Jornal Financiare TPV
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Editorial
Mídia e o comportamento consumista
F I N A N C I A R E
de cada um, todos colabora-
ram de maneira participativa.
Agradecemos em especial
aos empreendedores Hanna
Karinne, da Padaria Ideal, e
Ricardo Franco, da Extra Veí-
culos, que se disponibiliza-
ram a receber nossos alunos
e conceder as entrevistas
que vocês lerão logo a seguir.
Com certeza esse é o primei-
ro de muitos trabalhos que
virão, porque essa turma ain-
da tem muito potencial . Que
venha 2012.
Ufa!! Enfim, saiu! Durante
esse semestre fomos desafia-
dos a desenvolver um projeto
de pesquisa com dois objeti-
vos principais: desenvolver
as competências de leitura e
escrita dos educandos e pro-
mover a pesquisa e o interes-
se pela área de atuação do
curso no qual o aluno irá se
habilitar.
Focados nisso desenvolve-
mos o projeto “Trabalhando
os gêneros textuais em Finan-
ças” , fizemos um passeio
pelos mais diversos gêneros
textuais.
A turma se empenhou em
conhecer e produzir os mais
diversos textos, utilizando as
mais variadas facetas do tema
Finanças.
Visitamos sites e blogs que
tratam do assunto e visitamos
empreendimentos do nosso
município no intuito de co-
nhecer experiências reais de
sucesso no mundo dos negó-
cios.
O resultado exitoso dessa
experiência está em vossas
mãos, há aqui um pouquinho
vulgação de marcas e produ-
tos.
No Brasil e em todo o resto do
mundo, a televisão e os de-
mais meios de comunicação,
através do discurso publicitá-
rio direto e indireto, exercem
grande pressão para que
consumamos. A necessidade
de adquirir mercadorias e
serviços é atualmente produ-
zida com grande força, atra-
vés da relação existente entre
as mídias e a sociedade.
Enfim, sabemos que o consu-
mismo não é benéfico nem a
nós nem ao meio ambiente.
Seja consciente e consuma
aquilo que é, de fato, neces-
sário e importante.
Consumismo é o ato de com-
prar produtos e/ou serviços
sem necessidade e consciên-
cia. É compulsivo, descontro-
lado e que se deixa influenci-
ar pelo marketing das empre-
sas que comercializam tais
produtos e serviços. É tam-
bém uma característica do
capitalismo e da sociedade
moderna, rotulada como “a
sociedade de consumo”.
Como podemos ver o consu-
mismo já é considerado uma
característica da sociedade
moderna, uma vez que este
ato já está presente em toda
sociedade capitalista. Para a
mesma o consumismo gera
uma série de lucros, pois
quanto maior for o consumo,
maior será a venda e comer-
cialização de determinado
produto. Porém, este fenôme-
no também produz impactos
preocupantes sobre o ambi-
ente natural e construído,
acarretando problemas gra-
ves ao meio ambiente, tais
como a retirada exagerada
de matéria- prima.
A mídia influencia grande-
mente o comportamento con-
sumista, uma vez que é agen-
te direto do exagerado grau
de utilização de produtos. Seu
objetivo é anunciar algo e
fazer com que o consumidor
se sinta atraído pelo que é
anunciado. Sendo assim, fo-
lhetos, cartazes e slogans são
sempre auxiliares para a di-
Nesta edição:
Mídia e comportamento con-
sumista
1
Emprego: Por amor ou por
salário?
2
Impostos: cobrança justa? 2
Passatempos 3
O cidadão e a fiscalização do
dinheiro público
4
Entrevista: Hanna Karinne 4
Salário mínimo: dá pra viver? 5
Futebol e dinheiro 5
Uma geração de empreen-
dedores: Ricardo Franco
5
Equipe:
Professora: Aline Virginia de Sousa Chagas Alunos: Claudiana Moreira Saraiva David Harley de Oliveira Saraiva Domingos Vicente da Silva Neto Fernanda Freire de Sousa Francisca Mayara da Silva Isabhelly Riande Nobre Lima Ismênia da Silva Nobre Ivilla Nayely de Oliveira Cruz Jessica Maria Lima Pinto João Augusto Rodrigues Beserra Filho João Igor Carneiro de Souza José Nery de Lima Filho Kathen de Araújo Maia Lara Bezerra Rodrigues Larissa Vieira Soares Maria Angélica Gomes Carneiro Maria Raiane Cavalcante Mateus de Oliveira Souza Matheus Nobre e Silva Lima Paulo Victor Nascimento Viana Philippe Albert Diógenes Raulino
EEEP Osmira Eduardo de Castro
Dezembro de 2011
Professora Aline e alunos da disciplina de Temáticas, Práti-
cas e Vivências do Curso de Finanças
Curso de Finanças - Turma 01
Impostos: cobrança justa? solidado por mais de 80 tributos que,
absurdamente, estão “organizados” em
milhares de Leis, Decretos e Portarias
Federais, Estaduais e Municipais. Trata-
se da maior e a mais onerosa forma anár-
quica de governar e arrecadar tributos.
Essa cobrança excessiva tem um caráter
que se preocupa mais em criminalizar a
atividade produtiva do que incentivar o
crescimento econômico e a geração de
empregos.
Afinal o Estado existe para servir o contri-
buinte e não para escravizá-lo por meio
de práticas políticas e legais totalmente
irracionais, quando não simplesmente
inconstitucionais, como acontece em rela-
ção a diversos artigos.
Fonte de Pesquisa: http://infelicidadetributaria.blogspot.com/2011/02/
inconsistencia-da-politica-fiscal.html
Os tributos são todos
os impostos pagos pela
população ao Estado
em troca de benefí-
cios. Algumas das re-
compensas que a po-
pulação recebe ao
pagar impostos são:
educação, saúde, la-
zer, segurança, etc.
Infelizmente quem
utiliza esses impostos não são justos nes-
sa distribuição! Em vez de dividir o di-
nheiro em benefícios públicos, usam boa
parte desses impostos em benefício pró-
prio. Os responsáveis por essas cobrança
devem ser justos pois como todos os ou-
tros eles são cidadãos e irão prejudicar-
se, mesmo sem perceber.
Existem impostos municipais, estaduais e
federais, todos esses tem sua própria
importância para o desenvolvimento de
uma região. Temos como exemplos de
impostos municipais o IPTU (Imposto
Predial e Territorial Urbano) e o ISS
(Imposto Sobre Serviços); estaduais:
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mer-
cadorias e Serviços)e IPVA ( Imposto
sobre Propriedades de Veículos Automó-
veis) e por último os federais, II (Imposto
sobre Importação de produtos estrangei-
ros), IE (Imposto sobre a Exportação de
Produtos nacionais ou nacionalizados), IR
(Imposto sobre a Renda e proventos de
qualquer natureza) e o IPI (Imposto sobre
Produtos Industrializados); isso para citar
apenas os mais conhecidos.
Fala-se muito atualmente em uma refor-
ma tributária que se propõe a simplificar
um sistema tributário ultrapassado, con-
Emprego: por amor ou por dinheiro?
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gosta daquilo que faz, seu emprego será
um tédio.
Na vida somos livre para escolher. E por-
que você vai perder tempo em uma coisa
que você não gosta? Porque escolher um
emprego apenas por seu salário? Então,
antes de tudo, pense se isso vai deixar
você feliz.
No mundo de hoje, está sendo bastante
questionada a relação do trabalho como
uma forma de garantir a sobrevivência na
vida ou uma forma de garantir a realiza-
ção pessoal, mas aí vem o dilema das
pessoas em decidir se devem trabalhar
por amor ou para ter um salário ao final
do mês.
No dias atuais, está sendo bem complica-
do de se arranjar um emprego, principal-
mente para aqueles que logo estarão
enfrentando o seu primeiro emprego,
muitas dificuldades vão surgindo, dúvi-
das e falta de autoestima para trabalhar.
Quando formos estagiar, ou seja, quando
formos no primeiro dia de trabalho deve-
remos estar conscientes de que o traba-
lho não significa desperdiçar o tempo de
nossa vida em troca de dinheiro no fim do
mês, mas sim uma forma de garantirmos
nosso crescimento na vida profissional e
pessoal, deve ser uma realização indivi-
dual.
O trabalho é uma das formas de encon-
trarmos propósitos na nossa vida, naquilo
que somos bons em realizar, mas ele não
deve ser a única finalidade como muitos
pensam e fazem.
Se não estamos felizes com a profissão e
o trabalho porque não começarmos do
zero, não se deve permanecer só porque
necessita do dinheiro. As famílias, nas
quais os pais trabalham demais, quando
os seus filhos perguntam porque eles
passam tanto tempo trabalhando eles não
sabem como responder. Daí podemos
questionar se eles fazem isso pelo bem
da família ou apenas trabalham para ter o
dinheiro em sua conta no final do mês.
O prazer está em se entregar totalmente,
de maneira que você e o seu trabalho
sejam uma coisa única. O prazer de ser
bom no que faz é a maior recompensa
que um verdadeiro profissional pode
receber. Portanto, não se desvie de seu
caminho apenas para receber alguns
aplausos. Se nos doarmos por inteiro,
teremos resultados por inteiro.
As pessoas que trabalham apenas por
dinheiro, não são felizes, pois se você não
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Passatempos: caça palavras.
PALAVRAS
MACROECONOMIA
MICROECONOMIA
BENS
LIVRES
MATERIAIS
MERCANTILISMO
PIB
POLÍTICA
FISCAL
MOEDA
INFLAÇÃO
MONOPÓLIO
Palavras cruzadas.
Encontre palavras
relacionadas ao tema
FINANÇAS.
Tirinha
Piadas
O CÚMULO DO INTERESSE
Um casal estava discutindo sobre as finanças.
O marido explodiu e falou:
- Se não fosse pelo meu dinheiro, essa casa não
estaria aqui.
A mulher respondeu:
- Querido, se não fosse pelo seu dinheiro, EU
não estaria aqui!
Negócios
O sujeito chega no consultório do psiquiatra e
desabafa:
- Doutor, preciso da sua ajuda! Acho que estou
ficando louco! Já faz três noites que não consi-
go dormir de tanta preocupação!
- E qual o motivo de sua preocupação?
- Dinheiro, doutor!
- Ah! Mas é muito fácil. É só o senhor parar de
pensar no assunto. Outro dia esteve aqui um
camarada que também não conseguia dormir
por causa das dívidas que tinha contraído com
o tio. Falei pra ele que o tio é que deveria ficar
preocupado, já que tinha dinheiro pra rece-
ber. Daí em diante, ele passou a dormir tran-
quilo!
- Pois é, doutor, era o meu sobrinho!
SUPORTE DE PRODUÇÃO: www.maquinadequadrinhos.com.br
Os alunos de Finanças foram fazer uma
visita a Padaria Ideal, um dos mais anti-
gos empreendimentos da nossa cidade,
e entrevistaram Hanna Karinne, proprie-
tária e atual administradora, para que ela
falasse um pouco da sua experiência no
mundo dos negócios. Terapeuta ocupa-
cional por formação, Hanna teve de fazer
uma difícil escolha entre seguir sua pro-
fissão ou assumir o negócio que já per-
tencia à família a quatro gerações. Ela
falou um pouco sobre suas dificuldades e
as parcerias que fez para tornar a Padaria
Ideal um empreendimento de sucesso.
FINANÇAS - Quais as maiores dificul-
dades enfrentadas por você no início
do seu negócio?
HANNA - No início foi muito difícil, pois
eu trabalhava em uma área na qual fui
instruída na faculdade, então, quando eu
saí de um ramo que eu tinha total conhe-
cimento, para outro no qual não tinha
conhecimento algum foi difícil. Difícil
nesse aspecto, mas por outro lado me
senti desafiada, pois no meu outro em-
prego eu já assumia esse papel de lide-
rar, e isso me ajudou muito na administra-
ção da Padaria. A minha chegada aqui na
Padaria é marcada por uma crise finan-
ceira muito grande. Eu vim para cá justa-
mente por isso. O diagnóstico dado na-
quela época era de uma empresa cami-
nhando á falência, pois não tinha uma
administração certa, a empresa se encon-
trava nas mãos dos funcionários.
FINANÇAS - Você recebeu alguma aju-
da externa (advogados, contadores,
etc.) que te orientasse para conduzir
seu negócio?
HANNA - Sim, mas você sabendo lidar
com o estresse, se torna até um fator que
pode motivar você, você só não pode
deixar aquele estresse se tornar patológi-
co, e chegar ao ponto de tornar doença,
pois todas as atividades que você vai
realizar têm certa carga de estresse.
FINANÇAS - O que você visualizou na
cidade quando decidiu dar uma nova
roupagem ao seu comércio?
Eu quis fazer um bom diferencial, criar
um ambiente que pudesse agradar mais
ainda o cliente podendo oferecer outros
serviços, além do pão, pois assim eu po-
deria me distanciar dos concorrentes.
HANNA - Quando cheguei aqui, recebi
uma visita do SEBRAE que me apresenta-
ram um projeto (Projeto de Desenvolvi-
mento para Panificação do Vale do Jagua-
ribe). Era um projeto muito bem elabora-
do e entendi que o que padaria precisava
era justamente o que aquele projeto esta-
va se dispondo a fazer por algumas em-
presas. Entendi aquele projeto, como a
fórmula do sucesso para eu poder levan-
tar a padaria novamente.
FINANÇAS - As suas metas mudaram?
Você as realizou?
HANNA - Todos os anos eu faço um pla-
nejamento estratégico para a Padaria,ou
seja, eu planejo aquilo que eu penso que
seria interessante para a Padaria naquele
ano que vai começar e, graças a Deus, a
gente tem acabado o ano no sentido mais
positivo da palavra, não só na parte finan-
ceira, mas também na parte administrati-
va e organizacional.
FINANÇAS - Algumas pessoas dizem
que existe muito stress na vida de um
empreendedor. Qual é a sua experiên-
cia?
O cidadão e a fiscalização do dinheiro público
Entrevista: Hanna Karinne - Administradora da Padaria Ideal
“Tem que ter um espírito de persistência,
não desanimar nas primeiras dificuldades,
manter o foco naquilo que é importante, e
trabalhar, que é o mais importante.”
(Hanna Karinne)
Página 4 F I N A N C I A R E
O objetivo da fiscalização é saber real-
mente se o dinheiro público está sendo
corretamente aplicado.
A população tem que estar consciente de
que, os governantes devem mostrar o
que eles estão fazendo com o dinheiro
arrecadado através dos nossos impostos.
Um bom exemplo da falta de conscienti-
zação da população é o modo como as
pessoas reagem quando alguém faz al-
gum comentário contra a gestão daquele
governante que elas gostem. Geralmente
elas se recusam a buscar informações e
exercer seu verdadeiro papel de cida-
dão consciente.
É dever do governo manter a sociedade
informada a cerca dos gastos e aplica-
ções do dinheiro público. E, é direito e
dever do cidadão fiscalizar e acompanhar
as prestações de contas apresentadas.
A maioria da população não sabe como
fazer isso, não conhece nem o site para
pesquisar sobre o assunto. Outros afir-
mam que não tem tempo para isso.
O dinheiro que é cobrado pelos impostos
deve ser aplicado de forma a beneficiar a
sociedade com serviços públicos de qua-
lidade, coisa que não está acontecendo e
que pode mudar se o cidadão agir de
maneira correta e começar a fiscalizar.
Uma das maneiras de saber como está
sendo aplicado o dinheiro público é a-
cessar o Portal da Transparência, um site
que divulga o que está sendo feito com o
dinheiro público.
Antiga fachada da Padaria Ideal.
Cartum de Glauco.
Antigo balcão de atendimento da
Padaria Ideal.
RICARDO - A partir do momento que
você passa a lidar com pessoas já é um
stress muito grande, e nós, que trabalha-
mos diretamente com elas conhecemos
todo tipo de gente, que vem para fazer o
bem ou simplesmente para fazer o mal, e
isso é muito estressante.
FINANÇAS - Qual conselho você daria
a um aspirante de empreendedor? Vo-
cê poderia relatar as três lições mais
importantes que aprendeu?
RICARDO - A primeira dica que eu po-
deria dar seria muita cautela em tudo que
for fazer, confiança o empreendedor tem
que ter dobrado, pois aqui na cidade é
muito difícil e a terceira só auto estima,
colocar na cabeça “eu vou fazer” e se
concentrar naquilo e correr atrás até con-
seguir.
Uma equipe da turma de Finanças visitou
e entrevistou Ricardo Franco, empreen-
dedor local, ex-proprietário da loja Ri-
cardo Celulares e atual dono da conces-
sionária Extra Veículos. Ele nos conta
entre outras coisas que sempre se inte-
ressou por carros, as dificuldades que
enfrentou e como conseguiu superar.
FINANÇAS - Como você escolheu esse
ramo de negócio?
RICARDO- Primeiro, por que sempre
gostei muito de carro, e achei o ramo
interessante, e outro por que sentia ca-
rência desse negócio na nossa cidade,
pois antes só possuía uma loja voltada
para esse ramo.
FINANÇAS - Os seus pais, parentes ou
amigos próximos eram empreendedo-
res?
RICARDO - Não, meu pai, toda vida foi
autônomo, empreendedor mesmo na
família só tem eu e meu irmão mais novo.
FINANÇAS - Quais eram as suas me-
tas?
RICARDO - A única meta que tinha era
conseguir erguer meu negócio, pois toda
vida meu intuito era de comércio e, por
isso, eu me sinto até realizado, pois acha-
va que nunca ia chegar a esse ponto,
onde graças a Deus eu cheguei.
FINANÇAS - Conte-me a respeito das
crises e pressões sofridas durante os
primeiros períodos de sobrevivência.
RICARDO - Foram muitas pressões, po-
rém pelo fato de eu já ter trabalhado em
outro ramo, eu já estava bem centraliza-
do, e quando decidi mudar de negócio,
automaticamente começa tudo de novo. É
uma coisa nova, que você nunca mexeu ai
você sofre aquele impacto. No começo foi
muito difícil para mim, pois eu conhecia
sim do ramo, mas não tinha bagagem
suficiente para competir com meus con-
correntes.
FINANÇAS - Se você tivesse que fazer
tudo de novo, faria da mesma forma?
RICARDO - Com certeza. Do mesmo
jeito. Tem alguns detalhes que, lógico, no
decorrer da vida, a gente pensa que faz
certo e só depois percebe que poderia
ter feito de outro jeito. É ai onde você
ganha experiência. Mas eu mudaria pou-
ca coisa.
FINANÇAS - Algumas pessoas dizem
que existe muito stress na vida de um
empreendedor. Qual é a sua experiên-
cia?
Geração de empreendedores: Entrevista com Ricardo Franco
Atualmente cerca da metade da população brasileira vive dependente do
salário mínimo. Isso faz com que as pessoas comecem a adotar certo
“planejamento de vida”, ou seja, tendem a fazer um determinado esforço
para que se consiga “driblar o aperto”.
E isso não é nada fácil, o lazer e a esperança de uma vida melhor ficam
para segundo plano. O salário só dar para pagar as contas, “não sobra
nada”. O que preocupa constantemente as pessoas. Em busca de uma
solução para as dívidas, muitos fazem empréstimos financiados em vários
meses, o que prejudica ainda mais a situação.
O governo numa busca de tentar ajudar essas pessoas lança programas
beneficentes como o bolsa família, mas mesmo assim não se dar para ter
uma vida melhor.
A realidade de quem ganha um salário mínimo por mês é sempre a mes-
ma: o aperto. A dificuldade de fazer com que o rendimento dure os trinta
dias do mês e seja suficiente para arcar com as despesas é mesmo um
grande desafio.
Não adquirir mais do que o necessário, comprar no preço mínimo e sem-
pre estar atento para as promoções é o lema de quem ganha um salário
mínimo.
Quando se tem a boa notícia de que o salário vai aumentar, tem-se tam-
bém a notícia de que as coisas vão subir ainda mais. É uma situação muito
difícil de se conviver. E preciso saber como administrar esse dinheiro, ou
então a situação vai de mal a pior.
Na verdade é que se desse para ter uma vida digna ganhando esse di-
nheiro, então o nome não seria salário mínimo.
Seja amigo do dinheiro...
Venha para os financeiros!
Finanças
FUTEBOL E DINHEIROFUTEBOL E DINHEIRO O dinheiro está dominando os campos de futebol, ou melhor, a
cabeça dos jogadores, pois hoje eles pensam no que vão ganhar não tem amor pela camisa a qual vestem. Os investimentos por parte das grandes empresas são altos, apos-
tam nisso como meio de publicidade e ter retorno, pois os torcedo-res começam a consumir usar aquilo que os clubes propagam.
Basicamente, a idéia de salários milionários no futebol é a seguinte:
times existem para ganhar partidas; times com jogadores mais
talentosos ganham mais partidas; existem muito mais demanda do
que oferta de jogadores talentosos; jogadores talentosos tendem a
escolher o clube por conta da proposta financeira; quanto mais
dinheiro um clube tem, mais chance de contratar jogadores talento-
sos ele possui e, portanto, ele terá mais chances de obter vitórias.
JP JP Artigos sobre Esporte
Salário mínimo: dá pra viver?
Página 5
“As três coisas necessárias a um novo
empreendedor seria muita cautela, confiança
e auto estima, colocar na cabeça “eu vou
fazer” e se concentrar naquilo e correr atrás
até conseguir. “
(Ricardo Franco)
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