Jornal do Sinttel-Rio nº 1.415

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Bolsa família vicia, incentiva ao desemprego e aumenta os filhos ...mas taxa de desemprego caiu para 5,4% na média anual de 2013, (a menor da história) e taxa de nascimento caiu em todo o país, segundo os dados divulgados pelo IBGE, em 2012 .Na análise da fecundidade por cor ou raça, o Censo do IBGE apurado em 2010 e divulgado em 2012 revelou que as maiores quedas percentuais ocorreram entre as mu- lheres negras no Nordeste (29,1%) e Norte (27,8%), uma das regiões que mais recebem o benefício do Bolsa Família no país. A tendência mundial é que o número médio de filhos caia de acordo com o aumento da renda, educação e inclusão social dos países .Pesquisas sobre o impacto do Bolsa Família não mostram que os beneficiários deixaram o mercado de trabalho, ou diminu- íram sua atuação no mesmo. Pelo contrário, mostram que o programa estimulou o em- preendedorismo como forma de completar a renda. De acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) cerca de 350 mil pessoas que receberam o auxílio hoje são microempre- endedores individuais. Desde 2003 mais de 1,7 milhão de brasileiros deixaram de receber o benefício por não precisar mais da ajuda do governo .Os recursos destinados ao Bolsa Famí- lia não beneficiam apenas quem os recebe, mas toda a economia brasileira. O levan- tamento mostra que cada real investido no programa gera um retorno de R$ 1,78 para a economia. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), desde que o auxílio foi implementado, a renda dos mais pobres cresceu em torno de quatro vezes mais do que a dos mais ricos. Em 10 anos, o programa ajudou a reduzir 28% da pobreza do país, superando em 70% o patamar estabelecido pela meta do milênio da Organização das Nações Unidas (ONU) . Ao todo 36 milhões de pessoas se man- terão fora da situação de extrema pobreza, em decorrência da transferência de renda do Bolsa Família. .O Pronatec Brasil Sem Miséria é uma ação de inclusão produtiva realizada pelo governo federal para promover a capacitação técnica da população mais pobre, principal- mente os que recebem o auxílio mensal do programa Bolsa Família. Desde 2011, quando foi criado, mais de 1,1 milhão de pessoas se matricularam.. Com programas como o Bolsa Família, o Brasil já conseguiu atingir 2 dos 8 Objetivos do Milênio das Nações Unidas (ONU) antes de 2015, prazo limite. Os índices de mortalidade infantil caíram dois terços entre 1990 e 2011. A meta de reduzir a fome e a miséria também foi alcançada: em 2012, o nível já havia diminuído um quarto em relação a 1990. Saiba mais em: blog.planalto. gov.br/quebrando-mitos-bolsa-familia Todos juntos pela democratização da mídia! Diante da dificuldade de fazer as empresas avançarem nas negociações o Sindicato submeterá aos trabalhado- res a última proposta feita depois de cinco exaustivas rodadas de negocia- ções entre o Sinttel-Rio, as empresas e o sindicato patronal (Sinstal). As empresas estão inflexíveis em melhorar a proposta e limitam-se a oferecer apenas o INPC. Diante do impasse é chegado o momento dos maiores interessados - os trabalha- dores com data base em 1º de abril deliberarem sobre a aceitação ou rejeição da proposta. O Sindicato fará assembleia nas diversas empresas conforme agenda com locais e horários. É importante que todos os trabalhadores participem da assembleia e decidam. Para que a categoria não sinta pressionada a aceitar essa proposta das empresas a votação será secreta. Haverá urnas e cédulas em todos os locais. O resultado aceitação ou rejeição da proposta será com base na soma dos votos apurados em todos os locais e será divulgado no Jornal do Sinttel e no Portal da entidade (www. sinttelrio.org.br). Confira a proposta: . O menor salário (piso) em 1º de abril será corrigido pelo INPC 5,62%, este piso em jan/2015 será elevado automaticamente para R$ 1.000,00 . Os demais salários, acima do piso serão reajustados pelo INPC, 5,62% a partir de 1º de abril . O menor valor do vale refeição será de R$ 15,00 a partir de 1º de abril, as empresas que praticam valores supe- Plenária estadual de mulheres dia 5, na CUT Será realizada amanhã, dia 5, das 14 às 18 horas, no auditório da CUT (Av. Presidente Vargas, 502/15º andar - Cen- tro) a Plenária Estadual de Mulheres "Odete Gomes - Mulheres Cutistas em Luta por Direitos e Igualdades. A plenária trará à discussão seis temas de grande importância para as mulheres. O principal deles é questão da paridade nos diversos fóruns de deliberação, ou seja, homens e mulheres terão o mesmo número de representantes. Além disso, discutirá igualdade salarial e valorização profissional, fim da violência doméstica, mais creches públicas entre outros. As dirigentes do Sinttel-Rio vão participar da plenária e conclamam as mulheres da categoria que tenham disponibi- lidade a também participarem. riores a R$ 15,00 deverão corrigi-los em 5,62% (INPC) . Auxílio creche será estendido até os 12 meses de idade da criança, sendo seu valor corrigido pelo INPC . Os demais benefícios com valores monetários serão também reajustados pelo INPC (5,62%) a partir de 1º de abril AGENDA DE ASSEMBLEIA BTCC - Assembleia dia 5, às 13h, Irajá Icatel - Assembleia dia 6, às 8h, Niterói Logictel - Assembleia dia 6, às 13h, Santo Cristo - Centro Sede do Sinttel - Assembleia dia 9, às 18h - Rua Morais e Silva ,94 - Maracanã Infelizmente, na última reunião de negociação da PPR com a Vivo, a empresa insistiu em manter a mesma proposta feita há quatro anos: a manu- tenção do Target (prêmio) em 2.2 (no caso de 100% da meta for atendida). Além disso, propôs também para itens obrigatórios como o Índice de Satisfação do Cliente e GAP, no valor de 10% cada e para a geração de caixa (também item obrigatório), 40%. O Sindicato não aceitou e fez uma contraproposta de Target de 2.5, 7,5% para o Índice de Satisfação do Cliente e GAP e 30% para a Geração de Caixa. Também foi exigido pelas lideranças sindicais um Share de Re - ceita Líquida de 10%, um Índice de Eficiência de 25% e EBTIDA de 20%. A Comissão de Negocia- ção sindical cobrou o paga- mento de PPR proporcional a todos que trabalharem, pelo menos um mês, no período de apuração da mesma. Os representantes da empresa informaram em mesa que a direção da empresa não acei- taria modificar o Target. O Sindicato insiste que não vai aceitar essa intransigência da empresa. A pedido da Caixa Econômica Federal, o Ministro Benedito Gonçalves do STJ determi- nou a suspensão de todas as ações que versem sobre os expurgos da Taxa Referencial (TR). As ações seguirão suspensas até que haja posicio- namento do Tribunal Superior sobre o tema, o que, sendo favorável, garantirá maior agilidade na tramitação das ações e, por consequência, no pagamento dos valores devidos. A nossa ação já conta com mais de 700 habilitados e a recomendação é de que todos formalizem a adesão para conferir maior agilidade por ocasião do posicionamento definitivo. O Sindicato está pecorrendo os locais de trabalho para conversar sobre a ação com os trabalhadores. Já esteve nos prédios da Oi em Praia de Botafogo, Polidoro, Presidente Vargas, Arcos e Leblon. Ontem, dia 3, voltou a Polidoro, amanhã, dia 5, voltará à Praia de Botafogo, na sexta, dia 6, estará em Jangadeiros e no dia 10, voltará ao prédio de Arcos. Sobre a ação: A ação coletiva reivindica a reposição da defasagem do saldo do FGTS, iniciada, a partir de 1999, quando a TR começou a ser reduzida gradativamente pelo governo federal, até que, em setembro de 2012, chegou a zero, inviabilizando o acompanhamento da evolução dos preços. Os interessados em aderir a essa ação coletiva devem procurar o Departamento Jurídico, no anexo à sede da entidade (Rua morais e Silva, 94 - Maracanã), de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 18h. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: - pias da Carteira de Identidade, CPF, Compro- vante de Residência, PIS, Carteira de Trabalho (foto, qualificação e contratos de trabalho de 1999 até os dias atuais), Extrato Analítico do FGTS (de 1999 até os dias atuais) e, se for aposentado, a Carta de Concessão. REDE CCT 1º ABRIL Assembleias é que vão decidir A PEC do Trabalho Escravo foi aprovada no Senado Federal, dia 27 de maio, em dois turnos. Foram 59 votos favoráveis no primeiro turno e 60 no segundo. Não houve votos contrários, nem abstenções. A PEC, conforme foi aprovada pune duramente quem submete trabalhadores à situação análoga à escravidão e prevê, por exemplo, o con- fisco de propriedades onde esse crime for cometido ou encontrado. A ministra-chefe da Secretaria dos Direitos Hu- manos da Presidência da República, Ideli Salvatti, ao lado de artistas e intelectuais do Movimento Hu- manos Direitos, como Camila Pitanga e Maria Zilda Bethlem, percorreram os gabinetes de lideranças e de senadores para pedir apoio à votação da proposta e conseguiram. A votação só foi possível em dois turnos graça a um acordo de líderes. Para Ideli, a aprovação da PEC é "uma sinalização bem clara de que o Estado brasileiro não compac- tua com esse crime em seu território. Isso em um momento em que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) se encontra em Genebra para apro- fundar as medidas contra essa violação de direitos humanos. A aprovação da PEC é uma sinalização para o resto do mundo", afirmou. Uma proposta de regulamentação está sendo discutida para definir como se verificará na prática o confisco das terras, imóveis e benfeitorias de quem for apanhado escravizando trabalhadores. Essa proposta pode ser votada ainda essa semana. Um dos principais defensores da PEC do Tra- balho Escravo, o senador Paulo Paim (PT-RS) comemorou a decisão. "Num momento como este a gente sempre fala que hoje é um dia histórico. Eu diria que hoje é um dia que entra para a história. Depois de mais de uma década, a proposta enfim, se tornará realidade", comemorou. Para outros parlamentares que defenderam a apro- vação da PEC, o trabalho deve ser um instrumento de dignificação do ser humano e, assim sendo deve ser realizado em condições absolutamente dignas e aceitáveis. Outros ainda destacaram como fundamental o trabalho dos senadores Paulo Paim e Ana Rita (ES) que, enquanto ocuparam a presidência da Comissão de Direitos Humanos, usaram toda a sua capacidade de argumentação, sua disposição para que de hoje pudéssemos comemorar essa vitória. Agora mais do que nunca a luta da CUT e demais setores organizados é para que a PEC se concretize e seja aplicada de fato, nos campos e nas cidades do Brasil como lei e não somente como norma, como letra fria aprovada do Congresso Nacional. PPR Vivo: queremos avanço no Target! Ação cobrará expurgos do FGTS Aprovada PEC do Trabalho Escravo A medida prevê o confisco de propriedades onde houver a presença de mão de obra submetida à escravidão. A aprovação da Proposta de Emenda Constitucional do Trabalho Escravo (PEC - 57A/1999) é uma grande vitória do movimento sindical e dos setores organizados da sociedade que lutaram muito para pôr fim a essa violação dos direitos humanos e trabalhistas, inaceitável nos dias de hoje.

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Aprovada PEC do Trabalho Escravo

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Bolsa família vicia, incentiva ao desemprego e aumenta os filhos

...mas taxa de desemprego caiu para 5,4% na média anual de 2013, (a menor da história) e taxa de nascimento caiu em todo o país, segundo os dados divulgados pelo IBGE, em 2012 .Na análise da fecundidade por cor ou raça, o Censo do IBGE apurado em 2010 e divulgado em 2012 revelou que as maiores quedas percentuais ocorreram entre as mu-lheres negras no Nordeste (29,1%) e Norte (27,8%), uma das regiões que mais recebem o benefício do Bolsa Família no país. A tendência mundial é que o número médio de filhos caia de acordo com o aumento da renda, educação e inclusão social dos países .Pesquisas sobre o impacto do Bolsa Família não mostram que os beneficiários deixaram o mercado de trabalho, ou diminu-íram sua atuação no mesmo. Pelo contrário, mostram que o programa estimulou o em-preendedorismo como forma de completar a renda. De acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) cerca de 350 mil pessoas que receberam o auxílio hoje são microempre-endedores individuais. Desde 2003 mais de 1,7 milhão de brasileiros deixaram de receber o benefício por não precisar mais da ajuda do governo.Os recursos destinados ao Bolsa Famí-lia não beneficiam apenas quem os recebe, mas toda a economia brasileira. O levan-tamento mostra que cada real investido no programa gera um retorno de R$ 1,78 para a economia. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), desde que o auxílio foi implementado, a renda dos mais pobres cresceu em torno de quatro vezes mais do que a dos mais ricos. Em 10 anos, o programa ajudou a reduzir 28% da pobreza do país, superando em 70% o patamar estabelecido pela meta do milênio da Organização das Nações Unidas (ONU).Ao todo 36 milhões de pessoas se man-terão fora da situação de extrema pobreza, em decorrência da transferência de renda do Bolsa Família..O Pronatec Brasil Sem Miséria é uma ação de inclusão produtiva realizada pelo governo federal para promover a capacitação técnica da população mais pobre, principal-mente os que recebem o auxílio mensal do programa Bolsa Família. Desde 2011, quando foi criado, mais de 1,1 milhão de pessoas se matricularam.. Com programas como o Bolsa Família, o Brasil já conseguiu atingir 2 dos 8 Objetivos do Milênio das Nações Unidas (ONU) antes de 2015, prazo limite. Os índices de mortalidade infantil caíram dois terços entre 1990 e 2011. A meta de reduzir a fome e a miséria também foi alcançada: em 2012, o nível já havia diminuído um quarto em relação a 1990. Saiba mais em: blog.planalto.gov.br/quebrando-mitos-bolsa-familia

Todos juntos pela democratização da mídia!

Diante da dificuldade de fazer as empresas avançarem nas negociações o Sindicato submeterá aos trabalhado-res a última proposta feita depois de cinco exaustivas rodadas de negocia-ções entre o Sinttel-Rio, as empresas e o sindicato patronal (Sinstal).

As empresas estão inflexíveis em melhorar a proposta e limitam-se a oferecer apenas o INPC. Diante do impasse é chegado o momento dos maiores interessados - os trabalha-dores com data base em 1º de abril deliberarem sobre a aceitação ou rejeição da proposta.

O Sindicato fará assembleia nas diversas empresas conforme agenda com locais e horários. É importante que todos os trabalhadores participem da assembleia e decidam.

Para que a categoria não sinta pressionada a aceitar essa proposta das empresas a votação será secreta. Haverá urnas e cédulas em todos os locais. O resultado aceitação ou rejeição da proposta será com base na soma dos votos apurados em todos os locais e será divulgado no Jornal do Sinttel e no Portal da entidade (www.sinttelrio.org.br). Confira a proposta:

. O menor salário (piso) em 1º de abril será corrigido pelo INPC 5,62%, este piso em jan/2015 será elevado automaticamente para R$ 1.000,00

. Os demais salários, acima do piso serão reajustados pelo INPC, 5,62% a partir de 1º de abril

. O menor valor do vale refeição será de R$ 15,00 a partir de 1º de abril, as empresas que praticam valores supe-

Plenária estadual de mulheres dia 5, na CUT

Será realizada amanhã, dia 5, das 14 às 18 horas, no auditório da CUT (Av. Presidente Vargas, 502/15º andar - Cen-tro) a Plenária Estadual de Mulheres "Odete Gomes - Mulheres Cutistas em Luta por Direitos e Igualdades.

A plenária trará à discussão seis temas de grande importância para as mulheres. O principal deles é questão da paridade nos diversos fóruns de deliberação, ou seja, homens e mulheres terão o mesmo número de representantes. Além disso, discutirá igualdade salarial e valorização profissional, fim da violência doméstica, mais creches públicas entre outros. As dirigentes do Sinttel-Rio vão participar da plenária e conclamam as mulheres da categoria que tenham disponibi-lidade a também participarem.

riores a R$ 15,00 deverão corrigi-los em 5,62% (INPC)

. Auxílio creche será estendido até os 12 meses de idade da criança, sendo seu valor corrigido pelo INPC

. Os demais benefícios com valores monetários serão também reajustados pelo INPC (5,62%) a partir de 1º de abril

AGENDA DE ASSEMBLEIA BTCC - Assembleia dia 5, às 13h,

IrajáIcatel - Assembleia dia 6, às 8h,

NiteróiLogictel - Assembleia dia 6, às 13h,

Santo Cristo - CentroSede do Sinttel - Assembleia dia

9, às 18h - Rua Morais e Silva ,94 - Maracanã

Infelizmente, na última reunião de negociação da PPR com a Vivo, a empresa insistiu em manter a mesma proposta feita há quatro anos: a manu-tenção do Target (prêmio) em 2.2 (no caso de 100% da meta for atendida). Além disso, propôs também para itens obrigatórios como o Índice de Satisfação do Cliente e GAP, no valor de 10% cada e para a geração de caixa (também item obrigatório), 40%.

O Sindicato não aceitou e fez uma contraproposta de Target de 2.5, 7,5% para o Índice de Satisfação do Cliente e GAP e 30% para a

Geração de Caixa. Também foi exigido pelas lideranças sindicais um Share de Re-ceita Líquida de 10%, um Índice de Eficiência de 25% e EBTIDA de 20%.

A Comissão de Negocia-ção sindical cobrou o paga-mento de PPR proporcional a todos que trabalharem, pelo menos um mês, no período de apuração da mesma. Os representantes da empresa informaram em mesa que a direção da empresa não acei-taria modificar o Target. O Sindicato insiste que não vai aceitar essa intransigência da empresa.

A pedido da Caixa Econômica Federal, o Ministro Benedito Gonçalves do STJ determi-nou a suspensão de todas as ações que versem sobre os expurgos da Taxa Referencial (TR). As ações seguirão suspensas até que haja posicio-namento do Tribunal Superior sobre o tema, o que, sendo favorável, garantirá maior agilidade na tramitação das ações e, por consequência, no pagamento dos valores devidos. A nossa ação já conta com mais de 700 habilitados e a recomendação é de que todos formalizem a adesão para conferir maior agilidade por ocasião do posicionamento definitivo.

O Sindicato está pecorrendo os locais de trabalho para conversar sobre a ação com os trabalhadores. Já esteve nos prédios da Oi em Praia de Botafogo, Polidoro, Presidente Vargas, Arcos e Leblon. Ontem, dia 3, voltou a Polidoro, amanhã, dia 5, voltará à Praia de Botafogo, na sexta, dia 6, estará em Jangadeiros e no dia 10, voltará ao prédio de Arcos.

Sobre a ação: A ação coletiva reivindica a reposição da

defasagem do saldo do FGTS, iniciada, a partir de 1999, quando a TR começou a ser reduzida gradativamente pelo governo federal, até que, em setembro de 2012, chegou a zero, inviabilizando o acompanhamento da evolução dos preços.

Os interessados em aderir a essa ação coletiva devem procurar o Departamento Jurídico, no anexo à sede da entidade (Rua morais e Silva, 94 - Maracanã), de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 18h.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: có-pias da Carteira de Identidade, CPF, Compro-vante de Residência, PIS, Carteira de Trabalho (foto, qualificação e contratos de trabalho de 1999 até os dias atuais), Extrato Analítico do FGTS (de 1999 até os dias atuais) e, se for aposentado, a Carta de Concessão.

REDE CCT 1º ABRIL

Assembleias é que vão decidir

A PEC do Trabalho Escravo foi aprovada no Senado Federal, dia 27 de maio, em dois turnos. Foram 59 votos favoráveis no primeiro turno e 60 no segundo. Não houve votos contrários, nem abstenções. A PEC, conforme foi aprovada pune duramente quem submete trabalhadores à situação análoga à escravidão e prevê, por exemplo, o con-fisco de propriedades onde esse crime for cometido ou encontrado.

A ministra-chefe da Secretaria dos Direitos Hu-manos da Presidência da República, Ideli Salvatti, ao lado de artistas e intelectuais do Movimento Hu-manos Direitos, como Camila Pitanga e Maria Zilda Bethlem, percorreram os gabinetes de lideranças e de senadores para pedir apoio à votação da proposta e conseguiram. A votação só foi possível em dois turnos graça a um acordo de líderes.

Para Ideli, a aprovação da PEC é "uma sinalização bem clara de que o Estado brasileiro não compac-tua com esse crime em seu território. Isso em um momento em que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) se encontra em Genebra para apro-fundar as medidas contra essa violação de direitos

humanos. A aprovação da PEC é uma sinalização para o resto do mundo", afirmou.

Uma proposta de regulamentação está sendo discutida para definir como se verificará na prática o confisco das terras, imóveis e benfeitorias de quem for apanhado escravizando trabalhadores. Essa proposta pode ser votada ainda essa semana.

Um dos principais defensores da PEC do Tra-balho Escravo, o senador Paulo Paim (PT-RS) comemorou a decisão. "Num momento como este a gente sempre fala que hoje é um dia histórico. Eu diria que hoje é um dia que entra para a história. Depois de mais de uma década, a proposta enfim, se tornará realidade", comemorou.

Para outros parlamentares que defenderam a apro-

vação da PEC, o trabalho deve ser um instrumento de dignificação do ser humano e, assim sendo deve ser realizado em condições absolutamente dignas e aceitáveis.

Outros ainda destacaram como fundamental o trabalho dos senadores Paulo Paim e Ana Rita (ES) que, enquanto ocuparam a presidência da Comissão de Direitos Humanos, usaram toda a sua capacidade de argumentação, sua disposição para que de hoje pudéssemos comemorar essa vitória.

Agora mais do que nunca a luta da CUT e demais setores organizados é para que a PEC se concretize e seja aplicada de fato, nos campos e nas cidades do Brasil como lei e não somente como norma, como letra fria aprovada do Congresso Nacional.

PPR Vivo: queremos avanço no Target! Ação cobrará expurgos do FGTS

Aprovada PEC do Trabalho EscravoA medida prevê o confisco de propriedades onde houver a presença de mão de obra submetida à escravidão. A aprovação da Proposta de Emenda Constitucional do Trabalho Escravo (PEC - 57A/1999) é uma grande vitória do movimento sindical e dos setores organizados da sociedade que lutaram muito para pôr fim a essa violação dos direitos humanos e trabalhistas, inaceitável nos dias de hoje.

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humor no1.415

Reduziu pra um, tem que reduzir para todos

Na quinta-feira, 29/05, o Conselho Diretor da Anatel decidiu que o valor da assinatura dos planos básicos de telefonia fixa da Telefônica cairá cerca de 25%.A queda do valor da assinatura - que ocorreu depois de muita oposição da concessionária - é resultado do Ato 3043 da agencia, que condicionou a reestruturação societária da Telefônica à revisão tarifária. A pergunta que fica é: qual o motivo da resistência das operadoras, quando é sabido por todos que o alto custo da assinatura básica é o principal fator inibidor para que todas as faixas de renda tenham acesso ao serviço?

São várias respostas. A primeira delas é óbvia. A assinatura não cai para garantir às empresas uma receita alta no final do mês. Esse quadro confortável é também a razão de outra resistência das operadoras: a de discutir o cálculo das tarifas na revisão dos contratos de concessão.

Na preparação da privatização do setor de telecomunicações e no período pós-privatização houve um reajuste exagerado nas tarifas, principalmente da assinatura básica. É verdade que em 2006 o governo federal promoveu uma mudança no índice de reajuste. As medidas, contudo, foram insuficientes.

Em todo esse processo foi cobrado da Anatel um modelo de custos que demonstrasse o valor real a ser pago pela assinatura. Até hoje esse modelo não ficou pronto, implicando numa assimetria informacional (diferente nível de acesso à informações) na qual as concessionárias sabem qual o valor real, mas a sociedade, que é penalizada, desconhece esses dados.

Outro aspecto relevante são os tributos sobre as telecomunicações, principalmente o ICMS. Os governos dos estados cobram de 25% (São Paulo) a 35% (Rondônia). O prejuízo atinge os assinantes residenciais e também os pequenos e médios empresários, que têm nas telecomunicações um impor-tante elemento para fomentar os seus negócios. E não se trata de defender os lucros dos pequenos e médios empresá-rios e, sim, de criar postos de trabalho e baratear o processo produtivo.

O Instituto Telecom lembra que a Telefônica atinge apenas o estado de São Paulo, enquanto o restante do país depende basicamente da Oi. Por isso defendemos que a redução determinada à Telefônica deve ser repassada aos usuários dos demais 26 estados brasi-leiros. Assim como cobramos a revisão do cálculo das tarifas na discussão dos contratos de concessão, que começará agora em junho. As operadoras têm muita gordura para cortar. A redução das tarifas tem que ser para todos.Leia mais: www.institutotelecom.com

Uma operadora de telemarketing de Contagem (MG) conseguiu, em recurso para o Tribunal Superior do Trabalho (TST), a anulação do próprio pedido de demissão da A & C Soluções Ltda. A decisão foi da Primeira Turma, que afastou a validade do pedido porque não foi homologado pelo sindicato da categoria. Com isso, a trabalhadora receberá parcelas que não iria receber se fosse mantida a validade do pedido de rescisão.

A operadora relatou que em março de 2011 foi chamada à sala da supervisora da empresa para se explicar sobre uma rasura em atestado médico. Na ocasião,

a superior teria sido ríspida ao dar-lhe duas opções: pedir demissão ou “ser submetida à vergonha da demissão por justa causa”. A trabalhadora ainda defen-deu que o sindicato não homologou seu pedido demissional, o que tornaria o ato sem validade. Esta prática por parte das empresas de desconsiderarem os atesta-dos médicos sob a alegação de rasuras e outras desculpas é muito comum no setor de teleatendimento, inclusive, no Rio.

Já a empresa contou outra versão. Disse que a comunicação de demissão se deu de forma espontânea, por iniciativa própria da operadora, sendo ato jurídico perfeito, isento de quaisquer nulidades

ou vícios. Ainda segundo a A&C, a trabalhadora chegou a dizer que havia recebido nova oportunidade de emprego e teria elaborado um pedido de demissão manuscrito. “Não houve outra alternati-va, senão acatar a referida comunicação de demissão”, informou.

A análise da Justiça do Trabalho da 3ª Região (MG) foi de que realmente a trabalhadora não tinha intenção de pedir demissão. Mas, diante da recusa da supervisora em lhe devolver o ates-tado médico, ela achou melhor assinar a própria demissão para evitar a justa causa. Já o TRT mineiro deu ganho de causa à empresa considerando válido o pedido de demissão.

O relator do processo na Primeira Turma, TST, ministro Lelio Bentes, ob-servou que a operadora já estava há mais de um ano no emprego e, ao contrário do entendimento do TRT-MG, o pedido de demissão não é, por si só, suficiente para a validação do ato rescisório (artigo 477, parágrafo 1º, da CLT). Com o processo já transitado em julgado, a operadora agora deverá receber o pagamento das parcelas relativas à dispensa sem justa causa, como indenização de 40% sobre os depósitos do FGTS e aviso-prévio indenizado.

Doe vida, doe leite materno

Com o slogan "Quando você doa leite materno, doa vida para o bebê e força para a mãe", a campanha de aleitamento foi lançada em maio deste ano, no Rio de Janeiro pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro. A meta é aumentar em 15% o volume de leite coletado no Brasil, am-pliando o número de bebês beneficiados.

Infelizmente, no último ano houve redu-ção no número de mulheres que doaram seu leite. Em 2013 foram 159.592 volun-tárias contra 179.113 no ano anterior. Os bancos de leite figuram entre as principais iniciativas do Ministério da Saúde para a redução da mortalidade infantil, inseridos na estratégia da Rede Cegonha. Cada litro de leite pode atender até 10 recém--nascidos internados. Toda mulher que amamenta pode doar leite materno para atender a demanda de bebês prematuros e de baixo peso.

Para fazer a doação, as mães lactantes podem solicitar orientação diretamente ao Banco de Leite Humano (BLH) mais próximo da sua residência. A equipe vai até a casa da doadora, fornece todas as instruções e leva o material necessário. Qualquer quantidade é importante para a vida dos bebês, já que 1 ml de leite é suficiente para impactar na vida do recém-nascido.

BANCOS DE LEITE NO RIONo Rio de Janeiro três BLH estão à

disposição das mães interessadas ajudar outras mães e bebês. Confira:

. Banco de Leite Humano da Maternida-de Escola da UFRJ: Rua das Laranjeiras, 180, Laranjeiras, Telefone: 21-2285-7935

. Banco de Leite Humano Zuleika Nu-nes de Alencar: Rua General José Cristino, 87, São Cristóvão, Telefone: 21-3878-2327

. Banco de Leite Humano do Hospital Maternidade Alexander Fleming: Rua Jorge Schimidt, 331, Marechal Hermes, Telefone: 21-3111-6241

Almoço Trovão Azul dia 6

Os trabalhadores da antiga Telerj e Embratel, que participam do grupo Trovão Azul promovem na sexta-feira, dia 6, mais um almoço de confraternização. Se você está interessado em rever os companheiros e matar a saudade dos velhos tempos ligue para 2204-9326 e faça sua reserva com Patrícia. O preço do almoço é simbólico, apenas R$ 10,00.

No período de 15 a 17 de agosto será realizado na Colônia de Férias Graham Bell, em Miguel Pereira, o tradicional Festival Quei-jos e Vinhos, quem já foi recomendado, nunca mais deixou de ir. Os pacotes para o período já estão definidos e as reservas para o festival podem ser feitas a partir do dia 16. O evento é bastante concorrido, por isso seja um dos primeiros a fazer sua reserva pelo telefone 2204-9300, ou 2568-0572,

Trânsito livre para trabalhador da rede em Rio das Ostras

Na última sexta feira (30), os diretores Geison Rocha e Keila Machado foram à Barra de São João entregar aos trabalhadores da Telemont lotados em Rio das Ostras o Trânsito Livre. Com o documento, chega ao fim o drama destes trabalhadores com as centenas de multas cobradas pela prefeitura por estacionamento indevido quando, na verdade, estes não tinham outra alternativa já que estavam executando serviço nas vias públicas da cidade.

O impasse só pôde ser resolvido depois que o deputado Gilberto Palmares interveio junto à prefeitura possibili-tando um entendimento entre a guarda municipal e os trabalhadores da rede. No total, 28 trabalhadores rece-beram o documento. A intenção agora é expandir para outras prefeituras.

Operadora consegue no TST anulação de demissão

de segunda a sexta-feira no horário comercial.

Os pagamento dos pacotes podem ser parcelados em até cinco vezes através de cheques pré datados, mas o primeiro cheque tem que ser para o dia 15 de julho e os demais para o dia 15 de cada mês. A Colônia Graham Bell conta com ótimas acomoda-ções, comida caseira gostosa e belezas naturais a perder de vista. Confira os pacotes no Portal do Sinttel (www.sinttelrio.org.br).

Festival de queijos e vinhos

A empresa voltou a chorar miséria e manteve um Target de 2,2 salários para esmagadora maioria dos trabalhadores (80%) e outro de 2,5 para o restante, se os empregados atingirem 100% das metas.

A Comissão contestou a Claro argumentando que ela não tem motivos para reclamar, pois as notícias sobre sua saúde financeira e seus ótimos resultados (faturamento, lucro e desempenho) são de conheci-mento público. Não é à toa que a empresa está se fundindo com a Embratel e se tornará um dos maiores conglomerados privados do país, o que, aliás, já é através do grupo America Movil de Carlos Slim.

A Comissão manteve a sua proposta de unifica-ção e a empresa ficou de avaliar e formalizar uma proposta. Tão logo isso ocorra o Sindicato vai convocar assembleia e aí, se for confirmada essa proposta mesquinha, os trabalhadores terão que dar a resposta que a Claro merece, a rejeição maciça da proposta no Rio e no resto do país.

Nessa negociação, a única coisa que a comissão

PPR/2014

Claro mantém a mesma propostaA negociação com a Claro dia 28 em São Paulo foi uma perda de tempo. A empresa teve a cara de pau de manter a mesma proposta feita na reunião anterior e já rejeitada pela Comissão Nacional de Negociação que exige a unificação do Target em 2,5 salários para todos os trabalhadores no país.

conseguiu foi que a Claro incluísse nessa proposta de PPR uma cláusula de segurança para os traba-lhadores. Ou seja, caso se confirme até o final do ano a fusão entre Claro e Embratel, os trabalha-dores da Claro terão seus direitos preservados e não serão prejudicados.

Para o Sindicato, os trabalhadores devem se mobilizar, lutar e fazer pressão, porque se não for assim a Claro não vai ceder. É preciso que a categoria diga um sonoro não à empresa nas assembleias que vão discutir a proposta de PPR/14. Essa proposta nós não aceitamos.