Jornal Global News

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O jornal que dá retorno ao seu investimento! São Paulo, 19 de Dezembro à 16 de Janeiro de 2010 | Ano XI - Nº124 | www.globalnews.com.br | Diretor Responsável: Cantulino Almeida | CORTESIA Lino/GN O GLOBAL NEWS completa uma década com qualidade e responsabilidade na comunicação, desejando a todos os parceiros, colaboradores e leitores muita paz e a esperança de um mundo melhor neste ano novo. Feliz Natal e Próspero Ano Novo! O PIB dos Estados do Nor- deste terá desempenho de três a quatro vezes maior do que a média da economia nacional, que deve ter elevação de 1% nes- te ano. Bahia e Pernambuco, por exemplo, devem crescer 3,5% até dezembro. Próximos a eles estão o Ceará e o Rio Grande do Norte. A região apresentou um cres- cimento de 44% entre os anos de 1995 e 2007, marca supe- rior à média nacional. “O Nor- deste não é mais um problema, mas sim parte da solução para o desenvolvimento brasileiro”, afirmou o governador de Per- nambuco, Eduardo Campos. ECONOMIA DO NORDESTE CRESCE ACIMA DA MÉDIA DO PAÍS E IMPULSIONA RECUPERAÇÃO ..............................................Pág.3 GOVERNO ANUNCIA NOVAS MEDIDAS PARA INCENTIVAR ECONOMIA E LIBERA R$ 80 BILHÕES PARA O BNDES O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou uma série de medidas para incentivar a economia. Entre elas, o refor- ço de recursos de R$ 80 bilhões para que o BNDES possa financiar investimentos e o desenvolvimento produtivo, em 2010 e 2011. Outra medida é a criação de um ins- trumento que vai permitir aos bancos cap- tar recursos de longo prazo para emprestar. Também foi prorrogada a desoneração de IPI até junho de 2010. A estimativa de de- soneração em 2010 é de R$ 369 milhões. Foi anunciada ainda a suspensão de cobrança de IPI, PIS/Cofins e Imposto de Importação de bens e serviços rela- cionados a investimentos em refino de petróleo e indústria petroquímica no Norte, Nordeste e Centro Oeste. Produtores de Mel da Bahia têm crédito garantido A CECOAPI (Central de Cooperativas dos Apicultores do Estado da Bahia) assinou um convênio com Desenbahia que garante apoio financeiro para grupos de Apicultores dos municípios de Ribeira do Pombal, Jeremoabo, Tucano, Inhambupe o outras cidades vizinhas. ............................................Pág.11 Combate ao aquecimento global é necessário no país S egundo pesquisa, sete em cada dez brasi- leiros disseram que o país deve agir para combater o aquecimento global independen- temente da postura de outras nações. 80% dos entrevistados afirmaram já ter notado mudança no clima nos últimos anos. ...............................................Pág.9 Brasil inaugura primeiro centro especializado em células-tronco F oi inaugurado, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o primeiro centro de estudos dedicados ao tema no país. ............................................Pág.10 Wilson Dias /ABr

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O jornal que dá retorno ao seu investimento!

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São Paulo, 19 de Dezembro à 16 de Janeiro de 2010 | Ano XI - Nº124 | www.globalnews.com.br | Diretor Responsável: Cantulino Almeida | CORTESIA

Lino/GN

O GLOBAL NEWS completa uma década com qualidade e responsabilidade na comunicação, desejando a todos os parceiros, colaboradores e leitores muita paz e a esperança de um mundo melhor neste ano novo.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

O PIB dos Estados do Nor-deste terá desempenho de

três a quatro vezes maior do que a média da economia nacional, que deve ter elevação de 1% nes-te ano. Bahia e Pernambuco, por exemplo, devem crescer 3,5% até dezembro. Próximos a eles estão o Ceará e o Rio Grande do Norte.

A região apresentou um cres-cimento de 44% entre os anos de 1995 e 2007, marca supe-rior à média nacional. “O Nor-deste não é mais um problema, mas sim parte da solução para o desenvolvimento brasileiro”, afirmou o governador de Per-nambuco, Eduardo Campos.

ECONOMIA DO NORDESTE CRESCE ACIMA DA MÉDIA DO PAÍS E IMPULSIONA RECUPERAÇÃO

..............................................Pág.3

GOVERNO ANUNCIA NOVAS MEDIDAS PARA INCENTIVAR ECONOMIA E LIBERA R$ 80 BILHÕES PARA O BNDES

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou uma série de medidas para

incentivar a economia. Entre elas, o refor-ço de recursos de R$ 80 bilhões para que o BNDES possa financiar investimentos e o desenvolvimento produtivo, em 2010 e

2011. Outra medida é a criação de um ins-trumento que vai permitir aos bancos cap-tar recursos de longo prazo para emprestar.Também foi prorrogada a desoneração de IPI até junho de 2010. A estimativa de de-soneração em 2010 é de R$ 369 milhões.

Foi anunciada ainda a suspensão de cobrança de IPI, PIS/Cofins e Imposto de Importação de bens e serviços rela-cionados a investimentos em refino de petróleo e indústria petroquímica no Norte, Nordeste e Centro Oeste.

Produtores de Mel da Bahia têm crédito garantido

A CECOAPI (Central de Cooperativas dos Apicultores do Estado da Bahia)

assinou um convênio com Desenbahia que garante apoio financeiro para grupos de Apicultores dos municípios de Ribeira do Pombal, Jeremoabo, Tucano, Inhambupe o outras cidades vizinhas.............................................Pág.11Combate ao aquecimento global é necessário no país

Segundo pesquisa, sete em cada dez brasi-leiros disseram que o país deve agir para

combater o aquecimento global independen-temente da postura de outras nações. 80% dos entrevistados afirmaram já ter notado mudança no clima nos últimos anos................................................Pág.9Brasil inaugura primeiro centro especializado em células-tronco

Foi inaugurado, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade

Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o primeiro centro de estudos dedicados ao tema no país.............................................Pág.10

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As matérias assinadas refletem o ponto de vista de seus autores, isentando a direção deste jornal de quaisquer responsabilidades provenientes das mesmas. A empresa esclarece que não mantém nenhum vínculo empregaticio com qualquer pessoa que conste neste expediente. São apenas colaboradores do jornal. É vetada a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste jornal sem autorização expressa do Diretor Responsável.

Cantulino AlmeidaDiretor Responsável

EDITORIAL

BRASIL: MAIS JUROS E MAIS CRESCIMENTO

to benigno?Porque a eco-

nomia brasileira estará crescen-do acima de sua capacidade, o que aponta para um futuro de inflação para cima e déficits mais elevados nas contas externas – tal é também o con-senso.

A carga tributária no Brasil alcança o equivalente a 37% do Produto Interno Bruto (PIB), contra algo como 25% nos países emergentes parecidos. Isso é cus-to Brasil. Mas, além disso, há o custo de administrar a vida tributária de uma em-presa. Pesquisa do IOB mostra que, de janeiro a setembro deste ano, a legisla-ção tributária sofreu 742 alterações.

No total, considerando as três ins-tâncias de governo, são 5 mil normas regulando 79 tributos. É difícil calcu-lar, mas há estimativas indicando que as empresas e as pessoas têm um cus-to equivalente a mais 2% do PIB para manter em dia suas obrigações tributá-rias e para discutir com o Fisco.

Vamos aguardar o que 2010 trará para o Brasil em sua economia, educação, ce-nário político, meio ambiente, saúde, tri-butos e tantos outros aspectos relevantes. O jeito é esperar... e esperar o melhor!

Ocorre no mundo todo: os prognós-ticos para 2010 são cada vez me-

lhores. A sensação geral é a seguinte: a crise aguda passou mais depressa do que o esperado e a recuperação é mais rápida. Sim, há muitos problemas pela frente – velhos (como o desequilíbrio entre países que gastam demais e os que poupam demais) e novos (como os imensos déficits e as montanhas de dívidas dos governos). Mas são proble-mas a administrar, e não emergências do tipo “salve-se quem puder”.

A prova de que essa emergência pas-sou esta na atenção que os governos e a imprensa dão à Conferência do Clima de Copenhage. Se estamos tratando de metas para depois do ano de 2020, só pode ser porque 2010 parece mais ou menos administrável.

No Brasil, estudos mais recentes já prevêem que o País poderá crescer mais de 6% no próximo ano. Seria simples-mente o melhor dos oito anos de Lula – um imenso trunfo no período eleitoral. Esse é um lado da moeda. O reverso: o Banco Central (BC) vai subir os juros, tal é o entendimento dominante entre analistas e investidores. Podem verifi-car: nos títulos com vencimento no ano que vem já está embutida uma alta dos juros. E por que o BC elevará os juros, se a inflação demonstra comportamen-

CRESCE AQUISIÇÃO DE EMPRESAS QUE VISA CLASSE DE BAIXA RENDAEmpresas de elite estão de olho em grupos populares, como fez o Pão de Açúcar

A aquisição do controle das Casas Bahia pelo Grupo Pão de Açúcar, é

emblemática de um movimento que vem acontecendo em diferentes setores da eco-nomia, de alimentos à construção civil.

Para atingir o consumidor da emergen-te classe C, que hoje responde por mais da metade da população, empresas que nasceram e cresceram focadas no merca-do de média e alta renda estão comprando empresas populares. “O Abílio Diniz (presiden-te do conselho do Grupo Pão de Açúcar) representa a aristocracia paulistana. Quando ele se une a um cara que veio do nada, um judeu errante como o Samuel Klein, é uma demonstração de que a elite está começando a entender o “Brasilzão”, afirma o publicitário André Torreta, sócio-diretor de A Ponte, consul-toria especializada em baixa renda.

No setor da construção civil, esse en-tendimento já aconteceu. Incorporadoras como Gafisa e Cyrela, voltadas para imó-veis de médio e alto padrão, criaram uni-dades de negócios voltadas para a baixa renda, mas só ganharam musculatura com a compra de empresas focadas no mercado popular. O empresário Elie Horn, da Cyre-la, associou-se à Construtora Cury em

2007, um ano antes de o programa “Mi-nha Casa, Minha Vida”, para impulsionar o setor com a previsão de construção de 1 milhão de casas para famílias com renda até dez salários mínimos.

A Cury, de Elias Cury, conhece de perto esse consumidor. Já construiu mais de 15 mil imó-veis populares em São Paulo, na faixa de R$ 50 mil a R$ 130 mil. Seus representantes visitam favelas e bairros da periferia com freqüência

e, antes de cada lançamento, promovem reuniões com li-deranças comunitárias para discutir problemas locais. A Gafisa já tinha desenvolvido uma marca popular, a Fit, mas alavancou sua presen-ça no segmento ao comprar

o controle da Tenda, em setembro de 2008. A Tenda tem como diferencial a venda de imó-veis em lojas, localizadas perto de seu público e com atendimento personalizado.

Para este ano, a previsão é que as vendas da Tenda (R$ 1,4 bilhão a R$ 1,6 bilhão) superem as da Gafisa (R$ 1 bilhão a R$ 1,2 bilhão). Na visão de Torreta, as empresas de elite sempre tiveram “um enorme pre-conceito e um desconhecimento” em rela-ção à baixa renda. Outra empresa que tem crescido forte no mercado popular com aquisições é a Hypermarcas, dona de Mo-nange, Niasi, fraldas Pom Pom e Assolan.

Hoje, a classe C responde por mais da metade da

população

DROGAVERDE COMEMORA SEUS 42 ANOS COM MUITO SUCESSO E QUALIDADEA festividade reuniu amigos, parceiros, colaboradores e personalidades para um coquetel seguido de jantar

Um gostoso clima de con-fraternização tomou con-

ta da elegante festa de come-moração do 42º aniversário da Drogaverde. Reunidos no Buffet França no útimo dia 27,

Álvaro Gomes e famí-lia receberam ilustres convidados, personali-dades, amigos e parcei-ros para um coquetel seguido de um jantar.

Um telão exibiu toda a história da Drogaverde, desde sua primeira loja. Hoje como todos sabem, a Drogaverde possui 52 filiais e uma equipe es-pecializada de 1.200 co-

laboradores, que unidos fazem parte do sucesso da organização.

“A Drogaverde é uma grife da saúde e bem estar, os nos-sos valores são como uma bús-sola apontando sempre para

David Fernandes / Arnaldo Faria de Sá / Alvaro Gomes / Walter Abrahão Filho

o trabalho, primando pela excelência da qualidade. Eu amo muito esse país e o nosso dever como empresário é fa-zer um país cada vez melhor. Meus funcionários são muito mais que colaboradores, são meus amigos. E quero agrade-cer a todos vocês que colabo-ram com o sucesso da Droga-verde” revela Álvaro Gomes emocionado.

O aniversário foi da Dro-gaverde, mas os convidados é que receberam o presente. Álvaro brindou a todos com um maravilhoso pocket show. Em seguida, a banda agitou a noite e os convidados.

Alvaro Gomes realiza um pocket Show

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Dezembro/ 2009 . 2 Diálogo pelo Brasil NORDESTE CRESCE ACIMA DA MÉDIA E CONTRIBUI PARA O AVANÇO DO PAÍSRegião deixou de ser problema e hoje ajuda o Brasil a superar crise

No ano em que o Produto In-terno Bruto (PIB) do País

vai crescer em torno de 1%, os principais Estados do Nordeste terão um desempenho de três a quatro vezes maior do que a mé-dia nacional. Neste momento, Bahia e Pernambuco entram na reta final da disputa para definir qual dos dois estados, uma vez apurados os números de dezem-bro, chegará a 3,5% de cresci-mento. Próximos a eles estão o Ceará e o Rio Grande do Norte, ambos com previsão de alta do

PIB em 2009, duas ou três vezes acima da média nacional.

“O Nordeste não é mais um problema, mas sim parte da so-lução para o desenvolvimento brasileiro”, afirmou o governa-dor de Pernambuco, Eduardo Campos, durante os debates do Fóruns Estadão Regiões/Nor-deste, realizado em São Paulo, com o apoio da Agência Estado e da Rádio Eldorado. “Fazemos parte de uma região que não vem até o Sudeste para pedir, mas para oferecer oportunida-

des de crescimento para empre-sas dos mais diferentes setores.”

O governo lembrou que a região experimentou 44% de crescimento entre os anos de 1995 e 2007, marca superior à média nacional. “O momento é bom para acelerarmos o proces-so de crescimento”, disse ele. “Há um forte ânimo positivo em relação ao desenvolvimen-to da região do país.”

Ao citar obras de infra es-trutura que contribuíram para a alavancagem da economia

nordestina, Campos lembrou a construção do Porto de Suape, considerado o mais moderno do Brasil, o gasoduto Recife-Caru-aru, retomado no ano passado para apoiar o desenvolvimento do interior de Pernambuco, e a transposição das águas do Rio São Francisco. “Só essa obra proporciona atualmente 8 mil empregos diretos numa zona que, historicamente, sempre en-frentou problemas de saneamen-to e oferta de água potável.”

O secretário de Planejamento da Bahia, Walter Pinheiro, ci-tou os programas de estímulo ao crescimento econômico que foram colocados em prática no Estado. “O Nordeste está dan-do uma contribuição decisiva para a decolagem da economia brasileira”, disse ele. Na sema-na passada, um convênio entre o governo estadual e a estatal de energia Coelba possibilitou a oferta de 11 mil geladeiras a preço de subsidiados, com o va-lor entre R$ 100 e R$ 300. “Isso aquece a produção e o consumo regional”, disse.

Para a agricultura familiar, os investimentos este ano totalizam R$ 15 bilhões. Ao mesmo tem-po, a Bahia vai apresentando um saldo de 62 mil novos postos de trabalho em 2009. “Somos os

maiores geradores de emprego do Nordeste”, comentou Pinhei-ro. Do total de vagas abertas, um terço teve origem no setor de construção civil.

BOLSA FAMÍLIAA Região Nordeste tor-

nou-se em 2009 o destino de praticamente metade das verbas utilizadas pelo go-verno federal em programas sociais. Dos R$ 33 bilhões do orçamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, nada menos que R$ 15,6 bilhões foram aplicados na região. A informação foi transmi-tida pelo ministro Patrus Ananias durante o evento Fóruns Estadão Regiões/Nordeste, em São Paulo.

“Damos ênfase a região por conta do histórico siste-ma de pobreza lá existente”, justificou o ministro. Nas contas que ele apresentou, os programas de transferên-cia de renda como o bolsa-família tem sido responsá-veis por uma elevação de até 3% no PIB regional nor-destino nos últimos anos. “O dinheiro que o pobre recebe vai imediatamente para o consumo.”

GAUDÊNCIO TORQUATO, Jornalista, professor titular da USP e consultor político.

A revis-ta ale-mã Der S p i e -

gel atribui ao “pai dos po-bres” um novo “milagre econômico” e a inglesa The Economist exibe na primei-ra página o Cristo Reden-tor impulsionado por um foguete. Se as duas publi-cações sinalizam a entrada do País no palco mais elevado das nações, destacando que o presidente Luiz Inácio, guinda-do ao papel de astro-rei, prevê que nossa economia será uma das cinco maiores do planeta em 2016, não lhes escaparam sinais amarelos que sugerem cuidado - e muito cuidado - na travessia da rota. O primeiro alerta é so-bre os gargalos na área da infra-estrutura, a qual, como se sabe, acanhada, abriga equipamentos obsoletos e espaços inadequa-dos; o outro faz inflexão no campo das atitudes, apontando

a soberba como um entrave ao desenvolvimento.

Se as informações e os dados expostos, a partir de potenciais econômicos e solidez do sis-tema democrático, formam o denso painel sob o qual se lê a projeção de que o Brasil pode-rá ultrapassar a Grã-Bretanha e a França até antes de 2014, chama a atenção na aborda-gem da revista inglesa a infe-rência de que “talvez a maior ameaça ao Brasil seja a arro-gância”. Como poderia a arro-gância travar o crescimento?

Em princípio, tal condição se dá quando o mandatário atinge grau tão elevado de au-tossuficiência que se imagina superior aos pares. Essa carga psicológica geralmente toma corpo sob o empuxo de amplo apoio popular. Embalado pelos aplausos da massa, o figurante torna-se impermeável à crítica e refratário a qualquer ponto de vista que possa borrar o diáfa-

A ARROGÂNCIA COMO AMEAÇA

no manto da imagem pública. Impregna-se de uma dualidade humano-divina, de acordo com a ótica descrita pelo sociólogo francês Edgar Morin em sua obra. Para ele, celebridades que frequentam o Olimpo da cultu-ra de massas - artistas de cine-ma, cantores, mandatários, reis, rainhas, etc. - têm um paren-tesco com as divindades. Deles se podem esperar frases como esta, pronunciada, em tempos idos, pelo onipotente Aristóte-les Onassis, ex-marido de Ja-cqueline Kennedy: “Somente Deus e eu somos capazes de fazer algo a partir do nada.”

Baixemos, agora, no nosso terreiro tupiniquim em pleno verão de 2009. Eis à nossa fren-te Lula, o Filho do Brasil, com uma história que será vista por milhões de brasileiros nos pró-ximos meses. O território será inundado por cascatas de lágri-mas. Com a maior popularidade dos ciclos presidenciais, compa-

rando-se aos idolatrados Kubits-chek e Vargas, Luiz Inácio, de tão convencido de que habita o Olimpo, já não se impõe limites. Dá lições aqui, puxa a orelha de outro acolá. Diz a um estupefa-to George W. Bush: “O proble-ma é o seguinte, meu filho, nós ficamos 26 anos sem crescer, agora você vai atrapalhar? Re-solve tua crise.” Inebriado pela fama, sugere ser uma extensão de Cristo quando compara o Bolsa-Família ao milagre da multiplicação dos pães.

Dessa forma, a arrogância de-senrola o seu véu sobre o vasto domínio estatal. O que salta à vista na administração federal é certa autossuficiência. Só o governo está certo. Com sua fala direta e sem medidas, Lula parece infalível. Mesmo que a peroração não resista à lógica. O amanhã vira hoje. Não por aca-so, os bilhões de barris de óleo do pré-sal são puxados do futu-ro para irrigar, já, os cofres da União, de Estados e municípios. A farra da arrogância faz seu carnaval fora de época. O ufa-nismo do Brasil-potência chega a lembrar refrãos cantados no passado. A banda toca de manei-ra ininterrupta Lula Lá. Mas, e

a infraestrutura? Onde estão os portos reequipados? Há estru-tura para recepção dos grandes navios que descobrem o Brasil como potência turística? E os investimentos estratégicos para garantir o desenvolvimento au-tossustentável? São enrolados no tapete da linguagem tatibi-tate. Na outra ponta, os gastos do governo sobem às alturas. As estruturas tornam-se paquidér-micas. Enquanto isso, três áreas básicas continuam à espera de programas estruturantes: saúde, educação e segurança. Só para lembrar: o Brasil gasta três ve-zes mais que a China com saú-de, mas tem indicadores mais baixos. Gastos com educação chegam a 5% do PIB, mas os estudantes brasileiros exibem os piores desempenhos na lista da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). E a segurança pública continua um caos.Essa é a rápida leitura sobre a dúvida expressa pela mídia internacional. Pode-se falar de novo “milagre eco-nômico”? Ou apenas de um grande avanço? Sob o signo da arrogância, emerge um pedaço de um passado de triste memória, coberto pela fai-xa “Brasil, ame ou deixe-o”.

Lino/GN

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Educação Escolas educando para formar excelentes profissionais

CIL e a Serra da CantareiraO Colégio Imperatriz Le-

opoldina tem a sua his-tória entrelaçada com a da Zona Norte. Foi fundado por imigrantes alemães em 1923. Os alemães instalados nos bairros Santana, Tremembé, Tucuruvi e Cantareira, lugar da antiga Fazenda Sant´Ana, reconstruíram seu estilo de vida, traçando marcas cultu-rais por meio de associações e normas de comportamento impostas às gerações seguin-tes. A escolha de morar nesta região se deu “pelo estilo de vida alemão”, que priorizava clima ameno, vasta vegetação,

condições próximas de sua ter-ra natal. Quem proporcionou estas condições favoráveis para o estabelecimento dos alemães nesta região foi a proximidade da floresta da Cantareira, maior floresta urbana do mundo, que tem sofrido danos ambientais irreparáveis em sua parte nati-va, decorrente do desmatamen-to, da exploração imobiliária e da ocupação urbana desordena-da. Preocupado com a questão ambiental, o CIL elegeu a Ser-ra da Cantareira como objeto de um projeto com enfoque ao meio ambiente, pelo fato desta estar próxima da escola, da re-

sidência dos alunos, fazer parte da paisagem e vida cotidiana, tornando a atitude e a iniciativa de preservação mais palpável, mais significativa com o ob-jetivo de modificar o modo de pensar e agir de nossas crianças e jovens. Foi com este intuito que nos unimos ao projeto Re-canta, para oferecer aos nossos estudantes a possibilidade de conhecer o principal problema enfrentado: o desmatamento e suas consequências.

O projeto culminou com uma caminhada ecológica à Serra da Cantareira no dia 06/12.

CIL

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Escolas educando para formar excelentes profissionais

EM 2009, ENSINO MÉDIO TEVE PERDA SIGNIFICATIVA DE 30 MIL MATRÍCULASSomente na Zona rural houve aumento, censo mostra queda na zona urbana

Quase 30 mil alunos a menos se matricularam no ensino

médio em 2009 no País. Apesar de pequena (0,3% em relação a 2008), a diferença preocupa, pois esse nível de ensino é o que mais deveria estar crescendo. O dado faz parte do Censo da Educação Básica, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), em Brasília.

O censo também mostra que apenas 50% dos jovens de 15 a 17 anos, idade adequada à série, es-tão matriculados do 1º ao 3º ano. Por enquanto, só na zona rural – tradicionalmente negligenciada no número de escolas – o ensino médio cresce. Foram 9,4% mais alunos em 2009. Nos dois últimos anos também não houve cresci-mento. No ano passado, foram 3,2 mil matrículas a menos.

O mesmo fenômeno acontece desde 2005 no ensino funda-mental. Nesse caso, o ministé-rio credita ao menor número de brasileiros na faixa etária de 7 a 14 anos, aliado à chamada cor-reção de fluxo – menor repetên-cia, o que levaria os estudantes a ficarem menos tempo retidos de 1ª a 8ª série. No entanto, esse

número maior de jovens que consegue terminar o fundamen-tal deveria ter passado para o ensino médio e os números não têm demonstrado isso.

“Podemos dizer que o ensino médio está crescendo mais len-tamente do que gostaríamos, mas está crescendo. Se olharmos os números da Pnad (Pesquisa Na-cional por Amostra de Domicí-lios), veremos que a cobertura vem aumentando”, afirma Rey-naldo Fernandes, presidente do Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo censo.

Os números do censo 2009 só são positivos em duas áreas: além do profissional, cresce-ram 8,3% as matrículas em cre-ches. Em todas as demais áreas houve queda. A maior delas na matrícula de educação especial (21%). Porém, essa é uma dife-rença explicada pela migração de estudantes de classes espe-ciais para escolas regulares. Em 2007, 53% das crianças com necessidades especiais estavam matriculadas em escolas especí-ficas. Em 2009, são 39%.

MENSALIDADE DAS MELHORES ESCOLAS DE SÃO PAULO SOBE O DOBRO DA INFLAÇÃOMédia de reajuste nas escolas campeãs no ranking do Enem será de até 8,5%, segundo o Sieeesp

A média do aumento das mensalidades para 2010

nas melhores escolas particulares de São Paulo será de até 8,59%. O índice deve representar o dobro da inflação prevista para 2009. Os colégios alegam que é preciso investir para continuar no topo. A mensalidade média ficou em torno de R$ 1.600. O aumento nas escolas campeãs do Enem é superior ao que estimou o Sin-dicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp), que representa 8.905 instituições, para o ano que vem.

O índice geral de reajuste nas mensalidades paulistas ficaria entre 4,5% a 6,5%, informou a entidade. A previsão do merca-do é que o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche o ano em 4,25%. Todas as escolas consultadas devem reajustar as mensalida-des acima desse índice. O maior aumento no ensino médio foi do Colégio Poliedro, que fica na Zona Sul. O 3º ano, cuja mensa-lidade era de R$ 1.014 em 2009, passará a cobrar R$ 1.182 em

2010 – crescimento de 16,56%.A escola diz que tem ampliado

as atividades para reforçar a pre-paração dos alunos para o Enem e para os vestibulares. Algumas aulas do ensino médio têm qua-tro professores em sala ao mes-mo tempo. “A infraestrutura fica mais custosa”, afirma o diretor Adílson Garcia. ‘Em nenhum país do mundo educação de qua-lidade é barata”. Para os pais dos alunos, o reajuste significa cortar lazer e segurar os gastos. A pro-fessora Cássia Silveira, de 47 anos, tem dois filhos na Escola da Vila, no Morumbi. O paga-mento das mensalidades conso-

me cerca de 35% do orçamento mensal da família, o que gera um gasto de R$ 3 mil por mês.

Segundo o Procon-SP, os pais dos alunos têm direito de pedir às escolas a planilha de cálculos para entender as razões do rea-juste. Caso considerem injusta a justificativa do aumento, é possí-vel acionar a Justiça. “O pai pode solicitar uma reunião com a esco-la, porque a instituição é obrigada a expor de forma visível essa pla-nilha”, explica Márcia Oliveira, técnica do Procon-SP. Segundo ela, não existe limite de aumento, mas valores muito acima da mé-dia são considerados abusivos.

Divulgação

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Então não perca tempo! Venha rápido para a Universidade Sênior Sant’Anna.

Você sabia que o centro universitário Sant’Anna tem uma universidade voltada para a terceira idade, aberto a todas as pessoas a partir dos 40 anos? Que o curso é oferecido duas vezes por semana, as 4º e 5º feiras, das 14h às 17h? Que para ingressar nesta universidade não é preciso vestibular, nem apresentar qualquer diploma ou certificado de cursos anteriores? Que durante o curso não há exames nem trabalhos obrigató-rios? Que o custo desse curso é tão pouco que você nem vai acreditar?

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E. E. BUENOS AIRES FAZ 100 ANOSUm marco histórico da educação na Zona Norte

Esta escola, uma das mais tradicionais da Zona Nor-

te, completou neste ano de 2009 o seu centenário. São 100 anos de dedicação ao ensino para milhares de jovens oriun-dos especialmente da zona norte, cujos registros apontam nomes de pessoas ilustres des-ta região, que lá se formaram.

E para simbolizar o encer-ramento de todas as festivi-

dades deste ano, o Professor Leonardo Placucci, reitor da UniSant’Anna mandou confec-cionar uma placa comemorati-va dos 100 anos de existência, a qual após a execução do Hino Nacional, foi descerrada pelo Professor Leonardo juntamente com a Diretora Plantina e na pre-sença dos convidados, Professor Venâncio e Professor Miguel de Laet (ambos diretores do Memo-

rial São Paulo – Zona Norte), do Professor Sergio Ribas dos San-tos (supervisor de ensino) do Sr. Heliodoro Pereira de Sá (Conse-lheiro da Associação Comercial – Distrital Norte) e do Major PM Arlindo de Souza Picoli.

As festividades continuaram com a inauguração de exposição histórica e cultural, com o corte da fita pelo Professor Leonardo e a Diretora Plantina.

Sob a supervisão do historia-dor Marcio Kurossu, ex-aluno do Buenos Aires, e a colabo-ração dos professores Gilmar Bernardo (Geografia) e Mô-nica Gióia (Arte), os alunos montaram em peças artesanais os grandes feitos da humanida-de e, dentre eles, os aconteci-mentos históricos do Brasil e dos seus filhos ilustres.

Destaca-se em especial toda a documentação histórica dessa cen-tenária instituição de ensino.

Ao final destas comemorações foi dada a palavra ao professor Leonardo Placucci que enalteceu o fato histórico de uma casa de ensino completar 100 anos e disse

ser o Buenos Aires um marco da educação na Zona Norte e conse-quentemente de São Paulo e do Brasil. Saudou efusivamente todos os diretores, professores, funcio-nários e alunos que passaram pela instituição e parabenizou a diretora

Plantina, o atual corpo docente e discente e funcionários que estão participando de tão significativa efeméride. A diretoria deste jornal junta-se às manifestações de pa-rabéns pelos 100 anos de profícua existência educacional.

A Diretora Plantina e o Professor Leonardo Placucci no momneto do corte da fita na inauguração da exposição histórica e cultural

COM A 10ª FORMATURA, DESENHANDO O FUTURO CAPACITA MAIS DE 600 JOVENS EM 2009Nos dias 19 de novembro e

08 de dezembro, o SES-CON-SP realizou a nona e a décima formatura da ação social “Desenhando o Futuro”, que se propõe a capacitar e inserir jo-vens no mercado de trabalho.

A primeira turma teve como paraninfo o secretário Munici-pal do Trabalho, Marcos Cintra, e formou 177 adolescentes entre 16 a 18 anos que participaram dos cursos “Escrita Fiscal” e

“Departamento Pessoal”, pro-movidos pelo Sindicato em par-ceria com a prefeitura da capital paulista, por meio do Centro de Apoio ao Trabalhador - CAT Luz, e ainda com o Núcleo Rotary de Aprendizagem Profissional e o Círculo de Amigos do Menor Patrulheiro da região Norte.

Já o secretário municipal de Modernização, Gestão e Des-burocratização, Rodrigo Garcia, foi o paraninfo dos 168 adoles-

centes formados na última edi-ção do projeto em 2009.

O presidente do SESCON-SP, José Maria Chapina Al-cazar, destacou a relevância do aprendizado. “Hoje vocês estão abraçando o fim dessa primeira etapa. Mas quem sabe não estarão aqui em al-guns anos na presidência do SESCON-SP, ou nos gover-nos do Estado e do País? Isso só depende de vocês”, disse.

Professor Leonardo Placucci e a Diretora Plantina no descerramento da placa alusiva ao centenário

Professor Leonardo Placucci ouvindo as explicações do historiador Marcio Kurossu sobre os documentos históricos

SESCON

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Escola de Alfabetização de adultos do Rotary Club São Paulo Nordeste forma 70 alunos

A livre iniciativa do Rotary Club São Paulo Nordeste, tem mudado e muito a vida de diversas pessoas. Através da fun-dação de uma escola de alfabetização de adultos, que neste ano formou 70 alunos.

A formatura aconteceu em 4 de dezem-bro, na Sociedade Recreativa Vila Maria. Foi um evento emocionante que reuniu 110 familiares e 40 rotarianos incentivan-do os alunos formados.

Este belo trabalho desenvolvido pelo Rotary Club São Paulo Nordes-te é muito importante, pois o saber é tudo e abre portas, além de oferecer excelentes oportunidades no compe-titivo mercado de trabalho.

Conheça melhor a história da “Escola de Alfabetização de Adultos”

A Escola de Alfabetização de Adul-tos do Rotary Club São Paulo Nordeste, está completando 17 anos. Fundada em 1992, a ideia de criar a escola surgiu em 1991, após os companheiros Anto-nio Constant Furlan e o Presidente da época Artur Abrantes, e o saudoso José Maria Gonçalves, terem assistido à uma palestra sobre Alfabetização no clube.

José Maria Gonçalves alinhavou a parceria com a Igreja da Candelária, através do nosso companheiro Wal-mor, que forneceu o local.

A Companheira Marília (Colégio Neo-latino), colaborou doando muitas carteiras escolares, que até hoje compõe o mobiliá-rio das salas de aula do CPA.

O companheiro Furlan cuidou da coordenação dos cursos e foi o pri-meiro voluntário como professor.

A partir de 96 passou a ter o formato atual, com o custeio dos professores.

O primeiro material didático utilizado foi a cartilha Caminho suave.

O Curso recebe todo o material didá-tico e escolar do Rotary Club São Paulo Nordeste da Vila Maria, que também é responsável pelo custeio das professo-ras e auxiliares e pela coordenação do curso, que hoje está a cargo do com-panheiro Antonio Lopes Villena Neto, Presidente da Comissão de Prestação de Serviços do clube, sucedendo ao companheiro Moacir da Cunha Viana, presidente 2009-2010 do clube.

Temos a meta do aumento em torno de 40 % até o final desta gestão. Visite nosso site: www.rcspnordeste.com.br e conheça os outros projetos do clube, junte-se a nós.

Rotary Club

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e execução de políticas públicas que lhe dizem respeito; e a criação de progra-mas de inclusão do idoso.

Precisamos criar espaços para os idosos, pessoas mais experientes e que merecem toda a nossa admiração e que têm direitos constitucionais desrespeitados. Lamentavel-mente a discriminação e o pre-conceito ainda estão entre nós, afastando-as e marginalizan-do-as. Nós queremos semear uma nova consciência, não só de respeito com o idoso, mas reconhecer a importância de-les. Precisamos, urgentemen-te, fazer com que as leis em defesa do idoso sejam respei-tadas. A OAB SP, por exem-plo, de forma pioneira criou a Comissão de Direitos do Idoso para enfrentar essas questões.

A Terceira Idade é um marco na vida dos cidadãos, portanto, é necessário atuarmos para que os idosos continuem sendo ati-vos e uma referência para as no-vas gerações. Para além das ba-lizas da lei, os idosos precisam de carinho, atenção, respeito e reconhecimento por parte da sociedade e do Poder Público para que vivam de forma digna e interados à comunidade.

LUIZ FLÁVIO BORGES D’URSO Advogado criminalista, mestre e doutor em Direito Penal pela USP e presidente da OAB-SP

Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasilei-

ro de Geografia e Estatística) no último mês de agosto mostra-ram que no Brasil a população com 60 anos ou mais é de quase 15 milhões de pessoas, que re-presentam 8,6% da população brasileira. Esses dados confir-mam as previsões feitas pelo Instituto anos atrás: a população do país está envelhecendo em ritmo acelerado e deve parar de crescer em 30 anos. Apesar das melhorias registradas no país, os idosos são vistos pela socie-dade como pessoas inaptas e incapazes e, por isso, são afas-tadas do convívio social, do tra-balho e do lazer. Ou, pior ainda, são colocadas em asilos ou sim-plesmente abandonadas. Basta acompanhar os noticiários.

É certo que não faltam leis no Brasil que assegurem os direi-tos dos idosos, mas o tratamen-to dispensado a eles está muito distante do que seria considera-do humano, correto, amoroso e, acima de tudo, digno. Após sete anos tramitando no Congresso, o Estatuto do Idoso foi aprovado em 2003, ampliando os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos. Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, lei de 1994 que dava garantias à tercei-ra idade, o estatuto institui penas

severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da ter-ceira idade. As grandes cidades tornaram-se um ambiente hostil e nada acolhedor a um idoso que tem algum grau de limitação.

Os idosos brasileiros ainda não conhecem, como deviam, seus direitos. Muitos, desconhecem o conteúdo do Estatuto do Idoso . Assim sendo, o primeiro passo para incrementar a cidadania da população na terceira idade é di-vulgar e informar sobre seus di-reitos assegurados em lei. Também é fundamental que o Poder Público cumpra e fiscalize se o Estatuto vem sendo aplicado nas mais di-versas áreas relacionadas ao ido-so. Temos registrado por parte dos entes públicos um descaso preocu-pante no amparo ao idoso.

O Estatuto garante ao idoso o direito à vida, acesso aos bens culturais, participação e integra-ção na comunidade, defende sua dignidade e bem estar, acesso à saúde, à alimentação, à educa-ção, à cultura, ao esporte, ao la-zer, ao trabalho e é dever da so-ciedade e da família garantir ao idoso a cidadania, a liberdade, a dignidade e o respeito.

Uma grande vitória no âmbito do Judiciário é a preferência que o idoso deve ter na tramitação dos processos e procedimentos e na execução de atos e diligências

BRASILEIROS ESTÃO ENVELHECENDO SEM ACESSO AOS SEUS DIREITOS

judiciais em qualquer instância O Poder Público poderá, para tanto, criar varas especiais e exclusiva para atende-los.Para obter essa prioridade, o idoso requererá o benefício à autoridade jurídica competente provando a sua idade.

Esse benefício não acaba com a morte do idoso. A prioridade se estenderá ao cônjuge, com-panheiro ou companheira, com união estável, maior de 60 anos. Esse atendimento preferencial também acontecerá na admi-nistração pública, nas empresas prestadoras de serviços públicos e instituições financeiras, na De-fensoria Pública, e nos Serviços de Assistência Judiciária e em es-tabelecimentos comerciais.

A Constituição Federal tam-bém não desamparou os idosos. Nos artigos 229, 230 caput e 230, § 1º e § 2º asseguram que os filhos maiores ajudem e ampa-rem os pais na velhice, carência ou enfermidade, que a família, a sociedade e o Estado tem o de-ver de amparar as pessoas idosas e que os programas de amparo aos idosos sejam executados em seus lares, e que se garanta a gra-tuidade dos transporte coletivos urbanos aos maiores de 65 anos. Na prática, podemos observar que somente o último arti-go vem sendo concretamen-te respeitado, o que ensejam

uma luta de todos para que os demais também o sejam.

No Brasil, os idosos ainda são vítimas em decorrência de sua fragilidade, não apenas fí-sica, mas também da fragilida-de social, cultural e política. A degradação do idoso faz parte da ideologia que rege nossa so-ciedade, que inferioriza aqueles que chamamos de improdutivos. Essa ideologia perversa nada tem de moderna. Modernas são aquelas sociedades que lutam pelo reconhecimento da huma-nidade de todos e não reduzem a cidadania do homem apenas ao poder econômico. Parece-me que ainda não ultrapassamos as etapas que nos levariam à con-temporaneidade, deixando-nos como sociedade ultrapassada, contemporânea na esfera eco-nômica e completamente retar-dana nos direitos sociais, que nos tornariam mais sensíveis à igualdade jurídica e social. Esse quadro poderia ser alterado com políticas pública que ensejam, dentre outras iniciativas propos-tas simples, como o aumento do número de Delegacias de Prote-ção ao Idoso no Estado de São Paulo e, as que já estão criadas, que sejam devidamente instala-das com urgência. Também pro-piciar aos idosos uma participa-ção no planejamento, elaboração

BRASIL TERÁ DOMÍNIO COMPLETO DO CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR EM DEZEMBRO DE 2010Os testes na usina de produção de gás e urânio, no Centro Experimental Aramar, começarão em maio do ano que vem

O Brasil terá domínio comple-to do ciclo do combustível

nuclear em dezembro de 2010, quando entrará em funcionamen-to pleno a Usexa, usina de pro-dução de gás e urânio, no Centro Experimental Aramar, a sede do Programa Nuclear da Marinha, em Iperó (SP). Os testes come-çam em maio. A fábrica, um pa-vilhão ocupado por quilômetros de tubos, válvulas e uma rede de controle digital, está recebendo o ajuste final para iniciar o ciclo de 150 dias de ensaios que antecede a produção regular. Esse não é o único segredo guardado na área de 90 mil metros quadrados, ga-rantida por fuzileiros navais, sen-sores eletrônicos e rígidas normas de segurança. Depois que voltou a receber investimentos, há pouco mais de dois anos, Aramar ace-lerou o ritmo das obras civis e das investigações científicas. Em meio a vestígios da Mata Atlântica e da densa vegetação de cerrado, há prédios de 30 metros de altura

em construção, lastreados sobre a rocha pura. Ali vai funcionar em 2014 um reator de 48 MW de U$$ 130 milhões. Está parcialmente pronto e estocado. Vai servir ao submarino atômico que a Marinha está produzindo em parceria com os estaleiros DCNS, da França.

As facilidades atendem à de-manda atual das Indústrias Nu-cleares do Brasil (INB), mas terão de ser expandidas para suprir as exigências das oito novas centrais elétricas planejadas para o setor. “Tudo isso significa que 25% dos objetivos pretendidos para 2014, nosso ano chave, estão resolvi-dos”, explica o comandante André Ferreira Marques, coordenador de Propulsão Nuclear.

A usina de gás é a quarta do mundo. Tem capacidade para for-necer 40 toneladas por ano, volu-me necessário ao suprimento da Força, empenhada no desenvolvi-mento próprio do sistema de pro-pulsão dos futuros submarinos. O primeiro navio entra na água em

2020. É o único segmento do pro-cesso que o País ainda compra no exterior, embora domine todo o conhecimento.

Em 13 de dezembro de 2005, em escala de laboratório, foi obtida a primeira amostra de conversão do yellow cake – estágio básico do beneficia-mento do minério – em hexa-fluoreto, a forma gasosa que é utilizada no enriquecimento do urânio. Atualmente, o ma-terial – livre de impurezas – é enviado ao Canadá em tambo-res de 400 quilos para ser mo-dificado na agência Cameco. Depois, volta para o Brasil.

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BRASIL PRECISA COMBATER AQUECIMENTO GLOBAL INDEPENDENTE DE OUTRAS NAÇÕESPesquisa feita no país indica que 80% das pessoas já sentiram efeito no clima

O Brasil precisa fazer sua parte no com-bate ao aquecimento global, mesmo

que outros países – inclusive aqueles com muito mais responsabilidade sobre o pro-blema – não façam nada a respeito. Sete em cada 10 entrevistados (68%) disseram que o Brasil deve agir independentemen-te da postura de outras nações, enquanto que 29% afirmaram que o País só deve se movimentar à medi-da que outros países, como Estados Unidos e Inglaterra, também fizeram sua parte.

A pesquisa ouviu mil pessoas de todas as regiões e níveis de escolaridade. Nove em cada dez entrevis-tados (88%) já ouviram falar do aqueci-mento global. E 80% disseram ter notado alguma mudança climática nos últimos anos. Desses, 89% classificaram a mudan-ça como ruim para a região onde mora.

Quanto maior o nível de escolarida-de, maior a percepção do problema. “O tema do aquecimento global ficou muito popular, e isso é importante para mobi-lizar as pessoas”, disse o diretor do Ins-tituto Análise, Alberto Carlos Almeida.

Perguntados sobre “qual país é o maior culpado pelo aquecimento global”, 45% das pessoas responderam, espontanea-mente, “Estados Unidos”. A resposta está cientificamente correta, já que os EUA são o país que mais contribuiu historica-mente para o acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera. Já a China, que é o que mais emite gás carbônico atualmen-

te, foi citada por 3% dos entrevistados.

O Brasil apare-ceu em 12% das ci-tações, apesar de a contribuição histó-

rica do País para o problema ser pequena.Em uma outra pesquisa, a preocupa-

ção com o ambiente ficou em sexto lugar na lista de prioridades para o próximo presidente da República, atrás de saúde, educação, segurança pública, emprego e salário mínimo. O tema ficou à frente, porém, de estradas e obras públicas.

“É uma demonstração de que todo mundo quer obras, mas que, cada vez mais, essas obras preci-sam levar em conta o impacto am-biental”, avalia Almeida.

Sete em cada 10 disse-ram que o Brasil deve

agir independentemente de outras Nações

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Saúde em Foco BRASIL INAUGURA CENTRO ESPECIALIZADO PARA PRODUÇÃO DE CÉLULAS – TRONCOPaís entra para seleto grupo de cinco nações que trabalham com essa tecnologia super avançada

Especialistas em células –tronco embrionárias traba-

lham no primeiro centro de es-tudos dedicado ao tema do país, inaugurado no Hospital Univer-sitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Eles produ-zirão essas células em grande escala para pesquisa, distribui-ção gratuita para laboratórios credenciados e, no futuro, apli-cação terapêutica.

“Aqui serão produzidas as linhagens brasileiras de células – tronco, em uma parceria entre UFRJ e USP (Universidade de São Paulo). A inauguração leva o Brasil ao seleto grupo de cin-co países no mundo capazes de dominar e trabalhar com essa tecnologia”, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na inauguração do Laboratório Nacional de Células – Tronco Embrionárias (Lance).

Ele ressaltou a importância de o laboratório de pesquisa estar em um hospital univer-sitário. “É o que chamamos de pesquisa translacional: co-nhecimento aplicado na bei-ra do leito, transformado em tecnologia prática, não co-

nhecimento abstrato pelo co-nhecimento. É a garantia que temos de que o estudo vai ter utilização prática”.

O Lance recebeu investimen-tos de R$ 4 milhões e ocupa área de 250 m². Trabalhará com três linhas de pesquisa: produção de célula-tronco embrionária em escala; estudo da diferenciação neural (processo pelo qual a cé-lula se transforma em neurônio) e uso de células-tronco embrio-nárias e pluripotentes induzi-das (obtidas de células adultas e capazes de se diferenciar) no

tratamento de Parkinson. A USP também terá uma unidade do Lance. As células-tronco em-brionárias serão produzidas em São Paulo e seguirão para o Rio, que tem tecnologia para multi-plicá-las. “O País está em uma posição avançada em relação às pesquisas com células-tronco. O centro permitirá não só a pro-dução e distribuição das células como também a formação de pessoal, importante para a conti-nuidade das pesquisas”, afirmou o neurocientista Steven Rehen, coordenador do Lance no Rio.

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SUCO NATURAL É IDEAL PARA SE REFRESCAR E HIDRATAR NESTE VERÃONada melhor do que a combinação perfeita de frutas para o preparo de um delicioso suco

Além de refrescantes para a época mais quente do ano,

os sucos naturais têm benefícios comprovados para a saúde, uma vez que são frescos e puros, sem aditivos nem conservantes.

A nutricionista Liz Von Der Maase explica que, com a che-gada do verão, a tendência é buscarmos alimentos mais le-ves e refrescantes e, por isso, uma ótima opção são as frutas que podem ser consumidas pi-cadas, como suco ou em sa-ladas. “Além de serem muito saborosas, são excelentes fonte de fibras que, juntamente com a água, ajudam no controle do intestino, são fontes de sais mi-nerais e vitaminas, das quais po-demos destacar a C, E e A, que

atuam como antioxidantes, de-sempenhando o papel de com-bater os radicais livres”, declara a nutricionista.

A perda de peso de manei-ra natural pode acontecer se incluirmos em nossa dieta os sucos e as saladas, que contri-buem para a saúde cardiovas-cular, ampliam a capacidade física, ajudam a baixar a pres-são arterial, a dormir bem e ter uma energia bem melhor. “Vale ressaltar que sucos cí-tricos como laranja, limão e morango, quando ingeridos com alimentos fontes de fer-ro (carne vermelha, vegetais verde-escuros, castanhas e grãos integrais), ajudam na absorção destes”, ressalta Liz.

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Confira o poder de cada fruta em um suco ou salada:

Melancia: É conhecida pelo seu poder diurético e refrescante, além de ser rica em licopeno, que reduz o risco de câncer.

Morango: Tem ação alcalinizante, mi-neralizante e emoliente. Ajuda a tratar anemia, desnutrição, diabetes, diarréia, reumatismo e cálculos nos rins.

Limão: Ajuda a tratar problemas estoma-cais, aftas, feridas, tosses, unhas fracas, ácido úrico, pneumonia, enxaqueca, ami-dalite, acne, enjôo, hipertensão arterial, estomatite, faringite e úlceras em geral.

Abacaxi: Retira as células mortas da pele, rejuvenescendo-a, por conseqüên-cia, é excelente nos processos de cicatri-zação.

Maçã: Elimina as toxinas no sangue, é benéfica para pele cansada e desidratada, problemas digestivos, proteção da mu-cosa, retenção de líquidos, reumatismo e tensão nervosa.

Uva: É também fonte de ferro, que cons-trói a hemoglobina do sangue. Estimula a digestão, a ação intestinal, limpa o fígado e elimina o ácido úrico do organismo.

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AgronegócioDESENBAHIA GARANTE CRÉDITO PARA PRODUTORES DE MEL DO SEMIÁRIDO2,2 mil toneladas de mel são produzidas ao ano na Bahia, com crescimento anual variando de 10 a 20%

Desenbahia assinou um convênio com a Central de Cooperativas dos Apiculto-

res do Estado da Bahia - CECOAPI. O con-vênio garante apoio financeiro a grupos de apicultores organizados em cooperativas de produção dos municípios de Ribeira do Pombal, Jeremoabo, Tucano, Inhambupe e outras cidades vizinhas, todas do semiárido baiano. Com juros reduzidos, a partir 1% ao ano, as linhas de crédito da Desenbahia poderão ser utilizadas para aquisição, por exemplo, de novas colméias, indumentá-rias e equipamentos para produção do mel.

“Em parceria com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), a ini-ciativa faz parte das estratégias do Progra-ma Terra de Valor, do Governo da Bahia, que tem como objetivo efetivar o desenvol-vimento sócio-econômico, diminuindo as desigualdades regionais”, disse o presiden-te da Desenbahia, Luiz Alberto Petitinga.

Segundo o gerente de Crédito Rural da Desenbahia, Gustavo Grillo, a expectativa é aprovar mais de R$ 500 mil até março de 2010. “A forma de liberação do crédito será nos mesmos moldes do Pronaf. Neste pri-meiro momento do convênio faremos uma sensibilização e conscientização dos agri-cultores para a tomada de financiamento. A assistência técnica, orientação gerencial e acompanhamento ficarão por conta da EBDA e da própria cooperativa”, explicou

Para o presidente da CECOAPI, Marcos Antônio de Oliveira, o fomento na área da

apicultura aqui na Bahia se deve, sobretu-do, ao apoio e dedicação que o Governo do Estado vem dando aos pequenos agriculto-res, criadores de abelhas. “Tivemos grande avanço da estruturação da cadeia produtiva do mel e, também, ampliação da oferta de crédito”, disse Oliveira.

O convênio prevê a criação de uma co-missão - constituída por representantes da Desenbahia, EBDA e CECOAPI - que ser-virá para avaliar o desempenho do acordo e buscar soluções eficazes para o fomento da apicultura no estado. Os dados mais re-centes levantados pela da Federação Baia-na de Apicultura e Meliponicultura (Fe-bamel) estimam que 2,2 mil toneladas de mel são produzidas ao ano na Bahia, com crescimento anual variando de 10 a 20%. Com base ainda num censo em andamento, estima-se 8 mil apicultores no estado. Os Estados Unidos e a Alemanha são os prin-cipais mercados importadores.

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BUNGE PODERÁ SER A 3ª MAIOR DO BRASIL EM ÁLCOOL E AÇÚCARConforme fontes, empresa já teria fechado acordo para compra do grupo Moema

A multinacional Bunge, um dos maiores grupos de agronegócio do

mundo, está perto de se tornar a terceira maior produtora brasileira de açúcar e álcool. Segundo fontes, a empresa teria assinado um acordo para a aquisição das participações do Grupo Moema em seis usinas, por um valor estimado en-tre U$$ 100 a U$$ 105 por tonelada de cana-de-açúcar processada.

Como o Grupo Moema possui capaci-dade de moagem de cerca de 13,5 milhões de toneladas, a estimativa é de que o negó-

cio possa atingir U$$ 1,35 bilhão. O valor estaria bem acima dos U$$ 65 por tonela-da pagos pela Cosan e Nova América. Os principais motivos para a venda seria a di-vergência entre os sócios, além da dívida, estimada entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão pelas fontes do mercado. Tanto a Bunge como o Grupo Moema negaram que um acordo de compra já tenha sido fechado.

Com sede em Orindiúva, no interior de São Paulo, o Grupo Moema é formado por seis usinas, das quais a empresa detém o controle de apenas duas: a Usina Moema, onde possui 100% do capital, e a Usina Frutal, com 56% do controle (os demais

44% estão nas mãos de minoritários). A aquisição fará com que a Bunge tenha uma moagem de 16 milhões de toneladas de cana já a partir da próxima safra.

Apenas com o Grupo Moema, a Bun-ge leva uma moagem de cana-de-açúcar estimada em 13,5 milhões de toneladas, uma produção de 16,5 milhões de litros de etanol por safra. A multinacional já possui 80% da Usina Santa Juliana, no Triângulo Mineiro, que possui moagem estimada em 2,5 milhões de toneladas de cana. A Bunge também tem 2 projetos em construção: a

usina Pedro Afonso, no Tocantins, sua se-gunda planta, que deve começar suas ope-rações, em 2010, com moagem de 1,4 mi-lhão de toneladas, e a Usina Monte Verde, em Ponta Porá, no Mato Grosso do Sul, também com capacidade inicial de moa-gem de 1,4 milhão de toneladas, em 2012.

Se confirmada, a compra do Gru-po Moema pela Bunge coloca a em-presa no topo dos maiores produto-res do Brasil. A intenção da Bunge era comprar todas as usinas do Gru-po Moema integralmente. Fontes do mercado informam que isto, contu-do, ainda não aconteceu.

Apenas com o Grupo Moema, a Bunge leva uma moagem de cana-de-açúcar estimada em 13,5 milhões de toneladas

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ACSP - DISTRITAL NORTE HOMENAGEIA EMPREENDEDORES E PERSONALIDADES DA REGIÃO

preendedores para dentro da Associação”. João de Fa-vari tem a mesma linha de pensamento de David: “Nós fazemos todo o possível para trazer os comercian-tes para dentro da ACSP, e uma festa como essa acaba realmente trazendo. Quan-do um comerciante vem em um evento como este, ele

vê o peso e força que a As-sociação tem, isso acaba o convidando a se associar”.

Um dos homenageados da noite, Cléverson Alves da Silva, diretor da Maxtal Imó-veis, fala sobre a honra de receber a premiação. “Fico muito feliz de estar sendo homenageado com o Marco da Paz. É uma grande emo-ção, ainda mais para mim, que venho de família pobre. Nunca pensei que chegaria a ser homenageado por uma instituição tão séria quanto é a ACSP”. Segundo ele, a indicação só ocorreu devido

ao trabalho de sua equipe, a vontade de vencer e a hu-mildade em atender todos os clientes sem destinção.

Manuel Amoeiro Vispo, o Manolo, empresário do ramo da gastronomia, fala sobre o diferencial que o levou a indicação. “Esta ho-menagem que recebo é um

reconhecimento do nosso trabalho durante vários anos. O atendimento ao cliente e o entendimento da necessida-de deste cliente, tranforman-do isso em solução foi o que nos levou ao êxito neste ano de muitas dificuldades”.

O presidente da 125ª Sub-seção de Santana da Sec-cional Paulista da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Fabío Mourão An-tônio, apoia a iniciativa da ACSP em agraciar os em-preendedores. “A Associa-ção tem a tradição de am-parar esses empresários e é uma felicidade muito gran-de encerrar um ano como este homenageando pessoas de renome na região”.

O subprefeito de Santana/Tucuruvi, Helio Rubens Fi-gueiredo, também marcou presença no evento. “Estas homenagens têm uma im-

portância muito grande, pois a zona norte possui um alto grau de empreendedorismo. Parabenizo a ACSP, pois esse tipo de evento também incentiva novos empreen-dedores”. Figueiredo ainda afirmou que, apesar da crise economica, os homenagedos se sobresairam no mercado. “É no momento de crise que aparecem as oportunidades, e estes comerciantes cres-ceram porque são pessoas de visão e coragem”. Outra personalidade da região, o vereador Anibal Siquei-ra, completa dizendo que é muito importante o re-conhecimento aos empre-endedores, pois são estas pessoas que fazem o de-senvolvimento da região.

Outro agraciado com o Marco da Paz, o dono da Bmart, Carivaldo Souto, co-mentou a emoção da indica-ção. “Para mim esta home-nagem é uma emoção muito

Na noite de 26 de novem-bro a ACSP – Distrital

Santana promoveu no Clube Espéria uma grande confra-ternização de encerramento de suas atividades em 2009 e aproveitou a ocasião para homenagear personalidades, empresários e policiais de destaque na região com a entrega do Marco da Paz.

Para o vice-presidente da ACSP, João de Favari, re-conhecer os empreendedo-res de destaque da região é fundamental. “Esta é uma festa para homenagear os empresários que mais se destacaram em seus ramos de atividade. Ser homena-geado hoje pela ACSP, uma entidade com mais de 100 anos, é motivo de muita honra para qualquer comer-

ciante”, afirma Favari. O Superintendente da

ACSP – Distrital Santana, David Fernandes, afirma que o evento, além de ho-menagear os empreendedo-res, também serve para a in-teração entre eles. “Uma das principais tarefas da ACSP é fomentar o relacinamento entre os empresários, e um dos objetivos deste evento é poder trazer novos em-

Marco da Paz foi entregue aos que mais se destacaram no ano de 2009

João de Favari, Vice Presidente da ACESP representando Alencar Burti

Theresinha C. Favari / Sergio Luiz Moura

David Fernandes / Matteu Petriccione e Antonio CarlorChiaretto

David Fernandes / Manoel Amoeiro Vispo (Manolo)

David Fernandes / Carlos Eduardo Santos Moreira / Reynaldo Pereira Lima Junior

Mario Mangini Junior / Gilberto Cruz Sampaio /Maurício Cruz Sampaio

David Fernandes / Humberto Yudi Watanabe / Jorge Luiz

Cleverson Alves Silva / Arthur Moreira Ricca / David Fernandes

Kelly Garcino

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M3 – Policia Militar; Dr. Ro-berto Pacheco de Toledo, da 4º Seccional Norte - Polícia Civil; 1º Tenente Francisco Carlos Laroca Junior, do Cor-po de Bombeiros de Santana; Indicação: Dr. Roberto Cri-

grande, ainda mais em um ano em que a economia foi tão sacrificada. Gostaria de agradecer a ACSP por ter me escolhido para re-ceber este prêmio. Quando

se trabalha com amor e de-dicação, tudo acontece”

Domingos Felipe Berga-mini, dono da rede Berga-mais de Supermercados, explicou que só chegou

onde está graças a seus co-laboradores. “É um grande prazer receber uma home-nagem de uma entidade tão importante e, se cheguei aqui hoje, é graças ao nos-so atendimento aos clien-tes. Sempre digo também que a empresa não é minha, e sim dos colaboradores, sem eles nada funciona”.

O diretor do Colégio Jar-dim França, Maurício C. Sampaio, disse que é um prazer estar representando a educação da zona norte em um evento de premiação. “Participar de uma ocasião desta é muito importante para nós do Jardim França e para toda a educação da re-gião. O Marco da Paz vem coroar o trabalho de nossos professores, coordenadores e todos que formam a equipe”.

Outros empresários da região também foram agra-ciados com o Marco da Paz, entre eles estão Carlos Edu-ardo Santos Moreira, presi-dente da GEHC Life Siences Latin America; Humberto Yudi Watanabe, dono do Depósito de Materiais Wata-nabe, Maurício C. Sampaio, diretor do Colégio Jardim França e Sérgio Luiz de Moura Leite, sócio da Arou-mar Distribuidora de Produ-tos Alimentícios.

Também fo-ram homenage-ados na ocasião o Brigadeiro do Ar Nilson Soilet Carmi-natti, do PAMA – Aeronáutica; o Coronel PM Airton Alves da Silva, do CPA/

David Fernandes / Professor Domingos Felipe Bergamini / João de Fávari / Marcio Fávari

Rubens Branchini Martins / Carivaldo Souto / Rubens Martins

sóstomo, da Guarda Civil Metropolitana; Coronel da Artilharia Marcelo Antonio Neves, do CPOR – Exérci-to; e Renato Kitamura, da Polícia Científica.

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Page 14: Jornal Global News

EMPREENDEDORES PARABENIZAM ACSP - DISTRITAL NORTE PELA FESTA DE ENCERRAMETO DE 2009 COM VÁRIAS HOMENAGENS AQUELES QUE MAIS SE DESTACARAM EM SUAS ATIVIDADES

DESEJAMOS A TODOS UM FELIZ NATAL E UM ANO COM MUITA PAZ!

Page 15: Jornal Global News

GNGNEMPREENDEDORES PARABENIZAM ACSP - DISTRITAL NORTE PELA FESTA DE ENCERRAMETO DE 2009 COM VÁRIAS HOMENAGENS AQUELES QUE MAIS SE DESTACARAM EM SUAS ATIVIDADES

DESEJAMOS A TODOS UM FELIZ NATAL E UM ANO COM MUITA PAZ!

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Imóvel é Moeda Forte!OTIMISMO MARCA CRESCIMENTO NO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVILGrande demanda por imóveis e bons preços no varejo estimulam indústria do setor

As vendas no varejo em novembro cresceram 4%, segundo dados da

Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), que representa 138 mil lojas de material de construção no País. No acumulado do ano (janeiro a novembro de 2009 sobre o mesmo período de 2008), o crescimento foi de 4,5%. Setores de cerâmica e aca-bamentos em geral, incluindo tintas, ti-veram crescimento de 8% no mês de no-vembro, o que indica retomada de obras.

No último quadrimestre do ano, o presidente da Anamaco, Cláudio Conz, estima um crescimento de 20% se com-parado ao ano passado, quando o setor estava em plena crise. O varejo man-tém a expectativa de crescimento de 6,5% sobre 2008, quando o setor bateu o recorde de faturamento, atingindo R$ 43,23 bilhões. “Para 2010 projetamos um crescimento de 10% sobre 2009”, declara Cláudio Cruz.

O otimismo também marca as

projeções dos construtores, que esti-mam crescimento do Produto Inter-no Bruto (PIB) da construção civil brasileira de 1% em 2009 e de 8,8% em 2010. As previsões foram anun-ciadas pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (SindusCon-SP), em São Paulo.

A estimativa, apresentada em estudo do Departamento de Economia do Sin-dicato e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), está sustentada em prognósticos como o nível de emprego no setor, que cresceu 7,3% entre janeiro e setembro de 2009, quando comparados ao mesmo período de 2008. Segundo o presidente do SindusCon-SP, Sérgio Watanabe, o setor espera uma taxa de investimento em torno de 20% do PIB. “Os setores que receberão mais recursos serão o imobiliário residencial e o energético; os investimentos imobiliários deverão passar de R$ 170 bilhões em 2009 para R$ 202 bilhões em 2010”.

LEI DO INQUILINATO MUDA A PARTIR DE JANEIRO COM NOVAS REGRAS QUE FACILITAM O DESPEJORepresentantes do setor acreditam que as mudanças vão aquecer o mercado de imóveis

No prazo de 45 dias, entra-rão em vigor as novas re-

gras da Lei do Inquilinato, que facilitam o despejo do inquilino inadimplente e sem garantias, agilizam a devolução de imó-veis comerciais alugados, a par-tir de decisão judicial, e regula-mentam a figura do fiado.

As mudanças foram publicadas no “Diário Oficial da União”.

Representantes de associa-ções das imobiliárias, dos cor-retores e dos varejistas dizem que a nova lei é positiva e dará mais segurança ao setor.

Apontam também que vai estimu-lar que imóveis fechados voltem ao mercado, que as pessoas comprem mais imóveis para alugar e que os preços caiam a custo de prazo.

“Estamos aconselhando que, nas renovações e negociações de no-vos aluguéis, as pessoas já questio-

nem os valores. O risco cai a partir de agora. Se não conseguir des-conto, que não aceite aumento”, disse Roque Pellizzaro Junior, pre-sidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).

“A lei vai fazer com que o mer-cado de locação decole. A palavra certa é segurança”, disse Leandro Ibagy, coordenador de locação da Câmara Brasileira de Comércio e Serviços Imobiliários da Confe-deração Nacional do Comércio.

Um dos instrumentos será cha-mado despejo “sumário”. Por meio de liminar, o locatário inadimplen-te e sem garantias (sem fiador ou seguro, por exemplo) poderá ser retirado do imóvel em 15 dias – desde que não quite dívida.

Esse prazo vale após uma decisão do juiz – que receberá o caso ouvirá as partes e ten-tará uma negociação antes de

decidir pela saída do locatário.O fiador foi tratado também em

outras alterações. Agora há regras normatizando em que situações ele poderá deixar o negócio – ao fim do prazo inicial do contrato, nos casos de morte do locatário ou de separação do casal de inquilinos.

Também será mais rápido reaver um imóvel comercial após ação re-novatória na Justiça (em aluguéis longos). Agora, bastará a decisão de um juiz de primeira instância para que, em 30 dias, o locatário deixe o imóvel, caso perca a ação. O prazo anterior era de seis meses após a de-cisão transitada em julgado.

Alguns pontos foram vetados pela Presidência, após acordo com representantes do setor imobiliário e varejista. Um desses vetos foi o artigo que previa a vigência imediata das mudanças.

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Novos Lançamentos na Zona Norte

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Dezembro/ 2009 . 18www.globalnews.com.br

BRASIL E CHINA FAZEM A PRIMEIRA TRANSAÇÃO SEM DÓLAR EM SP

O Brasil e a China fizeram sua primeira transação

comercial sem usar dólares, intercambiando reais e yuans. A operação foi feita pelo Bank of China em São Paulo para a fábrica de aparelhos de ar-condicionado Gree, instalada na Zona Franca de Manaus.

A filial Brasileira da Gree de-positou no final de outubro R$ 1,72 milhão no banco em São Paulo, valor que foi retirado apenas três dias depois na Chi-na já convertidos em yuans. A remessa serviu para pagar pe-

ças importadas da China. Esse movimento de negócio em

moedas locais, deixando o dólar de lado, vem crescendo, com o papel da divisa americana cada vez mais questionado.

Com os EUA se endividando para combater a crise, o debate sobre a continuidade do dólar como moeda de reserva mun-dial vem crescendo e algumas medidas práticas já são nota-das: por exemplo, o dólar tem hoje a menor participação nas reservas globais desde 1999, quando o euro foi criado.

DIVÓRCIO DIRETO É APROVADO PELO SENADO FEDERAL EM 1º TURNO

O Senado aprovou, em primei-ro turno, por 54 votos a fa-

vor, 3 contrários e 2 abstenções, a proposta de emenda à Constitui-ção que facilita o divórcio.

De autoria do deputado Sér-gio Carneiro (PT-BA) o texto suprime a exigência de prévia separação judicial por mais de um ano, ou de comprovada se-paração de fato por mais de dois anos. Para Carneiro, a proposta deveria ser chamada de PEC do casamento, “pois irá favorecer a oficialização de novas relações para quem estiver se divorcian-

do a partir de agora”. Segundo ele, o fim do condicionamento do divórcio a prazos fixos resul-tará em menor custo financeiro e menos impacto emocional.

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) argumentou que a emenda iguala o mecanismo de divórcio ao que ocorre “em qualquer lugar do mundo”. “É a PEC do amor”, defendeu, ao que o líder do governo, sena-dor Romero Jucá (PMDB-RR), complementou: “Porque pos-sibilita casar de novo e amar o quanto quiser”.

BRASILEIROS OTIMISTAS SOBRE 2010 SOMAM 92%, MOSTRA CNI/IBOPE

A pesquisa de opinião CNI/Ibope mostrou bastante

otimismo por parte dos brasilei-ros em relação ao ano de 2010. Para 44% dos entrevistados, o próximo ano será “muito bom” e para 48%, “bom”. Somados, os otimistas representam 92% dos 2.002 entrevistados. “Essa é a maior expectativa positiva regis-trada pela pesquisa”, informa o documento de divulgação.

Para 3% das pessoas ouvidas, o ano que vem será ruim (2%) ou muito ruim (1%).

A pesquisa CNI/Ibope também questionou os entrevistados sobre as expectativas para os próximos

seis meses em relação à inflação, desemprego e renda pessoal. No primeiro item, 49% disseram acreditar que a inflação vai au-mentar (38%) ou aumentar muito (11%). Em setembro, esse por-centual estava em 45%.

Em relação ao desemprego, 42% dos entrevistados disseram que o indicador vai aumentar (34%) ou aumentar muito (8%), ante 40% na pesquisa anterior. O porcentual dos que disseram que o desemprego não vai mudar se manteve em 30%. Para 24%, o desemprego vai diminuir (23%) ou diminuir muito (1%). Na pes-quisa anterior, esse total era 25%.

RESÍDUOS DO BAGAÇO DE CANA VIRAM MATÉRIA-PRIMA NA BAHIA

Pólo industrial de Camaçari, na Bahia, caminha para se tornar

também um pólo de inovação com o foco em sustentabilidade. De lá estão saindo pesquisas no campo de bio-compósitos (novos materiais de base vegetal) e biorefinarias, novo concei-to baseado no uso de matérias-primas “verdes” para a produção de insumos e combustíveis. Em 2010, o pólo ga-nhará o primeiro Centro Tecnológico de Biocompósitos da América Latina.

Com experiência em gestão de resíduos industriais, a empresa ini-ciou, nos últimos três anos, estu-

dos para transformar parte desses materiais em novos insumos. “A idéia central é que o resíduo de uma atividade produtiva seja o in-sumo de outra”, diz Dênio Cidrei-ra, diretor de negócios da Cetrel.

Entre as frentes de inovação, es-tão os biocompósitos feitos de ba-gaço de cana-de-açucar, um resí-duo abundante em todo o País. “O bagaço, combinado com o polieti-leno e polipropileno pós-consumo e cinzas de processo de incinera-ção, pode ser transformado em di-versos produtos”, diz Cidreira.

EconomiaSELIC PERMANECE EM 8,75% E JUROS CONTINUARÁ ESTÁVEL EM 2010Capacidade ociosa da indústria está diminuindo e o cenário de inflação permanece benigno

O Banco Central anunciou a manutenção do juro básico

da economia, a taxa Selic, em 8,75% ao ano. Na última decisão de 2009, o Comitê de Política Monetária (Copom) reconheceu em comunicado que a capacida-de ociosa da indústria está sendo gradualmente ocupada, mas que, por enquanto, o juro está em pa-tamar adequado com a meta de inflação. O texto divulgado após o encontro diminui a chance de um aumento do juro já nos pri-meiros meses de 2010.

Para explicar a decisão unâni-me, os diretores do BC afirmam que a manutenção da Selic levou em conta a “flexibilização da polí-tica monetária implementada des-de janeiro, e por outro, a margem de ociosidade remanescente dos fatores produtivos”. Diante desse quadro, o Copom “avalia, neste momento, que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário be-nigno”. Na avaliação da autorida-de monetária, o juro atual contri-bui para “assegurar a manutenção da inflação na trajetória de metas e para a recuperação não inflacio-nária da atividade econômica”.

A economista-chefe do Banco

Fibra, Maristela Ansanelli, acre-dita que o texto reforça sua apos-ta de que a Selic só deve subir em meados de 2010. “A aceleração da atividade da economia tem sido rápida, mas ainda não pres-siona os preços porque há ocio-sidade na indústria. Por isso, não há motivos para mudar o juro”, argumentou Maristela.

O aperto monetário esperado para 2010 deve acontecer em duas etapas, dizem os analistas. Inicialmente, a autoridade mo-netária deve reduzir a oferta de dinheiro no mercado com o au-mento do porcentual do dinheiro dos bancos que deve ser deposi-tado no próprio BC, o chamado depósito compulsório.

A medida vai retirar parte do

incentivo concedido pela pró-pria instituição no auge da crise e, ao mesmo tempo, vai come-çar a encarecer o custo do di-nheiro disponível que é usado para conceder crédito. Depois o BC deve começar um processo gradual de aumento dos juros. As apostas variam, mas há con-senso de que a taxa deve subir pelo menos dois pontos porcen-tuais no decorrer de 2010.

Analistas mais otimistas, cujas previsões de expansão da econo-mia estão mais próximas de 6%, acreditam que o juro pode come-çar a subir em março ou abril. Já os que prevêem crescimento perto de 5%, acham que a Selic deve avançar no meio do ano, em junho ou julho.

Divulgação

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Dezembro/ 2009 . 18 Dezembro / 2009 . 19www.globalnews.com.br

Especial Padarias

ANIMAÇÃO, SOFISTICAÇÃO E BOA GASTRONOMIA SÃO MARCAS REGISTRADAS DAS FESTAS DE FINAL DE ANO DO NOVOTEL CENTER NORTESucesso de público, as tradicionais comemorações de Natal e Réveillon do hotel atraem um público cada vez maior

Desde sua inauguração, em 2000, o Novotel Center Norte inova cada vez

mais em suas tradicionais festas de Natal e Réveillon, que já são tradicionais na zona Norte e, a cada ano, veem conquistando um grande público das demais regiões da cida-de e também do interior do Estado.

Com uma decoração clássica em suas festas de final de ano, mas com toques modernos, o hotel conquista o público tam-bém pelo ambiente familiar, sofisticado e divertido. “Nossas festas são organizadas com muita dedicação para que as pessoas sintam o verdadeiro espírito natalino e toda a energia positiva de um ano novo vibrante. A cada ano investimos para inovar e assim proporcionar uma festa encantadora, com o gostinho de quero mais no ano que vem. Os cardápios oferecem opções diferenciadas,

mas não deixamos de lado os pratos tra-dicionais das ceias de Natal e Réveillon”, explica Carlos Alberto Almeida, gerente do Novotel Center Norte.

O que realmente faz das festas do Novo-tel Center Norte serem um sucesso de ocu-pação são os Pacotes Família, para aqueles que desejam comemorar até altas horas sem ter de se preocupar em voltar para casa em seguida. “No Pacote Família, pais hospedados com uma ou duas crianças, até 16 anos, têm cortesia de café da manhã”, acrescenta Carlos Alberto.

A criançada também recebe atenção especial. No Natal, o Novotel coloca um Papai Noel para conversar e tirar fotos com a meninada e, caso os pais tragam algum presente, o “bom velhinho” pode entregá-lo. Além disso, nas festas e durante o dia

(para quem estiver hospedado no hotel) há recreação especial, proporcionando aos pais momentos de tranquilidade enquanto os filhos se divertem.

Serviço: Natal - Data: 24/12 - Horário: das 20h às 3hPreço: R$ 197,00 por pessoa (crian-ças de 0 a 6 anos têm cortesia; de 7 a12 ganham 50% de desconto). Bebi-das incluídas: água, refrigerante, suco de laranja, cerveja nacional e vinhos brancos e tintos importados.Hospedagem: R$ 149,00 + 5% de ISS (apto duplo inclui café da manhã no res-taurante - 2 crianças de até 16 anos no mesmo apartamento dos pais terão cor-tesia de hospedagem e café da manhã)

Réveillon - Data: 31/12 - Horário: das 21h às 4hPreço: R$ 270,00 por pessoa (crianças de 0 - 6 anos têm cortesia, de 7 a 12 têm 50% de desconto). Bebidas inclu-ídas: água, refrigerante, suco de laran-ja, cerveja nacional, vinhos brancos e

tintos importados e espumante Salton.Hospedagem: R$ 149,00 + 5% de ISS (apto duplo inclui café da manhã no restaurante - 2 crianças de até 16 anos no mesmo apartamento dos pais terão cortesia de hos-pedagem e café da manhã).

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