Jornal Goiânia Imóveis - 2ª Edição

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Julho de 2013 2ª Edição Distribuição gratuita Venda proibida Tiragem : 10000 Exemplares Imóveis - Venda - Locação - Empreendimentos - Construção - Decoração - Móveis - Eventos - Negócios - Notícias - Entrevistas - Novidades - Indicadores Tijolo para toda obra Formas de Goiânia “O combinado não sai caro”, Você sabe que há mais de 6 tipos de tijolos? Conheça quais suas caracte- rísticas e suas aplicações. P 8 O arquiteto e projetista Vinicius Aires, da Torre Forte Centroeste, fala sobre projetos comerciais, que estão em expansão na capital. P 10 diz o advogado Rodrigo de Moura Guedes, da Comissão de Direito Imobiliário - OAB. P 7 Feira será realizada pela primeira vez na cidade. P 4 Preço médio do metro quadrado passa de R$ 2,3 mil a R$ 2,6 mil nos primeiros quatro meses desse ano. P 4 Foto: Divulgação Foto: Shutterstock.com De olho na Região Metropolitana: Imóveis de Aparecida de Goiânia valorizam 12% em 4 meses Renova Goiânia chega em setembro Corretores de imóveis se reunirão em evento da categoria Entidade de classe com sede em Brasília traz à Goiânia encontro programado para todo o Brasil P 5

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Jornal Goiânia Imóveis - 2ª Edição

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Julho de 20132ª Edição

Distribuição gratuita Venda proibida

Tiragem : 10000 Exemplares

Imóveis - Venda - Locação - Empreendimentos - Construção - Decoração - Móveis - Eventos - Negócios - Notícias - Entrevistas - Novidades - Indicadores

Tijolo para toda obra

Formas de Goiânia

“O combinado não sai caro”,

Você sabe que há mais de 6 tipos de tijolos? Conheça quais suas caracte-rísticas e suas aplicações. P 8

O arquiteto e projetista Vinicius Aires, da Torre Forte Centroeste, fala sobre projetos comerciais, que estão em expansão na capital. P 10

diz o advogado Rodrigo de Moura Guedes, da Comissão de Direito Imobiliário - OAB. P 7

Feira será realizada pela primeira vez na cidade. P 4

Preço médio do metro quadrado passa de R$ 2,3 mil a R$ 2,6 mil nos primeiros quatro meses desse ano. P 4

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De olho na Região Metropolitana: Imóveis de Aparecida de Goiânia valorizam 12% em 4 meses

Renova Goiânia chega em setembro

Corretores de imóveis se reunirão em evento da categoria

Entidade de classe com sede em Brasília traz à Goiânia encontro programado para todo o Brasil P 5

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Direito

Aparecida de Goiânia - cidade da região metropolitana é das que mais cresce no mercado imobiliário

ConstruçãoQuantos tipos de tijolos existem? Quais são os melhores? Conheça 8.Renova Goiânia estreará

em setembro4. 4. Foreci vai reunir corretores de imóveis no auditório do Creci 5.

Goiânia

Entrevista

Para esta segunda edição traze-mos uma pequena mostra do quão fervilhante está o merca-do imobiliário de Goiânia e de

sua região metropolitana. Aparecida de Goiânia, por exemplo, é uma das cidades que mais valorizou nos últimos tempos, segundo estudo do Creci. Em quatro meses, a segunda maior cidade do esta-do apresentou uma valorização de mais de 12%, com o valor de metro quadrado superior a R$ 2,6 mil.

Indícios desse boom imobiliário do estado, e em especial goianiense, já eram

percebidos há algum tempo. Estudo Se-torial da Construção Civil, realizado pelo Dieese em 2011 aponta que a Região Centro Oeste teve o terceiro maior con-sumo de cimento entre 2009 e 2010 no país, superior às regiões Sul e Sudeste. O cimento é um insumo básico na constru-ção e seu ritmo de consumo é utilizado comumente para medir o desempenho médio do setor.

Para aproveitar o momento, há ainda dicas para quem está construindo ou refor-mando, com indicação de quais são os tipos de tijolos, e qual o melhor para cada proje-to; modos de preparar as paredes antes de receber a pintura e o preciso depoimento de Vinicius Aires, arquiteto, projetista e novo talento da Torre Forte Centroeste Construtora e Incorporadora, que nos con-ta como enxerga Goiânia no momento, e na próxima década. Boa leitura!

Diretor GeralMarketing - Planejamento - EstratégiaEdgar [email protected]

Jornalista ResponsávelMari Carla Giro�MTb 33262/[email protected]

Design e DiagramaçãoMondeluz - Design & Performance

Direção de ArteDiego [email protected]

Design GráficoBruna [email protected]

Gestão Financeira Raphael Duduch

Publicidade e MarketingEdgar Ueda

Executivos de VendaLeomar Urzeda [email protected]

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Maxwell Cerozino [email protected]

Izack [email protected]

Direção Executiva Leonardo [email protected]

Tiragem 10.000 exemplaresPeriodicidade Mensal

Anuncie:(62) 3565 - 2367Avenida Professor Venerando Freitas Borges, 1612, Setor JaóGoiânia - GO

Distribuição gratuita:Setores Marista, Bueno, Oeste, Sul, Jardim América, Nova Suíça e proximidades

EditorialO grande

mercado de Goiânia Mari Carla Giro

Jornalista

Seções

7. Vinicius Aires, arquiteto e projetista da Torre Forte Centroeste Construtora e Incorporadora, conta sobre os rumos de Goiânia P 1010.

“O combinado não sai caro”, diz o advogado Rodrigo de Moura Guedes

Expediente

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De 13 a 15 de setembro próximo, os goianienses poderão confe-rir a primeira Renova Goiânia, feira que reunirá empresas

desde o básico da construção até a decora-ção, no Flamboyant Shopping Center (aveni-da Jamel Cecílio, 3300, Jardim Goiás). Com entrada gratuita e aberto ao público, o even-to reunirá profi ssionais de diferentes áreas, desde engenheiros, arquitetos, construtores, incorporadores e decoradores até lojistas, re-vendedores, instaladores, estudantes e gran-de público consumidor.

A Renova Goiânia, diz a organização, tra-rá produtos, novidades e lançamentos de 50 expositores. A expectativa é de que cerca de 30 mil pessoas visitem os estandes e assistam às palestras programadas durante os três dias do evento. Entre as temáticas, está “A mu-lher cada vez mais presente, da construção à decoração”.

A feira ocupará uma área total de 1.500 m2 no pavimento térreo do shopping e é realiza-da pela Acieg (Associação Comercial, Indus-trial e de Serviços do Estado de Goiás), em parceria com a Galeria Comunicação.

Além de grandes fabricantes do setor, prometem marcar presença na Renova a Se-cretaria de Estado de Indústria e Comércio do Governo de Goiás, o Sindimaco (Sindi-cato do Comércio de Materiais para Cons-trução no Estado de Goiás), a Fecomércio--GO (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás) e o Sinduscon-GO (Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás). Mais in-formações estão no site: www.renovagoia-nia.com.br.

O Creci de Goiás apresentou em junho sua 43ª pesquisa de preço de imóveis, realizada com dados de abril deste ano, e revela: Apa-

recida de Goiânia apresentou uma valorização quadrimestral de 12,02%, com o valor de metro quadrado a R$ 2.359,82 em dezembro de 2012, alcançando R$ 2.643,47 no quarto mês de 2013.

Para o Creci, o resultado é refl exo do aumen-to no número de empreendimentos lançados e das novas características dos imóveis cons-truídos na região, que não estão dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida. O estudo abrangeu a Grande Goiânia, totalizando 186 lançamentos de condomínios verticais, 30.408 unidades, com 5.562 à venda.

“Os números mostram que quem adquiriu um imóvel na cidade já pode contar com uma valo-rização, e que os empreendimentos localizados na região são uma boa opção tanto para quem deseja investir, quanto para morar”, comenta o presidente do Creci, Oscar Hugo Monteiro

Guimarães, por meio da assessoria da entidade. No estudo, os lançamentos de um quarto de

Aparecida de Goiânia apresentaram a maior média de metro quadrado, a R$ 3.011,56 o metro quadrado. Em seguida, aparecem como mais valorizados os empreendimentos de dois e três quartos, de R$ 2.605,25 e R$ 2.597,21, respectivamente.

A valorização no município foi quase quatro vezes superior a apresentada por Goiânia no mesmo período, de 3,27%.

CAPITALNa capital, o preço médio do metro quadrado

alcançado em abril foi de R$ 4.061,61, com os empreendimentos de quatro quartos como os mais valorizados, a R$ 5.134,71 o metro qua-drado. No ranking dos setores mais valorizados na capital, o Marista continua na liderança, com metro quadrado a R$ 5.030,75, seguido dos bairros: Nova Suíça, R$ 4.972,48; Setor Oeste, R$ 4.933,00 e Jardim Goiás, R$ 4.807,47.

Setores de construção e decoração terão feira em

setembro

Pesquisa do Creci aponta valorização superior a 12% em

Aparecida de Goiânia

Renova Goiânia promete reunir 50 expositores durante três dias no Flamboyant Shopping

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Goiânia deverá ganhar até julho de 2017 um milionário complexo de negócios e saúde. Trata-se do Orion

Business and Health, projeto apresentado em abril por quatro empresas da cidade, mais duas parceiras, a italiana de design Klinamen e a Associação Médica do Estado de Goiás (AMG), proprietária do terreno onde a obra será erguida, entre as avenidas Portugal e Mu-tirão, no Setor Marista. O início das obras está previsto para o começo de 2014.

O empreendimento inclui hospital, hotel, shopping e salas comerciais integrados, se-gundo descrito no site institucional da obra. De acordo com o projeto, serão 125 mil me-

tros quadrados de área construída, e 46 an-dares.

O hotel, a ser gerenciado pela Rede Atlân-tica, terá 260 quartos – de nível médio e luxo - ainda centro de convenções com capacidade para 600 pessoas. Já para o hospital está pre-vista a construção de 160 leitos, 40 com UTI, e 14 salas cirúrgicas.

O shopping terá 59 lojas e o centro comer-cial, o mais concentrado dos espaços, 308 salas comerciais e 356 clínicas. Para a AMG, deverão ser destinados 15% das unidades do hotel, do shopping e das salas comerciais. A infraestrutura promete ainda ter 1,4 mil vagas para estacionamento, além de heliponto.

Nos dias 1 e 2 de agosto, Goiânia será palco do Foreci (Fóruns Re-gionais dos Profi ssionais Corre-

tores de Imóveis), evento que percorrerá as principais capitais do país a partir de São Paulo. Com o objetivo de discutir as ten-dências de mercado – no Brasil e no mundo - e a união da categoria, o Foreci será rea-lizado no auditório do Creci - 5ª Região/GO (rua 56, Palácio dos Colibris, Nº 390, Jardim Goiás).

Os Fóruns Regionais tratarão, também, de um dos principais tópicos de interesse dos corretores de imóveis: a qualifi cação

profi ssional, ferramenta indispensável para a inserção da categoria em todas as pontas do mercado, proporcionando maior geração de emprego e renda.

O evento é promovido pela Fenaci, a Federação Nacional dos Corretores de Imó-veis, que tem sede em Brasília, e deverá ter em sua programação palestras sobre fontes de fi nanciamentos habitacionais, rede de imóveis, avanços tecnológicos, avaliação de imóveis, condomínios fechados, consórcios de imóveis, loteamentos habitacionais, entre outros. Mais informações, e inscrições, no site do evento: www.foreci.com.br

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Obras de complexo médico-hoteleiro no Marista deverão

começar em 2014

Fórum nacional reunirá corretores de Goiânia

em agostoEmpreendimento está orçado em R$ 300 mi e deverá ser

entregue em 2017Capital recebe no auditório do Creci edição regional do Foreci

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Sem alguns cuidados prévios não há tinta no mercado que garanta por si só resultado impecável e duradouro. José Humberto de Souza, gerente de assis-

tência técnica da Sherwin-Williams, dá dicas que podem ajudar a chegar ao efeito esperado na pintura, mesmo se não for realizada por um profi ssional.

O primeiro passo, segundo Souza, é conhecer a superfície que receberá a tinta, detectando e corrigindo eventuais problemas. “Reboco fraco e pintura velha calcinada são alguns dos incon-venientes mais comuns. Nesses casos a superfí-cie deve ser raspada e/ou lixada para a elimina-ção de partículas soltas e mal aderidas e, antes da pintura, deve receber um fundo preparador de paredes”.

A umidade também está entre os inimigos da pintura. A solução é buscar um profi ssional es-pecializado para intervir na origem no proble-ma. Escolher uma tinta de alta resistência e ade-quada para ambientes úmidos, com tecnologia antimofo, também ajuda.

Já as superfícies com fungos e bolor devem ser lavadas com solução de cloro e água misturados em partes iguais e, em seguida, enxaguadas com água limpa. Para todos os casos o ideal é que,

antes da tinta, seja aplicado um primer, como um fundo preparador de paredes.

Outras superfíciesAlém das paredes, merecem atenção super-

fícies metálicas como canaletas, chapas zinca-das e de alumínio, condutores, calhas e rufos. É necessário retirar a pintura velha que esteja solta ou mal aderida, limpar a superfície e re-mover pontos de ferrugem, se houver. Antes de aplicar a tinta, a superfície metálica deve ser tratada com fundos específi cos para este tipo de material.

Preparada a superfície, basta escolher a tinta ideal e seguir as instruções da embalagem. Exis-te hoje no mercado uma enorme variedade de produtos com tecnologias agregadas para di-ferentes situações. Para ajudar, a Abrafati (As-sociação Brasileira dos Fabricantes de Tintas) classifi cou as tintas entre Premium, Standard e Econômicas, e estabeleceu normas técnicas que garantem que os produtos ofereçam mesmo os benefícios que prometem. “Se o fabricante des-respeitar essas normas, ele é penalizado. Com isso o consumidor tem a segurança de comprar nas lojas o produto da categoria que realmente deseja, sem ser enganado”, afi rma Souza.

Cuidados antes da pintura ajudam a chegar ao resultado desejadoDicas para não ter surpresas desagradáveis na hora de pintar sua casa

C o n s t r u ç ã o

Estudo Setorial da Construção Civil, realizado

pelo Dieese em 2011 aponta que a Região

Centro Oeste teve o terceiro maior consumo de

cimento entre 2009 e 2010 no país, superior

às regiões Sul e Sudeste. O cimento é um insumo bá-

sico na construção e seu ritmo de consumo é utilizado

comumente para medir o desempenho médio do setor.

Região apresenta3º maior consumo de cimento

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Material de construção básico, o tijolo tem uma extensa varie-dade de tipos, o que exige dos consumidores bastante aten-

ção na hora de escolher, porque cada um deles tem características próprias, que podem ser vantagens ou desvantagens de acordo com o tipo de construção ou reforma a ser realizada.

Fatores como carga estrutural, isolamento termoacústico, absorção de água, luminosi-dade e estética devem ser considerados antes de decidir o tijolo a ser usado, pois uma má escolha pode comprometer toda a obra. Um dos pré-requisitos para a escolha certa é estar bem informado. Conheça alguns tipos:

Bloco de concreto/ Pode ser utilizado como vedação mas também existem os feitos especialmente para Alvenaria Estrutural. Há grande variedade de dimensões, formatos e materiais. Os mais comuns são os feitos com cimento e pedrisco. Já os do tipo Estrutural têm maior resistência, para suportar carga.

Concreto celular/ De baixo peso e com facilidade de manuseio, é usado não só para fechamento de vãos, mas também como en-chimento de lajes. É feito com uma mistura de cimento com materiais silicosos. Também conhecido como “Pumex”.

Tijolo furado/ Ou “tijolo baiano”, têm na parte externa uma série de rachaduras para facilitar a aderência da argamassa de revesti-mento e seu interior tem pequenos furos. Suas vantagens são a rapidez na execução, baixo peso e preço acessível.

Tijolos de solo-cimento/ Boa alternativa aos blocos de concreto, é ótima solução para habilitações populares. Seu uso resulta em am-

bientes com ótimo conforto térmico, devido à grande massa da parede. Essa característica faz com que os ambientes em que é empregado demorem a esquentar durante o dia, e demo-rem a esfriar à noite, deixando mais estável a temperatura interna.

Tijolo de vidro/ Devido ao preço, são usados em locais específicos, para iluminar e também para conseguir determinados efeitos estéticos, especialmente quando se usa ilumi-nação projetada.

Tijolo de barro cru/ Também conhecido como “Adobe”, já foi muito utilizado na antigui-dade, mas hoje caiu em desuso, pois precisa de cuidados especiais para resistir às intempéries. Sua evolução, muito mais usual, é o tijolo de bar-ro cozido, o bom “tijolinho” ou “tijolo comum”.

Tijolo laminado/ Evolução do tijolo de barro cozido, tendo maior resistência mecâni-ca e menos porosidade, com menor absorção de água. Indicado para alvenaria aparente.

Tijolo refratário/ Um tipo especial de tijolo

cozido, feito com argila enriquecida de mate-riais que diminuem a retração mecânica quan-do exposto ao forte calor. Funcionam também como isolantes térmicos.

Pedra/ Muito utilizada na antiguidade, mas ainda hoje se usa em muros de arrimo, funda-ções e muros aparentes, neste caso com finali-dade também estética. Pode ser também uma opção de revestimento.

O tijolo certo para sua obra Construçaõ

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O provérbio que serve de título para este artigo refl ete um ensinamento que recebemos de nossas mães des-

de a mais tenra idade: “meu fi lho, você não é obrigado a prometer, mas, se você prometer, então terá que cumprir o que foi prometido!”. No Direito Contratual, essas expressões cor-respondem a um princípio tão antigo quanto a própria humanidade, que ainda hoje é utili-zado em larga escala, denominado princípio da obrigatoriedade ou Pacta Sunt Servanda.A expressão signifi ca que “os pactos devem ser

cumpridos”. Em termos jurídicos, isso quer di-zer que, numa relação contratual, nenhum dos contratantes pode, unilateralmente, deixar de cumprir o que foi pactuado, conferindo, assim, força às convenções, ou obrigatoriedade aos termos da avença contratada.Esse panorama sofreu uma sensível modifi -

cação com a crise do Estado Liberal e o sur-gimento de outro modelo, qual seja o Estado Social de Direito. Preservaram-se os princí-pios da liberdade, igualdade e fraternidade que deram sustentação ao estado liberal, mas agregados ao princípio da solidariedade social, cujo conteúdo determina que sejam atendidos os interesses dos indivíduos sempre em conso-nância com os interesses da coletividade.Assim, o princípio da obrigatoriedade não

pode mais ser aplicado às relações contratu-ais de forma absoluta. Signifi ca dizer que nem tudo o que as partes contratarem deve ser cumprido, como ocorre, por exemplo, com as cláusulas abusivas, que, embora estejam pre-vistas nos contratos, indicando que devem ser obedecidas pelas partes, na verdade, são consi-deradas nulas de pleno direito e não produzem qualquer tipo de efeito jurídico.Uma questão que recentemente foi analisada

pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás é emblemática. Compradores em difícil situa-ção fi nanceira, que não estavam conseguindo pagar as prestações para a compra e venda de

seu imóvel, buscaram, em Juízo, a rescisão do contrato celebrado com a incorporadora, bem como a devolução da quantia paga ao longo do período de vigência contratual.O argumento utilizado, em primeira análise,

é bastante coerente. Se trata de uma relação de consumo, em que são aplicadas as normas pro-tetivas do Código de Defesa do Consumidor, onde seu artigo 54 prescreve a abusividade e, portanto, a nulidade absoluta, da cláusula contratual que prevê a perda das importâncias pagas pelos compradores, nos contratos de compra e venda de imóveis, quando ocorrer a sua rescisão.O princípio da obrigatoriedade não pode ser

aplicado ao caso, em decorrência da tutela dos interesses coletivos, afastando-se a força da vontade livremente manifestada pelas partes.Ocorre, porém, que o tribunal afi rmou en-

tendimento contrário à tese formulada pelos compradores.

O desembargador relator, acompanhado por seus pares, assentou a ideia de que o caso tem uma norma específi ca, ao passo que o Código de Defesa do Consumidor apresenta norma ge-nérica. A incorporadora foi autorizada, portan-to, a promover a constituição dos devedores em mora e a consequente consolidação da proprie-dade plena, para, em seguida, ressarcir-se pelas perdas que sofreu, de sorte que os compradores apenas receberão alguma importância, caso haja saldo remanescente ao fi nal do procedi-mento.

Deve ser registrado que, segundo o enten-dimento manifestado pelo tribunal goiano, a validade dessa premissa exige a observância prévia de certos requisitos por parte da incor-poradora. Mas essa é outra história, que será abordada em outra conversa.

Dica de Rodrigo de Moura Guedes, presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-GO

O combinado não sai caro

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Heterogêneo, dinâmico e desper-tando cada vez mais para profi s-sionalização. Esse é o panorama do mercado da arquitetura atual

em Goiânia, segundo a visão do arquiteto e urbanista Vinícius Aires. “Goiânia é uma cida-de que consome arquitetura, e que tem estilos variados. Os prédios planejados, históricos, do começo da cidade, seguem o estilo art deco, mas a arquitetura residencial é bastante eclética.

Ele, que acaba de assumir a área de Arqui-tetura na Torre Forte Centroeste Construtora e Incorporadora, respalda suas considerações nas andanças que teve pela região, com passa-gens inclusive por Brasília, onde atuou duran-te um ano realizando cenografi a e arquitetura comercial e de eventos.

Já o olhar apurado para a arquitetura comer-cial veio com a experiência de dois anos reali-zando projetos para agências bancárias, que têm alto nível de exigência. Desenvolvendo projetos e realizando o acompanhando obras, Aires observa que hoje a arquitetura goianiense pende mais para o lado do segmento comercial, com a chegada de projetos que valorizam tra-ços modernos e uso de vidro em fachadas, por exemplo.

Jornal Goiânia Imóveis - Como os projetos arquitetônicos lidam com características climá-ticas típicas goianienses, como as altas tempera-turas e a predominância do sol?

Vinicius Aires – Nossa capital é bem arbo-rizada, o que é importante para o clima externo. Para amenizar a luz e o calor, instalamos pérgo-las e brises, além de orientarmos a instalação de

grandes áreas de vidro, como fachadas, para a face do imóvel que não está diretamente exposta ao sol. Internamente, valorizamos a colocação de elementos arquitetônicos, como os cobogós de concreto, que garantem conforto térmico. O concreto, um material essencialmente frio, é ótimo para isolar altas temperaturas.

JGI- A Casa Cor Goiânia deste ano aca-ba de ser encerrada. O que signifi ca para seu mercado receber a edição local da maior feira do setor?

VA - Goiânia não é uma das maiores ca-pitais do país, mas temos profi ssionais de qualidade mundial, por isso a mostra é bem tradicional aqui. Eventos como esse movem muitos segmentos da arquitetura e decoração local, e incitam o mercado, que se movimen-ta e sempre programa para a mesma época

algum tipo de lançamento imobiliário. A ci-dade tem muitos empreendimentos, e o que surpreende é que, mesmo com a grande ofer-ta, a procura é frequente. Há muita demanda.

JGI- Arquitetonicamente, como você enxer-ga Goiânia daqui a 10 anos?

VA – O consumidor de Goiânia tem a mes-ma linha de preocupação com a arquitetura. Hoje, mesmo os consumidores de baixa renda procuram soluções com arquitetos, e não só com engenheiros. Já existe essa consciência de que assim o resultado e melhor. O padrão dos edifícios também têm aumentado – te-mos, por exemplo, um lançamento na cidade que dispõe de elevadores para carros. A tec-nologia também está cada vez mais acessível. Essas devem ser as características predomi-nantes dos próximos imóveis.

Arquiteto diz que capital de Goiás é terra fértil para projetos arrojados

“Goiânia consome muita arquitetura e decoração”, declara Aires

Vinicius AiresArquiteto, projetista e designer da Torre Forte Centroeste Construtora e Incorporadora

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