JORNAL DO CEC

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Cada espaço construído pela ação do homem sobre o meio não somente comporta o seu conteúdo arquitetônico, físico, material, mas também o seu valor afetivo, histórico e cultural. Representa um espaço de vivência e uma base territorial de referência de uma determina comunidade que possui história, linguagem diversas, sonhos, expectativas, realidades de vida, de violência e exclusão social. Realidades plurais e singulares onde cada ator social desse contexto,por meio das relações humanas vai incorporando em sua (s) memória(s). E nesse movimento, vai construindo não só a sua iden- tidade, mas a identidade de sua comunidade. Podemos afirmar que o Centro Educacional de Coaraci – CEC representa muito mais que um espaço escolar. Constitui-se para todos nós, num espaço de formação humana, pois a educação só faz sentido se tiver como foco de sua atividade intencional a autonomia dos sujeitos sociais que nela e com ela se (re)constroem cotidianamente. Não é só apenas um espaço de apren- dizagem escolar, mas um espaço plural que demarca o lugar de muitas histórias que envolvem não apenas professor, aluno, diretor, mas também o espaço de uma comunidade que compartilha sua existência com a escola. O evento histórico de hoje, 14 de junho de 2010, no qual festivamente inaugura-se o Salão Nobre Tânia Cristina Farias Guimarães, é um momento ímpar para município. Não somente pela beleza arquitetônica da obra, mas pelo seu valor histórico, cultural, educacional e afetivo que terá na vida des- sa comunidade e de todos nos coaracienses. PREFEITA ENTREGA AUDITÓRIO MODERNO Á COMUNIDADE DE COARACI CENTRO EDUCACIONAL DE COARACI Substantivo próprio de tão próprias singularidades Mestra da poesia, poesia de pessoa. A sua aula era uma degustação vinícola Sua palavra, uma música muito suave aos meus ouvidos. Foi com você que eu aprendi a gostar de Português, Foi com você que eu aprendi a ler o não- dito, a ler as expressões, a ler aquilo que estava implícito. Você nos deixou como exemplo a gramática da vida e hoje posso apreender toda a sua imortal morfologia: Seu substantivo maior: o compromisso Seu adjetivo inseparável: marcante Sua conjugação verbal diária: amar. TÂNIA, metáfora de anjo Anjo personificado em matéria de mulher Mulher tão grande que todas as figuras de linguagem e de construção são ínfimas para exprimir a grandeza de um ser, que paradoxalmente, não cabia em si. Amiga confidente, Texto inesgotável, Profissional expoente. O seu nome ficará para sempre na sintaxe da educação coaraciense como uma apaixonante aliteração que o tempo jamais apagará: TÂNIA, talento tecido em ternura Rima rara de se ver. TÂNIA, sinônimo de amor, semântica de valor. *Homenagem da ex -aluna e ex -colega Profª Fabiana Rocha TÂNIA Por José Waldir Jesus Carvalho. Ao ser eleita prefeita em 2008 pelo meu povo, assumi a mais im- portante missão entre tantas que desempenhei durante a minha vida, a de administrar Coaraci nas diferentes áreas. No tocante a educação e a cultura, é dever do poder público proteger e promo- ver o patrimônio cultural (material e imaterial). O patrimônio material é constituído de cimento, pedra, tijolos, e tente a ser duradouro, se preserva- do. Quanto ao patrimônio imaterial é constituído pelos saberes, costumes, valores e formas de expressão de um povo; conseqüentemente, tende a modificar-se, adquirir novos formatos, através do tempo e a da his- tória. Compreendendo a importância social do Centro Educacional de Coaraci (CEC), e de sua necessidade de ter um espaço de memória coletiva e de manifes- tação cultural, o Governo da Cidadania presenteia a comunidade coaraciense, com a inauguração do AUDI- TÓRIO TÂNIA CRISTINA FARIAS GUIMARÃES e dese- ja que este espaço possa tornar-se palco de grandes eventos e contribua, definitivamente, para o exercício pleno da cidadania. PALAVRA DA PREFEITA EXPEDIENTE PREFEITA: JOSEFINA CASTRO VICE- PREFEITO: SERGIO FRAIFE SECRETARIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: JOSÉ WALDIR CARVALHO DIRETORA DO CEC: ELZA INACIO SANTANA VICE DIRETORA: TEREZA ARGOLO SALMEIRO VICE DIRETOR: SERGIO S. RIBEIRO TIRAGEM: 500 EXEMPLARES Por Josefina Castro CONSTRUÍDO COM RECURSOS PRÓPRIOS CONSTRUÍDO COM RECURSOS PRÓPRIOS CONSTRUÍDO COM RECURSOS PRÓPRIOS BOLETIM INFORMATIVO EDIÇÃO ESPECIAL - JUNHO/2010

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Informativo da Cidadania

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Page 1: JORNAL DO CEC

Cada espaço construído pela ação do homem sobre o meio não somente comporta o seu conteúdo arquitetônico, físico, material, mas também o seu valor afetivo, histórico e cultural. Representa um espaço de vivência e uma base territorial de referência de uma determina comunidade que possui história, linguagem diversas, sonhos, expectativas, realidades de vida, de violência e exclusão social. Realidades plurais e singulares onde cada ator social desse contexto,por meio das relações humanas vai incorporando em sua (s) memória(s). E nesse movimento, vai construindo não só a sua iden-tidade, mas a identidade de sua comunidade.

Podemos afirmar que o Centro Educacional de Coaraci – CEC representa muito mais que um espaço escolar. Constitui-se para todos nós, num espaço

de formação humana, pois a educação só faz sentido se tiver como foco de sua atividade intencional a autonomia dos sujeitos sociais que nela e com ela se (re)constroem cotidianamente. Não é só apenas um espaço de apren-dizagem escolar, mas um espaço plural que demarca o lugar de muitas histórias que envolvem não apenas professor, aluno, diretor, mas também o espaço de uma comunidade que compartilha sua existência com a escola.

O evento histórico de hoje, 14 de junho de 2010, no qual festivamente inaugura-se o Salão Nobre Tânia Cristina Farias Guimarães, é um momento ímpar para município. Não somente pela beleza arquitetônica da obra, mas pelo seu valor histórico, cultural, educacional e afetivo que terá na vida des-sa comunidade e de todos nos coaracienses.

PREFEITA ENTREGA AUDITÓRIO MODERNO Á COMUNIDADE DE COARACI

CENTRO EDUCACIONAL DE COARACI

Substantivo próprio de tão próprias singularidadesMestra da poesia, poesia de pessoa.A sua aula era uma degustação vinícolaSua palavra, uma música muito suave aos meus ouvidos.Foi com você que eu aprendi a gostar de Português,Foi com você que eu aprendi a ler o não- dito,a ler as expressões, a ler aquilo que estava implícito.

Você nos deixou como exemplo a gramática da vida e hoje posso apreender toda a sua imortal morfologia:Seu substantivo maior: o compromissoSeu adjetivo inseparável: marcanteSua conjugação verbal diária: amar.

TÂNIA, metáfora de anjoAnjo personificado em matéria de mulherMulher tão grande que todas as figuras de linguagem e de construção são ínfimas para exprimir a grandeza de um ser, que paradoxalmente, não cabia em si.

Amiga confidente,Texto inesgotável,Profissional expoente.O seu nome ficará para semprena sintaxe da educação coaraciensecomo uma apaixonante aliteração que o tempo jamais apagará:TÂNIA, talento tecido em ternuraRima rara de se ver.

TÂNIA, sinônimo de amor,semântica de valor.

*Homenagem da ex -aluna e ex -colega Profª Fabiana Rocha

TÂNIA

Por José Waldir Jesus Carvalho.

Ao ser eleita prefeita em 2008 pelo meu povo, assumi a mais im-portante missão entre tantas que

desempenhei durante a minha vida, a de administrar Coaraci nas diferentes áreas. No tocante a educação e a cultura, é dever do poder público proteger e promo-ver o patrimônio cultural (material e imaterial).

O patrimônio material é constituído de cimento, pedra, tijolos, e tente a ser duradouro, se preserva-do. Quanto ao patrimônio imaterial é constituído pelos saberes, costumes, valores e formas de expressão de um povo; conseqüentemente, tende a modificar-se, adquirir novos formatos, através do tempo e a da his-tória.

Compreendendo a importância social do Centro Educacional de Coaraci (CEC), e de sua necessidade de ter um espaço de memória coletiva e de manifes-tação cultural, o Governo da Cidadania presenteia a comunidade coaraciense, com a inauguração do AUDI-TÓRIO TÂNIA CRISTINA FARIAS GUIMARÃES e dese-ja que este espaço possa tornar-se palco de grandes eventos e contribua, definitivamente, para o exercício pleno da cidadania.

PALAVRADA PREFEITA

EXPEDIENTEPREFEITA:JOSEFINA CASTROVICE- PREFEITO: SERGIO FRAIFESECRETARIO MUNICIPALDE EDUCAÇÃO: JOSÉ WALDIR CARVALHODIRETORA DO CEC: ELZA INACIO SANTANAVICE DIRETORA:TEREZA ARGOLO SALMEIROVICE DIRETOR: SERGIO S. RIBEIROTIRAGEM: 500 EXEMPLARES

Por Josefina Castro

CONSTRUÍDO COM RECURSOS PRÓPRIOS

CONSTRUÍDO COM RECURSOS PRÓPRIOS

CONSTRUÍDO COM RECURSOS PRÓPRIOS

BOLETIM INFORMATIVO EDIÇÃO ESPECIAL - JUNHO/2010

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Por: Fabiana Oliveira Rocha* Para mim, enquanto coordenadora pedagógica, falar do CEC é um pra-

zer e, ao mesmo tempo, um presente, visto que este colégio foi criado em 1974, coincidentemente o ano em que nasci.

São mais de três décadas de construção de história e identidade. E, sublinho, é muito gratificante compor a equipe de uma escola que se carac-teriza, dentre outras coisas, por um clima saudável em suas interrelações pessoais, além de contar em seu quadro funcional com profissionais da mais alta relevância, ávidos por fazerem um diferencial na educação pública.

Ocorre que não se pode falar da pedagogia adotada pelo CEC sem, an-tes, considerar o imaginário social que caracteriza o processo de fundação e desenvolvimento desta escola.

Criado para atender a uma demanda da população carente de Coaraci que não dispunha de recursos financeiros para pagar a mensalidade escolar, o CEC constitui a personificação da justiça e igualdade sociais que tanto fo-mentamos. Nesta direção, a prática pedagógica adotada por esta escola se constrói e se materializa dialeticamente pela contribuição de todos os atores

sociais de sua comunidade. Destarte, procuramos fazer uma leitura proxi-mal de nossa realidade a fim de agregar, em nosso currículo, a identificação das manifestações culturais e sociais deste povo.

Antes de tudo, o que pretendemos é formar seres humanos, dotados de competências técnicas, afetivas e atitudinais. Para tanto, contamos com um ingrediente diário e substantivo de nossa práxis pedagógica: a reflexão. Assim, a escola deixa de ser um local físico para assumir a condição de “espaço de dialogicidade” , onde as decisões são tomadas em conjunto, o que configura uma gestão democrática dos trabalhos.

O nosso intento é fazer um exercício de saber ouvir e captar as vozes dos nossos interlocutores e, parafraseando Piaget, transformar estes co-nhecimentos prévios (estas vozes) em conhecimentos científicos.

Portanto, expressamos o nosso agradecimento a todos aqueles que con-tribuíram e contribuem para o desenvolvimento desta escola, deixando aqui, as marcas indeléveis para a construção e (re)significação deste tão amado CEC.

*Coordenadora Pedagógica do CEC

CEC - UMA EDUCAÇÃO QUE SE CONSTRÓI COM JUSTIÇA SOCIAL

Por: Professora Maria do Carmo A I Mostra Coreográfica do CEC, cujo tema: “Penso, logo danço aconte-

ceu no clube Social de Coaraci, no dia 14 de agosto de 2009 às 19h, onde se fizeram presentes direção, alunos, professores, coordenação pedagógica, a comunidade e outros segmentos escolares.

Foi uma experiência implementada com alunos 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental II, tendo como objetivo principal a promoção e a valorização da dança em âmbito escolar, integrando: corpo mente e sociedade. Enfati-zando que seu desenvolvimento possibilita a independência, a liberdade e a autonomia do ser.

Como já sabemos a dança, enquanto elemento de nossa cultura deve re-ceber um tratamento pedagógico que desmistifique expressões como “não sei dançar”, “eu tenho vergonha”, “o que vão pensar de mim”, e ser tratada como conteúdo a ser sistematizado para ser desenvolvido em qualquer série

do ensino na vida de uma pessoa. Se isto não ocorre na escola, ocorrerá em outros espaços sociais, excluindo assim, do processo ensino-aprendizagem e, também, como parte da cultura da humanidade.

A dança é uma poderosa ferramenta para o individuo lidar com suas ne-cessidades, desejos, expectativas e também serve como instrumento para o desenvolvimento individual e social.

Foi um acontecimento marcante para CEC, pois os pais participaram ativamente de todas as etapas do trabalho, desde as oficinas ministra-das pelo professor de HIP HOP, Jhamisson, até a culminância no Clube Social.

Nossos alunos tiveram a “ousadia” e a oportunidade de apresentar pela primeira vez, um trabalho no Clube Social de Coaraci, evento este, que não ficou devendo nada para qualquer outro de escola particular.

É isso, CEC, Até a próxima Mostra Coreográfica.

I MOSTRA COREOGRAFICA DO CEC

C.E.C 35 ANOS DE COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

Page 3: JORNAL DO CEC

Por Sérgio S. Ribeiro * Neste momento em que nós, professores, alunos e a comunidade escolar

nos enchemos de vaidade em vislumbrar a realização deste Auditório que ine-vitavelmente enche nossos olhos de luminosidade pela beleza e pelos requin-tes da arquitetura moderna, considero importante fazer um breve histórico pautando o processo de construção do nosso Centro Educacional, que hoje recebe este tão importante presente, acredito que nos faz bem e nos enche de orgulho revisitar nossa origem, (re)lembrando o contexto que fez nascer este colégio, filho das emergências sociais e afilhado de homens e mulheres que tiveram a coragem de criá-lo, sob condução democrática, Igualitária e progressista. E que hoje se faz merecer essa tão importante obra.

Ao longo dos anos, as escolas públicas municipais erguidas no chão coa-raciense, efetivamente tornaram-se marcos no processo histórico de nossa terra e da nossa gente, e ainda hoje são referenciais no cenário educacional da região. Não por acaso, Coaraci hoje tem o terceiro maior número de estu-dantes em nível superior da região do cacau, e o CEC vem no bojo desta con-tribuição, mas a história de criação deste colégio compõe um capitulo, senão um recorte particular da trajetória educacional do nosso município porque o CEC nasce na contramão daquilo que se pensava e praticava na educação no município na década de 1970 que era educação para poucos e ensino só para quem pudesse pagar com recursos próprios.

No ano de 1973, o prefeito Antonio Ribeiro Santiago deu prossegui-mento às obras da construção do Centro Educacional de Coaraci, uma vez que já existia a terraplanagem realizada pelo ex prefeito Joaquim Almeida Torquato no terreno doado pelo senhor Simpliciano José dos Santos. No final do mandato de Joaquim Torquato (1971/1973), foi encaminhado à Câmara Municipal o projeto de lei criando o Centro Educacional de Coaraci (Lei Municipal 358/73).

No dia 31 de março 1974, foi realizada a inauguração do CEC. As au-las iniciaram no dia 03 de abril 1974. Essas datas são importantes porque marcam o fim de processo da exclusão perversa neste município que mar-ginalizava aqueles sem condições econômicas de continuar seus estudos. A Construção do Centro Educacional de Coaraci naquele momento represen-tou a democratização do espaço no ensino público e a garantia aos alunos da igualdade de acesso e permanência na escola.

O CEC é um Colégio de valor ainda maior. Esta obra que ora se inaugura na gestão da prefeita Josefina Castro configura uma obra também de valor imaterial porque serve as mais diversas manifestações culturais, artísticas e sociais para toda comunidade coaraciense, este é um espaço público que pertence não somente a esta escola, mas a todo cidadão de Coaraci – eis aí o CEC mais uma vez dando lição de acolhimento social.

O Centro Educacional ainda hoje é uma casa de oportunidades para essa comunidade e como ex-aluno e em nome do corpo docente finalizo, ressal-tando que o valor ao qual me refiro reside no fato de crer que é preciso desenvolver no nosso aluno um homem de entendimento, depois, um ho-mem de razão, e, finalmente, um homem de instrução. Para que as futuras gerações não tenham “conhecer de faz de conta” ou uma “ciência empres-tada” que usa não como algo que, por assim dizer, cresceu nele, mas como algo que lhe foi dependurado. A nossa busca é realizar o sonho de construir nesses novos tempos um Centro Educacional de Coaraci capaz de entender que não devemos aprender pensamentos, mas aprender a pensar porque quem aprende deve ser conduzido, mas não levado em ombros, de maneira a que no futuro seja capaz de caminhar por si, e sem tropeçar.

Parabéns CEC, parabéns Coaraci.

*Professor Matématica e Física

CECFILHO DAS EMERGÊNCIASSOCIAIS

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Por Paulo Sergio Cheguei a Coaraci como Professor de Educação Física, passando a

ministrar aulas desta matéria nos turnos matutino, vespertino e no-turno. Nessa época a ginástica e os exercícios físicos eram executados à partir das 6:00 horas da manhã nas dependências do CSU (Cen-tro Social Urbano) de Coaraci, já que ainda não possuía uma quadra adequada para tal, enquanto o CSU possuía quadra polivalente e um campo de futebol social. As aulas eram ministradas em dias alterna-dos, com o professor Paulo, também responsável pela área de espor-tes do CSU. Então iniciou-se uma fase onde os jovens passaram a praticar várias modalidades esportivas, coisa quase impossível para os mais carentes, pois até então não haviam Recursos Municipais para tais investimentos.O Estado fornecia os matérias esportivos, bolas, re-des, etc , que eram utilizados também para os alunos do CEC,Centro Educacional de Coaraci, estabelecendo-se uma importante parceria en-tre o Estado e o Município, coisa que até então era muito difícil pois haviam dois fortes partidos políticos na época, um Municipal e o outro Estadual. As atividades esportivas tornaram-se parte integrante do la-zer da Comunidade do Bairro Feirinha, oportunidade para os jovens participarem de torneios e campeonatos de futebol de campo, cam-peonatos de futebol de salão, jogos de voleibol masculino e feminino, e o basquetebol a nível de iniciação desportiva. Uma turma de alunas e mães da comunidade formaram um grupo para Ginástica Aeróbica, que era executada nas noites dos dias de segundas, quartas e sextas feiras, das 6:00 às 7:00 horas nas dependências do CSU. O CEC e a Comunidade da Feirinha sempre revelaram atletas, obtendo resultados

positivos nas competições. No ano de 1979, foi iniciada a construção da quadra do CEC, em um

terreno também doado pelo Sr. Simpliciano José dos Santos. Neste pe-ríodo a construção ficou inacabada sendo posteriormente beneficiada com alguns melhoramentos na segunda gestão de Joaquim Torquato.

Foram construídos sanitários, vestuários e uma sala para reuniões que por alguns anos foi utilizada como biblioteca, esta inaugurada em 1987. Foi também construída uma pequena sala para o Grêmio Es-tudantil em uma área de luz no 1º Pavilhão e com a quadra do CEC iluminada por refletores foram realizados dois Campeonatos Munici-pais de Futebol de Salão, organizado, e dirigido pelo Professor Paulo e os Presidentes das Equipes inscritas.Uma grande confraternização se fazia naquelas noites quando equipes da Cidade, de bairros centrais e da periferia e Cidades Circunvizinhas como Almadina e Itapitanga jogavam entre si.

Assim a partir da trajetória Esportiva da educação Física do CEC, o desenvolvimento da sua juventude consolidou-se e hoje o que vemos são resultados brilhantes das equipes formadas por ex-alunos e alunos desta Unidade de Ensino aprimorando e favorecendo o surgimento de jovens monitores, ex-alunos, que ensinaram e ensinam o Voleibol, Bas-quetebol, e Handebol preparando os alunos para os Jogos Estudantis realizados todos os anos. Finalizando é importante destacar, que ainda existe um longo caminho a seguir, agora com recursos e novas tecno-logias, com Profissionais dispostos a colaborar no desenvolvimento da juventude e surgimento de novos atletas.

* Professor de Educação Física

EDUCAÇÃO FÍSICA NO CEC 1982 A 2010

Por: Saul Brito Durante anos o CEC tem levado um ensino de qualidade aos alu-

nos de nossa comunidade com um trabalho social de destaque atra-vés dos projetos elaborados pelos professores, coordenação e dire-ção. Sempre ouço relatos de ex – alunos que afirmam não esquecer esse colégio.

Quero destacar o Projeto de Leitura que é desenvolvido na área de Língua Portuguesa e já acontece há cinco anos. O objetivo é despertar

a leitura em nosso alunado de uma forma lúdica e prazerosa. Os alunos começam com a leitura de clássicos de nossa historia e os apresentam em forma de dramatização, poesia, entrevistas, músicas, cartas, etc. Há um trabalho ativo de construção e do significado do texto.

A nossa preocupação é a formação de um individuo crítico, res-ponsável e atuante na sociedade. Nesse projeto podemos perceber que a capacidade de leitura está ligada a motivação.

O CEC contribui na transformação do Brasil em um país de leitores.

PROJETO LITERÁRIO TAMBÉM É UMA MARCA DO CEC