Jornal domingo em casa 19ª edição

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XIXI FAZ BEM? Adeptos da urinoterapia acreditam que a urina é um “santo remédio matinal”. Pág. 10 2012 Presidente do Jacaré faz balanço da temporada e anuncia planos para o ano novo. Pág. 20 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA NAS RESIDÊNCIAS. NAS BANCAS R$ 0,50 DOMINGO EM CASA ANO 1 | EDIÇÃO 19 | 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011 SAULO TIRONI Legislação brasileira endurece contra motoristas embriagados, mas em Sete Lagoas blitze ainda não acontecem. Pág.5 TOLERÂNCIA ZERO

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XIXI FAZ BEM?Adeptos da urinoterapia acreditam que a urina é um “santo remédio matinal”. Pág. 10

2012Presidente do Jacaré faz balanço da temporada e anuncia planos para o ano novo. Pág. 20

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA NAS RESIDÊNCIAS. NAS BANCAS R$ 0,50

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ANO 1 | EDIÇÃO 19 | 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

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Legislação brasileira endurece contra motoristas embriagados, mas em Sete Lagoas blitze ainda não acontecem. Pág.5

TOLERÂNCIA

ZERO

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2 OPINIÃO DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Publicação do Consórcio Domingo em Casa CNPJ - 13.807.194/0001-83Rua Santa Catarina 1713-ABairro Boa Vista - Sete Lagoas-MG (31) 3026-1700CEP 35700-086Diretor executivo e comercial - Marcílio MaranDiretor de redação/editor responsável - Almerindo Camilo (2709/MG)Jornalista freelancer - Herivelton Moreira da CostaDiagramação - Antonio Dias e Wanderson Fernando DiasTiragem - 10.000 exemplaresImpressão - O Tempo Serviços gráficos (Contagem-MG)Representante comercial BH - AC&S Mídia Ltda (31) 2551-7797Representante comercial Sete Lagoas - Agência Águia (31) 3775-1909Representante comercial SP, Rio e Brasília - Screanmedia (11) 3451-0012 e (11) 9141-2938

OS ARTIGOS ASSINADOS NÃO EXPRESSAM NECESSARIAMENTEA OPINIÃO DESTE JORNAL.

DOMINGO EM CASA

144 anos de históriaO que falar de uma cidade que

já vai completar 144 anos? Com cer-teza, são muitas histórias. Histórias de políticos que por aqui passaram e deixaram sua marca positiva, como o nosso Doutor Afrânio. Histó-rias de empresários que vieram de muito longe, como Manlio Costetti, o aviador da Força Aérea Italiana que veio com seu esquadrão trazer aviões que o Brasil comprara para a Segunda Guerra Mundial e acabou desistindo de voltar para a Europa e se estabeleceu em nossa cidade. Foi com ele que tive a honra de ter meu primeiro emprego, aos 13 anos de idade. Ou talvez contarmos his-tórias sobre personagens típicos como de minha infância, destacan-do o “Simão Charrete” que corria atrás das crianças com um porrete na mão. Ou mesmo histórias de outros personagens como a famosa “Izabel Trovão”, aquém nossos pais ameaçavam chamar para que com-portássemos. E isso entre outros fatos que você leitor, pode até se recordar ou já ouviu falar.

São muitas, muitas histórias para contar, pessoas para homenagear e, mais ainda, momentos para recordar. Lembro-me do Cine Meridiano, Cines Pepino e Rivelo, esses dois últimos abandonados em sua história, sem que a prefeitura de nossa cidade se interesse em comprá-los e transformá--los em grandes teatros, o que, aliás, não temos. Seria um marco histórico para Sete Lagoas e nossa cultura. Quem sabe poderíamos também re-ceber outros presentes como nossas

lagoas revitalizadas, nossa serra de Santa Helena mais valorizada ou nos-so jardins seguindo exemplos como da cidade que morei e que todos ado-tam como exemplo, que é Curitiba?

Mas temos esperança que as coisas mudem quando nossa cidade completar 150 anos. Até lá, quando mais empresas de grande porte que aqui se instalarão, tal como a Ambev, poderá ter mudado sua filosofia ar-caica no tratamento aos filhos desta terra, e, pelo menos, tentar realizar um trabalho social de destaque em nossa cidade e não somente sugar nossa água de graça.

As outras empresas que para cá vierem deverão ter mais respeito para com nosso solo, nossa gente e nossa cultura e não somente exibir os dólares que vão para o estrangei-ro às custas dos míseros salários que pagam se comparados aos trabalha-dores de centros como São Paulo. Não bastasse, ainda têm coragem de pedir “matéria espontânea” para a imprensa local.

Até lá, e estou sendo otimista, alguém poderá surgir e ter peito para dizer a qualquer empresário, político ou estrangeiro que esta terra, Sete Lagoas, tem história, tem sangue de muitas famílias, de muita gente. E que respeito se conquista, não se compra. Que nós, sete-lagoanos de verdade, estamos atentos a tudo. E prontos, a qualquer momento, a lutar pelos nos-sos direitos. Parabéns Sete Lagoas. Parabéns meus amigos e conterrâne-os e a todos que, como eu, amam esta terra abençoada por Deus.

Marcílio [email protected]

Duke

Medicina alternativaA Constituição de 1988

foi, realmente, revolucionária para este país. Ela deu ao povo instrumentos de pressão junto às autoridades, porque propi-cia sua participação. Na área da saúde, influenciou a Con-ferência Nacional de Saúde, também de 1988, e um dos ar-tigos do texto deste encontro nacional diz que o tratamento alternativo no Sistema Único de Saúde (SUS) é um direito do usuário. Para quem não sabe, delegados setoriais eleitos em todo o Brasil (enfermeiros, mé-dicos, empresários do setor, representantes dos governos, etc) decidem o que é como vai funcionar a saúde pública.

Resumindo: o que é decidi-do na Conferência Nacional de Saúde tem que ser implantado, depois de aprovadas leis espe-cíficas. Ao longo de duas dé-cadas, o Conselho Nacional de Saúde, os Conselhos Estaduais de Saúde, entre outros órgãos reguladores, têm ampliado a le-gislação que regula a medicina alternativa no SUS. Então, fica a pergunta: por que os prefeitos e governadores não obedecem? É direito de escolha do povo.

Temos ótimos exemplos isolados, como o Centro de Te-rapias Naturais de Santa Luzia, o de Betim, o de Juiz de Fora, o Hospital de Medicina Alternati-va de Goiás, os programas “Far-mácia Viva” do Ceará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul... Vale lembrar que todos, sem exceção, apresentam relatórios que revelam uma economia de 65% nos custos operacionais

e 75% de resultados positivos nos tratamentos de doenças.

Em Santa Luzia, estão sendo aplicadas metodolo-gias de acolhimento iguais à da rede pública de saúde da Inglaterra. Aquele país verificou que a maior parte dos usuários tem problemas emocionais e não precisa de

remédios. Dores de cabeça, por exemplo, podem ser con-sequências de brigas conju-gais, estresse no trabalho, conflitos com filhos adoles-centes, e a solução não está no consumo de analgésicos.

Mas, voltemos à pergunta que não quer calar. Os prefei-tos não implantam os centros de medicina alternativa por quê? Eles reduzem custos e possibilitam a adoção de me-didas preventivas com mais eficácia. Seria ignorância para com o tema? Não acredito. O próprio Ministério da Saúde tem boletim sobre os recur-sos para o setor, através do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, e a mídia nacional revela os re-sultados científicos do uso de plantas medicinais.

Bom, tem mais uma per-gunta: será pressão dos gran-des laboratórios alopáticos do país? Não tenho resposta. Com a palavra os prefeitos e o governador de Minas, que até hoje não assinou o convê-nio com o Ministério da Saúde para alocação de verbas para essa área.

Herivelton MoreiraJornalista e raizeiro

Ignorância em relação ao tema ou pressão dos

laboratórios?

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3CIDADE E REGIÃO DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Mais saúde para o trabalhadorI Seminário do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador reuniu palestrantes e em Sete Lagoas

Mais de 180 pessoas par-ticiparam na última terça-feira (08/11) do I Seminário do Centro de Referência em Saúde do Tra-balhador (Cerest) “Conhecer para Acontecer”, promovido pelo mu-nicípio através da Secretaria de Saúde e realizado no auditório da UNIFEMM. “A Saúde do Trabalha-dor” foi o tema do seminário que teve como objetivo apresentar e divulgar para a comunidade as políticas nacionais de saúde do trabalhador e suas diretrizes. O seminário foi voltado para todos os segmentos ligados ao setor.

Ao abrir o evento, o secretá-rio de Saúde e Gestor do SUS/SL, Wanderley Rodrigues Moreira, que representou o prefeito Ma-roca, destacou que é responsa-bilidade do SUS cuidar da saúde dos trabalhadores. “O Cerest é um apoiador da rede de atenção à saúde. Esse tema é um grande desafio. A gestão consegue resol-ver parte desse problema, mas não o todo”.

A primeira palestra “Saúde do Trabalhador/Rede Nacional de Saúde do Trabalhador (Renast)” foi proferida pela consultora de Saúde do Trabalhador do Minis-tério da Saúde, Luciana de Assis Amorim, que fez um breve históri-co do Cerest. “Em 2002 tínhamos no Brasil 17 Cerest́ s. Hoje temos

190, sendo sete habilitados só este ano. Em Minas Gerais exis-tem 17 Cerest́ s”, destacou.

A palestrante ressaltou a im-portância do centro de referência, lembrando que ele “tem como principal função fortalecer a ar-ticulação intersetorial e garantir o financiamento das ações de Saúde do Trabalhador, além de promover formação profissional e treinamentos”. Ele destacou que atualmente uma média de 5 mil trabalhadores morrem devido a acidentes ou doenças relaciona-das ao trabalho, principalmen-te acidentes de trabalho fatais, mutilações, exposição a material biológico, intoxicação, LER/DORT e transtornos mentais.

Ainda pela manhã foram pro-feridas as palestras sobre a “Saú-de do Trabalhador em MG”, pela diretora de Saúde do Trabalhador da Secretaria de Estado de Saú-de de Minas Gerais, Elice Eliane Nobre Ribeiro, e “Atribuições do Ministério da Previdência Social”, pelo supervisor de benefícios da Agência da Previdência Social (APS/SL), Darlan Ferreira.

Na parte da tarde a especia-lista em Psicologia do Trabalho, Érica Ribeiro, ministrou a palestra “Adoecimento mental e assédio moral do trabalho”. Na sequência as experiências de Sete Lagoas e

região foram apresentadas aos participantes, com destaque para a história do aposentado Ricardo Leonardo da Rocha, que durante 14 anos trabalhou numa empresa de lapidação e há seis anos des-cobriu que contraiu silicose. Apo-sentado, já esteve várias vezes entre a vida e a morte, mas passa bem, a ponto de ter podido parti-

cipar do seminário relatando sua experiência aos presentes.

O I Seminário do Cerest foi encerrado com a palestra “Meca-nismo de alcance das normas de saúde ocupacional e avanços nas condições de trabalho na região”, pelo consultor de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, We-merson Nunes Costa.

Na avaliação da coordenadora do Cerest de Sete Lagoas, Glacy Ferreira Maciel, as pessoas pu-deram aprender um pouco mais sobre a unidade de saúde e saber a importância de sua existência. “Pudemos apresentar o que é o Ce-rest e suas ações. Muita gente des-conhecia a existência da unidade que existe há seis anos”, concluiu.

LEGENDA O evento reuniu autoridades e interessados no assunto no auditório da UNIFEMM

QUIN DRUMMOND/COMUNICAÇÃO PMSL

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4 CIDADE E REGIÃO DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Cidade está pronta para receber os símbolos da Jornada Mundial da Juventude

União dos jovens católicos

FÉ E EMOÇÃO Jovens de Sete Lagoas aguardam ansiosos pela chegada da cruz e do ícone de Nossa Senhoras, na próxima quarta-feira

Por Gerlice Rosa

O Brasil inteiro acompanha há quase dois meses a pere-grinação da cruz e do ícone de Nossa Senhora, símbolos da ju-ventude, que percorrem o país em preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O grande evento acontece no Rio de Janeiro, no ano de 2013, mas, desde agora, a juventude católica busca viver esse mo-mento e estar motivada. Em Sete Lagoas, a visita dos sím-bolos da JMJ acontecerá na pró-xima quarta-feira, dia 16.

A acolhida da cruz e do íco-ne de Nossa Senhora aconte-cerá na catedral de Santo An-tônio, às 7h. Em seguida, uma missa para celebrar a chegada dos símbolos da juventude. O dia será recheado com uma programação direcionada aos jovens e, à noite, um show com Marcos Vinicius, de Belo Horizonte, para celebrar a pas-sada da cruz na diocese.

O bispo diocesano, dom

Guilherme Porto, convoca a ju-ventude a participar do evento. “Jovem, na sua idade, ou, ao me-nos, no seu espírito, você tem o seu lugar reservado nesse gran-de acontecimento, que vamos vivê-lo em nossa cidade”.

Para o padre Wilson, essa é a oportunidade de “renovar as lideranças da juventude e des-pertar nos jovens a importân-cia do protagonismo cristão à luz da Palavra e da verdade de Jesus”, defende.

Jovem diante da cruzDesde o encerramento da

JMJ deste ano, em Madri, na Espanha, a cruz começou a pe-regrinar as cidades brasileiras, com o objetivo de preparar as dioceses para a Jornada Mun-dial. A cruz e o ícone serão tra-zidos da cidade de Aparecida (SP). Na próxima segunda-feira à noite, dia 14, um ônibus sairá de Sete Lagoas rumo à Apare-cida para trazer os símbolos. Daqui, a cruz e o ícone seguem para a diocese de Divinópolis.

Até o ano de 2013, os símbolos peregrinarão por todo o país.

Cristiano Luiz, do grupo de jovens do bairro Santa Luzia, já está preparado para o even-to e com muitas expectativas. “Estou com esperança de que os jovens possam ver a pre-sença de Deus neste dia. Que eles possam perseverar, para

Samira Gabriele, da paróquia Santo Antônio, em Prudente de Morais

Cronograma do evento7h - Acolhida7h30 - Missa de acolhida9h às 12h - Momentos de oração15h - Concentração diocesana da juventude18h - Missa e envio da cruz e do ícone no ginásio do Institu-to Regina PacisLogo após shows com Marcus Vinicius (BH).

Meu coração pede muito não só a minha

presença, mas a presença de vários

outros jovens, porque é um símbolo que nós

católicos carregamos por amor de Cristo por nós.

que dias melhores possam vir”, afirma.

E quem procura sentido na chegada dos símbolos da juventude, o padre Helio de Oliveira, responsável pela comunicação do evento di-reciona o convite. “É preciso chamar os jovens mesmo para se encontrarem com a cruz de Cristo e na cruz de Cristo se encontrarem com o próprio Cristo”, orienta o padre que espera um dia de alegria com a juventude.

O evento pretende ser tam-bém missionário. A proposta de reunir os jovens ao redor da catedral, motivados pela reli-giosidade tem também a inten-ção de motivar outros a aderi-rem ao movimento católico em torno da paz e do resgate da juventude. “Eu fiquei mui-to alegre, porque ao receber esses símbolos a gente pode transmitir a todos os jovens essa esperança de que dias melhores virão e que a gente pode, sim, apostar na nossa

juventude”, diz cheia de entu-siasmo a jovem Raquel Alves, do grupo de jovens ASA, na pa-róquia Divino Espírito Santo.

Nas palavras do padre Helio, “A JMJ vai nos colocar em sintonia com os jovens do mundo inteiro. A pré-jornada é uma forma de nos colocar-mos no caminho da cruz com Cristo, é convocar o Cristo para passar na nossa própria realidade”.

L. MARA/DIVULGAÇÃO

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5CIDADE DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Cerco total aos bebunsSenado amplia punição, mas em Sete Lagoas polícia confirma que não faz blitze específicas

Por Herivelton Moreira Enquanto em países como

Japão e Espanha, a legislação de trânsito é extremamente rigorosa para quem comete imprudências no trânsito e ocasiona danos e males a terceiros, no Brasil, a lei ainda é demasiado branda. A Lei Seca, instituída em 2008, patina para “pegar” entre os brasileiros. Menos ainda em Sete Lagoas.

A recente decisão do STF colo-caria os motoristas setelagoanos em maus lençóis. Agora, quem for flagrado com apenas seis decigra-mas de álcool por litro de sangue já fica automaticamente caracte-rizado crime punível com prisão, mesmo que o motorista não pro-voque risco a terceiros. Ou seja: basta ser pego em blitz. A pena, conforme estabeleceu o Supremo, é de três a seis meses de prisão,

com imediata suspensão da Car-teira de Habilitação.

Para a Polícia Militar Sete Lagoas é uma cidade tranquila. De acordo com o capitão Elias Lupi Gomes, assessor de comu-nicação organizacional do 25º BPM, não há necessidade de blitze específica para cumprir a Lei 11.705/2008 (Lei Seca). E cita números para tentar jus-tificar sua afirmação: no mês de outubro, apenas 14 motoristas foram conduzidos às delegacias da cidade com suspeita de em-briaguez ao volante.

“O 25º BPM realiza diutur-namente operações policiais e abordagens diversas, inclusive a condutores de veículos automo-tores. Durante essas atividades, se algum motorista apresenta in-dícios de haver ingerido bebida alcoólica, levamos um aparelho

etilômetro ao local para, com o consentimento do condutor, ser feito o teste de nível de alcoole-mia”, explica o capitão Lupi.

O 25º BPM dispõe de três ba-fômetros e, quando necessário, conta ainda com o apoio do 5º Pelotão da Polícia Militar Rodo-viária Estadual de Minas Gerais e com a Delegacia de Polícia Rodo-viária Federal, os quais também possuem o equipamento.

A PMMG tem extenso ban-co de dados e trabalha com estatísticas. Quando percebe que um determinado crime ou infração registra variações con-sideradas “alarmantes” adota ações preventivas específi-cas. “O número de motoristas embriagados envolvidos em acidentes em Sete Lagoas é pequeno, mas estamos alerta”, opina o capitão Elias Lupi.

Japão e EspanhaA lei japonesa prevê que fre-

ar bruscamente o carro a menos de meio metro de um pedestre resulta em até seis meses de ca-deia. Na Espanha, o flagrante ato de dirigir em velocidade acima da permitida por lei leva o infrator à presença de um juiz e a 90 dias de prisão sem direito a habeas corpus. A decisão se dá em rito sumário, ou seja, a Justiça espa-nhola leva em conta o relatório técnico dos radares.

O rigor na legislação dos dois países é resultado da mobilização da opinião pública. O Japão, na década de 1970, registrou 16.765 mortes no trânsito do país, contra 5.743 pessoas em 2007. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), no mesmo ano o Brasil registrou mais de 35 mil mortes pelo mesmo motivo.

Como aconteceu em países como Espanha e Japão, a mudan-ça de comportamento das auto-ridades, no que se refere à legis-lação e à fiscalização e punição dos infratores, é fruto da pressão popular. A ampla divulgação pela mídia dos excessos cometidos e a impunidade estão provocando a mesma reação no Brasil.

Fruto desse comportamento da sociedade é a decisão do Se-nado Federal que, semana pas-sada, aprovou tolerância zero para motoristas alcoolizados. Se aprovada na Câmara e sanciona-da pela presidente Dilma Roussef, qualquer que for o índice de álco-ol no sangue do motorista impli-cará em punição sumária. A pena mínima para o infrator flagrado em delito também aumentará de dois anos para 10 anos, podendo chegar a 16 anos de prisão.

Calma, mas nem tanto, dizem moradores

A classificação, pela Polícia Mi-litar, de Sete Lagoas como cidade “calma” é contestada pela maioria dos jovens entrevistados sobre a Lei Seca. Ao contrário, eles fazem eco às pressões da opinião pública por mais rigor, tanto na fiscalização quanto na aprovação de leis mais severas. A recente decisão do STF de impor tolerância zero contra motoristas embriagados foi recebi-da com entusiasmo. Nilson Abreu Ferreira, professor de educação física, não bebe e diz que “existem opções para quem quer se locomo-ver depois de beber. Tem que ter punição mesmo”, avalia.

A auxiliar administrativo Mi-chele Bittencourt ressalta que as pessoas estão “perdendo os seus entes queridos e algo tem e deve ser feito”. Ela diz que gosta de beber, mas não dirige após ingerir bebida alcóolica. Quanto à opinião da PM de que Sete Lagoas é “cal-ma”, o gerente da Lokarsete, Wan-derson Albano, 25 anos de idade, não concorda. “No último fim de semana, mesmo passei em frente uma boate na avenida Policena Mascarenhas e em outro bar e não vi nenhum policiamento em final

de festa”, denuncia, para quem, no Brasil, o consumo de bebidas alcoólicas é grande entre os uni-versitários.

Já Aureliano Dias Machado, de 34 anos, entende que, infelizmente, no Brasil, algumas coisas ou mes-mo as leis precisam ser aprimora-das a partir do impacto que a opi-nião pública tem sobre os próprios crimes que registra. “A lei seca tem seu papel, para uma educação mais efetiva no trânsito. Estamos melho-rando”, afirma Aureliano.

A desempregada Jéssica Mar-tins, de 20 anos, diz que bebe socialmente em encontros, mas nunca dirigiu bêbada. Ela, como os outros, considera deplorável a situação de impunidade no Brasil. “Esse é o problema. Só o rigor da lei e a fiscalização podem colocar um fim nisso”, opina. Ana Flávia Martins, 24 anos, estudante de administração, concorda com a afirmação de que Sete Lagoas é uma cidade calma, mas admite que bebia e dirigia. “Estou há um mês sem colocar bebida na boca e entendo o que está acontecendo. Precisamos de freios. O rigor da lei é necessário”, admite.

WWW.TRANSITOWEB.COM.BR/DIVULGAÇÃO

Como ficará a Lei Seca brasileira:a) Motorista flagrado dirigindo sob efeito de álcool – detenção de seis meses a

três anos, multa de R$ 957, suspensão e/ou proibição para dirigir;

b) Se a conduta resultar em acidente grave – detenção vai de um a quatro anos de

prisão, multa de R$ 957, suspensão e/ou proibição para dirigir;

c) Se houver lesão corporal grave – detenção de três a oito anos de prisão, multa

de R$ 957, suspensão e/ou proibição para dirigir;

d) Se acontecer morte – pena de reclusão de quatro a 12 anos de prisão, multa de

R$ 957, suspensão e/ou proibição para dirigir;

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6 EDUCAÇÃO DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Facsete oferece cursos tecnológicos nas áreas de Comércio Exterior e Gestão Ambiental

Encurtando caminhos e ganhando tempo

Por Gerlice Rosa

O mercado de trabalho tem exigido bons profissio-nais e, especialmente, pessoas qualificadas e com formação técnico-profissional suficiente para gerar bons resultados às empresas. Esse pensamento foi o que motivou a doutora Doris Martins Andrade a empreender a recém-instalada Faculdade de Tecnologia de Sete Lagoas (Facsete), no bairro Chácara do Paiva. Com apenas seis meses de funcionamento, a faculdade já apresenta bons resultados, segundo sua diretora geral. “Foi muito surpreendente para uma escola em seu primeiro ano de vestibular. Os alunos estão gostando dos cursos e o índice de frequência está bas-tante elevado, o que significa que o aluno está motivado e interessado”, relata Doris.

A paixão pelo conhecimen-to é mesmo fruto da genética. A diretora da Facsete tem cinco irmãos envolvidos com a área da saúde: quatro dentistas e uma protética. Doris terminou seu doutorado no ano passa-do na Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp) e divide seus anseios pelo en-sino. “As pessoas nos conta-giaram com seus desejos e a

gente foi criando e empreen-dendo tudo isso. Uma forma de você levar as pessoas é poder proporcionar a elas o mesmo conhecimento que você tem e essa se via chama educação”.

Estrutura e investimentosA Facsete conta hoje com

oito salas de aula, dois labo-ratórios (um de informática e um clínico), salas multimídia e duas unidades de biblioteca com renovação constante do acervo. Na intenção de oferecer melhores condições de apren-

dizado aos alunos, a faculdade investe hoje na construção de um novo prédio, que, segundo a administração da instituição, será entregue ainda no final de dezembro. O prédio terá seis andares, com 10 salas de aula, infraestrutura de acústi-ca, iluminação natural, além de uma biblioteca com 120 metros quadrados, uma videoteca e estrutura de acesso para porta-dores de deficiência física. “Eu brinco aqui que antes mesmo de nascer nós já pensamos em crescer”.

Sobre os cursos novos, Do-ris Andrade não exclui a pos-sibilidade, mas alerta que a espera pela sustentabilidade da instituição é o que trará reconhecimento. “Nós somos muito ligados à área da odon-tologia. Lógico que a gente se interessa em fazer um curso com grande qualidade. Nós não tememos abrir novos cursos, mas buscamos primeiro apurar o máximo de qualidade para lançar no mercado um curso di-ferenciado. Esse é o nosso obje-tivo. Sim, a nossa expectativa

é de entrar também na área da saúde”.

Oportunidade de formação e olho no mercado

Cursos rápidos e mais prá-ticos podem ser oportunidade para quem quer se formar e estar apto ao mercado de tra-balho em menos tempo. A pro-posta foi acolhida pela Facsete. A visão do grupo é explicada pela diretora. “Com a área do conhecimento muito extensa, quando o aluno sai, ele bus-ca uma especialização e gasta muito tempo para ser inserido no mercado. Hoje, as pessoas, mais ou menos, sabem a área em que querem atuar e a possi-bilidade dos tecnólogos foi exa-tamente esta, de fatiar a grande área do conhecimento, no caso administração, e a pessoa já sai quase especialista no assunto e inserida no mercado de traba-lho”.

São oferecidos dois cursos técnicos noturnos – gestão am-biental e comércio exterior – com 50 vagas para cada turma. O início das aulas está marca-do para o dia 1° de fevereiro e as inscrições para o vestibular 2012 podem ser feitas através do site www.facsete.edu.br. Mais informações pelo telefone (31) 3773-3268.

OPORTUNIDADE Doris Andrade comemora bons resultados pedagógicos alcançados pela instituição em pouco tempo na cidade

GERLICE ROSA

RÁPIDASPIRACEMA

Começou o período restritivo à pesca

em Minas nas bacias hidrográficas

do Leste, dos rios Grande, Paranaíba

e São Francisco. Até 28 de fevereiro

de 2012 fica proibida a pesca, bem

como o porte, transporte, armaze-

namento, consumo e utilização de

espécies nativas em todo o Estado,

sendo permitida apenas a captura

de 3 kg mais um exemplar apenas

de espécies exóticas e/ou com ori-

gem em outros estados. No período

da piracema é obrigatória também

a declaração de estoque de pescado.

PM GANHA HELICÓPTEROAo comemorar seu 24º aniversário

no início deste mês, o Batalhão de

Radiopatrulhamento Aéreo da PM

recebeu novo helicóptero para com-

por a frota da aviação policial mili-

tar. A Pégasus 14, de asas rotativas

multimissão leve, é equipada para

missões de segurança e defesa civil.

A aeronave será empregada em mis-

sões policiais, patrulha, vigilância,

transporte de pessoal, equipamen-

tos, ações de defesa civil, busca e sal-

vamento, humanitária, resgate, com-

bate a incêndios e outras missões.

PAPAGAIOSA implantação de uma horta comuni-

tária no município de Papagaios está

beneficiando 13 famílias. Além de pro-

porcionar uma alimentação de melhor

qualidade, a horta se tornou impor-

tante fonte de renda. Um dos motivos

para o sucesso é que as hortaliças são

produzidas sem agrotóxicos. O projeto

é iniciativa da Prefeitura de Papagaios,

em parceria com a Emater. O governo

municipal contribui com parte dos

recursos para implantação da horta

e cedeu o espaço, equipamentos, se-

mentes e o sistema de irrigação.

CONFLITO ESCOLARDiretores de escolas públicas estadu-

ais e policiais civis tiveram, na última

segunda (7), a aula inaugural do curso

de Mediação de Conflitos. É a primeira

vez que a capacitação, promovida pela

Secretaria de Estado de Defesa Social

(Seds), é oferecida, também, aos pro-

fissionais da Secretaria de Estado de

Educação (SEE). O objetivo do curso

é analisar as várias possibilidades de

conflito e as maneiras de solucioná-los

dentro da própria comunidade escolar,

por meio de reflexões e acordos entre

as partes envolvidas.

HANSENÍASEMinas Gerais teve uma redução de

7,32% do número de casos de hansení-

ase, por 100 mil habitantes, de 2011 a

2010. O balanço foi divulgado pelo Mi-

nistério da Saúde. De acordo com a Co-

ordenadoria Estadual de Dermatologia

Sanitária da Secretaria de Estado de

Saúde a queda se deve às melhorias,

nesta última década, na área social,

como o aceso às redes de água e esgo-

to, e também do diagnóstico precoce e

tratamento. A hanseníase é uma doen-

ça infecciosa, crônica, que afeta a pele

e os nervos periféricos.

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7EDUCAÇÃO DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Faculdade Santo Agostinho oferece cursos de direito, enfermagem e engenharia ambientalVestibular Fasasete

A Faculdade Santo Agostinho de Sete Lagoas (Fasasete) promo-ve no próximo domingo (20 de novembro) seu segundo processo seletivo. A instituição oferece va-gas em cursos de direito, engenha-ria ambiental e enfermagem e as inscrições para o vestibular podem ser feitas através do site www.san-toagostinho.edu.br/fasasete ou na Fasasete, localizada nas dependên-cias do Colégio Caetano (av. Villa Lobos, 730, bairro Mangabeiras, telefone 31 3771-8178).

Demonstrando preocupação em dar melhores condições de aprendizagem para seus alunos, a Fasasete, de acordo com seu diretor Lucas Pinto, procura ofere-cer diferenciais em sua estrutura, como laboratórios específicos em conformidade com as necessida-des de cada curso, biblioteca com amplo acervo, formação prática do aluno com metodologia de estudo de caso, Fies, Prouni e sistema de financiamentos próprio. Há ainda o sistema “Fasaonline”, que permite ao aluno acompanhar seu desem-penho e realizar networking atra-vés de terminais espalhados pela estrutura da faculdade.

Confira nesta entrevista as perspectivas da faculdade para o ano de 2012 e a opinião de seu diretor sobre o setor educacional brasileiro.

DOMINGO EM CASA – Que novidades a faculda-de prepara para o próximo ano? Algum novo investi-mento programado?

LUCAS PINTO – A Fasasete es-tará em um processo muito forte de

expansão para os próximos anos, novos cursos serão oferecidos. No-vas instalações estão sendo progra-madas para o ano de 2013.

DC – Com quantos alunos a faculdade conta este ano e qual a meta para 2012 e os próximos anos?

LP – Este ano a faculdade conta com aproximadamen-te 80 alunos. A nossa meta para o próximo ano são 400 alunos, e, para os próximos 5 anos, prevemos chegar ao nú-mero de 2.500 alunos.

DC – A faculdade pretende intensificar a oferta em algu-ma ramo específico do ensi-no? Qual e por quê?

LP – A Fasasete, além de sua vocação natural para o direito (nosso campus de Montes Claros tem 1.500 alunos de direito), pretende intensificar a oferta de curso da área de Engenharia, pois o Brasil possui um déficit muito alto de engenheiros, e a demanda por estes profissio-nais irá continuar muito grande pelo menos pelos próximos 15 anos devido grandes eventos que ocorrerão no Brasil – Copa do Mundo e Olimpíadas – que demandaram uma profunda reestruturação do nosso país, principalmente no tocante a in-fraestrutura. O papel dos enge-nheiros é crucial neste cenário.

DC – Que análise faz do mercado de Sete Lagoas e re-gião neste setor?

LP – Sete Lagoas, sem

sombra de dúvidas, está se tornando um polo educacio-nal. A nossa cidade tem uma vocação e uma importância muito grande como polo re-gional. A educação é o princi-pal alicerce para crescimento forte e sustentável de uma ci-dade e região.

DC – Que análise o senhor faz dos problemas apresenta-dos nas provas do Enem nos últimos anos? No seu enten-der, estas falhas comprome-teram o Enem como sistema

de ingresso de estudantes nos cursos de nível superior?

LP – O Enem, na minha opi-nião, é uma boa ferramenta de avaliação dos estudantes e das instituições de ensino. Os melhores modelos educacio-nais já estudados no mundo se mostraram muito mais eficien-tes quando avaliados. Se não tiverem avaliações, dificilmen-te teremos bons resultados. O governo, pelo seu gigantismo e ineficiência em gestão, não se cerca das ferramentas cor-retas para garantir a lisura,

credibilidade e eficiência na avaliação aplicada. Os erros recorrentes deixam bastan-te claro que os burocratas de Brasília não estão preparados para coordenar uma avaliação tão importante. Mas acredito que o Enem deve ser mantido como forma de ingresso nas fa-culdades. A avaliação garante igualdade de condições para todos os alunos, desde que o MEC garanta o pleno funciona-mento do exame em todas as suas etapas.

DC – O senhor acredita que a crise que ronda a Europa po-derá chegar a afetar a econo-mia brasileira?

LP – Com certeza. Com um mundo altamente globalizado como o que vivemos atualmen-te, os efeitos serão sentidos por todas as economias mundiais. O crédito ficará mais escasso e caro e, consequentemente, os países emergentes, altamente dependentes do crédito para o seu financiamento, terão uma queda nas taxas de cresci-mento. O Brasil tem um ponto extremamente favorável em re-lação aos outros países, como as medidas econômicas im-plementadas nos últimos anos – governos do PSDB e do PT –, que provocaram um acesso das classes menos favorecidas ao consumo. O mercado consu-midor interno apresenta uma demanda muito forte e isso permitirá que a economia sinta menos os efeitos da crise em comparação com outros países.

PROJETOS Lucas Pinto: plano de expansão prevê 2.500 alunos daqui a cinco anos

DIVULGAÇÃO

RÁPIDASMATEMÁTICA

Mais de 83 mil alunos mineiros do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e ensino médio participaram da segun-da etapa da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Ob-mep). As provas foram realizadas no primeiro sábado de novembro e eram compostas por seis questões discursi-vas. O tempo de duração do exame foi de três horas. A competição é promo-vida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Aplicada (Impa) e pela Sociedade Bra-sileira de Matemática (SBM).

ESCRITURAS O diretor de Habitação da Cohab-

-MG, Fradique Gurita, e o deputado

estadual Duílio de Castro (PMN)

participaram de audiência pública

no bairro Nova Cidade na última

segunda-feira, dia 7, e confirmaram

a garantia de regularizar a situação

de 1.100 imóveis, financiados pela

Companhia que permanecem com

pendência e situação irregular. Mes-

mo reconhecendo a complexidade

da situação, Gurita garantiu que a

Cohab vai propor uma solução defini-

tiva para o problema.

CONCURSO NA PREFEITURAO prefeito Mário Márcio Maroca e o

secretário de Administração, Leonardo

Braga, anunciaram, na última sexta-fei-

ra, reunião, que acontecerá dia 17, para

definir detalhes e a elaborar edital de

convocação de concurso público para

servidores municipais. Eles se reunirão

com representantes da Fumarc, organi-

zadora de concursos públicos vinculada

à PUC-MG, mas já adiantaram que o

concurso atenderá às demandas nas

áreas de saúde, educação e administra-

ção direta. Vagas e salários serão defini-

dos e divulgados posteriormente.

MINHA CASAMuita emoção, euforia e gritos de ale-

gria tomaram conta do sorteio das ca-

sas do Residencial Jardim dos Pequis

II, realizado na terça (8) pela Prefeitura

de Sete Lagoas e a CEF. O sorteio acon-

teceu no Ginásio Vinício Dias Avelar

e reuniu os moradores selecionados

pela Cohasa. O prefeito Mário Márcio

Maroca presidiu a solenidade. As fa-

mílias credenciadas, com renda até R$

1.395,00, vão receber a casa própria

em breve. O programa investiu R$ 16,5

milhões em Sete Lagoas, em 377 casas

no Jardim dos Pequis II.

13º SALÁRIOO governador Antonio Anastasia con-

firmou semana passada que o paga-

mento do 13° salário dos servidores es-

taduais está garantido para a primeira

quinzena de dezembro. “Confirmamos

o pagamento do 13º salário na primei-

ra quinzena do mês de dezembro e, tão

logo tenhamos um horizonte mais cla-

ro, faremos um anúncio sobre o prêmio

de produtividade”, afirmou o governa-

dor. Sobre o prêmio de produtividade,

o governador ressaltou o esforço que

está sendo feito para que seu paga-

mento seja realizado ainda neste ano.

Page 8: Jornal domingo em casa 19ª edição

8 CIDADE E REGIÃO DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

O maior complexo cultural do paísHoje nós vamos falar de cultu-

ra. O Circuito Praça da Liberdade está transformando uma área de antigos prédios públicos da capital mineira em um conjunto de espa-ços culturais. Podemos dizer que esse circuito é o maior complexo cultural do Brasil?

Antonio Anastasia: É verdade, temos muito orgulho desse pro-jeto. O Circuito Cultural da Praça da Liberdade foi uma iniciativa do então governador Aécio Neves já há alguns anos, transformando os antigos prédios das secretarias de Estado que ficam na praça da Liberdade, que passaram a ficar ociosos com a inauguração da Ci-dade Administrativa, em prédios destinados à população mineira, através de uma utilização cultu-

ral. Foram transformados em mu-seus, mas não museus fechados. Ao contrário, museus interativos, voltados à população, especial-mente para a população escolar, a população que frequenta as es-colas, aos nossos estudantes. Nós estamos já com o Circuito Cultural avançado. Já temos três prédios prontos e funcionando, o Planetá-rio, o Museu de Minas e Metal e o Memorial Minas Vale. E temos os outros também já em obras e muito felizes com a repercussão daquilo que já está pronto. Tenho certeza que, como aqui foi inda-gado, ao ser concluído, ainda em meu mandato, o Circuito Cultural da Praça da Liberdade se trans-formará no maior complexo cul-tural do Brasil.

Recentemente o Instituto Inho-tim, um dos espaços culturais mais famosos do Brasil, se juntou ao pro-jeto Circuito Cultural. O que a popu-lação vai ganhar com essa inclusão, governador?

Antonio Anastasia: Bem, na realidade, nós, além dos parcei-ros que já tinham sido firmados no passado, conseguimos recen-temente a adesão da Fiat, que levará para o antigo Palácio dos Despachos a Casa Fiat de Cultura e fará também, na parte detrás do Palácio da Liberdade, o Museu do Automóvel, sob sua responsabili-dade. E agora, mais recentemen-te, a adesão do Instituto Inhotim – reconhecido internacionalmen-te como, hoje, senão o melhor, um dos melhores museus de arte

contemporânea – para ter um braço da sua unidade que é em Brumadinho, a sua sede, na praça da Liberdade, na antiga sede da Secretaria de Estado da Cultura, no famoso Palacete Dantas e no Solar Narbona, com o objetivo de prestar ali cursos para jovens, mostrando o que é a arte contem-porânea, fazer a ligação com o acervo do museu em Brumadinho e permitir a formação da percep-ção cultural da nossa juventude.

Em breve, serão inaugurados novos espaços que integram o cir-cuito, não é mesmo, governador?

Antonio Anastasia: Sim. Es-peramos para o ano de 2012 a inauguração do Centro Cultural Banco do Brasil, que será dos

maiores em termos de tamanho e também com excepcional quali-dade. O Centro Cultural Banco do Brasil já está presente em outras capitais brasileiras, mas tenho certeza que aqui em Minas have-rá um diferencial pelo portento do prédio. Mas, mais do que isso, pelo belo projeto que apresen-taram. Teremos também a Casa da Arte Popular, do artesanato, patrocinada pela Cemig, na rua Gonçalves Dias. E, como eu disse, em breve teremos a Casa Fiat da Cultura e também o Museu Inho-tim. Estamos, portanto, muito satisfeitos com o desdobramento do Circuito Cultural, que vem re-cebendo grande apoio da nossa população e do mundo cultural de nosso Estado e do Brasil.

Antonio AnastasiaGovernador de Minas Gerais

Cidade de projetos inovadoresCemig pretende desenvolver novas tecnologias do sistema de iluminação em Sete Lagoas

CIDADE DO FUTURO Sete Lagoas será beneficiada com projeto-piloto de modernização do sistema elétrico

MAURÍCIO CARDIMDIVULGAÇÃO

Por Gerlice Rosa

A diversidade de ativida-des econômicas e os diferen-tes perfis dos clientes foram os atrativos para a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) desenvolver e testar novas tecnologias em Sete Lagoas. Nos projetos da com-panhia está a primeira usina experimental de geração solar fotovoltaica da América Lati-na, o Estádio Solar Arena do Jacaré e a tecnologia das redes inteligentes (smart grid).

De acordo com o gerente de gestão tecnológica da Cemig, Ja-elton Avelar Fernandino, todos esses projetos irão proporcio-nar benefícios para a sociedade, com a modernização e automa-ção do sistema elétrico. “Os projetos tratam de questões que vão desde a geração de energia limpa e renovável até o forneci-mento para o consumidor final, com as redes inteligentes, por exemplo”, explica.

A administração pública aprova esse investimento da Cemig, a começar pelo lança-mento do Cemig torpedo, no dia 14 de setembro. Para o

prefeito Mário Márcio Maroca, esses projetos são fruto do rela-cionamento e da história que a empresa tem com a cidade.

Segundo o coordenador de iluminação pública da prefeitu-ra, Cláudio Nacif, o Caramelo, em maio do ano que vem, já deve ser instalada a usina de geração solar, no bairro Santa Felicidade, e, em março, alguns moradores já devem receber em

suas casas os medidores inteli-gentes. São eles que compõem o ponto auge do projeto Cidade do Futuro, testado em Sete La-goas e no Rio de Janeiro. Serão 5000 medidores, localizados nas áreas rural, industrial e tam-bém nas residências das classes baixa, média e alta, para que se possa construir um panorama do sistema na cidade. Para Ca-ramelo, que trabalha há 23 anos

na Cemig e é hoje o responsá-vel por essa integração entre a companhia e a prefeitura, o medidor inteligente vai propor-cionar um elo entre fornecedor e consumidor. “É a interface entre consumidor e a Cemig. O consu-midor pode fazer leitura online e ter acesso aos registros da sua casa. Ele vai estar associado às redes, isso dá a possibilidade de um outro mecanismo para a

pessoa como fonte de atendi-mento’, explica.

Por que Sete Lagoas?Testar tecnologias e avaliar pio-

neiramente os resultados é o foco da Cemig em Sete Lagoas. A esco-lha do município como Cidade do Futuro firma a parceria no desen-volvimento das novas tecnologias, como afirma a equipe gestora.

O fato de Sete Lagoas abrigar a Escola de Formação e Aperfei-çoamento Profissional (EFAP), na UniverCemig, também viabiliza o desenvolvimento potencial de pesquisas e tecnologias aplicadas aos interesses da companhia.

O índice de radiação solar sa-tisfatório em Sete Lagoas também contribuiu para a decisão da em-presa, uma vez que essa caracte-rística natural possibilita o estudo de usinas fotovoltaicas.

Segundo a equipe gestora dos projetos, a cidade apresen-ta um perfil diversificado de sis-temas elétricos, com alta, média e baixa tensão, mais de 90 mil clientes e população acima de 200 mil habitantes, além das atividades no setor industrial, agropecuário e de serviços e da proximidade com a capital.

Page 9: Jornal domingo em casa 19ª edição

Maçons estiveram e ainda estão presentes nas decisões da humanidade

9SOCIEDADES SECRETAS DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Maçonaria e o poder

Por Herivelton Moreira

É público que a Maçonaria esteve ligada e se envolveu com o poder em diversos momentos históricos da humanidade. No Século XVIII, quando ganha novo fôlego graças ao filósofo iluminis-ta Voltaire, acontece a Revolução Francesa. Atribui-se aos maçons a escolha do lema da revolta: Liber-dade, Igualdade e Fraternidade.

O interesse de homens de bem, em nome desse ideário, os levaram a utilizar de suas habilidades, in-fluência e inteligência para, a seu modo, influenciar os destinos da humanidade. A Maçonaria esteve e está presente nas grandes decisões da humanidade. Neste texto abor-damos a atuação da sociedade em dois países: Estados Unidos, por

serem a maior potência mundial, e Brasil, por ser o nosso país.

EUAOs maçons chegaram a Amé-

rica ainda no Séxulo XVIII, com lojas em Boston e Filadélfia. Em 1731, Benjamin Franklin aderiu à loja de Filadélfia, e se tornou seu grão-mestre três anos mais tarde. George Washington, o general líder da independência dos EUA, foi ini-ciado como maçom em 1752.

Thomas Jeferson, outro pre-sidente americano, quando era embaixador na França, ocupou de 1779 a 1781 o posto de grão-mestre da loja “Les Neuf Soeurs”, em Paris, a mesma a que pertenceu Voltaire.

Enquanto o país se preparava para escapar do domínio britâni-co, consta que os maçons esta-

vam entre os principais instigado-res da revolta. Existe uma versão segundo a qual havia maçons entre as dezenas de homens que, disfarçados de indígenas, abor-daram três navios britânicos no porto de Boston, em 16 de dezem-bro de 1773. O evento deflagrou a revolução que culminou na inde-pendência dos Estados Unidos.

Brasil José Bonifácio de Andrada e

Silva foi primeiro grão-mestre da Grande Loja Oriente Brasiliano e, também, ministro do Império de Dom Pedro I e depois regente do príncipe Dom Pedro II até sua maioridade. Fica evidente que suas decisões de governo foram debati-das nas reuniões da Maçonaria.

A influência da ordem no Brasil

esteve presente na revolta de Tira-dentes, que teria sido influenciado pelos revolucionários franceses. Um episódio, porém, pode ser único no mundo. É o caso de Dom Pedro I, que foi iniciado, elevado, exaltado e instalado como grão--mestre em um único dia, consequ-ência clara do grande interesse dos maçons brasileiros em garantir a independência da colônia lusitana.

O curioso é que depois Dom Pedro I mandou fechar a Maçonaria no país que só voltou à legalidade em 1831 quando foi promulgada a primeira Constituição do Brasil. Padre Feijó, líder da regência Una, era dos quadros da ordem. Outro maçom ilustre do Segundo Império foi o Patrono do Exército Brasileiro, Duque de Caxias, assim como o marechal Deodoro da Fonseca, que

proclamou a República. As fileiras maçônicas brasileiras abrigaram ainda nomes famosos como o com-positor Carlos Gomes, o revolucio-nário farroupilha Bento Gonçalves, o abolicionista Joaquim Nabuco, ex-presidentes Jânio Quadros, Del-fim Moreira, Hermes da Fonseca, Wenceslau Bras e Washington Luís, e o “bruxo” dos governos militares Golbery do Couto e Silva, entre vá-rios outros nomes proeminentes.

Nos tempos atuais, a lista tam-bém é enorme. Podem ser citados, entre outros, Michel Temer, atu-al vice-presidente da República, Newton Cardoso, ex-governador mineiro e atual deputado federal, Álvaro Dias, senador paranaense, Espiridão Amin, ex-governador de Santa Catarina e Mário Cova (fale-cido), ex-governador de São Paulo.

MAÇONS Barack Obama nos Estados Unidos; no Brasil, Dom Pedro I, caso único no mundo, por ter sido instalado grão-mestre no mesmo dia em que foi iniciado na Ordem

WORDPRESS.COM/DIVULGAÇÃO WWW.AL.SP.GOV.BR/DIVULGAÇÃO

ILUSTRES Lamartine Babo, Luiz Gonzaga, Milton Gonçalves, Zé Rodrix e José Wilker

WWW.PT.WIKIPEDIA.ORG/DIVULGAÇÃOWWW.ORKUT.COM/DIVULGAÇÃOGLOBO/DIVULGAÇÃOWWW.CEUADENTRO.BLOGSPOT.COM/DIVULGAÇÃOWWW.SESCSP.ORG.BR/DIVULGAÇÃO

Page 10: Jornal domingo em casa 19ª edição

10 BEM-ESTAR DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Você beberia xixi?Acredite: a urinoterapia é adotada por povos diferentes ao redor do mundo

Por Herivelton Moreira

O que é o xixi? A explicação científica mais aceitável diz que consiste na expulsão dos exces-sos de vitaminas, proteínas e sais minerais não aproveitados pelo corpo humano. Para mui-tos, então, o xixi não é excre-mento como as fezes e, por isso, pode ser reaproveitado. Uma tese que tem seus combatentes.

Fábio César dos Santos, formado em Cardiologia pela Duke University Medical School (EUA), não aceita a menor hi-pótese de que o xixi possa ser medicinal. “Ingerir novamente o que o organismo expulsou? O xixi pode ter compostos inor-gânicos e químicos, ainda mais

com os alimentos industriais de hoje”, explica.

Veja o que diz Jeff Giullian, nefrologista da Associação de Nefrologia de Denver, Co-lorado, nos Estados Unidos. “Pense nisso como beber água do oceano. Vai desidra-tá-lo e causar mais danos do que benefícios”. O manual de sobrevivência do exército dos Estados Unidos aconse-lha que nunca se deva beber a própria urina.

Orientação diferente a que foi dada ao povo hindu no livro dos Vedas, 5.000 anos antes de Cristo. “Amaroli” é uma palavra vinda do sânscrito, que se refere à urinoterapia, que é a prática antiga de ingerir o líquido ama-

relado logo pela manhã, como se fosse um remédio matinal. A urina já foi considerada uma bebida saudável e da moda por diferentes civilizações, durante séculos.

Celtas na Península Ibérica faziam gargarejos com xixi para clarear os dentes. Se estiver em visita ao Irã, torça para que seu dente não doa. Os dentistas da-quele país a usam no tratamen-to de cáries.

ExplicaçõesPara os defensores do “tra-

tamento” mesmo que beber a própria urina não traga bene-fícios para a saúde, também não fará mal. O xixi é composto por pelo menos 95% de água e

os 5% restantes transportam o excesso de eletrólitos, como sódio, cloreto e potássio. A uri-na também carrega traços do excesso de toxinas na forma de ácidos a partir de seu rim, mas você precisa beber muito para fazer estragos.

Os eletrólitos permitem que algumas das nossas células con-duzam eletricidade, porém mui-to sódio extrai água de nossas células, desidratando-nos. Mui-to potássio, por sua vez, pode levar a um ataque cardíaco.

Em 1982, estudos publi-cados por William Linscott, “Basic and Clinical Immuno-logy”, mostraram como, no campo das alergias, quando os receptores antigênicos são

reintroduzidos no corpo, o or-ganismo desenvolve anticor-pos para esses antigênicos, parando a resposta alérgica. Assim, sabendo que a urina de pessoas alérgicas conti-nha a alergia que causas os receptores antigênicos, os in-vestigadores testaram e des-cobriram que reintroduzindo a urina de volta no paciente alérgico, os efeitos eram defi-nitivos contra a alergia.

É óbvio que mesmo que haja célebres defensores e até resul-tados científicos a favor, a ado-ção de qualquer tratamento de saúde depende da cultura e dos costumes de um povo. A adoção da urinoterapia no Brasil está longe de ser massificada.

WWW.BLOGS.INDEPENDENT.CO.UK/DIVULGAÇÃO WWW.MAHAVIDYAYOGA.BLOGSPOT.COM/DIVULGAÇÃO

WWW.TRIBUNADONORTE.COM.BR/DIVULGÇÃO

ADEPTO Ex-campeão de UFC, Lyoato Machida bebia urina terapeuticamente REMÉDIO MATINAL Adeptos da urinoterapia bebem xixi ao acordar

VEDAS A Bíblia dos hindus aconselha o uso da urina há 7.000 anos

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11CURIOSIDADE DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Uma história picanteSubstância da pimenta ativa as células do sistema nervoso que fazem a boca arder

MORGUEFILE/DIVULGAÇÃO

UFA! Quem nunca sentiu aquela sensação de “língua queimada” causada por pimenta em excesso?

Caminhos e estratégias diferentesEntão já sabemos que a cap-

saicina faz a pimenta arder. Mas, na verdade, ela não arde na boca de todas as espécies de animais. Só na língua dos mamíferos. Para os pássaros, é como se fosse uma frutinha inocente qualquer, que eles comem à vontade. As aves não possuem na língua os receptores da capsaicina.

Por que essa diferença? Bem, as aves não têm dentes e conseguem comer os frutos das pimenteiras sem danificá--los. Assim, levam as semen-tes (com as fezes) para serem germinadas mais longe. Vamos imaginar se fosse diferente: se

os frutos da pimenteira fossem comidos pelos mamíferos, as sementinhas acabariam fican-do ali por perto da planta-mãe, e os arbustos de pimenteira não se espalhariam tão bem.

É isso mesmo que você está pensando: o cocô de passarinho tem um papel muito importante para a pimenteira, o de espalhar as sementes. As aves são, por-tanto, as melhores “candidatas” a comer pimenta. Acredita-se que, por isso, as pimenteiras com frutos ardidos para os ma-míferos, porém neutros para os pássaros, ganharam o jogo da evolução e prevaleceram.

Até aí, tudo bem. Mas nessa parte da história entra o bicho-ho-mem, que está sempre inventan-do moda. Ele não é passarinho, por isso quando prova a pimen-ta, sente o ardor. Mas muitos de nós gostamos assim mesmo (ou justamente por causa disso) do sabor da pimenta, e passamos a adicioná-la a diversos pratos. Uma estratégia que serviria para afastar os mamíferos funcionou de maneira contrária e serviu para despertar o interesse dos ho-mens em relação à pimenta. Por isso, hoje são cultivadas muitas espécies e variedades, de várias cores, nomes e características.

Por Elisa BatalhaAgência Invivo/Fundação

Osvaldo Cruz

Uma pitadinha a mais de pi-menta na comida e, ufa, lá vem aquela ardência na boca! Você pode preferir uma comida mais temperada ou mais suave, mas sabe por que a pimenta arde? As pimentas do tipo chilli, como a pimenta malagueta, são frutos de diversas espécies de plantas do gênero Capsicum. A maior parte das pimentas arde porque con-tém uma substância chamada capsaicina, que fica acumulada na placenta do fruto e nas sementes. Essa substância tem a capacidade de ativar as células do sistema ner-voso que percebem sensações de “perigo” para o organismo, como picadas, pancadas e fogo.

É como se a capsaicina da pi-menta fosse um plugue e o neu-rônio que percebe a dor tivesse uma tomada certinha para ela, o receptor. Essas células do siste-ma nervoso são chamadas neu-rônios sensoriais. Aqueles que são especializados em detectar coisas que doem são os nocicep-tores (existem os que detectam toque, temperaturas diferen-tes...). Quando a capsaicina in-terage com esse receptor, toda a célula se modifica de forma a enviar essa informação ao nosso cérebro, o que faz com que sin-tamos arder.

O nome é complicado, mas as sensações são conhecidas de todo mundo. Quando levamos uma pisa-da no dedão ou esbarramos o braço na panela quente (ai!), isso ativa esses neurônios da dor, que estão espalhados pela pele e por vários

órgãos, entre eles a língua. No caso da pimenta, a capsaicina ativa a pontinha desses neurônios na lín-gua, e eles levam até o cérebro a sensação de ardência.

Dizemos que a comida muito apimentada parece “queimar a língua”. A associação entre calor e o que sentimos ao comer pimenta não é à toa. Isso porque o mesmo receptor da capsaicina pode ser ati-vado por temperaturas superiores a 43 graus Celsius. Uma vez ativa-do, o neurônio nociceptor também se modificará da mesma maneira e enviará ao cérebro a informação de que tem “algo errado”. Essa informação nos dá a sensação de quentura, da mesma forma que a capsaicina faz. É um tipo de aviso de perigo para o organismo.

Claro que, ao comer uma comi-da apimentada, também sentimos sabores e texturas que tornam a sensação um pouco diferente no todo. Mas, no que diz respeito à dor, o que sentimos é a mesma coisa. Então, a comida apimentada não se torna mais quente, mas tanto a capsaicina quanto as temperaturas elevadas são detectadas utilizando mecanismos comuns que nos dão sensações parecidas.

Nem todas as espécies de pi-mentas ardem. O pimentão verde, por exemplo, é o fruto não madu-ro da espécie Capsicum anuum. Ela não produz capsaicina, por isso não arde. O pimentão verme-lho e o amarelo são outros tipos da mesma espécie.

A espécie C. frutescens produz pimentas conhecidas pelos nomes de caiena, tabasco, arbol, aji e pe-quin, enquanto que a C. chinense produz alguns dos chillis mais pi-cantes como os habaneros.

RÁPIDASCasamento em cemitério

A comemoração do Halloween (Dia

das Bruxas), último dia 31, inspirou

um um casal norte-americano. Scott

e Kiera Rivera se casaram em cemi-

tério em Albuquerque, no Estado do

Novo México, segundo reportagem

da emissora de TV “Koat”. A noiva

se justificou dizendo que o Hallowe-

en é o único dia em que você pode

fazer algo diferente, mas ninguém

vai achar estranho.

Desejo de grávidaDesde que ficou grávida, a artista e

taxidermista (profissão que se de-

dica à replicação e conservação de

animais mortos) britânica Alison

Brierley, de 42 anos, passou a ter

“desejos” de refeições bem estra-

nhas. Ela tem preparado pratos fei-

tos com a carne de animais mortos

(lebre, veado, pombo, coelho, coru-

ja e faisão) nas estradas próximas a

sua casa.

Dormindo a 195 km/hUma passageira teria fotografado um

maquinista chinês dormindo (foto)

enquanto o trem estava a 195 km/h. A

jovem disse que percebeu que o con-

dutor estava com os olhos fechados e

tirou a foto do maquinista. Se não bas-

tasse, ela revolveu publicar a imagem

na internet. A cena gerou discussões

em vários sites de redes sociais na

China, segundo reportagem do jornal

belga “Gazet Van Antwerpen”.

Ultrassom ao vivoA celebridade americana Courtney

Alexis Stodden, de 17 anos, que é

casada com o ator americano Doug

Hutchison, da série “Lost”, passou

por um exame de ultrassom durante

programa ao vivo de TV nos Estados

Unidos para provar que seus seios são

naturais. No mês passado, ela ganhou

destaque ao dizer que sua página pes-

soal havia sido removida do Facebook

por ela ser “sexy demais”.

REPRODUÇÃO

Page 12: Jornal domingo em casa 19ª edição

12 VEÍCULOS DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

A queda no mercado bra-sileiro de automóveis foi de 10% em outubro se comprado ao mês de setembro, de acordo com dados da Associação Na-cional dos Fabricantes de Veí-culos Automotores (Anfavea). Foram licenciadas 203.351 unidades em outubro contra 226.158 em setembro.

As vendas acumuladas nos primeiros dez meses deste ano continuam aquecidas, com alta de 2,6% em relação ao mesmo período de 2010. Os números

também são positivos para a pro-dução de carros de passeio, que registrou em outubro 194.426 unidades fabricadas contra 187.689 unidades em setembro, representando alta de 3,6%. Se-gundo a Anfavea, os importados, cuja as vendas caíram 10,2% em outubro, representaram 25,3% do mercado. Em setembro, essa parcela era de 25,4%.

Fiat assume liderança A Fiat desbancou a Volkswa-

gen e assumiu o primeiro lugar

nas vendas de automóveis em outubro. No total, 45.263 carros da marca italiana foram licen-ciados em oposição aos 44.636 veículos da empresa alemã. A General Motors garantiu a ter-ceira posição, com 41.724 uni-dades licenciadas, seguida pela Ford, com 17.592, e Renault com 15.919 carros licenciados.

A liderança de venda entre os modelos das marcas ainda é do Gol com 21.959 unidades vendi-das contra 20.849 do Palio em outubro.

Vendas caem em outubro www.vw.com.br/divulgação

MERCADO Fiat lidera vendas, mas Gol da VW é o modelo mais vendido

INUNDAÇÕES Na Tailândia prejudicam produção da montadora

Queda nos lucros da ToyotaA Toyota prevê uma que-

da nos lucros operacionais da ordem de 32% no últi-mo trimestre deste ano. A empresa foi seriamente afetada pelas enchentes ocorridas na Tailândia, que reduziram sua produ-ção, além das dificuldades com fornecimento de peças e componentes causadas pelo terremoto ocorrido no Japão em março.

A valorização do iene, que prejudica as exporta-ções dos carros produzidos no Japão elevando seus

preços e reduzindo a com-petitividade em relação a marcas em expansão, como a coreana Hyundai, tem sido outro problema para a Toyota.

O lucro operacional da montadora japonesa en-tre julho e setembro foi de US$ 966 milhões, cerca de 18,5% abaixo do trimestre anterior. O faturamento to-tal caiu cinco por cento.

A Toyota está perdendo terreno também para sua conterrânea Nissan, que conseguiu superar com mais

agilidade os problemas de abastecimento após o terre-moto de março último.

A interrupção no forne-cimento de muitos compo-nentes devido às enchen-tes na Tailândia forçou a empresa a interromper a produção em três fábricas desde 10 de outubro. A produção também foi pre-judicada em outros nove países, entre eles o Japão. Os problemas na Tailândia levarão a uma queda total na produção de 150 mil veículos.

WWW.BLOGS.ESTADAO.COM.BR/DIVULGAÇÃO

ROUBO Modelos nacionais estão na preferência das quadrilhas

A lista dos 10 mais roubados Quem tem um carro po-

pular não precisa ficar preo-cupado. Os modelos não in-tegram a lista dos dez mais roubados no Brasil, con-forme lista divulgada pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde, Suplementar e Capi-talização (CNseg).

São eles: 1) Fiat Stilo, 2) Fiat Punto, 3) VW SpaceFox,

4) VW CrossFox, 5) Peugeot 307, 6) Fiat Fiorino, 7) VW Voyage, 8) Fiat Idea, 9) Honda Civic e 10) VW Fox. É curioso observar que as duas líderes de vendas no Brasil, Fiat e VW, também lideram a lista de modelos roubados.

Especialistas avaliam que o grande volume de roubos de carros nacionais esteja associado ao desman-che dos mesmos para venda

de peças avulsas. Fora isso, como o “mercado compra-dor de carros roubados” tem sede em países como Bolívia e Paraguai, a preferência por carros nacionais leva em conta a manutenção e aqui-sição futura de peças de re-posição.

A explicação para a au-sência de carros populares na lista é a mudança do perfil econômico dos receptadores.

WWW.ALARMESEGURANCA.COM/DIVULGAÇÃO

RÁPIDASNada de Fábrica

A Land Rover do Brasil comunicou

semana passada que não tem, no

momento, qualquer plano para

construção de fábrica no país. A

possibilidade de a montadora bri-

tânica erguer uma unidade em ter-

ritório nacional veio do ministro do

Desenvolvimento, da Indústria e

do Comércio Exterior, Fernando Pi-

mentel, que afirmou a jornalistas,

na Inglaterra, que a marca inglesa

dos jipões tem um projeto de fábri-

ca no Brasil.

Punto modificadoUma parte do mistério envolvendo

o novo Punto está solucionada. Pri-

meiramente, a intenção da Fiat era

de trazer o Punto Evo europeu ao

Brasil para substituir o atual mode-

lo feito em Betim (MG). Fontes liga-

das à fabricante italiana revelaram

que a evolução do Punto brasileiro

terá um visual mais parecido com o

do novo modelo europeu, que che-

ga ao Velho Continente no início do

ano que vem.

Mais roubados nos EUASe por aqui Fiat e Volkswagen são

ditas como as marcas cujos mode-

los são os mais roubados, nos Es-

tados Unidos, a Toyota assume as

duas primeiras posições dos mais

visados, com o Camry e o Corolla.

A General Motors também chama

atenção, com quatro modelos en-

tre os dez mais roubados. Não é

de se surpreender que o Camry

ocupe essa posição, já que ele

sempre foi o modelo mais vendido

nos Estados Unidos, e não foi dife-

rente em 2009. Ultimamente, no

entanto, o modelo anda posição

para o Chevrolet Cruze.

WWW.LANDHOVER.COM/DIVULGAÇÃO

Page 13: Jornal domingo em casa 19ª edição

13SOCIAL DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

FAMÍLIA MARTINS - Família do empresário Clóvis Martins que mantém a famosa franquia “Doutor

Resolve” (pedreiros, eletricistas,carpinteiros, encanadores entre outros profissionais). Na foto, sua

esposa, Ana Lúcia, e filhos Emanuely e Bernardo e o amigo Clóvis.

Retratos de família

Por Marcílio [email protected]

Destaque Facebook da semana

Amigos do FACEBOOK DOMINGO EM CASA... participe você também

Igor MendonçaOperador de Caixa

Michelle SthéphaniTécnica em enfermagem

Carlos ChuMúsico

Maria GabrielaEstudante de edificações

Francine França Vendedora

Ela é presença no site“menuprincipal”Confira!

FOTOS ARQUIVO PESSOALPOLLYANA AGUIAR

Comunicadora

NOTASASSIM

Reuniram-se, na última quinta-feira, na sede da Rede Padrão de Comunicação, os membros da Assim (Associação Setelago-ana de Imprensa) da qual faço parte como diretor. O convida-do especial foi o prefeito Maroca, que prometeu mais apoio à imprensa local. Com as mudanças realizadas, esperamos a valorização das “pratas da casa”.

SEBRAEUma assessoria de alta qualidade você pode encontrar junto ao Sebrae. Poucos empresários sabem disso, mas a instituição quase não cobra pelo trabalho (muitos serviços inclusive são gratuitos) e ainda executa atividades diversas que somente beneficiam a empresa. Portanto, necessitou de uma consulto-ria, procure o Sebrae. O escritório de Sete Lagoas fica na av. Cel. Américo Teixeira Guimarães, 38-D, no centro da cidade.

144 ANOSEsta é a idade da rainha do Sertão, Sete Lagoas. Uma extensa programação oficial está sendo trabalhada pela prefeitura mu-nicipal, além das homenagens que serão feitas pela Câmara dos Vereadores no próximo dia 24 no Clube Náutico. Estare-mos presentes nesta data significativa de nossa cidade.

JOÃO CARLOSO radialista João Carlos de Oliveira foi homenageado na quinta-feira como sendo o principal articulador da famosa “Copa Eldorado”. Ex-locutor e diretor da Rádio Eldorado, hoje, ele mantém programa diário na Rádio Cultura de Sete Lagoas. Nossos cumprimentos pelo excelente traba-lho em prol do esporte.

FAMÍLIA DINIZ MARTINS

Família tradicional de

Sete Lagoas do bairro

Boa Vista, do meu amigo

Regino (Regino Festas). De

cima para baixo: Berenice,

Robério,Bernadete, Jerônimo,

Ronaldo, Jeroninho, Lafaiete,

Betânia, Beatriz, Rodrigo,

Ionara, Regino, Patrícia

(esposa do amigo Beto

Andrade) e Janaina.

Page 14: Jornal domingo em casa 19ª edição

14 ENTRETENIMENTO DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Resumo de novelasAq

uele

Bei

jo

(Glo

bo –

19h

15) Alberto aconselha Rubinho a não

levar Claudia para morar na casa da família depois do casamento. Camila confirma que vai deixar Flavinho no Lar enquanto trabalha. Brites ameaça denunciar Violante à polícia. A polícia chega ao Lar para investigar o suposto roubo do colar de Olga e encontra a joia no quarto de Dalva. Maruschka ameaça revelar as ilegalidades da Comprare caso Alberto peça o divórcio.

Locanda briga com Felizardo e exi-ge que Damiana faça um teste de DNA. Joselito se aproxima de Claudia e faz pre-visões para ela. Sarita fica sabendo que Dalva foi acusada de roubo e se interessa pelo caso. Agenor aceita a proposta de trabalho de Brigitte. Joselito diz a Iara que sua vidência ainda permanece e re-solve transferir seu poder para a prima. Mirta aconselha Rubinho a apressar seu casamento com Claudia.

Alberto comunica a Vicente que desistiu de construir a loja no terreno do Covil do Bagre. Dalva se oferece para tomar conta de Flavinho e Regina sugere que Ricardo a contrate. Amália descobre que Vicente passou a noite com Lucena. Sebastião pede que Joselito faça uma previsão para ele, mas o vidente não consegue. Maruschka marca um encon-tro com Olga. Claudia visita a obra do apartamento e se desespera.

Rubinho propõe que Lucena seja a garota-propaganda da Comprare. Iara fica assustada com sua vidência e quer devolvê-la para Joselito. Clau-dia encontra as fotos de Lucena para a Comprare na pasta de Rubinho. Agenor avisa a Marisol que a Comprare lança-rá um concurso para escolher um novo estilista. Lucena conta para Vicente que foi escolhida para ser a garota--propaganda da Comprare.

Rubinho leva Claudia ao mesmo restaurante onde Lucena almoça com Vi-cente. Damiana surge na Shunel com seu novo visual e surpreende a todos. Marus-chka pede o divórcio a Alberto. Olga fala para Deusa que o Lar está passando por dificuldades e ela se oferece para ajudar. O pessoal da Vila embarca na van de Olavo e Marieta para o teatro, quando Iara tem um surto de vidência. Agenor encontra sua cliente, Iolanda.

Maruschka não consegue aceitar o casamento de Rubinho. Lucena comenta com Sebastião que continua enjoada. Agenor diz a Brites que Iolanda é sua sócia. Belezinha cai no palco em um con-curso. Maruschka ouve Regina pedindo para Claudia convencer Rubinho a morar em outro lugar depois do casamento. Iara exige silêncio no teatro para ouvir o que o pai da atriz da peça, já falecido, tem a dizer. Lucena descobre que está grávida.

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Fina

Est

ampa

(Glo

bo –

21 h

) Pereirinha revira a casa de Grisel-da. O time dos fortões ganha o primei-ro set do jogo de vôlei de praia. O time das fortonas empata a partida de vôlei. Tereza Cristina conta para Griselda que Antenor vai ser pai e que quer que Patrícia não tenha o filho. Crô e seu time iniciam uma discussão contra os fortões e levam a melhor. Wallace vai à Fashion Moto para vender sua mo-tocicleta. René conversa com Griselda sobre a gravidez de Patrícia.

Pereirinha acredita que Renê está interessado no dinheiro de Griselda. Juan Guilherme propõe um negócio para Wallace em troca de sua moto. Renê mar-ca uma conversa com Patrícia e Griselda no Le Velmont. Griselda chama Patrícia para morar com ela durante a gravidez. Marcela faz intriga sobre Teodora para Wallace. Rafael dispensa Zuleika, que conta para Amália todas as falcatruas do rapaz. Luana tem um pressentimento com Antenor, e o rapaz sofre um acidente.

Antenor escapa do acidente e procura Luana. Luana se assusta com a constatação de que salvou a vida de Antenor. Antenor não aceita que Patrí-cia vá morar na casa de Griselda em seu lugar. Paulo e Esther se beijam. Tereza Cristina e Crô sabotam a mansão de Gri-selda. Passa-se um mês e Griselda vai morar em sua mansão. Todos os vasos sanitários da casa de Griselda apresen-tam problemas e ela se prepara para consertar o sistema hidráulico.

Griselda conserta o sistema hi-dráulico e coloca os panos de chão que tirou dos vasos em cima da cama de Te-reza Cristina. Teodora chega à mansão de Griselda. Marcela procura Danielle e ouve quando a médica confirma a gravidez de Esther. Teodora afirma a Griselda que pedirá a guarda de Quin-zinho. Teodora e Quinzé se beijam. Tereza Cristina não deixa a filha sair com as malas de casa. Rafael atropela Patrícia na frente da casa de Amália.

Patrícia implora que Crô chame Griselda para ajudá-la. Amália fala para Rafael que só reatará o namoro se ele se entregar para a polícia. Tere-za Cristina e Griselda rezam juntas no hospital. Esther procura o marido e se surpreende ao encontrar Marcela em seu quarto. Danielle fica satisfeita com o filho que Esther irá gerar. Patrícia perde o bebê. Rafael e Amália sofrem com o término do namoro. Wallace decide não lutar e encerra sua carreira.

Wallace conta sua história para to-dos e sai ovacionado do octógono. Juan Guilherme beija Letícia, mas ela o afasta quando ouve Vilma chegar. Baltazar reclama de Solange sair para passear. Dagmar manda Quinzé embora de sua casa. Pereirinha fica furioso ao encontrar uma pista falsa sobre o tesouro e resolve exigir sua parte no acordo que fez com Íris. Wallace manda Teodora se afastar dele para sempre. Marcela descobre o segredo de Tereza Cristina.

Rebe

lde

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ecor

d –

20h3

0)

Binho e Pilar se beijam e são fla-grados pelos rebeldes. Binho, furioso, pergunta o que está acontecendo, já Alice age ironicamente. Pilar, envergo-nhada, diz que os rebeldes estragaram tudo. Pedro tenta convencer Binho, que ele está interessado em Pilar. Pilar se declara para Binho. Os rebeldes torcem para que os dois fiquem juntos. Roberta se diz contra e é questionada por Diego, que não entende a atitude da namorada.

Roberta encara os rebeldes e diz que Binho é muito do mal para ficar com Pilar. Tomás questiona o caráter da filha do diretor, mas é interrompido por Carla, que comenta a mudança de Pilar. Binho pergunta qual o problema de Pilar, que volta afirmar que está apaixonada por ele. Pedro e Binho apostam uma com-petição de natação. Pedro ganha e deixa Binho irritado. Em sintonia, Pedro e Pilar conversam sobre o projeto.

Carla diz a Márcia que está levando seu tratamento a sério. Márcia fica inco-modada com a proximidade de Duda e Téo. Em uma conversa com Pilar, Carla revela que ainda é apaixonada por To-más. A vilã afirma que o casal deveria conversar, mas Carla afirma que o ex já desistiu de entendê-la. Pilar pede a ajuda de Roberta e Alice para aproximar Tomás e Carla. Binho tenta convencer Pilar a se tornar sua cúmplice novamente.

Jonas espera que o grupo diga onde estão Tomás e Carla. Ele afirma que lhe contaram que os dois estão trancados em algum lugar no colégio. Pilar assume a culpa e diz que trancou o casal. Ela diz a seu pai que Binho ten-tou impedi-la de encontrá-lo para falar sobre Tomás e Carla. Pedro entra em seu quarto e se surpreende com Binho, que o esperava no local. Com um hematoma no rosto, Binho ri, caído no chão.

Binho ameaça contar a Jonas que Pedro lhe deu um soco. Os meninos da banda conversam sobre seus trabalhos para feira. Alice diz que não aguenta mais Diego e Roberta um atrás do outro o tempo todo. Binho tenta se aproximar de Pilar, que sai sem dizer onde vai. Binho pressiona Pilar. Eles quase se beijam, mas ela consegue resistir. Os rebeldes chegam ao porão e encontram seus ins-trumentos destruídos.

Não há exibição

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

A Vi

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a Ge

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(Glo

bo –

18

h)

Nanda invade o escritório de Jonas e exige que ele financie sua estadia em Londres. Iná e Rodrigo convencem Manuela a fazer uma fes-ta para o aniversário de Júlia. Matias sugere que Cris contrate Lorena para cuidar de seu futuro filho. Alice apoia Suzana quando ela avisa que voltará a trabalhar. Eva se irrita com a festa de aniversário da neta. Laudelino e Iná se surpreendem ao ver Rodrigo e Manuela fantasiados para a festa.

Manuela publica fotos suas com Júlia e Rodrigo no blog que fez para Ana. Júlia começa a andar. Rodrigo leva a filha para visitar Ana. Há uma passagem de tempo. Júlia continua crescendo feliz, criada pelo pai e pela tia. Iná percebe que Manuela sente alguma coisa por Rodrigo. Ele confessa a Lourenço que está cada vez mais próximo de Manuela. Rodri-go e Manuela se beijam e ele a pede em casamento.

Manuela conta para Ana que se apaixonou por Rodrigo. Iná, Laudelino, Rodrigo, Manuela e Júlia visitam Ana em seu aniversário e Eva se enfurece ao vê--los. Cris e Jonas não dão atenção para o filho Tiago. Eva comenta com Lúcio sobre um tratamento que pode ajudar Ana. Eva assiste ao jogo de tênis de Sofia e sorri, satisfeita com os erros da menina. Mar-cos encontra Dora na porta do prédio de Vitória. Dora conta para Marcos que se separou e voltou de Brasília.

Marcos e Dora conversam e marcam um encontro com as filhas. Cris e Jonas se irritam quando Tiago quer dormir com eles, e o menino pede ajuda a Lorena. Olívia e Sofia não lembram uma da outra e Marcos e Dora ficam desapontados. Louren-ço fica ansioso à espera de Celina para o lançamento de seu livro. Jo-sias avisa a Iná que a nova vizinha Aurélia está reclamando do barulho. Ana aperta a mão de Eva.

Eva conta para Lúcio que Ana apertou sua mão, mas o médico acredita que seja um movimento in-voluntário. Júlia reclama de ter que ir ao hospital falar com a mãe. Eva fica feliz com uma fã que reconhece Ana. Iná decide escrever uma carta de amor anônima para Aurélia. Marcos e Dora levam as filhas para sair, mas se frustram com a falta de assunto entre elas. Manuela consegue convencer Jú-lia a visitar Ana.

Eva vê Ana chorando e chama Lúcio, mas o médico ainda não acre-dita que Ana esteja se recuperando. Celina encoraja Dora a convidar Marcos para sair. Sofia pede para sair com as amigas, mas Vitória não deixa. Lorena avisa que Tiago precisa ser levado ao médico e fica chocada com o descaso de Jonas e Cris. Nanda reclama de Francisco para Rodrigo. Iná intui que Ana está se recuperan-do e conta para Laudelino.

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Vida

s em

Jogo

(R

ecor

d –

22h

15 )

Regina não acredita em Patrícia. Ela se recusa a fazer qualquer exame e vai embora. Ernesto muda seu depoi-mento e conta toda a verdade ao diretor da penitenciária. O homem que envene-nou o bolo de Margarida vai até Alberto e lhe dá um prazo. Ele pede os 300 mil reais até o dia seguinte, caso contrário, todos saberão o que aconteceu. Regina vai até o apartamento de Andrea para conversar e as duas discutem.

Suzana diz a Raimundo que con-versará com Patrícia para tentar desco-brir qual é o segredo de Augusta. Suzana aparece, mas a filha de Regina não entre-ga o segredo de Augusta. Ernesto conver-sa com Cleber. O vendedor de cachorro quente tenta obter uma confissão do mi-liciano. Cleber desconfia das perguntas e retira a escuta que ele escondia. Cleber aponta sua arma para o garçom que rou-bou o brinco de Rita.

O garçom diz a Cleber que deixou tudo por escrito com um amigo. Se ele morrer, a informação da farsa será reve-lada. Suzana vai até a Doce & Dança e encontra Augusta. Suzana liga para Rai-mundo e conta o que está acontecendo. Regina afirma que Augusta acabou cum-prindo sua missão e que o segredo será revelado. Augusta se desespera e come-ça a estrangular Regina. A empresária revela que Augusta é transexual.

Regina explica que Adalgisa sem-pre valorizou mais o próprio trabalho. A empresária explica que Raimundo foi apenas uma desculpa para que o homem se “tornasse” Augusta. Suzana vai até o escritório e presencia o desabafo de Raimundo. Para que todos na confeitaria possam ouvir, Raimundo começa a gritar, afirmando que sua mãe é um homem. Augusta tem um ataque cardíaco e é atendida por paramédicos.

O médico avisa que Augusta so-breviveu à cirurgia. Francisco planeja ajudar Rita em uma fuga. Carlos aceita participar do plano. Patrícia consegue fazer com que Regina admita que foi a responsável pela falsa prova que foi plantada no local que foi utilizado como cativeiro. Regina não cede à chantagem de Patrícia. Começa o jul-gamento de Ernesto. Patrícia é inquiri-da durante o julgamento.

Não há exibição

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Amor

e R

evol

ução

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BT –

22h

15)

Sábado

Batistelli revela a Jandira que vai participar de uma ação da VPR: um aten-tado ao quartel com carro-bomba. Estu-dantes e guerrilheiros vão para a casa de Lúcia e pedem abrigo. Lúcia dá apoio a eles. Telmo e Nina contam a Beto que a polícia descobriu o “aparelho” e pedem abrigo na cantina. Aranha manda os poli-ciais vasculharem o sítio. Maria e José se reencontram no hotel. A guerrilheira re-vela a José que no grupo de paramilitares estavam Lobo Guerra e Filinto.

Um carro-bomba explode na entra-da do quartel. Em reunião, Lobo Guerra brada que quer os terroristas mortos. Olivia está na casa de Feliciana na fave-la. Manipuladora, Miriam fala a Filinto que vai destruir o amor que José e Maria sentem um pelo outro. Feliciana e Olivia entram na mansão de Lobo Guerra. A ex--governanta aponta arma para Ana e diz que as duas têm de acertar contas. Lobo Guerra chega à mansão. Feliciana e Oli-via apontam as armas contra ele.

Feliciana revela a Ana que Lobo Guerra gostava de ser amarrado no bordel. Ele a chama de decadente e diz que seu lugar é no lixo. Ela chama Ana de frígida. As duas se atracam, a arma dispara e atinge Lobo Guerra. No gal-pão de tortura, Aranha executa padre que viu o assassinato de Romualdo. Miriam entra no quarto do hotel em que Maria e José estavam hospedados. Ela suborna a camareira e coloca uma substância na água.

Olivia fala a Feliciana que quer en-trar no hospital disfarçada de enfermeira. Marina confessa a Marcela que não está pronta para assumir o romance. José che-ga ao quarto do hotel, come o bombom e bebe a água com sonífero. Miriam entra no quarto, tira a roupa e deita ao lado de José. Em seguida, Maria entra no quarto e vê Miriam e José dormindo abraçados. Maria tenta acordar José, mas ele está do-pado. A guerrilheira e Miriam discutem. Ela pega um punhal e ameaça Maria.

Miriam diz para a camareira do hotel que José não pode saber o que aconteceu no quarto. José acorda e per-gunta à camareira se Maria o procurou no hotel. Filinto recebe alta do hospital e vai para casa com Ana. Maria afirma aos guerrilheiros que nunca mais quer ver José. Beto chega à casa de Lúcia e diz que o prédio está cercado por policiais do Dops. Miriam revela a Filinto que contra-tou um falsificador para escrever cartas com a letra de Maria endereçadas a José.

Não há exibição

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

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7h15

)

Até o fechamento desta edição, a emissora não disponibilizou o ca-pítulo.

Até o fechamento desta edição, a emissora não disponibilizou o ca-pítulo.

Até o fechamento desta edição, a emissora não disponibilizou o ca-pítulo.

Até o fechamento desta edição,

a emissora não disponibilizou o ca-pítulo.

Até o fechamento desta edição, a emissora não disponibilizou o ca-pítulo.

Não há exibição

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora – Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições.

Page 15: Jornal domingo em casa 19ª edição

15ENTRETENIMENTO DOMINGO EM CASA • 7 A 13 DE AGOSTO DE 2011 15TELEVISÃO DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

À espera da próxima ondaLEMBRANÇA Em 1980, Kadu, Reginaldo Faria e um cinegrafista gravavam uma cena de “Água Viva” quando foram surpreendidos por um tubarão

No ar em “Malhação”, Kadu Moliterno fala sobre a falta de convites para novas produções

Por Geraldo BessaTV Press

Kadu Moliterno sempre teve

espaço garantido em vários pro-jetos da Globo, desde sua estreia na emissora, em “Selva de Pedra”, de 1972. Porém, nos últimos anos, ele viu os convites de autores e diretores minguarem cada vez mais. Confiante em seu histórico e talento, o ator resolveu correr atrás do prejuízo. “Nunca fui atrás de ninguém. Mas senti que quanto mais experiente o ator, mais difícil fica de ser escalado. Pois ele aca-ba tendo que ser reservado para personagens que sejam coerentes com sua trajetória”, reclama Kadu, do alto de seus 59 anos, 41 desses, dedicados à atuação. Fã de seria-dos de ação, como “Força-Tarefa”, Kadu ligou para o diretor do pro-grama, José Alvarenga Jr. e pediu

para trabalhar na produção. “ Infe-lizmente, o elenco já estava fecha-do. Porém, logo que ele assumiu a direção de núcleo de ‘Malhação’, me ligou dizendo que tinha um personagem perfeito para mim”, conta o intérprete do ex-piloto de avião, Nelson.

Na temporada atual de “Ma-lhação”, Nelson tem de lidar com a culpa de ter traído a esposa, Helena, de Virgínia Cavendish, e a descoberta de um filho de 16 anos. “O Nelson tem uma fraque-za por mulheres. Mas é um cara de boa índole. Quer cuidar dos filhos e manter a família unida”, define. Esta é a terceira vez que Kadu par-ticipa da novelinha. A primeira foi em 1997, quando interpretou Paulo, e a segunda, em 2002, na pele de César. Além do convite de Alvarenga, o fator definitivo para Kadu voltar ao seriado foi a nova

proposta do roteiro, com trama de tons sobrenaturais, e da direção, que aposta em cenas rápidas e muita ação. “Gostei muito do tex-to e o modo que a direção cuida dele. Acho que a temporada atu-al está mais ágil, coerente com o público-alvo do programa. Mas também pode agradar aos pais da garotada”, opina.

EsportistaO interesse de Kadu por proje-

tos que envolvam ação e aventura é antigo, e diretamente ligado a sua íntima relação com o mundo dos esportes. “Assim como eu, meu personagem em ‘Malhação’ também pega onda. Além de sur-far, jogo tênis, basquete, futebol, entre outros. Tenho uma gama de possibilidades para interpretar personagens dessa área”, enu-mera o ator, que já deu vida a um

tenista em “A Sucessora”, de 1978, e a um jogador de basquete, em “Brilhante”, de 1981. Para Kadu, de todos os seus personagens, o que melhor representa a união en-tre a teledramaturgia e o esporte é o surfista Juba, da série “Armação Ilimitada”, exibida pela Globo en-tre 1985 e 1988. Quase 25 anos depois, ator ainda se surpreen-de com a repercussão da série, protagonizada por ele, André de Biase e Andrea Beltrão. “A gente conseguiu falar diretamente com o público jovem e a resposta é sen-tida até hoje. Por sorte, não fiquei fadado ao mesmo tipo de persona-gem e pude passear por dramas e comédias em outros trabalhos”, confessa.

Entre novelas, séries e espe-ciais, Kadu ostenta com orgulho seus 42 trabalhos na televisão. Tanto, que um de seus projetos

mais recentes é o livro “Reviva com Kadu Moliterno”, autobio-grafia lançada no ano passado, onde o ator conta curiosidades e histórias dos bastidores de sua carreira televisiva. “Acho que o livro é interessante para quem quer atuar na televisão. Ingres-sei na carreira por uma tremen-da casualidade. E não saí mais. Hoje os tempos são outros e a disputa é muito maior”, compara o ator, que foi descoberto quan-do trabalhava como “office-boy” em uma agência de publicidade. Na falta de um modelo, Kadu foi convocado para fazer as fotos de um editorial, e as imagens foram parar na mesa dos produtores de elenco de “As Pupilas do Senhor Reitor”, da Record, em 1970. “Precisavam de um garoto pare-cido com o Fúlvio Stefanini e me chamaram”, relembra, aos risos.

Produtormusical

Como todo pai coruja, Kadu Moliterno fala sobre os filhos com um imenso sorriso no rosto. Principal-mente, quando o assunto são as “jam sessions” que acontecem em sua casa. “Entro em casa e eles já me chamam para fazer algum som. Vou montar um estú-dio e investir no talento de-les”, conta Kadu, que toca bateria, violão, guitarra, entre outros instrumentos, e já teve uma banda ao lado dos também atores Marcelo Serrado e do falecido Rô-mulo Arantes.

Os futuros projetos do ator são totalmente influen-ciados pela música produzi-da por seus filhos Lanai, de 18 anos, e Kenui, filho caçula de Kadu, de 13 anos. “A La-nai canta desde os 3 anos. Ela gravou uma música que deve entrar na trilha de ‘Ma-lhação’. O Kenui também tem um projeto musical, estamos finalizando as canções para lançar um álbum ainda esse ano”, revela.

JORGE RODRIGUES JORGE/CARTA Z

Além da atuação, esportes e música, Kadu também adora escrever. E publica, constantemente, textos em seu site oficial: www.kadumoliterno.com.br. “Tenho algumas histórias para contar. É onde escrevo crônicas sobre viagens e experiências esportivas”.

Mesmo sem tanta repercussão, Kadu elege a Denaide/Jesse James, de “Bang Bang”, de 2005, como o personagem mais difícil de sua carreira. Na trama, o bandido Jesse James se travestia de mulher e adotava o nome de Denaide para fugir da polícia.

Kadu já fez par romântico com Glória Pires em cinco novelas: “Água Viva”, de 1980, “As Três Marias”, de 1980, “Partido Alto”, de 1984, “O Dono do Mundo”, de 1991, e “Anjo Mau”, de 1997.

Instantâneas

Page 16: Jornal domingo em casa 19ª edição

16 CULINÁRIA DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Os pratos mais badalados da TV brasileira

Panetone ao creme de frutas

1 panetone de 750 g à 1kg Creme 1 xícara (chá) de suco de laranja peneirado2 colheres (sopa) de suco de limão1 lata de leite condensado4 colheres (sopa) de amido de milho1 xícara (chá) de chantilly1 lata de salada de fruta ou pêssegos em calda100 g de cerejas picadas

Cobertura300 g de chocolate ao leite2 colheres (sopa) de manteiga150 ml de creme de leite

Ingredientes

Coxinha doce

Massa50 g de margarina (1/4 xícara de chá)100 g de açúcar (6 colheres de sopa)500 ml de leite½ lata de creme de leite250 g de farinha de trigo (3 ¾ xícara de chá) Recheio100 g de coco ralado½ lata de leite condensado2 ovos batidos (para empanar)Farinha de rosca (para empanar)

Ingredientes

Modo de preparo

Receita retirada do programa “Mais Você”, da Rede Globo

TV GLOBO/DIVULGAÇÃO

BAND/DIVULGAÇÃO

Atenção, leitor! Envie suas sugestões de receitas para o e-mail [email protected]

Escondidinho de camarão

Purê de mandioquinha3 xícaras de mandioquinha cozida½ xícara de creme de leite½ xícara de manteiga1 xícara de leite Camarão2 colheres de sopa de azeite1 dente de alho picado1 xícara de cebola picada½ xícara de cenoura

1 xícara de molho de tomate2 xícaras de camarão1 xícara de palmito picado1 xícara de azeitona1 xícara de tomate1 colher de chá de pimenta picada2 colheres de sopa de cebolinha2 colheres de sopa de coentroSal a gosto½ xícara de parmesão para gratinar

IngredientesReceita divulgada no programa “Hoje em dia”, da Rede Record

TV RECORD/DIVULGAÇÃO

Receita retirada do programa “Dia a Dia”, da Band

Modo de preparoCremeColoque em uma panela, o suco de laranja, o suco de limão, o leite condensado e o amido dissolvido em um pouco de leite. Leve ao fogo, deixe ferver e engrossar, retire e deixe esfriar, junte as frutas, coloque o chantilly e mexa delicadamente, leve à geladeira e deixe gelar. CoberturaDerreta o chocolate com a manteiga, misture o creme de leite. Corte o panetone em camadas, use o creme de frutas para rechear, leve à geladeira por 2 à 3 horas, depois retire e despeje a cobertura. Decore com frutas e chocolate.

Modo de preparoPurêNuma panela, colocar a mandioquinha cozida, o leite, a manteiga e o creme. Mexer até ter consistência de purê cremoso. Acertar o sal. CamarãoNuma frigideira, refogar o alho e a cebola no azeite. Colocar a cenoura, a pimenta e o molho de tomate. Depois o camarão, o palmito, a azeitona e o tomate. Refogar um pouco e finalizar com a cebolinha e o coentro.

MassaNuma panela, coloque a margarina e o açúcar e leve ao fogo médio por 2 minutos. Adicione o leite, misture e deixe derreter o caramelo por 5 minutos. Adicione o creme de leite e a farinha de trigo e misture até formar uma massa homogênea e soltar do fundo da panela (+/- 5 minutos). Retire do fogo e deixe esfriar. Reserve.

RecheioColoque numa panela, o coco ralado e o leite condensado e leve ao fogo médio, mexendo até o doce soltar do fundo da panela (+/- 8 minutos). Retire do fogo e deixe esfriar. Nas mãos, coloque uma colher de sopa de massa e abra um disco. Coloque um pouco do recheio de leite condensado com coco e dê o formato de uma coxinha. Repita este procedimento até terminar com a massa e recheio. Passe cada coxinha em ovos batidos e depois na farinha de rosca. Frite em óleo quente até que dourem. Retire as coxinhas do óleo e escorra em papel absorvente.

Page 17: Jornal domingo em casa 19ª edição

17ENTRETENIMENTO/HORÓSCOPO DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

O sujeito atravessa quatro sinais vermelhos e uma viatu-ra da polícia o segue até pará-lo:- Muito bonito, hein?- Bonito e veloz!- Sabia que posso tirar sua carteira por isto?- Duvido muito, pois fazem dois anos que estou tentando tirar minha carteira.

- Cadê o cinto?- Está lá atrás, segurando o botijão de gás.O guarda se esquentando com a situação resolve per-guntar para a namorada do rapaz:- Ele é sempre bem-humorado assim?E a moça responde:- Não, só quando está bêbado!

Horóscopo

BÓRIS – por duke

Cruzadas diretas

Supere a ansiedade. Pode estar se sen-tindo testado profissionalmente neste período, mas trabalhe sua autocon-fiança e enfrente com tranquilidade as mudanças. Chance de sucesso.

Gêmeos21/5 a 20/6

Seu raciocínio estará mais ativo e afia-do, o que favorece nas decisões. Tro-que ideias e comunique-se, mas preste atenção a sua maneira de falar. Seja franco sem ser agressivo.

Cânçer21/6 a 217

Pode se sentir sobrecarregado e com muita responsabilidade no trabalho. Talvez tenha que substituir alguém as-sumindo suas tarefas, mas você é com-petente nos desafios.

Áries21/3 a 20/4

Momento de oportunidades. Seu côn-juge ou sócio poderá beneficiá-lo fi-nanceiramente. Sua saúde melhora e se sentirá mais energizado, favorecen-do as atividades físicas.

Touro21/4 a 20/5

Cuidado com imprudência nos negó-cios ou gastos exagerados. Quanto aos projetos e objetivos também mante-nha os “pés no chão” no momento. Use o bom senso.

Leão22/7 a 22/8

Começa agora um período de dina-mismo e vivacidade. Exercícios físicos serão importantes para canalizar essa energia. Terá chance de mostrar sua capacidade de liderança.

Virgem23/8 a 23/9

Agilidade mental. Pode iniciar cursos, principalmente de idiomas. As viagens curtas também estarão favorecidas. Bom relacionamento com parentes próximos e vizinhos.

Libra23/9 a 23/10

Interesse em si mesmo e suas ques-tões pessoais. Você está recebendo novo impulso energético com a marca de sua individualidade. É um momen-to de novos começos.

Escorpião23/10 a 21/11

Não tenha pena de si mesmo. Se sentir angustia ou vazio emocional procure ajudar os outros sem espe-rar recompensas. Este é um momen-to de desapego, de doação.

Sagitário22/11 a 21/12

Faça uma autoanálise e busque o au-toconhecimento. É hora de amar a si mesmo cuidando das próprias feridas. Os amigos podem ajudar ou alguma forma de terapia também seria útil.

Capricórnio22/12 a 20/1

Cuidado com mal entendido e para não ser vítima ou propagador de fofocas e intrigas, ainda que não haja intenção. Pense antes de falar e ouça atentamente as coisas que forem contadas para você.

Aquário21/1 a 19/2

Momento “paz e amor” em que pro-vavelmente prefira ceder a entrar em uma disputa. Só fique atento para não abrir mão de algo que realmente lhe seja essencial, necessário.

Peixes20/2 a 20/3

Marte passa agora pelo signo de Virgem onde ficará até meados de julho de 2012. É tempo de método, praticidade, paciência e trabalhos monótonos, porém, não se exija demais. A dica é não se perder nos “mínimos detalhes” e questionar tudo, não vendo a totalidade e gastando toda energia assim.

Por Marilda Ferraresi

LEI SECA

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18 AGITO CULTURAL DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Terror na ÁguaClassificação 14 anos – O que deveria ser simplesmente um fim de semana sensual no lago Louisiana, acaba se tornando um sangrento pesadelo para um grupo de universitários. Depois que eles chegam e já vão direto para a água, um dos amigos sai sem o braço e precisa ser socorrido. Com um barco que quebra no meio do lago assombrado por tubarões sedentos por sangue, não vão faltar sustos para os espectadores deste filme em 3D.Cineplex 3D - 14:40 – (DUB) - 18:40 (LEG)

O Palhaço 2DClassificação 10 anosCineplex 3D - 16:40 - 20:40

ContágioClassificação 12 anosCineplex 2 - 15:00 - 17:00 - 19:00 - 21:00 (LEG)

Gigantes de AçoClassificação 10 anosCineplex 1 - 18:20 (LEG) OKCine Fox – 15:00 - 18:05 - 20:25

Atividade Paranormal 3Classificação 14 anosCineplex 1 – 14:10 - 16:10 - 21:00 (LEG)

RefénsClassificação 14 anosCineplex 4 – 14:20 - 16:30 - 18:40 - 20:50 (LEG)

O Zelador AnimalClassificação LivreCine Fox – 14:00 16:00

Os Três MosqueteirosClassificação 12 anosCine Fox – 16:00 - 18:10 – 20:20 (LEG)

Cinema

Rock agita Sete Lagoas no feriado da República

ClownTerminou ontem o workshop “Clown – O prazer de ser ridículo”. O curso foi ministrado pelo ator, diretor e pedagogo teatral espanhol – radicado em Paris – Pablo Ibarluzea, que já dirigiu espetáculos de Clown para várias companhias europeias. O artista foi trazido pela prefeitura para ministrar um workshop gratuito para profissionais sete-lagoanos das áreas de teatro e dança, visando a reciclagem e a atualização das informações dos artistas. O “Clown” é um palhaço que traz a cena o prazer de jogar e mostrar a parte mais ridícula do ator ao público. Ele não é construído, é uma descoberta pessoal, único e intransferível de cada ator. Cada pessoa tem o seu e ele acompanhará o artista até o fim da vida, assim como aconteceu com grandes Clowns da história, citando principalmente Charles Chaplin, Buster Keaton, Mr Bean.

Power TrioO feriado está aí e, se você é fã do bom e velho rock’n roll, o Ferro Velho Pub tem a melhor opção para a sua segunda-feira. No próximo dia 14, haverá um show com a banda Power Trio, grupo formado pelos músicos Glauco Mendes (Tia Nastácia), Danilo Guimarães (Falcatrua) e o experiente Gleison Túlio, que já tocou com Barão Vermelho, Marcelo D2, Lobão, entre outros. O Ferro Velho Pub fica na avenida Equador, 2060, no bairro Santa Maria. O evento está marcado para as 22h30. Interessados em mais informações podem entrar em contato pelo telefone (31) 3773-5801.

Cartões-PostaisEstá acontecendo, por data indeterminada, a quinta edição da mostra itinerante “Cartões Postais de Maurício Cardim”. Depois de passar por Belo Horizonte e Três Lagoas (MS), o fotógrafo retorna à Sete Lagoas, que ficou em cartas na cidade por 1 ano e nove meses. A exposição conta com cartões de vários estados, principalmente São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo e Paraná. A exposição, organizada pela Rede Padrão de Comunicação comapoio da Formas&Meios Comunicação, acontece no Espaço Cultural Maria Magdalena Alves Padrão, que fica na rua Níquel, 457, no prédio das Rádios Cultura AM e Musirama FM. A entrada é franca e acontece de 8 às 21h.

Opinião Pub

Don’t Stop

Encontro MarcadoHoje é dia para dançar ao som do Samba Rock no Opinião Pub. Hoje, dia 13 de novembro, acontecerá um show dançante com a banda Uai Soul. O pub, que fica na avenida Antônio Olinto, 1144, no Centro de Sete Lagoas, estará aberta a partir das 21h para o público. Os ingressos custas R$10 (masc) e R$7 (fem), sendo que as mulheres não pagam a entrada até as 21h30. Para obter mais informações sobre o show que acontecerá hoje, basta entrar em contato pelo telefone (31) 9725-0502.

Amanhã, véspera de feriado, também existem opções para quem curte uma balada. Uma delas é o evento “Don’t Stop – The Party” para quem quer dançar no ritmo do Hip Hop e do Funk. A festa, realizada na boate Night Lounge, que fica na rua Nicola Lanza, 177, no Centro da cidade, contará com apresentação dos Dj’s Zeu e Rudah. O evento está marcado para as 23h. Para conseguir informações sobre preço dos ingressos é só ligar no telefone (31) 3776-4040.

Os moradores de Sete Lagoas devem marcar no calendário os dias entre 23 e 26 de novembro, pois todos terão um en-contro marcado com a segunda edição da Festa Literária de Sete Lagoas, a Literata 2011. O evento deste ano presta uma homenagem ao escritor mineiro Fernando Sabino, autor de clássicos como “O Grande Mentecapto”, “O Homem Nu” e, é claro, “O Encontro Marcado”. A festa contará com atrações para todas as idades, passando por discussões literárias, palestras, mesas-redondas, oficinas, exposições entre outras apresentações. Pelo segundo ano, a prefeitura rece-berá o evento no Centro Cultural Nhô-Quin Drummond, o Casarão, que fica na praça Tiradentes. O evento, promovido pela Iveco, escolheu o escritor Fernando Sabino por conta de sua obra ter um apelo popular muito forte, permitindo a abordagem de todas as suas vertentes artísticas, falan-do sobre prosa, poesia, ficção, teatro e música. Diversos artistas já confirmaram presença na Literata, entre eles Luiz Fernando Veríssimo, João Paulo Cuenca, Fabrício Carpinejar, Fernando Paixão e Ivan Ângelo.

LAURA SURROCA/DIVULGAÇÃO

FOTOS DIVULGAÇÃO

PreçosCineplex – Shopping Sete LagoasRua Otávio Campelo Ribeiro, 2801, EldoradoPreços: Segunda a quinta – R$ 8 (inteira) R$ 4 (meia)Terça maluca - R$ 5 (inteira) – R$ 2,50 (meia)Sexta a Domingo/Feriado – R$12 (inteira) R$ 6 (meia)Ingresso 3D – Segunda a Quinta – R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia)Sexta a Doming/Feriado – R$16 (inteira) R$ 8 (meia)

Fox Cine ClubeRua Nicola Lanza, 140, CentroSegunda a quinta – Preço único R$ 6Quarta casal – R$ 8 (exceto feriados)Sexta a domingo – R$12 (inteira) R$ 6 (meia)

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19RESENHA ESPORTIVA DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Sofrimento de torcedor não tem cota socialMedo de rebaixamento inco-

moda qualquer torcedor. Desde o cidadão mais simples, como aquele que corre na geral, até o mais gabaritado conselheiro, que pode, inclusive, ajudar a mudar os rumos da administração do seu clube. Conversei com o de-sembargador Eli Lucas de Men-donça na ocasião do lançamento da chapa “Estrela de Ouro”, que irá concorrer às eleições para o Conselho Deliberativo do Cruzei-ro, no próximo dia 21. Em suas palavras, fica claro o clima de apreensão de todo cruzeirense: “É muita tristeza e será um de-sastre muito grande se o time for rebaixado. A minha apreensão é igual à de todo torcedor, mas es-pero que esse milagre aconteça de última hora e que o time mos-tre capacidade de reagir.”

Essa reação não pode mais ser adiada, para o bem da ins-tituição Cruzeiro Esporte Clube. Hoje é o dia decisivo, não há como fugir da realidade. Está marcado para as 19h o jogo mais importante da Raposa nes-ta reta final do Campeonato Bra-sileiro, contra o Internacional. Isso porque qualquer resultado que não seja a vitória irá fatal-mente preparar o terreno da inédita queda para a Série B. Os efeitos da goleada sofrida para o Flamengo, na rodada anterior, só deixarão de serem sentidos pela equipe da Toca da Raposa caso o time conquiste um resul-tado positivo hoje. Depois, só faltarão quatro jogos, incluindo o clássico com o Atlético.

Além desse fator psicológico que afeta todo o grupo de joga-

dores, o prejuízo no chamado Z-4 já estaria consolidado com um tropeço hoje na Arena do Jacaré. Dada a situação delicada na luta para se manter na primeira divi-são, não há nem que se falar mais em “tropeço”. Agora, as palavras soam mais fortes, como sufoco, desespero, tragédia.

Eleições do Conselho

Voltando ao assunto, o mo-mento atual é propício para dis-cutir a vida do Cruzeiro. Para o desembargador Eli Lucas de Men-donça, o presidente do clube tem que dar satisfação do que faz, e os conselheiros não podem agir como vaquinha de presépio. O membro nato disse que o objeti-vo de lançar-se candidato é o de inaugurar uma nova fase no Con-selho Deliberativo, apoiando a ad-

ministração, mas se posicionando firmemente e com independência.

Técnico de time pequeno

O jogo de hoje marca um novo reencontro do Cruzeiro com Do-rival Júnior, que teve seus traba-lhos dispensados pela diretoria, no fim de 2007. Depois disso, ele já deixou marca negativa no San-tos, em função da queda de braço com o craque Neymar, em que o técnico saiu derrotado, e também frustrou sonhos de atleticanos. Sua saída do comando do Galo, no fim do primeiro turno, foi mo-tivo de alívio para a torcida. No Internacional, Dorival mantém a retórica de assumir responsabili-dade por tudo que se passa. Se o time joga mal e perde, ele assume, com um ar de austeridade, que é tudo culpa dele. E o faz diante das

câmeras. Isso dá margem aos jo-gadores para interpretarem que os resultados positivos também caem na conta do treinador. Essa filosofia do “aqui é comigo”, mais cedo ou mais tarde, acaba minan-do aquele espírito de unidade, o famoso “o grupo está unido”, tão defendido pelos donos do espetá-culo, que são os atletas. Funciona melhor em clube pequeno ou em time sem jogadores consagrados.

Atleticanos e americanos

Atlético e América entrariam em campo no sábado, depois do fechamento desta coluna. O Galo tentava seguir na campanha de recuperação e o Coelho lutava com todas as forças para manter as chances matemáticas de evitar o rebaixamento. Na semana que vem, tem mais.

Geremias SenaJornalista - [email protected]

Qualquer resultado que não seja a vitória irá

fatalmente preparar o terreno para a Série B.“ ”

DOMINGO EM C

ASA

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20 ESPORTES DOMINGO EM CASA • 13 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

Êêê Cruzeiro!O torcedor cruzeiren-

se jamais poderia imagi-nar que, nesta edição do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro lutaria con-tra o rebaixamento. Com o título do Mineiro no início do ano e uma bela campanha na Libertado-res, todos imaginavam que seria um ano pro-missor. Porém, a direto-ria desfalcou o time ao vender alguns jogado-res importantes, e, para piorar, Walisson, até então um dos melhores atacantes, se machucou. Isso sem falar das cons-tantes mudanças de trei-nadores. Resultado: o Cruzeiro não tem padrão de jogo; falta um esque-ma para não depender apenas do Montillo; o ataque não funciona e a zaga é fácil de ser bati-da. A incompetência da diretoria reflete na cam-panha do time, uma das piores do returno.

Cruzeiro X Inter

O Cruzeiro enfrenta o Internacional hoje na Arena do Jacaré. O jogo é fundamental para as duas equipes. O time de Wagner Mancini entra em campo ameaçado pelo re-baixamento, enquanto os gaúchos sonham com a vaga na Libertadores. Nes-te momento tão difícil, o torcedor cruzeirense deve apoiar o time e ter muita paciência. No entanto, a au-sência de alguns jogadores, principalmente no ataque, traz uma preocupação para o Cruzeiro. A raposa tem 38 gols. E os autores de 23 de-les ficam fora contra o Inter. Montillo (12 gols), com le-são muscular, Anselmo Ra-mon (oito) e Charles (três), suspensos. No Inter, a si-tuação parece ainda pior. Há desfalques em todos os setores. O zagueiro Juan, o lateral-esquerdo Kleber e o centroavante Leandro

Damião, suspensos, mais o volante Guiñazu, a serviço da seleção argentina.

Cuca salvador?

Contratado pelo Atléti-co depois da derrota para o Figueirense, no primeiro tur-no, o técnico Cuca completou nesta semana três meses no comando do Galo. Quando chegou, Cuca encontrou um elenco abatido, sem força e caminhando para o rebaixa-mento.Três meses depois, a situação é bem diferente. A equipe atleticana éa quarta melhor do segundo turno. O bom desempenho afastou o time da zona do rebaixamen-to. A ameaça de queda que chegou a ser de 70%, hoje é de apenas 4%. Antes do Atlético, o treinador já havia evitado os rebaixamentos de Goiás, São Caetano e Flumi-nense, depois de assumir o comando dos times sempre em situações críticas. Dos 11 titulares de Cuca, três não faziam parte do elenco. Os laterais Triguinho e Carlos César, além do volante Pier-re, que só chegaram à Cida-de do Galo graças ao novo treinador. E todos se deram muito bem no clube. Vale lembrar que vários jogado-res estavam sem crédito jun-to à torcida e perto de serem dispensados, como Daniel Carvalho, Richarlyson, Sergi-nho e Mancini. Cuca recupe-rou a autoestimada equipe e ainda bancou a titularidade do garoto Bernard. A massa agradece!

Homenagem na Assembleia

Nesta última quinta--feira, fui contemplado pela Assembleia Legislativa com a Medalha de Honra ao Mé-rito, como reconhecimento do meu trabalho na Rádio Itatiaia. Gostaria de agra-decer ao deputado estadual Alencar da Silveira pela indi-cação. Dedico essa conquis-ta a todos que me apoiaram ao longo da minha carreira profissional.

Enio LimaNarrador esportivo

Para atrair os gringos

DO OUTRO LADO DO MUNDO Flávio Reis e empresário de Hong Kong a quem foi apresentar a s vantagens de investir no Jacaré

DIVULGAÇÃO

Democrata faz balanço de 2011 e tenta trazer capital de Hong Kong para reforçar time na próxima temporada

Após a eliminação do Democra-ta na Segunda Divisão do Campeo-nato Mineiro 2011, no último dia 2, a diretoria volta suas atenção para a próxima temporada da equipe. Al-guns torcedores do Jacaré debitam a eliminação precoce à parceria firmada com o Atlético-MG, embora haja quem acredite que o principal problema foi apenas a falta de joga-dores mais experientes na equipe alvirrubra. “Mas agora é bola pra frente”, desafia o presidente do clu-be, Flávio Reis.

Récem-chegado de Hong Kong, onde foi em busca de novas parce-rias para o clube, o presidente do Democrata concedeu uma entrevis-ta exclusiva ao Domingo em Casa detalhando os planos futuros. Ele adianta, porém, que o primeiro e único objetivo é levar o Jacaré para o módulo II do Mineiro em 2012.

DOMINGO EM CASA – Que ava-liação você faz da última temporada?

Flávio Reis – Nós cumprimos um contrato de parceria com o Atlé-tico, de dois anos, e que termina no final de 2011. Quando nós precisa-mos de um apoio para disputar o

Campeonato Mineiro, o único clu-be que nos estendeu a mão foi o Atlético. Tudo o que foi prometido no contrato foi cumprido. Portanto, ninguém pode transferir a culpa da não classificação ao Galo. A culpa é do nosso time, que jogou mal e não conseguiu se classificar. Tentamos junto ao Atlético fazer o melhor time dentro do acordado, mas o campeonato foi perdido dentro das quatro linhas, porque a diretoria e a torcida fizeram a parte delas.

DC – Quais foram os erros co-metidos que culminaram na elimi-nação do clube?

FR – Eu acredito que, exclusiva-mente, o erro foi do futebol. O que fez mais falta durante a competição foi a presença de jogadores com ex-periência, maduros, que tivessem uma visão maior dentro de campo. Futebol é deste jeito mesmo. Temos que aceitar que alguns dos outros times estavam mais bem estrutura-dos que o nosso.

DC – Quais são os planos para a próxima temporada?

FR – O campeonato terminou

agora e nós já estamos trabalhando para o ano que vem, para não dei-xar para última hora. O nosso obje-tivo é montar um time inteiramente do Democrata, e para isto vamos precisar de várias parcerias. Falo isto porque o custo é muito alto pra manter um time, e por isso estamos tentando fazer parcerias com vários clubes, e não apenas com um. Além disso, estamos com um projeto de marketing para fazer com que Sete Lagoas abrace o Jacaré, pois preci-saremos de todo o apoio da popula-ção, da prefeitura e das empresas. Precisamos de dinheiro para conse-guir subir ao Módulo II.

DC – Como foi a viagem à China?FR – Eu fui até Hong Kong para

buscar parcerias para o clube. Lá eu encontrei com alguns empresários do ramo do futebol, pois pretende-mos buscar investimentos em troca pelo nosso “know how” futebolísti-co. Também fechamos um contrato com uma empresa de fornecimento de material – a Super Bola – que pa-trocina 99% dos times de Goiás. Esta empresa quer entrar em Minas, e a porta de entrada será o Democrata.