Jornal Dona Venância - Agosto/setembro

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Alunos do AEE serão acompanhad os pelo MEC Dona Venância monta projeto para acessibili dade Pesquisa de Opinião sobre “Lei da Palmadinha Divers ão na página 6 PROJETO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA DA ESCOLA MUNICIPAL DONA VENÂNCIA MAGALHÃES COTRIM Agosto e Setembro de 2010 Volume 2, 3ª Edição Pági na 2 Pág ina 4

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Reportagem da turma do sexto ano sobre um amigo diferente

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Page 1: Jornal Dona Venância -  Agosto/setembro

Alunos do AEE serão

acompanhados pelo

MEC

Dona Venância

monta projeto para acessibilida

de

Pesquisa de Opinião

sobre “Lei da

Palmadinha”

Diversãona

página 6

PROJETO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA DAESCOLA MUNICIPAL DONA VENÂNCIA MAGALHÃES COTRIM

Agosto e Setembro de 2010 Volume 2, 3ª Edição

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Escola Dona Venância registra o AEE Escola Dona Venância registra o AEE

Página 2 AEE

ESCOLA DONA VENÂNCIA ESCOLA DONA VENÂNCIA PARTICIPARÁ DO PROGRAMAPARTICIPARÁ DO PROGRAMA

ESCOLA ACESSÍVELESCOLA ACESSÍVEL

Hoje, a escola Dona Venância possui 12 alunos com necessidades especiais que, além do ensino regular, têm direito ao Atendimento Educacional Especializado (AEE). O AEE resume-se a aulas, oferecidas no contraturno, com recursos multifuncionais, que auxiliam no reforço do ensino.

Agora, no segundo semestre, o AEE foi inserido no PPP (Projeto Político Pedagógico) de nossa escola e os nomes dos alunos que recebem atendimento foram inseridos no Banco de Dados do MEC por meio do Censo Escolar 2010.

Além disso, também foi registrada no Censo Escolar a Sala de Recursos Multifuncionais e o horário de atendimento de cada aluno matriculado. No entanto, em toda a Rede Municipal de Ensino existem apenas três salas de recursos em funcionamento em três escolas.

Na Escola Dona Venância o professor de atendimento é o professor Edvaldo que precisou fazer capacitação por cerca de oito meses pela Universidade Federal do Ceará e ser certificado pelo MEC.

Outra iniciativa foi a elaboração de um plano de atendimento para cada aluno matriculado. Existe, ainda, uma ficha de inscrição onde os pais autorizam e acompanham o atendimento. Cada aluno possui uma pasta física e uma virtual onde são colocadas as atividades e os trabalhos desenvolvidos durante o ano letivo.

Dessa forma, os alunos especiais de todo o Brasil e principalmente os da escola Dona Venância estão agora sendo acompanhados pelo Governo Federal.

O Ministério da Educação criou o Programa Escola Acessível com a finalidade de promover ações de acessibilidade nas redes públicas de ensino que foram contempladas com Salas de Recursos Multifuncionais. Para isso, o MEC viabilizará recursos para execução de melhorias nos sanitários, adequação das vias de acesso e alargamento das portas, construção de rampas, instalação de corrimão e colocação de sinalização tátil e visual. A verba também poderá ser utilizada para aquisição de mobiliário acessível, cadeira de rodas, material desportivo acessível e outros recursos de tecnologia assistiva.

Para garantir o investimento, a Escola Municipal Dona Venância precisou, num primeiro momento, elaborar, através do Sistema Integrado de Planejamento Orçamento e Finanças (SIMEC), um plano de atendimento especificando as ações que serão executadas. As propostas enviadas serão analisadas e validadas na Secretaria Municipal da Educação e, após aprovação, deverá ser encaminhada para a SEESP/MEC. Aí então os recursos serão destinados pelo Ministério da Educação.

No caso do projeto elaborado por nossa escola foram incluídas ações voltadas para a sinalização vertical, pisos táteis, materiais esportivos acessíveis, jogos pedagógicos, armários para as salas com alunos especiais, estacionamento para deficientes, recursos de tecnologia assistiva, ampliação da sala de recursos e materiais voltados para terapia ocupacional, estimulação precoce e fisioterapia.

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DIGA NÃO À VIOLÊNCIA SEXUAL!

CRIANÇAS E ADOLESCENTES,PREVINAM-SE E TENHAM QUALIDADE DE VIDA!

Página 3 Galeria de Arte

Música

Você Vai Gostar de Mim Xuxa

Tem gente que é loirinha pra valerTem gente com o cabelo de cachinhoTem gente que parece que só faz crescer...

Eu sou diferente de vocêVocê é diferente de mimEu sou diferente de vocêE mesmo assim,Você vai gostar de mim...

Tem gente que não pode ver vocêTem gente que tem olho puxadinhoTem gente que usa as mãos pra se moverE tem quem mova mundo por mim...

Eu sou diferente de vocêVocê é diferente de mimEu sou diferente de vocêE mesmo assim,Você vai gostar de mim...

Tem gente tão fina que nem se vêTem sempre um que é o mais gordinhoTem gente com degraus pra vencerE só depende de um empurrãozinho...

Tem gente que vai e surpreenderParece que a alegria não tem fimTem gente com encanto pra viverÉ gente com o pó de pilim-pim-pim...

Eu sou diferente de vocêVocê é diferente de mimEu sou diferente de vocêE mesmo assim,Você vai gostar de mim...

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A proibição de castigos físicos em crianças e adolescentes ainda é um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional. Mas, além da polêmica que suscita, também já vem servindo de justificativa para atos de intolerância e para mascarar a falta de conhecimento. A vítima, a mãe de uma criança autista, foi agredida dentro de um ônibus, enquanto tentava conter o surto da criança de 11 anos.

O caso ocorreu na última terça-feira, dia 20, quando a dona de casa Geisa de Oliveira Sapucaia, 37, levava o filho, de 11 anos, para uma consulta odontológica. O problema dentário, que perdura há um ano, tem deixado a criança irritada e menos acessível à imposição de limites.

Geisa, que mora em Simões Filho, estava num coletivo a caminho do Itaigara, quando o menino começou a tentar arrancar a lâmpada do ônibus. “Tive que contê-lo. Nós, mães de autistas, sabemos como fazer isso sem deixar marcas porque somos instruídas no CAPs (Centro de Atenção Psicossocial) e na AMA (Associação de Amigos do Autismo, da Bahia)”, diz Geisa. Uma passageira, contudo, desconhecia a situação e revoltou-se. “Você é uma mãe vagabunda. Vá procurar ajuda. Dê a criança para o Conselho Tutelar”, teria dito a mulher, instigando os demais passageiros – duas pessoas que a acompanhavam e o cobrador.

Geisa admite que ficou nervosa e revidou com xingamentos. Foi então que, segundo seu relato, o cobrador e um passageiro a seguraram e a agressora, de nome Valdineia de Jesus Afonso, de acordo com registro policial, e sua prima, passaram a bater em Geisa. Ela conta que a sessão de chutes e tapas durou cerca de 15 minutos. O motorista teria se mantido impassível fazendo o trajeto do ônibus. “Quase fui linchada. Recebi chutes nas costas e cabeça, tamancada no rosto. Consegui forças para sair da situação. Foi quando me soltei e corri para o motorista”, conta Geisa, mostrando hematomas na cabeça e dizendo estar com dor na nuca, fruto das agressões físicas.

O grupo parou na Delegacia de Crimes Econômicos e contra a Administração Pública (Piatã), sendo conduzido por agentes da unidade para a 12ª Delegacia (Itapuã), onde foi registrada a ocorrência e o delegado Jorge Braz expediu a guia para exame médico-legal da mãe e da criança.

Mãe diz ter sido agredida por controlar filho especial

Após lermos a reportagem acima, resolvemos fazer uma pesquisa sobre a chamada Lei da Palmadinha, com 16 pessoas da Escola Dona Venância, sendo 8 adultos e 8 crianças. O resultado foi o seguinte: um adulto concordou e sete não, e todas as oito crianças concordaram.A maioria dos adultos não concordou, mas disse que tem que ser uma palmadinha de leve para não machucar.E as crianças não concordaram, e disseram que a educação é dada pelo falar de seus pais.

Na opinião de Maria Aparecida Alves Santos, funcionária da Escola Dona Venância, se o filho roubar ou fizer outra coisa de errado, aí sim pode dar uma palmadinha conforme a ocasião.

A professora Nilva Fernandes da Silva Vieira não concorda com a Lei da Palmadinha, porque se os pais baterem é porque já estão fartos de tanto ficar falando e falando.

Ainda, a aluna Jhenifer Rodrigues Martins, disse que concorda com essa Lei, porque segundo ela não é no bater que as crianças aprendem, mas sim explicando.

Página 4 Debate

PesquisaPesquisa

Extraído do Jornal A Tarde24/07/2010

Tayna EllenTayna Ellen

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Um amiguinho diferente!Um amiguinho diferente!

Página 5 Inclusão

Existem muitos recursos que podem ajudar na conscientização da diferença entre os alunos. Com atividades diferenciadas passam a aprender que diferenças são normais e que todos nós somos diferentes em vários aspectos.

No caso específico do autismo, O Instituto Cultural Maurício de Souza criou uma revista em quadrinhos que traz um personagem autista, o André. Nessas histórias, a turma da Mônica conhece um menino autista e descobre que ele é um pouco diferente das outras crianças. Essa revista tem também pequenos vídeos, que podem ser mostrados às crianças que são vídeos curtos e de fácil compreensão.

Foi a partir daí que os alunos: Thayná, Lorena, Eduardo, Hayete, Karen e Gabriela formaram um grupo de estudo para se tornarem multiplicadores. Eles estão muito contentes por terem um colega autista, o Stevan Tavares, e acham que se compreenderem mais as diferenças poderão colaborar ainda mais por um ambiente cada vez mais inclusivo e livre de qualquer preconceito.

Em um primeiro momento, os alunos fizeram a análise da História em quadrinhos da Turma da Mônica e depois de um intenso debate fizeram uma pesquisa orientada pelo professor de recursos no site da AMA – Associação dos Amigos do Autista. Aproveitaram também para fazer o cadastro no site e enviaram mensagens contando sobre a experiência de ter um colega diferente.

Além de trazer essa histórias e vídeos, o site da AMA (http://www.ama.org.br/html/home.php) é muito interessante para professores e familiares de alunos autistas. É importante que os educadores tenham ciência do que é o autismo e as melhores maneiras de lidar com esse transtorno, mesmo não tendo alunos autistas o professor pode trabalhar com o site e com a história em quadrinhos. Conhecer o autista, que é tão pouco citado faz com que as crianças tenham contato com outros Portadores de Necessidades Educacionais Especiais. Com isso o processo de inclusão acaba sendo cada vez mais natural como deveria ser.

Outra coisa legal foi que um membro do grupo de estudo, a aluna Gabriela Borba, esteve na AMA de Itumbiara acompanhando o Stevan na abertura da Semana Nacional do Portador de Necessidades Intectuais e Múltipla. Além de um delicioso café da manhã ela participou de muitas brincadeiras com os alunos da AMA. O Stevan recebe atendimento da AMA duas vezes por semana.

O grupo agora pretende multiplicar esse trabalho para os outros colegas do 6º ano “A” e para outras turmas.

FOTO:

Da esquerda para a direita:

1. Karen

2. Hayette

3. Eduardo

4. Stevan

5. Lorena

6. Thayná

7. Gabriela

A revistinha da Turma da

Mônica sobre autismo serviu de base para a criação de um

grupo de estudo com alunos do 6º ano “A”.

A história e o vídeo estão

disponíveis no site da AMA - Associação de

Amigos do Autista:

http://www.ama.org.br/html

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Escola Municipal Dona Venância Magalhães Cotrim

Diretora: Sueli Alves do CarmoAv. JK, 1010 – Itumbiara – GO

[email protected]

Professor Responsável pelo Projeto:Edvaldo Aguirre

Professor de apoio : Sílvio J. Almeida Jr.

Editores: Alunos atendidos pelo AEEAcesso pelo site :

www.donavenancia.com Todos os direitos reservados.

RESPOSTAS DAS XARADAS:

1. O pé de vento.2. É um sem terra.3. Deixa de onda.4. Porque ela é muda.5. As horas.

6. Dobrar a esquina.7. A letra "U".8. A bateria.9. O garfo.10. Uma formiga de calça jeans.11. Jogar conversa fora.

De Nossos Leitores

IgorDiversão

Página 6Diversão

1. Qual o pé que é mais rápido?

2. O que é um piolho na cabeça de um careca?

3. O que a areia da praia falou para o mar?

4. Por que a planta quando pequena não fala?

5. O que é que tem quartos, mas não tem salas; tem meias, mas não tem pés ?

6. Qual é o cúmulo da força?

7. O que é que existe tanto na luz como na escuridão?

8. O que tem na orquestra e no carro?

9. O que tem dentes e não come, mas ajuda a comer?

10. O que é um pontinho azul no meio da grama?

11. Qual é o cúmulo do desperdiço?

CRUZADINHASCRUZADINHAS