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Jornal do Sintesp - nº 211 - Ano 2009 1 Jornal do SINTESP - Ano 2009 - Nº 211 - www.sintesp.org.br - Sede - SP MANIFESTAÇÃO DO SINTESP E OUTRAS ENTIDADES NAS RUAS DE SÃO PAULO Detalhes na página 6 CONVENÇÃO ANUAL DA DIRETORIA DO SINTESP Página 10 Comemorações em prol do Dia Internacional da Mulher LEIA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO: EDITORIAL .................................. PÁG. 2 I NOPERANCIA DA SIT-MTE ........ PÁG. 4 CAMPANHA “TRABALHO SEGURO VIDA COMPLETA....................... PÁG. 5 CURTAS ................................... PÁG. 12 MEIO AMBIENTE ....................... PÁG. 13 CURSOS E EVENTOS ................. PÁG. 13 SEÇÃO TÉCNICA/I NFORMATIVA .. PÁG. 14 CAMPANHA DESINDICALIZAÇÃO .. PÁG. 15 Ministro Carlos Lupi, Armando e Jurandir Boia (Fundacentro) Prestigiando mais uma vez o Dia Internacional da Mulher o Sintesp irá publicar, na próxima edição do Primeiro Passo, a cobertura do evento promovido na sede do Sin- dicato, dia 12. Na página 8 deste jornal está a cobertura dos eventos promovidos pela Força Sindical e a Regional Guarulhos do Sintesp. MINISTRO DO TRABALHO PROMETE INTERAGIR A FAVOR DO CONSELHO DA CATEGORIA A Fundacentro formou convênio de parceria com a livraria Saraiva para comercialização de produtos técnicos da área de saúde e segurança do trabalho. Esta iniciativa tem como base o empenho na melhor socialização dos acervos e conhecimentos técnicos. A cerimônia, realizada dia 9 de março, na Saraiva do Shopping Eldorado, em São Paulo, contou com a presença do Ministro do Trabalho e Empre- go, Carlos Lupi e com o Presi- dente do Sintesp Armando Hen- rique. Esse encontro, além de prestigiar a iniciativa, criou a oportunidade de diálogo entre as duas partes, sobre o encaminha- mento do projeto do Conselho dos Técnicos de Segurança do Trabalho. O resultado desse en- contro foi uma promessa do Mi- nistro, de uma interação junto a casa civil para os devidos enca- minhamentos da questão. Vamos aguardar.

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Jornal do Sintesp - nº 211 - Ano 2009 1

J o r n a l d o S I N T E S P - A n o 2 0 0 9 - N º 211 - w w w . s i n t e s p . o r g . b r - S e d e - S P

MANIFESTAÇÃO DOSINTESP E OUTRAS

ENTIDADES NAS RUASDE SÃO PAULO

Detalhes na página 6

CONVENÇÃO

ANUAL DA

DIRETORIA

DO SINTESP

Página 10

Comemorações

em prol do

Dia Internacional

da Mulher

LEIA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:

EDITORIAL .................................. PÁG. 2INOPERANCIA DA SIT-MTE ........ PÁG. 4CAMPANHA “TRABALHO SEGURO

VIDA COMPLETA” ....................... PÁG. 5CURTAS ................................... PÁG. 12MEIO AMBIENTE ....................... PÁG. 13CURSOS E EVENTOS ................. PÁG. 13SEÇÃO TÉCNICA/INFORMATIVA .. PÁG. 14CAMPANHA DESINDICALIZAÇÃO .. PÁG. 15

Ministro Carlos Lupi, Armandoe Jurandir Boia (Fundacentro)

Prestigiando mais uma vez o DiaInternacional da Mulher o Sintespirá publicar, na próxima edição doPrimeiro Passo, a cobertura doevento promovido na sede do Sin-dicato, dia 12. Na página 8 destejornal está a cobertura dos eventospromovidos pela Força Sindical e aRegional Guarulhos do Sintesp.

MINISTRO DO TRABALHO PROMETE INTERAGIR

A FAVOR DO CONSELHO DA CATEGORIAA Fundacentro formou convênio de parceria com a livraria Saraiva para comercialização

de produtos técnicos da área de saúde e segurança do trabalho. Esta iniciativa tem comobase o empenho na melhor socialização dos acervos e conhecimentos técnicos.

A cerimônia, realizada dia 9 de março, na Saraiva do Shopping Eldorado, em SãoPaulo, contou com a presença doMinistro do Trabalho e Empre-go, Carlos Lupi e com o Presi-dente do Sintesp Armando Hen-rique. Esse encontro, além deprestigiar a iniciativa, criou aoportunidade de diálogo entre asduas partes, sobre o encaminha-mento do projeto do Conselhodos Técnicos de Segurança doTrabalho. O resultado desse en-contro foi uma promessa do Mi-nistro, de uma interação junto acasa civil para os devidos enca-minhamentos da questão. Vamosaguardar.

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Jornal do Sintesp - Nº 211 - Ano 2009

Publicação do Sindicato dos Técnicos de Segurança doTrabalho no Estado de São Paulo Sede: Rua 24 de Maio,

104 - 5º andar - República - Centro - CEP 01041-000 -Fone (11) 3362-1104 E-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVA

Armando Henrique - Diretor Presidente

Laércio Fernandes Vicente - Diretor Vice Presidente

Sebastião Ferreira da Silva - Diretor 1º Secretario

Wagner Francisco de Paula - Diretor 2º Secretário

Marcos Antonio de A. Ribeiro - Dir. 1º Tesoureiro

Rene Alves Cavalcanti - Diretor 2º Tesoureiro

Heitor Domingues de Oliveira - Dir.Executivo Estadual

DIRETORIA ESTADUAL

Titulares - Adonai Gomes Ribeiro, Eduardo Neves da Sil-

va, Élcio Pires, Francisco Thomé Filho, Laerte dos San-

tos, Valdete Lopes Ferreira e Olívio de Oliveira Filho.

Suplentes - Helena Aparecida Arcaro Conci, Luiz Carlos

Lucas Prado Spinelli, Valdirio Antonio Guerra, Homero

Tadeu Betti, Cosmo Palasio de Moraes Junior, Jorge

Gimenez Berruezo e Rogério de Jesus Santos

CONSELHO FISCAL

Titular - Luiz de Brito Porfírio, Milton Perez e Adenias

Santos Silva Suplente - Altair Teixeira, Valdizar Albu-

querque Silva e Tânia Angelina dos Santos

Coordenação do jornal - Comunicação e Marketing -

Heitor Domingues de Oliveira

Fotos - Arquivo Sintesp,

Jornalista Responsável - Sofia Jussara da Conceição

- MTb 28.703

Editoração Eletrônica Anema (11) 4401-2622

COMO LIDAR COM A SEGURANÇA E SAÚDE DO

TRABALHO NA CRISE ECONÔMICA

É sabido que para quem não querexecutar alguma tarefa, qualquer moti-vo é motivo para que não se realize umainiciativa explícita, embasada na pré-disposição pela negativa da execução.Em contrapartida, para quem está dis-posto a realizar boas ações, existe umaafirmativa popular, de que nas crises éque se tem a grande chance de inovar e

criar grandes oportunidades. Na segurança do trabalho essa afir-mativa é muito apropriada. Nas empresas, de um modo geral,quando a economia está bem a tendência natural é o investi-mento na qualificação, prevenção de acidentes de trabalho equalidade de vida deve estar implícito com o foco associado aprodução e venda.

Cabe a área prevencionista administrar o que tem e im-plementar inovações. Sabemos, por experiência, que uma aempresa ou frente de trabalho quando está com sua demandaem baixa, cabe perfeitamente uma boa gestão, no sentido dearregimentar as supostas ociosidades nas demandas reparadaspara melhoria continua da saúde e segurança do trabalhador.Segurança no trabalho se faz com base em três fatores primor-diais: Fator econômico, comprometimento e informações, quecontempla a qualificação ou treinamento.

Sempre quando há uma queda de produtividade, ou uma tro-ca de um plano de ação da empresa, há uma forte pré-disposi-ção de qualificação dos dirigentes e também dos empregados.Este é o momento do profissional especializado em Técnico deSegurança do Trabalho se apresentar e interagir nas questões dotreinamento e qualificação dos trabalhadores da saúde e segu-rança do trabalho e nas adequações das instalações.

O governo atual, apesar da inoperância das políticasconjunturais, acredita nessa afirmação. Ultimamente alguns pla-nos estão focados para qualificar os trabalhadores, especialmen-te, os que são beneficiários da bolsa família, para que eles se-jam absorvidos pelo mercado de trabalho, não somente comqualificação técnica, mas também com conhecimentos pra a pre-servação da saúde.

Uma experiência que contextualiza essa afirmação é o re-curso que o governo federal liberou recentemente de R$ 150milhões. Essa quantia está sendo destinada para aplicação equalificação dos participantes da bolsa família, para atender dois

segmentos específicos: área da construção civil e a área deturismo. Esses dois setores carecem de uma demanda de mãode obra preparada para o momento de crise.

Esse plano de qualificação dos trabalhadores prevê queos cursos específicos para pedreiro, eletricista, serralheiro eagente de turismo deverão conter 200 horas de treinamento,sendo que 20 horas serão destinados à saúde e segurança dotrabalho. Isso significa que mais de R$ 15 milhões (PlanoNacional Setorial de Qualificação, PLANSEQ) serão destina-dos para a prevenção de acidentes só nesse plano de Governo.Vale lembrar que essa realidade é apenas a ponta do iceberg eexistem ainda muitos recursos das empresas das áreas do go-verno especialmente do Ministério da Saúde, DPVAT, planosorçamentários dos setores e autarquias que, sem dúvida, che-garam perto de R$ 3 bilhões e não temos nenhum controlesocial sobre isso.

Temos informações de que o Ministério da Saúde tem des-tinado uma quantia muito significativa para investimento pre-ventivo da saúde e segurança do trabalhador, esses recursos,ou são desviados, ou são aplicados em outras questões, ou sãodevolvidos ao Ministério da Saúde por falta de projetos espe-cíficos. Isso significa que os prevencionistas têm que passar aver essa questão na ótica conjuntural para perceber o quanto oquanto de energia é desperdiçada apesar do momento de criseeconômica, apesar da inoperância da SIT – Secretaria de Ins-peção - que deveria ser o principal órgão do governo no fo-mento das políticas integradas para o setor.

Não temos dúvidas de que uma empresa, por mais queela tenha um processo de linha de produção, que trabalhe 24horas ininterruptas, terá seus momentos de manutenção pre-ventiva ou de paradas por uma razão qualquer como fériasremuneradas, redução de jornada de trabalho. Esse tempo deveser otimizado para a qualificação do trabalhador na questãoda saúde e segurança do trabalho, com reflexo no melhor de-sempenho, tanto qualitativo quanto quantitativo na saúde e naprevenção dos acidentes e melhoria continua. Quem ganha sãoo trabalhador, o empresário e o governo. Devemos refletir ascondições de expectador que nos são impostas e nos apresen-tar como repórteres pró-ativos para ocupação dos nossos de-vidos esforços entendendo que os próprios beneficiários sãoos trabalhadores.

Armando Henrique - Presidente

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São Paulo, 15 de dezembro de 2008.

Prezado Senhor Ministro do Trabalho e Emprego

Vimos através desta, com base nos fatos ocorrido na SIT,manifestar nosso pedido de intervenção na SIT – Secretária deInspeção do Trabalho, por entendermos que o desempenho destaSecretaria é incompatível com a vossa sensibilidade e do Pre-sidente Lula, nas relações com os trabalhadores e com as polí-ticas de governo.

Lembramos que esta posição representa o esgotamento dasbuscas de entendimentos prévio sem sucesso, focando o papeldo Estado na aplicação dos direitos universais do trabalho, es-pecialmente os relativos à Segurança e Saúde do Trabalho, comprincípios democráticos e isenção de corporativismo.

É inaceitável observar um Governo que no passado repre-sentou os trabalhadores, como um verdadeiro Líder, deixar selevar numa demonstração de desinteresse dessa nobre classe,inclusive agora desprestigiando também a nossa CategoriaProfissional que muito fez e ainda terá que fazer em prol daPrevenção do Acidente do Trabalho.

Os absurdos demonstrados em Acidentes do Trabalho pre-cisam verdadeiramente ser esclarecidos em termos de respon-sabilidades de alguns Empregadores (do supervisor de primei-ra Linha ao Presidente), pois por vezes, através de seus repre-sentantes, vem a demonstrar a preferência por desvalorizar etender ao fim os Profissionais da NR4, do que assumir o seuverdadeiro Papel.

Temos ainda que pedir a inclusão na NR4 de um subitemcom Responsabilidades do Empregador com uma redação bemexpl íc i t a (Es tabe lec imento de Metas para cada n íve lhierárquico de uma Empresa) e não implícita para que a Pre-venção de Acidentes seja verdadeiramente aplicada buscandoa sua eficácia, ainda, forçar para que o Nexo Técnico Epide-miológico Previdenciário e o F.A.P.- Fator Previdenciário dePrevenção, venha e seja muito bem gerenciado e que tragao beneficio para aquele Empregador que demonstre estar a fren-te da Prevenção de Acidentes e por conta disto venha tambéma valorizar o bom profissional da NR4 .

Ainda temos que reivindicar que se tenha uma Secretaria deSegurança e Saúde apensada diretamente ao Ministro do Tra-balho e Emprego para que o anseio de nossa classe e por con-seqüência a dos trabalhadores sejam tratados com o rigor que aMatéria precisa e merece.

Outro ponto importante que devemos também nos manifes-tar é a inclusão de outras categorias que não Engenheiros deSegurança do Trabalho e Médico do Trabalho, como AuditoresFiscais para a matéria Segurança e Saúde do Trabalho, os cha-mados auditores flex, pois nós “profissionais qualificadoscom a lguns anos de exper iênc ia” es tamos a cadamomento estudando em busca da melhoria continua por avan-ços brilhantes da Tecnologia, sabemos que a inexperiência oumesmo o desconhecimento, pode levar a uma qualidade preju-dicada da fiscalização, neste importante Tema.

Certos em contar com vossa costumeira atenção agradece-mos antecipadamente, ficando a sua disposição para maioresesclarecimentos.

Eduardo Milaneli - Coordenador do GEHST – 2006 -2008

A decisão relativa ao envio deste documento foi proferidapelos representantes do GEHST, a saber:Alberto Cidale - Médico do Trabalho / Ergonomista - MercedesBens do Brasil LtdaÁlvaro Zocchio I - Técnico de Segurança do Trabalho - ConsultorÁlvaro Zocchio II - Técnico em Segurança do Trabalho -Pilkington do Brasil Ltda

GEHST - Grupo de Estudos de Higiene e Segurança do Trabalho

INOPERÂNCIA DA SITAnis Saliba – Engenheiro de Segurança do Trabalho - Du PontAntonio dos Santos Filho – Engenheiro de Segurança do Tra-balho - Dana do Brasil ASAntonio Lopes Garcia Neto – Engenheiro de Segurança do Tra-balho - ConsultorAparecido M. de Almeida – Técnico de Segurança do Trabalho– All PassArmando Henrique – Presidente - SintespCesar Augusto Tibaldi – Coordenador de SHE - Galderma doBrasil Cristiane Martinez Mota - Engenheira de Segurança doTrabalho - BSH do BrasilEdison Wohlers – Engenheiro de Segurança do Trabalho - Wyethdo BrasilEduardo Milaneli - Engenheiro de Segurança do Trabalho -Philips do Brasil LtdaErnani Francisco P. Garcia - Engenheiro de Segurança do Tra-balho - Pirelli Pneus Ltda.Fernando J. Xavier da Silva –Engenheiro de Segurança do Tra-balho - Bunge do Brasil LtdaFernando Frias Walerio - Engenheiro de Segurança do Traba-lho - Nestlé do Brasil Ltda Francisco de Oliveira - Técnico deSegurança do Trabalho - ConsultorFrederico Augusto Corazza - Engenheiro de Segurança do Tra-balho - Arvinmeritor do BrasilGraciela Amoroso D. Maranho - Engenheira de Segurança doTrabalho - Umicore do BrasilJefferson Ariosi - Engenheiro de Segurança do Trabalho - Con-sultor João Fco. Riggio Diaz – Engenheiro de Segurança doTrabalho - Scania Latin AmericaJoaquim Lupino - Técnico de Segurança do Trabalho - ConsultorJorge Okamura - Engenheiro Industrial Químico - ConsultorJosé Antonio Moisés - Técnico de Segurança do Trabalho -Cummins do BrasilJosé Borges Neto - Engenheiro Mecânico - SantanderJosé Carlos de C. Medeiros - Engenheiro de Segurança do Tra-balho - ConsultorJosé Luis Raymundo - Engenheiro de Segurança do Trabalho -ConsultorJosé Roberto Albano - Engenheiro de Segurança do Trabalho -Nova Petroquímica do BrasilJurandir de Souza Bulhões – Técnico de Segurança do Traba-lho - ConsultorJuvenal Rodrigues - Técnico de Segurança do Trabalho - Con-sultor Luiz Alberto Bardal - Engenheiro de Segurança do Tra-balho - Ecovap do BrasilMarcio Hoppe - Engenheiro de Segurança do Trabalho - ConsultorMarco F. C. Vendemiatti – Engenheiro de Segurança do Traba-lho - Medley S/A Indústria FarmacêuticaMarcos Campello Baptista – Médico do Trabalho - Itaú do BrasilMarcus Adalberto Abib - Engenheiro de Segurança do Traba-lho - ConsultorMilton Perez –Técnico de Segurança do Trabalho/ Superinten-dente da ABPA / SP - ABPAMilton Spadari - Engenheiro de Segurança do Trabalho -Volkswagen do BrasilOswaldo Paulino Filho – Engenheiro de Segurança do Traba-lho - ConsultorPaulo R. Junior -Engenheiro de Segurança do Trabalho -GOLTransportes Aéreos S/A.Roberto Caratti - Engenheiro de Segurança do Trabalho - Behrdo BrasilRoberto LeiteRogério Nakamura - Engenheiro de Segurança do Trabalho -Abbott do BrasilVanessa Bergami - Engenheiro de Segurança do Trabalho - AmbevWanderley Concilio - Engenheiro Químico e de Produção -Alpargatas do Brasil

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A Campanha prevencionista “Trabalho Segu-ro Vida Completa”, cuja proposta é estabelecernovos paradigmas na discussão sobre a Saú-de e Segurança do Trabalho, foi lançada pelaProteção Publicações e Eventos durante aentrega do Prêmio Top Of Mind de Prote-ção e lançamento da Expo Proteção 2009,que acontecerá entre os dias 26 e 28 de agos-to de 2009.

Segundo Alexandre Gusmão, diretor daProteção, a iniciativa visa apresentar os tra-balhadores de todos os segmentos como umtodo – sua vida em família, seus momentos delazer, a dedicação aos filhos, a vivência de mo-mentos de cultura e de relaxamento. “O que nósqueremos é propor um novo enfoque sobre a pre-venção. Nosso setor tem sobre si o estigma do acidente e dadoença. Queremos destacar que o resultado das boas práticasem SST representam, ao contrário, vida com qualidade para otrabalhador. Queremos que se pense a questão de uma formapositiva. Que a vida e todas as coisas que fazem parte do dia-a-dia fora do emprego sejam a motivação para a Saúde e Segu-rança do Trabalho”, explicou.

Para simbolizar a campanha “Trabalho Seguro Vida Com-pleta” foi desenvolvido um selo que usa a imagem da mão de

PROTEÇÃO LANÇA CAMPANHA “TRABALHO SEGURO VIDA COMPLETA”um trabalhador e de uma criança. Gusmão de-

clarou que o que se pretende com a imagem élembrar que o trabalhador que tiver seguran-ça vai voltar para casa com saúde e poderáconviver com a sua família, desfrutando oque a vida tem de melhor. A proposta é jus-tamente transmitir uma imagem diferente da-quela que normalmente se usa, a de um tra-balhador mutilado. Assim, será possívelsensibilizá-lo sobre a importância com oscuidados no local de trabalho. A sensibili-zação se dará a partir de parâmetros positi-

vos, em que o trabalhador seja remetido ao quehá de melhor em sua vida, como motivo para quetenha cuidados com sua saúde e sua segurança.

De acordo com Gusmão, a Proteção Publica-ções e Eventos não pretende ser dona desta campanha. “É delaa iniciativa deste projeto. A proposta é que o material de comu-nicação e o conceito possa ser reproduzido por entidades eempresas, inclusive com a adoção de suas logomarcas. O obje-tivo é disseminar a idéia objetivando mudar a forma como amaioria das pessoas encaram a prevenção de acidentes e doen-ças ligadas ao trabalho”, ressaltou.

Para mais informações acesse:www.trabalhosegurovidacompleta.com.br/campanha.html

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“Dia 13 de fevereiro de 2009 éuma data histórica. A partir de hojetudo com relação à Segurança do Tra-balho será diferente.” Com essas pa-lavras o presidente do SINTESP, Ar-mando Henrique, entregou dois ofí-cios para a Dra Lucíola Rodrigues,Superintendente Regional do Minis-tério do Trabalho, destinados ao Mi-nistro do Trabalho e Emprego, CarlosLuppi, solicitando mais apoio para acriação do Conselho de Classe dosTécnicos de Segurança do Trabalhoe cobrando a intervenção na SIT - Secretária de inspeção doTrabalho, por não corresponder as expectativas das açõesconjunturais do MTE, para a promoção da saúde e seguran-ça .

A manifestação em Prol do conselho ocorreu tranquila-mente. O mau tempo acompanhado de uma chuva fina se-guiu todos os integrantes do movimento, mas não diminuiuo ímpeto da questão. Técnico de seguranças, sindicalistas esimpatizantes da causa da saúde e segurança dos trabalhado-res, compareceram em frente do Teatro Municipal e munidasde apitos, buzinas, bumbos, faixas e muita força de vontade,seguiram pelas ruas do centro de São Paulo até a porta doSRTE, localizado na Rua Martins Fontes, 109.

Um ponto fundamental para o manifesto foi o apoio deoutros sindicatos. Compareceram no evento: SECSP (Sindi-cato dos Comerciários de São Paulo), STIG (Sindicato dosGráficos), UGT (União Geral dos Trabalhadores – Repre-sentando os Sindicatos filiados dos Técnicos de Segurançados Estados de Santa Catarina, Alagoas e Bahia),SINTRACON (Sindicato dos Trabalhadores da ConstruçãoCivil) e Sindicato Trabalhadores das Indústrias de Alimen-tação de São Paulo e SINTESPAR - Sindicato dos Técnicosde Segurança do Estado do Paraná. O vereador Cláudio Pra-do, PDT, mostrou solidariedade ao movimento. Assumiu omicrofone duas vezes e seguiu junto com a passeata até aporta do SRTE.

O vereador, que já foi metalúrgico antes de ingressar nacarreira pública, considera que os técnicos de segurança têmuma importância fundamental dentro de qualquer ambientede trabalho. “Por isso que nós, juntamente com o Armando,Presidente do Sintesp, elaboramos um projeto para ter técni-cos de segurança dentro dos prédios públicos municipais.Esse ato é para mostrar, também, que a categoria precisa terliberdade de trabalho. A categoria precisa ter respeito, paraque tudo que ela fizer para prevenir o acidente mostre o quan-to é importantíssimo para o esse país”, observou

Prado comentou que o país gasta muito com acidentadosno INSS. Então, todas essas questões são de suma importân-cia, para que se dê um salto de qualidade, tanto para catego-ria dos TST, quanto para a sociedade e para o ser humano.

“É importante que o ser humano tenha todas as condiçõesde trabalhar com respeito e dignidade, e com todas as condi-ções que são peculiares, com o nível de trabalho, nível deconsciência e um nível de saúde física e mental, que lhe é

SINTESP PROMOVEU MANIFESTAÇÃO EM PROL DO CONSELHO

DE CLASSE DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHOCom o objetivo de criar o Conselho de Classe dos TST, a manifestação, composta por uma

passeata que percorreu um percurso entre o Teatro Municipal e a sede da SRTE,no Centro de SP, foi marcada por demonstrações de apoio e sentimentos de paz

adequada. É isso que caracterizaa importância do técnico de segu-rança”, salientou o vereador.

Cleonice Caetano Souza, secre-tária Nacional da Saúde e Segu-rança do Trabalho da UGT – UniãoGeral dos Trabalhadores, tambémdeu seu depoimento ao Jornal Pri-meiro Passo sobre a importânciada manifestação promovida peloSintesp. “Esses movimentos sãofundamentais. Com esse movi-mento, nós entramos numa luta de

já acontece há muitos anos para que seja validado o conse-lho. “Porém, com essa manifestação, com esse movimento,vamos alcançar o conselho e vamos conseguir, assim, evitartantos acidentes de mortes no ambiente de trabalho”, ava-liou ela.

Outro grande companheiro do Sintesp, sempre envolvidonas ações em prol dos técnicos de segurança do Trabalho,que prestigiou essa iniciativa foi Adir Souza, presidente doSINTESPAR - Sindicato dos Técnicos de Segurança do Es-tado do Paraná.

Para ele, a única forma para o técnico de segurança tervisibilidade é saindo para a rua. “A sociedade não sabe quemorrem três mil trabalhadores por ano no Brasil. A socieda-de não sabe que 17 mil pessoas ficam inválidas e essas in-formações são só do trabalhadores com carteira assinada. Nósnão podemos aceitar com um mundo tão moderno, com tantatecnologia, que as pessoas morram trabalhando”, declarou.

Na opinião de Souza, não devemos pensar que o trabalhoé uma guerra e sim que trabalho tem que dar sentido de vida,não de morte. “Pode ser meio lúdico isso, mas não podemosaceitar temos que não existem políticas publicas para a saú-de e segurança no trabalho. Existem políticas públicas parao idoso, para a criança, para o adolescente, para a saúde damulher, enfim, em vários segmentos. Entretanto, não existeuma política de saúde do trabalhador clara, nas esferas dogoverno municipal, dos governos estaduais, nas secretariasdo trabalho em todo Brasil! E esse dinheiro da Secretaria doTrabalho é um dinheiro nosso da contribuição sindical quetodos nós, trabalhadores, pagamos”, explicou Souza.

O presidente do Sintespar atentou para o fato de que nãoexiste informação, não existe campanha na televisão sobre oassunto, por exemplo. “Eu cito sempre sobre a campanha deprevenção da dengue. Eu acho que tem que gastar mesmo, ogoverno gastou, em novembro, R$ 1 bilhão e 200 mil na cam-panha de controle e prevenção da Dengue. Eu acho que temque gastar mais, não é uma critica, é uma constatação. Em2008 morreram 212 pessoas com dengue somente e de aci-dente de trabalho 3 mil. Nós temos o melhor programa decontrole e prevenção da AIDS do mundo. Melhor que Suíça,Japão, Alemanha. E porquê o acidente no trabalho não temisso? Eu tenho dito que é ideológico, e a culpa é do mosqui-to e do HIV, que são idiotas e não sabem a classe social queinoculam a doença. No acidente do trabalho, nós sabemos aclasse social que sofre o acidente!”, ressaltou Souza.

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SAUDADES DO COMPANHEIRO E AMIGOLAERTE DOS SANTOS

No dia 11 de Março o “mundo da segurança dotrabalho” perdeu um dos mais batalhadores com-panheiro de lutas do Estado de São Paulo e doPaís. Laerte dos Santos nos anos 70 abraçou estatão honrada profissão de Técnico de Segurançado Trabalho e como profissional de segurançado trabalho desenvolveu brilhantemente seutrabalho na Empresa Wapsa - unidadede Santo Amaro. Nos anos 80 come-çou sua trajetória em busca de umamelhor posição e conquistas para a ca-tegoria dos técnicos, ao participar doGrupo de Estudos da AAPSA - Segu-rança do Trabalho e também se ingressar como sócio e diretor da Associa-ção que representava nossa categoria em São Paulo. Colaborou sempre aolado dos companheiros de diretoria e da categoria, para todas as conquistasque a entidade Sintesp alcançou ao longo destes 25 anos. Laerte com seujeito próprio e carismático, sempre atuou com muito profissionalismo edinamismo em todas as suas participações técnicas, principalmente comorepresentante dos trabalhadores à frente das alterações da NR-6 dentro doGTT. Como diretor do Sintesp sempre primou pelo atendimento de quali-dade aos associados, empresas, entidades e sindicatos, como também bas-tante dinamismo e lealdade com seus companheiros e funcionarios. Estevepor muito anos à frente dos trabalhos com o registro profissional dos técni-cos, como também combatendo cursos irregulares de formação e cursos adistância. O companheiro Laerte sempre participava como membro de vári-os outros trabalhos e entidades a exemplo do Centro de referência de Saúdeda Prefeitura de São Paulo; Conselheiro da ABPA; Viva o Centro; MeioAmbiente e tantos outros de ordem particular.Com seu desaparecimento, o mundo sindical, principalmente da segurançae saúde do trabalhador, empresários e prevencionistas, perderam um lider egrande companheiro de lutas. Como ele sempre dizia, você foi um Decanoda segurança do trabalho e dos Técnicos de Segurança do TrabalhoVOCÊ SEMPRE ESTARÁ EM NOSSOS CORAÇÕES

O SINDITEST-RS,também fez um mani-festo em prol da cria-ção do Conselho Pro-fissional da categoria einoperância do SIT. Oevento foi realizado dia13 de fevereiro, emfrente a Superintendên-cia regional do Traba-lho e Emprego em Porto Alegre.

Na oportunidade, estendeu uma faixa em frente a SRTE/RS, mostrando àsociedade esse desejo, protocolizou o ofício endereçado ao Ministro do Tra-balho e Emprego, Carlos Lupi, para que este dê andamento ao processo quese encontra paralisado naquele Ministério, protocolado sob o nº460.10.001767/2003-99 e, foi recebido pela Superintendência Regional, quemanifestou amplo e irrestrito apoio à criação do nosso Conselho Profissio-nal.

Atualmente está sendo feito um grande esforço para que o atual Ministrode sequência às ações conduzidas pelos seus antecessores. Já foram agenda-das diversas reuniões, encaminhando outros tantos ofícios, mas até o mo-mento nenhum posicionamento do Ministro.

Além da inércia que se instalou no Gabinete do Ministro do Trabalho eEmprego, com relação ao processo de criação do nosso conselho profissio-nal, esta havendo uma sequência de ações por parte da secretaria de inspeçãodo Trabalho (SIT), Do MTE, que prejudicam a categoria.

Concluímos que tamanho descaso com nós profissionais Técnicos deSegurança de Trabalho não pode ficar somente entre nós. A sociedade devetomar conhecimento do que está acontecendo, pois do nosso serviço em muitodependem os trabalhadores do nosso País, para a garantia de sua qualidadede vida, integridade física e a implementação de seus direitos em Saúde eSegurança do Trabalho, preconizados na CLT.

Movimentos como este, foram realizados em todos os estado. Agora é soesperar a repercussão e ver se o Ministro Carlos Lupi dá andamento ao pro-cesso de criação do nosso Conselho Profissional.

SINDITEST-RS NA MOBILIZAÇÃO EM

PROL DO CONSELHO

Nascimento e outros

companheiros na SRTE/RS

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ATUAÇÃO FEMININA GANHA DESTAQUE NO

DIA INTERNACIONAL DA MULHERVários eventos realizados em centrais sindicais e sindicatos

em todo o país prestigiaram o Dia Internacional da Mulher. AForça Sindical, por exemplo, fez a homenagem no dia 6 de mar-ço, com a participação de cerca de 500 mulheres de várias cida-des do Estado de São Paulo. Os temas predominantes foram oaumento do número de mulheres no mercado de trabalho e aparticipação delas nos sindicatos e na vida política do país.

Neuza Barbosa, secretária nacional da Mulher da Força Sin-dical, disse que as mulheres devem participar cada vez maisdas assembléias de suas categorias e disputar espaços de poderem entidades sindicais e também na política institucional.

Na festa foi apresentado um vídeo sobre a participação damulher nos 18 anos da Força Sindical. Os desafios que as tra-balhadoras enfrentam também foram destacados. Maria AugustaCaitano (Lia), secretária Estadual da Mulher do Estado de SãoPaulo, lembrou que a mulher enfrenta a tripla jornada e GleidesSodré, secretaria nacional da Criança e do Adolescente da For-ça Sindical Nacional afirmou que as trabalhadoras devem teruma busca constante de igualdade de direitos com os homens.

A secretaria-adjunta nacional da Força Sindical, Maria Au-xiliadora dos Santos, por sua vez, destacou que as mulheresainda sofrem muita discriminação. “Só depois que as entidadesreconhecerem que somos importantes é que o país terá outracara”, declarou.

Danilo Pereira da Silva, presidente da Força estadual de SãoPaulo, informou que deseja ver as trabalhadoras participandocada vez mais das atividades sindicais e lembrou que a Central

tem 6 escritórios regionais no Estado de São Paulo.Técnicas de Segurança do Trabalho - O Sintesp, através

da sua Regional Guarulhos, também prestigiou essa importantedata. No dia 7 de março foi oferecido um café da manhã asprofissionais de segurança do trabalho que participaram, alémde vários brindes oferecidos pelas empresas parceiras, atravésde seus técnicos em segurança do trabalho.

Selma Rossana, vice presidente da Regional Guarulhos, re-cebeu a todos com uma palestra sobre “O Valor Feminino apli-cado no Ambiente de Trabalho”, enaltecendo a profissão de técni-ca em segurança e seu momento muito especial no mercado detrabalho. Também esclareceu sobre o motivo principal que leva acomemoração desta data que já faz parte do calendário mundial.

Rogério de Jesus Santos, diretor do Sintesp, representou opresidente do Sintesp, Armando Henrique, falando sobre “AVisão do Sintesp e a Mulher na Segurança do Trabalho”, tra-zendo informações sobre a necessidade da mulher técnica emsegurança do trabalho para nossa entidade.

O evento contou, ainda, a apresentação da Sra. Pilar, da Es-cola Natasha, com o tema os “Benefícios da auto massagem” eofereceu a todos os presentes uma sessão de massagem. Outrodestaque foi a presença do maquiador Mauricio Carolino, daEmpresa Pozzi Cosméticos, que falou sobre a importância denão esquecermos a feminilidade e ofereceu uma oficina de automaquiagem.

“O evento foi brilhante, pois é sempre uma grande oportuni-dade de mantermos nosso grupo unido”, declarou Selma.

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Jornal do Sintesp - nº 211 - Ano 2009 9

Fruto de uma parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Sociale o Ministério do Trabalho e Emprego, sob a coordenação da Casa Civilda Presidência da República, o Planseq - Plano Setorial de Qualificaçãoé um plano por meio do qual os trabalhadores são qualificados para seto-res econômicos específicos, de acordo com a demanda do setor produti-vo. As demandas são identificadas a partir de iniciativas governamen-tais, sindicais, empresariais ou sociais. Já o Planseq Bolsa Família é umaação governamental que visa ampliar oportunidades de inclusão produti-va, adequar os cursos de qualificação às necessidades das localidadesonde os beneficiários do programa residem, estimular a articulação entreos setores de trabalho e assistência social e atender a demanda do merca-do por mão-de-obra qualificada. Para participar do Planseq Bolsa Famí-lia, o beneficiário deve ser maior de 18 anos, possuir no mínimo a 4ªsérie completa do ensino fundamental e ter recebido carta do governofederal convidando a ir a uma estação do Sistema Nacional de Emprego(Sine) para fazer inscrição no Plano.

Uma área que está sendo contemplada com os recursos do Planseq éa da Construção Civil. A expectativa é que esse plano contemple 184.297mil beneficiários do Bolsa Família, em 202 municípios do país, nessaárea, considerada essencial ao desenvolvimento econômico do Brasil emantém relação direta com as obras de infra-estrutura realizadas peloPlano de Aceleração do Crescimento (PAC). Para a construção civil, osinvestimentos somam cerca de R$ 150 milhões.

Segundo Laércio Fernandes Vicente, diretor vice-presidente do Sin-tesp, o principal enfoque do Planseq é a qualificação, por isso o Go-verno liberou a verba para que os beneficiários do Bolsa Família pos-sam ser qualificados com 200 horas de treinamento, sendo que 20horas serão destinadas aos treinamentos em Segurança e Saúde doTrabalho. “O funcionamento do Plano prevê que os beneficiários quefizerem os cursos serão admitidos como ajudantes e depois de 3 me-ses de experiência já poderão ser efetivados pela empresa. Além dis-so, o beneficiado não será cortado do Bolsa Família durante 2 anos

RECURSOS DO PLANSEQ SERÃO UTILIZADOS PARA

QUALIFICAR BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA EM SSTaté que seja efetivado pela empresa”, informou Fernandes.

Segundo ele, foi acordado numa reunião tripartite que os empre-sários irão admitir esses trabalhadores como ajudantes. A princípio,Fernandes conta, que a grande preocupação é que essa verba está des-tinada para eles trabalharem em obras do PAC. Outra dificuldade éque outras instituições que foram aprovadas e receberam esse mon-tante só poderão qualificar pessoas que receberem o Bolsa Família.“Por isso, nossa grande preocupação é que os beneficiários não seapresentem com medo de perder o benefício e continuar trabalhandona informalidade”, ressaltou ele.

Para Fernandes, o grande objetivo do Planseq é a inclusão socialda proposta. “No primeiro momento o Governo quer utilizar o BolsaFamília para assistir os mais necessitados, mas para que isso não sejaeterno ele quer investir também em qualificação para o mercado detrabalho. Devido a isso, os recursos do Planseq têm que estar vincula-dos a uma qualificação mínima, pois é muito confortável o beneficiá-rio só receber e não demonstrar esforço para a sua melhoria, que é oque temos visto acontecer no caso do seguro desemprego”, informou.

Enquanto Sintesp, Fernandes destacou que a entidade tambémdefende que o seguro desemprego seja vinculado a uma qualificação e obolsa família está nessa mesma linha. Por isso, vamos depender muito doMDS e do MTE em sensibilizar essas pessoas. “O que estamos propondoé que as instituições envolvidas estão dispostas a realizar palestras desensibilização para que os beneficiários sintam-se estimulados a ter umanova oportunidade no mercado de trabalho”, ressaltou.

Segundo ele, as mesmas instituições que foram aprovadas nos pro-jetos não têm expertise em SST, mas serão permitidas a contratar en-tidades com esse know-how para efetuarem treinamentos, o que en-volverá técnicos de segurança do trabalho, além de médicos do traba-lho, engenheiros, entre outros profissionais ligados ao tema. “Sendoassim, o Sintesp está disposto a contribuir com essa parte da cargahorária que trata do treinamento em SST”, concluiu Fernandes.

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Jornal do Sintesp - nº 211 - Ano 200910

O Sintesp realizou no dia 14 de feve-reiro de 2009, no Hotel Gran Corona,na Rua Basílio da Gama, 95/101, no Cen-tro, em São Paulo, a 13ª Convenção Anu-al da Diretoria 2009, com a presença devários diretores estaduais e diretores dasregionais de todo o Estado.

O presidente Armando Henrique deuas boas vindas a todos e ressaltou a im-portância desse encontro para o bom an-damento dos trabalhos do Sintesp ao lon-go do ano. Foram convidados para par-ticipar da mesa de abertura AntonioSousa Ramalho, presidente do Sindica-to da Construção Civil - Sintracon-SP -e o vereador Cláudio Prado, da CâmaraMunicipal de São Paulo.

Para Ramalho, é uma grande satisfa-ção ver a organização dos técnicos desegurança do trabalho e pelo que ele tem acompanhado o Sin-tesp tem feito uma organização sindical das melhores. Porém,Ramalho fez uma observação de que não se faz só o sindicalis-mo, tem que ter também a parte política e os técnicos de segu-rança precisam se organizar politicamente para reivindicar comum pouco mais de força.

“Se tivéssemos uma política mais forte, quem sabe, já tería-mos o nosso conselho aprovado. Por isso, vamos trabalhar. Se-rei um soldado ao lado de vocês, como sempre fui!”, declarouRamalho. De acordo com ele, temos que nos organizar para abancada dos trabalhadores crescer no Congresso e ganhar for-ça. “Vamos ter que insistir na construção desse trabalho e apro-veitar nossa experiência para, juntos, mudarmos esse país”, re-comendou Ramalho.

O vereador Claudio Prado, por sua vez, lembrou que sempreapóia as ações do Sintesp não só nas reuniões, mas colaboratambém nas ocasiões dos atos de reivindicação fazendo umareferência a sua presença na manifestação em prol do Conselhode Classe da categoria realizada no dia 13 de fevereiro. “Ostécnicos de segurança já fazem parte da minha estrutura de atu-ação e gostaria de aprofundar essa relação”, destacou ele. Pra-do deu o exemplo do projeto de Sesmt Municipal – ServiçoEspecializado em Segurança e Saúde no Trabalho - que foi apre-sentado à prefeitura de São Paulo e que está aguardando umparecer do prefeito para colocá-lo em prática. “Proponho quepromovamos uma ação para esse projeto para implementarmoso Sesmt municipal, pois com isso, certamente, vamos viabilizaras contratações de vários técnicos em todo o Município de SãoPaulo”, observou.

O decorrer das atividades do dia contou com as apresenta-ções das palestras “O papel do Sindicalista na Conjuntura Con-temporânea”, ministrada pelo consultor sindical, João Guilher-me Vargas Neto; e “Trabalho Integradodas Diretorias”, apresentada por SandraPacchione, assessora técnica da ForçaSindical.

Vargas Neto expôs de forma magis-tral o papel do sindicalismo no momentoatual e o quanto isso é válido para com-preendermos, principalmente, o nossopapel como cidadãos. O especialista co-mentou que o seu indicador de demo-cracia é baseado num tripé para com-parar se a mesmo está sendo exercida.

SINTESP REALIZOU 13ª CONVENÇÃO ANUAL DA DIRETORIA 2009“O 1º pilar desse tripé é o da lei-tura do jornal diário, um item im-portante para alimentarmos a nos-sa reflexão com envolvimento, co-municação livre e liberdade de ex-pressão; o 2º pilar é o pertenci-mento a um partido político, quepermite agir por suas idéias exer-cendo uma vida partidária; e o 3ºpilar é a participação nos sindica-tos”, informou. Vargas Neto de-monstrou que o movimento sindi-cal diz respeito a atividade cen-tral do indivíduo. “É ele quem or-ganiza a vida do trabalhador. Porisso é importante refletirmos so-bre qual é o nosso papel, uma vezque hoje somos 120 mil homensatuando no movimento sindical o

que significa uma massa impressionante, uma vez que o sindi-calismo é um dos elementos centrais da garantia da democra-cia”, ressaltou.

Vargas Neto aproveitou a exposição para fazer considera-ções técnicas sobre a crise que estamos vivendo em nível mun-dial e os seus reflexos no Brasil, destacando a importância dopapel do movimento sindical nesse cenário. “A presença domovimento sindical é indiscutível em várias ações. Ele está ar-ticulado com o Governo Federal e tem sido reconhecido peloGoverno. Os dirigentes sindicais estão sempre a frente, envol-vidos em questões de suma importância para o setor trabalhistae tem sido demonstrado nas articulações que fizemos para en-frentar a crise”, salientou o especialista.

Vargas Neto concluiu sua exposição informando a impor-tância do tripé: empenho, unidade e qualificação. “Esses trêspontos são primordiais para o fortalecimento do movimento sin-dical e o Sintesp deve se apoiar nisso”, destacou.

A sindicalista Sandra, da Força Sindical, fez uma apresenta-ção na qual pontuou a importância do trabalho integrado dasdiretorias dos sindicatos para o alcance de resultados satisfató-rios para todos. “O desafio é formar pessoas para assumir oscargos e para isso é importante o planejamento e a estratégiapara executar os planos de ação”, informou ela.

Segundo Sandra, para o sindicato avançar em suas propos-tas tem que haver um trabalho realista e seus componentes de-vem enxergar os pontos fracos e positivos do trabalho da equipe.“É imprescindível um crescimento sustentável para o alcance dosresultados. Por isso, o trabalho integrado pelas diretorias vai terque ter sempre uma visão coletiva para, com isso, conseguir im-plantar as políticas de maneira interativa”, observou Sandra. Paraela, o trabalho em equipe deve prevalecer. “Temos que ter sensibi-lidade para entender que a sociedade muda e ter como objetivo

principal aumentar o poder do sin-dicato”, referenciou.

A saúde e segurança dentro domovimento sindical e das rela-

ções capital e trabalho e o papeldo SINTESP

Durante o encontro, os especia-listas deram depoimento para o Jor-nal Primeiro Passo, destacandocada um suas opiniões sobre a im-

Prof. João Guilherme, Ramalho, CláudioPrado, Armando e Sandra (Força Sindical)

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portância da saúde e segurança dentrodo movimento sindical e das relaçõescapital e trabalho e o papel do Sintesppara fortalecer a atuação positiva domovimento sindical.

Para Vargas Neto, esse é um dos te-mas centrais da relação do trabalho por-que diz respeito ao um trabalho melhorexecutado e por pessoas que estejam emmelhores condições. “O movimento sin-dical tem uma experiência a esse respei-to, mas ele não pode ser entendido nes-ses fatos fora do contexto das relações”,declarou ele. Para exemplificar VargasNetos disse que numa situação em que omovimento sindical enfrenta dificuldades, certamente irão existirmais dificuldades também nessa área. Em uma situação que omovimento avança, segundo ele, é a hora e a ocasião para sepreocupar. “Hoje no Brasil, como o nosso movimento tem avan-çado, recomendo que haja uma preocupação crescente sobreesses aspectos de um duplo ponto de vista: o primeiro de fazeravançar em geral a presença sindical e o segundo de enfrentaraquelas mazelas, aquelas dificuldades que sobrevivem em rela-ção a saúde e segurança do trabalho, que continuam existindoapesar da melhoria e do avanço sindical”, salientou Vargas Neto.

Já Sandra, da Força Sindical, relacionou o quanto o papeldo Sintesp tem sido muito importante para promover essas re-lações de forma positiva e os avanços do movimento sindical.“Promovendo, já há 13 anos, as convenções nas quais discute oplanejamento da diretoria, colocando em pauta a realização, osobjetivos, como vem atuando em prol da segurança e saúde do

trabalhador, enquanto o movimento sin-dical ao participar de uma central estádentro de grandes discussões macro, queenvolvem política e economia, que vãoalém do trabalhador que está na área desegurança do trabalho, mas que serve,indiscutivelmente, para entender a suaparticipação para a promoção de umavida digna de qualidade, saudável e jus-ta. Por isso, considero muito importanteque exista esse tipo de evento, que visabuscar uma expressão dentro da socie-dade do que efetivamente significa sersindicalista”, comentou ela.

Para trabalhar de forma interativa, asduas palestras contaram com tempo de exposição entre os par-ticipantes, que tiraram suas dúvidas, fizeram considerações ecomentários que somaram as propostas apresentadas.

Na parte da tarde as atividades foram compostas pela apre-sentação dos resultados das metas de 2008; a discussão dos gru-pos; e apresentação das propostas e plano orçamentário. Outrospontos discutidos foram as ações integradas para agregar a di-retoria, o desenvolvimento de habilidades para os dirigentessindicais e as auto-avaliações de desempenho.

Para Armando Henrique, presidente do SINTESP, a conven-ção teve começo, meio e fim, e as palestras ofereceram a opor-tunidade de absorver informações importantes. “O amadureci-mento do nosso grupo foi evidenciado com a seriedade comque foram tratados e conduzidos os trabalhos, junto com o ní-vel de interesse da diretoria e a qualidade dos expositores”,concluiu o Presidente.

Momento de discussãodos trabalhos em grupos

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Com 50% dos casos no Distrito Federal, a Cons-trução civil foi a campeã de acidentes de trabalho em2008. Os números foram confirmados pelo Sindicatodos Trabalhadores da Construção Civil, e registraram46 acidentes com nove mortes.

O trabalho de fiscalização é de extrema importân-cia nesse aspecto. Contudo, a Delegacia Regional doTrabalho, afirma que possui apenas dez fiscais paradar conta de toas as obras na região e Gil VanderleyApolinário, superintendente Regional do Trabalhoafirmou, em discurso recente, que a com essa quanti-dade de fiscais “é humanamente impossível abrangertodos os canteiros de obras”.

Segundo os dados divulgados pelo Anuário estatísticode Acidentes do Trabalho do Ministério da PrevidênciaSocial, houve um aumento de 45% de mortes relaciona-das ao trabalho, de 2006 para 2007, na macroregião deRibeirão Preto, SP. Esse salto é facilmente reconhecidonos números divulgados, pois em 2006, 55 pessoas mor-reram em acidentes, e em 2007 esse número chegou a 80.

Em entrevista para a Folha de São Paulo, PauloCristino da Silva, afirmou que existe uma necessidade realde identificar a natureza dos acidentes, e se possível, focaressa análise caso a caso. O primeiro lugar no Ranking emnúmeros absolutos de acidentes pertence a Ribeirão Pre-to, com 3.813 casos, seguidos por Araraquara, São Carlose Sertãozinho.

EM 2007 FORAM REGISTRADOS

80 MORTES POR ACIDENTE

NO TRABALHO

NO DISTRITO FEDERAL,CONSTRUÇÃO CIVIL

É A CAMPEÃ EM

ACIDENTES DE TRABALHO

A 11° Câmara do TRT da 15° região condenou umaempresa vendedora de materiais para construção (nãodivulgada a razão social), a pagar para o funcionárioreclamante as verbas rescisórias indenizáveis, saláriosdo período de estabilidade e FGTS acrescido de multade 40%. Essa decisão foi tomada com base no artigo118 da lei 8.123, de 1991, considerando que, o segura-do que sofreu acidente de trabalho, tem direito à cha-mada estabilidade acidentária, com a manutenção do seucontrato de trabalho pelo prazo mínimo de 12 meses a

ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA É CEDIDA PARA TRABALHADOR

CONTRATADO POR PRAZO DETERMINADO

partir do recebimento do auxílio-doença acidentário, in-dependentemente de percepção de auxílio-acidente.

O trabalhador foi contratado por experiência em 23de abril de 2007. Uma semana depois, ele caiu de umandaime e fraturou o ombro e o tornozelo. Com isso a Câ-mara, de forma unânime, considerou que a situação condi-zia com a realidade da lei, e, com isso, cedeu todos os direi-tos obtidos pela estabilidade decorrente de acidente detrabalho. O primeiro pedido de estabilidade havia sidonegado pela 1ª vara do trabalho de Araçatuba.

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Jornal do Sintesp - nº 211 - Ano 2009 13

CURSOSCurso - Perfil Profissiográfico Previdenciário - Sócio em diaR$ 130,00 – Demais R$ 260,00- Publico Alvo: Técnico de Segu-rança e demais interessados – Carga horária 15h – 21 à 28/03/2009 – das 19H00 as 22H00

Curso de PCMAT - Sócio em dia R$ 180,00 – Demais R$ 360,00- Publico Alvo: Técnico de Segurança e demais interessados –Carga horária 15h – 30/03 à 04/04/2009 – das 19H00 as 22H00

Curso de Instrutor de Empilhadeira - Sócio em dia R$ 180,00– Demais R$ 360,00 - Publico Alvo: Técnico de Segurança e de-mais interessados – Carga horária 18h – 13 à 17/04/2009 – das19H00 as 22H00 Aula teórica – 18/04/2009 aula pratica

Curso Elab./Implementação do PPRA – - Sócio em dia R$130,00 – Demais R$ 260,00 - Publico Alvo: Técnico de Seguran-ça e demais interessados – Carga horária 15h – 18/04 e 25/04/2009 – das 08H00 as 17H00

*Cursos Sujeitos alterações.Inscrição: [email protected]: 11-3362-1104 R. 38

EVENTOSData Evento Local24/03 Seminário Sobre SST Campinas28/04 Manifestação em Memória das Vítimas São Paulo

de acidentes de Trabalho*Eventos: Sujeitos alterações.Inscrição: [email protected]: 11-3362-1104 R. 38

MEIO AMBIENTESINTESP REALIZA CURSO FOCADO EM GESTÃO

AMBIENTAL PARA O TÉCNICO

DE SEGURANÇA DO TRABALHOO Sintesp, enxergando uma necessidade real de agrupar as ações do

Técnico de Segurança de Trabalho com o meio ambiente, vem promo-vendo várias palestras nesse segmento, tais como: “Como vincular asegurança do Trabalho com o meio ambiente na elaboração do PPRA.Diante das solicitações dos associados, o Sintesp desenvolveu o 4° cur-so de Introdução a Gestão Ambiental para Técnico de Segurança doTrabalho, que ocorreu de 2 à 6 de março de 2009, na sede do Sindicato.

O curso conteve o seguinte conteúdo programático: Histórico da ges-tão ambiental; A questão da Sustentabilidade e Responsabilidade Soci-al; Principais acidentes ambientais – Propostas e soluções; Programa egerenciamento de risco - PGR; Análise preliminar de risco – APR; Estu-do de impactos ambientais; Política Nacional de Meio Ambiente; Cri-mes ambientais; Educação ambiental; Poluição ambiental; ResoluçãoCONAMA; Valorização, minimização da geração de resíduos industri-ais e eliminação de desperdícios; Reaproveitamento de resíduos, Cen-trais de resíduos, tratamento, transporte e destinação final; ISO 14001;Sistemas de Gestão integrados de segurança, saúde e meio ambiente; Omeio ambiente na elaboração do PPRA e na implementação da NR 25 –Resíduos industriais.

Nos próximos meses será apresentado para os associados o segundomódulo de complementação do curso. Preenchimento de documenta-ções, órgãos envolvidos e procedimentos sobre disposição final de resí-duos sólidos serão abordados na próxima edição.

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SEÇÃO TÉCNICA/INFORMATIVA

A humanidade vive uma fase de mudança. Todos osdias, novas formas de comunicação, entretenimento etecnologia são apresentadas nos proporcionando uma in-finidade de situações e sensações desconhecidas. A bus-ca perpétua pelo avanço tecnológico muda, constante-mente, a forma que encaramos o mundo.

É muito comum, nos dias de hoje, observarmos e en-cararmos essas mudanças como corriqueiras e, continu-amente, a saúde do planeta Terra é questionada elevan-do a discussão a outro patamar. As novas condições devida, de trabalho e de descanso estão alterando o con-ceito da segurança do trabalho. Novos riscos já estãoem pauta, assim como as formas de prevenção. O pri-meiro passo para uma evolução nesse sentido é conhe-cer esses fatores para que as discussões sejam embasa-das de forma satisfatória. A De Martini Ambiental,Gestora ambiental, em um artigo recente, levantou es-sas questões e embasou os riscos emergentes em:

� Riscos que não existiam; ou� Riscos que passaram a ser considerados devido ao

avanço do conhecimento científico ou novas percepçõessociais; ou

� Quando a probabilidade de exposição ao perigo au-menta; ou

� Quando aumenta o número de perigos que condu-zem ao risco; ou

� Quando piora o efeito na saúde do trabalhador.Essa não é uma questão apenas nacional. Temos que

entender que a globalização unificou também a deman-da para a resolução desses problemas. O artigo aindacita que a Agência Européia para a Segurança e Saúdeno Trabalho, em pesquisa recente, conseguiu identificarnovos riscos de trabalho. Para a realidade brasileira, noartigo, foram selecionados cinco fatores condizentescom a situação atual do país. São eles:

1 - Aumento geral da exposição a radiação ultra-violeta (UV) por luz solar

As mudanças climáticas e a grande exposição dos traba-lhadores a longos períodos de luz solar é um problema gra-ve e medidas cabíveis devem ser tomadas nessas situações.

2 - Falta de atividade físicaNovas tecnologias, e uma profunda informatização do

mundo estão elevando os níveis de sedentarismo. Ocor-rências como o trânsito e viagens de negócios prolonga-das aumentam os riscos de lesões músculo-esqueléticasnos membros superiores e nas costas assim como vari-zes, trombose venosa profunda e obesidade.

3 - Novos tipos de trabalho com exposições múltiplasComo citado no artigo, os empregos em Call-centers,

são responsáveis por exposições múltiplas, tais como:postura sentada prolongada, ruído de fundo, problemasergonômicos, controle reduzido do trabalho, pressão ele-

A MODERNIDADE E OS NOVOS RISCOS DO TRABALHOvada em termos de prazo, elevada exigência mental eemocional. Fadiga e Estresse são conseqüências dessarealidade.

4 - Complexidade das novas tecnologias e interfa-ces homem-máquina

Essa ligação entre o ser humano e a máquina está emevidência nesse tópico. Os projetos que não visam o bemestar do trabalhador, ou que possuem falhas ergonômi-cas, aumentam a possibilidade de riscos de acidentes.

5 - Expos ição assoc iada a lesões músculo-esqueléticas e a fatores de risco psico-sociais

Nesse quesito as exigências muito elevadas de traba-lho, tarefas complexas, pressão elevada em termos deprazos, controle reduzido do trabalho, baixo nível dedecisão, falta de apoio dos colegas, insegurança no tra-balho e assédio moral elevam os riscos de risco físicos,assim como lesões músculo-esqueléticas.

Para Valdizar Albuquerque, diretor do Conselho Fis-cal do Sintesp, esses riscos não são novidade. “Essesriscos não são novos. São problemas já existentes, mascom uma tratativa diferente. Hoje, os acidentes estãoem evidência devido ao crescimento da exposição dostrabalhadores”. Ele afirma, ainda, que antigamente es-ses riscos eram menores, devido a o número pequeno detrabalhadores. “Nossa realidade, pelo menos nas pro-fissões que abrangem o artigo, é bem diferente, e o con-tingente dos profissionais dessas áreas aumentou verti-ginosamente”, conclui Albuquerque.

A Atualização é uma saída plausível para compreen-der essa questão. O estudante Paulo Cesar Cruz analisaessa questão no seu curso. “Os professores tratam maisda atualização. Eles afirmam que o estudo constante danossa realidade econômica e tecnológica é fundamentalpara o Técnico de Segurança do Trabalho. Os proble-mas discutidos no artigo são antigos, mas a forma comosão tratados muda o contexto geral, e faz com que a bus-ca pelo conhecimento se torne fundamental”, observa.

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CAMPCAMPCAMPCAMPCAMPANHA DE SINDICALIZAÇÃOANHA DE SINDICALIZAÇÃOANHA DE SINDICALIZAÇÃOANHA DE SINDICALIZAÇÃOANHA DE SINDICALIZAÇÃO

A Diretoria do SINTESP iniciou no mês de Julho de 2008 uma intensa Campanhade Sindicalização com o objetivo de aumentar o número de sócios da Entidade e res-gatar os sócios inadimplentes, bem como promover a conscientização junto aos profis-sionais Técnicos de Segurança do Trabalho, no sentido de mostrar a importância de setornar sócio.

A iniciativa visa ressaltar os benefícios e as vantagens, asseguradas aos trabalha-dores, a partir do momento em que ele se torna um sócio e passa a fazer parte de umaEntidade forte e que atua pró-ativamente para a promoção da qualidade de vida dosprofissionais da categoria.

Veja agora alguns dos principais motivos para ser sócio de um Sindicato como oSINTESP:

1 - Somos uma categoria diferenciada, portanto, o Técnico de Segurança do Tra-balho deve ter tratamento personalizado, independente do ramo de atividade em quetrabalha;

2 – A força de uma categoria profissional depende do sentimento de união daclasse, do seu (e) nível de adesão e do (ou) número de associados em seu sindicato,

3 – Representa peso político, principalmente nas negociações das convençõescoletivas e aprovação do Conselho de Classe da Categoria;

4 – O Sintesp tem como alvo a defesa dos Técnicos de Segurança do Trabalhonas relações de trabalho, legislação prevencionista e exercício da profissão;

5 – Usufruir de todos os benefícios, convênios, cursos, palestras técnicas, semi-nários, biblioteca, assistência jurídica, entre outros, oferecidos pela Entidade;

6 – Luta do Sintesp pela conquista e manutenção do piso salarial da categoria;7 – Hoje é muito importante manter o número elevado de sócios dentro do novo

modelo sindical;8 – Manutenção de todas as conquistas já alcançadas.A contribuição associativa é anual.Lembre-se: trabalhador forte e consciente é trabalhador sindicalizado. O SIN-

TESP é a nossa força!Veja mais informações no site: www.sintesp.org.br

INSCRIÇÃO ASSOCIATIVA• Empregado • Estudante

• Aposentado • Autônomo

Nome: _______________________________________

Data de Nasc.: ______/______/______

RG: _________________________________________

CPF: ________________________________________

Fone Residencial (_____) _______________________

Celular (_____) _______________________________

E.mail:_ _____________________________________

Endereço: ___________________________________

Cidade: ______________________________________

Cep: ________________________________________

Registro Profissional–SRT/MTE –

Nº __________________________________________

Solicito minha inclusão no quadro

Associativo do SINTESP

São Paulo, ________/_______/______

____________________________________________

Assinatura

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