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• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Segunda-feira, 08 de Outubro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

Com 41,78% dos votos apurados, Robson Rocha (foto) e a vice pro-fessora Roselina Matos da coliga-ção “De mãos dadas por Santana”

venceram as eleições. Foram 22.977 votos contabilizados contra 21.589 votos da candidata Marcivânia Fle-xa (PT/PSB). nA3

A CENSUSDATA ACERTOU

Robson é o novo prefeito de Santana

Os números da pesquisa do Ibope se transformaram em realidade em Maca-pá. Roberto (PDT) e Clécio (PSOL) es-tão na briga pelo segundo turno. Após

agradecer os votos e o esforço da mi-litância, ambos os candidatos não per-deram tempo e já iniciaram as estraté-gias para a próxima disputa. nA3

“Tivemos uma grande vitória. Isso mostra que a po-pulação abraçou nosso trabalho e

usou a inteligência”

“Vamos buscar se-duzir os homens e mulheres livres de Macapá que que-

rem uma verdadei-ra mudança”

ELEIÇÕES 2012 SANTANA

41,78% 39,26%

Robson Rocha

PTB MarcivâniaPT

9,55% 8,39%1,02% 1,39% 3,79%

Charles Marques

PSDCMário

BrandãoPTdoB

40

35

30

25

20

15

10

5

0

Joel CiliãoPRP

22.977 21.589

5.252 4.616

559

Brancos805

Nulos2.196

Roberto e Clécio no segundo turnoPESQUISA CONFIRMADA

EDUCAÇÃOCotas já valem

para 2013Lei institui reserva para estudantes da rede

pública. nB3

Senador votou em Macapá e comemorou a festa

democrática. nA2

Prefeito foi reeleito com 64,6% dos votos

válidos. nA7

SARNEYFesta da democracia

NO RIOPaes é reconduzido

NA BRIGA

Serra e Haddad superam Russomanno e vão para o segundo turno em SP

Petista, apostou todas as fichas no padrinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Com uma virada na reta final da disputa, o tucano José Serra e o petista Haddad superaram o candidato do PRB, Celso Rus-

somanno, e farão o segundo turno. Serra tem uma vanta-gem de pouco mais de cem mil votos sobre o petista. nA3

JORNAL DO DIA

Eles representam 86,7% das candidaturas a prefei-to no país. A maioria tem entre 45 e 59 anos. Nestas eleições, as mulheres re-presentam 13,2%. nA6

JORNAL DO DIA

NO PAÍSHomens representam 86,7% das candidaturas

DIVULGAÇÃO

Nesta edição extra, confira a cobertura completa e todos os resultados nos 16 mu-nicípios do Amapá. Veja os

prefeitos eleitos e a relação dos vereadores que vão re-presentar o povo a partir de 2013. nA4, A5 e A6

COBERTURA COMPLETA

Veja o resultado em todos os municípios

ELEIÇÕES 2012 MACAPÁ

RobertoPDT

40

35

30

25

20

15

10

5

0

16,54%10,68%

1,39% 3,39%3,16% 1,54%

27,89%

CristinaPSD

CristinaPSD

GenivalPSTU

DaviDEM

ClécioPSOL

MilhomenPCdoB

40,18%

82.039

56.947

33.777

21.796

6.451 3.154

2.990

Nulos7.273Brancos

A2JD Eleições Macapá-AP, segunda-feira, 08 de outubro de 2012

O presidente do Senado Federal, senador José Sarney (PMDB-AP)

votou logo cedo ontem (7) em Macapá e disse que o exercício do voto livre é uma conquista do povo brasileiro. Ele lembrou ter sido o presidente da Repú-blica que levou o país à transição democrática, que resultou em eleições diretas para prefeitos e até presi-dente da República. “Estou muito feliz, pois o compare-cimento do cidadão às ur-nas consolida toda essa luta histórica”, disse ele.

Sarney vota da Escola Inte-grada Antônio Pontes e che-gou à instituição por volta das 8h30 acompanhado de amigos e auxiliares. Ele cum-primentou eleitores e tam-bém posou para fotos ao lado de simpatizantes. “Te-nho um carinho muito gran-de pelo povo do Amapá, um Estado que me acolheu de forma tão generosa e que busco honrar a confiança e a honra de ser representante desta Unidade da Federação no Senado”, disse o parla-mentar.

O ex-presidente da Repú-blica cumpre seu terceiro mandato consecutivo de se-nador pelo Amapá, portanto são mais de vinte anos ser-vindo o Estado. “Apesar das

Experiência - Uma das coi-sas que a experiência dá aos políticos é a prudência na elaboração do discurso. Especialmente nos mo-mentos de emoções exa-cerbadas. Nessas ocasiões, a língua pode ficar descon-trolada e fazer estragos.

Cabeça quente - O gover-nador Camilo Capibierbe, por exemplo, logo depois do resultado da pesquisa Ibope/TV Amapá, sábado à noite, resolveu ir para o Twitter, fazer suas reflexões e enveredou por um cami-nho perigoso.

Rejeitado - Talvez impac-tado com alta rejeição de sua candidata à Prefeitura de Macapá, Cristina Almei-da, na casa dos 57%, Cami-lo mostrou-se incomodado com a rejeição bem menor do prefeito Roberto Góes, atribuindo isso a um cinis-

mo da população. Serenidade - Ontem, de-pois de confirmada a der-rota de Cristina, mostrou--se mais equilibrado. Cumprimentou os dois candidatos que foram para o segundo turno e reco-nheceu que cumpri-se a vontade popular.

Desdém - Quem também derrapou, no momento da emoção, foi Clécio Luis (SPB). Ontem à noite, no calor da comemoração pela passagem para o se-gundo turno, em entrevis-ta de rádio, o candidato demonstrou desdém por um possível apoio do PSB para a nova fase da cam-panha. Deixou furiosa a militância do peessebista, o que não é nada bom para quem vai precisar de muitos, muitos votos no segundo turno.

Hora-Hora

Editorial

Terminada a eleição em todo o Amapá, é hora de começar

a pensar no segundo turno, em Macapá, que será disputado entre Roberto Góes (PDT), da coligação Construindo e Gerando Empregos, e Clécio Luis (PSOL), da Unidade Popular.

Antes, porém, de refle-tir sobre o futuro, vale à pena deter a atenção so-bre alguns dos fatos de mais destaque na pri-meira fase da campanha. Importante a revisão desses pontos, pois as derrotas podem trazer importantes lições.

Notório, por exemplo, foi o fracasso do PSB na disputa para as prefeitu-ras nos dois maiores co-légios eleitorais do Esta-do, Macapá e Santana.

Em Macapá, a candi-data Cristina Almeida, apoiada pelo governa-dor Camilo e o restante da família Capiberibe e também pelo ex-presi-dente Lula, conseguiu passar a campanha es-tagnada na faixa de 16% da preferência dos elei-tores. Sua candidatura só conseguiu crescer em termos de rejeição, ini-ciando perto dos 40% e terminando com incrí-veis 57%.

Essa alta rejeição está sendo atribuída exata-mente ao apoio ostensi-vo manifestado pelos Capiberibes durante a campanha. Com o go-verno mal avaliado pela população, o marketing da campanha de Cristi-na parecia mais interes-sado em melhorar a imagem do governador do que propriamente fortalecer a candidata. Não conseguiu nem um, nem outro.

Em Santana, o fato se repetiu. Quanto mais os Capiberibes entravam na campanha, mas Marcivâ-nia via a vitória escapan-do de suas mãos, até ser ultrapassada na reta final por Robson Rocha, filho do ex-prefeito Rosemiro Rocha. Essa, por inespe-rada, talvez esteja sendo a derrota mais dolorida.

Notável, pelo aspecto negativo, foi o desempe-nho do candidato Evan-dro Milhomem (PC do B), que apesar da larga experiência parlamentar, conseguiu a façanha de terminar a disputa em último lugar, perdendo inclusive para Genival Cruz (PSTU).

Em todos os aspectos, a campanha de Milho-mem foi desastrosa. Em termos de comunicação, por exemplo, seu pro-grama no horário eleito-

ral foi muito ruim, trans-mitindo a imagem de um candidato desani-mado e sem vigor.

Ao contrário dele, Davi Alcolumbre (DEM) teve um bom desempenho. Chegou a estar tecnica-mente empatado com Cristina Almeida, na se-gunda pesquisa Ibope/TV Amapá, no dia 22 de setembro, com boas chances de ultrapassá-la. Não conseguiu porque talvez neste ponto tenha cometido o erro mais vi-sível de sua campanha: seu programa no horário eleitoral, que vinha apos-tando na simpatia do candidato e na conversa em tom informal com os eleitores, passou a exa-gerar nas promessas, com uso e abuso dos re-cursos de computação gráfica. Na pesquisa se-guinte, Davi voltou para o patamar da primeira pesquisa, na faixa dos 10%, onde terminou a eleição.

Genival Cruz (PSTU), por sua vez, surpreendeu por conseguiu tirar seu partido da última colo-cação, onde sempre ter-minava as eleições em Macapá. Além da metra-lhadora giratória que costuma usar nas cam-panhas, o partido, dessa vez, cuidou um pouco melhor dos programas no horário eleitoral, e conseguiu um desempe-nho honroso, dadas as limitações orçamentárias da campanha.

Quanto a Roberto Góes (PDT) e Clécio Luis (PSOL), sobrará tempo, à frente, para analisar a campanha de ambos e as perspectivas para o segundo turno. Contu-do, ao refletir sobre o desempenho do atual prefeito, que busca a re-eleição, uma coisa salta aos olhos: a Operação Mãos Limpas continua surtindo efeito no cená-rio político local.

Apesar dela, Roberto teve um desempenho excelente. Sem ela, não resta dúvida de que se-ria eleito no primeiro turno, com grande tran-quilidade.

E para finalizar esta breve análise dos princi-pais fatos do primeiro turno, vale uma rápida menção ao trabalho do Ibope em Macapá, fri-sando que os dados da última pesquisa do insti-tuto revelaram total sin-tonia com o resultado das urnas. Portanto, fica uma recomendação a todos os que falaram co-bras e lagartos do Ibope: demonstrem humildade e peçam desculpas.

Lições do primeiro turno

Edição número8025

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Eleição - A2Eleição - A3Eleição/Municípios - A4, A5, A6

Eleição/Brasil - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Geral - B2

Índice

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limitações que um mandato no Legislativo nos impõe, afinal o parlamentar não toca obras, tenho convicção de ter feito muitas coisas pelo Amapá, que quando aqui cheguei não tínhamos sequer oferta de energia elétrica de qualidade, pelo contrário, vivíamos raciona-mento quase diário”, recor-da Sarney.

EncontrosDurante a semana toda

Sarney manteve inúmeros encontros com autoridades e lideranças locais, sejam po-líticos ou da sociedade civil. Entre as lideranças religiosas,

Senador Sarney vota em Macapá e diz que eleição direta é conquista do país

o bispo diocesano de Maca-pá, dom Pedro Conti, que se reuniu com Sarney na Resi-dência Episcopal e tratou de diversos temas, entre eles o Círio de Nazaré, no próximo domingo. Sarney também

manteve encontro com o co-mandante do Comando de Fronteira do Amapá, Marce-lo Pinheiro entre outras au-toridades. No fim da semana ele embarca para a Espanha, onde cumpre agenda oficial.

O ex-presidente da República cumpre seu terceiro mandato consecutivo de senador pelo Amapá, portanto são mais de vinte anos servindo o Estado do Amapá. O mesmo esteve execendo o seu direito de voto

A3JD EleiçõesEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, segunda-feira, 08 de outubro de 2012

Colunista Folha S.Paulo

“Esperado - A ida dos candidatos Roberto Góes (PDT) e Clécio Luis (PSOL), para o segundo turno em Macapá, con-firmou o que já se espe-rava. Agora, o jogo para o segundo turno vai co-meçar do zero e terá a duração de vinte dias.

Decepção – A grande decepção ficou para a militância do PSB que metia a mão no fogo por Cristina no segundo tur-no. Pior: além de perder em Macapá, o partido dos Capiberibes ainda perdeu em Santana.

Desculpas - Como ficam agora aqueles que des-conjuraram as pesquisas do Ibope em Macapá? Os números mostrados acertaram em cheio. O jeito agora vai ser pedir desculpas...

Recado – O resultado das urnas de Macapá e Santana foram um reca-do direto ao PSB dos Capiberibes: ou traba-lham e param de ficar jogando pedra no telha-do dos outros, ou então em 2014 não vai ser muito diferente. É o que diz o povo...

”Surpresa – Já em Santa-na, a surpresa ficou por conta da vitória de Rob-son Rocha (PTB) em cima da Marcivânia do PT que trazia o apoio do PSB. Bem que a pesquisa pu-blicada ontem, pelo Jor-nal do Dia, adiantou os resultados das urnas...

2014 – Encontrei ontem com o futuro vereador Lucas Barreto (PTB). Dis-se-me que não pensa em disputar a presidência da Câmara de Vereadores. Sua intenção: disputar o governo em 2014.

Prestando contas - Os candidatos a Eleição 2012 que não concorre-rão ao segundo turno deverão prestar contas com o TSE até o dia 6 de novembro, mesmo quem não foi eleito.

Multa - Já os que dispu-tarem o segundo turno, a prestação de contas será até 27 de novem-bro. Se por ventura, este prazo não for respeitado, o candidato, eleito ou não, poderá ser multado

cantanhede@jdia.com.br

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspaspelo TSE.

Detalhes - Diversos de-talhes serão importantes durante o período elei-toral, pois, uma simples data não respeitada acarretará em cassação e impugnação de registro de candidaturas. Cada candidato deverá ter o seu calendário para as eleições 2012.

Segundo turno - O se-gundo turno ocorrerá no dia 28 de outubro, que inclusive, será o último domingo do mês. Quem não estiver em seu do-micílio eleitoral ou por motivo de força maior não comparecer na vota-ção, terá até o dia 6 de dezembro para justificar.

Diplomação - Para quem deixar de votar pelos mesmos motivos no segundo turno, o pra-zo é até dia 27 de de-zembro para justificar. Para os candidatos que forem eleitos tanto em primeiro, quanto em se-gundo turno, a diploma-ção ocorrerá no dia 19 de dezembro.

Boa semana a todos...

Siga: @cantanhede_APEmail: cantanhede@jdia.com.br

Roberto e Clécio traçam novas estratégias para o segundo turnoRoberto já adiantou que está aberto aos demais partidos, enquanto que Clécio quer Milhomen, Davi e Genival

Os candidatos Rober-to Góes (PDT) e Clé-cio Luis(PSOL) dis-

putarão o segundo turno das eleições pela Prefeitu-ra de Macapá no dia 28 de outubro e já planejam as estratégias para a segun-da etapa da disputa.

Roberto Góes agrade-ceu a militância e as pes-soas que ajudaram duran-te todo o primeiro turno da campanha. Sua come-moração aconteceu na Praça do Côco, um dos cartões postais da capital. “Tivemos uma grande vi-tória no segundo turno, porque eram cinco candi-datos e nós tivemos mais de 40% dos votos.Isso mostra que a população de Macapá abraçou nosso trabalho e usou a inteli-gência”, explicou.

Roberto já adiantou que está aberto aos demais partidos para possíveis alianças no segundo tur-no, porém descartou aliança com o PSB. “Temos um determinação de não fazer aliança com PSB.Com os outros partidos temos condições de dis-cutir uma aliança, inclusive com o PSTU de Genival Cruz. Tudo depende das condições. Então estamos abertos ao diálogo para encontrar o melhor para Macapá”, salientou.

Ele disse ainda que du-rante todo o período elei-toral teve uma relação de respeito com os outros

candidatos. “A nossa rela-ção com todos os candi-datos que disputaram a Prefeitura de Macapá foi de respeito, porque sabe-mos que eles apresenta-ram propostas para me-lhorar a cidade”, enfatizou.

Roberto diz que vai para o segundo turno confian-te. “Hoje eu me sinto mais preparado e tenho vonta-de política para melhorar os problemas de Macapá. Estamos confiantes para ganhar a eleição, apesar dos muitos embates polí-ticos. Me dou por satisfei-to de chegar onde che-guei, estando em primeiro lugar em todas as pesqui-sas”, destacou.

Militância 50Já o candidato Clécio

Luiscomemorou com sua militância na sede do PSOL, que fica na Orla do Santa Inês. O candidato destacou o grande cresci-mento que teve nas pes-quisas e a adesão do povo às suas propostas.“Fizemos uma campanha que nos emocionou muito e que cresceu a cada dia. Nós somos o novo porque chegamos até aqui sem nenhuma máquina políti-ca”, falou.

Ele relata que continua-rá seguindo a linha da hu-mildade e traçará novas estratégias para o segun-do turno, buscando con-vencer quem votou em outros candidatos. “Agora

vamos buscar seduzir os homens e mulheres livres de Macapá que querem uma verdadeira mudan-ça”, ressaltou.

Em relação às alianças, o candidato do PSOL disse que pretender conversar com os partidos. “Nós não vamos decepcionar o povo.A partir daqui vamos garantir a nossa indepen-dência e autonomia. Ago-ra claro, nós vamos con-versar como os partidos, mas especialmente tenho um desejo muito grande de ter Milhomen, Davi Al-columbre e Genival ao meu lado. Eles são candi-datos que ousaram apre-sentar um projeto diferen-te do que estão no poder”, explicou.

Clécio disse ainda que não descarta buscar os votos dados à candidata do PSB, Cristina Almeida. “Nós entendemos que os eleitores votaram na Cris-tina Almeida porque não concordam com o que está acontecendo na Pre-feitura de Macapá, por-tanto estes eleitores tam-bém serão cativados e serão procurados por nós”, finalizou.

O governador Camilo Capiberibe (PSB), mesmo com a derrota da candi-data do seu partido, para-benizou Roberto Góes e Clécio. “Independente das diferenças políticas, foram escolhidos pelo povo de Macapá”.

A disputa pela cadeira no Palácio Laurindo banha ficou para ser disputada no segundo turno.

Robson Rocha é eleito o novo prefeito do município de Santana

Com 41,78% dos vo-tos apurados, Rob-son Rocha e a vice

professora Roselina Ma-tos da coligação “De mãos dadas por Santana” (PTB/DEM) venceram as elei-ções municipais de 2012. Foram 22.977 votos con-tabilizados contra 21.589 votos da candidata Marci-vânia Flexa (PT/PSB).

Robson Rocha votou pela manhã, por volta das 10h na Escola Estadual Walcy, acompanhado da filha de um ano e dez me-ses e da esposa, profes-sora Carol Rocha. O novo prefeito vinha liderando as últimas pesquisas, o resultado da empresa Censusdata Ltda aponta-va Robson Rocha com 36,05% de intenção de votos.

A pesquisa havia sido realizada no dia 3 de ou-tubro, com 380 eleitores, e a margem de erro é de 3,7%. O levantamento foi encomendado pela em-presa Andrade e Silva Co-mércio e Serviços Ltda. O resultado refletiu nas ur-nas, neste domingo, nas 16 primeiras urnas apura-das, o novo prefeito de Santana liderava com 42% dos votos.

Os candidatos Mário Brandão ficaram com 5.252 votos (9,55%), Char-les Marques com 4.616 votos (8,39%) e Joel Cilião com 559 votos (1,02%). O número de abstenção chegou a 8.317 (12,54%) e 3.045 votos nulos.

História Robson Rocha envere-

dou na vida pública ob-servando e avaliando a atuação política do seu pai, Rosemiro Rocha Frei-res, ícone da política amapaense, assim como, de sua irmã Deputada Mira Rocha, que na As-sembleia Legislativa do Estado, se posiciona com-bativa naquilo que consi-dera errado e estampa congratulações quando se faz o certo.

Robson possui na vida acadêmica, um universo sempre voltado para as necessidades latentes de seus conterrâneos, ou seja: o direito a saúde, a educa-ção, infraestrutura e segu-rança pública. Robson Ro-cha tem como primeira formação o curso Técnico em Enfermagem e atual-mente está por concluir o curso de Direito.

Com sua visão futurista,

DIVULGAÇÃO

Novo prefeito vinha liderando as últimas pesquisas, o resultado da empresa Censusdata Ltda apontava Robson Rocha com 36,05% de intenção de votos.

Robson Rocha optou por ajudar direta e objetiva-mente o povo do municí-pio de Santana, quando em 2008, candidatou-se ao cargo de Vereador, e foi eleito com uma das maiores votações da atual Câmara Municipal.

Empossado vereador, no dia 1º de Janeiro de 2009, fixou oposição, inte-ligente e eficaz, frente à atual Administração Mu-nicipal, marcando o con-traponto entre as atua-ções negativas do Prefeito e o clamor do povo do município de Santana, por melhorias nas mais diver-sas áreas.

Robson Rocha no de-correr do seu mandato como vereador aprofun-dou seus estudos e focou especialmente no cresci-mento econômico do mu-nicípio de Santana. Travou uma disputa direta com a atual administração, quando esta tentou se desfazer do maior patri-mônio e mola principal da economia do município: a Companhia Docas de Santana, à época, de ma-neira exclusa, o atual pre-feito tentava passar esse patrimônio que é do mu-nicípio de Santana, para o domínio administrativo do Governo do Estado.

MarcivâniaEmocionada, a profes-

sora Marcivânia Flexa fa-lou sobre a derrota nas urnas. Em declaração dada a uma emissora de rádio local, a candidata la-mentou a forma com que foi atacada durante os úl-timos três meses pela oposição e intitulou como “covarde” a maneira de fazer campanha, do novo prefeito Robson Rocha.

Marcivânia Flexa fez questão de agradecer a todos os seus eleitores e falou do orgulho que sen-te por ter encampado uma campanha honesta. “Temos consciência de ter feito uma campanha lim-pa. Estou tranquila, Santa-na decidiu o que era da vontade de Deus” decla-rou a professora.

MACAPÁ

A4JD Eleições nos municípiosEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, segunda-feira, 08 de outubro de 2012

SANTANA

PEDRA BRANCA DO AMAPARI

AMAPÁ

CALÇOENE

CUTIAS

Prefeito

Prefeito

Prefeito

Prefeito

Vereador

Vereador

Vereador

Vereador

Vereador

Prefeito

A5JD Eleições nos municípiosEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, segunda-feira, 08 de outubro de 2012

FERREIRA GOMES

ITAUBAL

LARANJAL DO JARI

MAZAGÃO

Vereador

Vereador

Vereador

Vereador

Prefeito

Prefeito

Prefeito

Prefeito

OIAPOQUE

Prefeito

Vereador

A6JD Eleições nos municípiosEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, segunda-feira, 08 de outubro de 2012

PORTO GRANDE

PRACUÚBA

SERRA DO NAVIO

TARTARUGALZINHO

VITÓRIA DO JARI

Vereador

Vereador

Vereador

Vereador

Vereador

Prefeito

Prefeito

Prefeito

Prefeito

Prefeito

Justiça Eleitoral trocou 1,7 mil urnas com defeito neste domingo

Homens representam 86,7% das candidaturas a prefeito no país

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) infor-mou ontem à tarde

(7) que já havia trocado de 1.763 urnas nas eleições municipais em todo o país por defeito durante o uso. São cerca de 500 urnas a mais em relação ao bole-tim mais recente, que apontava 1.266 urnas com defeito. O estado que apresentou mais proble-mas com as urnas foi o Rio de Janeiro, com 234 subs-

tituições, além de Santa Catarina (171) e o Rio Grande do Sul (158). As unidades da Federação com o menor número de urnas trocadas são o To-cantins (4) e Roraima (8). Em dois estados – Pará (Monte Alegre, zona Rural Arapari) e Rio de Janeiro (Botafogo) – há registro de seções com votação manual. O percentual de urnas trocadas chega 0,43% de um total de

407,5 mil disponíveis para votação. Além disso, o TSE registra 2,5 mil urnas para recepção de justificativa aos que não puderem vo-tar e 57 mil urnas de con-tingência.Este ano, o TSE incre-

mentou as urnas eletrôni-cas com baterias que têm autonomia de 12 horas sem recarga, o que signifi-ca que, em caso de falta de luz, a eleição terá con-dição de continuar.

Grande parte dos mu-nicípios brasileiros tem mais chance de

ser comandada por ho-mens. Eles representam 86,7% das candidaturas a prefeito no país. A maioria tem entre 45 e 59 anos. Nestas eleições, as mulhe-res representam apenas 13,2% das candidaturas. Em 124 municípios não há dis-puta efetivamente, pois só existe uma candidatura. Em 417 municípios pelo

menos um candidato teve o registro indeferido ou cassado, mas terão os no-mes nas urnas eletrônicas ontem porque os proces-sos não foram julgados. Os votos destinados a esses candidatos serão conside-rados nulos até que haja uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).No total, 29 partidos polí-

ticos lançaram cerca de 15 mil candidatos a prefeito, dos quais 18 aparecem

com mais possibilidade de eleger o vitorioso. O PMDB, PT, PSDB, PSD e PP concen-tram o maior número de candidatos.Os municípios que regis-

traram a maior quantidade de candidatos a prefeito fo-ram São Paulo com 12, Be-lém (PA) com dez, Santos (SP), Guarujá (SP), Nova Iguaçu (RJ), Manaus (AM), Imperatriz (MA), Laranjal do Jarí (AP) e Porto Velho (RO) com nove candidatos.

A7JD EleiçõesEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Macapá-AP, segunda-feira, 08 de outubro de 2012

Paes agradece a Lula, Dilma e Cabral após ser reeleito no Rio de Janeiro

Elmano de Freitas e Roberto Claudio disputam o segundo turno em Fortaleza

Líderes nas pesquisas em Belém estão confiantes no 2º turno

Em vitória de Aécio sobre Dilma, Marcio Lacerda (PSB) é reeleito no 1º turno em Belo Horizonte

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), 42, reeleito

neste domingo com 64,6% dos votos válidos, agrade-ceu em seu discurso após a confirmação da vitória ao ex-presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva, à presi-dente Dilma Rousseff, e ao governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

O prefeito do Rio, Eduar-do Paes (PMDB), 42, reelei-to neste domingo (7) com 64,6% dos votos válidos, agradeceu em seu discur-so após a confirmação da vitória ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à presidente Dilma Rousseff, e ao governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

O peemedebista afirmou que os três “foram muito inspiradores ao longo des-ses quatro anos”. Ele falou nos jardins da Gávea Pe-quena, residência oficial do prefeito da cidade.

“Ele [Lula] acreditou na gente, nos apoiou, dedicou um tempo importante na nossa candidatura em 2008. O presidente Lula me ensinou uma grande lição: era muito importante olhar para as pessoas da cidade que mais precisam de atenção do poder público”

Em seguida, apontou Dil-ma como “grande parceira do Rio”. “A presidenta ao longo desses quase dois anos de convívio foi uma grande parceira do Rio, as-sim como o Lula foi. Se essa cidade realiza muito, faz muito, se deve muito à pre-sidenta Dilma Rousseff”

Com uma virada na reta final da disputa, o tucano José Serra e o

petista Fernando Haddad superaram o candidato do PRB, Celso Russomanno, e farão o segundo turno na maior cidade do país. Com a apuração quase encerra-da, Serra tem uma vanta-gem de pouco mais de cem mil votos sobre o pe-tista. Haddad e Serra con-taram com o maior tempo de propaganda na TV du-rante a campanha. O petis-ta, apostou todas as fichas no padrinho, o ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva. Já tucano, defendeu a gestão do prefeito, Gil-berto Kassab (PSD), e con-tou com o apoio do gover-nador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB).No início da campanha,

em julho, o candidato do PRB aparecia em segundo lugar nas pesquisas, atrás de Serra, mas conseguiu ultrapassar o tucano já no mês seguinte e manteve a ponta durante quase todo o período de propaganda eleitoral gratuita. Na reta final, porém, Russomanno começou a sofrer ataques de Serra e Haddad e tam-bém de Gabriel Chalita, candidato do PMDB à pre-feitura e perdeu a liderança isolada da disputa. Serra trabalhou desde o

início da campanha para convencer o eleitor de que vai permanecer no cargo de prefeito até o fim do mandato e não deixar o cargo para disputar a Pre-sidência da República ou o governo do Estado, como aconteceu em 2006. Após

DIVULGAÇÃO

Petista, apostou todas as fichas no padrinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já tucano, defendeu a gestão do prefeito, Gilberto Kassab

Serra e Haddad superam Russomanno e vão para o segundo turno em SP

José Serra (à esq.) e Fernando Haddad (dir.) superaram Celso Russomanno na reta final da campanha

Roberto Cláudio (à esq.) disputa o segundo turno com Elmano de Freitas

Paes esteve a campanha inteira na frente nas pesquisas e venceu no 1º turno

ser abordado sobre o tema em entrevistas e debates, ele exibiu depoimento no horário eleitoral gratuito afirmando que, caso eleito, vai cumprir o mandato.O tucano, que tem 70

anos e já foi deputado fe-deral e senador por São Paulo e ministro da Saúde e do Planejamento durante o governo Fernando Hen-rique Cardoso, apresentou ainda propostas como a criação de 30 AMAs (Assis-tência Médica Ambulato-rial) 24 horas e a instalação de creches nas estações de metrô e de trem.Haddad, que tem 49 anos

e foi ministro da Educação dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rous-seff, fez promessas como a criação do Bilhete Único Mensal --que custaria R$ 140 ou R$ 70, no caso de estudantes-- e a constru-ção do Arco do Futuro, um projeto para acabar com os bairros-dormitório e

com o trânsito carregado por meio de incentivos para empresas que se ins-talassem em torno do arco

formado pela avenida Cupecê e pelas marginais Tietê e Pinheiros até a ave-nida Jacu-Pêssego.

Paes apontou Cabral como uma “figura especial”. Ao lado do governador no púl-pito do qual discursou, afir-mou que o aliado “devolveu a paz, a integração, a crença no futuro” à cidade.

“Introduziu na política do Rio um novo jeito de gover-nar. É um companheiro, parceiro, amigo. O governa-dor Sérgio Cabral, ao longo desses seis anos, mudou a história dessa cidade e des-se Estado. O Rio passou muito tempo sem acreditar no futuro. Ficou muito tem-po se acostumando com as coisas ruins”.

Eleito com uma megacoli-gação de 20 partidos, ele de-fendeu a aliança e disse que “não nega a política”.

“A gente vai continuar go-vernando com seriedade. A gente não nega a política. Essa conversa mole de que não governa com política... Todos nós fazemos política. A gente se coloca no meio do projeto eleitoral e faz po-lítica. Foi assim que ganhei em 2008, foi assim que go-vernei, e assim que vou con-tinuar o governo. Uma gran-de aliança com grandes partidos”, disse ele.

O Ministério Público Eleito-ral investiga suposta compra de apoio político do nanico PTN sob a promessa de pa-gamento de R$ 1 milhão. Paes nega o caso, e afirma que apenas contribuiu legal-mente com material de campanha à sigla.

Eleito com votação recor-de, o peemedebista reafir-mou que cumprirá o man-dato até o fim, em 2016.

Desta forma, diz que não sairá do cargo para tentar a sucessão de Cabral em 2014.

“Meu partido tem um can-didato que é o Pezão. Va-

mos tentar formar uma grande aliança para elegê-lo sucessor do governador Sér-gio Cabral”, disse o prefeito reeleito.

Elmano de Freitas (PT) e Roberto Claudio (PSB) vão disputar um dos

segundos turnos mais acir-rados entre as capitais do país. Os candidatos dos dois partidos largaram com menos de 10% das in-tenções de voto e cresce-ram com o mesmo ritmo nas pesquisas, sem nunca sair do empate técnico.No caminho, PT e PSB

deixaram para trás o can-didato do DEM, o ex-de-putado federal Moroni Torgan, que começou a campanha na frente, e chegou a ter mais de 30% das intenções de voto até o início do horário eleito-ral. Elmano e Roberto Claudio tiveram mais tem-po de propaganda na TV seis e dez minutos, cada um e campanhas mais ca-ras: o petista havia gasto R$ 2,8 milhões, e o candi-dato do PSB, R$ 4,5 mi-lhões, a um mês da elei-ção, de acordo com a última prestação parcial

de contas divulgada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).Moroni contava com dois

minutos no horário eleito-ral, e realizou gastos de R$ 397 mil, no mesmo perío-do. A campanha em Forta-leza for marcada pelo ra-cha entre PT e PSB, que romperam a aliança de oito anos que elegeu a prefeita Luizianne Lins (PT) e colocou os partidos em campos opostos na dispu-ta. O motivo alegado para o rompimento foi a indica-ção de Elmano como can-didato do PT, eleito por prévias do partido com o apoio de Luizianne. Elma-no foi secretário municipal da Educação.O PSB, comandado no

Estado pelo governador Cid Gomes, contestou a viabilidade da candidatura petista e decidiu então lançar o deputado estadu-al e presidente da Assem-bleia Legislativa, Roberto Claudio.

Os dois candidatos cotados para dispu-tar um possível 2º

turno para a Prefeitura de Belém, Edmilson Rodri-gues (PSOL) e Zenaldo Coutinho(PSDB), votaram pela manhã e mostraram confiança em suas respec-tivas vitórias.Edmilson Rodrigues, que,

segundo a última pesquisa Ibope, encomendada pela TV Globo local e divulgada no último sábado, aparece com 32% das intenções de voto (votos válidos), votou acompanhado de seu vice, Jorge Panzera (PCdoB) e

da presidente do diretório estadual do PSOL no Pará, Marinor Brito, em uma es-cola no centro da capital. Rodrigues disse estar con-fiante na vitória no 2º tur-no. “O povo decidiu. É vi-tória e vitória. Se não for no (sic) 1º turno, será no 2º turno”, afirmou.Zenaldo Coutinho, que

aparece com 25% da pre-ferência na pesquisa, tam-bém declarou confiança no 2º turno. “Estamos con-fiantes no 2º turno e va-mos trabalhar muito para chegarmos a ser Prefeito de Belém”, disse.

O prefeito de Belo Ho-rizonte, Marcio La-cerda (PSB), foi ree-

leito após polarizar a disputa com o petista Pa-trus Ananias.A eleição do

socialista re-presenta uma vitória do se-nador tucanos Aécio Neves ( P S D B - M G ) contra a presi-dente Dilma Rousseff.A forte nacio-

nalização da eleição na ca-pital mineira foi provocada pelo rompi-mento da

aliança entre PT-PSB, tam-bém ocorrido em Fortaleza e Recife. A diferença neste caso, é que ela contava com a presença do PSDB.

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Sociedade alinelima@jdia.com.br

Macapá-AP, segunda-feira, 08 de outubro de 2012

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Fase estadual das Olimpíadas Escolares Amapaenses de 15 a 17 anos na modalidade de judô. 33 escolas públicas e particulares com 84 inscritos disputaram as 16 vagas (8 no masculino e 8 no feminino) para a fase nacional que acontecerá em novembro na cidade de Cuiabá-MT

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Comemorado no dia 16 de outubro, o Dia do Pão ga-nha programação extensa na realização da 4ª edição no Amapá, incentivando a solidariedade, usando a doação do pão (símbolo cristão de compartilhamento), como instrumento. A data coincide com o Dia Mundial da Ali-mentação e com a mobilização da indústria da panifica-ção. No Brasil, a campanha é organizada pela Associação Brasileira das Indústrias de Panificação (ABIP) e no Ama-pá pelo Sebrae, Associação de Panificadores de Macapá e Santana (Aspams), parceiros e empresários do setor. A data foi instituída pela Union internationale de la Bou-langerie (UIB).

Macapá-AP, segunda-feira, 08 de outubro de 2012

CadernoBEditor: Túlio Pantoja- tuliopantoja@jdia.com.br

DiaDia

Uma pesquisa realizada pela FireEye, Inc., especiali-zada em eliminar cyber ataques, anunciou hoje o lançamento das “Dez palavras mais usadas em ata-

ques de Spear Phishing para comprometer com sucesso redes corporativas e roubar dados”, um relatório que identifica as técnicas e os mecanismos sociais que os criminosos cibernéticos usam em ataques avançados baseados em email. De acordo com o relatório, as prin-cipais palavras que os criminosos cibernéticos usam criam um senso de urgência, para enganar os destinatá-rios em realizar o download de arquivos maliciosos. A categoria de palavra mais usada para desviar das defe-sas de segurança tradicionais de TI em ataques basea-dos em email está relacionada à remessa expressa.De acordo com dados recentes do “Advanced Threat

Report” da FireEye, nos primeiros seis meses de 2012 os ataques baseados em email aumentaram 56%. Os ata-ques cibernéticos avançados baseados em email pas-sam facilmente pelas defesas de segurança tradicionais baseadas em assinatura, caçando usuários ingênuos a instalar arquivos maliciosos.“Os criminosos cibernéticos continuam a evoluir e re-

finar suas táticas de ataque para escapar da detecção e utilizam técnicas que funciona. Emails de spear phishing estão em crescimento, pois eles funcionam”, disse Ashar Aziz, fundador e CEO da FireEye. “Detecção ba-seada em assinatura não é eficaz contra esses ataques avançados em constante mudança, portanto os depar-tamentos de segurança de TI precisam adicionar uma camada de proteção para ameaças avançadas em suas defesas de segurança”.

“Dez palavras mais usadas em ataques de Spear Phishing para comprometer com sucesso redes corpo-rativas e roubar dados” explica que os termos de remes-sas expressas são incluídos em cerca de um quarto dos ataques, incluindo termos como “DHL”, “UPS”, e “deli-very.” Termos urgentes como “notificação” e “alerta” são incluídos em cerca de 10% dos ataques. Um exemplo de anexo malicioso é “Alerta-Confirmação-Entrega-UPS--Abril-2012.zip.”O relatório indica que os criminosos cibernéticos tam-

bém tendem a usar palavras relacionadas com finanças, como os nomes das instituições financeiras, e uma tran-sação associada, como “Lloyds TSB - Formulário de Lo-gin.html,” e palavras relacionadas com impostos como “Reembolso_IR.zip.” Palavras de viagens e cobrança in-cluem “Passagem American Airlines” e “fatura”, também populares em anexos de email de spear phishing.Emails de spear phishing são especialmente efetivos

uma vez que os criminosos cibernéticos geralmente usam informações de sites de redes sociais para perso-nalizar emails e torná-los mais autênticos. Quando usu-ários que não estão desconfiados respondem, eles po-dem sem saber fazer o download de arquivos maliciosos ou clicar em links maliciosos no email, permitindo aces-so criminoso em redes corporativas e a extração poten-cial de propriedade intelectual, informação de consumi-dores, e outros bens de valor da empresa.O relatório destaca que os criminosos cibernéticos

usam principalmente arquivos zip para esconder os có-digos maliciosos, mas também aparece no ranking ti-pos de arquivos adicionais, incluindo PDFs e arquivos

executáveis.“Dez palavras mais usadas em ataques de Spear

Phishing para comprometer com sucesso redes corpo-rativas e roubar dados” baseia-se em dados da FireEye Malware Protection Cloud™, um serviço compartilhado por milhares de appliancecs FireEye em todo o mundo, bem como inteligência direta de malware descoberta pela equipe de pesquisa. O relatório fornece uma visão global de ataques baseados em email que rotineiramen-te atravessam as soluções tradicionais de segurança, como firewalls e firewalls de próxima geração, IPS, anti-vírus e gateways.O relatório completo, que inclui listas das palavras e

extensões dos arquivos usados pelos criminosos ciber-néticos em ataques cibernéticos avançados baseados em email está disponível para download em:http://www.fireeye.com/pt-br/resources/pdfs/fireeye-

-top-spear-phishing-words.pdf

Pesquisa aponta palavras-chave usadas por criminosos na net

COTIDIANOUm novo poder

A classe C é quem dita o futuro da internet brasileira

Há alguns anos atrás, a pergunta que rondava as agên-cias de publicidade era se a classe C estava conectada a internet e como atingi-la. Hoje é visível sua participação e é impossível trabalhar qualquer ação sem levar em con-sideração este público.

Devido ao seu expressivo imenso crescimento, com quase 103 milhões de pessoas, a classe C é responsável por 78% do que é comprado em supermercados, 60% das mulheres que vão a salões de beleza, 70% dos cartões de crédito no Brasil e 80% das pessoas que acessam a inter-net, segundo o instituto de pesquisa Data Popular.

“Estes números apontam a constante transformação da sociedade e quebra o mito de que a internet estava eliti-zada apenas para as classes A e B. A chegada desses e--consumidores ao mercado online desafia as agências de publicidade a se adaptarem rapidamente aos gostos e costumes do público que já é maioria na web”, explica Michelle Matsumoto, presidente da One, agência espe-cializada em marketing digital.

Conhecer a nova classe C, se adaptar aos seus hábitos e ter um grau de familiaridade se tornaram um pontos es-tratégicos das empresas de comunicação, o que força uma nova abordagem de mensagens publicitárias onde esse público esteja, como sites de notícias, redes sociais e até mesmo canais de vídeos, como o Youtube.

Atualmente quem dita as regras nesse mercado e suas principais tendências é capaz também de impactar vários setores da economia. Os noticiários onlines, por exemplo, estão focados na massa da população e têm se adaptado ao seu comportamento. Do mesmo modo, seguem os e--commerces, já que o crescimento da classe C reflete di-retamente neste segmento. Segundo o e-bit, 61% da classe C já dominam as compras nos mais de 3,4 mil sites de compras online e os motivos que os fazem optar pelo comércio eletrônico são os mais váriados, como comodi-dade, praticidade , parcelamento e preços mais acessí-veis. Este cenário demonstra o quanto a web está cada vez mais democrática e que a nova classe C está em alta..

Conforme Parecer nº 11/2010, do Conselho Nacional de Educação (CNE), nenhuma instituição de ensino pode cobrar por esse documento nem pelo seu registro

Não coloque a mão no bolso para receber diploma universitário

Concluir o curso uni-versitário é um alívio principalmente para

aqueles estudantes que cursam o ensino privado. Mas nem tudo são flores nesse período. Isso porque, as faculdades e universida-des insistem em querer ti-rar mais dinheiro do estu-dante no fim do curso. E uma das formas é cobrar para a emissão do certifica-do de conclusão e seu re-gistro. Pois saiba que isso é proibido. Conforme Pare-cer nº 11/2010, do Conse-lho Nacional de Educação (CNE), nenhuma instituição de ensino pode cobrar por esse documento nem pelo seu registro. Os custos de-les estão inseridos no con-trato de prestação de servi-ço. Mas como as escolas fazem vista grossa para essa determinação, o Mi-nistério Público de vários Estados, todos os anos, tem impetrado na Justiça ações contra a cobrança de taxa para a emissão desses do-cumentos. O Judiciário já decidiu em diversas análi-ses de ações que a “emis-são de diploma é decorrên-cia natural do término do curso e está integrada aos valores cobrados pela pres-tação do serviço de ensino, custeadas pelas mensalida-des”. É bom ficar claro que a regra só vale para o diplo-ma básico. O formando de-verá arcar com os custos se optar por papel especial

para o diploma. A boa notícia é que o en-

vio da conta para o aluno de emissão de diploma pode estar com os dias contados por força de lei. A Câmara Federal está ana-lisando o Projeto de Lei 3.866/12, do deputado Feli-pe Bornier (PSD-RJ), proi-bindo as faculdades e uni-versidades de cobrar pela primeira emissão e registro do diploma de curso supe-rior ou pela primeira via de documentos acadêmicos. Conforme divulgou a

Agência Câmara, entre os documentos que o projeto de lei exige a gratuidade estão declarações acadê-micas e escolares em geral, certidões para estágio, pla-nos de ensino, certidões negativas de débito na es-

cola e na biblioteca, certi-dões sobre disciplinas cur-sadas, documentação para transferência ou colação de grau, certificado de conclusão de curso, pedi-do de segunda chamada de prova por motivo justi-ficado e atestados de natu-reza acadêmica ou escolar e assemelhados. Se quem está finalizando o curso su-

perior receber a conta para a emissão desses docu-mentos denuncie ao Mi-nistério Público de sua ci-dade ou procure o Procon local para barrar esse pa-gamento. Quem já pagou deve solicitar a devolução do valor em dobro, confor-me parágrafo único do ar-tigo 42 do Código de De-fesa do Consumidor.

B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, segunda-feira, 08 de outubro de 2012

O estudo também incluiu pessoas das classes A e B, mas revelou que os brasilei-ros das classes C e D são os que mais sofrem com a situação da inadimplência

Salário x despesas: como não terminar o mês no vermelho?

Economistas dizem que governo poderia diminuir esforço fiscal com compromisso de ampliar investimentos

Governo anuncia redução de IPI para carros mais eficientes

Após apagões, Dilma Rousseff decide mexer na gestão de Furnas

O governo poderia as-sumir que vai fazer um esforço fiscal

menor, mas com o com-promisso de ampliar inves-timentos, na avaliação de economistas.Neste ano, o governo

tem como meta para o su-perávit primário R$ 139,8 bilhões, o que representa 3,1% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB). Quando o se-tor público gasta menos do que arrecada, desconsi-deradas as despesas com juros da dívida, tem-se o superávit primário.Até agosto deste ano, o

superávit primário chegou a R$ 74,225 bilhões - lon-ge, portanto, da meta para 2012. Caso não consiga cumprir a meta, o governo tem como alternativa des-contar os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).Outro artifício que o go-

verno usa para engordar o

superávit primário é o au-mento dos repasses de di-videndos de empresas pú-blicas para o Tesouro Nacional. Os dividendos representam parte do lu-cro das empresas repassa-do aos acionistas. Maior acionista das empresas es-tatais, o Tesouro Nacional também tem direito a es-ses recursos, que entram como receitas e ajudam a impulsionar o superávit primário. “Só tem uma chance de conseguir [al-cançar a meta este ano]: se as empresas estatais trans-ferirem valores maiores. É uma pirotecnia. Sem esse tipo de coisa, não vai che-gar a 3,1% do PIB”, diz o professor de economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Fran-cisco Lopreato.Para ele, apesar da expec-

tativa de que a meta de su-perávit primário não seja cumprida este ano, os indi-cadores fiscais do país são

positivos. “Não somente está sob controle, como a tendência é melhoria”, acrescenta.Na avaliação de Lopreato,

“seria mais razoável deixar claro que não precisa fazer a meta de 3,1% do PIB”. “Isso não representa afrou-xamento. Seria preciso dei-xar claro qual é a trajetória e explicitar que está fazen-do uma meta menor”, diz.O professor lembra que a

estratégia de se adotar metas de superávit primá-rio foi definida em 1998, por meio de acordo com o Fundo Monetária Interna-cional (FMI). De acordo com o professor, naquela época, havia efeitos da cri-se da Ásia e da Rússia e a dívida pública era alta. “Hoje o contexto é com-pletamente diferente”.A projeção do BC para a

dívida líquida do setor pú-blico em relação ao PIB, este ano, é 34,8%. Para o BC, a tendência é de redu-

ção dessa dívida ao longo dos próximos anos até fi-car em 28,8% do PIB, em 2016. Para o economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), o governo poderia reduzir a meta, com o compromisso de ajuste de acordo com o ciclo econô-mico de crescimento ou de retração da economia. Na avaliação dele, isso permi-tiria impulsionar a econo-mia no curto prazo, com foco nos investimentos.Na avaliação de Salto, a

melhora nos indicadores fiscais e a redução dos gas-tos com juros da dívida, in-fluenciada pela taxa básica de juros, a Selic, e índices de inflação menores este ano, abrem espaço para que o governo assuma su-perávit primário menor. Entretanto, para Salto, no próximo ano, a Selic pode-rá ser elevada devido à in-flação maior, resultado da economia mais aquecida.Para Lopreato, entretan-

to, não há sinais de infla-ção maior e de necessida-de de reajuste da Selic em 2013. Isso porque, segun-do ele, a retomada do cres-cimento econômico no próximo ano será paulatina e a alta dos preços de com-modities [produtos primá-rios, com cotação interna-cional] que ocorreu este ano deve ser “regulariza-da” em 2013. Além disso, ele destaca que o preço de energia será menor no próximo ano. “O preço de energia deve cair, apesar de que uma parcela dessa redução provavelmente será compensada por au-mento do preço da gasoli-na”, acrescenta.

Carros mais eficientes podem ter redução no Imposto Sobre

Produtos Industriais (IPI), conforme anúncio do mi-nistro do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimen-tel. De acordo com a medi-da, o objetivo é reduzir a emissão de carbono e re-duzir o preço dos automó-veis. A decisão faz parte do “Novo regime automotivo brasileiro”, que será válido entre 2013 e 2017. O bene-fício da redução do IPI é um incentivo para que as empresas invistam em pro-cessos de fabricação e uso de componentes mais efi-cientes, para reduzir o con-sumo de combustíveis.Conforme explicado por

Pimentel, o intuito é que os fabricantes produzam, já no próximo ano, carro com consumo de 17,26 quilô-metros por litro, para veí-culos movidos a gasolina. Atualmente, a média é de 14 km/litro. Para o etanol, a eficiência é um pouco me-nor, com o intuito de ir dos atuais 9,7 lm/litro para 11,96 km/litro.

O ministro explicou que a medida brasileira foi toma-da com a proposta de man-ter o país no mesmo padrão europeu, em termos de economia de combustível. No entanto, o interesse não está ligado apenas às ques-tões ambientais, e tem co-nexão direta com o impulso à indústria automotiva.O ministro da fazenda,

Guido Mantega, informou que o incentivo fiscal deve tornar a indústria automo-bilística ainda mais forte no Brasil, dando às montado-ras um papel importante na economia brasileira, já que o setor é um dos que mais investem no Brasil.Em 2011, a frota paulista-

na teve um acréscimo diá-rio de 328 carros. As conse-quências deste enorme crescimento são vistas e sentidas diariamente por quem tem que se transpor-tar pela cidade. Congestio-namento e poluição atmos-férica são os principais problemas. Os prejuízos que essa poluição pode tra-zer à saúde são muitos, indo desde doenças respi-ratórias até danos cerebrais.

A presidente Dilma Rousseff decidiu ace-lerar mudanças na es-

trutura e na administração de Furnas. Preocupada com “incidentes” que interrom-peram, por duas vezes num intervalo de 11 dias, o abas-tecimento de energia em várias regiões do País, ela quer antecipar mudanças preventivas que seriam fei-tas nos próximos meses.Para Dilma, a subsidiária

da Eletrobrás não fez inves-timentos necessários no setor de transmissão. Atu-almente, 40% da energia do País passa pelo sistema Eletrobrás/Furnas, que opera em 11 Estados. Foi um incêndio provocado por curto-circuito na su-bestação de Furnas em Foz de Iguaçu que provocou o “apaguinho” da última quarta-feira e atingiu áreas das Regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste, além de Acre e Rondônia.A estatal, porém, não tem

responsabilidade sobre os demais episódios recentes. A falha de fornecimento do dia 22, que deixou sem luz o Nordeste, além de Tocan-tins e Pará teve origem numa subestação da Ele-tronorte, em Imperatriz (MA). O blecaute do centro de Brasília anteontem teve como causa uma queima-da, que atingiu uma linha de transmissão da distribui-dora local, a Companhia Energética de Brasília (CEB).Em encontros e conversas

recentes, Dilma demons-trou ter pressa no desen-volvimento de um plano de reestruturação de Furnas, com enxugamento de pes-soal e mudanças de atribui-ções. Desde o começo do governo, a presidente re-duz os poderes de grupos políticos no setor elétrico,

área onde fez carreira. Em fevereiro de 2011, ela no-meou o engenheiro Flavio Decat para presidir Furnas. A escolha foi uma resposta ao grupo do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que controlava a estatal.Respaldado por lideran-

ças do PMDB como o go-vernador do Rio, Sérgio Ca-bral, e o senador José Sarney (AP), Decat tem a confiança de Dilma, que já conhecia o seu trabalho. Em agosto, o PR perdeu a diretoria de Engenharia e o PMDB, as diretorias Finan-ceira e de Construção. À época, foram extintas as di-retorias de Engenharia e Construção e criada a de Expansão. O PT ainda conta com as diretorias de Gestão Corporativa e Operação do Sistema e Comercialização.A presidente avalia que

as mudanças não foram suficientes. Setores do go-verno avaliam que Decat está amarrado por proble-mas na estrutura da em-presa. O governo identifi-cou as áreas que emperram o gerenciamento de Fur-nas. Possíveis substitui-ções na administração da empresa deverão obede-cer a critérios técnicos, afirmam pessoas próximas da presidente.A estatal também tem

sido frequentemente criti-cada pela falta de rigor na operação do sistema. Por isso, há expectativa de que sejam criadas novas nor-mas técnicas para a empre-sa seguir. Os últimos autos de infração emitidos pela Agência Nacional de Ener-gia Elétrica (Aneel) mos-tram que Furnas não tem obedecido a uma série de normas técnicas previstas para a operação das linhas de transmissão.

A falta de planejamen-to financeiro e a difi-culdade de avaliar o

quanto se gasta ao fazer compras parceladas foram os principais motivos que levaram os 41% dos con-sumidores brasileiros a in-gressarem na lista negra do comércio. Os números foram apresentados em uma pesquisa encomen-dada pelo Serviço de Pro-teção ao Crédito (SPC).O diretor executivo do

escritório de contabilidade Itamaraty de São José do Rio Preto, Marcos Apósto-lo, explica que os números mostram a importância de planejar os gastos, evitan-do assim gastar mais do que se ganha e, principal-mente, entrar na bola de neve dos juros, sejam eles bancários ou das compras parceladas no cartão de crédito ou nos carnês de lojas. O estudo também incluiu pessoas das classes A e B, mas revelou que os brasileiros das classes C e D são os que mais sofrem com a situação da inadim-plência. Apóstolo diz que fazer um planejamento fi-nanceiro não é apenas anotar as despesas. “É pre-ciso avaliar a renda fami-liar, eleger as prioridades – que são os pagamentos das dívidas já estabeleci-das como carro, escola, cartão de crédito, impos-tos, aluguel, luz, água, tele-fone, assistência médica, alimentação, entre outros – e só após isso, avaliar o que sobrou e onde e como esse dinheiro será empre-gado”, afirmou.Após a discriminação de

todas as contas prioritá-rias, outra dica também é fazer ajustes nas despesas e verificar dessa maneira o

Até agosto deste ano, o superávit primário chegou a R$ 74,225 bilhões - longe, portanto, da meta para 2012

que pode ser eliminado ou reduzido. “Essa mudança de hábito não é fácil, mas é necessário para evitar pro-blemas como ter o nome inserido nos serviços de proteção de crédito e até mesmo a dor de cabeça mensal, de ficar pensando se a renda vai dar para pa-gar todas as dívidas e se vai chegar ao final do mês”, disse Apóstolo. Mas, quem pensa que ao fazer o planejamento financeiro deve deixar de lado os seus sonhos, Apóstolo afirma que isso não é ne-cessário. A dica é, se você tem um sonho a realizar, assim que receber o salário separe o dinheiro para a realização desse sonho e depois gaste o resto. “Pois se fizer ao contrário talvez não sobre para o sonho e eles são elementos funda-mentais da vida”, afirma.Para tentar ajudar na or-

ganização do planejamen-to financeiro, Marcos

Apóstolo elaborou dez di-cas para serem aplicadas por todos os membros da casa:1. Estabelecimento de

metas financeiras a curto/longo prazo2. Controle de gastos

mensais3. Reavaliações periódi-

cas das despesas – impor-tante separar despesas es-senciais (água, luz, educação, alimentação, entre outras) de despesas opcionais (bar, cinema, ba-lada)4. Eliminação de exces-

sos. Aqui o envolvimento da família é essencial5. Análise freqüente de

pendências financeiras. Um empréstimo no banco, por exemplo, possui juros menores do que o cheque especial6. Evitar o uso de cartão

de crédito. A consciência é maior quando algo é pago com dinheiro vivo, e não na fatura no final do mês

7. Não seja impulsivo para comprar algo. Sem-pre que gostar de algo, pense durante um dia an-tes de tomar uma decisão. Se ainda assim, tiver o in-teresse de comprar, pes-quise preços8. Se antecipe ao com-

prar presentes ou roupas. Presentes de datas come-morativas podem ser com-prados antes. E roupas de inverno podem ser com-pradas no verão, com me-lhores preços9. Respeite seu padrão de

vida. Se você possui um padrão de vida C, tenha o conforto da classe C10. Planeje suas contas.

Esquecer de pagar uma conta ou a fatura do cartão de crédito, vai trazer o des-conforto das multas e ju-ros. Não se esquecendo que o cartão de crédito não deve ser usado jamais para complemento da re-ceita do mês, pois ele tem o maior juro do mercado.

B3JD Geral Macapá-AP, segunda-feira, 08 de outubro de 2012Editor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

DIVULGAÇÃO

O Ministério da Edu-cação (MEC) vai co-brar que a Lei de

Cotas em universidades e institutos federais seja implementada a partir de 2013. A determinação ainda será regulamenta-da por meio de decreto a ser assinado pela presi-denta Dilma Rousseff nos próximos dias. Pela lei, 12,5% das vagas já têm de ser reservadas para estudantes que fizeram todo o ensino médio em colégio público.O ministro da Educação,

Aloizio Mercadante, disse que as instituições de edu-cação superior que já te-nham publicado seus edi-tais terão que fazer ajustes para adequação à lei. Os alunos que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), previsto para o iní-cio de novembro, já serão avaliados de acordo com as novas regras.“Não haverá prorroga-

ção [para instituições que já tenham lançado editais de processos seletivos], porque o fato de já ter publicado o edital não significa que a instituição já tenha promovido o vestibular. (…) Todas as universidades federais te-rão de fazer as adequa-ções necessárias”, expli-cou Mercadante.A Lei de Cotas institui re-

serva de 50% das vagas das instituições federais de educação. Em 2013, esse índice obrigatoria-mente deve ser 12,5% e aumentar progressiva-mente nos próximos qua-tro anos até atingir meta-

de das vagas.Metade das vagas de

qualquer instituição fede-ral será destinada aos ex--alunos da rede pública, que deverão ser preen-chidas por pretos, pardos e indígenas, em propor-ção à composição da po-pulação na unidade da Federação em que a insti-tuição se situa. Metade do total de cotas, o que corresponde a 25% das vagas da instituição, deve ser preenchida com estu-dantes vindos de famílias com renda igual ou infe-rior a 1,5 salário-mínimo per capita.A proporção de vagas

será calculada a partir de dados do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Esta-tística (IBGE). O aluno de-

verá informar no momento da inscrição a que grupo racial pertence.Segundo o ministro da

Educação, a medida visa a garantir inclusão social. “O Brasil precisa valorizar a escola pública. São 88% dos estudantes brasilei-ros que vão ter o direito de disputar 12,5% das va-gas”, disse.Em nota divulgada hoje,

a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Supe-rior (Andifes) informou que as universidades fe-derais cumprirão o que determina a Lei de Cotas, mas só vai se manifestar após publicação do de-creto presidencial com as normas estabelecidas para a implantação.

De acordo com Merca-dante, o Ministério da Educação vai investir R$ 650 milhões em assistên-cia estudantil em 2013 para garantir a permanên-cia dos alunos no ensino superior. “Pretendemos que esses alunos tenham preferência na implemen-tação da política de bolsas e que as universidades te-nham sistema de acom-panhamento, de tutoria. Em algumas universida-des, são os estudantes de pós-graduação bolsistas que têm a obrigação de fazer a tutoria de estudan-tes cotistas. Então, quere-mos também implemen-tar essa política de reforço pedagógico e tutoria para garantir o bom desempe-nho dos cotistas.”

Dez municípios da Bahia estão em aler-ta ou situação de

risco para o aumento de casos de dengue no pró-ximo verão, conforme lis-ta da secretaria estadual de Saúde.Os municípios são: Sal-

vador, Itabuna, Feira de Santana, Ilhéus, Senhor do Bonfim, Guanambi, Ja-cobina, Serrinha, Jequié e Teixeira de Freitas. O gru-po concentra 44,8% das notificações da doença

no estado.No ano de 2012, até o

dia 29 de setembro, fo-ram notificados 66.684 casos de dengue na Bahia, o que corresponde a au-mento de 30,81% em re-lação ao mesmo período de 2011. A Secretaria de Saúde registrou 27 mor-tes pela doença.Em Mato Grosso, a ten-

dência é piorar a ocorrên-cia da doença, segundo o coordenador estadual de Vigilância Epidemiológi-

ca, Sandro Luiz Netto. Para ele, a circulação do vírus tipo 4 deve agravar a situação da dengue no estado entre novembro e abril, o período mais pre-ocupante. O subtipo viral voltou a circular no país depois de mais de 20 anos e, por isso, parte da população não tem imu-nidade contra o vírus.Até o dia 4 de outubro,

foram notificados 37.900 casos de dengue, acrésci-mo acima de 300% na

comparação a igual perí-odo de 2011, quando fo-ram registrados 8.638 ca-sos. Foram notificados 126 casos graves e 21 mortes (sendo 15 confir-madas e seis em investi-gação). No estado, 15 municípios têm passado por monitoramento espe-cial, onde a incidência da doença cresceu nos últi-mos 12 meses. Entre eles, está a capital Cuiabá, que notificou 10.468 casos de dengue.

Lei institui reserva de 50% das vagas das federais para estudantes da rede pública

Lei de Cotas deve ser aplicada a partir de 2013, diz Aloizio Mercadante

JD MundoEleições

Primavera Árabe

Estou pronto

Turquia retalia novo ataque sírio e diz que guerra não está distanteA Turquia voltou a bombardear a Síria após tiros de

morteiros do país vizinho terem atingido seu territó-rio. Em meio à escalada de tensão na região, o pri-meiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan, disse que o país “não está longe da guerra”. A crise entre Ancara e Istambul começou na na última quarta-fei-ra, quando um ataque vindo da Síria matou cinco turcos. De acordo com a agência estatal Anatólia, os tiros vindo da Síria caíram 50 metros dentro do terri-tório turco, perto da vila de Asagipulluyaz na provín-cia de Hatay. Ninguém ficou ferido, mas, em respos-ta, tropas turcas respondera com fogo.Foi o terceiro dia de ataques turcos à Síria. Na quin-

ta-feira, o Parlamento turco aprovou uma permissão para operações militares do Exército em território sí-rio como ferramenta de dissuasão.Em Istambul, Erdogan subiu o tom das ameaças

contra Damasco. “Não estamos em uma guerra, mas não estamos longe dela”, disse o primeiro-ministro. Mais cedo, o premiê pedira aos sírios para não testar os limites e a determinação da Turquia. “ Isso será um grave erro. Não estamos blefando.”

Yoani Sánchez é solta após ficar cerca de 30 horas presa em CubaA blogueira cubana, dissidente e colunista do Esta-

do, Yoani Sánchez, foi libertada há cerca de vinte minutos em Cuba. Ela ficou presa, junto com o ma-rido, Reinaldo Escobar, e o jornalista independente Agustín Díaz, por cerca de 30 horas.Em seu twitter, Yoani deu a notícia e agradeceu a

todos que se manifestaram contra sua prisão. “Du-rante a prisão me neguei a comer e a beber qual-quer líquido”, disse a blogueira.Os três foram presos quinta-feira 4 em Bayamo, no

leste de Cuba, quando chegavam à cidade para co-brir o julgamento do espanhol Ángel Carromero – que responde pelo homicídio culposo (sem inten-ção) dos dissidentes Oswaldo Payá e Harold Cepero, mortos em 22 de julho, quando o carro conduzido pelo estrangeiro bateu contra uma árvore.Autora do blog Generación Y e ganhadora de di-

versos prêmios internacionais de jornalismo e defe-sa dos direitos humanos, Yoani tem denunciado na internet detenções relâmpago de diversos dissiden-tes nos últimos tempos.

RepercussãoEntidades de defesa da liberdade de imprensa e a

Anistia Internacional protestaram contra a prisão de Yoani. O governo dos Estados Unidos disse estar “profundamente preocupado” pelas “detenções ar-bitrárias”.

Romney ultrapassa Obama em 3 Estados decisivos nas eleições dos EUAOs primeiros impactos do debate presidencial de

quarta-feira, em Denver, surgiram ontem em pesqui-sas nos Estados de Ohio, Flórida e Virgínia. O candi-dato republicano, Mitt Romney, pulverizou a vanta-gem do presidente Barack Obama e apareceu na frente, embora por pequena margem - as sondagens não refletem a melhoria no índice de desemprego, divulgada ontem (mais informações nesta página).Na Flórida, Romney venceria Obama, de acordo

com duas sondagens. Segundo o instituto Rasmus-sen, o republicano teria 49% das intenções de voto, contra 47% do presidente. A pesquisa da agência We Ask America coloca Romney com os mesmos 49%, e Obama com 46%. O republicano não aparecia na frente em pesquisas na Flórida desde 15 de setembro.A vantagem de Romney em Virgínia, segundo a We

Ask America, é de 3 pontos porcentuais (48% a 45%) e, de acordo com o instituto Rasmussen, é de 1 ponto porcentual (49% a 48%). Desde 8 de setembro, o re-publicano não liderava uma sondagem no Estado.

Bahia e Mato Grosso alertam para aumento de casos de dengue no verão

Papa inaugura sínodo sobre nova evangelização

O papa Bento 16 inau-gurou ontem, com a celebração de uma

missa solene na praça São Pedro, o sínodo sobre a “nova evangelização”. A iniciativa da Igreja Católica reúne 262 arcebispos, bis-pos, superiores gerais de congregações e padres vindos de todo o mundo.Na praça da Basílica de

São Pedro, no Vaticano, o papa lembrou que o Con-cílio Vaticano 2º, inaugura-do há 50 anos, foi a “ex-pressão mais universal” do dinamismo espiritual e pastoral do século 20.Seu aniversário será cele-

brado na quinta-feira, ocasião que marcará tam-bém o início do “Ano da Fé”, que incluirá a Jornada Mundial da Juventude do Rio, em julho ao ano que vem.No começo da cerimô-

nia, Bento XVI proclamou

dois novos Doutores da Igreja. Ambos, teólogos admirados por suas ideias e atores da evangelização em sua época, já eram santos: o espanhol Juan

de Ávila (1499-1569) e a alemã Hildegard de Bin-gen (1098-1179). Este sínodo de três se-

manas de duração é uma das grandes prioridades

do papa, pois tentará en-contrar os meios para anunciar o Evangelho em países tradicionalmente cristãos, onde os fiéis se distanciam das igrejas.

Ministro da Educação, Aloizio Mercadante: cumprimento da legislação a partir do proximo ano

No começo da cerimônia, Bento XVI proclamou dois novos Doutores da Igreja

B4JD Diversão&CulturaEditor: Túlio Pantoja - tuliopantoja@jdia.com.br

Macapá-AP, segunda-feira, 08 de outubro de 2012

A oportunidade única de assistir ao primei-ro filme do mestre

do suspense, Alfred Hi-tchcock, acompanhado por uma orquestra sinfô-nica em plena praia de Copacabana atraiu milha-res de pessoas na noite do último dia (4).A primeira obra de um

ícone do cinema, “The Pleasure Garden”, de 1926, foi uma das atra-ções do circuito mais de-mocrático da edição de 2012 do Festival do Rio. Cerca de 4 mil pessoas não perderam a chance de vivenciar um grande momento sem precisar enfrentar longas filas ou

Primeira obra do ícone do cinema, “The Pleasure Garden”, de 1926, foi uma das atra-ções do circuito mais democrático da edição de 2012 do Festival do Rio

Exibição de filme de Hitchcock reúne multidão em Copacabana no Rio

Luc Besson e Liam Neeson garantem adrenalina de “Busca Implacável 2”, apesar de ritmo menor

É o amorHelen Ganzarolli assume namoro com o sertanejo Eduardo Costa Helen Ganzarolli (33) declarou nesta quinta-feira, 5, que seu coração já tem dono. Em sua conta do Twitter, a morena apro-veitou a revelação para rebater uma reportagem do programa Muito +, da Band, que dizia que ela fica com vários sertanejos.“Respondendo a todos... Não existe plural... Existe sim um ser-tanejo na minha... Eduardo Costa!!!”, escreveu. Sobre a insinu-ação feita pela atração comandada por Adriane Galisteu (39) de que estaria grávida, Helen falou: “Não pro-cesse amore-cos... Eu nao vou ser mamãe... O único baby que eu tenho é o @eduardocosta rs... Que precisa de mtos cuida-dos... Rs”.

“Sempre fui danadinha”Mulher Melão, coroada Rainha das Periguetes

Declarada “musa do periguetis-mo”, a funkeira Renata Frisson, mais conhecida como Mulher Melão, foi coroada “Rainha das Periguetes” em evento realizado no Teatro Orion, em São Paulo. “Sempre fui danadinha, desde pequena. E agora estou muito feliz com o título”, disse a funkei-ra, nos .Armando Gabriel, produ-tor da casa, foi quem convidou a dançarina para receber a coroa, depois de assistir a entrevistas em que a morena se autointitu-lava como “periguete”. “Perigue-te é uma mulher bem resolvida, sensual, fogosa e que gosta mui-to de sexo”, explicou Melão.

Zilu CamargoDeixa “Mulheres Ricas” por causa de cachê A produtora Eyeworks--Cuatro Cabezas, respon-sável pelo reality “Mu-lheres Ricas” na Band, enfrentou alguns contra-tempos na tentativa de fechar o elenco da próxi-ma edição, prevista para estrear em janeiro, entre eles, o valor do cachê. O dinheiro oferecido não foi capaz de seduzir algumas convidadas.Dizem, inclusive, que foi este o motivo, o verdadei-ro, que deixou Zilu Camar-go de fora.

Celebridades

Resumo das NovelasMalhação Lado a Lado

Guerra dos Sexos Avenida Brasil

Dinho sente ciúmes do beijo entre Gil e Lia no patio do colégio. Fatinha consegue enganar Mathias e in-

ventou desculpa para os pais não terem ido ao encontro do diretor. Ju pede para ir a casa da Lia para conversar com a amiga. Mario aparece de surpresa na casa de Alice e a beija. Mathias avisa aos alunos sobre o sarau que será feito no colégio. Dinho se incomoda com o vídeo que Orelha divulga em sua TV. Mathias pede para Rita convidar a mãe para apresentar o sarau. Gil mostra a Lia um novo grafite e Orelha se aproxima dos dois. Dinho se revolta ao ver Mario e Alice juntos.

Laura avisa a Jurema que Isabel saiu de sua casa. Bonifácio pede algo em troca para emprestar di-

nheiro a Diva. Jurema joga búzios para descobrir o paradeiro de Isabel. Edgar é frio com Guerra. Berenice fica intrigada com a visi-ta de Laura. Sandra desiste das aulas de culinária. Bonifácio se declara adversário de seus antigos aliados políticos. Neusinha mente para explicar a Diva como sabe sobre a joia que ela man-tém guardada. Edgar avisa a Laura que vai começar a advogar para sustentá-los. Isabel vê um recado de Laura no jornal e volta para sua casa. Albertinho teme que sua irmã descubra seu envol-vimento com Isabel.

Melk obriga Rômulo a deixar a cidade. Conceição insinua para Ramiro que Olga esconde algo. Mal-

vina e Rômulo combinam de fugir juntos. Josué comenta com Gloria que está em apuros por causa das poesias que fez para ela. Nacib tenta anular seu casamento com Gabriela. Mundinho se compromete a ajudar Rômulo. Gerusa se sente mal durante a mis-sa. Zarolha aceita proposta de Manoel. Malvina fica à espera de Romulo na praia.

Charlô discute com Otávio por causa de Olívia. Roberta suspende o fornecimento de roupas

para a loja de Charlô. Felipe avista o mastro que Nando colocou na praia com parte do vestido de noiva. Analú diz ao pai que foi sequestrada por Nando. Vânia tenta se aproximar de Juliana. Frô reclama dos ciúmes de Ulisses. Fábio pede para Lucilene contar o que sabe sobre Carolina. Carolina se lembra de quando namorou Zenon. Veruska tenta convencer Roberta a desistir da suspensão do fornecimento para a loja. Charlô fala para Juliana e Vânia que elas precisam apoiar Roberta.

O cineasta francês Luc Besson (“O Profis-sional”) dominou há

tempos o espírito hollywoodiano de fazer fil-mes de ação, apesar da marca francesa que em-presta a suas produções. Em 2008, quando produ-ziu e roteirizou “Busca Im-placável”, provou mais uma vez seu talento ao montar uma história com características do universo de Hollywood, tanto na forma quanto no conteú-do. No papel do espião aposentado Bryan Mills, o celebrado ator norte-irlan-dês Liam Neeson (“A Lista de Schindler”) foi até Paris para encontrar sua filha

Kim (Maggie Grace, da saga “Crepúsculo”), se-questrada por uma máfia albanesa para ser vendida como escrava sexual.Depois de destruir meta-

de da capital francesa e mandar os criminosos para o necrotério, o herói en-cerrou o primeiro filme com muito sangue nas mãos, mas com sua família recuperada.

Pessoas jogam vôlei durante a exibição do filme “The Pleasure Garden”, de Alfred Hitchcock, na praia de Copacabana

Áries (21 mar. a 20 abr.)As eleições ocorrem num clima de medo

do futuro - a Lua corre em Cân-cer, signo de apegos, de amor ao passado, e assim também está você, que faz bem em cha-mar o pessoal pra se reunir em casa e curtir bons momentos com eles.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Você está com sensi-bilidade afinada para o que as pessoas à

sua volta precisam e esperam. Viagens curtas ou deslocamen-tos podem arejar sua mente. Lua, Plutão e Urano em contato tenso avisam contra pessoas tacanhas e possessivas.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Lua e Vênus em bom contato favorecem seus contatos com

mulheres, que alias estão em destaque neste dia de eleições, posto que ambos os astros as representam e favorecem. No amor, um dia belo e promissor.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)No seu signo, a Lua transita hoje. As emoções ficam a flor da pele; contatos

tensos que forma com outros astros pedem recolhimento e cuidado com confrontos e co-branças. Não vá brigar por causa de preferências nestas eleições.

Leão (22 jul. a 22 ago.)O clima astral de hoje pede isenção,

pouco fácil num dia em que o sentimento e a subjetividade recebem força astral e prome-tem dominar a cena coletiva. Para você, quanto mais isola-mento e discrição, melhor será.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Muitos astros avisam: será ótimo se você se juntar a seus amigos

hoje - vale uma partida de fu-tebol, ou esperar o resultado das eleições pela TV. Motivos para curtir as amizades não fal-tará. No amor, o clima astral não promete isto.

Libra (23 set. a 22 out.)Suas anteninhas estão poderosas, e você vai saber antes de todo

mundo o que é que as pessoas querem nestas eleições. Mas não conte nada e nem se exponha em discussões - há muitos astros que funcionam melhor nos basti-dores.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Nada de charme nem de discursos para

convencer outras pessoas! Você conta com poderosa in-tuição, mas não dá pra sair por ai apregoando verdades que somente servem pra um pu-nhado de pessoas. Aprendiza-do coletivo é isto.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Sol e Júpiter em bom ângulo marcam elei-ções com espírito oti-

mista em geral, e favorecem sua boa reputação entre ami-gos, familiares e assim tudo que disser será levado em con-ta. Mas suas emoções estão como uma gangorra!

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Você está bem afinado com o desejo do seu amor, conectado com

o que as pessoas queridas preci-sam. Mas o contato é tenso com outros astros, então vá com cal-ma. Manipulações e cobranças podem irritar você demais.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Mesmo com um monte de gente desa-nimada ou preocupa-

da do seu lado, você saberá ver mais longe, e a esperança de melhores dias, num país melhor será seu lema, o estimulo para seu dia. Amor inflamável, cuida-do.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)As coisas estão mal paradas hoje; jogui-nhos de poder que

envolvem sentimentos fami-liares paralisam e cobram muito dos outros. Há quem saiba ler além do que você fala. Com estes o contato pode magoar. Emoções fortes.

Horóscopo

ingressos caros, e tendo ao fundo o belo cenário de uma das praias mais famosas do mundo.“A gente trouxe algumas

cangas, um vinho, reuniu os amigos e viemos assis-tir a um clássico do cine-ma na praia de Copaca-bana. É uma experiência incrível. Foi como um res-gate da origem do cine-ma, em que todo mundo riu, se divertiu, comentou, vibrou... Foi um cinema interativo mesmo”, afir-mou a cineasta Amanda Castro, de 23 anos.Ao som da Orquestra

Sinfônica Brasileira Jovem, regida pelo maestro britâ-nico Christopher Austin, os espectadores acompa-nharam o longa restaura-do pelo British Film Insti-

tute (BFI). A edição -exibida anteriormente apenas nos Jogos Olímpi-cos de Londres- faz parte de uma parceria com o British Council e teve sua nova trilha sonora escrita pelo compositor Daniel Patrick Cohen.No melhor estilo carioca,

os cinéfilos trouxeram suas cadeiras de praia e trocaram o sol pela luz da telona e das estrelas. Jo-vens, adultos e até mesmo algumas crianças se en-volveram com o thriller, reagindo a cada guinada da trama. Até o vendedor de bebidas, repreendido após romper o silêncio com gritos de ‘Cerveja, água, água de coco’, pare-ceu ter sido levado pela história.