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FALA , dezembro 2011 Jornal do Colégio João XXIII www.joaoxxiii.com.br Foto de Maria Melgarejo sobre arte de XXXXXX Mostra Cultural e Feira do Livro mobilizaram a comuni- dade escolar do Colégio João XXIII no dia 26 de novembro. Pátio, Ginásio e Biblioteca acolheram uma espécie de festival de arte, ciência, músi- ca e literatura. O evento reu- niu todos os grandes projetos do ano, incluindo os premia- dos no Salão Ufrgs Jovem, os filmes vencedores da Mostra de Curtas e os concorrentes do Festival de Música. Pense e faça arte

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Mostra Cultural e Feira do Livro mobilizaram a comuni-dade escolar do Colégio João XXIII no dia 26 de novembro. Pátio, Ginásio e Biblioteca acolheram uma espécie de festival de arte, ciência, músi-ca e literatura. O evento reu-niu todos os grandes projetos do ano, incluindo os premia-dos no Salão Ufrgs Jovem, os filmes vencedores da Mostra de Curtas e os concorrentes do Festival de Música.

Pense e faça arte

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Tudo de novo neste Ano Novo

O educador Rubem Alves costuma dizer que existem “escolas-gaiolas”. Pois o João é o avesso dessas instituições. É uma escola que dá asas (palavras também do autor), e mais: estimula e ensina a voar por meio da criatividade, da participação, do confronto de ideias e da valorização do en-riquecimento produzido por essas práticas.

Ao apagar das luzes de 2011, tam-bém se encerra mais uma etapa da nos-sa comunidade escolar. Muitos projetos se concretizaram, sonhos se realizaram, e outros foram transferidos para 2012. Desafios não faltarão, porque fazem parte do nosso cotidiano. Ou seja, “tudo de novo neste Ano Novo”: o trabalho, o empenho, a responsabilidade, a tolerân-cia e o bom senso. Notaram que esse trocadilho significa ao mesmo tempo rotina e novidade? Pois assim deve ser: renovação, sem perda da identidade.

E essa identidade é a de uma escola participativa, que preserva seus ideais, retrocede quando necessário e avança por convicção, tendo como “Norte” a vivência coletiva. Por isso, não é demais terminar 2011 com agradecimentos: às famílias, que acreditam na proposta do trabalho do João; aos profissionais e aos alunos, razão da nossa existência. Em es-pecial, um agradecimento carinhoso aos formandos da 3ª série do EM.

Que todos saibam: não é o fim das “nossas relações”: vocês fazem parte da fantástica história do João XXIII. Aqui sempre encontrarão os portões aber-tos e um largo sorriso de “bem-vindos”. Como diria Chico Buarque, “... a casa é sempre sua, venha sim”.

Anelori LangeDiretora Geral

EDITORIAL

Jornal do Colégio João XXIII

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JOÃO XXIIIPresidente: Felipe Ritter

Vice-Presidente: Letícia Mostardeiro V. T. FrancheDiretor Financeiro: Lúcio Marin Martins

Diretor de Obras e Patrimônio: Arakem Petry Rodrigues Diretor Jurídico: Ivan Lazzarotto

Diretora de Comunicação: Cristina Toniolo Pozzobon

INSTITUTO EDUCACIONAL JOÃO XXIIIDiretora Geral: Anelori Lange

Vice-Diretora: Maria Tereza Coelho

Edição: Rosina Duarte Textos: Luana Dalzotto

Diagramação e editoração: Cristina Pozzobon

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Segurança a toda provaMuita sensibilidade atrás do jeito de durão

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Quem o vê de longe, pode até pensar que ali habita um coração durão. Mas, basta se aproximar um pouco para perceber que o coorde-nador de Patrimônio do João XXIII, Sérgio da Silva Ramos, é uma pes-soa sensível. “Adoro esse lugar. Não imaginava que sentiria tanto afeto por todos. Por mim, não saio daqui nunca”, diz.

Além de coordenador de Pa-trimônio, ele também é pai de ex-aluno e se emo-ciona ao falar sobre a trajetória do filho. “A Escola possibi-litou que ele pas-sasse na UFRGS sem cursinho. Sou agradecido por isso”, revela.

Hoje, o Colégio possui um sistema de segurança completo, com funcionários, câmeras e rádios, além de ronda eletrôni-ca noturna, feita por empresa terceiri-zada. Mas, quando Sérgio entrou, há 22 anos, não havia muros nem por-tões. “Os tempos eram outros. Não

tem mais como ser assim”, compara.Antes de assumir a Coordenação

do Patrimônio, Sérgio trabalhou no Controle Interno: “meu desafio era informatizar desde o controle de compras até os boletins”, lembra. Cerca de cinco anos depois, com a “casa” organizada, foi chamado para pensar na segurança da Esco-la. Assumiu com o objetivo de “fa-

zer melhor” e fez. Foi Sér-gio quem organizou o

estacionamento das vans, quem propôs

a construção de muros e realizou parcerias com a Brigada Militar por meio da Pa-trulha Escolar.

Na estratégia de segurança co-

ordenada por Sér-gio, existe um cuidado

especial no momento da entrada e saída dos alunos, in-

clusive com os pais que esperam do outro lado da rua. “Meu maior sonho é ver pais e funcionários unidos pela segurança”, declara.

“Meu maior sonho é ver pais e funcionários

unidos pela segurança”

Sérgio, coordenador

de Patrimônio

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Depois de muito estudarem Porto Ale-gre, os alunos do 3º ano do Ensino Funda-mental do João XXIII tiveram oportunidade de conhecer e entrevistar o prefeito José Fortunati. O encontro aconteceu no dia 30 de novembro, na Prefeitura Municipal. “Nossos alunos conseguiram perceber uma Porto Alegre diferente, difícil de nomear, mas fácil de sentir”, afirmaram as professo-ras Beth, Berenice, Daniela e Cristiane.

A atividade com o prefeito não es-tava no calendário do 3º ano, mas foi um presente para os alunos, que neste ano visitaram lugares históricos como o Palácio Piratini, o MARGS e a Casa de Cultura Mário Quintana. “Não sabia que Porto Alegre era tão grande”, disse Ana Clara Tittoni (3 A).

Sobre o encontro com o prefeito, o colega Pietro Boscolo (3 A) falou: “ele é muito gentil e nos passou confiança porque incentiva as pessoas a cuidarem da cidade com carinho”. Ele referia-se à campanha “Eu curto, eu cuido”, apresen-tada durante a visita. “Agora, quando eu

encontrar alguém pichando ou jogando lixo na rua, vou explicar que essas atitu-des estragam Porto Alegre”, avisou Luiza

Oliveira (3 A). O colega Arthur Bosak fi-nalizou: “é legal porque assim ajudamos a cuidar da nossa cidade”.

Os agrotóxicos são como remédios e têm efeitos colaterais”. Esta foi uma das lições aprendidas por Felipe Samuel (5ª D) durante a tradicional visita dos alunos da 5ª série ao seu Juca, ou melhor, ao Sítio do Tio Juca, ocorrida no dia 1º de novembro. A colega Laura Ferreira acres-centa, “dá para plantar de um jeito fácil e ecológico, sem machucar a natureza.

A saída de campo é um trabalho que in-tegra as disciplinas de Geografia e Ciências, dos professores Eduardo da Silva e Maris-tela Dutra. A Chácara Malinski também fez parte do passeio pedagógico que incentiva o aprendizado a partir de vivências.

Para a especialista em Educação Am-biental Angela Klein, o diferencial da visita do João é o conhecimento prévio dos estudantes. “Acompanhei turmas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, e os alunos do João XXIII estão entre os que mais se destacaram, porque tinham relatórios e expressavam curiosidade. Os professores também cumpriram com excelência seus papéis, questionando e

estimulando-os a refletirem sobre o que estava sendo observado”, comenta.

A sintonia entre alunos e professores

acontece porque a visita às propriedades rurais é debatida anteriormente, em sala de aula, por meio de roteiros de estudos.

Cara a cara com o Prefeito

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José Fortunati explicou como se deve cuidar da cidade

João visita chácara do tio Juca

Os alunos tiveram uma aula de ecologia ao vivo e a cores

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A Mostra Cultural e a Feira do Livro abrem corações e mentes no Colégio João XXIII. Reprisados a cada ano, am-bos os eventos transformam a escola em território livre para as artes, a mú-sica, a literatura e a ciência. Em 2011, a Mostra e a Feira do Livro foram monta-das no dia 26 de novembro, ocupando o pátio, o ginásio e a biblioteca em um sábado de sol.

Já na entrada da escola, os visitantes foram recebidos com uma decoração na-talina feita com garrafas pet pela turma do Joãozinho Legal. Frases inspiradoras também saudavam os recém-chegados, como a de Charlie Chan: “A mente hu-mana é como uma paraquedas: funciona melhor aberta”. Ainda no pátio, podia ser vista a exposição “Mundos Imaginados”, com fotos supreendentes produzidas pelos alunos. A trilha musical ficou por conta da apresentação dos alunos de 5a a 8a séries, organizada pelo professor Marcello Soares.

Na Feira do Livro, montada ao ar livre, a professora Claire Constante contou “A verdadeira História dos Três Porquinhos”, e quatro escritores deram autógrafos. Margarete Hulsendeger e Marion Cruz – ambos professores do João – apresentaram “E todavia se move” e “O que tem na barriga da For-miga”, respectivamente. Pai do aluno Matheus (4ª F) e membro do Conselho Deliberante, Edgar Aristimunho auto-grafou “O homem perplexo”, tendo, na mesa vizinha, Carol Bensimon, ex-aluna e autora de “Sinuca embaixo dágua”, e “Pó de Parede”. Durante o evento, fo-ram lançados, ainda, livros escritos e ilustrados pelos estudantes, como “His-tórias para Ler, brincar e se divertir”, do Maternal Multi-idade, organizado pela professora Luciana Colussi.

Máquina de assoprar No ginásio, um castelo encantado

guardado por seres mitológicos- a se-reia, o Grúfalo e o unicórnio - recebia os visitantes, que puderam conhecer

todos os projetos premiados no Salão Ufrgs Jovem e os filmes da Mostra de Curtas. Mas, a Mostra Cultural foi muito além dos troféus. Sem poda para a ima-ginação e a curiosidade, os trabalhos incursionaram pelos mais diversos te-mas. Criativas Caixas de Memória; uma floresta encantada; máscaras e cená-rios sheakesperianos; um termoscópio; uma Porto Alegre em miniatura; um tufão feito com ventilador e uma fan-tástica máquina de assoprar construída por crianças com dentes de leite foram apenas algumas das atrações. “Cada

detalhe é criação dos alunos, inclusive os mecanismos”, informava a orgulho-sa professora do Maternal B, Amanda Eccel Dornelles, diante da barraca das “Coisas que voam com o vento”.

Para ela, “Estar entre crianças é realmente especial. Elas nos deixam marcas. Marcas profundas de um jeito de pensar a vida, as pessoas e a lógica das coisas. Marcas para uma vida toda, que nos constituem e nos constituirão enquanto sujeitos complexos e para sempre inacabados.”

Transformada em uma espécie de

Zona franca para a cultura

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Crianças com dentes de leite construíram uma fantástica Máquina de assoprar

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Palavra de cineasta

Os filmes da Mostra de Cur-tas – expostos na Mostra Cul-tural – tiveram dois “olheiros”. Discretamente instalado em cadeiras diante da telinha, um casal assistia parte da produção dos concorrentes deste ano, alheio ao tráfego da multidão e ao vozerio a sua volta. Ao fi-nal da exibição, Nora Goulart e Jorge Furtado – pais de Alice, a 5ª C e criadores da Casa de Cinema – estavam animados. “Notei muitas qualidades e ta-lento na maneira de conduzir o filme vencedor, por exemplo. Especialmente, porque não são alunos de escolas de cinema”, opinou Nora. De sua parte, Jor-ge revelou sua disposição em acompanhar mais de perto a produção dos curtas e orientar os alunos durante o processo no ano que vem.

Uma fotógrafa de 14 anos

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Bienal escolar, a biblioteca acolheu tra-balhos de artes de vários níveis, feitos com técnicas e materiais diversifica-dos, entre eles curiosos autorretratos mimetizados com o fundo e quimo-nos baseados na obra de Tomie Otake. Reproduções dos quimonos – criados pela 4ª série – foram, inclusive, envia-dos à Tomie pela professora Ivone Rizzo Bins. “A produção artística dos alunos é tanta que daria para fazer uma mostra por mês”, garante ela, sonhando com o dia em que o João XXIII terá um local específico para exposições.

Maria Melgarejo vê a vida através de um olho mágico: a lente de sua má-quina fotográfica. Ela só tem 14 anos e já é fotó-grafa. Uma exposição sua sobre o Festival de Música esteve presente na Mostra Cultural, e ela também é co-laboradora assídua do Fala João, assinando, inclusive, as imagens desta página. “Eu fotografo desde sem-pre”, conta, “ganhei a minha primeira câmera quando ainda tava na pré-escola, e lá pela metade do ano pas-sado resolvi criar um flickr”.

Filha do fotógrafo Le-onardo Melgarejo, apren-deu com ele os segredos da luz e enquadramento, do manuseio da máquina analógica e da revelação manual, feita em um labo-ratório caseiro. “Gosto de tirar fotos de pessoas que eu conheço. Acredito que as fotos contam histórias, e preciso conhecer cada história antes de registrar”.

Mas, ela também se

aventura em outros temas. Um dia, inventou de produ-zir um ensaio e pendurou tênis em árvores. Também já registrou imagens de discos de vinil, de câmeras antigas, de prateleiras co-loridas de supermercado e mesas de antiquários. Entre seus planos de férias está incluído um curso sobre fotografia “Porque eu pre-tendo revelar muuuuuuui-tas fotos ainda”.

Música foi o tema da exposição de Maria, que também fotografou o concerto dos alunos, um dos momentos mais emocio-nantes da Mostra.

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Em 2011, a nutricionista do Colégio, Joseane Mancio, foi além de seu tra-balho habitual, de acompanhar os car-dápios da Escola e o crescimento dos alunos, e realizou atividades especiais com a Etapa de 1º ao 4º ano. “A ideia é conscientizá-los da importância de uma alimentação saudável e mostrar que é possível comer de tudo, mas na medida certa”, explica. Para isso, Joseane organi-zou Oficinas de Culinária e o trabalho de construção da Pirâmide dos Alimentos.

Durante as oficinas, iniciadas em maio, os alunos aprenderam a preparar alimentos saborosos e saudáveis, como o sacolé de fruta. A Pirâmide começou a ser armada em setembro e foi adaptada ao currículo de cada ano.

A conscientização alimentar pros-seguirá em 2012, com foco nas turmas de 1º e 2º ano, “porque são séries de formação”, esclarece a nutricionista, afir-mando que “incentivar hábitos alimen-tares saudáveis também é dever das es-colas”. Conforme Joseane, muitas vezes, isso repercute em casa, e é a criança quem transforma os costumes dos pais.

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Pirâmide alimentar e oficinas culinárias educam o paladar

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Nutrição está voltada para a conscientização e o consumo de receitas saudáveis

Fale. Ou melhor: escreva a sua opinião sobre o Co-légio João XXIII na pesqui-sa que está sendo realizada com o objetivo de conhecer e compreender a comunida-de escolar, envolvendo-a no planejamento das estratégias de gestão e expansão dos próximos anos. Desenvolvido pela empresa Século Vinte e Um – Pesquisa e Informação, o trabalho reforça o caráter democrático e autocrítico da instituição. Em novembro, foi

realizado um grupo focal com um grupo de familiares que funcionou como um tira-fe-bre, subsidiando os próximos passos da investigação. Na etapa atual, estão sendo dis-tribuídos questionário para todas as famílias (também disponível no site). Para que o trabalho seja concluído no tempo previsto e represente um retrato fiel do João, é im-portante que todos respon-dam e observem os prazos indicados.

Pesquisa traça retrato fiel do João

Todos os pais gostariam de abrir as portas

do mundo para seus filhos. Pois a chave destas

portas pode ser o domínio de um idioma es-

trangeiro. Com matrículas abertas para 2012, o

Centro de Idiomas do Colégio João XXIII ofere-

ce cursos de inglês, alemão, espanhol, francês e

italiano para todas as idades. Pais também são

bem-vindos nas salas de aula do Centro.

Matrículas abertas no

Centro de Idiomas

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Nível Avançado:1º lugar: Victor Tessler, 1ª A Nível Intermediário:1º lugar: Marina S. Carbonell, 8ª E2º lugar: Victória Becker, 2ª C3º lugar: Isadora Martins, 8ª C

Um quebra-cabeça numérico que exige dedução lógica e muita concentração. Assim é Sudoku, que teve seu III Torneio no João XXIII, em 7 de novembro. Organizada pelo professor de Matemática e Desenho Geométrico, Oswaldo Mano, a ativi-dade reuniu alunos da 8ª série e do Ensino Médio. Os inscritos foram de-safiados a solucionar uma coletânea de jogos selecionados pelo mestre Will Shortz, editor de palavras cru-zadas do jornal americano The New Work Times. De origem japonesa, a palavra Sudoku significa número so-zinho. Confira, abaixo, a classificação final do III Torneio de Sudoku.

O time mirim do João XXIII venceu a Taça Escolar de Futsal 2011. Das 17 partidas disputadas desde o início de abril, a equipe do João ganhou 15. A final aconteceu na Escola contra o Co-légio Rosário.

Ao todo, 16 escolas particulares de

Porto Alegre e Grande Porto Alegre participaram do campeonato. Os fina-listas foram o Colégio Rosário, o Colé-gio Militar e o Colégio Nossa Senhora da Glória. “Sabíamos que íamos bem, porque a campanha do time foi muito boa”, festejou o técnico Marcelo Leitão.

As equipes de handebol do Co-légio fecharam o ano com chave de ouro. No dia 2 de dezembro, o time Infantil Masculino venceu os Jogos Abertos de Porto Alegre, no Giná-sio da Escola, depois de eliminar os meninos do Colégio Kennedy. No mesmo final de semana, dia 3, foi a vez das meninas da equipe Infantil conquistarem a medalha de bronze no Campeonato. O time

Cadete Feminino, seguiu os pas-sos dos colegas e levou para o João

dois ouros, um dos Jogos Abertos e outro da Taça Anchieta, que tam-bém foi disputada em Dezembro.

DESTAQUE

Gustavo Cação, da 8ª C e judoca da equipe do Grêmio Náutico União, mostrou que a arte da defesa está mesmo no sangue. O atleta, que faz parte da terceira geração de judocas da família, é bicampeão Panameri-cano Sub15 da categoria meio-mé-dio de Judô. A medalha de ouro foi conquistada no final de novembro, em Buenos Aires, na Argentina.

Essa foi a vitória mais importan-te do ano, mas não a primeira. Em agosto, Cação venceu o Campeona-to Brasileiro Sub-15 e, em setembro, conquistou medalha de prata nas Olimpíadas Escolares, campeonato nacional, que reuniu mais de 1.110 escolas, de 372 cidades brasileiras.

A III Copa de Futesete dos ex-alunos do João XXIII reuniu mais de 130 parti-cipantes entre ex-alunos, formandos e professores. O evento aconteceu no dia 11 de dezembro, nas dependências da Escola. “O mais bacana foi rever o pessoal que se formou em 1999. A vinda deles foi uma surpresa para nós”, diz o professor de Educação Física Rogério Bohns, um dos organizadores do evento.

III Copa de Futesete contou com mais de 130 jogadores

Handebol fecha o ano em alta

III Torneio de Sudoku exigiu concentração máxima

Bicampeão Panamericano de Judô é aluno do João XXIII

Time Mirim do João XXIIIganha Taça Escolar de Futsal

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Espaço dos estudantes do João XXIII

João Solidário ensina a olhar muito além do próprio umbigo

O concurso João Solidário surgiu por iniciativa de dois alunos do En-sino Médio, Matheus Steffen (3ª C) e Vitória Rodriguez (1ª C e presidente do GEJ). Ambos, ao criarem um con-curso de projetos sociais, tinham em mente investir em uma causa que fizesse os alunos do João pen-sarem um pouco mais nos outros do que em si próprios – afinal, olhar para fora do seu próprio umbigo e perceber a importância de ajudar os outros são atitudes que devem ser mais praticadas. O Conselho de Alunos recebe anualmente a verba de R$ 5 mil e deve decidir como in-vestir o dinheiro. A dupla de alunos criadora do João Solidário apresen-tou a sua ideia para a utilização da verba, e os representantes ficaram entusiasmados logo de cara.

ExtracurricularO tempo era curto, era preciso

empenho e agilidade. Formou-se uma comissão (com os dois criado-res do projeto e alguns outros alunos do C.A.), um regulamento foi redigi-do e aprovado por todos os repre-sentantes, e cinco professores foram escolhidos para a banca julgadora (Artur Bergelt, de Geografia; Mariste-la Dutra, de Ciências; Rafael Garcia, de Redação; Roger Santos, de Geografia, e Rogério Carriconde, de História e Sociologia). O professor Rafael disse: “É importante despertar no aluno a consciência de que nós, que temos a possibilidade de fazer algo modifica-

dor, devemos olhar para o próximo e tentar, de alguma maneira, diminuir a dificuldade daquele que não tem as mesmas possibilidades que nós. Isso é totalmente extracurricular, é escola ensinando a viver de verdade.”

Porta em portaO concurso foi divulgado a todos

os alunos pela comissão. Batendo de porta em porta (desde a 5ª série até a 3ª série do Ensino Médio), explicaram a ideia e o funcionamento do con-curso e entregaram o regulamento às turmas. Os alunos do João tive-ram aproximadamente 10 dias (sim, o tempo era curtíssimo!) para, em grupos de cinco a 10 componentes, criarem projetos de ações sociais que pudessem ser concretizados até o fi-

nal do ano com R$ 4.700 (pois R$ 300 ficariam como prêmio para o proje-to vencedor). Foram apresentados sete projetos – que ajudavam idosos, crianças em hospitais, crianças em creches, adolescentes de uma ONG e até mesmo cães. A participação foi bem maior do que a esperada.

A banca de professores escolheu o projeto Mão na Massa. O grupo que elaborou o projeto tem alunos da 8ª série à 3ª série do Ensino Médio e também a participação do professor Marion Cruz. Agora a missão é “pôr a mão na massa” e seguir fazendo o João diferente – como sempre foi. O Conselho de Alunos pretende dar continuidade ao concurso como for-ma de despertar em cada um a cons-ciência da responsabilidade social.

Projeto Mão na Massa ganhou o primeiro lugar no concurso