Jornal do Biologo nº 42

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Conselho Regional de Biologia - 4ª Região * Distrito Federal - Goiás - Minas Gerais - Tocantins * outubro a dezembro de 2005 * nº 42 Índice Entrevista 04 Artigo 08 Anuidades 09 Balanço 12 Primeiro foi o Projeto de Transposição e agora o Projeto de Integração. O rio São Francisco continua na pauta de discussão. O biólogo Carlos Bernardo Mascarenhas Alves, do Projeto Manuelzão, entra no debate com antigos e novos argumentos. O velho Chico em pauta Consciência ecológica e tecnologia Pesquisa aponta ótimo resultado no tratamento de efluentes de curtume no Estado de Goiás.

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1Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 42 - outubro a dezembro de 2005 ]

Conselho Regional de Biologia - 4ª Região * Distrito Federal - Goiás - Minas Gerais - Tocantins * outubro a dezembro de 2005 * nº 42

Índice

Entrevista 04

Artigo 08

Anuidades 09

Balanço 12

Primeiro foi o Projeto de

Transposição e agora o

Projeto de Integração. O

rio São Francisco continua

na pauta de discussão.

O biólogo Carlos Bernardo

Mascarenhas Alves, do

Projeto Manuelzão, entra

no debate com antigos e

novos argumentos.

O velho Chico em pauta

Consciência ecológica e tecnologia

Pesquisa aponta ótimo resultado no tratamento

de efluentes de curtume no Estado de Goiás.

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2 Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 42 - outubro a dezembro de 2005 ]

Editorial○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Presidente: Gladstone Corrêa de Araújo / Vice Presidente: Fábio de Castro Patrício

Secretário: José Alberto Bastos Portugal / Tesoureiro: Paulo Emílio Guimarães Filho

Conselheiros Efetivos: Arlete Vieira da Silva Genrich,Elias MannaTeixeira, Emilson Miranda, Fábio de CastroPatrício, Gladstone Corrêa de Araújo, Helena LúciaMenezes Ferreira, José Alberto Bastos Portugal, KérciaMaria Pontes Maia, Paulo Emílio Guimarães Filho,Sérvio Pontes Ribeiro.

Conselheiros Suplentes: Afonso Pelli, Breno Perillo Nogueira, CarlosAugusto Rosa, Cláudia Guimarães Costa, Edeltrudes Maria V. CalaçaCâmara, Érika Martins Braga, Guilherme de Faria Barreto, TelsonEmmanuel F. Crespo.Comissão de Tomada de Contas – CTC: Helena Lúcia Menezes Ferreira(coordenadora), César Augusto Maximiano Estanislau, Aloísio Otávio Ferreira.Comissão de Fiscalização do Exercício Profissional – COFEP:

Edeltrudes Maria V. Calaça Câmara (coordenadora), Arlete Vieira daSilva Genrich, Maria do Carmo Brandão Teixeira.Comissão de Divulgação: Gladstone Corrêa de Araújo (coordena-dor), Giliane de Souza Trindade, Isis Rodrigues Carvalho.Comissão de Legislação e Normas - CLN: Paulo Emílio GuimarãesFilho (coordenador), Fábio de Castro Patrício, Breno Perillo Nogueira.Comissão de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – CFAP:Kércia Maria Pontes Maia (coordenadora), Carlos Augusto Rosa,Guilherme de Faria Barreto.Comissão de Licitação: Tales Eliodoro Viana (coordenador), NormaDulce de Campos Barbosa, Vasco Campos Torquato.Comissão de Controle de Bens Patrimoniais: Paulo Emílio GuimarãesFilho (coordenador), Gladstone Corrêa de Araújo, Helena Lúcia M. Ferreira.

Informativo do Conselho Regional de Biologia4ª Região - Ano VI - Número 42

outubro a dezembro de 2005Rua Bernardo Guimarães, 20 - cj 01/02

Belo Horizonte - MG - 30140-080Telefax: (31) 3223.3486 / (31) 3223.3794

Home page: www.crbio4.org.brE-mail: [email protected]

Jornalista Responsável:Enderson d’ Assumpção Cunha

Registro: MG 04306 JPTratamento de Imagens: Lívia Bergo

Projeto Gráfico: Ana Cristina Reis CruzImpressão: Fumarc - Tiragem: 6.000 exemplares

Gladstone Corrêa de AraújoPresidente do CRBio-04

Muito foi feito e muito ainda está por ser feito em 2006Ao final de mais um ano, é

inevitável olharmos para trás e sen-tirmos que mais uma jornada seencerra. Felizmente para nós, o anode 2005 termina com um saldo extre-mamente favorável.

No campo político, estamosorgulhosos de nossa ativa participaçãona campanha contra o Ato Médico,cruzada que abraçamos em 2002 juntocom vários outros Conselhos Federaise Regionais. A campanha nacionalpela coleta de assinaturas de pro-fissionais contra o PL 25/02, iniciadaem meados de 2004, já conta com aadesão de quase 1 milhão de pessoas.Destaque para a audiência pública naAssembléia Legislativa do Estado deMinas Gerais (ALMG), realizada nodia 30 de novembro, que contou coma presença de vários Conselhos e daComissão de Saúde da ALMG. Nopróximo ano, o movimento continuaem estado de alerta permanente.

No que diz respeito à orga-nização de nossa profissão, foi fun-damental nosso apoio para a concre-tização de um antigo sonho dosbiólogos da Região Norte: a criaçãodo CRBio-06. Com o novo ConselhoRegional, julgamos que haverá me-

lhora significativa no cumprimento daárdua tarefa de orientar, disciplinar efiscalizar o exercício legal da profissãode Biólogo, bem como contribuir para aformação e o aprimoramento dosprofissionais das Ciências Biológicasnaquela região.

Com relação à proposta de es-treitamento dos laços do CRBio-04 comos estudantes de Biologia, demos passosimportantes este ano. Além das dezenasde palestras que realizamos junto àsuniversidades, faculdades e escolas, osimpósio Biologia: novas tendênciaspara o mercado de trabalho foi umsucesso total. O evento, primeiropromovido pelo CRBio-04, mobilizou detal forma os universitários da regiãometropolitana de Belo Horizonte, que jáestamos estudando a viabilidade depromovê-lo em outras capitais.

Também a ampliação do ProjetoBiologia na Rua foi fator positivo. Noúltimo dia 3 de setembro, além de BeloHorizonte, o evento movimentou as ruasdas cidades de Betim e Luz, também noEstado de Minas Gerais. Com a aprova-ção da Portaria CRBio-4 nº 003/2005,que fixa limites para concessão de apoiofinanceiro e institucional a eventos, oConselho passa a ter um instrumento

para incentivar e gerenciar essaspromoções. Esse programa de apoio aeventos brevemente será disponibili-zado no nosso site.

Várias mudanças estruturaisforam realizadas buscando a melhoriado atendimento aos biólogos. Destaquepara a aquisição do novo sistema de ge-renciamento de dados (Incorp) e para aprimeira etapa de implantação do Planode Comunicação, com a atualização dalogomarca e as novas aplicações damesma. Estamos tentando nos apro-ximar dos nossos colegas biólogos nãosó de forma profissional, mas, sobretudo,de forma afetiva e coletiva.

Continuamos, durante todo o anode 2005, na incansável defesa do exer-cício profissional do biólogo, atuandojunto a vários órgãos promotores deconcursos no âmbito da jurisdição.Obtivemos mais sucessos que decep-ções, com destaque para a mudançados editais dos concursos públicos daCompanhia de Desenvolvimento Econô-mico de Minas Gerais (CODEMIG) eda Empresa de Pesquisa Agropecuáriade Minas Gerais (EPAMIG).

No último trimestre do ano, tive-mos o desligamento do companheiroSávio José Martins Oliveira da Diretoria

e da Presidência do Conselho, que seausentou para realizar curso de aper-feiçoamento no exterior. Também,passamos por alterações na com-posição da Diretoria que estará àfrente do CRBio-04 no próximo biênio.

Estamos muito satisfeitos, masantes de tudo revigorados. Comenergia redobrada para os novos de-safios de 2006, que não serão poucos.Um horizonte que vislumbra mu-danças nos canais de comunicação doCRBio-04, em especial no Jornal doBiólogo e no site. Mas talvez, a maiornovidade que se descortina para opróximo ano está na realização deconcurso no CRBio-04 para a áreaadministrativa e, principalmente, parafiscal. Mudanças que implicam naagilidade da informação aos regis-trados e na efetiva ação fiscalizadorade nossa profissão.

Nos mais, é aproveitarmos oaconchego e a magia do Natal e ar-regaçarmos as mangas para que 2006seja repleto de novas realizações...pessoais e profissionais.

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Agenda○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Congressos, Conferência, Simpósio e Feira

FEVEREIRO 2006

XXVI Congresso Brasileiro de ZoologiaPeríodo: 12 a 17 de fevereiro de 2006Local: Londrina - PRTelefone: (43) 3371 4855E-mail: [email protected]: www.xxvicbz.com.br

MARÇO 2006

XII SILUBESA - Simpósio Luso-Brasileirode Engenharia Sanitária e AmbientalNa Via da SustentabilidadePeríodo: 13 a 17 de março de 2006Local: Figueira da Foz - PortugalPromoção: Associação Portuguesa dosRecursos HídricosEndereço: LNEC - Avenida do Brasil, 1011700-066 Lisboa, PortugalTelelefone: +351 21 8443428Fax: +351 21 8443017E-Mail: [email protected]: www.aprh.pt

XIº Congresso Brasileiro de Ficologia(XI CBFic) e Simpósio Latino-americanoSobre Algas Nocivas (SLAN)Período: 25 de março a 1º de abril de 2006Local: Santa Catarina - SCTelefone: (47) 341 7726E-mail: [email protected] www.sbfic.org.br

MAIO 2006

Feira Internacional de Ecologia e MeioAmbiente (Fiema Brasil 2006)Período: 03 a 06 de maio de 2006Local: Bento Gonçalves - RSTelefone: (54) 223 3197 e 3025 5774Site: www.fiema.com.br/

JUNHO 2006

IV Congresso Brasileiro de Soja(IV CBSoja)Período: 05 a 08 de Junho de 2006Local: Londrina - PRSite: www.cnpso.embrapa.br/cbsoja/

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Cursos

Fundação Oswaldo Cruz - FiocruzSite: www.fiocruz.br

Destacamos alguns cursos oferecidos pelaFiocruz de interesse dos biólogos.

AtualizaçãoAditivos em alimentos - Determinação decorantes em bebidas não alcoólicas;Avaliação da atividade bactericida dedesinfetantes para água de consumohumano, para hortifrutícolas e para águade piscinas; Controle microbiológico deprodutos estéreis; Controle microbiológicode saneantes com ação antimicrobiana;Ensaio de citotoxicidade In Vitro - Métodode Difusão em Agar; Introdução à análisede resíduos de agrotóxicos; Manipulaçãode células animais em laboratórios deSaúde Pública; Fitofármacos.

MestradoBiologia celular e molecular; Biologiaparasitária; Biotecnologia e medicinainvestigativa; Ensino de biociências esaúde; Patologia; Pesquisa clínica emdoenças infecciosas; Saúde Púbica e MeioAmbiente; Tecnologia de imunobiológicos.

DoutoradoBiologia celular e molecular; Biologiaparasitária; Biotecnologia em saúde emedicina investigativa; Ciências da saúde;Ensino de biociências e saúde; Patologia;Pesquisa clínica em doenças infecciosas;Saúde da criança e da mulher; SaúdePública; Vigilância Sanitária.

Biologia Celular e MolecularÁreas de ConcentraçãoBacteriologia, Bioinformática, Biologia Celular,Biologia Molecular, Bioquímica, EntomologiaCelular e Molecular, Fisiologia e Farmacologia,Genética Molecular, Imunologia, Micologia,Parasitologia Celular e Molecular, VirologiaMolecular.

Biologia ParasitáriaÁreas de concentraçãoBiologia de Agentes Infecciosos e Parasi-tários e Vetores; Diagnóstico e Controle deDoenças Infecciosas e Parasitárias; Imunopa-tologia de Doenças Infecciosas e Parasitárias.

Mestrado em Agroecologia eDesenvolvimento RuralParceria entre a Embrapa e a Universi-dade Federal de São Carlos.Inscrições: de 16/12/05 a 31/1/06Telefone: (19) 3543 2600Site: www.ufscar.br/

Mestrado e Doutorado em Genética eBiologia MolecularUniversidade Federal do ParáInscrições até 27 de janeiro de 2006Telefone: (91) 3201 7616Site: www.ufpa.br/

Biologia CelularInstituto de Ciências Biológicas - UFMGInscrições até 08/02/06Vagas: 20Site: www.icb.ufmg.br/~pg-mor

Ecologia e EvoluçãoInstituto de Ciências Biológicas - UFGInscrições: de 09/01/2006 a 20/01/2006Fax: (62) 3521 1190Telefone: (62) 3521 1203Site: www.ecoevol.ufg.br/pg/index.htm

Cursos

Informações adicionais, inscrição,seleção e matrículaInstituto Oswaldo CruzTelefax: (21) 2598 4336 / 2598 4337E-mail: [email protected]

Mestrados

Doutorados

Interunidades em BiotecnologiaUSP/IPT/IButantan

Criado através de convênio firmado entre ICB-USP, IPT e Instituto Butantan o curso de pós-graduação interunidades em biotecnologia éoferecido nas modalidades Mestrado e Dou-torado. É formado pelas disciplinas do conhe-cimento que de algum modo estejam relacio-nadas com a grande área de Biotecnologia.Setor de Pós-graduação do ICB-IV - USPlTelefone: (11) 3091 7728E-mail: [email protected]: http://icb.usp.br/~biotec/

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JULHO 2006

58ª Reunião Anual da SBPCSBPC&T- Semeando InterdisciplinaridadePeríodo: 16 a 21 de julho de 2006Local: Florianópolis - SCE-mail: [email protected]: www.sbpcnet.org.br/eventos/58ra/

AGOSTO 2006

Conferência da ISAG - InternationalSociety for Animal GenetisPeríodo: 20 a 25 de agosto de 2006Local: Porto Seguro - BATelefone: (31) 3491-7122Fax: (31) 3491-7025E-mail: [email protected]: www.cbra.org.br/isag2006

Cursos

PUC MinasPós-Graduação lato sensuInstituto de Educação ContinuadaE-mail: [email protected]: www.pucminas.br/

Unidade: ArcosEducação AmbientalInscrição: até 21 de fevereiro de 2006Início: março de 2006Término: dezembro de 2006Telefone: 0800 283 0165

Unidade: IEC - Praça da Liberdade1) Gestão de Projetos Ambientais2) Gestão Ambiental de Resíduos SólidosInscrição: até 21 de fevereiro de 2006Início: março de 2006Término: novembro de 2006Telefone: 0800 283 3280

Unidade: Coração EucarísticoPlanejamento Ambiental UrbanoInscrição: até 21 de fevereiro de 2006Início: março de 2006Término: março de 2007Telefone: 0800 283 3280

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O que faz a ISAG?A ISAG – International Society on Ani-mal Genetics tem como foco a pesqui-sa básica e aplicada nas áreas deImunogenética, Genética Bioquímica eGenética Molecular. A Sociedade temcomo principais objetivos a troca de ex-periências e resultados entre seus mem-bros individuais e institucionais, por meioda organização de conferências eworkshops, testes comparativos interna-cionais e da publicação da revista Ani-mal Genetics (publicação oficial daISAG). A história da sociedade come-çou em 1954 com a realização da 1stEuropean Conference on Animal BloodGroups. De lá para cá, o grupo foi cres-cendo até que, em 1988, a sociedadepassou a se chamar ISAG.

Como são as conferências da ISAG?A estrutura das conferências da ISAG édistinta dos demais eventos inter-nacionais. Além de sessões plenárias,nas quais são apresentados assuntosrelevantes e atuais, dá-se muito valoraos trabalhos apresentados em formatode posteres, entre os quais os melhoressão selecionados para premiação (ostrês melhores trabalhos de cada sessãoreceberão prêmios em dinheiro) e/oupara apresentação oral. Essa é umaexcelente maneira de incentivar ecooperar com jovens cientistas. Tambémfazem parte da conferência váriosworkshops, que são realmente gruposde trabalho. Estes workshops são or-ganizados pelos comitês científicos quecompõem a ISAG e que se reúnem paradiscutir os resultados de testes com-parativos e trocar informações sobre asmais recentes pesquisas.

Quais são esses comitês?Fazem parte da ISAG os seguintescomitês científicos, cuja maioria estaráreunida em 2006:

1) Cattle Molecular Markers and Pa-rentage Testing Committee;2) Equine Genetics and ThoroughbredParentage Testing StandardizationCommittee;3) Applied Genetics in Sheep and GoatsCommittee;4) Deer Gene Mapping Committee;5) Applied Genetics Committee ofCompanion Animals;6) Bovine Leucocyte; Antigen StandingCommittee;7) Dog Lymphocyte Antigen NomenclatureCommittee;8) Avian Immunogenetics Committee;9) Cattle, Sheep and Goat Gene MappingCommittee;10) Dog Genome Mapping Committee;11) Horse Genome Mapping Committee;12) Pig Gene Mapping and AppliedGenetics Committee;13) Poultry Gene Mapping Committee;14) Rabbit Gene Mapping Committee;15) Comparative Genomics Committee;16) ISAG-FAO Advisory Group on AnimalGenetic Diversity;17) Domestic Animal Genome SequencingCommittee;18) Genetics of Immune ResponseCommittee;19) Swine Lymphocyte AntigenCommittee;20) Comparative MHC Steering Committee;21) Animal Forensic Genetics Committee;

A que tipo de público se destina aISAG 2006?Por ser um evento internacional, alinguagem oficial será o inglês, nãohavendo tradução simultânea. Tambémpelo conteúdo das palestras e workshops,o evento é focado para profissionais jáestabelecidos na área da genética animale para estudantes de pós-graduação. Otema central desta edição da conferênciaserá: Biodiversity, the future pass throughpreservation, evidenciado na sessão

plenária 1 - Biodiversity research:understanding the past, designing thefuture. As outras duas plenárias serão:plenária 2 - Genomics and biodiversity eplenária 3 - The functional genome.

Há algum tipo de auxílio para jovenscientistas?Sim. A ISAG oferece 30 bolsas a jovenscientistas. Os interessados devem con-sultar o site do evento para saberem quaissão as regras para se candidatarem aoauxílio. Lembramos que o prazo para en-vio de trabalhos vai de 23 de Janeiro a 31de Março de 2006, sendo essa uma dascondições para concorrer a uma das bol-sas de 1000 Euros cada.

Para finalizar, você gostaria deacrescentar alguma outra informaçãorelevante?Gostaria de incentivar a participação dejovens cientistas. Esta conferência é umaótima oportunidade para contato compesquisadores experientes de diversaspartes do mundo. Desse contato podemsurgir oportunidades de estágios, cursose até mesmo de trabalho. O intercâmbiode experiências, idéias e resultados émuito valorizado pelos membros da ISAG.

EntrevistaNo período de 20 a 25 de agosto de 2006, acontece em Porto Seguro, na Bahia, a conferência daInternational Society for Animal Genetis (ISAG), evento que conta com o apoio do CRBio-04. Para obtermais detalhes sobre o evento, o Jornal do Biólogo entrevistou a Professora Denise Andrade de Oliveira,da Escola de Veterinária da UFMG, Presidente da 30th International Conference on Animal Genetics.

Conferência da ISAG - InternationalSociety for Animal Genetis

Tema: Biodiversity, the future passthrough preservation

Período: 20 a 25 de agosto de 2006Local: Porto Seguro - BATelefone: (31) 3491 7122Fax: (31) 3491 7025E-mail: [email protected]: www.cbra.org.br/isag2006

Conheça melhor a InternationalSociety for Animal Genetics - ISAGacessando o site: www.isag.org.uk

No dia 16 de novembro, aconteceu,em Montes Claros, a abertura do I FórumNacional de Pesquisadores e Extra-tivistas do Cerrado, promovido peloNúcleo de Ciências Agrárias (NCA) daUFMG, em parceria com a PrefeituraMunicipal de Montes Claros, como parteda 16ª Festa nacional do pequi.

O encontro promoveu a interaçãoentre pesquisadores e extrativistas eabordou os principais aspectos ecoló-gicos e a importância econômica e socialdo pequizeiro.

Durante a realização do Fórum,procurou-se identificar diretrizes quepossam nortear um extrativismo de menorimpacto e as políticas de desenvol-vimento local.

No último dia do evento, os par-ticipantes do Fórum fizeram visita técnicaàs cooperativas regionais que beneficiamfrutas do cerrado.

Ciência, tecnologia e inovação

No período de 16 a 18 de novembro,foi realizada, em Brasília, a 3ª ConferênciaNacional de Ciência, Tecnologia e Ino-vação. Durante o evento foi lançada a novarede de pesquisa e educação, rede IPÊ,da qual a UFMG participa com o ponto depresença (PoP) estadual.

O evento reuniu mais de 2.000pessoas entre comunidade acadêmica ecientífica, governo, organizações-nãogovernamentais e estudantes.

O encontro foi organizado com baseem cinco grandes temas: Geração deriqueza; Inclusão social; Áreas de in-teresse nacional; Presença internacional;e Gestão e regulamentação.

A idéia da organização é produzir umdocumento com os resultados das ses-sões plenárias e sessões paralelas paraque seja encaminhado ao ConselhoNacional de Ciência e Tecnologia (CCT),da Presidência da República, aos minis-térios, ao Congresso Nacional e ao PoderJudiciário.

Fontes: Fapesp e 3ª CNCTI

Pequi em Montes Claros

Eventos○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Pesquisa

A consciência ecológica dosproprietários de indústrias aliada àtecnologia ofertada na forma de pro-dutos e técnicas avançadas temapresentado resultados fantásticos notratamento de efluentes de curtumes.

Indústrias que geram efluenteslíquidos poluentes, como os curtumes,são consideradas indústrias poluidorasem potencial. Assim sendo, o objetivodo presente trabalho consistiu emverificar a influência da utilização detécnicas avançadas no tratamento deresíduos e tecnologias limpas no de-correr do processo produtivo, com-provando assim a eficiência na re-moção da carga poluidora em resíduoslíquidos de curtumes. Para tal, foramconsiderados a remoção dos se-guintes parâmetros: DBO5 e DQO.

Os estudos foram feitos a partirde dados obtidos no curtume CourosGoiano Ltda, localizado na cidade deMorrinhos (GO). O Córrego MariaLucinda foi o corpo receptor dosefluentes gerados. Foram coletadasamostras em dois pontos da estaçãode tratamento (entrada e saída dosistema) durante o período de abril aoutubro de 2004, perfazendo seismeses de coleta de dados. As amostrasforam analisadas por espectrofotometriacolorimétrica e titulometria.

O curtume Couros Goiano Ltdaprocessa peles vacuns até o estágiode wet blue, ou seja, faz apenas osprocessos de caleiro e curtimento. Ocurtente utilizado é o cromo trivalente,e os banhos de caleiro são totalmentereciclados.

Para minimizar o problema dosresíduos líquidos gerados nestes doispontos do processo produtivo, ocurtume adotou a utilização de tec-nologias limpas no decorrer do pro-cesso produtivo:

1) Reciclagem dos banhos decaleiro,

2) Processo de curtimento comsais auto-esgotantes.

A reciclagem evita que o materialatinja a estação de tratamento deefluentes, reduzindo assim o custo e apreocupação com o tratamento destesbanhos. Além disso, o processo comsais auto-esgotantes no curtimento reduzo teor residual de cromo à concentrações

não prejudiciais ao sistema biológico deefluentes.

O curtume gera um volume deefluentes na ordem de 0,6 a 0,8 metroscúbicos por pele processada. Esse volu-me segue para a estação de tratamentode efluentes rico em carga orgânicaoriunda do resíduo das peles e tambémrico em material inorgânico provenientedos produtos químicos utilizados no pro-cesso produtivo.

Reciclo de caleiro

Para otimizar a estação de tra-tamento de efluentes o curtume adotouo auxílio de técnicas avançadas naárea de biotecnologia, adicionando umbiorremediador no sistema de tratamentobiológico, composto por enzimas, mi-crorganismos selecionados e nutrientes.

A utilização da reciclagem decaleiro e o processo auto-esgotante nocurtimento reduziram a carga poluidoraem termos de DBO5 de 5.121 mg.L-1

para uma média de 1.596mg.L-1, ouseja, uma redução de 68,8%. E emtermos de DQO de 16.400mg.L-1 para

uma média de 3.603mg.L-1, equivalentea 78,0%.

As tecnologias limpas adotadas noprocesso produtivo relativas a reciclagemde banhos de caleiro e a utilização desais auto-esgotantes no curtimentoagiram diretamente na redução dovolume a ser tratado. No caso do reciclo,a redução de materiais orgânicos einorgânicos enviados para a ETE foramtambém reduzidos, o que refletiu di-retamente na redução da DBO5 e DQOno efluente bruto conforme observamosao compararmos os resultados de abrilcom os demais meses.

A técnica avançada utilizada noreator biológico da ETE a qual consistena dosagem de biorremediador nosistema, teve por objetivo principaldegradar o material orgânico contido nodespejo, agindo diretamente na redução

da DBO5, óleos e graxas e sólidosvoláteis.

A utilização do biorremediador notratamento biológico dos efluentes,bem como a adoção da reciclagem decaleiro e cromo auto-esgotante noprocesso produtivo conseguiu trans-formar completamente o efluente finalda empresa. Hoje já se pensa emreciclar o efluente final utilizando-o emtrabalhos menos nobres dentro daindústria como a lavagem de piso eoutros, evoluindo para um circuitofechado, no intuito de se fazer oreaproveitamento total deste volume noprocesso produtivo. Para chegarmosa este nível de utilização precisaremosde estudos ainda mais aprofundados.

Comparativo entre o efluentebruto e o tratado

Salienta-se que o sucesso destasalterações no processo produtivo e nosistema de tratamento de efluentesocorreu principalmente pelo bomdimensionamento das unidades detratamento, e ainda do acompanha-mento diário.

A reciclagem de banhos e autilização de cromo auto-esgotante jásão práticas bem difundidas noscurtumes, porém, o uso de biorre-mediadores em ETEs é uma práticarelativamente nova e os resultadospositivos abordados neste trabalhodeverão ser vistos como o início de umapesquisa científica que deverá sercontinuada e ainda mais abrangente,a fim de gerar dados técnicos ecientíficos que possam ser utilizadosem outros tipos de tratamentos bio-lógicos de efluentes.

Curtume: consciência ecológica aliada à tecnologia

Mara Lucia Lemke de CastroCRBio-04 - 44866/04-D

Consultora Técnica do Couros Goiano LtdaEspecialista em Gestão e Manejo Ambiental

na Agroindú[email protected]

Vista geral do processo produtivo do cortume Couros Goiano

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6 Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 42 - outubro a dezembro de 2005 ]

Opinião○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Transposição do São Francisco:as incoerências e os peixes

Quadro Geral

Muito tem sido dito sobre a inviabilidade do projetode Transposição do rio São Francisco, ou agoramaquiadamente denominado “Projeto de Integração daBacia do São Francisco às Bacias Hidrográficas doNordeste Setentrional”. O que se pode vislumbrar emmeio à névoa que se formou em torno do assunto sãoposições variadas, calcadas em argumentos técnicos,sentimentalismos, denúncias de vantagens políticase beneficiamentos econômicos, entre outros. Nessabreve exposição de idéias, pretendo levantar algumasquestões e colocar uma nova, pouco ou nadacomentada, a respeito da biodiversidade de peixes ede outros elementos da fauna aquática.

Antes de qualquer consideração sobre os temasacima mencionados, é importante esclarecer queregiões áridas não são próprias para incentivo deadensamento humano. Poucos são os exemplos deregiões áridas com grande população residente ougrandes metrópoles. O atual projeto, além deteoricamente melhorar a condição de vida dos que lájá se encontram pode, por outro lado, incentivar oaumento de sua população. Isso acarretaria novosproblemas e necessidade de mais água no futuro. Emecologia, o conceito de capacidade suporte define queuma área não comporta mais do que um númerodefinido de organismos vivos, por serem finitos osrecursos disponíveis na mesma. Não adianta querertirar do ambiente mais do que ele pode oferecer.

Pelo lado político-partidário, fica difícil entenderque um partido há pouco tempo quando estava naoposição era frontalmente contra o antigo Projeto deTransposição do Rio São Francisco e agora, no poder,muda o seu nome e o defende como salvação para aregião nordeste do Brasil. Soma-se a esse fato afamosa amnésia da população em relação às posiçõesde seus representantes ou partidos; quem se lembrao que assumiram os candidatos Ciro Gomes e Lulaem debates do primeiro turno da última campanha paraa presidência? Pois bem, não vou responder, mas sólembrar que eles tinham, àquela época, posiçõesantagônicas. Qual seria o interesse por detrás dessarápida mudança de posição? “Salvar” o povo nordestinoe interromper o velho ciclo da “Indústria da Seca” ou,

de uma forma sorrateira, apropriar-se de um cacifeeleitoral de mais de 50 milhões de votos. Nesse casoseria o maior investimento da “Indústria da Seca” emtoda a história brasileira!

Considerando o plano econômico, alguém selembra ou tem exemplos de obras desse porte quetenham sido instaladas no Brasil com recursos próprios?O custo inicial estimado de R$ 4,5 bilhões é relevanteem termos da economia nacional, podendo alcançar US$10 bilhões em 15 anos. A grande maioria dos empre-endimentos de grande porte nesse país, senão todos,contaram com recursos da iniciativa privada ou definanciamento externo (Banco Mundial, Banco In-teramericano de Desenvolvimento, Agências Inter-nacionais Norte-Americanas, Européias ou Japonesas).

Mesmo que o atual governo pleiteasse financiamentoou empréstimo, não conseguiria, pois esses organismosjá se posicionaram contra o projeto, face aos impactosambientais que ele causará.

Também muito se ouve de especialistas,inclusive nordestinos, que é possível aumentar a ofertade água para a população da região através dainterligação mais eficiente dos açudes existentes, coletade água de chuva e armazenamento, e perfuração depoços artesianos. Diz-se que a água armazenadaatualmente é bastante para manter a população e quenão é utilizada para reservar para épocas de seca maissevera. Se isso é verdade, então não se confirma que acapacidade suporte do ambiente está esgotada oupróxima de seu limite.

A água que atualmente flui pelo rio SãoFrancisco, abaixo do ponto de captação previsto, passapor 5 grandes usinas hidrelétricas. Além de restringira produção energética numa região ainda carentedesse insumo, a elevação da água por meio depotentes bombas (160 m no eixo norte e de cerca de300 m no eixo leste) consumirá, por outro lado, porçãorelevante da energia produzida na região. É bom nãoesquecermos que passamos recentemente por um“apagão” e que o atual ritmo de construção de novashidrelétricas encontra-se atrasado em relação àprevisão do governo, também em função de problemasambientais.

Surgem também suspeitas de que o equi-pamento a ser comprado para o bombeamento teriasido adquirido por outro país e não foi utilizado. Seráque essas bombas são dimensionadas para o volumeprojetado para a nossa transposição ou para o projetodo outro país? Ainda em relação ao volume a serbombeado paira uma dúvida: será retirado um volumeconstante de 26 m3/s, que passa a um volume médiode 63 m3/s, caso a barragem de Sobradinho alcanceseu NA (Nível de Água) máximo e houver vertimento.A capacidade máxima das bombas é de 127 m3/s,caso haja excesso de água. Se, por um lado, vocêutiliza apenas a quinta parte de seu potencial há umasuperestimação do equipamento, por outro, quemacredita que não seriam utilizados os 127 m3/s dacapacidade total. Em se tratando de Brasil, pelosexemplos que temos, é difícil acreditar que a segundaopção seria adotada, ou seja, as máquinas seriamutilizadas a todo vapor o tempo todo. Ressalte-senesse ponto a dança dos números de vazões médiashistóricas, e seus picos nas estações chuvosas emínimas nos períodos de estiagem; aos queinteressam a transposição utilizam-se certos dados eàqueles contrários, outros. Para os leigos, fica apenasa confusão!

A despeito da “criação de empregos” que seapregoa na fase de construção, há uma névoa densapairando nos interesses escusos por trás do Projeto.O Governo jura, de pés juntos, que o projeto visaexclusivamente o abastecimento humano. Mas sabe-se que outros grandes grupos têm seus interesses:as fazendas de camarões e de criação de tilápias em

O velho Chico na região de Três Marias.

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7Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 42 - outubro a dezembro de 2005 ]

Carlos Bernardo Mascarenhas AlvesCRBio - 08844/04-D

Projeto ManuelzãoCoordenador do Subprojeto S.O.S. Rio das Velhas

larga escala, hoje incentivadas pela SecretariaEspecial de Aqüicultura e Pesca (SEAP), os gruposprodutores de frutas irrigadas, as empreiteiras queconduzirão a obra e os fornecedores de grandes vo-lumes de cimento e ferro, entre outros. É bom tambémse prestar atenção nesse ponto, ou seja, a diferençaentre o discurso e a prática.

Mesmo desconsiderando tudo o que foi ditoacima, quem garante que os 720 km de canais a céuaberto, revestido de concreto, não serão ocupados pelapopulação carente? Ponha-se no lugar de um habitanteda região: diante da miséria em que se vive, você nãomudaria sua casa para próximo de uma fonteconstante de água? Pois bem, existe o risco de umaverdadeira favelização desses canais, trazendo juntoo lixo e esgotos produzidos. A possibilidade de perdada qualidade da água é iminente. Sem se considerar apresença de animais, também muito provável. Em sefalando dos canais, numa região de temperaturasmédias elevadas, haverá evaporação de grandequantidade da água originalmente bombeada. Esseaspecto é abordado nos estudos, mas nem todos têmconhecimento dele.

Dos 44 impactos listados no Relatório deImpacto Ambiental, somente 11 são consideradospositivos, e muitas incertezas ainda pairam inex-plicadas nessa discussão. Como a intenção dessamatéria é esclarecer, vou agora mencionar um temanegligenciado até o presente: a fauna de peixes. Norelatório de impacto ambiental o tema é abordado, masnas discussões que até hoje se viu nos jornais,televisão e internet, muito pouco ou quase nada éexposto. O grande público está alheio a essa dis-cussão, não por opção, mas por desinformação.

Os Peixes

A fauna de peixes da bacia do rio São Fran-cisco é composta potencialmente por 250 a 300espécies. Cerca de 200 dessas são conhecidas e for-malmente descritas na literatura técnica. Por expe-riência própria, através dos estudos realizados peloProjeto Manuelzão (UFMG), em menos de 7 anos deestudos na sub-bacia do rio das Velhas, localizado noAlto São Francisco e com altos níveis de poluição,foram registradas 115 espécies, 8 delas novas para aciência. Se extrapolarmos esse dado para o restanteda bacia, facilmente se explica o potencial de 300 espé-cies de peixes para o São Francisco como um todo.

As bacias receptoras possuem uma faunasignificativamente mais pobre, com apenas 53 espéciesnativas. Agrava-se a situação o fato de que há um altograu de endemismo, ou seja, espécies cuja ocorrência

se limita a uma dessas bacias ou região (23 espéciesou 43%). Então estamos falando da possibilidade deintrodução de centenas de espécies em bacias ondeocorrem somente algumas dezenas. Esses peixes vãoser “captados” no São Francisco, através de ovos, larvase formas jovens, e lançados nas bacias receptoras.Porém, hoje se sabe que a segunda maior causa paraextinção de espécies e perda de biodiversidade éjustamente a introdução de espécies exóticas (aquelasque ocorrem naturalmente em outras bacias ou mesmopaíses e continentes e, pelas mãos do homem, alcançamoutras áreas). Ressalte-se que a introdução de espéciesexóticas é crime previsto na legislação ambiental

Brasileira. Dessa forma, o projeto estará submetendo afauna existente nas bacias receptoras a outro impacto,talvez irreversível, com potencial de extinção de espéciesendêmicas. Introdução de espécies de peixes é temade vários artigos científicos que relatam a extinção localde peixes. Em Lagoa Santa (MG), por exemplo, dentroda bacia do São Francisco, houve extinção de 70% dafauna original nos últimos 150 anos, e uma das causasfoi a introdução de espécies de peixes, como o tucunaré.O problema não se restringe aos peixes, e sim à faunaaquática como plâncton e invertebrados. Esse tema étão importante, que o próprio governo estabeleceu umaForça Tarefa Nacional para combate do mexilhãodourado, uma espécie invasora de molusco que têmcausado graves danos econômicos no sul, sudeste epantanal.

Os estudos realizados prevêem uma forma decontrole dos peixes que passariam pelas bombas. Masainda não está definido qual sistema será utilizado.Filtração, controle com espécies carnívoras nos canais,barreiras elétricas, etc. A filtração de grandes volumesde água é extremamente dispendiosa. Na minha opinião,uma barreira elétrica é capaz de matar esses peixes,mas seria altamente desgastante para o governo assumirque pratica tal ação. Pior ainda é retirar esses ovos,

larvas, alevinos e jovens do rio São Francisco, que jáapresenta sérios sinais de queda na produçãopesqueira, e que poderiam se tornar adultos em suabacia de origem.

Mas eu poderia, irresponsavelmente, não meimportar com introdução de espécies exóticas, vistoque as bacias a serem afetadas serão as nordestinase não a do São Francisco. Mas como biólogo tenho odever de trazer essa possibilidade à tona, para que opúblico adicione mais essa variável à sua avaliaçãode viabilidade da Transposição. E vou além: já foi ditoque há a possibilidade de uma outra transposição vira compensar o rio São Francisco, no futuro, pelaságuas que ora lhe estão sendo subtraídas. É aTransposição do Tocantins.

Pelos mesmos motivos já expostos, aTransposição do Tocantins para o São Francisco seriaoutra tragédia ambiental. E de proporções aindamaiores, já que a bacia do Tocantins-Araguaia é maisrica que a do São Francisco. Nesse caso estamosfalando na introdução de 400 a 500 espécies de peixesnuma bacia que possui entre 250 e 300 espécies.Você já pensou nisso? Ou já viu esse tema serabordado nas inflamadas discussões e controvertidasaudiências públicas realizadas sobre o Projeto deIntegração de Bacias? Essa é a razão desse artigo eespero que seja dada a devida importância a essacausa. Fico tranqüilo por externar essa opinião eprevenir que no futuro digam que esse tema nuncatenha sido colocado à mesa. Espero que essasinformações sejam úteis para dar base ao julgamentodo Projeto pelos cidadãos brasileiros.

Uma contribuição ao debate○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Pescadores às margens do São Francisco em Pirapora.

Projeto Manuelzão

Fotos: Acervo Projeto ManuelzãoMarco Antônio Pessoa (capa)

O Projeto Manuelzão surgiu com o objetivo demelhorar a convivência do homem com o meioambiente na bacia do Rio das Velhas. Trabalhandojunto à população de 51 municípios, o Projetoprocura pesquisar e conhecer a área onde trabalhae, com a colaboração das comunidades locais,melhorar a qualidade das águas da Bacia e trazero peixe de volta para os rios.

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8 Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 42 - outubro a dezembro de 2005 ]

Artigo○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Nos últimos tempos, a mídia temnoticiado intensamente temas refe-rentes à biologia, como transgênicos,biossegurança, células- tronco, impactoambiental, dentre outros. A discussãodesses temas é de extrema impor-tância não apenas para aumentar oconhecimento da sociedade acerca dasua relevância, como também paraaproximá-los de nosso dia a dia.Entretanto, é importante que aspessoas saibam que esses assuntosrepresentam apenas uma pequenaparcela da biologia que, na verdade, éuma área do conhecimento muito maiscomplexa e abrangente.

A Embrapa Recursos Genéticose Biotecnologia, uma das 40 unidadesde pesquisa da Embrapa, localizada emBrasília, DF, vem investindo em inú-meras outras facetas da biologia. Naverdade, existem tantos outros as-suntos na interface entre a biologia e aagricultura que seria difícil enumerar.Por exemplo, a molécula de água navida das plantas que, no processo dafotossíntese, é capaz de auto imolar-se, isto é, quebrar-se, fornecendoelétrons para a fixação de CO2 , alémde liberar o nosso oxigênio de cada dia.Nessa quebra da molécula da água naprofundeza dos cloroplastos, com aajuda dos fótons que provêm do sol ,começa a vida aqui na terra e no mar,surge a agricultura, nasce a Embrapana pesquisa, emergem os conflitos deterra e por aí vai.

Mas, esse não é o tema que que-remos abordar nesse artigo. O enfoqueaqui é outra molécula, não tão populare conhecida como a da água, mas tãosimples como ela: o óxido nítrico (ON),encontrada em estado gasoso.

Até pouco tempo atrás não se sabiade sua existência na planta. Ela eraconhecida apenas no sistema cir-culatório do homem, onde desem-penhaum papel importante na manutenção dapressão sangüínea, pre-condição ne-cessária para alimentar nosso cérebrocom oxigênio e glicose, ambos produtosda generosa fotossíntese.

Na planta, o ON está relacionadocom o estresse, já que atua como radicallivre. Assim, qualquer choque que aplanta receba, seja de natureza térmica,hídrica ou mecânica, seus níveis dis-param, o que não é bom para as suascélulas, porque danifica as estruturas dealgumas proteínas, DNA e membranasde organelas como mitocôndria, cloro-plastos e peroxissomas. Esse processoé denominado estresse oxidativo.

Uma das implicações mais nocivasdesse processo é a senescência foliar,cuja manifestação mais clara é oamarelamento das folhas, decorrente dofato das folhas não terem mais fôlegopara realizar a fotossíntese, levando àqueda da produção de biomassa daplanta (frutos, sementes, fibras, etc).Isso pode resultar em perdas na colheitae na produção, dentre outros prejuízos.

O estresse pode ser abiótico oubiótico, em ambos os casos, se des-compensam os mecanismos molecu-lares que mantém o ON e seus de-rivados, ou outros representantes dosradicais livres como: .O2, H202, OH, emníveis compatíveis com a saúde e oequilibro da célula (homeostase).

A série de moléculas recém men-cionadas constituem o ROS (ReactiveOxygen Species). Quando o ROS seencontra acima do normal, como porexemplo em decorrência do ataque de

algum fungo (estresse biótico), essasmoléculas danificam o interior da célula,como já mencionado, e a célula morre.Dependendo da quantidade de célulasmortas nas folhas a planta tambémmorre, como conseqüência da alteraçãoda homeostase interna.

No seu aspecto positivo, o ROSatua como molécula sinalizadora dosprocessos normais da fisiologia dacélula, como por exemplo divisão,alongamento e diferenciação celular, ouseja, tudo o que é necessário para odesenvolvimento harmonioso do vegetale sua produção de biomassa. No casoem questão, molécula sinalizadora deveser entendida como um fator ou men-sageiro, que potencializa qualquerprocesso da célula.

O ON é um típico representante doROS e sua presença na planta é ubíqua,o que significa que pode estar presentedesde a raiz até a gema apical damesma. Dependendo das circuns-tâncias metabólicas das células, pode-se originar da arginina (aminoácido) oudo nitrito (NO-

2), ambas reações cata-lisadas enzimaticamente.

Sua presença nas plantas tambémé universal. Pode ser encontrado, porexemplo, em Ginkgo biloba, uma plantade 200 milhões de anos, cujas algumasdas propriedades terapêuticas, como amelhoria na circulação sangüínea ou naatividade sexual, podem ser atribuídasao ON.

Em morango, um fruto não cli-matérico, e em abacate, que é cli-matérico, para mencionar dois frutos denaturezas fisiológicas opostas, o ONestá relacionado com a maior ou menorliberação de etileno, um hormônioresponsável pela maduração dos frutos.

Portanto, o fato do ON modular aprodução de etileno nos frutos ou nasflores, tem enormes potencialidades deuso, especialmente para aumentar assuas vidas de prateleira (shelf-life).

O fechamento estomático dasfolhas como conseqüência de umestresse hídrico permanente ou tran-sitório, também é influenciado pelo ON,o que nesse caso desempenha umpapel fundamental na economia hídricada planta. Basta lembrar que sem essemecanismo de fechamento estomático,a planta ficaria permanentementemurcha e não conseguiria sobreviver.

Enfim, são muitas as funções doON na planta, e o seu papel na interaçãopatógeno - hospedeiro (reação dehipersensibilidade), bem como nagerminação de sementes que, nopresente caso, não foram abordados.

Por isso, esse artigo tem comoobjetivo principal ressaltar o fato de quenas interfaces da biologia com aagricultura há muito o que pesquisar emostrar em matéria de conhecimentoe tecnologias, visando alcançar van-tagens comparativas no agronegócionacional.

O estresse, uma outra interface da biologia com a agricultura

Luis Pedro Barrueto CidCRBio-04 - 05255/4-D

Fernanda DinizJornalista

Embrapa Recursos Genéticos eBiotecnologiaParque Estação Biológica - PqEBFinal da Av. W5 NorteCaixa Postal: 0237270770-900 Brasília - DFTelefone: (61) 3448 4700Telefax: (61) 3340 3624Site: www.cenargen.embrapa.br/

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9Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 42 - outubro a dezembro de 2005 ]

O CONSELHO FEDERAL DE BIOLOGIA - CFBio,Autarquia Federal criada pela Lei nº 6.684, de 03 desetembro de 1979, alterada pela Lei nº 7.017, de 30 deagosto de 1982 e regulamentada pelo Decreto nº 88.438,de 28 de junho de 1983, no uso de suas atribuiçõeslegais e regimentais e de acordo com o art. 149 daConstituição Federal e a Medida Provisória nº 203/2004;considerando a decisão do Plenário do CFBio na LXXXVIReunião Ordinária e 184ª Sessão Plenária, realizada nodia 22 de outubro de 2005;

RESOLVE:Art. 1º Fixar a anuidade devida por pessoa física inscrita

nos Conselhos Regionais de Biologia, para o exercício de2006, em R$ 156,00 (Cento e Cinqüenta e Seis Reais),para pagamento até 31 de março de 2006.

Parágrafo único. É permitido o pagamento daanuidade fixada no caput, nas seguintes condições:

I - pagamento com desconto de 10%, para pagamentointegral, se efetuado até 31/01/2006, no valor de R$ 140,40(Cento e Quarenta Reais e Quarenta Centavos);

II - pagamento com desconto de 5%, para pagamentointegral, se efetuado até 28/02/2006, no valor de R$ 148,20(Cento e Quarenta e Oito Reais e Vinte Centavos);

III - pagamento em três parcelas, sendo:a) a primeira, no valor de R$ 62,00 (Sessenta e Dois

Reais), com vencimento em 31/01/2006;b) a segunda, no valor de R$ 47,00 (Quarenta e Sete

Reais), com vencimento em 28/02/2006;c) a terceira, no valor de R$ 47,00 (Quarenta e Sete

Reais), com vencimento em 31/03/2006.Art. 2º Fixar a anuidade devida por pessoa jurídica

inscrita, em valores proporcionais ao capital socialdeclarado em seu contrato social, como segue:

Resolução Nº 67, de 22 de outubro de 2005Dispõe sobre a fixação de anuidade e taxas devidas por pessoas físicas e jurídicas para o exercício de 2006 e dá outras providências.

Anuidades○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Parágrafo único. Será cobrada anuidade complementar à

Parágrafo único. Estão isentos de cobrança a certidãoou declaração que tratem da inexistência de débito junto àTesouraria ou de processo ético-disciplinar junto ao CRBio.

Art. 6º Serão observados os seguintes critérios quandose tratar de primeira inscrição:

I - não poderá ser parcelado o valor da primeira anuidade;II - o valor da anuidade cobrada será igual aos

duodécimos correspondentes aos meses restantes doexercício.

Art. 7º No que diz respeito à isenção de anuidadesobservar-se-á o que se segue:

I - ficam isentos da primeira anuidade os recémformados.

Art. 8º Cabe o parcelamento dos débitos em atraso deexercícios anteriores dos Biólogos inscritos, bem comodas empresas registradas no Conselho Regional deBiologia da respectiva jurisdição, nos seguintes moldes:

I - o pedido de parcelamento deverá ser efetuado pormeio de requerimento dirigido ao Conselho Regional deBiologia competente, considerado este como aquele emque estiver inscrito o Biólogo e registrada a empresa;

II - o débito em atraso será consolidado na data dopedido de parcelamento, acrescido de multa, jurosmoratórios e correção monetária, nos termos dalegislação vigente no País;

III - após a consolidação de que trata o inciso anterior,proceder-se-á à divisão do montante apurado pelonúmero de prestações mensais;

IV - a falta do pagamento de qualquer das parcelasimplicará no vencimento automático do remanescentedo débito parcelado, ficando o Conselho Regionalcompetente autorizado a expedir certidão relativa aosrespectivos créditos, a qual terá força de título executivoextrajudicial, procedendo-se à sua execução inclusive comsua inserção em Dívida Ativa.

Parágrafo único. A expressão débito em atrasoabrange as anuidades, taxas e emolumentos, atualizadosnos termos do inciso II deste artigo.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de suapublicação, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2006,revogando-se especialmente a Resolução nº 40, de 16de dezembro de 2004.

Noemy Yamaguishi TomitaPresidente

Sonia Machado de Campos DietrichTesoureira

(Resolução publicada no Diário Oficial da União,Seção 1, pág. 85, de 08 de dezembro de 2005)

a) Inscrição de Pessoa Física 30,00

b) Inscrição de Pessoa Jurídica 118,00

c) Cédula de Identidade 20,00

d) Carteira de Identidade Profissional 30,00

e) Segunda Via de Cédula 36,00

f) Segunda Via de Carteira 59,00

g) Certidões / Certificados / Atestados /

Renovação de TRT 20,00

h) Certidão de Acervo Técnico 30,00

i) Registro Secundário 24,00

j) Título de Especialista 120,00

l) Termo de Responsabilidade Técnica – TRT 80,00

m) Multa Eleitoral (30% da anuidade) 46,80

n) Taxa de Solicitação de Cancelamento/Licença de

Registro/Transferência (10% da anuidade) 15,60

o) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART 20,00

pessoa jurídica, sempre que houver atualização do seucapital social.

Art. 3º As anuidades do exercício não quitadas até 31de março de 2006, sofrerão acréscimos de multa de 2%além de juros moratórios de 1% ao mês.

Art. 4º O pagamento da anuidade de pessoa física ejurídica, até 31 de março de 2006, será efetuado emqualquer agência da rede bancária do país participante dacompensação de cobrança.

§ 1º Após 31 de março a 31 de dezembro de 2006, ospagamentos deverão ser efetuados somente nas agênciasbancárias do banco indicado pelo Conselho Regional darespectiva jurisdição.

§ 2º Os débitos anteriores aos do exercício de 2000,expressos em UFIRs, deverão ser convertidos em Reais,sobre o valor da UFIR, de R$ 1,0641, em vigor até 27 deoutubro de 2000, data de sua extinção (MP nº 1.973-67, de26 de outubro de 2000, art. 29, § 3º), acrescendo-se odisposto no art. 3º.

Art. 5º As taxas, emolumentos e serviços terão osseguintes valores em Reais:

Até R$ 500,00 63,00

R$ 501,00 até 2.500,00 128,00

R$ 2.501,00 até 4.500,00 191,00

R$ 4.501,00 até 10.500,00 255,00

R$ 10.501,00 até 50.000,00 318,00

R$ 50.001,00 até 100.000,00 383,00

Acima de R$ 100.000,00 638,00

Capital Social Anuidade em R$

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1 0 Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 42 - outubro a dezembro de 2005 ]

/ REGISTRO SECUNDÁRIO

AMAZONASDaniele Cristina Pires

ESPÍRITO SANTOOlavo Perim Galvão

MINAS GERAISJosé Maria de SousaNelci de Lima Stripari

/ NOVA INSCRIÇÃO

MINAS GERAISAna Maria da SilvaWender Ferreira Costa

/ LICENÇA DE REGISTRO

AMAZONASMaria Ivonei C. Albuquerque

MINAS GERAISNeliana Vilela Rabelo

PARÁCarlos José Sousa Passos

/ RENOVAÇÃO DE LICENÇA

MINAS GERAISDayse Canesso Maciel

/ CANCELAMENTO DEREGISTRO

ACREAlberto KlefazFrancisca Nascimento Pinto

DISTRITO FEDERALLuciana de Aquiar Albano de SouzaRobson Lopes de Oliveira

GOIÁSAdriana Rodrigues Ferreira

/ DEFINTIVOS

/ PROVISÓRIOS

Registros de Biólogos○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Alterações

ACRERodrigo Rodrigues de Freitas

AMAZONASDeisi Cristiane BalensieferDoriane Picanço RodriguesJaqueline de Almeida PontesJosilene Mouzinho BritoMichel Lopes MachadoSilvana Cristina PandoTatiana da Costa Jansen

AMAPÁRaimundo Nonato Picanço Souto

DISTRITO FEDERALAlena Marques FerreiraAlessandra da Silva RochaAna Elisa de Faria Bacellar SchittiniAna Herminia Simões de Bello SoaresAna Paula de SouzaAndré Fabio M. MonteiroCarolina ArantesClaudia Cavalcante R CamposConceição Maria B. MoreiraElba Correa Teixeira de CarvalhoFelipe Rosa RamosHenrique Anatole Cardoso RamosLuiz André de AbreuMichele Campos CandeiraNelma dos Santos SilvaRafaella Christina Lima da C. AlmeidaRubens Hisanari MatsushitaVanessa Romão RodriguesWilliam Sousa de Paula

GOIÁSAdria de Almeida LourençoAlessandra de Santana B. B. RibeiroCíntia Maria Silva CoimbraDébora Pires PaulaElizabeth Helen do N. MoraesJanaina Nunes de Araújo SantosLuciene Rodrigues R. dos SantosMara Lúcia Lemke de CastroMarco Aurélio GomesMaria Helena Silva Hungria RodriguesNélio Roberto de M. JuniorPaulo Cesare DalacorteSimone Camelo PintoThatianne Dias da Silva

MINAS GERAISAdriano Lima SilveiraAlessandra Benedita NeivaAnderson Luis do ValleAndré Pereira RodriguesAndréia KindelAndréia Magro MoraesAngelita de Souza CoelhoAugusto Aires SimõesBernardo Hinkelmann NedirCássia Roberta Campos

Célia Cristina Cardoso WelterCristiane Ferreira MartinsDaiane Guimarães Silveira e OliveiraDaniela ModnaDenilson Vasconcelos de SouzaDiego HoffmannDilma Aparecida Nunes de LimaElaine Pereira MonteiroEuripedes Pontes JuniorFabiano Rodrigues de CarvalhoFelipe Davite SilvaFrederico Innecco Alves GarciaFrederico Pires ManataGeny Lopes de CarvalhoGeraldo Célio de OliveiraGilberto Neves da RochaGonçalo de Souza CotrinJanaina de Carvalho AraújoJaqueline Lopes MatosJoão Marcelo G. de LimaJulevania Alves OlegárioJuliana dos Santos SampaioLidiane Resende CunhaLilian Bonjorne de AlmeidaLissany Carla Borges de SousaLivia Aguiar CoelhoLuciana Torres Chaltein de AlmeidaLudmila Mendes de OliveiraLudmilla Sulaiman A. JamalLuisiane Patrícia AlvesLuiz Carlos Toledo RodriguesLuiz Claudio V. CangussuMarco Antonio Martins CaldeiraMarcus Antonio P. MarinhoMarcus Friche BatistaMaria Cezar Ferreira BarbosaMaria Emilia CastroMaria Luiza Rodriguez GonzalezMaria Marli Pereira e AraújoMariana Ponciano PeixotoMateus Rodrigues PereiraMelissa Freitas de AlmeidaNilzete Francisca DuarteOtávio José Bernardes BrustoliniRenata Egidio Boaventura V. GomesRenata Reggiani FrancaRenata RoizenbruchRodrigo Augusto MatavelliSabrina Rodrigues SilvaSauro Argemiro Paes LemeTânia Cristina Teles OliveiraThomar da Silveira ChaussonVanessa Batista AmaralVanilsa Santana Oliveira BevilacquaVitor Rodrigues Lima dos SantosWennia Silva Oliveira

PARÁAna Luiza Ferreira C. de CarvalhoDaniel Guimarães B. PenteadoEder Clay Araújo de SousaEduardo Henrique de M. Silva BarrosEduardo Weffort PatrialElisene Gonçala RochaJunia de Oliveira Costa

ACRECynira Alves de F. Lopes

AMAPÁRaimundo Nonato Picanço Souto

DISTRITO FEDERALAlessandra da Silva RochaAndréa de Andrade Souza MirandaJuliana Costa ShiraishiKeiko Fueta PellizzaroLorenna Patrícia de Paula TellesLuiz André de AbreuRafael Cavalcanti de A. Ajuz

ESPÍRITO SANTOOlavo Perim Galvão

GOIÁSAlesandra Martins DiasGabriel Tenaglia CarneiroKellen Laine Sousa E SilvaLeonardo D’ Carlo da Paz e S. MedradoLorena Artiaga MoreiraSimone de Fátima Cruz

MINAS GERAISAdriana de Aguiar MartinsAlexandre Henrique de FariasAnaluce de Araújo AbreuAstolfo Rodrigues De Paiva NetoCinara Alves ClementeCristiane Franco S. ZoboliDaniel Pereira Rezende CabralDaniel Teixeira SouzaEgles Santa RosaElisane Pedro RodriguesFlavio Augusto D’ Angelo FoureauxFrancisco Ricardo de Andrade NetoFrederico Bilharinho de M. de MarinhoFrederico Innecco Alves GarciaGilcy Elaine FernandesGlauco de Carvalho Pereira

Márcio Roberto Pietrobom da SilvaViviane Alves Borges

RONDÔNIAAdriana Mendes de OliveiraAna Paula de OliveiraNatanael da Costa Arruda

RORAIMAAngela Micenia Vieira MarquesAntonio Galdino de SouzaPatrícia da CostaSergela Karla Souza Lima

TOCANTINSCarlos Wagner Barbosa GomesElizângela Rodrigues RibeiroMárcia Faria da Silva

Isabel Pereira CaminhaIzabella Alvarenga Fonseca LageJacqueline Souza PrataJeferson Souza de JesusKeli BissiatoLeonardo Barros VerissimoLeopoldo Capanema de AlmeidaLorena Gonçalves VieiraLuis de Souza BredaMaira Fonseca da CunhaMariana Senra de OliveiraMaranisia de Moura FigueiredoMarcelo de Castro G. RodriguesSara da Costa Dias

Vicente de Paula FerreiraVinicius de Avelar São Pedro

PARÁDanilo Cesar Lima GardunhoPatrícia Greco Campos

TOCANTINSGiovana Cavalcanti BorgesJanair Pereira da SilvaMac David da Silva PintoMeire Cintra dos SantosRafaella Carvalho de SouzaWellington Silva Pedroza

Ariane Cristina de Almeida Ciriaco

MINAS GERAISBruno Caldas CamerinoClaysson Marques PenidoEdna Solange CostaIsabel Aparecida BeneditoRegis de Almeida CarvalhoRoberta FusconiRonan Caldeira CostaViviane Amaral Santos

PARÁAdilson de Sousa Silva

TOCANTINSTathyana Rodrigues Leal Rocha

/ CANCELAMENTO REGISTROPROVISÓRIO VENCIDO

DISTRITO FEDERALGreiciane de Assis Cabral

MINAS GERAISGlycia Ferreira Rezende

RONDÔNIADébora Fernanda da Silva

/ TRANSFERÊNCIA DE REGISTRO

DISTRITO FEDERALMarcelo Santalucia

ESPÍRITO SANTOSílvia Neto Jardim

SÃO PAULOMozart de Azevedo Marins

/ TRANSFERÊNCIA REGISTROPROVISÓRIO PARA DEFINITIVO

DISTRITO FEDERALPedro Vinícius da Silva F. Bezerra

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1 1Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 42 - outubro a dezembro de 2005 ]

CFBio Informa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Resultado de Eleição no CFBioO Conselho Federal de Biologia (CFBio) torna público o

resultado da eleição para a composição da nova Diretoria,empossada em 22 de outubro, com o mandato de dois anos (2005a 2007). Presidente - Noemy Yamaguishi Tomita, Vice-Presidente- Herbert Otto Roger Schubart, Secretária - Vera Lúcia MarósticaCallegaro e Tesoureira - Sônia Machado de Campos Dietrich.

Troféu Guerreiro da EducaçãoO Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e o Jornal

“O Estado de São Paulo” conferiram ao Professor Doutor PauloNogueira Neto o Prêmio Professor Emérito 2005 - Troféu Guerreiroda Educação, em solenidade realizada em 14 de outubro de2005. O ilustre Biólogo foi o primeiro Presidente do CFBio.

Mestrado em Ciências AmbientaisO Instituto de Ciências Naturais e Tecnológicas (ICNT),

vinculado à Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)obteve aprovação do seu primeiro Mestrado Acadêmico, em Ciên-cias Ambientais, com caráter multidisciplinar, pela CAPES-MEC.

CRBio-07 em Processo EleitoralOs Biólogos com domicílio no Estado do Paraná irão cons-

tituir o Conselho Regional de Biologia da 7ª Região - CRBio-07. Avotação aconteceu até às 17h30 do dia 25 de novembro e aapuração no dia 28 de novembro. Os resultados serão publicadosno DOU até o dia 16 de dezembro de 2005 e a posse dos eleitosocorrerá no dia 06 de janeiro de 2006, em Curitiba.

CRBio-06 em Processo EleitoralOs Biólogos domiciliados nos Estados do Acre, Amapá,

Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima estão elegendo o primeirocolegiado de Conselheiros do Conselho Regional de Biologia da 6ªRegião (CRBio-06). Em observância à Instrução Eleitoral e aocalendário deverão postar o voto de modo a ser recebido até às17h30 do dia 5 de dezembro de 2005, na sede do CFBio. A apu-ração dos votos será realizada na sede do CFBio, no dia 8 dedezembro de 2005 e os resultados serão publicados no DOU até20 de dezembro. A posse dos Conselheiros eleitos será emManaus-AM, no dia 12 de janeiro de 2006.

Bolsas CNPqO Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (CNPq) criou duas novas bolsas: de PesquisadorSenior e de Pesquisador Tecnológico. Segundo a entidade, a bol-sa de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Exten-são Inovadora (DT), versão da tradicional bolsa de Produtividadeem Pesquisa (PQ), tem como objetivo atender pesquisadores daárea tecnológica e industrial. Tem duração de 36 meses e a men-salidade varia de acordo com o enquadramento do pesquisador.Os requisitos e critérios para classificação dos bolsistas sãosemelhantes aos da bolsa de Produtividade em Pesquisa, mas anovidade é que não há exigência de produção científica em suaárea de atuação. Outras exigências são: título de Doutor ou perfilcientífico/tecnológico equivalente; experiência em sua área deatuação; experiência no desenvolvimento de protótipos, proces-sos e produtos e na obtenção de patentes; experiência em ativi-dade de geração e transferência de tecnologia e extensão inova-

dora e experiência na formação de recursos humanos. A bolsa deProdutividade em Pesquisa Sênior: o bolsista não terá o benefícioda mensalidade, mas fará jus ao Adicional de Bancada, se fizer aopção, que terá duração de 72 meses, renováveis por igual perío-do. Segundo o CNPq, já pode solicitar o enquadramento nesta ca-tegoria o pesquisador categoria I nível A que, por 15 anos con-secutivos, tenha permanecido classificado nesse nível, comininterrupta produção científica. As normas que criam as bolsasestão disponíveis no site: www.cnpq.br. (Fonte: Agência FAPESP)

A Biodiversidade QueimadaOs cálculos apresentados pelo pesquisador Cléber Salimon,

mesmo em se tratando de estimativas, apontam para uma realidadeimportante. Onde existe floresta amazônica em pé e saudável,como é o caso do Acre, a preservação desse ecossistema passaa ser praticamente a única forma possível de conseguir evitar queainda mais carbono seja lançado na atmosfera. E isso é funda-mental para que o chamado aquecimento global não se torne umproblema ainda maior. “O Estado do Acre hoje não pode serconsiderado um sumidouro de carbono”, disse Salimon, que é li-gado ao Centro de Energia Atômica da USP, em Piracicaba, à Agên-cia FAPESP. Os cálculos apresentados pelo cientista, que tambémtrabalha no âmbito do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), são claros. “O fluxo líquido decarbono mostra que o Estado hoje está lançando na atmosfera de240 a 180 milhões de toneladas. Isso para dados válidos entre1977 e 2003”. Para chegar aos números acima, o pesquisadorusou a quantidade de carbono aéreo liberado e aquilo que éabsorvido tanto pelas pastagens como pelas capoeiras. “Não setrata de afirmar que as florestas secundárias não são importantes.Mas não se pode falar que elas são a solução para tudo”.

Os números mostram, segundo Salimon, que apenas entre8% e 16% do total de carbono emitido pelo desmatamento éabsorvido pelas florestas secundárias. “O Brasil está praticamenteexportando sua biodiversidade em forma de fumaça”, afirmaSalimon. Para o pesquisador, uma das ações mitigatórias que poderiatornar o balanço um pouco mais positivo é o fortalecimento doschamados sistemas agroflorestais. “Nesses casos, onde existeuma produção maior, consegue-se fixar mais carbono no solo”.Nesses processos, que já estão sendo usados em determinadasáreas da Amazônia, existe uma mescla entre plantio de madeira ede culturas agrícolas, como o milho e o café. Não basta apenasisso, esclarece o cientista. “Para que o desmatamento diminuamesmo é necessário que sejam cumpridas as leis que já existem eque a fiscalização aumente. E isso tanto nas pequenas propriedadescomo nas grandes”. Para Salimon, ao mesmo tempo que as leis am-bientais brasileiras podem ser consideradas boas, elas tambémfacilitam algumas práticas ilegais. “As multas ambientais, porexemplo, perdem valor em cinco anos”, disse. Em tempos onde oProtocolo de Kyoto virou Tratado e as bolsas de valores, seja daEuropa, dos Estados Unidos e até do Brasil, estão bastante voltadaspara o chamado mercado de seqüestro de carbono, os cálculoscientíficos feitos no Acre surgem como um aviso interessante.Nenhuma dessas discussões pode ficar na frente de uma outraque é bem mais importante. “Antes de mais nada, a biodiversidadeamazônica precisa ser preservada”. (Fonte: Eduardo Geraque -Agência FAPESP)

Diretoria do CFBio

O Juiz da 10ª Vara Federal do Rio de Janeiro deferiu aliminar no mandado de segurança impetrado pelo ConselhoRegional de Biologia da 2ª Região (CRBio-02) contra aPetrobras, no qual garantiu as inscrições feitas por biólogosno cargo de Engenheiro(a) Ambiental Júnior, relacionado aoprocesso de Seleção Pública PETROBRAS/PSP/RH-1/2005.

Em seu despacho o Juiz Alberto Nogueira Junior, titularda 10ª Vara Federal do Rio, relata que: “Se os biólogos,geógrafos e engenheiros do meio-ambiente, por suasatribuições legais e de acordo com suas formaçõesacadêmicas, podem validamente desempenhar de igualmodo, e com a mesma eficácia, em tese, as atribuições docargo de Engenheiro Ambiental Júnior, tais como descritasno respectivo Edital, é de reconhecer-se, a princípio, apresença de situação discriminatória não amparadafinalisticamente em nosso ordenamento jurídico, na medidaem que se estabeleceu restrição à determinada categoriaprofissional para o exercício daquelas atribuições comuns aoutra no caso dos biólogos – sem explicitação de qualquerinteresse público atendido com essa restrição”, finalizou.

Com essa decisão os biólogos poderão se inscrever econcorrer em igualdade de condições no processo de seleçãopública realizada pela Petrobras. Segundo a presidente doConselho Regional de Biologia da 2ª Região, Dra. FátimaCristina Inácio de Araújo, a decisão corrige uma distorção.“Não podemos permitir que nossa categoria seja impedida derealizar um concurso dessa ordem quando estamoscapacitados para exercermos as funções exigidas pelaPetrobras”, reclamou.

Fonte: ASSCOM/CRBio-2

Biólogos ganham liminar parainscrição no concurso da Petrobras

CONSELHO FEDERAL DE BIOLOGIAAVISO DE CHAPA ÚNICA

A Comissão Eleitoral nomeada pelo Conselho Federal deBiologia - CFBio, para a eleição do Conselho Regional de Biologiada 6ª Região - CRBio-06, no uso de suas atribuições legais eregimentais, vem por meio de seu Presidente tornar público aChapa Única denominada AMAZÔNIA EM AÇÃO, aceita paraconcorrer ao citado pleito. COMPONENTES: CONSELHEIROSEFETIVOS: Alcione Ribeiro Azevedo, Aldeniza Cardoso de Lima,Antonio de Lima Mesquita, Beatriz Irigoyen Ronchi Teles, BrunoA.S. Cavero, Climeia Corrêa Soares, Dayse Campista, GeníConceição de B. Cáuper, Jacqueline da Silva Batista, KyaraFormiga de Aquino. CONSELHEIROS SUPLENTES: Aldenira Oliveirada Silva, Atílio Storti Filho, Gália Ely de Matos, Iléia BrandãoRodrigues, Jovânio Silva dos Santos, Luis Marcelo Pinheiro, Mariadas Graças Vale Barbosa, Maristela Amorim, Valduíno JoséMarins, Yamile Benaion Alencar.

A eleição ocorrerá em 08.12.2005, devendo os votos seremenviados, via postal, com Aviso de Recebimento (AR), até05.12.2005. Os eleitores que deixarem de votar estarão sujeitosa multa de trinta por cento do valor da anuidade de 2005.

HERBERT OTTO ROGER SCHUBARTPresidente da Comissão Eleitoral

Page 12: Jornal do Biologo nº 42

1 2 Informativo do Conselho Regional de Biologia - 4ª Região [ nº 42 - outubro a dezembro de 2005 ]

ImpressoEspecial

7317467002/2002-DR/MG

Conselho Regionalde Biologia

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○CORREIOS

Balanço Patrimonial em 30.11.2005ATIVO

ATIVO FINANCEIRO DISPONÍVELBancos c/Movimento ................................................. 1.982,14Bancos c/Arrecadação ............................................... 5.061,24Bancos c/Movimento Aplicação Financeira ............ 762.338,32 .............................. 769.381,70

REALIZÁVELEntidades Públicas Devedoras ............................................ 0,01Responsável por Suprimento............................................. 0,00 ........................... ................ 0,01

ATIVO PERMANENTEBENS PATRIMONIAISBens Móveis ......................................................... 122.909,34Bens Imóveis ......................................................... 184.916,50 .............................. 307.825,84TOTAL DO ATIVO .............................................................................................. 1.077.207,55

PASSIVO

PASSIVO FINANCEIRODIVIDA FLUTUANTEEntidades Públicas Credoras ..................................... 6.328,66 .................................... 6.328,66

PASSIVO PERMANENTESALDO PATRIMONIALPatrimônio ........................................................... 886.635,62Superavit .............................................................. 184.243,27 ............................. 1.070.878,89

TOTAL DO PASSIVO ......................................................................................... 1.077.207,55

Demonstrativo de Receita e DespesaPeríodo: 1º de janeiro a 30 de novembro de 2005

RECEITASRECEITAS CORRENTESReceitas de Contribuições............................................................................................. 512.933,26Receitas Patrimoniais .................................................................................................. 60.787,47Receitas de Serviços...................................................................................................... 84.645,91Outras Receitas Correntes............................................................................................. 46.525,11TOTAL ...................................................................................................................... 704.891,75

DESPESASDESPESAS CORRENTESVencimentos e Vantagens fixas -Sal.+Grat..................................................................... 85.438,31Obrigações Patronais..................................................................................................... 17.211,74

OUTRAS DESPESAS CORRENTESContribuições (CFBio) ................................................................................................ 128.820,86Material de Consumo .................................................................................................. 14.414,32Outros Serviços de Terceiros - P.Física ........................................................................ 61.045,44Outros Serviços de Terceiros - P.Jurídica...................................................................... 213.717,81

DESPESAS DE CAPITALColeções e Material Bibliográfico.......................................................................................... 0,00Equipamentos de Processamento Dados...............................................................................900,00Máquinas, Inst. e Utensílios de Escritório............................................................................ 480,00Mobiliário em Geral.............................................................................................................. 0,00Outros Materiais Permanentes.............................................................................................. 0,00TOTAL ....................................................................................................................... 522.028,48

Balanço do CRbio-04○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Últimas○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Demonstrativo de Receita e DespesaPeríodo: Janeiro a Novembro de 2005

Saldo

Equipamento e Mat. Permanente

Contribuições CFBio

Serv. Terceiros e Encargos

Material de Consumo

Obrigações Patronais

Pessoal

Receita

100.0000 600.000500.000 400.000300.000200.000 700.000

A psicóloga Daniela Logar firmouconvênio com o CRBio-04. Ela atendena rua Bernardo Guimarães, 1209 - sala401, bairro Funcionários em BeloHorizonte.

Telefone para contato: 3212-2180

No dia 7 de novembro de 2005, às14h, na sede do Conselho Regional deBiologia da 4ª Região, os ConselheirosEfetivos, membros do Plenário, deramposse aos novos membros da DiretoriaExecutiva, que exercerão os cargos noperíodo de 07 de novembro de 2005 a06 de novembro de 2007.

A Diretoria Executiva do CRBio-04,gestão 2005-2007, terá a seguinte com-posição: Conselheiro Presidente -biólogo Gladstone Corrêa Araújo, CRBio13.133/04-D; Conselheiro Vice-Pre-sidente - biólogo Fábio de CastroPatrício, CRBio 13.739/04-D; Con-selheiro Secretário - biólogo JoséAlberto Bastos Portugal, CRBio 13022/04-D; Conselheiro Tesoureiro - bió-logo Paulo Emílio Guimarães FilhoCRBio 08659/04-D.

Na mesma data, perante aobiólogo Gladstone Corrêa Araújo,Conselheiro Presidente do CRBio-04,tomou posse como Conselheiro Efetivoo então Conselheiro Suplente EmilsonMiranda CRBio 08683/04-D, para suprira vacância do cargo antes ocupado peloConselheiro Efetivo Sávio José MartinsOliveira. O biólogo Emilson Mirandaexerce as funções no período de 07 denovembro de 2005 a 06 de novembro de2007.

Posse na Diretoria

Convênio

Na guerra entre doenças e vacinas,esta última ganhou um novo aliado como recente seqüenciamento do genomade duas bactérias que causam doençasem porcos e frangos, ambas do gêneroMycoplasma. O trabalho resultou de umesforço conjunto envolvendo os 30laboratórios brasileiros ligados aoProjeto Genoma Nacional e o Programade Investigação de Genomas Sul (Pigs).As informações presentes no genomadas bactérias devem contribuir para aprodução de vacinas que irão combatê-las, além de ajudar no diagnóstico dasdoenças que produzem.

As duas redes trabalharam sepa-radamente até o final de 2004. Enquantoo Projeto Genoma Nacional estudava ogenoma da Mycoplasma synoviae,causadora de doenças que com-prometem a locomoção de frangos, oPigs seqüenciava o genoma da M.hyopneumoniae, responsável por pro-blemas pulmonares em porcos. Comoas bactérias são do mesmo gênero, asduas redes juntaram os resultados e asanálises comparativas em um únicotrabalho, publicado em agosto último noprestigioso Journal of Bacteriology.

Segundo o biólogo EdmundoGrisard, da Universidade Federal deSanta Catarina, que participa das duasredes, as informações genômicasdessas bactérias são de grandeimportância para a agropecuária. “Oseqüenciamento é a primeira parte; opasso seguinte será o estudo dasproteínas para a produção de vacinas”,diz Grisard.

Fonte: Ciência Hoje

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