Jornal do São Francisco - Edição 146

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Devotos reverenciam Oxum e Iemanjá Bonecas, doces, pipocas, frascos de shampoos, sabonetes, velas, vidros de perfumes, pentes, espelhos, pedidos, flores e bijuterias foram alguns dos presentes ofertados PÁGINA 8 Centros de Formação de Condutores do Oeste ainda não compraram o equipamento PÁGINA 22 Os profissionais passarão a atuar em Barreiras, municípios do Oeste e em algumas cidades que não pertencem à região, mas sim ao Comando de Policiamento Regional Oeste (CPRO) PÁGINA 25 REGIÃO SEGURANÇA Bahia Farm Show, a décima edição da maior feira PÁGINA 17 De 07 a 13 fevereiro de 2014 • Ano 7 • Edição 146 JORNAL DO A VOZ DE INTEGRAÇÃO DO OESTE BAIANO jornaldosaofrancisco.com.br • 77 3612 3066 • R$ 2,00 São Francisco 8,7 milhões de toneladas em grãos e fibras PÁGINA 16 (77) 3639.5100 | LEM, BARREIRAS E RODA VELHA Internet LABORATÓRIO CLÍNICO BARREIRAS-BAHIA FONE: (77) 3611-6680 / FAX: (77) 3612-8858 Rua Café Filho, 210 - Jd. Primavera (Próx. a Caixa e Bradesco) AGRONEGÓCIO RELIGIÃO LOCAL Simulador de direção: uma dificuldade para autoescolas Em breve, mais policiamento FIM DA ESPERA Com a autorização do DNIT, prefeito de Barreiras pretende tirar o tráfego de veículos pesados do centro da cidade de forma definitiva PÁGINA 6 Liquidações levam consumidores às compras em janeiro As vendas do primeiro mês do ano movimentaram o comércio de Barreiras, superando as compras de Natal, mas não foram melhores do que as registradas no mesmo período do ano anterior PÁGINA 4 VIRGÍLIA VIEIRA IVANA DIAS

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FIM DA ESPERA - Com a autorização do DNIT, prefeito de Barreiras pretende tirar o tráfego de veículos pesados do centro da cidade de forma definitiva - PÁGINA 6

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Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 1Jornal do São Francisco

Devotos reverenciam Oxum e Iemanjá Bonecas, doces, pipocas, frascos de shampoos, sabonetes, velas, vidros de perfumes, pentes, espelhos, pedidos, flores e bijuterias foram alguns dos presentes ofertados PÁGINA 8

Centros de Formação de Condutores do Oeste ainda não compraram o equipamento PÁGINA 22

Os profissionais passarão a atuar em Barreiras, municípios do Oeste e em algumas cidades que não pertencem à região, mas sim ao Comando de Policiamento Regional Oeste (CPRO) PÁGINA 25

REGIÃOSEGURANÇA

Bahia Farm Show, a décima edição da maior feira PÁGINA 17

De 07 a 13 fevereiro de 2014 • Ano 7 • Edição 146 JORNAL DO

A VOZ DE INTEGRAÇÃO DO OESTE BAIANO

jornaldosaofrancisco.com.br • 77 3612 3066 • R$ 2,00

São Francisco

8,7 milhões de toneladas em grãos e fibras PÁGINA 16 (77) 3639.5100 | LEM, BARREIRAS E RODA VELHA

InternetLABORATÓRIO CLÍNICO

Barreiras-Bahia

FONE: (77) 3611-6680 / FAX: (77) 3612-8858Rua Café Filho, 210 - Jd. Primavera (Próx. a Caixa e Bradesco)

AGRONEGÓCIO

RELIGIÃOLOCAL

Simulador de direção: uma dificuldade para autoescolas

Em breve, mais policiamento

FIM DA ESPERA

Com a autorização do DNIT, prefeito de Barreiras pretende tirar o tráfego de veículos pesados do centro da cidade de forma definitiva PÁGINA 6

Liquidações levam consumidores às compras em janeiro

As vendas do primeiro mês do ano movimentaram o comércio de Barreiras, superando as compras de Natal, mas não foram melhores do que as registradas no mesmo período do ano anterior PÁGINA 4

VIRGÍLIA VIEIRA

IVAN

A DI

AS

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Jornal do São Francisco2 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013

editora: Heloíse Steffens | repórteres: Ivana Dias, Virgília Vieira e Cheilla Gobi | Diagramador: Nicélio Ramos | Colunistas: Alexandre Garcia, Durval Nunes, Carlos Augusto, Raul Beiriz e Vanessa Horita | Publicidade: Aline Mello impressão: IGráfica | Tiragem: 7 mil exemplares

Praça Dr. Augusto Torres, 38 - Centro HistóricoBarreiras - Bahia - CEP 47.805-230

FONe/FaX: (77) 3612-3066

[email protected]@jornaldosaofrancisco.com.br

OPINIÃO

OS PREPARADOS

A presidente garantiu, na Suíça, onde está a sede da FIFA, que o Brasil está preparado para a Copa. No mesmo

dia, passageiros da Gol, para se libertarem do confinamento por três horas dentro do avião, eram fotografados sobre a asa, depois de abrirem a porta de emergência, no Galeão. Em Campinas, passageiros da TAM ficaram seis horas dentro do avião porque não há escadas suficientes para embarque e desembarque. No Rio, os trens de subúrbio pararam porque uma compo-sição descarrilara. Onde há metrô, volta e meia há enguiços e quase todos os dias há ônibus tomado pelo fogo, como protesto. Sem contar os congestionamentos que atrasam a vida de todos, por toda parte. O trem-bala prometido, nem para a Olimpí-ada. E pensar que tivemos sete anos para nos preparar.

Fazem o movimento #nãovaitercopa, mas é uma inutilidade anárquica. Porque já se gastou muito com os estádios; agora, pelo menos, é preciso desfrutar dos erros, digamos assim. Ficamos calados quan-do deveríamos ter gritado: foi quando o então presidente Lula fez tudo para trazer a Copa, e conseguiu, a despeito da neces-sidade de segurança pública, educação, saúde, transporte público. Uma irrespon-sabilidade optar pelo circo. Mas a nação não chiou. Deixou acontecer, porque não está acostumada a exigir participação. Agora, talvez com culpa no inconscien-te, querem deter a Copa. E saem para as ruas não como vândalos - eles saque-aram Roma de cara limpa -, mas como arruaceiros mascarados, a atear fogo em fusquinha de serralheiro, com mulher e criança dentro; a invadir shopping, a que-brar vitrina. A violência é para espantar os democratas, os verdadeiros manifes-tantes, que exigem padrão FIFA para os serviços públicos.

Vejo muita gente torcendo para a Copa ser um fiasco, tanto para o governo quan-to para a equipe brasileira. Aí, cada um com suas conclusões. A melhor seleção de todos os tempos, a tricampeã no México, ajudou a dar popularidade ao general Mé-dici, a ponto de ser o único presidente do país a ser aplaudido quando entrava no Maracanã. Os políticos sempre tratam de desfrutar das sobras das glórias dos atletas brasileiros. Não critico quem torce contra. Sei que a intenção desses é a esperança de que um dia deixemos de lado o circo para nos dedicarmos a exigir solução para as péssimas condições de segurança, saúde, educação, transporte público, organiza-ção urbana, planejamento, que inferni-zam a nossa vida. Com copas e futebol, somos alegres infelizes.

Jornalista, apresen-tador de telejornal, colunista e conferen-cista. Apresentador eventual do Jornal Nacional e Comentarista do Bom Dia Brasil

ALEXANDRE GARCIA

Em ritmo de obras. Foi desta for-ma que o Poder Executivo de Bar-reiras iniciou o ano de 2014. É só

andar pelas principais ruas do centro e de diversos bairros da cidade para observar as mudanças. Os buracos que se multiplicaram no período das chuvas, agora encontraram tempo fa-vorável para a operação tapa buracos. A administração municipal colocou as máquinas nas ruas para trabalhar. Em contrapartida, a população reclama do caos trazidos pelos trabalhos de recu-peração.

De fato, a interrupção do trânsito em algumas vias atrapalha, dificulta ainda mais um trânsito que não está nada fácil, principalmente nos horários de pico, mas há que se compreender e reconhecer os pontos positivos. Mui-tos estão acostumados a apenas recla-mar. Se o prefeito faz, há motivos para reclamações e questionamentos. Se o prefeito não faz, também há descon-tentamento. Ora, em algum momen-to é preciso encontrar discernimento. Não há obras sem incômodo, então é preferível não tê-las? Como disse o

prefeito Antonio Henrique na última terça-feira, 04, em ocasião da abertu-ra dos trabalhos legislativos, “não se faz omelete sem quebrar os ovos”, ou seja, é impossível iniciar obras e não ter transtornos. Também não impor-ta em que momento estas obras estão sendo executadas: o necessário é que elas aconteçam.

O prefeito anunciou também a ela-boração de um plano para asfaltar Bar-reiras, onde se pretende investir em torno de um milhão de reais por mês, só com recursos do município e, por meio do apoio dos governos estadual e federal, deve-se viabilizar recursos para recuperação de toda malha viá-ria do município. Outra iniciativa que deve ser de suma importância para embelezar ainda mais o município e desafogar o trânsito é o deslocamento da feira livre municipal, hoje localiza-da no centro da cidade. O novo centro de abastecimento deverá estar locali-zado em espaço amplo e que ofereça melhores e mais seguras condições de acesso e de trabalho.

Vale ressaltar ainda a visita ao Mi-

nistro dos Transportes, César Borges. A iniciativa garantiu a viabilização de recursos para o Anel Viário e tornará realidade, depois de 13 anos de espera, um anseio da população de Barreiras. A partir da transferência do tráfego de veículos pesados do centro da cidade para o Anel Viário, será resolvido o pro-blema de trânsito na rodovia que corta a cidade, pela qual circulam muitos ve-ículos. Mais do que prejuízos no tráfe-go, muitas foram as vidas ceifadas na rodovia em questão.

Diz o prefeito, também, que tem tra-balhado fortemente para atrair empre-sas para o munícipio. Anunciou, em sessão da Câmara de Vereadores, a ins-talação de uma loja da rede Havan que, em menos de um ano, deverá gerar renda e empregos à população. Ao que parece, o ano de 2014 será de obras, em ritmo acelerado. O que o Jornal do São Francisco espera e deseja é que o poder público continue neste ritmo, em ritmo acelerado de ações e de tra-balhos que tragam mais infraestrutura, mais segurança, mais emprego, mais saúde e mais dignidade.

EDITORIAL

NOTAS

Nós gostamos de omelete!

jornaldosaofrancisco.com.brSão Francisco

JORNAL DO

Fiol, a lendaAno de eleições, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) podia deixar de ser a fada dos dentes e virar o ás na manga do Governo Estadual. Parece que na parte em que está pronta, será. Só que o Oeste da Bahia parece não constar no mapa da mina eleitoreira do Governo.

Já estão sendo lançadas na mídia, in-formações de que o Governo fará isso e aquilo outro para a Fiol sair do papel. Do meu papel já saiu mais notícias da Fiol do que mosca de lixão. Ninguém respon-de. A Fiol ainda é uma lenda. Das piores. E pode ser que jamais deixe de ser.

Põe na caçambaSobre aquele acidente que houve no Rio de Janeiro, na Linha Amarela, em que a caçamba do caminhão bateu na pas-sarela que caiu e matou cinco pessoas, há muita especulação e pouca ação.

Caçamba suspensa evitou que a placa fosse vista e fotografada? O motorista falava ao celular? O que falta então para a Justiça agir?

Sim, leis. Quem faz lei é o Legislativo. Aqueles cujos helicópteros transportam cocaína ou que são fotografados em um evento e alegam ter sido um sósia a pes-soa retratada. Põe esta lentidão na conta do baralho do Legislativo, que se servisse para jogar pôquer seria possível fazer um jogo imbatível: cinco ases. Ou você acha que no Congresso Nacional não existem cartas marcadas ou cartas demais?

Show de manifestaçõesSer a sede da Copa é uma honra para nós. Entrar em um hospital nos envergonha. Pois esperem março para ver o que os estudantes farão. Falo de quem não é coxinha, pura enganação. Vem por aí uma enxurrada de manifestações, temperadas por aumento nas passagens aéreas, pas-sagens de ônibus e, no caso de Barreiras,

a não passagem de trens... Ou será que você acredita em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e Saci Pererê? Isso é ‘dilmais’ para mim, com o perdão do trocadilho.

Aposentados e pensionistas do INSS recebem valores reajustados

A partir de janeiro de 2014, os apo-sentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que possuem renda de um salário mínimo começaram a receber o benefício com o novo valor, de R$ 724. Também são reajustados os valores de quem recebe acima do mínimo. Para quem começou a receber o benefício até janeiro de 2013, o reajuste é de 5,56%. Quem começou a re-ceber depois desta data, obteve reajuste proporcional conforme tabela publicada no site www.previdencia.gov.br.

Jornal do São Francisco

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Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 3Jornal do São Francisco

Ivana DIas

A frota de veículos do poder público de Barreiras foi reforçada. A aquisição de novos veículos teve por objetivo

dar maior assistência às necessidades das secretarias municipais, facilitando de modo geral as atividades do Executivo, bem como diminuir os gastos com loca-ção de automóveis. A entrega aconteceu após carreata, em clima de comemora-ção, na Praça Landulfo Alves, no dia 18 de janeiro.

Entre as aquisições do Executivo, fei-tas com recursos da União repassados ao município, estão: um ônibus Expresso Saúde para o Centro de Reabilitação de Deficiências do Oeste da Bahia (Cepro-este); três ambulâncias para o Serviço de Atendimento Médico (Samu); quatro motocicletas, divididas igualmente entre a Prefeitura e a Guarda Municipal; duas caminhonetes L200 para a Secretaria de Saúde; seis ônibus escolares e 13 carros modelo Fiat Uno, distribuídos entre as secretarias de Ação e Promoção Social,

Ivana DIas

A capacitação de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) foi realizada no dia 24 de janeiro, no Parque de Ex-

posições Engenheiro Geraldo Rocha, pelo Serviço Móvel de Urgência (Samu). O trei-namento teve a participação de profissio-nais dos 23 municípios que fazem parte da Regional Barreiras e Ibotirama.

De acordo com o coordenador regional, Flávio Neves, cerca de 70% dos profissio-nais - médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores - receberam instruções em oficinas práticas e realiza-ram testes físicos e psicológicos. “Este é o primeiro treinamento teórico-prático que

Educação e Saúde, e uma Patrol para a Infraestrutura e Obras. Em seu discurso, o prefeito Antonio Henrique destacou os benefícios da iniciativa que, em suas pa-lavras, trará mais eficiência e qualidade ao trabalho.

“Estamos entregando a nova frota para que as secretarias possam atender melhor o povo. Quero que fique bem claro que a compra não foi realizada com recursos do município, mas sim da União. Houve também a contribuição com recursos das secretarias de Saúde e de Ação Social. O município não teve condições de com-prar carros, mas apenas motocicletas”, disse. No dia anterior à entrega dos veícu-los, o município de Barreiras recebeu um ônibus escolar adquirido com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em convênio com o Governo do Estado da Bahia, em Ibotira-ma, durante a visita do governador Jaques Wagner. Na ocasião, o prefeito agradeceu à deputada estadual, Kelly Magalhães, por incluir Barreiras na relação das cida-des contempladas pelo FNDE. Este ôni-

acontece em Barreiras. O principal objeti-vo foi chamar todas as bases regionais do Samu para promover a integração, unifor-mização do protocolo de atendimento e a troca de experiências para prestar melhor serviço aos nossos pacientes”, disse.

A pesquisa realizada pela Regional Barreiras/Ibotirama, em 2013, destacou os tipos de ocorrências, principalmente em nível de gravidade. Entre elas, as ur-gências clínicas e cardiológicas, o aten-dimento de queda de altura (cavalo e carroça, que acontecem com frequência nas zonas rurais da regional) e acidente de moto. “Atualmente essas são as prin-cipais causas de atendimento do Samu, que é o trauma”, destacou, ressaltando

bus soma-se aos cinco novos transportes escolares adquiridos para os estudantes.

“Começamos o ano de 2014 com o pé direito e espero que melhore muito mais. Recebemos a Prefeitura com carros su-cateados, tivemos que alugar máquinas para iniciar o mutirão da limpeza no iní-cio de 2013 e também carros para o trans-porte escolar”, relembrou o prefeito An-tonio Henrique ao tratar das dificuldades enfrentadas ao assumir o mandato, sendo reforçado pelas palavras do chefe de ga-binete, Dourivaldo Aquino, que destacou que grande parte dos carros pertencentes ao município possui mais de dez anos de uso e já não atendem com eficiência as demandas. “Quem trabalha na Prefeitu-ra sabe da dificuldade por conta da falta de veículos adequados, principalmente quando há a necessidade de deslocamen-to para a zona rural ou de atendimento emergencial em bairros mais distantes. A nova frota minimiza esses transtornos e dá mais qualidade e celeridade aos aten-dimentos prestados”, disse.

MELhORIAS NO AtENdIMENtOà pOpULAÇÃOEm entrevista ao Jornal do São Francisco, a secretária de Saúde, Regina Figueiredo, disse que as aquisições trarão melhorias e celeridade no atendimento à população, na Atenção Básica e, mesmo, nas situa-ções inesperadas. “As apoiadoras dos Pos-tos de Saúde da Família (PSFs) poderão visitar os pacientes com mais frequência para verificar as carências, analisar o que deve ser melhorado, assistir a realização do atendimento e constatar qual é o de-sempenho da equipe”, explicou. Ainda de acordo com a secretária, a nova frota vai

ainda a dificuldade de comunicação. “A Regional de Barreiras e Ibotirama têm grande extensão territorial. São cidades distantes em relação a outras. Às vezes, quando se tem grandes acontecimentos, a chegada até o local pode demorar mui-to”, explica.

AMbULâNCIASNa região, atualmente existem 49 viatu-ras com 26 equipes atuantes. Em Barrei-ras, nove ambulâncias com três equipes trabalham 24 horas para atender a popu-lação, não esquecendo ainda das viaturas 4X4 para atendimentos na zona rural e em locais de difícil acesso. “Temos essas viaturas para conseguirmos melhor e

colaborar nas situações inesperadas. “Além das situações do dia a dia, temos

aquelas que não são planejadas, mas que são uma necessidade de última hora e que agora teremos condições de solucionar com o apoio dos quatro carros. Esse fator é altamente positivo”, avaliou. A novidade ficou por conta da implantação do aten-dimento no primeiro ônibus Expresso Saúde. O veículo é adaptado para trans-portar pacientes que realizam tratamento no Ceproeste e que não tem como se loco-mover, assim como seus acompanhantes. “Este ônibus fará a busca ativa de pessoas. Muitas vezes os pacientes interrompem o tratamento ou deixam de fazer, por não ter como ir, pois normalmente são cadei-rantes. Isso é facilitar, dar mais conforto e maior possibilidade na continuidade do tratamento dos pacientes daquela unida-de”, evidenciou a secretária.

Entre as ações para melhor atender a população do município está a pactuação com o Governo do Estado para implan-tação do Fisa. O programa atenderá pa-cientes da rede municipal, no intuito de prestar atendimento domiciliar e reduzir a demanda na rede hospitalar. “Aquele paciente acamado que tem internação com muita frequência será atendido por médico, enfermeiro, fisioterapeuta, assis-tente social, nutricionistas, enfim, uma equipe multidisciplinar completa para dar assistência. Em caso de haver uma in-tercorrência que o paciente precise voltar à unidade hospitalar, ele tem o leito ga-rantido, não entra na fila”, explica. A pac-tuação foi assinada no dia 17 de janeiro pela secretária de Saúde, Regina Figueire-do, em Salvador, e será executado a partir do mês de abril. ■

mais rápido acesso ao pedido de socor-ro”, disse.

Em 2013, de acordo com o coordena-dor, a frota foi 100% renovada. Apenas os municípios de Morpará e Oliveira dos Brejinhos ainda não receberam veículos. “Devem chegar ainda duas viaturas que já estão autorizadas pelo Ministério da Saú-de e pela Coordenação de Urgência do Estado”, informou, ressaltando ainda que o número de ambulâncias e de profissio-nais é suficiente para atender a deman-da da região. “A regional foi planejada de acordo com o número de atendimentos, da população e de comunidades. O deta-lhe são as grandes distâncias, que acabam sendo desafios”, conclui. ■

Mais celeridade e eficiência na prestação dos serviços públicos

Integrantes do Samu participam de treinamento

É o que o Poder Executivo Municipal espera obter ao reforçar a frota de veículos. As aquisições foram possíveis com o repasse de recursos da União e, também, das secretarias de Saúde e de Ação Social. Prefeitura entrou com pequena participação na compra das motocicletas

Cerca de 70 % dos profissionais dos 23 municípios ligados à Regional de Barreiras receberam instruções de Atendimento Pré-Hospitalar (APH)

LOCALIVANA DIAS

Prefeito Antonio Henrique exibe feliz as chaves dos veículos adquiridos

Jornal do São Francisco

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Jornal do São Francisco4 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 LOCAL

Ivana DIas

O município de Barreiras iniciou o ano de 2014 com a sua economia aqueci-da. Lojistas de diversos setores do co-

mércio local investiram em descontos de 10% a 70% para atrair os clientes, além de proporcionar facilidades de pagamento nas promoções. Contrariando a tradição e a expectativa dos comerciantes, os meses de novembro e dezembro – tidos como os meses de mais vendas em virtude das fes-tividades de fim de ano -, não foram supe-riores ao primeiro mês deste ano.

“Vendemos muito na última semana antes do natal, mas de primeiro a oito de janeiro, as vendas da liquidação supera-ram as de dezembro. Mês de promoção vendemos mais. Claro que vender com menos desconto é melhor, mas vende-mos mais em época de promoção, é um período bom de vendas”, disse a gerente administrativa de uma loja de vestuário infantil, Aline Seixas Cardoso Mendes, acrescentando ainda que a estratégia adotada pela empresa neste período do ano tem grande contribuição para os re-sultados positivos alcançados. “Os des-contos variam de 20% a 40% à vista e tam-bém parcelamos em até quatro vezes no cartão e no cheque. Assim o cliente leva até um pouco mais”, destaca.

A liquidação do início deste ano, embo-ra satisfatória, de acordo com a gerente administrativa, não ultrapassou as vendas registradas no mesmo período de 2013. “Ano passado as vendas foram melhores. Trabalhamos com produtos para crianças e a liquidação coincidiu com o período de

matrícula e linha escolar, fator que pode influenciar nas compras”, justificou.

Entre os lojistas e comerciantes, uma unanimidade: todos aguardam pela li-quidação do primeiro mês do ano. “As liquidações de janeiro viraram tradição. Todo mundo adora promoção. Muitas ve-zes a pessoa não tem condição de com-prar e aguarda esse período ou deixa de comprar em dezembro para comprar em janeiro. Quem mais participa da nossa promoção são aqueles clientes que en-tram de vez em quando, passam, olham, namoram o produto e aguardam por um preço melhor. É vantagem para o cliente”, explica a gerente administrativa de uma loja de roupas feminina, Priscila Vital.

Apesar disso, a profissional que consi-dera satisfatórias as vendas do período, ressalta que estas não superaram as co-mercializações de dezembro. “Estamos há 15 anos no mercado e constatamos que o melhor período é novembro e de-zembro. O ano passado foi bom, mas não superou os anteriores. Quanto à liquida-ção, no período de 1 a 10 de janeiro deste ano, nossa primeira semana de liquida-ção, tivemos acréscimo de 5% em relação às vendas do mesmo período em 2013”, afirmou a gerente.

VANtAGENS pARA CLIENtES E EMpRESáRIOSDe acordo com o economista Ernani Sa-bai, as liquidações costumam ser uma estratégia de venda que proporciona van-tagens para clientes e empresários. “O consumidor tem a oportunidade de com-prar mais barato e, consequentemente, de fazer melhor uso da sua renda. A li-quidação permite ter acesso a produtos que, muitas vezes, não teria condições de comprar se estivessem com o preço nor-mal. Mas é preciso que seja uma liquida-ção efetiva, verídica”, frisa.

Já o comerciante tem na liquidação a vantagem de atrair mais consumidores para o seu empreendimento. “Depen-dendo do tipo de promoção, ele pode não apenas comercializar esses produtos, como também no processo vender itens que estão na faixa de preço normal, sem fazer parte da promoção. Às vezes a com-pra de um produto é incorporada a outro,

e isso pode ser atrativo para o consumi-dor”, destacou Sabai.

O mecânico de manutenção, Marcos Barbosa, é um cliente que ilustra bem o contexto explicado pelo economista. À procura de um fogão, o mecânico per-correu as principais lojas da cidade e en-controu o produto que procurava, com o preço abaixo do que custava em pesquisa realizada no mês de dezembro. “A quei-ma de estoque é uma boa oportunidade para comprar. Pesquisei e encontrei um fogão com um desconto que vale a pena. É muito bom para os lojistas e para nós clientes”, disse.

NA fILA pARA COMpRARUma grande fila foi formada, ainda du-rante a madrugada, em frente a uma loja de rede nacional no último dia dez de janeiro, em Barreiras. Ansiosos, os con-sumidores queriam garantir a entrada às 06h da manhã – horário em que a loja abriu as suas portas – para comprar mó-veis, eletrodomésticos e eletrônicos com até 70% de desconto.

Foi o que fez o garçom, Lázaro Souza. Ele conseguiu adquirir todos os produ-tos que desejava, chegando por volta de 01h30 à fila. “Pela primeira vez eu com-prei nesta promoção e acho que valeu a pena. Pretendia comprar um fogão e um notebook, por isso me preparei durante o mês de janeiro. Consegui fazer uma econo-mia de R$ 400 nos dois produtos. Ano que vem vou participar novamente”, adiantou.

Pessoas de outros municípios também vieram para Barreiras no intuito de par-ticipar da liquidação. Moradora da cida-de de Santa Rita de Cássia, a professora Silvana da Costa pretendia comprar uma máquina de lavar roupas, mas não teve sorte. “Quando consegui entrar na loja, às 8h da manhã, não tinha mais no esto-que”, lamenta. Para não sair sem comprar nada, gastou R$ 470 com diversos produ-tos como ventilador, churrasqueira elétri-ca, entre outros.

A aposentada Maria Onete dos Santos não teve a mesma sorte. Os produtos que planejou comprar já haviam sido todos vendidos no horário em que conseguiu entrar na loja. “Cheguei às 4h da madru-gada para adquirir um fogão de cinco bocas de R$ 400 por R$ 200, além de uma cama box. Como só consegui entrar as 8h da manhã, não tinha mais nada”, conta.

pLANEjAMENtO Para aproveitar as liquidações, de acor-do com o economista Ernani Sabai, a recomendação é planejar. O trabalhador mais organizado e que fez o seu plane-jamento financeiro, deixou uma reserva para o mês de janeiro, sabendo que no período de pós-festividades acontecem promoções em diversos segmentos. “Ele aproveita para fazer a aquisição de mer-cadorias que antes não teria condições de efetuar e, até mesmo, para ampliar o leque de produtos que vai adquirir”, ex-plica.

Entretanto, segundo ele, é preciso ter muita cautela para que as promoções não passem a ser um problema. “É preci-so lembrar que, além da compra, elas po-dem ter outras despesas fixas para manter – que vão refletir na renda, por exemplo, o vencimento do IPTU, IPVA, matrículas das crianças. Tudo isso vai interferir nas finanças da família. Se não tiver um con-trole, isso pode causar um endividamen-to das famílias”, evidencia.

ALERtAAlém da recomendação para evitar o descontrole, outro alerta do economista diz respeito às facilidades oferecidas aos consumidores na hora de comprar, que muitas vezes são verdadeiras armadilhas. “Tem acontecido de alguns empresários aumentarem consideravelmente os pre-ços em determinados períodos e como talvez não tenham obtido bons resulta-dos, agora tem optado pela liquidação, voltando o produto ao preço normal. É preciso ficar atento, pois não se trata de uma diferença efetiva para o consumidor, de redução das margens de lucro, como é normal”, disse Sabai. O economista res-salta ainda que “se a liquidação for verí-dica, já com preços normais, isso torna o produto mais acessível”.

Liquidações levam consumidores às compras em janeiro

As vendas do primeiro mês do ano movimentaram o comércio de Barreiras, superando as compras de Natal, mas não foram melhores do que as registradas no mesmo período do ano anterior

NicélioRamos

FOTOS: IVANA DIAS

Jornal do São Francisco

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Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 5Jornal do São Francisco LOCAL

Comércios sentem reflexo das dificuldades enfrentadas pela agriculturaApesar das vendas do final do ano de 2013 terem sido consideradas satisfatórias, a maioria dos lojistas se deparou com uma realidade diferente no comércio local: os percentuais de lucro não superaram os registrados em anos anteriores – pro-vavelmente reflexo das dificuldades en-frentadas pela agricultura no Oeste baia-no. “Tivemos dois anos bem difíceis em função das estiagens. Um dos setores que alavanca a economia da região é a agri-cultura”, explicou o economista Ernani Sabai.

Ainda de acordo com ele, este momen-to delicado vivido pelo agronegócio trou-xe outros reflexos, como o aumento do desemprego no campo, diminuição do poder aquisitivo das pessoas e geração da insegurança. “Quando a agroindústria vai mal, efetivamente todo o setor que está integrado nos elos da cadeia produtiva também sofre algum reflexo. Maior de-semprego e insegurança refletem em me-nor consumo”, disse o economista.

Outra explicação de Sabai para justifi-car percentuais abaixo aos registrados em períodos anteriores diz respeito ao endi-vidamento. “A economia aquecida – caso do ano de 2012 – fez com que as pessoas aumentassem o nível de endividamento com bens duráveis como veículos e casas, principalmente por meio dos financia-mentos. Por conta disso, muitos trabalha-dores estão com a renda comprometida em função de contas mensais já estabele-cidas”, acrescenta.

E o 13º salário – antes uma opção para realizar as compras de fim de ano -, agora é visto como solução para o pagamento de dívidas e, também, para concentra-ção de reservas. “Muitos trabalhadores optaram por usar o 13º para regularizar alguma pendência, pagar contas antigas ou efetivamente criar uma reserva para alguma situação de instabilidade econô-mica ou de desemprego. Assim, ele retrai o consumo e diminui o poder aquisitivo para novas compras - o que refletiu nas novas vendas que deveriam ter aconteci-do no mês de dezembro”, evidencia.

“Ano de 2013 foi positivo, mas resultados não surpreenderam”, diz CelestinoPara o presidente da Câmara de Dirigen-tes Lojistas (CDL), *Alberto Celestino, o ano de 2013 foi po-sitivo, mas resulta-dos não surpreen-deram. “Tivemos um ano não muito favorável para o comércio na área econômica. A agri-cultura e o muni-cípio, querendo ou não, atuam de forma decisiva.

Como alguns pagamentos não saíram, gerou atraso para o comércio. Vale lem-brar também que o funcionário nega-tivado fica impossibilitado de comprar no comércio local. Então com todo esse cenário, não teria como 2013 ser um ano favorável para a comercialização, mas foi um ano positivo”, disse.

Nem mesmo a Campanha de Natal pro-movida pela instituição, que na edição do ano passado impressionou com pre-miações de elevado preço, foi capaz de aumentar os resultados esperados pelo comércio local. “As vendas de natal foram satisfatórias, mas como a CDL movimen-tou os lojistas com uma campanha que caiu no gosto do público, esperávamos um resultado um pouco melhor, mas, cla-ro, se as economias da cidade e da região fossem melhores. Fechamos 2013 com saldo positivo e apostamos que em 2014 alcançaremos o que não conseguimos no ano passado”, avalia.

De certa forma, segundo Celestino, os lojistas estão correndo atrás do “preju-ízo”. Devido aos fatores negativos que influenciaram o comércio em 2013, os lojistas iniciaram o ano com promoções para movimentar o caixa das empresas. Se os comércios perderam, quem ga-nhou foi o consumidor. “As empresas necessitam de fluxo de caixa, então pre-cisam fazer promoções. É onde o consu-midor ganha. Quem não fez compras em dezembro, conseguiu melhores preços em janeiro. Isso é bastante favorável e o consumidor deve estar atento. As empre-sas fazem a aquisição de seus produtos com a perspectiva de vendas no final do ano. Quando não se confirma a proje-ção da estratégia de venda, os produtos

são liquidados no início do ano. Então é importante ter uma reserva de dinheiro e aguardar as promoções deste período, que são sempre bem-vindas”, aconselha o presidente.

Ainda de acordo com ele, as promoções de janeiro ganham corpo no País a cada dia. “Os empresários têm necessidade de girar esses estoques de produtos e, como vimos aqui na cidade, as empresas que fi-zeram promoções conseguiram atrair um grande número de consumidores”, disse. Apesar dos resultados, Alberto Celestino se mantém esperançoso quanto às vendas deste ano. “As perspectivas são as me-lhores possíveis. Nós temos um cenário bastante positivo. As chuvas começaram no período esperado pelos agricultores, o clima é bastante favorável e já se sabe que a área plantada é maior que a do ano anterior. Tudo indica que, se o cenário continuar assim, o comércio terá vendas aquecidas”, disse, ressaltando ainda que a Copa do Mundo também deve movimen-tar e trazer turistas para o País.

O presidente da CDL aproveita a opor-tunidade para lembrar os consumidores que a entidade mantém um calendário anual de liquidações – algumas bem co-nhecidas da população – com o intuito de movimentar o comércio local, opor-tunidade para a qual os clientes devem estar atentos para fazer boas compras. “O calendário inicia com a promoção do Dia das Mães, que é a primeira do ano. No se-gundo semestre temos o Liquida Barrei-ras, que é sempre muito esperado pelos consumidores. Essas duas campanhas geram grandes expectativas”, finaliza. ■

* Presidente em exercício no período da produção da matéria.

Liquidações levam consumidores às compras em janeiro

Lázaro chegou à 1h da madrugada para garantir

as suas compras

A gerente Aline Mendes garante

que as vendas são melhores no período de promoções

A gerente Priscila Vital comemora primei-

ra semana de liquidação: um

acréscimo de 5% em relação às vendas do mesmo perío-do em 2013

O mecânico de manu-tenção, Marcos Bar-

bosa, percorreu as principais lojas e encontrou melhor preço, abaixo do que custava em dezembro

A aposentada Maria Onete não

conseguiu os produtos que desejava

Jornal do São Francisco

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Jornal do São Francisco6 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013

CheIlla GobI

Foi muita espera pelo tão sonhado Anel Viário. Finalmente concluída em 2013, a população de Barreiras ainda não vê

serventia na obra que possui 4,1 quilôme-tros de extensão, incluindo a ponte sobre o Rio Grande, que tem como intuito de-safogar o trânsito da cidade, uma vez que cerca de três mil veículos pesados, entre caminhões, carretas e ônibus interesta-duais e intermunicipais, continuam pas-sando diariamente pelas principais ruas e avenidas, causando transtornos à popu-lação. Agora, ao que parece, a desordem vai acabar.

Na última semana, o prefeito Antonio Henrique juntamente com o vice-prefei-to, Carlos Augusto Barbosa (Paê) e a pri-meira dama do município, Antônia Pe-drosa, estiveram em uma audiência com o superintendente do Departamento Na-cional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/Bahia), Amauri Sousa Lima, em Salvador, para definir a situação do Anel Viário. Na ocasião ficou acertada a che-gada de um engenheiro do DNIT para, em parceria com a Prefeitura, definir as intervenções que serão executadas, entre elas a transferência de imediato do trân-sito pesado de forma definitiva. Em nota, o poder público municipal comunicou que a partir do dia 10 de fevereiro, carros pesados de grande porte deverão utilizar o Anel Viário, deixando de trafegar pelo

centro urbano. “Temos visto inúmeros acidentes no

centro da cidade, por isso o prefeito nos passou essa incumbência para que o problema seja resolvido. A função da Prefeitura no caso é a cobrança, portan-to, partimos para o campo da ação: esta-mos providenciando as placas no padrão DNIT, já nos reunimos com a Polícia Ro-doviária Federal, vamos fazer quebra-molas na área de acesso para diminuir a velocidade dos veículos e colocar placas de alerta para evitar acidentes”, disse o se-cretário de Serviços Públicos e Transpor-tes de Barreiras, João Muniz.

Contudo, ainda há muito a fazer. Pon-tos precisam ser acertados para fluir o tráfego na via, inclusive melhorias nas estradas próximas ao Anel Viário, no caso as BRs 020, 135 e 242, como o próprio su-perintendente do Dnit já havia sinalizado ao Jornal do São Francisco. Conforme pu-blicação de edição 143, de dezembro do

ano passado, as reclamações vão desde o trevo de entrada da BR-135 à pista estrei-ta, principalmente após a entrada para Angical e, a ausência de trevo na BR-242. Em recente reunião, o chefe do Poder Executivo destacou os problemas da via, com base nos apontamentos destacados pelo jornal, e antecipou também algumas obras para melhorias.

O prefeito anunciou a execução da obra de alargamento da BR-135 (saída para Riachão das Neves), que será realizada pela empresa CBV Construtora - vence-dora da licitação, o serviço de manuten-ção desta mesma rodovia (trecho na saída para São Desidério), que será feito pela empresa Rodocon Construções Rodoviá-rias e, reparos no asfalto da BR-242, que corta o centro urbano de Barreiras. A em-presa Paviservice de Pavimentação ficará responsável pela obra.

De acordo com Antonio Henrique, o processo de licitação para contratação

Fim da EsperaCom a autorização do DNIT, prefeito de Barreiras pretende tirar o tráfego de veículos pesados do centro da cidade de forma definitiva

Vamos fazer quebra-molas na área de acesso para diminuir a velocidade dos veículos e evi-tar acidentes"JOÃO MuNIZSECRETáRIo DE SERVIçoS PúBlICoS E TRANSPoRTES DE BARREIRAS

da empresa que realizará intervenções maiores no trecho do Anel Viário deve ser concluído no mês de fevereiro. A seu ver, com as definições do DNIT, haverá con-dição de, nos próximos dez dias, sinalizar as vias e disciplinar a retirada dos veículos pesados da maior parte do perímetro ur-bano, para melhorar o tráfego na cidade.

VIStORIANo último dia 30 de janeiro, a equipe da

o órgão vai acionar as empresas contratadas para que os problemas sejam solu-cionados"SIMONE KuRIKISECRETáRIA DE INfRAES-TRUTURA Do MUNICíPIo

LOCAL

A partir do dia 10 de fevereiro, carros pesados de grande porte deverão utilizar o Anel Viário, deixando de trafegar pelo centro urbano

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Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 7Jornal do São Francisco

Prefeitura e o engenheiro analista de In-fraestrutura do DNIT, Egnaldo Machado de Araújo Júnior, fizeram vistoria técnica do local. Durante a fiscalização, apurou-se que o maior problema encontrado é a travessia dos carros. Construção de trevo, acostamento e sinalização foram alguns dos pontos observados.

De acordo com a secretária de Infra-estrutura do município, Simone Kuriki, o DNIT e a Prefeitura estão trabalhan-do para solucionar o problema do trân-sito na cidade. Medidas emergenciais no trecho do Anel Viário, além do trevo, sinalização e acostamento, devem ser providenciadas. A prefeitura solicitará também do DNIT, que seja colocado no trecho um quebra-molas para diminuir a velocidade dos veículos que trafegam no local e, consequentemente, evitar acidentes. “Os problemas já foram repas-sados para o Dnit e, a partir do relatório feito pelo técnico, o órgão vai acionar as empresas contratadas para que os pro-blemas sejam solucionados, conforme cada contrato”, disse. A secretária ga-rantiu ainda que a recuperação na saída para São Desidério já foi iniciada, assim como já está sendo executada a limpeza do acostamento e execução das placas de sinalização.

INfORMAÇÃO E CONSCIENtIzAÇÃOPara conscientizar aqueles que durante anos de viagens seguiram seus percursos pela rodovia, uma fiscalização será rea-lizada para informar aos motoristas de veículos pesados que, a partir do dia 10 de fevereiro, terão de seguir por outro ca-minho, não mais pelo perímetro urbano. Isso deve acontecer tão logo seja conclu-ída a regularização da via.

Nesta data, uma blitz educativa e ações integradas com as Polícias Militar e Ro-doviária Federal, Guarda Municipal e Coordenação de Trânsito do município, com apoio do DNIT, serão promovidas para viabilizar o início da operação de transferência do tráfego do centro da cidade para o Anel Viário. “Teremos que trabalhar juntos. Esta parceria entre to-dos os entes públicos será extremamente importante para o sucesso da mudança”, disse a secretária, destacando ainda que a partir desta mudança será observada melhor fluidez e então outros projetos poderão ser executados para melhorias no trânsito do centro da cidade.

hORáRIO pARA CARGA E dESCARGA dE CAMINhõESOutra mudança que deve trazer benefí-cios ao trânsito no centro da cidade diz respeito à Lei n° 1062, de 26 de novem-bro de 2013, que regulamenta o estacio-namento de carros pesados em vias pú-blicas e dá outras providências. A Lei já está em vigor no município e estabelece ainda o horário para carga e descarga de mercadorias. De acordo com o secretá-rio de Planejamento e Desenvolvimen-to Econômico, Carlos Augusto Barbosa, as empresas do município estão sendo orientadas a cumprir as normas estabe-lecidas por Lei, para que não haja prejuí-zos nas atividades econômicas.

“O horário para carga e descarga está previsto de segunda à sexta-feira, das 18h30 às 07h30. Nos finais de semana, no sábado somente a partir das 12 horas até às 07h30 de segunda-feira”, destacou Paê Barbosa. De acordo com a Lei, aque-les que executarem os serviços de carga e descarga realizados fora dos horários estabelecidos estão sujeitos à multa do veículo e apreensão, conforme consta no Código de Trânsito Brasileiro. ■

CheIlla GobI

Sessão solene realizada no último dia 04, às 19h30min, marcou a abertura do ano legislativo de 2014

na Câmara Municipal de Barreiras. O chefe do Executivo, Antônio Henrique de Souza Moreira, fez questão de levar a sua mensagem de boas vindas aos edis. Na abertura dos trabalhos, o presidente da Câmara, Carlos Tito, desejou sucesso neste novo período.

A vereadora Núbia iniciou seu discur-so pontuando tópicos que, segundo ela, precisam ser implantados na Câmara de Barreiras. “Precisamos avançar em diversos setores, visando melhorar a prestação de serviço. Considero alguns tópicos urgentes, como: identificação dos servidores com crachás e farda-mento, equiparação salarial dos asses-sores com relação aos salários pagos em municípios vizinhos, plano de cargos e salários para os efetivos da Casa Legis-lativa e regulamentar o uso das viaturas da Câmara”, disse.

A vereadora Maria das Graças Mello comparou o trabalho entre os dois po-deres. Segundo ela, um bom resultado administrativo só pode ser derivado do princípio da harmonia e da divisão de funções na busca do equilíbrio necessá-rio para a realização do bem coletivo. “Es-tamos começando hoje o segundo ano deste mandato, e cada um de nós carre-

ga a expectativa de fazer o possível para que a nossa cidade seja um lugar melhor para se viver. De acordo com as diretrizes partidárias, a essência de nossos deveres enquanto mulheres e homens públicos é traduzida em atuar em prol do bem co-mum. Executivo e Legislativo não podem atuar em detrimento do outro e sim em conformidade com o princípio da sepa-ração dos poderes”, disse a vereadora, frisando ainda que o diálogo é o melhor caminho para concepção de uma cidade melhor.

Já a parlamentar Karlúcia Macedo, utilizou o seu tempo regimental para criticar a forma como os trabalhos exe-cutados pelo poder público nas avenidas principais vem sendo conduzidos. “É louvável os trabalhos, mas discordo da forma como vem sendo realizada a obra, interrompendo o trânsito, deixando-o de forma desordenada. Por melhor que seja a realização de uma obra, esta deve acon-tecer de forma a manter a qualidade de vida das pessoas”, disse.

Os vereadores Antônio Carlos de Ma-tos, Izabel Rosa e Otoniel Teixeira chama-ram a atenção dos secretários do governo para a falta de atendimento na área da saúde e precariedades na educação. “Os senhores que têm cargos de confiança são responsáveis por alavancar a admi-nistração pública de Barreiras e se a equi-pe não colaborar, será impossível admi-nistrar”, assegurou Antônio Carlos.

Após os pronunciamentos dos vere-adores, o prefeito Antônio Henrique se dirigiu à tribuna, onde fez a leitura da mensagem do Executivo. Na ocasião, o prefeito também fez um balanço do pri-meiro ano do seu governo e falou sobre os problemas enfrentados. “Desejo ao Poder Legislativo sucesso neste período. Reafirmo e renovo nossos compromis-sos de campanha com a infraestrutura, a saúde, a educação e a segurança pública. E com nossa confiança em Deus e com muito trabalho vamos preparar Barreiras para um novo tempo. Portanto, vamos trabalhar juntos pelo bem de nossa cida-de”, disse.

O presidente da Casa destacou ações desenvolvidas no primeiro ano de man-dato, como: aquisição de oito novos veículos, a estruturação de oito novos gabinetes, implantação de três painéis digitais para publicação de todos os atos do Poder Legislativo, o diário oficial im-presso e eletrônico, a ouvidoria com funcionamento 24 horas, um novo site, painéis eletrônicos com cronômetro no plenário, implantação de lanchonete nas dependências da Câmara, aumento no salário dos servidores, dentre outras ino-vações. “Realizamos pleitos importantes e seguiremos com a mesma postura de colaboração com as boas práticas que devem nortear a administração pública municipal, bem como atentos e vigilan-tes”, concluiu o presidente. ■

CheIlla GobI

Os carros transitam devagar, mas ainda assim encontram dificulda-des em passar pela Ponte Angélica

Aires, mais conhecida como a “Ponte da Cotia”. A via que é feita de madeira, por conta do tempo de uso, comprometeu a estrutura do local, responsável pela li-

gação entre o povoado Angélica Aires e a sede do município de Barreiras.

A situação do local tem preocupado os moradores, que sem muitas alter-nativas acabam passando por ela todos os dias. Além de carros e motos, ciclis-tas e pedestres utilizam a ponte cons-tantemente. A via também é bastante acessada por turistas e chacareiros que visitam o Rio de Ondas. O presidente da Associação de Moradores da Comuni-dade, Ivan Pereira, ressaltou a situação precária da ponte e o risco que os mora-dores correm ao transitarem pelo local. “A condição da ponte preocupa e teme-mos que mais acidentes aconteçam. Re-centemente, um morador que passava de bicicleta caiu no rio, ainda bem que sem grave consequência”, contou.

Recentemente, moradores através da Associação de Moradores, tentaram se mobilizar para uma ação conjunta com empresários e donos de chácaras, para reformarem a ponte. “Já estávamos cansados de solicitar a recuperação da ponte à Prefeitura, mas fomos informa-dos de que finalmente vai sair a obra”, disse Ivan.

Segundo o secretário de Serviços Pú-blicos e Transportes, João Muniz, a si-tuação da ponte já era de conhecimen-to da Prefeitura e a reforma já está na pauta de prioridade do governo. Além

da reforma, foi confirmado o melhora-mento da estrutura da ponte, que de-verá ser entregue nos próximos 30 dias para a comunidade. “Em uma visita ao povoado, atendendo à uma solicitação de limpeza de rua e iluminação, com-provamos a necessidade desta reforma. Imediatamente acionamos os setores responsáveis, o prefeito aprovou, licita-mos a obra e agora aguardamos a che-gada do material para iniciarmos ime-diatamente a recuperação tanto desta ponte, quanto de mais três: Ponte do Labele, Ponto do Mourão e a Ponte do Val da Boa Esperança”, anunciou o se-cretário.

De acordo com documentos apre-sentados ao Jornal do São Francisco, o processo atualmente está aguardando a chegada do material, e assim que este estiver disponível, a ponte deverá ser in-terditada, para então ser desmanchada e recuperada. “Vamos precisar da cola-boração de toda a comunidade, pois o local será interditado até que as obras se concluam”, afirmou Muniz.

Além da ponte, a comunidade rece-berá uma limpeza geral das ruas e ilu-minação. “Este é um local turístico que precisa de uma atenção maior do setor público. Este é o compromisso do pre-feito com a comunidade”, disse o secre-tário. ■

Câmara abre trabalhos legislativos

“Ponte da Cotia” preocupa moradores

Com a presença do chefe do Executivo Municipal, Antônio Henrique de Souza Moreira, vereadores deram início às atividades

Secretário de Serviços Públicos e Transportes anuncia reforma para os próximos 30 dias

LOCAL

Além de carros e motos, ciclistas e pedestres utilizam a ponte constantemente

VIRGÍLIA VIEIRA

Page 8: Jornal do São Francisco - Edição 146

Jornal do São Francisco8 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013

CheIlla GobI

Ao entardecer ao som do afoxé e tam-bores, em clima de fé e de devoção, fiéis e admiradores reverenciaram

Oxum e Iemanjá às margens do Rio Gran-de, centro histórico de Barreiras. No dia dedicado a fazer homenagens às Rainhas das Águas - 02 de fevereiro -, o cais foi tomado por uma multidão. As embar-cações chegaram com as imagens dos Orixás, Iemanjá, Oxalá e Oxum por volta das 18 horas e foram recepcionadas com grande queima de fogos e pelos adeptos dos terreiros e outras pessoas, com água de cheiro das baianas e flores. Bonecas, doces, pipocas, frascos de shampoos, sa-bonetes, velas, vidros de perfumes, pen-tes, espelhos, pedidos, flores e bijuterias estavam entre os presentes ofertados. Também foram acesas velas de várias co-res, simbolizando os mais diversos Ori-xás. No céu, apresentação acrobática de aeromodelismo.

Toda a extensão do cais do Rio Grande até o mercado popular foi palco do even-to organizado pela secretaria municipal de Cultura, pelos terreiros e areeiros. Na Praça Landulpho Alves foi montado um terreiro para reverência às Rainhas das Águas, no qual as baianas aguardavam as oferendas a serem bentas. Por volta das 17 horas, saíram em cortejo até a rampa reservada para realização dos rituais. Em seguida, os areeiros desceram o rio junta-mente com Mãe Sônia, do Terreiro Abas-sa de Katendê, com Oxalá, Xangô e Iansã, onde aguardavam o cortejo fluvial dos Orixás Oxum e Iemanjá.

As oferendas foram depositadas no barco de Oxalá e lançadas ao Rio Grande. Os areeiros, cumprindo sua tradição, dis-tribuíram uma farofa que simboliza paz e prosperidade, assim como o chamado banho de pipoca, para purificar o corpo. “O que a gente espera é que Iemanjá nos ilumine, dando benção para todas as nos-sas vidas. Iemanjá é tudo pra nós, então

religiões e crenças”, disse. Apresentações e manifestações dos ter-

reiros presentes na Praça Landulpho Al-ves ao final do dia, anunciaram o término da festa. ■

Devotos reverenciam Oxum e Iemanjá

Bonecas, doces, pipocas, frascos de shampoos, sabonetes, velas, vidros de perfumes, pentes, espelhos, pedidos, flores e bijuterias foram alguns dos presentes ofertados

a nossa felicidade é estar perto dela”, re-sume Pai Rafael Xangô, representante do Centro Espírita Xangô De Alafim.

No ano passado, sete terreiros fizeram suas obrigações religiosas às margens do Rio Grande. Este ano o número subiu para 11. De acordo com informações da secretária de Cultura de Barreiras, Diana Macedo, a festa popular faz parte do ca-lendário do município, uma tradição an-tiga, iniciada há alguns anos por Mãe Ni-cinha, do Terreiro Pai São Jorge Guerreiro, fortalecida e engrandecida pelos demais terreiros da cidade. “A secretaria esteve empenhada nos pre-parativos da festa que já faz parte do calendário do município e que a cada ano se fortalece na integração entre

Ivana DIas

A cerimônia de posse da nova di-retoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Barreiras foi

realizada no último dia 31 de janeiro, no Le Revê. Os 13 novos membros, eleitos aos 28 dias do mês de novem-bro de 2013, no auditório da insti-tuição, foram empossados pelo pre-sidente da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas (FCDL) do Estado da Bahia, Antonie Yossef Tawil, para o biênio de 2014/15, mediante a leitura do termo de posse.

A equipe que se destaca pelo perfil jovem, tem o empresário Rider Men-donça e Castro, como presidente eleito; primeiro vice-presidente, Car-los Henrique Souza Filho e, segundo vice-presidente, Humberto Carlos Fagundes Ribeiro Junior. “A rapazia-da está tomando conta das unida-des importantes de Barreiras. Tenho muito orgulho de estar presente à posse de uma diretoria que teve ou-sadia para assumir a CDL, que já tem um trabalho muito desenvolvido”, disse o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio da Bahia, Car-los Henrique Souza Costa.

Para o novo presidente, a institui-ção que tem 37 anos é respeitada e reconhecida por toda a sociedade barreirense, devido ao trabalho dos ex-presidentes e diretores que tive-ram o comprometimento de inserir a classe e a população de forma volun-tária. “Hoje temos uma entidade es-tabelecida em bases sólidas e qualifi-cada para melhor atender os lojistas. Esse novo time recebe a missão de estar à frente de uma instituição que conquistou a credibilidade dos seus associados e, sobretudo, da comuni-dade. Em meio desse grupo sinto-me honrado em fazer parte dessa traje-tória”, disse Rider Castro.

De acordo com a Junta Comercial, a cada ano são constituídas, em mé-dia, 900 novas empresas. De janeiro de 2005 a maio de 2013, mais de 2,5 mil novas empresas foram criadas no município, o que ocasionou mais de 27 mil empregos diretos proporcio-nados pelos empreendimentos. “So-mente o setor de comércio e serviços é responsável por 16,6 mil empregos diretos, pois recebemos diariamente milhares de pessoas que consomem nossos produtos”, afirma Rider.

“Nossa diretoria se dedicará para tornar os associados mais participa-tivos nas ações institucionais e nas incorporações de obras sociais, ao longo do quadro que hoje é composto por mais de 750 empresas”, disse. O vice-prefeito Carlos Augusto Barbosa, Paê, prestigiou o evento e ressaltou a importância do comércio no municí-pio. “A região Oeste é muito conhecida pelo agronegócio, mas todos sabem da grande capacidade de emprego do setor de serviços. A CDL é referência de responsabilidade no desenvolvi-mento de Barreiras”, concluiu. ■

Novos diretores da CDL são empossados

Iemanjá é reconhecida como a mãe de todos os

orixás, vem representada em forma de sereia, com longos cabelos soltos. Por representar a grande mãe, o culto à Iemanjá encontrou no Brasil, sincretismo com as Nossas Senhoras do catolicismo, como por exemplo, Virgem Maria, Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Se-nhora das Candeias e Nossa Senhora da Con-ceição, dentre outras. Sua festa coincide com o calendário católico. A tradição começou em 1923, quando um grupo de pescadores ofere-ceu presentes para agradar a mãe das águas, pois os peixes estavam escassos. Desde então, a festa tornou-se cada vez mais popular e reúne milhares de fiéis. Em Barreiras, além das home-nagens à Iemanjá, Oxum também é reveren-ciada. Oxum é conhecida como mãe da água doce, rainha das cachoeiras, deusa da candura e da meiguice, dona do ouro. Oxum é a Rainha de Ijexá. Orixá da prosperidade, da riqueza, li-gada ao desenvolvimento da criança ainda no ventre da mãe.

os 13 novos membros da diretoria para o biênio de 2014/15 se destacam pelo perfil jovem

Desfile fluvial com os orixás. Barcos com Oxalá, Oxum e Iemanjá. O cortejo teve a participação dos areeiros que manifestaram seu respeito e fé pela manifestação cultural e religiosa

FOTOS: CHEILLA GOBI

LOCAL

No ano passado, sete terreiros fizeram suas obrigações religiosas às margens do Rio Grande. Este ano o número subiu para 11

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Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 9Jornal do São Francisco

Campanha da Fraternidade alerta contra tráfico humano

Ivana DIas

O tráfico de pessoas no Brasil faz cerca de 2,5 milhões de vítimas por ano, incluindo homens, mulheres e crian-

ças, especialmente vulneráveis e caren-tes – psicologicamente e de recursos -, de acordo com informações da Organização das Nações Unidas (ONU). A situação é realmente preocupante. Justifica-se por-que a Organização Internacional do Tra-balho (OIT) define a situação do tráfico humano no País e no mundo como alar-mante.

Atenta para esta realidade e para o au-mento de vítimas do tráfico humano, do trabalho forçado e da exploração sexu-al é que a igreja definiu como tema da Campanha da Fraternidade deste ano, a “Fraternidade e Tráfico Humano”, cujo lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou”. As propostas foram feitas pelos grupos de trabalho de enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e de Combate ao Tra-balho Escravo, junto à Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a en-tidades ligadas à Pastoral da Mobilidade Humana. O trabalho também conta com o apoio de Organizações Não-Governa-mentais (ONGs) – criadas para dar assis-tência às pessoas -, a exemplo do Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame), localizado em Salvador.

“As ONGs nascem geralmente de uma necessidade local e o Chame surgiu de uma realidade vista no exterior, em aten-dimento às mulheres brasileiras e domi-nicanas que estavam traficadas”, conta a analista internacional, especialista no combate ao tráfico de mulheres, asses-sora da CNBB e uma das fundadoras do Chame, Fernanda Leite, durante even-to promovido pela Diocese de Barreiras para apresentação do tema da Campanha da Fraternidade. A partir desta experiên-cia, Fernanda percebeu a necessidade de realizar um traba-lho de prevenção no Brasil. “Depois que se está nes-ses lugares não se tem muito a fazer. A partir desses atendimentos foi constatado que seria interessante trabalhar a pre-venção no Nor-deste”, relembra.

Ao retornar ao Brasil em 1994, Fernanda iniciou um estudo para insta-lação da ONG, sendo o Estado da Bahia, identificado como sendo o melhor local. O trabalho recebeu o apoio da Univer-sidade Federal da Bahia (UFBA) e suas atividades passaram a ser realizadas no Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a mulher. “Ficamos durante sete anos dentro da UFBA, como projeto de extensão. Como a universidade não tinha condições de dar continuidade ao proje-to, o Chame foi fundado em 2001”, expli-ca. Foi constatado, ainda, que nos anos

80 houve grande imigração de mulheres baianas. Elas não saíram exatamente do Estado baiano, mas passaram por cida-des como Rio de Janeiro e São Paulo, pois naquela época não havia tantos voos da Bahia para Europa. “A Bahia é um ponto turístico muito forte, principalmente em Salvador. Percebemos também que a ex-ploração do turismo sexual é uma grande porta para o tráfico de mulheres. Empre-sários disfarçados de namorados ou pre-tendentes levam as jovens para fora do País e o próprio turista explora as mulhe-

res não só sexu-almente, mas em outras questões também”, expli-cou.

Apesar de todo o empenho, as ati-vidades demora-ram a se expandir. “Depois do ano de 2000 foi que ti-vemos um impul-so maior. Devido ao Protocolo de

Palermo, o governo brasileiro começou a tomar mais corpo, mais responsabilidade com o crime. O Brasil está se organizando para fazer o atendimento às mulheres traficadas, com o direcionamento aos centros de referên-cia para os primeiros atendimentos e de-pois os encaminhamentos necessários”, disse. O Protocolo de Palermo foi criado em 2000, em Palermo na Itália, pela ONU. No Brasil, o Congresso Nacional aprovou, por meio do Decreto Legislativo n° 231, de 29 de maio de 2003, o texto do Proto-colo Adicional à Convenção das Nações

Unidas contra o Crime Organizado Trans-nacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em Espe-cial Mulheres e Crianças.

“No entanto, já observamos um pro-blema novo, a dificuldade em atender os transexuais. Na documentação, o nome é masculino e os centros atendem ape-nas as mulheres”, disse. Outra grande di-ficuldade, de acordo com a analista, diz respeito à segurança, motivo de grande preocupação em quase 20 anos de atua-ção no Brasil trabalhando com o tema. “É muito difícil e inseguro. Trata-se de crime organizado, de corrupção e muitas outras coisas envolvidas. As questões relaciona-das à segurança geraram grandes apre-ensões às instituições que estavam nos apoiando”, aponta. Fernanda também auxiliou a autora Glória Perez na novela “Salve Jorge”, com informações sobre os casos reais que foram acompanhados no Chame. As histórias foram vividas pela protagonista Morena (Nanda Costa).

CASOS REAISO Chame já conseguiu ajudar universi-tárias baianas vítimas do tráfico de pes-soas. Essas histórias foram contadas no vídeo “Europa, o conto que não conta”. É o caso da menina que não foi prostituída nem explorada sexualmente, mas traba-lhando na casa de uma família, acabou sendo explorada durante três meses. Ela não podia sair, falar com a família e traba-lhava de segunda à segunda, sem horário, por quase 24 horas por dia. A jovem era constantemente obrigada a acompanhar a dona da casa ao shopping, furtar e ainda sair do local com o produto. Caso fossem flagradas, a presa seria a funcionária. ■

Atividade criminosa faz cerca de 2,5 milhões de vítimas por ano

Educar é uma tarefa difícil, mas pode e deve ser trabalhado com amor e dedicação, o que torna

prazerosa a arte de ensinar e apren-der continuamente. Nesta coluna, viveremos uma profunda reflexão sobre a arte de estudar para concursos públicos, tornando-se atualmente quase uma profissão denominada “concurseiros”. Iremos entender cada banca examinadora, suas principais características, estudo do edital e sua relevância e como elaborar plano de estudos. Caros leitores, na verdade, tem a ver com reconhecer suas defici-ências para que possa minimizá-las. Fazer um plano de estudos, dividir o tempo disponível e o estudo do edital com eficiência, priorizando as maté-rias em que se tem mais dificuldades. Tudo depende de nós mesmos, de nossa determinação, da nossa disci-plina, da nossa vontade. Muitas vezes é mais fácil abdicar de sonhos do que lutar por eles, como diz um ditado chinês: “Se não sabes para onde quer ir nenhum porto lhe será favorável.

A busca por um material ideal para montar sua minibiblioteca se faz

necessário, assim como a leitura de li-vros que modificam sua forma de agir e sua percepção. O grande vilão disso tudo é o problema "tempo de estudo", candidatos com horário apertado de-vido ao trabalho, com bebês pequenos que não os deixam dormir. O impor-tante é saber direcionar muito bem o tempo que se tem, com um estudo eficiente, eficaz e produtivo. Quanto ao ambiente de estudo, é importante que se treine a concentração em qual-

quer situação.As bancas examinadoras são respon-

sáveis pela elaboração, divulgação e organização do concurso público. No site das bancas é possível visualizar os locais de aplicação das provas, a lista de aprovados, as provas aplicadas, os gabaritos, os recursos deferidos e eventuais comunicações aos candida-tos. São diversas bancas examinado-ras no País. Na maioria das vezes, as provas de determinado concurso são

elaboradas pela mesma banca, ou seja, INSS, Polícia Federal, TCU geralmente é feito pelo CESPE; AFRF, CGU geral-mente é realizado pela ESAF. Por isso, é importante conhecer a Banca para qual irá prestar prova, pois o estilo tende a ser o mesmo. Então, se você já se decidiu para qual concurso irá se dedicar, busque resolver provas anti-gas e fique por dentro das matérias de concurso específica para cada órgão. Isso irá dar mais agilidade na hora de resolvê-las e proporcionará mais conhecimento do tipo de "pegadi-nhas" das provas. As principais bancas examinadoras: Fundação CESGRAN-RIO (Concursos Federais e Estaduais), CESPE (Concursos Federais e Estadu-ais), CONSULPLAN (Concursos Fe-derais e Estaduais), ESAF (Concursos Federais e Estaduais), FCC (Concursos Federais, Estaduais e Municipais), FEC (Concursos Estaduais e Municipais), FGV (Concursos Federais e Estaduais), IADES(Concursos Estaduais), Instituto Quadrix (Concursos Federais, Esta-duais e Municipais), NCE (Concursos Federais e Estaduais) entre outros que analisaremos posteriormente.

VESTIBULAR & CONCURSO

Willamy Shelig da silva Mendes está há 15 anos á frente do projeto educacional venha, veja e vença, ganhador do troféu soja de ouro destaque 2011 e 2013, diretor da UEB (União dos estudantes do Brasil), ministra palestras e cursos intensivos em munícipios baianos, do goiás, Tocantins, Pernambuco.

Willamy Shelig

LOCAL

Page 10: Jornal do São Francisco - Edição 146

Jornal do São Francisco10 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013

N ou OFF, de que lado você Oestá?

Que tipo de profissional você busca ser...?

Eficiente? Eficaz? ou Efetivo? Que tal ser os três ao mesmo

tempo? Mas isso, só depende de você.Com certeza, as dúvidas são bem

maiores para quem está ingressando no

Iniciação Acadêmica integra e orienta calouros da FAAHF

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Ano letivo na FAAHF começou no mês passado; neste semestre a IES abriu turmas de dois novos cursos: Psicologia e Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos.

Agora, a Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira (FAAHF) de Luís Eduardo Magalhães também oferece o Fundo de Financiamento Estudantil, o FIES, um pro-grama do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na edu-cação superior de estudantes matri-culados em instituições não gratuitas.

Poderão recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos su-periores que tenham avaliações positivas nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação e cuja renda familiar bruta se-ja inferior a vinte salários mínimos. As inscrições são feitas exclusivamente por meio de um sistema eletrônico desenvol-vido pelo Ministério da Educação pelo site http://sisfiesportal.mec.gov.br/, em qualquer período do ano. Os estudantes

que concluíram o ensino médio a partir de 2010, e queiram solicitar o FIES, deverão ter realizado ENEM de 2010 ou anos pos-teriores.

Com a adesão ao FIES, o estudante pode financiar de 50% até 100% do valor da mensalidade, dependendo da renda fa-miliar, tendo como agentes financeiros a Caixa Econômica Federal e Banco do Bra-sil, ambos com taxa de juro é de apenas 3,4% ao ano.

Durante o tempo do curso o aluno paga até R$ 50,00 por trimestre de amor-tização e depois de formado possui uma carência de 18 meses para começar a qui-tar o financiamento. Além disso, o prazo para pagar é longo: até três vezes o tempo de duração do curso mais um ano, diluindo assim os valores das parcelas.

FAAHF adere ao FIES

ensino superior. Com esse objetivo, a Faculdade Arnaldo Horário Ferreira (FAAHF) realiza a cada ano letivo a iniciação acadêmica, um grande encontro, reunindo todos os ingressos da IES, a fim de orientá-los quanto ao perfil e as perspectivas acadêmicas deste século e apresentar as normas acadêmicas e administrativas da Faculdade.

Neste ano, as boas-vindas acon-teceram oficialmente na noite de quarta-feira, 22/01, no Centro de Convenções da FAAHF reunindo calouros, direção, co-ordenadores, professores e equipe ad-ministrativa, além da saudação de vete-ranos de sete colegiados.

Atualmente, a FAAHF conta com acadêmicos de Psicologia, Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, Agronomia, Letras, Pedagogia, Ciências Contábeis, Di-reito, Administração e Engenharia de Pro-dução.

Abertas as inscrições para Contação de Histórias

A Faculdade Arnaldo Horácio Fer-reira (FAAHF) está com as inscrições abertas para o curso “A arte de contar histórias”, voltado para a formação de contadores de histórias. Segundo a coordenadora do proje-to, coordenadora do colegiado de Pedagogia da IES, Regina Candida Führ, o curso tem como público alvo, acadêmicos e educadores das áreas de Letras, Pedagogia e Psicologia, além de profissionais que já atuam na área de contação de histórias, a exemplo de

psicopedagogos e auxiliares de biblio-teca. Ministrado pela professora e con-tadora de histórias, Terezinha Borsato Mariussi, o curso com duração de 10 meses, dividido em encontros mensais, terá início no próximo dia 22 de fevereiro, às 8h, na FAAHF, no valor mensal de R$ 50,00 (incluindo valor de inscrição). As inscrições acontecem na secreta-ria de coordenações de cursos, no horário das 13h às 21h às 13h às 21h.

CURSO DE EXTENSÃO

Calouros foram recepcionados no Centro de Convivência da IES.

Aulas terão início no dia 22 de fevereiro na FAAHF

INFORME PUBLICITÁRIO

Page 11: Jornal do São Francisco - Edição 146

Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 11Jornal do São Francisco

O assunto desta edição não poderia ser melhor: a moda praia. É comum pensar nas roupas que se deve

colocar na mala na hora de viajar para a praia. Óbvio que as roupas devem ser sempre as mais leves possíveis, mas isso não quer dizer que precisamos "andar de qualquer jeito".

A moda praia é bastante democrática, pois podemos abusar das cores, compri-mento, formato e estampas. Um vestido longo florido, com uma rasteirinha e um lenço amarrado na cabeça, fica bastante estiloso. Os shortinhos são peças chave nesta época, pois combinam com tudo. Nos pés, sempre usar rasteirinhas e, no máximo, uma sandália anabela. Ah, os bi-quínis ou maiôs também podem se tornar peças bacanas para compor o seu look. Uma saída combinando com o biquíni, por exemplo, pode ser o seu look para almoço na praia. Usem a criatividade e abusem dos acessórios. Não se esqueçam do chapéu.

Já para os homens, se antes era fácil, agora então nem se fala. Homens devem optar por bermudas e camisetas leves. Al-guns gostam de ousar usando cores como rosa, amarelo, azul ou verde e as bermu-das também podem ser estampadas.

Vejam alguns looks para entender me-lhor essa tal de “Moda Praia”.

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Jornal do São Francisco12 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013

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Rodrigo, Ricardo, Thaís, Naldomar e Benê, Humberto Santa Cruz, Maira de Andrada e Dom Josafá

INAUGURAçãO ANIVERSÁRIO

A comemoração dos 102 anos de Corsino Almeida foi realizada no dia 6 janeiro, com a celebração de uma missa na Igreja Santa Terezinha. Logo após, filhos, netos e bisnetos reuniram-se na residência do patriarca.

Com 74 anos de trabalho no setor de materiais de construção em Barreiras, a família Campos inaugurou no último dia 22 de janeiro, mais um em-preendimento na cidade de Luís Eduardo Magalhães. Os empreendedores receberam as boas vindas do prefeito Humberto Santa Cruz e da primeira dama, Maira de Andrada. Dom Josafá Menezes fez a benção.

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Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 13Jornal do São Francisco

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Jornal do São Francisco14 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013

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Page 16: Jornal do São Francisco - Edição 146

Jornal do São Francisco16 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013

JSFRURAL

CheIlla GobI

O balanço de 2013 não foi positivo ao agronegócio do Oeste da Bahia de-vido à estiagem e problemas com a

lagarta Helicoverpa - praga que na safra passada provocou prejuízos estimados em R$ 2 bilhões em lavouras da região. A avaliação é do presidente da Associa-ção de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Busato. Já para a safra de grãos e fibras de 2013/14, o setor se orga-niza para alcançar projeção de volume de 8,7 milhões de toneladas - alta percentual de 41,5% em relação ao ano anterior. “No Oeste da Bahia, 2013 não foi um ano bom para o agronegócio. Tivemos estiagem, além do problema com a lagar-ta Helicoverpa. Na safra 2011/12, tivemos 48 sacas de soja por hectare; em 2012/13, tivemos 35,7 sacas e, na safra 2013/14, es-timamos 56 sacas por hectare. O cenário está propício para a recuperação da pro-dutividade”, avalia Busato. Em relação à safra passada, o crescimento na área plantada de soja foi de 4,4%, que deverá ampliar a produção em 61,7%. Apesar da safra de soja ter sido iniciada com atraso devido à estiagem, o plantio da cultura atingiu 98%. A previsão foi feita pelo Con-selho Técnico da Aiba, juntamente com entidades e empresas do setor, no último dia 19 de dezembro. Entre as culturas, o algodão teve sua área plantada reduzida na safra 2012/13. Com cerca de 70% do plantio executado, a cultura obteve um acréscimo de área de 20,3% na safra 2013/14. A previsão é de aumento na produção de aproxima-damente 41,5%. Já a cultura do milho apresentou ampliação de área de 6,9% em relação à safra passada e espera-se aumento na produção de 31,6%. “Estamos com uma variação de 61% na soja, 41% no algodão e 31% no milho e os resultados nos serão dados se hou-ver uma condição normal de clima e nós controlarmos a Helicoverpa”, garantiu o presidente da Aiba. O investimento pe-los produtores em tecnologia agrícola de ponta, que possibilitou o desenvol-vimento de diversas regiões, inclusive o Oeste, é apontado como o principal fator para a guinada no segmento. Mas este desempenho esbarra especialmente em um entrave que limita a competitividade do setor - as dificuldades de logística para o escoamento da safra. Busato destaca a necessidade urgen-te de melhorias das rodovias para o es-coamento de grãos, a concretização da Ferrovia Oeste-Leste (FIOL) e o Porto Sul. “Na verdade, o produtor do Oeste da

Bahia é referência mundial. Temos a me-lhor produtividade de algodão e soja e já estamos nos aproximando do milho tam-bém, mas enfrentamos muitas dificulda-des, como estradas ruins, distância dos portos, filas enormes e o nosso produto demora muito tempo até chegar ao seu

destino. Portanto, a competividade é des-leal e isso tem freado o nosso crescimen-to que poderia ser ainda maior. Vai fazer a diferença e dominar o mercado aquele que tiver a melhor logística”, evidencia. O presidente ressalta ainda que, em 2013, as dificuldades de logística foram acompanhadas por legislações severas,

que tornaram a mão-de-obra brasileira a menos competitiva do mundo. “Gos-taríamos que o Ministério da Agricultura tivesse mais autonomia, fosse mais atu-ante e mais ágil na questão da Ferrovia e Porto Sul, além de tentar uma adaptação ou mudança na lei trabalhista - adequada ao campo”, finaliza. ■

Oeste deve produzir 8,7 milhões de toneladas em grãos e fibras o balanço de 2013 não foi positivo ao agronegócio da região devido à estiagem e problemas com a lagarta

Helicoverpa, segundo o presidente da Aiba. Este ano, porém, o setor espera maior volume na produção

*1: Café em Produção - 10.884 (ha); Café em formação e renovação 3.820 (ha)Base de Dados - Conselho Técnico da Aiba: Aiba, Abapa, Abacafé, Fundação BA, Sindicato Barreiras, Sindicato LEM, Aprosem, Aciagri, Cargill, Bunge, Cooproeste, CREA, IBGE, EBDA, Adab, Conab, BNB, BB, AEAB e AGROLEM.

Data: 19/12/2013

FONTE: AIBA

CulTuRASafra 2012/13 Safra 2013/14 Var. %

primeiro Levantamento Safra 2013/14 (dez-2013)

Soja 1.255.334 35,7 2.722.075,7 1.310.000 56,0 4.401.600,0 4,4 61,7Algodão 253.493 228,0 872.661,0 304.831 270,0 1.234.565,6 20,3 41,5 Milho 248.000 130,0 1.968.900,0 265.000 163,0 2.591.700,0 6,9 31,6Sub-Total 1.756.827 5.563.636,7 1.879.831 8.227.865,6 7,0 47,9Feijão Pérola 9.797 50,0 29.391,0 9.797 50,0 29.391,0 - -Café1 163.147 36,3 25.319,0 14.700 40,0 26.121,6 11,8 3,2Outras Culturas 471.892 534.950,1 373.941 422.553,3 (20,8) (21,0)Sub-Total 494.836 589.660,1 398.438 478.065,9 (19,5) (18,9)Total- ha 2.251.663 6.153.296,8 2.278.269 8.705.931,5 1,2 41,5

Área (ha) Produtiv. Produtiv.Produção (t) Produção (t) Prod. (t)Área (ha) Área

Presidente da Aiba, Júlio Busato

O setor se organiza para alcançar projeção de volume de 8,7 milhões de toneladas - alta percentual de 41,5% em relação ao ano anterior

REPRODUÇÃO

CHEILLA GOBI

Page 17: Jornal do São Francisco - Edição 146

Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 17Jornal do São Francisco

JSFRURAL

CheIlla GobI

Em seu último ato oficial como titular da secretaria estadual da Agricultura, Eduardo Salles assinou no dia 17 de

janeiro, em Barreiras, o estatuto do Fundo para o Desenvolvimento da Agropecuária da Bahia (Prodeagro) – fundo criado pelo governador Jaques Wagner através do De-creto 14.500/2013, que objetiva a melhoria da infraestrutura logística, modernização tecnológica e desenvolvimento socioeco-nômico e ambiental. O protocolo de assi-natura foi realizado na presença dos pre-sidentes da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Busato; da Associação Baiana dos Produtores de Al-godão (Abapa), Isabel da Cunha e, da Fun-dação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvi-mento do Oeste Baiano (Fundação Bahia), Ademar Marçal.

O fundo terá suprimento de recursos fi-nanceiros através de crédito fiscal conce-dido às indústrias processadoras de soja, milho e café. As indústrias, ao receberem o crédito tributário, repassarão os valores au-tomaticamente para o Fundo. “O dinheiro virá dos próprios produtores. O fundo tem a participação das secretarias de Agricul-tura e de Infraestrutura e deverá possuir programa que tenha como objetivo a re-alização de investimentos para o qual foi criado”, explicou o engenheiro agrônomo, Eduardo Salles.

A criação do fundo, de acordo com Salles, concretizou um sonho antigo dos produ-tores da região e contou com o empenho

CheIlla GobI

Considerada a maior feira de tecnolo-gia agrícola e negócios do Norte-Nor-deste do Brasil, a Bahia Farm Show

celebra neste ano uma data especial. A 10ª edição comemorativa, lançada em de-zembro do ano passado, em Salvador, será realizada de 27 a 31 de maio deste ano, em Luís Eduardo Magalhães. Para esta edição, mais de 65 mil pessoas devem visitar a feira durante os cinco dias de evento e es-pera-se que o volume de negócios seja su-perior ao registrado no ano passado, que

do atual presidente da Aiba, Júlio Busato, e dos antecessores Walter Horita e Hum-berto Santa Cruz, não esquecendo, ainda, em suas palavras, da sensibilidade do se-cretário de Infraestrutura e governador em exercício, Otto Alencar. “O fundo dará sus-tentabilidade para o Oeste da Bahia – um projeto que há dez anos vem sendo plane-jado e trabalhado”, disse.

O secretário destacou ainda, em ocasião do evento “Manhã de Formação” para agri-cultores familiares no dia 18 de janeiro, em Barreiras, que o fundo servirá para pesqui-sas agropecuárias e vai permitir a melhoria das estradas vicinais para o escoamento da produção do Oeste. Na oportunidade, Sal-les destacou o seu papel na defesa da agro-pecuária na Bahia e garantiu dar continui-

foi de R$ 671 milhões. Fato que pode ser facilmente explicado, uma vez que 85% do espaço reservado aos expositores, já está praticamente todo comercializado. Tam-bém a área destinada à feira deverá ter um acréscimo de 20%.

Para esta edição da feira, o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Busato, antecipa a

dade a este trabalho. “Lutei a cada minuto durante estes três anos e meio enquanto secretário, um trabalho em conjunto. Não vou perder nunca a defesa incondicional da agropecuária na Bahia”, assegurou.

Segundo informações da assessoria da Seagri, os recursos serão relevantes para a realização de pesquisas com relação à Helicoverpa Armígera - praga que atacou diferentes plantações em diversos Esta-dos do País, inclusive a Bahia, trazendo prejuízos às culturas de milho, soja, algo-dão, mamona e até o feijão, na ordem de mais de R$ 2 bilhões, somente no Oeste baiano. Para o presidente da Aiba, Jú-lio Busato, o fundo será de fundamental importância para o desenvolvimento de projetos importantes para o agronegócio,

apresentação da evolução das tecnologias voltadas ao setor produtivo. “Será uma oportunidade para o agricultor se infor-mar e conhecer as novidades em tecno-logia agrícola. Estamos torcendo para que seja um ano de chuvas e que tenhamos uma boa safra para que a feira supere os números de negócios. A expectativa é su-perar R$ 800 milhões. Estamos divulgan-

para melhorar a logística e para facilitar o escoamento da produção.

Nas palavras da presidente da Abapa, Isabel da Cunha, a criação do fundo pode ser considerada uma das mais importan-tes conquistas dos últimos tempos. “É um grande avanço ter a iniciativa privada e o governo juntos para a gestão de um fundo com o objetivo de trazer benefícios e me-lhorias para o setor”, destacou. No dia 20 de janeiro último, o governador em exercício e secretário de Infraestrutura, Otto Alen-car, durante a solenidade de transmissão de cargo ao novo secretário de Agricultura, Jairo Carneiro, deu posse aos membros do Conselho do fundo, colocando-o em ope-ração. Salles deixa o cargo para concorrer a uma cadeira na Assembleia. ■

do em nível nacional para trazermos mais empresas do setor. Estamos com 85% dos lotes vendidos”, afirmou Busato.

A Bahia Farm Show não para de crescer e de se transformar. De acordo com o co-ordenador da Bahia Farm Show, Thiago Pimenta, a feira deste ano trará novida-des. Na área de infraestrutura, o complexo ganhará uma segunda entrada, uma nova praça e mais vagas de estacionamento, além de outra rua coberta. “Estamos sem-pre buscando melhorar a infraestrutura da feira. Nosso objetivo maior é oferecer conforto e comodidade aos expositores e visitantes”, disse.

Na programação pela comemoração dos seus dez anos, a feira contará com homenagens aos povos sulistas, nordesti-nos e orientais, que fizeram do Oeste uma potência agrícola. Conforme antecipou o presidente da Aiba, este ano a feira contará com exposição fotográfica, apresentações folclóricas e comidas típicas de cada um destes povos. “É o nosso jeito de agradecer e homenagear. Esta será uma Bahia Farm Show inesquecível”, garantiu Busato. ■

Mais logística, modernização tecnológica e desenvolvimento socioeconômico e ambiental

Bahia Farm Show vai ser

Em seu último ato, Salles assinou estatuto do Prodeagro e garantiu investimentos para a região oeste

A décima edição da maior feira de tecnologia agrícola e negócios do Norte-Nordeste do Brasil vai contar com programação diversificada e promete superar as expectativas

Este ano, a área destinada à feira deverá ter um acréscimo de 20%

O protocolo de assinatura foi realizado na presença dos presidentes da Aiba, Abapa e Fundação Bahia

ARQUIVO JSF

ASCOM/AIBA

Jornal do São Francisco

Page 18: Jornal do São Francisco - Edição 146

Jornal do São Francisco18 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013

JSFRURAL

CheIlla GobI

Do pequeno ao grande produtor, a lagarta Helicoverpa Armígera ain-da preocupa no Oeste da Bahia. Por

esta razão, agricultores familiares de vá-rios municípios da região participaram da Manhã de Formação – encontro reali-zado no dia 18 de janeiro e que teve por objetivo, a apresentação das ações do Programa Fitossanitário. Na oportunida-de, produtores aprenderam estratégias de como identificar, monitorar e combater a praga, controle biológico e as ações do Governo do Estado. O evento promovido pela Associação de Agricultores e Irrigan-tes da Bahia (Aiba) e Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), foi realizado no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Estância do Rio Grande, em Barreiras.

Na abertura, o pre-sidente da Aiba, Júlio Busato, justificou a importância da realização do evento, ressaltando os índices da baixa produção da região na última safra e de como a en-tidade, em parceria com o Estado, criou o Programa Fitossanitário, que servirá de modelo para todo o território nacional. De acordo com dados da associação, o Produto Interno Bruto (PIB) do Oeste é de R$ 8 bilhões e os prejuízos em virtude do ataque da praga chegaram a R$ 2 bilhões.

“Este encontro demonstra a preocupa-

ção de todos. Mas quem é esta praga, afi-nal? Na safra 2011/12, algumas fazendas da região reportaram o conhecimento de uma lagarta de difícil controle. Na safra passada atacou de forma inadmissível, causando um prejuízo de quase R$ 2 bi-lhões no Oeste. Infelizmente, a Helico-verpa está atacando diferentes culturas. Somente com um trabalho imediato e com a união de todos – pequenos, médios ou grandes produto-res - venceremos este desafio”, destacou.

Também presente, a presidente da Aba-pa, Isabel da Cunha, frisou a importância dos agricultores fa-miliares neste processo. “Não medire-mos esforços para orientar e auxiliar os agricultores que lutam diariamente para produzir, gerar emprego e renda e trazer desenvolvimento para a Bahia e para o Brasil”, disse. O ciclo de palestras teve início com o presidente da Associação de Engenheiros Agrô-nomos de Barreiras e membro do Conselho Técnico da Aiba, en-genheiro agrônomo Adriano Lupinacci, que falou sobre iden-tificação e monitora-mento da lagarta.

De acordo com Lu-pinacci, a praga - uma espécie de mari-posa trazida do exterior e que já causou

significativos prejuízos - está presente em 11 estados do Brasil e representa uma sé-rie de dificuldades de controle. Isso por-que, segundo o agrônomo, o ciclo de vida da praga tem início na postura dos ovos. A mariposa pode colocar cerca de mil ovos por postura. De cada ovo sairá uma lagarta que, na segunda fase do ciclo, se transformará novamente em mariposa. A lagarta costuma se alimentar de plântu-las, folhas, flores e frutos, com preferência para a parte reprodutiva da planta.

“Este é um problema de toda a socie-dade brasileira. Os pequenos produtores não estão isentos e, infelizmente, somen-te com inseticidas não vamos controlar esta praga que ataca diversas culturas. É preciso um conjunto de práticas”, disse, relembrando ainda durante a apresenta-ção do Programa que o objetivo é fazer o monitoramento, acompanhamento e controle para que todas as medidas sejam tomadas adequadamente.

O qUE pRECISA SER fEItODe acordo com o agrônomo, primeira-mente é preciso conhecer a lagarta e as culturas que podem ser afetadas; adotar o Manejo Integrado de Pragas (MIP) de forma coletiva e duradoura e, executar, de maneira integrada, os pilares básicos du-rante o manejo, tais como: controle cul-tural, biológico, controle com Organismo Geneticamente Modificado (OGM) e o controle químico. Lupinacci alerta ainda sobre a importância do monitoramento das lavouras para identificar a presença da praga e o índice de infestação. “O com-

bate eficiente da Helicoverpa se dá na fase inicial da praga, quando a lagarta ainda está pequena, não ultrapassando os sete milímetros de comprimento. A partir des-te tamanho, o controle fica pouco efeti-vo em lagartas com comprimento acima de três centímetros”, afirmou Lupinacci, lembrando que o uso de armadilhas lu-minosas ou com feromônios podem con-tribuir para monitorar a praga.

Para o agrônomo e coordenador técnico do Programa Fitossa-nitário, Celito Breda, há a necessidade de um manejo associado, desde o controle quí-mico com pesticidas até o controle bioló-gico através de vírus, bactérias, vespas e inimigos naturais. Se-gundo ele, no caso do agricultor familiar, o melhor método para controlar a Heli-coverpa é o uso de vírus e vespas (Tricho-grama). “Diante da angústia do produtor perante uma praga que não estava sendo combatida de forma eficiente apenas com o controle químico, fomos atrás de outras ferramentas. No controle biológico tive-mos a grata surpresa para esta praga, no domínio através de vespinha, no qual ti-vemos índices de até 90% de controle dos ovos. A vespinha vai ajudar muito os agri-cultores familiares desta região”, frisou.

Em caso de tempo chuvoso, Celito Bre-da orientou o uso de inseticida à base de Bt, que são bactérias auxiliares no controle desta praga. De acordo com o

Agriculturas empresarial e familiar somam forças contra a HelicoverpaA praga que causou prejuízos da ordem de R$ 2 bilhões ao setor rural do oeste baiano, agora tem mais um inimigo. Pequenos

produtores conheceram as ações do Programa fitossanitário e, também, aprenderam a identificar, monitorar e combater a lagarta

Agricultores familiares de vários municípios da região participaram da Manhã de Formação – encontro que teve por objetivo, a apresentação das ações do Programa Fitossanitário

FOTOS: VIRGÍLIA VIEIRA

CONTINUA NA PÁGINA 20

Jornal do São Francisco

Page 19: Jornal do São Francisco - Edição 146

Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 19Jornal do São Francisco

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CONSULT CONTABILIDADE é uma empresa que está sempre inovando e capacitando a sua equipe, sob a gestão e responsabilidade do contador Vandson Barbosa Pamplona, com a colaboração dos contadores Carlos Augusto Castro da Fonseca e Luciana de Cássia Lima Pamplona.

Page 20: Jornal do São Francisco - Edição 146

Jornal do São Francisco20 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013

A Candinheiro Indústria Comercio e Exportação LTDA, inscrita no CNPJ: 02.097.552/0001-95, situada na AV. Vicente Cristo, nº 681 no bairro de Planaltina, município de Iuiu – Bahia, na busca da melhoria contínua das ações voltadas para o meio ambiente, assegura que está comprometida em.• Promover o desenvolvimento sustentável, protegendo o meio ambiente através

da prevenção da poluição, administrando os impactos ambientais de forma a torná-los compatíveis com a preservação das condições necessárias à vida;

• Atender à legislação ambiental vigente aplicável e demais requisitos subscritos pela organização;

• Promover a melhoria contínua em meio ambiente através de sistema de gestão estruturado que controla e avalia as atividades, produtos e serviços, bem como estabelece e revisa seus objetivos e metas ambientais;

• Garantir transparência nas atividades e ações da empresa, disponibilizando as partes interessadas informações sobre seu desempenho em meio ambiente;

• Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo produtivo, contribuindo com a redução dos impactos ambientais através do uso racional dos recursos naturais;

• Promover a conscientização e o envolvimento de seus colaboradores, para que atuem de forma responsável e ambientalmente correta;

A DIREÇÃO

POLÍTICA AMBIENTAL

CANDINHEIRO INDÚSTRIA, COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO LTDA, inscrita no CNPJ: 02.097.552/0001-95 torna público que está requerendo ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - INEMA a Licença para fabricação de óleo vegetal em bruto e adubo simples extraídos da mamona, localizada na AV. Vicen-te Cristo, nº 681 no bairro de Planaltina no município de Iuiu - Bahia.

Responsável Técnico:Ariston Neves Santos Júnior

Eng. Agrônomo: CREA: 19.032/D

PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

EDITAIS

JSFRURAL

coordenador técnico do Programa Fitossanitário, a utilização destas ferramentas é criteriosa e precisa da orientação de técnicos experientes. “Como aplicar é algo bastante téc-nico, não é tão fácil como o contro-le químico, por isso precisamos dar este suporte aos agricultores familia-res. Colocamo-nos à disposição dos agricultores do Vale para ministrar cursos e treinamentos”, disse.

ORIENtAÇõES AOS pROdUtORESOs produtores presentes aproveitaram para esclarecer suas dúvidas acerca do controle biológico. Sobre o uso de vespas, o agricultor Inácio da Silva, do município de Luís Eduardo Magalhães, buscou in-formações sobre onde encontrar o inseto e como utilizá-lo. Breda explicou que as vespas podem ser adquiridas nas reven-das e que o custo varia de R$ 35 a R$ 50 por aplicação. Cada aplicação “inundará” a lavoura com cerca de 100 mil vespinhas que vão parasitar os ovos das lagartas e

promover um controle de 50 a 90%. Na oportunida-de, Breda anunciou que a partir de 2015, a Fundação Bahia vai passar a produ-zir vespas em grande es-cala.

O agricultor familiar José Alberoni, do Assen-tamento Oscar Niemeyer,

município de São Desidério, ficou surpre-so com as orientações. “Eu já tinha ouvi-do falar da lagarta, mas não sabia como identificá-la. Confesso que aprendi muito neste encontro e, a partir de agora, muni-dos de novos conhecimentos, ficaremos atentos e vamos trabalhar em conjunto, bus-cando o controle desta praga”, avaliou.

Sobre o desempenho do Governo do Estado diante desta situação, o agrônomo e ex-secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles,

falou das ações no combate à lagarta e parabenizou pela iniciativa na realização do evento. “Um encontro de formação de agricultores familiares desmistifica a in-diferença existente entre agricultura em-presarial e agricultura familiar. É impor-tante saber que a Helicoverpa veio para acabar com diversas culturas, não im-porta se é pequena ou grande produção e, talvez, esta praga penalize mais o agri-cultor familiar do que o empresarial. Está na hora de unirmos forças. Os organiza-dores do evento estão de parabéns por entenderem a importância desta união para resolver um problema em prol de

toda a região”, disse. O evento contou com a participação do de-putado federal, Oziel Oliveira, do presidente da União dos Municí-pios do Oeste da Bahia (UMOB), Humberto Santa Cruz, de secre-tários de Agricultura dos municí-pios de Barreiras, Luís Eduardo e São Desidério e de vereadores de Barreiras. ■

Ivana DIas COM INFORMAçõES FAEB

A Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb) apresentará a proposta do plano de governo da agropecuária a to-

dos os pré-candidatos ao governo da Bahia. O projeto será elaborado pelo ex-secretário Estadual da Agricultura, Eduardo Salles, que foi contratado para coordenar a comissão criada.

“Salles foi convidado com este objetivo em função do trabalho importante realizado por ele à frente da Seagri e por ser uma pessoa da área, com experiência e amplo conhecimen-to da agropecuária baiana”, disse o presiden-te da Faeb, João Martins. Além do convite da Faeb, o ex-secretário foi convidado, ainda, pela Associação Comercial da Bahia (ACB), para coordenar a Comissão de Agropecuária. A entidade também deverá discutir políticas públicas e ações de governo para o setor de agropecuária com os candidatos.

“Como secretário, iniciamos a estruturação do setor, criando 24 câmaras setoriais, encar-regadas de elaborar planos estratégicos para os próximos 20 anos. Além disso, durante os últimos três anos, estive em 302 municípios e verifiquei in loco os problemas e demandas dos pequenos, médios e grandes produtores. Considero ter o preparo necessário para con-tribuir para a elaboração do plano de governo que o setor necessita”, disse.

De acordo com Salles, a agropecuária baiana é muito importante para o desenvol-vimento do Estado, sendo responsável por 24% do PIB estadual, além de gerar 30% dos empregos e 42% das exportações. “A Bahia concentra o maior contingente da agricultura familiar do País, com 665 mil famílias e, além disso, 30% da população do Estado está no campo. Com essa dimensão, a agropecuária merece prioridade e atenção especial”, con-cluiu.

Eduardo Salles é engenheiro agrônomo de formação e no mês de janeiro deste ano dei-xou a Secretaria Estadual da Agricultura (Sea-gri) para se candidatar a deputado estadual. ■

Faeb apresen-tará plano de agropecuária

Produtores acusam polícia goiana de intimidar trabalhadores que realizavam o plantio em fazenda localizada no município de Jaborandi, próxima à área do conflito

vIrGílIa vIeIra

A briga judicial em que os Estados da Bahia, do Goiás, do Tocantins e do Piauí pleiteiam a determi-

nação e demarcação de terra vem tirando o sono de muitos produtores rurais do Oeste da Bahia. Recente-mente o Jornal do São Francisco foi procurado por produtores que afir-mam terem sido alvos de policiais civis fardados do Estado do Goiás. De acordo com os agricultores, que preferiram não ser identificados, no dia 21 de novembro do ano passado, policiais tentaram intimidar traba-lhadores que realizavam o plantio em uma fazenda de propriedade privada, localizada no município de Jaborandi.

Com esta ação, o receio dos traba-lhadores e dos proprietários das ter-ras é de que possa haver nova inva-são, não só pela Polícia Civil de Goiás, mas por milícia armada, como acon-teceu em 2012, conforme aponta o boletim de ocorrência nº179/2012. Na oportunidade, a invasão da pro-priedade foi feita por homens arma-dos que trocaram tiros com a Polícia Militar do Estado da Bahia, resultan-do em duas mortes.

Segundo os produtores, o medo de novos conflitos é constante, princi-palmente com o início da colheita se aproximando. No relato feito ao JSF, os empresários contaram que os po-liciais ameaçaram retornar no mo-mento da colheita, deixando claro que “os trabalhadores estavam plan-tando, mas não iriam colher”.

O LItíGIOEm primeira mão, o Jornal do São Francisco noticiou na edição 114, a possibilidade de a Bahia perder as suas terras em um litígio envolvendo os Estados do Goiás, do Tocantins, de Minas Gerais e do Piauí, que reivin-dicavam uma fatia considerável – em torno de um milhão de hectares - do território baiano, na região da Ser-ra Geral, Garganta e Rosário, região com alta produtividade nas culturas de soja, milho e algodão.

A Ação Constitucional 347 tramita no Supremo Tribunal Federal desde 1986, mas a disputa territorial tem origem no ano de 1919 e inclui hoje os Estados do Piauí e do Goiás. Em 2013, os Estados de Minas Gerais e do Tocantins entraram em acordo junto ao Estado da Bahia. As terras em lití-gio situam-se na região do município de Luís Eduardo Magalhães, opondo, como fundamento principal, as fron-teiras traçadas pelo Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística (IBGE) e aquelas definidas por um parecer do Serviço Geográfico do Exército Brasi-leiro. Atualmente considera-se como limite a escarpa da Serra Geral. ■

Quase um século de litígio

Page 21: Jornal do São Francisco - Edição 146

Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 21Jornal do São Francisco

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vôs (600 hectares). Valor R$ 30.000.000,00 em 1+2.

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Page 22: Jornal do São Francisco - Edição 146

Jornal do São Francisco22 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013

CheIlla GobI

Desde o dia 1º de janeiro de 2014, a Re-solução 444/2013, que determina o uso dos simuladores nos Centros de

Formação de Condutores (CFCs) está va-lendo, mas ainda não foi aderida pela maio-ria das autoescolas no Brasil. Das 328 CFCs da Bahia, sendo 63 na capital e as demais no interior do Estado, nenhuma está ade-quada à nova exigência. É o caso, também, das autoescolas da região Oeste.

Para o presidente do Sindicato de Autoes-colas da Bahia (Sindauto Bahia), Abelar-do Filho, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) agiu com irresponsabilidade, es-quecendo-se da principal peça - o usuário. Em sua opinião, antes de aplicar a legisla-ção, o Contran deveria ter feito um projeto, realizado testes com os Estados para conhe-cer a realidade de cada um e ter promovido audiências públicas, mas nada disso acon-teceu. “Ainda há muitos questionamentos a serem respondidos. Tudo isso é importante saber antes de se aplicar a legislação”, afir-mou o presidente, que não se diz contrário à resolução, mas considera importante a discussão de formas de atender a exigência.

Dentre os motivos para o impasse, estão: o valor do equipamento, que custa em mé-dia R$ 40 mil. O segundo é a mensalidade para a manutenção, que é de aproxima-damente R$ 2 mil por mês e, também, a grande demanda para apenas quatro fabri-cantes do produto no País. O consumidor, por sua vez, também vai pagar mais, uma vez que as autoescolas devem repassar este aumento no preço da habilitação, que deve subir até 20%. Antes desta exigência, de acordo com a Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto), o interessado em obter a permissão para dirigir tinha que

desembolsar, em média, R$ 1,2 mil. Com a alteração, este valor subirá até R$ 250.

O cidadão somente deverá pagar pelas atividades no simulador quando estas au-las forem prestadas. A norma é válida ape-nas para a categoria B (habilitação para automóvel). As aulas, de 30 minutos cada, devem ser feitas obrigatoriamente antes do início da parte prática. As atividades no si-mulador não diminuem o número mínimo de aulas práticas exigidas: 20 aulas de 50 minutos. As aulas simuladas também não têm caráter eliminatório.

NO OEStEO coordenador da 10ª Circunscrição Regio-nal de Trânsito (CIRETRAN), Getúlio Reis, explica que o uso do simulador já deveria ter começado em junho de 2013, mas o prazo foi prorrogado até 31 de dezembro do ano passado e, agora, segundo informa-ções extraoficiais, o prazo é de 90 a 120 dias, dando mais tempo para as autoescolas ad-quirirem o aparelho. De acordo com o novo prazo, as autoescolas teriam até abril deste ano para se adequar.

“A fiscalização será feita pelo Detran - como já acontece -, para armazenamento das imagens das aulas no simulador. Essas informações serão enviadas automatica-mente para o órgão responsável (Detran)”, acrescenta. Para Reis, o aparelho é de fun-damental importância para os iniciantes, haja vista o índice alarmante de acidentes na região Oeste. “O simulador vai inibir, em média, de 40 a 50% dos acidentes atuais”, disse o coordenador da 10ª Ciretran.

No Oeste da Bahia, as autoescolas estão enfrentando dificuldades para se adequar à exigência. A diretora geral de uma au-toescola no município de Luís Eduardo Magalhães, Nadyane Lopes, diz que está

adotando as providências necessárias para respeitar a resolução, mas justifica que o prazo para aquisição do equipamento - de valor significativo – não é suficiente. “Sabe-mos da importância do equipamento, mas não está sendo nada fácil adquiri-lo, devido ao seu alto preço. Mas vamos fazer o pos-sível para cumprir as exigências”, garantiu.

O responsável pelo setor de teoria e prá-tica de uma autoescola de Barreiras, Car-los Alves, disse que sua autoescola está na mesma situação - tentando aderir ao simu-lador, mas com dúvidas sobre a efetividade da Lei. A preocupação do empresário bar-reirense é ressaltada também pelo presi-dente da Sindauto/Bahia, Abelardo Filho. “As dificuldades das autoescolas em im-plantar o sistema, também são problemas para os Detrans por serem órgãos executi-vos. Dessa forma, o sindicato tem promo-vido o diálogo, como forma de resolver a situação”, disse, destacando ainda precisar de, no mínimo, dois anos para a adequação da exigência.

A VERSÃO dOS fAbRICANtESSegundo o gerente da Real Simuladores, Flávio Vicente, que responde por uma das fábricas homologadas pelo Detran para a produção do equipamento, a demanda é grande, mas o caos se instalou porque os CFCs resolveram aderir ao simulador na última hora. Segundo ele, o prazo para a entrega do simulador é de 45 a 90 dias. São produzidos 16 simuladores diariamente. Em 2013, a Real Simuladores produziu ape-nas 80 aparelhos.

O sócio fundador da Realdrive Simu-ladores, Alencar Bossoni, afirma que até dezembro do ano passado, a empresa só havia feito orçamentos, mas não fechou nenhum negócio. ■

Autoescolas enfrentam dificuldades para oferecer o simulador de direção

lei entrou em vigor no dia 1o de janeiro deste ano, mas Centros de formação de Condutores do oeste ainda não compraram o equipamento e reclamam do curto prazo para se adequar à Resolução

No primeiro momento, o simulador lembra um jogo virtual e, a cada

aula, o aluno vê o nível de dificuldade aumentar. A simulação começa com conceitos básicos e vai incorporan-do situações de adversidade, como trafegar em vias de grande movimento, em pista escorregadia ou sob neblina intensa. O aparelho também pode simular situações à noite, sob chuva, em rodovias e estradas de terra. A proposta do equipamento é oferecer mais segurança ao aluno. Assim, nos trechos do percurso onde apontar mais dificuldade, o aprendiz poderá refazer as aulas. Terminadas as aulas, um re-latório é gerado com foto, biometria do candidato e desempenho - velocidades desenvolvidas, acelerações, freadas, troca de marchas, velocidade média, número de vezes em que o motor “morreu”, dentre outras situações. E tudo é arquivado e fiscalizado pelo Detran. O equipamento também permite testes e adaptações para portadores de necessidades especiais e pode ser usado no combate a traumas, por quem tem medo de dirigir.

COMO FUNCIONA UM SIMULADOR

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ÃOREGIÃOJornal do São Francisco

Page 23: Jornal do São Francisco - Edição 146

Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 23Jornal do São Francisco

raul beIrIz

“Cai o rei de espadas; cai o rei de ouros. Cai o rei de paus. Não fica nada"! Quem dera tudo fosse as-

sim no mundo da política como na mú-sica de Ivan Lins, não é? Estivemos em recesso em janeiro, mas não por culpa nossa. Porque a dona do baralho esta-va mudando o ministério. Na verdade, o que acontece é que ser ministro neste ano de eleição é apenas para cobrir um buraco deixado por alguém que saiu.

De quem está bem longe, parece que as mudanças vão melhorar o time ou o desempenho do Governo. Não. Não vão. Apenas darão mais poder para quem tem o baralho nas mãos. E não há blefe. Em política, todo mundo joga

para ganhar.Eis o motivo e a razão para que as

eleições sejam esparramadas de dois em dois anos. Isso facilita a entrada e saída de quem está por cima. E difi-culta só a chegada de quem ainda está por baixo. Tal qual um banquete para nobres, onde não se pode ausentar-se da mesa por um instante, pois alguém pode sentar no seu lugar em segundos. Tal qual o empregado que se gaba de não tirar férias. Na verdade, ele tem medo de perder o emprego. Nos cafofos de Brasília, no baralho do Executivo, isso não acontece. Todo mundo está ga-rantido se sair de perto da mesa. Nestas 52 cartas, nos baralhos do Legislativo ou de outros órgão públicos.

Dilma Rousseff já deu a partida neste

processo de dança das cadeiras. O por-ta-voz da Presidência, o jornalista Tho-mas Traumann, será o novo ministro da Comunicação Social. Foi descartada Helena Chagas, que apresentou sua carta de demissão na quinta-feira para a presidente Dilma Rousseff, informou uma nota do Palácio do Planalto nesta sexta-feira. Deste jeito, a nosso ver, Helena Chagas volta em um carteado menor. Pois pedir demissão parece ser igual a matar alguém em política. Crime imperdoável.

Sabe-se, no entanto, que o governo quer reforçar suas ações nas mídias sociais – aquele negócio chato que prefeituras fazem em Facebook e coisas do gênero. Dilma também deseja que o Governo tenha uma postura mais

ativa na mídia. A receita, no entanto, é distribuir melhor a atenção dada à imprensa. Tal qual o jogador de futebol que fala com uma baita má vontade com o repórter de uma emissora, com exceção da Globo.

Mais três mudanças ministeriais aconteceram. A Dilma Rousseff disse que Aloizio Mercadante é o novo minis-tro da Casa Civil; José Henrique Paim, da Educação; e Arthur Chioro, da Saúde.

Gleisi Hoffmann, que era da Casa Ci-vil, volta a ser senadora e se candidatará ao governo do Estado do Paraná. O ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disputará as eleições em São Paulo, por sinal, um carma que São Paulo precisa resolver. Os ministros da Saúde sem-pre querem governar São Paulo, uma daquelas coincidências que ninguém engole. Mercadante saiu da Educação para assumir a Casa Civil, um petista roxo, que está sempre sendo chama-do quando há confusão no Planalto Central.

Com novas cartas na mão, a presi-dente deve jogar fora outras para bater e ganhar a partida. Este jornalista só espera que Dilma não faça como em uma partida de buraco. Bata para pegar o morto.

RAUL [email protected]

JSF no Planalto

BARALHO DO PODER

vIrGílIa vIeIra

A União dos Municípios do Oeste da Bahia (Umob) reuniu prefeitos da re-gião no dia 21 de janeiro, na Câmara

de Vereadores de Cotegipe, distante 102 km de Barreiras, para a primeira reunião ordinária itinerante. A falta de segurança nos municípios foi o tema mais debati-do entre os gestores, que aproveitaram a presença dos representantes do Co-mando da Polícia Militar da Bahia para reivindicar mais apoio e solicitar esclare-cimentos. Estiveram presentes 13 prefei-tos da região, sendo eles: Angical, Barra, Baianópolis, Catolândia, Cotegipe, Cris-tópolis, São Desidério, Luís Eduardo Ma-galhães, Riachão das Neves, Wanderley, Mansidão, Muquém do São Francisco e Formosa do Rio Preto, além de populares.

Em seu pronunciamento, o prefeito anfitrião, Marcelo Mariani, ressaltou o trabalho da Umob em prol do desenvol-vimento da região e justificou a escolha do tema segurança pública. “Esta é uma grande oportunidade de debatermos um assunto de grande urgência. Temos pas-sado por vários problemas, mas o que incomodou neste ano que passou foi à segurança precária, por isso propus o debate. Com o apoio da Umob, consegui-mos unir forças e levar as demandas e ne-cessidades da região Oeste para o Estado com mais facilidade”, disse.

O presidente da Umob e prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, também destacou a impor-

tância do tema proposto pelo prefeito de Cotegipe e aceito por unanimidade pelos prefeitos. “A situação da segurança de todos os municípios que fazem parte da Umob é crítica, os municípios tiram dos cofres públicos muito dinheiro para arcar com responsabilidades que seriam do Estado. Nosso pedido de socorro é pela melhoria na atuação das polícias Civil e Militar”, frisou Santa Cruz, diri-gindo-se ao Comandante-geral, Coronel Alfredo Castro.

qUEIxAS E SUbORNODurante o debate, todos os prefeitos pu-deram relatar acerca das dificuldades de cada município. O prefeito de Angical, Leopoldo de Oliveira Neto, mais conhe-cido por Popó, ressaltou o fato de o mu-nicípio ter a maior reforma agrária da América Latina e não contar com a estru-tura necessária de policiamento. O gestor relatou ainda indícios de suborno poli-cial. “Sabemos que a Polícia é paga pelo Estado, e muitas vezes ela quer dinheiro do prefeito, dinheiro que todos nós sabe-mos que é irregular. Eles são pagos pelo Estado e estão ali para fazer a segurança de todos. O que eu desejo é que a gente trabalhe em sintonia, como parceiros”, disse.

O prefeito de Muquém do São Fran-cisco, Márcio Mariano, queixou-se da falta da Polícia Civil no seu município e de contar com apenas três policiais mi-litares. “Uma grande preocupação que temos é o distrito do Javi, que é um ponto

estratégico de facções criminosas e está localizado na rodovia. O tráfico de drogas aumenta a cada dia”, ressaltou.

O prefeito de Formosa do Rio Preto, Jabes Junior, foi taxativo ao comentar acerca do aumento de roubos de cargas agrícolas e o efetivo insuficiente das Po-lícias Militar e Civil. O prefeito de Barra, Artur Silva, relatou episódio recente que apavorou a cidade. “Depois de algumas mudanças no Comando de Barra, fica-mos com poucos policiais na rua e no final do ano passado um grupo aterro-rizou a cidade. Assaltaram um banco e alvejaram as casas dos policiais e de mui-tos moradores. Foi um verdadeiro pavor”, relembrou.

Já o prefeito de Cristópolis, Antônio Pereira, foi exceção entre os gestores. O chefe do Poder Executivo apenas elo-giou e agradeceu a atuação da polícia no município, destacando que a segurança pública é um problema praticamente so-lucionado no município. “Nossa cidade é pequena, temos uma viatura que roda toda a noite. As Polícias Militar e Civil têm desenvolvido um trabalho inovador junto à comunidade”, disse.

dEfESA dA pOLíCIARepresentando o delegado regional, José Resende de Moraes Neto, o delegado Car-los Freitas abordou sobre a delicadeza do tema e elogiou a iniciativa. “Temos nos-sas limitações, mas acredito que mesmo esbarrando na questão do efetivo, pode-mos trabalhar de forma planejada para

amenizar esses problemas. De imediato, vejo que a única saída é a articulação do gestor com a própria polícia disponível e a realização de operações pontuais e itinerantes para conferir à comunidade uma sensação maior de segurança”, dis-se, anunciando ainda que um concurso da Polícia Civil em breve deverá aumen-tar o efetivo na região.

Em resposta aos prefeitos, o Coman-dante-geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), Coronel Alfredo Castro, in-formou que a polícia tem feito esforços para que ainda neste ano, 1,4 mil novos policiais sejam convocados, mas que, em decorrência do processo seletivo, estes profissionais estarão disponíveis apenas no ano de 2015. No que diz respeito à de-núncia do prefeito de Angical sobre o pa-gamento a policiais, o comandante-geral ressaltou aos gestores que não façam pa-gamentos que não estejam previstos no convênio entre Prefeitura e Polícia Mili-tar. “O que não estiver respaldado não deve acontecer. Não podemos aceitar que pagamentos sejam feitos aos poli-ciais. Como gestor de segurança pública, não apoio e não posso admitir que as ver-bas sejam destinadas para pagamentos individualizados de policiais”, disse.

CARtA dE COtEGIpEOs relatos dos prefeitos em relação às dificuldades dos municípios com a segu-rança pública deu origem à Carta de Co-tegipe, documento que foi encaminhado ao governador Jaques Wagner. ■

Segurança pública em debateEfetivo reduzido, pagamentos individualizados a policiais, roubos de cargas agrícolas, tráfico de drogas, aumento de

furtos e outros crimes foram queixas relatadas na primeira reunião itinerante da Umob

REGIÃO

REPRODUÇÃO

Jornal do São Francisco

Page 24: Jornal do São Francisco - Edição 146

Jornal do São Francisco24 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013

CheIlla GobI

Nos dias 24, 26 e 27 de janeiro são co-memorados, respectivamente, o Dia do Hanseniano, o Dia Mundial de

Combate à Hanseníase e o Dia Estadual de Combate à Hanseníase. Acompanhando o calendário nacional de combate e preven-ção à doença, várias equipes da Secretaria Municipal de Saúde de Barreiras estiveram mobilizadas em campanha desde o último dia 20. Durante toda a semana, os agentes trabalharam com a distribuição de panfle-tos e orientações à população. No dia 24, as atividades se concentraram na Praça Castro Alves, no período da manhã. Profissionais da área atenderam ao público para identifi-car possíveis casos da doença. Em Barreiras, o acompanhamento e tratamento dos por-tadores da doença são realizados durante todo o ano no Centro de Referência Leo-nídia Ayres, Unidades de Saúde da Família (USF) e Unidades Básicas de Saúde (UBS).

De acordo com a diretora técnica da Vi-gilância Epidemiológica, Arisleide Aprígio,

detectar precocemente os sintomas da hanseníase e iniciar o tratamento da doen-ça são de fundamental importância para que o paciente seja curado o mais rápido possível. Ela alerta inclusive para os casos em menores de idade, que passaram a ser frequentes em território nacional. Por essa razão, em Barreiras, as atividades de cons-cientização têm sido dirigidas também nas escolas públicas. “É uma busca ativa para identificar novos casos e encaminha-los para o atendimento. Estamos preocupa-dos também com o índice em menores de 15 anos. Precisamos estar inseridos neste contexto da família, e o menor não é o caso índice. Se alguém na família tem hansenía-se, devemos nos infiltrar nesta família até descobrir o caso índice bacilar”, explica.

A assistente administrativa, Lúcia Dias, já teve a doença há dez anos e sabe da im-portância de procurar atendimento cons-tante. “Fiquei sabendo desta ação e resolvi procurar o atendimento. Como eu já tive a doença, a enfermeira achou viável me encaminhar para o atendimento labora-torial”, disse. A conscientização repassada pelos agentes de saúde é importante em face das dúvidas existentes sobre a hanse-níase, principalmente em relação ao con-tágio do bacilo e convivência com porta-dores da doença. “É importante que toda a população se debruce nesta causa, fiquem atentos quanto às manchas no corpo e procurem os serviços para realizarmos o teste”, alertou a diretora técnica da Vigilân-cia Epidemiológica, Arisleide Aprígio.

CRIANÇAS E AdOLESCENtESO Ministério da Saúde identificou 300 crianças e adolescentes com hanseníase em escolas públicas de todo o País no ano passado. De acordo com a pasta, o conjun-to de diagnósticos é resultado de campa-nha feita para verificar casos suspeitos e

promover o tratamento coletivo da doença em 852 municípios considerados prioritá-rios. O objetivo do governo foi detectar no-vos casos de hanseníase entre menores de 15 anos e, a partir disso, identificar famílias e comunidades onde há adultos portado-res da doença que podem ter sido a fonte de infecção das crianças. Os municípios que participaram da campanha foram es-colhidos entre os de maior incidência de hanseníase do País e alcançam todos os Estados. No município de Barreiras foram notificados e tratados 16 menores no ano de 2012 a 2013, conforme informações da Vigilância Epidemiológica.

RECURSOSEstados e municípios que ainda apresen-tam maior concentração da doença e que estão localizados, principalmente, nas re-giões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, vem sendo apoiados pelo Ministério da Saúde. No final do ano, foram disponibilizados R$ 15,6 milhões a 40 municípios prioritá-rios para a implantação de ações inovado-ras que acelerem o combate à hanseníase e esquistossomose. Os recursos devem ser aplicados em ações aprovadas pela Secre-taria de Saúde, com foco na busca de ca-sos suspeitos, exames de contatos e outras ações que eliminem os focos de transmis-são da doença.

AtENdIMENtODe acordo com a diretora da Vigilância Epidemiológica, a população pode procu-rar qualquer unidade de saúde mais próxi-ma da sua residência para fazer o teste de hanseníase. Em Barreiras, são 30 unidades, sendo cinco delas na zona rural. A diretora técnica informa ainda que o percentual de cura da doença no município, atualmente, é de 91,5%, superando o índice de 85% es-tabelecido pelo Ministério da Saúde. ■

Hanseníase tem cura

Em Barreiras, uma grande campanha de conscientização foi realizada para orientar acerca da importância da detecção precoce e início do tratamento – fatores que contribuem para a cura mais rápida do paciente

A assistente administrativa, Lúcia Dias, procurou o posto de atendimento para fazer a avaliação

Diretora técnica da Vigilância Epidemiológica, Arisleide Aprígio, esclarece sobre formas de contágio e como combater a doença

• O tratamento é feito nos serviços de Saúde. Pode durar de seis a 12 meses, se seguido corretamente.

• Também fazem parte do tratamento de hanseníase, os exercícios para prevenir as incapacidades e deformidades físicas.

• As pessoas que moram com alguém que recebeu diagnóstico de hanseníase devem ser examinadas nos serviços de saúde e orientadas para reconhecer os sinais e sintomas da doença.

• Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura.

• A hanseníase é transmitida por meio das vias respiratórias, tosse e espirro. A principal fonte de transmissão da doença é a pessoa doente que ainda não recebeu tratamento medicamentoso.

• A hanseníase não se passa por abraços, aperto de mão e carinho. Em casa ou no trabalho, não é necessário separar as roupas, pratos, talheres e copos.

• Para detectar sinais da doença, olhe para o seu corpo e procure observar, nos braços e mãos, nas pernas e pés, no rosto, nas orelhas, nas costas, nas nádegas, se há algum indício.

SOBRE A HANSENÍASE

SAÚDE

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FOTOS: CHEILLA GOBI

Jornal do São Francisco

Page 25: Jornal do São Francisco - Edição 146

Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 25Jornal do São Francisco

Ivana DIas

Barreiras deverá receber mais policia-mento ainda neste ano. Isso porque a Polícia Militar iniciou o Curso de

Formação dos Soldados da Polícia Militar 2014 (CFS/PM) – curso que tem por obje-tivo a capacitação dos novos profissionais de segurança pública para o exercício de suas funções perante a sociedade. A tur-ma conta com 99 novos soldados que se-rão preparados durante o período de nove meses, com aulas que incluem noções de Direito, Legislação da Polícia Militar, Poli-ciamento Ostensivo Geral, História da Po-lícia Militar, Educação Física, Abordagem Policial, Direitos Humanos, Tiro Policial Teórico e Prático, entre outras disciplinas.

Presente à cerimônia de boas vindas – ocasião em que foi realizada também a aula inaugural, no dia 9 de janeiro, no au-ditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o comandante regional, Inácio Paz

Da reDação

um médico que atende no Hospital Eu-rico Dutra, em Barreiras, foi denun-ciado no último dia 02 de fevereiro,

por omissão de socorro. De acordo com informações do médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Igor de Almeida Alves, durante um plantão o médico teria se recusado a atender Mar-cos Leitão, paciente que deu entrada na unidade hospitalar no sábado, 01.

O paciente sofreu uma queda e após receber os primeiros socorros foi levado pela equipe do Samu ao Hospital Euri-co Dutra. Chegando à unidade, sem que

Lira Junior, ressaltou pontos importantes aos novos soldados, como a hierarquia, a disciplina, o papel da Polícia Militar, o modo como a sociedade enxerga a au-toridade policial e de que forma os pro-fissionais devem se ver e qual deve ser a conduta diante da sociedade. “Este é o momento de conhecer como a instituição funciona e o que a sociedade espera da gente. A expectativa com a chegada desta nova turma é muito grande. Um grupa-mento de alunos de um quartel torna-o vivo. Com mais efetivos chegando às ruas – homens e mulheres qualificados, preo-cupados com a segurança pública, com o bem-estar do cidadão e com o direito de ir e vir – a liberdade e integridade física serão promovidas cada vez mais em nos-so Estado”, disse.

Segundo informações do comandante, os novos soldados devem ficar lotados na região Oeste (Região VI) e em algumas cidades que não pertencem à região, mas

fosse feita a avaliação do paciente, os pro-fissionais indicaram o Hospital do Oeste (HO). A atitude de ambos levou o médico do Samu a denunciar o que ele conside-rou “um desvio de conduta profissional”.

Esta não é a primeira vez que um médi-co é denunciado por omissão de socorro em Barreiras. Aproximadamente há dois meses, a manicure Ozeneide dos Santos prestou queixa de omissão de socorro por parte de um médico. O Código Penal dis-põe, no artigo 135, que é crime de omissão de socorro “deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pesso-al, à criança abandonada ou extraviada, à pessoa inválida ou ferida, ao desempa-rado ou em grave ou iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, socorro da auto-ridade pública”.

É o chamado crime omissivo puro, de

sim ao Comando de Policiamento Regio-nal Oeste (CPRO), como Brumado, Ma-caúbas, Livramento e outras. O número de profissionais que permanecerão em Barreiras após o CFS/PM, ainda não foi definido, mas espera-se que as maiores cidades da região – como Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e Bom Jesus da Lapa - recebam maior contingente.

“Estou aqui para parabenizar os novos policiais militares. Nós, da região, ficamos ainda mais satisfeitos porque, com certe-za, este é um reforço que vai melhorar as condições de segurança dos cidadãos de Barreiras e região. Que sejam bem-vindos e acolhidos pela sociedade do Oeste da Bahia”, disse o vice-prefeito de Barreiras, Carlos Augusto Barbosa (Paê), também presente à aula inaugural. No dia 13 de janeiro, o 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Barreiras apresentou três Aspi-rantes Oficias que devem qualificar a ope-ração de segurança da região. ■

perigo e violação de uma obrigação jurí-dica de agir. A omissão é dolosa quando existe a vontade consciente ou manifesta de não dar assistência. A pena é detenção de um a seis meses ou multa. A pena é au-mentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave e triplica-da, se resulta a morte. O último episódio aconteceu no dia primeiro de fevereiro, quando Talita Raiane foi levada à Materni-dade Municipal de Barreiras, mas não foi atendida. A família acusa a instituição de recusar atendimento e dificultar a libera-ção da ambulância para leva-la até o Hos-pital do Oeste. Segundo o pai da criança, a enfermeira chegou a pedir que a mulher fechasse as pernas para suportar a chega-da ao outro hospital. O parto aconteceu dentro da ambulância. Mãe e filha recebe-ram alta na terça-feira, 4, e passam bem. ■

Em breve, mais policiamento

Médico é denunciado por omissão de socorro

Polícia Militar iniciou o Curso de formação dos Soldados, que tem turma de 99 novos soldados. Depois de nove meses – tempo de duração do

curso, os profissionais passarão a atuar em Barreiras, municípios do oeste e em algumas cidades que não pertencem à região, mas sim ao

Comando de Policiamento Regional oeste (CPRo)

SEGURANÇA

Da reDação

Presos do Complexo Policial de Barreiras, no Bairro Aratu, encer-raram por volta das 21h, rebelião iniciada às 17h30min do último dia 02 de fevereiro. Policiais civis e mili-tares contiveram a rebelião, que du-rou mais de três horas. A revolta dos presos é com a superlotação, assis-tência médica considerada precária, cardápio ruim e falta de espaço para banho de sol, práticas de atividades físicas ou de lazer. De acordo com informações da Polícia, o motivo da rebelião foi uma tentativa de fuga em massa, que foi contida. Nenhum dos detentos conseguiu fugir.

O conflito, acompanhado de muita gritaria, causou prejuízos às grades das celas. Cadeados foram quebra-dos, suportes onde presos são alge-mados para revistas foram removi-dos, a parede da carceragem próxima à cela das mulheres ficou parcial-mente destruída e a porta que separa o pátio interno do externo foi arran-cada. O Serviço de Atendimento Mó-vel de Urgência (SAMU) e o Corpo de Bombeiros foram acionados.

Após a situação ser controlada, a polícia revistou as celas, enquanto os detentos ficaram em uma área pró-xima ao setor de carceragem. Uma operação “pente fino” foi realizada no dia seguinte, 03, mas nada foi en-contrado.

O Complexo Policial abriga cerca de 140 pessoas em um espaço que suporta apenas 28. Está prevista para este semestre a construção de um presídio por método modular, com capacidade para 500 presos. Agen-tes defendem a interdição imediata da cadeia e a transferência dos de-tentos para outra unidade prisional, por causa da superlotação e das más condições do local. ■

Da reDação

Um caminhoneiro foi alvo de as-saltantes na noite do último dia 31 de janeiro, na BR-242, em Barreiras. Francisco de Freitas dirigia a carreta com carga de 210 caixas de óleo de soja que seria descarregada em Jua-zeiro do Norte, quando foi assaltado. Segundo a vítima, três bandidos en-capuzados lhe atacaram e, posterior-mente, o largaram em uma estrada vicinal, depois da Serra do Saco. Após conseguir carona, foi direto registrar a ocorrência. A carga estava avalia-da em R$ 35 mil, aproximadamente. Não há pistas dos criminosos até o momento. ■

Rebelião no complexo policial provoca tensão

Carga de óleo é roubada em Barreiras

IVAN

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Aulas incluem noções de Direito, Legislação da Polícia Militar, Policiamento Ostensivo Geral, História da Polícia Militar, Educação Física, Abordagem Policial, Direitos Humanos, Tiro Policial Teórico e Prático, entre outras disciplinas

Jornal do São Francisco

Page 26: Jornal do São Francisco - Edição 146

Jornal do São Francisco26 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013

Durou um ano a história do argentino Wál-ter Montillo com o Santos. O meia foi ven-dido por R$ 24 milhões para o Shandong

Luneng, da China. No clube paulista, Montillo jogou 52 partidas e fez oito gols - um desem-penho bem abaixo do que muita gente ima-ginava. No entanto, o Santos vai lucrar quase R$ 10 milhões com o negócio e reduzir a alta folha salarial do clube - Montillo ganhava en-tre salários e direitos de imagem quase R$ 750 mil por mês. O peixe tam-bém confirmou a contratação do atacante Rildo, que estava na Ponte Preta. O novo atacante, que foi indicado pelo técnico Oswaldo de Oliveira, tem chance de formar uma dupla com o centroavante Leandro Damião, princi-pal reforço do clube para este ano.

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CARLOS AUGUSTO [email protected]

Mundo da bola

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ESPORTE

Zé Roberto fica, mas ganhando bem menos

Terminou a novela. O meia Zé Roberto, de 39 anos, vai ficar no Grêmio até o fim da temporada. O novo contrato, que já foi assinado, permitiu que o clube fizesse uma readequação salarial, já que o Grêmio passa por grandes dificuldades financei-ras. O jogador aceitou a proposta do clube, manteve o mesmo salário que ganhava, mas vai ter os direitos de imagem redu-zidos pela metade. Os valores não foram divulgados, mas estima-se que Zé Roberto está ganhando quase R$ 120 mil a menos por mês para continuar jogando em Porto Alegre. Quem diria.

Campeonato Municipal de Futebol inicia neste sábado

São Paulo empresta zagueiro para futebol italiano

Tricolor baiano começa reduzir folha salarial

Argentino que jogava no Inter, vai para a Inglaterra Adeus ao porco

Com o grupo repleto de de-fensores - Rodrigo Caio, Antônio Carlos, Paulo Miranda, Édson Silva e Roger Carvalho, o São Pau-lo decidiu emprestar Rafael Tolói para a Roma, da Itália. O emprés-timo vai durar seis meses, mas o clube italiano tem preferência pela compra do atleta se gostar do desempenho dele. Tolói já assinou contrato e está na Itália. Apesar do interesse do Fluminense em comprá-lo, o atleta pediu para ser emprestado para a Roma, pois há muitos anos tinha interesse de jogar fora do Brasil.

O volante Kléberson não joga mais no Bahia. Ele aceitou a pro-posta do clube e rescindiu amiga-velmente o contrato que tinha. A multa rescisória que deveria ser paga pelo Bahia pela quebra de contrato foi reduzida e parcelada em 26 meses. O valor da resci-são vai garantir a Kléberson um recebimento mensal de R$ 50 mil. De salário, o jogador recebia cerca de R$ 180 mil. A redução significa-tiva faz parte de um processo de enxugamento de despesas para que o clube alcance viabilidade econômica para pagamento da folha salarial sem atrasos. O ata-cante Souza deve ser o próximo a fechar o mesmo tipo de acordo com o Bahia.

A apagada passagem do atacante Scocco pelo futebol gaúcho - jo-gando no Inter - durou menos de seis meses. Chateado com a reserva e, em busca de novos desafios capazes de permitir que ele volte a marcar gols, Ignácio Scocco fechou contrato com o Sunderland, da Inglaterra. No futebol inglês, se não houver nenhum imprevisto, Scocco vai ficar por dois anos e meio. Ao ser apresentado no novo clube, o argentino disse que no Brasil não encontrou a "adrenalina" necessá-ria para jogar como queria. Com a venda de Scocco, o clube gaúcho vai conseguir recuperar boa parte dos 6,5 milhões de dólares que gastou para trazê-lo do Newell's Old Boys, onde foi grande destaque na Libertadores de 2013.

Má fase técnica custou caro para IbsonNo Corinthians, Ibson nunca conseguiu "encantar" a torcida. Pelo contrário, sempre

foi alvo de muitas críticas. Sem clima para seguir no clube, pediu e foi emprestado para o Bologna, da Itália. A transação já foi fechada. Em São Paulo, Ibson teve problemas desde que chegou ao clube na metade do ano passado. Não conseguiu se adaptar à filosofia do clube, jogou bem menos do que queria e nunca foi o substituto que os torcedores que-riam para o ídolo Paulinho. Este ano, só jogou uma partida, contra o São Bernardo, mas saiu vaiado ao final do jogo. Uma despedida da qual os torcedores corintianos parecem que não vão sentir saudades. E com a crise que tomou conta do Parque São Jorge depois de três derrotas consecutivas no Paulistão, Ibson deve estar agradecendo, e muito, aos dirigentes do Bologna pela chance que vai ter de jogar em outro clube. ■

Mais uma chanceO meia Carlos Alberto é sem dúvida

um dos jogadores mais rodados do atual futebol brasileiro: já esteve no Fluminense, Corinthians, São Paulo, Vasco da Gama, Grêmio e Bahia. Depois de ter a carreira interrompida por quase seis meses por de-núncia de doping, o atleta é a nova aposta do Goiás. Carlos Alberto, de 29 anos, foi contratado por um ano, com possibili-dade de renovação incluída em cláusula contratual. Com três quilos acima do peso normal, o jogador que já está treinando em Goiânia, pediu um prazo de 15 dias para entrar em forma e resolver proble-mas particulares, antes de estrear no novo clube. Será que vai dar certo?

O zagueiro Henrique, um dos principais destaques individuais do Palmeiras, foi vendido para o Nápoli, da Itália. Pela transferên-cia do jogador, o clube paulista vai receber R$ 10,4 milhões, que serão pagos parceladamente. Os outros R$ 2,6 milhões da negociação ficam com o jogador e o seu em-presário, Marcos Malaquias. Ape-sar do pedido formal feito pelo próprio técnico Gilson Kleina, fã declarado de Henrique, o Pal-meiras decidiu vender o jogador, por considerar a proposta muito boa. Com a saída de Henrique, o uruguaio Maurício Victorino deve ser efetivado como novo titular do time, que até agora é considerado a grande sensação do Campeona-to Paulista.

Da reDação COM INFORMAçõES ASCOM LEM

A grande decisão da primeira divisão do Campeonato Municipal de Fu-tebol acontecerá em Luís Eduardo

Magalhães no próximo sábado, 8, a partir das 16h30, no Estádio Municipal Coro-nel Aroldo, entre as equipes do Vento em

Popa Esporte Clube e Santa Cruz.Na semifinal, o Vento em Popa derrotou

a equipe União por 3 a 1, enquanto o San-ta Cruz superou a equipe do Udinese pelo escore mínimo de 1 a 0.

O torneio promovido pela Liga Despor-tiva de Luís Eduardo Magalhães (LDLEM) terá ingressos no valor de R$ 3, individual e, R$ 5, para duas pessoas. ■

REPRODUÇÃO

Jornal do São Francisco

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Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013 27Jornal do São Francisco

ENTRETENIMENTOCAÇA-PALAVRAS

SOLUÇÃO

APRESENTAAPROVADOSARTIGOBALANçACERIMÔNIACHAMADACIDADECOMPANHEIROSCOMPETIçãOCONSTRUIRCONTEÚDOCONTRIBUIR

CULTURADEBATEDIVULGAçãOECONOMIAELENCOESPORTEFAMÍLIAINTERNETMONOPóLIOMOTORISTAPUBLICIDADEREGISTRO

K I T C T C Q P K Z P A I T A G V V U R Y L C J E K I B N WO L Q D P I O K D K U M U L R W T P W S S R P T M C Z V T PZ K G J C B B N J K U S X K W V F C E P R P R I B O M M Y WP D Y B M R E K T E N M X I O V M O N O P O L I O V T G P UO N I S O V H O H R H I T F I H A U A D P M O T O R I S T AC M J W C T Q B P E I X R C J R E D V S H N E C C Y M L J HU Y M H D R A N E X V B E E E I D U E A Y I M O Q G K L J JL T X X S B T C O N T E U D O E C O N O M I A M W P L V U UT V A G N M O I Z X U O A I S D I X E S B H D P L A C D X EU Y P L S O D I G S E C L N R D J R T R I C U A L I T D H CR K T E U N F E M U Q L O T J Z Y C X V X V M N U H L K Z MA J J C V L O M N B C X P E A P R E S E N T A H J P W U R NR E G I S T R O N J K K L R U T Z R U H H B Q E Z D G G D SP X J N Z T G U X U A O O N X A B I H P J M A I F O X X K UC I D A D E C V J D H T O E V V M M U S U C J R F H E F R ZD L B P B L M N A T E A Z T Z S T O U K N Z O O O S E I A LL O U R O U Y M W F C B L U A Y V N N A U R T S K K U V M XK R F O M N A T X A B L A I Y I J I L L Z J V Q Z R Q S F FL I T V S H N V G B T M L T R B X A P A U K I N T P M P O KJ E P A C N L L K A J F E U E J B T R K H E H S R V B C M JQ X G D B Z U X M T K Z N U C D T I E T S O N Q D Y N D P SG H O O Z V N C O M P E T I C A O K T R I O C H J E R B O DH F S S I N U Y F I O R Z F A M I L I A C G Z J L U Y Y T VM E V D X A N Z F Y Y P J M Q L S Q O O R N O E Y V Q I V K KITCTCQPKZPAITAGVVURYLCJEKIBNW

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SUDOKUFÁCIL

Sudoku é um quebra-cabeça baseado na colocação lógica de números. O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias numa grade de 9x9, constituída por 3x3 subgrades. Os algarismos não podem se repetir na mesma coluna, linha ou grade.

8 16 5 2

7 13 9 8 1 6

5 2 8 93 6 7 2

4 2 12 3 6 8

SOLUÇÃO

245967831916358724783214596398146275467529183521783649839671452654832917172495368

CRUZADAS

áRIES. Nesta semana, você tende a se sentir inquieto e impaciente e deve ter cuidado com atitudes precipitadas e im-pulsivas. As mudanças estão favorecidas, mas você deve ter cuidado com tendência a idealizações excessivas e deve ouvir a voz interior e estar atento à sua sensibi-li-dade, ariano.

tOURO. Agora que o seu planeta regente, Vênus, não está mais em movimento re-trógrado, você sente que as coisas fluem com mais naturalidade. Entretanto, nesta semana, com o novo movimento de Mer-cúrio, é preciso que esteja atento à ten-dência a confusões envolvendo amigos, grupos e instituições. É preciso que tenha clareza a respeito de projetos e ideias que envolvem outras pessoas, taurino.

GêMEOS. Ao longo desta semana, o seu planeta regente, Mercúrio, iniciará o mo-vimento retrógrado, que se estende até o final do mês de fevereiro, indicando um período em que você deve estar atento a confusões envolvendo o trabalho e as questões emocionais. Podem retornar an-tigas ideias e objetivos ligados ao campo profissional, mas é preciso que esclareça as coisas e que se comunique com credi-bilidade e responsabilidade, geminiano.

CâNCER. O momento atual favorece inovações profissionais e mudanças emo-cionais nos cancerianos. É um período de renovação e de libertação. É um momento também interessante para os seus relacio-namentos, depois de muitas reavaliações e hesitações. Mas nesta semana, com o movimento retrógrado do planeta Mer-cúrio, é importante que reflita e tenha muita calma em assuntos que envolvem viagens, estudos e conhecimentos, can-ceriano.

LEÃO. A partir desta semana e ao longo do mês de fevereiro, os leoninos devem ter muito cuidado com negociações, prin-cipalmente se envolvem recursos alheios e compartilhados numa parceria ou ca-

samento. Isso está assinalado pelo movi-mento retrógrado do planeta Mercúrio, que pede calma, cautela e que tudo seja muito esclarecido. É importante que você ouça a intuição, leonino.

VIRGEM. Nesta semana, o seu planeta re-gente, Mercúrio, iniciará o trânsito retró-grado, onde permanecerá durante todo o mês de fevereiro, caracterizando um pe-ríodo em que muitos assuntos retornarão em seus relacionamentos e associações e é preciso se comunicar com clareza, evitando mal entendidos. É importante também repensar a sua atitude e os con-ceitos que tem sobre relacionamento, virginiano.

LIbRA. Este é um momento interessan-te para ter uma nova visão e atitude em relação ao amor e às pessoas, libriano. Os assuntos domésticos, que envolvem imóveis, casa e família também estão com uma energia mais fluída. Entretanto, nas questões profissionais, é preciso que tenha mais clareza porque podem acon-tecer mal entendidos que prejudiquem o relacionamento com seus colegas. É um momento interessante para aprimorar conhecimentos relacionados ao trabalho, libriano.

ESCORpIÃO. Esta semana favorece inova-ções em relação à família e ao ambiente doméstico e que respeitem mais a liberda-de, o espaço e a singularidade dos escor-pianos. Entretanto, começa um período que se estenderá durante o mês de feve-reiro e que você deverá reavaliar as suas ideias, conceitos e atitudes em relação ao amor. E podem retornar antigos sen-timentos mal resolvidos. Muito cuidado com Idealizações excessivas e com a ten-dência a bancar o pa-pel de mártir ou de vítima nas situações afetivas, escorpiano.

SAGItáRIO. Neste momento você se sente mais confiante em relação ao uso de suas habilidades, talentos e de questões que envolvem recursos e finanças, sagitariano.

No entanto, com o início do movimento retrógrado do planeta Mercúrio, que ati-vará situações ligadas à casa e à família, é preciso que tenha calma com decisões que envolvem imóveis e moradia. É pre-ciso ser flexível, ouvir a voz do coração e estar atento à intuição, sagitariano.

CApRICÓRNIO. Agora que o planeta do amor e dos relacionamentos, Vênus, já está em novo movimento em seu signo, você sente que as questões afetivas, os relacionamentos e a sua atitude emocio-nal fluem com uma maior naturalidade. É também um momento interessante para se expressar com mais inventividade e criatividade em relação aos seus talentos e potenciais. E o novo movimento de Mer-cúrio pede que esteja mais atento às suti-lezas e que observe as entrelinhas da sua comunicação e contatos, capricorniano.

AqUáRIO. Este é um momento interes-sante aos aquarianos, em que percebem um novo ciclo se desenvolvendo em suas vidas, com mais iniciativa, confiança e desenvoltura. Entretanto, nesta semana, com o início do movimento retrógrado do planeta Mercúrio, é importante que evitem assinatura de contratos, que en-volvem finanças e negócios. É preciso pensar muito antes de tomar uma decisão e isso caracterizará o mês de fevereiro. Nas negociações, melhor que ouça a sua intuição e que valorize o que realmente é importante, aquariano.

pEIxES. O planeta Mercúrio, símbolo as-trológico de inteligência, comunicação e mente, passa a atuar retrógrado em seu signo, pisciano, simbolizando um mo-mento em que você tende a se sentir con-fuso e pode idealizar em demasia, como também se iludir em certas situações. Para que isso não aconteça, é preciso que esteja atento à sua voz interior e que expresse a sua sen-sibilidade de uma ma-neira criativa. De qualquer modo, muito cuidado para não se meter em confusões, pisciano.

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"Produto"do apa-relho

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gem(Ling.)

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forma desorteio

Pronomepreferidodo egoísta

A estruturabeneficia-

da pelocálcio

Jards (?), compositor brasileiro

"O Último(?)", filmecom Tom

Cruise

Material depróteses

da cirurgiaplástica

Negra (?),cantorade "UmMinuto"

Frutinhoroxo apre-ciado portucanos

Na hora(?): no

momentopreciso

Sentimen-to ausen-

te nocarrasco

Profissio-nais que

trabalhamno Samu

501,em alga-rismos

romanos

(?) Wag-ner, apre-sentadora

Tecido utilizado no es-tofamento de móveisCriatura anã que vive

sob a terra (Folcl.)

Taxa básica daeconomia, utilizada

como referência pela política monetária (BR)

Farta"(?) Dourado", canti-

ga de roda

"Fatos (?)", tipo depleonasmo (Gram.)

CultoDe (?):quase

maduro

Festa de cinquen-tenário

Tem a me-lhor quali-dade de vi-da da Amé-rica Latina

Trem, eminglêsCódigo

telefônico

Esperta; inteligente(gíria)

Orlando Teruz,pintor carioca

V E Z

5/douto — train. 6/macalé. 7/jubileu — samurai. 15/ladrão de galinha.

MÉDIO

Tirava colmos de bambu para plantar no rio São Francisco - sustentar os barrancos que estão desmoronan-

do impunimente. Com a pureza das mentes inocentes, Lara interveio com veemência e meiguice:

― Não corte papai, há um ninho no galho!

― Mas eu preciso fazer as mudas, minha filha.

― Então eu posso transferir o ninho para o pé de jenipapo?

― Claro que pode; mas como vai tirá-lo?

― É só colocar a escada, papai. O pai encostou a escada no colmo e

alcançou, com uma vara, a extremida-de que sustentava o ninho, puxando-o para o lado. Lara, trepada na escada, estirou o braço para pega-lo, conten-te, quando aquela resvalou e ela foi ao chão chorando, ai minha perna, ai minha perna; seu pai acudiu ligeiro, mas sentia muitas dores e nem podia se firmar. No hospital, o traumatologista identificou fratura na tíbia. Realizou o procedimento adequado e recomendou um mês com a perna engessada. Na volta para casa questionou:

― E o ninho papai? ― Amanhã eu o transfiro para o jeni-

papeiro; prometo. Seu quintal era um verdadeiro jardim

botânico, com inúmeras essências nativas e fruteiras que atraiam pássaros variados, que a despertavam com a sinfonia do arrebol. O tio Aurélio enchia bandejas de alimentos que dispunha em pontos estratégicos e armava gan-gorras para as crianças se balançarem. Agora, Lara estava proibida por causa do gesso.

Naquela noite ela se deitou com os

pássaros, na lembrança, no remorso e na ânsia de vê-los salvos na manhã seguinte. De madrugada, o sol surgiu rubro e fulgurante, espargindo feixes de luz por entre as copas dos arvoredos, inundando de energia o quarto de Lara. Pelo vitrô viu o pai transferindo o ninho e a ave mãe espavorida, descrevendo círculos em torno do jenipapeiro.

Lara passava o dia na internet, recos-tada numa poltrona na varanda dos fundos. Os buguelos já ensaiando voar, implorou a seu irmão Augusto para pegar os dois e evitar que o gato de dona

Zilda os devorasse. Preparou uma caixa de papelão, com filó de mosquiteiro em dois lados, onde os colocou, e um poti-nho de água e um cocho com alimentos.

Os sabiás vinham visitar os filhotes e pousavam no peitoril da janela - onde a criança botava mamão, banana, milho moído e água - e alegravam o ambiente com seu canto mavioso.

― Papai, o senhor já viu quantos pás-saros frequentam nosso bosque?

― Ah, muitos, minha filha; e eles são responsáveis pela disseminação das espécies.

― Como, disseminação?― Eles pegam os frutos numa árvore

e vão comê-los em outras onde deixam cair as semente ou seus dejetos, mul-tiplicando as plantas em outras áreas. Você não vê quanta plantinha nova surge no quintal? Aí está o maior valor dos pássaros. E também dos insetos.

― “Num akedito!” Enquanto falava, colibris esverdeados

bailavam alegremente nas flores da in-gazeira. Os filhotes ganharam a liberda-de, mas Lara permaneceu cuidando do bosque, porque sempre havia um ninho no galho.

HAVIA UM NINHO NO GALHO

DURVAL [email protected]

Minha Cara Mãe CalinaCRÔNICA

Jornal do São Francisco

Page 28: Jornal do São Francisco - Edição 146

Jornal do São Francisco28 Ed. 146, de 7 a 13 de fevereiro 2013

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