Jornal do CRO/AC

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ANO 6 Nº 13 Janeiro, Fevereiro, Março de 2009 INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO ACRE Presidente Lula sanciona a Lei que regulamenta profissão de ACD E THD 20 anos de luta Tratamento endodôntico: utilização de hidróxido de cálcio em pré-molar inferior com reabsorção externa inflamatória Artigo científico Páginas 4 e 5 Página 5 FOTO/ROOSEWELT PINHEIRO/ABR Técnicas ajudam no controle da dor, ansiedade e reduzem o stress do paciente e do dentista. Veja principais indicações e vantagens da aplicação da hipnose na odontologia Hipnose Página 3

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Informativo do Conselho Regional de Odontologia do Estado do Acre

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ANO 6 Nº 13Janeiro, Fevereiro, Março de 2009

INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO ACRE

Presidente Lula sanciona a Lei que regulamenta profi ssão de ACD E THD20 anos de luta

Tratamento endodôntico: utilização de hidróxido de cálcio em pré-molar inferior com reabsorção externa infl amatória

Artigo científi co

Páginas 4 e 5

Página 5

FOTO/ROOSEWELT PINHEIRO/ABR

Técnicas ajudam no controle da dor, ansiedade e reduzem o stress do paciente e do dentista. Veja principais indicações e vantagens da aplicação da hipnose na odontologia

Hipnose

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Palavra do Presidente

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CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO ACRE

Travessa Amapá, 247 - CerâmicaRio Branco - AC

DIRETORIA

Presidente – Luíz Carlos Basílio PaesSecretária – Roberta Silva e SouzaTesoureira - Isabelly Lemos Basto de Oliveira RosaPresidente de Comissão de Ética – Ernesto José de Souza NetoMembros - Samuel Barbosa Macedo Rodrigo Asfury RodriguesComissão Tomada de Contas – Presidente- André Marques CostaMembros - Leonardo Lopes de Sousa Maria do Socorro Marçal de VasconcelosMembro Suplente - Télio Wanderlei Figueira Coelho

Jornal do CRO/AC é o informativo ofi cial do Conselho Regional de Odontologia - AcreEdição: Beatriz Côrtes Barbosa Textos: Divulgação do CFODiagramador e Webdesigner: Rodrigo Torres DRT 02/02Jornalista responsável: Beatriz Côrtes Barbosa MTB: 5679Colaboradores: Etilandes Cândido Carlos, Wladineide Barbosa da SilveiraRevisão: Kelce Nayra G. M. PaesHome page: www.croac.org.brE-mail: [email protected] Fone: 3224-7976- 3223-6628

Já está no ar a homepage do Conselho Regional de Odontologia do Acre. O endereço é: www.croac.org.br

Há muito tempo é que se fa la a respeito das di-ficuldades de se iniciar uma carrei-ra profissional e o que mais assusta os recém forma-

dos é a saturação do mercado de trabalho e os baixos salários. Com os profissionais da odonto-logia não é diferente: pouca ofer-ta de empregos, preços baixos pagos por convênios além dos elevados custos para se montar um consultório. Ao se formar, o cirurgião-dentista tem como op-ção seguir carreira acadêmica, lecionar, desenvolver pesquisas, abrir o seu próprio consultório ou trabalhar no serviço público. Eis o grande alvo dos estudan-tes quando saem da faculdade. Com um número crescente de cirurgiões-dent istas e o bai-xo poder aquisitivo de grande parcela da população aliado a pouca valorização profissional a situação de quem optou por esta profissão pode não estar em tão bons lençóis como anti-gamente, por isso, a busca por empregos. Os grandes centros já não comportam o grande fluxo de alunos recém formados que chegam ao mercado. A idéia de escolher uma profissão para ga-

nhar dinheiro ainda atrai muitas pessoas para os cursos de odon-tologia e a maioria nem se dá conta das futuras complicações que pode vir a ter. Uma carac-terística marcante do momento pelo qual passa a odontologia é o fato dos profissionais já chega-rem ao mercado cada vez mais especializados. Este fenômeno é diferente do que acontecia nas décadas passadas em que o simples fato de ser graduado já era sinal de sucesso profissional e financeiro.

O Brasil tem cerca de 180 faculdades de odontologia e forma aproximadamente 10.000 CDs por ano e o número de CDs inscritos nos Conselhos já chegou a casa dos 300.000. A região Sudeste concentra 62% dos profissionais da área, por isso, a grande quantidade de faculdades nesta região, é responsável pela saturação do mercado.

O que fazer diante desta situ-ação? O que esperar do futuro? Sorrisos ou lágrimas?

O que sabemos é que a interio-rização dos profi ssionais tem sido uma acertada tendência e que o aumento da oferta dos serviços pú-blicos de saúde bucal pode ser uma saída para quem acaba de chegar ao mercado de trabalho.

19ª Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro - CIORJ

Data: 15 a 18 de julho de 2009Local: Riocentro - Pavilhões 4 e

5, Av. Salvador Allende 6555 Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ - 22780-160

Informações: Tel.: (21) 2504-0002

Site: www.ciorj.org.br

XVI Congresso Latinoamerica-no Cirurgia Oral e Maxilo Facial

Data: 5 a 8 de agosto de 2009Local: Foz do Iguaçu, BrasilInformações: Tel.: (11) 3062-1722

Fax.: (11) 3062-1710E-mail: alacibu2009@somaeven-

tos.com.br

XX Congresso Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial

Data: 19 a 22 de agosto de 2009Local: Hotel Praia Centro, Forta-

leza - CESite: www.cobrac2009.com.br

4º Congresso Internacional de Odontologia de SC - CIOSC

Data: 21 a 24 de outubro de 2009

Local: Costão do Santinho Resort e Spa - Florianópolis - SC

Tema: “A Excelência ao Alcance de Todos”

Informações: (48) 3248-7101 / 3244-1058

E-mail: [email protected]: www.ciosc.com.br

AGENDA

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Hipnose na OdontologiaA hipnose é um fenômeno

natural que tem sido descrito tecnicamente como um esta-do especial da consciência, intermediário entre o sono e a vigília e pode ser experimen-tado por todos nós. Pode ser produzida tanto por estímulos fracos e monótonos quanto por estímulos fortes e súbitos. Tem como características prin-cipais a atenção focalizada e a sugestionabilidade. O risco da hipnose é o mesmo de qualquer instrumento utilizado inadequadamente, como por alguém que não tem conhe-cimento sufi ciente para o seu

uso. A hipnose, como regra, é capaz não só de abreviar como também, em casos específi cos, ser o veículo mais adequado para tratamentos. Segundo os especialistas, a hipnose é uma excelente ferramenta terapêuti-ca na clinica odontológica.

J.V. Oudet fez em1836,a primeira extração dentária sob hipnose, sem anestesia química. Devido sua diver-sidade, a escolha da técnica adequada para a diminuição da tensão e da dor nos trata-mentos dependerá do hipno-dontista e do paciente.

As indicações da hipnose na odontologia são:

No condicionamento: auxilia na aceitação do tratamento odontológico. Ajuda na aprendizagem de novos hábitos de higiene e na eliminação de hábitos nocivos. Em caso de paciente odontofóbico promove um relaxa-mento geral do paciente. Promove um relaxamento especifi co da musculatura fa-cial, no caso de tratamento de trismos, luxação da ATM e manutenção da abertura bucal muito tempo. Sialostasia, que é a diminuição do fl uxo salivar Catalepsia mandibular. Hemostasia

Outras indicações importantes: Para indução anestésica usada como coadjuvante ou mesmo substituta, principalmente, em casos de paciente alérgico a anestésico químico, controle em casos de ânsia de vômito, onicofagia, bruxismo, sucção de polegar, fobias – de agulha, anestesia, barulho do motor.

As principais vantagens no uso da hipnose na odontologia

Anestesia localizada e seu desaparecimento logo após o tratamento e se usada juntamente com o anestésico a quantidade deste será diminuída,

Controle salivar e controle do sangramento,Redução da tensão do paciente e do cirurgião-dentista.

Hipnose na Odontologia

Nas últimas eleições municipais ele se elegeu vereador de Rio Branco. Alysson Bestene Lins é formado em Odontologia pela Universidade de Uberaba, especialista em Prótese Dentária e atua como cirurgião-dentista desde 1999. É CD concursado pela Prefeitura Municipal de Rio Branco e é o atual Presidente do Sindicato dos Odontólogos do Acre.

CRO-AC – Por que motivo você se envolveu com a política?

Alysson - Sempre convivi com minha família envolvida na vida pública, onde meu tio (padrinho) dr. Felix Bestene foi deputado estadual por 3 mandatos, assim como, minha tia profa. nabiha bestene foi vereadora por 1 mandato e meu tio jose bestene foi deputado estadual por 4 mandatos, sendo presidente da assembleia legislativa do estado do acre, secre-tário de saúde municipal e estadual e atualmente presidente do departamento estadual de água e saneamento. aprendi a tra-balhar pelo coletivo levando assistencialismo as pessoas mais necessitadas, pois entendo que atraves de açoes coletivas podemos transformar a qualidade de vida de uma sociedade. desta forma, decidi participar da vida publica.

CRO-AC –Quais são os seus planos para cumprir o seu mandato?

Alysson - primeiro gostaria de esclarecer o papel de um ve-reador que é fi scalizar as açoes da prefeitura, fazer indicaçoes e apresentar projetos de leis para o municipio. como vereador, alem de exercer tais funçoes, pretendo estar presente nos bairros ouvindo as reeinvindicacoes das comunidades estrei-tando as açoes da prefeitura nas areas de educaçao, saúde, saneamento, lazer e esporte com a populaçao de rio branco.

CRO-AC _ Tem algum projeto específi co para a odontologia acreana?

Alysson - na area odontologica pretendo indicar ampliaçao do programa saúde da familia ampliando assim as equipes de saúde bucal levando a contrataçao de mais profi ssionais, como representante da odontologia estarei cobrando junto a prefeitura concursos públicos, contrataçoes dos profi sionais afi ns, traba-lhando em conjunto com as entidades da odontologia (CRO, ABO e Sindicato). como rio branco é a unica capital do brasil que não apresenta fl uoretaçao da água no entanto irei reeinvindicar a concretizaçao deste projeto. assim, farei um mandato voltado para a odontologia e a saúde em geral do municipio de Rio Branco.

ENTREVISTA ALYSSON

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Quantidade de CD´s inscritosnos últimos 05 anos:  148

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2004 2005 2006 2007 2008

A hipnose considerada Prática Integrativa e Complementar à Saúde foi reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia em setembro do 2008

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ARTIGO CIENTÍFICO

Utilização do hidróxido de cálcio no tratamento de um segundo pré-molar inferior com reabsorção radicular externa infl amatória

LAÍS BITTENCOURT PIRES CRO-AC 554

ResumoA reabsorção radicular ex-

terna pode ocorrer devido a um processo infl amatório crônico e persistente na região periapical apresentando uma lesão com rarefação óssea causada pela presença de tecido pulpar ne-crótico e infectado que muitas

vezes pode resultar na perda do elemento dental. Nesses casos, a única forma de tentar impedir sua evolução é remo-vendo o fator etiológico, ou seja, combatendo a infecção endo-dôntica. O objetivo deste artigo foi apresentar o relato de um caso clínico do tratamento de um segundo pré-molar inferior com sugestão de reabsorção radicular externa infl amatória e lesão periapical. O plano de tra-tamento de eleição constou do preparo bio-mecânico do canal radicular e trocas de medicação intracanal a base de hidróxido de cálcio por um período de 12 meses, onde foi observado radiografi camente a paralisação da reabsorção radicular e a neo-formação óssea na região com-prometida. Neste momento foi realizada a obturação do canal radicular e os exames clínico-radiográficos demonstram o sucesso do tratamento.

IntroduçãoOs tecidos duros do organismo sofrem

um constante processo de remodelação fi siológica, devido ao equilíbrio entre as atividades osteoclásticas e osteoblásticas que realizam a reabsorção e a formação de um novo tecido mineralizado.

A reabsorção radicular é desencade-ada por um desequilíbrio funcional entre osteoblastos e osteoclastos, sendo um evento não incomum, podendo ter ori-gem multifatorial que muitas vezes pode resultar na perda da estrutura dental. (Andreasen , 1985; Nevile et al., 2004; Consolaro, 2005)

A grande maioria dos casos de re-absorção radicular externa infl amatória é devido a presença de tecido pulpar

infectado necrótico, que é capaz de man-ter todo o processo.(Hamarsttrom et al., 1985) Em casos de necrose pulpar com lesão periapical, microorganismos habi-tam todo o sistema de canal radicular. Microorganismos que invadem o tecido pulpar necrótico têm a capacidade de iniciar e manter uma reação infl amatória via degradação de produtos e toxinas oriundas do seu metabolismo, resultan-do em patologias periapicais, bem como em reabsorção. ( Trope e Chivian, 1997; Lopes, 2004)

Tem sido proposto, nas situações clínicas onde há presença de processo infeccioso, o emprego de uma medi-cação intracanal entre as sessões de

tratamento para eliminar, ou pelo menos, reduzir o número de microorganismos sobreviventes, favorecendo, desta ma-neira, o reparo dos tecidos periapicais. ( Estrela et al., 2003 Gomes et al., 2002; Holland et al., 2003)

O hidróxido de cálcio é a medicação intracanal mundialmente mais empregada, pois agrega o maior número de proprie-dades desejáveis. (Estrela, 2004; Barreto et al., 2005; Siqueira Júnior et al., 2001; Camargo et al., 2003) Quando em contato direto com o tecido conjuntivo organizado, como polpa ou ligamento periodontal, o hidróxido de cálcio estimula a neoformação de dentina e cemento respectivamente.( Lopes e Siqueira, 2004)

CASO CLÍNICO

Radiografi a inicial de diagnóstico

Radiografi a da qualidade da obturação

Radiografi a de controle de 1 ano

Radiografi a após 1 ano de trocas de curativo de hidróxido de cálcio

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ARTIGO CIENTÍFICO

DiscussãoFo i demons t rado que o

t e c i d o p u l p a r i n f e c t a d o e necrótico é responsável por d e s e n v o l v e r u m p r o c e s s o inf lamatór io, resul tando em reabsorção do osso periradi-cular e reabsorção de cemen-to e dentina. ( Frank, 1990) O objetivo do tratamento foi promover a limpeza e desin-fecção do sistema de canal radicular através do preparo químico-mecânico com o uso

de subs tânc ias com poder antibacteriano e o uso de uma medicação intracanal.

Sabe-se que há uma redu-ção signif icat iva do número de bac té r ias p resen tes na luz do canal principal após a realização do preparo quími-co-mecânico, porém microor-ganismos podem permanecer em regiões inacessíveis aos instrumentos endodônticos e as soluções irrigadoras, como

reentrâncias, istmos, ramifi-cações e túbulos dentinários. (Es t r e l a e t a l , 2003 ) Tem sido proposto o uso de uma med icação in t racana l com ação antimicrobiana entre as sessões de tratamento, que por permanecer por um tempo mais prolongado no interior do canal radicular tem maio-res chances de atingir áreas não afetadas pela instrumen-tação e adicionalmente agem

como uma ba r re i ra f í s i ca , prevenindo tanto uma reinfec-ção, quanto o suprimento de nutrientes para as bactérias r e m a n e s c e n t e s . ( L o p e s e Siqueira, 2004)

A escolha do hidróxido de cálcio p.a. como medicação in-tracanal foi devido a sua capaci-dade de alcalinização, seu poder antimicrobiano e por estimular a reparação tecidual. (Leonardo et al., 1992)

CONSIDERAÇÕES FINAISPode-se concluir que a utilização da associação de

hidróxido de cálcio p.a. com polietilenoglicol foi eficiente na paralisação da reabsorção radicular externa do tipo inflamatória e promoveu a produção de tecido calcificado, conforme observado na literatura disponível e no caso clínico apresentado.

REFERÊNCIAS1. Andreasen JO. External root Resorption: its implication in dental

traumatology, paedontics, periodontics, orthodontics and endodontics. Int. Endod. J. 1985; 18: 109-18.

2. Nevile BW; Damm DD; Allen CM; Bouquot JE. Anomalias Den-tárias. In:__________. Patologia Oral e Maxilofacial. Rio de janeiro: Guanabara Koogan; 2004. p.58-62.

3. Consolaro A. Causas das reabsorções dentárias infl amatórias: correlações clínicas, radiográfi cas e terapêuticas. In: _________. Rea-bsorções dentárias nas especialidades clinicas. Maringá: Dental Press; 2005. p.165-176.

4. Hamarsttrom L, Lindskog S. General morphologic aspects of re-sorption of teeth and alveolar bone. Int. Endod. J. 1985; 18: 93-108.

5. Trope M; Chivian N. Reabsorção radicular. In: Cohen S; Burns RC. Caminhos da Polpa. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1997.p.488-514.

6. Lopes HP, Jr. Siqueira JS. Medicação Intracanal. In: _________. Endodontia Biologia e Técnica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.p.593-603.

7. Estrela C, Estrela CRA, Pécora JD. A study of the time necessary for calcium hydroxide to eliminate microorganism in infected canals. J. Applied Oral Science. 2003; 12: 133-37.

Estrela C. Hidróxido de cálcio. In: Estrela C; Holland R. Ciência Endodôntica. São Paulo: Artes Médicas; 2004. p.486.

8. Barreto SS, Luisi SB, Fachin EVF. Importância da Dissociação dos Íons Cálcio e Hidroxila de Pastas de Hidróxido de Cálcio. Revista de Clínica e Pesquisa Odontológica. 2005; 1(4): 37-45.

9. Siqueira Junior J, Oliveira JCM, Magalhães FAC, Lopes HP. Efeitos do Hidróxido de cálcio associado a diferentes veículos sobre dentina contaminada. RBO.2001; 58(1): 44-47.

10. Camargo CHR, Afonso SE, Valera MC, Mancini MNG, Ber-nardineli N, Oliveira LDE. Avaliação do ph e liberação de íons cálcio, na utilização intracanal de pastas à base de hidróxido de cálcio. Cienc Odontol Brás. 2003; 6(1): 51-9.

11. Leonardo ML, Reis RT, Assed SLA, Loffredo LCM. Hidróxido de cálcio em Endodontia: Avaliação da alteração do pH e da liberação de íons cálcio em produtos endodônticos à base de hidróxido de cálcio. RGO. 1992; 40(1): 69-72.

Especialista e Mestranda em Endodontia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou no dia 24 de de-zembro de 2008,a lei de nº 11889 que regulamenta as profi ssões de técnico e auxiliar em saúde bucal.

Para que fosse aprovada a clas-se teve que lutar muitos anos para alcançar essa conquista.Foi também muito importante a participação das entidades nacionais, CFO, ABCD, ABO, FIO E FNO, assim como do CD Swedenberger Barbosa, chefe de gabinete –adjunto da Presidência da República. Atualmente existem registrados nos Conselhos cerca de 68576 auxiliares de consultório dentário e 8.354 técnicos em higiene dental. - que, de acordo com o projeto sancionado, passam a se chamar auxiliar e técnico em saúde bucal - já podem dizer que exercem profi ssões regulamentadas por lei.

Segundo a nova lei as deno-minações de ACD e THD serão substituídas por auxiliar e técnico em saúde bucal e só poderão exercer as duas profi ssões os portadores de di-plomas ou certifi cados que atendam às normas do Conselho Federal de Educação. De acordo com o texto, o técnico em saúde bucal é o profi ssio-nal qualifi cado em nível médio que, sob supervisão direta ou indireta do cirurgião-dentista, executa ações de saúde bucal. Já o auxiliar em saúde bucal é o profi ssional de nível mé-dio que, sob a supervisão direta ou indireta do cirurgião-dentista ou do técnico em saúde bucal, executa as tarefas auxiliares no tratamento da saúde bucal.

Com base nas atribuições de-fi nidas, o Técnico em Saúde Bucal poderá ensinar técnicas de higiene bucal e realizar a prevenção de do-

enças bucais por meio da aplicação tópica do fl úor, conforme orienta-ções do cirurgião-dentista. Poderá ainda supervisionar o trabalho dos auxiliares em saúde bucal e pro-ceder à limpeza e à anti-sepsia do campo operatório, antes e após atos cirúrgicos, inclusive em ambien-tes hospitalares. Também poderá exercer as competências no âmbito hospitalar, bem como instrumentar o cirurgião-dentista em ambientes clínicos e hospitalares.

Já o auxiliar em saúde bucal po-derá, entre várias ações, organizar e executar as atividades de higiene bucal; processar fi lme radiológico; preparar o paciente para atendi-mento; preparar modelos em gesso e executar limpeza, assepsia, desin-fecção e esterilização do instrumen-tal, equipamentos odontológicos e do ambiente de trabalho.

Ambas as categorias profi ssio-nais não poderão exercer suas ativi-dades de forma autônoma ou prestar assistência, direta ou indiretamente, a paciente sem a supervisão do cirurgião-dentista e, no caso ainda do auxiliar, a supervisão também do Técnico em Saúde Bucal. Eles não poderão fazer igualmente propa-ganda de seus serviços, mesmo em revistas, jornais e folhetos especiali-zados da área odontológica.

O projeto ainda prevê punição para os cirurgiões-dentistas que permitirem que técnicos e auxiliares em saúde bucal sob sua supervisão e responsabilidade extrapolem suas funções específi cas. Nesse caso, o cirurgião responderá pelo erro perante os Conselhos Regionais de Odontologia, conforme a legislação em vigor.

Presidente Lula sanciona Lei que regulamenta as profi ssões de

técnico e auxiliar em saúde bucal

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RELAÇÃO DE ESPECIALISTAS INSCRITOS NO CRO/AC - TOTAL: 1118

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 28/08/2008OBSERVAÇÃO: Não existem inscrições no CRO/AC nas seguintes especialidades: Patologia Bucal, Prótese Buco-Maxilo-Facial, Odontologia do trabalho, Odontologia Para Pacientes com Necessidades Especiais e Odontogeriatria.

ESPECIALIDADE CRO Nº

Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-FacialDelmo Vinícius Guerra Cabral 219Eldon Guttemberg Cariri Neto 479Lúcio Brasil Coelho 90Luiz Antônio de Paulo Marques 97Mª José Pereira Pires 121Quirino de Oliveira Barbosa 105Sandro Luiz Vieira Jorge 513

Disfunção Temporo-Mandibular e Dor OrofacialAdriana Maria Pinto Pacheco 414

DentísticaAna Beatriz Medeiros Queiroz de Souza 285Ana Carolina Medeiros Queiroz 291Carla Priscila Santana Souza 307Flávio Aparecido Ikuma 181Luciana Lopes Rodrigues Gonçalves 547Sanny Cristina Esteves Moura 406Silvio Sodré da Costa 206eddy Oscar Davalos Escalante 396Wânia Patrícia Tojal 138

EndodontiaAstrogilzo Barbosa Freire 72Cintia Joana Hessel 366Cleber Ronald Inácio dos Santos 128Douglas Satunaka Rocha 110Izabele Salomão Montilha 331Janice Dantas Porto 260João Renato Profeta Moura 358José Américo Gonçalves Fagundes 82Lucília Maria Castro Alves 447Márcio Cadilhe Cavalcanti Baptista 543Marluiz Nunes de Freitas 57Nilson Guarany Nogueira 203Núria Sales de Melo 315Reinaldo Fontaneli 239Roberto Amado Júnior 119Tatiana Elizabeth Maradey Vieira Hassem 311Télio Wanderlei Figueira Coelho 208Tito Pereira Filho 96Wellyton Melo de Souza 3

Estomatologia Sandro Luiz Vieira Jorge 513

Odontologia LegalFátima Maria Vieira de Melo 47Luciane Cordeiro Araújo Soares 363

Odontologia do TrabalhoRogério Cavalcante Silva 65Angelo Lemos Duarte Filho 564Antônio Gomes Pereira Filho 143Camila Carvalho de Souza 394

ImplantodontiaClovis Freitas Júnior 256Eduardo Wilchez de Souza 540Ernesto José de Souza Neto 370Fabrício de Freitas 376Filemon de Souza Guerra Neto 222Jorge Roque Maia 345Márcio André Cavalari 526Cleber Ronald Inácio dos Santos 128

Odontologia em Saúde Coletiva Márcia Noeme Bezerra de Menezes Botelho 354Rogério Cavalcante Silva 65Wilker Bonfá de Lima 312Cindy Cassiane Carniel 400Elyssandra Marreiro de Freitas Santos 243Grace Bittar Branco 133

Odontopediatria Ian Batista Ferraz 45Ilana Mª Fecury Lima 93Jossandra Prado da Silva 200Milly Anne Lima Mayer 126Valéria da Costa Martinello 374André Marques Costa 236Eduardo de Freitas Rocha 368Emanuela Feitosa Nóbrega 269

OrtodontiaGabriella Tamine Dias Matos 357Kennedy Esteves Lima 373Lúcio Brasil Coelho 90Marcelo Emanuel Tavares de Castro 111Marluiz Nunes de Freitas 57Ailton Martins de Oliveira 501Álvaro Luiz do Nazareth 132Caroline Freire de Lucena 452Danuzia Vila Nova do Nascimento 165Dulcio da Silva Mendes 385Hector Ricardo Ariza Dias 178

Ortodontia e Ortopedia FacialJosé Carlos Bastos 257Luciano Ramos Zago 53Luiz Fernando Cabral Garcia 149Maria Paola Libório Feitosa de Araújo 490Ronaldo Pereira Silva 520Sávio Ramos Zago 241Viviana Vanne Rodrigues Gomes Pereira 145Wagner José Ursi 522Angelo Lemos Duarte Filho 564Christiane Lopes de Sousa Porto 259José Américo Gonçalves Fagundes 82

PeriodontiaLuiz Carlos Basilio Paes 91Márcio André Cavalari 526Maria das Graças Macedo de Almeida 141Ricardo Stehling 425Adriano Ramos Zago 85Alysson Bestene Lins 212Antônio Gomes Pereira Filho 143Augusto Hídeo Igami 266Carlos Maurício Ramos de Lima 99Edilane Silva Kato 308

Prótese DentáriaFernando Alberto de Melo Porto 280Hanna Paula Gomes Brasileiro 174Luiz Saraiva Correia Filho 317Milton Alan Valverde Miranda 217Patrícia Silveira Paiva 169Rodrigo Asfury Rodrigues 292Sebastião Luiz Pires Vargas 130Vito Diego Rodriguez Pena 429Washington dos Reis Leite 163

Ortopedia Funcional dos MaxilaresLuciano Ramos Zago 53Adriana de Landre 431André Luis Tavares da Cruz Maia 318Delmo Vinícius Guerra Cabral 219

RadiologiaGilson Dória de Lucena 22Lucília Maria Castro Alves 447Luis Fernando Cabral Garcia 149Milton Alan Valverde Miranda 217Simone Melo Dutra 453