Jornal do Otorrino - Nº 123

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www.aborlccf.org.br | [email protected] | Ano XVII - nº 123 - Maio/Junho 2011 Nosso de Cada Dia JORNAL DO OTORRINO Rino O Ruído O ouvido humano tem mecanismos de proteção contra sons altos em curtos períodos de exposição, se- gundo a ABORL-CCF. Seu consultório está lotado de pa- cientes submetidos a altos níveis de exposição a ruídos. Mas, como você se protege do barulho? Além das britadeiras, aviões, ôni- bus e caminhões barulhentos, que produzem os ruídos nossos de cada dia, o consumidor e o médico otor- rinolaringologista já podem saber, Após um hiato de 27 anos, o Brasil volta a sediar o Congresso Latino-americano de Rinologia e Cirurgia Facial, entre os dias 16 e 18 de junho na cidade do Rio de Janeiro. Pág. 13 na hora da compra, o quanto um eletrodoméstico – por exemplo – é barulhento e usar essa informação para escolher o mais silencioso. A partir de 2012, ficará mais fácil escolher o eletrodoméstico mais si- lencioso no ponto de venda, pois o Inmetro e o Ibama passarão a classi- ficar os aparelhos conforme o nível de ruído. O Selo Ruído faz parte do Programa Silêncio, que visa comba- ter a poluição sonora no País. Págs. 8 e 9 em Grande Eslo Foto: Pedro Danthas

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Maio/Junho 2001

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www.aborlccf.org.br | [email protected] | Ano XVII - nº 123 - Maio/Junho 2011

Nosso de Cada Dia

JorNal Do

otorriNo

rino

o ruídoO ouvido humano tem mecanismos de proteção contra sons altos em curtos períodos de exposição, se-gundo a ABORL-CCF. Seu consultório está lotado de pa-cientes submetidos a altos níveis de exposição a ruídos. Mas, como você se protege do barulho?Além das britadeiras, aviões, ôni-bus e caminhões barulhentos, que produzem os ruídos nossos de cada dia, o consumidor e o médico otor-rinolaringologista já podem saber,

Após um hiato de 27 anos, o Brasil volta a sediar o Congresso Latino-americano de Rinologia e Cirurgia Facial, entre os dias 16 e 18 de junho na cidade do Rio de Janeiro. Pág. 13

na hora da compra, o quanto um eletrodoméstico – por exemplo – é barulhento e usar essa informação para escolher o mais silencioso. A partir de 2012, ficará mais fácil escolher o eletrodoméstico mais si-lencioso no ponto de venda, pois o Inmetro e o Ibama passarão a classi-ficar os aparelhos conforme o nível de ruído. O Selo Ruído faz parte do Programa Silêncio, que visa comba-ter a poluição sonora no País.Págs. 8 e 9

em Grande Estilo

Foto: Pedro Danthas

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Dr. José Eduardo Lutaif DolciDiretor PresidenteDra. Eulália SakanoDiretora Secretária GeralDr. Edson Ibrahim MitreAssessor da Diretora Secretária GeralDr. Salah Ali OsmanDiretor TesoureiroDr. João Carlos ChazanasAssessor do Diretor TesoureiroDr. Marcelo Miguel HuebDiretor primeiro Vice-PresidenteDr. Fábio Tadeu Moura LorenzettiDiretor primeiro Secretário AdjuntoDr. Fabrizio Ricci RomanoDiretor primeiro Tesoureiro AdjuntoDr. Agricio Nubiato CrespoDiretor segundo Vice-PresidenteDr. Marco César Jorge dos SantosDiretor Presidente da Comissão de Eventos e CursosDr. Marcelo Ribeiro de Toledo PizaDiretor Presidente da Comissão de ComunicaçãoDra. Wilma Terezinha Anselmo LimaDiretora Presidente da Comissão do BJORLDra. Renata Cantisani Di FrancescoDiretora Presidente da Comissão de Educação Médica ContinuadaDr. Hélio Miranda LessaDiretor Presidente da Comissão de Ética e DisciplinaDr. Alexandre Felippu NetoDiretor Presidente da Comissão de Residência e TreinamentoDr. Reginaldo Raimundo FujitaDiretor Presidente da Comissão de Título de EspecialistaDra. Mara Edwirges Rocha GandaraDiretora Presidente da Comissão de Defesa Profi ssionalDr. Alex Antunes CorreiraAssessor do Presidente para assuntos do Norte/Nordeste

Jornal do Otorrino é o órgão ofi cial daAssociação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial

Diretor de Comunicação: Marcelo R. de Toledo Piza Jornalista Responsável: Nereu Leme - MTb: 9460Textos: Siomara Lamoglie e Silvana OrsiniFotos: Sérgio DécourtProgramação Visual: MP PublicidadeImpressão: H. MáximaPeriodicidade: BimestralTiragem: 6.500 exemplaresSede: Av. Indianópolis, 1.287CEP 04063-002 - São Paulo/SPFone (11) 5053-7500 - Fax (11) 5053-7512 Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não refl etem, necessariamente, a opinião da ABORL-CCF.

editoriais

Palavra doPresidente

Proteção para nossos Ouvidos

Dr. Marcelo R. de Toledo Piza

Dr. José Eduardo Lutaif Dolci

Jornal do Otorrino – maio/junho de 2011

Diretoria

Expediente

Todos nós, médicos e pacientes, somos submetidos diariamente a altos níveis de ruídos. Britadeiras, aviões, ônibus e caminhões barulhentos na rua e até aparelhos domésticos dentro de casa e do consultório. Como você se protege do barulho? Que recomendações dá a seus pacientes?Em nossa matéria de capa desta edição do Jornal do Otorrino, você fi cará sa-bendo que a partir de 2012, fi cará mais fácil escolher o eletrodoméstico menos barulhento no ponto de venda, pois o Inmetro e o Ibama passarão a classifi -car os aparelhos conforme o nível de ruído. O Selo Ruído faz parte do Pro-grama Silêncio, que visa combater a poluição sonora no País. Como você sabe, o ouvido humano tem mecanismos de proteção contra sons altos em curtos períodos de expo-sição. Por isso, nas páginas centrais de

Teremos um compromisso inadiável entre os próximos dias seis e 10 de se-tembro, em Curitiba, a bela e ecológica capital paranaense: o 41º Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. O crescente espaço ocupado pelos otorrinos na saúde brasileira exige tro-ca de experiências, atualização de co-nhecimentos e ampliação da rede de relacionamentos profi ssionais.Um evento como este Congresso tam-bém é excelente oportunidade para conversar sobre nossos interesses, como honorários mais dignos, política associativa e – por que não? – para re-forçar nossos laços de amizade.A programação do evento contempla as subespecialidades, com informações relevantes para todos. Destaco, tam-bém, os convidados internacionais já confi rmados, expoentes da Alemanha, Espanha, Estados Unidos, México e Portugal.

Além disso, é fundamental que este-jamos mais próximos e unidos, a fi m de falarmos ‘a mesma linguagem’, mul-tiplicando a abrangência e o efeito de nossas principais propostas, como os quatro anos de residência (R4) para otorrinos.Reserve, portanto, os primeiros dias de setembro para investir em você. Em Curitiba, encontraremos o tempo que muitas vezes nos falta para tratar de te-mas fundamentais ao exercício de nos-sa profi ssão e de nossa especialidade. O Congresso anual é uma oportuni-dade única, que não podemos perder. Conto com todos vocês, prezados e prezadas colegas otorrinos.

PS – Mais informações em nosso site, www.aborl.org.br.

nosso jornal, você encontrará as tabe-las que a nossa associação sugere, para expor em seu consultório.Também falamos nesta edição do Con-gresso Latino-americano de Rinologia e Cirurgia Facial, que volta a ser reali-zado no Brasil depois de 27 anos, entre os dias 16 e 18 de junho, na cidade do Rio de Janeiro.Nossos leitores poderão ver ainda que nosso presidente, José Eduardo Lutaif Dolci, tomou posse da Diretoria da Fa-culdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, e que Curitiba (cidade sede de nosso Congresso em setembro) está na seleta lista das “15 Cidades Verdes” do mundo, mas também não deixa nada a desejar no quesito gastronomia. Boa leitura!

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destaque

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Pesquisa Revela Aprovação entre inscritos do

Pro-orlO alto índice de aprovação entre os inscritos no PRO-ORL, Programa de Atualização em Otorrinolarin-gologia, revela a excelente qualida-de do Programa, resultado da par-ceria entre a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e a Artmed Panamericana Editora, por meio do SEMCAD®. No final de cada Ciclo, junto com a avaliação final, a pesquisa é realizada com to-

Evento terásala especial para discutir os casosmais difíceis

O 41º Congresso Brasileiro de Otor-rinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial, em setembro, trará uma novi-dade: uma sala especial que funcio-nará nos moldes de um plantão de dúvidas para a discussão dos casos de maior complexidade dentro do universo da especialidade. O espaço

Tira-dúvidasno Congresso

será patrocinado pela Sanofi-Aventis, que por meio de convênio com a ABORL-CCF oferece bolsa mensal para 16 médicos dos serviços de resi-dência de todo o País, classificação A, continuarem sua formação por mais um ano, dentro do projeto R4. “Os congressistas já podem separar a documentação e levar na bagagem os exames de audiometria e tomografia, entre outros, dos casos que pretendam discutir. Os interessados serão recebidos pelos 16 residentes participantes do Projeto R4 que encaminharão todo o histórico desses pacientes para os chefes dos serviços de residência”, explica Dr. Fabrízio Ricci Romano, diretor primeiro tesoureiro adjunto da ABORL-CCF, que conclui: “Será um grande estímulo promover a discussão desses casos com os maiores especialistas do Brasil”.

dos os inscritos, na qual respondem a cinco questões sobre a satisfação com o Programa.Quando questionados sobre a rele-vância e aplicabilidade do tema em sua prática profissional, 97,95% dos inscritos do PRO-ORL se dizem satisfeitos. Dos três níveis de satis-fação indicados (Totalmente, Muito e Satisfeito), 55,94% afirmam estar totalmente satisfeitos. Já a apresen-tação pedagógica, que também foi

avaliada, atingiu 96,83% de satis-fação entre os inscritos do PRO-ORL.Os índices de aprovação são con-sequência da credibilidade e do tra-balho das instituições científicas em promover a atualização profissional dos seus associados. Esses resul-tados encorajam novos projetos e a continuidade da parceria entre ABORL-CCF e Artmed Panameri-cana Editora.

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ação

É Favorável à Classe Médicaliminar

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O dia “Nacional de Paralisação do atendimento aos planos de saúde” motivou uma reação inesperada por parte do governo federal, que por meio de ato administrativo da SDE - Se-cretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça proibiu a mobilização dos médicos e de suas entidades representativas, por remuneração digna e melhoria do atendimento aos usuários da saúde suplementar. As entidades de classe se manifestaram de imediato, solicitando o parecer da justiça. Em 23 de maio último, o juiz federal Antonio Corrêa, da 9ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, concedeu liminar à AMB - Associação Médica Brasileira, garantindo à entidade o direito de representar os médicos nas reivindicações por honorários justos pela prestação de serviços aos planos de saúde.

A decisão, em primeira instância e que pode ser contestada pela União, desobriga a AMB de acatar as medidas preventivas determinadas pela SDE - Secretaria de Di-reito Econômico. “As medidas cerceavam o direito da nossa classe de lutar contra a si-tuação de trabalho imposta pelas empresas de planos de saúde e o direito da sociedade de ter um atendimento digno na saúde su-plementar”, esclarece o Dr. Florisval Mei-não, coordenador da Comissão Nacional de Consolidação e Defesa da CBHPM (Classi-ficação Brasileira Hierarquizada de Proce-dimentos Médicos).Os dois pontos mais importantes da de-cisão judicial são o reconhecimento dos médicos como personalidade jurídica de prestação de serviços, incapaz de influir no mercado formando truste, cartel ou dum-ping e, ainda, a análise de que a SDE não tem competência para analisar a relação entre médicos e operadoras de saúde. Para

Roberto Augusto de Carvalho Campos, as-sessor jurídico da AMB, se esta interpreta-ção for mantida nas demais instâncias, será um marco para o movimento médico, que não mais sofrerá a ameaça de cerceamento no âmbito do direito econômico. “Uma medida preventiva, com o objetivo de calar a boca dos médicos, é inaceitável em nossa sociedade pluralista e democrá-tica. Temos o direito de nos manifestar, de postular melhores condições de trabalho e de pressionar, democraticamente, as opera-doras de planos de saúde para que paguem honorários compatíveis com o exercício de nossa profissão”, avalia o Dr. José Eduardo Lutaif Dolci, presidente da ABORL-CCF.Para a Dra. Mara Edwirges Rocha Gândara, diretora-presidente da Comissão de Defesa Profissional da ABORL-CCF, é necessário aguardar o resultado das demais liminares, que ainda estão à espera de julgamento sem parar de lutar. “Vamos continuar a mobili-

zar os profissionais, e dar apoio às entidades médicas nas negociações com as operado-ras de saúde e com o governo, ressalta que as reivindicações consistem em consulta a R$ 80,00, procedimentos atualizados pro-porcionalmente de acordo com o sistema de hierarquização da Classificação Brasilei-ra Hierarquizada de Procedimentos Médi-cos (CBHPM), regularização dos contratos entre médicos e operadoras com a inserção de cláusula de reajuste anual baseado no ín-dice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos individuais. Paralelamente, estabelecemos negociação com a ANS – Agência Nacio-nal de Saúde Suplementar em benefício de nossos associados. Encaminhamos para aprovação da ANS oito procedimentos de ORL a serem incluídos no rol da ANS para 2012, tentando dessa forma ampliar a atu-ação dos otorrinolaringologistas”, concluiu a Dra. Mara.No dia 30 de junho, haverá uma assembleia estadual em São Paulo, sobre os rumos do movimento médico em relação às negocia-ções com os planos de saúde, que sairá com propostas de posicionamento da classe em relação àqueles que se negarem a negociar.

ingerência Descabida

Durante a vigência do ato administrativo da SDE – Secretaria de Direito Econômico as entidades de classe ficaram impedidas, sob pena de multas e sanções, de:

- Promover, fomentar ou coordenar qual-quer movimento de paralisação coletiva de atendimentos aos beneficiários de planos de saúde ou descredenciamento em massa.- Fixar ou divulgar valores de consultas, portes e unidades de custo operacionais, ou quaisquer indexações que reflitam nos valo-res pagos pelas operadoras aos médicos.- Respaldar a cobrança direta pelos médicos de valores adicionais por consultas ou pro-cedimentos dos beneficiários de planos de saúde credenciados.- Propor ou fixar valores de consultas e procedimentos médicos.

Manifestação da Praça da Sé, em São Paulo, mostrou à sociedade que os médicos são mal remunerados.

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congresso em pauta

Descubra os Sabores de

CuritibaCuritiba está na seleta lista das “15 Ci-dades Verdes” do mundo, mas também não deixa nada a desejar no quesito gas-tronomia. O bairro de Santa Felicidade é o maior exemplo. Antigo caminho dos tropeiros paulistas que iam em di-reção ao Sul, a região recebeu grande número de colonos vindos do norte da Itália. Curiosamente, o nome do bairro é uma homenagem à portuguesa Feli-cidade Borges, uma senhora que doou terras a imigrantes italianos no século XIX. Seja qual for a sua opção de restauran-te, e existem muitos por aqui, o cardá-

pio trará pratos como massa, frango e polenta, geralmente servidos no siste-ma de rodízio. Mas há também boas opções de cantinas que servem pratos à la carte, como é o caso da Famiglia Fadanelli (Av. Manoel Ribas, 5667, tel. (41) 3372-1616), comandada pela tradi-cional família Fadanelli Madalosso. Du-rante a semana, a cantina abre somente no jantar. Mas, se bateu aquele cansaço, o jeito é procurar uma opção mais próxima do hotel. Se você estiver hospedado no Four Points by Sheraton no bairro Água Verde, não deixe de conhecer o premiado Kan Cozinha Japonesa, sob a supervisão de Marcos Katsumi Ana-

buki. Entre as opções, destaca-se o combinado Jô com 12 sushi, 20 sashimi e 6 tekkamaki, que serve bem duas pes-soas. O restaurante funciona no almo-ço e no jantar. Só fecha aos domingos à noite. Fica na av. Presidente Getúlio Vargas, 3121, tel. (41)3078-8000. Que tal uma boa pizza? Eleita a me-lhor pizzaria de Curitiba pela publica-ção Comer e Beber 2010/2011- Veja

Curitiba, a Piola fica no bairro do Batel bem perto do hotel Quality. Uma ótima escolha é a arezzo, com molho de to-mate, mussarela, coração de alcachofra, cogumelo-de-paris, tomate seco, azeito-na preta e manjericão. A casa funciona de segunda a domingo à noite e está si-tuada na alameda Dom Pedro II, 105, tel. (41) 3225-7725. Se você pretende passar o fim de sema-na em Curitiba ou tem mais tempo para o jantar, não deixe de provar o barre-ado, tradicional cozido de carne com arroz, banana e farinha de mandioca, que fica apurando no fogo por mais de 20 horas. A especialidade é o carro-chefe do Estrela da Terra, que ocupa

um charmoso casarão de 1919, tom-bado pelo Patrimônio Histórico. Fun-ciona de quinta e sexta à noite; sábado, no almoço e no jantar, e domingo só no almoço. Fica na rua Jaime Reis, 176, São Francisco, tel. (41) 3222-5007. Um lembrete: Aproveite para visitar bem perto dali as Ruínas de São Francisco, que retratam o início da construção da Igreja de mesmo nome, no começo do

séc. XIX, que jamais foi terminada. No local, há um anfiteatro ao ar livre e lojas de suvenires.Para fechar com chave de ouro sua jor-nada em Curitiba, vale experimentar o autêntico café extraído dos melhores grãos de Minas Gerais, Bahia e, é claro, Paraná. Quem o prepara com maestria é a barista Geórgia Franco de Souza e sua equipe, que estão à frente do Luc-ca Cafés Especiais. Entre as receitas de dar água na boca, destaque para o mo-cha frozen - mix de “espresso” duplo, sorvete de baunilha e calda de choco-late. O café tem uma filial em Batel, na alameda Presidente Taunay, 40, tel. (41) 3024-6950. Boa viagem!

Depois de um dia inteiro imerso nas novidades do nosso 41º Congresso, de 6 a 10 de setembro, aproveite o jantar para descobrir o que há de melhor na gastronomia da capital paranaense.

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especial

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residência

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Por uma

Professor Carlos Augusto Oliveira, Chefe do Serviço de ORL da Universidade de Brasília.

Há dois anos, os residentes de ORL da UnB-Universidade de Brasília vivem uma experiência inédita: trabalham em esquema de rodízio em dois dos três principais hospitais do Distrito Federal. A ideia rendeu frutos, como mostra nesta entrevista o Dr. Carlos Augusto Oliveira, professor titular da Faculdade de Medicina da UnB, chefe da clínica de ORL do Hospital Univer-sitário de Brasília e chairman do Inter-national Tinnitus Journal - publicação que recentemente passou a ser editada pela AORL/DF - Associação de Otor-rinolaringologia do Distrito Federal.

Quais as características pioneiras do programa de Residência de ORL da Universidade de Brasília?Aqui em Brasília antes existiam três serviços de residência separados, vin-culados ao Hospital Universitário, Hospital de Base e Hospital das Forças Armadas. Há três anos conseguimos juntar os residentes, que agora passam pelo Hospital Universitário e pelo Hos-

pital de Base. Em relação ao Hospital das Forças Armadas, efetuamos a inte-gração apenas no que se refere à par-te científica. O Hospital Universitário é de alta complexidade. E o Hospital de Base é um dos maiores hospitais do país. É também terciário e tem um dos maiores setores de Emergência do Bra-sil. Dessa forma, o residente sai com uma experiência mais ampla. Essa é uma iniciativa pioneira no Brasil, em-bora nos Estados Unidos seja bastan-te comum. Obviamente é muito bom, pois o jovem especialista terá uma experiência muito mais abrangente do que se ficasse atrelado a um único hospital. Hoje são 18 residentes, seis de cada um dos hospitais, que discutem os casos de forma conjunta, passam por avaliações e fazem provas comuns três vezes ao ano. Eu diria ainda que essa iniciativa ainda não está completa. Para isso, estamos trabalhando para oficiali-zar e tornar única a prova de ingresso na residência em ORL, que é uma das mais concorridas do Distrito Federal.

A quantidade de especialistas em ORL é muito grande?Sim, aqui há um número muito grande de Otorrinolaringologistas. São apro-ximadamente 300 no Distrito Federal, muitos vêm de outras capitais e depois da residência acabam se fixando aqui. Seria interessante que os jovens espe-cialistas fossem para regiões onde há carência de profissionais da nossa área.

Com esta estrutura de residência, há uma melhora no atendimento à população?Para a população, o atendimento fei-to pelos residentes não muda muito. Cada residente atende seus pacientes sempre sob supervisão. O atendimen-to é semelhante, embora o residente quando roda pela primeira vez ten-de a dar mais atenção aos pacientes, pois passa a ver com mais frequência casos que não eram comuns no outro hospital. Acredito que o residente sai muito mais satisfeito, pois teve a chan-ce de viver diferentes tipos de experi-ência. No Hospital Universitário, por exemplo, o residente vê desde saúde auditiva, Cirurgia de Cabeça e Pesco-ço, incluindo a parte oncológica, até buco maxilar e implantes cocleares. No Hospital de Base eles têm a experiência na emergência que é muito rica e em Broncoesofagologia não existente no HUB. Nossa meta é proporcionar uma residência completa que servirá de base para depois esse especialista buscar as supraespecializações.

Como se desenvolvem as diferentes linhas de pesquisa?Além da residência, temos a pós-gradu-ação, com alunos de Mestrado e Dou-torado e também os trabalhos cientí-ficos elaborados pelos residentes, que precisam entregar no mínimo um tra-

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tudos de zumbido, chefiado pela Dra. Alessandra Venosa. Há um ambulató-rio próprio para avaliação e tratamento desse distúrbio, por meio de terapia de retreinamento e de psicoterapia, pois geralmente o paciente tem depressão e ansiedade. Os resultados têm sido bastante animadores. Há pacientes que conseguem melhora de 70 a 80%, pois é difícil o zumbido desaparecer com-pletamente. A maioria dos pacientes faz um tratamento de longo prazo, uma vez que a indicação de medicamentos não se mostra efetiva, principalmente nos casos de zumbidos fortes.

A tendência é o aumento do número de queixas de zumbido?Sem dúvida, a poluição sonora nas grandes cidades explica o crescente nú-mero de casos. A exposição intensa e contínua a ruídos leva ao aumento de casos de pacientes que se queixam de zumbido e também de perda auditiva. Por isso, é maior a incidência de zum-bido a partir de 30 e 40 anos. Mas há muitos jovens que também se queixam, pois estão expostos a ruídos de disco-tecas, trios elétricos e fones de ouvido. Já a incidência de zumbidos em crian-ças é muito pequena.

Quais as modificações na estrutura do International Tinnitus Journal?A publicação vinha sendo editada pelo Prof. Abraham Shulman, da Universi-dade Estadual de Nova Iorque. O Prof. Shulman escolheu-nos para sucedê-lo e a propriedade do ITJ passou para a AORL/DF-Associação de Otorrinola-ringologia do Distrito Federal. A publi-cação é conhecida e reconhecida inter-nacionalmente nos cinco continentes. Aparece inclusive na MEDLINE, base de dados da literatura internacional da área médica e biomédica, o que de-monstra seu prestígio junto à comuni-dade internacional.

O primeiro número sob direção da AORL/DF já foi publicado?Sim, o primeiro número saiu há dois meses nas versões impressa e on-line (www.tinnitusjournal.com). É muito importante que os Otorrinolaringolo-gistas brasileiros saibam da novidade, assinem a publicação, e principalmente enviem para publicação artigos cientí-ficos redigidos em inglês, focados em zumbido e em otologia. Temos enorme interesse também em divulgar traba-lhos brasileiros. A próxima edição está prevista para julho deste ano. Assina-turas do jornal e submissão de artigos científicos podem ser feitas on-line.

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Mais CompletaResidentes da UnB trabalham em dois hospitais.

balho científico mas muitos elaboram mais de um. Hoje, desenvolvemos pes-quisas importantes nas áreas de Oto-neurologia , surdez súbita, zumbido, nariz, cirurgias de base de crânio an-terior e lateral, cirurgias endoscópicas. Um de nossos residentes, por exemplo, irá para Boston onde permanecerá dois anos no laboratório de genética mole-cular da Universidade de Harvard. O Dr Fayez Bahmad Jr conseguiu iden-tificar o lócus que contém a mutação causadora da enxaqueca vertiginosa quando esteve em Harvard. Agora es-tamos enviando o Dr Lucas Viana que se dedicará à descoberta do gene que contém esta mutação. No Hospital de Base boas pesquisas clínicas estão em andamento.

O que vem sendo feito para potencializar as pesquisas?O que estamos fazendo agora é captar mais recursos para ampliar as pesquisas e melhorar os laboratórios. A grande maioria dos recursos é pública. Vem do CNPq (Conselho Nacional de Desen-volvimento Científico e Tecnológico), CAPES (Coordenação de Aperfeiçoa-mento de Pessoal de Nível Superior) e FAPDF (Fundação de Amparo à Pes-quisa do Distrito Federal). Estamos aprendendo a selecionar projetos capa-zes de captar mais recursos. São hoje 10 alunos de pós-graduação em dois pro-gramas: da Faculdade de Medicina e da Faculdade de Ciências da Saúde. Ainda é pequeno o número de alunos porque temos pouco tempo de funcionamento, mas se comparado a outras universida-des é bastante razoável. Temos um gru-po de alta qualidade compondo nosso staff. Infelizmente, não são muitos os especialistas em ORL que terminam a residência e decidem fazer Doutorado e Mestrado. O especialista quer atender

os doentes, trabalhar e obter o retorno de todo o investimento feito durante a graduação e a residência.

Fale da experiência do programa de implante coclearComeçamos a fazer implante coclear somente há dois anos, porque o Minis-tério da Saúde demorou a credenciar os serviços públicos, permitindo que o procedimento seja feito pelo SUS. Fazemos dois por mês por determina-ção do Ministério, mas temos boa fila de espera. Há uma quantidade muito grande de surdos, porém nem todos são potenciais candidatos ao implante. Os pacientes precisam ser bem selecio-nados para que consigamos bons resul-tados. Geralmente, as crianças que nas-cem surdas são as prioridades. Por isso, hoje fazemos um programa de screening para detectar a surdez, o quanto antes, após o nascimento.

Como está estruturado o programa de saúde auditiva?Na área de saúde auditiva temos tam-bém a colocação de próteses auditivas. Avaliamos e colocamos as próteses pa-gas pelo poder público. Temos capaci-dade para a colocação de 120 próteses por mês, conforme prevê o contrato com a Secretaria da Saúde. As próte-ses também não são baratas e a libera-ção de recursos é lenta. Cada paciente é estudado e selecionamos a melhor prótese indicada para o seu problema. Fazemos também o acompanhamento posterior por meio de uma equipe de Fonoaudiólogos, Psicólogos e Otorri-nolaringologistas.

Quais são os principais avanços na avaliação e no tratamento de zumbido?Na UnB também temos o grupo de es-

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nosso mundo

o ruídonosso de cada dia

Seu consultório está lotado de pacientes submetidos

a altos níveis de exposição a ruídos. Mas, como você se protege do barulho, na

hora de escolherum eletrodoméstico?

O consumidor já pode saber, na hora da compra, o quanto um ele-trodoméstico é barulhento e usar essa informação para escolher o mais silencioso.Para isso, basta checar o Selo Ruído, obrigatório para liquidificadores, se-cadores de cabelo e aspiradores de pó importados ou fabricados no País. E, a partir de 2012, a tarefa de escolher o aparelho menos ba-rulhento será facilitada. O Instituto

Nacional de Metrologia, Normali-zação e Qualidade Industrial (Inme-tro) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) passarão a clas-sificar os eletrodomésticos confor-me o nível de ruído.O Selo Ruído faz parte do Progra-ma Silêncio, uma iniciativa do In-metro e do Ibama para combater a poluição sonora do País, orientando o consumidor na hora de escolher eletrodomésticos mais silenciosos e estimulando fabricantes a produzi-rem produtos menos ruidosos.

Foto: Pedro Danthas

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Conversa em voz normal = 40 dBTrânsito congestionado = 80 a 90 dBBanda de Rock = 100 dBAvião a jato decolando = 140 dBSirene de viaturas = 90 a 100 dBAutomóvel = 60 a 70 dBCaminhão = 90 dBMotocicleta = 85 dB

O selo deve constar da embalagem dos produtos (de forma visível ao consumidor), informando o nível de potência sonora – medido em decibel dB(A) – com as marcas do Ibama e do Inmetro. Para receber o selo, cada aparelho passa por ensaios de acústica e vibração em laborató-rios credenciados pelo Inmetro.Apesar disso, o selo só serve para informar o ruído que o equipamen-to produz e não classifica os apare-lhos entre mais e menos barulhen-tos. Mas, com a nova classificação a tarefa ficará mais fácil.A ideia é integrar o programa de Selo Ruído com o programa de etiqueta-gem e criar uma identificação seme-lhante à de eficiência energética que hoje é usada para indicar o consumo de eletricidade. Os aparelhos seriam classificados de “A” a “E”, sendo A o nível mais silencioso.De acordo com a ABORL-CCF, o ouvido humano tem mecanismos de proteção contra sons altos em curtos períodos de exposição. De modo geral, sons acima de 60 a 65 decibéis tornam-se desconfortáveis e, acima de 80 decibéis são poten-cialmente lesivos para a audição. A Norma Regulamentadora 15 (NR 15) do Ministério do Trabalho prevê limites de exposição diária no traba-lho de acordo com a intensidade de ruído ambiental.

Alerta MáximoPara conscientizar os pacientes sobre os prejuízos causados pela exposição contínua de barulho no dia-a-dia, uma boa dica é colocar num local de grande visibilidade do consultório duas tabelas ilustrativas contendo as situações comuns e os limites de exposição diária ao barulho:

Furadeira = 100 dBMotosserra = 110 dBBritadeira = 120 dBLiquidificador = 85 dBMetrô = 90 dBBatedeira = 95 dBAspirador de pó = 70 a 80 dBVuvuzela = 110 dB

nível de ruído dB (a) máxima exposição diária permissível

85868788899091929394959698

100102104105106108110112114115

8 horas7 horas6 horas5 horas

4 horas e 30 minutos4 horas

3 horas e 30 minutos3 horas

2 horas e 40 minutos2 horas e 15 minutos

2 horas1 hora e 45 minutos1 hora e 15 minutos

1 hora45 minutos35 minutos30 minutos25 minutos20 minutos15 minutos10 minutos8 minutos7 minutos

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acontece

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Torna a Prática Médica Homogênea

Iniciativa

Jornal do Otorrino – maio/junho de 2011

O Prodiretrizes - Programa de Atualização Baseado nas Diretrizes da AMB/CFM favorece a disseminação das recomendações das boas práticas de medicina, fazendo uma ponte entre teoria e prática. Voltado para mé-dicos de diferentes especialidades e para profissionais da área da saúde, o Programa está no primeiro ciclo. No módulo três, os diretores acadêmicos, Dra. Nathalia C. Andrada e Dr. Ricardo Simões, salientam tópicos como: “Hérnia de disco lombar” e “Fraturas fechadas de fêmur”.No primeiro tema, Dra. Nathalia explica que a diretriz discute a impor-tância e o impacto da hérnia de disco lombar, sua fisiopatologia, e o real papel dos métodos de diagnóstico, confrontados com a história natural da doença, discutindo os critérios de seleção dos candidatos à cirurgia. Já no segundo, “Fraturas fechadas de fêmur”, o Dr. Simões comenta que a diretriz prima por orientar o tratamento inicial e definitivo dos pacientes com fraturas fechadas de fêmur, visando a plena recuperação dos pacientes aliada a mínimas complicações clínicas.

O Prodiretrizes é uma parceria entre AMB e Artmed Panamericana Edito-ra, por meio do SEMCAD®. A lon-ga trajetória do Sistema de Educação Médica Continuada à Distância em programas de atualização propicia o expertise necessário ao processamen-to pedagógico que traz casos clínicos e exercícios de fixação.O Projeto Diretrizes da AMB/CFM surgiu com o objetivo de criar uma padronização para tornar a prática médica homogênea, reduzindo a incerteza e a discordância sobre os padrões de boa prática. Uma das motivações foi o crescimento de de-mandas judiciais envolvendo médi-cos e pacientes. As questões discuti-das nos tribunais são cada vez mais complexas, exigindo que o direito médico seja respaldado por proto-colos médicos, estudos e fontes in-questionáveis, a fim de subsidiar e permitir julgamentos apropriados.

Tão importante quanto criar as re-comendações, o Projeto da AMB/CFM considera a disseminação das diretrizes, daí a importância do Prodi-retrizes, no qual todas são tratadas na perspectiva e dinâmica dos programas do SEMCAD®, criando um texto atraente e de fácil compreensão.As diretrizes clínicas baseadas em evidências têm como princípio o rigor no seu desenvolvimento, con-tudo, devido ao seu conteúdo com-plexo e repleto de conceitos com os quais os profissionais de saúde nem sempre estão familiarizados, a apli-cação prática das diretrizes enfrenta barreiras. Para facilitar sua utilização é fundamental o suporte de ferra-mentas como o Prodiretrizes, que traduzem e sintetizam as recomen-dações por meio de processamento pedagógico. De acordo com o coor-denador científico do Prodiretrizes, Dr. Wanderley Bernardo, "através

dessa interface didática, dinâmica, objetiva e clara, o Prodiretrizes es-timula o raciocínio e a tomada de decisão, baseada nas evidências das diretrizes. Enquanto o Projeto Di-retrizes dispõe as recomendações, o Programa de Atualização Prodiretri-zes facilita a fixação e utilização do conteúdo na prática".

Como Funciona o Prodiretrizes

O ingresso no primeiro Ciclo do Pro-diretrizes pode ocorrer em qualquer momento ao longo de 12 meses de vigência do ciclo. Bem como de qual-quer lugar do país, pois os módulos são entregues em casa. A Associação Médica Brasileira (AMB) outorgará certificado de 80 horas/aula aos apro-vados na avaliação final de cada ciclo do Prodiretrizes, além de acumular pontos para a revalidação de título de especialista. Os inscritos no Prodiretrizes têm aces-so ao e-learning, um ambiente virtu-al de aprendizagem. Nele é possível encontrar o Clipping Medicina, com informações especializadas em cada área de atuação: entrevistas com espe-cialistas, matérias e notícias científicas e eventos relevantes, e a plataforma Dynamed, um dos três bancos de da-dos da área médica mais completos do mundo, com acesso irrestrito a mais de três mil tópicos clinicamente organiza-dos. Mais uma vantagem é o desconto de 15% nos livros do catálogo do Gru-po A, que inclui Artmed, Artes Médi-cas e McGraw Hill.

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atualização

Escolha o Novo Diretor Segundo Vice-Presidente da

aBorl-CCF

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Os associados da Associação Bra-sileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial estão convi-dados a escolher o novo diretor se-gundo vice-presidente da ABORL-CCF. A votação será digital, em link específico no site www.aborlccf.org.br, entre os próximos dias 22 e 29 de agosto (até às 10h). As inscrições já foram encerradas, conforme as normas eleitorais da associação. Quatro candidatos disputarão o car-go: os otorrinos Alexandre Felippu; Antonio Issa; Fernando Freitas Ga-nança, e Pedro de Oliveira Caval-canti Filho.O associado apto a votar entrará no link, ao digitar o número do CPF e a senha. Após as 10 horas de 29 de agosto, o Colégio Eleitoral fará a apuração eletrônica dos resultados na sede da associação, que poderá ser acompanhada pelos candidatos e associados interessados. Os resultados serão publicados no site da ABORL-CCF, e proclama-dos em Assembléia Geral Ordiná-ria no dia 8 de setembro próximo, durante o 41º Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, em Curitiba (PR).O mandato do futuro diretor se-gundo vice-presidente será de um ano, a partir de sua posse em 2 de janeiro de 2012. José Eduardo Lu-taif Dolci, diretor-presidente da ABORL-CCF, ressalta que o eleito será o próximo diretor primeiro vi-ce-presidente e diretor-presidente da ABORL-CCF, obedecidos os mecanismos estatutários.“Nossa associação é tão forte quanto o respaldo conferido por nossos as-sociados. E isso só ocorre com par-ticipação em nossos cursos, eventos e atividades institucionais, como esta eleição”, salienta Dolci.

Candidatos por ordem de Sorteio:

Alexandre Felippu NetoFundador do Instituto Felippu de ORL. Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Rinologia. Ex-presidente da Sociedade Latino-Americana de Rinologia. Ex-presidente da Societas ORL Latina. Seis congressos internacionais realizados. Sua plataforma é “continuar o trabalho sério que tem sido feito por esta, e seguramente pelas duas próximas diretorias, para melhorar o nível científico, profissional e econômico de todos os ORL”.

antonio issaFez Residência Médica em ORLCCF no Hospital Base de São José do Rio Preto. Mestre em ORL pela Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. Chefe do Serviço de ORLCCP da Santa Casa de Ribeirão Preto. MBA em Auditoria e Perícia Médica. Sua plataforma focaliza “a valorização da ORL nos planos de saúde; atuação da ABORL-CCF nas Câmaras Técnicas; interiorização da ABORL-CCF; criar cooperativa de crédito”.

Fernando Freitas GanançaProfessor-Adjunto, chefe da Disciplina de Otologia e Otoneurologia da Unifesp. Coeditor da Revista Brasileira de ORL e vice-presidente do Departamento de Otoneurologia da ABORL-CCF. Sua plataforma prevê “trabalhar eticamente por honorários mais justos; lutar contra a exploração de colegas mais jovens; ampliar o conhecimento sobre gerenciamento e marketing de consultório”.

Pedro de Oliveira Cavalcanti FilhoPresidente da Sociedade ORL Estadual Rio Grande do Norte, e da Regional Nordeste da Sociedade Brasileira de Rinologia. Presidente do Congresso Brasileiro de 2000 e 2010. Secretário Estadual de Saúde. Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Sua plataforma propõe “ampliar e divulgar áreas de atuação em ORL; estimular a interiorização da ORL; tornar atraente o mercado de trabalho no setor público; avançar na capacitação e atualização da ORL”.

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notícias

Comunicações

Rápidas

Para agilizar e tornar nossas comunicações mais objetivas e atuais, a ABORL-CCF está utilizando duas novas ferramentas, de redes sociais:Uma página no Facebook, www.facebook.com/aborlccf (Fun Page).E outra no Twitter, www.twitter.com/aborlccfoficialTambém já estamos de casa nova e prontos para recebê-lo. Você já pode nos visitar no novo endereço, na avenida Indianópolis, 1287, no bairro paulistano de Indianópolis. É a mesma avenida da sede anterior, porém agora bem em frente ao clube Sírio.Nessa nova e arejada sede, os médicos otorrinolaringologistas associados à ABORL-CCF dispõem de uma série de serviços em espaços mais amplos e planejados. Os telefones e a Internet continuam os mesmos.

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acontece

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Volta ao Brasil em Grande Estilorino 2011

O XIV Congresso Latino-americano de Rinologia e Cirurgia Facial reuniu cerca de 65 palestrantes estrangeiros

Após um hiato de 27 anos, o Brasil voltou a sediar o Congresso Latino-americano de Rinologia e Cirurgia Facial, entre os dias 16 e 18 de junho na cidade do Rio de Janeiro. Segun-do o Dr. Moacir Tabasnik, presiden-te do Congresso, as aulas foram ex-tremamente práticas e objetivas, em atenção especial ao jovem especia-lista. Fizeram parte da programação Cursos de Imersão em Rinossinuso-logia e em Cirurgia Plástica da Face, além de muitos outros módulos ob-jetivos, no formato: Como eu Faço? Como eu Opero? Como eu Trato? Já os médicos mais experientes tive-ram oportunidade de atualizar seus conhecimentos, interagindo com pa-lestrantes brasileiros e estrangeiros.Em meio ao extenso programa, um dos destaques foi o debate e a in-teração entre as áreas de implanto-logia, otorrinolaringologia e radio-logia oral. “Procuramos estabelecer limites nas profissões e promover o trabalho integrado entre estas dife-

rentes áreas de atuação”, comenta Tabasnik. Outro ponto alto do evento foi o Simpósio de Otorrinolaringologia Pedriátrica. O tema em questão mostrou-se palpitante: “Ronco e Apneia do Sono na Infância”. Dis-cutiram-se as maneiras de diagnos-ticar, os tratamentos clínicos e/ou cirúrgicos e, ainda como proceder quando mesmo após a cirurgia, os problemas persistirem. O uso da tecnologia também teve espaço em diferentes momentos do Congresso, como por exemplo, durante o Curso de Anatomia 3D aplicada à Endoscopia Transnasal da Base do Crânio, ministrado pelo Dr. Daniel Prevedello, dos Estados Unidos. E, em especial, na maneira inovadora de mostrar os trabalhos científicos.Eles foram apresentados em forma de videoposters, sendo que os 10 melhores foram premiados com a inserção na programação científica durante o congresso, com direito a apresentação oral. “A volta do Congresso ao Brasil foi um marco histórico e uma excelen-te oportunidade para aperfeiçoa-mento em Rinologia, Alergologia e Imunologia, Medicina do Sono, Cirurgia Endoscópica Nasossinusal e da Base do Crânio, Cirurgia Crâ-nio-maxilo-facial, Cirurgia Plástica e Medicina Estética da Face”, conclui o Dr. Moacir Tabasnik.

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humorl

Speedcam

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José Seligman

A vida dos auditores médicos não é lá aquela maravilha que queremos para nós. Digamos que ela é, no mínimo, an-gustiante. No caso da Unimed, que conhece-mos mais de perto, pode-se constatar as profundas diferenças entre aqueles que estão lá na defesa intransigente da Empresa e alguns colegas que, de boa ou de má-fé, batem de frente com os cuidados no sentido de realizar - com absoluta transparência - os mais varia-dos procedimentos.O trabalho realizado pelos auditores é duro. Com intensa dedicação e com a atenção focada nos códigos, todo o cui-dado é pouco. Além disso, o grupo de auxiliares se-guidamente interrompe seu trabalho na busca de algum código escrito errado ou algum procedimento que foi infor-mado utilizando sinônimos, o que em-baralhou o serviço.Pois dia destes ficamos sabendo de um caso interessante. A menina entrou na sala do auditor e perguntou: - Doutor, qual é o código para speed-cam? - Nunca ouvi falar nisto, em que espe-cialidade?- Urologia.- Não sei. Traga aqui a requisição.Leu todo o pedido, não encontrou ne-nhuma justificativa plausível, na verda-de não entendeu o que o colega preten-dia fazer.Olhou o carimbo abaixo da assinatura e reconheceu que o documento era de um amigo, profissional honesto, que jamais teria aprontado nada contra a Cooperativa. Pegou o telefone e ligou para o médico:- Meu caro, recebi aqui na auditoria uma solicitação tua que não entendi. Uma tal de speedcam onde não consta o restante do procedimento. O paciente é o senhor Luiz de Tal. Eu gostaria de saber o que pretendes.

A resposta não se fez esperar:- Bah, cara! Este sujeito é muito doido. De 15 em 15 dias ele me visita, me conta histórias totalmente inverossímeis, às vezes fala em inglês durante todo tempo, em outras resolve cantar uma música que estava em sua cabeça, me toma um tempo enorme mas eu não posso fazer com ele o que tenho vontade – jogá-lo pela ja-nela.Dessa última vez me contou uma história de sua cidade natal. Falou durante nada menos que trinta minutos. Falou, falou, falou. Foi absolutamente repetitivo. Um chato. De repente, creio que deu-se conta e falou:- Doutor, não vou mais lhe incomodar. Tem outros pacientes na sala de espera. Me pede aí uma speedcam que eu vou embora.- Não tive dúvidas. Fiz a requisição, abri a porta e, literalmente, coloquei-o na rua. Tu estás interessado em saber o que significa este exame, e para que ele serve, não é mesmo?- Sim, é isso.- Pois eu sinto muito. Não tenho a menor ideia.

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Local: Fundação OtorrinolaringologiaCidade: São Paulo/SP/Brasil

V Simpósio Internacional sobre ronco e apnéia obstrutiva do sono e recenter pesquisasPeríodo: 15 a 16 de Julho de 2011 Coordenação: Lucy Hidal, Denilson Fomin, Luís Gregório e Sergio Miranda Local: Hospital Israelita Albert EinsteinCidade: São Paulo/SP/Brasil

XVI Curso Prático Intensivo de cirurgiaendoscópica dos seios paranasaisPeríodo: 29 a 30 de Julho de 2011 Coordenação: Wilma T. Anselmo-Lima,Fabiana C. P. Valera, Edwin Tamashiro, Ricardo Demarco, Ricardo Lessa e Marcelo Leite Local: Dpto. de Oftalmologia, Otorrinolaringologiae Cirurgia de Cabeça e Pescoço da FMRP-USP Cidade: Ribeirão Preto/SP/Brasil

SUL

Rinoplastia Secundária/RevisionalPeríodo: 23 a 24 de Junho de 2011 Coordenação: Dr. Julio Stédile Local: Iguatemi Corporate - Clínica StédileCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

I Jornada de Otorrinolaringologia Pediátrica IV Curso de Via Aérea Pediátrica do HCPAPeríodo: 24 a 25 de Junho de 2011 Coordenação: Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Local: Hospital de Clínicas de Porto AlegreCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

Rinoplastia Revisional/SecundáriaPeríodo: 27 a 28 de Junho de 2011 Coordenação: Dr. Julio Stédile Local: Iguatemi Corporate - Clínica StédileCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

Rinoplastia (Básico ao Avançado)Período: 30 de Junho a 1 de Julho de 2011 Coordenação: Dr. Julio Stédile Local: Iguatemi Corporate - Clínica StédileCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

II Simpósio Sul-Americano de Pediatria e IV Congresso Gaúcho de Atualização em PediatriaPeríodo: 7 a 9 de Julho de 2011 Coordenação: Sociedade de Pediatria do RS Local: Centro de Eventos da PUC-RSCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

Rinoplastia (Básico ao Avançado)Período: 7 a 8 de Julho de 2011 Coordenação: Dr. Julio Stédile Local: Iguatemi Corporate - Clínica StédileCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

II Curso de Anatomia em OtorrinolaringologiaPeríodo: 9 de Julho de 2011 Coordenação: Prof. Dr. Geraldo Jotz; Dr. Henrique Záquia Leão e Dr. Leandro Totti Cavazzolla Local: UFRGSCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

Frontoplastia Vídeoendoscópico - PálpebrasPeríodo: 11 a 12 de Julho de 2011

INTERNACIONAL

Advanced Endoscopic Skull Base Surgery - Interdisciplinary ENT /Neurosurgy Team - (Barcelona Update)Período: 30 de Junho a 2 de Julho de 2011 Local: Barcelona Cidade: Barcelona/Spain

BRASIL

OtowebPeríodo: 28 de Junho de 2011 Coordenação: Dra. Renata Dutra Local: www.aborlccf.org,brCidade: Todas/Brasil

OtowebPeríodo: 26 de Julho de 2011 Coordenação: Dra. Renata Dutra Local: www.aborlccf.org.brCidade: Todas/Brasil

SUDESTE

XIV Congresso Latino-americano de Rinologia e Cirurgia FacialPeríodo: 16 a 18 de Junho de 2011 Coordenação: Dr. Moacir Tabasnik Local: Hotel IntercontinentalCidade: Rio de Janeiro/RJ/Brasil

Rinosseptoplastia funcionalPeríodo: 9 a 11 de Junho de 2011 Coordenação: Prof. Dr. José Eduardo L. Dolci Local: Santa Casa de São PauloCidade: São Paulo/SP/Brasil

94° Curso de Dissecção do Osso TemporalPeríodo: 14 a 17 de Junho de 2011 Coordenação: Prof. Dr. Ricardo Bento;Prof. Dr. Rubens Brito; Dr. Robinson Koji Tsuji e Dra. Mariana Hausen Pinna Local: FMUSP - Laboratório de Habilidades Cirúrgicas em OtorrinolaringologiaCidade: São Paulo/SP/Brasil

VI Curso Potenciais Evocados Auditivos: curso teórico-práticoPeríodo: 17 a 18 de Junho de 2011 Coordenação: Dr. Edigar Rezende de Almeida eDra. Signe Schuster Grasel Local: Anfiteatro da Disciplina de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da FMUSPCidade: São Paulo/SP/Brasil

Inovações e Prática em Cirurgia Endoscópica Naso-sinusal - Anatomia 3DPeríodo: 2 de Julho de 2011 Coordenação: Departamento de Otorrino da Santa Casa de Campinas Local: Sociedade de Medicina e Cirurgia de CampinasCidade: Campinas/SP/Brasil

I Encontro da equipe de implantes auditivos do HCFMUSP com pais de crianças com surdezPeríodo: 2 de Julho de 2011 Coordenação: Fga. Maria Valéria Goffi-Gomez Fga. Cristina Ornelas Peralta Fga. Ana Teresa Magalhães Profa. Dra. Débora Befi Lopes

Coordenação: Dr. Julio Stédile Local: Iguatemi Corporate - Clínica StédileCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

OtoplastiaPeríodo: 13 de Julho de 2011 Coordenação: Dr. Julio Stédile Local: Iguatemi Corporate - Clínica StédileCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

Rinoplastia (Básico ao Avançado)Período: 14 a 15 de Julho de 2011 Coordenação: Dr. Julio Stédile Local: Iguatemi Corporate - Clínica StédileCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

Videonistagmoscopia e EletronistagmografiaPeríodo: 14 a 16 de Julho de 2011 Coordenação: Prof. Dr. Pedro Luis Cóser Local: Clinica Cóser de OtorrinoCidade: Santa Maria/RS/Brasil

Lift FacialPeríodo: 18 a 19 de Julho de 2011 Coordenação: Dr. Julio Stédile Local: Iguatemi Corporate - Clínica StédileCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

Frontoplastia Vídeoendoscópica - PálpebrasPeríodo: 21 a 22 de Julho de 2011 Coordenação: Dr. Julio Stédile Local: Iguatemi Corporate - Clínica StédileCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

Rinoplastia ( Básico ao Avancado)Período: 25 a 26 de Julho de 2011 Coordenação: Dr. Julio Stédile Local: Iguatemi Corporate - Clínica StédileCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

Rinoplastia com Aumento do Lábio Superior (Técnica Stédile)Período: 28 a 29 de Julho de 2011 Coordenação: Dr. Julio Stédile Local: Iguatemi Corporate - Clínica StédileCidade: Porto Alegre/RS/Brasil

NORDESTE

II Jornada Norte-Nordeste de Cirurgia Crânio-maxilo-facialPeríodo: 1 a 2 de Julho de 2011 Coordenação: Dr. Anderson Castelo Branco Local: Hotel Deville SalvadorCidade: Salvador/BA/Brasil

Curso de Cirurgias Endoscópicas Endonasais-UFBAPeríodo: 14 a 16 de Julho de 2011Coordenação: Prof. Dr. Richard Voegels; Prof. Dr. Helio Lessa e Dr. Marcus Lessa Local: Sala C - 2º andar do HUPES (Hospital Universitário Prof. Edgard Santos)Cidade: Salvador/BA/Brasil

II Curso avançado de Anatomia Otológica e Neuro-otológicaPeríodo: 28 a 30 de Julho de 2011 Coordenação: Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento e Prof. Dr. Rubens Vuono de Brito Neto Local: FAMENE - Faculdade de Medicina Nova EsperançaCidade: João Pessoa/PB/Brasil

agenda

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Para mais informações sobre os eventos, acesse o site da Associação:www.aborlccf.org.br

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notícias Posse na Diretoria da Faculdade de Medicina da

Santa Casa

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O mês de maio certamente não será es-quecido pelo Dr. José Eduardo Lutaif Dolci, presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvi-co-Facial: em um período de 10 dias, to-mou posse na diretoria da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, e foi homenageado pela Câmara Municipal de sua cidade natal, Taquaritinga.“Em ambos os casos, partilho o reconhe-cimento com os otorrinos, tanto o car-go que assumi na Santa Casa, quanto a homenagem recebida em Taquaritinga”, afirmou o Dr. Dolci.Em 10 de maio último, foi realizada a ce-rimônia na qual tomou posse da Diretoria

e Homenagem em Taquaritinga

da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, que engloba a coordenação da Pós-Graduação e Pesquisa (subdividi-da em Strictu Sensu; Lato Sensu).“Quando sonhava em ingressar na San-ta Casa de São Paulo, estudar lá parecia ser o objetivo de uma vida. Mais tarde concluí o curso, fiz residência, tornei-me Professor Instrutor do Departamento de Otorrinolaringologia, Professor-assisten-te, Professor-adjunto, Professor-titular. Agora, o novo desafio demonstra que a realidade pode ser melhor do que os so-nhos mais otimistas.”“A confiança depositada pela Irmanda-de da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo neste otorrinolaringologista é uma vitória de todos os colegas desta especiali-dade no Brasil”, disse o Dr. Dolci.

Em Casa

O bom filho a casa retornou para ser homenageado. A trajetória profissional

do otorrino José Eduardo Lutaif Dolci foi publicamente reconhecida em ses-são especial da Câmara de Vereadores de Taquaritinga, que lhe concedeu Di-ploma de Honra ao Mérito.A surpresa ocorreu já no início da ceri-mônia, com a recepção dos convidados pela banda municipal “Maestro Marin”. Os músicos da Escola Técnica de Arte do Município “Santa Cecília” ampliaram a emoção, com clássicos da MPB.“É muito gratificante que, decorridos quase 40 anos do vestibular de medi-cina, minha cidade me acolha e me ho-menageie. No fundo, quando saímos para construir nossas vidas profissionais, almejamos um dia ser reconhecidos em casa, o que me aconteceu.” Também nes-te caso, o presidente da ABORL-CCF vê a evolução do respeito ao profissional de otorrinolaringologia:“Somos cada vez mais respeitados como especialidade médica, em função do traba-lho realizado pelos otorrinos brasileiros”.