos marinhos e/ousalobros podem ter sido forças seletivasque levaram ao aparecimento do gruponas principais bacias sulamericanas.

As arraias de água doce só nãoocorrem nas bacias que drenam para ooceano Pacífico e na bacia do rio SãoFrancisco. Atualmente, os elasmo-brânquios de água doce estão incluídosem três gêneros válidos (Paratrygon,Plesiotrygon e Potamotrygon), os doisprimeiros são monotípicos (Paratrygonaiereba e Plesiotrygon iwamae), en-

Os conflitos da pesca e a pesquisa com

“Ferroada” de arraia. A toxina provoca uma dor intensa e a lesão é de difícil cicatrização. Foto: Maria Lúcia Góes de Araújo

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7Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 39 - janeiro a março de 2005 ]

quanto que Potamotrygon é o mais especiosocom cerca de 18 espécies consideradas validas.Três novas espécies estão em processo dedescrição, incluindo um gênero novo. Entretanto,a cada expedição pelos rios amazônicos pelomenos um exemplar não se encaixa em ne-nhuma chave de identificação adotada.

Na Amazônia, as pesquisas comChondrichthyies estão sustentadas pelos poucoseditais temáticos das agências de fomentoestaduais e pelos fundos de apóio da iniciativaprivada. A própria portaria do IBAMA observa anecessidade de um plano de monitoramente e acriação de um fundo de apóio aos estudos sobrea dinâmica pesqueira. De certa forma, o sistemade quota é um poderoso instrumento que controlaa pesca e, portanto, torna-se um mecanismo paraevitar a sobrepesca em determinadas espécies.Como o exportador só pode comercializar nomercado internacional um certo número deindivíduos de uma dada espécie, ele controla tantoo preço do peixe no mercado mundial, quanto acaptura dos indivíduos na natureza.

Cerca de mil famílias dependem da pescade peixes ornamentais no Médio rio Negro. Na

temporada de pesca, que ocorre entre os mesesde agosto a fevereiro, quando ocorre a seca norio Negro, a pescaria se torna a principal fontede renda para inúmeras famílias de pescadores.

A pescaria de peixes ornamentais não é aúnica forma de pesca no rio Negro. A pescaesportiva tipo “pesque-e-solte” é outra atividadeque vem se desenvolvendo de maneira intensivana região. Cerca de vinte empresas de turismoestão operando no rio Negro e nos afluentes:Demini, Arirarah, Cuiuni e Aracá. O tucunaré(Cichla sp.) é o carro-chefe da pesca esportiva,mas também é uma das principais fontes deproteínas para o ribeirinho. A população local temexperimentado conflitos entre as diferentesformas de pescaria.

O comércio de peixe comestível estáproibido na região, e muitos pescadores têmreclamado das ameaças recebidas das em-presas de turismo e pesca esportiva que operamna região. Um outro aspecto não resolvido peloturismo da pesca esportiva é a pesca negativa.A maioria das arraias de água doce capturadaestá mutilada na cauda. A presença de um ferrãoassociado à nadadeira caudal faz com queribeirinhos e banhistas temam as arraias de águadoce. A “ferroada” da arraia, como é conhecidapelos ribeirinhos deixa conseqüências dolorosas,além de uma lesão na vítima.

No entanto, as arraias são as maioresvítimas. Paratrygon aiereba e Potamotrygonorbignyi estão entre as espécies mais afetadaspela pesca negativa, uma atividade conhecidacomo “operação limpeza das praias”. Por isso,“cortar o rabo da arraia” tornou-se uma práticacomum entre os piabeiros e tem sido siste-maticamente incentivada pelos empresários deturismo que operam no rio Negro.

Embora incipiente, as pesquisas realizadascom as arraias de água doce na Amazônia têmfornecido informações valiosas para o “status” deconservação do grupo, bem como tem fornecidoelementos que pesam nas decisões comerciaise na pesca dos elasmobrânquios.

Entretanto, para as dimensões da bacia

as arraias de água doce na Amazônia

Wallice Paxiuba DuncanDoutorando do Programa de

Pós-Graduação em Ecologia eRecursos Naturais da UFSCar.

Biólogo - CRBio4 - 16361/4

Amazônica, colocar em prática um plano demonitoramento é um feito extremamenteoneroso e laborioso. Acompanhar a pescariae coletar exemplares de arraias nos rios ama-zônicos é atividade solitária para muitospesquisadores locais, portanto, nada com-parável às grandes expedições que os ilustresnaturalistas do século IXX como Wallace,Bates, Spix entre outros fizeram quandoexploravam a Amazônia, pois estes tinhamfinanciamentos dos grandes museus ecolecionadores europeus.

Ferrão caudal da arraia branca (Potamotrygon orbignyi).Cortar o rabo tornou-se uma prática comum entre os piabeiros.

Grupo de Pesquisa emMicroscopia Quantitativa

Departamento de MorfologiaUniversidade Federal do Amazonas – UFAM

Líderes:Dr. Oscar Tadeu Ferreira da Costa (UFAM)MSc. Wallice Paxiuba Duncan (UFAM)Pesquisadores:Dra. Marisa Narciso Fernandes (UFSCar)MSc. Maria Lúcia Góes de Araújo (UEA)Dr. José Fernando Barcelos (UFAM)Estudantes:Josy Caldas da SilvaÉrika Portela de Lima SilvaJessé dos Santos FerreiraSara Viana de Melo

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8 Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 39 - janeiro a março de 2005 ]

Dispõe sobre a fixação de anuidades e taxasdevidas por pessoas físicas e jurídicas para oexercício de 2005 e dá outras providências

O Conselho Federal de Biologia - CFBio, Autarquia Federalcriada pela Lei nº 6.684, de 03 de setembro de 1979, alteradapela Lei nº 7.017, de 30 de agosto de 1982 e regulamentadapelo Decreto nº 88.438, de 28 de junho de 1983, no uso desuas atribuições legais e regimentais e de acordo com o art.149 da Constituição Federal e a Medida Provisória nº 203/2004; considerando a decisão do Plenário do CFBio naLXXXII Reunião Ordinária e 180ª Sessão Plenária, realizadano dia 11 de dezembro de 2004, RESOLVE:Art. 1º Fixar a anuidade devida por pessoa física inscritanos Conselhos Regionais de Biologia, para o exercício de2005, em R$ 156,00 (Cento e Cinqüenta e Seis Reais), parapagamento até 31 de março de 2005.Parágrafo único. É permitido o pagamento da anuidadefixada no caput, nas seguintes condições: I - pagamentocom desconto de 10%, para pagamento integral, se efetuadoaté 31/01/2005, no valor de R$ 140,40 (Cento e QuarentaReais e Quarenta Centavos); II - pagamento com descontode 5%, para pagamento integral, se efetuado até 28/02/2005,no valor de R$ 148,20 (Cento e Quarenta e Oito Reais eVinte Centavos); III - pagamento em três parcelas, sendo:a) a primeira, no valor de R$ 62,00 (Sessenta e Dois Reais),com vencimento em 31/01/2005; b) a segunda, no valor deR$ 47,00 (Quarenta e Sete Reais), com vencimento em 28/02/2005; c)a terceira, no valor de R$ 47,00 (Quarenta e SeteReais), com vencimento em 31/03/2005.Art. 2º Fixar a anuidade devida por pessoa jurídica inscrita,em valores proporcionais ao capital social declarado emseu contrato social, como segue:

Resoluções○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Resolução Nº 40de 16 de dezembro de 2004

Até R$ 500,00 63,00R$ 501,00 até 2.500,00 128,00R$ 2.501,00 até 4.500,00 191,00R$ 4.501,00 até 10.500,00 255,00R$ 10.501,00 até 50.000,00 318,00R$ 50.001,00 até 100.000,00 383,00Acima de R$ 100.000,00 638,00

AnuidadesCapital Social

Parágrafo único. Será cobrada anuidade complementar àpessoa jurídica, sempre que houver atualização do seucapital social.Art. 3º As anuidades do exercício não quitadas até 31 demarço de 2005, sofrerão acréscimos de multa de 2% além dejuros moratórios de 1% ao mês.Art. 4º O pagamento da anuidade de pessoa física e jurídica,até 31 de março de 2005, será efetuado em qualquer agênciada rede bancária do país participante da compensação decobrança.§ 1º Após 31 de março a 31 de dezembro de 2005, ospagamentos deverão ser efetuados somente nas agênciasbancárias do banco indicado pelo Conselho Regional darespectiva jurisdição.

§ 2º Os débitos anteriores aos do exercício de 2000, expressosem UFIRs, deverão ser convertidos em Reais, sobre o valorda UFIR, de R$ 1,0641, em vigor até 27 de outubro de 2000,data de sua extinção (MP nº 1.973-67, de 26 de outubro de2000, art. 29, § 3º), acrescendo-se o disposto no art. 3º.

Parágrafo único. Estão isentos de cobrança a certidão oudeclaração que tratem da inexistência de débito junto àTesouraria ou de processo ético-disciplinar junto ao CRBio.Art. 6º Serão observados os seguintes critérios quando setratar de primeira inscrição:I - Não poderá ser parcelado o valor da primeira anuidade;II - O valor da anuidade cobrada será igual aos duodécimoscorrespondentes aos meses restantes do exercício;III - Não será efetuada cobrança de anuidade, do exercício,se o pedido de inscrição for apresentado no prazo máximode 12 (doze) meses, contados a partir da data da colação degrau do profissional;Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2005, revogando-seespecialmente as Resoluções nº 14, de 24 de setembro de 2003e Resolução nº 18, de 12 de dezembro de 2003.

Art. 5º As taxas, emolumentos e serviços terão os seguintesvalores em Reais:

a) Inscrição de Pessoa Física 30,00

b) Inscrição de Pessoa Jurídica 118,00

c) Cédula de Identidade 20,00

d) Carteira de Identidade Profissional 30,00

e) Segunda Via de Cédula 36,00

f) Segunda Via de Carteira 59,00

g) Certidões/Certificados/Atestados/Renovação de TRT 20,00

h) Certidão de Acervo Técnico 30,00

i) Registro Secundário 24,00

j) Título de Especialista 120,00

l) Termo de Responsabilidade Técnica – TRT 80,00

m) Multa Eleitoral (30% da anuidade) 46,80

n)Taxa de Solicitação de Cancelamento/

Licença de Registro/Transferência (10% da anuidade) 15,60

o) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART 20,00

Noemy Yamaguishi TomitaPresidente

Sonia Machado de Campos DietrichTesoureira

(Publicada no DOU, Seção 1, pág. 145, de 17.12.2004)

Retificação

Na Resolução nº 40, de 16 de dezembro de 2004, no Art. 6º, incisoIII, publicada no DOU Seção 1, página 145,onde se lê: III - Não será efetuada cobrança de anuidade, do exercício,se o pedido de inscrição for apresentado no prazo máximo de 12(doze) meses, contados a partir da data da colação de grau doprofissional;leia-se:III - Não será efetuada cobrança de anuidade, do exercício, seo pedido de inscrição for apresentado no prazo máximo de 12 (doze)meses, contados a partir da data da colação de grau do profissional,referindo-se unicamente para Registro Provisório.

(Publicada no DOU, Seção 1, pág. 109, de 30.12.2004)

Concurso○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

O insuportável peso do lixo, de autoria de KérisonLopes, Denílson Cajazeiro e Rafael Minoru, estu-dantes do UNI-BH, foi a matéria vencedora doconcurso de reportagem Meio Ambiente na Pautado Jornalista de Amanhã, promovido pela FundaçãoEstadual do Meio Ambiente de Minas Gerais (Feam).

Com o tema “Políticas públicas e mobilizaçãosocial para a destinação adequada do lixo”, o con-curso foi dirigido aos estudantes de ComunicaçãoSocial que publicaram matéria no jornal laboratórioda escola no perídodo de 9 de junho a 15 dedezembro de 2004. O objetivo foi incentivar os futurosjornalistas a reconhecerem o meio ambiente comopauta no dia-a-dia das redações.

A entrega da premiação aconteceu dentro do4º Fórum das Águas para o Desenvolvimento deMinas Gerais, que foi realizado no período de 21 a23 de março, na Assembléia Legislativa de MinasGerais.

Confira a lista dos vencedores:

1º lugarO insuportável peso do lixoJornal Impressão - UNI - BHKérison Lopes, Denílson Cajazeiro e Rafael Minoru

2º lugarFábrica aumenta renda de catadoresPUC Minas - Belo HorizonteDaniela Duarte, Ana Carolina Carvalho e Verônica Lima

3º lugarPerda pós-colheita chega a R$4,5 biJornal Impressão - UNI-BHBárbara Duarte e Daniela Lopes

4º lugarSeleção de lixo traz benefícios para a cidadeJornal Portal - PUC Minas - ArcosCláudia Silva e Rossella Meirelles

5º lugar (empate)Lixo no lugar certo ajuda catadoresJornal Marco - PUC Minas - Belo HorizonteRogéria Rocha

Rumores da LimpezaJornal Oficina - Unileste/MG - Coronel FabricianoFernando Mendanha e Helenice Viana

Feam divulga resultado de concurso

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9Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 39 - janeiro a março de 2005 ]

Acordo contra espécies invasorasO Governo brasileiro assinou no dia 25 de janeiro de 2005, em Londres, a ConvençãoInternacional sobre Controle e Gestão de Águas de Lastro e Sedimentos de Navio,que tem por objetivo reduzir a introdução de espécies exóticas por meio da água delastro dos navios.

Demissão de docentes em Universidades brasileirasO Prof. Dr. Renato Janine Ribeiro, Diretor de Avaliação da CAPES/MEC, distribuiu oseguinte Informe 001/2005 da CAPES: “em face de informações sobre a demissão dedocentes portadores do título de Doutor em algumas Universidades privadas, noticiadasna imprensa e de comunicação de interessados, a CAPES/MEC informa que essaprática leva a uma redução de quantidade e/ou qualidade no corpo docente dosprogramas de pós-graduação das Instituições que as adotem, necessariamenteimplicará um rebaixamento do conceito atribuído aos mesmos ao longo do próximoTriênio, podendo, inclusive, acarretar seu descredenciamento. Por essa razão, a CAPESacredita e recomenda que as IES sejam extremamente prudentes na demissão deseus docentes doutores, uma vez que a defesa da qualidade da pós-graduaçãobrasileira é princípio do qual esta agência não recuará de forma alguma.”

Exame Nacional de Desempenho de Estudante (ENADE)O Ministério da Educação divulgou em 13 de dezembro de 2004 a relação dos cursosque participarão da segunda edição do ENADE, e nela está incluída a Biologia. A provaserá aplicada no dia 19 de junho para os alunos dos primeiros e dos últimos anos.

Laboratório de DNA ForenseFoi inaugurado no dia 1º de fevereiro de 2005 o Laboratório de DNA Forense da PolíciaCivil do Rio de Janeiro. Com direção técnica e responsabilidade pela implantação doBiólogo Rodrigo Soares de Moura Neto, o Laboratório está instalado na Academia dePolicia Sylvio Terrano. O Rio de Janeiro passa a integrar a rede Nacional de GenéticaForense do Ministério da Justiça, que já conta com unidades em São Paulo, BeloHorizonte, Brasília e Porto Alegre.

“O laboratório do Rio difere dos demais porque, além da especialização em elucidaçãoem crimes, se dedicará a uma vertente de ensino e pesquisas, abrindo espaço parainstituições universitárias interessadas nessa área. Será na realidade, um pólo paratoda região sudeste”, explica Roger Ancillotti, diretor do Instituto Médico-Legal.

O laboratório funcionará com seis peritos e quatro integrantes de Universidades,entre professores e estudantes de doutorado em Genética. O objetivo daparticipação das Universidades é a formação de novas equipes para os laboratóriosde DNA Forense. O laboratório dispõe dos mais modernos equipamentos deanálise genética, incluindo dois seqüenciadores, que serão utilizados para estudarevidências e pistas deixadas nos locais dos crimes.

Banco de dados genômicos do Schistosoma mansoniO Centro de Pesquisas René Rachou, da Fundação Oswaldo Cruz, em Belo Horizonte,anunciou que irá receber US$ 1,2 dos Institutos Nacionais de Saúde, dos EstadosUnidos, para desenvolvimento desse banco de dados. Os recursos serãodisponibilizados no período de cinco anos, para utilização na “formação de know-howe de infra-estrutura para criação do banco de dados disponível pela internet, comrelação de pesquisadores de todo o mundo, informações de dados genômicos e pós-genômicos do agente etiológico da esquistossomose. Dados de pesquisasdesenvolvidos em todo o mundo serão disponibilizados, inclusive os gerados pormembros da Rede do Genoma do Schistosoma de todo o mundo. A primeira versão dobanco estará disponível até julho pela internet.

DIRETORIA DO CFBIO

CFBio Informa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Homenagem○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Solicitada pela CRBio-4 para falarum pouco sobre o Luiz Fernando, mesenti feliz, porque ele é parte da minhavida. Ah! que bons tempos, era consi-derada mais que uma colega e amiga -uma irmã. Por isto quero falar do Luiz,deste tempo de nossa vivência! Tempode tão bom e profícuo, que tudo supera etorna eternidade...

Luiz Fernando, sem querer jánasceu Biólogo, pois veio ao mundo nodia 3 de setembro! Dia do Biólogo!Formou-se em História Natural na UFMG,em 1974. Doutorou-se em EcologiaFundamental e Aplicada às Águas Con-tinentais, pela Universidade ClaudeBernard/Academia de Lyon, França, em1980. Exerceu funções técnicas naCOPASA, CETEC, CNPq, SEMA (antigaSecretaria Especial de Meio Ambiente daPresidência da República), IBAMA, Minis-tério do Meio Ambiente e FEAM. Em muitasdestas instituições além de pesquisador,coordenou vários programas e projetosna área de meio ambiente e assumiucargos administrativos e de direção. Foiprofessor de Ecologia e Gestão Ambientalna Faculdade Promove, na FUMEC, naPUC-Betim e do MBA. Foi consultor emvárias Instituições, Conselheiro doCRBio-4 e, mais recentemente, eraPresidente do Conselho Curador daFundação de Amparo à Pesquisa deMinas Gerais - FAPEMIG.

Publicou vários trabalhos cien-tíficos em revistas nacionais e interna-

cionais, bem como capítulos em livrostécnicos. Orientou estagiários e mono-grafias de graduação e pós-graduação naárea de meio ambiente. Ministrou cursose proferiu muitas palestras em sua áreade conhecimento, contribuindo para odesenvolvimento da ciência e tecnologia.

Era casado com a francesa MariaLudovica com quem tem dois filhos, Pierree Eleonora. Vítima de um câncer, faleceuem 13 de novembro de 2004, em BeloHorizonte. Mais uma perda...uma grandee irreparável perda!

Embora ceifado desta vida muitocedo, desenvolveu uma carreira profis-sional sólida e admirável que, em muito,contribuiu para o avanço do conhecimento.Não era só muito inteligente e estudioso,ERA BRILHANTE! Considero o LuizFernando a pessoa que mais entendia degestão ambiental, não só em nossoEstado, mas no país. Acredito que comoeu, todos que tiveram a sorte de trabalharcom Luiz, por menor que fosse o tempo,muito aprenderam, pois ele semprecompartilhou com alegria o seu saber, seuinfinito saber! Sempre nos puxou paracima, nos ajudou a crescer!

Tenho certeza que o jeito de ser eaté mesmo as ‘ranzinices’ do Luiz con-tinuarão entre nós, eternamente, poissegundo Guimarães Rosa “O Homem nãomorre, fica encantado!”

“Quando um amigo se cala, nosso

coração continua a ouvir o seu

coração. Porque na amizade, todos

os desejos, idéias e esperanças

nascem e são partilhadas sem

palavras, numa alegria silenciosa.”

(Kalil Gibran)

Luiz Fernando Soares de Assis03/09/1950 – 13/11/2004

Maria do Carmo Brandão Teixeira (Tóia)CRBio4 - 00381/4-D

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1 0 Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 39 - janeiro a março de 2005 ]

/ DEFINTIVOS

/ PROVISÓRIOS

Registros de Biólogos○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ACRELindaura Monteiro de SantanaMaria Elena Ferreira MacielNailton Renato da Cunha Silva

AMAPÁWellyngton Rodrigo P. Aragão Ponte

AMAZONASAndrezza Campos ChagasCarlos Augusto R. do NascimentoFrancimary de Oliveira CavalcanteGrace Ferreira LealHelenires Queiroz de SouzaRaquel BorgesRonildo Baiatone AlencarSônia de OliveiraSuze Silva AraújoThieme Marques Martiniano

DISTRITO FEDERALAlex Leite PereiraAlysson Maciel FreireAntônio Adriano TeixeiraChristiane da Silva CostaDaniel Marques de Almeida PessoaDaniel Prado MachadoDaniela Marreco CerqueiraDanielle Silveira MascarenhasDenise Ferreira LeiteDulce Alves da SilvaErica de Sousa MatosFernando Ferreira CarneiroFlaviane Rezende Faria AndréFranciane Jordão da SilvaIsiane dos Santos LunaJacques Philippe BucherJosé Nazareno de Paulo LeitãoJuliana Dantas de AlmeidaJuliana Nobrega Dantas SantosKátia Hara WatanabeKátia Regina Ferraz VicentiniLeandro de Souza DrigoLeonardo Minare BraunaLivônios Ceschini JúniorLuciana de Souza CarvalhoLuciana Silva MachadoLuzia Gomes de SouzaMarcelo Cavalcante de OliveiraMarcelo Costa CarvalhoMarisa de Araújo MamedeMatheus Marques AndreozziMônica Cristina Antunes F DuarteOtávio de Toledo NóbregaRaúl Alberto LaumannRenata Miranda Parca

Roberto Victor Lacava E SilvaSusana Portilho Troncoso

GOIÁSCarlos Eduardo Santos AraújoClaudia Naressi BelaguardaCláudio Veloso MendonçaFatahala Sampaio EbeidallaFernando Alves de SantanaFrancinelle Cabral SilvaGustavo Muller de PodestáIvan França e SouzaJania Cabrelli SallesJosé Alexandre Felizola Diniz FilhoKeyla Cabral BorgesKlebert de Paula MalheirosKyara de Santana Machado UrbietaLeandro de Oliveira BorgesLetícia Aparecida SilvaLorena Marques de CastroMarcos Paulo dos Santos FonsecaPatrícia Ivini LiangRafael Antônio Machado BalestraRosalmina Cipriano da SilvaRosane de Andrade NevesSandro da Costa GomesSirlene Rodrigues Chaves

MINAS GERAISAlexandre Diego da SilvaAlexania Gomes de CastroAna Carolina Dias BocewiczAna Luisa Furtado CuryAna Luiza Turchetti MaiaAna Maria LimaAndréa Costa Goulart da MattaAndrezza Marques FerreiraAriane de Souza SiqueiraCibele Maria Martins de CastroCristiane Pinheiro Toscano de BritoCristina Poggliali AlmeidaDaniel Fernandes LoureiroDaniel Negreiros Alves PereiraDaniela Nabak Buena MaiaDaniele Gonçalves SilvaDanilo Monteiro de Barros ColenDenise do Carmo SoaresEder Sandro Soares ÁlvaresEdgar Henriques de Oliveira JúniorEdson Valgas de PaivaElaine Cristina de PinhoEliane Maria Gaspar do ValeErica Rodrigues MachadoEriks Tobias VargasEvandro Gama OliveiraFabiana de Oliveira Gama

AMAZONASAndréa Cristina Santos de MouraAngélica Carneiro CordeiroDébora Simone M. Lucena RodriguesLuciani Aguiar PintoReyner de Souza Omena Junior

Fernanda Danielle do S. PedrosaFlávia Alves SantosFlávio Henrique Ferreira BarbosaFlávio Siqueira de CastroGena Soares MedeirosGustav Valentin Antunes SpechtIolanda de Almeida CornettiItagiane Gandra Lana NascimentoJeane Araújo Fernandes CunhaJuliana de Souza PradoKassileny Gonçalves RochaKátia Alcione KoppLaiara Stefania LemosLeonardo Lopes MachadoLisandra Ferreira de Almeida e BorgesLourdes Arbex HallackLuis Gustavo Martinez dos SantosLuiz Gonçalves JúniorLuzia Maria FerreiraMaíra Aguiar Freire dos SantosMárcia Franco GuimarãesMaria Amália Lopes de AlmeidaMaria de Lourdes Alves de M. CaldeiraMariana Gomes de FreitasMariana Gontijo RamosMarília Millard RochaMarina Ferreira GonçalvesMário Pereira TiagoMichele Alcici SarsunMiguel Rico BarroetaMiriam Penna DinnizMônica Garcia PontesNilma Pereira CostaOlívia Silva ElerOmar Miranda De AraújoPablo Lopes QuintãoPatrícia Avelar Borborema FerreiraPatrick Cláudio Nascimento ValimPaulo Eduardo Rocha da CostaPaulo Márcio Vieira WildRafael Campos de PaulaReginaldo PereiraRenata Mageste da SilvaRenato Pereira AmaralRenato Silveira BernilsRicardo Eustáquio NogueiraRoberta Moura Martins OliveiraRoberta Souta RufinoRosa Carolina AmaralRose Lílian de MirandaRubia Nunes Coelho PrudêncioSimone Costa AraújoSimone de Araújo EstevesTiago Leão PereiraTiago Teixeira DornasValéria Pedersoli Borges

PARÁAna Paula Fonseca Tavares de FreitasCarlos André Ferreira da SilvaCleilim Albert Dias de SousaEdenilza Figueiredo G. de SouzaEdiclei Lima do CarmoFernanda Atanaena G. de AndradeFrancisca Souza do N. E. NascimentoLeidiane Jacira de Oliveira SantosNívia Aparecida Silva do CarmoNuno Filipe Alves Correia de MeloRozania Pinto Lima

RONDÔNIAAlzenita Carvalho do NascimentoAntonia Adriana MesquitaCristina Michele DennyGraciele Simonete da SilvaLenir Conceição dos SantosMarcelo Rodrigues dos AnjosMaria do Socorro Calixto de OliveiraMônica Nascimento da SilvaNádia Miranda de Abreu

RORAIMAAndré Pedro Roriz FuriatiJaime de Leige Gama NetoMariçula Vieira de FariasTatiane Patrícia Silvério Ribeiro

TOCANTINSAlexsandra Correia de OliveiraAracelio Viana ColaresDiogo Mobiglia MesquitaElaine Cristina DantasEric Luiz Rodrigues de SáHeliana Rodrigues DiasJaqueline das Dores Dias OliveiraLamark Rodrigues Pimentel MarinhoMaria José Souza RibeiroMarildo de Sousa RibeiroRegina Moreira de SousaRicardo Albaceta JúniorRita Nunes MartinsSandra Conceição NevesSara Martins ManducaValbene Mesquita Moraes

DISTRITO FEDERALAlexandre MedeirosAndréia de Pádua CarelliDaniela da F. Hermes O. de GusmãoFernanda Resende GomesGreiciane de Assis CabralGustavo Santos OrtisLeonardo Julian Rodrigues KlosovskiLuciana de Aguiar Albano e SouzaMaria Fernanda Reis e Silva TheesPedro Nelson Carneiro JúniorPedro Vinícius da S. Freire BezerraVanessa Romão Rodrigues

GOIÁSMaria Cristina Franco PaulinoMaria Elena Silva Hungria Rodrigues

MINAS GERAISAugusto Luciani Carvalho BragaCharles Batista de AzevedoCleuza Aparecida GonçalvesDébora Matioli SouzaEleonora Alvarenga de AndradeErica Mina KawamuraFernanda Santos de CarvalhoFilipe Leão Morgan da CostaFrederico Machado de PinhoGeny Lopes de CarvalhoGlycia Ferreira de RezendeGustavo RibeiroIsabel Aparecida BeneditoJoanna Angélica Van de SchepopJussara Araújo GomesLílian Cristina Alves de S. DornelasLuciana Aparecida MagalhãesLudmila Moreira Lopes de SousaMarcela Camargo MatteuzzoMarcus Antônio Pereira MarinhoMatheus de Araújo PrudêncioMauro Sérgio de PaulaPaulo Márcio Vieira WildRenata Caldeira DinizRenata Franco Vianna NovaesRenata RoizenbruchSimone Silva LisboaTatiana Andrade Lima GuimarãesThomaz da Silveira Chausson

PARÁNathaly Dias Martins

TOCANTINSAna Guilhermina Batalha MacedoFrancyelle Anid Costa RibeiroWelton Aires de Andrade

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1 1Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 39 - janeiro a março de 2005 ]

/ REGISTRO SECUNDÁRIO

MINAS GERAISEduardo Roxo Nobre FranciosiLuciane Fortunato de OliveiraMaria Madalena LosMarta CarramanhosVilma Maria Cavinatto Rivero

/ LICENÇA DE REGISTRO

AMAZONASVilma Freitas da Rocha

DISTRITO FEDERALCristiane Helena do Couto

GOIÁSDanielle França ArantesPaulo DornellesValéria Lopes Rezende

MINAS GERAISAdalberto Pastana PinheiroAline Selva Maria CamposAugusta Matos TeixeiraCristina Roscoe ViannaDayse Canesso MacielDenise Piana MachadoIola Gonçalves BoechatMaria Aparecida GuerraMaria Beatriz M. de AraújoNilce Fernandes AlmeidaOuzana Aquiles de ToledoPatrícia Adriana SommerfeldPatrícia Longuinhos PeixotoPaulo Franklin Pereira da SilvaRalph Iasbek Meurer

SÃO PAULOAny Marques Porto Linhares

TOCANTINSMaria Josinete Araújo Costa

/ CANCELAMENTO DE REGISTRO

ACREClaudia Cristina O. E. da CostaMaria José Sampaio de AraújoMaria Marli Ferreira da SilvaNailton Renato da C. SilvaRosely Moura de Medeiros

AMAZONASByron Wilson P. Albuquerque

DISTRITO FEDERALAntônio Costa AllemGiovana Silvia CherchiMarta Gomes Rodrigues FaiadPaulo Braga dos Santos

GOIÁSFlávia Hirata de Carvalho

MINAS GERAISAna Cristina de Carvalho BotelhoAndré Caria MacielBárbara Maria de Andrade CostaCaroline Esteves GonçalvesEdiete CaixetaEduardo de AlmeidaEwerton Ortiz Machado

Gilberto Salvador da SilvaGisele Guimarães AraújoGláucia Rodrigues de FreitasGustavo Luz SalesJosé Cassimiro da Silva JúniorJúlio Tavares MagalhãesLeda Rosana NogueiraLuiz Fernando Soares de AssisMaria Márcia Campos ValadaresMariana de Carvalho CapistranoMarina Ramos Vilela AmaralRobson André de AbreuRodrigo Martins SantiagoRosemary Gomes SantanaSimone Lindalva de MacedoTereza Maria Paiva PradoValéria Dellaretti GuimarãesWagner de Almeida

PIAUÍMaria Celeste Soeiro Machado

PARAFrancisco Mendes Borges

TOCANTINSSoraya Cristina de L. Menez

/ TRANSFERÊNCIA DE REGISTRO

ACRERosana Cristina Pezzi D’Arrigo

BAHIAAlaise Gil GuimarãesCláudia Campra FerreiraJoaquim Rocha dos Santos NetoMaria do Perpétuo Socorro Brito Rego

DISTRITO FEDERALAna Paula Garcia OliveiraKikue Terada AbeSilvia Elena Tolfo Bittencourt

ESPÍRITO SANTOSDanielle Fátima e Aquino

GOIÁSRenata Mazaro e CostaThais Lopes Quintas

MINAS GERAISAlexandra Penedo de PinhoCristiana SoaveElisa Girardi Ribeiro de OliveiraMaria Lúcia Carneiro B. CampelloVera Lúcia de Queiroga

PARÁGustavo SchwartzJocireudo de Jesus Carneiro de AguiarViviane Daufemback

RONDÔNIASérgio Andréas Schubart

SÃO PAULOIsabel Cristina CuelJúlio Antônio LombardiLiano Centofante

TOCANTINSSolange Cristina Carreiro

Transferências, licenças ecancelamentos

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Balanço Patrimonial em 31.12.2004ATIVO

ATIVO FINANCEIRO DISPONÍVELBancos c/Movimento ................................................. 4.511,27Bancos c/Arrecadação .............................................. 15.057,09Bancos c/Movimento Aplicação Financeira ............ 566.550,85 .............................. 586.119,21

REALIZÁVELEntidades Públicas Devedoras ............................................ 0,01Responsável por Suprimento............................................. 0,00 ............................ .............. 0,01

ATIVO PERMANENTEBENS PATRIMONIAISBens Móveis ......................................................... 121.529,34Bens Imóveis ......................................................... 184.916,50 ............................... 306.445,84TOTAL DO ATIVO .................................................................................................. 892.565,06

PASSIVO

PASSIVO FINANCEIRODIVIDA FLUTUANTEEntidades Públicas Credoras ..................................... 5.929,44 .................................... 5.929,44

PASSIVO PERMANENTESALDO PATRIMONIALPatrimônio .......................................................... 689.687,34Superavit ............................................................. 196.948,28 ................................. 886.635,62

TOTAL DO PASSIVO ............................................................................................ 892.565,06

Demonstrativo de Receita e DespesaPeríodo: 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2004

RECEITASRECEITAS CORRENTESReceitas de Contribuições............................................................................................. 501.905,25Receitas Patrimoniais .................................................................................................. 45.361,22Receitas de Serviços...................................................................................................... 71.950,40Outras Receitas Correntes............................................................................................. 64.350,27TOTAL ...................................................................................................................... 683.567,14

DESPESASDESPESAS CORRENTESVencimentos e Vantagens fixas -Sal.+Grat..................................................................... 79.145,91Obrigações Patronais.................................................................................................... 19.100,84

OUTRAS DESPESAS CORRENTESContribuições (CFBio) ................................................................................................ 127.641,18Material de Consumo ................................................................................................... 19.573,45Outros Serviços de Terceiros - P.Física ........................................................................ 54.939,84Outros Serviços de Terceiros - P.Jurídica...................................................................... 186.217,64

DESPESAS DE CAPITALColeções e Material Bibliográfico.......................................................................................... 0,00Equipamentos de Processamento Dados.......................................................................... 5.802,00Máquinas, Inst. e Utensílios de Escritório.............................................................................. 0,00Mobiliário em Geral.............................................................................................................. 0,00Outros Materiais Permanentes.............................................................................................. 0,00TOTAL ....................................................................................................................... 492.420,86

Balanço do CRBio4

Demonstrativo de Receita e DespesaPeríodo: Janeiro a Dezembro de 2004

Saldo

Equipamento e Mat. Permanente

Contribuições CFBio

Serv. Terceiros e Encargos

Material de Consumo

Obrigações Patronais

Pessoal

Receita

100.0000 600.000500.000 400.000300.000200.000 700.000

Page 12: Jornal do Biologo nº 39

1 2 Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 39 - janeiro a março de 2005 ]

Publicações○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

ImpressoEspecial

7317467002/2002-DR/MG

Conselho Regionalde Biologia

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○CORREIOS

Bioética Guia de Campo - “100 árvores do Cerrado”

A Rede de Sementes do Cerrado lançou no dia 17 de março, naUniversidade de Brasília, o Guia de Campo: 100 árvores do cerrado, de autoriade Manoel Cláudio da Silva Júnior. A publicação teve como colaboradoresGilmar Correia dos Santos, Paulo Ernane Nogueira, Cássia B. Munhoz eAlba Evangelista Ramos.

O Guia conta com cem espécies mais freqüentes do cerrado sentidorestrito no Brasil Central, com suas descrições dendrológicas, cinco chavesdicotômicas para uso em campo, 516 fotos e cinco aquarelas. Produzido empapel couché com impressão de alta qualidade.

A Rede de Sementes do Cerrado é uma associação sem fins lucrativosque visa o fomento do comércio e a melhoria da qualidade das sementes emudas de espécies nativas do Cerrado. Como tal, a Rede incentiva e promove:a conservação e recuperação do Cerrado; a prestação de serviços referentesà conservação, promoção e exploração sustentada de plantas nativas doCerrado; estudos e pesquisas referentes às plantas nativas do Cerrado; adivulgação de informações técnicas e científicas; e a execução direta e indiretade projetos, programas e planos de ação pertinentes.

Informações pelo telefone: (61) 348-0423, e-mail: [email protected]: www.sementesdocerrado.bio.brPreço de lançamento: R$ 60,00

A Bioconsulte acaba de lançar o livro Bioética:um olhar transdisciplinar sobre os dilemas do mundocontemporâneo, organizado pela bióloga Ana PaulaPacheco Clemente.

O trabalho é fruto das discussões realizadasno curso de pós-graduação lato sensu em Bioéticado Instituto de Educação Continuada (IEC), da PUCMinas. A equipe, composta por biólogas, médicos,advogadas, enfermeira, dentista, bioquímico-farmacêutico, terapêuta ocupacional e economista, trata dos seguintes temas:Repercussões jurídicas da reprodução humana assistida, Biotecnologia - Diálogoentre Bioética e Biossegurança: construção de um novo paradigma, Biopirataria,Bionegócio, Bioinformática, Neuroética.Biólogos, médicos, advogadas.

Segundo Ana Paula, a forma transdisciplinar de trabalhar proporcionou umaoutra forma de ensino/aprendizagem, na qual profissionais das diversas áreas doconhecimento puderam compartilhar situações vivenciadas no cotidiano e buscarsoluções mais justas e adequadas para os problemas muitas vezes negligenciados,por serem visualizados sobre um enfoque específico.

Bioética: um olhar transdisciplinar sobre os dilemas do mundo contemporâneoContato: [email protected]ço: R$30,00 (frete não incluso).

Planejamento Ambiental

A bióloga Rozely Ferreira dos Santios lançou, pela editora Oficina de Texto, olivro Planejamento Ambiental: teoria e prática, no qual aborda todos os assuntospertinentes ao exercício do planejamento ambiental: organização, escalas, áreas,temas; avaliação de impactos ambientais, cenários, indicadores ambientais. Analisaainda as formas de integrar informações, tomar decisões e a participação públicaem todo esse processoos diferentes planejamentos, oferecendo uma lúcida críticasobre seu rebatimento na prática brasileira.

Original e didático, o livro evolui em dois textos paralelos: o teórico, comconceitos, explicações e análises, e o prático, com o relato de casos reais. Apublicação destina-se a profissionais que trabalham com Meio Ambiente,Conservação, Planejamento e Ecologia; técnicos das mais diversas profissões:biólogos, geólogos, geógrafos, engenheiros ambientais e universitários; Secretariase Conselhos de Meio Ambiente, empreendedores, ONGs, e os que se empenhamem preservação ambiental e qualidade de vida.

Rozely é doutora pelo Instituto de Biociências da USP e livre docente emPlanejamento Ambiental pela UNICAMP, onde ensina e pesquisa. Dentre ostrabalhos realizados destacam-se planejamentos ambientais realizados na Serrada Bocaina, Itatiaia, Vale do Ribeira, APA da Serra do Mar, zoneamento econômico-ecológico do Estado Mato Grosso e despoluição e educação ambiental no EspíritoSanto.

Contato: [email protected]: www.ofitexto.com.br

Concursos

No início de 2005, graças a ges-tões da diretoria do CRBio-4, doisconcursos públicos tiveram seuseditais modificados para atendereminteresses dos biólogos.

No concurso para Analista deMeio Ambiente, da Companhia de De-senvolvimento Econômico de MinasGerais (CODEMIG), na seção que tratados requisitos exigidos, foi incluído ocurso superior em Biologia.

Já no concurso da Empresa(EPAMIG), a comissão organizadoradecidiu aceitar inscrições de bacharéise licenciados em Biologia.

Errata

Na edição do Jornal do Biólogo,número 38, deixamos de creditar aautoria das fotografias da matériaprincipal e dos eventos comemorativosdo Dia do Biólogo.

As fotos da matéria “Fermentaçõesartesanais em Minas” (capa e páginascentrais) pertecem ao acervo do Labo-ratório de Ecologia e Biotecnologia deLeveduras, do Instituto de CiênciasBiológicas da Universidade Federal deMinas Gerais.

As fotos das seções “Direto doCampus” e “Dia do Biólogo” são deautoria do fotógrafo Rubio Grozziano.