"Jornal do Concelho" - janeiro 2013

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 6 JANEIRO DE 2013 AGENDA DO MÊS DE FEVEREIRO 04 de fevereiro – Corta-mato distrital 06 de fevereiro – Jogo Futsal Masculino 06 de fevereiro – Visita ao castelo de Ródão - 5º Ano 07 de fevereiro – Teste intermédio de Português 08 de fevereiro – Apuramento escolar do megasprinter / salto / km 08 de fevereiro – Atividade de carnaval / Baile e corrida de panquecas 15 de fevereiro – Visita de Estudo do 3º ciclo (Lisboa) 20 de fevereiro – Jogo de futsal (Castelo Branco) 22 de fevereiro – Teste intermédio de Inglês 22 de fevereiro – Campeonato de Atletismo de Pista - apuramento local 22 de fevereiro – Campeonato escolar de Jogos Matemáticos 24 de fevereiro – Jogo futsal masculino (Castelo Branco) 27 de fevereiro – Teste intermédio de Geografia A tradição das “janeiras” voltou a cumprir-se! Os alunos do pré-escolar e 1º ciclo levaram alegria à sede do Agrupamento, Câmara Municipal (na foto), Casa de Artes/Biblioteca Municipal, GNR, Centro de Saúde e Lar da Santa Casa.” OS ALUNOS FORAM OS PROTAGONISTAS DA AÇÃO! CONCURSO NACIONAL DE LEITURA (3ºCiclo) E CONCURSO DE LEITURA (2ºCiclo) ATELIER “O Corpo na Escola” N o âmbito do Plano Nacional de Leitura e sob a responsabilidade dos professores do PNL, de Português e da Biblioteca Escolar, realizou-se, no passado dia 9 de janeiro, na Biblioteca Escolar, a primeira fase do Concurso Nacional de Leitura. Esta iniciativa, promotora do gosto pela leitura, destinava-se aos alunos do 3º Ciclo que estivessem interessados em participar. No presente ano letivo esta acção envolveu vinte e dois participantes das turmas do 7º, 8º e 9º Anos. A obra escolhida e sobre a qual os alunos tinham que prestar provas era A lua de Joana de Mª Teresa Maia Gonzalez. À semelhança do que ocorreu nas anteriores edições do concurso, também este ano foram apurados os três alunos melhor classificados nesta prova: duas alunas do 8º ano, Iolanda Tavares e Marília Dias e um aluno do 9º Ano, João Gouveia. Serão eles que representarão a nossa escola na fase distrital deste concurso que se realizará no início do mês de abril, numa Biblioteca Municipal do distrito de Castelo Branco, ainda por designar. Aos vencedores desta 1ª fase, damos os nossos parabéns e desejamos que consigam representar dignamente o nosso Agrupamento, na etapa seguinte da competição. Neste mesmo dia foi realizada a fase local do Concurso de Leitura, este destinado aos alunos do 2º ciclo, que comparecerem em número elevado. As obras lidas foram dois contos de Eça de Queiroz, adaptados por Luísa Ducla Soares: “A Aia” e “O Tesouro”. Entre os participantes foram selecionadas quatro alunas vencedoras: Sara Rei, Margarida Diogo, Carolina Aparício e Maria Faustino. A fase final será realizada na Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão, no próximo dia 6 de março. Alimentamos a esperança que, à semelhança do ano passado, a vitória sorria a uma das representantes do nosso Autonomia e suporte no permanente movimento da vida No dia 17 deste mês realizou-se, na CACTejo, o atelier “O Corpo na Escola”. Esta atividade é uma das sementes do trabalho do C.E.N.T.A., encerrado em 2009, que germinou com a realização deste atelier na sede do c.e.m – centro em movimento. Em 2007, os alunos do 9º ano deslocaram- se à capital em visita de estudo e por isso puderam frequentar este atelier concebido para a população escolar da capital. Na altura, pensando na importância deste trabalho, considerámos que devia abarcar o maior número possível de alunos e isso só era possível se fossem os formadores a deslocar- se a Ródão. É isso que acontece há 5 anos, sendo hoje acarinhado pela atual Direção do agrupamento de escolas. Ao longo do atelier os conteúdos curriculares das Ciências Naturais são abordados através de ações que envolvem a totalidade do corpo de cada um e todo o grupo / turma, criando um contraponto ao corpo fragmentado, isolado e imóvel do quotidiano escolar. Vivenciam-se outras possibilidades de “estar em relação”, mergulhando na complexidade do conhecimento que não está hierarquizado nem espartilhado em áreas. Considerando a competição constante que mina as redes de afetos entre os alunos e a urgência de reforçar a cooperação e o entendimento de não sermos ninguém sem os outros, o ponto de partida deste ano foi a autonomia e o suporte. Usando o baloiço como metáfora da vida, a formadora Sofia Neuparth refere sobre esta temática: “De um lado do baloiço parece-me ver aquele orgulho de fazer tudo sozinho, de não precisar de ninguém, de ser “autossuficiente”, de nunca precisar de ajuda; do outro lado do baloiço encontro a vontade de apoiar o outro, de carregar os males daquele, de o deixar apoiar- se em mim… mas também sem me construir a mim próprio, como se o suporte que disponibilizo fizesse de mim um escravo sem poesia, sem capacidade de criar, sem uma vida autónoma. Autonomia e suporte são movimentos do mesmo baloiço, não pode haver autonomia sem relação, sem aceitar o suporte. Sem escutar outros movimentos na sua ligação com os nossos, não pode haver suporte sem uma profunda consideração e respeito por si próprio.” Às vezes mais para lá outras vezes mais para cá, o baloiço da vida vai-nos contando histórias de suporte que é autonomia e de autonomia que é suporte. Ir ao sabor do movimento do baloiço sem fixar posições e considerando todas as componentes em campo é o grande desafio: “Estás a ver um baloiço? às vezes chega mesmo tão alto que parece que estou a voar, é uma sensação incrível! Mas se eu segurar o baloiço nesse lugar mais alto, se o parar ali, por muito que a vista seja muito entusiasmante o baloiço deixou de baloiçar. Já não é um baloiço, é um lugar fixado!” Esta iniciativa da disciplina de Ciências Naturais do 3º Ciclo conta com o apoio da Câmara Municipal e da Tapada da Tojeira. Agrupamento. Capacidades não lhes faltam! A todos os alunos que participaram queremos salientar o seu empenho nesta atividade que tinha como principal objetivo motivar para a leitura. Todos os alunos receberam um certificado de participação. Lançamos desde já o repto para que participem em concursos semelhantes durante a Semana da Leitura que se realizará no próximo mês de março. S ensibilizar para a limpeza do espaço escolar e para a reciclagem do lixo é, sem dúvida, tema presente na vida de cada um de nós. A escola, querendo formar cidadãos livres, com espírito interventivo na sociedade, terá também que apostar em ações que apelam à preservação do meio ambiente, pois a nossa qualidade de vida e a dos restantes seres vivos depende dele. Neste sentido e aproveitando o PROSEPE - Projeto de Sensibilização e Educação Florestal da População Escolar – em desenvolvimento na nossa escola, decidiu-se desenvolver uma atividade bastante dinâmica Contin. na Pág. 7

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Página do AEVVR no jornal "O Concelho de Vila Velha de Ródão (jan. 2013)

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO6 JANEIRO DE 2013

AGENDA DOMÊS DE

FEVEREIRO

04 de fevereiro – Corta-matodistrital06 de fevereiro – Jogo FutsalMasculino06 de fevereiro – Visita aocastelo de Ródão - 5º Ano07 de fevereiro – Testeintermédio de Português08 de fevereiro – Apuramentoescolar do megasprinter / salto /km08 de fevereiro – Atividade decarnaval / Baile e corrida depanquecas15 de fevereiro – Visita deEstudo do 3º ciclo (Lisboa)20 de fevereiro – Jogo de futsal(Castelo Branco)22 de fevereiro – Testeintermédio de Inglês22 de fevereiro – Campeonato deAtletismo de Pista - apuramentolocal22 de fevereiro – Campeonatoescolar de Jogos Matemáticos24 de fevereiro – Jogo futsalmasculino (Castelo Branco)27 de fevereiro – Testeintermédio de Geografia

A tradição das “janeiras” voltou a cumprir-se! Os alunos do pré-escolar e 1º ciclo levaram alegria à sede do Agrupamento, Câmara Municipal(na foto), Casa de Artes/Biblioteca Municipal, GNR, Centro de Saúde e Lar da Santa Casa.”

OS ALUNOSFORAM OS

PROTAGONISTASDA AÇÃO!

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA (3ºCiclo) ECONCURSO DE LEITURA (2ºCiclo)

ATELIER “O Corpo na Escola”

No âmbito do Plano Nacionalde Leitura e sob a

responsabilidade dos professoresdo PNL, de Português e daBiblioteca Escolar, realizou-se,no passado dia 9 de janeiro, naBiblioteca Escolar, a primeirafase do Concurso Nacional deLeitura.Esta iniciativa, promotora dogosto pela leitura, destinava-seaos alunos do 3º Ciclo queestivessem interessados emparticipar. No presente anoletivo esta acção envolveu vintee dois participantes das turmasdo 7º, 8º e 9º Anos.

A obra escolhida e sobre aqual os alunos tinham queprestar provas era A lua de Joanade Mª Teresa Maia Gonzalez. Àsemelhança do que ocorreu nas

anteriores edições do concurso,também este ano foram apuradosos três alunos melhorclassificados nesta prova: duasalunas do 8º ano, Iolanda Tavarese Marília Dias e um aluno do 9ºAno, João Gouveia. Serão elesque representarão a nossa escolana fase distrital deste concursoque se realizará no início do mês

de abril, numa BibliotecaMunicipal do distrito de CasteloBranco, ainda por designar. Aosvencedores desta 1ª fase, damosos nossos parabéns e desejamosque consigam representardignamente o nossoAgrupamento, na etapa seguinteda competição.

Neste mesmo dia foi

realizada a fase local doConcurso de Leitura, estedestinado aos alunos do 2º ciclo,que comparecerem em númeroelevado. As obras lidas foramdois contos de Eça de Queiroz,adaptados por Luísa DuclaSoares: “A Aia” e “O Tesouro”.Entre os participantes foramselecionadas quatro alunas

vencedoras: Sara Rei, MargaridaDiogo, Carolina Aparício eMaria Faustino. A fase final serárealizada na BibliotecaMunicipal de Vila Velha deRódão, no próximo dia 6 demarço. Alimentamos aesperança que, à semelhança doano passado, a vitória sorria auma das representantes do nosso

Autonomia e suporte nopermanente movimento da vidaNo dia 17 deste mês realizou-se,na CACTejo, o atelier “O Corpona Escola”. Esta atividade é umadas sementes do trabalho doC.E.N.T.A., encerrado em 2009,que germinou com a realizaçãodeste atelier na sede do c.e.m –centro em movimento. Em 2007,os alunos do 9º ano deslocaram-se à capital em visita de estudo epor isso puderam frequentar esteatelier concebido para a populaçãoescolar da capital. Na altura,pensando na importância deste

trabalho, considerámos que deviaabarcar o maior número possívelde alunos e isso só era possível sefossem os formadores a deslocar-se a Ródão. É isso que acontecehá 5 anos, sendo hoje acarinhadopela atual Direção doagrupamento de escolas.

Ao longo do atelier osconteúdos curriculares dasCiências Naturais são abordadosatravés de ações que envolvem atotalidade do corpo de cada um etodo o grupo / turma, criando umcontraponto ao corpofragmentado, isolado e imóvel do

quotidiano escolar. Vivenciam-seoutras possibilidades de “estar emrelação”, mergulhando nacomplexidade do conhecimentoque não está hierarquizado nemespartilhado em áreas.

Considerando a competiçãoconstante que mina as redes deafetos entre os alunos e a urgênciade reforçar a cooperação e oentendimento de não sermosninguém sem os outros, o pontode partida deste ano foi aautonomia e o suporte. Usando obaloiço como metáfora da vida, aformadora Sofia Neuparth refere

sobre esta temática: “De um ladodo baloiço parece-me ver aqueleorgulho de fazer tudo sozinho, denão precisar de ninguém, de ser“autossuficiente”, de nuncaprecisar de ajuda; do outro lado dobaloiço encontro a vontade deapoiar o outro, de carregar osmales daquele, de o deixar apoiar-se em mim… mas também semme construir a mim próprio, comose o suporte que disponibilizofizesse de mim um escravo sempoesia, sem capacidade de criar,sem uma vida autónoma.Autonomia e suporte são

movimentos do mesmo baloiço,não pode haver autonomia semrelação, sem aceitar o suporte.Sem escutar outros movimentosna sua ligação com os nossos, nãopode haver suporte sem umaprofunda consideração e respeitopor si próprio.”

Às vezes mais para lá outrasvezes mais para cá, o baloiço davida vai-nos contando histórias desuporte que é autonomia e deautonomia que é suporte. Ir aosabor do movimento do baloiçosem fixar posições e considerandotodas as componentes em campoé o grande desafio: “Estás a verum baloiço? às vezes chegamesmo tão alto que parece queestou a voar, é uma sensaçãoincrível! Mas se eu segurar obaloiço nesse lugar mais alto, se oparar ali, por muito que a vista sejamuito entusiasmante o baloiçodeixou de baloiçar. Já não é umbaloiço, é um lugar fixado!”

Esta iniciativa da disciplina deCiências Naturais do 3º Cicloconta com o apoio da CâmaraMunicipal e da Tapada da Tojeira.

Agrupamento. Capacidades nãolhes faltam!

A todos os alunos queparticiparam queremos salientaro seu empenho nesta atividadeque tinha como principalobjetivo motivar para a leitura.Todos os alunos receberam umcertificado de participação.Lançamos desde já o repto paraque participem em concursossemelhantes durante a Semanada Leitura que se realizará nopróximo mês de março.

Sensibilizar para a limpezado espaço escolar e paraa reciclagem do lixo é,

sem dúvida, tema presente navida de cada um de nós. A escola,querendo formar cidadãos livres,com espírito interventivo nasociedade, terá também queapostar em ações que apelam àpreservação do meio ambiente,pois a nossa qualidade de vida ea dos restantes seres vivosdepende dele.

Neste sentido e aproveitandoo PROSEPE - Projeto deSensibilização e EducaçãoFlorestal da População Escolar– em desenvolvimento na nossaescola, decidiu-se desenvolveruma atividade bastante dinâmica

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7JANEIRO DE 2013

D. MANUEL MARTINSGoverno “não está à altura” e

a Igreja “está atrasada”

O bispo emérito deSetúbal, D. ManuelMartins, considerou

em entrevista ao Jornal deNotícias (JN), que o Governo eos ministros que o compõem“não estão à altura do momento”que o País vive, questionandomesmo como pode “uma pessoasem experiência nenhumagovernar um país”. Em relaçãoà Igreja, D. Manuel Martinsentende que “está atrasada” notempo.

Em entrevista ao JN, bispoemérito de Setúbal, D. ManuelMartins, comentou a actualsituação do País, defendendo “osnossos governantes não estão àaltura do momento” apesar dereconhecer que “governar é uma[tarefa] muito difícil”.

“Temos que partir deste

princípio, até o governo daprópria casa é muito difícil.Agora parece-me também, istocom todo o respeito, que osnossos governantes não estão àaltura do momento”, afirmou D.Manuel Martins.

Neste sentido, o bispoemérito de Setúbal sugeriu queum ministro, antes de aceitar sê-lo, devia ser sujeito a “umajunta qualquer de especialistasindependentes que fossemcapazes de julgar dascapacidades que a pessoa temou não tem para governar,porque é muito difícilgovernar”.

“Uma pessoa semexperiência nenhuma como éque vai governar um País?”questionou D. Manuel Martins,reforçando que os actuais

responsáveis do Executivo “nãodominam os conteúdos dagovernação e (…) não têmpedagogia governativa, mesmoaté na relação com o povo”

Sobre a posição da Igreja, obispo sustentou que “estáatrasada, não tem prestadoatenção a esta transformação domundo”.

“A igreja tem que ter ematenção as conquistas da ciênciae da técnica, bem como ast r a n s f o r m a ç õ e scomportamentais que vãoacontecendo no Mundo, tem queter em atenção este domínio dafilosofia económica que imperasobre o Mundo como umareligião fanática, a Igreja temque ver isto com muita atençãoe despertar as pessoas para estarealidade”, defendeu.

INDICADOR CONCELHIO DEDESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E

SOCIAL DE PORTUGAL

N um estudo elaboradopela Universidade daBeira Interior, no

último trimestre de 2012, oconcelho de Vila Velha de Ródãoaparece no 41º lugar entre os 308municípios de Portugal. Trata-sedo Indicador Concelhio deDesenvolvimento Económico eSocial de Portugal, que pretendeavaliar a qualidade de vida dosmunicípios portugueses, combase em dados de 2010 doInstituto Nacional de Estatísticae tendo em conta as condiçõesmateriais, sociais e económicassubdivididas em itens comonúmero de centros de saúde ouequipamentos culturais por cadamil habitantes, a taxa deescolarização ou o dinamismoeconómico.

O coordenador deste estudo,o professor catedrático José PiresManso, realça o facto de este sero estudo do género “que maiornúmero de indicadores inclui”,em Portugal.

O estudo pode servir como“instrumento de reflexão” paraos poderes públicos, a nívelcentral e municipal, acreditaPires Manso.

Segundo refere, os númerosmostram que “o país anda a três

velocidades, uma para osmunicípios mais urbanos dolitoral, e depois há o interior dopaís, que podemos dividir emzonas mais rurais e outras maisurbanas”.

A classificação neste estudonacional, relativamente aoDistrito de Castelo Branco foi aseguinte:

41º - Vila Velha de Ródão50º - Vila de Rei55º - Oleiros81º - Belmonte91º - Penamacor95º - Idanha-a-Nova102º - Castelo Branco135º - Sertã181º - Proença-a-Nova202º - Covilhã238º - Fundão

Vale a pena realçar que numoutro estudo efetuado pela UBI,em 2009, também com acoordenação do professor PiresManso - INDICADORSINTÉTICO DED E S E N V O L V M E N T OECONÓMICO E SOCIAL OUDE BEM ESTAR DOSMUNICÍPIOS DOCONTINENTE PORTUGUÊS -o município de Vila Velha deRódão aparecia no 122º lugar

entre os mesmos 308 municípiosanalisados. Sobre este saltoqualitativo na classificação,contatámos o própriocoordenador dos estudos,professor Pires Manso que nosafirmou o seguinte: “Estasclassificações correspondem aosresultados obtidos num e noutroestudo. Agora as ilações a tirardaí é que merecem mais reflexãoporque há 48 variáveisenvolvidas e um total de 15000valores para os 308 municípios.Este município (Vila Velha deRódão) beneficia do facto de terali uma empresa com uma certadimensão, com algum empregoe dinamismo económico, apesarde localizado num concelhopequeno e bastanteenvelhecido.”

Esperemos que o nossoconcelho, apesar de bastanteenvelhecido, como diz oprofessor e todos nós sabemos,saiba manter esta boa qualidadede vida e consiga atrair maispessoas, jovens de preferência,de modo a contribuir para odesenvolvimento da nossa regiãoe para a inversão do fluxomigratório das populações dointerior para o litoral do país.

Elísio Carmona

DR PAíS 26 de Dezembro de 2012 | Por Notícias Ao Minuto

FRATEL PRESENTEA Quadra Natalícia

C omo é tradicional,também na nossa terrao Natal é comemorado.

E, como de resto, sucede em todaa parte, com as respectivasparticularidades, semelhanças oudiferenças no modo como sefesteja. O tempo vai-seencarregando de manter ou alteraro processo, dependendo da naturalevolução da vida e dos conceitospessoais. Uma das alterações queaconteceram na nossa terra tem aver com a existência, agora, doCentro Comunitário, integrado naSociedade Filarmónica deEducação e BeneficênciaFratelense a funcionar natotalidade ainda há poucos anos.E, como vem acontecendo, nosanos anteriores, a Direcção daSociedade levou a efeito váriasacções para festejar o Natal. Assimno dia 18 de Dezembro, teve lugaro almoço comemorativo, em quea ementa era constituída por todosos pratos típicos da quadra: obacalhau com couves e o peruassado e além de outros as filhósque, desde sempre são tradicionaisno Fratel, pelo Natal. Esta refeiçãotem como intenção, além defestejar a quadra Natalícia, reunirem convívio as respectivasvalências que constituem o CentroComunitário, nomeadamente: OCentro de Dia, o Lar de Idosos, OApoio Domiciliário, O ApoioDomiciliário Completo e asResidências Assistidas.

No final da refeição, a

Presidente da Direcção, Drª Mariado Carmo Sequeira, congratulou-se com a presença de todos,evocou a lembrança daqueles quefrequentaram a Instituição e quejá partiram, pôs em evidência apreocupação que a Direcção temem que todos os residentes edependentes sejam humanamentebem tratados e espera, que nopróximo ano, apesar dasdificuldades que se esperam, emconsequência da crise económicaque atravessamos possamos estartodos juntos a festejar mais umNatal.

No final foram distribuídasprendas por todos os utentes.

No dia 20 foi a festividade dosfrequentadores da Creche, osquais não ultrapassam os 3 anosde idade.

A comemoração teve comoactuação principal a representaçãoviva, feita por eles, de umPresépio.

E essa representação decorreude tal forma que fez inveja aosmais velhos a forma maravilhosacomo interpretaram as váriasfiguras do presépio, comvestimentas adequadas a cadauma, elaboradas pelas EducadoraMarta Cardoso e AuxiliarMargarida Sequeira.Até a mais nova figura, o Afonso,que representava o Menino Jesus,se comportou com excelentepersonagem.

Eram nove figuras queconstituíam o presépio.

Depois todas ficaramradiantes com os presentes quelhes foram dados.

No dia 24, pelas 22 horascelebrou-se a eucaristia, nadesignada Missa do Galo.

E, como vem sendo habitual,depois da Missa, e de se beijar oMenino Jesus, todos puderamaquecer-se na fogueira dosmadeiros, acesa no largo fronteiroà Igreja, na noite anterior. Foramimensas as pessoas ali presentes.Como é costume, assiste à missagrande número de fiéis, que, nessanoite, se deslocam de todas asAldeias da Freguesia, paracomemorar o Natal e beijarem oMenino Jesus. Como vem sendohabitual os madeiros foramfornecidos pela Junta deFreguesia, que passou aencarregar-se dessa missão, desdeque eles deixaram de ser trazidospelos rapazes e homens dalocalidade.

Noutros tempos essa acçãoconsistiu em que grande númerodesses elementos transportavam,numa carroça que eles própriospuxavam, os sobreiros jáapodrecidos, que iam cortar ondeeles se encontravam.

Dessa forma conseguiamtrazer madeiros que garantiam quea fogueira durasse do Natal ao Diade Reis.

Joaquim CaratãoPaulo Santos

com todos os alunos do 1ºciclo.Assim, partindo dovisionamento de um PowerPointque sensibilizava para osproblemas do lixo,nomeadamente em relação àsquantidades produzidas e aosmalefícios que acarreta para anatureza, os alunos decidiram,

em grupos, recolher todo o lixoexistente no espaço escolar juntoao bloco do 1ºciclo. Depois darecolha, o lixo foi pesado e osalunos viram quanto ele pesava!Seguidamente, foi separado ecolocado nos locais próprios.

Já nas suas salas, analisandoe refletindo sobre a Atividade

desenvolvida, decidiram chamara atenção da família e da restantecomunidade:

- É necessário e urgente:reduzir a produção de lixo;reutilizar sempre que possível;reciclar;

- No fabrico de uma toneladade papel reciclado, são poupadasentre 15 a 20 árvores;

- As nossas camisolas ecalças podem ser feitas a partirde garrafas plásticas de sumo eágua;

- O fabrico de vidro recicladopermite poupar água e energia;- A partir das latas é possívelfazer panelas. Estas são tambémusadas no fabrico de automóveis.