JORNAL GETUH OUTUBRO 2014

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SUMÁRIO ***** INFORMATIVO MENSAL Reuniões Públicas Terça-feira 7:00-9:00 (pm) Domingo 10:30 am -12:30 pm Evangelização Infanl/Juvenil Domingo 10:30 am -12:30 pm Atendimento Fraterno Quinta-feira 7:15 – 8:45 (pm) Ano Xl – Número 132 Outubro / 2014 O Grupo Espírita Trabalhadores da Úlma Hora está realizando no mês de Outubro o 9º Encontro Fraterno Auta de Souza. Este encontro de Paz e Caridade nos convida a reflexão e oportuniza a todos ao trabalho em prol de um Bem maior. Dos trabalhadores aos visitantes, palestrantes e es- tudantes da Doutrina, simpazantes e coordenadores do evento, agradecemos imensamente o trabalho e presença de cada um que faz possível este encontro. Quando nos unimos a Jesus no nosso caminhar, toda iniciava torna-se possível e graficante. muldão que ainda se encontra na desorientação e ignorância, entregue aos vícios de toda ordem, por- quanto, diante do Mestre Divino, somos parte inte- grante dessa mesma muldão. Mas, aos que já rece- beram alimento novo, o pão do esclarecimento espi ritual, que procurem repar-lo e mulplicá-lo, sem se isolar no intelectualismo e condições personalistas, esquecidos dos princípios elementares do Evangelho, que são o amor e serviço à Humanidade. Para tanto, não dependemos de tulos e posições de destaque no mundo, nos basta boa vontade e cooperação na construção do edicio da fraternidade humana. Foi no influxo dessa lei, em que o mais aquinhoado auxilia o necessitado, que Allan Kardec, renunciando às suas comodidades, legou-nos a Codificação Espírita sob o amparo do Cristo, para que a grande muldão de homens e mulheres, crianças e idosos, pudesse sair dos séculos de ignorância espiritual. Reflendo sobre isso, percebemos o grande dever do espírita no mundo. Provido de conhecimentos superiores acerca da realidade maior, resta ao espirista-cristão movimentá-los a benecio do povo e deixar-se em- balar pela doce compaixão do Cristo misericordioso. Jean Gabriel E Jesus, saindo, viu uma grande muldão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes mui- tas coisas. (Marcos 6:34) A expressão do Divino Mestre ante a muldão é movo de graves meditações em torno da nossa conduta. Narra o evangelista Marcos que Jesus, con- templando a turbamulta que o seguia, se encheu de compaixão e serviu-a logo em seguida. No mundo há criaturas humanas com respeitáveis faculdades e possibilidades de serviço que se enveredam no ex- clusivismo e na superioridade. Não obstante alguns compreenderem os seus deveres para com a Hu- manidade, auxiliando-a sem exigências, estende aos milhares os que deixam a muldão aflita ao aban- dono. Nos vários departamentos de avidades hu- manas se encontram os detentores de recursos mais altos; criaturas com inteligência apurada, homens com valores amoedados, cienstas e polícos, pen- sadores da filosofia e orientadores da religião, todos com suficientes possibilidades de amparo às colevi dades, mas poucos com disposição crísca de servir. Espíritas, cristãos, que dizemos ser, jamais devemos esquecer a compaixão do Senhor pela grande www.getuh.org 331, Boston Post Rd. (East) – Marlborough – MA – 01752

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SUMÁRIO *****

INFORMATIVO MENSAL Reuniões Públicas

Terça-feira

7:00-9:00 (pm)

Domingo

10:30 am -12:30 pm

Evangelização

Infantil/Juvenil

Domingo

10:30 am -12:30 pm

Atendimento

Fraterno

Quinta-feira

7:15 – 8:45 (pm)

Ano Xl – Número 132

Outubro / 2014

O Grupo Espírita Trabalhadores da Última Hora está realizando no mês de Outubro o 9º Encontro

Fraterno Auta de Souza. Este encontro de Paz e Caridade nos convida a reflexão e oportuniza a

todos ao trabalho em prol de um Bem maior. Dos trabalhadores aos visitantes, palestrantes e es-

tudantes da Doutrina, simpatizantes e coordenadores do evento, agradecemos imensamente o

trabalho e presença de cada um que faz possível este encontro. Quando nos unimos a Jesus no

nosso caminhar, toda iniciativa torna-se possível e gratificante.

multidão que ainda se encontra na desorientação

e ignorância, entregue aos vícios de toda ordem, por-

quanto, diante do Mestre Divino, somos parte inte-

grante dessa mesma multidão. Mas, aos que já rece-

beram alimento novo, o pão do esclarecimento espi

ritual, que procurem reparti-lo e multiplicá-lo, sem se

isolar no intelectualismo e condições personalistas,

esquecidos dos princípios elementares do Evangelho,

que são o amor e serviço à Humanidade. Para tanto,

não dependemos de títulos e posições de destaque

no mundo, nos basta boa vontade e cooperação na

construção do edifício da fraternidade humana.

Foi no influxo dessa lei, em que o mais aquinhoado

auxilia o necessitado, que Allan Kardec, renunciando

às suas comodidades, legou-nos a Codificação Espírita

sob o amparo do Cristo, para que a grande multidão

de homens e mulheres, crianças e idosos, pudesse

sair dos séculos de ignorância espiritual. Refletindo

sobre isso, percebemos o grande dever do espírita no

mundo. Provido de conhecimentos superiores acerca

da realidade maior, resta ao espiritista-cristão

movimentá-los a benefício do povo e deixar-se em-

balar pela doce compaixão do Cristo misericordioso.

Jean Gabriel

E Jesus, saindo, viu uma grande multidão,

e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas

que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes mui-

tas coisas. (Marcos 6:34)

A expressão do Divino Mestre ante a multidão é

motivo de graves meditações em torno da nossa

conduta. Narra o evangelista Marcos que Jesus, con-

templando a turbamulta que o seguia, se encheu de

compaixão e serviu-a logo em seguida. No mundo há

criaturas humanas com respeitáveis faculdades e

possibilidades de serviço que se enveredam no ex-

clusivismo e na superioridade. Não obstante alguns

compreenderem os seus deveres para com a Hu-

manidade, auxiliando-a sem exigências, estende aos

milhares os que deixam a multidão aflita ao aban-

dono. Nos vários departamentos de atividades hu-

manas se encontram os detentores de recursos mais

altos; criaturas com inteligência apurada, homens

com valores amoedados, cientistas e políticos, pen-

sadores da filosofia e orientadores da religião, todos

com suficientes possibilidades de amparo às coletivi

dades, mas poucos com disposição crística de servir.

Espíritas, cristãos, que dizemos ser, jamais devemos

esquecer a compaixão do Senhor pela grande

www.getuh.org

331, Boston Post Rd. (East) – Marlborough – MA – 01752

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“Os seus olhos, porém, estavam impedidos de reconhecê-

lo...” (Lucas, 24:16)

Três dias após a crucificação, dois discípulos iam caminhando de

Jerusalém a Emaús quando Jesus se juntou a eles como se fosse

um peregrino, pois eles não o reconheceram! Estavam tristes, amar-

gurados, comentando os acontecimentos Recentes do Calvário,

quando aquele “peregrino”, no decorrer do caminho, os relembra

que tudo o que aconteceu estava previsto pelos profetas, e fixando-

lhes a verdade no coração, esclareceu as Escrituras, exaltou a cruz e

o sofrimento com palavras carinhosas, renovando durante a jornada

o ânimo dos dois. Quando chegaram à aldeia, a atmosfera reinante

era bem diferente, e eles convidaram o “peregrino” para permane-

cer com eles, pois já se fazia tarde para continuar; e somente ao

partir o pão eles reconheceram Jesus! Finalmente seus olhos se

(Caminho, Verdade e Vida – lição 95)

Mateus nos informa que Jesus subiu ao monte e lá profe-riu a Constituição Divina. Lucas nos diz que Jesus desceu e na planície explanou o cântico das Bem -Aventuranças. Subir ou descer significam esforços de todos nós, para gal-gar os objetivos que delineamos para a nossa vida, vencen-do óbices que perturbam a jornada de subir. Descer é vol-

tar ao pé do Monte, sem cair, reconsiderar o empecilho e refazer a caminhada estendendo ou alongando as nossas mãos em direção daqueles que ficaram tolhidos na reta-guarda. Esse o amor do Mestre. Esse o amor que precisa-mos e queremos vivenciar! Ter fé! Perseverar! Vigiar e orar! Que todos nos saibamos nos envolver nesses fluidos do Divino Amor, com a dignidade de verdadeiros cristãos, não para seguir aqueles divinos passos, mas para caminhar junto d`Ele; não querendo ser carregado pelos braços su-blimes, nas pegadas da areia, mas exercitando aqueles en-sinamentos de Jesus, ter a vontade firme e inarredável de testemunhar com passos firmes, o nosso agradecimento ao Pai por nos ter dado, como presente, a vinda de Jesus à terra. Jesus, que cada coração cante Aleluia na claridade da vossa luz, que perene permanente em nosso ser, renova-nos a alma, fortalece a nossa esperança, impulsiona a

Comunidade Espírita André Luiz – CEAL

E os discípulos retornaram a Jerusalém alegres para contar aos outros o acontecido. “Quem partilha por um momento, do banquete da

cruz, jamais poderá esquecê-la. Muitas vezes partirá mundo afora, demorando-se nos trilhos escuros no entanto, minuto virá em que

Jesus, de maneira imprevista, busca esses viajores transviados e não desampara enquanto não os comtempla, seguros e livres na hospe-

daria da confiança.

” A caminhada de Emaús simboliza a nossa caminhada na senda da evolução. Quantas vezes na jornada nos identificamos com os dois

viajantes quando nos encontramos abatidos e desiludidos com os acontecimentos e, mesmo conhecendo o Evangelho, sabendo que são

necessários os sacrifícios para alcançar o nosso aprimoramento, nossos olhos não reconhecem o amigo oculto que está junto de nós e que

nos lembra que a luta é necessária no plano em que nos encontramos, que precisamos restaurar o bom ânimo, modificar os pensamentos

e sentimentos, que não adianta a fuga, é necessário retornar à Jerusalém das vibrações elevadas.

Passamos sim por momentos difíceis, mas o Cristo está no leme.

E no nosso barco em face da tempestade parece que ouvimos de novo: “Homens de pouca fé!” Diante da luz que a Doutrina Espírita espa-

lha nos dias de hoje, nos esclarecendo sobre os conflitos que vivemos, há a necessidade do esforço e persistência contínua no bem; cami-

nhemos de “olhos abertos”, exemplificando o Evangelho com a fé fortalecida, a esperança renovada, confiantes, reconhecendo o Cristo

sempre junto de nós. “Entretanto, chega sempre um desconhecido que caminha ao lado dos que vacilam e fogem. Tem a forma de um

viajante incompreendido, de um companheiro inesperado, de um velho generoso, de uma criança tímida. Sua voz é diferente das outras,

seus esclarecimentos mais firmes, seus apelos mais doces.”

É Jesus caminhando conosco na estrada de Emaús!

Kátia Tamiette

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Muitas vezes nos perdemos no conceito e na prática da verdadei-

ra caridade segundo Jesus nos ensinou em sua passagem pela

terra. Acreditamos, em muitas ocasiões, que estamos sendo

caridosos ao comprar uma rifa com fins beneficentes ou quando

damos uma moeda ao mendigo que anda pelas ruas.

Mas, seriam essas atitudes suficientes para deixar-nos seguros e

confiantes de termos auxiliado o nosso próximo? Estaríamos real-

mente cumprindo nosso dever como cristãos? Quase nunca para-

mos para refletir sobre essa atitude.

Existe uma grande diferença entre praticar a verdadeira caridade

e o ato de doar uma esmola. Quando damos uma esmola estamos

repassando o que temos em excesso e não nos fará falta.

Doamos muitas vezes para ficarmos livres do pedinte que nos

incomoda e raramente pensamos no outro que se sente feliz com

a oferta, mas ao mesmo tempo certamente se sente humilhado

com a situação.

Quando praticamos a caridade há o envolvimento dos sentimen-

tos mais nobres que possuímos. Sentimos brotar em nós o amor,

a humildade, a simplicidade e o desejo sincero de ver o nosso

próximo amparado.

Não exigimos nada em troca e nem temos a intenção oculta e

egoísta de nos tornarmos conhecidos pela nossa atitude. Colo-

camos o amor em todos os nossos gestos e palavras em favor

daqueles que consideramos mais necessitados que nós. A Doutri-

na Espírita nos ensina e nos lembra a todo momento que “fora da

caridade não há salvação” e que ela, a caridade, é a mãe de todas

as virtudes. Na pergunta de nº 886 do Livro dos Espíritos, Kardec

questiona ao Espírito de Verdade:

“O que Jesus entende como sendo caridade?” E a resposta foi:

“Benevolência para com todos, indulgência para com as imper-

feições alheias, perdão das ofensas.”

A benevolência é a complacência, é boa vontade para com todos.

A indulgência é a tolerância, a paciência e a misericórdia que

devemos ter com nossos semelhantes.

E o perdão é a remissão das penas, o esquecimento das dívidas ou

ofensas que cobramos de alguém. Não devemos confundir a cari-

dade com a filantropia, que também é uma forma de ajuda ao

próximo, porém na filantropia se doa do excedente em prol do

desenvolvimento das artes, música, ciências e outras áreas, e

raramente se oferece a oportunidade das experiências e o desen-

volvimento dos sentimentos humanos.

A caridade pode se fazer presente em todas as relações que te-

mos com os nossos semelhantes durante a nossa vida: em casa,

no trabalho, com os amigos e com os inimigos.

Devemos estar sempre atentos às oportunidades que temos de

exercitá-la, sendo mais atenciosos e mostrando nosso apreço às pes-

soas que nos cercam.

Devemos sempre nos colocar na posição das pessoas que nos procu-

ram com paciência, resignação, humildade e envolvidas com os

verdadeiros sentimentos da prática do bem, tentando vivenciar o

seu sofrimento e sua dor. Conhecendo melhor o nosso próximo,

vamos perceber que ele nem sempre precisa da ajuda material.

Muitas vezes as pessoas que se encontram perdidas buscam em suas

vidas um consolo, um amparo, uma palavra amiga para que possam

seguir em paz e harmonia.

O lar, geralmente, é uma grande oficina que nos permite exercitar a

caridade e todas as suas virtudes, bastando para isso apenas

estarmos munidos da vontade pura de ajudar e desejosos de ter a

consciência tranquila, colaborando para que todos nós tenhamos

uma vida mais harmoniosa e feliz.

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EXISTÊNCIA DO ESPÍRITO

em virtude do qual se realizam todas as funções vitais; princípio que

existe, aliás, também nos outros seres vivos, vegetais e animais.

Mas a análise consciente e uma observação mais profunda mostram

que no homem existe algo mais que matéria e princípio vital. O homem

pensa e tem consciência plena de sua existência; relaciona idéias, es-

tabelece conceitos, elabora juízos, constrói raciocínios, tira conclusões,

e, servindo-se de um instrumento maravilhoso, que á a linguagem, co-

munica tudo isto aos seus semelhantes. Nada que a isto, sequer, se

pareça, ocorre no mineral bruto, na rocha inerte, como em nenhum

vegetal, na mais esplêndida e frondosa árvore, no mais belo e florido

flamboyant; como não existe nos animais, mesmo naqueles em que já

aparecem alguns vislumbres de inteligência e afetividade, mas nos

quais em realidade só existem sensações, vagas percepções, atividades

puramente instintivas e uma inteligência muito rudimentar.

( 1876 – 1901)

No homem, porém, é a inteligência elaborada, cultivada, ple-

namente desenvolvida, superior; ele pensa; e nele brilha a luz da

razão. Cogito, ergo sum. - escreveu Descartes -; Penso, logo exis-

to (em tradução rigorosamente literal). Entretanto, o que devia

estar no raciocínio do grande filósofo não pode deixar de ser o

seguinte: - Penso; ora, a matéria por si mesma não pensa; logo,

existe em mim , além do corpo material, algo mais, que é o

agente do meu pensamento; em virtude do qual, portanto, exis-

to como ser inteligente e tenho plena consciência da minha

existência.

É um raciocínio perfeitamente lógico e conforme à mais pura

razão humana. Deveria bastar para que nenhuma dúvida

existisse no homem a respeito de que nele vive essencialmente

um Espírito, isto é, um ser imaterial, porém, real, independente

do corpo e a ele sobrevivente, e somente ao qual são inerentes

as faculdades superiores da inteligência e da razão, outras

faculdades existem ainda no homem, que nada têm a ver com a

matéria, e que são funções de uma consciência individual superi-

or, a todas sobrelevando o senso moral.

Entretanto, muitos há que não crêem na realidade da própria

existência, em Espírito imortal. Sim, há descrentes, que vivem na

negação ou, talvez, apenas em dúvida, pois no fundo do seu ser

hão de ter a mesma aspiração, natural, de toda criatura: não

morrer. Então Deus, em sua infinita bondade e amor, como

Divina Providência, concedeu ao homem, com as manifestações

espíritas, as provas cabais de que nele vive um Espírito, e que

esse Espírito sobrevive à morte.

Aparentemente seríamos

apenas o corpo com que

vivemos neste mundo. Ora,

tudo indica - e a análise

química o comprova - que o

nosso corpo é formado ex-

clusivamente de matéria,

como os demais corpos da

Natureza. É verdade que

essa matéria recebe a mais o

influxo energético de uma

substância organizadora

sutilissima - e que lhe co-

munica o dinamismo

Meu irmão: tuas preces mais singelas São ouvidas no espaço ilimitado, Mas sei que às vezes choras, consternado, Ao silêncio da força que interpelas. Volve ao teu tempo interno e abandonado, A mais alta de todas as capelas e as respostas mais lúcidas e belas Hão de trazer-te alegre e deslumbrado.

Ouve o teu coração em cada prece. Deus responde em ti mesmo e te esclarece Com a força eterna da consolação; Compreenderás a dor que te domina, Sob a linguagem pura e peregrina Da voz de Deus, em luz de redenção.

Do Livro: Parnaso de Além Túmulo/ Auta de Souza

Psicografia: Francisco Cândido Xavier

Mensagem fraterna

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Informativo Mensal GETUH

Calendário Espírita Calendário Espírita -- OutubroOutubro

Nesta novela, ambientada no final do século das Cruzadas, o autor espiritual leva sua emoção pelos

caminhos da insensatez humana, na apresentação da história de uma condenável paixão. Narra o

drama do Conde Cláudio Solano, que se apaixona pela esposa do seu melhor amigo e o mata na

esperança de ficar com o fruto de seu controlado sentimento. Porém, o remorso e as amargas con-

sequências do crime cometido lhe trazem uma vida inteira de sofrimentos. Demostra que a Justiça

Divina dá a cada um segundo as suas obras, mas concede ao coração arrependido o amparo

necessário para que prossiga na sua luta redentora.

01/10/1946: Desencarnava em Belo Horizonte Meimei, vítima da pertinaz doença - nefrite crônica. Logo

depois, seu espírito já esclarecido começou a manifestar-se através de mensagens psicografadas por Francis-

co Cândido Xavier.

03/10/1804: Nascia em Lyon, França o professor Denizard Hippolyte León Rivail; autor de inúmeros livros

de cultura, tradutor de várias línguas, membro de diversas Academias e Sociedade Culturais; mais tarde, ado-

tando o pseudônimo de Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo.

05/10/1949: É celebrado no Rio de Janeiro o "Pacto Áureo", criando o Conselho Federativo Nacional, como

órgão de Unificação do Espiritismo no Brasil.

09/10/1861: Em Barcelona, Espanha, por ordem do bispo desta cidade são queimadas em praça pública 300

obras espíritas, enviadas por Allan Kardec ao seu amigo Maurice Lachâtre, livreiro. Este episódio ficou conhe-

cido como o Auto de Fé de Barcelona.Um verdadeiro ato inquisitorial.

10/10/1895: Desencarna no Rio de Janeiro, Bittencourt Sampaio, foi jurisconsulto, magistrado, político, alto

funcionário público, jornalista, literato, renomado poeta lírico e notável médium receitista espírita.

18/10/1943: Desencarna no Rio de Janeiro, Luiz Olímpio Guillon Ribeiro. Muito devemos ao incansável tra-

balho deste seareiro de primeira grandeza, traduziu quase todos os livros do Codificador da Doutrina Espírita,

Allan Kardec: "O Evangelho Segundo O Espiritismo", "O Livro dos Espíritos", "O Livro dos Médiuns", "A Gene-

se", "O Que É O Espiritismo" e "Obras Póstumas" A lista de livros traduzidos por ele é impressionante! Inclui

livros de Pietro Ubaldi, Léon Denis, Ernesto Bozzano, Gabriel Delanne, Arthur Conan Doyle, entre muitos

outros. Além de todo esse trabalho, ainda escreveu seus próprios livros: "Jesus, Nem Deus Nem Homem",

"Espiritismo e Política", "A Mulher", "A Federação Espírita Brasileira" .

22/10/1922: Nascia em Mateus Leme - MG a Irmã de Castro Rocha, mais conhecida como Meimei.Filha de

Adolfo Castro e Mariana Castro, teve quatro irmãos: Carmem, Ruth, Danilo e Alaíde. Aos dois anos de idade

sua família transferiu-se para Itaúna – MG. Aos cinco anos ficou órfã de pai. Desde cedo se sobressaiu entre

os irmãos por ser uma criança diferente, de beleza e inteligência notáveis. Cursou até o segundo ano normal,

sendo destacada aluna.

25/10/1944: Desencarnava no Rio de Janeiro Adelaide Augusta Câmara, mais conhecida pelo pseudônimo

de Aura Celeste, foi uma das mais devotadas figuras femininas do Espiritismo no Brasil. Além das faculdades

mediúnicas de incorporação, audição, vidência, psicografia, receitista, curadora, intuitiva, possuía a

faculdade de transporte, faculdade rara.

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Informativo Mensal GETUH

EM DEFESA DA VIDA

MEDIUNIDADE À LUZ

DO ESPIRITISMO

REENCARNAÇÃO

CAMINHO PARA LIBERDADE

O Encontro Fraterno Auta de Souza ocorre anualmente e é realizado por várias casas espíritas espalhadas

pelo Brasil e pelo mundo.

Este ano estaremos realizando o 9º Encontro Fraterno Auta de Souza no GETUH, Marlborough, MA.

Como nos anos anteriores, estaremos recebendo em nossa Casa Espírita convidados de outras Casas Espíritas do Brasil e de outros esta-

dos americanos. Neste Encontro Fraterno, além de estudarmos um pouco mais desta Doutrina que tanto nos consola, também há o in-

centivo aos trabalhadores espíritas, em suas tarefas na implantação de várias atividades assistênciais e doutrinárias. Além das atividades

e incentivos, temos a alegria de fazer novos amigos e reencontrar os antigos.

Este ano o EFAS acontecerá em dois dias, Sábado e Domingo. No Sábado o tema central será VÍCIOS DA ALMA e os temas dos semi-

nários : Understanding Our Sexuality, O Evangelho como Remédio, As Emoções e nossa Saúde Física; e para os jovens: Entendendo o

Evangelho.

No Domingo teremos temas específicos, quando o Encontro cumpre não somente com o papel de capacitar, mas também de reciclar o

conhecimento dos trabalhadores espíritas. Os temas serão: Como Trabalhar com os Jovens, Esclarecimento e Família, Corrente Magnéti-

ca, Campanha de Fraternidade Auta de Souza.

Durante o EFAS, acontecerá também no GETUH, o Encontrinho Fraterno Auta de Souza, que é um evento direcionado para os homens

de bem do futuro. Brincadeiras, artesanato, música e atividades relacionadas com o tema. O objetivo é incentivar as crianças a buscar a

alegria e o bem-estar de forma saudável diáriamente. A educação dentro do Evangelho de Jesus, é o preventivo mais eficaz contra os

perigos da vida moderna.

Como nos anos anteriores, o GETUH estará angariando donativos em forma de alimentos não perecíveis durante o

EFAS, que serão distribuídos para o Food Bank da cidade de Marlborough, MA.

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Informativo Mensal GETUH

FAMÍLIA : HERANÇA

UNIVERSAL

DEPRESSÃO, FÉ E

SAÚDE MENTAL

VICIOS DA ALMA

CAMINHANDO COM JESUS

ESPIRITISMO - RELIGIÃO -

FILOSOFIA - CIÊNCIA

ESPIRITISMO E A

TRANSFORMAÇÃO MUNDIAL

FORA DA CARIDADE NÃO

HÁ SALVAÇÃO

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Informativo Mensal GETUH

era para sustentar a luta da tentação e vencê-la. Vós que pedistes

lutar de corpo e alma contra o mal moral e físico, é porque sabíeis

que quanto mais a prova seria dura, tanto mais a vitória seria glo-

riosa, e que se dela saísseis triunfantes, de vossa carne ser lançada

sobre um monturo, em sua morte, ela deixaria escapar uma alma

brilhante de brancura e tornada pura pelo batismo da expiação e

do sofrimento. Que remédio, pois, recomendar àqueles que estão

atacados de obsessões cruéis e de males cruciantes? Um só é in-

falível: a fé, o olhar para o céu. Se no acesso dos vossos mais

cruéis sofrimentos, a vossa voz cantar ao Senhor, o anjo à vossa

cabeceira, de sua mão, vos mostrará o sinal de salvação e o lugar

que deveis ocupar um dia... É a fé o remédio certo do sofrimento;

ela mostra sempre os horizontes do infinito, diante dos quais se

apagam os poucos dias sombrios do presente. Não nos pergunteis

mais, pois, qual remédio é preciso empregar para curar tal úlcera

ou tal chaga, tal tentação ou tal prova; recordai que aquele que

crê é forte pelo remédio da fé, e aquele que duvida um segundo

da sua eficácia, é logo punido, porque experimenta no mesmo

instante as pungentes angústias da aflição. O Senhor marcou com

seu selo todos aqueles que crêem nele. Cristo vos disse que com a

fé transportam-se as montanhas, e eu vos digo que aquele que

sofre e tiver a fé por sustentáculo, será colocado sob sua égide e

não sofrerá mais; os momentos das mais fortes dores serão para

ele as primeiras notas de alegria da eternidade. Sua alma se

desprenderá de tal forma de seu corpo que, enquanto este se con-

torcer sob as convulsões, ela planará nas regiões celestes cantan-

do com os anjos os hinos de reconhecimento e de glória ao Sen-

hor. Felizes aqueles que sofrem e que choram! que suas almas se

alegrem porque serão abençoadas por Deus.

O Livro dos Espíritos Passo a Passo

"O Livro dos Espíritos" CAP: 1-8/9 -Allan Kardec

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Vossa Terra é, pois, um lugar de alegria,

um paraíso de delícias? A voz do profeta

não ressoa mais aos vossos ouvidos? Ele

não apregoou que haveria pranto e ranger

de dentes para aqueles que nascessem

nesse vale de dores? Vós que viestes aí

viver, esperai pois lágrimas cruciantes e

penas amargas, e mais as vossas dores

sejam agudas e profundas,

olhai o céu e bendizei o Senhor por ter querido vos experimentar!...

Ó homens! não reconhecereis, pois, seu amor senão quando ele

vos tiver adornado o vosso corpo, com todas as glórias, e lhe tiver

restituído seu brilho e sua brancura? Imitai aquele que vos foi dado

como exemplo; chegado ao último degrau da abjeção e da miséria,

estendido sobre o lixo, disse a Deus: " Senhor, conheci todas as

alegrias da opulência e me reduzistes à miséria mais profunda;

obrigado, obrigado meu Deus, por querer bem experimentar vosso

servo!" Até quando vossos olhares se deterão nos horizontes mar-

cados pela morte? Quando vossa alma desejará, enfim, se soltar

além dos limites de um túmulo? Mas se devêsseis choras e sofrer

toda uma vida, que seria isso ao lado da eternidade de glória reser-

vada àquele que tiver suportado a prova com fé, amor e resigna-

ção? Procurai, pois, consolações aos vossos males no futuro que

Deus vos prepara, e a causa deles no passado; e vós, que sofreis

mais, considerai-vos os bem-aventurados da Terra. No estado de

desencarnados, quando planáveis no espaço, escolhestes vossa

prova, porque vos acreditastes bastante fortes para suportá-la; por

que reclamar nessa hora? Vós que pedistes a fortuna e a glória,

8. Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação primária a uma combinação fortuita da matéria,

ou, por outra, ao acaso? “Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser inteligente?

E, demais, que é o acaso? Nada.” A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações e

desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é

insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente

já não seria acaso. 9. Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligência suprema e superior a todas as

inteligências? “Tendes um provérbio que diz: Pela obra se reconhece o autor. Pois bem! Vede a obra e procurai o

autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é que ele se

denomina a si mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!” Do poder de uma

inteligência se julga pelas suas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a Natureza produz, a causa primária é, conse-

guintemente, uma inteligência superior à Humanidade. Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela

própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causa primária. Aquela inteligência superior é que é a

causa primária de todas as coisas, seja qual for o nome que lhe dêem.

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Informativo Mensal GETUH

O conhecimento que o Espiritismo proporciona causa pro-

fundo impacto em todas as áreas do conhecimento e dos

relacionamentos humanos. A visão que ele apresenta da

família é um exemplo dessa afirmativa. Essa influência é

notadamente percebida na desierarquização das funções e

requalificação de responsabilidades. Mesmo enquanto na

função de pais, filhos, netos, cônjuges, os Espíritos que

compõem o núcleo familiar são essencialmente irmãos em

trajetórias evolutivas individuais, cada qual com sua baga-

gem, herança do passado, e com missões a serem desem-

penhadas no presente, com vistas ao futuro. Estão re-

unidos neste pequeno grupo social consanguíneo com

muitos objetivos em comum, unidos por laços de simpatia

ou não. Nessa visão, o modelo de autoridade e a im-

portância da função se diluem no respeito a cada individu-

alidade e compromissos assumidos por cada um. Mesmo

sob esta ótica, os pais (ou quem faça este papel) jamais

perdem a responsabilidade e a função de educar, orientar,

conduzir os Espíritos que vieram como filhos para o cami-

nho do bem, procurando diminuir as tendências negativas,

reforçando seus aspectos positivos. Com a compreensão

da reencarnação, somos conduzidos a vivenciar um rela-

cionamento de entendimento. Como é possível a ad-

versários do passado reencarnar sob o mesmo teto fami

liar, a convivência familiar se torna uma oportunidade va-

liosa de reajustes. Isso explica, muitas vezes, a aversão

que pode surgir entre pais e filhos ou entre irmãos, e deve

servir como um estímulo a mais para que, com dedicação

e renúncia, possam promover a reconciliação pelo amor e

pelo perdão. Luis Roberto Scholl

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Cabe principalmente ao adulto, consciente dos postulados

espíritas, assumir o papel de educador e orientador dos

demais membros da família Sabe -se que, algumas vezes, o

Espírito que reencarna como filho é mais evoluído do que

os pais, mas, mesmo assim, as funções não se invertem:

ainda que não exista a hierarquia nos moldes antigos, o

processo pedagógico -educacional é sempre tarefa dos

pais. A família, na visão espírita, se torna muito maior,

mais importante, mais democrática e fundamental para a

evolução do Espírito imortal. Laura, no livro Nosso Lar in-

forma que “o lar terrestre é que, de há muito se esforça

por copiar nosso instituto doméstico; mas os cônjuges por

lá, com raras exceções, estão ainda a moldar o terreno dos

sentimentos, invadido por ervas amargosas da vaidade

pessoal, e povoado de monstros do ciúme e do egoísmo.”

Ainda esclarecendo a respeito das diferenças existentes

entre o lar terrestre e o do plano espiritual superior, con-

tinua a amável senhora: “O lar é o sagrado vértice onde o

homem e a mulher se encontram para o entendimento in-

dispensável. É o templo onde as criaturas devem unir -se

espiritual antes que corporalmente.(...) Alguns chegam a

asseverar que a instituição da família humana está amea-

çada. Importa considerar, entretanto, que a rigor o lar é

conquista sublime que os homens vão realizando va-

garosamente.” Assim, com o cultivo permanente da har-

monia no lar, do amor, da prática do perdão, do respeito

mútuo, a família, esta inigualável conquista da evolução

humana, será o verdadeiro agente transformador para uma

sociedade mais fraterna e justa.

Livro: Nosso Lar -Francisco Xavier/André Luiz

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6. Lay not up for yourselves treasures upon Earth, where moth and

rust doth corrupt, and where thieves break through and steal: but

lay up for yourselves treasures in Heaven, where neither moth nor

rust doth corrupt, and where thieves do not break through nor

steal.' for where your treasure is, there will your heart be also.

Therefore I say unto you, Take no thought for your life, what ye shall

eat, or what ye shall drink; nor yet for your body, what ye shall put

on. Is not the life more than meat and the body than raiment? Be-

hold the fowls of the air: for they sow not, neither do they reap, nor

gather into barns; yet your Heavenly Father feedeth them. Are ye

not much better than they? Which of you by taking thought can add

one cubit unto his stature? And why take ye thought for raiment?

Consider the lilies of the field, how they grow; they toil not, neither

do they spin.. and yet I say unto you, That even Solomon in all his

glory was not arrayed like one of these. wherefore, if God clothe the

grass of the field, which today is and tomorrow is cast into the oven,

shall He not much more clothe you, O ye of little faith? Therefore,

take no thought, saying, What shall we eat? or What shall we drink?

or, Wherewithal shall we be clothed? (For after all these things do

the Gentiles seek:) for your heavenly Father knoweth that ye have

need of all these things. But seek ye first the Kingdom of God, and

His righteousness; and all these things shall be added unto you. Take

therefore no thought for the morrow: for the morrow shall take

thought for the things of itself Sufficient unto the day is the evil

thereof (Matthew, 6: 19-21 & 25-34).

7. In a literal translation these words would be a denial of all provi-

dence, of all work and consequently of all progress. With this kind of

principle Man would be limited to waiting passively. His physical and

intellectual strengths would remain inactive. If such were the nor-

mal conditions on Earth we would never have left the primitive

state, and if this condition became the law today then it would only

remain to live in total idleness. This could not have been the thought

of Jesus, since this would be a contradiction of what He said on oth-

er occasions and also contradict the Laws of Nature. God created

Man without clothes or shelter, but He gave him intelligence so as to

be able to make them (See chapter 14, item 6 & chapter 25, item 2).

Consequently these words must not be seen as anything more than

the poetical allegory of providence, which never abandons those

who put their confidence in her, but wishes that all work in their

turn. If Providence does not always come in the form of material

help, then it inspires those ideas from which is found the means of

getting out of difficulty (See chapter 27, item 8).244 God compre-

hends our necessities and provides for them when needed. Never-

theless, Man is insatiable in his desires and does not always know

how to be content with what he has. Possessing what is necessary is

not enough for him; he demands that which is superfluous. Then

Providence leaves him to himself.

Frequently he becomes unhappy through his own fault, and for

having paid no attention to the voice which, through the interme-

diary of his conscience, has given him warning. In these cases the

Lord lets him suffer the consequences so that it may serve as a

lesson for the future (See chapter 5, item 4).

8. The Earth will produce sufficient to feed all its inhabitants when

Man discovers how to administer the benefits which it offers ac-

cording to the Laws of Justice, Charity and Love for one'

neighbour. When fraternity reigns amongst all peoples, as it does

amongst the provincials of any country, then the momentary su-

perfluity of the one will overcome the insufficiency of another, and

everyone will have what is necessary. Then the rich man will con-

sider himself as one who possesses a great quantity of seeds. If he

shares them with others they will produce a thousand fold for

himself and for them. However, if he eats all the seeds himself, or

wastes them and allows the surplus from what he ate to be lost,

then nothing will be produced and he will take nothing out of this

for others. If he hoards the seeds in his barn then the maggots will

devour them. Hence Jesus had said. "Do not accumulate treasures

on Earth because they are perishable, but accumulate them in

Heaven where they are eternal." In other words, do not give mate-

rial possessions more importance than the spiritual ones, and

know how to sacrifice the first for the second (See chapter 16,

item 7 onwards). Charity and fraternity are not decreed under law.

If one or the other is not in the heart then selfishness will rule.

Consequently it is the task of Spiritism to see that they both pene-

trate the heart of man.

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Na escola de Otávio organizava-se uma festa e os alunos, ani-

mados, ultimavam os preparativos. Alguns penduravam enormes

cordões de bandeirinhas coloridas, outros faziam cartazes, outros

varriam o chão, outros ainda limpavam as mesas e cadeiras.

Na cozinha, preparavam-se bolos e tortas, doces e salgados, para

serem servidos durante a festa. Trabalhavam com amor, enquanto

conversavam e se divertiam.

Otávio era o único que não quisera colaborar em nada. A professora,

atenta e dedicada, solicitou-lhe várias vezes que ajudasse nesse ou

naquele setor de serviço, mas ele recusava-se terminantemente a

auxiliar no esforço de todos.

Certo momento, a professora ordenou-lhe, severa: Já que você se

recusa a colaborar na organização de nossa festa, a exemplo dos

demais, terá uma outra tarefa: deverá entregar-me amanhã, sem

falta, uma redação sobre o tema: A Vida das Formigas. Mas profes-

sora, isso não é justo! reclamou o garoto.

Só eu tenho que fazer esse trabalho? Engano seu, Otávio. Não é

justo é você estar sem fazer nada enquanto seus colegas trabalham e

se esforçam a benefício de todos. Fez uma pausa e, vendo a in-

decisão de Otávio, completou: Pode começar já, caso contrário não

conseguirá terminar até amanhã.

Mas, como fazer isso? Não sei por onde começar! retrucou o garoto.

É simples. Observe as formigas no jardim! Muito embaraçado, Otávio

encaminhou-se para o jardim da escola.

Suspirando, sentou-se no chão e pensou: Bolas! Onde é que vou en-

contrar formigas? Nisso, viu uma formiguinha que passou apressada

entre seus pés. Seguiu-a com o olhar e logo em seguida reparou em

duas outras que seguiam apressadas, no mesmo sentido.

Curioso, levantou-se e acompanhou-as. Um pouco adiante, viu uma

formiga que voltava carregando um pedaço de pão que, não

obstante pequeno, era muitas vezes maior do que ela.

Célia Xavier Camargo

Fonte: O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita

Sorriu, divertido, e, ao mesmo tempo, admirado: Aonde será que

ela vai levar aquele pedacinho de pão duro? pensou.

Olhou em volta e, um pouco à frente, viu um grande pedaço de

sanduíche que alguém jogara. Em torno dele, dezenas de formigas

trabalhavam diligentes. Algumas cortavam em pedaços menores e

outras os transportavam.

Quando o pedaço era ainda muito pesado para suas pequenas for-

ças, uniam os esforços e carregavam juntas. Seguindo o trajeto que

faziam, Otávio percebeu que entravam num formigueiro, deixavam a

carga e retornavam ao trabalho. Que interessante! murmurou

Otávio, impressionado com a cooperação e a união existente entre

as pequenas operárias.

São tão pequenas e tão unidas e trabalhadeiras! Nesse momento,

lembrou-se da festa da escola e que só ele não estava colaborando.

Levantou-se, envergonhado, procurou a professora pedindo que lhe

desse uma tarefa. Sorridente, a mestra perguntou: Muito bom! Mas

o que fez você mudar de ideia, Otávio? As formigas que a senhora

mandou que eu pesquisasse.

Vivem unidas num sistema de cooperação fraterna e amiga. Se elas

podem trabalhar, eu também posso. Parou de falar, fitando a pro-

fessora e disse: Só que, ajudando na festa, não terei muito tempo

para preparar a redação.

Preciso mesmo entregar amanhã cedo? A mestra sorriu, satisfeita,

e, colocando a mão sobre a cabeça do menino falou, com carinho:

Não, Otávio. Não há necessidade de fazer a redação. Você já apren

deu sua lição.

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