Jornal do Dia 24/10/2012

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Macapá-AP, Quarta-feira, 24 de Outubro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Cientista político faz análise da atual disputa e seus reflexos. nA4 ANÁLISE Eleição não antecipa 2014 BARBOSA Condenações detalhadas Ministro escolherá um réu e apresentará crime a crime. nA5 Ele negou participação em quadrilhas citadas no mensalão. nA5 DIRCEU Não sou de quadrilha HEVERTON MENDES Por várias vezes, funcionários e sindicato fizeram manifestações em frente a CEA, cobrando posição quanto aos destinos da estatal CAUTELA Federalização sob análise na Assembleia O deputado estadual Keka Can- tuária (PDT), encarregado pela análise, disse que é necessária muita cautela com os projetos que federalizam a CEA, principal- mente quanto aos destinos dos funcionários da Companhia. nB3 CARNAVAL 2013 Folia é discutida por representantes de escolas de samba Dirigentes iniciam planejamento da folia do próximo ano Representantes das dez escolas de samba do Amapá reuniram ontem, com o gover- no do Estado, para dar encaminhamentos quanto ao carnaval 2013. nB4 JORNAL DO DIA JORNAL DO DIA EM SANTANA Pacientes reclamam de atendimento no hospital Segundo denúncia pacientes enfrentam longas filas de espera PSOL garante apoio do PSB mas pode levar junto rejeição SEGUNDO TURNO O resultado da pesquisa Ibope/TV Amapá que mos- trou Roberto quatro pontos à frente de Clécio, levou o PSOL a aceitar de última hora uma aliança com o PSB que comanda o governo do Estado. Assim como Clécio pode herdar os bônus dessa parceria, também pode levar consigo o ônus da rejeição. nB1 O Hospital de Santana (HES), já não dá conta de atender a alta de- manda. Segundo denúncia de pacientes, principalmente aqueles que utilizam os serviços de urgência e emergência, necessitam ter paciência para enfrentar as longas filas de espera. nB2 DIVULGAÇÃO RETA FINAL Candidatos buscam indecisos Boa parte dos candidatos bar- rados por decisões judiciais ain- da estão sub júdice, esperando a análise de um recurso . nA3 A estratégia adotada para campanha de rua e o con- vencimento do eleitor nos discursos utilizados em pro- gramas e entrevistas . n A3 DIVULGAÇÃO Lei da Ficha Limpa barrou mais de mil candidatos DE FORA Barrados perderam 3,4 milhões de votos Agora, é o setor ofensivo dos adversários que preocupa Oswaldo de Oliveira. O técnico se mostrou atento e apreensivo com o poder de fogo do Figueirense, adversário desta quarta-feira, em Florianópolis. nA6 PODER DE FOGO Botafogo conta com Seedorf para vencer Vasco e Internacional Botafogo e Figueirense X X BRASILEIRÃO

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Jornal do Dia 24/10/2012

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NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Macapá-AP, Quarta-feira, 24 de Outubro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50

Cientista político faz análise da atual disputa e seus reflexos. nA4

ANÁLISEEleição não antecipa 2014

BARBOSACondenações

detalhadasMinistro escolherá um réu e apresentará crime a crime. nA5

Ele negou participação em quadrilhas citadas no mensalão. nA5

DIRCEUNão sou de quadrilha

HEVE

RTO

N M

ENDE

S

Por várias vezes, funcionários e sindicato fizeram manifestações em frente a CEA, cobrando posição quanto aos destinos da estatal

CAUTELAFederalização sob análise na Assembleia

O deputado estadual Keka Can-tuária (PDT), encarregado pela análise, disse que é necessária muita cautela com os projetos que federalizam a CEA, principal-mente quanto aos destinos dos funcionários da Companhia. nB3

CARNAVAL 2013Folia é discutida por representantes de escolas de samba

Dirigentes iniciam planejamento da folia do próximo ano

Representantes das dez escolas de samba do Amapá reuniram ontem, com o gover-no do Estado, para dar encaminhamentos quanto ao carnaval 2013. nB4

JORNAL DO DIA

JORNAL DO DIA

EM SANTANAPacientes reclamam de atendimento no hospital

Segundo denúncia pacientes enfrentam longas filas de espera

PSOL garante apoio do PSB mas pode levar junto rejeição

SEGUNDO TURNO

O resultado da pesquisa Ibope/TV Amapá que mos-trou Roberto quatro pontos à frente de Clécio, levou o PSOL a aceitar de última hora uma aliança com o

PSB que comanda o governo do Estado. Assim como Clécio pode herdar os bônus dessa parceria, também pode levar consigo o ônus da rejeição. nB1

O Hospital de Santana (HES), já não dá conta de atender a alta de-manda. Segundo denúncia de pacientes, principalmente aqueles que utilizam os serviços de urgência e emergência, necessitam ter paciência para enfrentar as longas filas de espera. nB2

DIVULGAÇÃO

RETA FINALCandidatos buscam indecisos

Boa parte dos candidatos bar-rados por decisões judiciais ain-da estão sub júdice, esperando a análise de um recurso. nA3

A estratégia adotada para campanha de rua e o con-vencimento do eleitor nos discursos utilizados em pro-gramas e entrevistas. nA3

DIVULGAÇÃO

Lei da Ficha Limpa barrou mais de mil candidatos

DE FORABarrados perderam 3,4 milhões de votos

Agora, é o setor ofensivo dos adversários que preocupa Oswaldo de Oliveira. O técnico se

mostrou atento e apreensivo com o poder de fogo do Figueirense, adversário desta quarta-feira, em Florianópolis. nA6

PODER DE FOGOBotafogo conta com Seedorf para vencer

Vasco e Internacional

Botafogo e Figueirense

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BRASILEIRÃO

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A2JD OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Pesquisa - Pesquisa Ibo-pe/TV Amapá, divulgada ontem à noite, coloca um tempero a mais na reta fi-nal da campanha em Ma-capá. Resultado apertado, que vai produzir ainda mais movimentações nos bastidores políticos da ca-pital amapaense.

Aprovado - Segundo a pesquisa do Ibope, apro-vação da administração do prefeito Roberto Góes já passa da casa dos 50%, le-vando em conta a meto-dologia que soma avalia-ções ótima, boa e metade da regular.

Raspando - Trabalho de Roberto foi considerado ótimo por 6% dos entrevis-tados, bom por 31% e re-gular por 32%. Sendo as-sim, o cálculo fica 6 mais 31 mais 16 (metade do regu-lar). Aprovação de 53%. Passou raspando.

Reprovado - Pelo mesmo método, o governador Ca-milo ainda continua repro-vado. Segundo o Ibope, 4% consideraram sua ad-ministração ótima, 26% boa e 30% regular. A conta fecha com 4 mais 26 mais 15 (metade do regular). 45% de aprovação. Portan-to, menos da metade da população.

Nas alturas - Já a presi-

dente Dilma continua nas alturas, com 30% de ótimo, 43% de bom e 20% de re-gular resultado numa aprovação de 83%. Um so-nho ainda muito distante para os governantes ama-paenses.

Agenda positiva - Termi-nado o primeiro turno da eleição, o governador Ca-milo voltou seu foco total-mente para a administra-ção do Governo e está montando sua agenda positiva, distante dos olhares sempre vigilantes da oposição.

Conectado - Nesta terça--feira, 23, o governador retoma a entrega de note-books do programa Pro-fessor Conectado, em dois momentos: primeiro para os professores do Núcleo de Ação Educacional (NAE) 11, às 8h, na Escola Estadual Tiradentes, e de-pois para os do NAE 01, às 15h, no Colégio Amapa-ense.

No foco - Tranquilidade, porém, pode durar pouco. Afinal, é cada vez mais for-te a tendência de adesão do PSB à campanha de Clécio Luís (PSOL), o que deve trazer o Governo do Estado de novo para o centro do ringue. Com ine-vitável exposição de suas mazelas pelos adversários.

Hora-Hora

Editorial

A eleição em segundo turno é brevíssima. Apenas três sema-

nas para decidir a disputa entre as duas candidatu-ras mais bem votadas na primeira etapa da campa-nha. Num intervalo de tempo tão curto, as movi-mentações dos candida-tos e de suas coligações têm que ser muito preci-sas, em todos os níveis, pois o prazo para conser-tar erros eventualmente cometidos é escasso.

Em Macapá, já era es-perada uma disputa aper-tada entre Roberto Góes (PDT) e Clécio Luis (PSOL), com tendência até mes-mo favorável ao candida-to do PSOL, como apon-tava uma das pesquisas Ibope/TV Amapá, divul-gada no primeiro turno e que, ao simular um então eventual segundo turno entre os dois candidatos, apontava uma pequena vantagem para Clécio.

A primeira semana da nova etapa da disputa foi, como é tradicional, con-sumida nas articulações políticas.

Clécio conseguiu de imediato fechar alianças com DEM, PTB e PC do B. Por outro lado, a possível relação com o PSB, do go-vernador Camilo Capiberi-be, que parecia a mais viá-vel, não engrenou. As pretensões de ambos os partidos para 2014 trans-formaram-se num obstá-culo muito difícil de ser superado. Além disso, o PSOL temia que o apoio do PSB trouxesse também a rejeição de quase 60% que emperrou a campa-nha de Cristina Almeida (PSB) no primeiro turno.

Roberto Góes não con-seguiu ampliar seu leque de apoio. Consolidou, contudo, o forte grupo político do primeiro turno, que foi suficiente para mantê-lo na liderança des-de o início da campanha. Desempenho que surpre-endeu seus adversários, confiantes de que a expo-sição dos fatos da Opera-ção Mãos Limpas no horá-rio eleitoral e nas ruas seria suficiente para derrotar o atual prefeito. Não foi.

O capítulo das alianças continuou repercutindo na segunda fase da campa-nha, com o PSOL amapa-ense sendo questionado, em nível nacional, por suas alianças com os partidos

da chamada direita. O se-nador Randolfe Rodrigues – espécie de mentor da campanha de Clécio - ex-perimentou, pela primeira vez desde o início de seu mandato, o amargo sabor das críticas, por conta de seu posicionamento políti-co duvidoso, do ponto de vista ideológico.

Quanto a Roberto, a campanha de rua conti-nuou indo bem. Porém, no âmbito da comunicação o candidato sofreu um re-vés, ao tomar a decisão de não comparecer aos deba-tes na TV Band e Diário FM, afirmando a intenção de ir apenas ao da TV Amapá, no dia 26. O fato foi fartamente explorado pelos dois veículos de co-municação rejeitados.

Na abertura da terceira e decisiva semana, os candi-datos entram na reta final em disputa apertada, como revelam os números divulgados ontem pelo Ibope. A equipe de Rober-to Góes tem motivos para comemorar, pois apesar de não ter ampliado seu leque de apoios, conse-guiu manter a liderança da disputa, ainda que dentro da margem de erro da pesquisa. A distância entre os dois diminuiu, é certo, mas Roberto evitou a ul-trapassagem de Clécio, o que, se ocorresse, poderia ter um efeito devastador em sua militância.

Clécio, por seu lado, busca recuperar o terreno perdido na relação com o PSB. A postura orgulhosa do início do segundo tur-no, quando ignorou sole-nemente as condições im-postas pelo partido do governador Camilo para cessão do apoio, deu lugar a um discurso de humilda-de e submissão.

É evidente que o cálculo feito antes, de que seria possível chegar a vitória sem precisar do PSB, esta-va errado. Tudo leva a crer que os dois partidos vão afinar os discursos. Resta saber se a chegada do PSB, trazendo boa parte dos votos de seus militan-tes, não provoca, por ou-tro lado, por conta da alta rejeição do governador Camilo, a evasão de votos que já estavam garantidos no cesto. Como não con-seguiu virar o jogo, não resta ao PSOL alternativa se não correr o risco que antes tentou evitar.

Decisões do segundo turno

Edição número8038

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6

Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 14 Pág

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Encontrei em casa um pedaço de papel ama-relado, com caligrafia

infantil, que dizia, em in-glês:“Ela está numa reunião”.“Ela está em reuniões

fora do escritório, volta amanhã.”“Ela não pode atender no

momento, por favor deixe seu número de contato.”Reconheci a caligrafia da

minha filha e me lembrei que, no milênio passado, ela se esbaldou no escritó-rio, brincando de recepcio-nista. A “chefe” temporária havia lhe dado uma lista de instruções para evitar aten-der clientes. A idade do pe-daço de papel já era traída por seu conteúdo analógi-co. Quem pode, hoje em dia, adiar um problema sob a desculpa de que está fora do escritório?Acabo de receber mensa-

gem de uma conhecida au-tora e jornalista, pedindo desculpas por não ter res-pondido a um pedido de entrevista por email. Du-rante três semanas. “Estava em Londres”, ela se expli-

cou, talvez arrependida por não ter gravado um seg-mento de TV sobre seu li-vro. Não contestei a des-culpa, mas lembrei que, quando estava numa área deserta da costa do Estado do Maine, onde as torres de celular são escassas, ainda assim mandei email para provocar o Sérgio Au-gusto, que não suporta a água fria, toda gabola. Ti-nha mergulhado no mar com temperatura de 14° C. Ele reagiu com horror mun-chiano. Lembro que uma versão da tela O Grito, de Edvard Munch, está che-gando ao MoMA de Nova York, esta semana.Quantas vezes você já

teve um diálogo semelhan-te a este:- Fulana não retornou mi-

nha chamada, deve estar viajando.- Mas ela postou uma

foto no Facebook, jantan-do no restaurante aqui perto. Quando Mark Zu-ckerberg, o fundador do Facebook, disse que os jo-vens contemporâneos es-peram menos privacidade,

reagi à sua declaração como uma indignação orwelliana. Mas ele cons-tatou o mundo que ajudou a criar.Meu estimado coconspi-

rador de Caderno 2, Lee Siegel, andou preocupado comigo. Ele disse que eu estava tuitando com uma produtividade tolstoiana, digna do autor de Guerra e Paz. Expliquei que não tinha perdido o juízo - ain-da - e que a enxurrada de tweets que ele notou se devia ao nosso blogging ao vivo em noite de deba-tes eleitorais, como a des-ta segunda-feira, no Radar Global do Estado. Além disso, não tuíto sobre a sa-lada de atum que estou comendo e sim sobre o que considero digno da atenção coletiva. O fato é que estamos nos transfor-mando em recrutas volun-tários num ecossistema huxleyano. No nosso ad-mirável mundo novo, se você tiver contas no Face-book, Twitter Tumbler e outras mídias sociais, pode praticar voyeurismo como um esporte extremo, com amigos e estranhos.Confesso: outro dia, esta-

va atrasando a entrega de

uma reportagem e senti uma tentação irresistível de tuitar um link muito en-graçado. Desisti. Se ela tem tempo de tuitar, dirá a produtora, por que não se concentra no prazo venci-do? Percebi que havia vol-tado à adolescência, quan-do tentava burlar a vigilância paterna.Vadiar, procrastinar é

uma parte integral da cria-tividade. Você já teve uma idéia no chuveiro ou no trânsito, mais produtiva do que horas de sofrimento diante da tela em branco?Mas o acesso constante

ao que fazemos, onde es-tamos, o que nos preocu-pa é uma perda real de privacidade. Como disse o especialista em Direito Constitucional, Jeffrey Ro-sen, ao Aliás, a privacidade impede que sejamos jul-gados fora de contexto. A fronteira entre o público e o privado, que os arautos da mídia social desprezam, é uma ameaça real à inti-midade, o território onde nos permitimos errar. Se a sua intimidade se desen-rola numa vitrine, uma víti-ma certa é a introspecção. E, sem introspecção, como se forma o caráter?

Sempre na multidão LÚCIA GUIMARÃES

Colunista Estadão.com

Por mais que pesquisas não sirvam de baliza à análise de cenários pós-

-eleitorais, os números so-bre as intenções de voto na capital de São Paulo impres-sionam.

Hoje desenham um hori-zonte pior que o mais pessi-mista dos cenários que po-deria ter sido traçado pelo PSDB quando o partido ape-lou a José Serra para que fosse candidato.

Ele não queria, preferia se guardar para 2014, mas ce-deu aos argumentos de que a candidatura era o único jeito de impedir o PT de vol-tar à Prefeitura e, a partir daí, quebrar a hegemonia políti-ca dos tucanos no Estado mais importante do País.

O que era dado como uma vitória quase certa - até no campo adversário - vai se configurando como uma possibilidade grande de derrota. Caso se confir-me, o PSDB entregará ao PT a joia da coroa dessa eleição. Objetivamente, porém, não anulará os problemas que o partido da Presidência en-frenta desde que Lula deixou

o Palácio do Planalto.Não fará desaparecer as

fissuras que levaram a derro-tas importantes em colégios eleitorais relevantes como Pernambuco e Minas Gerais, muito menos livrará o PT de seus problemas com a lei.

Mas, se Fernando Haddad ganhar, o PT terá nas mãos um aparelho (mais um) e tanto, além de um êxito polí-tico espetacular do qual se vangloriar. Ao menos até a posse do novo prefeito quando, então, as coisas vol-tam ao seu curso normal.

Nessa hora é que serão elas.

O PT não pode se fiar só em Lula nem imaginar que possa seguir ignorando o efeito deletério das ações agora condenadas pelo Su-premo Tribunal Federal.

Uma vitória em São Paulo ou onde quer que seja não apaga os fatos, não anula sentenças judiciais nem aplaca os naturais apetites dos partidos hoje parceiros e que estão querendo ver an-dar a fila do poder.

Por seu lado o PSDB não poderá fugir de refletir sobre

O dia depois a identificação social de seus quadros e a eficácia de seus procedimentos.

A rejeição de mais de 50% a José Serra não é um dado irrelevante e talvez não pos-sa ser atribuída exclusiva-mente a razões de tempera-mento do candidato.

Tem política sendo mal feita nessa história. A autofa-gia grassa, o atabalhoamen-to é evidente, o rumo é ine-xistente, a debilidade de lideranças chega a constran-ger e projeto de País, se exis-te no partido os tucanos o têm escondido bem.

Há um pretendente à elei-ção presidencial, o senador Aécio Neves. Bem como no PSB há a ideia de emplacar o governador Eduardo Cam-pos como a grande novida-de, há sempre o PMDB mo-vimentando-se para cá e para lá, há a candidatura de Dilma Rousseff à reeleição.

Há em todo lado planos de conquista da Presidência. Muita gente querendo che-gar lá, mas até agora não há na praça nada de inovador e consistente sendo dito em termos de projeto de País.

Não é absurdo supor que provavelmente resida aí a ra-zão de ausência tão acentu-ada do eleitor nessas elei-

ções, conforme informam os números de abstenções, vo-tos nulos e brancos na roda-da de 7 de outubro.

Passadas as comemora-ções e as lamentações com os resultados de domingo que vem, os partidos estarão cada qual com suas peculia-ridades, diante do mesmo desafio de falar como adul-tos à sociedade.

Cerca Lourenço. A cúpula do PMDB finge que acredita na desculpa do governador Sérgio Cabral de que o pre-feito Eduardo Paes falou sem pensar quando lançou seu nome para vice na chapa pela reeleição de Dilma Rousseff em 2014.

Na realidade, a direção pe-medebista acha que Paes falou de caso pensado. Tudo devidamente combinado com o governador e seu grupo, hoje preponderante na política do Rio.

Embora não arrisque um palpite sobre o verdadeiro objetivo do “lançamento”, fica a impressão: Cabral está costeando o alambrado.

Como sabe o leitor atento, era a expressão usada por Leonel Brizola quando iden-tificava no aliado forte von-tade de mudar de lado. No caso, de partido.

DORA KRAMERJornalistaEstado de S.Paulo

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A3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

“Caldeirão - Parece que es-tavam esperando passar o colapso do combustível para aumentarem o fogo do caldeirão das eleições 2012. No finalzinho do se-gundo turno, dois fatos aqueceram a disputa.

Aquecida – Com a publica-ção da pesquisa do Ibope e a adesão do PSB à candida-tura de Clécio Luis (PSOL), a reta final da campanha será disputada voto a voto.

Jogo baixo – Como toda disputa acirrada tem suas turbulências, eis que no apagar das luzes a candida-ta a vice de Roberto, Telma Gurgel (PR), se viu no meio de um furacão. Ela teve seu nome envolvido em uma frase nada cristã. Nada foi comprovado e pelo visto, tudo vai parar na delegacia.

Nas rádios – Ontem, al-guns programas de rádio chegaram a exibir uma gra-vação sob suspeita de que Telma teria dito em um co-mício que “nem Deus tira essa do Roberto”. Ela negou a fala e prometeu recorrer à polícia para descobrir de onde partiu o ataque.

Descobertas – Informações preliminares no twitter

”apontam que a polícia já sabe de onde surgiu o su-posto boato. É esperar para ver no que vai dar.

Sem palanque – Leitores da coluna confirmaram on-tem que membros do PSB não deverão subir no pa-lanque do PSOL nos próxi-mos dias. O apoio deverá ser mais evidente no corpo a corpo.

Coincidência - Tem coisas no Amapá que até hoje não entendo. A quatro dias das eleições, o Minis-tério Público divulga uma mega investigação contra a Prefeitura de Macapá, envolvendo dinheiros dos consignados. Será que foi pura coincidência com o pleito eleitoral?

Quem explica? - Em ano eleitoral, os parlamentares passaram menos tempo em Brasília para participar de votações de projetos, em compensação, a conta das despesas do Congresso Nacional ficou ainda mais salgada. Quem explica isso?

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre AspasPassagens - Os gastos rea-lizados pela Câmara e pelo Senado em 2012 são supe-riores aos registrados no mesmo período do ano passado. Só com o paga-mento de passagens aéreas a Câmara desembolsou R$ 20,5 milhões (75% maior do que o registrado no mesmo período de 2011).

Diárias - Já com o paga-mento de diárias, o órgão já gastou R$ 1,7 milhão nos primeiros nove meses des-te ano. O montante é 77% superior aos R$ 925 mil ve-rificados em 2011. A Câma-ra argumenta que o cresci-mento se deve ao reajuste dos valores das diárias, ocorrido em abril.

Protagonista - Na véspera da decisão sobre o tama-nho da pena dos condena-dos, a defesa de Marcos Valério enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) me-morial reivindicando pena reduzida para seu cliente. No documento, a defesa ci-tou o ex-presidente Lula como um dos protagonis-tas políticos do mensalão, além do ex-ministro José Dirceu e demais políticos envolvidos no escândalo.

Até amanhã...

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

Candidatos intensificam campanha eleitoral para convencer indecisos A estratégia adotada para campanha de rua e o convencimento do eleitor nos discursos utilizados em programas e entrevistas

Andreza SanchesDa reportagem

A disputa pela Prefei-tura de Macapá en-tra na reta final. Há

quatro dias para ida as ur-nas na capital, os candida-tos Clécio Luis (PSOL) e Roberto Góes (PDT) de-vem intensificar o contato com o eleitorado. A estra-tégia adotada para cam-panha de rua e o conven-cimento do eleitor nos discursos utilizados em programas e entrevistas se mantém acirrados en-tre os concorrentes.

O candidato da coliga-ção “Unidade Popular”, Clécio Luis (PSOL) foi para o segundo turno com 27,89% da preferência do eleitorado, a expectativa aumentou com as alianças feitas com DEM e PC do B, cujos partidos eram enca-beçados no primeiro tur-no pelos ex candidatos a prefeito Davi Alcolumbre e Evandro Milhomen, que obtiveram 10,68% e 1,54% nas urnas.

Clécio Luis defende um plano de governo focado em suprir as necessidades de Macapá, com meta em solucionar problemas e buscar novos métodos para atender demandas. De acordo com a assesso-ria de comunicação do candidato, nos dias que antecedem as eleições, Clécio e sua equipe não devem adotar nenhuma prática diferente até o dia 28 de outubro.

A assessoria do candida-to ainda informou que no programa eleitoral, a apre-sentação de propostas e denúncias comprovadas contra o candidato do PDT, são umas das estratégias que permanecerão as mes-mas até o fim da corrida eleitoral, embora a busca por convencer eleitores in-decisos, nesta fase do pro-cesso, seja mais intensa.

Clécio Luis foi vereador de Macapá por duas vezes e hoje disputa a Prefeitura de Macapá com apoio do senador Randolf Rodri-gues e garante que conta com o chamado “Plano Emergencial”, que será uti-lizado nos primeiros cem dias, caso seja eleito.

Ainda como meta, o can-didato pretende imple-mentarna cidade, soluções criativas, assumindo o de-safio de governar junto com o povo.

Já o candidato Roberto Góes (PDT), deve manter sua linha com base na apresentação de resulta-dos do trabalho realizado enquanto prefeito da capi-tal, sem esquecer os ata-ques ao seu opositor. De acordo com a assessoria de comunicação do candi-dato, Roberto mantém-se em uma campanha propo-sitiva, tanto no “corpo a corpo”, quanto nos pro-gramas eleitorais.

No último final de se-mana, o candidato apro-veitou para intensificar a campanha de rua. Cami-nhou junto a militantes,

que ocuparam o centro comercial de Macapá, com a manifestação de-nominada “onda azul”.

O momento foi de ali-nhar lideranças e se apro-ximar do eleitorado.

Roberto Góes defende a ampliação dos Centros de Referência em Assistência Social e de Atendimento a Mulher, o cadastro de mais 12 mil pessoas para proje-tos habitacionais, além da implantação de mais de 80 equipes do Programa Saú-de da Família (PSF), entre outras propostas.

A tentativa de cordiali-dade e as provocações de-vem marcar o último de-bate previsto para ocorrer entre os candidatos no próximo dia 26 de outu-bro, com transmissão pela TV Amapá, canal 6, por volta das 23h, após a no-vela Gabriela.

Vale lembrar que mes-mo com as alianças apre-sentadas pelos candidatos que concorrem ao segun-do turno, os percentuais de eleitores “indecisos” devem ser baseados ain-da nas somas e diferenças dos votos dos ex-candi-datos Cristina Almeida que obteve 16,54% e Ge-nival Cruz com 3,16% e ainda aos votos em bran-co (1,40%), nulos (3,39%) e abstenções que chega-ram a 15,38%.

Na próxima quinta-feira (25), encerram as manifes-tações eleitorais em cami-nhadas, comícios e visitas aos moradores.

Vale lembrar que mesmo com as alianças apresentadas pelos candidatos que concorrem ao segundo turno, os percen-tuais de eleitores “indecisos” devem ser baseados ainda nas somas e diferenças dos votos dos ex-candidatos

Barrados pela Justiça perderam 3,4 milhões de votos em 2012

Mesmo concorrendo com o registro ne-gado pela Lei da

Ficha Limpa e outros pro-blemas, como falta de do-cumentos e atraso em pa-gamento de multas, quase 6 mil candidatos receberam 3,4 milhões de votos nas eleições de do-mingo passado. Levanta-mento da reportagem ba-seada em informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que boa par-te dos candidatos barra-dos por decisões judiciais ainda estão sub júdice, esperando a análise de um recurso para reverter a decisão inicial.

O candidato mais vota-do entre os que concorre-ram com registro barrado é Celso Giglio (PSDB). De-putado estadual, ele dis-putou a prefeitura de Osasco contra outros cin-co candidatos. Seu princi-pal adversário foi Jorge Lapas (PT), que substituiu o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) na corrida. Cunha desistiu de concor-rer após ser condenado pelo Supremo Tribunal Fe-deral (STF) por peculato, corrupção passiva e lava-gem de dinheiro no pro-cesso do mensalão. Giglio teve as contas da prefeitu-

ra de 2004 rejeitadas pelo Tribunal de Contas e pela Câmara de Vereadores

Mesmo barrado pela fi-cha limpa, Giglio teve vo-tos suficientes para ter o melhor desempenho en-tre os candidatos em Osasco. Ele recebeu 149.579 votos contra 138.435 de Lapas. Ontem (11) à noite, ele tentou re-ver sua situação com um recurso apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Foi uma armação dos meus adversários”, disse Giglio, em entrevista ao Congresso em Foco. Ele afirma que Lapas e João Paulo manobraram para que a Câmara de Ve-readores rejeitasse as suas contas. Tal argumentação, porém, não sensibilizou o TSE. Seu recurso foi rejei-tado. A decisão de rejeitar o recurso de Giglio foi to-mada por unanimidade pelo TSE. Em decisão an-tes da eleição, eles haviam definido que, para a ficha limpa ter efeito contra um candidato com as contas rejeitadas, a Câmara de Vereadores precisava con-firmar o parecer dado pelo Tribunal de Contas. Foi o que aconteceu com Giglio. Agora, resta a ele recorrer ao Supremo Tribunal Fe-

DIVULGAÇÃO

Apenas a Lei da Ficha Limpa barrou mais de mil candidatos por todo o país nas eleições deste ano.

deral (STF). Uma reversão na decisão fará com que haja segundo turno em Osasco. O recurso, no en-tanto, não é automático. É preciso, antes, passar pelo crivo da presidenta do TSE, Cármen Lúcia. Ela analisa se estão presentes questões constitucionais que só podem ser julga-das pelo Supremo. Em caso positivo, envia para a mais alta corte do país.

Multas eleitoraisA situação ocorrida em

Osasco e em outras cida-des do país é decorrência das regras da legislação eleitoral. Quando um polí-tico tem problema no seu registro – seja por conde-nações criminais, por não ter pago multas eleitorais anteriores ou por falta de documentos, por exemplo –, ele pode continuar a fa-zer campanha e recorrer da decisão judicial que não liberou sua candida-tura. No dia da eleição, se o candidato está barrado, os votos dados a ele são considerados nulos. Se ele, depois, consegue re-verter a sua situação, os votos são restabelecidos, e podem alterar o resultado da disputa. (Congresso em foco)

Ibope admite erro em Salvador, Curitiba e Manaus

O eleitor brasileiro se empolga menos com as eleições e, pre-ocupado em não repetir erros

de votações anteriores, decide cada vez mais na última hora em quem vo-tar. Captar para onde vão os votos dos indecisos, nesse cenário, é o principal desafio dos institutos de pesquisa nestas eleições, segundo a diretora-executiva do Ibope Inteli-gência, Márcia Cavallari. Essa é apon-tada pelo instituto como a principal causa de erros que aconteceram nos levantamentos de intenção de voto feitos no primeiro turno.

Em entrevista exclusiva a reporta-gem, Márcia reconhece que o institu-to errou a boca de urna em três capi-tais – Salvador, Curitiba e Manaus –, mas nega que os casos que ficaram fora da margem de erro, como ocor-reu em outras oito capitais, possam ser classificados também como erros.

“Algumas vão ficar fora da margem de de erro. Não tem jeito”, afirma a executiva. “Conseguimos prever 95% dos votos corretos do primeiro turno, entre os dias 5, 6 e 7.

É o mesmo índice de 2008. Não houve diferença na performance”, acrescenta. Levantamento feito pela reportagem mostrou que , das onze capitais que foram pesquisadas, houve erro na pesquisa de boca de urna em oito, considerada a mar-gem de erro.

Márcia admite que o Ibope vai ter um olhar mais “crítico” em relação às capitais baiana e amazonense. Ela acredita que houve erro na seleção da amostragem para a boca de urna nes-sas duas cidades. “Manaus e Salvador são os casos mais preocupantes por causa da validação da amostragem. Vamos ter um olhar mais crítico nes-sas cidades. (Congresso em foco)

DIVULGAÇÃO

Page 4: Jornal do Dia 24/10/2012

A4JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Mensaleiros podem fugir de jatinho

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Hermanos

Preço do poder

Comédia judicialCausou tanto espanto

na Corte que o presi-dente do STF, Ayres de Britto, pediu um tem-po para cafezinho on-tem: o ministro Lewan-dowski demonstrou recear penas altas para os mensaleiros....

O escolhidoO ministro da Saúde,

Alexandre Padilha, apontado como candi-dato ao governo de SP, está todo prosa. Gra-vou dias seguidos no estúdio do PT mensa-gem de apoio para candidatos no 2º tur-no.

Na traveOs cartolas do fute-

bol paulista que se uniram a Fernando Ha-ddad não terão vida fácil se ele vencer a eleição em SP. O PT não engoliu o apoio aos 45 do segundo tempo, motivados pe-las pesquisas que o in-dicam com folga. Dívi-das milionárias com o IPTU explicariam a aproximação.

Prato vazioDias quentes na pa-

cata São José do Bel-monte (PE) por causa do resultado da elei-ção, como noticiado aqui. O prefeito Mar-celo Pereira (PR), que venceu por 54 votos, é alvo de processo por improbidade que pode resultar em ação crimi-nal por suposto desvio de verba da merenda.

(Im)pacto federativoCPI, Mensalão, Elei-

ções... Todo tipo de entrave no calendário legislativo preocupa os Estados. Por determo-nação do STF, o Con-gresso tem até o dia 31 de Dezembro para aprovar as novas re-gras para distribuição do Fundo de Participa-ção dos Estados.

Raio x do contra-chequeO IPEA lança hoje um

estudo interessante. A ‘Rede de Pesquisa: Formação de Mercado de Trabalho’ trará per-fil de quais são os pro-fissionais que o merca-do demanda, cenários atuais, perspectivas etc. Parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento In-dustrial.

Dirceu derruba dois Vão perder o empre-

go dois jornalistas, ghost writers do con-denado José Dirceu e ligados à assessoria de um ex-presidente da Conab. Pela lei, agora o petista será proibido de ter seu blog.

Rotatividade O deputado federal

Nelson Marchezan (PSDB-RS) mudou toda a equipe do gabinete em apenas dois anos. Não é a segunda vez, nem a quinta. Passou disso.

Ponto finalA Comissão de Ética

da Presidência poderia trocar o nome para Comissão de Estética. Está ali só para enfei-tar.

www.colunaesplanada.com.br [email protected]

Quatro vagas

Se algum dos mensalei-ros decidir ir para o Para-guai, terá ampla rede de falsificadores de passa-portes, e dali voar para o mundo.

José Dirceu voa no ja-tinho do ex-deputado Vadão Gomes, um Cita-tion Mustang para 4 lu-gares, prefixo PP-EVG. Foi com ele que Dirceu rodou em 2010 na cam-panha para visitar dire-tórios do PT.

Será em vão a proposta do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de apreender os pas-saportes dos condenados à prisão na Ação Penal

470 no STF, o famoso Mensalão. Eles podem fugir do país a bordo de jatinhos, se quiserem, usando apenas documento com foto se o destino for país do Merco-sul. Além disso, as empresas de táxi aéreo não têm obrigação de passar à Agência Nacional de Aviação Civil a lista de seus passageiros, feita apenas para con-trole interno. Para evitar fugas, a PF terá de monitorar os táxi aéreos e enviar alerta à Interpol com os nomes dos condenados.

Das seis grandes empresas de Eike Batista (CCX, LLX, MMX, MPX, OGX, OSX) só uma, o estaleiro OSX, deu lucro – de apenas R$ 5,37 milhões, no 1º semestre. As outras contabilizaram prejuízos que variam de R$ 16 milhões a R$ 543 milhões no período.

Rota de fugaOs eventuais fujões também podem embarcar aqui

e pousar em uma pista não homologada (fazendas, etc) sem presença de policiais, em qualquer lugar do mundo.

(Com Vinícius Tavares, Marcos Seabra e Adelina Vasconcelos )

Patriota tem reuniões com Hillary e os secretários de Segurança Interna e Nacional dos Estados Unidos

A duas semanas das eleições presiden-ciais nos Estados

Unidos, o ministro das Relações Exteriores, An-tonio Patriota, esteve on-tem (23) e amanhã em Washington, capital nor-te-americana, para a

quarta edição do Diálogo de Parceria Global Brasil--Estados Unidos. Ama-nhã (24) Patriota se reú-ne com a secretária de Estado, Hillary Clinton, com a secretária do De-partamento de Seguran-ça Interna, Janet Napoli-

tano, e com o conselheiro de Segurança Nacional, Thomas Donilon.O objetivo das conver-

sas é incentivar parcerias nas áreas de educação, ciência, tecnologia e ino-vação, inclusão social e combate à discrimina-ção. O Diálogo de Parce-ria Global (DPG) foi cria-do em 2010 para estimular o impulso polí-tico às parcerias.Ainda hoje os subsecre-

tários políticos do Minis-tério das Relações Exte-riores, embaixadora Edileuza Reis e embaixa-dor Paulo Cordeiro, têm reuniões com represen-tantes do governo norte--americano para tratar de temas como a África, Ásia e o Oriente Médio.Técnicos e especialistas

dos dois países se reuni-ram para examinar a pro-posta de acabar com a obrigatoriedade do visto de entrada. Porém, outras

reuniões serão necessá-rias, segundo integrantes do grupo de trabalho.Em 2011, as exportações

brasileiras para os Esta-dos Unidos somaram US$ 25,8 bilhões, registrando aumento de 33,7% em re-lação a 2010. Os Estados Unidos são o segundo destino das exportações brasileiras, com participa-ção de 10,1%.Os Estados Unidos tam-

bém são o segundo mer-cado para as manufatu-ras brasileiras, somando US$ 11,7 bilhões em 2011, o equivalente a 45,3% da pauta. Os Esta-dos Unidos têm o maior estoque de Investimen-tos Estrangeiros Diretos (IEDs) no Brasil, totalizan-do US$ 104 bilhões em 2010, dos quais cerca de metade (US$ 55,4 bi-lhões) ingressaram no Brasil entre 2001 e 2011, segundo o Banco Central. (Agencia Brasil)

Singer fez sua palestra em uma mesa redonda sobre a “conjuntura política”, com Renato Lessa, da Universidade Federal Fluminense

Eleição deste ano não antecipa 2014, diz cientista político

As eleições municipais deste ano “não são reflexo, nem anteci-

pação da eleição presiden-cial”, declarou o cientista político André Singer, da USP, em palestra no 36º Encontro Anual da Associa-ção Nacional de Pós-Gra-duação e Pesquisa em Ci-ências Sociais (Anpocs).Singer que foi porta-voz

do presidente Lula e secre-tário de redação, declarou também que as eleições marcaram o surgimento de uma nova geração política como Fernando Haddad, Aécio Neves e Eduardo Campos. Ele acredita que a polarização entre PT e PSDB tende a se manter, mas acha que a expressiva, votação dada em São Pau-lo a Celso Russomano (PRB) “pode indicar insatis-fação”. Singer fez sua pa-lestra em uma mesma re-donda cobre a “conjuntura política”, com Renato Les-sa, da UFF (Universidade Federal Fluminense). Os dois preferiam chamar o julgamento do mensalão de ação penal 470, para evitar polêmica.“A análise da conjuntura é

parte da conjuntura”, disse Lessa, para quem existem conjunturas mais “fracas”, processos inertes e auto-máticos, e outras mais “for-tes”, com eventos de maior impacto político.

“A ação penal 470 está impondo limites ao laissez--faire político”, diz o pro-fessor da UFF; ou seja, nem tudo é permissível. Ele no-tou a gravidade que é a re-lação entre dinheiro e polí-tica, e criticou a noção de o “caixa 2” tende a ser visto como um delito menor.Singer destacou que sua

hipótese principal foi o rea-linhamento eleitoral na elei-ção de 2006: os setores de renda mais baixa votaram no lulismo e a classe média no PSDB. Para ele houve um fenômeno novo, a conjun-ção de conservação espe-cialmente na área econômi-ca e de mudança, com inclusão social em larga es-

cala graças a programas como o bolsa-família, o au-mento real do salário míni-mo e aumento do crédito para setores de baixa renda. “A mudança é lenta, dado o patamar de desiguldade; mas hoje já há dez países mais desiguais do que o Brasil”, diz o cientista políti-co da USP. (Folha.com)

André Singer, da USP, em palestra no 36º Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa

Tribunal Superior Eleitoral ainda tem mais de 2,8 mil processos de impugnações de candidaturas para julgar

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rece-beu 7.875 recursos

de impugnação de candi-daturas. Desses, foram jul-gados 5.026 até o mo-mento, restando ainda mais de 2,8 mil recursos.

Do total de processos que chegaram ao TSE até agora, 3.159 são embasa-dos nos artigos da Lei da Ficha Limpa, dos quais fo-ram julgados 1.364. Há ainda as impugnações re-lacionadas a outros moti-

vos, como quitação elei-toral, por exemplo.Os ministros da côrte, no

entanto, pretendem julgar todos os recursos até de-zembro, quando ocorre a diplomação dos candida-tos eleitos. O objetivo é

evitar que sejam diploma-dos prefeitos cujos resul-tados das eleições ainda estão sendo questiona-dos juridicamente.No próximo domingo

(28), 50 cidades passarão por segundo turno das eleições municipais. Ao todo, 31,7 milhões de elei-tores deverão voltar às ur-nas para decidir sobre quem ocupará a prefeitu-ra de suas cidades. Quem não comparecer à seção eleitoral, deverá justificar a ausência em até 60 dias. O eleitor que justificou a au-sência de voto no primei-ro turno, por estar fora de seu domicílio eleitoral, em caso de segundo turno em seu domicílio eleitoral tem que votar ou justificar mais uma vez a ausência. (Agencia Brasil)

Page 5: Jornal do Dia 24/10/2012

A5JD PolíticaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

STF absolve sete réus do mensalão após empate de votos

Ministro relator Joaquim Barbosa apresentou ontem os crimes segundo a ordem dos capítulos da denúncia do Ministério Público Federal

Condenado pelo mensalão, Genoino ataca o STF e promete provar inocência

Dirceu afirma que nunca fez parte nem chefiou quadrilha

No dia seguinte à con-denação pelo crime de formação de qua-

drilha pelo Supremo Tribu-nal Federal (STF), o ex-pre-sidente do PT José Genoino reafirmou sua inocência e classificou como injusta uma condenação, segundo ele, política. Em entrevista na manhã de ontem, 23, o petista disse ter sido con-denado sem provas. “Não me sinto condenado por-que sou inocente. Essa condenação política não me atinge.”Na acusação apresenta-

da ao STF, o Ministério Pú-blico defendeu que José Genoino participou do es-quema de compra de apoio político durante o primeiro mandato do go-verno Lula. A acusação foi fundamentada com base nas assinaturas de Genoi-no em contratos de em-préstimos, assumidos, para a promotoria, de for-ma fraudulenta e que ga-rantiam os recursos para compra de votos. Para o relator do processo, mi-nistro Joaquim Barbosa, o petista atuava como “in-terlocutor político do gru-po criminoso”. “Esse julgamento não

apresentou provas concre-tas. Foi feito na base do indício, da dedução, do domínio do fato, que são teses que têm um viés au-toritário”, rebateu Genoi-

no. O petista afirma que assinou os empréstimos por ser presidente do PT no período e que as tran-sações financeiras, desti-nadas ao próprio partido, eram legítimas. “Não hou-ve compra de votos, não houve compra de deputa-dos. Houve debate político e franco.”Ao comentar o julgamen-

to, Genoino defende que o processo foi “politizado” e voltou a criticar o que defi-ne como criminalização da política.”Eu fiz alianças, fiz acordos, participei de de-bates. Isso é da natureza política. Não existe política sem negociação. O STF não pode querer ser uma espécie de Poder Modera-dor”, considerou.Nesta terça, os ministros

do STF devem começar a definir o cálculo das penas dos réus. O petista foi con-denado por corrupção ati-va e formação de quadrilha - igual condenação do ex--ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro do PT Delú-bio Soares. A pena prevista para cada um dos crimes varia de 2 a 12 anos.“Serei obrigado a cum-

prir, democraticamente, as decisões do STF. Mas vou discuti-las a cada hora, a cada dia, a cada momen-to”, afirma Genoino. O ex--presidente do partido dis-se que irá recorrer da decisão. (Estadão)

O ex-ministro José Dir-ceu (Casa Civil) pos-tou em seu blog há

pouco um texto em que afirma: “Nunca fiz parte nem chefiei quadrilha.” Ele protesta contra a decisão tomada na última segun-da-feira, 22, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que o condenou por formação de quadrilha. “Mais uma vez, a decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal de me condenar, agora por for-mação de quadrilha, mos-tra total desconsideração às provas contidas nos au-tos e que atestam minha inocência. Nunca fiz parte nem chefiei quadrilha.”Alega que sua condena-

ção se deu com base em indícios, apenas. “Assim como ocorreu há duas se-manas (quando condena-do por corrupção ativa), repete-se a condenação com base em indícios, uma vez que apenas o corréu Roberto Jefferson sustenta a acusação con-tra mim em juízo. Todas as suspeitas lançadas à épo-ca da CPI dos Correios fo-ram rebatidas de maneira robusta pela defesa, que fez registrar no processo centenas de depoimentos que desmentem as ilações de Jefferson.”“Como mostra minha de-

fesa, as reuniões na Casa Civil com representantes de bancos e empresários são compatíveis com a fun-ção de ministro e em mo-

mento algum, como ates-tam os testemunhos, foram o fórum para discutir em-préstimos”, escreve José Dirceu. “Todos os depoi-mentos confirmam a lega-lidade dos encontros e também são uníssonos em comprovar que, até feve-reiro de 2004, eu acumula-va a função de ministro da articulação política. Portan-to, por dever do ofício, me reunia com as lideranças parlamentares e partidárias para discutir exclusivamen-te temas de importância do governo tanto na Câmara quanto no Senado, além da relação com os estados e municípios.”O ex-ministro afirma, ain-

da. “Sem provas, o que o Ministério Público fez e a maioria do Supremo aca-tou foi recorrer às atribui-ções do cargo para me acusar e me condenar como mentor do esquema financeiro. Fui condenado por ser ministro.”“Fica provado ainda que

nunca tive qualquer rela-ção com o senhor Marcos Valério”, afirma. “As que-bras de meus sigilos fiscal, bancário e telefônico apontam que não há qual-quer relação com o publi-citário. Teorias e decisões que se curvam à sede por condenações, sem garantir a presunção da inocência ou a análise mais rigorosa das provas produzidas pela defesa, violam o Esta-do Democrático de Direi-to.” (Estadão)

Os ministros do Su-premo Tribunal Fe-deral (STF) decidi-

ram ontem, 23, absolver todos os réus cujos julga-mentos terminaram empa-tados em plenário. Dessa forma, mais três réus livra-ram-se da pena, subindo para 12 o número de acu-sados que foram isentados pela Corte: os ex-deputa-dos federais do PT Paulo Rocha (PA) e João Magno (MG) e o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto, que respondiam por lavagem de dinheiro.Outros quatro réus tam-

bém foram absolvidos pe-los crimes de formação de quadrilha: o ex-diretor e atual vice-presidente do Banco Rural Vinícius Sa-marane, o deputado fede-ral Valdemar Costa Neto (PR-SP), o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas e o ex-líder do PMDB na Câ-mara José Borba (PR). Contudo, eles foram con-denados por outros crimes durante o julgamento.Na abertura da sessão

desta tarde, o presidente

do STF, ministro Carlos Ayres Britto, afirmou que gostaria de encaminhar “a votação e o entendimento de que em caso de empate prevalece a tese da absol-vição do réu”. Para Ayres

Britto, o fato de o resulta-do ter terminado empata-do mostra que o tribunal não está “de posse de sua inteireza de sua unidade”. Uma das hipóteses aventa-das era de o presidente do STF votar duas vezes, dan-do o chamado voto de qualidade. A maioria dos ministros concordou com a posição adotada pelo pre-sidente do STF. O relator da ação, Joaquim Barbosa, foi um deles. Barbosa ressal-tou, entretanto, que isso só está ocorrendo porque a

Corte está passando por uma “situação anômala”. O colegiado está com dez ministros desde a aposen-tadoria compulsória do mi-nistro Cezar Peluso, há dois meses.O único que divergiu foi o

ministro Marco Aurélio Mello. Para ele, caberia a Ayres Britto dar o voto de qualidade. “Fico feliz de não ter que proferir o voto de minerva, porque me enerva”, brincou o presi-dente do STF, ao final da decisão. (Agencia Brasil)

Ministro Carlos Ayres Britto se disse feliz por não ter de fazer uso do ‘voto de minerva’

O publicitário Marcos Valério, considera-do o principal arti-

culador do esquema co-nhecido como mensalão, foi condenado a sete anos de prisão, até o momento, pelo Supremo Tribunal Fe-deral (STF). Os ministros começaram nesta tarde a fixar as penas da Ação Pe-nal 470 e decidiram iniciar com a análise da situação do empresário, que tam-bém foi condenado a pa-gar multa de R$ 432 mil até agora. Os ministros de-cidiram fazer o julgamento por grupos temáticos, co-meçando pelo núcleo pu-blicitário. Dentro de cada núcleo, o relator, ministro Joaquim Barbosa, escolhe-rá um réu e apresentará cada crime que ele res-ponde. A cada crime, uma

rodada de votação é aber-ta, excluídos os ministros que votaram pela absolvi-ção no respectivo caso. Com a metodologia, a Corte está definindo o destino do réu em relação a cada crime levantado.Barbosa está apresentan-

do os crimes segundo a or-dem dos capítulos da de-núncia do Ministério Público Federal (MPF). No Capítulo 2, Valério foi con-denado por formação de quadrilha, e a Corte já defi-niu pena de dois anos e 11 meses de prisão para o pu-blicitário. No Capítulo 3, que trata de desvio de di-nheiro público na Câmara dos Deputados e no Banco do Brasil, Valério responde por duas corrupções ativas e três peculatos.Valério já foi condenado a

quatro anos e um mês de reclusão e R$ 432 mil de multa na corrupção relativa ao então presidente da Câ-mara dos Deputados João Paulo Cunha (PT-SP). O jul-gamento foi suspenso du-rante a análise do caso de peculato envolvendo licita-ção vencida pela SMP&B no Legislativo. Barbosa propôs pena de quatro anos e oito meses de reclusão e multa de R$ 546 mil, mas a puni-ção ainda não foi referenda-da pelo colegiado.A discussão das penas

está evidenciando a dificul-dade dessa fase técnica do julgamento até mesmo para os integrantes da Cor-te, que fazem correções a todo momento. Os minis-tros que não deveriam vo-tar nos casos em que ab-solveram réus também estão fazendo apartes com ponderações e comentá-

rios sobre o voto dos cole-gas, o que está causando contrariedade ao relator Joaquim Barbosa.

Confira placar das penas já fixadas para o réu Mar-cos Valério (publicitário):

Capítulo 2 – Formação de quadrilhaPena por formação de

quadrilha: dois anos e11 meses reclusão

Capítulo 3 – Desvio de dinheiro público

1) Câmara dos Deputados

a) corrupção ativa (refe-rente ao pagamento de R$ 50 mil para favoreci-mento da SMP&B): quatro anos e um mês de reclu-são + 180 dias-multa, o equivalente a R$ 432 mil. (Agencia Brasil)

STF condenou Marcos Valério a sete anos de prisão

Publicitário Marcos Valério foi condenado pelo STF a 7 anos de prisão

Ex-presidente do PT José Genoino reafirmou sua inocência e classificou como injusta uma condenação segundo ele, política:”vou provar minha inocência”

Joaquim Barbosa, escolherá um réu e apresentará cada crime que ele responde

Page 6: Jornal do Dia 24/10/2012

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Elcio Barbosa

Papão tem mais de 95% de chance de se classificar para as quartas

PositivoDurval Penafort é árbitro da Federação Amapaen-se e da Confederação Brasileira de Basquete, e agora vai para um curso internacional. Fato inédi-to no bola ao cesto tucu-ju!

NegativoParque Aquático e Pista de Atletismo serão de-molidos no Rio de Janei-ro. Há promessa de re-construção no mesmo lugar, ou seja, próximo ao Estádio do Maracanã.

Será?

Vôlei AdultoHoje tem rodada decisi-va com PC x PEV (f) e Unisport x LAV (m), na Polícia Militar.

Futebol FemininoCampeonato inicia dia 5 de novembro e reúne quatro times, inclusive um de Calçoene.

Quem Leva O Maracanã IDia 8 Nov tem consulta pública sobre o edital de

licitação do famoso está-dio brasileiro.

Quem Leva o Maracanã IIDepois ocorre leilão e a empresa vencedora se compromete a investir R$ 470 milhões.

Quem Leva o Maracanã IIIConcessão de 35 anos e não pode haver exclusi-vidade de clube. Ideia de estádio neutro!

Risco IAmapazão/12 está na esfera da Justiça Despor-tiva e pode gerar efeitos desagradáveis

Risco IIAmapá pode ficar sem representante no Cam-

peonato Brasileiro e Copa do Brasil 2013. Pelé IRei do Futebol comple-tou 72 anos e surgiram comparações ao genial argentino Messi.

Pelé IIEnquetes e aquecidos debates marcaram a data. Está difícil alguém chegar perto do Rei.

FalecimentoCondolências a Fran Ta-vares, da TV Amapá, pela morte de seu pai Roseno Tavares.

Copão ParáAfuá e Muaná jogam do-mingo na Veneza Mara-joara e Germano Tiago quer levar a taça.

Mundial de Futsal INo período de 01 a 08 de novembro, acontece na Tailândia a cobiçada Copa do Mundo.

Mundial de Futsal IIO Brasil é potência nessa modalidade esportiva e favorito para subir no alto do pódio.

Futsal de Santana IDia 27 OUT começa o V Campeonato Entre Ór-gãos Públicos e Empre-sas Privadas.

Futsal de Santana IIO educador e árbitro de futebol Carlos Magno preside a Liga de Futsal Santanense.

Liga dos Campeões

O badalado torneio eu-ropeu oferece jogos esta quarta e o Real Madrid entra em campo.

Vitório Galliani INa próxima sexta a bola rola no 12º Campeonato de Veteranos da célebre associação.

Vitório Galliani IIA forte rodada inaugural envolve Brasiliense x Quarentões e São Paulo x Pan. Confira!

Você Sabia?O amistoso Arquivo Jo-vem x Acleap foi adiado para o primeiro sábado de novembro. A briga vai ser boa e Mario Lopes oferece um boi e 10 gra-des de cervejas para a galera.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

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Preocupado com poder de fogo do Figueira, Oswaldo se cala sobre Loco

Medalhões de volta: Inter terá D’Ale, Forlán e Kleber contra o Vasco no Rio

Mais do que um pre-ceito constitucio-nal, o acesso ao es-

porte é um direito garantido a todos. Para a unidade do Sest/Senat no Amapá, a valorização do esporte no desenvolvi-mento do cidadão fica ex-plicita na convicção de que a prática desportiva contri-bui positivamente para a educação, e a diminuição das desigualdades, o res-gate de valores e princí-pios, para a melhoria da saúde e da qualidade de vida. Diante disso, o resul-tado final dos jogos das unidades entre os Sets/Se-nat de todo oBrasil foi rea-lizado no ultimo domingo, 21, no estado do Rio de Janeiro. O Amapá teve mé-ritos e nodecorrer da com-petição foi conquistando vitórias, o time amapaense chegou à inédita 2ª colo-cação. Onde participaram mais de sessenta órgãos. Na partida semifinal, o Amapá venceu o Fortaleza por 4 a 1; o governador Valadares derrotou 2 a 1 o São José de Rio Preto nos (Penalty). A partida final foi entre governador Vala-dares e Amapá. O gover-nador Valadares venceu por 5x4. E conquistou o título do certame. O vice – campeão ficou para o Amapá. Em 3º lugar ficou o time do estado do For-taleza. Em 4º lugar foi para São José de Rio Preto.

Esse aspecto mostra que, o esporte é uma atividade conectada à realidade so-cial, e um importante ele-mento educativo e de lazer moderno, cujo potencial não se relega a uma ativi-dade de segundo plano, mas sim, como importante e necessário no desenvol-vimento do indivíduo, e na sua socialização.O esporte pode também

exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar. Assim, em um país como o Brasil, o esporte deve ser mais do que uma exclusiva fonte de lazer. Deve, na verdade, ser um dos instrumentos no enfrentamento da questão social, onde a interface ‘es-porte, cidadania e educa-ção’ significa o chamado Esporte Social, que nada mais é do que, a democra-tização do esporte e da educação.

Trabalhadores em Transporte

Para os trabalhadores em transporte, cujo tempo dis-ponível para esporte e la-zer são reduzidos, foi apli-cada a linha do esporte participativo, enfatizando o esporte como lazer, que absorve o tempo livre e promove o bem estar, a in-teração e gera qualidade de vida a estes profissio-nais. Nesse subsistema ainda estão elencados os dependentes desses traba-lhadores e a comunidade, que têm nas atividades físi-

cas a satisfação pelo conví-vio com outras pessoas e o desenvolvimento de uma consciência mais saudável e humana.“O esporte coletivo ou em

grupo, estimula a boa con-vivência com os demais, além de melhorar sua saú-de”. Gilcilene Santos, Espe-cialista em Educação Física, e Promotora de Esportes do Sest/Senat em Macapá define que. “As vantagens são muitas: beneficia desde a contribuição ao bem-es-tar individual e coletivo à comunicação e interação entre os esportistas. Além de emagrecer e desestres-sar, o esporte coletivo per-mite interação com outras pessoas, raciocínio rápido e liderança, além de outras características básicas para

a formação de um indiví-duo”. Para Cesar Lage, Edu-cador Fisco e Coordenador Social do Sest/Senat em Macapá, explica que: “O es-porte coletivo auxilia na melhora da auto-estima e da socialização. O ponto principal dentro do esporte coletivo é o relacionamen-to com as pessoas, a me-lhoria do comportamento humano, que hoje em dia é difícil. “O esporte coletivo é como uma família, que para se conseguir algo tem que estar em sintonia, as-sim como transportando sonhos” refletiu Lage.O time da unidade ama-

paense participou com o goleiro: Claudemir/ Des-pachante da empresa Sião Thur, goleiro: Thaly/ Con-ferente da empresa Raça

Transportes; Wilton Fabrí-cio: Defesa/ Motorista da empresa Capital Morena; Albélio: Defesa: Defesa/ Motorista da empresa Sião Thur; Fabrício Romeo: De-fesa/ Lubrificador da em-presa Capital Morena; Marcelo: Volante: Volante/ Ajudante de Carga da em-presa Raça transportes; Jo-nelson: Atacante/ Ajudan-te de Carga; Pedro: Armador/ Conferente da empresa Silnave Navega-ções; Jolendro: Atacante/ Cobrador de ônibus da empresa Capital Morena; Patrilson: Atacante/ Co-brador de ônibus da em-presa Capital Morena; Abenivaldo: Técnico/ Me-cânico da empresa Capital Morena. (Fonte – Ascom Sest/Senat).

Mais de 95% de chan-ces de classificação. É assim que os sites de

estatísticas esportivas anali-sam a situação do Paysandu. No mínimo. Faltando apenas uma rodada para terminar a primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro, o Papão encontra-se em situa-ção privilegiada. Com 24 pontos, na terceira coloca-ção do Grupo A, o time bico-lor está a um ponto de ir para o mata-mata de quar-tas de final que decidirá o acesso para a segunda divi-são. A última rodada será toda no próximo domingo, com todos os jogos inician-do às 17 horas de Belém.

O Paysandu depende ape-nas de si. Se vencer ou empa-tar com o Icasa-CE, em Jua-zeiro do Norte (CE), garante a classificação e praticamente a terceira colocação. Se per-derem, os bicolores passam a torcer para o Águia, que re-cebe em Marabá o Santa Cruz-PE. Se o Azulão não perder para o Coral, automa-ticamente o Papão estará ga-rantido. A equipe da Curuzu só ficará de fora se perder e o Santa vencer, o que classifi-cará os times cearense e per-nambucano. Fortaleza-CE e Luverdense-MT já estão ga-rantidos.

O site StatSport crava o Paysandu com 95,2% de chances de se classificar, se-guido de Santa Cruz com 33,5% e Icasa com 69 %. É o prognóstico mais modesto a favor do Papão, e curiosa-mente dando bem mais chances ao time de Juazeiro do Norte, levando em conta que o Coral não venceu um jogo sequer como visitante e que o Azulão está invicto no Zinho Oliveira.(soupapao)

Instituição destaca esporte como ferramenta de inclusão socialTrabalhadores do Sistema Nacional do Transporte destacam Amapá em evento nacional

DIVULGAÇÃO

Da Reportagem

Time de trabalhadores do Sest Senat amapaenses que representaram o Amapá com garra e determinação

A chegada de Bruno Mendes, que balan-çou a rede três vezes

nos últimos dois jogos, pa-rece ter resolvido a carência no ataque do Botafogo. Agora, é o setor ofensivo dos adversários que preo-cupa Oswaldo de Oliveira. O técnico se mostrou atento e apreensivo com o poder de fogo do Figueirense, adver-sário desta quarta-feira, em Florianópolis. Ele elogiou o trio formado por Aloísio, Ju-lio Cesar e Ronny, que jun-tos já fizeram 21 dos 36 gols da equipe catarinense neste Campeonato Brasileiro.

- Vi o Figueirense fazer boas e más partidas. A últi-ma contra o Internacional foi muito boa, o sistema defen-sivo se comportou muito bem. O time tem um ataque muito bom, positivo, que fez três gols no Internacional e realmente isso é a nossa maior preocupação. É um time muito agressivo, com Aloísio, Julios Cesar, Ronny... Jogadores que têm feito

gols em todos os jogos. Gols de habilidade, oportunismo, é uma preocupação muito grande mesmo.

Mas quando o assunto foi o atacante adversário mais conhecido do Botafogo, o treinador se calou. Ele igno-rou as perguntas sobre se a ausência de Loco Abreu na partida seria motivo de alí-vio. O uruguaio, que trocou

o Alvinegro carioca pelo ca-tarinense em julho deste ano após ser barrado do time titular, também não se firmou na nova equipe, mas não poderá sequer ser rela-cionado para o jogo por ain-da ter contrato com o Bota. Para liberar o jogador, o Fi-gueirense teria que pagar R$ 300 mil de multa, mas desistiu. (Espn.br)

Os medalhões estão de volta. Kleber, D’Alessandro e Diego

Forlán foram confirmados no time titular do Inter que enfrentará o Vasco nesta quarta-feira, às 20h30, em São Januário.

Para sair do Rio de Janeiro com os três pontos, Fernan-dão já até traçou a estraté-gia. E ela se baseia justamen-te nos três. O técnico espera ver uma movimentação in-tensa pela esquerda, com a parceria de Dagoberto, para atrapalhar os comandados de Marcelo Oliveira. O cami-sa 20, aliás, será mantido na equipe, pela atuação desta-cada contra o Figueirense, quando marcou um gol e deu o passe para Rafael Moura anotar o segundo:

– O Dagoberto será manti-do. Ele ficou dois jogos no banco pra readquirir ritmo. No último jogo, ele foi muito bem. O D’Ale vai atuar como sempre. Ainda vamos ter o Diego. Espero que eles pos-sam ter uma movimentação

intensa junto com o Kleber, que chega muito bem e tem um bom toque de bola.

Kleber foi sacado diante do Figueirense porque Fernan-dão justificou que o lateral--esquerdo havia sentido um desgaste. Já a situação de El Cabézon, que também sen-tou no banco de reservas, decorreu em razão de tam-bém estar voltando de lesão. E, assim como ocorreu com Dagoberto, ficou em duas partidas como alternativa

para, no terceiro embate, ser titular. Já Diego Forlán des-falcou o Inter nos últimos três jogos por estar a serviço da seleção do Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Com a volta do ca-misa 7, Cassiano, um dos destaques da equipe neste período turbulento, estará entre os suplentes:

– O Diego entra no lugar do Cassiano porque vinha bem antes de ser convoca-do. (globoesporte)

Oswaldo prefere não comentar ausência de Loco contra o Botafogo

Dagoberto formará dupla de ataque com Forlán hoje contra o Vasco

Page 7: Jornal do Dia 24/10/2012

A7JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Atlético-MG será denunciado por causa de protesto da torcida, informa procurador

Rossi critica falta de emoção da MotoGP: “é a pior fase desde que entrei”

O heptacampeão Va-lentino Rossi fez du-ras críticas à falta de

emoção que as atuais corri-das 2012 da MotoGP têm proporcionado aos fãs. Em entrevista ao canal britâni-co de televisão “BBC”, o ita-liano avaliou que, apesar de conter “motos e pilotos muito rápidos”, a competi-ção peca por ser “perfeita demais” e passa pelo mo-mento “mais chato” desde que ele ingressou na série, há 12 anos.“Minha impressão pesso-

al é de que eles precisam mudar muita coisa para o futuro, porque o atual mo-mento é o pior da MotoGP desde que eu entrei”, recla-mou o atual competidor da

Ducati, que retornará à Ya-maha na próxima tempora-da. “É o momento mais chato [da categoria], por-que as corridas estão muito ruins. Veja a Moto3, muito emocionante, a Moto2, fantástica, e aí vem a Moto-GP… É difícil ficar acordado. Eles [os promotores] preci-sam mudar o produto. O nível é fantástico, as motos e pilotos são muito velozes, mas tudo é perfeito de-mais”, considerou.Segundo Rossi, a enorme

pressão e o alto volume de dinheiro que circulam na categoria também acabam mudando a personalidade de alguns pilotos que en-tram no certame, fazendo com que eles apreciem me-

nos as corridas do que nas classes menores.“Geralmente, os jovens

que chegam à MotoGP se tornam mais sérios, porque existe mais pressão e mais dinheiro. Então espero que os novatos matenham a ca-beça fresca quando subi-rem”, disse o multicampeão, comparando com alguns nomes que foram desta-ques na principal categoria de acesso. “Para mim, há al-gumas boas novas armas lá, como [Marc] Márquez, que é muito veloz, assim como [Andrea] Iannone e [Scott] Redding. Um competidor rápido e que também se di-verte – aí é a pessoa quem faz a diferença”, concluiu. (globoesporte)

O procurador-geral do Su-perior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo

Schimitt, informou, ontem, que apresentará denúncia contra o Atlético-MG por causa do pro-testo da torcida contra a arbitra-gem e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ocorrido antes e durante a partida com o Flumi-nense, no Independência, do-mingo passado.“Esta manifestação levantando a

hipótese que existe corrupção na CBF, ela tem de ser levada ao Tri-bunal pelo menos. Não vou de-fender que tenha absolvição ou condenação, mas a Corregedoria tem de levar para o conhecimen-to do Tribunal”, disse Paulo Schi-mitt, em entrevista ao programa Bate-Bola, do canal ESPN Brasil.

“Este caso do Atlético mineiro está gerando polêmica, não é uma coisa que estamos fazendo sem critério. É uma coisa que fa-zemos direcionada pela lei. Não preciso colocar bando de árbi-tro, ladrão que estão me rou-bando, eu posso apresentar isso de outras maneiras”, acrescen-tou o procurador-geral, que so-licitou imagens da partida para analisá-las. Os atleticanos utilizaram faixas,

cartazes e nariz de palhaço para se manifestarem antes e durante a vitória sobre o Fluminense, por 3 a 2. Além disso, quando os ti-mes entraram em campo, torce-dores fizeram um mosaico em que se podia ler a sigla CBF, nas cores do Fluminense, e de cabeça para baixo. “Recebi imagens de

cartazes, faixas contra a CBF, con-tra o STJD e a arbitragem. Isso está sendo anexado ao proces-so”, afirmou Schimitt.Mesmo diante da resistência da

Polícia Militar , muitos atleticanos conseguiram entrar no Indepen-dência com cartazes, faixas e na-riz de palhaçoAs manifestações de desagrado

aumentaram quando o árbitro Ja-ílson Macedo Freitas anulou o gol de Ronaldinho Gaúcho, no pri-meiro tempo, ao assinalar falta do zagueiro Leonardo Silva na bar-reira. Gritos de “vergonha” foram entoaram no estádio.O árbitro não relatou na súmula

da partida qualquer tipo de inci-dente com torcedores do Atlético e sequer mencionou o protesto da torcida no documento. (Uol)

A quente série final do Campeonato Paulista masculino de vôlei

terminou. Depois de o Me-dley/Campinas vencer o

primeiro jogo, em que dois atletas do Sesi foram ex-pulsos, o time da capital passeou na segunda parti-da e, ontem, voltou a dar

aula. Com uma vitória in-discutível por 3 sets a 0 (25-19, 25-17 e 25-17) em ape-nas 1h15, os comandados de Giovane Gávio conquis-

taram o tricampeonato es-tadual, em quatro edições que o clube disputou.Liderado pelo oposto Lo-

rena, que fez 16 pontos e

Liderado pelo oposto Lorena, que foi o grande destaque da partida, o Sesi não deu a mínima chance ao Campinas

Sesi supera vergonha da briga no 1º jogo, vira série contra o Campinas e é tri no Vôlei

Jogadores, comissão técnica e dirigentes do Sesi comemoram o tricampeonato paulista de volei masculino

Polêmica de recorde de gols entre Pelé e Messi tem erro histórico

Começou com um texto publicado no site oficial do Barcelona com o título, em inglês, Messi, the King of

stats (O Rei das estatísticas). Se propagou pelo mundo através de textos das princi-pais agências de notícias do mundo. Es-tampou manchetes na mídia de todo planeta. Mas a polêmica criada sobre a possbilidade de Messi superar Pelé em gols em um ano atuando em jogos ofi-ciais de clubes e partidas de seleção tem um erro histórico.Disse o Barcelona, e o mundo todo to-

mou como verdade, que Messi está ape-nas a quatro gols de igualar Pelé nesse quesito. Até aí, tudo é verdade.Mas o clube catalão e a mídia dizem

que o rei do futebol bateu o recorde, com 75 gols, em 1959. Errado. Pelé atin-giu essa marca um ano antes, quando surgiu para o mundo ao brilhar na Copa da Suécia.Foram 58 gols pelo Santos no Campe-

onato Paulista, outros 8 pelo clube no Torneio Rio-São Paulo e mais 9 com a camisa da seleção, incluindo os seis na campanha do primeiro campeonato mundial.Em 1959, quando somado amistosos e

jogos pela seleção do exército, ele ba-teu seu recorde de gols em uma tem-porada, tendo anotado 127. Mas “ape-nas” 62 destes foram em partidas oficiais, critério usado pelo Barcelona para a campração com Messi. Logo, Pelé, que hoje completa 72 anos,

bateu seu recorde de gols em jogos ofi-ciais com apenas 18 anos, logo na sua segunda temporada efetiva como titu-lar do Santos e da seleção.Messi tem a chance de ultrapassá-lo

quando já tem 25 anos e há vários anos como titular do Barcelona. Em 2012, ele fez 59 gols em jogos oficiais pelo Barce-lona e outros 12 pela seleção argentina, onde, enfim, consegue apresentar de-sempenho semelhante ao do Barcelona.

Os 75 gols de Pelé em 1958Campeonato Paulista - 58Torneio Rio-São Paulo - 8Seleção brasileira - 9

Os 62 gols de Pelé em 1959Campeonato Paulista - 42Torneio Rio-São Paulo - 6Seleção brasileira - 12Taça Brasil - 2. (Espn.com)

Italiano afirma que categoria peca por ser “perfeita demais” e precisa reavaliar os rumos para as próximas temporadas Ano mais artilheiro de Pelé em jogos oficiais foi em 1958, quando fez 75 gols, e não em 1959, como disse o Barcelona

Atleticanos protestam contra CBF durante jogo com Fluminense no Independência

foi o grande destaque da partida, o Sesi não deu a mínima chance ao Campi-nas durante todo o jogo, liderando o placar de pon-ta a ponta. Além de uma atuação de gala de seus jogadores, o time de São Paulo ainda se aproveitou da noite pouco inspirada dos atletas da equipe do interior, conforme admitiu o próprio técnico Marcos Pacheco.“Poderíamos ter feito me-

lhor, mas nosso saque não entrou. Alguns jogadores da nossa equipe não fize-ram a diferença. Não con-seguimos manter o mes-mo padrão, e por isso perdemos”, analisou o trei-nador do Campinas.Do outro lado, Giovane

Gávio fez questão de res-saltar a superação de seus atletas, que não só tiveram de virar a série melhor de três como ainda precisa-ram superar a confusão generalizada do primeiro jogo, que culminou nas ex-

clusões de Lorena e Leo-zão e nas punições com multa dos dois jogadores mais Sidão e Cleber.“Nosso time é isso e não

aquele do primeiro jogo. Todos ficaram chateados com os problemas fora da quadra e isso motivou to-dos a mostrar que o time sabe jogar”, afirmou o ex--jogador e hoje técnico, fa-lando ainda em vergonha pela primeira partida. “É um time que acabou cres-cendo, se juntou muito de-pois da confusão. Nós fica-mos envergonhados com aquilo. Nosso time é de vôlei, e só jogamos vôlei”. Encerrado o Campeonato Paulista, Sesi e Campinas direcionam seus treina-mentos agora para a Su-perliga 2012/2013. O time paulistano estreia no dia 24 de novembro contra o São Bernardo, fora de casa. O Campinas, por sua vez, ini-cia jornada jogando em seus domínios, no dia 25, contra o Vôlei Futuro. (Uol)

Page 8: Jornal do Dia 24/10/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

MulletO vestido com compri-mento mullet é caracteri-zado por ter a parte da frente mais curta que a de trás. O nome foi inspirado nos penteados de cabelo da década de 80 – que ti-nham essa característica. Os vestidos mullet podem ser encontrados em diver-sos tecidos, cores e com-primentos. Opte por um sapato nude ou da cor do vestido para alongar a si-lhueta. O modelo é ideal para quem não se arrisca no longo, mas também não abre mão de deixar as pernas à mostra. Desta-que para os vestidos e saias, que ficam super es-tilosos com esse tipo de modelagem. Por ser dife-rente e ousado, o mullet também é uma excelente opção para inovar no look festa. Acompanhado de bordados, brilhos e apli-cações, o vestido mullet para festa fica ainda mais charmoso. Com tecidos fluidos, dá movimento e um ar de leveza.

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Page 9: Jornal do Dia 24/10/2012

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CadernoBEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

DiaDia

Resultado da pesquisa força aproximação entre PSB e PSOLRejeição do PSB no primeiro turno não intimida e partido decide reforçar

O resultado da pes-quisa Ibope/TV Amapá, divulgada

na segunda-feira (22) à noite, acirrou a queda de braços entre o PSOL e PDT na disputa pela Prefeitura de Macapá no segundo turno. O candidato à ree-leição Roberto Góes (PDT) saiu na frente com 45% das intenções de votos (52% se considerados ape-nas os votos válidos), en-quanto Clécio aparece na pesquisa com 41% da pre-ferência dos eleitores (48% dos válidos).

A liderança do pedetista é considerada uma sur-presa, visto que as proje-ções sobre eventual se-gundo turno entre Roberto e Clécio, feitas pelo Ibope no primeiro turno, indicavam que o candidato do PSOL levaria vantagem na disputa.

Logo após a divulgação do resultado da pesquisa, ainda na segunda-feira à noite, lideranças do PSB, PSOL e de outros partidos da coligação Unidade Po-pular, reuniram-se na casa do deputado estadual Jaci Amanajás (PPS), para dis-cutir a adesão do PSB à candidatura de Clécio. O candidato a vice na chapa de Clécio, Alan Sales (PPS), participou da reunião, as-sim como o vereador ree-leito pelo PSB, Washing-ton Picanço.

Na sequência, a Executi-va Estadual foi convocada e redigiu uma nota oficial manifestando apoio ao candidato do PSOL, que já tem como aliados DEM, PCdoB, PTB, PPS e parte do PSDB. Através da nota, o PSB anunciou a decisão de reavaliar a posição anunciada no último dia 15 de outubro, em que ha-via decidido permanecer neutro no segundo turno, e conclamou filiados, mili-tantes e simpatizantes a votarem em Clécio. Se-gundo a nota, a adesão é uma forma de impedir a vitória do candidato do PDT, tendência apontada pela pesquisa do Ibope.

Os efeitos da adesão do PSB à campanha do PSOL são duvidosos. No primei-ro turno, um dos proble-mas da candidata Cristina Almeida, do PSB, foi exata-

DA REPORTAGEM

Clécio e Roberto: disputa acirrada aposta na abstenção

Coordenadoria de Vigilância em Saúde realiza teste rápido para sífilis nesta sexta

PSTU rompe possível aliança ao PSOL

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), atra-vés da Coordenadoria

de Vigilância em Saúde (CVS) e em parceria com as Coordenadorias Estadual e Municipal de DST/Aids, Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Serviço de Atendimento Es-pecializado (SAE), estará de-senvolvendo nesta sexta, 26, o Dia de Combate à Sífi-lis e Sífilis Congênita, que será realizado na praça Vei-ga Cabral, das 8h às 12h.

Ao todo, 30 profissionais entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e assisten-tes sociais estarão dando informações sobre a doença e aplicando o teste rápido para a detecção da sífilis.

Além do teste rápido, se-rão distribuídos preservati-vos e material educativo so-bre a prevenção da doença.

A coordenadora da cam-panha, Aline Siqueira, refor-çou a importância da cons-cientização da população para o uso do preservativo e também aproveitou para destacar a oportunidade de realização do diagnóstico

precoce de sífilis de forma rápida.

“O teste é sigiloso, sim-ples, rápido e gratuito, sen-do importante para a prote-ção de cada um, mas todos precisam ter consciência de que a prevenção ainda é a melhor solução”, afirmou.

A doençaA sífilis é causada pela

bactéria Treponema palli-dum e ocorre em três está-gios. Somente no terceiro estágio ela pode não apre-sentar sintoma e dá ao pa-ciente a falsa impressão de cura. Por isso é importante buscar o diagnóstico e tra-tamento adequado, sem ele, a doença compromete a pele, os olhos, os ossos, o sistema cardiovascular e o sistema nervoso. E, se não tratada, a sífilis pode até le-var à morte.

O testeO teste é rápido, seguro,

sigiloso e leva de 15 a 30 minutos para o resultado. A CVS irá disponibilizar 100 testes para o Dia de Com-bate à Sífilis.

Eleições em númerosData: 22/10/12Roberto: 45%Clécio: 41%Brancos e nulos: 6%NS/NR: 8%Margem de erro: 4% para mais ou para me-nos.

Resultado do primeiro turno

Votos válidos:Roberto: 52.33% (O Ibope arredondou para 52%)Clécio: 47,67% (O Ibope arredondou para 48%)

Roberto: 40,18%Clécio: 27,89%Cristina (16,54%), Davi (10,68%), Genival (3,16%) e Milhomem (1,54%) = 31,92%

Corrigindo os percentuais de votos válidos para Roberto e Clécio

Os dois juntos somaram (40,18% + 27,89%) = 68,07%Roberto: 40,18% : 0,6807 = 59,03%Clécio: 27,89% : 0,6807 = 40,97%Diferença entre os dois candidatos (59,03% - 40,97% = 18,06%Paridade da eleição: 18,06%: 2 = 9,03% (para cada voto conquistado, o adversário teria um voto descontado da possibilidade de conquistar).

Para o candidato Clécio recuperar a diferençaDias que faltam para a eleição (contados do dia 7.10): 20 diasPercentual médio necessários por dia: 9,03 : 20 = 0,46%Como a aproximação do Roberto foi por abandono e a do Clécio foi por arredonda-mento, ter-se-ia de acrescentar 0,01%, na paridade, para Clécio superar o candidato Roberto, ou seja, ao invés de 0,46%; 0,47%.

Situação calculada no dia 22/10, dia da divulgação da pesquisa

Dias decorridos a partir do primeiro turno: 15 (quinze)Percentual médio necessário por dia: 0,47% (quarenta e seis décimos porcento)Total necessário acumulado: 0,47% x 15 = 7,05%Nestas condições:Roberto teria: 59,03 – 7,05% = 51,98%Clécio teria: 40,97% + 7,05% = % 48,02%O resultado da pesquisa do Ibope, na práti-ca, confirma essa projeção, se não vejamos:

Situação possível calculada para o dia 27/10, daqui a 5 diasTotal de dias: 15 + 5 = 20Percentual média necessário por dia: 0,47Total médio possível de acumular, mantido o crescimento médio: 0,47% x 20 = 9,4%Nestas condições:Roberto teria no dia 27.10: 59,03% – 9,40% = 49,63%Clécio teria no dia 27.10: 40,97% + 9,4% = 50,37%Observações:1ª) Deve ser levado em consideração que na medida que o tempo para o dia da eleição diminui, as indecisões vão se aproximando de zero e as dificuldades para convencimento eleitoral aumenta;2ª) Se a abstenção se manter (15,37%), as dificuldades do candidato Clécio para eleger-se aumentam e se abstenção aumentar no segun-do turno, as chances do prefeito Roberto aumentam;3ª) O percentual de votos bancos e nulos no primeiro turno foi de 4,78%. Se esse número aumentar, também aumentam as dificulda-des de Clécio para vencer;4ª) Se o número de indecisos migrarem para os votos brancos e nulos, a eleição será vencida pelo prefeito Roberto.5º) Se os eleitores do PSB acatarem as recomendações das lideranças do PSB para votar em Clécio e não votar em Roberto, as chances de Clécio são muito grandes para vencer o pleito;6ª) Basta, entretanto, os eleitores se dividirem entre os dois candida-tos para facilitar as coisas para o candidato Roberto.7ª) Clécio ainda tem razões para esperar continuar crescendo;Ao todo, 30 profissionais entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e as-

sistentes sociais estarão dando informações sobre a doença e aplicando o teste rápido para a detecção da sífilis.

mente a alta rejeição. Ela terminou a campanha re-jeitada por quase 60% dos eleitores, o que foi atribuí-do ao fato de ser apoiada ostensivamente pelo go-vernador Camilo Capiberi-be – ele mesmo enfrentan-do problemas com a avaliação de seu governo pela população. Se pode garantir os votos de mili-tantes disciplinados do partido, a adesão do PSB também pode levar junto esse problema da rejeição.

A coordenação da co-municação da campanha de Clécio não informou se há intenção de usar de-poimentos do governador Camilo ou de outro repre-sentante do PSB nos pro-gramas do horário eleito-ral do candidato do PSOL, como foi feito com repre-sentantes de partidos que decidiram apoiar Clécio no segundo turno. Davi Alcolumbre (DEM), Evan-dro Milhomem (PCdoB) e Lucas Barreto (PTB) tive-ram depoimentos veicula-dos no horário eleitoral.

Caso seja seguido o pa-drão adotado em relação aos outros apoiadores, é possível que haja a parti-cipação do PSB no pro-grama. Se não houver, é porque o medo da rejei-ção falou mais alto.

Uma das condições im-postas pelo PSB, para ga-rantir apoio ao PSOL, no início do segundo turno,

foi que a aliança fosse feita às claras. Isso porque Clé-cio havia dito que queria os votos do PSB, mas não se mostrava disposto a conversar com as lideran-ças do partido. Seu gesto foi interpretado como uma forma de evitar trazer para sua campanha a rejeição que pesou sobre Cristina no primeiro turno.

Por isso, o partido optou por priorizar os acordos com os demais partidos (DEM, PTB e PCdoB), o que lhe rendeu pesadas críticas em nível nacional, por não seguirem orientação pro-gramática da direção na-cional do PSOL.

Como o resultado da pesquisa do Ibope rele-vou que essas alianças não foram suficientes para garantir a virada so-bre Roberto Góes no se-gundo turno, não restou alternativa a Clécio, se não estender a mão para o PSB, mesmo sabendo dos riscos inerentes a esse gesto.

Outra manifestação na reta final para este segundo turno foi o da Direção Estadual do PSTU, que di-vulgou em nota a rejeição ao PSOL, após alianças

com o DEM, PSDB e PTB. O partido que já havia renun-ciado qualquer tipo de apoio ao candidato a reeleição Roberto Góes, também se manifestou contra o PSOL sob a justificativa de não compor com um governo alia-do a direita oligárquica, que governou o país com Fer-nando Henrique Cardoso. A direção do partido ainda defende votos nulos para o segundo turno. “Os dois projetos que hoje se apresentam no segundo turno em Macapá não representam os anseios dos trabalhadores. Nesse sentido, o voto nulo será um ato coerente em de-fesa da classe trabalhadora e dará um importante reca-do de que o que queremos é uma Macapá para os tra-balhadores” diz a nota do PSTU.

Confira parte da nota do PSB

POR RODOLFO JUAREZ

Page 10: Jornal do Dia 24/10/2012

B2JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Pacientes reclamam do péssimo atendimento no Hospital de SantanaNo primeiro semestre deste ano, a direção do Hospital revelou que mais da metade dos casos atendidos na instituição vem da rede de atenção primária

O Hospital Estadual de Santana (HES), única unidade hos-

pitalar de média e alta complexidade existente no município já não dá conta de atender a alta demanda. Segundo de-núncia de pacientes, prin-cipalmente aqueles que utilizam os serviços de ur-gência e emergência, ne-cessitam ter paciência para enfrentar as longas filas de espera.

Além disto, ontem pela manhã Reginaldo Ferreira Vasconcelos procurou o Hospital para realizar um raio-x e foi informado que o aparelho está quebrado e não há nem previsão de quando ele voltará a fun-cionar normalmente. Re-ginaldo fraturou o dedo e precisa do exame urgen-temente.

“Não tem nenhum aviso no Hospital que diz que o aparelho está quebrado. Os funcionários só dizem que está quebrado e se você insistir para saber como você faz para reali-zar o exame, eles te tra-tam mal. A solução era fazer o exame em Maca-pá, mas quando a gente chega no Hospital eles mandam a gente voltar porque a demanda é de Santana”, disse.

Reginaldo Vasconcelos acredita que os pacientes deveriam ser transferidos para outra unidade de saúde ou pelo menos o funcionários do Hospital Estadual de Santana de-veriam informam uma previsão para o retorno do raio-x.

A Assessoria de Comu-nicação da Secretaria de Estado da Saúde do Ama-pá (SESA) diz que o apa-relho não está quebrado e que na verdade os exa-mes não estão sendo fei-tos porque o aparelho an-tigo de raio-x está sendo

trocado por um novo. A expectativa é que até amanhã os pacientes já possam voltar a realizar o exame.

ReformaEm abril de 2011 o Go-

verno do Estado do Ama-pá informou o reinício das obras do Hospital Estadual de Santana, paralisados há quatro anos. A previsão de conclusão é para 180 dias, mas até agora não foi en-tregue, mas segundo a As-sessoria de Comunicação da Sesa a expectativa é que a obras sejam conclu-ídas no fim deste ano.

A obra estava paralisada há mais de quatro anos por vários motivos, desde defasagem no preço a fal-ta de planejamento do governo passado. As obras de construção e ampliação do novo com-plexo do hospital vai per-mitir que o hospital anti-go passe por algumas readequações físicas in-

cluindo a abertura de uma nova enfermaria especia-lizada e cirúrgica.

EstatísticasNo primeiro semestre

deste ano a direção do Hospital Estadual de San-tana divulgou estatística que revelou que mais da metade dos casos atendi-dos na instituição vem da Rede de Atenção Primá-ria. Os casos mais graves são encaminhados para o Hospital Estadual de Emergência (HE) e Hospi-tal Estadual de Clínicas Al-berto Lima, em Macapá.

A instituição oferece atendimentos de saúde de baixa e média comple-xidade com serviços de urgência e emergência nas áreas de pediatria, clí-nica médica, trauma, obs-tetrícia e neonatologia. Na área de internação re-aliza cirurgia geral e de ortopedia.

O hospital conta com aproximadamente 600

servidores, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, administra-tivo, pessoal de apoio e serviços terceirizados.

Em 2011 foram realiza-dos 2,7 mil partos no Hos-pital de Santana. Desse total, 778 foram cesaria-nos e 1,9 mil normais. Neste período, o hospital também realizou 471 tra-tamentos obstétricos e 1.161 cirurgias. O hospital também realizou cerca de 2 mil anestesias e 1,1 mil internações clínicas e 1,6 mil pediátrica.

Os dados apontam que foram 4,8 mil consultas médicas especializadas, 261 atendimentos ambu-latoriais. O número de atendimento médico es-pecializado chegou a 889 e o de atendimento de profissional especializado foi de 4,5 mil. Em 2011, o hospital ofereceu 331.016 exames e o setor de emer-gência atendeu 123.594 pacientes.

Agência de Fomento apresenta linha de financiamento aos panificadores“O setor da panifica-

ção do Amapá vem passando por um

processo de profissio-nalização que surpre-ende até mesmo ou-tros estados brasileiros, onde os panificadores estão organizados há mais tempo”. Assim decla-rou a gestora do pro-jeto Panificação Com-petitiva do Amapá (Sebrae/AP), Nelma Pires, momentos antes de o presidente da Agência de Fomento do Amapá (Afap), Sá-vio Peres, proferir sua palestra de apresenta-ção da linha de finan-ciamento criada em conjunto com esse se-tor: a Afap Panificação.

Primeira de uma li-nha macro, que abriga os principais setores da pequena indústria no Estado, como as metalúrgicas, movela-ria, entre outros, a Afap Panificação aten-de a uma reivindica-ção do setor que re-clamava a falta de uma linha de financia-mento que atendesse as necessidades de um setor que tem ca-racterísticas peculia-res e que enfrenta, de um lado, a concorrên-

Segundo denúncia de pacientes, principalmente aqueles que utilizam os serviços de urgência e emergência, neces-sitam ter paciência para enfrentar as longas filas de espera

ARQUIVO JDREPORTAGEM JD

Afap Panificação atende a uma reivindicação do setor que reclamava a falta de uma linha de financiamento

Diagro alerta para sanções para criador que não cumprir meta de vacinação

A Agência de Defesa e Inspeção Agro-pecuária do Ama-

pá (Diagro) divulgou o primeiro resultado par-cial da campanha antiaf-tosa em Etapa Única, que iniciou no último dia 15 deste mês e encerra no dia 30 de novembro em todo o Estado. Segundo informações das casas agropecuárias da capital em Macapá, já foram vendidas 11 mil doses da vacina contra a doença.Nesse período de cam-

panha e até o dia 15 de dezembro, o produtor deve não somente vaci-nar seu gado, mas tam-bém declarar que imuni-zou para evitar a inadimplência, sofrer as sanções previstas na le-gislação, além de causar grandes prejuízos diretos e indiretos à pecuária. Os documentos para com-provação são a nota fis-cal da compra da vacina e a relação dos animais vacinados. O local de comprovação é a Unida-de Veterinária Local (UVL) ou escritório da Diagro onde o produtor faz a movimentação do rebanho, ou seja, emite a Guia de Transporte Ani-mal (GTA).Quem não emite a GTA

deve se dirigir à UVL ou escritório do município onde se localiza o reba-nho. Ao atestar a com-provação da vacinação, o funcionário da Diagro faz a atualização do cadastro do produtor e também de outras espécies não vacinadas. A coordena-dora do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa), médica veterinária da Diagro, Lu-ciana Barreto, está oti-

mista e acredita que todo o trabalho de divulgação e mobilização com o lan-çamento oficial da cam-panha em Macapá, Dias de Campo, palestras, blit-ze educativas, ações de panfletagem em feiras municipais e outros es-paços de grande concen-tração popular, além de abordagem direta a cria-dores nos 16 municípios amapaenses, irão cons-cientizar o produtor da importância da vacina-ção e comprovação nes-sa fase.Segundo ela, este ano a

meta do governo esta-dual, em parceria com os produtores e apoio da Superintendência Fede-ral de Agricultura no Amapá (SFA/AP), é imu-nizar 100% do rebanho, que contribuirá, entre outros trabalhos a serem realizados, para a evolu-ção do status sanitário de zona de alto risco de Fe-bre Aftosa para risco mé-dio em 2013 e livre da doença com vacinação até 2014, reconhecida pela Organização Mun-dial de Saúde Animal (OIE). “A importância da prevenção da Febre Afto-sa deve-se principalmente aos prejuízos econômicos que ele causa. A doença não é uma zoonose e nor-malmente não é transmiti-da às pessoas. Os prejuí-zos decorrem da perda de peso, queda na produção de leite e aos embargos econômicos aos estados que exportam os animais, seus produtos e subpro-dutos, e a principal forma de prevenção é a vacina-ção de todos os bovinos e bubalinos”, completa a coordenadora do Pnefa. (Diagro)

cia dos supermercados, que cada vez mais inves-tem na excelência dos serviços de panificação e, de outro, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que cobra, desde julho deste ano, a ade-quação das panificado-ras à NR12, de 24 de de-zembro de 2010, que prevê a substituição obrigatória dos maqui-nários antigos por no-vos, para reduzir o nú-mero de acidentes de trabalho no país.

Sávio Peres falou para uma plateia de cerca de quarenta panificadores, ressaltando que a Agên-cia acaba de sair de uma posição de empresa pú-blica sob risco de liqui-dação para surgir na cena do desenvolvimen-to econômico do Amapá como uma empresa de fôlego competitivo, e criatividade militante na salvaguarda e fomento de novos negócios em diversos setores da pro-dução e do comércio.

Em boa horaA nova linha oferece

até R$ 60 mil em finan-ciamento para capital de giro, fixo ou misto (fixo e giro juntos), com juros de 1,5% a.m., com rebate (desconto) de 40%, que derruba a taxa para 0,90% aos parceiros que pagarem em dia.

Carência de quatro meses, e prazo de qua-renta e oito meses para investimento fixo e de vinte e quatro para capi-tal de giro. (Afap)

Os documentos para comprovação são a nota fiscal da compra da vacina e a relação dos animais vacinados.

Artesãos do Amapá vão para feira internacional

A Secretaria de Esta-do do Trabalho e Empreendedoris-

mo (Sete) promove a participação de quatro artesãos amapaenses em Feira Internacional de Ar-tesanato na ExpoBrasília, em Brasília (DF). O even-to ocorrerá no período de 31 de outubro a 4 no-vembro, no 5º Salão In-ternacional de Artesana-to. O tema este ano é Raízes Brasileiras com exposições por tipolo-gias: madeira, sementes, fibras e argila.Também no período de

4 a 9 de dezembro, no Centro de Exposições Ex-pominas, em Belo Hori-zonte (MG), mais quatro artesãos amapaenses participarão da 23ª Feira Nacional de Artesanato. Eles vão expor as mes-mas tipologias. A Sete irá custear as 16 passagens e mais 400 quilos de pe-ças artesanais, assim como a confecção de pe-ças promocionais (fol-ders, etiquetas, banner, camisas, sacolas perso-nalizadas e cartões de vi-sitas). O Sebrae garante a hospedagem dos partici-pantes no período dos dois eventos. O processo de escolha dos oito arte-

sãos foi realizado de for-ma democrática, através de sorteios entre os 20 inscritos na Casa do Arte-são. Serão apresentadas em Brasília as tipologias: argila, por Antônio Au-gusto Simões Neto; reci-clagem, Itanê Souza Sch-neide; madeira, Benedito de Souza Guedes; e se-mentes, Vera Lúcia Car-valho de Lima.Participarão da Feira em

Belo Horizonte: Jansen Rafael da Silva com arte-sanatos em madeira; Ma-ria Servita Foro de Almei-da, artesanatos em fibras; Marcilio de Oliveira Pe-reira, artesanatos em ar-gila; e Rodolfo Carmo de Souza Leite, com insumo vegetal. A Sete tem im-plementado inúmeras ações com a missão de garantir junto aos traba-lhadores do Estado o de-senvolvimento de políti-cas públicas de geração de emprego, trabalho e renda. Dentre essas ações, destacam-se o Programa Artesanato Ativo, que tem como um de seus objetivos pro-mover o artesanato ama-paense em exposições na feira local, nacional e internacional de artesa-nato. (Secult)

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B3JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Keka Cantuária disse que a dívida de trinta anos precisa ser muito bem estudada para não penalizar o povo

Deputado diz que é preciso cautela nos projetos de federalização da CEA

Os três projetos de lei que dão encami-nhamento à federa-

lização da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) já estão sendo anali-sados por uma comissão na Assembleia Legislativa (AL).Os deputados estadu-ais precisamconcluir essa primeira fase para poste-riormente colocar os pro-jetos em votação.

Nessa fase, o deputado estadual Keka Cantuária (PDT), encarregado pelos trabalhos, disse que é ne-cessária muita cautela. “A Casa está cautelosa em re-lação a este assunto. É uma decisão muito grande que a casa vai ter que tomar porque é o destino de um patrimônio do estado, que tem uma história desde a transformação do Amapá em estado”, disse.

A aprovação do Legisla-tivo é necessária para que o governo possa efetuar junto ao governo federal o processo de federalização da estatal amapaense, po-rém, Kekadisse que a As-sembleia está mais preo-cupada é com a população

amapaense. “É uma divida que o povo do Amapá vai ter que assumir durante 30 anos.Então, é preciso ter cautela por parte da Assembleia Legislativa para saber de que forma nós vamos dar condições de integralizar estas ações da CEA”, relatou.

Outra preocupação dos deputados é o destino dos funcionários da esta-tal. “Nos preocupa o des-tino dos funcionários da CEA, porque a Eletronorte não vai assumir estes fun-cionários.

Então o Governo do Es-tado deve acenar para As-sembleia Legislativa den-tro deste acordo que está sendo feito com a Eletro-norte de como ficará esta questão”, explicou.

Cantuária falou ainda em relação ao acordo que já está sendo feito com a Ele-trobras. “As negociações já estão sendo trabalhadas junto com a Eletrobras, onde já se têm condições de envio por parte do Go-verno do Estado para um fundo, que no mínimo de-verão ser depositados R$10 milhões para cobrir passivos de pessoal”, declarou.

A previsão é que na sex-

ta-feira, 26, aconteça uma audiência pública para de-bater o assunto. “A Assem-bleia vai realizar uma audi-ência pública para ter certeza daquilo que será votado em relação a criação do fundo, do empréstimo e do controle acionário pela Eletronorte”, enfatizou o deputado Keka.

PedidosOs três projetospedem

autorização dos deputa-dos para que o Estado contrate uma operação de crédito de R$ 1,4 bilhão, outro solicita a criação do Fundo de Aporte da CEA (Funac) para pagamento de eventuais ações judi-ciais, e o terceiro pede que sejam transferidas 100% das ações da CEA para as Centrais Elétricas do Brasil (Eletrobras).

A aprovação dos projetos é uma das condicionantes do governo federal para que o processo de federali-zação seja efetivado. Eles foram elaborados pela Pro-curadoria Geral do Estado (PGE), que integra o Grupo de Trabalho (GT), criado e coordenado pelo Ministério das Minas e Energia (MME) para tratar da federalização. Nessa fase, o deputado estadual KekaCantuária(PDT), encarregado pelos trabalhos, disse que é necessária muita cautela.

A explicação é o reajuste no salário de algumas categorias, como a dos professores do guadro efetivo da PMM. Mas não foram somente os professo-res que tiveram reajuste acima da inflação. Profissionais da saúde conseguiram 69% de acréscimo

JORNAL DO DIA

PMM protocola documentos detalhando gastos com pessoal e aguarda pronunciamento do MP

A Prefeitura de Maca-pá aguarda pronun-ciamento do Minis-

tério Público Estadual sobre documentação que detalha todos os gastos com pessoal feitos este ano. O MP moveu ação cautelar alegando que tais gastos aumentaram em 30% nos últimos me-ses que antecederam o pleito eleitoral.

De acordo com os secre-tários Antônio Meireles, Gabinete; Linara Oeiras, Administração, e o Procu-rador Antonio Fornari, não existe qualquer situação duvidosa ou relacionada ao período político. On-tem, 23, o município pro-tocolou farta documenta-ção explicando e comprovando os gastos.

ExplicaçõesPara Antônio Meireles,

os custos com pessoal não estão ligados a novas con-tratações, mas sim ao pa-gamento de progressões, promoções e reajuste de salários previstos desde os primeiros meses do ano,

atendendo às reivindica-ções de várias categorias. “Os sindicatos nos procu-raram para conversar e nos reunimos diversas vezes com estes servidores. Isso saiu na mídia todos os dias. Dessas reuniões saí-ram acordos para serem cumpridos futuramente. É o que está acontecendo agora”, explicou Meireles.

Segundo ele, um desses reajustes foi destinado aos professores, que rece-beram 23% em abril e 8% em novembro, totalizan-do 31%. Com isso, o salá-rio da categoria chega ao valor pago aos docentes do Estado e fica próximo ao piso nacional já no mês que vem.

AumentoOutro exemplo é dos au-

xiliares educacionais que tiveram reajuste de R$ 15,5% em abril e terão 5% em novembro. O municí-pio paga hoje R$ 2.216,78. Este valor é resultado da soma do salário base (R$ 923,66), da regência de classe (R$ 785,11) e da de-

dicação exclusiva (R$ 508,01). Considerando o reajuste, o valor do salário ficou em R$ 2.729,13 em abril e passará para R$ 2.947,65 em novembro.

Outros reajustesMas não foram somente

os professores que tiveram reajuste acima da inflação. Profissionais da saúde conseguiram 69% de acréscimo. Segundo Mei-reles, esta foi a maneira de corrigir distorções históri-cas. O sindicalista Dorinal-do Malafaia, foi um dos profissionais da enferma-gem que considerou pu-blicamente os avanços.

No caso dos médicos, o valor do salário passou para R$ 4.200, além da remuneração para efeito de aposentadoria e re-muneração adicional por desempenho foi criado um abono diferenciado de R$ 1.150,00, para nível superior, e R$ 575 para nível médio, além de adi-cional de insalubridade de 30% para os demais profissionais.

No setor jurídico, a pre-feitura deu gratificação de atividade jurídica de 30% sobre o vencimento bási-co. A gratificação é exclu-siva para advogados da administração municipal.

Fiscais de postura e de obras, agentes de defesa ambiental e agentes sani-taristas também tiveram gratificação de produtivi-dade correspondente a 10% do montante da recei-ta efetiva das taxas de po-der de polícia, além de gra-tificação de risco de vida, que corresponde a 30% do vencimento básico.

Do montante da receita constituída, 5% irá para a infra-estrutura logística, tecnológica, materiais e outros insumos usados no desempenho funcional do servidor. Na Guarda Muni-cipal houve reajuste e a regulamentação do Plano de Cargos, Carreiras e Re-munerações, além da insti-tuição de faixas salariais, de acordo com o tempo de serviço. Os auditores e fiscais de tributos tiveram a mesma coisa. (PMM)

Ministério Público denuncia prefeito por causa de consignados

O Ministério Público Estadual denun-ciou, nesta terça-

-feira, 23, à Justiça do Estado, o prefeito de Macapá, Roberto Góes e a secretária Municipal de Finanças de Macapá, Edilena Lúcia Cantuária, por crime de Peculato Desvio da verba destina-da ao empréstimo con-signado dos servidores municipais, que deve-riam ser repassados ao Banco Itaú Unibanco.

De acordo com a de-núncia e documentos apresentados pela pró-pria instituição financei-ra, a execução do paga-mento de empréstimo consignado transcorreu sem alterações até o mês de maio deste ano, porém, a partir do mês de junho, os denuncia-dos deixaram de transfe-rir os valores retidos dos servidores municipais, gerando uma dívida de mais de R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais).

Edilena Cantuária de-clarou que o não repasse ocorreu pela escassez de recursos do Município, em razão do 13º salário dos servidores e paga-mento de férias dos pro-fessores; e Roberto Góes esclareceu que a inadim-plência decorreu de prioridades estabeleci-das pela administração municipal.

A alegação de escassez de recursos, segundo o MPE, “não serve como motivo para agirem como agiram”.

Os recursos, conforme a denúncia, “não inte-gram a receita munici-pal, já que pertencem ao Banco que realizou o empréstimo aos servido-res, cumprindo a Prefei-tura de Macapá apenas a tarefa de reter e trans-ferir o valor que foi des-contado”, destacou a procuradora-geral de Justiça, Ivana Franco Cei. (Com informações da Ascom/MPE)

Ministério Público acata denúncia e promete averiguar com deta-lhes, o porque o valor dos emprestimos não estão sendo repassados

JORNAL DO DIA

JORNAL DO DIA

REPORTAGEM JD

Page 12: Jornal do Dia 24/10/2012

B4JD DiaDiaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Secult oferece curso para diretores e atores de cinemaAtenção diretores, atores, alu-

nos e professores de cinema. O Centro Audiovisual Norte-

-Nordeste (Canne), com apoio do Governo do Amapá, através do Mu-seu da Imagem e do Som (MIS), Se-cretaria de Estado da Cultura (Se-cult) e Casa Fora do Eixo Amapá, traz a Macapá o “Curso de Direção de Atores e Interpretação Cinema-tográfica”. Serão ofertadas 20 va-gas, com inscrições gratuitas.

O evento acontecerá entre os dias 5 e 9 de novembro, no auditório do MIS, localizado no 2º piso do Teatro das Bacabeiras, nos horários de 9h às 12h e das 14h às 18h.

O curso será ministrado pelo pre-parador de elencos de filmes Chris-tian Duurvoort, que trabalhou nos filmes “Ensaio sobre a Cegueira”, “Xingu”, “Capitães de Areia”, “Cida-de dos Homens” e o “Banheiro do Papa”. Durante o treinamento, Duurvoort utiliza seu método Ator Imaginário, que prioriza a ação como modo de acessar a emoção e o pensamento, com o objetivo de desenvolver uma qualidade de atu-ação rica em imagens.

As inscrições iniciaram nesta ter-ça-feira, 23, e vão até o dia 31 de outubro, no Museu da Imagem e do Som e na Casa Fora do Eixo Amapá,

no horário de 9 às 17h.

O que é o CanneO Centro Audiovisual Norte-Nor-

deste - Canne foi implantado em 2008 com o objetivo de criar um espaço para oferta de bens de pro-dução cinematográfica, e um nú-cleo de qualificação profissional na área do audiovisual, através de parceria entre a Fundação Joaquim Nabuco / Ministério da Educação (Fundaj/MEC) e a Secretaria do Au-diovisual/ Ministério da Cultura (SAv/MinC).

Por meio do Canne, a Fundaj alia sua vocação histórica de entidade

fomentadora da cultura e educação aos programas de expansão da economia do audiovisual implanta-dos pelo MinC para reforçar a emer-gente cinematografia regional.

O Canne desenvolve suas ativida-des sob a coordenação do CTAv Nacional, no Rio de Janeiro, ope-rando ações técnicas da SAv/MinC nas áreas de fomento, formação, difusão e memória do audiovisual brasileiro.

O Curso de Direção de Atores e Interpretação Cinematográfica é uma realização do governo federal, Ministério da Cultura e Fundação Joaquim Nabuco. (Secult)

Na pauta, ampliação das estruturas do Sambódromo e a compra de adereços no comércio local

Representantes de escolas de samba fazem previsões para o Carnaval 2013

Representantes das dez escolas de samba do Amapá reuniram

ontem, com o governo do Estado, para dar encami-nhamentos quanto ao carnaval 2013. Na pauta, uma prévia do que vai ser discutido durante o Fó-rum de Carnaval, questio-namentos explicados e um diagnóstico do even-to nos últimos dois anos e perspectiva para a festa em 2013.

“Essa conversa é impor-tante para começarmos a construção do novo mo-delo de carnaval”, elogiou o presidente da Universi-dade de Samba Boêmios do Laguinho, Vicente Cruz.

Ampliação do SambódromoA Secretaria do Estado

de Cultura (Secult) já co-meçou o planejamento com as escolas de samba. O objetivo é dar condi-ções para que escolas e blocos carnavalescos ad-quiram produtos com an-tecipação e façam plane-jamento orçamentário.

Demais órgãos do Esta-do também se preparam para a festa. Secretarias de Saúde, Trabalho, Ação So-cial, Infraestrutura, Segu-rança e outras, começam a programar suas atividades. A Secretaria de Infraestru-tura está terminando o planejamento da reforma do Sambódromo, a am-

A Secretaria do Estado de Cultura (Secult) já começou o planejamento com as escolas de samba.

pliação está programada para o carnaval de 2014.

Os representantes colo-caram na pauta alguns questionamentos quanto a estrutura do Sambódro-mo e da Cidade do Samba, repasses e organização do próximo carnaval. “Estes temas serão debatidos amplamente durante o Fó-rum, mas é importante ressaltar, que o Estado já está reunindo com institui-ções como Fecomércio e Sebrae, para colocarmos em prática, por exemplo, o projeto de comprar pro-dutos carnavalescos no comércio local”, disse Su-sane Farias, gerente de projetos da Secult.

O Fórum de Carnaval vai acontecer de 30 de outu-bro a 1º de novembro.

DisputaOs presidentes mostra-

ram-se preocupados com a administração da Liesa. O governo deixou eviden-te que a gestão da entida-de deve ser definida pela Liga, que tem autonomia para decidir. “Pelo bem do carnaval amapaense, é ne-cessário que cheguem a um consenso.

O governo está disposto a investir não só na reali-zação da festa, mas na es-truturação do Sambódro-mo, vamos ainda redefinir o uso da cidade do Samba,mas para isso te-mos que ter uma entidade

Projeto torna crime gravar conversa por qualquer meio sem autorização

A Câmara analisa o Projeto de Lei 4215/12, do de-

putado Leonardo Ga-delha (PSC-PB), que transforma em crime a gravação de conversa, por qualquer meio, sem consentimento dos in-terlocutores.

RegularmentaçãoA proposta altera a

Lei 9.296/96, que regu-lamenta a intercepta-ção telefônica determi-nada judicialmente, também conhecida como “grampo”. A pena para gravação de conversa sem consen-timento, pelo projeto, é a mesma do grampo ilegal, que é de reclu-são de 2 a 4 anos e multa. Segundo o au-tor da proposta, a gra-

vação de conversas é usada, muitas vezes, para denegrir a ima-gem, para fazer chan-tagem ou extorsão. “Tais condutas trazem prejuízos que extra-polam a esfera moral e patrimonial, deven-do haver uma punição mais severa”, diz Ga-delha. A proposta será analisada em conjun-to com o PL 1258/95 e com mais de 20 proje-tos que tratam do mesmo tema. Uma comissão especial da Câmara, que aguarda indicação de seus membros pela Mesa Diretora, vai dar pare-cer sobre os projetos. Posteriormente, o pa-recer será votado pelo Plenário. (Agência Câ-mara)

Ministra prevê para fevereiro entrada em vigor de nova previdência para servidor público

O presidente da Câma-ra, Marco Maia, se reuniu nesta terça-fei-

ra com a ministra do Planeja-mento, Miriam Belchior, para acertar os pontos para inclu-são do Poder Legislativo no fundo da Fundação de Previ-dência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), do Poder Execu-tivo. A ministra antecipou que todos os servidores que forem admitidos a partir de fevereiro de 2013 já vão en-trar sob a nova modalidade de previdência.

A proposta já aprovada pela Câmara prevê a cria-ção de um fundo de previ-dência complementar para cada um dos Três Poderes. O principal motivo para a união das categorias seria a rentabilidade: enquanto o Executivo possui mais de 480 mil servidores aptos a aderirem à nova previdên-cia, o Legislativo só tem oito mil funcionários.

O Funpresp do Executi-vo incluirá, além da Câma-ra, o Senado, o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público da União (MPU). O Poder Ju-

diciário terá um Funpresp separado.

Recursos do fundoOs recursos da Funpresp

serão utilizados para com-plementação das aposen-tadorias dos trabalhado-res que ingressarem no serviço público. Miriam Belchior explicou que os atuais servidores podem aderir ao Funpresp, mas aqueles que entraram no serviço público após a en-trada em vigor da legisla-ção já serão enquadrados nas novas regras.

Os novos servidores que não contribuírem para o Funpresp receberão ao se aposentar, no máximo, o teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - hoje de R$ 3.912 por mês. Caso deseje receber mais ao se aposentar, o funcio-nário poderá contribuir para o fundo de pensão complementar com a par-cela do salário que superar o teto do INSS. O Tesouro Nacional vai contribuir em igual proporção ao Fun-presp em até 8,5%. (Agên-cia Câmara)

Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, Reuniu-se com o presidente da Câmara dos Deputados, afim de acertar os ultimos ajustes para a previdência

forte e organizada para trabalhar com o governo estadual”, disse o gover-nador Camilo.

DestaqueNo Estado, o carnaval

ganhou novas caracterís-ticas a partir de 1997, com a inauguração do Sambó-dromo e fortalecimento das agremiações. Em

2011, quando não houve carnaval, começou o pla-nejamento para 2012 com a retomada da obra da Ci-dade do Samba, inaugu-rada em dezembro.

O marketing dos atrati-vos trouxe turistas de ou-tros estados brasileiro e da Guiana Francesa.

O carnaval é organizado pelas entidades que re-

presentam os principais realizadores da festa, os blocos e escolas de sam-ba, sob a coordenação do GEA, principal investidor.

Em 2012 foram aplica-dos R$ 3.5 milhões, sendo R$ 2.5 milhões para a Lie-sa, mais investimento em infraestrutura, publicida-de, e outros.

Os saldos de 2012 foram

considerados positivos para a sociedade e gesto-res. O propósito de gerar emprego e circular renda e promover a cultura e lazer, foram satisfatórios. No próximo ano, a meta é rea-lizar um carnaval com mais resultados positivos e den-tro dos objetivos progra-mados. (Com informa-ções da Ascom/GEA)

Page 13: Jornal do Dia 24/10/2012

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012Editor: Fabrício Costa - [email protected]

CadernoC Atualidades

COTIDIANOInfância

De 2010 a 2011, o nú-mero de

crianças de até 1 ano de idade diagnosticadas com sífilis subiu 34% no Brasil. No ano passado, foram diagnosti-cados 9.374 ca-sos de sífilis con-gênita em menores de 1 ano. A taxa de incidência no mesmo ano foi 3,3 casos para cada mil nascidos vivos. (Gazeta do Povo)

Número de crianças diagnosticadas com sífilis sobe 34% no país

Terceira idade

Cresce o número de idosos que têm simultaneamente as duas doenças que mais atingem quem já passou dos 60 anos: a hipertensão e o diabete do tipo 2.

De acordo com estatísticas do Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) do Mi nistério da Saúde, 21,6% dos brasileiros nessa faixa etária têm diabete, e 59,7% têm hi-pertensão. Quando se analisam os dados de quem tem as duas doenças, o porcentual costuma atingir mais de 30% dessa população. (Gazeta do Povo)

Diabete e hipertensão: uma combinação fatal

Ataques hacker são estratégias de guerra, dizem americanos

Na semana passada, uma comissão do Congresso dos Esta-

dos Unidos recomendou que as empresas do país deixassem de comprar pro-dutos da fabricantes chine-sas de equipamentos de telecomunicações Huawei – a segunda maior do mun-do – e da ZTE. A decisão foi tomada sob suspeita de que seus produtos pode-riam funcionar como ferra-mentas de ciberespiona-gem, fornecendo informações privilegiadas ao Partido Comunista chi-nês. Este foi apenas mais um dos recentes casos de conflitos que levantam a questão: a internet é um potencial terreno de guerra entre nações – numa dis-puta entre Estados, em que soldados dão lugar a ha-ckers, fuzis são trocados por computadores e, em vez de cidades bombarde-adas, veremos países sem energia elétrica ou sem co-municação?

À frente dos que levam essa possibilidade a sério, estão os Estados Unidos. O país trava uma disputa in-terna para aprovar leis mais rígidas de cibersegurança.

Em agosto, o secretário de Defesa norte-america-no, Leon E. Panetta, fez um discurso reclamando do Senado por ter rejeitado um projeto sobre ciberse-gurança, de interesse da Casa Branca. Panetta refor-çou a tese de “risco” e falou até em um “cyber-Pearl Harbor”, lembrando o ata-que à base no Havaí, em 1941, que colocou os EUA

Ataques são similares aos que atingem os usuários comuns, mas com a diferença de que miram altos funcionários de governos ou empresas

na Segunda Guerra Mun-dial. “Uma nação agressora ou grupo extremista pode usar essas ferramentas para ganhar controle de pontos importantes”, disse Panetta.

Em 2010, os Estados Uni-dos estabeleceram formal-mente o “ciberespaço” como um novo ambiente de combate, colocando-a ao lado da terra, água e ar. No ano seguinte, o país atualizou sua política de ci-bersegurança e colocou o tema como uma prioridade do governo Barack Obama.

Casos de espionagem on--line já têm ocorrido nos úl-timos anos. Um dos mais graves foi a destruição de centrífugas nucleares no Irã pelo vírus Stuxnet – atribuí-

do recentemente aos EUA. A China tem uma má fama, por ser frequentemente o local de origem de ataques A reclamação contra o país é antiga. Em 2007, a então chanceler alemã Angela Merkel falou com o presi-dente chinês, reclamando da irritante prática hacker de seu país.

Os ataques são parecidos com os que atingem os usuários comuns, mas dire-cionados para altos funcio-nários de governos ou de empresas – como ocorreu com a Casa Branca ou a General Motors. Envia-se um e-mail com um link malicioso, a vítima clica e informações privilegiadas de setores estratégicos e documentos com detalhes

da propriedade intelectual são roubados.

DefesaDados da Pricewaterhou-

seCoopers mostram que os EUA não estão sozinhos. Cerca de US$ 60 bilhões fo-ram gastos em 2011 com cibersegurança. O Brasil, por exemplo, desembolsou R$ 83 milhões para criar a sua própria divisão de defe-sa virtual, o chamado Cen-tro de Defesa Cibernética do Exército (CDCiber), além de pagar R$ 6 milhões para comprar programas antiví-rus. No mundo, mais de 120 países possuem cen-tros de defesas desse tipo, segundo a empresa de tec-nologia de segurança McA-fee. (Gazeta do Povo)

Um caso recente de ataque hacker foi destruição de centrífugas nucleares no Irã

Page 14: Jornal do Dia 24/10/2012

C2JD EconomiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Trabalhador terá informações sobre saldo e saques do FGTS por internet e celular

Acordo entre as cen-trais sindicais e a Caixa Econômica Fe-

deral pretende ampliar o acesso dos trabalhadores a informações sobre suas contas no Fundo de Ga-rantia por Tempo de Servi-ço (FGTS). O cidadão po-derá receber dados sobre saldo, depósitos ou saques no FGTS por meio da inter-net e de mensagens SMS (serviço de mensagens curtas - short message ser-vice, na sigla em inglês) no celular. O trabalhador inte-ressado deve cadastrar uma senha nos sites do fundo ou da Caixa e solici-tar o serviço, que é gratui-to e já está disponível.

“Além da celeridade na movimentação do saldo e no saque do FGTS, o traba-lhador passa a ser o fiscal mais eficiente da própria conta, acompanhando se a empresa está ou não de-positando as parcelas des-contadas”, disse, em nota, o vice-presidente de Fun-dos de Governo e Loterias da Caixa, Fábio Cleto.

A Caixa estima que mais de 27 milhões de pessoas sejam beneficiadas pela

medida até 2013. Atual-mente, cerca de 1 milhão de pessoas têm acesso a esse serviço, que deverá chegar a aproximadamen-te 3,1 milhões de usuários até o final do ano. No total, há cerca de 105 milhões de contas no FGTS.

Para atingir essa meta, a Caixa e as centrais sindicais que participam do Conse-lho Curador do FGTS – a Central Única dos Traba-lhadores (CUT), a Força Sindical, a Central Geral dos Trabalhadores (CGT), a Nova Força Sindical, a União Geral dos Trabalha-dores (UGT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalha-doras do Brasil (CTB) – fir-maram acordo na última semana para expandir a divulgação do serviço.

Os trabalhadores que quiserem podem continu-ar a ter acesso às informa-ções do FGTS por meio do recebimento de extrato bimestral via Correios. Para isso, é preciso manter o endereço residencial atualizado, que pode ser confirmado ou modifica-do pela internet. (Agência Brasil)

O recolhimento do IPI pelas montadoras despencou por causa do estímulo concedido pelo governo em maio

Gastos de brasileiros no exterior caem em setembro

As despesas de brasi-leiros em viagem ao exterior chegaram a

US$ 1,703 bilhão, em se-tembro, de acordo com dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC). No mesmo mês do ano passado, a despesa foi US$ 1,791 bilhão. Nos nove meses do ano, os gastos somaram US$ 16,339 bilhões, ante US$ 16,181 bilhões em igual período de 2011.

O chefe do Departa-mento Econômico do BC, Tulio Maciel, diz que as despesas de brasileiros no exterior ficaram pratica-mente estáveis, na com-paração com o ano pas-sado, em momento de alta do dólar. “A conta é muito sensível à taxa de câmbio. E tem influência importante na interrup-ção do crescimento que vinha sendo observado em viagens”, explica.

O dinheiro deixado por estrangeiros em viagem ao Brasil chegou a US$ 441 milhões, em setem-

Aposentados e pensionistas do INSS reduzem contratação de empréstimos consignados

A quantidade de em-préstimos consig-nados contratados

por aposentados e pen-sionistas do Instituto Na-cional do Seguro Social (INSS) diminuiu nos últi-mos 12 meses. A redu-ção alcançou 16,1% en-tre setembro de 2011 e o mesmo mês deste ano – de R$ 2,3 bilhões para R$ 1,9 bilhão.

Ainda houve redução de 23,7% na concessão desses empréstimos em

setembro de 2012, quan-do comparado ao mês anterior, equivalente a cerca de R$ 600 mil de queda. De acordo com o Ministério da Previdência Social (MPS), essa redu-ção nos últimos dois me-ses pode ter sido causada pelo pagamento da pri-meira parcela do décimo terceiro salário, feito em agosto.

Segundo dados da Pre-vidência, a modalidade de crédito consignado mais

usada pelos beneficiários em setembro continuou sendo o empréstimo pes-soal, responsável por 99,8% das cerca de 555 mil concessões. Por meio dessa modalidade, po-dem ser contratados va-lores correspondentes a até 30% da renda líquida do trabalhador.

Os empréstimos por meio de cartão de crédito, por outro lado, não che-garam a 1% do total, por terem juros mais altos e

permitirem a concessão de valores limitados a 10% da renda líquida.

A maior parte dos em-préstimos concedidos em setembro, cerca de 304 mil, foi para benefici-ários que recebem até um salário mínimo (R$ 622). Aposentados e pensionistas que rece-bem entre um e três mí-nimos (até R$ 1,8 mil) contrataram 173 mil em-préstimos, aproximada-mente. (Agência Brasil)

Essa é a estimativa dos economistas por conta do incentivo que vai até o dia 31

Inflação vira argumento para renovar corte de IPI

A inflação pode se aproximar ou mes-mo atingir 6% em

2012 se o benefício fiscal concedido às montadoras de veículos terminar na se-mana que vem. Essa é a estimativa de economistas do governo federal, que defendem a prorrogação da tabela de Imposto so-bre Produtos Industrializa-dos (IPI) reduzido para a indústria automobilística até o fim do ano. Com IPI reduzido desde 22 de maio, as montadoras só terão o incentivo até o próximo dia 31.

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a equipe econômica trabalha com três cenários para a variação do Índice de Pre-ços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos meses do ano. No cenário consi-derado “benigno”, os eco-nomistas do governo le-vam em consideração a prorrogação do IPI reduzi-do às montadoras até o fim do ano e, também, uma estabilização dos preços das principais commodi-ties. Nesse caso, o IPCA ter-minaria o ano com uma alta entre 5,1% e 5,3%.

Já o pior cenário prevê a não prorrogação do IPI re-duzido e também uma ele-vação adicional dos preços das commodities. O item “automóveis novos” tem peso de quase 4% na com-posição do IPCA, e a eleva-ção da carga tributária em novembro e dezembro te-ria efeito imediato sobre os preços dos carros novos. Nesse caso, o IPCA poderia se aproximar ou mesmo atingir 6% neste ano.

No meio do caminho en-

tre o cenário “benigno” e o pior quadro, o governo prevê um fim de ano em que apenas um dos dois fatores de risco para a in-flação (IPI das montadoras e commodities) se realiza.

Internamente, a equipe econômica espera que a inflação termine o ano ao menos 1 ponto porcentual abaixo da variação de 6,5% de 2011, quando o IPCA atingiu o maior nível em sete anos, e quase extrapo-lou o topo da meta perse-guida pelo Banco Central (BC), cujo centro é 4,5%.

EncontrosNão há nenhuma decisão

tomada no Ministério da Fazenda quanto à prorro-gação do IPI reduzido para as montadoras. O ministro Guido Mantega deve se

reunir ao longo desta se-mana com empresários da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) para discutir o ritmo de produção do setor e a ex-pectativa de vendas até o fim do ano. Se decidir pela renovação do IPI reduzido, Mantega só deve fazer o anúncio na semana que vem, pois o governo apos-ta na publicidade de “últi-mo fim de semana de IPI reduzido” para estimular a venda de veículos novos.

O recolhimento do IPI pelas montadoras despen-cou por causa do estímulo concedido pelo governo em maio. Até abril, a Recei-ta Federal recolhia cerca de R$ 2,1 bilhões por mês com o IPI pago pelos fabrican-tes de veículos, e com a ta-

bela de imposto reduzido a entrada de recursos caiu para cerca de R$ 300 mi-lhões por mês.

A prorrogação do incen-tivo fiscal derrubaria ainda mais a arrecadação, mas, de acordo com os defen-sores da medida, a situa-ção “já está contornada”. Com a decisão de cumprir uma meta de superávit primário menor em 2012, a renúncia adicional de re-cursos por meio do IPI não seria danosa.

A partir de janeiro de 2013, entra em vigor o novo regime automotivo, que automaticamente vai encerrar a política emer-gencial de estimular o setor automobilístico com a re-dução do IPI. (As informa-ções são do jornal O Esta-do de S.Paulo).

Caixa estima que mais de 27 milhões de pessoas sejam beneficiadas

Fazer negócios no Brasil fica mais difícil, mostra Bird

Fazer negócios no Brasil para uma empresa de menor porte ficou ain-

da mais difícil. Levanta-mento anual divulgado on-tem em Washington pelo Banco Mundial (Bird) sobre a facilidade de se fazer ne-gócios em 185 países mos-tra que o Brasil ficou na modesta 130ª posição no ranking de 2013. A coloca-ção é pior que no relatório passado, quando o país ocupou o 126º lugar, e que no ano anterior, quando estava em 120º.

Começar um negócio no Brasil demora 119 dias. Em Cingapura, a líder do ranking, são apenas três dias e nos EUA, o quarto lu-gar são seis dias. Em outros indicadores isolados, usa-dos para fazer o ranking geral, o Brasil também ocu-pa posições ruins. Na facili-dade para uma pequena empresa conseguir crédito, está no 104º lugar; em im-postos, em 156º; e na facili-dade para registros de pro-priedades, em 109º.

As cinco primeiras posi-ções do ranking geral fica-ram com Cingapura (pelo sétimo ano consecutivo na liderança), Hong Kong, Nova Zelândia, Estados Unidos e Dinamarca. Na América Latina, o país mais bem colocado é o Chile (37º lugar). Esta é a décima edição do estudo, chamado “Doing Business 2013: re-gulamentos mais inteligen-tes para pequenas e médias empresas”. Piores que o Brasil estão países peque-nos, como Serra Leoa, Libé-ria, Gabão e Suriname.

O relatório do Banco Mundial conclui que houve “progressos significativos” nos países em desenvolvi-mento na melhoria da re-gulamentação para facilitar negócios de empresas de menor porte. “É mais fácil fazer negócios hoje do que há dez anos”, destaca o do-cumento, ressaltando que os governos se empenha-ram em fazer mudanças na legislação para facilitar os

negócios.No Brasil, as empresas

menores parecem não es-tar encontrando a mesma facilidade que em outros países emergentes. No pe-ríodo de análise do relató-rio do Banco Mundial, que vai de junho de 2011 a maio de 2012, o país fez apenas uma reforma. O documen-to cita que o Brasil facilitou a execução de contratos através da implementação de um sistema eletrônico para a apresentação de queixas na Vara Cível da Comarca de São Paulo. Ao mesmo tempo, a transfe-rência de propriedade se tornou mais difícil com a introdução de um novo certificado comprovando débitos de trabalho e o au-mento do número de pro-cedimentos de due diligen-ce (análise de números).

No período de análise do estudo, 108 economias im-plementaram 201 reformas regulatórias. Das 50 econo-mias que desde 2005 mais tiveram melhorias regula-mentares, seis estão na América Latina e Caribe. A Colômbia foi o país que mais implementou mudan-ças nesse período, destaca a co-autora do levanta-mento, Hayane Dahmen, em vídeo à imprensa que faz parte do material de di-vulgação do estudo. Os ou-tros países citados por ela são Guatemala, Peru, Méxi-co, Uruguai e República Dominicana.

MetodologiaO estudo “Doing Busi-

ness” avalia fatores como facilidade em abrir (e fe-char) uma empresa e até em conseguir energia elé-trica para a nova compa-nhia e fazer comércio ex-terior. A classificação é baseada em dez indicado-res e cobre 185 econo-mias. O item que o Brasil tem uma das melhores no-tas é a facilidade em ob-tenção de energia, ocu-pando a posição número 60. (Gazeta do Povo)

O dinheiro deixado por estrangeiros em viagem ao Brasil chegou a US$ 441 milhões, em setembro

bro. De janeiro a setem-bro, as receitas ficaram em US$ 5 bilhões, contra US$ 4,836 bilhões nos nove meses de 2011.

O déficit na conta de viagens (despesas de bra-sileiros no exterior maior do que receitas de estran-geiros no Brasil) ficou em

US$ 1,262 bilhão, no mês passado, e em US$ 11,338 bilhões, de janeiro a se-tembro deste ano. (Agên-cia Brasil)

Page 15: Jornal do Dia 24/10/2012

C3JD Diversão&CulturaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A nova novela das 21h da Rede Globo, “Salve Jorge”, mal começou está causando furor na internet - por motivos diferentes de sua antecessora “Avenida Bra-

sil”. O bur-b u r i n h o tem sido criado por evangélicos que querem boicotar o folhetim de Gloria Perez. (Yahoo)

Depois do pai de Murilo Benício, 41, falar sobre o su-posto romance do filho com Débora Falabella, 33, foi a vez da mãe do ator tocar no assunto. “Ele diz

que tem muita admiração por ela, que ela é um espetácu-lo, mas não fala de namoro”, contou Berenice Benício ao site “Ego”. (Yahoo)

Admiração

Briga

Polêmica

Adriane virou notícia recen-temente ao

provocar o diretor do “Muito +”, Die-go Guebel, por tê--la substituído pelo desenho “Popeye”. “Você me deu um ‘by-pass’ (drible). Se queria o ‘Popeye’, era só me falar, eu me vestia de Olívia Palito”, disse a apre-sentadora. (Yahoo)

Celebridades

Resumo das NovelasGuerra dos sexos Lado a Lado

Gabriela Salve Jorge

Ciça é levada para o hospital. Charlô perde a partida de golfe, e Otávio comemora. Juliana afirma que esquece-

rá Fábio. Kiko fica pendurado na murada, e Ulisses corre para salvá-lo. Otávio orienta Nando a sumir com os tacos falsos. Dino estranha o jeito com que Veruska fala ao telefone. Carolina se lembra de quando foi humilhada por Zenon. Felipe chega ao hospital e consola Fábio. Charlô revela a Roberta que Otávio tinha um segredo com Vitório. O médico chega com o diagnóstico sobre Ciça. Carolina vê Juliana ten-tando se esconder no hospital.

Celinha aconselha Laura a não entregar a carta para Edgar. Zé Maria pede segredo a Isidoro so-

bre sua procura por Isabel. Berenice vê Zé Maria sendo seguido por capangas e avisa a Chico. Isabel vê Zé Maria ser encurralado pelos capangas na rua e cuida de seus ferimentos. Eulália sai de casa novamente e deixa Sandra e Teresa desconfiadas. Zé Maria procura Bonifácio. Eulália ameaça contar um segredo de Marga-rida se Praxedes for transferido. Isabel aconselha Laura a entregar a carta para Edgar. Albertinho pede um emprego para Teodoro. Constância surpreende Isabel. Edgar encontra sua carta e se irrita com Laura.

Diva tece insinuações sobre Morena. Miro é preso. Amanda arma para que quebrem um cano em sua

casa para passar um tempo na casa de Leonor. Theo pede para falar com Érica. Morena conta para Lena que ela e Theo se beijaram. Raquel e Aída reclamam de Amanda. Lívia conversa com Antônia sobre traba-lho. Jéssica pensa em uma maneira de fugir. Theo termina seu namoro com Érica e marca de se encontrar com Morena. Waleska explica o esquema da boate para Jéssica. Leonor chama Raquel, Aída e Amanda para conversar. Helô fica tensa ao saber que houve um problema em sua conta.

Gabriela tenta se reaproximar de Nacib, mas ele se esquiva. Olga briga com Ezequiel. Nacib

fica feliz ao ver que Gabriela continua em sua casa, mas finge não se importar. Mundinho pensa em tirar Gerusa do con-vento com a ajuda de um deputado federal. Machadão nota que Nacib está diferente e resolve ter uma conversa com ele.

21/03 a 19/04ÁRIESNeste momento você tende a sentir

maior afeto, e isso tende a favorecer suas relações ínti-mas. Com isso, sua sexuali-dade também pode ser in-fluenciada positivamente, mas tome cuidado com im-prudências..

20/04 a 20/05TOUROO Sol transitando por sua área de re-

lacionamentos, tende a evi-denciar seu companheiris-mo com o próximo. Aproveite para se aproximar das pessoas queridas e fa-zer atividades em grupo.

21/05 a 21/06GÊMEOSNeste momento, a tendência é de

maior vitalidade e energia, gerando um aumento de sua produtividade em todas as áreas. Aproveite para fa-zer alianças no trabalho, va-lorizando um bem comum.

22/06 a 22/07CÂNCERHoje você tende a estar com sua po-

pularidade em alta, lhe mo-tivando a sair da rotina e se divertir em lugares bastante descontraídos. Nesta fase, seu charme pode estar em evidência.

23/07 a 22/08LEÃOSol transita por sua quarta casa e lhe

estimula a demonstrar maior afetividade em famí-lia. Valorize estes vínculos e busque a paz interior com as pessoas queridas. Me-lhore o ambiente domésti-co!

23/08 a 22/09VIRGEMNeste momento, sua comunicação

tende a estar favorecida, dando maior abertura para novas experiências no âm-bito estudantil. É hora de buscar novos conhecimen-tos e parcerias!

23/09 a 22/10LIBRASol adentra em sua segunda casa e fa-

vorece sua percepção sobre suas reais necessidades ma-teriais. Preste bastante aten-ção às chances de aumentar suas finanças e dê preferên-cia à segurança.

23/10 a 21/11ESCORPIÃOA energia solar aquece seu signo e

evidencia o seu lado mais carismático. Você tende a perceber maiores oportuni-dades de crescimento pes-soal para conquistar o que deseja. Aproveite!.

22/11 a 21/12SAGITÁRIOA chegada do Sol em sua área das

amizades pode favorecer suas relações. Aproveite para se abrir ao novo e co-nhecer pessoas interessan-tes, trazendo benefícios em vários campos de sua vida.

22/12 a 19/01CAPRICÓRNIOO Sol em sua área de crise pode evi-

denciar questões frágeis em sua vida. Por mais que se sinta mais triste diante dos problemas, tenha certeza que esta fase é passageira.

20/01 a 18/02AQUÁRIOA entrada do Sol em sua décima

casa tende a influenciar sua vida profissional. Você pode ter boas oportunidades para demonstrar todo o seu potencial. Confie em você!.

19/02 a 20/03PEIXESO Sol transita por sua nona casa pro-

movendo sua maior abertu-ra para às questões de au-toconhecimento. Busque maior sintonia entre seu lado físico e mental.

Horóscopo

Revista elege Juliana Paes como a mais sexy do mundo pela terceira vez

Atriz foi internada no último sábado, 20, em um hospital em Salvador

Com câncer, quadro da atriz Regina Dourado é irreversível

Regina Dourado, 59 anos, foi internada no Hospital Português, na

Barra, em Salvador, no últi-mo sábado, 20. A atriz, que imortalizou os bordões “Me poupe, Salgadinho” e “Stop, Salgadinho” na no-vela da Rede Globo “Explo-de Coração”(1995), está em estado grave.

Ontem, ela foi transferida para Unidade Terapia In-tensiva por complicações no seu quadro de câncer. Segundo seu irmão, Oscar Dourado, em entrevista ao jornal “A Tarde”, o quadro de Regina é irreversível.

Ele também contou à pu-blicação que Regina per-manece sedada e tem poucos tempos de lucidez. Mesmo sem esperanças, Oscar pede aos fãs do tra-balho de sua irmã que re-zem por ela. “É um mo-

mento muito difícil, mas estamos ao lado dela para que sinta que é muito amada. Por isso, estamos aqui para dar carinho”, dis-se. Diagnosticada com câncer de mama em 2003, Regina falou à TV Bahia, na época, sobre a descoberta. “O momento da notícia é terrível, fica um perplexida-de. Eu achei que eu nem cheguei a ter consciência

da gravidade naquele mo-mento. Eu fiquei muito mais perplexa do que qual-quer coisa, meio perdido-na”, revelou.

O último trabalho de Re-gina Dourado foi na novela “Caminhos do Coração”, da Rede Record, em 2007. Em nota, o hospital afir-mou que não tem autori-zação para falar do estado de saúde da atriz. (Yahoo)

Sucesso em ‘Explode Coração’, Regina está sedada e tem poucos momentos de lucidez

A atriz Juliana Paes, 33 anos, foi eleita pela terceira vez a mulher mais sexy do mundo, em 2012, pela revista “Vip”. Capa da edição de novem-bro da publicação, a atriz já havia sido eleita para ocupar o posto em 2006 e 2007. A lista com 100 atrizes ainda traz Isis Valverde, Fernanda Lima, Débora Nascimento e Isabeli Fontana. (Yahoo)

Adriane Galisteu diz que não é briguenta

Mãe de Murilo Benício conta que ator elogia Débora Falabella: “Ela é um espetáculo”

Evangélicos protestam nas redes sociais contra “Salve Jorge”

Page 16: Jornal do Dia 24/10/2012

C4JD MundoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Edificação no bairro de Chikuk foi destruída por ataque com morteiros

Vários morteiros foram disparados contra a área de Chikuk e um carro-bomba explodiu em Shuala, segundo o ministério do Interior

Ataques contra bairros xiitas em Bagdá deixam 7 mortos

Pelo menos sete pes-soas morreram on-tem em ataques con-

tra bairros xiitas na zona norte de Bagdá, capital do Iraque.

Vário morteiros foram disparados contra a área de Chikuk e um carro--bomba explodiu em Shuala, segundo o minis-tério do Interior.

Uma fonte médica anunciou um balanço de pelo menos sete mortos e 22 feridos, mas advertiu que o número de vítimas pode aumentar nas pró-ximas horas.

Uma fonte do ministé-rio do Interior chegou a anunciar nove mortes nos ataques.

Os dois bairros são ha-bitados em sua grande maioria por xiitas. Chikuk abriga um campo para pessoas deslocadas, em sua maioria muçulmanos xiitas que fugiram de zo-nas fundamentalmente sunitas durante a pior fase da guerra religiosa no Ira-

que, em 2006 e 2007.Os ataques acontece-

ram após a morte de 12

pessoas em atos de vio-lência em todo o país no sábado, que tiveram

como alvo a zona xiita do norte da capital iraquiana. (Gazeta do Povo)

JD MundoEleições

Depois do ter-ceiro e últi-mo debate,

Barack Obama e Mitt Romney ini-ciaram ontem a reta final da cam-panha presiden-cial, sinônimo de viagens incansá-veis nas duas se-manas que res-tam pelos estados que poderão garantir os votos necessários para superar o empate apontado pelas pesquisas. A equipe de Oba-ma divulgou na manhã de ontem um vídeo e um docu-mento em forma de programa. O presidente permane-cerá na Flórida, estado que poderá ser decisivo em 6 de novembro. Ele fará um discurso em Delray Beach, 80 km ao norte de Miami. (Gazeta do Povo)

Obama e Romney entram na reta final depois do último debate

Terrorismo

Um relatório sobre os problemas revelados pelo caso do autor dos atentados de Toulou-se fala de “várias falhas objetivas”, em parti-

cular na avaliação da periculosidade do jihadista Mohamed Merah, segundo investigação realizada a pedido do ministro francês do Interior. As falhas assinaladas no informe evocam “a conjunção de omissões e erros de apreciação e problemas de organização dos serviços”, segundo o texto publi-cado ontem pelo ministro do Interior, Manuel Valls. (Gazeta do Povo)

Relatório francês assinala falhas do caso dos atentados de Toulouse

Atirador que matou 3 em spa nos EUA havia ameaçado a esposa

A mulher do atirador Radcliffe Hau-ghton, que matou

três e feriu outras quatro pessoas no último do-mingo (21) em um spa nos EUA, havia consegui-do uma ordem judicial para que seu marido não se aproximasse dela pe-

los próximos quatro anos. Zina Haughton, de 42 anos, trabalhava no estabelecimento e foi morta no atentado. Ela havia declarado à polícia que seu marido estava convencido de que ela o traía e ameaçara a ela e a sua família.

Haughton, de 45 anos, foi preso há duas sema-nas por esvaziar os pneus do carro da mulher, e desde a última quinta--feira, 18, estava proibido de se aproximar dela ou portar armas de fogo. Em declaração por escrito entregue à polícia no dia

8 de outubro, Zina dizia que ele ameaçara colocar fogo nela e em toda a sua família caso ela o dei-xasse ou chamasse a po-lícia. Em 2011 a polícia já havia respondido a de-núncias de violência do-méstica na residência do casal. (Gazeta do Povo)