Jornal do golf

48
GOLFE PORTUGUÊS EM MUDANÇA MAIO: UM MÊS PARA RECORDAR • Portugal Golf Show volta a provocar romaria a Lisboa • Campo Público do Jamor finalmente em construção • Campo Público de Macedo de Cavaleiros também avança • FPG garante greenfees a € 25 em vários campos privados + 8 Páginas A N O 2 N Ú M E R O 13 D I S T R I B U I Ç Ã O G R A T U I T A M E N S A L J U N H O 2 0 0 9 D I R E C T O R R A M I R O D E J E S U S SUCESSO ABSOLUTO NO I TORNEIO JORNAL DO GOLFE e ainda...

description

Golfe português em mudança

Transcript of Jornal do golf

Page 1: Jornal do golf

1Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

GOLFE PORTUGUÊS EM MUDANÇA

MAIO: UM MÊS PARA RECORDAR

• Portugal Golf Show volta a provocar romaria a Lisboa

• Campo Público do Jamor finalmente em construção

• Campo Público de Macedo de Cavaleiros também avança

• FPG garante greenfees a € 25 em vários campos privados

+ 8 Páginas

A N O 2 • N Ú M E R O 13 • D I S T R I B U I Ç Ã O G R A T U I T A • M E N S A L • J U N H O 2 0 0 9 • D I R E C T O R R A M I R O D E J E S U S

SUCESSO ABSOLUTO NO I TORNEIO JORNAL DO GOLFE

e ainda...

Page 2: Jornal do golf

2 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

“Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a electricidade e a energia atómica: a vontade.” ( Albert Einstein )

Meus amigos: “Vontade” é essa a palavra! Quando há um ano, este jornal veio para a rua, ninguém queria apostar no sucesso deste meio de divulgação do nosso desporto favorito.

Sucesso este, que não me canso de dizer, só é possível com a colaboração dos nossos anuncian-tes (alguns desde o número zero) e leitores (amigos) que apoiam o Jornal do Golfe. É verdade… passámos a ter mais 8 páginas, o acréscimo de torneios e novos artigos obrigou-nos a aumentar o espaço. MUITO OBRIGADO.Nesta edição, marcamos Maio de 2009 como um mês para recordar, senão vejamos:Uma Feira destinada ao público golfista; o campo do Jamor finalmente em construção; o campo público em Macedo de Cavaleiros e, os protocolos com campos de golfe, para greenfees a pre-ços reduzidos. Tudo isto num mês, para um país pequenino a nível de golfe, é muita “Obra”.Tivemos também este mês, o nosso 1º Torneio de Golfe, em parceria com a Ficacém, do meu amigo e sócio neste projecto Fernando Matias. Como todos sabem, os torneios organizados por ele são sempre para recordar e, este não foi diferente. Este “também veio para ficar” na memória de todos aqueles que conseguiram um lugar, porque a procura foi de “loucos” até à última hora. Mas, mais uma vez o Fernando resolveu o assunto. Para o ano… As 24 Horas não de le Mans, mas sim de GOLFE! Assim, não vamos deixar nenhum dos nossos amigos sem convite.

Ramiro de Jesus

PropriedadeIMPORSHOW

EditorIMPORSHOW

Director RAMIRO DE JESUS

[email protected]

Ramiro de [email protected]

Redacção e ColaboradoresAndreia Magrinho

Álvaro Marreco - CentroBertolino de CarvalhoJoão dos Reis - Sul

Joel NetoMassa Constâncio - Norte

Sofia Ramos da SilvaDepartamento Comercial

Imporshow [email protected]

ArteIsabel Nisa

[email protected]çãoImporshow 2Impressão

Sogapal • Fábrica II: Estrada das PalmeirasQueluz de Baixo

Depósito Legal nº 276027/08Número de Registo E.R.C. 125425

Morada • Av. 25 de Abril, Lote 131 Mira Sintra2735-419 CacémTel.: 21 918 87 14

Tiragem15.000 exemplares

TEE TIME

Cresce e aparece

Joel Neto, escritor e [email protected]

Não me perguntem os nomes dos mús-culos que entram em acção numa pro-va de natação. Não perguntem sequer

quantos são: de músculos conheço apenas os gémeos e os bíceps, que são os que mais tentei insuflar na adolescência, para impressionar as miúdas — e de natação não sei mais do que o essencial à sobrevivência, que é o mínimo que se pode pedir a alguém que nasceu e cresceu numa ilha. Tanto quanto leio, porém, a natação é o desporto total. Todo o nosso corpo está em acção, e todo ele é água também — água e corpo um objecto só, numa osmose que talvez nenhum outra modalidade desportiva consiga atingir.É essa, parece-me, a maior das muitas dife-renças entre a natação e o golfe — e é essa, tenho a certeza, a principal razão para achar uma tontice que Michael Phelps alguma vez se tenha comparado a Tiger Woods, como acon-teceu há algumas semanas. Michael Phelps é o melhor nadador de sempre, tal como Tiger Woods é o maior golfista da história. Micha-el Phelps é uma estrela global, tal como Ti-ger Woods é admirado e invejado em todo o mundo. Michael Phelps cresceu e explodiu quando os fatos de banho e a própria água permitem marcas nunca antes alcançadas, tal como Tiger Wods galgou ao seu lugar no Olimpo num tempo em que a tecnologia fez toda a diferença.Mas Michael Phelps pratica o mais natural dos desportos — e Tiger Woods o mais anti-natural deles. Ao contrário de uma braçada de natação, tudo o que compõe um swing de golfe vai contra a natureza do homem. O gol-fista (leio também) tem de aprender a usar 26 músculos e a fazer 13 movimentos ao longo de um swing. Problema: se usar 27 músculos, vai parar ao mato. Se fizer 12 movimentos, fica out of bounds. E, embora um nadador, tenha de jogar em um minuto apenas um ano intei-ro (ou quatro) de trabalho, o que envolve de facto uma tensão que poucos outros despor-

tos implicam, um golfista tem de lidar com a tensão durante quatro ou cinco longas horas por dia de competição — e, ainda assim, um minúsculo erro pode, na mesma, deitar tudo a perder.Para além do mais, Tiger Woods esteve oito meses afastado dos fairways porque se lesio-nou. Uma tripla lesão gravíssima: uma rotura de ligamentos e duas fracturas na tíbia — le-são com a qual, de resto, ganhou na mesma o US Open de 2008, num campeonato que foi a playoff de 18 buracos (e depois ainda à morte subida). Pelo contrário, Michael Phelps este-ve nove meses ausente das piscinas porque fumou cannabis. Nenhuma crítica: numa festa, duran-te as férias, do ou-tro lado do mun-do, até podíamos tê-la fumado jun-tos. Acontece que eu não tenho a tentação de com-parar-me a Tiger Woods. Tal como não tenho a tenta-ção de comparar-me a Shakespeare, a Dali ou a Rudolf Nureyev (embora, tal como ele, seja uma autêntica pluma quando se trata de dan-çar Tchaikovski).Michael Phelps está muito bem no reino dos imortais. Detém todos os recordes do mun-do, ganhou todas as medalhas do mundo — e ainda só tem 24 anos. Mas pratica um despor-to em que há recordes e em que os homens efectivamente se vencem uns aos outros. Um golfista apenas procura vencer Deus — e, de resto perde sempre. Menos Tiger Woods, que empata aos pontos.

“Um golfista

apenas procura

vencer Deus — e,

de resto, perde

sempre. Menos

Tiger Woods,

que empata

aos pontos.”

editorial

Este Verão não

seguimos dietas! O seu Jornal

engordou 8 páginas!

Page 3: Jornal do golf

3Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

actualidades

Sal & Brasas

Um torneio delicioso

No próximo dia 17 deste mês, o Campo de Golfe da Aroei-ra I irá receber o VI Open de Golfe Sal & Brasas. As saídas estão agendadas a partir das 8h30, para os tees 1 e 10. Após a partida de golfe pode ainda contar com um retemperar de energias bem saboroso. O Restaurante Sal & Brasas, na Travessa das Necessidades, em Lisboa irá brindar todos os participantes e acompanhantes com a excelência da sua carne na brasa. As inscrições para esta prova podem ser feitas através do e-mail: [email protected]; ou atra-vés do telefone: 917505313. O preço indicado por pessoa será de 50 euros e inclui o dia de golfe e o jantar.

Porto Santo Golfe

Campeonato Nacional Absoluto Halcon PGA Portugal

Entre os dias 28 de Junho e 4 de Julho, o Porto Santo Gol-fe vai receber, pela primeira vez o Campeonato Nacional destinado aos profissionais portugueses. Este torneio dará a conhecer o Campeão Nacional de 2009. Este título foi na época passada conquistado por António Sobrinho, um título que obteve na Quinta do Vale, no Algarve, num per-curso também desenhado por Severiano Ballesteros, tal como o do Porto Santo Golfe. Após ter sido palco, pela primeira vez, do Open da Madeira, em Março último e, depois de ter recebido em finais de Abril os Campeonatos Nacionais Absolutos e o 1º Campeonato Nacional Abso-luto do Pitch & Putt, a ilha de Porto Santo recebe agora os melhores profissionais portugueses.

APSG – Seniores e Master-Seniores

Torneios pela Europa

Após provas de qualificação realizadas nos percursos do Riba II, Montebelo, Montado e Riba I, estão definidas as equipas que vão representar a Associação no Campeona-to da Europa Gross e, Taça das Nações Net, na Hungria, de 18 a 21 de Agosto. A equipa de Master-Seniores desloca-se à Islândia onde vai disputar, entre 4 e 7 de Agosto, o Tro-féu Adrian de Bruijn (Coupe des Nations).

A representação na Hungria:

Gross: José Paredes (Capitão)Manuel BroaCarlos Valente Jorge O. SilvaMateus MarquesJoão Bento

Net: João Boaventura (Capitão)Joaquim P. AlmeidaIlídio Antunes António PiteiraMateus MarteleiraVítor Madureira

Representação na Islândia:

Carlos PardalJosé Joaquim SantosFernando P. OliveiraPeter RydinJ. Gameiro FernandesAntónio Feliciano

City Golf

Torneio 24 Horas

Nos dias 3 e 4 de Julho, vai decorrer nas instalações da City Golf, o Torneio 24 Horas de Pitch & Putt. As inscrições estão abertas para equipas de seis jogadores. No entan-to, se não conseguir completar a sua equipa, a City Golf, encontra-se à disposição para o ajudar nesta tarefa. Para obter mais informações ou fazer a sua inscrição para a prova os contactos são:Tel: 229 563 401Fax:229 563 402Email: [email protected]: www.citygolf.pt

Circuito de Golfe International Pairs 2009

Final Nacional em Tróia

O prestigiado Troia Golf Championship Course será o palco da Final Nacional do Circuito International Pairs de 2009. Pelas suas características, será uma excelente prepa-ração para o Par que representará Portugal em Carnoustie, na Final Mundial.Desenhado pelo famoso arquitecto de golfe americano, Robert Trent Jones (Senior), o Troia Golf Championship Course, é um deslumbrante “links”, e um dos mais fasci-nantes desafios de golfe em Portugal. Situado num fabu-loso cenário natural, com o Oceano Atlântico e o estuário do Rio Sado ali ao lado.Os “fairways” são estreitos e rodeados por dunas e pinhei-ros, e os “greens” são pequenos, muito modulados e bem protegidos por “bunkers”. Será, sem dúvida, um verdadeiro teste à habilidade dos jogadores e um estimulante desafio para todos.Os primeiros nove buracos desenvolvem-se ao longo da praia, com magníficas vistas de mar, tendo Trent Jones ele-gido o buraco 3 de Tróia, para integrar o seu campo de sonho. Considerado como um dos melhores e mais prestigiados campos de golfe de Portugal, a revista Golf World, em 2003, classificou-o como o 25º melhor Campo de Golfe da Europa, para além do grande reconhecimento que lhe é dado por muitas outras publicações, como a Golf Digest, “Top 100 Golf Courses of the World”, Peugeot Golf Guide, etc.Contam-se inúmeras provas de grande prestígio disputa-das no Troia Golf - Open de Portugal (1983), International European Amateurs Championship (2002), Portuguese In-ternational Amateur Championship (2009) e muitos ou-tros torneios nacionais e internacionais.

INfoRmAções técNIcAs:Inauguração: 1980

Reformulação: 2008

Par: 72 comprimento (championship tees): 6.910 Yds / 6.317 Mts

course Rating: White Tees; 74,8 • Yellow Tees; 72,4 • Red Tees 72,3.

slope Rating: White Tees; 124 • Yellow Tees; 119 • Red Tees 117.

RALLYE VERDE PINO

O Rallye Verde Pino regressou doze anos depois. A com-petição que marcou o arranque das Provas de Clássicos em Portugal, na década de 90, está agora de cara lavada, tanto na sua forma como nos veículos admitidos. Pedro Matias, acompanhado de Pedro Rodrigues, participou ao volante do seu Abarth 500 1.4 Turbo Essesse. Em nome da Ficacém SA e, com o apoio do Jornal do Golfe, Pedro Matias conquistou o 7º lugar da prova, sendo o primeiro Fiat na classificação e, também, a viatura menos potente que alcançou o melhor resultado.

acompanha a prova

Page 4: Jornal do golf

4 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Circuito Golfe & Comunicação

Dias Xerox na Aroeira IA Xerox, líder global em

gestão documental, apresenta-se nos dias

de hoje como um parceiro multifacetado para os seus clientes capaz de oferecer uma vasta panóplia de produ-tos e serviços, apresentando um leque mais alargado de tecnologia, serviços de con-sultoria e soluções existentes no mercado.Abandonando, de alguma forma, a imagem ultrapassa-da de empresa de fotocopia-doras, a Xerox é sobretudo uma companhia que se actu-alizou ao longo dos tempos e que representa, nos dias de hoje, uma solução integrada e perfeita para quem se pre-ocupa com o seu negócio e quer contar com um parceiro de excelência nas áreas de tecnologia e serviços. Com base nestas suas pre-missas e valores corporati-vos, decidiu associar-se ao Golfe como forma de estar mais perto dos seus clientes e parceiros, num clima des-contraído e de convívio.Assim, a Prova Xerox, a segun-

da do calendário de 2009 do 19º Circuito G&C, realizou-se nos dias 9 e 10 de Maio, no fabuloso campo de Golfe da Aroeira. Mais uma vez a par-ceria entre São Pedro e o Cir-cuito Golfe & Comunicação deu frutos e proporcionou mais um fim-de-semana me-morável. Disputado nos fairways do campo I, a Xerox contou com a presença de cerca de 120 jogadores, que entre os dois dias de prova deram o seu melhor para tentar conse-guir a classificação necessá-ria para vencer e conquistar, assim, o direito a estar pre-sentes na Final Internacional, que se jogará na Ásia, ainda em destino a definir. No primeiro dia os presen-tes foram agraciados com um tempo excelente para a prática de golfe. O dia ama-nheceu nublado, mas o Sol espreitou algumas vezes du-rante o tempo de jogo, ten-do a chuva e a trovoada che-gado apenas quando todos já tinham terminado de jogar e estavam já na agradável zona

de lazer, onde os esperavam surpresas que a Xerox ideali-zou para este evento, impri-miu cubos e calendários com fotografias de cada um e dos grupos de jogo. No Domingo, mais uma vez São Pedro moveu influências, e o tempo manteve-se per-feito para permitir que todos pudessem dar o seu melhor.E conseguiu! Os resultados foram excelentes e Mário Carvalhosa, organizador do CG&C, aproveitou a distri-buição de prémios para dar os parabéns a alguns joga-dores por terem descido o handicap graças aos resulta-dos do fim-de-semana, lem-brando que este deverá ser o objectivo de todos os golfis-tas: Baixar o handicap e, com isto, elevar o nível de jogo. Ainda durante a cerimónia de distribuição de prémios teve lugar a habitual tômbo-la, em que foram oferecidos prémios fabulosos aos que tiveram a sorte de ver o seu cartão a ser um dos escolhi-dos.

Renato Amaral, vencedor net 1ªs categorias

Premiados Xerox

Numa altura em que as férias se aproximam a largos passos, nada

mais apropriado que pensar-mos em 3 nomes que poderão ser parceiros de excelência para umas férias de sonho!A Prova Abreu/Galileo/Luf-thansa, a 3ª do calendário deste ano do Circuito Golfe & Comunicação, realizou-se, no fantástico campo de gol-fe Montebelo, em Viseu.Com um tempo excelente, os cerca de 120 jogadores, con-vidados para disputar esta prova, jogaram os 18 buracos que se estendem pela rela-xante paisagem das serras do Caramulo e da Estrela com entusiasmo e empenho por conseguirem o melhor resul-tado.No final do primeiro dia de jogo, todos os presentes de descontracção e convívio durante o jantar oferecido no Hotel Montebelo.Mas como por detrás de um grande golfista está quase sempre uma família com-preensiva e presente, nesta prova as famílias e os acom-panhantes dos jogadores não foram esquecidos.Na distribuição de prémios, e na altura da já habitual e

tão esperada tômbola, para além de terem sido ofereci-das magníficas viagens Abreu e Lufthansa, com o apoio Pullmantur a Relaix et Chate-aux ofereceu um prémio para alguém muito especial. Entre as/os acompanhantes foi sorteado um final de semana na charmosa Casa da Calçada em Amarante. Foi uma forma muito simpá-tica de se agradecer o apoio sempre tão importante da família dos golfistas presen-tes, e também uma maneira de ajudar a dinamizar o golfe entre quem ainda não joga. A vencedora deste prémio especial foi Fernanda Abreu, uma estreante nas lides gol-fisticas e presença mais do que habitual em quase todos os torneios, onde acompa-nha o marido e o filho, tam-bém eles convidados assídu-os destas provas.Dois dias muitíssimo agra-dáveis, que fizeram recordar a excelência dos serviços prestados por estes parcei-ros na final da 18ª Edição do Circuito G&C, em Cape Town — África do Sul, e que todos esperam poder repetir na fi-nal deste ano.

Prova Abreu/Galileo/Lufthansa

Susana Ribeiro,vencedora senhoras

Premiados do Torneio

Page 5: Jornal do golf

5Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Page 6: Jornal do golf

6 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Formas de agarrar o bicho

Um jovem amigo manifestava-me o interesse em dedicar parte do seu tempo a praticar uma actividade desportiva que não o cansasse muito. Dito assim, devia estar à espera que eu lhe dissesse: «O golfe, pá!». Nada disso. Contive-me, bo-

cejando e estalando os dedos como quem acaba de conferir o boletim do euromilhões e ganhando tempo para pensar, uma a uma, e por ordem alfabética, nas modalidades desportivas que surgem antes de: Golfe. E assim lhe fui sugerindo: Bridge, BTT, Caça Submarina, Corrida em Patins...Percebi que ele não queria mesmo que eu passasse do Golfe. Atalhou a tempo: «Eh pá, eu queria mesmo era jogar golfe... mas não tenho ligação a nenhum clube».Este meu amigo ganha a vida a reconstituir peças de ourivesaria. Uma profissão miudinha, de vistas curtas, que se leva sentado por detrás de um monóculo, ‘tão a ver? Por não ser engenheiro, nem farmacêutico, advogado, arquitecto, jornalista, economista, prof. de educação física ou barman, julgava ele (que por acaso também não é do Benfica) ter pela frente um tremendo bico-de-obra em federar-se no golfe.Sorte a dele, que é do Ribatejo, onde já o vi pegar uma vaca. E vai daí, peguei num cartão de visita que me tinham dado há menos de um mês e disse-lhe: «Vai ter com este amigo. Chama-se Francisco Gameiro, como vês. Vai aceitar-te no clube e nem sequer precisas de voltar às pegas...»Não estou a brincar. Estou mesmo a falar do Clube de Golfe do Grupo de Forcados Ama-dores de Santarém. Ah, pois, também não conheciam...

Out of bounds

BeRtolINo De cARVAlHo Jornalista colaborador do Jornal do Golfe

[email protected]

da torneiosPrimavera

CLUBE DE GOLFE CASINO ESTORIL

TORNEIO DO 10º ANIVERSáRIO

O Clube de Golfe Casino Estoril come-morou, o seu 10º aniversário, com a realização de um torneio no campo

do Bom Sucesso.Contrariando as previsões, o dia apresentou-se magnífico pelo que, em conjunto com as con-dições do campo — impecável —, desfrutámos de uma fantástica jornada golfista.No final teve lugar o já tradicional almoço/convívio, servido nas instalações do campo,

onde se procedeu à entrega dos respectivos prémios, seguindo-se uma tômbola onde fo-ram sorteadas várias ofertas.No seu discurso, o presidente Francisco Tirano agradeceu a presença de todos e procedeu ao corte do bolo comemorativo, dando-se vivas ao Clube.Ficam os votos de continuidade, sempre com o empenho e dedicação à modalidade manifes-tada ao longo deste primeiro decénio.

CLASSIFICAÇÕES 1º gross • Rui Almeida (Barmen • 29 pontos)1º net • José Loureiro (39 pontos)1º net Convidados • Luís Miguel Oliveira (Barmen • 38 pontos)1º net Senhoras • Elsa Farto (34 pontos)

José Manuel Pampolim e o presidente do Clube

As caras bonitas do Clube: Paula Urbano, Virgínia Pampolim, Amália Valadares e Elsa Farto

Um premiado, João Carvalho

Amigos do Clube • J.M.Pampolim, Marcelo Velosa, José Marafuz

Page 7: Jornal do golf

7Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Page 8: Jornal do golf

8 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

ECONOMISTAS EM CAMPO

TROFéU CASINO DO ESTORIL

Realizou-se em Mar-rocos, no Royal Golf Dar Es Salem em Ra-

bat, o Torneio da Primavera 2009, promovido pelo Clube de Golfe dos Economistas e dotado do Troféu Casino do Estoril. Num campo bastante interessante, com 36 bura-cos, foi no percurso azul que se realizou a competição na modalidade stableford e que

juntou perto de meia cen-tena de jogadores. Eduardo Neves foi o vencedor gross com 26 pontos e Vítor Es-pírito Santo com 40 pontos. Manuel Patrício, com 38 e Mário Oliveira, com 37 pon-tos, foram os melhores eco-nomistas. João Soares Alves, com 35 pontos Net, foi o 1º Convidado e Maria Joaquina Barrulas, com 35 pontos, foi

a melhor na classificação de Senhoras. Eduardo Neves ga-nhou o longest drive e José Messias Santos o nearest to the pin. Durante a noite foi servido no magnífico Restau-rante Le Siryab, na Medina, um excelente jantar tradicio-nal seguido da distribuição de prémios aos vencedores do torneio.Os economistas tiveram ainda a oportunida-

de de participar na Cup du Portugal, realizada no mes-mo campo e disputada, no primeiro dia na modalidade four ball better ball e, no se-gundo dia em stroke play. Os economistas participaram também na recepção que a Embaixada de Portugal ofe-receu, no jardim da embaixa-da, a todos os participantes na 8ª Cup du Portugal.

O Presidente do Clube, Pimentel de Carvalho, entrega o prémio a Manuel Patrício

A prova contou com a presença de 110 joga-dores, entre oficiais

dos três ramos das Forças Armadas, patrocinadores e convidados. Os jogadores do CNOCA, tiveram neste tor-neio, uma competição adi-cional, pois os três melhores classificados net, seriam se-leccionados, para disputar no Algarve, um torneio inter-clu-bes, com vista ao apuramen-to das duas melhores equipas com acesso ao Pró-Am do Portugal Masters, a realizar em Outubro, no Oceânico Victoria Golf Course. Para re-presentarem o CNOCA nessa competição foram selec-cionados: Tomás Taveira da

Costa, Abílio Simões Pinheiro e José Rocha e Abreu. O tor-neio terminou com o jantar de encerramento e entrega de prémios na Messe do Fa-rol da Guia — Cascais, presi-dido pelo Contra-Almirante Macieira Fragoso, em repre-sentação do Chefe do Esta-do-Maior da Armada, tendo estado presentes cerca de 150 pessoas. A cerimónia da entrega de prémios iniciou-se com a entrega dos troféus da Ordem de Mérito do CNOCA de 2008, tendo sido Vence-dor Gross, Rui Santos Paiva e Vencedor Net, João Poeira. Seguiu-se a entrega de pré-mios do XIII Torneio de Golfe “Dia da Marinha”. O vencedor

absoluto gross, foi Ronald Goddard (29 Pontos), oficial da Royal Navy, a residir em Portugal.Na classificação geral net, o 1º lugar foi obtido por Tomás Taveira da Costa (43 pontos), seguido de Abílio Simões Pi-nheiro. Os prémios espe-ciais foram para Vasco Rocha Vieira (bola mais perto) e Joel Santos e Ana Henriques (pan-cada mais longa).Seguiu-se o encerramento do jantar com as habituais “salvas da ordenança”, dirigi-das pelo Contra-Almirante Carmo Durão e com a parti-cipação dos Oficiais da Mari-nha e ex-Oficiais da Reserva Naval.

Ronald Goddard, vencedor gross

Luís Miguel Lopes

DIA DA MARINHA

OS MILITARES TAMbéM JOGAM ORGANIzADO PELO CNOCA (CLUBE NÁUTICO DOS OFICIAIS E CADETES DA ARMADA), TEVE LUGAR NO CAMPO AROEIRA I, O XIII TORNEIO DE GOLFE “DIA DA MARINHA”, ATRAVÉS DO QUAL, TAMBÉM NESTA MODALIDADE, O CNOCA SE ASSOCIA àS COMEMORAçõES DO DIA DA MARINHA.

da torneiosPrimavera

Page 9: Jornal do golf

9Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Clube de Golfe dos Arquitectos

TORNEIO DAS AMENDOEIRAS

da torneiosPrimavera

O campo de Silves Golf recebeu, no pas-sado dia 30 de Maio, mais uma prova dos Arquitectos. No draw contavam-

se cerca de 80 jogadores que, com a ajuda do São Pedro, tiveram bom tempo para toda a partida. Durante a noite conheceram-se os vencedores no salão do Tivoli Carvoeiro. Pau-lo Mendes, foi o grande campeão gross, com

25 pontos. Na categoria de senhoras sagrou-se vencedora Tita Teixeira, com 32 pontos. Na ta-bela dos sócios, Ana Reis Vieira, foi a campeã, somando no fnal 39 pontos e, o convidado com maior pontuação foi José Manuel Bessa Gomes, com 37 pontos. O próximo torneio será a 2ª Gala dos Arquitectos, agendada para o dia 26 de Junho, no Oporto Golf Club.

José Lencastre

Ana Reis Vieira, vencedora net

Paulo Mendes, vencedor gross

Tita Teixeira, vencedora net senhoras

Page 10: Jornal do golf

10 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Reestruturação do Campo de Palmares

O campo de Palmares, localizado numa das mais belas e atraentes zonas do Algarve, frente à famosa Baía de Lagos onde o al-mirante Nelson ancorou a sua forte esqua-dra, encontra-se em adiantadas obras de remodelação, mas sem prejudicar a prática da modalidade. Este campo está a ser ob-jecto de uma grande reestruturação com a construção de 9 novos buracos e um novo driving range, junto ao buraco 10, par 3. Os 9 buracos, do 10 ao 18, estão também a ser

totalmente modificados. Isto quer dizer que muito em breve surgirão em Palmares novos 18 buracos.Os restantes buracos, do 1 ao 9, desapa-recerão por completo, para darem lugar à construção imobiliária e outras mais-valias ligadas à hotelaria, junto ao mar. Buracos que faziam parte de um verdadeiro links e que eram os mais belos e competitivos que Palmares tinha, pela sua envolvência e competitividade.Pelo que nos deu a aperceber, Palmares vai ficar muito melhor, totalmente transforma-do.

ClassificaçãoGeral

A classificação geral, net, em primeiras categorias, foi a seguinte: 1º, João Pau-lo Pingo (Clube de Golfe de Vilamoura), com 75 pontos (36-39); 2º, Romeu Gonçalves (CG de Vila-moura), também com 75 (42-33); 3º, Dina Ferreira (CG de Vilamoura), 74 (35-39); 4º, António Sobral (Es-toril), 68 (31-37); 5º, Emílio Fernandes (Par 3), 67 (32-35); 6º, José Francisco Ro-drigues (CG de Vilamoura), 66 (31-35); 7º, António José Martins (Quinta da Ria), 66 (34-32); 8º, Aníbal Silvestre (CG de Vilamoura), 66 (34-32); 9º, Rui Coelho (Estela), 66 (35-31), e 10º, Maria José Pinto (CG de Vilamoura), 65 (29-36).Segundas categorias: 1º, José Maria Ribeiro Lopes (CG de Vilamoura), com 75 pontos (37-38); 2º, Carlos Tomé (Quinta do Lago), 74 (40-34); 3º, José Pereira Pires (CG de Vilamoura), 72 (35-37); 4º, Lígia San-tos (Belas), 72 (35-37); 5º, Aníbal Martins (CG de Vi-lamoura), 72 (35-37); 6º, Indira Van Weerelt (CG de Vilamoura), 70 (33-37); 7º, Herculano Borges (CG de Vilamoura), 69 (31-38); 8º, Valdemar Afonso (Aroeira), 69 (32-37); 9º, José Vicente Martins (Lagos), 69 (37-32), e 10º, Paulo Nunes Martins (Lagos), 68 (32-36).

João Paulo Pingo ganhou XI Torneio Hotel Algarve Casino FORAM DOIS DIAS DE EXCELENTE E COMPETITIVO GOLFE, ONDE OS CONVIDADOS DO XI TORNEIO HOTEL ALGARVE CASINO, COMPETIçãO INTEGRADA NO 7º CIRCUITO CASINOS SOLVERDE, CONFRATERNIzARAM, CONVIVENDO DESPORTIVAMENTE UNS COM OS OUTROS. FOI UM TORNEIO ONDE TAMBÉM TODOS OS SEUS PARTICIPANTES FORAM OS MELHORES, EM HOMENS E SENHORAS. O SEGUNDO DIA AINDA ASSUSTOU, DEVIDO à FORTE PERMANêNCIA DE NEBLINA NO CAMPO DE PALMARES, MAS TUDO ACABOU, DEPOIS, EM BELEzA E êXITO, COM O SOL A BRILHAR COMO UM AUTêNTICO DIA DE VERãO ALGARVIO… Texto e Fotos | João dos Reis

João Paulo Pingo, com 75 pontos, foi o vencedor, em net, do XI Torneio Ho-

tel Algarve Casino, embora tenha ficado empatado com Romeu Gonçalves e José Ma-ria Lopes Ribeiro. Ganhou por ter feito a melhor segunda volta. Um torneio que esta-va integrado numa das seis provas do 7º Circuito Casinos Solverde, competição que foi jogada na modalidade de stableford, 36 buracos, agre-gada, distribuída por duas categorias, primeiras e segun-das, homens e senhoras e que teve como cenário o campo de golfe de Palmares, em La-gos, que o arquitecto inglês, Frank Pennink, desenhou há muitos anos, tendo aprovei-tado, com inteligência, toda a paradisíaca envolvência da zona retratada por figueiras, amendoeiras e alfarrobeiras, tratando-se de uma das mais belas zonas do Algarve e do país.Em gross, como não podia deixar de ser, ganhou Romeu Gonçalves, ao fazer 74 pon-tos, o que é obra. Jogador do Clube de Golfe de Vilamoura e possuidor de 2,3 de handi-cap, Romeu é, quanto a nós, que o conhecemos há mui-tos anos, um dos melhores jogadores amadores do país,

sendo actualmente um dos directores de golfe da Oceâ-nico Golf, em Vilamoura.Em primeiras categorias, net, venceu Dina Ferreira, com 74 pontos, seguido de António Sobral, 68 e Emílio Fernandes, com uma pancada a menos (68). Em segundas categorias, a vitória foi para José Maria Ribeiro Lopes, com 75 pon-tos. A segunda e terceiras po-sições pertenceram, respecti-vamente, a Carlos Tomé, com 74 e a José Pires, 72.Lígia Santos, com 72 pontos, foi a primeira senhora em net, segundas categorias e Maria José Pinto, em primeiras, com 65 pontos.Nos prémios especiais, José Borges ganhou o driving mais longe, no segundo dia, em homens e Dina Ferreira, em senhoras. O nearest to the pin (bola mais perto da bandeira) foi para João Gomes e em se-nhoras, para Maria José Pinto.A organização, através de uma ideia do profissional Joaquim Sequeira, que faz parte da co-missão técnica do 7º Circuito Casinos Solverde juntamente com Eduardo Maganinho, dis-tribuiu outros prémios espe-ciais, extra-torneio, a quem conseguisse colocar a bola ao segundo shot nos buracos pares 4 e ao terceiro shot nos

buracos pares cinco. Prémios que couberam a Lígia Santos e José Ressurreição.Nos pares 3, à semelhança dos anos anteriores, todos os participantes que conse-guissem colocar a bola mais perto do green, era-lhes dado um voucher por uma simpáti-ca bailarina do show do Hotel Algarve Casino, voucher que dava direito a participar, por distracção, no jogo do “Black Jack” que se encontrava junto à tenda da organização, com a respectiva dealer. Para além de beberem uma taça de champanhe ou outra bebida qualquer, o prémio que tam-bém lhes dava direito a par-ticipar no tradicional torneio de início do ano, o famoso “Symple The Best”, um torneio especial de pré-temporada, que desta vez será disputado em 2010.No primeiro dia, todos os par-ticipantes foram obsequiados com um jantar de gala no Ho-tel Algarve Casino, na Praia da Rocha.Joel Pais, administrador-dele-gado dos Casinos do Algarve, da Solverde, a meio do show do espectáculo “Ray of Light”, um tributo dedicado à rainha da música Madonna (digno de se ver), fez a todos uma surpresa, ao apresentar uma

tômbola de recheados pré-mios, ao mesmo tempo que fazia a distribuição dos pré-mios especiais, drive e nearest to the pin, aos vencedores do dia, que não estavam presen-tes no jantar. Os prémios es-peciais, deste dia, couberam a Paulo Pingo, Manuel Coelho, Lígia Santos e Leonilde Mar-tins. Uma surpresa, tanto mais que nunca tinha havido uma situação destas desde que a Solverde organiza o seu fa-moso Circuito de Golfe.“É a primeira vez que fazemos isto, no primeiro dia, para obrigar as pessoas a virem jantar e confraternizar. Isto foge um pouco aos moldes a que estávamos habituados. Serve para incentivar os parti-cipantes dos nossos torneios a comparecerem, tornando os jantares mais atraentes e participativos”, afirmou Joel Pais, um pouco antes do iní-cio da tômbola e da distribui-ção dos prémios especiais.

os apurados para a final

No final da segunda volta e último dia de prova, Joel Pais chamou para o ajudar na dis-tribuição dos prémios o pro-fissional Joaquim Sequeira, alguns elementos do seu sta-

ff e um grupo de simpáticas bailarinas, distribuição que se registou junto ao putting green.Todos receberam os seus va-liosos prémios e todos tam-bém posaram para a posteri-dade, tendo Joel Pais, no final, dado a conhecer os nomes dos apurados para a grande final do 7º Circuito Casinos Solverde, que terá lugar nos dias 19 e 20 de Setembro, no campo do Oporto Golf Club, 10 por cada categoria, 20 na totalidade.A próxima competição será o 9º Torneio Casino de Mon-te Gordo, a disputar-se nos campos da Quinta de Cima/Quinta da Ria, em Cacela, no sotavento algarvio.Os apurados para a final, em primeiras categorias, foram: Romeu Gonçalves, João Pau-lo Pingo, Dina Ferreira, Antó-nio Sobral, Rui Coelho, Maria José Pinto, José Martins, Emí-lio Fernandes, José Francisco Rodrigues e Aníbal Silvestre. Em segundas categorias: Lígia Santos, Carlos Tomé, José Pe-reira Pires, Herculano Borges, Aníbal Martins, Indira Van Weerelt, José Maria Ribeiro Lopes, Valdemar Afonso, José Vicente Martins e Paulo Mar-tins.

1

2

3

1 • Romeu Gonçalves, 1º gross2 • Joel Pais, Gago Leiria, José Francisco e Romeu Gonçalves. 3 • João Paulo Pingo, vencedor net

da torneiosPrimavera

Page 11: Jornal do golf

11Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Page 12: Jornal do golf

12 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

MadeiraTORNEIO GOLFE DOURADO

PAULO SILVA E FáTIMA SILVA FORAM OS VENCEDORES

O Porto Santo Golfe, assinalou o 1º de Maio com a re-alização de mais um evento de golfe, destinado so-bretudo aos seus associados e a contar para as suas

Ordens de Mérito e Eclético do Campo.Foi o “Torneio Golfe Dourado”, disputado em 18 buracos, no sistema de pontuação stableford e num dia muito bom para a prática do golfe, com uma temperatura agradável, sol e pou-co vento.Dadas as excelentes condições de tempo e também ao facto de muitos dos jogadores terem treinado um pouco mais, de-vido às participações nos recentes Campeonatos Nacionais, os resultados foram muito bons e talvez um dos melhores conjuntos de resultados dos últimos tempos no Porto Santo Golfe. Nos masculinos seis jogadores fizeram melhor que o Par do Campo, o que demonstra aquilo que deixámos dito. Quem regressou ao seu melhor nível foi Paulo Silva, que nos Campeonatos esteve muito “apagado” e desta feita alcançou uns excelentes 40 pontos, vencendo a prova, mas batendo por apenas um ponto, dois dos seus perseguidores, Pedro Câ-mara (2º) e Mário Silva (3º), que finalizaram com 39 pontos e fecharam o pódio.Na classificação final estiveram mais três jogadores com re-sultado abaixo do Par do Campo, Pedro Leandro (4º) e Ri-cardo Mendonça (5º), ambos com 38 pontos e Miguel Pita da Silva (6º), com 37 pontos. Seguiram-se José Rosado (7º) e Rui Ferreira (8º) com 33 pontos, Miguel Pereira (9º), com 32 e Harry Wedemeyer (10º), com 29 pontos.Entre as senhoras, vitória para a mais experiente, Fátima Silva que também esteve a muito bom nível e alcançou 39 pontos, fruto realmente de muito trabalho e dedicação à modalida-de. Na 2ª posição acabou a jovem Margarida Pita da Silva, com 33 pontos seguindo-se Valerie Roberts (3ª) e Carla Nunes (4ª), que foi mais uma porto-santense a estrear-se a jogar gol-fe no Porto Santo.Como é habitual, estavam em disputa dois prémios especiais, com José Rosado a vencer o Drive Mais Longo no difícil Bu-raco 10, enquanto Paulo Silva ganhou a Bola Mais Perto, no Buraco 17.Esta prova foi a quinta a contar para as Ordens de Mérito e, face aos resultados, os guias das respectivas classificações mantiveram-se, com Miguel Pereira a continuar na liderança, agora com 341 pontos, sendo agora 2º Paulo Silva com 294 pontos, tendo baixado Rui Ferreira para a 3ª posição com 262 pontos, enquanto entre as senhoras Fátima Silva, com a vitó-ria nesta prova, aumentou o seu avanço na frente da classifi-cação, estando agora com 100 pontos, contra 91 da 2ª classifi-cada Margarida Pita da Silva e 86 da 3ª Valerie Roberts.

“4º TORNEIO GOLFE BANIF”

ANTóNIO HENRIqUES VENCE NO PORTO SANTO

O Porto Santo Golfe, viveu mais um grande torneio de golfe, com a disputa do “Torneio de Golfe Banif” que de há quatro anos a esta parte sempre é pre-

sença frequente na Ilha Dourada. O Banif organiza todos os anos um circuito que principia no Porto Santo, segue-se nos Açores, depois no Continente e finalmente na Madeira.Cerca de sete dezenas de golfistas estiveram presentes nesta edição do “Torneio de Golfe Banif”, que se disputou nos 18 buracos do Campo principal do Porto Santo Golfe, no siste-ma de pontuação stableford, com classificações individuais e colectivas, pois cada formação aproveitava os três melhores resultados em cada buraco, para constituir o seu score final.Com um dia extraordinário para a prática do golfe não ad-mirou que no final os resultados tivessem sido tão bons e sobretudo com muito equilíbrio, nomeadamente entre as equipas, já que individualmente quem esteve a um nível superior foi António Henriques o presidente do Campo de Golfe Santo da Serra, que venceu com uns esclarecedores 41 pontos, deixando atrás de si dois jogadores porto-santenses com 39 pontos, José Rosado (2º) e Bruno Sousa (3º). Outros bons resultados para José Brazão Machado (4º) e Carlos Jorge (5º), ambos com 38 pontos, Paulo Romano (6º) e Miguel Pita da Silva (7º), os dois com 37 pontos e Miguel Pereira (8º), Rui Ferreira (9º) e Francisco Santos (10º), todos com o seu par do campo (36 pontos). Já no sector feminino nova excelen-te participação da porto-santense Fátima Silva que averbou 35 pontos e venceu com cinco pontos de vantagem sobre a 2ª classificada Nélida Aguiar. Seguiram-se Fernanda Cuckney (3ª), com 28 pontos e Carlota Santos (4ª) com 27.Por equipas a luta foi muita renhida e os vencedores apenas foram conhecidos accionando o factor de desempate que determinou que ganhasse a equipa formada por Helder Sou-sa, Miguel Pita da Silva, José Brazão Machado e Silvio Carva-lho. Averbaram 116 pontos no total, os mesmos que a equipa 2ª classificada, mas com melhor prestação nos últimos nove buracos o que veio a ser factor de desempate. Com os mes-mos pontos acabaria a equipa formada por António Henri-ques, Miguel de Sousa, Jorge Graça e Francisco Carreira. Na 3ª posição, e com menos dois pontos, classificou-se a equipa constituída por Miguel Pereira, Leonardo Ferreira, Joaquim Cavaco e Manuel Brazão.

António Henriques

“TORNEIO 9+9=…9”

FáTIMA SILVA E RICARDO MENDONÇA OS MELHORES NO JOGO E NA SORTE

Um torneio um pouco invulgar marcou o Porto Santo Golfe, com os jogadores a disputarem os 18 buracos, mas no fim a sujeitarem-se a um sorteio que escolhia

os 9 buracos que contavam para a classificação, se os primei-ros nove, ou os segundos.A prova intitulou-se de “Torneio 9+9=…9” e desenrolou-se num dia com excelente clima, com muito sol e algum vento.Quem se deu muito bem com estas condições de tempo fo-ram as senhoras que rubricaram as duas melhores prestações do dia. Fátima Silva obteve novamente uns excelentes 41 pontos (19+22), atravessando uma excelente forma, fruto do muito tempo que dedica ao golfe. Mas outra jogadora que também quase todos os dias está no campo, é a britânica Va-lerie Roberts, que desta feita obteve 38 pontos (20-18). Como o resultado final era obtido por sorteio Fátima Silva tirou a melhor bola e venceu com os 22 pontos obtidos na 2ª volta, contra os 20 da Valerie Roberts.Entre os homens, o jogo esteve mais equilibrado com dois jogadores a conseguirem 19 pontos numa das voltas e cinco com resultados de 18. Só que, o sorteio ditou que o vencedor fosse Ricardo Mendonça com a volta de 18 pontos, apesar de ter feito uma outra, não sorteada, de 19 pontos e que lhe daria também a vitória, caso contassem os pontos dos 18 bu-racos. Com o mesmo número de pontos, 18, terminou na 2ª posição Paulo Silva, relegando para a 3ª posição Magno Velo-sa, que também tinha um resultado de 18, mas que sorteou o de 16 pontos. Seguiram-se na classificação, Harry Wedemeyer (4º) e Rui Ferreira (5º) ambos também com 16 pontos, e José Rosado (6º) e Paulo Romano (7º), os dois com 15 pontos.O dia acabaria por correr muito bem a Ricardo Mendonça que, para além de ter vencido na classificação geral, arreca-dou também os prémios especiais que estavam em disputa, com o Drive Mais Longo no Buraco 12 e a Bola Mais Perto no Buraco 15.

Ricardo Mendonça

TORNEIO CIDADE DO FUNCHAL 501 ANOS

A FESTA DO GOLFE NA MADEIRAEste evento nasceu em 2008, aquando das celebrações dos 500 anos da cidade do

Funchal, atraindo então cerca de 30 pessoas de Portugal continental. Devido ao seu grande sucesso, a câmara municipal manteve esta “festa do golfe”, tendo este ano

triplicado o número de visitantes.

Os 150 jogadores foram brin-dados com o bom tempo madeirense, o que ajudou ao convívio e boa disposição. O traçado de Robert Trent Jo-nes Sr., no campo Machico/Desertas foi um excelente palco, para o equilíbrio que se verificou na competição ao longo de todo o dia. De destacar são as figuras pú-blicas que se deslocaram à Madeira, tanto do mundo empresarial como da políti-ca, tais como Francisco Pin-to Balsemão, Álvaro Barreto, José Roquette, entre outros. O torneio recebeu ainda vi-

sitantes, vindos da Suíça e Inglaterra, que escolheram propositadamente esta data para se deslocarem à ilha e participarem na prova. Pelo segundo ano consecutivo, o Torneio Cidade do Funchal é uma excelente promoção da região e da sua capital.No final prevaleceu a con-sistência de Sílvio Carva-lho que, com 43 pontos, se adiantou à concorrência, deixando para trás Charles Vidal a apenas um ponto. No terceiro posto ficou Pe-dro Sardinha Freitas, com 41 pontos.

José Roquette

Page 13: Jornal do golf

13Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

PREÇOS FRE SCOS NO CALOR DO V ERÃO

A partir de 4 de Maio até 13 de Setembro, durante a semana desde as 8h e aos fins de semana e feriados

desde as 14h, o seu programa preferido vai ser golfe e mais golfe. Não vai ser nada fácil resistir.

PROMOÇÃO VERÃO ESPECIAL PESTANA BELOURA GOLF RESORT

• 2 JOGADORES + BUGGY €59,50

• 1 JOGADOR + BUGGY €42,50

www.pestanagolf.com • Pestana Beloura Golf Resor t • Reser vas : +351 21 910 63 50• e-mail: beloura.reser [email protected]

Na competição feminina, a luta foi entre Joelle Santos e Nanna Kastrup, tendo a pri-meira vencido com 38 pon-tos Net. A segunda qualifica-da totalizou 37 pontos e, em 3º lugar qualificou-se Cristina Abreu, com 36 pontos.De destacar, o inglês Riaz Rattansi, que se deslocou à ilha da Madeira, para passar o fim-de-semana com ami-gos e simultaneamente jogar o torneio. Rattansi, que se apresentou como o jogador com o melhor handicap (+ 0,7 HCP EGA), não deixou o seu crédito por tacos alheios ao efectuar 73 pancadas,

uma acima do par do campo, vencendo categoricamente a classificação gross. Alberto Nunes que efectuou a, não menos impressionante marca de 75, ficou classificado no 2ª posição. Na competição gross feminina a vencedora foi, a já habitual Lara Vieira, que efectuou 76 pancadas para completar o percurso, deixando a segunda classi-ficada Patrícia Ricciardi a 12 shots de distância. Quanto aos prémios espe-ciais, a bola mais perto do bu-raco nos homens foi… dentro do buraco, Miguel Diogo fez um espectacular Hole-in-one

no signature hole do campo, que é o Nº 4, não permitindo veleidades aos outros con-correntes. Nas concorrentes femininas quem conseguiu colocar a bola mais perto do buraco 15 foi Maria Sala-zar Sousa. Para o drive mais longo os vencedores foram James Bathrust, nos homens e Patrícia Ricciardi nas se-nhoras.A festa continuou durante a noite, no hotel Reid’s Palace, onde foi oferecido um co-cktail seguido de um jantar de gala e a entrega de pré-mios.

13Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Francisco Pinto Balsemão

João Monteiro, António Henriques, Paulo Fontes

Cristina Abreu

Page 14: Jornal do golf

14 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

SENIORES NA ESTELA

DOMINGOS PINTO, VENCEDOR GROSS

Desta foi o desafiante campo de golfe da Estela que recebeu

os seniores do ACP Golfe e do Clube de Golfe dos Enge-nheiros. Este Campo de paisagens únicas fez as delícias de to-dos jogadores e daqueles que visitaram o campo pela

primeira vez.Um verdadeiro links que proporcionou aos jogadores momentos bem distintos, com céu cinzento, sol, algu-ma chuva e vento. Foi mais uma prova a contar para as Ordens de mérito dos dois clubes e que contou com o excepcional apoio da

Niepoort Vinhos que ofere-ceu uma magnum Dialogo 2006 a cada um dos partici-pantes! Domingos Pinto foi primei-ro com 21 pontos Stableford Gross e em António Miran-da de Sousa com 38 Pontos Net.

Beleza do Campo da Estela

Participantes Seniores

TORNEIO ADV&FAR

O SOL IRLANDÊS

A disputa da Taça ADV & FAR levou até Dublin os sócios e amigos do

Clube de Golfe Farmacêuti-co e do Clube de Golfe dos Advogados. Por fim, a vitória sorriu à equipa dos Advoga-dos, que arrecadou pela se-gunda vez consecutiva o tão desejado troféu.Contrariando o habitual clima irlandês, cinzento e chuvoso, o sol brilhou em Dublin para receber Farmacêuticos e Ad-vogados. Para dar inicio às “rivalidades”, os participan-tes tiveram a possibilidade de fazer a volta de treino no

Arnold Palmer Course, palco da Ryder Cup de 2004 e, um dos melhores cem campos do mundo. Os dois dias de prova que se seguiram passaram pe-los carismáticos campos de St. Margarets Golf & Coun-try Club e Portmarnork Golf Links, que se revelaram um ex-celente desafio para todos os participantes e consagraram os Advogados como grandes vencedores. Esta prova con-tou ainda individualmente para a Ordem de Mérito do Clube de Golfe dos Farma-cêuticos. No primeiro dia, em St. Margarets, o grande vence-

dor foi Carlos Valente que ar-rebatou o 1º lugar gross. Vítor Marques, com 34 pontos, foi o vencedor na categoria net Convidados e Manuela Pau-lino foi a Best Lady. O jovem Gustavo Peres Alves, com 37 pontos, alcançou o 1º lugar net dos Farmacêuticos, pro-eza que repetiu no segundo dia, desta vez com 39 pontos. Neste segundo dia, o vence-dor gross foi António Cencio. O 1º lugar net Convidados foi conquistado por José Pedro Jesus, com 32 pontos e o pré-mio Best Lady foi ganho por Maria Conceição Cabaços.

LISBOA PHYSIO GOLF CUP 2009

RICARDO CANDEIAS bATE RECORDE DO CAMPO

A Lisboa Physio iniciou a sua actividade em 2006, com o objectivo

de colmatar as lacunas exis-tentes na área de prestação de serviços de saúde em Por-tugal. Partindo da máxima que diz que a saúde e o exercício físico estão interligados, a empresa organizou a primeira edição do Lisboa Physio Golf Cup 2009. O Campo da Aldeia dos Capuchos recebeu um

field bastante competitivo disposto a lutar pela vitória. Com o campo a apresentar-se em excelente condições para a prática do golfe, o torneio foi jogado na modalidade de Stroke-Play, em formato de Shot-Gun. Após as duas vol-tas ao campo (9+9), os resul-tados mostraram um elevado nível por parte dos jogadores. Ricardo Candeias foi o vence-dor batendo o actual recorde

do campo com 55 pancadas (Par 58). Em segundo lugar gross classificou-se Pedro Perestrelo com 61 pancadas, seguido de Bento Louro com 63 shots. Na Classificação net, o vencedor foi o pequeno Miguel Coelho, de apenas 11 anos. O jovem das escolas de formação Juvegolfe terminou a sua prestação com 51 pan-cadas.Ricardo Candeias, Pedro Guerreiro, João Lourenço e Frederico Estrela Martins

GOLF TOUR 09

MIGUEL GAIVãO VENCE

O Parque da Floresta Golf foi o anfitrião do primeiro tor-

neio da 3ª edição do Royal Caribbean Golf Tour 09.A primeira competição de 2009 foi jogada em Stable-ford Net, ¾ de Handicap e contou com a presença de

cerca de oitenta jogadores que competiram e confra-ternizaram sem se esquece-rem do grande prémio final. Os grandes vencedores do torneio foram: 1º classifica-do Gross Geral, Miguel Gai-vão; 1º classificado Net, José Ressureição; 2º classificado

Net, Francisco Vaz Antunes; 3º classificado Net, José Ma-nuel Tavares; 1ª classificada Net Senhoras, Ana Reis Viei-ra; Bola mais perto do bura-co 5 e 11 Alberto Ferreira de Almeida e Jorge Silva, res-pectivamente.

VeNceDoRes do 1º torneio • 2 de maio de 2009 Parque da floresta1º classificado Gross • Miguel Gaivão1º classificado Net • José Ressureição2º classificado Net • Francisco Vaz Antunes3º classificado Net • José Manuel Tavares1ª classificada Net senhoras • Ana Reis VieiraBola mais perto do buraco 5 • Alberto Ferreira de AlmeidaBola mais perto do buraco 11 • Jorge Silva

da torneiosPrimavera

Page 15: Jornal do golf

15Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Page 16: Jornal do golf

16 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

APURADOS PARA A FINAL NACIONALcampo: sto. estêVão Golfe, organizado por ACP Golfetempo: Manhã com bom tempo.Nº de Participantes: 104 (52 pares)modalidade: Pares Equipas, Stable-ford Net, Agregado dos 2 resultadosclassificações:

Organizado pelo ACP Golfe, no cam-po Santo Estêvão Golfe, disputou-se mais um Torneio de Qualificação In-ternational Pairs. Disputado na modalidade de Pares/Equipas, Stableford ¾ HDC, em que contava o somatório dos resultados de ambos os jogadores.Sexto Torneio do Circuito de Golfe International Pairs. A qualificação para o Circuito In-ternational Pairs foi destinada aos sócios de um dos Clubes ACP Golfe / Santo Estêvão Golfe, que podiam convidar um parceiro de jogo não-sócio destes 2 Clubes.Prova aberta a Pares mistos, senhoras e homens.

Pos. Jogadores Total 1 Luís Mariano / Jorge Gonçalves Fernandes 69 (37+32) 2 Clarimundo Moreira / António Filipe 67 (34+33)

campo: estelA Golf cluBtempo: Bom tempoNº de Participantes: 98 (49 pares)

modalidade: Four Ball Better Ball, Stableford, Net (3/4 Hcp)classificações:

Prova reservada a sócios e convida-dos da Liberty Seguros.O Par constituído por Jorge Abreu e Mário Nuno Coelho, este último antigo campeão nacional de golfe, foram os vencedores do torneio de qualificação do International Paris, realizado no Estela Golf Club. Em segundo lugar ficaram João Carreira e Rui Soares, que suplantaram uma forte concorrência, no topo da tabe-la de classificações.Estes quatro jogadores estarão no Troia Golf, em Setembro, para dispu-tarem um lugar em Carnoustie.

Pos. Jogadores Total1 Jorge Abreu / Mário Nuno Coelho 46 (26:20)2 João Carreira / Rui Soares 44 (20:24)

campo: RIBAGolfetempo: Manhã com bom tempo.Nº de Participantes: 72 (36 pares)

modalidade: Pares, Stableford Net

classificações:

Organizado pelo Ribagolfe, dispu-tou-se mais um Torneio de Qualifi-cação International Pairs. Disputado na modalidade de Pares, Stableford ¾ HDC.Prova aberta a Pares mistos, senhoras e homens.

Pos. Jogadores Total1 Pedro Perestrelo / Tiago Costa 44 pontos2 Diogo Martorell / Diogo Martinez 41 pontos

campo: cluB De Golf De mIRAmARtempo: Enublado, algum vento.Nº de Participantes: 68 (34 pares)

modalidade: Foursomes

classificações:

Pos. Jogadores Total1 Paulo Oliveira / Paulo Girão 382 Joana Silva Pinto / Francisco Neves 37

O Calendário para 2009 está disponível no “site” da prova — www.internationalpairs.pt — onde poderão escolher

o Clube para disputar um torneio de qualificação.Durante o próximo mês de Julho, serão realizados Torneios de Qualificação para a Final Nacional do International Pairs,

nos seguintes Clubes / Campos:

Torneio exclusivo International Pairs, aberto a não-sócios do Club de Golf de Miramar, disputado na modalida-de de Foursomes. Apesar do tempo chuvoso partici-param 34 pares, saindo vencedores Paulo Oliveira e Paulo Girão com 38 pontos, do clube anfitrião. Em 2º lugar ficou a Campeã Nacional Joa-na Silva Pinto com Francisco Neves com 37 pontos.Realçamos os baixos handicaps dos jogadores apurados, que certamente elevarão o nível da Final Nacional.

campo: PestANA BelouRA Golf ResoRt, organizado pelo C G Sintratempo: Manhã com bom tempo.Nº de Participantes: 70 (35 pares)modalidade: Pares, Stableford Net classificações:

Organizado pelo C G Sintra, no cam-po Pestana Beloura Golf Resort, dis-putou-se mais um Torneio de Quali-ficação International Pairs. Disputado na modalidade de Pares, Stableford ¾ HDC.Prova aberta a Pares mistos, senhoras e homens.

Pos. Jogadores Total1 Luís Azambuja Martins / Ondrej Kasina 2 João Correia Pires / Domingos Guerreiro

Apurados de Santo Estêvão

Page 17: Jornal do golf

17Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

CLUBE MILLENNIUM BCP

A PRIMEIRA PROVA DO ANO

Bernardo Collaço venceu o 1ª Torneio da Ordem de Mérito de 2009, do

Clube Millennium bcp. Luís Fernandes arrebatou o Tro-féu para o melhor jogador do Torneio, com 28 pontos sta-bleford gross. Realizou-se no campo de golfe do Golden Eagle, o 1º Torneio de 2009 da Ordem de Mérito do Clube Millen-

nium bcp. Esta primeira prova contou com um total de 87 inscritos, entre os quais inú-meros convidados do Clube. Bernardo Collaço, golfista do clube organizador, venceu na classificação geral e, conse-quentemente, na categoria de sócios com uma pontu-ação de 39 pontos stable-ford net. Seguiram-se-lhe na classificação Pedro Barbosa,

a jogar em casa e a vencer a categoria de Convidados, e Fernando Temudo, também golfista do clube organizador, ambos com 36 pontos stable-ford net. Em Gross, com 28 pontos, venceu Luís Fernan-des, golfista que já venceu duas Ordens de Mérito do Clube, em 2006 e 2007. Maria da Paz Eusébio arrebatou o troféu para a melhor senhora

e também o do Longest dri-ve, naquela categoria. Manuel Brigas levou para casa o tro-féu destinado ao Longest Dri-ve Homens e o Nearest to the Pin geral foi conquistado pelo júnior Duarte Cardoso. Após a competição, seguiu-se o sempre aguardado almoço e a cerimónia de entrega de prémios.

Bernardo Collaço, vencedor torneio net

QUINTA DA BARCA

TORNEIO DA MULHER

Cerca de trinta mulhe-res golfistas juntaram-se no Campo de Gol-

fe da Quinta da Barca, onde passaram um bom tempo de golfe e de boa disposição. O Torneio da Mulher para além de procurar dinamizar o Gol-fe Feminino no Norte do País, contribuiu para a prevenção

do Cancro da Mama, doan-do parte das receitas para a Laço.Nesta 2.ª prova do Circui-to de Golfe no Feminino, as golfistas estiveram bem re-presentadas, como se vê nas vencedoras:1.º Gross: Marta Vasconcelos (Oporto) - 32 pontos

1.º Net: Ana Sofia Pinto (Fojo) - 41 pontos2.º Net: Elisabete Teixeira (Ri-lhadas) - 36 pontos3.º Net: Maria Luís Ferraz (Es-tela) - 36 pontosOs prémios atribuídos foram quadros pintados por Caroli-na Brandão, representando o Golfe no Feminino.

Marta Vasconcelos, vencedora gross

da torneiosPrimavera

Page 18: Jornal do golf

18 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Academias de Golfe

Os mais pequenos também jogamQuanto mais cedo se inicia a prática de uma qualquer modalidade desportiva mais hipóteses temos de nos tornar campeões. Dar a conhecer o golfe, a um maior número de pessoas e, torná-lo um pouco mais acessível a todos é uma das premissas que quase todos os golfistas anseiam. Pensando no fenómeno futebol, como desporto de massas, que consegue atrair desde os mais pequenos até aos mais graúdos, o ideal seria transportar esta realidade para o golfe. É com esta perspectiva em mente, que alguns profissionais constroem uma carreira paralela ou abandonam um pouco a competição para se dedicar ao ensino. Cada vez mais, as escolas, academias ou aulas particulares de golfe são procuradas por crianças que querem iniciar-se nesta modalidade.

escolINHA Do oNyRIs

As iniciativas na área do golfe dedicadas às crianças são actualmente mais evidentes. O Golfe da Quinta da Marinha não é excepção e, está actualmente, a lançar o projecto Escola de Golfe Júnior do Onyris. Ainda a funcionar em fase de teste, este programa conta com aulas todas as terças e quintas-feiras, entre as 17h30 e 19h30, ministradas pelo profissional Jorge Rodrigues. Para as férias escolares está ainda agendado o Onyris Golfe Camp, um programa semanal que dará a conhecer aos mais pequenos o que é o golfe, quais as suas principais técnicas e como se joga. Jorge Rodrigues acredita que “este projecto será o impulsionador da própria escola de golfe que terá o seu arranque total no princípio do ano lectivo”. Uma estrutura de formação destinada à captação de talentos e formação de equipas é o objectivo que a Escola de Golfe da Quinta Marinha pretende atingir, “só desta forma podemos colmatar a falta de jogadores nacionais no Tour”, defende Jorge Rodrigues.

contactos:Jorge RodriguesResponsável de CampoHotel Quinta da Marinha ResortTel: +351 214 860 180

umA INIcIAtIVA PARtIculAR

A vontade de ensinar do profissional Nuno Campino levou-o a traçar um projecto para uma escola de golfe, juntamente com a sua namorada Rita Benevides. “Notámos que ninguém vai buscar os miúdos à escola para os levar a jogar golfe e, este foi o primeiro passo para o nosso projecto nascer”, refere Nuno Campino que comprou uma carrinha com o fim de transportar as crianças. Sem grandes apoios financeiros, Campino conta com a ajuda logística da Mygolf. As aulas iniciaram-se em Março e, actualmente, ensina 24 crianças, divididas entre os três e os 15 anos. “Pretendemos dar um programa adequa-do a cada aluno, que durante 9 semanas vai ter sempre aulas diferentes, o nosso intuito é criar atletas de alta competição”, explica Campino. Com o encerramento da zona de treinos do Jamor, Nuno Campino encontra-se agora em negociações com os campos de Belas, Lisbon e Capuchos.

contactos:Contactos:Nuno Campino Academia de GolfeTel: 967 601 [email protected]

18 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

18 ABAIxo – PestANA JúNIoR AcADemy

O “Programa Júnior”, destinado a crianças e jovens entre os 6 e os 18 anos, foca-se na instrução, no processo de aprendizagem e no prazer pelo jogo em campo. Este projecto não foi criado para os jovens passarem os seus tempos livres, trata-se de um plano bem traçado, com objectivos definidos, para serem alcançados pelos principiantes, médios e avançados, ou seja, por todos aqueles que desejem um dia poder vir a jogar golfe ao mais alto nível. As aulas decorrem nas instalações do Pestana Beloura Golf, aos sábados e domingos durante a tarde e, são ministradas pelo profissional João Pedro Sousa. Os jovens estão divididos em escalões diferentes: Divots, Begginers e Rabbits e, Futures, consoante a sua idade e o nível de jogo.

contactos:Telefone: (+351) 21 042 43 00Fax: (+351) 21 042 43 98 E-mail Reservas: [email protected]

Texto | ANDReIA mAGRINHo

Page 19: Jornal do golf

19Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Page 20: Jornal do golf

20 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

O DIA ACORDOU CHEIO DE SOL, PERFEITO PARA ACOLHER TODOS OS CON-VIDADOS DO JORNAL DO GOLFE E DA FICACÉM SA QUE SE DESLOCARAM AO CAMPO DA BELOURA, A FIM DE JOGAREM UMA DISPUTADA E ANIMADA PARTIDA DE GOLFE. APóS A PROVA, FORAM MAIS DE DUzENTOS, OS CONVO-CADOS QUE RUMARAM à SEDE DA FICACÉM SA, PARA O HABITUAL JANTAR DE ENTREGA DE PRÉMIOS.

o campo da Beloura encheu-se de convidados para disputar o Torneio Jornal do Golfe / Ficacém. Com o dia de golfe a começar bem cedo e, já a antever o calor que se iria fazer sentir, os 152 participantes foram divididos em dois shotguns (20 formações de manhã

e, 18 da parte da tarde). Os golfistas presentes estiveram bastante animados e descontraídos durante todo o dia, o que culminou como sendo um óptimo dia de golfe para todos. Um factor que muito nos apraz salientar é o nível de jogo da maioria dos participantes que apresentaram handicaps baixos. Após o torneio, os jogadores dirigiram-se para a sede da Ficacém SA, em Mem Martins, para, ao pôr-do-sol desfrutarem do cocktail que antecipou o jantar e, a tão esperada revelação dos vencedores e entrega de prémios. Simultaneamente enquanto se conheciam os vencedores do torneio e, se atribuíam alguns prémios especiais efectuou-se um sorteio com alguns presentes oferecidos pelos patrocinadores. De destacar, a possibilidade de conduzir um Alfa Romeo Mito, durante o período de um ano, sem qualquer custo.

TORNEIO Jornal do Golfe • ficacémUM ENCONtRO DE AMIgOS

classificação stableford Gross • total:1º carlos marta • 36 pontos (Sintra)2º Pedro Pessanha fernandes • 34 pontos (Estoril)3º Renato Amaral • 32 pontos (Sintra)

classificação stableford Net • total:1º Rui Roque de Pinho • 40 pontos (Sintra)2º carlos Nolasco Andrade • 39 pontos (Casino do Estoril)3º João Pereira • 39 pontos (Paço do Lumiar)

o Jornal do Golfe agradece à Golfmark pela presença da equipa do programa Golf Report no torneio do Jornal do Golfe/ ficacém. A ligação entre órgãos especializados numa temá-tica é sempre de saudar em prol da modalidade que nos move, em prol do golfe nacional!

Carlos Marta

Rui Roque de Pinho

20 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Page 21: Jornal do golf

21Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Justino Lucas

Fernando SequeiraJoão de Deus Pinheiro

Tiago Centeio

Mário Carvalhosa

Vencedor do Alfa Romeu Mito (1 ano de utilização)

Jantar do Torneio

21Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Convidados do Torneio

Page 22: Jornal do golf

22 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

torneio I – categoria A (senhoras)1º - Julieta Lopes – 39 pontos net – PAR32º - Susan Alvares Cabral – 36 pontos net – Oitavos3º - Marie-France Paquet – 35 pontos net - Oitavos

torneio I – categoria c1º - Domingos Roque de Pinho – 39 pontos net – Estoril2º - Nuno Maria de Castro – 38 pontos net – Estoril3º - José S. Melo – 36 pontos net – Estoril

torneio II – categoria B1º - Rogério Silva – 40 pontos net – Quinta das Lágrimas2º - Bruno Moita – 37 pontos net – Quinta da Ria3º - Manuel Nunes de Moura – 36 pontos net - Aroeira

torneio III – categoria B1º - António Vilar – 38 pontos net – Estoril2º - Rui Pedro Brehm – 37 pontos net – Estoril3º - Nuno Santos – 36 pontos net – PAR3

1º Dia (1 maio) - Dar es salam 1º net • 36 pontos - João Moreira da Fonseca2º net • 33 pontos - Hélder Dias3º net • 32 pontos - José Luís Hortigon 2º Dia (2 maio) - campo de Alcaidesa, a 30 minutos de Gibraltar1º net • 40 pontos - Mariana Araújo Pereira2º net • 35 pontos - José Luís Hortigon3º net • 34 pontos - José Gago Leiria

Lisa Lisboa entrega prémio a Mariana Araújo Pereira

Julieta Lopes

BMW GOLF CUP INTERNATIONAL 2009

DISPUTA RENHIDA PELA FINAL

Rogério Silva

O campo dos Oitavos Dunes encontrou-se em excelentes

condições, com greens rápi-dos e difíceis, para acolher a prova de BMW Golf Cup International 2009. O tem-po estava óptimo, quente

e com algum vento, o que proporcionou uma renhida competição. A disputar um lugar na final desta compe-tição, marcada para o dia 10 de Outubro, em Tróia, estiveram presentes 228 jo-gadores, no course dos Oita-

vos. Divididos em três cate-gorias, Senhoras (Categoria A) e Homens (Categoria B e C, consoante os handicaps, reunindo a categoria C os mais baixos), a prova contou com três shotguns, dividi-dos entre dois dias. Tendo

em mente, que só os três primeiros classificados de cada categoria passariam à fase seguinte e, também, os três seguintes teriam a hipótese de ser repescados, caso participassem com o estatuto de jogador BMW, a

prova mostrou um bom ní-vel por parte da maioria dos participantes. Esta ocasião serviu ainda para apresentar o novo modelo da marca alemã, o BMW série 5 Gran-dturismo e, para dar algum alento aos que se sentem

mais perto, tanto da final nacional, como da mundial, agendada entre os dias 1 e 6 de Março, do próximo ano, em Fancourt, na África do Sul.

A provar mais uma vez que, quando soli-citados em acções de solidariedade, os golfistas comparecem, embarcaram cer-

ca de 80 passageiros, 28 dos quais praticantes de golfe, num mini cruzeiro. Este grupo teve como missão angariar fundos para a Associa-ção Catraia, uma colectividade de acolhimen-to de crianças e jovens em risco. Este primei-ro cruzeiro, com partida de Portimão, contou com um total de 600 pessoas, mas a maioria só soube da iniciativa “golfe solidário” quando

já se encontrava a bordo. Todos os pretextos serviram para angariar fundos para a Catraia, desde a venda de rifas a bordo, as apostas nos golfistas que poderiam ganhar o torneio no dia seguinte e, uma tômbola muito recheada. Pe-rante todos estes actos humanitários foi entre-gue à Associação Catraia a quantia de seis mil euros. O Torneio teve lugar em dois campos, com classificação separada, uma vez que hou-ve golfistas que só jogaram num dos dias.

da torneiosPrimavera

ASSOCIAçãO CATRAIA

GOLFISTAS UNEM-SE EM ACÇãO DE SOLIDARIEDADE

Page 23: Jornal do golf

23Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Page 24: Jornal do golf

24 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

o encontro do GolfeA comemorar um ano de existência o Jornal do Golfe esteve pela segunda vez representado no Portugal Golf Show. Há um ano atrás, esta publicação viu o seu nascimento coincidir com a pri-meira edição da feira. Este ano convidámos a madeirense Marina Rodrigues, a Miss de Portugal 2004 que participou em alguns reality shows e, também numa novela, a estar connosco para receber os nossos convidados e visitantes. Pelo nosso espaço passaram algumas caras bem conhecidas do mundo do golfe mas também de outras áreas. Aproveitámos para conversar um pouco com todos eles, sobre a feira, os seus percursos na modalidade e o golfe em geral.

futebol ou golfe?O jogador profissional de futebol, Marco Paulo dedicou-se ao golfe há 5 anos. “É óptimo jogar sozinho e contra o campo, o golfe é um desafio bem diferente do futebol”. Joga habitualmente duas vezes por semana, no seu Home Club, em Belas e, confessa que nas férias aumenta bastan-te o número de voltas. Como campos preferidos elege um course onde jogou na Malásia, devi-do à sua localização perto de uma floresta densa, onde os macacos passeavam pelo campo. A nível nacional o Old Course, no Algarve e o Penha Longa, em Sintra são os seus preferidos. “O Portugal Golf Show dá a possibilidade a todos os praticantes da modalidade, de se encontra-rem para cruzar ideias e conhecerem o que de melhor se está a fazer no golfe nacional”, refere Marco Paulo em relação ao certame.

24

Das redes para os greens

O guarda-redes do Sport Lisboa e Benfica, José Moreira, joga golfe há

dois anos e sente-se muito bem ao fazê-lo. “É muito relaxante praticar um desporto

somente por prazer, sem sentir a pressão que tenho no futebol, que é a minha profissão”. Sem tempo disponível para jogar durante quase todo o ano, admite que não toca num taco de golfe há já oito meses mas que vai vingar-

se nas férias. Em relação à feira, Moreira, refere que estas iniciativas são impor-

tantes para a promoção da mo-dalidade.

A nossa convidada especial marina Rodrigues

Moreira defende um shot de Marco Paulo

O jogador de futebol Marco Paulo e a modelo Marina Rodrigues

Moreira, guarda-redes do Benfica, acompanhado pela nossa modelo

Portugal

Page 25: Jornal do golf

25Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Golf Show 2009

Dados da organização A 2ª edição da feira de golfe portuguesa decorreu como já vem sendo hábito no Centro de Congressos de Lisboa. Daniel Di Pietro, promotor do evento, deixa a promessa que em 2010 teremos a 3ª edição do Portugal Golf Show, ainda em data a confirmar devido à disponibilida-de do Centro de Congressos. Em relação ao número de visitantes, Daniel refere que passaram pelo certame cerca de 4500 pessoas, um número inferior ao verificado no ano passado mas que “atendendo ao ano de crise que estamos a atravessar foi o que pensámos que aconteceria, apesar de querermos mais”. Este factor não desmotivou os promotores do evento, que consideram este evento um contri-buto importante para o desenvolvimento da modalidade. Referem ainda que o sucesso junto das entidades relacionadas com o golfe é cada vez maior e que para o ano contam ter mais participantes e um maior número de actividades para os visitantes.

opinião de jogadorA estrela amadora do golfe nacional, Pedro Figueiredo, é presença assídua do Portugal Golf Show. O jogador que representa a Quinta do Peru reconhece que “esta feira é importantíssima porque dá a conhecer o que existe no nosso país e não só. Tem um ambiente descontraído e divertido onde as pessoas podem experimentar a bater umas bolas”. Na opinião do jogador deveriam existir mais iniciativas destas porque promovem o golfe junto do público em geral.

federação Portuguesa de GolfeO presidente da Federação Portuguesa de Golfe, Manuel Agrellos, marcou a sua presença no Portugal Golf Show, aproveitando esta ocasião para assinar três protocolos importantes para o golfe nacional. O Gabinete Técnico da FPG vai ser responsável pela concepção e pelo acompa-nhamento do Campo de Golfe do Azibo, pertencente à Câmara Municipal de Macedo de Ca-valeiros. Os jogadores com licença desportiva vão poder, a partir de agora, jogar no Sotavento Algarvio e no Golfe do Montado, em Setúbal, os 18 buracos por 25 euros. Foi ainda anunciado o contrato com a Gold Nutrition que passa a fornecer produtos aos golfistas portugueses de alta competição. Em relação ao Portugal Golf Show, Manuel Agrellos aproveitou para saudar a organização, referindo que “nos tempos que correm é preciso ter coragem para fazer esta fei-ra”. O presidente falou ainda acerca das obras no complexo do Jamor, adiantando que se prevê a sua conclusão entre Outubro e Novembro do próximo ano. De visita à feira esteve ainda D. Gonzaga Escauriaza Barreiros, presidente da Real Federación Española de Golfe que se reuniu com o seu congénere Manuel Agrellos.

Jornal do GolfePrecisamente há um ano atrás, a estreia do Portugal Golf Show coincidiu com o lançamento e apresentação do Jornal do Golfe. A segunda edição deste certame marca o primeiro aniversário desta publicação que, pouco a pouco, se tornou numa referência incontornável para os amantes da modalidade. Sob o lema “A evolução da vida, a evolução de um jornal”, bem exposto num cartaz colocado no stand, foram muitas as pessoas que nos vieram saudar pelo nosso trabalho. A presença de Marina Rodrigues, em representação do Jornal do Golfe, foi também um ponto forte, dado o sucesso que fez entre os amantes do golfe.

25Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Os golfistas Ricardo Melo Gouveia e Pedro Figueiredo de visita ao nosso stand

Manuel Agrellos com o seu congénere, D. Gonzaga Escauriaza Barreiros, presidente da Real Federación Española de Golfe

Vista geral do certame

O stand do Jornal do Golfe

Page 26: Jornal do golf

26 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

PORTUGAL GOLF SHOW 2009

TORNEIO TMN / FLUXOGRAMA

Foi com uma manhã de sol radioso, com saídas sucessi-vas do tee 1 e, do tee 10, que os 64 jogadores iniciaram mais uma jornada golfista. A prova foi promovida pe-

los patrocinadores Oficiais do Portugal Golf Show: TMN e FLUXOGRAMA.Mais tarde, no Club House da Penha Longa, o buffet foi o prefácio para a entrega de prémios. Seguiu-se o sorteio da tômbola, com ofertas dos diversos patrocinadores e apoios. Este torneio contou com o apoio da Penha Longa, que disponibilizou os buggies para todos os participantes.

Gross 1º Jorge Gonçalves Fernandes categoria A Net1º João Pedro Fernandes 2º Renato Amaral3º Carlos Xaviercategoria B Net1º Paulo Almeida2º Dennis Frojmowicz3º Anabela Costa PinaNearest to the pin Geral • Jorge Santos Lopeslongest Drive senhoras • Ana Basílio dos Santos longest Drive Homens • Romuald le Bellec Penha Longa

Daniel Di Pietro com o vencedor gross -Jorge Gonçalves Fernandes

O bPI PARTICIPOU INDIRECTAMENTE E DE DUAS MANEIRAS NO PORTUGAL GOLF SHOw:

Driving Range - como o driving range montado neste evento era patrocinado pela Sxrixon e o BPI é um bom cliente desta marca, convidaram-nos a colocar duas mil bolas com o logotipo BPI no improvisado campo de treino (pedimos as bolas emprestadas à Federação Portuguesa de Golfe) chepping area - A Mediagolf “ofereceu” ao BPI a pos-sibilidade de vedar esta área com paineis BPI (foram colocados 48 metros de faixas com BPI). Nesta zona também de prática havia 3 separadores/baias BPI e 500 bolas também com o logotipo. Os jo-gadores podiam fazer três tentativas para acertarem com a bola no buraco. Quem acertasse ganhava um prémio também com o logotipo do BPI.

Page 27: Jornal do golf

27Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Ogolfe, no Algarve, está em força! Se-gundo o que o Jornal do Golfe apu-rou, a maioria dos campos algarvios

estão cheios, ou com uma grande ocupação. Até o sotavento, sobretudo a zona de Castro Marim, paredes-meias com o rio Guadiana, começa a ter uma ocupação invejável, com muitos espanhóis a deslocarem-se para estes campos de golfe, onde a qualidade também tem sido ponto assente. Como, aliás, em toda a região do Algarve. Faça sol ou faça chuva!Os espanhóis gostam desta região do Algar-ve e alguns deles tem-nos confessado que preferem jogar aqui, porque, apesar de ser mais caro do que em Espanha, os campos são melhores e têm mais qualidade. Uma quali-dade que começa no atendimento quase personalizado…De destacar, sobretudo, o excelente trabalho que tem sido feito pela Associação para o Desenvolvimento do Baixo Guadiana (ODIA-NA) sobre os seus campos de golfe e outras actividades económicas, turísticas e gastro-nómicas…Christopher Stilwell continua a dinamizar o golfe no Algarve através da Oceânico Golf, actualmente o maior operador de golfe no nosso país. Christopher continua a gerir uma das maiores carteiras de campos de golfe da Europa.Christopher, responsável pelo golfe da Oce-ânico Golf, tem dado a conhecer que sabe de turismo e da modalidade. Percebe da ma-téria, o que já tinha provado quando esteve no Alto Golfe, em Portimão (Alvor), onde também deixou o seu carimbo de qualidade e experiência. Continua a fazer o mesmo na Oceânico Golf, o que tem levado a que todos os campos de golfe pertencentes ao Grupo Oceânico, de Garry Fagan e Simon Burgess, estejam sempre, ou quase sempre, superlo-tados. Especialmente os de Vilamoura, o que é obra, a elogiar…Estivemos em Viseu, onde jogámos no cam-po de golfe de Montebelo, um 18 + 9, uma referência do centro do país, localizado na zona de Farmilhão, entre as serras da Estrela e do Caramulo. Um local para a boa práti-ca do golfe e distracção, que em boa hora o Grupo Visabeira mandou construir, em 1997. Fernando Correia, antigo jornalista da Rádio Renascença e excelente praticante da

modalidade, tem feito ali uma obra notável, com toda a sua equipa de colaboradores, com destaque para Bruno Melo. Quem ain-da não jogou no Montebelo, que o faça. As paisagens que rodeiam este campo são das melhores, os greens estão bons e os fairways convidam à competição e ao companheiris-mo desportivo. Por outro lado, o restaurante do seu bem projectado clubhouse é um con-vite permanente a um bom jogo seguido de um excelente repasto, onde as famosas igua-rias da região não faltam…Em Seia, na zona da “Jagunda”, entre a Arrifa-na e o aeródromo municipal, vai ser constru-ído o primeiro campo de golfe de 18 buracos da Serra da Estrela, incluído no Estrela Golf Resort, com um investimento de 150 milhões de euros. Este importante empreendimento turístico foi recentemente apresentado, para aprovação naquela edilidade senense, pela empresa “Investimentos Futuros de Seia, Ldª”, com sede em Viseu, um projecto que inclui uma série de mais-valias para aquela zona do interior.Na próxima edição vamo-nos estender um pouco mais sobre o Estrela Golf Resort…O campo do Curia Golf, na Bairrada, depois de alguns benefícios de que foi alvo, está que é um mimo e também se recomenda para quem se deslocar àquela região. Ali po-derá jogar e saborear, depois, o bom leitão da zona. Pena é ser apenas um campo de 9 buracos. Não é fácil jogar neste percurso. O primeiro buraco tem logo à frente, a “atemo-rizar os mais fortes”, um curso de água natu-ral, o que, à partida, dificulta imediatamente o shot de saída. Pelo menos, inferioriza…Neste campo executivo de 9 buracos, par 34, têm sido feitos importantes torneios de pro-moção do champanhe (ou vinho espumante) da região, dos melhores do país. As Caves São Domingos, localizadas na vizinha aldeia de Ferreiros, próximo de Anadia, têm reali-zado ali grandes eventos promocionais dos seus famosos espumantes e vinhos de gran-de qualidade. Para isso, para a boa promoção turística e golfista da região, tem também contribuído a competência e o dinamismo de Teixeira Pires, responsável pelo Curia Golf e que tudo tem feito para promover o que de melhor existe na Bairrada. Especialmente o seu golfe…

João Dos ReIs

SHOT DE SAÍDA…

Seis dezenas de jogado-res participaram no VII Montebelo/Carlsberg

2008/2009. Este torneio foi disputado no percurso Ca-ramulo, na modalidade sta-bleford/full-handicap e com saídas simultâneas. Maria do Carmo concluiu a prova com

38 pontos, seguindo-se o João Quatorze e Renato Fernan-des, com 37 pontos e António Almeida, Paulo Domingues, Cristina Fonseca, Chris Arney e Paulo Coutinho todos com 36. Na classificação sem abo-no, João Quatorze terminou com 25 pontos, Paulo Lourei-

ro com 21 pontos e Cristina Fonseca, Artur Ferreira e José Santos com 20. Nos inicia-dos, Fernando Nunes venceu, seguido de perto por Nuno Marreco. Idalina Cardoso, Diogo Daniel e José Cunha foram os vencedores dos pré-mios especiais.

VII MONTEBELO/CARLSBERG

Maria do Carmo e João quatorze vencem no Caramulo

da torneiosPrimavera

No âmbito da come-moração das cerimó-nias do dia do De-

pósito Geral de Material do Exército (DGME), realizou-se no campo de golfe de Santo Estêvão, em Benavente, o I Torneio de Golfe do DGME. Este torneio, o terceiro a con-tar para a Ordem de Mérito do Clube de Golfe do Exérci-to, foi realizado em Shotgun

e, contou com a presença de cerca de 70 participantes. Du-rante o torneio decorreu uma clínica de iniciação ao golfe, destinada a todos os militares e familiares do DGME. No fi-nal do torneio foi servida no Depósito Geral de Material do Exército, em Benavente, uma excelente feijoada a to-dos os jogadores e partici-pantes na clínica de iniciação

ao golfe. A classificação final foi a seguinte do CGE foi a seguinte:1º Gross, João Ormonde Men-des, 25 pts (45 pts Net); 1º Net, Medina de Sousa, 40 pts; 2º Net, Teófilo Bento, 38 pts; 3º Net, José Santos Matias, 37 pts; convidados: 1º Gross, Antó-nio Pereira, 32 pts; 1º Net, Ma-nuel Silvestre Correia, 43 pts.

CIRCUITO CLUBE GOLFE DO ExéRCITO PORTUGUêS

Militares em prova

Participantes

Participantes

Page 28: Jornal do golf

28 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

SÍLVIA DE OLIVEIRA VAULicenciada em BiologiaFrequenta o Mestrado de Gestão e Manutenção de campos de golfe na Universidade do Algarve

Golfe & ambiente

As gaivotas são um grupo de aves muito abundantes e bem distribuídas por todo o mundo. São também, uma das aves mais antigas da terra, com fósseis data-

dos do Paleoceno (65 milhões a 500 mil e 55 milhões a 800 mil anos atrás) e do Mioceno (23 milhões a 30 mil e 5 milhões a 332 mil anos atrás).As gaivotas são aves marinhas da família Laridae e sub-ordem Lari. São próximas das gaivinas, e estão mais distantes das limícolas, airos e rabos-de-palha. A maior parte das gaivotas pertence ao grande género Larus.A sua eficaz adaptação e o seu aumento têm causado inúme-ros problemas em algumas áreas económicas (culturas agríco-las, aeroportos, reservatórios de água); e sociais (o forte cres-cimento do número de gaivotas em certas cidades ameaça tornar-se uma praga. Como exemplo, na Área Metropolitana do Porto existe um protocolo com a Universidade do Porto, mais concretamente com o Centro Interdisciplinar de Inves-tigação Marinha e Ambiental, no sentido de estudar uma for-ma de travar o aumento de gaivotas sem ser por abate). Nos campos de golfe a presença de gaivotas pode ser devas-tadora uma vez que são capazes de destruir greens em pouco tempo diminuindo a qualidade de jogo e satisfação do gol-fista.

gaivotas

exclusãoUma das características, ainda por explicar, no voo das gaivotas é que estas não conseguem aterrar em zonas que possuem ca-bos dispostos de forma paralela. Este facto tem impedido a in-vasão destas aves em campos agrícolas e reservatórios de água. São colocados sobre estes terrenos, arames de aço (com diâ-metros compreendidos entre 0,036 cm e 3,6 cm) dispostos de forma paralela entre si. A distância entre ambos varia conforme a zona em questão. Se for uma zona de fraca alimentação os cabos podem estar distanciados entre si mais de 6 metros; se for uma zona de abundante alimentação os cabos têm de estar distanciados entre si 6 metros; e se for uma zona de nidificação os cabos têm de estar a menos de 6 metros entre si.

métodos culturaisEstes métodos estão normalmente relacionados com a elimina-ção de todas as características que possam trazer alguma vanta-gem para as gaivotas.Assim é necessário eliminar todas as fontes de alimento e água, zonas de nidificação e descanso.Estes métodos demonstram ser pouco eficazes uma vez ser im-possível eliminar certas características no terreno.

métodos para afugentarEstes métodos são de todos os mais eficazes e os mais utiliza-dos no entanto têm o problema de serem os mais caros.

são utilizados frequentemente:• Engenhos que simulam tiros (frequentemente utilizados nos aeroportos).• Gravações emitidas periodicamente de gaivotas a emitirem sinais de alarme.• Gaivotas mortas nos locais afectados.• Falcões devidamente treinados ou aviões telecomandados ca-muflados de falcões (utilizados pelo grupo Oceânico na altura do Masters).

Apesar da eficácia destes métodos, estes (á excepção da utiliza-ção de falcões) não devem ser utilizados de forma continuada uma vez que facilmente as aves se habituam e deixam de ter medo.

RepelentesExistem dois tipos de compostos químicos para repelir as gaivo-tas: polibutenos e metilantranilato.O primeiro é um composto pegajoso utilizado muitas vezes em armadilhas para apanhar ratos. Apesar do difícil manuseamento desta cola trata-se de um método barato e eficaz. O segundo composto é utilizado diluído na água. Não se sabe ao certo por-que é que afasta as gaivotas e qual o efeito deste no terreno no entanto parece ser bastante eficaz a afugentar gaivotas.

elementos tóxicosEste é o método mais simples, rápido e o menos indicado a ní-vel ambiental. Através do uso de um veneno DRC - 1339, mata-se facilmente uma gaivota. É preciso ter algum cuidado com este composto porque este também é tóxico para muitas outras aves e mamíferos e além disso é necessária uma autorização do Ministério do Ambiente para a sua utilização (também poderá ser pedida uma autorização para abater as aves problemáticas à mesma entidade).

ArmadilhasExistem várias armadilhas consoante o local afectado e a ima-ginação das pessoas. Podem ser utilizadas caixas com um siste-ma de alavanca e com isco lá dentro, redes lançadas sobre os locais…Para além destes métodos poderíamos ainda introduzir nos lo-cais afectados comunidades de aves de rapina ou outros preda-dores naturais.

• Gaivota-parda - Larus canus • Gaivota-de-audouin - Larus audouinii • Gaivota-de-bico-manchado - Larus delawarensis • Gaivotão-real - Larus • Gaivota-hiperbórea - Larus hyperboreus • Gaivota-polar - Larus glaucoides • Gaivota-prateada ou Gaivota-argêntea - Larus argentatus • Gaivota-prateada-americana - Larus smithsonianus • Gaivota-de-patas-amarelas - Larus michahellis

• Gaivota-de-asa-escura - Larus fuscus • Guincho-comum - Larus ridibundus • Gaivota-de-bico-fino - Larus genei • Gaivota-alegre - Larus atricilla • Gaivota-de-cabeça-preta - Larus melanocephalus • Gaivota-pequena - Larus minutus • Gaivota-de-sabine - Larus sabini• Gaivota-de-franklin -Larus pipixcan • Gaivota-de-bonaparte - Larus philadelphia

De um modo geral pode dizer-se que as gaivotas são aves pre-dadoras e necrófagas, que se alimentam de praticamente tudo o que encontram (restos de animais mortos, crustáceos, aves jovens, ovos, insectos, lixo…). Vivem em grandes bandos, geral-mente ao longo da costa, nas praias, falésias, portos e localida-des litorais (com excepção das gaivotas-tridáctilas) onde fazem ninhos com 3 a 5 ovos. As espécies de maiores dimensões levam até quatro anos a atingirem a plumagem completa de adulto, mas as espécies menores normalmente apenas dois anos.As populações de gaivotas em todo o mundo tem vindo a au-mentar, e como foi dito inicialmente, começa a ser um problema grave em algumas áreas nomeadamente no golfe. Atendendo a este facto, existem alguns métodos de prevenção e controlo (exclusão, métodos culturais, métodos para afugentar, repelen-tes, elementos tóxicos, armadilhas) que podem ser aplicados em diferentes áreas.

Apesar das gaivotas muitas vezes serem consideradas uma praga e uma ave má vinda, elas desempenham um papel importante nos ecossistemas e, controlar a sua população não implica eliminá-las, implica conviver com elas.

DezoIto esPécIes ReGIstADAs em PoRtuGAl

Page 29: Jornal do golf

29Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

TORNEIO CLUBE GOLFE CGD MONTEBELO

Incentivo ao Convívio

N o final do mês de Maio, o Clu-be de Golfe da Caixa Geral de Depósitos organizou mais um

torneio. Com o intuito de reatar o anti-go hábito de fazer dois ou três torneios anuais fora de portas, os associados des-locaram-se ao campo de Montebelo, em Viseu, para disputar a prova. De modo a

facilitar a deslocação de todos os parti-cipantes, o clube de golfe da CGD colo-cou à disposição, pela primeira vez, um autocarro. Este foi considerado por to-dos uma excelente alternativa, tanto ao nível da comodidade como do convívio que proporciona durante toda a viagem. Com a ajuda de Fernando Correia e, toda

equipa de Montebelo, o torneio correu excelentemente, obrigando os jogadores que foram a pé, a uma sauna suplemen-tar, dado o calor que se fez sentir. Após o torneio, seguiu-se o almoço no clubhou-se, composto pelos habituais pratos tra-dicionais da região que fizeram as delí-cias de todos os participantes.

da torneiosPrimavera

Ilidio Antunes e Elsa Farto

Resultados:

• 1º.gross - Pedro Soeiro com 32 pontos

• 1º.net - Miguel Luna Pais com 37 pontos

• 2º.net - Maria Conceição Tomás com 37 pontos

• 3º.net - Carlos Mendonça com 36 pontos”

CLUBE DE GOLFE DA QUINTA DO VALE

1º Torneio do Presidente

O campo de golfe Quinta do Vale recebeu o 1º Torneio do Presi-dente. Este torneio organizado

pelo Clube de Golfe da Quinta do Vale, contou com mais de 80 participantes, entre membros, convidados e colabo-radores. Segundo o Presidente do clube Eng. Vitor Alonso: “ este torneio vem demonstrar a dinâmica que o clube tem revelado desde a sua criação em Dezem-bro de 2008 e atestar a qualidade deste campo”. Contando com mais de 90 só-cios o Clube de Golfe da Quinta do Vale

pretende desenvolver a prática do golfe na região e tem agendado um conjunto de actividades destinadas a aproximar o golfe da população local em especial dos mais jovens.O torneio disputou-se no formato Me-dall do qual saíram vencedores:Alvaro Alonso Prada — 76 pancadas GrossDaniel MacDougall — 72 pancadas NetBrenda Smith — 77 pancadas NetA entrega de prémios decorreu no res-taurante do Club House onde os partici-pantes puderam conviver e degustar um

delicioso cocktail apreciando as maravi-lhosas vistas que o restaurante propor-ciona sob o campo. O Clube de Golfe da Quinta do Vale, é uma associação desportiva sem fins lucra-tivos sediada em Castro Marim, fundada pelos accionistas da Quinta do Vale S.A que está filiado na Federação Portuguesa do Golfe. Tendo iniciado a sua activida-de em Janeiro de 2009 conta já com mais de 90 federados de várias nacionalidades com várias participações em provas na-cionais e internacionais.

Presidente do Clube entrega prémio ao Vencedor Gross Alvaro Prada

Page 30: Jornal do golf

30 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

CLUBE DE GOLFE DE MIRAMAR

JORGE AbREU E INÊS LOUSAN SãO OS CAMPEÕES DE 2009 JORGE ABREU NA CATEGORIA DE HOMENS, E A JOVEM INêS LOUSAN, EM SENHORAS, SãO OS NOVOS CAMPEõES INTERNOS DO CLUBE DE GOLFE DE MIRA-MAR, SUCEDENDO A BERNARDO SEQUEIRA E BENEDITA MENDES RIBEIRO. Texto | A. massa constâncio

O septuagenário Clube de Golfe de Mira-mar, agora presidido

por Álvaro Teles de Meneses, já conhece os seus campeões de 2009. Trata-se de Jorge Abreu (é «5» de «handicap»), que recuperou o título per-dido no ano anterior, e a jo-vem Inês Lousan («handicap» 14), que se estreou a vencer. Destronou Benedita Mendes Ribeiro, a qual, apesar disso, continua a ser a jogadora que mais vezes foi campeã do clube.Com esta vitória, Jorge Abreu, que fora segundo da fase de qualificação coincidente

com a disputa da Taça Frank Gordon, conquista o seu ter-ceiro título, após ter derro-tado Carlos Abel Pereira, de forma avassaladora (11/9), na final em 36 buracos.Para chegar à final, o novo campeão teve que se aplicar para afastar dois adversários de vulto, vencendo primeiro José Miguel Mendes Ribeiro, por 4/2, e depois o antigo campeão, Manuel Oliveira, por 3/2.Quanto a Carlos Abel Pe-reira, o agora vice-campeão acabou por ser uma agradá-vel surpresa ao eliminar nas meias finais, por 3/2, o an-

tigo bicampeão do Oporto, Adelino Ribeiro, precisamen-te o vencedor destacado das duas voltas de apuramento, disputadas na modalidade de «stroke play».Para além dos atrás citados, André Gil Gusmão, Rui Lopes e José Ramos Duarte também disputaram a fase de «match play», de uma prova que re-gistou a ausência do ex-cam-peão Bernardo Sequeira, se-gundo consta, pelo facto de ter transferido para Espinho o seu «homeclub».Na modalidade bonificada, a Taça Frank Gordon foi ganha pelo médico portuense, Ed-

gar Tamegão, que cumpriu os 36 buracos do torneio com o agregado de 140 pancadas «Nett» (70+70), jogando pre-cisamente ao seu nível de jogo, à frente de André Gus-mão e Afonso Girão (142), Agostinho Silva (143) e Pedro Sequeira (144).

Final feminina inédita promoveu Inês Lousan Quanto à final feminina, com um figurino nunca observa-do, os «louros» vão para a jovem Inês Lousan, que con-

trariou todas as expectativas da prova, ao bater, por 3/2, a campeã de há dois anos, Su-sana Mendes Ribeiro, vence-dora do apuramento. Susana obteve o terceiro melhor «score» absoluto (158), a par de Manuel Oliveira, e ambos a quatro pancadas de Adeli-no Ribeiro.Isenta na primeira eliminató-ria, devido ao número impar de concorrentes, embora só tenha jogado uma vez, Su-sana Ribeiro chegou à final ostentando o «score» mais dilatado do torneio femini-no, derrotando copiosamen-te, Bárbara Neto-Bradley, por

8/6, enquanto Inês Lousan interrompia nas meias finais, a tentativa de revalidação do ceptro, por parte de Be-nedita Mendes Ribeiro, à qual a nova campeã venceu porr 2/1, numa das meias fi-nais. Para além destas, a fase decisiva contou ainda com a participação de Ninocha Tamegão, Isabel Pereira e Cristina Santos, esta a actual campeã nortenha de «midi-amateurs», cujo título con-quistou precisamente em Miramar, em Abril último.

João sIlVA lIDeRA oRDem De méRIto séNIoR Entretanto, João Silva, da Estela, é o primeiro líder da nóvel Ordem de Mérito Sénior, cons-tante do calendário de Miramar, pelo facto de ter ganho a primeira de um conjunto de dez provas, a disputar até Novembro, sob o patrocínio de Caetano Star e Mercedez-Benz.O jogador poveiro, que se apresentou em campo com um «handicap» de jogo com 18 pan-cadas de bonificação, rubricou um cartão com 37 pontos, superando o seu nível de jogo em um ponto.Nas posições imediatas ficaram os miramarenses Benedita Mendes Ribeiro (36) e Eduardo Cavaco (33), seguidos do espinhense Álvaro Rocha, e do vidaguense José António Parada, ambos com 32, num total de cerca de 40 inscritos.A segunda prova do calendário realiza-se em finais de Maio, estando a terceira agendada para os primeiros dias de Junho. As restantes, todas subordinadas à modalidade «stableford - Nett» serão disputadas a 14 e 28 de Julho; a 25 de Agosto; a 22 de Setembro; a 13 e 27 de Outubro, fechando a 3 de Novembro.

da torneiosPrimavera

Jorge Abreu

CAMPEONATO NORTE INTER-CLUBES

Tacadas Nortenhas

O Campo de Golfe de Miramar recebeu o Campeonato do Norte Inter-Clubes, uma prova do calendário da Associação de Golfe do Norte de Portugal. Com as equipas divididas em dois escalões participaram nesta prova cinco equipas de 1ª categoria (hcp até 11,4) e, nove equipas de 2ª categoria (hcp 11,5 a 26,4), num total de 92 jogadores. Das equipas

participantes nesta primeira volta, apenas quatro de cada categoria jogam a segunda ronda, marcada para os dias 4 e 5 de Julho, nos campos de golfe de Vale Pisão e Estela, respectivamente. Na 1ª categoria, a equipa do Oporto Golf Clube, o 1º classificado, irá defrontar o Nortada Golf Clube, posicionado em 4º. O Clube de Golfe de Miramar, em 3º lugar, encontra a equipa do Estela Golf Clube que se encontra na 2ª posição. Na 2ª categoria passaram à 2ª volta e, pela respectiva ordem, as equipas de: Clube de Golfe de Miramar, Clube de Golfe de Vidago, Clube de Golfe da Quinta da Barca e Clube de Golfe da Quinta do Fojo.

Juventude Inter-Clubes

Page 31: Jornal do golf

31Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

da torneiosPrimavera

Disputou-se no Campo de Golfe Rilha-das, em Fafe, o TORNEIO DO 1º ANI-VERSÁRIO do Clube de Golfe Rilhadas,

com a participação animada de 52 jogadores. Durante todo o dia, as fontes de água pura es-palhadas pelo campo ajudaram a suportar o calor e o sol. No final do dia, os resultados di-taram como vencedor Gross, MANUEL RAMOS (Rilhadas) com 29 pontos. Em Net, classifica-ram-se em 1º lugar, MANUEL SOUSA (Rilhadas) com 42 pontos, em 2º lugar, JOSÉ AREAL (Ri-lhadas) com 39 pontos e em 3º lugar, ANTó-NIO RODRIGUES (Rilhadas) com 38 pontos.

Neste mesmo dia (noite), e após o «ataque» ao Porco no Espeto que foi servido aos par-ticipantes, e por volta das 22 horas, deu-se início ao TORNEIO NOCTURNO, num per-curso de 5 buracos. Esta primeira experiencia nocturna para a maior parte dos presentes, foi um sucesso fantástico. Mais de 3 horas de ale-gria, companheirismo e novidades, resultaram numa madrugada que todos pediam para re-petir num futuro próximo. O vencedor deste primeiro Torneio Nocturno foi MANUEL POR-TELINHA do CG Rilhadas, com 9 pontos Gross nestes 5 buracos.

TORNEIO DO 1º ANIVERSÁRIO CG RILHADAS

TORNEIO NOCTURNO

Torneio nocturno

Fase de jogo

Com um tempo bastan-te encoberto e alguma chuva ligeira, às 8.20

da manhã deu-se a partida na Praia d’El Rey da primeira formação que iria disputar o 5º Torneio a contar para a Or-dem de Mérito 2009 do Gru-po OS DEz. A um ritmo exce-lente as várias formações fo-ram cumprido o percurso de 18 buracos com o tempo a ser muito generoso e sem chuva pelo menos para as primeiras 2 formações já que para as

outras o cenário modificou-se complemente.A partir da uma hora da tar-de o mau tempo fez-se sentir com a chegada de chuva for-te e por momentos acompa-nhada da queda de granizo influenciando assim de forma significativa o desempenho dos participantes que não sa-íram nas primeiras formações e justifica a enorme diferença de 6 pontos entre o segundo o terceiro classificados.Estão de parabéns pela de-

terminação e persistência todos os que enfrentaram tão adversas condições e permi-tiram que se cumprisse até ao fim o nosso 5º torneio de 2009.Jorge Fernandes foi o vence-dor Net com uns estrondoso 40 pontos na categoria de só-cios, seguindo de Luis Maria-no e Fernanda Umbelino com 37 e 31 pontos Net respecti-vamente. O primeiro classifi-cado Gross foi Gonçalo Mota Carmo com 33 pontos, segui-

do de Bruno Vilaça e Rui Gil.O vencedor do Nearest to the Pin no buraco 8 foi Fernando Matias. O Longest Drive foi conquistado por Artur Bor-ges com uma excelente pan-cada.que ultrapassou toda a concorrência no buraco 16.Jorge Fernandes averbou um cartão com 80 pancadas que lhe valeram 29 pontos Gross, sendo o vencedor nesta cate-goria e na classificação Net.

GRUPO OS DEZ

RESULTADOS DO TORNEIO TCPI

Jorge Fernandes – 1º Classificado Gross e Net – no tee de saída

Torneio1º2º3º

NomesJorge FernandesLuís MarianoFenanda Umbelino

Net403731

Classificação Net do Torneio TCPI - TOP TEN dos sócios do Grupo OS DEZ:

OM1º2º3º

NomesJorge FernandesLuís MarianoJosé António Silva

Net403731

TOP TEN da Ordem de Mérito de 2009 após o 4º Torneio de 2009

Grupo de premiados

Page 32: Jornal do golf

32 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

da torneiosPrimavera

CLUBE DE GOLFE DO CENTRO

Confronto entre 22 equipas

Com a primeira volta a decorrer no Montebelo e a se-gunda na Cúria, o C.G. Centro disputou a sua prova de pares na qual participaram 22 equipas. A dupla Arman-

do Rocha/António Timóteo foi a vencedora do torneio, com 77 (41+36) pontos. Em segundo lugar seguiram-se a Mariana Martins/Fernando Martins 76 (40+36) e, a terceira posição foi ocupada por Agostinho Malhão/Victor Soares 75 (41+34). Na classificação real, a dupla vencedora foi Mariana Martins/Fernando Martins com 63 (32+31) pontos, seguindo-se Agos-tinho Malhão/Victor Soares 54 (29+25) pontos e, Armando Rocha/António Timóteo 51 (25+26) pontos.

É do conhecimento ge-ral que a PGA Portu-gal não atravessa, no

momento, uma boa fase da sua vida, afectando ne-gativamente todos os seus associados, treinadores e profissionais de golfe, mas também, como consequên-cia final, prejudica o desen-volvimento do golfe nacio-nal.Mas vale a pena acreditar, a instituição merece. Sim, é verdade que as dificulda-des financeiras com que se depara impedem de pros-seguir um dos seus objecti-vos principais, o calendário desportivo. Sem o dinheiro de patrocinadores, sem par-ceiros, sem quotas, não há margem de manobra para que se constitua um ca lendár io competitivo forte e ape-lativo a to-das as partes interessadas, porque “an-dam por aí” bons joga-dores, que só precisam de competi-ção regular e apelativa para voltar a acreditar e alavancar a carreira.Mas não é só a situação do ca lendár io competitivo que preocu-pa o golfe profissional. Uma das maiores vitórias da PGA Portugal, a meu ver, foi a im-plementação de um curso de treinadores estruturado, em cinco níveis de habili-tações, com critérios bem definidos e capaz de dar resposta às necessidades na área de ensino. O trabalho intenso desenvolvido cul-

minou com o reconheci-mento do curso pela PGA Europa e pelo interesse de outros países em “importar” o modelo. É muito impor-tante para a associação que esta “conquista” não deixe de se concretizar e que con-tinue a merecer a chancela do órgão que tutela o golfe profissional na Europa.Parece-me evidente que todas as partes envolvidas na modalidade estão in-teressadas em que esta se desenvolva e que se traduza no continuado e sustentá-vel aumento do número de praticantes, disso não há duvida.Mas muitas vezes não nos

lembramos que, para esse objecti-vo ser cum-prido, uma parte muito importante cabe preci-samente à PGA Portu-gal. É esta associação que credibi-liza e habili-ta todos os treinadores de golfe. E por sua vez, são estes que a maior parte das ve-zes assistem ao primeiro c o n t a c t o das pessoas na modali-dade. É fun-d a m e n t a l para os que

têm a responsabilidade de “iniciar” alguém na moda-lidade, quer sejam mais ou menos jovens, estejam de-vidamente habilitados para tal, e que saibam interpretar e identificar qual a melhor maneira de abordar e intro-duzir esta maravilhosa mo-dalidade.

sAlVADoR costA mAceDo Secretário da Quinta do Peru Golf & Country Club

PGA Portugal

dá um passo em frente

uma das maiores

vitórias da PGA

Portugal, a meu

ver, foi a imple-

mentação de um

curso de treinado-

res estruturado,

em cinco níveis

de habilitações,

com critérios bem

definidos e capaz

de dar resposta às

necessidades na

área de ensino.

II TORNEIO DOS FORCADOS DE SANTARéM

Golfe para destemidosAs comemorações do 94º. aniversário do Grupo de

Forcados Amadores de Santarém foram assinaladas por diversos actos públicos e festividades, na última

semana de Maio. Todavia, a realização de um torneio de gol-fe — o segundo na história do grupo — terá sido um dos pon-tos altos das comemorações e mais um sinal de progresso nas actividades do famoso grupo ribatejano.Mais de seis centenas de jogadores de golfe, entre antigos e actuais forcados, convidados e amigos do GFAS, participaram no II Torneio, tendo sido escolhido para o efeito o percurso ribatejano de Santo Estêvão. Francisco Gameiro, prestigiado forcado do Grupo, dirigiu as acções no campo e teve ainda a gentileza de jogar com o representante deste Jornal.Apesar das elevadas temperaturas, a prova reuniu jogadores oriundos de mais de dez clubes federados e decorreu em ex-celente ritmo de jogo para assim se poder concluir as duas voltas antes da conveniente hora de almoço. Antes deste, os participantes foram brindados com lembranças no bar do campo, quer durante a competição, quer no final desta que viria a concluir-se com um sorteio que presenteou todos os jogadores.Em termos de competição, os principais destaques foram para os vencedores nas duas principais modalidades: Paulo Correia Pires (Quinta do Brinçal), com 43 pontos net e para Richard Monkhouse (Quinta do Brinçal), com 31 pontos gross. Prémios oferecidos pela Câmara Municipal de Santarem.Terminado o torneio, os participantes rumaram até Bena-vente e concentraram-se na Quinta da Gatinheira, colocada à disposição pelo eng. Manuel António Lopo de Carvalho (ex-forcado do Grupo de Santarém) onde decorreu o almo-ço, servido ao ar livre e em redor de uma vitela no espeto, acompanhada de muitos acepipes e de uma verdadeira Sopa da Pedra. Tinto e branco da Quinta da Alorna para os apre-ciadores e muita cerveja à descrição para os mais sedentos.Esta reunião golfista do Grupo de Forcados Amadores de Santarém terminou com uma demonstração equestre diri-gida por Ricardo Tavares e por um treino de forcados, sob a direcção do respectivo cabo do grupo, Diogo Sepúlveda. De-monstrações de toureio a pé e algumas lides forçadas para curiosos candidatos aos prémios preencheram uma tarde bem animada.

João Nogueira a pegar a vaca, ganhador do saco de golfe

Paulo Pires, vencedor net

GOLF CLUB ATLâNTICO

Jorge Ferreira vence em gross

Jorge Ferreira em gross e João Brito em net ganham Torneio de Inverno num dia de verão. Depois de ter sido adiado devido às condições atmosféricas

adversas que se fizeram sentir no dia 25 de Janeiro, realizou-se o já tradicional Torneio de Inverno do Golf Club Atlântico.Quanto aos vencedores net senhoras a vitória sorriu a Teresa Ferreira com 31 pontos. A Quinta do Fojo em Vila Nova de Gaia, com a sua Casa Senho-rial e as suas camélias centenárias acolheram esta prova aberta, a contar para a Ordem de Mérito do Golf Club Atlântico . Contrariando as previsões meteorológicas, o dia apresentou-se perfeito para a prática desta modalidade, com sol a brilhar tor-nando-se muito agradável para quem participou nesta prova. Estavam inscritos 46 jogadores e concluíram a prova 40 joga-dores.

As classificações foram as seguintes:

1º Gross Golf club Atlântico Jorge Ferreira 251º Gross convidados Filipe M. Gomes 241ª senhora Teresa Ferreira 311º Junior Filipe Gomes Jr 33

1º Net Golf club Atlântico Francisco zenha 342º Net Golf club Atlântico Alberto Vasconcelos 343º Net Golf club Atlântico Manuel Paiva 341º Net convidados João Brito 37Nearest pin Leonel Antóniolongest drive Filipe Gomes Jr

Page 33: Jornal do golf

33Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

AS INSCRIçõES PARA O 3º OPEN CAPITAL DO MóVEL 2009 AINDA SE ENCONTRAM ABERTAS, PARA QUEM QUISER DELEITAR-SE COM AS MAGNíFICAS PAISAGENS DO GOLFE DE AMARANTE, UM DOS MAIS BELOS PERCURSOS DE MONTANHA DO PAíS, DESFRUTAR DA SUA MODALIDADE DESPORTIVA PREFERIDA E CONTRIBUIR PARA UMA CAUSA NOBRE.

As receitas apuradas nesta terceira edi-ção do Open Capital do Móvel rever-tem, tal como se passou nas anteriores,

para a construção de uma creche no concelho de Paços de Ferreira, numa iniciativa do Lions Clube local. Este equipamento, necessário num concelho (tal como toda a região Norte) que continua a revelar carências, vai servir as famí-lias mais carenciadas ao acolher 35 crianças. O custo total desta infra-estrutura é de 300 mil euros.Perante este cenário de acção social, a Asso-ciação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) não podia deixar de voltar a associar-se ao Lions Clube do concelho, em parceria com a Câmara Municipal, na organização do 3º Open Capital do Móvel.Para além do apoio social que a recolha de verbas representa, esta iniciativa tem contri-buído para promover a marca Capital do Mó-vel junto de influentes empresários e gestores de grandes empresas, ao mesmo tempo que tem promovido a modalidade junto do mun-do empresarial da região.O reconhecido dinamismo do meio empresa-rial de Paços de Ferreira, patente na principal marca económica da região – Capital do Mó-vel – criada há 25 anos, continua a dar cartas, também, em questões de solidariedade. Nem

mesmo a crise generalizada que afecta Paços de Ferreira, Portugal e o mundo, impede os empresários desta região de apoiarem a cau-sa nobre de construir um equipamento fun-damental para o concelho e, principalmente, para as famílias mais carenciadas que neces-sitam de auxílio num particular momento das suas vidas e de um espaço de qualidade em que possam confiar os seus filhos. A partici-pação dos empresários enquanto jogadores e através de patrocínios tem sido a principal fonte de receita do Lions Clube de Paços de Ferreira para este projecto.Este equipamento, que já se encontra parcial-mente edificado, tem sido também construí-do graças aos torneios de golfe promovidos em parceria com a Associação Empresarial e a Câmara Municipal de Paços de Ferreira, bem como através de campanhas de angaria-ção pontuais. A solidariedade das gentes de Paços de Ferreira continua bem viva.A organização desta prova desportiva envol-ve, ainda, o Golfe de Amarante, cujo apoio é fundamental para a concretização deste evento solidário que começa a demarcar o seu espaço no calendário nacional de provas de golfe.Em resultado da adesão que o Open Capital do Móvel tem registado, a organização de-

cidiu, para este ano, aumentar a oferta, re-alizando uma prova adicional. Para além do torneio principal, que decorrerá no sábado, dia 27 de Junho, o Open Capital do Móvel vai acolher, na sexta, dia 26 de Junho, o Amaran-te Júnior Golf Trophy ’09, uma prova para os mais novos golfistas, segundo o sistema de pontuação Stableford e dividido por escalões etários.

PROVA DE GOLFE SOLIDáRIA UNE EMPRESáRIOS E GESTORES

Page 34: Jornal do golf

34 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Seniores em jogo

A prova dos seniores do C. G. Viseu contou com a presença de

duas dezenas de jogadores e, desta vez, foi disputada na modalidade stableford/ful l-handicap/shot-gun . Carlos Figueiredo foi o ven-cedor com 41 pontos, con-

seguindo também o nearest the pin. Nesta prova podem participar golfistas não se-niores, no entanto não têm direito a prémio. Assim sen-do, o jovem João Pais classi-ficou-se em 2º lugar com 39 pontos. Os jogadores que se seguiram na tabela foram:

Miguel Costa, Pedro Almei-da e Fernando Duarte todos com 35; Manuel Souza e José Oliveira 34 e, Armando Leitão, Idalina Cardoso, au-tora do drive mais longo, e Adelino Nunes, todos com 33 pontos.

João Navega ganha em Gross

M ário Filipe, em Net e, João Navega em Gross são os vence-

dores da 4ª prova da Ordem de Mérito do Clube de Golfe de Viseu, que foi disputada no percurso Caramulo por mais de meia centena de golfistas. O actual estado dos greens do Montebelo, proporcionaram resultados de excelente nível, pois os primeiros 13 jogadores conseguiram jogar abaixo do par do campo. Mário Filipe, que concluiu a prova com 44 pontos, foi seguido do João Duarte com 42, Jorge Mesqui-ta e Ricardo Santos com 41, José Moita com 40, Paulo Do-mingues e João Navega com 39, Jorge Madeira com 38 e, Li-lia Martins, Romeu Coutinho, Amílcar Santos, Jorge Sousa e José Oliveira todos com 37 pontos. Na classificação real, João Navega venceu com 29 pontos, deixando Artur Ferrei-ra a 3 pontos, Mário Filipe a 4, Romeu Coutinho a 7, José Oli-veira, Rui Veloso e Fernando Martins a 8 e, José Loureiro, João Vinagre e Carlos Tinoco a 9 pontos.

Torneio Convívio

C om convocatória 2 dias antes da prova via e-mail, o Clube de

Golfe de Viseu deu um ar da sua vitalidade, ao conseguir juntar no Montebelo mais de 40 golfistas, para uma prova na modalidade stroke play. João Matos com 63 panca-

das foi o vencedor em Net, seguindo-se António Matos com 64; João Pais com 66; Ricardo Abrantes e Ruben Figueiredo com 67; José San-tos e Paulo Domingues com 68; José Afonso com 69; Luís Costa com 70 e, Dimas da Sil-va com 71 shots. Na classifica-

ção real, João Vinagre venceu com 81 pancadas, tal como José Afonso. Seguiram-se, Ru-ben Figueiredo com mais uma pancada; José Santos com mais duas e, Luís Leitão com mais 3 shots.

da torneiosPrimavera

CLUBE DE GOLFE DE VISEU

Seniores jogam apenas com 3 tacos

O Montebelo recebeu mais uma prova de seniores organiza-

da pelo clube viseense, que contou com cerca de 20 joga-dores e foi jogada só com 3 tacos na modalidade stable-ford/full-handicap. Os resul-

tados obtidos foram de mui-to bom nível, atendendo à especificidade da prova, pois os quatro primeiros jogadores lograram derrotar o campo. José Ministro venceu com 39 pontos, seguido de José Artur com igual pontuação, caben-

do o último lugar do pódio a Carlos Alberto com 38 pon-tos. Idalina Cardoso e Chris Arney foram os autores do drive mais longo e bola mais certeira.

Alguns dos participantes do torneio dos seniores

Torneio convívio

Formação Fernando Nunes

Page 35: Jornal do golf

35Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Tendão saudável

Tendão inflamado e com microrupturas

Além do mais, também não constitui a lesão mais comum do cotovelo, sendo esta a epicondilite, conhecida como cotovelo do tenista (ten-nis elbow). É caracterizada pela inflamação dos tendões dos músculos que se inserem no epicôndilo (saliência óssea externa do cotovelo), desencadeando uma dor muito localizada à palpação, que por vezes irradia ao longo do bordo radial do antebraço e é desencadeada pelos movimentos de extensão do punho e de supinação do antebraço.Estas lesões têm como principais causas:• Erros técnicos no swing ( jogadores que realizam o fullswing utilizan-do excessivamente os braços, em consequência de uma limitação na rotação do tronco);• Sobreuso (excesso de treino);• Idade (susceptibilidade superior em golfistas seniores);• Ausência de um plano de aquecimento adequado;• Nível reduzido de preparação física;• Utilização de material inadequado (ex: varetas muitos fortes e pesa-das, …).As lesões do cotovelo provocadas por uma prática excessiva no joga-dor dextro afectam os músculos epitrocleanos do cotovelo direito e a inserção muscular do epicôndilo esquerdo. É fundamental prevenir a evolução de pequenas inflamações dos tendões a lesões muito mais severas, como degenerações microscópicas que podem levar a futuras rupturas tendinosas.

golfe e Saúde carlos louro Guerreiro : Fisioterapeuta e Treinador de Golfe

http://lisboaphysio.wordpress.com

Lesões do Cotovelo nos Golfistas • Epicondilite e Epitrocleíteepitrocleíte, conhecida como cotovelo do golfista (golfer’s elbow) é definida como uma inflamação dos tendões dos músculos do antebraço que se inserem na epitróclea (saliência óssea interna do cotovelo) e carac-terizada por dor à palpação da mesma, assim como aos movimentos de flexão do punho e pronação do antebra-ço. Esta patologia não se encontra frequentemente entre

os jogadores profissionais, sendo mais comum nos principiantes, nas mulheres, nos jogadores que apresentam um cotovelo em valgo e que apresentem overswing. Apesar da ideia que a nomenclatura sugere, a epitrocleíte não é a lesão mais comum no golfe, uma vez que o cotovelo não é a articulação mais recrutada neste desporto.

A

Os tendões epicondilianosesquerdos em tensão notopo do backswing

Os tendões epicondilianosesquerdos e epitrocleanosdireitos em tensão

Nestas lesões (tendinites), o jogador deverá ser medica-do com um AINE’S (anti-inflamatório não esteróide) e o tratamento indicado na fase aguda (primeiras 48 horas) terá como base a sigla inglesa PRICE — Protection (pro-tecção), Rest (repouso), Ice (gelo), Compression (com-pressão) e Elevation (elevação).A protecção poderá ser feita utilizando uma ortótese (li-gadura elástica) ou uma ligadura funcional feita por um fisioterapeuta, que será a melhor opção, visto ser exe-cutada de forma personalizada e permitir o movimento selectivo (que não põe em tensão a zona afectada).O repouso deverá ser de acordo com a gravidade da le-são, mas com duração mínima entre 24 a 48 horas. O repouso não é necessariamente absoluto, cingindo-se somente ao local da lesão, evitando movimentos do an-tebraço e punho do lado afectado. O gelo aplicado logo após a lesão promove a diminuição da dor e estimula a vasoconstrição local, controlando a hemorragia e o edema (inchaço). Deverá ser aplicado durante 15 minutos a cada hora, nas primeiras 48 horas após a lesão, independentemente da forma sob a qual é utilizado (saco de cubos de gelo; ervilhas congeladas ou bolsa de gel — maior adaptação à zona afectada).A compressão tem como objectivo reduzir mecanica-mente a quantidade de espaço disponível para a acumu-lação de líquido que forma o edema, através da aplica-ção de pressão ao redor da área lesada. A melhor manei-

ra de aplicar pressão ao nível do cotovelo é utilizando uma ligadura elástica ou funcional (também utilizada para a protecção).Por último, a elevação auxilia a drenagem venosa e lin-fática para o sistema circulatório central. A melhor for-ma de o fazer numa lesão do cotovelo será colocar o cotovelo acima do nível do coração durante o repouso, especialmente durante o sono na fase aguda da lesão.Logo após a ocorrência da lesão deverá procurar um fi-sioterapeuta para avaliar a gravidade da condição clíni-ca, e caso seja necessário, iniciar Fisioterapia o mais pre-cocemente possível, evitando o agravamento da lesão. Será ainda recomendada a correcção do gesto técnico (com um treinador de golfe) e aconselhamento na esco-lha do material desportivo, especialmente das bolas e varetas dos tacos (realização de um fitting).

o que fazer em caso de epicondilite ou epitrocleíte?

Page 36: Jornal do golf

36 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

CIRCUITO TRANQUILIDADE

Oporto arrecada tudo no Ribatejo MARTA VASCONCELOS E MANUEL VIOLAS BISAM NO CIR-CUITO TRANQUILIDADE, DESTA FEITA, NO PERCURSO DE RIBAGOLFE.

Foi como que em jeito de redenção que Manuel Violas e, Marta Vas-concelos, do Oporto Golf Club, ganharam o 3º Torneio Tranquilida-de, no percurso Ribagolfe II, após terem sido segundos classificados,

no Campeonato Nacional Absoluto, em Porto Santo. Violas, vencedor do 1º Torneio Tranquilidade, nos Salgados, bisou no Circuito Tranquili-dade ao bater no play-off o algarvio Gonçalo Pinto, do CG Vilamoura, que venceu a 2ª prova Tranquilidade, disputada na Quinta do Peru. Os dois jovens terminaram os 36 buracos regulamentares com 144 pancadas, ou seja, em par do campo (72). Violas foi o único a jogar nas casas das 60 pancadas, com uma primeira volta de 68, mas fez 76 na segunda para se deixar apanhar por Pinto (71-73). Na prova feminina, com 16 concor-rentes, Marta Vasconcelos repetiu a vitória do 2º Torneio Tranquilidade, com uma margem que não deixou dúvidas quanto à sua superioridade ao longo das três voltas. Somando 148 pancadas (75-73), deixou a campeã nacional, Joana Silva Pinto (79-78), a nove shots de distância.

O golfista José de Sousa e Mello consagrou-se vencedor do Campeonato Nacional de Seniores, após ter conseguido nas suas três participações, duas vitórias. O Golf do Estoril foi o palco da prova que Sousa e Mello liderou desde o inicio até ao fim, apro-

veitando o facto de estar a jogar em casa. Esta é já a segunda vitória do golfista nesta prova, após em 2007 ter conquistado o título na Quinta da Beloura. O líder apurou o resultado final de 142 pancadas, que lhe deram a vantagem de 4 shots sobre Leonel Neto, que repetiu o título de vice-campeão. Na categoria de senhoras, com apenas sete participantes, a grande vencedora foi Deborah Mello, do clube Oitavos Dunes, que arrecadou este troféu pela terceira vez conse-cutiva, com um total de 160 pancadas. O segundo lugar foi ocupado por Júlia Lavradio, com um agregado de 170 shots e a terceira classificada foi Brigitta Castilla com 175 pancadas.

O GOLF DO ESTORIL RECEBEU O CAMPEONATO NACIONAL DE SENIORES, DESTINADO AOS JOGADORES COM MAIS DE 55 ANOS, NA CATEGORIA DE HOMENS E, ACIMA DOS 50 ANOS, NA CATEGORIA DE SENHORAS.

CAMPEONATO NACIONAL Mid-AMAteur Pitch & Putt

Mário Filipe vence e convence

Mário Filipe venceu de forma categóri-ca o I Campeonato

Nacional Mid-Amateur de Pitch & Putt, torneio que se jogou no campo de nove bu-racos da Academia de Golfe Quinta das Lágrimas, restri-to a golfistas a partir dos 35

anos. A jogar em casa, este professor da Educação Físi-ca, de 54 anos, totalizou 97 pancadas (48-49), 11 abaixo do par-54. Arnaldo Paredes foi o vice-campeão, com 104 (54-50), logo seguido de Ilídio Oliveira, com 106 (52-54). Estes golfistas acabaram

por protagonizar, juntamen-te com Reinaldo Timóteo (53-54), quarto classificado, a batalha mais interessan-te do torneio, na disputa pelo segundo lugar. A prova jogou-se em duas voltas de 18 buracos (9x2) e nela parti-ciparam 31 jogadores, sendo

a maioria da própria Quinta das Lágrimas. O P & P é uma especialidade do golfe que tem vindo a conquistar cada vez mais aderentes e na qual a FPG aposta forte. Joga-se em campos de par-3 muito curtos, com tacos e bolas idênticos aos do golfe e com

as mesmas regras, ainda que com algumas excepções de-correntes das características destas infra-estruturas. O comprimento destes cam-pos não pode ser superior a 1.200 metros e cada buraco não deve exceder os 90 me-tros. O número de tacos per-

mitidos no saco é de quatro, incluindo o putter. Os pon-tos de partida, bem como os greens, podem ser em relva ou sintéticos e, os tees são únicos para todos os joga-dores: homens, senhoras e juniores.

CAMPEONATO NACIONAL DE SENIORES

E os vencedores são... Mello

Marta Vasconcelos

Manuel Violas

José Sousa e Mello e Deborah Mello

MÁRIO FILIPE FOI O VENCEDOR DO I CAMPEONATO NACIONAL MID-AMAtEuR DE PItCH & Putt, REALIzADO NA QUINTA DAS LÁGRIMAS, EM COIMBRA. COM UM TOTAL DE 11 ABAIXO DO PAR, DEIXOU O VICE-CAMPEãO, ARNALDO PAREDES, A SETE SHotS DE DISTâNCIA.

Page 37: Jornal do golf

37Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

A jornada de abertu-ra do torneio Audi quattro Cup 2009

teve lugar no Golfe da Quinta do Peru. Apesar dos aguaceiros ocasionais, a disputa pelas primeiras posições foi renhida, tendo

ficado apurados os primei-ros 4 pares Net para a Final Nacional.Em primeiro lugar Net ficou a equipa constituída por Fernando Feliciano e Bruno Cota (44 pontos), o segundo lugar foi conquistado pelo

par formado por Maria Re-gina Lopes e Florence Ricou (41 pontos). Alan Morley e Paulo Spínola concluíram esta jornada disputada na Quinta do Peru na terceira posição (40 pontos), asse-gurando o par conquistado

por Maria de Lurdes Antu-nes e Pedro S. Gonçalves (39 pontos) no lugar imedia-to. No primeiro lugar Gross ficou o par constituído por Leonel Neto e José M. Ferreira, contabilizando 35 pontos.

Os Prémios Especiais nesta jornada de abertura perten-ceram a Luís Bleck da Silva (Longest Drive - Homens 18), Ana Sousa Coutinho (Lon-gest Drive — Senhoras), e a Luís Pimentel (Nearest to the Pin Geral).

Para além de um dia emo-cionante de golfe, os jo-gadores tiveram também a oportunidade de testarem dois dos recentes lança-mentos da Marca: o Audi A5 Cabriolet e o Audi A4 allro-ad quattro.

AUDI INICIA éPOCA DE GOLFE NA QUINTA DO PERU

Apurados para a Final NacionalO AUDI QUATTRO CUP VOLTOU à QUINTA DO PERU. O BEM CUIDADO E CONVIDATIVO GREEN DA QUINTA DO PERU ACOLHEU OS 50 PARES PRESENTES NESTA PROVA DE ABERTURA DA ÉPOCA DE UM TORNEIO ORGANIzADO PELA SIVA EM CONJUNTO COM A EXPOCAR, CONCESSIONÁRIO NA GRANDE LISBOA.

Vencedores

37Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

AUDI QUATTRO CUP 2009

Golfe Clube de Amarante recebe Audi O SEGUNDO TORNEIO DE APURAMENTO DO AUDI QUATTRO CUP 2009 TEVE COMO PALCO O GOLFE CLUBE DE AMARANTE, RODEADO PELO DESLUM-BRANTE CENÁRIO QUE CONTEMPLA A SERRA DO MARãO E O RIO TâMEGA. NESTA ELIMINATóRIA DE UM TORNEIO ORGANIzADO PELA SIVA / AUDI — EM CONJUNTO COM A CENTRAL TECH, CONCESSIONÁRIO EM PENAFIEL E VILA REAL — OS PARES PRESENTES TIVERAM DE ENFRENTAR UM PERCURSO MUITO EXIGENTE E ELEVADAS TEMPERATURAS, EM NADA FACILITANDO A SUA TAREFA.

A discussão pelo triun-fo na classificação Net desta segunda

eliminatória do Audi quat-tro Cup 2009 foi bastante emotiva. A vitória final per-tenceu à equipa constituída Armando Ribeiro e Joaquim Ribeiro (45 pontos), segui-

dos por Aurora Sousa e Pin-to Borges (42), Francisco Do-mingues e Paulo Pinto (41) e José Alberto Sousa e Fran-cisco Vilaça (41). Um quarte-to que assegurou assim a sua presença na Final Nacional.A vitória na classificação Gross acabou por contem-

plar o par formado por Ar-mando Portelinha e Hum-berto Rebelo, somando um total de 33 pontos.Os Prémios Especiais nesta jornada foram atribuídos a António Sousa (Longest Drive — Homens), a Elsa Monteiro (Longest Drive –

Senhoras) e a Carlos Dias (Nearest to the Pin).Concluída a segunda de cinco eliminatórias do Audi quattro Cup 2009 ficaram apurados mais quatro pares para a Final Nacional que será disputada no Penina Golf Club, no dia 5 de Se-

tembro. A terceira jornada, organizada em conjunto com a Garagem de Arrifana terá lugar no Oporto Golf Club, Espinho, no dia 20 de Junho.Para além do torneio pro-priamente dito, realizou-se uma muito concorrida clíni-

ca de Golfe em que o profis-sional do campo João Silva deu as “primeiras dicas” aos estreantes que se aplicaram com entusiasmo. Os jogado-res tiveram ainda a oportu-nidade de testar alguns dos novos modelos da Marca.

VencedoresClinica Audi Cup

Page 38: Jornal do golf

38 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Peixe do anzol grelhado no carvão

Mariscos VivosCaldeiradas e outros pratos

típicos por encomenda

Rua Dr. Frederico Ramos Mendes8500 Alvor

Tel.: 282 458 170Pinhal da Falésia

Est. das Açoteias - Lt. B28200-380 Albufeira

Tel. 289 501 841

Aberto fechadoao Jantar ao Domingo

Estrada Nacional 119 ao km29Tel.: 263 949 937 • Foros de Almada

(Junto a Santo Estêvão • a 10 minutos de Benavente)

www.otelheiro.net

CORREIO DOS LEITORES

este espaçopode serseu

PUBLICIDADE

e-mail: [email protected] • tel.: 21 918 87 14

O Jornal do Golfe lança um desafio aos leitores. Envie-nos por mail ou correio as suas sugestões:

• Anedotas ou frases interessantes sobre golfe;

• Dicas sobre a melhor forma e evolução na modalidade;

• Opinião sobre os campos públicos;

• Críticas e sugestões sobre o Jornal do Golfe. (contactos na pág. 2)

O CAMINHO PARA O SEU DESPORTOO ESPAÇO PARA O SEU NEGÓCIO

Apenas35 €

anuaiscustos de portes

Page 39: Jornal do golf

39Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

da torneiosPrimavera

OPEN DE GOLFE PORTUGAL SEGUROS

JORGE CASTILHO EM NET E GROSS

O Campo do Penha Longa recebeu o IV Torneio OGPS. A lar-

ga adesão de profissionais do sector foi decisiva para que, a todos os níveis, a prova tives-se sido um sucesso.Este encontro, marcado pela competitividade, proporcio-nou a todos, um agradável dia de convívio, ajudando a des-contrair e esquecer a, ainda maior competição que se ve-rifica nos negócios. A expec-tativa recai agora no próximo ano, onde se espera que a pro-va volte a realizar-se.Após o torneio que se jogou durante a tarde, com saídas a partir do meio-dia, realizou-se o jantar de entrega de pré-mios no Hotel Penha Longa, no qual estiveram presentes cerca de 60 pessoas. A noite foi animada ao som de fado e flamengo, com duas actua-ções ao vivo.

Net – 1ªs cAteGoRIAs1 Jorge Castilho Imperio Bonança 6 36 18:18 Net – 2ªs cAteGoRIAs1 José Carlos Guerra ocidental millenium 27 40 22:18 Net – seNHoRAs1 Filomena Ponte 31 25

GRoss 1 Jorge Castilho Imperio Bonança 6 30

Jorge Castillo, vencedor net e grossRaul Morales

GOLDEN ASSETS E GOLDEN BROkER

Encontro em Torres Vedras

O Campo Real recebeu, no passado dia 9 de Maio, a se-gunda edição da prova, que contou com convidados das empresas Golden Assets e Golden Broker. No ano

passado, este torneio foi disputado no campo do Estela Golf. No field, deste ano, compareceram cerca de 110 jogadores, sa-grando-se como vencedores:

Net:1º José Maria Castelo Branco - Clube de Golfe Os Tigres do Bosque2º José Carlos Pessoa - Clube de Golfe dos Advogados3º João Marcelino - Clube de Golfe dos Professores de Educação FísicaGross:1º Isabel de Boutton - Penha Longa2º Rui Jorge Henriques - CampoReal3º Mateus Marques - Quinta do Perúsenhoras:Isabel de Bouttonlongest drive:Homens: ângelo AlmeidaSenhoras: Isabel de BouttonNearest the Pin:Nuno Lino

José Maria Castelo Branco, vencedor net

Isabel de Boutton, vencedora gross

Angelo Almeida, longest drive

Page 40: Jornal do golf

40 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

A chave foi a segunda ronda. Depois de ter igualado o par do campo na sua pri-meira volta no The 3 Irish Open, realiza-

do em Maio no Co Louth Golf Club, em Baltray, Pedro Figueiredo precisava, para passar o cut, de fazer pelo menos quatro pancadas abaixo do par ao longo da jornada de sexta-feira. A tarefa revelou-se impossível, por exemplo, para jogadores como Miguel Ángel Jiménez e Grégory Bourdy, ambos vencedores de vários torneios do European Tour, e mesmo Pádraig Harrington, vencedor de dois dos últimos três majors (e de três dos últimos sete). Mas não para Figueiredo. O jovem amador da Quinta do Peru foi um dos quinze melhores em campo ao longo desse segundo dia, terminando a sua volta com 67 pancadas e passando conforta-velmente o cut.Foi o melhor field que já defrontou ao longo da sua carreira e a sua segunda melhor posi-ção ao fim de dez torneios do European Tour. Embora não tenha brilhado com os resultados da segunda volta (6 e 7 acima do par, respecti-vamente), Pedro Figueiredo terminou num ex-celente 71º lugar final, posição apenas suplan-tada pela 27ªa conquistada no Madeira Islands Open de 2008. Mais: chamou a atenção da imprensa internacional, encantada com a sua tenra idade e com a maturidade do seu jogo — e ainda emparceirou, ao longo dos quatro dias de prova, com jogadores tão incontornáveis como Miguel Ángel Jiménez, José Maria Ola-zábal, Darren Clarke, Paul Broadhurst, Niclas Fasth ou Charl Schwartzel.Curiosamente, a vitória foi para outro amador: o jovem irlandês Shane Lowry (22 anos), ami-go de Pedro — e, aliás, seu parceiro na ronda

de treino. Mas o facto é que, depois de falhar o cut nos seus três mais recentes torneios do European Tour (British Masters 2008, Madeira Islands Open 2008 e Estoril Open de Portugal 2009), Pedro Figueiredo dá claros sinais de que regressa à melhor forma. Na Irlanda, e no final, traiu-o apenas a força do vento e a lentidão dos greens. Mas o tempo corre a seu favor — e a experiência, garante, foi assimilada. Aos 17 anos, “Figgy” conta já uma dezena de partici-pações no Tour — e várias outras estão já em perspectiva para os próximos meses. J. N.

OPEN DA IRLANDA

Pedro Figueiredo bate Pádraig HarringtonO JOVEM AMADOR DA QUINTA DO PERU DEFRONTOU NO CO LOUTH GOLF CLUB, EM BALTRAy (IRLAN-DA), O MELHOR FIELD DA SUA AINDA CURTA CARREIRA. FEz UMA SEGUNDA RONDA DE SONHO, PASSOU O Cut E TERMINOU NA 71ª POSIçãO. PÁDRAIG HARRINGTON, MIGUEL ÁNGEL JIMÉNEz OU GRÉGORy BOURDy NEM SEQUER CHEGARAM AO FIM-DE-SEMANA.

Pedro Figueiredo com Miguel Ángel Jiménez e José Maria Olazábal

Pedro Figueiredo e Darren Clarke

Page 41: Jornal do golf

41Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Podemos identificar Henrique Paulino, Espadinha, Augusto Paulino, Jorge Rodrigues, Pina, Joaquim Rodrigues, Catarino, Manuel Lourenço, Mário Barruncho, Manuel Ribeiro… al-guns, felizmente ainda entre nós e a testemunhar a evolução da modalidade e a proli-feração de jogadores e campos, não tantos quanto o desejável e necessário, mas, uma realidade, das poucas centenas de jogadores federados e campos existentes à época, para a situação actual.Estávamos no ano de 1959, a FPG tinha 10 anos de vida e apenas em 5 campos se podia jo-gar golfe em Portugal continental, Estoril, Lisbon, Espinho, Miramar e Vidago, dois na zona da grande Lisboa, dois na zona do grande Porto e um em Trás-os-Montes, assim como um na Madeira e um nos Açores.A introdução do golfe no nosso país, aconteceu através da colónia inglesa, que, na zona do Porto, produzia e comercializava o hoje mundialmente famoso vinho do Porto.Decorria o ano de 1890 quando surgiu o primeiro campo de golfe, o Oporto Niblicks Club, hoje Oporto Golf Club, situado em Espinho, ali bem próximo de Vila Nova de Gaia e da cidade do Porto.Também em Lisboa, a introdução do golfe está associada aos ingleses, com a fundação do Lisbon Sports Club por funcionários britânicos das companhias de telefones e dos transportes ferroviários, em 1922.Outros dois campos surgiram 12 anos mais tarde, em 1934, um na zona do grande Porto, Miramar e outro na região de Trás-os-Montes, Vidago, na zona de Chaves, o primeiro no interior do país e afastado do litoral.Poucos anos depois, surgiriam os primeiros campos nas ilhas, em 1937 o Santo da Serra Favellas Golf Club, na Madeira e, em 1939, o Terra Nostra, na Ilha de S. Miguel, Açores, iniciativa de Vasco Bensaúde.Em 1945, surge o Club de Golf do Estoril, na sua configuração de 18 buracos, impulsionado por um conjunto de jogadores portugueses, embora remonte a 1929 o seu primeiro per-curso, de 9 buracos, associado a Fausto Figueiredo, cuja finalidade visava os turistas que procuravam a região, assim como aos estrangeiros que ali residiam.Só em 1966, 7 anos após a data da foto que ilustramos, surgiria o primeiro campo de golfe no Algarve, o Penina, criado por Sir Henry Cotton, ainda hoje um dos melhores e mais competitivos campos nacionais.Um pouco de história, porque a evolução se faz também com a recordação.

A herança do golfe Nacional

uma foto com cerca de 50 anos!

Testemunha um conjunto de profissionais, acompanhados de dirigentes da fPG, que, com carreiras mais ou menos longas, mais ou menos bem sucedidas, com mais ou menos sucesso e títulos, contribuíram para a evolução do golfe no nosso país.

Texto | Alexandre franco

Um pouco de história

PROFESSORES DE EDUCAçãO FíSICA

Um torneio muito «Special»

Mais de 80 jogadores aderiram à realização do ha-bitual Torneio Special, dedicado a jogadores com deficiência de natureza mental, numa demonstra-

ção de grande desportivismo e solidariedade, valores sem-pre presentes no rumo traçado há 20 anos pelo Clube de Golfe dos Professores de Educação Física, que se prepara para festejar, a 10 de Julho, esta efeméride.O Campo Real (Torres Vedras) foi o palco escolhido para o torneio que, após a disputa de 18 buracos na modalidade Stableford Net, apurou como vencedores: 1. Ana Basílio dos Santos, 41 pontos; 2. Frederico A. Freire e Carlos T. Madei-ra, ambos com 40 pontos. O vencedor em gross foi Marco Santos, com 28 pontos.A foto que publicamos deste torneio-convívio — o déci-mo já realizado este ano — com os atletas golfistas do Special, recorda um dos momentos de confraternização entre os jogadores «especiais», os seus treinadores e os di-rigentes do clube. Assim, da esquerda para a direita: Luís Costa Macedo (treinador), Cristina Machado (jogadora), dr. Dias Ferreira (Presidente do Special), Carlitos (jogador), Ivo Crispim (treinador), António Almeida (jogador), Professora Regina Mirandela da Costa (directora-executiva do Special), Tó Machado (jogador) e João (técnico do Special).

Page 42: Jornal do golf

42 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

«Al-maghreb el-Agsa». esta é a forma de escrever mar-rocos em arábico. Em tradu-ção literal, significa «A terra onde o Sol se põe». É a parte mais ocidental do mundo árabe e um país de grandes contrastes — das praias do Mediterrâneo e do Atlânti-co às montanhas com neves eternas do Atlas, terminando no imenso deserto do Sahara. Em termos de golfe, as alter-nativas do país são também variadas, mas têm algo em comum: a elevada qualidade dos percursos disponíveis.Marrocos despertou para o golfe nos Anos Vinte do século passado. Tanger e Marraquexe foram as primei-ras cidades a descobrir este desporto, em grande parte por influência dos residentes estrangeiros. Mas o grande «boom» verificou-se já no final do século XX, graças à paixão pela modalidade do Rei Hassan II.Recentemente, «Jornal do Golfe» teve oportunidade de jogar seis dos melhores

campos do país: Golf des Dunes e Golf du Soleil en Agadir; Amelkis Golf Club em Marraquexe; Royal Golf Club de Fez; Royal Dar Es Salam Golf Club de Rabat; e Royal El Jadida Golf Club, poucos quilómetros a sul de Casablanca.Aqui fica uma impressão rápi-da acerca de cada um deles, destacando desde já que se pode jogar golfe igualmente em Tanger, Smir, Meknés (um esplendoroso percurso de 9 buracos, dentro das mura-lhas da cidade) e Ouarzazate, e que actualmente estão em fase de construção ou pro-jecto mais de um dezena de novos campos.Em termos puros de golfe, o melhor clube do país é o Royal Dar Es Salam de Rabat. Construído em 1971, tem de-senho de Robert Trent Jones Sr. e um total de 45 buracos. O percurso «Vermelho» é o «championship», que aco-lhe o famoso Troféu Hassan II, prova por convites que conta habitualmente com a

presença de vários dos me-lhores jogadores mundiais. Longo (mais de 6.400 metros das marcas amarelas, Par 73) e com «bunkers» bastante intimidantes e excepcional-mente bem colocados, é um grande desafio de golfe. O percurso «Azul» é um pouco mais curto e muito técnico, com muitos «doglegs». Final-mente, o percurso «Verde» é uma boa alternativa, com 9 buracos, para quem quiser fazer uma volta rápida.De todos os campos visita-dos, o mais surpreendente acabou por ser o Royal Golf Club de Fez. Nos arredores da primeira capital do país (a Medina — cidade antiga — de Fez é a mais espectacular de todas as de Marrocos), tem 27 buracos excelentes, com uma excelente utiliza-ção dos lagos.Muito renomado é o Royal El Jadida, principalmente gra-ças ao facto de os três últi-mos buracos serem junto ao Oceano Atlântico, o que lhe dá um pouco um toque de

«links», único no país.Marraquexe é a melhor op-ção para quem quiser juntar ao prazer do golfe o conhe-cimento do país. O imenso «Souk» (mercado ao ar livre) enche-se ao fim do dia e é uma experiência inesquecí-vel, tal como o são as três opções de golfe: o Royal Marrakesh, com uma manu-tenção irrepreensível e um dos mais famosos buracos de Par 3 do mundo (alcunha-do «Brigit Bardot» pelo facto de ter duas pequenas colinas gémeas a proteger a entra-da do «green»…); o Palme-rie, conjunto esplendoroso de Hotel e campo de golfe, com muitas palmeiras (daí o nome) e nada menos de sete lagos, que em breve terá 9 buracos mais; e o Amelkis, percurso plano com as neves das montanhas do Atlas por pano de fundo.Para quem quer juntar o gol-fe e a praia, então deverá optar por Agadir. Desde há muito um destino de verão de turistas ocidentais — no-

meadamente alemães —, a cidade foi totalmente re-construída no final dos Anos Sessenta, depois de ter sido arrasada pelo terramoto de 1969. Por isso, as referências histórias são quase inexisten-tes. Mas uma enorme praia e duas ruas inteiras de hotéis garantem alternativas para todas as bolsas. Em termos de golfe, o Golf des Dunes e o Golf du Soleil oferecem cada um deles 27 buracos de óptima qualidade, o que permite fazer várias conju-gações de percursos. Para mais, há ainda o Royal Golf Agadir, um simpático campo de 9 buracos, à entrada da cidade.Duas notas finais, para nos referirmos aos «caddies» e aos preços dos «green-fees». Uma das características prin-cipais para quem chega a Marrocos é a omnipresença de «caddies». Por razões so-ciais, o antigo Rei instituiu a sua obrigatoriedade — é uma forma de repartir as receitas do turismo de golfe pelas fa-

mílias mais necessitadas. O custo é irrisório (100 «dirha-ms» — cerca de 9 euros — é o valor de tabela, mas depois os jogadores podem pagar mais se assim o entenderem) e na maior parte dos casos o conhecimento que têm dos percursos e dos «greens» vale bem o preço. Já para não falar do tempo que se poupa — um grupo de qua-tro jogadores com «caddies» joga facilmente uma volta de 18 buracos em menos de quatro horas.Quanto ao preço dos cam-pos, em quase todos eles é de 550 «dirhams» (cerca de 50 euros). Um valor bem razoável para aquilo que é oferecido — qualidade, exotismo e exce-lentes condições atmosféri-cas. Por tudo isso, Marrocos é um excelente destino de golfe. E está aqui mesmo ao lado…esta viagem foi organizada em colaboração com InGolf • Portugal e tour operator

GOLFE COM UM TOQUE ExÓTICO

42 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Fotografia | Miguel Costa

Page 43: Jornal do golf

43Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

FILME E CARTOON

Robert Redford pegou em superestrelas como Will smith, matt Da-mon ou charlize theron e mudou para sempre a história dos filmes de golfe. “A lenda de Bagger Vance” já não está disponível no merca-do nacional de DVD, mas ainda pode sempre comprado via Amazon (www.amazon.com) ao incrível preço de € 4. Para ver, rebobinar e ver outra vez.

É um dado estatístico e, ao mesmo tempo, um facto insofismável: qualquer apreciador de golfe que seja também apreciador de bom cinema pre-fere “A Lenda de Bagger Vance” a qualquer outro filme sobre a história, o desenvolvimento ou a contemporaneidade deste jogo. A história é a de um veterano de guerra que regressa a casa psico-logicamente destroçado e acaba por reencontrar-se no golfe. Antigo jogador, ele julgara ter perdi-do para sempre o swing — mas a necessidade de representar a terra num match amigável contra Bobby Jones e Walter Hagen, destinado a evitar o encerramento do clube de golfe local, fá-lo regressar em grande. A intriga, porém, é o menos. Ao longo daquelas mais de duas horas, acontece no filme tudo o que pode acontecer num campo de golfe — e ainda por cima com a orquestração geral de Robert Redford, o sonhador, que acaba por entregar o protagonismo do filme a um caddie um tanto etéreo, meio assombração e meio alter-ego, inter-pretada por Will Smith. Ninguém fica sem gostar de golfe depois de ver este filme. A não ser que não tenha coração.

A leNDA De BAGGeR VANceTíTULO ORIGINAL: “the legend of Bagger Vance”ANO: 2000GÉNERO: drama/dramaPRODUçãO: euADE: Robert RedfordCOM: Will smith, matt Damon e charlize theron

ProvAvELMEntE, o MELhorFiLME DE GoLFE DE SEMPrE

FILME DO MÊS

cartoon

Desclassificação(Uma estória de prazer e dor)

A pequena estória descrita neste texto é a minha versão de um caso: a desclassificação da minha equipa, Data Recover Center (poderia ser outra qualquer), na primeira eliminatória do chamado “campeonato nacional de empresas - golf cup - 2009”, também conhecido popularmente por “Expresso/BPI”, disputado no campo de Belas. Apresento esta estória porque acho que é da maior pertinência partilhar com todos os leitores do ‘Jornal de Golfe’ e praticantes da modalidade, amadores como eu, principalmente com os bem intenciona-dos.Num pequeno enquadramento prévio devo dizer que pratico golfe desde 1994 e o meu home club é o Clube de Golfe da Caixa Geral de Depósitos, desde sempre. Sobre a desclassificação da minha equipa, vamos por partes:

1.º. A minha dupla (eu e José Simões Moreira) começou o jogo no buraco 2 e tivemos como oponentes uma dupla simpática, um médico e um advogado, para mim gente de bem e com credibilidade técnica e ética no jogo. De imediato a dor começou a instalar-se nas nossas mentes com o nosso mau desempenho: duplo, par, bogey, duplo, bogey, bogey, par, bogey; 13 pontos em 8 buracos, com muitos erros e chuva à mistura.2.º. Uma pausa entre o buraco 9 e 10 para abrigo de uma grade chuvada e recomeço do jogo com menos chuva e um grande prazer em crescendo contínuo: par, bogey, bogey, bogey, par, bird, bird, bird, par, bird, par; 28 pontos em 10 buracos! É um prazer inesque-cível que ninguém nos pode roubar!3.º. Neste ambiente de excelência de jogo e com os parabéns dos nossos oponentes, confere-se os resultados, assina-se e entrega-se os cartões. Tudo legal. Aguardamos com expectativa a chegada da nossa outra dupla (António Basílio e António Almeida) e con-tas feitas (41 + 39 = 80 pontos), a nossa passagem à fase seguinte estava garantida.4.º. Vamos para o almoço, as imagens sobre o jogo começam a projectar-se, a minha dupla é objecto de grande destaque no buraco 6 e um amigo chama-nos a atenção para um erro no green: a utilização do meu putter pelo meu parceiro. Discutem-se as regras e vem outro amigo a dizer o mesmo. Preocupado, procuro um membro da comissão técni-ca (CT) para lhe dar conhecimento da situação. A CT já com os resultados na mão chama o capitão da equipa e comunica-lhe a sua decisão bíblica, a das regras: desclassificação da equipa!!!5.º. Mas o que se passou realmente no green do buraco 6 e, está correctamente filmado? Tenho um putt de cerca de 90 centímetros para par. O meu parceiro nem o putt leva, convencido de que o par estava “no papo”. O green está todo empapado e com uma poça de água que não interfere na minha linha. Executo a pancada e falho; a bola fica a menos de um palmo do buraco a “gozar connosco”. O meu parceiro pegou no meu putt e concluiu o buraco. Questiono a atitude do meu parceiro que garante que em jogo por equipas pode-se utilizar o material do outro parceiro. Os nossos oponentes consideram válido, tanto mais “que a bola estava dada”. As imagens não deixam dúvidas a ninguém e só lamento que não evidenciem o estado do green que deveria ser considerado off por excesso de água.6.º. Tudo isto foi relatado à CT. Esta se estivesse interessada na verdade desportiva po-deria ter uma outra atitude, nomeadamente: Em primeiro lugar deveria ter suspendido a prova até os greens estarem sem água. Depois da prova concluída e com os resultados apurados (e após o nosso relato prévio), deveria aceitar o resultado condicionalmente, anunciá-lo e informar as restantes equipas da anomalia praticada e de imediato dar uns minutos para qualquer equipa poder requerer a desclassificação se considerasse que foi lesada desportivamente. Na minha opinião seria uma questão de bom senso. Em vez disto, desclassifica, não informa as outras equipas e introduz a nossa equipa já desclassi-ficada no sorteio para repescar mais uma equipa para a fase seguinte. É obra!

Todos nós consideramos que o golfe é um jogo extremamente simples, mas alguns e muitas comissões técnicas teimam em torná-lo complicado. Para estas pessoas, as regras, quando aplicadas a uma situação real no campo, são verdades bíblicas e que não precisam do apelo ao bom senso e à verdade desportiva. Para mim este é um caso paradigmático e concluo:

a) Acredito efectivamente no golfe como competição desportiva a nível profissional, onde todos lutam para alcançar o melhor resultado, com as mesmas regras, sem han-dicaps e sem classes (etárias e sociais). Acredito nas provas da FPG, da Associação de Seniores e na maior parte da Ordens de Mérito do Clubes.b) Não acredito definitivamente no golfe amador como competição desportiva destes “campeonatos”, onde uns lutam com as suas capacidades físicas e psíquicas, com muito ou pouco treino, com bom ou mau desempenho técnico e respeitando as regras esta-belecidas; e outros (infelizmente muitos) aplicam as suas regras, a sua posição social e os “seus handicaps”. Estes últimos geralmente passam sempre nestas provas graças a alquimias que transformam o chumbo em ouro! Assim não. Prefiro jogar com os meus amigos e nas competições dos clubes sem campo onde a verdade desportiva e o conví-vio são mais de acordo com os bons princípios de ser e estar na competição desportiva de amadores.c) A postura e comportamento de muitos players no âmbito do golfe (organizações, jo-gadores, comissões técnicas) vem comprovar que os indivíduos se movimentam apenas pelo interesse egoísta dos “resultados”. A racionalidade à volta da verdade da competi-ção (desempenho desportivo e resultados) e do bom senso à volta da aplicação das re-gras (técnicas e éticas), na situação actual, circunscreve-se à operacionalidade corrente dos interesses egoístas dos players. As suas motivações para a passagem à fase seguinte (jogo e negócios) nada têm a ver com a verdade desportiva, quer na perspectiva do jogo, quer na perspectiva da ética e da solidariedade.

Ilídio Antunes(Licença de amador n.º 18/4532)

CARTA DE UM LEITOR

Page 44: Jornal do golf

44 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

s u g e s t ã o • E q u i p a m e n t o d o m ê s

ficha técnica

marca: Cleveland Golfmodelo: Launchercabeça: Titânio. Volume: 460 c.c. Lofts: 9º, 10,5º, e 12º. Vareta: Fujikura FlightSpeed Fit-On M Gold e Red. Flexibilidade: Gold (A, R, S e X) e Red (R, S e X). Comprimento: 45,5’’. Peso: Gold 50g e Red 60g. Flex Point: Low-Mid na vareta Gold e Mid-High na vareta Red. swingweight: Gold — D4 e Red — D6. Torque da vareta: Gold: A 4,0º, R 3,8º, S 3,6º. Red: R 3,4º, S 3,4º, X 3,2º. Varetas custom: Aldila DVS, NV e NVS; Fujikura Fit-On 360, Rombax 6X07, Speeder 652 e 757; Grafalloy EPIC, ProLaunch e Prototype Comp NT; Mitsubishi Diamana 83; UST HMOI e Proforce V2. Grip: Cleveland Golf. tecnologia: Face aumentada em 21% em relação ao modelo Launcher original. Coroa ultra fina de meio milímetro de espessura. Introdução de um peso em forma de ferradura na parte posterior da sola. Vareta ultra leve de desenho multicamadas, que reduz o peso sem perder a rigidez. Esquerdinos: disponível em 9 e 10,5º.

ficha técnica

marca: Cleveland Golfmodelo: HiBORE Monster XLScabeça: Titânio. Volume: 460 c.c. lofts: 8,5º, 9,5º, 10,5º e 11,5º. Vareta: Fujikura FlightSpeed Fit-On M Gold e Red. flexibilidade: Gold (A, R, S e X) e Red (R, S e X). comprimento: 45,5’’. Peso: Gold 50g e Red 60g (flexibilidade X 65g). flex Point: Low-Mid na vareta Gold e Mid-High na vareta Red. swingweight: Gold — D4 e Red – D6. Torque da vareta: Gold: A 4,0º, R 3,8º, S 3,6º, X 3,5º. Red: R 3,4º, S 3,4º, X 3,2º. Varetas custom: Aldila DVS, NV, NVS e VS Proto; Fujikura Fit-On 360, Rombax 6X07, Speeder 652 e 757; Grafalloy EPIC, ProLaunch e Prototype Comp NT; Mitsubishi Diamana 83; UST HMOI e Proforce V2. Grip: Cleveland Golf. Tecnologia: Face aumentada em 16% em relação ao modelo XLS original. Máximo MOI (5900, o limite da USGA) com 24 g de peso reposicionados em 3 peças no perímetro da cabeça, que incrementam o rendimento da face (Full Face Performance). Distance Driven Geometry, desenho da coroa que alinha a projecção do centro de gravidade com o COR. esquerdinos: disponível em 9,5º e 10,5º. Versões: Draw: 460 c.c. em 9,5º, 10,5º e 12º; Tour: 460c.c. em 8,5º, 9,5º e 10,5º.

Quando temos o primeiro contac-to com estes dois

novos Drivers, percebemos claramente, que a Cleveland quis chegar a todos os tipos de swings/jogadores. Outro dado que podemos reter após uma observação aten-ta às características destes dois Drivers, é que a Cleve-land, optou por utilizar va-retas mais leves, de forma a aumentar a velocidade de swing, gerando maior velo-cidade da cabeça do Driver no momento do impacto na bola. Desta forma, consegue-se distância adicional.A cabeça do launcher tem uma forma tradicional, en-quanto a do monster tem um formato alongado da parte de trás da cabeça. Pode-se ou não gostar do formato alongado/quadra-do (eu pessoalmente não sou adepto deste formato, mas quando vier a neces-sitar de mais ajuda para

colocar a bola no meio do fairway, não hesitarei em procurá-lo), mas o certo é que, quem procurar “per-dão” e distância nos golpes descentrados, conseguindo manter-se na “pista” (en-tenda-se fairway), encontra no monster uma solução. Solução, que lhe permitirá uma melhor performance, com um consequente score melhorado.Após experimentar varia-díssimos shots com ambos os Drivers, facilmente che-guei à conclusão (que me parecia de senso comum, apenas pela observação di-recta) de que o Launcher é aconselhado para jogadores de handicap médio baixo e baixo e o monster, para todo o tipo de jogadores (handicaps baixos, médios e altos). Mas atenção que a opinião que aqui deixo, é simplesmente indicativa, pois existem sempre excep-ções à regra.

O laucher produz um voo de bola mais baixo e pe-netrante comparado com o Monster. Mas se o laun-cher não me surpreendeu, correspondendo claramen-te ao que dele esperava (um Driver que se apresenta como um sucessor natu-ral dos seus antecessores, face ao desenvolvimento tecnológico que se tem ve-rificado no material de gol-fe e que a Cleveland aqui protagonizou), o Monster deixou-me literalmente de “boca aberta”. Este Driver HiBORE Monster XLS é sur-preendente e faz-nos sentir a diferença para a versão HiBoRe xls. A facilidade com que se bate, é inexpli-cável. A distância que se conse-gue com ambos os Drivers é idêntica, até porque experi-mentei ambos com a mesma vareta Fujikura FlightSpeed Fit-On M Gold Stiff. A dife-rença é que com o Monster,

os shots fora do centro da face, são literalmente em-purrados para o meio do fairway ,conseguindo-se ainda assim, uma excelente distância. Mais “fairways in regulation”, mais “greens in regulation”, consequente-mente um melhor score. A vareta Fujikura FlightSpe-ed Fit-on M Gold de 50gr (a Red tem 60gr), potencia realmente uma maior ve-locidade de swing e uma consequente maior veloci-dade da cabeça do Driver no momento do impacto, pelo que se consegue al-guma distância adicional relativamente aos seus antecessores, que vinham equipados com varetas um pouco mais pesadas. Expe-rimentei com flexibilidade stiff e posso garantir, que não necessitei de efectuar um swing com força (aliás a força no golfe/swing é inimiga da perfeição), pois com um tempo médio/

rápido, consegui distâncias realmente consideráveis. Esta vareta Gold “aguenta” swings de velocidade rápi-da, ajudando a por a bola no ar. A vareta Red, com o seu Flex Point Mid/High, potencia um voo de bola mais baixo e penetrante.O monster poderia ter um som um pouco mais aba-fado, sendo este “porme-nor” facilmente esquecido, quando vemos os resulta-dos dos nossos shots.A Cleveland oferece outras versões dos dois modelos que apresentei neste com-parativo.No launcher oferece a versão ULTRALITE, onde se destaca o loft de 12º, uma vareta Graphite De-sign Ultralite Edition A flex de 40gr com um Flex Point Low e um torque de 4,8º. Ideal para velocidades de swing naturalmente lentas, ou para jogadores que por limitações físicas tenham

de jogar num ritmo mais lento.O monster é também ofe-recido nas versões Draw e Tour. A versão Draw tem a face fechada 3º, offset e um posicionamento interno de peso para favorecer um voo de bola da direita para a esquerda (Draw). Na versão Tour encontramos uma face aberta 2º e um posiciona-mento interno de peso para favorecer o voo de bola em Fade.E se tudo isto não fosse su-ficiente para nos convencer a por um destes Drivers no nosso saco, o factor preço dá uma ajudinha. Veja nas lojas Nevada Bob’s Golf, a que preço estes Drivers são oferecidos!Ainda vai ficar à espera para trocar o seu Driver antigo?Boas tacadas!

Fernando Serpa

Testei e confrontei estes dois novos Drivers da Cleveland. O launcher 9º versus o monster 9,5º, ambos com a vareta Fujikura FlightSpeed Fit-on M Gold Stiff (Ambos disponíveis com vareta Red).

CLEVELANDLAUNCHER VERSUS MONSTER

Page 45: Jornal do golf

45Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Gama de Alta Tecnologia

Lentes solares de alta eficáciaAS LENTES SOLARES DA NOVA GERAçãO TêM OUTRAS FUNçõES PARA ALÉM DA SIMPLES PROTECçãO. SUPRESSãO DA OFUSCAçãO, AUMENTO DOS CON-TRASTES, INTENSIFICAçãO DAS CORES, ACENTUAçãO DOS RELEVOS, VISãO PANORâMICA OU PROTECçãO INTEGRAL SãO NOVOS PARâMETROS A CONSI-DERAR PARA UMA MELHOR OPçãO.

A gama Essilor Sport-Solutions inclui um conjunto de opções, entre as quais lentes polarizadas que proporcionam óptima protecção contra a ofuscação provocada pela reverberação da luz sobre as superfícies planas. As lentes com esta propriedade, possibilitam um conforto acrescido em todas as circunstâncias e uma protec-ção global muito mais completa que as lentes solares tradicionais.

Protecção máximaAs lentes polarizadas Essilor têm uma eficácia de polarização supe-rior a 99% e oferecem uma protecção UV de 100%.

Eficácia em todas as situações• à beira-mar e em alta montanha, as lentes polarizadas Essilor pro-tegem das fortes reverberações sobre a água, a neve ou as rochas;• Na cidade e ao ar livre, estas lentes aumentam o conforto visual e acentuam as cores e os contrastes;• Durante a condução automóvel, as lentes suprimem os reflexos da luz na estrada, nos vidros pára-brisas, nas carroçarias, e aumen-tam a segurança da condução.• Em particular, na prática do golfe, existe uma solução na gama Essilor Sport-Solutions cuja intensidade média se adapta às varia-ções de luminosidade e aumenta os contrastes para uma visão mais precisa.

As lentes essilor sport-solutions estão disponíveis:• em unifocais (míopes, hipermétropes e astigmatas) e em progres-sivas Varilux (presbitas);• em várias tonalidades;• em matéria Airwear, estas lentes são extremamente seguras pela sua extraordinária resistência aos choques;• particularmente recomendadas Crizal Sun, para se obter uma pro-tecção solar completa.

lentes essilor sport-solutions: o máximo em lentes solares

A coloração da lente tem um papel importante na optimização da eficácia visual em função do ambiente. Razão pela qual a Essilor desenvolveu 6 novas colorações de lentes solares adaptadas à prática de mais de 20 desportos. Estas colorações estão disponíveis em lentes Airwear, particularmente finas, leves e extremamente resistentes aos impactos.Para uma visão perfeita, qualquer que seja o desporto eleito!

essilor sports sol-utions™ : lentes solares optimizadas para cada tipo de desporto

Quem teve o mérito e a sorte de ter marcado presença no terceiro Torneio do Circuito OpenOeste 2009 foi brindado com uma jorna-da de golfe verdadeiramente exemplar. Realizada no percurso de

Belas, podemos afirmar sem qualquer hesitação que nesta prova se conju-garam todos os factores essenciais para uma prática de excelência, entre pouco vento, tempo agradável e um campo em muito boas condições.Perante este tão favorável panorama, os jogadores quiseram apresentar-se ao seu melhor nível, pelo que o resultado foi uma prova cheia de compe-titividade, mantendo-se assim uma qualidade de jogo que já começa a ter tradição nas competições levadas a cabo pela OIH. Nesta oportunidade, com o torneio disputado no sistema de “shotgun”, depois de um agradá-vel e energético pequeno-almoço desfrutado por todos os golfistas, pôde observar-se uma cadência de jogo muito boa da maioria dos intervenientes, com várias formações a finalizarem o seu jogo dentro do “pace of play” do belo campo de Belas.Se, como já se referiu, a competição é quase sempre acesa nos torneios do OpenOeste, nesta ocasião existia, ainda, um atractivo muito especial, visto que, em simultâneo, se apuravam os 3 melhores jogadores para integrarem a formação da OIH que marcará presença no próximo “Algarve Master Se-ries”. O resultado final “Net” dos 3 apurados – Nuno Andrada, Nuno Lopes e Andreia Duarte (vencedora em ”Senhoras”) – diz tudo sobre a dureza da competição: empate a 39 pontos.No que respeita a outros resultados, pela classificação “Gross” dos golfistas que discutem o Circuito, destaque para figuras já conhecidas da competição como Bruno Almeida, Rui Almeida e Raul Rodrigues. Nesta mesma categoria “Gross”, uma nota de apreço para o triunfador em “Convidados”, pelo exce-lente resultado obtido por Miguel Gaspar que terminou o seu jogo com uma pancada abaixo do par do campo.Esta agradável jornada golfista terminou como começou, à mesa, agora com um almoço enriquecido pela sempre esperada entrega dos prémios, com os jogadores a despedirem-se seguramente com um “até breve”, pois o próximo encontro está já agendado para 21 de Junho, em mais um torneio do OpenO-este, este jogado em Santo Estêvão.

Realizou-se a 2ª prova do Circuito OpenOes-te 2009. Após uma animada e agradável com-petição apuraram-se os seguintes resultados:

Gross 1º. - 29 pts - Pedro Miguel Taborda 2º. - 28 pts - Raul Rodrigues 3º. - 27 pts - Bruno Almeida

Net1º. - 40 pts - Carlos Real 2º. - 38 pts - Mário Brazona3º. - 38 pts - Luís Mariano

Net senhoras1ª. - 34 pts - Marieta Araújo 2ª. - 30 pts - Teresa Penteado 3ª. - 29 pts - M.Gabriela Bentes

convidados 1º. - 38 pts - Francisco Silva 2º. - 26 pts - Rui Almeida 3º. - 26 pts - José Dias

Carlos Real, vencedor net

Marieta Araújo, vencedora net senhoras

Pedro Taborda, vencedor gross

CIRCUITO OPENOESTE

2º Torneio • montadoCIRCUITO OPENOESTE

OIH • 3º torneio Belas

Bruno Almeida

Raul Rodrigues

Page 46: Jornal do golf

46 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

Publireportagem

São 5 as áreas de actuação do grupo: os sistemas de co-zinha, equipamento sanitário, de hotelaria, máquinas de café e contentores de bebidas, sendo líder mundial no fornecimento de sistemas inteligentes para cozinhas do-mésticas e semi-profissionais, com mais de 80 milhões de lava-louças presentes em lares em todo o mundo.

No segmento doméstico de sistema de cozinhas, a gama de produtos inclui para além dos lava-louças e das mis-turadoras também chaminés, exaustores, fornos, placas, combinados, máquinas de lavar loiça, lavar roupa e má-quina de lavar e secar roupa. Este conjunto de produtos complementares permite à Franke criar várias soluções únicas de forma a diferenciar-se no mercado não só pela qualidade como também pelo design, indo ao encontro das mais actuais tendências do mercado.

No segmento industrial ou de hotelaria a Franke apresen-ta um conjunto de soluções para proporcionar aos mais distintos chefes de cozinha nacionais e internacionais as melhores condições de higiene desde a conservação à confecção e distribuição dos alimentos. De destacar também as múltiplas propostas para cadeias alimentares, desde fornos industriais, abatedores de temperatura, co-zedores a vapor, a todos os produtos em aço inox dispo-níveis para qualquer tipo de cozinha tanto a mais sofisti-cada como a mais simples.

No equipamento sanitário também existem variadíssimas soluções que podem ser aplicadas desde em centros co-merciais, hotéis, restaurantes, hospitais, estádios de fute-bol, pavilhões multiusos diversos até em prisões de alta segurança. Neste último caso a Franke dispões de uma linha de produtos altamente robustos e com um design especial anti-vandálico e anti-roubo, assim como para evitar qualquer tipo de lesões, sem arestas.

A pensar nas casas de banho públicas ou semi-públicas e em todos os locais onde o consumo de água pode ser intensivo, a Franke desenvolveu e lançou no mercado um “Urinol sem descarga de água” que elimina por completo

os consumos de água (não necessita de água), contribuin-do assim para uma melhoria do meio ambiente.

Internacionalmente são já inúmeras as obras equipadas com os “Urinóis sem descarga de água” Franke como por exemplo o Autódromo Nürburgring. Em Portugal pode-mos referenciar o Centro Comercial Colombo em Lisboa e o Centro Comercial 8ª Avenida em S. João da Madeira.

No mercado português a Franke está presente desde 1995, actuando nas área de sistemas de cozinha, equipamento sanitário e de hotelaria.

Com a aquisição do Grupo Faber em 2005, o Grupo Franke tornou-se no 2º maior produtor de chaminés a nível mun-dial. Fabricando não só para o Grupo Franke como tam-bém para a grande maioria das marcas presentes no nosso mercado

A Franke significa pesquisa constante, assim como utili-zação de tecnologias de vanguarda. Existe uma constan-te preocupação em apresentar soluções completas que conjugam um design intemporal e único com funciona-lidade.

Exemplo desta filosofia são os 4 sistemas recentemente lançados, também no mercado português: Sistema Planar, Sistema Kubus, Sistema Neptune e Sistema Crystal.

O sistema Planar é o resultado perfeito da síntese de cria-tividade e funcionalidade. Lava-louças, misturador, cha-minés e placas onde as linhas direitas e sóbrias sobressa-em e dão um toque de classe a qualquer cozinha.

Sistema Neptune: materiais nobres e elegantes como o aço inox e o vidro conjugam-se perfeitamente neste sistema de linhas contemporâneas. Também neste caso a Franke desenvolveu uma linha de produtos composta pelo lava-louça e misturadora, forno placa e chaminé. Sempre a pensar na cozinha como um todo com um de-sign uniforme de todos os elementos.

Para um público exigente que procure soluções com um elevado conteúdo estético a Franke lançou o Sistema Ku-bus. Neste sistema encontramos um perfeito equilíbrio de linhas que, graças a uma ligeira curvatura dos ângulos superam a rigidez das formas direitas sem perder o rigor. Microondas, forno a vapor e tradicional e máquina de café todos com medidas compactas (série 46 cm), chaminés e placa — o sistema completo para equipar uma cozinha.

O último a ser lançado, o sistema Crystal, nasceu da fusão do aço inox Franke com o design absoluto do vidro. O aço inox e o brilho do vidro numa união perfeita. Lava-louças, misturadora, fornos, placas e chaminés compõem esta li-nha, apresentando-se na versão preto ou branco.

A FRANKE É UM GRUPO SUíçO FUNDADO HÁ QUASE 100 ANOS, EM 1911, CONTANDO ACTUAL-MENTE COM MAIS DE 70 COMPANHIAS ESPALHA-DAS POR MAIS DE 40 PAíSES EM TODOS OS CON-TINENTES. EM 2008 A FACTURAçãO DO GRUPO ULTRAPASSOU OS 1.900 MILHõES EUROS.

franke. for kitchens without compromise.franke Portugal, sAwww.franke.pt

Imagens: 1 - Sede em Aarburg2 – Sistema Planar3 – Sistema Kubus4 – Sistema Neptune5 – Sistema Crystal

1

2

3

4

5

Page 47: Jornal do golf

47Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9

PALMELA VILLAGE GOLF RESORT:Contrato de Cessão de Exploração de Campo de Golfe

A Pelicano - Investimento Imobiliário, sA acabou de celebrar um contrato de cessão da exploração do Campo de Golfe do Palmela Village Golf Resort com a Go4sport - Desenvol-vimento e Gestão Desportiva, sA acompanhando o início da exploração turística do Resort com a abertura ao público do campo de golfe de 18 buracos.Concebido pelo Arquitecto Tomás Taveira, o Palmela Village Golf Resort combina uma ar-quitectura contemporânea com a beleza natural da paisagem. Localizado numa paisagem natural, com pinheiros e lagos, o resort de 4 estrelas oferece um ambiente descontraído e tranquilo aos seus moradores.O Campo de Golfe foi desenhado por Jorge Santana da Silva, arquitecto responsável por inúmeros campos de golfe em Portugal. Trata-se de um campo de Golfe executivo que vai re-forçar a oferta de golfe nas áreas de Lisboa e Setúbal, quer para o mercado local, quer para o mercado turístico externo, no qual o resort tem registado um enorme sucesso. O novo cam-po irá introduzir no mercado diversas vantagens competitivas em termos de acessibilidade, de tempos de volta, de alojamento turístico, de Club House e de serviço ao jogador.O Presidente da Pelicano Joaquim Mendes Duarte afirmou que «este contrato traduz uma forte aposta no desenvolvimento do golfe integrado numa oferta turística de alta qualidade oferecida pelo magnífico Palmela Village Golf Resort».Para o Presidente da Go4Sport, Gonçalo Sequeira Braga, «o golfe do Palmela Village Golf Resort irá introduzir no mercado português do golfe e dos resorts uma oferta de serviços inovadora, de qualidade e acessível, mesmo no actual contexto económico».A Pelicano — Investimento Imobiliário, S.A. é um promotor de referência de resorts em Por-tugal sendo responsável pelo Palmela Village Golf Resort e pelo Pinheirinho, a Hyatt Golf & Beach Resort A Go4Sport – Desenvolvimento e Gestão Desportiva, S. A. é uma nova empresa vocacio-nada para o desenvolvimento e a gestão de equipamentos desportivos, com especial foco no golfe, fundada por jovens empreendedores ligados ao golfe (Gonçalo Sequeira Braga — Profissional de golfe, Francisco Sequeira Braga — Promotor duma solução de software para o golfe, e Manuel Agrellos — Sócio gerente da GolfMark, empresa líder em comunicação para o golfe).

http://www.go4sport.com • e-mail: [email protected]

Golf Digital Assistant lançado em Portugal pela Click2kNow

A Click2Know lançou hoje oficialmente a solução GDA – Golf Digital Assistant.

A Solução GDA é um software que disponibiliza ao jogador de golfe informação estatística e de performance, apoiando-o antes, durante e depois da sua volta de golfe em matéria de informação estatística sobre o seu jogo e sobre o campo.

Esta solução apresenta um carácter inovador mundialmente ao permitir não só a recolha de mais de 100 estatísticas da performance do jogador no campo de forma automática, mas também pela forma de consolidação de toda esta informação estatística numa plataforma web, permitindo uma elevada interacção entre os utilizadores, bem como o acesso a serviços integrados e orientados para uma fácil interpretação dos dados.

o Que é a solução GDA:O GDA é uma solução integrada composta por dois softwares - GDA MOBILE e WEB.O GDA MOBILE (desenvolvido para terminais móveis equipados com a plataforma Windows Mobile) é um software gratuito que disponibiliza ao jogador um strokesaver digital interacti-vo que o apoia na tomada de decisões no campo de golfe:

• Distâncias de e para o green, bandeira ou qualquer outro local no mapa;• Definição e, cálculo automático de resultados em múltiplas modalidades de jogo;• Recolha automática de mais de 100 estatísticas acerca do seu jogo e performance;• Definição de pin positions de forma a ter acesso às distâncias até à bandeira• Etc.

O GDA WEB é um serviço de elevado valor acrescentado que permite ao utilizador con-solidar todos os dados estatísticos recolhidos através do GDA MOBILE numa área pessoal reservada no portal www.gdagolf.com, bem como aceder a todo um conjunto de ferramentas interactivas, tais como:

• Análise detalhada da sua performance no campo, consolidando as suas estatísticas em 6 (seis) categorias para mais fácil compreensão;• Comparação do seu desempenho e perfil de jogador com outros jogadores — desde jogadores com o mesmo handicap até profissionais;• Academia de golfe online;• Rankings entre jogadores;• Organização de torneios privados com outros utilizadores;• Etc.

Apoios & Parcerias:A solução GDA contou com o apoio do Programa Neotec, gerido pela AdI — Agência de Inovação S.A., e tem por Official Partner a FPG — Federação Portuguesa de Golfe, que reco-nheceu o seu carácter inovador no panorama de golfe nacional e internacional.

http://www.gdagolf.com

Page 48: Jornal do golf

48 Núm

ero 13 A N O 2 J U N H O 2 0 0 9