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RENOVAÇÃO AUTORIA O que mais chamou a atenção da polícia foi o fato dos criminosos agirem no dia e hora que a vítima efetuava pagamentos na loja em Cachoeiro A culpa é nossa RONEY MORAES 04 R$ 1,00 - Ano 11 - Edição 3301 Cachoeiro de Itapemirim - ES | Sexta-Feira | 10 de Julho de 2015 ESPÍRITO SANTO DE Contra FATO não há argumentos [email protected] | www.jornalfato.com.br Carteira de motorista mais barata Vereador quer nomes nas leis 18 LATROCÍNIO 07 07 Embriagado invade a contramão O motorista do carro, identificado como Luiz Machado, conhecido como Luizinho, foi preso em fla- grante após atropelar e matar mulher em Iconha ACIDENTE 07 Morte de empresário: polícia intima quinze CARREATA por mais segurança em Cachoeiro Comerciantes saíram ontem, por volta das 12h, do Pavilhão de Eventos da Ilha da Luz, em carreata contra a violência que percorreu o centro da cidade. A família e amigos do empresário assassinado na terça-feira organizaram a manifestação 02 05 Quebrando paradigmas na agricultura O secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, concedeu entrevista para a ADI-ES e falou sobre quebra de paradigmas para mudar a agricultura Divulgação Romulo Vidal

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RENOVAÇÃO AutORiA

O que mais chamou a atenção da polícia foi o fato dos criminosos agirem no dia e hora que a vítima efetuava pagamentos na loja em Cachoeiro

A culpa é nossa

RONEy mORAEs

04

R$ 1,00 - Ano 11 - Edição 3301 Cachoeiro de itapemirim - Es | sexta-Feira | 10 de Julho de 2015

E s p í r i t o s a n t o d E

Contra FAtO não há [email protected] | www.jornalfato.com.br

Carteira de motorista mais barata Vereador quer nomes nas leis

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LAtROCÍNiO

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07

Embriagado invade acontramão O motorista do carro, identificado como Luiz Machado, conhecido como Luizinho, foi preso em fla-grante após atropelar e matar mulher em Iconha

ACiDENtE

07

morte de empresário:polícia intima quinze

Carreata por mais segurançaem Cachoeiro

Comerciantes saíram ontem, por volta das 12h, do Pavilhão de Eventos da Ilha da Luz, em

carreata contra a violência que percorreu o centro da

cidade. A família e amigos do empresário assassinado na

terça-feira organizaram a manifestação

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Quebrando paradigmas na agricultura

O secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, concedeu entrevista para a ADI-ES e falou sobre quebra de paradigmas para mudar a agricultura

Divulgação

Romulo Vidal

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Renovação da CNH ficará mais barata em janeiroREDuÇÃO

EstADO

a matéria aprovada pelos deputados segue para sanção do governador Paulo Hartung (PMDB)

TJES julgou mais de 15 mil processos no primeiro semestre

O valor da renovação da Carteira Nacional de Habi-litação (CNH) vai ficar me-nor a partir de 1º de janeiro de 2016, no Espírito Santo. A Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta-feira (8) projeto do Governo que reduz a taxa – atualmente em torno de R$ 188 – para R$ 150, a partir de 1º de janeiro de 2016.

O Projeto altera o valor para renovação da CNH de 70 Valores de Referên-cia do Tesouro Estadual (VRTEs) para 56 VRTEs. A matéria foi aprovada pelos parlamentares com os votos contrários dos deputados Enivaldo dos Anjos (PSD) e Bruno Lamas (PSB) e segue para sanção do governador Paulo Hartung (PMDB).

A proposta ainda in-clui uma avaliação de reciclagem aplicada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES) aos condutores que têm suas carteiras cassadas e precisam se submeter a um novo exame. Atual-mente, apenas as próprias autoescolas aplicam pro-vas neste caso. O valor da avaliação será de 30 VRTEs, cerca de R$ 80. A taxa – atualmente em torno de R$ 188 – cairá para R$ 150, a partir de 1º de janeiro de 2016

No período estudado, o mês com maior número de processos julgados foi março

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) jul-gou, no primeiro semestre deste ano, 15.464 pro-cessos em suas Câmaras Cíveis e Criminais, além do Tribunal Pleno, do Conselho da Magistratura e dos grupos de Câmaras Reunidas. Ao todo, foram 178 sessões ordinárias e três extraordinárias nes-ses seis meses.

No período estudado, o mês com maior número de processos julgados foi março. Somadas, a Primeira, a Segunda e a Terceira Câmara Cível do TJES, além da Primeira Câmara Criminal, che-

garam a 2.606 processos concluídos no terceiro mês do ano.

Já a Quarta Câmara Cí-vel e a Segunda Câma-ra Criminal registram seus maiores números em maio e abril, respec-tivamente. Juntos, os dois grupos concluíram 869 processos. Assim, o total de julgamentos concluí-dos pelas Câmaras Cíveis e Criminais do TJES no primeiro semestre deste ano foi de 14.855.

Do total de 181 sessões realizadas nestes seis me-ses, a média de encontros realizados entre as Câma-ras e o Pleno ficou em 21

sessões. Já as Câmaras Cíveis e Criminais Reuni-das realizaram seis e cinco sessões respectivamente, uma vez que esses grupos se encontram apenas uma vez por mês.

Somados os encontros mensais, no primeiro se-mestre as Câmaras Crimi-nais reunidas chegaram a 92 processos julgados. Já as Câmaras Cíveis Reu-nidas julgaram 149 ações ao todo. Neste mesmo levantamento, o Conselho da Magistratura, criado para cuidar de processos administrativos, chegou a 86 processos concluídos.

Já o Tribunal Pleno, prin-cipal Corte do TJES e que se reúne uma vez por

semana, nas 21 sessões re-alizadas nesses seis meses,

concluiu a votação de 252 processos.

Fotos: Divulgação

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Mas, hein?!

Que diferença há entre camelôs e taxistas irre-gulares? Não sei. Melhor perguntar lá na agência reguladora.

gFD gfd

D e v e z e m quando acon-tecimentos trá-

gicos servem de trampolim para a cobrança de melhorias nas diversas áreas da atividade humana. O as-sassinato do comerciante Roberto Misse Júnior mobilizou a sociedade que exige mais segurança e a volta do atendimento policial de emergência (190) para a cidade. Que não seja em vão.

sobe

Mobilização

É absurda a di-ficuldade para

se construir so-luções coletivas quando se depende da vontade ou conveniência de polí-ticos. Os três deputados estaduais de Cachoeiro, que também se apresen-tam como pré-candidatos a prefeito, não apare-ceram para discutir as dificuldades enfrentadas por seus eleitores para marcar consultas com especialistas.

Desce

Desinteresse

Por Wagner Santos - [email protected] Fato Grandes resultados não podem ser conseguidos de uma vez, e devemos ficar satisfeito a avançar na vida assim como caminhamos: passo a passo. Samuel Smiles

a situação econôMica fala Mais alto Wilson Márcio Depes

Embora estejamos vivendo um momento político dos mais delica-dos da República, com a corrupção exalando por todos os poros do corpo administrativo, não há justifi-cava para, com isso, alterar arbitra-riamente aquilo que a Constituição dispõe. É o caso, por exemplo, do quórum para receber denúncia ou cassar mandato de prefeito, gover-nador ou presidente da República. O quórum é de 2/3 dos membros da Casa Legislativa competente. Há poucos dias enfrentei, como advo-gado, a situação em que a Câmara Municipal de Alegre queria cassar o prefeito Paulo Lemos – logo ele um político sério - com o quórum de maioria simples. Prontamente o Poder Judiciário respondeu cor-

rigindo as distorções impostas pela vingança de alguns vereadores. Repulsou a arbitrariedade. Preten-deu o legislador constitucional, ao aumentar o quórum, evitar a instauração de processos de forma precipitada, com base em denún-cias temerárias, pondo em risco a imagem e a honra, no caso, dos pre-feitos municipais. Ou governadores e mesmo presidente da República.

Em tese, o assunto estaria re-quentado. Mas não é assim que vejo. Pois a presidente Dilma vai enfrentar, nos próximos meses, a maior turbulência de sua vida. Há apostas no mercado político de que ela já não suporta mais, pois até mesmo os Ministros estariam pulando do barco. E sendo assim a renúncia já seria um assunto ven-tilado. Mas me pergunto: uma víti-

ma de tortura, como ela foi durante a ditadura militar, não suportaria também essa crise que parece sem fim? Não creio em renúncia, mas chegar ao ponto de o ex-presidente Fernando Henrique dizer que o seu partido (PSDB) estaria preparado para assumi o poder é muito sin-tomático. Mais que isso. Revela os bastidores do que está sendo arti-culado um grande movimento para o dia 6 de agosto, com apoio da Rede Globo. Bem que a presidente tentou amenizar com a entrevista do Jô Soares. Mas parece que foi em vão. A crise econômica sempre falou mais alto. Mas, caso se con-cretize um impeachment, não será como o de Collor. Será traumático, pois o PT, queiram ou não e apesar de tudo, ainda tem prestígio nas classes populares.

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Einstein já pro-vou a relativida-de do tempo, mas Brasília dá nova dimensão à teoria. Lá, emendas par-lamentares são por ordem de quem está no mandato.

Os adendos de ex-deputados, em-bora obviamente mais antigos, fi-cam sempre para depois, na hora de liberar verbas. É por isso que o orça-mento impositivo não é má ideia.

Muita gente ao in-vés de comemorar lamentou o anún-cio de que a drena-gem será feita no bairro Bela Vista em Cachoeiro, não pela obra em si, mas pelo transtor-no que causa.

Na região, ruas dos bairros Baimi-nas e Costa e Silva, por onde passam as tubulações, pa-recem que foram b o m b a r d e a d a s . É poeira no sol e lama na chuva, sem paliativos.

Paralisação dos servidores públicos estaduais, anuncia-da para ontem, não teve eco em Ca-choeiro. Manifes-tações, pequenas, se concentraram em Vitória.

Vias de FATO

Desde 14 de março de 2003

Jornal Espírito Santo de FATO - CNPJ.: 06056026000208 - (28) 3515-1067 [email protected] - Bernardo Horta, 81, sala 101, Guandu, CEP 29.300-782

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Repórteres: Ailton Weller, Ronaldo Índio e Wanderson Amorim

Departamento Comercial - Lília Argeu

Editorador - Wagner Gomes Lopes Colaboradores - Elyan Peçanha, Regina Mon-

teiro, Roney Moraes, Evandro Moreira, Edgard Baião, Simone Lacerda, Marilene Depes, Sergio Damião; Higner Mansur e Maurílio Carvalho

www.jornalfato.com.br Associado à

DestaQue. O ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, assinou ontem, em Piúma, acordo de coopera-ção com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), que passará a oferecer cursos de aquaviários para pesca-dores. Ele também visitou o terminal pesqueiro de Vitória, atendendo ao pedido do deputado federal Lelo Coim-bra (PMDB) e ouviu demandas antigas dos pescadores, como a mudança do período de defeso do camarão e a liberação de licenças para pesca do crustáceo. Comprometeu-se a ajudar

Divulgação

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“A violência, seja qual for a maneira como ela se

manifesta, é sempre uma derrota”, Jean-Paul Sartre

Roney Moraes [email protected]

a culpa é nossa*

Formação em Psicanálise

acadêmicos discutirão vaga

Aula/seminário da Forma-ção em Psicanálise da Escola Freudiana de Vitória será neste sábado, em Cachoeiro

de Itapemirim-ES, no CFC Cursos, bairro Independên-cia (próximo ao Liceu) em Cachoeiro, de 9h às 17h.

No dia 05 de agosto, quarta-feira, membros da Academia Cachoeirense de Letras (ACL) reúnem-se, em Assembleia Ordinária, no prédio da Escola Gui-marães Rosa, na rua 25 de março nº 100 - andar térreo

às 19h, para discussão do lançamento de edital para preenchimento de vaga para novos acadêmicos. O Edital de abertura só será elaborado e publicado após a decisão tomada pela maioria dos presentes na reunião.

Da redaçãoHá muito tempo não en-

caro o dia a dia de uma sala de redação como um jornalista e editor. Eis que surge a oportunidade, após vários flertes nos encontros anuais dos “im-

prensados”. Não poderia ser diferente. Provoquei a onça com vara curta e aqui estou, novamente, no jornal. Este que é especial para mim. O Espírito Santo de Fato.

Quando somos surpre-endidos em situações de-sagradáveis culpamos os outros pelos nossos atos. Falhamos em reconhecer os próprios erros e as causas que nos levam a cometer pequenos gestos egoístas que podem culminar em tragédias de proporções inimagináveis. Sempre que deparamos com a violência, por exemplo, culpamos ape-nas quem aperta o gatilho, mas toda a sociedade tem sua parcela, mesmo que mínima, de culpa.

Somos culpados? Sim. Não respeitamos o outro. O des-

respeito à vida se equivale ao calibre da arma usada nos quatro disparos efetuados contra um jovem no municí-pio de Mimoso do Sul. Digo que uma das motivações se deve ao individualismo (uma porcaria de ideologia que valoriza o indivíduo e negligencia a totalidade so-cial) como no pensamento do sociólogo francês Louis Dumont.

A sociedade, que mais parece um cego no tiroteio, finge não ser a responsável pela violência urbana, ten-do esta a mais complexa das definições. Não com-

preende apenas os crimes, mas todo o efeito que pro-vocam sobre as pessoas e as regras de convívio na cidade. Os tiros corroeram a vida das pessoas, não porque são solidárias, mas para preservarem-se.

Estamos sujeitos à vio-lência o tempo todo, assim como somos “vítimas” das chuvas. Jogamos nosso “lixo” moral em qualquer lugar sem nos preocupar-mos com a enxurrada de consequências. A tragédia é anunciada e nós contribu-ímos diretamente para que ela aconteça.

Não há nada novo. É sem-pre a mesmíssima coisa. O que antes estava presente nas grandes cidades, espalha-se para as menores. Os bandi-dos (ou aspirantes ao crime) procuram novos espaços. A segurança pública tem enor-me dificuldade em conter a interiorização da violência. A pobreza, desigualdade social, baixa ou falta de acesso da população aos mecanismos de justiça, saúde e educação são os grandes “chefões” subjetivos propulsores da desorganização social. E esta organiza o crime.

Outro exemplo é que en-

quanto cantamos “Meu Pe-queno Cachoeiro” o índice de criminalidade é enorme na própria terra do composi-tor Raul Sampaio e cidades circunvizinhas. Estamos cansados. Mas a luta (pací-fica) continua... Devemos atuar de maneira eficaz nas causas que levam o indivíduo a ser violento, sem esquecer a cobrança por justiça sobre os efeitos da violência.

Para nos redimirmos dessa culpa é preciso aliar políticas sociais que reduzam a vulne-rabilidade não somente dos moradores das periferias, mas de todos, sobretudo dos jovens. As intervenções so-bre drogas, especificamente, são uma tarefa social. Uma operação conjunta. Não bas-ta reprimir, mas também devemos prevenir, educar, curar (no sentido de cuidar da palavra).

É o cúmulo do absurdo achar que a violência não tem intimidade conosco. O que me deixa perplexo é a inércia alheia. Desculpe lei-tor, mas quem não faz nada é cúmplice. E a culpa de tudo isso é nossa.

*texto publicado em 26 de janeiro de 2014

pOis zé

JOsé R. bRumANA [email protected]

A leitura do jornal FATO tornou-se obrigatória em Marataízes e Itapemirim. Que diga o barbeiro

Telmo, de Marataízes, que entre uma barba e um corte, informa-se com o periódico

O prefeito afastado de Marataízes, Dr. Jander (PSDB), voltou a rotina de

médico ginecologista e aderiu com força a malhação orientado por um personal

As artesãs de Marataízes esperam que o espaço destinado para a classe seja retomado.

As obras embargadas na gestão anterior até o momento não foram retomadas

Mesmo contratando 16 farmacêuticos, a prefeitura kennedense não supriu a falta de medicamentos no posto de saúde de Santa Eduarda, localizada no in-

terior do município. Faltam materiais odontológicos. Tudo isso no município mais rico do país

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Vereador quer menção de autoria de leisCACHOEiRO O objetivo da proposta que tramita Câmara Municipal é possibilitar a população, tomar conhecimento sobre a autoria das leis aprovadas

Projeto de lei é de autoria de Wilson Dillem

Wanderson Amorim

Está tramitando na Câ-mara de Cachoeiro de Itapemirim o projeto de lei 114/2015, de autoria do vereador Wilson Dil-lem (PRB), que dispõe sobre a obrigatoriedade da menção de autoria nas leis publicadas no município.

De acordo com Wilson Dillem, a proposta tem o objetivo de possibili-tar a população, tomar conhecimento sobre os trabalhos desenvolvidos pelos vereadores e a au-toria das leis aprovadas, e, especificamente as promulgadas pelo Poder Legislativo, na certeza de não ferir os princípios da impessoalidade da publicidade contidos na Constituição Federal.

“Torna-se se necessário esse projeto de lei, tendo em vista que muitas ve-zes ao ser promulgada e publicada no Diário

Oficial, não consta na lei o nome do respectivo au-tor, o que acaba gerando dúvidas quanto a origem do mesmo. Embora não tenha a intenção de pro-mover o cargo público, é somente buscando a origem do projeto de lei é que se pode encontrar os reais motivos e justifi-cativas à sua elaboração, para efeito, no caso, de pesquisas diversas, tanto escolares, quanto jorna-lísticas, dentre outros interesses e demandas”, justifica Dillem afirman-do que tem observado que não raramente, os veículos de comunica-ção omitem a autoria de projetos de lei sancio-nados ou promulgados, justamente por não haver clareza nesse sentido.

O projeto de lei segue os trâmites normais da Casa e ainda não há data previs-ta para entrar na pauta de discussão e votação.

A bancada capixaba no Congresso Nacional de-finiu ontem a inclusão

de emendas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 para três

ACORDO

Prioridades da bancada serão Saúde, Educação e barragens Moisés de Oliveira

A expectativa é que o texto da LDO seja votado na próxima semana, pela Comissão Mista de Orçamento, presidida pela senadora Rose de Freitas

áreas consideradas prio-ritárias no Estado: Saúde, Educação e construção de

barragens. A LDO orienta a elaboração da Lei Orça-mentária Anual (LOA).

Na Saúde, os parlamen-tares destinaram recursos para o aperfeiçoamento do atendimento ofereci-do pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de apoio à manutenção das unidades especiali-zadas no Estado.

“Nós sabemos a crise da área de Saúde e, por isso, acreditamos que é fundamental apoiar a rede básica”, disse a senadora Rose de Freitas (PMDB), que coordena a bancada.

No caso da Educação Básica, a iniciativa da bancada pretende dar suporte à execução do Plano Nacional de Edu-cação (PNE), que tem como meta universalizar, até 2016, a educação in-fantil na pré-escola para as crianças de quatro e cinco anos. Por isso, outro objetivo da emen-

da, também previsto no PNE, é ampliar a oferta de vagas em creches para atender 50% das crianças de até três anos.

O setor agrícola, uma das principais atividades eco-nômicas do Estado, tam-bém teré recursos inseri-dos no orçamento, para a construção de barragens para o abastecimento de água nos municípios. A finalidade é reduzir os efeitos da escassez de água que atingiu o Estado nos últimos anos.

VOTAÇÃOA expectativa é que o

texto da LDO seja votado na próxima semana, pela Comissão Mista de Or-çamento, presidida pela senadora Rose de Freitas. Em seguida, a LDO deve-rá ser analisada pelo ple-nário do Senado Federal.

Arquivo FATO

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servidores realizam paralisações e atos públicosEstADO Servidores protestaram durante todo o dia de ontem em seus locais de trabalho reivindicando melhorias para a categoria junto ao Governo

Paralisação mobilizou servidores de diversos setores

Wanderson Amorim

Quem procurou os ser-viços públicos na manhã de ontem em repartições públicas estaduais foi abordado pelos servido-res que protestaram em seus locais de trabalho reivindicando melhorias para a categoria junto ao Governo do Estado.

De acordo com o Sindi-Públicos, os servidores da saúde chegaram a realizar paralisações nos hospitais e unidades de saúde. Poli-ciais civis protestaram em frente à Chefatura de Po-lícia, servidores da Justi-ça realizaram manifestos nos fóruns do interior, e os funcionários públicos de autarquias e secretarias

de Estado (Seger, Ceturb, Detran, Junta Comercial, Idaf, Incaper) também protestaram na porta das unidades.

O sindicato da categoria promete que se no prazo de 15 dias o governo não der uma resposta conclusi-va aos servidores será de-cretada uma greve geral.

O governo afirma que está negociando aberta-mente com as entidades e reconhece a importância do servidor para a Admi-nistração Pública, mas ressalta que se houver prejuízo para a socieda-de, tomará as medidas cabíveis.

Uma nova Assembleia Geral está marcada para a próxima quinta-feira, dia

23 de julho.

CACHOEiROA paralisação que acon-

teceu ontem no estado não afetou os setores da saúde em Cachoeiro de Itapemirim.

De acordo com o pre-sidente do Sindicato da Saúde de Cachoeiro, Car-los Roberto Almeida, que representa profissionais de estabelecimentos filan-trópicos e particulares do município, uma assem-bleia geral foi realizada na noite de quarta-feira, no Centro Operário e de Pro-teção Mútua. Ele afirma que no encontro não foi descartada a possibilida-de de uma paralisação da categoria na cidade.

Hoje, aos 78 anos, uma idosa aguarda desde 2013 uma cirurgia de emergên-cia de períneo. A demora fez com que o problema se agravasse, provocando infecções que já atingem seu coração. Esse caso extremo demonstra a dificuldade que os cida-dãos enfrentam para a marcação de consultas com especialistas, em Cachoeiro e região.

Para diminuir a inci-dência de casos assim, medidas já foram to-madas pelo Governo do Estado. Em junho, o número de consultar foi aumentado em 110% e, a partir do próximo mês, o sistema de marcação será informatizado.

A idosa em questão é so-gra de Joseli Mariani, que revelou o drama ontem

pela manhã, durante au-diência pública na Câmara de Cachoeiro. Nenhum re-presentante da Superinten-dência Regional de Saúde ou Centro Regional de Especialidades, que gerem o sistema, compareceu.

Segundo Josiani, a saí-da encontrada foi recor-rer à Justiça. Só assim conseguiu atendimento imediato em Guaçui, mas não adiantou muito: os médicos solicitaram exames pré-cirúrgicos, que demoram. Alguns foram marcados para daqui a meses.

MElHORiAS As consultas, de respon-

sabilidade do Estado, são marcadas pelos servidores municipais dos postos de saúde. Cachoeiro atende a 26 especialidades, e os

maiores problemas estão nas áreas de oftalmologia, neurologia, psiquiatria, cardiologia e ortopedia.

O secretário de Saúde de Cachoeiro, Edison Fassa-rella, acredita que a situ-ação deve melhorar nos próximos meses. Segundo ele, o Estado mais do que dobrou, a partir de junho, o número de consultas mensais, que subiu de 5.185 para 12.494. “Da-qui a alguns meses pode-remos avaliar o impacto dessa mudança”, disse.

Outro passo importante será dado no começo de agosto, para quando o governo do estado anun-ciou o uso do Sisreg, um sistema eletrônico de mar-cação de consultas, que garante o respeito à fila eletrônica e impossibilita a inclusão de pacientes

CACHOEiRO

Marcação de consultas vai mudar

A audiência pública foi realizada na manhã de ontem, na Câmara Municipal

de última hora, como há denúncias de que ocorra por ingerência política.

“Além disso, os pacien-tes que faltarem às consul-tas, o que acontece com muita frequência, terão que esperar mais por um novo atendimento. E ha-verá também maior con-trole sobre o número e o tempo de consultas diárias

realizadas pelos médicos”.

PARTiCiPAÇÃO A reunião de ontem foi

realizada pela Comissão de Saúde da Câmara, que é presidida pelo vereador Rodrigo Enfermeiro (PSB), e composta ainda pelos par-lamentares Delandi Mace-do (PSC) e Jonas Nogueira (PV), todos presentes no

encontro, que teve a parti-cipação de representantes da OAB, conselhos e enti-dades de saúde, maçonaria e pacientes.

Os deputados estadu-ais oriundos de Cachoei-ro, Theodorico Ferraço (DEM), Marcos Mansur (PSDB) e Rodrigo Coelho (PT) foram convidados, mas não compareceram.

Divulgação/CMCI

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ES dE Fato, SExta-FEira, 10 dE Julho dE 2015

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polícia intima 15 por morte de comercianteLAtROCÍNiO Delegado não descarta a possibilidade do envolvimento de pessoas que conheciam a movimentação da loja

O titular da Delegacia de Crimes contra o Patrimô-nio, Augusto Giorno, afir-mou que as investigações do crime que resultou na morte do empresário, Ro-berto Misse Júnior estão adiantadas. No total, 15 pessoas já foram intima-das para prestar depoi-mentos. “Houve falha na operação dos assaltantes. Acredito que eles queriam apenas o dinheiro e não esperavam que o assalto terminasse em morte”, comentou o delegado.

O delegado informou que não poderia adiantar mais detalhes para não atrapalhar o andamento das investigações, mas não descartou a possibi-

lidade de envolvimento de pessoas que tinham conhecimento da movi-mentação na loja.

Algumas pessoas já fo-ram ouvidas e liberadas. O delegado disse ainda que o que mais chamou a atenção da polícia foi o fato dos criminosos agirem exatamente no dia e hora que a vítima cos-tumava efetuar os paga-mentos dos funcionários. Segundo informações, coincidentemente os as-saltantes queriam o valor da folha de pagamento, R$ 30 mil.

No local do crime, a pe-rícia ainda encontrou dois projéteis que teriam saído da arma dos assaltantes. Comerciantes saíram

ontem, por volta das 12h, do Pavilhão de Eventos da Ilha da Luz, em car-reata contra a violência, que percorreu o centro de Cachoeiro de Itapemirim. A família e amigos orga-nizaram a manifestação.

Quando chegaram até Praça Luiz Tinoco da Fon-seca, onde fica a loja A Mestiça, de propriedade do empresário Roberto Misse Júnior, de 55 anos, assassinado com dois tiros dentro de sua loja, muitos se emocionaram.

Todos que participaram da carreata pediram mais

condições para que os ór-gãos de segurança pública possam efetivamente atuar no município.

Os manifestantes conta-ram com o apoio do Corpo de Bombeiros e efetivos da Polícia Militar e Guarda Municipal que controlaram o trânsito no percurso.

PORTAS FECHADASQuando os veículos pas-

savam, o comércio fecha-va as portas, como sinal de adesão ao protesto. Em frente à Prefeitura, comer-ciantes e amigos pararam e fizeram um minuto de silêncio. De mãos dadas,

rezaram o Pai Nosso, pe-dindo mais proteção. A carreata somente terminou na Avenida Beira Rio.

FAMíliA iNCONSOlADA

A mãe do comerciante, a aposentada Neuza Misse, 76, se apega na fé: “Sinto uma dor irreparável. Era um bom filho, pai, chefe de família responsável, mas confio em Deus e desejo que todo mal que fizeram a mau filho que se reverta a eles em graça, para que se convertam e um dia sejam homens de bem”.

O irmão, o advogado

Carlos Misse, 53, pediu mais segurança: “Essa é a insegurança que vive nossa cidade. É preciso dar um basta, para que comerciantes, comerciá-rios e clientes possam ter liberdade em viver num Cachoeiro melhor”.

O presidente da Asso-ciação Comercial, In-dustrial e de Serviços (Acisci), Pedro Sandri-ni, também reclamou da falta de segurança: “Esse crime mexeu com a gente. Poderia ter acon-tecido com qualquer um. Saímos e não sabemos se iremos voltar com vida”.

mANiFEstAÇÃO

ACiDENtE

Carreata por mais segurança em Cachoeiro

Motorista embriagado invade contramão e mata motociclista

Todos que participaram da carreata pediram mais condições para que os órgãos de segurança pública

Um grave acidente na madrugada da última quarta-feira resultou na morte da auxiliar de servi-ços gerais Eliane Boldrini Guidineli, de 40 anos, o acidente aconteceu por volta das 00h40 na BR 101, no centro de Iconha, região do sul do esta-do. Ela retornava para sua casa conduzindo uma motocicleta Honda Biz, quando foi atingida por um veiculo Vectra que vinha no sentido contrário.

O motorista do carro, identificado como Luiz

Machado, conhecido como Luizinho, foi preso em fla-grante pela Polícia Militar, com fortes sintomas de em-briagues. Ele foi conduzido pela Polícia Rodoviária Federal para a delegacia de Itapemirim, onde foi autuado a principio por homicídio culposo.

Conforme o delegado de Itapemirim, Thiago Gomes Viana, o motorista Luis Ma-chado foi autuado por ho-micídio culposo na direção de veiculo por embriagues ao volante. Foi arbitrada fiança de 20 salários míni-

mos, mas como não pagou ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provi-sória de Guarapari.

Em depoimento, o moto-rista confessou que causou o acidente na tentativa de ultrapassar um caminhão e não viu a motociclista que vinha no sentido contrário. Ele afirmou que teria in-gerido bebidas alcoólicas.

Conforme a família, o ma-rido da vítima teria falecido há 40 dias de infarto. O ca-sal deixou dois filhos. Um de 17 e outro de 18 anos.

Segundo o do filho da

vítima, Vinicius Boldrini Guidineli, de 18 anos, sua mãe, momentos antes de se envolver no acidente e morrer, estava acompa-nhada de amigos em uma festa na Ilha do Coco, poucos quilômetros do local do acidente.

Vinicius esteve cerca de cinco minutos com a mãe antes que Eliane fosse para a pista.

O corpo foi encaminhado para o Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim onde foi ne-cropsiado e liberado.

Ronaldo Índio Marcela Tozani

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AgendA01 – REGiSTROS * Dia Mundial

da Lei, Internacional da Pizza e do Truco // Católicos reverenciam os Santos Bvs. Francisco, Abdul-Muti e Rafael Massakbi; Maurício e Verôni-ca Giuliani. // Abrimos a agenda-vip da coluna para saudar nosso querido e saudoso professor de História do Brasil e diretor do nosso Liceu Muniz Freire Dr. Wilson lopes de Rezende que, nesta data, estaria completando seus noventa e setes anos. - Nossa saudação aos seus queridos filhos Marcos e Mara.

02 – PARABÉNS * Aos aniversa-riantes: no Dia da Saúde Ocular, nosso abraço fraterno para o tradicional médico cachoeirense Dr. Paulo José Casotti, leitor de carteirinha deste espaço e apreciador das edições de nossas fotos sociais. – Ele foi médico de nossa família. / Advogado Dr. Ozires Prates Chamoun / Walter Shibatta, ex-colega no Grupo Ita-pemirim / Bancários aposentados Élio Ferreira Matos (Nacional) e Sinézio Benedito da Silva (Crédito Real) / Niver de casamento de izabel e lelinho França, que comemoram cercados pelo carinho das filhas isa-bella e Fabíola e dos netinhos Murilo e João Gabriel. / Empresário Wel-lerson Brandão, esposo da Débora Paulino (titular na administração da Padaria Brasil), pais dos encantadores filhotes Rafaela e Murilo, netos de Olga e inarley Paulino.

03 – PARABÉNS ii * Nossa homenagem especial para a aniver-sariante - tradicional amiga de nossa família – famosa doceira Dª Ziza latuffe (viúva do farmacêutico Jorge latuffe, ela que reside bem ali no centro da cidade, no Edifício Primus, mãe da Valéria (esposa do ex-Prefeito de Castelo, o empresário Luiz Carlos Nemer); da Aída (afilha-da da nossa mãe, Ely Peçanha); Ja-nete (reside na capital) e do também ex-fantástico goleiro do Estrela do Norte e do Cachoeiro FC, Geraldo latuffe, este que já nos deixou.

temperAturA máximANa noite de hoje na sua sede própria no BNH, o lions Clube CACHOEi-RO estará – em assembléia festiva – empossando a sua nova Diretoria para o ano-leonístico 2015/2015. A nova presidente será a Cal Joelma Cellin que sucederá ao Cl David Alberto lóss, ainda na celebração do Jubileu de Ouro daquele mais tradicional lC de nossa cidade. // O Centro de Convivência Vida Ativa, referência em atendimento a idosos em Cachoeiro promove sua tradi-cional festa ‘julina’ hoje a partir das oito da manhã. As atrações incluem quadrilha, casamento na roça, jogos lúdicos e almoço com comidas típi-cas, como pela - égua, canjica, bolo e doces. Os frequentadores já estão en-saiando há dias para três quadrilhas com roupas típicas, além de, graças a uma parceria com o Instituto Embel-

leze, terão direito a cortes de cabelo e maquiagem gratuitos. // A manche-te de ontem este jornal disse tudo: “Tristeza e indignação”, no en-terro do comerciante Robertinho Misse no Cemitério Park do iBC. Também, ontem, pela manhã, hou-ve passeata de protesto pelas ruas da cidade saindo da ilha da luz, passando pelo Guandu, centro e retornando pela Beira-Rio. Todo o comércio fechou as portas durante a passagem. // Começa logo mais às 20h00, em Iconha, a 18ª Feira dos Caminhoneiros, na Praça de Even-tos da ASCAMES: 21h00 – show da dupla Gabriel & Edivando, os meni-nos de Prosperidade; 23h0 – DJ Pi-menta, show de Michel Teló e forró com o Musical Prateado. // Amanhã no Sítio Moitão, será promovido o “Arraiá Universitário Multivix”,

a partir das 20h00 com quadrilha, comidas típicas e participações dos DJs Renan Santos e Raian Sarti, além de show especial com o cantor Alex Campanha. // Amanhã o Arraiá será no distrito de Soturno, no Está-dio do EC Ypiranga, o “João Darós” com barraquinhas e show da dupla Carlos e Fagner: começa às 18h00. // A Cooperativa Selita participou, entre os dias 07 a 09 deste mês da Super Feira Acaps Panshow, reali-zada no Centro de Eventos de Ca-rapina, na Serra. O stand da Coo-perativa, que esteve sempre movi-mentado, recebeu a ilustre visita do governador do Estado, Paulo Hartung, que degustou os queijos Selita. Registros de fotos amanhã.// Nosso Bom Dia Especial é para a aniversariante Da. Ziza latuffe. // ELYAN PEÇANHA.

Será na noite de hoje a assembléia festiva de posse da nova Diretoria do LIONS CACHOEIRO, encabeçada pela

Cal Joelma Cellin que sucederá ao CL David Alberto Lóss

Nasceu quarta-feira (08/07) a graciosa MARIANA, filha do casal Poliana – Roger Williams Lourenço Ferreira, que vem a ser

sobrinha - neta deste colunista e esposa Verinha Lourenço

gente nOSSA em eVidÊnCiA

gente nOSSA01 * NASCEU dia oito deste,

na Maternidade do HECI a nossa sobrinha-neta MARiANA, filha do Roger Williams e da esposa Poliana. - Corujíssimas estão a nossa cunhada Mariluce, avó paterna, a tia Renata e a tias-avós Vera Lúcia, Beatriz Rosa e Regina Lourenço. Por parte da mãe, os avós são Carla e Valentim Vaguini.

02 * Nosso querido amigo Mário Herkenhoff Coelho esteve girando a negócios no eixo Miami –Nova Iorque – Detroit mas deu tempo para passar também alguns ótimos dias com o netinho Maël e a filha Marianna, em NYC. - Diz Mário na postagem: “O moleque está com quase ano e meio e em momento de descoberta, que encanta qualquer avô e os corujas, se derretem”. – Mandou mais: “estive cuidando de nosso trabalho, mas, passei quase 20 dias com o netinho Maël, apesar de que - infelizmente - Solange não teve condições de me acompanhar e acabei indo sozinho”.

03 * “Céu. sol e mar são coadju-vantes permanentes nesse cenário de altíssima hospitalidade e beleza”. A frase – até parecendo verso de uma canção de bossa nova – é legenda de quatro cromos publicados na coluna do Renato Magalhães da Hospeda-ria Rosa dos Ventos localizada em Boa Vista a cerca de vinte quilôme-tros, ao sul de Marataízes. “- Quem ver, verá”, completou RM, em alto estilo como ele mesmo sempre frisa em seus “potins”.

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Fotos de Elyan Peçanha

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ES dE Fato, SExta-FEira, 10 dE Julho dE 2015

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COMUNICADOJULIANA ANDRADE BAIENSE DA SILVA, CPF Nº 148.116.357-44, torna

público que REQUEREU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente-SEMMA a Licença Prévia (LP) Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO), por meio do protocolo nº 34378/2013, para a atividade 18.05 - terraplanagem (corte/ou aterro) exclusivamente quando vinculada à atividade não sujeita ao licenciamento ambiental, localizado na Rua Vieira Bueno, nº 03, Coramara, Cachoeiro de Itapemirim-ES.

COMUNICADOSOLIMAR DE BACHER ALVES, CPF Nº 078.490.987-30, torna público

que REQUEREU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMA a Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO), por meio do protocolo 33373/2014, para a atividade 18.05 - terra-planagem (corte/ou aterro) exclusivamente quando vinculada à atividade não sujeita ao licenciamento ambiental, localizada na Rodovia do Frade, localidade de Poço Dantas, Zona Rural, Cachoeiro de Itapemirim-ES.

COMUNICADOD M VANTIL-ME, CNPJ: 15.588.232/0001-80, torna público que obteve

da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMA a Licença Prévia (LP) nº 073/2015, válida até 23/07/2015, a Licença de Instalação (LI) nº 093/2015, válida até 22/09/2015, por meio do protocolo nº 4710/2014 e a Licença de Operação (LO) nº 117/2015, válida até 23/06/2019, por meio do protocolo nº 7164/2015, para atividade 3.04 - desdobramento e/ou polimento e/ou corte e aparelhamento de rochas ornamentais, quando associados entre si. Localizada à Rua 04 0, lote 13-14, Distrito Industrial São Joaquim, Cachoeiro de Itapemirim-ES.

COMUNICADOSOTURNO INDUSTRIAL DE GRANITOS LTDA-ME, CNPJ Nº

14.105.168/0001-76, torna público que OBTEVE da Secretaria Municipal de Meio Ambiente-SEMMA a Licença Previa (LP) nº 063/2015, válida até 08 de julho de 2015, Licença de Instalação (LI) nº 081/2015, válida até 08 de setembro de 2015 e Licença de Operação (LO) nº 101/2015, válida até 10 de junho de 2017, para a atividade (03.01) - desdobramento de Rochas Ornamentais, quando exclusivo, localizado na Rua Vitório Ravera, s/nº, Zona Rural, Soturno, Cachoeiro de Itapemirim-ES.

COMUNICADOMocal Moageira de Minérios Cachoeiro Ltda. torna público que obteve do

IEMA, através do processo nº 26245825, as licenças de Instalação (LI nº 228/2014) e Operação (LO nº 118/2015) para extração de rochas calcárias na Fazenda Pedra Branca, Claros Dias, Município de Vargem Alta.

COMUNICADOMARMORARIA ALTOGRAN LTDA-ME CNPJ 10.526.513/0001-94 torna

público que REQUEREU a Secretaria Municipal de Meio Ambiente- SEMMA a LICENÇA AMBIENTAL PRÉVIA - LP, LICENÇA AMBIENTAL DE INSTALA-ÇÃO - LI E LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO-LO, por meio do protocolo n°39778/2014 para a atividade 3.03 - CORTE E ACABAMENTO/ APARE-LHAMENTO DE ROCHAS ORNAMENTAIS E/OU POLIMENTO MANUAL OU SEMI-AUTOMÁTICO, QUANDO EXCLUSIVOS, localizada na Rodovia Ricardo Barbieri, s/nº - KM 02 - Aeroporto - Cachoeiro de Itapemirim-ES

Page 11: Jornal fato 1007 15

ES dE Fato, SExta-FEira, 10 dE Julho dE 2015

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Cachoeiro de Itapemirim, 09 de Julho de 2015Cecília Simonato - Tabeliã

Horário de pagamento: Das 9:00hs às 18:00hsTELEFONE: (28) 3521-0611

SERVENTIA EXTRAJUDICIAL 1° OFÍCIO - 1ª Zona

EDITAL DE INTIMAÇÃO

SERVIÇO NOTARIAL E REGISTRAL

Acham-se nesta Serventia, na Rua Rui Barbosa, 16 Ed. Santa Cecília, nesta cidade, para serem protestados após a publicação deste Edital,

títulos de responsabilidade das seguintes pessoas:

Por não ter sido possível encontrá-las, intimo-as (§ 1º art. 15 da lei 9492/97) para os fins de direito, e não sendo atendida

a presente em até 24 horas, notifico-as do protesto.

VIA MIAMI COM BRINQU PRESENTES LTDA ME CNPJ - 07.577.884/0001-90

CARTÓRIO DE PROTESTO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS - 2ª ZONAROGÉRIO LUGON VALLADÃO - Rua Costa Pereira, Nº 90, Centro, Cachoeiro de Itapemirim, CEP: 29300-090. Tel: 3521-6720

EDITAL DE INTIMAÇÃOAcham-se nesta Serventia, à Rua Costa Pereira Nº 90, Centro,

nesta cidade de Cachoeiro de Itapemirim-ES, para serem protestados, títulos de responsabilidade das seguintes pessoas:

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, 10 de Julho de 2015Rogério Lugon Valladão - Tabelião

Horário de pagamento: De 9:00h às 18:00h.

Por não ter sido possível encontrá-las, intimo-as, na forma do art. 15,§ 1º, da lei 9492/97, para os devidos fins de direito.

Não sendo os referidos títulos pagos até o fim do expediente do próximo dia útil, notifico-as do protesto.

BEGE RPL MARMORES E GRANITOS EIRELI CPF/CNPJ: 09.254.245/0001-10KARINE DOS REIS PENHA CPF/CNPJ: 20.380.920/0001-90LINHA BRAZIL TRANSPORTE TURISM CPF/CNPJ: 08.026.820/0001-64MIGUEL DE SOUZA CURITIBA CPF/CNPJ: 558.726.207-30PRIMEIRA IGREJA BATISTA NO AMARAL CPF/CNPJ: 04.050.618/0001-17

EDITAL DE PROCLAMASFaço saber que pretendem contrair matrimônio:

1) DEIVID PEDROZA DA SILVA, recepcionista, filho de Francisco Alberto da Silva e de Sebastiana Pedroza da Silva e LUCIANA MARIA TENNIS, gerente, filha de Cidalio Antonio Tennis e de Geisha Cunha Lãn Tennis. Sendo ambos solteiros, naturais deste Estado e residentes nesta cidade.

2) LUIZ EDUARDO SILVEIRA BELIDIO, vigilante, filho de João Luiz da Silva Belidio e de Crêuza Carvalho Silveira Belidio e ANA PAULA SOUTO DA SILVA, assistente administrativo, filha de Jairo Herculano da Silva e de Ana Maria Souto. Sendo ambos solteiros, naturais deste Estado, residentes nesta cidade.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da Lei.

Cachoeiro de Itapemirim, ES; 09 de julho de 2015Jamile Valadão Missi - Registradora Civil e Notária

EDITAL DE PROCLAMAS Faço saber que pretendem contrair matrimônio:

1) VALDIR DE MENEZES, lavrador, filho de VALTER HERCULANO DE MENEZES e de JANIRA FERNANDES MENEZES e ALRENIR DIAS DE SOUZA, do lar, filha de ARQUILAU PAULINO DE SOUZA e de MARIA FRANCISCA DIAS SOUZA. Sendo ambos solteiros, naturais deste Estado e residentes nesta cidade.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-se na forma da Lei.Cachoeiro de Itapemirim, ES; 09 de julho de 2015.

Jamile Valadão MissiRegistradora Civil e Notária

Page 12: Jornal fato 1007 15

ES dE Fato, SExta-FEira, 10 dE Julho dE 201512 iNFORmE (28) [email protected]

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USINA PAINEIRAS S.A. - CNPJ: 27.777.903/0001-30

Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro (Reais)

As notas explicativas integram as demonstrações financeiras

As notas explicativas integram as demonstrações financeiras

As notas explicativas integram as demonstrações financeiras

As notas explicativas integram as demonstrações financeirasDemonstração das mutações do patrimônio líquido (Reais)

Demonstração do fluxo de caixa (Reais)

Notas explicativas às demonstrações financeiras

RELATÓRIO DA DIRETORIASenhores Acionistas,Atendendo à disposição legais e estatutárias, submetemo-nos à apreciação de V. Sªs. o balanço, as correspondentes demonstrações contábeis do exercício, das mutações do patrimônio líquido, fluxo de caixa e notas explicativas, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Colocamo- nos ao inteiro dispor dos Senhores Acionistas para, quaisquer esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.Aproveitamos ainda para renovarmos nossos agradecimentos pela confiança depositada.

Nota 2.014 2.013ATIVO CirculanteCaixa e equivalente de caixa 4 400.269,49 546.032,67Contas a receber 5 5.119.370,85 4.815.303,94Estoques 6 35.371.135,16 34.098.729,98Ativo biológico 7 3.119.443,55 3.026.409,71Imp ostos a recup erar 8 7.852.116,82 6.247.006,63Adiantamentos a emp regados 251.887,32 363.543,15

Desp esas pagas antecip adamente 105.865,99 127.452,12

52.220.089,18 49.224.478,20

Não circulanteTítulos federais 9 29.208.296,92 27.681.203,79Créditos fiscais a comp ensar 8 6.876.237,72 6.656.956,59I. de renda e C. social diferidos 8 25.219.963,31 21.593.606,47Indenização transitada em julgado 10 20.889.273,33 20.479.375,25Rep etição de indébito– financiamento

11 29.787.866,92

Dep ósitos judiciais 19 520.885,30 484.468,53Investimento financeiro 38.493,43 38.493,43Ativo biológico 7 5.462.387,85 4.213.269,15Imobilizado tangível 12 185.651.643,82 189.894.812,09Imobilizado intangível 42.829,03 29.020,37

303.697.877,63 271.071.205,67

355.917.966,81 320.295.683,87

2.014 2.013

PAS S IVO Circulante Fornecedores

13 26.853.126,13 19.583.709,21

Salários e obrigações a p agar 14 5.284.674,25 3.461.448,95Imp ostos a p agar 15 1.609.837,50 2.054.597,34Imp ostos p arcelados 15 6.885.908,43 6.599.837,10Emp réstimos e financiamentos 16 17.603.731,41 14.387.651,56Crédito Presumido - Dec. 251R 17 2.087.158,24 1.814.677,53Adiantamento de clientes 2.730.898,61 998.965,11Demais p assivos circulantes 329.436,45 259.601,29

63.384.771,02 49.160.488,09

Não circulanteEmp réstimos e financiamentos 16 36.312.650,25 39.945.383,84Contribuições sociais p arceladas 14 773.685,08 1.322.961,85Imp ostos p arcelados 15 49.724.993,25 51.719.175,94Imp ostos dep ositados judicialmente 15 16.372,32 16.372,32I. de renda e C. social diferidos 15 54.425.119,83 55.679.839,92Obrigações p erante emp resa ligada 18 25.727.088,04 23.121.483,03Obrigação p erante acionistas 18 348.460,66 58.937,20Crédito Presumido - Dec. 251R 17 782.376,89 2.272.252,80Provisão p ara contingências 19 27.604.857,17 1.662.619,72

195.715.603,49 175.799.026,62Patrimônio líquidoCap ital social 27.792.586,87 27.792.586,87Ajustes da adoção da Lei 11.638/2007

121.542.829,06 123.978.462,20

Prejuízos acumulados -52.517.823,63 - 56.434.879,9120 96.817.592,30 95.336.169,16

355.917.966,81 320.295.683,87

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (REAIS)

Nota 2.014 2.013Receita bruta de vendasAçúcar 50.202.830,05 54.585.137,64

Álcool 53.949.402,57 53.580.594,51Outros produtos 2.313.644,98 1.941.571,12

106.465.877,60 110.107.303,27Deduções de vendasICMS (3.594.701,68) (4.010.576,76)Outras , principalmente PIS e COFINS (7.667.736,71) (8.114.727,19)

(11.262.438,39) (12.125.303,95)Receita líquida de vendas 95.203.439,21 97.981.999,32Cus to dos produtos vendidosAçúcar (39.867.979,65) (41.001.676,09)Álcool (45.786.676,01) (45.221.677,46)Outros (1.707.942,39) (1.337.616,86)

(87.362.598,05) (87.560.970,41)Lucro bruto 7.840.841,16 10.421.028,91Des pes as (receitas ) operacionaisDes pes as operacionais

22 12.440.510,45 7.977.590,96

Honorários dos adminis tradores 512.857,44 1.091.774,16Programa de as s is tência s ocial 668.311,20 787.181,00Des pes as financeiras 23 9.940.647,88 7.719.179,36Receitas financeiras 23 (986.817,41) (693.335,16)Outras des pes as 24 32.808.258,52 3.027.980,05Outras receitas 24 (47.653.129,22) (8.938.354,12)Contingências provis ionadas (revertidas ) (1.542.465,28) 914.834,72Contribuição s ocial s obre o lucro líquido (959.917,99) (317.732,35)

5.228.255,59 11.569.118,62Lucro (prejuízo) operacional preliminarEfeitos inflacionáriosVariações monetárias pas s ivas

2.612.585,57(1.645.096,48)

(1.148.089,71)(683.840,20)

Variações monetárias ativas 283.128,34 278.395,39(1.361.968,14) (405.444,81)

Lucro (prejuízo) antes do impos to de renda 1.250.617,43 (1.553.534,52)Impos to de renda 2.666.438,85 882.589,87Lucro líquido (prejuízo) do exercício 3.917.056,28 (670.944,65)Prejuízo por lote de mil ações do capital no fim do exercício

36,09 (6,18)

Ajus tes da adoção da Lei n. 11.638/2007

Lucros (prejuízos )acumulados

Capitals ocial Total

Em 1º de janeiro de 2013 27.792.586,87 126.241.538,90 (55.763.935,26) 98.270.190,51Revers ão por baixa e depreciação (2.263.076,70) (2.263.076,70)Prejuízo do exercício (670.944,65) (670.944,65)Em 31 de dezembro de 2013 27.792.586,87 123.978.462,20 (56.434.879,91) 95.336.169,16Revers ão por baixa e depreciação (2.435.633,14) (2.435.633,14)Lucro líquido do exercício 3.917.056,28 3.917.056,28Em 31 de dezembro de 2014 27.792.586,87 121.542.829,06 (52.517.823,63) 96.817.592,30

2.014 2.013

Fluxo de caixa das:Atividade s ope racionais e Prejuízo do exercício 3.917.056,28 (670.944,65)

Ajustes para reconciliar o lucro líquido à geração de caixa:. Depreciação do imobilizado

5.945.024,96 6.383.362,96

. Exaustão de ativos biológicos 1.237.625,42 1.112.780,51

. Valor residual de imobilizado baixado 62.177,30 16.058,41

. Valor de ativo biológico baixado 15.444,44

. Valor atribuído de ativo biológico (2.370.672,91) (244.937,79)

. Realização de ajustes via depreciação e baixas (3.690.353,23) (3.428.904,09)

. Encargos financeiros de ativos e passivos não circulantes 3.203.278,83 7.409.413,25Lucro (prejuízo) ajustado 8.304.136,65 10.592.273,04Variações em ativos e passivos operacionais. Contas a receber comerciais (249.654,41) (1.453.772,58). Ativo biológico (209.105,05) (1.819.894,48). Estoques (1.272.405,18) (1.095.392,04). Fornecedores 7.269.416,92 4.473.919,29. Salários e encargos sociais 1.160.373,90 (727.179,15). Impostos a pagar, líquidos de créditos fiscais (6.981.617,79) (8.795.271,81). Demais ativos e passivos líquidos (2.415.977,98) 683.520,62Recursos (aplicados) gerados nas operações 5.605.167,06 1.858.202,89Atividade s de inve s time nto. Aquisição de imobilizado tangível (1.975.121,31) (1.983.442,80). Aquisição de imobilizado intangível (25.603,09) (15.006,06)Recursos (aplicados) gerados nos investimentos (2.000.724,40) (1.998.448,86)Atividade s de financiame ntoNovos empréstimos (amortização) (6.599.862,96) 5.462.378,03Amortização (nova) obrigação perante partes relacionadas 2.849.657,12 (5.054.030,64)Recursos (aplicados) gerados nos financiamentos (3.750.205,84) 408.347,39Aumento (redução) no caixa e equivalentes (145.763,18) 268.101,42Caixa e equivalentes no início do exercício 546.032,67 277.931,25Caixa e e quivale nte s no fim do e xe rcício 400.269,49 546.032,67

1 Contexto operacionalA companhia, constituída sob a forma de sociedade por ações de capital fechado, possui sede na Fazenda Paineiras,Município de Itapemirim – ES e dedica-se à produção de açúcar cristal, álcool anidro e hidratado. O suprimento de cana-de-açúcar – a matéria-prima utilizada no processo produtivo – é assegurado por (i) lavouras próprias, (ii) lavou-ras de empresa interligada e (iii) compras efetuadas junto a produtores rurais das regiões sul do Espírito Santo e norte do Rio de Janeiro.

As ações empreendidas pela empresa no sentido de assegurar a continuidade do su-primento de matéria-prima contemplam: (i) destinação de recursos para renovação ou reforma das áreas de lavouras próprias; (ii) manutenção de política de preços justos para as compras de cana-de- açúcar; e (iii) investimentos relacionados com a pesquisa de cultivares mais adaptados às condições ambientais locais, bem como a prestação de assistência técnica aos produtores das regiões próximas.

A capacidade nominal de moagem da usina situa-se em 1.200 mil toneladas anuais de cana-de- açúcar, tendo processado na safra 2015/2014779 mil (2014/2013 – 952 mil) toneladas. As projeções para a safra 2016/2015 contemplam a moagem de 300 mil tone-ladas.

2 Base de preparação(a) Declaração de conformidadeAs demonstrações financeiras são apresentadas em observância às práticas contábeis adotadas no Brasil, baseadas nas disposições da Legislação Societária, em particular a Resolução CFC nº 1.255/2009 que aprovou a NBC TG 1.000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, aplicada em conjunto com a Resolução CFC nº2013/NBCTG 29(R1)–Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas.Desse modo, a aplicação na extensão praticável dos dispositivos dasreferidas Resoluções assegura a convergên-cia às normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Stan-dards – IFRS) emitidas pela InternationalFederationofAccountants (IFAC). A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração em 30 de abril de 2015.

(b) Base de mensuraçãoAs demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico com ex-ceção dos seguintes itens materiais reconhecidos no balanço patrimonial: ativos biológi-cos e produtos agrícolas, assim como o imobilizado tangível, ambos mensurados ao valor atribuído.

(c) Estimativas contábeisNa elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as Normas Brasileiras

de Contabilidade é necessário utilizar o melhor julgamento possível para determinar, através de estimativas, critérios e valores para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da companhia incluem, portanto, es-timativas referentes à seleção das vidas úteis e avaliação de valores recuperáveis do ativo imobilizado, ativos biológicos, estoques e avaliação de valores recuperáveis do ativo imobilizado, ativos biológicos, estoques, avaliação de passivos contingentes e para impostos incidentes sobre as operações e lucros, provisões necessárias para redução de ativos e passivos aos valores de efetiva realização e outras similares.A liquidação de transações envolvendo estas estimativas poderá apresentar variações em relação aos valores originalmente considerados. Estimativas e premissas são revisadas periodica-mente e eventuais efeitos decorrente dessas revisões são reconhecidas no exercício em que a estimativa foi revisada ou em exercícios futuros que venham a ser afetados.

(d) Medida Provisória 627 (Lei nº 12.973/2014)A Administração acompanhou as disposições da citada Lei e das Instruções Normativas emitidas pela Receita Federal do Brasil, não identificando motivos significativos para antecipar a adoção dessas medidas, as quais serão implementadas à partir de 1o de janeiro de 2015.

3 Principais políticas contábeisAs políticas contábeis, descritas em detalhes abaixo, tem sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nestas demonstrações financeiras.(a) Apuração do resultado

O resultado do exercício é apurado pelo regime de competência de exercícios. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios significativos inerentes ao produto são transferidos para o comprador. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa quanto à sua realização. As deduções de vendas incluem os impostos incidentes sobre as vendas.

(b) Instrumentos financeirosA companhia adotou as disposições da Seção 11 da NBC TG 1.000 para fins de recon-hecimento e mensuração de instrumentos financeiros. Os principais ativos e passivos financeiros reconhecidos pela empresa são: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber comerciais, adiantamentos a fornecedores, impostos a recuperar, fornecedores, empréstimos de empresas ligadas, empréstimos e financiamentos bancários. Tais instru-mentos financeiros são avaliados ao custo amortizado considerando, quando aplicável, a taxa efetiva de juros.

(c) Ativos circulante e não circulante

Um ativo é reconhecido quando se trata de recurso controlado pela entidade, decorrente de eventos passados e do qual se estima que resultem benefícios econômicos futuros.O saldo de caixa e equivalentes de caixa inclui dinheiro em espécie mantido na empresa, saldos de contas bancárias e aplicações financeiras que possuem liquidez imediata.Os estoques são apresentados ao custo médio de aquisição ou de fabricação, inferiores aos valores de reposição ou de realização.

Os demais ativos circulantes e não circulantes, são apresentados ao valor de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos proporcionais auferidos e as variações em indexadores contratuais, além de ajustes aos prováveis valores de realização.Os ativos biológicos são apresentados ao custo médio de aquisição ou de formação, ajustados ao final de cada exercício ao valor atribuído segundo os critérios divulgados na Nota 7. Ativos biológicos são mensurados pelo valor atribuído, deduzido das despesas de venda. Alterações no valor atribuído são reconhecidas no resultado.

O ativo imobilizado é apresentado pelo valor justo atribuído, apurado com base em avaliação efetuada por peritos avaliadores. A companhia efetua as principais atividades de manutenção em bases anuais, durante o período da entressafra os registrando em custos industriais a serem apropriados durante o período de safra, desde que não repre-sentem itens que aumentem a vida útil ou a capacidade operacional dos ativos repara-dos, circunstância em que são capitalizados.A depreciação é apurada pelo método linear e leva em consideração as seguintes vidas úteis estimadas determinadas na citada avaliação:

Vida Útil econômica (anos)Benfeitorias em propriedades rurais 10Veículos 5Edifícios e residências 10 a 50Máquinas e equipamentos 10Destilaria de álcool 10Bens dos setores administrativos 5 a 10

(d) Passivos circulante e não circulanteUm passivo é reconhecido quando a empresa possui uma obrigação legal ou constituída decorrente de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja re-querido para a sua liquidação.As provisões são registradas tendo por base as melhores estimativas da administração

Page 13: Jornal fato 1007 15

ES dE Fato, SExta-FEira, 10 dE Julho dE 2015

www.jornalfato.com.brfacebook.com/espiritosanto.defato 13iNFORmE(28) 3511-7481

e de seus assessores legais quanto aos riscos envolvidos.Os demais passivos são registrados por seus valores conhecidos ou calculáveis acres-cidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações nas taxas de câmbio e variações monetárias incorridas, além de eventuais ajustes aos prováveis valores de liquidação.

(e) Demonstração dos fluxos de caixaA demonstração dos fluxos de caixa foi preparada pelo método indireto e está apresen-tada de acordo com a NBC TG 1.000.

4. Caixa e equivalente de caixa

Em Reais2.014 2.013

Caixa 1.394,02 2.100,00Bancos conta movimento

Aplicações financeiras

. Banco Safra S.A.

279.462,78

1.054,20

453.127,61

1.054,20. Sicoob Sul 118.358,49 89.750,86

400.269,49 546.032,67

São representadas por numerário mantido na empresa (fundos fixos) para atender a despesas de pouca monta e em contas bancárias de livre movimentação. As aplicações financeiras representam investimentos em contas de poupança.

5. Contas a receber

Em Reais2.014 2.013

Duplicatas a receber 4.269.767,74 4.574.455,13Outros créditos–Loteamento Cohab e Cooafocal

849.603,11 240.848,81

5.119.370,85 4.815.303,94

A administração entende não ser necessária a constituição de provisão para perdas na realização de créditos em adição às baixas de contas consideradas incobráveis, normal-mente efetuadas ao longo do exercício social.

6. Estoques

Em Reais2.014 2.013

Açúcar 8.267.765,46 8.123.302,68Álcool 5.881.795,27 12.519.101,28Melaço 156.767,46 182.274,73Almoxarifado 1.402.793,78 1.841.424,78Cus tos indus triais incorridos a apropriar 2.215.035,21 1.740.012,36Adiantamentos a fornecedores 15.980.558,36 8.136.481,30Materiais de produção 917.838,86 1.373.479,98Outros 548.580,76 182.652,87

35.371.135,16 34.098.729,98

7. Ativo BiológicoEm reais

2014 2013Custo agrícola incorrido a apropriar 3.119.443,55 3.026.409,71

Culturas permanentes–Cana Planta 927.141,33 1.294.783,53

Culturas permanentes–Cana Soca 4.535.246,52 2.918.485,62

8.581.831,40 7.239.678,86

Parcela circulante (3.119.443,55) (3.026.409,71)

Parcela não circulante 5.462.387,85 4.213.269,15

Para atender ao requerido pelo CPC 29 (IAS 41) Ativo Biológico e Produto Agrícola é apresentada a reconciliação do total contabilizado de custos agrícolas incorridos e cul-turas permanentes:

Em reais2 .014 2.013

Ativo circulanteNo início do exercício 3.026.409,71 2.432.947,31Custos do exercício 15.214.162,11 11.671.063,42Apropriação p/ colheita (15.005.057,06 ) (9.981.66 5 ,3 1)Baixas da lavoura (31.438,56)Transf. p/ não circulante (116.071,21) (1.064.497,15)No fim do exercício 3.119.443,55 3.026.409,71Composição dos custosSalários e encargos sociais 2.681.532,76 3.799.792,09Materiais 6.111.906,41 5.021.688,65Serviços de terceiros 2.720.728,05 546.726,74Depreciação 3.202.698,24 1.737.539,34Outros custos 497.296,65 565.316,60

15.214.162,11 11.671.063,42

Em reais2.014 2.013

Ativo não virculanteNo início do exercício 4.213.269,15 3.870.124,23Transferido do circulante 116.071,21 1.064.497,15Outras adições 177.379,37 Baixas do exercício (15.444,44)Exaustão do canavial (1.237.625,42) (1.112.780,51)Ajuste valor atribuido 2.370.672,91 229.493,35

5.462.387,85 4.213.269,15

Para fins de determinação do valor atribuído das culturas permanentes de cana-de-açú-car, foi utilizado o cálculo do valor justo pelo método do fluxo de caixa futuro descontado nos ativos biológicos correspondentes às soqueiras que geram várias colheitas e a cana-de-açúcar em pé. De acordo com as práticas contábeis, esses dois componentes devem ser apresentados como um único ativo–culturas permanentes–no balanço patrimonial, uma vez que a produção agrícola não pode ser reconhecida separadamente do ativo biológico a que se refere até a colheita. As culturas permanentes representam apenas as plantas de cana-de-açúcar, sem considerar as terras nas quais estão localizadas.As seguintes premissas foram utilizadas na determinação do valor justo:

2014 2013Área estimada de colheita (hectares) 2.521,33 2.471,03Produtividade prevista (toneladas de cana/hectare) 46,84 63,34Quantidade total de açúcar recuperável–ATR (Kg) 128,72 128,72Valor do Kg de ATR–R$ 0,57 0,52Taxa de desconto (SELIC) 11,57 9,77

A empresa mantém sistema de custo integrado com a contabilidade geral para o controle dos custos incorridos com as culturas permanentes de cana-de-açúcar, aí incluídas as atividades de plantio, manutenção de lavouras e reforma do canavial, individualizados por quadra de cana plantada. O total dos custos acumulados no período de entressafra com a manutenção do canavial é apropriado ao custo agrícola com base em informações fornecidas pela gerência agrícola, sobre as quadras do canavial efetivamente colhidas e são apropriados por exaustão com base nos seguintes critérios, baseados em per-centuais determinados com base em estudos agrícolas e fundamentados na redução gradual da produtividade da cana por hectare a cada corte:

Exaus tão por safra em %Baixadas etabuleiros Morros Áreas de

gotejamento1º Corte 29,40 25,65 10,282º Corte 23,52 17,95 9,753º Corte 19,17 15,39 9,284º Corte 16,16 12,82 8,81

5º Corte 11,75 10,25 8,346º Corte 8,97 7,947º Corte 8,97 7,548º Corte 7,219º Corte 6,81

10º Corte 6,4811º Corte 6,1412º Corte 5,8713º Corte 5,55

100,00 100,00 100,00

A companhia está sujeita a riscos inerentes à sua atividade operacional preponderante, dentre osquais podem ser destacados:(a) Riscos regulatórios e ambientais: foram estabelecidos procedimentos e rotinas convergentes com as condicionantes e licenças operacionais e ambientais para garantir o seu cumprimento. As determinações da legislação trabalhista relacionadas com a ex-ecução dos trabalhos rurais e a utilização de mão de obra temporária durante o período de safra, também são objeto de acompanhamento pelos encarregados de turmas e técni-cos de segurança do trabalho. A Administração realiza reuniões para o acompanhamento dessas questões e para reiterar a aderência às normas e procedimentos vigentes, como forma de prevenir a materialização de tais riscos;(b) Riscos climáticos e diversos: as atividades agropecuárias estão sujeitas a riscos diversos decorrentes de mudanças climáticas, pragas e doenças, incêndios acidentais e outras circunstâncias naturais impossíveis de serem previstas. A Administração em-prega seus melhores esforços na supervisão constante das lavouras, empreendendo ações como irrigação artificial de áreas de lavoura, permanente pesquisa e seleção de variedades mais adequadas ao clima local e com potencial para melhorar o rendimento agrícola e o teor de sacarose a elas associado, entre outras medidas; (c) Riscos de oferta e demanda: não obstante as políticas quanto à justa precificação das compras de cana-de-açúcar feitas perante os fornecedores existem fatores externos decorrentes das circunstâncias de demanda e oferta dos produtos resultantes, (açú-careálcool anidro ou hidratado), cujos preços efetivamente obtidos na comercialização são determinantes para a valorização do Açúcar Total Residual (ATR), usado para pre-cificar a cana-de-açúcar comprada.

8. Impostos a recuperarEm reais

2014 2013

Contribuição social sobre o lucro a recuperar 7.159.994,58 6.163.596,50Imposto de renda a recuperar 20.465.322,93 17.753.919,98Crédito de ICMS sobre compras de ativo imobilizado 204.536,04 282.146,73IPI a recuperar 7.630.198,14 7.211.879,97PIS 2.310.854,48 2.021.290,03Outros 2.177.411,68 1.064.736,48

39.948.317,85 34.497.569,69Parcela não circulante. Créditos fiscais a compensar (6.876.237,72) (6.656.956,59). Imposto de renda e contribuição social diferidos (25.219.963,31) (21.593.606,47)Parcela circulante 7.852.116,82 6.247.006,63Representada por:. Impostos a recuperar 6.450.270,18 4.826.260,43. Créditos fiscais a compensar 1.401.846,64 1.420.746,20

7.852.116,82 6.247.006,63Em 24 de março de 1999, foi obtida reforma de sentença judicial que passou a assegurar à companhia o direito de reconhecer alíquota “zero” de IPI nas suas vendas de açúcar a partir de janeiro de 1992, e que assegurou a antecipação de tutela quanto à compensa-ção dos valores pagos com demais obrigações tributárias federais. Em 2009 foi proferida decisão pelo TRF, anulando os efeitos da reforma de sentença de 1ª Instância que con-cedia alíquota “zero” de IPI. Os autos foram devolvidos à vara de origem para que fosse ouvida a parte contrária e para que o Juiz daquela instância, novamente decidisse sobre a questão da alíquota “zero”. Por conta disso a companhia reconheceu e incluiu em parcelamentos, todo o IPI não destacado em suas Notas Fiscais de venda de açúcar, no período abrangido pela decisão anulada. O referido julgamento do TRF não contemplou a questão do direito aos créditos reconhecidos pela companhia e sobre a antecipação de tutela quanto à sua utilização, os quais permaneceram vigentes até julgamento posterior.Adicionalmente ao descrito no parágrafo precedente, a companhia ao aderir ao parcela-mento previsto pela Lei nº 11.941/2009, optou por também incluir tributos anteriormente compensados com os créditos de IPI, reconstituindo aquele crédito fiscal.A companhia apresentou Recurso alegando (i) que a nulidade da sentença dos Embargos de Declaração opostos foi objeto de Recurso Especial ainda pendente de julgamento no STJ o que impossibilitaria o prosseguimento do feito; (ii) ofensa ao princípio do contra-ditório; (iii) que a sentença deveria limitar-se a declarar o direito, ou não à repetição do indébito, sendo defeso a manifestação sobre a integral utilização, ou não, do crédito fiscal; (iv) ofensa ao princípio da seletividade em razão da essencialidade do produto e por fim requerendo o provimento do Recurso para que fosse anulada a sentença, com o aguardo do Recurso Especial pendente de julgamento no STJ, anulação da sentença para retirar to-dos os comandos que implicassem no afastamento do “andebeatur”, reforma da sentença para que seja declarado o direito à repetição de indébito do IPI até o advento do Decreto 7947/2013 que fixou alíquota “zero” ao produto.Em julgamento proferido em 14 de outubro de 2014, foi negado provimento ao Recursoa-presentado pela companhia, concluindo os julgadores pela improcedência da causa na apreciação do mérito. Embargos de Declaração apresentados, foram julgados em 9 de dezembro de 2014, tendo sido negados.Não obstante a administração da companhia acredite no desfecho favorável do Recurso Especial 592.145, impetrado por outra Usina, a ser julgado pelo STF, com repercussão geral reconhecida, no que se refere ao princípio constitucional da seletividade em fun-ção da essencialidade, bem como dos seus recursos apresentados ao julgamento de dezembro de 2014, foi tomada a decisão de, conservadoramente, constituir provisão em 2014, para eventual risco de perda do crédito de IPI no montante de R$ 27.484.702,73 (Nota 19), mantendo, entretanto, os créditos relativos ao período abrangido pela IN RFB 67/1998, sem provisionamento.

9. Títulos federaisEm reais

2014 2013Certificados do Tesouro Nacional 32.845.604,93 31.860.055,12Deságio na aquisição, a apropriar (3.637.308,01) (4.178.851,33)

29.208.296,92 27.681.203,79

Com base na Resolução no 2.471/98 do Banco Central do Brasil, a companhia securiti-zou suas dívidas decorrentes de operações de Cédula de Crédito Agrícola, mediante a aquisição no mercado secundário de Certificados do Tesouro Nacional, com vencimento para 20 anos, pelos quais pagou cerca de 10,3% do valor de face dos financiamentos. Tais títulos estão sujeitos à atualização com base no IGP-M e o deságio pago na sua aquisição vem sendo anualmente amortizado. Os referidos Certificados não são com-ercializáveis e destinam-se ao pagamento dos montantes do principal dessas dívidas.

10. Indenização transitada em julgadoEm 10 de setembro de 2009, transitou em julgado, em última instância, Ação Ordinária em que a companhia demandava da União, como sucessora do Instituto do Açúcar e do Álcool, indenizações em função de perdas decorrentes de intervenção no domínio econômico, ao amparo da Lei nº 4.870/1965.A companhia ajuizou, então, ação de liquidação de sentença, peticionando fosse a mes-ma liquidada segundo a modalidade de arbitramento, tomando por referência valores apurados em Laudo, produzido durante a fase probatória do feito original. Não tendo o Juiz acolhido o pleito de liquidação por arbitramento, determinou a realização de nova Perícia para a apuração do montante devido, já líquido de eventuais ganhos que a com-panhia pudesse ter auferido com a compra de matérias-primas de seus fornecedores, por valores também minorados. Os novos trabalhos periciais apuraram o montante já líquido, à época de sua elaboração, da ordem de 17,7 milhões. O juízo sob o qual tramita a ação homologou o laudo pericial. Diversos recursos e embargos propostos pela União foram indeferidos.A realização do referido crédito cujo montante atualizado é de R$ 20,9 milhões, terá sua liquidação determinada tão logo seja julgado no STJ agravo interposto pela União que está, no momento, obstruindo o andamento da liquidação.

11. Crédito da repetição de indébito de financiamentosEm 2009, como resultado de sentenças obtidas e, baseada no julgamento de seus con-sultores jurídicos quanto à expectativa de êxito com relação à plena quitação da opera-ção de financiamento Cédula de Crédito Industrial, tal obrigação foi considerada extinta e excluída dos registros contábeis da companhia. Reiteradamente todas as apelações, apresentadas pela Instituição Financeira, vem sendo denegadas, estando atualmente o referido processo no STJ. O entendimento dos consultores jurídicos é de que existe expectativa real de serem mantidas todas as vitórias até aqui alcançadas. Tomando por base essa circunstância e tendo por referência as sentenças já obtidas e mantidas, foi contratada uma Perícia especializada que, considerando cada condenação expressa nas sentenças, valorizou o crédito da companhia como segue:

Situação Descrição Objeto Saldo calculadoEm aberto Crédito industrial 96/20000-6

28.120.217,97(indébito) Crédito industrial 93/00107-XQuitados Crédito industrial 87/00679-0 934.486,57(restituição) Crédito industrial 93/00008-1 733.162,38

29.787.866,92

Baseada nas expectativas de êxito e os cálculos fundamentados acima, a administração reconheceu o crédito em 2014. Cumpre ressaltar que não se configura nenhuma hipótese pela qual o crédito reconhecido pelos valores acima indicados não tenha a sua realização assegurada, pelo menos, através da liquidação das operações de crédito agrícola que foram incluídos no processo de renegociação Plano Especial de Saneamento de Ativos (PESA), que se encontram devidamente provisionados nas demonstrações financeiras.

12. ImobilizadoEm reais

Valor líquido contábilImobilizado tangível 2014 2013Terrenos e propriedades 49.898.878,88 49.898.878,88Benfeitorias em propriedades rurais 4.907.367,93 5.370.624,21Veículos 2.657.553,31 2.954.539,92Edifícios e residências 17.675.292,43 18.706.063,05Máquinas e equipamentos 94.248.204,85 96.439.834,93Destilaria de álcool 14.015.804,14 14.416.377,41Bens dos setores administrativos 716.277,76 811.119,72Outros bens 93.588,42 93.588,42Imobilizado em Formação 1.438.676,10 1.203.785,55

185.651.643,82 189.894.812,09

As variações verificadas nos principais componentes no exercício são como abaixo:

Em reaisImobilizado tangível Saldo inicial Adições Baixas Saldo finalExercício de 2014 Terrenos e propriedades

49.898.878,88 49.898.878,88

Benfeitorias em propriedades rurais 8.494.109,52 8.494.109,52

Veículos 6.841.937,80 460.598,40 104.490,23 7.198.045,97Edifícios e res idências 27.564.013,51 22.618,30 27.586.631,81Máquinas e equipamentos 125.742.102,61 1.142.487,70 126.884.590,31

Des tilaria de álcool 17.827.829,23 1.260,41 17.829.089,64Bens dos s etores adminis trativos 2.049.111,63 84.508,14 1.480,00 2.132.139,77Outros bens 141.075,71 141.075,71Imobilizado em Formação 1.203.785,55 263.648,36 28.757,81 1.438.676,10

239.762.844 1.975.121,31 134.728,04 241.603.237,71Depreciação acumuladaExercício de 2014 Benfeitorias em propriedades rurais (3.123.485,31) (463.256,28) (3.586.741,59)Veículos (3.887.397,88) (725.654,75) 72.559,97 (4.540.492,66)Edifícios e res idências (8.857.950,46) (1.053.388,92) (9.911.339,38)Máquinas e equipamentos (29.302.267,68) (3.334.723,52) 605,74 (32.636.385,46)

Des tilaria de álcool (3.411.451,82) (401.833,68) (3.813.285,50)Bens dos s etoresadminis trativos (1.237.991,91) (178.042,72) 172,62 (1.415.862,01)Outros bens (47.487,29) (47.487,29)

(49.868.032,35) (6.156.899,87) 73.338,33 (55.951.593,89)

(a) Provisão para redução ao valor recuperável: Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram aplicados procedimentos de aferição do valor recuperável dos ativos, não tendo sido identificados indícios de que alguma classe de bens possa estar registrada por valor superior ao de realização. Corrobora tal análise o resultado apurado pela empresa interligada na desapropriação de propriedade agrícola em 2010 assim como a indenização recebida por desapropriação efetuada pela Prefeitura Municipal de Itapemirim em 2012, o orçamento financeiro e operacional da empresa e a projeção de geração futura de caixa.

(b) Terrenos e propriedades possuem um mercado ativo de comercialização e segundo a avaliação da Administração, os respectivos valores pelos quais estão registrados rep-resentam os correspondentes valores recuperáveis. Para os demais ativos, sujeitos à depreciação, a experiência pretérita baseada nas operações da companhia sugere que nenhum valor residual significativo seja apurado ao final da vida útil, razão pela qual a depreciação é calculada sobre a totalidade de tais bens.

(c) Garantias de empréstimos e financiamentos e de parcelamentos de tributos: foram oferecidos em penhor cedular, equipamentos industriais, avaliados em R$ 9,2 milhões e hipotecas de fazendas: (i) de propriedade da empresa – Paineiras (1.242,49 ha), Pe-dra (1.122,46 ha), Barra Seca (659,77 ha), Limão (656,26ha) e Coqueiro (46,51 ha) e (ii) fazendas da empresa interligada Agropecuária Carvalho Britto S.A.–Muqui/Lancha (2.669,50), Ouvidor (2.602,73 ha), Boa Vista (1.004,44 ha), Hugo Zago (136,86 ha) e José Coelho (77,44 ha).

13. Fornecedores

Em reais2014 2013

Fornecedores de cana-de-açúcar 26.082.909,41 18.447.434,15Fornecedores de serviços e materiais 738.891,67 1.110.197,30Outros fornecedores 31.325,05 26.077,76

26.853.126,13 19.583.709,21

A Administração entende que não existe risco significativo de exposição a riscos de moeda e liquidez relacionados com as contas a pagar a fornecedores e demais contas a pagar. Da mesma forma, não são efetuadas compras pagáveis em parcelas prefixadas por prazo que justificasse a aplicação de um método financeiro para a redução dessas obrigações ao seu valor presente de liquidação.

14. Salários e encargos sociaisEm reais

2014 2013Salários a pagar 255.603,13 292.979,00Provisão de férias 1.089.995,47 1.353.316,45Pensão alimentícia 4.705,02 8.648,90Instituto Nacional do Seguro Social–INSS 2.739.041,94 350.523,31Instituto Nacional do Seguro Social– INSS–Parcelamento 1.460.296,60 2.220.150,25

Instituto Nacional do Seguro Social– INSS–Produtor Rural 71.312,83 52.090,32

Fundo de Garantia por Tempo de Serviço–FGTS 195.919,87 110.445,58Participação nos resultados 220.421,69 386.407,01Salários não reclamados e outros 21.062,78 9.849,98

6.058.359,33 4.784.410,80Parcela não circulante (773.685,08) (1.322.961,85)Parcela circulante 5.284.674,25 3.461.448,95

15. Obrigações tributáriasEm reais

2014 2013NormaisICMS a recolher 358.753,71 1.349.749,95ICMS substituição tributária 32.200,00 43.556,90ICMS–diferencial de alíquota 8.568,12 6.450,86Imposto de renda retido na fonte 570.311,50 549.050,52Outros 28.876,92 31.781,14Contribuição para financiamento da Seguridade Social–COFINS 31.999,29 31.999,29FUNRURAL 541.911,78 4.792,51CIDE sobre álcool combustível 37.216,17 37.216,17

ParceladosICMS 1.380.034,79 1.320.266,33Imposto sobre produtos industrializados–IPI 176.325,67Tributos Federais–Lei nº 11.941/2009 55.230.866,89 56.822.421,04Saldo a transportar 58.220.739,17 60.373.610,38

Usina Paineiras S.A. - 2

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ES dE Fato, SExta-FEira, 10 dE Julho dE 201514 iNFORmE (28) [email protected]

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Usina Paineiras S.A. - 3Em reais

2014 2013Saldo de transporte 58.220.739,17 60.373.610,38Depositados judicialmenteFUNRURAL 16.372,32 16.372,32ProvisõesIRPJ–Avaliação ao Valor Justo 40.012.117,51 40.934.705,82

CSLL–Avaliação ao Valor Justo 14.413.002,32 14.745.134,10

Parcela não circulante 112.662.231,32 116.069.822,62

. Impostos parcelados (49.724.993,25) (51.719.175,94)

. Impostos depositados judicialmente (16.372,32) (16.372,32)Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos (54.425.119,83) (55.679.839,92)

Parcela circulante 8.495.745,92 8.654.434,44Representada por:. Impostos a pagar 1.609.837,50 2.054.597,34

. Impostos parcelados 6.885.908,43 6.599.837,10

8.495.745,93 8.654.434,44

Taxa Em reaisCláusula de Anual de 2014 2013Atualização Juros % Circulante Não circulante Circulante Não circulante

Financiamentos bancáriosBanestes S.A CDI 7,44 6.055.880,15 3.106.219,34 5.593.360,09 7.188.508,99Sicoob Sul 6,75 678.177,98 79.896,05

6.055.880,15 3.106.219,34 6.271.538,07 7.268.405,04Financiamentos ImobilizadoNetafim Brasil Irrigação Ltda. 6,75 114.745,67 388.879,52

Contas garantidas CDI 7,44 A 9,77 7.509.797,95 4.376.247,13

Empréstimos para capital de giroDaycoval S/A CDI 8,73Daycoval S/A CDI 8,73 1.321.605,41 2.146.132,99Daycoval S/A CDI 8,73 670.325,61Sicoob–contrato 102617-0 18,16 1.410.025,40Sicoob–contrato 958119 18,02 437.874,33Sicoob–contrato 79797-1 18,02 524.250,73Sicoob–contrato 896153 18,02 762.367,56

3.839.830,75 - 3.432.751,28 -

Financiamentos SecuritizadosBanco do Brasil S.A.–Principal IGP-M 8,00 15.368.197,05 192.369,41 15.702.684,84Banco do Brasil S.A. Commodities 3,00 380.225,78 380.225,78Bradesco S.A. IGP-M 4,80 198.222,56 17.458.008,08 16.205.188,66

198.222,56 33.206.430,91 192.369,41 32.288.099,2817.603.731,41 36.312.650,25 14.387.651,56 39.945.383,84

16. Empréstimos e financiamentos

Em garantia dos empréstimos e financiamentos foram oferecidos (i) avais dos administra-dores e (ii) penhor cedular de equipamentos e hipoteca de propriedades agrícolas como divulgado na Nota 12.Nos termos da Resolução 2471 do Banco Central do Brasil, o débito perante o Banco do Bra-sil S.A. foi recalculado considerando o índice de rendimento de poupança e juros de 12% a.a. O saldo resultante foi consolidado e seu vencimento repactuado para 2.019. Para garantir o pagamento do principal, a companhia adquiriu quantidade equivalente de Certificados do Tesouro Nacional, com deságio em função do vencimento futuro (10,37% de valor de face). Isto possibilitou a desoneração de parte das garantias reais que asseguram tal empréstimo. Este mútuo passou a ser atualizado com base na variação do IGP-M e está sujeito a juros anuais de 8%, os quais, em caso de adimplência, serão reduzidos para 6% a.a.Empréstimo para capital de giro (antecipação de receitas) obtido perante o Bradesco S.A., foram objeto de operação de securitização de dívida em setembro de 2002. Como resul-tado o saldo então apurado, da ordem de R$ 8,7 milhões teve seu vencimento repactuado para outubro de 2022, e a empresa adquiriu Certificados do Tesouro Nacional por montante equivalente a 10,37% do montante da dívida, os quais passaram a garantir o pagamento do principal e possibilitaram a desoneração e parte das garantias reais que asseguravam tal empréstimo. Esse mútuo passou a ser atualizado com base na variação do ICP-M , limitado à variação máxima estabelecida de 9,5% e está sujeito a juros anuais de 8% sobre o saldo do principal até R$ 500 mil e de 10% sobre saldo do principal superior a R$ 1 milhão, com possibilidade de redução de até cinco pontos percentuais nas taxas de juros descritas, não podendo a taxa efetiva ponderada dos juros, após a redução decorrente do benefício ser inferior a 3,5% a.a. (taxa efetiva 4,8%).Ajuste a valor presente: As Cédulas de Crédito Rural, objeto das securitizações acima referidas tem o valor de seu principal reduzido ao montante atualizado dos Certificados do Tesouro Nacional–Nota 9–uma vez que a quitação dessas obrigações será efetuada exclu-sivamente com aqueles ativos.Em 15 de dezembro de 2009 foi proferida sentença na ação revisional que questionava o pagamento em excesso de parcelas de principal e de encargos financeiros em operações de cédula de crédito industrial contratada com o Banco do Brasil S.A. que assegurou à compan-hia: (a) a redução da taxa de juros ao limite anual de doze por cento; (b) afastar a utilização dos índices IRP, TBF e ANBID; (c) afastar a incidência de comissão de permanência nos contratos em que se apurar, cumulativamente, a cobrança de qualquer fator de correção ou juros moratórios ou juros remuneratórios ou multa; e (d) afastar a incidência da multa prevista no art. 58 do dec. Lei. nº 413/1969 e demais encargos de natureza punitiva nos contratos em que se verificar a cobrança de qualquer um dos encargos ilegais acima referidos. Conclui ai-nda a sentença que os referidos valores deverão ser repetidos em dobro quando se verificar que o pagamento foi promovido após a vigência do Código de Defesa do Consumidor, ou de forma simples, se antes, tomando por referência a sentença inicial, cujos cálculos ficam re-metidos para a fase de liquidação, a ser deflagrada posteriormente. Tomando por referência a sentença obtida e que todas as apelações apresentadas, pela Instituição Financeira, vem sendo denegadas, estando atualmente o referido processo no STJ, o saldo do financiamento que havia sido reduzido a “zero” foi objeto de cálculos por Perito e o montante do crédito em favor da companhia foi registrado como destacado na Nota 11.17. Crédito presumido Decreto nº 251-REm decorrência da edição do Decreto nº 251-R, cujo objetivo era assegurar a competitivi-dade da indústria sucro-alcooleira Estadual – principalmente face aos subsídios financeiros concedidos àquelas indústrias localizadas nos Estados do Nordeste do país, a companhia, pelo período de 60 meses contados à partir de setembro de 2000, teria assegurada a fruição de benefício de crédito presumido de ICMS nas vendas de álcool anidro e hidratado. Findo tal período, iniciar-se-ia um prazo de carência de 36 meses, após o qual seria iniciada a fase de amortização que se estenderia pelo prazo de 96 meses. Em janeiro de 2003, o governo estadual então empossado decidiu pela suspensão de todos os benefícios e incentivos. Não tendo sido restabelecido o benefício, o saldo da fruição gozada pela companhia até aquela

data foi, nos termos originalmente estipulados, atualizado com base em fator equivalente a 25% da variação nominal do INPC e calculados os juros previstos de 3% a.a. O período de amortização iniciou- se em setembro de 2008 e, nos termos previstos, deverá se estender até 2016.

18. Operações com partes relacionadasEm Reais

Indexador 2.014 2.013Passivo não circulanteAgropecuária Carvalho Britto S.A. TR 25.727.088,04 23.121.483,03Obrigações perante acionistasEmpréstimo de acionistaClaudio C. B. Vital Brazil IPCA 260.708,66Régis Souza de Carvalho Britto Poupança 28.814,80Outras obrigaçõesRégis Souza de Carvalho Britto 57.637,20 57.637,20Ruy Vital Brasil Filho 1.300,00 1.300,00

348.460,66 58.937,20

Os saldos decorrem de contratos de mútuo celebrados pela companhia com empresa inter-ligada e com acionistas. Durante o exercício foram adquiridas 127 mil (2013 – 155 mil) tone-ladas de cana-de-açúcar no valor de R$ 8.133 mil (2013 – R$ 8.855 mil), da Agropecuária Carvalho Britto S.A.

19. SegurosA administração, com base em estudos realizados por assessoria em seguros, decidiu es-tabelecer cobertura para seus bens baseada no conceito de “cobertura a primeiro risco ab-soluto”. Esse conceito busca estabelecer uma cobertura abrangente para toda a empresa, levando em conta a descentralização de suas atividades. As apólices de seguro mantidas pela empresa proporcionam coberturas para bens administrativos e operacionais, no valor de R$ 44 milhões. A administração adota o critério de não contratar seguro para as culturas permanentes.

Regis Souza de Carvalho Brito Diretor Presidente

Antonio Carlos de FreitasDiretor de Negócios

Alcides Zerbone SoaresContador CRC nº 2.567/0.6

CPF nº 195.896.977-04

Relatório dos Auditores Independentes sobre as informações suplementares

Aos Acionistas e AdministradoresUsina Paineiras S.A.

1 Examinamos as demonstrações contábeis da Usina Paineiras S.A. que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resul-tado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela

data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis2 A administração da empresa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes3 Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contá-beis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e inter-nacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidên-cia a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os pro-cedimentos aplicados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião4 Em nossa opinião as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequada-mente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Usina Pain-eiras S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Restrição sobre distribuição5 As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresenta-das para fins de comparação, foram por nós auditadas e nosso relatório datado de 30 de maio de 2014 não conteve ressalvas.

Vitória, 15 de maio de 2015

C.F.A.Consultoria, Finanças e Auditoria Independente S/S

CRC-ES 2.017/O-4

Albert Anthony ShollSócio

Contador CRC-ES 8.894/O-7

Page 15: Jornal fato 1007 15

ES dE Fato, SExta-FEira, 10 dE Julho dE 2015

www.jornalfato.com.brfacebook.com/espiritosanto.defato 15iNFORmE(28) 3511-7481

Agro Pecuária Carvalho Britto S.A. - CNPJ: 27.186.915/0001-90RELATÓRIO DA DIRETORIA

Balanço patrimonial em 31 de dezembro (Reais)

Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro (Reais) Senhores Acionistas,

Atendendo à disposição legais e estatutárias, submetemo-nos à apreciação de V. Sªs. o balanço, as correspondentes demonstrações contábeis do exercício, das mutações do patrimônio líquido, fluxo de caixa e notas explicativas, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Colocamo- nos ao inteiro dispor dos Senhores Acionistas para, quaisquer esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.Aproveitamos ainda para renovarmos nossos agradecimentos pela confiança depositada.

Nota 2014 2013

ATIVOCirculanteCaixa e equivalente de caixa 4 18.718,29 37.833,22 Contas a receber 5 1.796.858,11 2.337.420,97Ativo biológico e produto agrícola 6 10.809.181,34 8.534.308,58Almoxarifado e outros estoques 47.659,34 86.824,64Impostos a recuperar 7 264.501,74 127.037,22Adiantamentos a emp regados 115.258,48 83.122,95Demais ativos circulantes 49.064,24 17.615,03

13.101.241,54 11.224.162,61

Não circulanteCréditos perante empresa ligada 8 25.727.088,04 23.121.483,03 Títulos federais 9 14.057.435,88 13.358.458,80I. de renda e C. social diferidos 7 20.483.749,20 18.006.246,56Depósitos judiciais 14 1.279.210,02 932.255,01Ativo biológico 6 12.839.738,51 10.499.472,84Imobilizado tangível 10 166.188.514,97 165.398.117,62

240.575.736,62 231.316.033,86

253.676.978,16 242.540.196,47

Nota 2014 2013

PASSIVOCirculanteSalários e encargos sociais 11 497.506,83 682.775,37 Provisões trabalhistas 11 565.734,56 1.112.202,64Contribuições sociais parceladas 11 14.005,94 248.118,14Obrigações tributárias 12 20.838,55 46.796,14Impostos parcelados 12 68.229,90Empréstimos e financiamentos 13 3.059.830,98 1.381.547,01Demais passivos circulantes 251.888,32 101.490,91

4.409.805,18 3.641.160,11

Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 13 29.561.647,08 20.452.177,90INSS em disputa judicial 11 1.138.781,10 882.891,00I. de renda e C. social diferidos 12 47.631.760,72 47.769.649,27Empréstimo de sócio 8.404,56 -Provisão para contingências 14 321.955,64 756.882,79

78.662.549,10 69.861.600,96

Patrimônio líquidoCapital social 24.757.273,29 24.757.273,29 Reservas de lucros 48.163.984,97 46.329.130,59Ajustes da adoção da Lei 11.638/2007 97.683.365,62 97.951.031,52

15 170.604.623,88 169.037.435,40

253.676.978,16 242.540.196,47

Nota 2.014 2.013

Receita bruta de vendasCana-de-açúcar 8.214.764,46 8.855.062,89Impostos e deduções sobre vendas (255.916,30) (234.354,70)Custo da cana vendida 6 (11.962.840,49) (11.726.546,59)

(4.003.992,33) (3.105.838,40)

Pecuária 1.885.638,24 1.296.002,59 Impostos e deduções sobre vendas (53.738,57) (36.936,05)Custo do gado vendido 6 (1.756.418,48) (1.359.444,76)

75.481,19 (100.378,22)

Lucro (prejuízo) bruto (3.928.511,14) (3.206.216,62)

Despesas (receitas) operacionaisAdministrativas e gerais 17 1.314.899,87 1.495.715,72Honorários dos administradores 85.666,07 128.642,20Despesas financeiras 18 1.774.922,37 1.605.077,02Receitas financeiras 18 (181.007,43) (214.986,24)

Outras despesas 19 4.077.216,48 2.957.691,79Outras receitas 19 (9.819.353,99) (4.094.140,23)Contingências provisionadas (revertidas) (434.927,15) 318.543,10Contribuição social sobre o lucro líquido (655.809,52) (640.029,66)

(3.838.393,30) 1.556.513,70

Lucro (prejuízo) operacional preliminar (90.117,84) (4.762.730,32)Efeitos inflacionáriosVariações monetárias passivas (72.972,05) Variações monetárias ativas 176.251,15 44.342,38

103.279,10 44.342,38

Lucro líquido (prejuízo) antes do imposto de renda 13.161,26 (4.718.387,94)Imposto de renda 1.821.693,12 1.777.860,18

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 1.834.854,38 (2.940.527,76)

Lucro (prejuízo) por lote de mil açõesdo capital no fim do exercício 65,98 (105,74)

As notas explicativas integram as demonstrações financeiras

As notas explicativas integram as demonstrações financeiras

As notas explicativas integram as demonstrações financeiras

Demonstração das mutações do patrimônio líquido (Reais)

Reserva de LucrosCapitalsocial Legal Para

contigênciasLucros a

realizarPara

reinvestimentosAjustes da adoção da

Lei nº. 11.638/2007Lucros (prejuízos)

acumulados TotalEm 1o de janeiro de 2013 24.757.273,29 2.332.151,20 24.407.603,07 4.193.185,04 18.336.719,04 98.214.309,54 - 172.241.241,18Reversão por baixa e depreciação (263.278,02) (263.278,02)Prejuízo do exercício (2.940.527,76) (2.940.527,76)Reversão de reservas para absorver prejuízos (2.940.527,76) 2.940.527,76

Em 31 de dezembro de 2013 24.757.273,29 2.332.151,20 24.407.603,07 1.252.657,28 18.336.719,04 97.951.031,52 - 169.037.435,40Revers ão por baixa e depreciação (267.665,90) (267.665,90)Lucro líquido do exercício 1.834.854,38 1.834.854,38Apropriação do lucro:. Reserva legal 91.742,72 (91.742,72). Lucros a realizar 1.743.111,66 (1.743.111,66)

2.332.151,20 24.407.603,07 2.995.768,94 18.336.719,04 Em 31 de dezembro de 2014 24.757.273,29 48.163.984,97 97.683.365,62 - 170.604.623,88

Demonstração do fluxo de caixa (Reais)

2.014 2.013

Fluxo de caixa das:Atividades operacionaisLucro (prejuízo) do exercício 1.834.854,38 (2.940.527,76)Ajustes para reconciliar o lucro líquido à geração de caixa:. Depreciação 1.046.082,20 627.643,52 . Exaustão e depreciação - ativo biológico 1.999.654,84 1.628.785,00. Valor residual de imobilizado baixado 130,93. Valor residual de ativo biológico baixado 178.254,96 320.694,48. Valor atribuído de ativos biológicos (3.649.799,60) 1.758.713,10. Realização de ajustes via depreciação e baixas (405.554,45) (398.906,09). Encargos financeiros não circulantes e ajustes ao valor presente (360.340,57) 1.264.061,52Lucro (prejuízo) ajustado 643.151,76 2.260.594,70

Variações em ativos e passivos operacionais. Contas a receber comerciais 540.562,86 (736.928,92). Ativo biológico (3.143.249,63) (3.162.065,62). Estoques 39.165,30 (43.863,00). Salários e encargos sociais (1.056.913,73) 44.083,51. Impostos a pagar, líquidos de créditos fiscais (2.709.154,65) (2.612.784,99). Demais ativos e passivos líquidos (348.114,48) 368.103,87. Recursos (Aplicados) gerados nas operações (6.034.552,57) (3.882.860,45)

Atividades de investimento. Investimento financeiro de curto prazo (1.394.892,17). Aquisição de imobilizado (1.836.479,55) (3.063.476,35). Recursos (aplicados) gerados nos investimentos (1.836.479,55) (4.458.368,52)

Atividades de financiamentoNovos empréstimos e financiamentos 10.404.687,26 2.425.645,97Créditos perante partes relacionadas (2.552.770,07) 5.054.030,64Recursos (aplicados) gerados nos financiamentos 7.851.917,19 7.479.676,61Aumento (redução) no caixa e equivalentes (19.114,93) (861.552,36)Caixa e equivalentes no início do exercício 37.833,22 899.385,58

Caixa e equivalentes no fim do exercício 18.718,29 37.833,22

Notas explicativas às demonstrações financeiras 1. Contexto operacionalA companhia, constituída sob a forma de sociedade por ações de capital fechado, possui sede na Fazenda Perobas, Município de Itapemirim – ES, dedica-se à atividade agro-pastoril, preponderantemente à cultura de cana-de-açúcar e à criação de gado bovino, sendo suas atividades desenvolvidas em fazendas localizadas no Estado do Espírito Santo e Minas Gerais, com área total de 9.747 hectares. A exploração da cultura de cana-de-açúcar é feita de modo integrado com aempresa interligada Usina Paineiras S. A., que absorve a totalidade de sua produção.

2. Base de preparação(a) Declaração de conformidadeAs demonstrações financeiras são apresentadas em observância às práticas contábeis adotadas no Brasil, baseadas nas disposições da Legislação Societária, em particular a Resolução CFC nº 1.255/2009 que aprovou a NBC TG 1.000 – Contabilidade para Pe-quenas e Médias Empresas, aplicada em conjunto com a Resolução CFC nº2013/NBC-TG 29(R1) - Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas.Desse modo, a aplicação na extensão praticável dos dispositivos dasreferidas Resoluções assegura a convergên-cia às normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standar-ds – IFRS) emitidas pela InternationalFederationofAccountants (IFAC). A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração em 30 de abril de 2015.

(b) Base de mensuraçãoAs demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico com exce-ção dosseguintes itens materiais reconhecidos no balanço patrimonial: ativos biológicos

e produtos agrícolas, assim como o imobilizado tangível, ambos mensurados ao valor atribuído.

(c) Estimativas contábeisNa elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as Normas Brasilei-ras de Contabilidade é necessário utilizar o melhor julgamento possível para determinar, através de estimativas, critérios e valores para contabilizar certos ativos, passivos e ou-tras transações. As demonstrações financeiras da companhia incluem, portanto, estima-tivas referentes à seleção das vidas úteis e avaliação de valores recuperáveis do ati-vo imobilizado, ativos biológicos, estoques, avaliação de passivos contingentes e para impostos incidentes sobre as operações e lucros, provisões necessárias para redução de ativos e passivos aos valores de efetiva realização e outras similares. A liquidação de transações envolvendo estas estimativas poderá apresentar variações em relação aos valores originalmente considerados. Estimativas e premissas são revisadas periodi-camente e eventuais efeitos decorrente dessas revisões são reconhecidas no exercício em que a estimativa foi revisada ou em exercícios futuros que venham a ser afetados.

(d) Medida Provisória 627 (Lei nº 12.973/2014)A Administração acompanhou as disposições da citada Lei e das Instruções Nor-mativasemitidas pela Receita Federal do Brasil, não identificando motivos significativos para antecipar a adoção dessas medidas, as quais serão implementadas à partir de 1o de janeiro de 2015.

3. Principais políticas contábeis

As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo, tem sido aplicadas de maneira con-sistente a todos os períodos apresentados nestas demonstrações financeiras.

(a) Apuração do resultadoO resultado do exercício é apurado pelo regime de competência de exercícios. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios significativos inerentes ao produto são transferidos para o comprador. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa quanto à sua realização. As deduções de vendas incluem os impostos incidentes sobre as vendas.

(b) Instrumentos financeirosA companhia adotou as disposições da Seção 11 da NBC TG 1.000 para fins de reco-nhecimento e mensuração de instrumentos financeiros. Os principais ativos e passivos financeiros reconhecidos pela empresa são: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber comerciais, adiantamentos a fornecedores, impostos a recuperar, fornecedores, empréstimos a coligadas e empréstimos e financiamentos bancários. Tais instrumentos financeiros

(c) Ativos circulante e não circulanteUm ativo é reconhecido quando se trata de recurso controlado pela entidade, decorrente deeventos passados e do qual se estima que resultem benefícios econômicos futuros.O saldo de caixa e equivalentes de caixa, incluem dinheiro em espécie mantido na empresa, saldos de contas bancárias e aplicações financeiras que possuem liquidez imediata.

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ES dE Fato, SExta-FEira, 10 dE Julho dE 201516 iNFORmE (28) [email protected]

twitter.com/jornalfato

Os ativos biológicos são apresentados ao custo médio de aquisição ou de formação, ajustados ao final de cada exercício ao valor atribuído segundo os critérios divulgados na Nota 6.Ativos biológicos são mensurados pelo valor atribuído, deduzidos das despesas de venda. Alterações no valor atribuído são reconhecidas no resultado. Custos de ven-das incluem todos os custos necessários para a venda dos ativos.O ativo imobilizado é apresentado pelo valor justo atribuído, apurado com base em avaliação efetuada por peritos avaliadores. A companhia efetua as principais ativida-des de manutenção em bases anuais, durante o período da entressafra os registrando em custos agrícolas a serem apropriados durante o período de safra, desde que não representem itens que aumentem a vida útil ou a capacidade operacional dos ativos reparados, circunstância em que são capitalizados. A depreciação é apurada pelo mé-todo linear e leva em consideração as seguintes vidas úteis estimadas determinadas na citada avaliação:

Vida útil-econômica

(anos)

Benfeitorias em propriedades rurais 10 Veículos e implementos agrícolas 5 a 13 Edifícios e residências 10 a 50 Sistema de irrigação 10 Bens dos setores administrativos 7 a 8

Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos proporcionais auferidos, além de ajustes aos prováveis valores de realização.

(d) Passivos circulante e não circulanteUm passivo é reconhecido quando a empresa possui uma obrigação legal ou constituída decorrente de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para a sua liquidação.As provisões são registradas tendo por base as melhores estimativas da administração e de seus assessores legais quanto aos riscos envolvidos.Os demais passivos são registrados por seus valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações nas taxas de câmbio e variações monetárias incorridas, além de eventuais ajustes aos prováveis valores de liquidação.

(e) Demonstração dos fluxos de caixaA demonstração dos fluxos de caixa foi preparada pelo método indireto e está apresentada de acordo com a NBC TG 1.000.

4. Caixa e equivalente de caixa Em Reais2.014 2.013

Caixa 713,00 600,00 Bancos conta movimento 5.787,19 34.240,51 Aplicações financeitas. Sicoob Sul 12.218,10 2.992,71

18.718,29 37.833,22

São representadas por numerário em contas bancárias e em fundos fixos de caixa destinados a atender a pequenos pagamentos. As aplicações financeiras representam investimentos em caderneta de poupança.

5. Contas a receberEm Reais

2.014 2.013

Provisão de folha de cana-de-açúcar conforme ATRX 1.796.664,40 2.232.580,95 Títulos a receber 193,71 104.840,02

1.796.858,11 2.337.420,97

As contas a receber representam os 30% dos montantes das folhas de pagamento de cana-de- açúcar emitidas durante o período da colheita e que serão recebidas até o mês de maio de 2015, incluindo os ajustes decorrentes da variação dos preços do Açúcar Total Residual (ATR).

6. Ativo Biológico e produto agrícola Em Reais

2014 2013

Custo agrícola incorrido a apropriar 4.359.704,62 3.359.448,87Estoque de gado bovino para venda 6.449.476,72 5.174.859,71Culturas permanentes - Cana Planta 5.131.390,14 3.633.227,77Culturas permanentes - Cana Soca 7.132.390,14 6.188.967,34Matrizes e reprodutores 575.958,23 677.277,73

23.648.919,85 19.033.781,42

Parcela não circulante (10.809.181,34) (8.534.308,58)Parcela não circulante 12.839.738,51 10.499.472,84

Para atender ao requerido pelo CPC 29 (IAS 41) Ativo Biológico e Produto Agrícola é apresentada a reconciliação do total contabilizado de custos agrícolas incorridos e estoque de gado:

Valores em reais2.014 2.013

Custo agrícola Estoque de Custo agrícola Estoque deincorrido gado Total incorrido gado Total

No início do exercício 3.359.448,87 5.174.859,71 8.534.308,58 2.833.978,23 4.099.050,96 6.933.029,19Custos do exercício 14.930.075,97 1.932.43,43 16.862.507,40 15.362.229,43 1.956.032,47 17.318.261,90Apropriação p/ colheita (11.962.840,49) (11.962.840,49) (11.726.546,59) (11.726.546,59)Custo do gado vendido (1.756.418,48) (1.756.418,48) (1.359.444,76) (1.359.444,76)Baixas da lavoura (46.738,68) (46.738,68) (132.840,89) (132.840,89)Perdas por morte (68.985,16) (68.985,16) (110.727,17) (110.727,17)Transf. p/ não circulante (1.920.241,05) (42.931,77) (1.963.172,82) (2.977.371,31) (86.105,04) (3.063.476,35)Ajuste ao valor justo 1.210.520,99 1.210.520,99 676.053,25 676.053,25

No fim do exercício 4.359.704,62 6.449.476,72 10.809.181,34 3.359.448,87 5.174.859,71 8.534.308,58

Composição dos custosSalários e encargos sociais 11.261.143,61 11.956.128,17Materiais 1.081.738,46 1.604.285,02Serviços de terceiros 1.007.862,74 487.189,19Depreciação e exaustão 2.882.479,68 2.092.093,43Outros custos 629.282,91 1.178.566,09

16.862.507,40 17.318.261,90

As variações nos Ativos Biológicos classificados no ativo não circulante,

Valores em reais

2.014 2.013

Culturas Matrizes e Culturas Matrizes epermanentes reprodutores Total permanentes reprodutores Total

No início do exercício 9.822.195,11 677.277,73 10.499.472,84 10.721.338,83 748.085,91 11.469.424,74Transferido do circulante 1.920.241,05 42.931,77 1.963.172,82 2.977.371,31 86.105,04 3.063.476,35Outras adições - 107.249,52 107.249,52Baixas do exercício (62.332,55) (198,37) (62.530,92) (77.126,42) (77.126,42)Depreciação e exaustão (1.855.601,94) (144.052,90) (1.999.654,84) (1.471.871,78) (156.913,22) (1.628.785,00)Ajuste ao valor justo 2.439.278,61 2.439.278,61 (2.434.766,35) (2.434.766,35)

No fim do exercício 12.263.780,28 575.958,23 12.839.738,51 9.822.195,11 677.277,73 10.499.472,84

Para fins de determinação do valor justo das culturas permanentes de cana-de-açúcar

foi utilizado o cálculo do valor atribuído pelo método do fluxo de caixa futuro descontado nos ativos biológicos correspondentes às soqueiras que geram várias colheitas e a cana-de-açúcar em pé. De acordo com as práticas contá-beis, esses dois componentes devem ser apresentados como um único ativo - culturas permanentes - no balanço patrimonial, uma vez que a produção agrícola não pode ser reconhecida separadamente do ativo biológico a que se refere até a colheita. As culturas permanentes representam apenas as plantas de cana-de-açúcar, sem considerar as terras nas quais estão localizadas. As seguintes premissas foram utilizadas na determinação do valor justo:

2014 2013

Área estimada de colheita (hectares) 2.693,93 3.275,96Produtividade prevista (toneladas de cana/hectare) 51,85 69,31Quantidade total de açúcar recuperável - ATR (Kg) 128,72 128,72 Valor do Kg de ATR - R$ 0,57 0,52Taxa de desconto (SELIC) 11,57 9,77

Com relação ao rebanho bovino, o valor atribuído é marcado a mercado, com base em informações dos preços por arroba (para bois e vacas) praticados na data das demonstrações contábeis, divulgadas em boletim especializado, assim como na estimativa quanto ao peso em arrobas do rebanho, estratificado por faixa etária.A empresa mantém sistema de custo integrado com a contabilidade geral para o controle dos custos incorridos, seja com a pecuária, seja com as culturas permanentes de cana-de-açúcar, aí incluídas as atividades de plantio, manutenção de lavouras e reforma do canavial, individualizados por quadra de cana plantada. O total dos custos acumulados no período de entressafra com a manutenção do canavial é apropriado ao custo agrícola com base em informações fornecidas pela gerência agrícola, sobre as quadras do canavial efetivamente colhidas e são apropriados por exaustão com base nos critérios abaixo, baseados em percentuais determinados com base em estudos agrícolas e fundamentados na redução gradual da produtividade da cana por hectare a cada corte:

Exaustão por safra em %

Baixadas etabuleiros Morros

Áreas degotejamento

1o Corte 29,40 25,65 10,28 2o Corte 23,52 17,95 9,75 3o Corte 19,17 15,39 9,28 4o Corte 16,16 12,82 8,81 5o Corte 11,75 10,25 8,34 6o Corte 8,97 7,94 7o Corte 8,97 7,54 8o Corte 7,21 9o Corte 6,81 10o Corte 6,48 11o Corte 6,14 12o Corte 5,87 13o Corte 5,55

100,00 100,00 100,00

A parte do rebanho correspondente às matrizes, reprodutores e animais de trabalho, representada por 1.723 (2013 – 1.769) cabeças, está apresentada no ativo não circulante. O restante – Estoque de gado bovino para venda – corresponde a3.640(2013 – 3.746) cabeças, sendo apresentado no ativo circulante. A companhia está sujeita a riscos inerentes à sua atividade operacional preponderante, dentre os quais podem ser destacados: (a) Riscos regulatórios e ambientais: foram estabelecidos procedimentos e rotinas convergentes com as condicionantes e licenças operacionais e ambientais para garantir o seu cumprimento. As determinações da legislação trabalhista relacionadas com a execução dos trabalhos rurais e a utilização de mão de obra temporária durante o período de safra, também são objeto de acompanhamento pelos encarregados de turmas e técnicos de segurança do trabalho. A Administração realiza reuniões para o acompanhamento dessas questões e para reiterar a aderência às normas e procedimentos vigentes, como forma de prevenir a materialização de tais riscos; (b) Riscos climáticos e diversos: as atividades agropecuárias estão sujeitas a riscos diversos decorrentes de mudanças climáticas, pragas e doenças, incêndios acidentais e outras circunstâncias naturais impossíveis de serem previstas. A Administração emprega seus melhores esforços na supervisão constante das lavouras e do rebanho bovino, empreendendo ações como vacinações preventivas, irrigação artificial de áreas de lavoura, permanente pesquisa e seleção de variedades mais adequadas ao clima local e com potencial para melhorar o rendimento agrícola e o teor de sacarose a elas associado, entre outras medidas; e (c) Riscos de oferta e demanda: não obstante a totalidade da cana-de-açúcar colhida seja vendida para a empresa ligada Usina Paineiras S.A., a precificação, feita em condições equânimes com os demais fornecedores daquela agroindústria, é fortemente impactada pelas circunstâncias de demanda e oferta dos produtos resultantes, basicamente açúcar, álcool anidro e hidratado, elementos estes determinantes do valor do Açúcar Total Residual (ATR), usado para valorizar a cana-de-açúcar vendida.

7. Impostos a recuperarEm Reais

2.014 2.013

Circulante. ICMS a recuperar 247.398,59 110.089,59. Imposto de Renda Retido na Fonte 10.503,15 10.347,63. Parcelamento Lei 11.941/09 pago a maior 6.600,00 6.600,00

264.501,74 127.037,22

Não Circulante. Imposto de Renda Pessoa Jurídica diferido 14.863.219,06 13.041.525,94. Contribuição Social sobre Lucro Líquido diferido 5.620.530,14 4.964.720,62

20.483.749,20 18.006.246,56

Os valores de ativo fiscal diferido relativo ao imposto de renda e contribuição social sobre os prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social sobre o lucro líquido foram constituídos com base nas estimativas de sua compensação com as obrigações fiscais decorrentes dos ajustes da adoção inicial da Lei 11.638/2007, considerando ainda a disposição da legislação tributária que confere às empresas agropastoris o direito à compensação integral dos referidos prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social sobre o lucro líquido, sem sujeitar-se à limitação de 30% do resultado tributável, segundo a metodologia do lucro real.

8. Créditos perante empresa ligadaEm Reais

Indexador 2.014 2.013

Ativo não circulanteUsina Paineiras S.A. TR 25.727.088,04 23.121.483,03

Os saldos são representados por contrato de mútuo com a empresa ligada Usina Paineiras S.A. Tais mútuos encontram-se devidamente formalizados por contrato e não possuem prazo formal de vencimento.Foram vendidas para a Usina Paineiras S.A. 127 mil (2013 – 155 mil) toneladas de cana-de-açúcar, equivalentes a R$ 8.133 mil (2013 – R$ 8.855 mil).

9. Títulos federaisEm Reais

2.014 2.013

Certificados do Tesouro Nacional 14.760.524,88 14.237.320,08Deságio na aquisição a apropriar (703.089,00) (878.861,28)

14.057.435,88 13.358.458,80

Com base na Resolução no 2.471/98 do Banco Central do Brasil, a companhia securitizou suas dívidas decorrentes de operações de Cédula de Crédito Agrícola, mediante a aquisição no mercado secundário de Certificados do Tesouro Nacional, com vencimento para 20 anos, pelos quais pagou cerca de 10,3% do valor de face dos financiamentos. Tais títulos estão sujeitos à atualização com base no IGP-M e o deságio pago na sua aquisição vem sendo anualmente amortizado. Os referidos Certificados não são comercializáveis e destinam-se ao pagamento dos montantes do principal dessas dívidas.

10. ImobilizadoEm reais

Valor líquido contábilImobilizado tangível 2.014 2.013

Terrenos e propriedades 156.701.721,28 156.701.721,28 Benfeitorias em propriedades rurais 115.709,02 121.218,94 Veículos e implementos agrícolas 3.652.500,74 2.573.094,43 Edifícios e residências 5.417.922,60 5.665.855,08 Sistema de irrigação 82.797,71 104.855,63 Bens dos setores administrativos 55.601,25 69.109,89 Imobilizado em Formação 162.262,37 162.262,37

166.188.514,97 165.398.117,62

As variações verificadas nos principais componentes em cada exercício são como abaixo:

Em reaisExercício de 2014 Saldo inicial Adições Baixas Saldo final

Custo de aquisição e formaçãoTerrenos e propriedades 156.701.721,28 156.701.721,28Benfeitorias em propriedades rurais 142.379,58 142.379,58Veículos e implementos agrícolas 4.180.184,81 1.836.479,55 6.016.664,36Edifícios e residências 6.611.812,32 6.611.812,32Sistema de irrigação 317.705,79 317.705,79Bens dos setores administrativos 134.966,89 134.966,89Imobilizado em Formação 162.262,37 162.262,37

168.251.033,04 1.836.479,55 - 170.087.512,59

Depreciação acumulada

Benfeitorias em propriedades rurais (21.160,64) (5.509,92) (26.670,56)Veículos e implementos agrícolas (1.607.090,38) (757.073,24) (2.364.163,62)Edifícios e residências (945.957,24) (247.932,48) (1.193.889,72)Sistema de irrigação (212.850,16) (22.057,92) (234.908,08)Bens dos setores administrativos (65.857,00) (13.508,64) (79.365,64)

(2.852.915,42) (1.046.082,20) - (3.898.997,62)

(a) Provisão para redução ao valor recuperável: Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram aplicados procedimentos de aferição do valor recuperável dos ativos, não tendo sido identificados indícios de que alguma classe de bens possa estar registrada por valor superior ao de realização. Corrobora tal análise o montante recebido (e respectivo resultado apurado) em decorrência de desapropriação de propriedades agrícolas em 2010 e em 2012, o orçamento financeiro e operacional da empresa e a projeção de geração futura de caixa.(b)Terrenos e propriedades possuem um mercado ativo de comercialização e segundo a avaliação da Administração, os respectivos valores pelos quais estão registrados representam os correspondentes valores recuperáveis. Para os demais ativos, sujeitos à depreciação, a experiência pretérita baseada nas operações da companhia sugerem que nenhum valor residual significativo seja apurado ao final da vida útil, razão pela qual a depreciação é calculada sobre a totalidade de tais bens.(c) Garantias: Em garantia de empréstimos e financiamentos próprios e da empresa interligada Usina Paineiras S.A., foram oferecidas hipotecas das fazendas Ouvidor (2.602,73 ha), Muqui/ Lancha (2.669,5 ha), Boa Vista (1.004,44 ha), José Coelho (77,44 ha), Hugo Zago (136,86 ha),Santa Rita (873,51 ha) e Chavasca (896,70 ha).

11. Salários e encargos sociaisEm Reais

2.014 2.013 Salários a pagar 116.490,52 240.550,00Salários não reclamados 27.879,67 18.377,67Provisão de férias 565.734,56 1.112.202,64Participação nos resultados 104.908,16 277.102,91Pensão judicial 3.628,04 3.689,46Contribuições sociais. INSS 169.792,56 65.899,57. FGTS 38.577,89 75.802,32. FUNRURAL a recolher 29.072,12 64,64Contribuições parceladas. INSS - NFLD's 91.246,58. INSS - Lei nº 11.941/2009 14.005,94 169.913,88Contribuição sindical e outros 7.157,87 1.288,80Contribuição depositada judicialmente 1.138.781,10 869.848,68

2.216.028,43 2.925.987,15Parcela não circulante -1.138.781,10 -882.891,00 Parcela circulante 1.077.247,33 2.043.096,15Representada por:. Salários e obrigações a pagar 497.506,83 682.775,37. Provisões trabalhistas 565.734,56 1.112.202,64. Contribuições sociais parceladas 14.005,94 248.118,14

1.077.247,33 2.043.096,15

Agro Pecuária Carvalho Britto S.A. - 2

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www.jornalfato.com.brfacebook.com/espiritosanto.defato 17iNFORmE(28) 3511-7481

12. Obrigações Tributárias Em Reais

2.013 2.012 (a) Normais Imposto de renda retido na fonte 20.838,55 46.796,14(b) Decorrentes de avaliação de ativos a valor atribuído Imposto de renda 35.023.353,47 35.124.742,11 Contribuição social 12.608.407,25 12.644.907,16(c) Parcelados Tributos federais - Lei nº 11.941/2009 68.229,90

47.652.599,27 47.884.675,31

Parcela não circulante. Decorrentes de avaliação de ativos a valor atribuido -47.631.760,72 -47.769.649,27

Parcela circulante 20.838,55 115.026,04

Representada por:. Impostos a pagar 20.838,55 46.796,14. Impostos parcelados 68.229,90

20.838,55 115.026,04

13. Empréstimos e financiamentos Em reais2014 2013

Cláusula deAtualização

Taxa Anualde Juros % Circulante Não circulante Circulante Não circulante

Financiamentos ImobilizadoBancoob–contrato 487-1/3003/2 3,00 186.895,71 1.160.326,35 19.807,47 1.307.322,94 Bancoob–contrato 487-1/3003/1 4,50 21.460,89 1.923.427,45 Bancoob–contrato 487-1/3003/5 3,00 15.568,73 96.657,27 110.000,00 Daycoval–Finame 6,50 70.507,15 26.388,52 74.821,52 88.312,72

294.432,48 3.206.799,59 94.628,99 1.505.635,66 Financiamento de Capital de giroSicoob–contrato 633863 6,75 340.787,27 Sicoob–contrato 898.187 18,02 541.673,95 56.767,33 Sicoob–contrato 879,350 5,50 97.851,12 226.509,16 99.559,38 303.246,43 Sicoob–contrato 593498 6,75 304.897,42 Sicoob–contrato 102652-0 7,20 1.531.287,38 4.605.759,14 Banestes–126-14 7,20 1.136.260,00 2.865.567,63

2.765.398,50 7.697.835,93 1.286.918,02 360.013,76

Financiamentos SecuritizadosBanco do Brasil S.A.–Principal IGP-M 6,00 14.057.435,88 13.358.458,80 Banco do Brasil S.A.–Securitização Commodities 3,00 380.225,78 380.225,78 Banco do Brasil S.A.–Juros IGP-M 4.219.349,90 4.847.843,90

– 18.657.011,56 – 18.586.528,48

3.059.830,98 29.561.647,08 1.381.547,01 20.452.177,90

Em garantia dos empréstimos e financiamentos foram oferecidos (i) avais dos administradores e (ii) hipoteca de propriedades agrícolas como divulgado na Nota 10Nos termos da Resolução 2471 do Banco Central do Brasil, o empréstimo perante o Banco do Brasil S.A. foi recalculado considerando o índice de rendimento de poupança e juros de 12% a.a. O saldo resultante foi consolidado e seu vencimento repactuado para 2.019. Para garantir o pagamento do principal, a companhia adquiriu quantidade equivalente de Certificados do Tesouro Nacional, com deságio em função do vencimento futuro. Isto possibilitou a desoneração de parte das garantias reais que asseguram tal empréstimo. Este mútuo passou a ser atualizado com base na variação do IGP-M e está sujeito a juros anuais de 8%, os quais, em caso de adimplência, serão reduzidos para 6% a.a. Ajuste a valor presente: A Cédula de Crédito Rural, objeto da securitização acima referida tem o valor de seu principal reduzido ao montante atualizado dos Certificados do Tesouro Nacional - Nota 9 - uma vez que a quitação dessa obrigação será efetuada exclusivamente com aqueles ativos.

14. SegurosA administração, com base em estudos realizados por assessoria em seguros, decidiu estabelecer cobertura para seus bens baseada no conceito de “cobertura a primeiro risco absoluto”. Esse conceito busca estabelecer uma cobertura abrangente para toda a empresa, levando em conta a descentralização de suas atividades. As apólices de seguro mantidas pela empresa proporcionam coberturas para bens administrativos e operacionais, no valor de R$ 3.000.000,00. Adicionalmente, por força de disposições expressas em cláusulas de contratos de financiamento, determinadas máquinas e equipamentos possuem coberturas de seguros específicas. A administração adota o critério de não contratar seguro para as culturas permanentes.

Regis Souza de Carvalho BritoDiretor Presidente

Antonio Carlos de FreitasDiretor de Negócios

Alcides Zerbone SoaresContador CRC-ES 002.567/0.6

CPF nº 195.896.977-04

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos AdministradoresAgropecuária Carvalho Britto S.A.

1 Examinamos as demonstrações contábeis da Agropecuária Carvalho Britto S.A. que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

2 Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da empresa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para per-mitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

3 Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigên-cias éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulga-ções apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos aplicados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da companhia.

Uma auditoria inclui, também, a avaliação das prática contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

4 OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Agropecuária Carvalho Britto S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

5 Outros assuntosAs demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentadas para fins de comparação, foram por nós auditadas e nosso relatório datado de 30 de maio de 2014 não conteve ressalvas.

Vitória, 15 de maio de 2015.

C.F.A. Consultoria, Finanças e Auditoria Independente S/S

CRC-ES 2.017/O-4

Albert Anthony ShollSócio

Contador CRC-ES 8.894/O-7

Agro Pecuária Carvalho Britto S.A. - 3

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - 3ª VARA CÍVELFÓRUM DES. HORTA ARAÚJO

EDITAL DE CITAÇÃO PELO PRAZO DE 30 DIAS

Nº DO PROCESSO: 0068512-86.2012.8.08.0011AÇÃO: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIALRequerente: MULTIPEL COMÉRCIO DE PAPEIS E EMBALAGENSRequerido: ITAMAZI IND. DE GRANITOS LTDA.MM. JUIZ(A) de Direito da CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - 3ª VARA CÍVEL do Estado do Espírito Santo,

por nomeação na forma da lei etc.

FINALIDADEDAR PUBLICIDADE A TODOS QUE O PRESENTE EDITAL VIREM que fica (M) devidamente citado (S): o

Executado: ITAMAZI IND. DE GRANITOS LTDA, Documento (s): CNPJ: 02.714.058/0001-22, pessoa jurídica de direito privado, estabelecida na Rodovia

Cachoeiro x Atílio Vivacqua, s/nº, KM 04, Bairro Rui Pinto Bandeira, nesta cidade. CEP: 29.314-300,atualmente em lugar incerto e não sabido, consoante certificado pelo Sr. Oficial de Justiça, para conhecimento

de todos os termos da presente ação para, no prazo de 03 (três) dias, PAGAR a dívida no valor de R$ 1.413,43 (um mil quatrocentos e treze reais e quarenta e três centavos), devidamente atualizada quando da satisfação.

ADVERTÊNCIASa) Prazo: o prazo para contestar a presente ação é de 15 (quinze) dias, a partir do prazo supracitado.b) É dever do executado, no prazo fixado pelo juiz, indicar onde se encontram os bens sujeitos à execução

exibir a prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus, bem como abster-se de qualquer atitude que dificulte ou embarace a realização da penhora;

C) No caso de integral pagamento no prazo de 03 (três) dias, a verba honorária será reduzida pela metade (art 652-A, parágrafo único do CPC).

DESPACHOFL: 1 - Visto em inspeção em 2014.2 - Acolho o requerimento de ff. 34/35, em razão sobretudo da consulta para atualização de endereço, vide

f. 31, ter demonstrado o mesmo que já fora tentado a citação que restou inexitosa, consoante e possível depreender da citação de f. 26/ verso.

3 - Nestes termos, cite-se por edital e com a observância do prazo de 30 (trinta ) dias e das disposições contidas nos arts. 653 e 654 do Código de Processo Civil.

4 - Na hipótese de inércia, nomeio, desde já, Curador Especial, nos termos do art. 9º, II do Código de Processo Civil, um dos doutos defensores públicos que respondem Poe esta 3ª Vara Civil, o qual deverá ser intimado do munus e para a apresentação de respostas, no prazo legal.

5 - Diligencie-se com as formalidades legais.

E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente edital vai afixado no lugar de costume deste fórum e, publicado na forma da lei.

Cachoeiro de Itapemirim-ES, 29/12/2014.JUAREZ ROCHA CORDEIRO

CHEFE DE SECRETARIA Aut. Pelo Art. 60 do Código de Normas

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Quebrando paradigmas na agriculturaENtREVistA O secretário Octaciano Neto concedeu entrevista para a aDI-eS e falou sobre quebra de paradigmas para mudar a agricultura

ADi-ES - Um dos maio-res desafios vividos pelos capixabas no primeiro semestre foi crise hí-drica, que afeta pro-fundamente a produção agropecuária capixaba. Como está a situação hoje e como a Secretaria enfrenta o problema?

Octaciano Neto - Um importante desafio, a crise hídrica. Eu me recordo, meu avô foi para Pedro Canário em 1958 e dizia que foi para lá para abrir fazenda. Na minha infân-cia, eu não entendia o que era abrir fazenda e hoje eu tenho a compreensão que abrir fazenda era des-matar.

Então, a década de 50 a 70, patrocinadas pelo governo, nós, produtores rurais de todo Brasil, achá-vamos que, para produzir mais, tinha que desmatar e diminuir a cobertura florestal. E o tempo mostra que esse erro foi importan-te. Nós precisamos am-pliar a cobertura florestal. Compara: Santa Maria de Jetibá com 40 % de cobertura e Pedro Canário com 4%, e Santa Maria ganha mais dinheiro do que os produtores de Pe-dro Canário, mesmo tendo menos área para fazer a agricultura final. Então, o grande desafio é exa-tamente buscar fazer esta quebra de paradigma no governo, focado sempre em pensar na infraestru-tura e ter uma quebra de paradigma neste diálogo com os produtores, para o governo colocar uma porção de barragens e reflorestamento. Acho que essa temática foi um grande desafio neste 1º semestre.

O que o Governo está fazendo para ampliar o número de barragens no Estado?

O Espírito Santo tem 32 mil e 500 barragens. Setenta por cento delas

estão no Norte. Estão lá por obra dos produtores. O governo nunca cons-truiu barragem no Espírito Santo. E por que estão no Norte? Porque o Norte sofria, há muito mais tem-po, do que o Sul. Então, a fruto do sofrimento, o produtor investiu para ser mais competitivo. Tem um défict mais intenso do que no Sul. O governo, agora, entre os 20 projetos prioritários do governador Paulo Hartung, é infraes-trutura hídrica. Então, o estado está colocando de pé, a partir deste ano, um conjunto de obras para garantir que, nas próximas secas ou nas próximas cheias, impacte menos na vida dos produtores rurais. Como eu disse, são 20 projetos prioritá-rios e nós conseguimos fazer que a barragem fosse um desses projetos. E, especificamente, o Sul. Estamos lançando um projeto com o Bandes para financiamento de duas mil barragens na Bacia do Rio Itapemirim e na Bacia do Rio Itabapoana, para os próximos três anos.

isso será lançado quan-do?

Em setembro, a gente deve fazer o lançamento, no Sul. Estamos esperan-do o governador anunciar os 20 projetos prioritários. Um deles é a construção de barragens, especifica-mente no Sul. E por que estamos lançando este projeto com o Bandes e essa construção de barra-gem especificamente no Sul, no rio Itapemirim e Itabapoana? É pelo déficit de barramento, pelo déficit de infraestrutura hídrica que tem no Sul, como eu falei: este processo históri-co que o Norte concentrou mais do que no Sul por razões climáticas.

Para o financiamento, também haverá o acom-

panhamento técnico? O governo vai auxiliar tec-nicamente os produto-res para fazer de forma correta?

Sim, auxiliará. A nossa ideia é que o Governo do Estado pague o produtor, inclusive, os projetos para o produtor rural. O produ-tor financia a construção das barragens.

Como o Governo pre-tende ampliar a cober-tura florestal do Estado? Esse trabalho passa pela conscientização dos pro-dutores, certo?

É redobrar a aposta rea-lizada no programa reflo-restar. O Reflorestar foi implantado no segundo ciclo do governador Paulo Hartung, mas o dinheiro não chegava à mão do produtor. Essa burocracia foi diminuída nesses pri-meiros seis meses para a gente conseguir avançar. Isso é um trabalho que o governo não dá conta de fazer, todo o refloresta-mento. Então, é um tra-balho de conscientização, também. O produtor está percebendo que ampliar a cobertura propriedade por propriedade, fazenda por fazenda. A proprie-dade que tem costa de morro protegida, que é APP protegida, que tem nascente protegida e que tem barragem, vai ganhar mais dinheiro que o pro-dutor que está desmatado. Não é mais Espírito Santo ou Nordeste. É dentro da mesma cidade, do mesmo distrito, propriedade por propriedade. Então, nessas duas frentes, uma ação de governo é também uma ação por parte dos pro-dutores.

Vivemos crise finan-ceira muito grande. O estado, consequentemen-te, sofre o mesmo e teve que fazer cortes. A sua Secretaria também foi atingida, com algumas

obras paralisadas. Uma das principais queixas dos moradores do in-terior é com relação à paralisação das obras do programa Caminhos do Campo. Há previsão para que essas obras sejam retomadas?

De 2003 a 2013, foram concluídas 117 obras. Dá uma média de 10 obras e meia por ano. Somente no ano passado, estavam sendo tocadas 31 obras. As obras foram paralisadas em 30 de novembro do ano passado. Não adianta vender ilusão para a socie-dade. Tem que fazer obra que o governo dê conta de tocar. Não adianta fazer política, como foi feito. Tocar 30 obras num ano, sendo que a capacidade histórica de tocar é de 10 obras? Não tem recursos humanos e nem capacida-de orçamentária para po-der tocar. Então, o que nós fizemos. Encaminhamos para a Assembléia Legis-lativa e esta criou um fun-do para conseguir concluir essas obras. Como não tem recurso do tesouro, a gente conseguiu, junto ao BNDES, um aporte de 70 milhões de reais, para serem con-cluídas. E, depois de concluídas, o e s t a d o vai retomar, dentro da realidade orça-mentária, o que é mais im-portante para o produtor. Mais importante para a sociedade, além de fazer obra, é ter assumido um compromisso e honrá-lo. E é por isso que o gover-nador Paulo Hartung tem essa credibilidade toda no estado.

Quais critérios serão usados? O senhor tem obras que estão faltando 10%...

Todas as 31 obras serão retomadas de forma única,

porque o recurso que está vindo é suficiente para concluir todas as 31 obras. Então, nós vamos reiniciar todas ao mesmo tempo.

Há planos para a am-pliação da telefonia mó-vel no interior?

Primeiro iremos pagar a Vivo. O governo anterior inaugurou 72 antenas de telefone 3G, no período eleitoral, e deve, para a Vivo, R$ 21,3 milhões. Então, a prioridade em 2016 será pagar, porque todas essas antenas inau-guradas no período elei-toral não foram pagas. E após o pagamento, busca-remos retomar o programa de telefonia rural que é fundamental para o ho-mem do campo.

Um anúncio impor-tante feito pela Secre-taria de Agricultura, no primeiro semestre, foi a construção dos silos para armazenamento de milho em Viana. O que esse investimento repre-senta para os produtores capixabas?

É uma parceria com a Conavi e o governo inves-

tiu 15 milhões de reais na de-sapropriação. Nós temos um problema sério com a oferta de milho. O milho prati-

camente está na região centro-oeste do Brasil e o custo para comprar é o mesmo para o produtor de frango do Mato Grosso, de São Paulo e daqui, do Espírito Santo. A dife-rença está na logística. O que precisávamos fazer era ter uma logística mais eficiente. O transporte, como é realizado hoje, por caminhão, o custo é muito alto. Os silos de Viana representam a facilidade logística. Esse milho e fa-relo de soja virão por trem. Vai baratear o custo para o

produtor. Era estratégico porque o frango, capixa-ba, hoje, abastece 60% do mercado. Nós temos mercado interno, capixa-ba, mas temos condições de produzir mais frango no Espírito Santo. Mas isso agarra na questão da competitividade em fun-ção deste custo muito alto do frete. Dá para aquecer a avicultura de postura de ovos, que vende para todo o Brasil, hoje. E a gente consegue avançar na sui-nocultura. Com um silo, temos um posicionamento estratégico, são cinco silos que a Conavi está fazendo no Brasil, com a capacida-de de 750 mil toneladas.

A Secretaria planeja mudanças no sistema de inspeção animal do Estado?

Estamos mudando. Fize-mos agora seis seminários. Discutimos com a popula-ção. Não faz sentido um produtor de queijo, ele e a esposa, trabalhando com 10 quilos de queijo por dia, para vender no sábado, na feira da cidade. Precisa ter pátio documen-tado, muro, dois banhei-ros, masculino e feminino, como na casa dele tem. A intenção do governador é tornar o Idaf amigo do produtor rural. E a inspe-ção animal, estamos fa-zendo edital de concessão pública. Então, a inspeção será tocada por médicos veterinários da iniciativa privada sobre auditoria do Idaf. Como cada vez mais as propriedades es-tão diminuindo, fruto de sucessão familiar, então, a pessoa precisa produzir mais, com o mesmo hec-tare que tem, pela área que tem, que é menor do que o pai, o avô tinha. E para conseguir produzir mais com a mesma área, precisa verticalizar, agregar valor a essa produção e a área de socialização. Então, é uma aposta importante para

31 obras [do Caminhos do

Campo] serão re-tomadas de forma única

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Por Marcos Freire

O secretário de Estado da Agricultura, Octa-ciano Neto, chegou ao Governo Paulo Hartung com nova visão sobre o agronegócio capixaba e de seus desafios. Em entrevista à Associação de Diários do interior do Espírito Santo (ADi-ES), o secretário falou sobre estes desafios, principal-mente, diante da crise hí-drica, além da retomada das obras do programa Caminhos do Campo, te-lefonia móvel no interior e outros setores da agri-cultura do Espírito Santo.

gerar mais valor pelo seu produto primário, pelas propriedades rurais.

As agroindústrias ca-pixabas também podem esperar por mudanças?

Isso. É na mesma linha. A inspeção animal e as agroindústrias, frigorífi-cos, abatedouros é flexi-bilização, a mudança de facilitar a vida para que o produtor de socol, pro-dutor de queijo, linguiça, possam vender para o es-tado, Brasil todo, de forma mais facilitada.

Quais os planos para o incaper? O Estado vai investir em pesquisa com recursos próprios?

Dois desafios importan-tes no Incaper. Um é fazer toda a geração de inteli-gência, de pesquisa feita pelos pesquisadores, che-

gue ao homem do campo. Ainda existe uma desco-nexão entre os pesquisa-dores e o extensionista. Tem muita informação de qualidade que o produtor rural não se apropria, por-que falta o veículo para levar essa informação, o veículo é o extensio-nista. Vamos aproximar a prática do extensionista da prática do pesquisador. Outro desafio importante do Incaper, é que e extensão rural tem que ser fruto de estratégia de governo. A extensão rural, como é realizada hoje, é muito solta. Então o extensio-nista busca fazer o tra-balho num município, fruto das próprias expe-riências dele. Então, o extensionista que gosta

da agrologia e está num município, vai implantar agrologia naquele muni-cípio. O que gosta de café, que tem experiência, que é especializado em café, vai implantar, vai focar na cafeicultura. Precisamos que isto esteja alinhado na estratégia do esta-do. Então, é um desafio.

O Incaper precisa atu-ar de forma conjunta. É uma insti-tuição só.

Um dos orgulhos do Es-pírito Santo é o Incaper, a imagem que o Incaper tem. Talvez seja a institui-ção com a melhor imagem pública, dentro Estado, mas precisa que exista um alinhamento entre a deci-são estratégica do estado e o que o extensionista está fazendo lá fora. Este

é o desafio, falar a mesma linguagem.

A agricultura capixaba é predominantemente de base familiar. Como o Governo pretende for-talecer esse setor funda-mental para o equilíbrio social e econômico do Estado?

Noventa e três por cento das propriedades rurais do Espírito Santo tem menos de 100 hectares. Estamos lançando e a Assembléia Legislativa aprovou o Fundo da Agri-cultura Familiar. Todas as associações, todas as cooperativas do estado vão ter acesso a este edital. São 12 milhões de reais do Governo do Estado em que a Cooperativa de Piscicultura de Linha-res poderá apresentar um projeto e concorrer, para

ampliar, comprar mais tanque e rede, para cons-truir uma fábrica de ração, para poder ampliar a sua área de filetamento de ti-lápia, por exemplo. Então, é uma grande mudança, também, de um grande paradigma. É a democra-tização do acesso público para direcionar os recursos para melhores projetos. Associações de produtores rurais também estão inse-ridas. Antigamente, existia muita associação cultural, de moradores.

Mesmo com a economia em crise, o setor do agro-negócio pode contribuir para equilibrar um pou-co as contas em 2015? Há expectativa de geração de empregos no campo?

Precisa ampliar a qua-lidade de vida do produ-tor. Em 2013, a grande

solicitação era a energia rural. Hoje, tem energia em todas as propriedades. O desafio agora é que pode ter uma ou outra pro-priedade sem e que está impedido na Escelsa ou na empresa de Colatina. O desafio é levar energia tri-fásica, porque quem quer essa energia, não é só pela qualidade de vida dele, é porque ele quer agregar valor à produção, quer colocar uma fábrica de ra-ção, ele quer colocar uma irrigação, equipamento mais potente. O governo vai continuar investindo para melhorar a qualidade de vida, para o cidadão querer ficar em sua cidade não só por aspectos cul-turais, mas por se sentir bem e ter orgulho de ter qualidade de educação e saúde, para poder estar no campo.

e x t e n s ã o rural tem que

ser fruto de estraté-gia de governo

Divulgação

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O evento visa destacar a produção do fruto no município que o maior produtor do espírito Santo

ES dE Fato, SExta-FEira, 10 dE Julho dE 201520 CuLtuRA (28) [email protected]

twitter.com/jornalfato

mARAtAÍzEs

pratos típicos e shows sãoatrações de festa no litoral 17 DE JUlHO

08h00: Abertura do Rural Total com os Pro-dutores Rurais

22h00: Keswingue Bom

0h00: Maria Cecilia e Rodolfo

18 DE JUlHO12h00: Chegada da

Cavalgada13h00: Sertanejo com

Ary Ferraz15h00: Aula show de

gastronomia com Ales-sandro Eller

19h00: Desfile da Rai-nha da Festa do Aba-caxi

20h00: Entrega da Premiação do Concurso do Abacaxi

22h00: Tomaê0h00: Neto Lx 19 DE JUlHO12h00: Veloterra18h00: Tonho dos

Couros

A dupla Maria Cecília e Rodolfo é a atração nacional da 14ª edição da Festa do Abacaxi que acontece em Brejo dos Patos

Shows regionais e na-cionais, além dos sabores dos pratos típicos do litoral são algumas das atrações da 14ª edição da Festa do Abacaxi, que acontece na Localidade de Brejo dos Patos, entre os dias 16 à 19 de julho. O evento tem como obje-

tivo destacar a produção do fruto, em Marataízes, o maior produtor do Es-pírito Santo.

A comemoração faz par-te do calendário oficial de eventos do município, pois é considerada uma das mais tradicionais fes-tas do município

O evento contará com as aulas shows de gastro-nomia com o abacaxi e cursos voltados aos pro-dutores do ramo sobrem entre elas, como gerenciar suas respectivas lavouras.

ATRAÇõESEntre shows, a progra-

mação contará com a du-pla Maria Cecília e Rodol-fo, Neto LX, o humorista Tonho dos Couros, a can-tora gospel Damares, além de cantores regionais.

A Associação de Mora-dores local prepara uma cavalgada, desfile e a com-petição de Veloterra.

Programação:

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