ANO X - NMERO 120 - MARIC 15 DE MAIO DE 2012 EMAIL:gazetarj@gmail.com

R$ 1R$ 1R$ 1R$ 1R$ 1

PONTO

DE VISTA

PGINA 4

Ao lado da presidente do PT de Maric, Ione Siqueira, e do odontologista e pr-candidato vereador de Maric Dr. Richard Seal, o senador Lindbergh Faria esteve na Casa de Culturapara o lanamento do livro sobre os royalties do petrleo As Regras do Jogo. Pg.3

Walter

monteiro

Lindbergh autografa livro em MaricMARMARMARMARMARCELCELCELCELCELO O MELHOR PO O MELHOR PO O MELHOR PO O MELHOR PO O MELHOR PARA MARIC,ARA MARIC,ARA MARIC,ARA MARIC,ARA MARIC,DECLARA O EX-GODECLARA O EX-GODECLARA O EX-GODECLARA O EX-GODECLARA O EX-GOVERNVERNVERNVERNVERNADOR GARADOR GARADOR GARADOR GARADOR GAROOOOOTINHOTINHOTINHOTINHOTINHO

GOVERNADOR! MARICPRECISA DE UPP URGENTEHomicdio dirio deixa a cidade em alerHomicdio dirio deixa a cidade em alerHomicdio dirio deixa a cidade em alerHomicdio dirio deixa a cidade em alerHomicdio dirio deixa a cidade em alerta e no rta e no rta e no rta e no rta e no rol de seol de seol de seol de seol de segurgurgurgurgurana mximaana mximaana mximaana mximaana mxima

BILHETE NICO MELHOR E MAIS BARATO

Vrios homicdios praticados em uma semana, como a mortedo Bombeiro Mrcio Roberto que levou quatro tiros, o pedreiroencontrado morto com marcas de faca, o assassinato da empre-sria Vania e do dono da padaria de So Jos do Imbassa eprises por ligaes com o trfico de drogas, marcam um cenriode crimes em Maric. Esses casos alm de intrigar a populaotambm fazem esta pedir resolues aos governantes. Como es-ses crimes coincidem com a implantao das UPPs no Estado(acredita-se que essas podem trazer impactos negativos para ascidades vizinhas), se fala, ento, sobre a criao de uma UPP nacidade. Outra soluo seria a obteno de mais efetivo policialnas ruas, seja atravs de um novo batalho da PM ou da criaode uma companhia independente. O problema tem que ser re-solvido para que os homicdios no se tornem fatos banais.

Sargento do Corpo de Bombeiros (Mrcio Roberto) morto com quatro tiros no Saco das Flores A empresria Vania Castelini foi morta durante uma emboscada no Jardim Nova Metrople

Rafael, Rodrigo, Jonathan, Felipe, Vinicius e Mateus presos por associao com drogasKai Jorg Hildebrandt preso porestrangular companheira

QUAQU RECEBE VIATURAS PARA REFORO DE FROTAS. PG. 3

Ao lanar a Frente Republicana Democrtica e Popular, em Maric, o deputado federal eex-governador Garotinho prometeu apoio eleitoral ao pr-candidato Marcelo Delaroli du-rante a campanha. Estavam presentes tambm Clarissa Garotinho e Rodrigo Maia, pr-candidatos prefeitura do Rio de Janeiro, alm de diversos militantes dos partidos. Pg.4

Dois anos depois da implanta-o do Bilhete nico intermu-nicipal, o Governo do Estado jcontabiliza mais de 2 milhes depessoas habilitadas ao servio.De acordo com o subsecretriode transporte e presidente da RioTrilhos, Sebastio Rodrigues, jso 2 milhes e 200 mil usuriosna Regio Metropolitana (RM).J foram 230 milhes de viagensrealizadas entre os 20 municpiosda RM do Rio.

ASecretaria Estadual de Trans-portes criou um sistema dedesonerao do transporte p-blico intermunicipal, capaz de for-necer informaes precisas so-bre hbitos e costumes da popu-lao usuria do carto. Pg 8

Presidente da Alerj, Paulo Melo fala sobre gerao deempregos, reforo na segurana da Regio dos Lagose sobre o apoio ao ex-prefeito Ricardo Queiroz. Pg. 2

Presidente da Rio Trilhos, Sebastio Rodrigues fala dosucesso e da importncia do bilhete nico para Maric

FOTOS:PAULO CELESTINO / ROMRIO BARROS / LEI SECA

FOTOS: ROSELY PELLEGRINO

FOTO: GAZETA

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GERAL2 MARIC 15 DE MAIO DE 2012

PRESIDENTE EXECUTIVO E EDITOR : Paulo de Almeida CelestinoEDITORA ADJUNTO: Aline da Rocha BarbosaCONSELHO JURDICO: Dr. Antnio Cardozo, Dr.Carlos Afonso, Dr. PedroRicardo Queiroz, Dr. Rogerio Fontes e Dr. Manoel Ramos MouraDESIGNER GRFICO: Lucas CelestinoREPRTER FOTOGRFICO: Emlia Menezes e Cesar MunizDIRETORA COMERCIAL: Cleidilane Soares Santos CelestinoDIRETOR DE ARTE: Andr CelestinoCOLUNISTAS: Walter MonteiroREPRTER: Jos Jorge JuniorREDAO: Rua lvares de Castro, 460, sala 11. Centro - Maric

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Os artigos assinados so deexclusiva responsabilidadedos autores e no refletemobrigatoriamente o pensa-

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JORNAL GAZETA - MARIC 15 DE MAIO DE 2012 - ANO 10EDIO 120 CS. SANTOS EDITORA E GRFICA

A professora Jhale Jamal foiconvidada pelo presidente daImprensa Oficial HaroldoZager para participar do GiroCultural que acontece todosegundo sbado do ms naSala de Cultura Leila Diniz emNiteri.Nesse evento foi rea-lizado uma bela presentao

Paulo Melo fala sobre gerao de empregos, reforo na segurana da Regio dos Lagos e sobre o apoio ao ex-prefeito Ricardo Queiroz

O presidente da AssembliaLegislativa do Estado do Rio deJaneiro, o deputado Paulo Melo(PMDB), esteve em Maricpara um caf da manh com ospr-candidatos da legenda, nasegunda-feira, 30 de abril, norestaurante Torre de Pizza, noCentro. Em entrevista ao JornalGazeta, o deputado falou a res-peito da instalao de um novobatalho de polcia na Regiodos lagos, da construo do por-to em Jacon, e sobre o cresci-mento da gerao de empregosem todo o Estado.

Batalho de Polcia: SegundoPaulo Melo, preciso pararcom esse romantismo, essaenganao que o crime se deupor conta das Unidades de Po-lcia Pacificadora. O crime sem-pre existiu, ele no esttico, elese move. Sofri uma presso emSaquarema, onde as pessoasdiziam estar aumentando o n-mero de assaltos, contudo, oque realmente aconteciam queos bandidos eram da prpria re-gio, pontuou.

Ainda de acordo com ele, acriao das UPPs so a polticamais eficaz que um governo jteve, elas podem ser considera-das polticas de consolidao.

No importa quem seja o pr-ximo governador, no ter co-ragem para acabar com o pro-jeto das UPPs. O que tem acon-tecido, o crescimento das ci-dades. Quem vive em Marich 30 anos no reconhece maisningum. H uma nova pers-pectiva, o Brasil est crescen-do, as pessoas esto vindo defora, h um xodo contrrio. OBrasil est se tornando um ce-leiro de oportunidades. A ne-cessidade da criao do bata-lho, para essa regio se d poresse motivo, afirmou.

Porto de Jacon: Para PauloMelo, a construo do Portoem Jacon uma discusso queprecisa ser aprofundada. Ele sediz a favor de um desenvolvi-mento. No se gera empregocom discurso, mas com aes. um projeto que tem um im-pacto ambiental muito grande eque quem sofre no Maric,mas sim Saquarema. O portointeiro atinge as praias da cida-de de Saquarema. No soucontra, preciso um projetoque seja sustentvel, com res-peito ao meio ambiente, que te-nha as contra partidas necess-rias para se fazer as compensa-es ambientais, afirmou.

Como exemplo, ele citou oPorto do Au e, segundo ele, uma realidade brasileira, no Es-tado, que inveja a qualquer pas,pois o maior porto do mundo,com a maior rea de retro por-to, construdo por um empres-rio. Hoje a cidade de So Jooda Barra tem uma populao de30 a 35 mil habitantes e est sen-do construdo um municpio para250 mil, isso ser uma Venezabrasileira, toda ela ligada por ca-nais. Todo mundo era contra,hoje ningum mais, pois foi feitoum projeto desenvolvido, sus-tentvel, o que tem que acon-tecer em Jacon.Gerao de empregos: Deacordo com o deputado, pre-ciso que Maric e Saquaremacresam em conjunto. Se a ge-rao de empregos for de ma-

neira que propicie um desenvol-vimento para a regio, bompara as duas cidades. O queno pode, na ganncia dos em-presrios, destrurem o que temde melhor, que o ecossistema.Equilibrando, sou a favor do de-senvolvimento, completou.

Como presidente da Alerj,Paulo Melo tem desenvolvidoprojetos que valorizem o traba-lhador e a populao, em geral.Vivemos o melhor momentoque o pas j viveu, o Rio de Ja-neiro est privilegiado nesse novocontexto nacional e mundial. At2013 sero investidos mais de180 bilhes de reais, investimen-tos na cidade do Rio como nuncase viu, disse.

O deputado completou queest sendo feito o total aprovei-tamento da mo de obra. O tra-

balhador s tem ganhado comesse feito. O crescimento do tra-balho formal algo que atingiudemais o Rio. Temos polticasdesenvolvidas como a constru-o do Porto do Au, onde es-to sendo gerados 7 mil empre-gos atualmente, e no futuro se-ro 30 mil. O ComplexoPetroqumico de Itabora, oPorto Sul em Itagua, empresasse instalando em Saquarema,Trs Rios, em Paraba do Sul eem todo o Estado. Vive-se umanova realidade, uma incluso demais de 15 milhes de pessoasna nova classe mdia. O traba-lhador brasileiro responsvelpor tudo isso. Temos trabalhossociais com desenvolvimentoeconmico e isso se d com aqualificao do povo, pela for-a e determinao do trabalha-

O deputado Paulo Melo disse que acredita no desenvolvi-mento da regio e dar apoio a Ricardo na eleio de outubro

Os pr-candidatos vereadores e o ex-prefeito Ricardo Queiroz se reuniram para um caf da manh, num restaruranteno centro da cidade, com o deputado Paulo Melo, onde foram definidos os rumos do PMBD para a eleiao deste ano

dor, concluiu.Paulo Melo ainda afirmou ser

um trabalhador que preside aAssemblia e que sua vida in-teira foi pautada pelo trabalho,e o mesmo consegue aperfei-oar o homem, moldar o car-ter e esprito das pessoas. Nodia 1 de maio, o trabalhadorbrasileiro precisa ser reconhe-cido pela sua perspiccia, pelasua determinao, pela sua per-severana, disse.

Apoio ao ex-prefeito: Em re-lao eleio de outubro, odeputado afirmou que RicardoQueiroz o candidato consoli-dado pelo PMDB, mas que nofaz campanha fora do proces-so eleitoral e que esse ser omomento para comparar o queera, o que e o que poder ser.

PORTO DO AU E DE JACON: FONTESDE GERAO DE EMPREGOS NA REGIO

Durante a visita em Maric,questionado a respeito do apoio candidatura do ex-vereadorRobson Dutra, Paulo Melo afir-mou que dar total apoio paraRobson concorrer a uma ca-deira no legislativo municipal.

Robson Dutra, amigo do de-putado Paulo Melo, abriu umdos comcios realizados emSaquarema, nas eleies de2010, onde Paulo Melo con-corria a uma das vagas na As-semblia Legislativa.

Eu tenho uma gratido mui-to grande pelo Robson, pois eleme ajudou na eleio. Ele tertodo meu apoio, ao comparti-lhar dos mesmos projetos doPMDB de Maric. Nessesentido, poder ser ajudado

para representar com dignida-de o povo de Maric, confor-me tem feito todo esse tempoque esteve e est na vida pbli-ca, afimou.

Robson Dutra exerceu a

funo de vereador por umano, aps assumir o cargo dei-xado por Jorge Castor que fi-cou frente da Secretaria Mu-nicipal de Assistncia Social eParticipao Popular.

PAULO MELO: APOIO A ROBSON DUTRA

Robson ter o meu apoio na eleio, diz Paulo Melo

FOTOS: PAULO CELESTINO

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GERAL 3GAZETA - MARIC 15 DE MAIO DE 2012

Maric recebeu na manh detera-feira, dia 08 de maio, 17viaturas, cedidas pelo Governodo Estado. Estas sero incor-poradas frota municipal paracolaborar nas atividades desem-penhadas pela Defesa Civil eGuarda Municipal. A cerimniade entrega, presidida pelo vice-governador Luiz FernandoPezo, foi realizada no Centrode Formao e Aperfeioamen-to de Praas (CFAP), emSulacap, zona oeste do Rio, econtou com a presena do pre-feito Washington Quaqu e dealguns de seus secretrios. Asviaturas cedidas, que pertenci-am Polcia Militar, so 13 Golse quatro Blazers e foram refor-madas antes de serem entregues.Elas esto equipadas comgiroscpio e sirene e sero ca-racterizadas com logomarca domunicpio. Representando o go-vernador Srgio Cabral, o vice-governador Luiz FernandoPezo destacou a importnciadessa ao.

Antes, as prefeituras recebi-am nibus e veculos velhos.Hoje, entregamos viaturas pra-ticamente novas, o que provaque valorizamos as cidades.Agora mesmo, no comeo daschuvas em fevereiro, esses car-ros ajudaram muito a DefesaCivil dos municpios, ressaltouPezo, acrescentando que a do-ao faz parte de um processode renovao da frota da PM.Esta comeou h trs anos coma substituio dos carros antigos,cuja manuteno era feita pelosprprios batalhes.

Segundo Pezo, os carros daprimeira troca da frota da PMso os que hoje esto sendodoados s guardas e defesas ci-vis municipais. O prefeito Wa-shington Quaqu destacou queas viaturas vieram em excelentemomento e sero muito bem uti-lizadas pela mquina pblica.Com essa entrega, o Estadocontribui para fortalecer a segu-

MARIC RECEBE 17 VIATURAS DO GOVERNO DO ESTADO

Veculos sero utilizados pela Defesa Civil e Guarda Municipal

rana dos municpios, e aqui emMaric esses veculos vo refor-ar a nossa poltica nessa rea.Tambm ajudaro a atender demanda que o prprio cresci-mento impe, declarou.

A secretaria municipal de Se-gurana ser beneficiada com 13veculos (12 Gols e uma Blazer)que sero destinados como pri-oridade para o servio de rondaescolar, alm de colaborar na se-gurana da cidade e no trabalhode fiscalizao do meio ambien-te, realizado em reas de pre-servao pelo recm-criadogrupamento ambiental. Foi umganho enorme para a cidade.Atendamos a todo municpiocom duas viaturas. Agora, essescarros permitiro reforar aesde patrulhamento escolar e me-lhorar a distribuio estratgicanas ruas, explicou o secretriomunicipal de Segurana, Alexan-dre Neto.

J a Defesa Civil municipalser beneficiada com quatro car-ros (trs Blazers e um Gol). Se-gundo o secretrio interino deDefesa Civil, Coronel JorgeBraga, o rgo poder intensifi-car, por exemplo, a atuao naspraias. Enviaremos um dos ve-culos para Ponta Negra e outropara Itaipuau, para ficarem disposio dos supervisores queatuam nas praias. As outras duasviaturas ficaro na secretaria,uma para colaborar no trabalhode rotina, como corte de rvo-res e retirada de enxame de abe-lhas, e a outra para ser utilizadano continer que, futuramente,vai ser instalado no Boqueiro.L haver grupamentos de sal-va-vidas e de apoio ao controleambiental, destacou o coronel.Alm de Maric, tambm forambeneficiados outros 18 munic-pios do Estado, totalizando 306viaturas entregues.

As obras do Centro Popu-lar de Cultura Henfil, que estsendo erguido na esquina dasruas Domcio da Gama e Al-feres Gomes (nas antigas ins-talaes do Detran), no Cen-tro, foram marcadas por umevento no dia 11 de maio ,chamado Sob o Cu, Sobo Sol de Maric, da Secre-taria de Turismo e Lazer.

Os cantores maricaensesRonaldo Valentim e MireneAlves se apresentaram a par-tir das 18 horas. Com prazo

previsto para entrega de qua-tro meses, o novo espao vaicontar com uma galeria deartes, uma livraria de usoterceirizado e uma grandearena com capacidade para180 pessoas. No espao, po-dero ser realizadas palestrase convenes, alm de poderser utilizado tambm como te-atro e cinema, trazendo devolta ao centro da cidade umasala de exibio de filmes altima que existia deixou defuncionar no incio dos anos

1990 e ficava ao lado do lo-cal. Sob administrao daSecretaria Municipal de Cul-tura, o espao que homena-geia um dos maiorescartunistas que o Brasil jteve, resgata tambm, por ini-ciativa do prprio prefeitoWashington Quaqu, a cle-bre sigla dos influentes Cen-tros Populares de Cultura dosanos 1960.

A idia valorizar a culturamaricaense a partir da expe-rincia vivida dcadas atrs,no Rio, por personagenscomo Vianinha, CludioMarzo, Carlos Vereza,Ferreira Gullar, VC, CarlosLyra, Joo das Neves eRaimundo Magalhes Jnior.O professor e historiador LuizOctvio Spinelli, radicado emMaric h anos e remanes-cente do grupo original, parti-cipou da festa de sexta-feira.

Sai Detran e surge CentroPopular de Cultura Henfil

A Rede Nova, empresa contra-tada pela Prefeitura de Maricpara gerir o sistema de crditoconsignado em folha, convidaa todos os servidores para apartir do dia 14 de maio, segun-da-feira, retirar sua senha deacesso ao sistema de consigna-o on line, podendo na mes-ma hora , se desejar, solicitar

emprstimos e obter informaesde sua funcionalidade.Os 50 primeiros servidores quese apresentarem na sede da Pre-feitura e efetivarem uma opera-o de emprstimos receberoprmios a titulo de congratula-o pelo inicio das operaes. Com a Rede Nova o servidortem mais vantagens, um siste-

ma on line exclusivo para ana-lisar seus emprstimos e con-sultar sua margem disponvel,processo 100% eletrnico evi-tando fraudes e erros. Um aten-dimento especial no ponto deatendimento localizado den-tro da Prefeitura de Maric.Procure uma garota RedeNova.

Prefeito Washington Quaqu ao lado da prefeita de So Gonalo, Aparecida Panisseti, e do vice-governador Luiz Fernando Pezo recebe as viaturas

ATENO FUNCIONRIOS DA PREFEITURA DE MARIC

FOTOS: PAULO SERGIO E FERNANDO SILVA

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GAZETA - MARIC 15 DE MAIO DE 2012 4POLTICA

teiromon@yahoo.com.br

Walter Monteiro

Walter Monteiro

Os pestinhas

Minha cunhada, uma catlicaconvencida, estava deprimida comdesejo de sumir: no aguentavamais o servio de casa, o marido eprincipalmente seus doispestinhas, Pedrinho e Marcela.

Ela e o esposo eram os respon-sveis pelo encontro de casais daigreja Cosme e Damio no Andara.Promoviam festas, eventos, reuni-es e parecia o casal mais feliz daparquia, motivo do marido no en-tender a razo de tanta tristeza daesposa:

- P Dalva, o que est havendo,assim no d, a gente tem que pa-rar de aconselhar e procurar algumpra te ajudar!

Foi o que Dalva fez. Lembrou-sede Dona Francisca, a beata maisantiga do clero e foi a casa dela.

- Entra minha filha, senta ali nosof, enquanto vou buscar guapra voc beber!

Dalva j chegara aos prantos, osolhos inchados de tanto enxug-los com o leno.

- No precisa no donaFrancisca, estou bem... Estoubem...

As duas sentaram, conversarammuito e no final dona Francisca fa-lou:

- Olha minha filha, domingo amissa vai ser com o padre Anest-sico, no deixe de ir, a pregao sersobre o amor... Ele timo!

No domingo seu marido nopode ir e ela foi com seus pestinhas:Pedrinho e Marcela. Realmente foiuma beno, o sermo s no foimelhor do da montanha, mas dei-xou Dalva mais calma, sua ansie-dade aparentemente sumira e quan-do saiu parecia outra.

Infelizmente seus dois pestinhas

ainda eram os mesmos: caminha-vam na frente provocando um aooutro, puxes de cabelos, empur-res e a me, lembrando as docespalavras do padre, dizia:

- Olha o amor meus filhos... Olhao amor!

Enquanto brigavam, ela recor-dava as palavras do santo homem,seu meigo olhar a esttua de Ma-ria, na pregao do amor. E bran-damente repreendia os filhos:

- Olha o amor meus filhos...A cena se repetiu varias vezes,

os pestinhas no paravam e, como tempo, a pacincia de Dalva jno era a mesma.

- Bem, j pedi pra olhar o amor...Agora acho bom parar, hein!

Quando prximo de casa, Dalvaj no lembrava mais do padre,nem de Maria e muito menos o ser-mo. Pegou a sombrinha e correuatrs dos seus pestinhas, distri-buindo pancada na linguagem queeles entendiam:

- Olha o amor desgraados...Olha o amor seus pestes...

noite os pestinhas dormiramtranquilos, infelizmente Dalva con-tinuava a chorar!

Nunca foi to fcil se tornarvereador como aconteceu como advogado Cludio Ramos,pelas trapalhadas da Duplanota 10 ao mudar de partidoe se filiar ao PRB do MinistroMarcelo Crivela. Alis, sobreisso, no foi falta de aviso, masna previso da dupla, a perdade mandato s aconteceriadepois das eleies e, at l,Junior seria prefeito e PauloMaurcio seu vice.

Mas no foi bem assim queaconteceu, pelo contrrio, aperda do mandato foi to r-pida que no dia 02 de maio, oadvogado Cludio Ramos fezo juramento de posse, assinouo livro e subiu tribuna para

primeira oratria como verea-dor, diante dos seus 358 elei-tores pedetistas, bem acomo-dados na Cmara.

Fez um discurso de oposio,estilo Brizola, e disparou con-tra todos do governo, come-ando pelos vereadores, de-pois apontou para prefeitura e

metralhou o executivo e usoutodos os jarges ouvidos naboca do povo, isto , disse oque a oposio queria ouvir.

Com a Cmara lotada peloslderes dos movimentos deoposio, a Imprensa, Asso-ciao Comercial, Ordem dosAdvogados, Clube dos Dire-

PRB alinha com PT

O deputado federal AnthonyGarotinho se reuniu com os par-tidos da Frente RepublicanaDemocrtica e Popular, DEM,PR e PSDB, para o lanamentodo nome de Marcelo Delaroli apr-candidato prefeitura deMaric. Como a Frente ummovimento de nvel regional, lan-ado nos municpios do estadodo Rio de Janeiro, para consoli-dar a aliana entre Garotinho eCsar Maia, no alterou os acor-dos de Marcelo Delaroli com oMovimento Estamos Juntos,pelo contrrio, s fortaleceu.

Estamos, mais do que nunca, Juntos!

tores Lojistas, Dr. Cludiolembrou as qualidades de umbom vereador, esquecidas pelanova gerao poltica, comodignidade, honra, confiana efiscalizao.

Palavras que, nas entrelinhas,o coloca como o paladino damoralidade.

Uma nova era na Cmara

Em noite chuvosa, o restau-rante Mega Chef superlotoucom a vinda do ex-governadorAntony Garotinho para o lan-amento da Frente Republica-na Democrtica e Popular como pr-candidato a prefeitoMarcelo Delaroli. Uma alianamunicipal entre o DEM, PR ePSDB. Estava presente tam-bm Clarissa Garotinho eRodrigo Maia, pr-candidatos prefeitura do Rio de Janeiro,e militantes dos partidos.

Na entrada de Marcelo eGarotinho as luzes se apagarame foi apresentada no telo a re-trospectiva da vida do jovemDelaroli. Seu nascimento, osprimeiros anos, escola, faculda-de, sua famlia, at a ltima cam-panha eleitoral, quando foi can-didato a prefeito, em 2008.

GAROTINHO: MARCELO O MELHOR PARA MARICAo lanar a Frente Republicana Democrtica e Popular ex-governador prometeu fazer corpo-a-corpo na campanha eleitoral

O dentista Marcelo Delarolidiscursou emocionado,enfatizou a precariedade da sa-de do municpio, deu comoexemplo sua filha, que precisoude atendimento mdico e expli-cou que assim como ela pode-ria ser qualquer outra, filha ouneta de um dos presentes, noHospital municipal de Maric.Comentou tambm sobre a edu-cao, mostrou a realidade dosnossos jovens, a necessidade deestudar fora, por falta de facul-dade pblica na cidade e, de-pois de formados, a decepono mercado de trabalho local.Preocupado com a terceira ida-de falou em melhores projetosde assistncia social . Finalizoucom uma fbula contada peloprprio Governador.

O discurso de Garotinho pon-

tuou o carisma de Marcelo, osurgimento de uma nova lide-rana e comentou sua ligaocom alguns nomes na poltica.

Eu vou dar tudo de mim nestacampanha, por voc (Marce-lo); porque sei que estarei fa-zendo por uma pessoa decen-te, correta, preparada, humilde.Eu tenho a certeza que voc novai fazer comigo o que outrosfizeram. Eu j apoiei alguns, fizprefeito e na hora que eu maisprecisei viraram as costas paramim, para cair nos braos demeu adversrio. Uma das vir-

tudes mais importantes na pol-tica a lealdade, afirmou.

Mas Garotinho no parou pora. A tnica do seu discurso secaracterizou pela oposio aoPT e ao PMDB, partidos de al-guns desafetos ao longo de suavida poltica. Mesmo distante,sem quase vir cidade, lembroudas suas obras como a dupli-cao da RJ 106, incluso di-gital na Casa do Futuro, entre

outras.No trmino, Antony Garoti-

nho, o Deputado Federal maisvotado em Maric, com quase9 mil votos, se comprometeucom Delaroli em vir vrias ve-zes Maric seja na conven-o, no corpo-a-corpo, no dis-curso da vitria e, caso eleito,assessor-lo uma vez por se-mana, at colocar o municpioem ordem.

...vou dar tudo de mimnesta campanha...; por

que sei que estareifazendo por uma pes-soa decente, correta,

preparada, leal, humil-de... / Uma das virtu-des mais importantesna poltica a lealda-

de!, Garotinho.

O Presidente do PRB10,Edson Freitas, depois demuitas conversas, con-cluiu que para uma pol-tica de sustentabilidade,que prioriza o meio am-biente, infraestrutura,reciclagem e empregos, oideal ser a aliana como PT de WashingtonQuaqu. Por outro lado,o acordo coloca o Partidode Crivela em destaqueao receber as secretariasde Turismo, Infraestrura,Meio Ambiente e a Vice. Garotinho, Walter Monteiro e o abrao de Marcelo Delaroli

O pr-candidato pela aliana do DEM, PR e PSDB Marcelo agradece o apoio de Garotinho, Clarissa e Rodrigo Maia

Garotinho fez um coro com a platia, exaltando: Marcelo, o melhor para Maric!

Mesmo embaixo de chuva, o pblico permaneceu animado pelo bloco Unidos de Itaipuau

FOTOS: PAULO CELESTINO

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GAZETA - MARIC 15 DE MAIO DE 2012 5GERAL

Dr Richard Seal, amigos e familiares lotaram a Casa de Cultura para o lanamento

do livro Royalties do Petrleo As Regras do Jogo. do senador Lindbergh Farias

Lindbergh autografa livro em Maric

Maricaenses e militantes do PT compareceram a Casa de Cultura para o lanamento do livro do Senador

Lindbergh acredita no fortalecimento de Maric a partir dos Royalties Dr. Richard Seal agradeceu a presena do Senador e o elogiou pela inici-ativa em mostrar a importncia desse tema para as cidades produtoras

Prestigiado pela vinda deLindbergh Maric, Dr. Richard questionado pelo apoio do Senadora sua pr-candidatura a uma cadei-ra na Cmara dos Vereadores deMaric. Assim, ele declarou:

O Lindbergh um grande amigo,tem compromisso com Maric, te-nho um carinho especial por ele.

No mesmo dia, antes de partir,Lindbergh Farias elogiou Richardpelo trabalho e declarou sua prefe-rncia e apoio ao pr-candidato:

Acredito no Richard, sem dvi-das ele o mais preparado, commuita vontade e determinao. Es-tarei empenhado diretamente nessacandidatura como se fosse a minha.

Senador apoia apr-candidaturado Dr. Richard

O Senador Lindbergh Farias esteveem Maric na sexta-feira, 13 de abril,para o lanamento do livro Royaltiesdo Petrleo As Regras do Jogo, naCasa de Cultura, localizada na PraaOrlando de Barros Pimentel.

O livro uma luta incansvel do Se-nador Lindbergh Farias, em Defesa dosRoyalties, e ser lanado nos 92 muni-cpios do Estado do Rio de Janeiro.Uma peregrinao que j o levou pormais de 20 municpios. Com o prefcioescrito pelo governador Srgio Cabral;lembrando que a defesa dos estadosprodutores de petrleo no que diz res-peito aos royalties uma defesa tam-bm da democracia.

O livro tem muita informao, mui-tos dados para que as pessoas possamrealmente entender o assunto e comofunciona essa distribuio dos royalties,disse Lindbergh.

Organizado pelo Dr. Richard Seal, oevento contou com a presena da pre-sidente do PT de Maric, Ione Cardo-

so Siqueira, autoridades, lideres parti-drios, admiradores, estudantes, segui-dores polticos, amigos e imprensa.

A presidente do PT de Maric, IoneCardoso Siqueira, elogiou a caminha-da poltica do Senador Lindbergh Fa-rias e ressaltou a importncia e apertinncia do tema desta obra nestemomento de luta pelos Royalties doPetrleo.

Dr. Richard agradeceu ao senadora oportunidade de estar trazendo o lan-amento desta obra para Maric e elo-giou a determinao e a garra do Se-nador Lindbergh ao informar sobre aimportncia dos municpios produto-res de petrleo. Esses defendem seusdireitos compensatrios pelos impac-tos econmicos, sociais e ambientaisgerados pela atividade exploratria depetrleo.

Lindbergh Farias falou de sua ale-gria em estar em Maric, entre amigose pessoas queridas como Dona Ione,presidente do PT de Maric, que acompanha sua caminhada e luta pol-

tica desde menino e a de seu amigo Dr.Richard.

Quero lembrar o fortalecimento doRio de Janeiro na Indstria do Petrleoe Gs. Este lanamento do livro umachamada mobilizao, pois, a distri-buio dos Royalties do Petrleo atin-ge a vida pessoal de cada cidado, e ofuturo das novas geraes. Nesta ba-talha est o futuro que tem que ser pla-nejado agora, comentou.

Lindbergh enfatizou que o impacto daretirada dos royalties de petrleo dosmunicpios colocaria o Rio de Janeiroem situao de endividamento, o queprovocaria uma grave situao de crisefinanceira entre Estados e Municpios.

De acordo com Lindbergh, os no-vos critrios propostos para distribui-o dos Royalties do Petrleo no res-peitam a Constituio Federal,. Esta dizque os royalties e a participao espe-cial so devidos aos estados e munic-pios produtores e aos rgos da admi-nistrao direta federal, como compen-saes pelos impactos econmicos,sociais e ambientais gerados pela ativi-dade exploratria de petrleo.

fundamental vincular a receita dosRoyalties na infraestrutura de sanea-mento, urbanizao, sade e na edu-cao, preparando os jovens para ocu-par os bons empregos gerados, disse.

Lideranas do partido de outrosmunicpios tambm prestigiaram o lan-amento do livro. Dentre eles,Anderson Pipico Presidente PT deNiteri, Luiso das Flores Presiden-te PT de Saquarema e Luciano Pre-sidente PT de Seropdica.

Confira nas imagens a noite de aut-grafos do Senador, em Maric.

Lindbergh garante empenho can-didatura de Richard no legislativo

O impacto da retirada dos royalties de petrleo dos municpios colocariao Rio de Janeiro em situao de endividamento, exaltou o senador.

FOTOS: PAULO CELESTINO / ROSELY PELLEGRINO

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MARIC 15 DE MAIO DE 2012 - GAZETA 6CASO DE POLCIA

Aumento da violncia: possveis causas e solues para o problema

Homicdio dirio deixa Maric emHomicdio dirio deixa Maric emHomicdio dirio deixa Maric emHomicdio dirio deixa Maric emHomicdio dirio deixa Maric emaleraleraleraleralerta e no rta e no rta e no rta e no rta e no rol de seol de seol de seol de seol de segurgurgurgurgurana mximaana mximaana mximaana mximaana mxima

Maric possui um pouco mais de 120 mil habitantes, cresce economicamente e tem atributos para atrair novos moradores, turistas e investimentos, porm osatuais elevados ndices de ocorrncias policiais, especialmente os homicdios, assustam a populao que mora ou conhece a cidade e afastam a ideia depermanecer ou construir algo na regio. Os habitantes convivem com um cenrio de violncia, assaltos e homicdios em dias contnuos. Seis assassinatos empraticamente 1 semana fazem parte deste cenrio preocupante. Como cidados devemos questionar: quais as possveis causas e solues para tal problema?

Mais uma morte completa ocenrio de homicdios emMaric: Sargento do Corpo deBombeiros foi morto com qua-tro tiros.

No dia 10 de maio, aproxi-madamente s 15 horas,Mrcio Roberto, 40 anos, Sar-gento do Corpo de Bombeiros,lotado no Quartel daCorporao em Pedra deGuaratiba e morador do Bairrodo Lins no RJ, foi morto comquatro tiros por traficantes nobairro Saco das Flores, emMaric. O assassinato inves-tigado pela 82 DP (Maric).Homicdios infelizmente tm vi-

rado rotina na cidade e essamorte acrescenta mais um nme-ro para as estatsticas. Alm doSargento, mais duas pessoas fo-ram atingidas e ficaram feridas.

Durante o tiroteio, uma mu-lher e um homem, identificadocomo Andr Pedreira da SilvaGranja, 26 anos, conhecidocomo Andrezinho, passavampela localidade e foram atingidospor balas perdidas. A mulhersofreu um ferimento a bala naperna e foi encaminhada peloCorpo de Bombeiros do Des-tacamento de Maric para oHCML. Andr, com um tiro nabarriga, foi levado por parentes

para o mesmo hospital. L, cu-riosamente, ele evadiu-se feridodo local e, aps a fuga, Andrinvadiu uma repartio da Pre-feitura (CAPS), localizada pr-xima ao Posto de Sade Cen-tral, fez cinco pessoas refns efugiu pela mata levando um ce-lular. Ainda no h informaessobre o motivo dessa evaso dohospital. Policiais realizaram bus-cas na cidade e a PM pede paraquem tiver quaisquer informa-es sobre Andr Pedreira daSilva Granja ligar para a 4 Ciade Polcia Militar (telefone:2637-1285) ou para o Disque-Denncia: 2253-1177. A popu-

No dia 09 de maio, pela noi-te, no loteamento Morada dasguias, em Itaocaia Valley,Itaipuau, um homem identifica-do pela polcia apenas comoJoca foi encontrado mortocom vrias marcas de faca pelocorpo. De acordo com mora-dores, Joca era servente de pe-dreiro, morava h oito anos nalocalidade, era oriundo do Es-prito Santo e no teria parentesno RJ. Joca tambm estava comuma bicicleta nova e suposta-mente pode ter sido roubado emorto aps um assalto. No mes-mo dia 09, por volta das 7 ho-

ras da manh, um comerciante,Jos Luiz Martins, 40 anos, foiexecutado com quatro tiros emsua padaria localizada na RuaAurlio Simes de Freitas, noloteamento Ouro Mar, em SoJos do Imbassa. De acordocom a Polcia Militar, um homemteria realizado, com um revlvercalibre 38, quatro disparos nacabea e no pescoo da vtima.O corpo de Bombeiros deMaric foi ao local, mas nada pu-deram fazer. Ainda no sabemosa autoria dos disparos, nem o quemotivou o homicdio. Mas, den-tro das investigaes da 82 DP,

considera-se, entre outros fatos,o passado da vtima e sobre estaj se sabe que ela tinha em guaSanta, no RJ, um negcio de

vans e um possvel envolvimentocom milcias. Assim, o homic-dio pode ter sido consequenciade um problema pessoal daqui

de Maric ou advindo do RJ.Seria leviano ainda apontar al-guma causa, porque o homic-dio em si demanda tempo de in-

vestigao, assim como vocpode concluir no mesmo dia,complementa Alexandre Vieira,inspetor da 82DP .

Outro caso de assassinatoaconteceu no dia 04 de maio,perto das 11 horas da manh:Vania Barbosa da SilvaCastelini, 52 anos, foi mortacom um tiro na altura do t-rax, na Rua Vincius deMoraes, no loteamento Jar-dim Nova Metrpole, emItapeba. Testemunhas disse-ram que um homem estava se-guindo o carro da vtima (estaera carona em um carro deuma mulher que dirigia um ve-

culo Voyage Preto) e, assimque o veculo foi abordado eVania desceu do carro paraconversar com o tal indivduo,ele realizou o disparo quei-ma roupa. Ela no resistiu aoferimento e morreu no local.J, segundo motorista, V-nia foi levar um celular para aneta na casa da ex-nora, e acondutora a aguardou, com ocarro parado a 100 metros daresidncia. Depois de um tem-po, a motorista ouviu um es-

touro e um carro passou porela buzinando. Ela foi ver o queaconteceu e encontrou Vniamorta. A partir das investiga-es policiais realizadas pela82DP de Maric, j se sabeque Vania realizava emprsti-mos e que a mulher que estavacom ela no momento do ho-micdio (dando carona Va-nia) devia uma quantia vti-ma, porm, nada ainda pode-se concluir, a fim de no haverequvocos ou injustias.

SARGENTO BOMBEIRO MORTO NO SACOS DAS FLORES

lao, dessa forma, tambmpode ajudar a investigar o queaconteceu.

PEDREIRO ESFAQUEADO EM ITAIPUAU E COMERCIANTE EXECUTADO EM SO JOS

MULHER ASSASSINADA NO JARDIM NOVA METRPOLE

Mais dois casos de assassi-natos completam as estatsticas.Um aconteceu na manh do dia03 de maio: Gilberto da Silva deAzeredo, 47 anos, matou o pai,Joo Baptista da Silva deAzeredo, 74 anos, facadasem uma casa na RJ 106 (Ro-dovia Amaral Peixoto), na Ser-ra do Matogrosso, altura do km43, em Maric. O filho disse nadelegacia que matou o pai emlegtima defesa, j que, segundoGilberto, o pai pegou uma facae dirigiu-se para cima dele eem seguida este conseguiu to-mar a faca do pai que foi esfa-queado at a morte. Joo noresistiu aos ferimentos e morreuno local. O outro assassinatoocorreu no dia 01 de maio, naRua das Aucenas, noloteamento So Bento da La-goa, em Itaipuau: o alemo KaiJorg Hildebrandt (ilegal no Bra-sil), 38 anos, estrangulou suacompanheira Maria Jos da Sil-va, 37 anos, no banheiro da su-te da residncia onde moravam.O alemo tambm tentou mataro filho da vtima, Jlio Cesar daSilva, 23 anos. Este ltimo, quan-do chegou em casa, argumen-tou onde estava a me e Kai Jorgrespondeu que Maria teria ido

dormir na casa de uma amiga.s 5 horas da manh, o alemoacordou Jlio e perguntou quehoras o jovem iria para o traba-lho, este respondeu dez para assete. O jovem contou ainda quequando foi para o banheiro so-cial da casa, o alemo o agarrouna boca enquanto a outra mosegurava a faca. Aps uma lutaentre os dois, Jlio conseguiu fu-gir e foi correndo para o DPOdo Barroco contar o aconteci-do. Os policiais foram at a casae encontraram alemo ensa-guentado e pronto para fugir.Durante a revista na casa, reali-zada pelos policiais, Maria foiencontrada morta no banheiro.

Ao ler essas histrias, os leito-res pensam em causasdiversificadas para cada fato,mas, esses casos apenas ilustrama onda de homicdios que inva-de Maric. Alm desses, j exis-tiram outros, uns so divulgadose uns no, e, infelizmente, h aimpresso que no vai parar deaparecer mais. Assim, pode-setambm encontrar um motivomaior que justifica todos esseshomicdios na cidade? Quandoconversamos com a populao,no geral, os cidados acreditam

num bom efeito das UPPs no RJ,mas tambm elucidam que elaspodem ter trazido impactos ne-gativos para as cidades vizinhas(Maric uma delas) que con-tribuem para aumentar esses n-dices de homicdios. O inspetorda 82DP, Alexandre Vieira,acha que atualmente no se podefazer esse tipo de ligao, j que,para ele, as drogas e o lcoolainda so os viles principais quemotivam essa exploso de vio-lncia, homicdios e assaltos (al-guns geram mortes) que acon-tece na cidade e tambm nomundo todo. Tudo gira em tor-no das drogas, hoje em dia, edo lcool, este mais relacionadoaos homicdios de cunho casei-ro, passional, explica o inspe-tor. Ele acredita que no hmuito o trnsito relacionado aosgrandes traficantes do RJ parac, ou seja, no h ainda umamigrao efetiva desse contin-gente. Mas, no devemos des-cartar por completo essa rela-o das UPPs do RJ comMaric, sobretudo ao conside-rar que at pode existir um efei-to delas sobre a cidade nummomento futuro.

O fato que todos querementender o que est acontecen-

PAI MORTO PELO FILHO E ALEMO ESTRANGULA ESPOSA

do e cobram solues. O ins-petor elucida que no seria pre-ciso, por exemplo, a criao deum batalho da PM na cidade(isto requer tambm uma estru-tura com funcionrios, de cunhoadministrativo, que no ficariamnas ruas atuando), mas no lugarsugere uma companhia inde-pendente, onde h maior mo-bilidade policial, sem a carga bu-rocrtica que um novo batalhoexigiria para ser implantado. Deum modo ou de outro, os cida-dos no podem comear a vercomo banais as vrias situaesde homicdios. Mais policiaisnas ruas no so uma soluodefinitiva para esse problema,mas isso j um grande passo.

Est preso o assassino deBruno Pedro da Silva, 27 anos,encontrado morto enterrado noquintal da prpria casa. Leo-nardo Ferreira da Silva, 21anos, era apontado como oprincipal suspeito do crime. Ospoliciais realizaram buscas pelomunicpio e encontraram Leo-nardo escondido em um ma-tagal, no bairro do Caxito, comduas meninas menores de ida-de. Todos foram detidos paraprestar esclarecimentos.

Os policiais interrogaramLeonardo. Este confessou o

assassinato e disse que o mes-mo ocorreu aps uma festi-nha. Leonardo, que seria usu-rio de drogas, roubou o di-nheiro da vtima e a matoucom um faco.

Andrezinho, procurado por poli-ciais aps ter fugido do hospital(foto divulgada pela Polcia Civil).

Policiais verificam o corpo de Mrcio baleado no Saco das Flores

Dono de Padaria foi morto em So Jos do Imbassa

Gilberto disse que matou o pai em legtima defesaO alemo Kai Jorg:matou a companheira

PRESO LEONARDO FERREIRA, AUTOR DA MORTEDE BRUNO PEDRO, NO JARDIM NOVA METRPOLE

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MARIC 15 DE MAIO DE 2012 - GAZETAGERAL 3

Jonathan Antnio dos Reis(22), Felipe Rodrigues dosSantos (21), Vinicius SantanaLemos (18) e Mateus Diasdos Santos (18) e uma meni-na de apenas 13 anos foramdetidos pela Polcia Militar nocomeo da noite de 1 demaio, tera-feira, na RuaApolnio Elias Cruz, no bair-ro de Ino.

Policiais do Destacamentode Policiamento Ostensivo deIno em patrulhamento avis-taram um movimento estranhoem um terreno baldio. Os po-liciais realizaram a averiguaono terreno, onde foram en-contradas as cinco pessoasfumando maconha. Com osjovens foram encontradosdois papelotes de maconha edois cigarros prontos para ofumo.

De acordo com a PM, oshomens estavam aliciando amenor de 13 anos para o con-sumo do entorpecente.

A menor foi encaminhadapara o Conselho Tutelar. Osquatro rapazes foram encami-nhados para a 82 DP e en-quadrados no artigo 28 doCdigo Penal, como sendousurios de droga.

PRESOS POR ASSOCIAO S DROGAS

Outro caso que chamou aateno: quatro homens foramdetidos com cocana na noite detera-feira, 1 de maio, na Tra-vessa Santa Clara, noloteamento Bananal, no bairrode Ino. Rafael Ferreira Gon-alves (18) e Rodrigo de SouzaOliveira (19) foram presos en-quadrados no artigo 35 por as-sociao ao trfico. Um homemde 35 anos e um menor de 15anos foram liberados.

De acordo com policiais doDestacamento de PoliciamentoOstensivo de So Jos do

Imbassa, eles receberam umadeterminao da sala de ope-raes do 12 BPM para pro-ceder at a localidade para des-mantelar uma Boca de Fumo.

Chegando ao local, encontra-ram os quatro elementos ematitude suspeita, e realizaram aabordagem. Em uma revista,foram encontrados com doisindivduos certa quantidade decocana e R$122 em espcie.Os policiais encaminharam to-dos os envolvidos para a dele-gacia de Maric. O caso foi re-gistrado na 82DP.

Os jovens presos em Ino e a menor de 13 anos aliciada

Quatro homens foram detidos com cocana por policiais do DPO de So Jos de Imbassa

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8 MARIC 15 DE MAIO DE 2012 - GAZETA 8GERAL

Dois anos depois da implan-tao do Bilhete nico intermu-nicipal, o Governo do Estado jcontabiliza mais de 2 milhes depessoas habilitadas ao servio.De acordo com o subsecretriode transporte e presidente da RioTrilhos, Sebastio Rodrigues, jso 2 milhes e 200 mil usuriosna Regio Metropolitana (RM).J foram 230 milhes de viagensrealizadas entre os 20 municpi-os da RM do Rio.

A Secretaria Estadual de

Subsecretrio Estadual de Transportes, SebastioRodrigues, fala da importncia do bilhete nico para Maric

BILHETE NICO MELHOR E MAIS BARATOTransportes, criou um sistema dedesonerao do transporte p-blico intermunicipal, capaz de for-necer informaes precisas so-bre hbitos e costumes da po-pulao usuria do carto. Ou-tra importante questo o nvelde transparncia que o sistemapermite ter. Sabemos, em temporeal, via internet, quantas pesso-as utilizam o Bilhete nico a cadahora, quantas condues utilizoue a que horas. Tambm poss-vel saber o valor da tarifa e quan-

to cada pessoa economizou apartir do uso do Bilhete nico,afirmou o subsecretrio.

O Bilhete nico Intermu-nicipal vem provocando umarevoluo silenciosa na qualida-de de vida das famlias flumi-nenses, ajudando a diminuir osgastos da populao. Hoje emMaric a populao que faz ouso do servio chega a pouparR$17,60 por dia. No final decada ms, uma economia deR$387. Em um ano so mais

de R$4.646,40.O programa tambm contri-

bui para o aumento daempregabilidade e est permi-tindo que muita gente que moramais afastado do Centro consi-ga o to sonhado emprego comcarteira assinada. Segundo da-dos do Ministrio do Trabalho,nos primeiros nove meses de2010, o RJ criou 149 mil pos-tos de trabalho formais, o me-lhor perodo j registrado. Istoprova o sucesso do Bilhete ni-co do Estado, o primeiro doBrasil com carter integralmen-te metropolitano.

O Bilhete nico Intermunici-pal foi escolhido pela Associa-o Internacional dos Transpor-tes Pblicos (UITP) como oMelhor Programa de Transpor-te da Amrica Latina, na cate-goria Introduo a novas pol-ticas de transportes. O secre-trio estadual de Transportes,Julio Lopes, esteve em Dubaipara receber o prmio duranteo 59 Congresso de Mobilida-de e Exibio dos Transportesnas Cidades.

Em operao desde feverei-ro de 2010, j foram 286 mi-lhes de viagens realizadas, mais

PRMIOPRMIOPRMIOPRMIOPRMIO

INTERNACIONALINTERNACIONALINTERNACIONALINTERNACIONALINTERNACIONAL

de dois milhes de pessoas ha-bilitadas ao servio, alm de umaeconomia de R$ 273 milhes aobolso do trabalhador.

O reconhecimento internaci-onal prova do impacto positi-vo do Bilhete nico para a po-pulao da Regio Metropoli-tana. O benefcio garantido pelogoverno Srgio Cabral tambmfoi apontado pela FundaoGetlio Vargas como importan-te ferramenta na gerao de

empregos no Rio de Janeiro,alm de assegurar a economiamdia diria de R$ 2,62 paracada usurio do sistema. Ser se-lecionado entre centenas de ou-tras iniciativas voltadas para apromoo do setor de transpor-tes pblicos nos d a certeza deque estamos no caminho certopara fazer do estado do Rio deJaneiro um exemplo de mobili-dade urbana, comemorou osecretrio Julio Lopes. Grfico mostra a economia do usurio do Bilhete nico

FOTOS: DIVULGAO

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