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1 Jornal Império News Brasil, 01 de agosto de 2017 Edição Nº 04 NOÍCIAS MONARQUISTAS DO MOMENTO POR REDAÇÃO IMPÉRIO NEWS Restauração do czar na Rússia? A Igreja ortodo- xa poderia considerar a questão Declarações do me- tropolita Hilarion, número 2 da hierarquia ortodoxa, a respeito da monarquia A Igreja ortodoxa russa poderia considerar a possibilidade de abençoar a restauração da monarquia na Rússia, representada tradicionalmen- te no país pela figura do czar. O assunto veio a público nas declarações do presidente do Departamento de Assuntos Eclesiásticos Exteriores do Patriarcado de Moscou, o metropolita de Volokolamsk, Hilarion. Numa entrevista ao programa “A Igreja e o mundo”, no canal televisivo Rossiya 24, o número 2 da Igreja ortodoxa russa comentou as declarações do patriarca Catedral de São Basílio da Geórgia, Elias II, sobre a possibilidade de restauração da monarquia naquele país. Segundo o site francófono da Ortodoxia (orthodoxie.com), o metropolita Hilarion recordou a neutralidade da Igreja orto- doxa no tocante ao poder político, a não ser que o poder político se declare contra a moral cristã. É o que consta, de fato, nos “Fundamentos da concepção social da Igreja ortodoxa”, documento de referência aprovado no ano 2000. O arcebispo contextualizou: “Dentro da nossa Igreja há pessoas, grupos de pessoas, que lutam pelo restabelecimento da mo- narquia, e eu acho que, se em dado momento, a nossa sociedade alcançar a maturidade para discutir a questão, a Igreja participará ativamente nessa discussão”. Hilarion esclareceu que se tratava da sua opinião pessoal e recordou que, segundo o princípio da mo- narquia, o soberano “recebe a unção do clero para reinar” e “não simplesmente o mandado dos eleito- res para governar durante um período determinado de tempo. Ele recebe a confirmação de Deus por mediação da Igreja para governar”. Tal governo “é para a vida toda, até a transmissão do poder ao seu herdeiro”. Por outro lado, o metropolita não considera adequada a monarquia constitucional, porque, em suas pró- prias palavras, ela não tem mais que um papel “decorativo”. Fonte: https://pt.aleteia.org/2017/07/07/restauracao-do-czar-na-russia-a-igreja-ortodoxa-poderia-consi- derar-a-questao/ Restauração do czar na Rússia? A Igreja ortodoxa poderia considerar a questão

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Jornal Império News

Brasil, 01 de agosto de 2017Edição Nº 04

NOÍCIAS MONARQUISTAS DO MOMENTO

POR REDAÇÃO IMPÉRIO NEWS

Restauração do czar na Rússia? A Igreja ortodo-xa poderia considerar a questão Declarações do me-tropolita Hilarion, número 2 da hierarquia ortodoxa, a respeito da monarquia A Igreja ortodoxa russa poderia considerar a possibilidade de abençoar a restauração da monarquia na Rússia, representada tradicionalmen-te no país pela figura do czar. O assunto veio a público nas declarações do presidente do Departamento de Assuntos Eclesiásticos Exteriores do Patriarcado de Moscou, o metropolita de Volokolamsk, Hilarion.Numa entrevista ao programa “A Igreja e o mundo”, no canal televisivo Rossiya 24, o número 2 da Igreja ortodoxa russa comentou as declarações do patriarca Catedral de São Basílio

da Geórgia, Elias II, sobre a possibilidade de restauração da monarquia naquele país. Segundo o site francófono da Ortodoxia (orthodoxie.com), o metropolita Hilarion recordou a neutralidade da Igreja orto-doxa no tocante ao poder político, a não ser que o poder político se declare contra a moral cristã. É o que consta, de fato, nos “Fundamentos da concepção social da Igreja ortodoxa”, documento de referência aprovado no ano 2000.O arcebispo contextualizou: “Dentro da nossa Igreja há pessoas, grupos de pessoas, que lutam pelo restabelecimento da mo-narquia, e eu acho que, se em dado momento, a nossa sociedade alcançar a maturidade para discutir a questão, a Igreja participará ativamente nessa discussão”.Hilarion esclareceu que se tratava da sua opinião pessoal e recordou que, segundo o princípio da mo-narquia, o soberano “recebe a unção do clero para reinar” e “não simplesmente o mandado dos eleito-res para governar durante um período determinado de tempo. Ele recebe a confirmação de Deus por mediação da Igreja para governar”. Tal governo “é para a vida toda, até a transmissão do poder ao seu herdeiro”.Por outro lado, o metropolita não considera adequada a monarquia constitucional, porque, em suas pró-prias palavras, ela não tem mais que um papel “decorativo”.Fonte: https://pt.aleteia.org/2017/07/07/restauracao-do-czar-na-russia-a-igreja-ortodoxa-poderia-consi-derar-a-questao/

Restauração do czar na Rússia? A Igreja ortodoxa poderia considerar a questão

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POLÍTICA

POR PROF. OTTO

Sempre se diz que o Estado é a Nação politicamente organizada. E é verdadeiro o conceito.Entretanto, nem sempre se explica o que vem a ser Nação, e o que vem a ser Estado. Então vejamos: Para, de início, compreender-se o significado de Nação, para depois falar--se do Estado, precisa-se enunciar a diferença entre Povo e Massa, como explicitou o Santo Padre Pio XII, em um de seus documentos. O que é Povo? E o que é Massa? Porque a Nação constitue-se de Povo (um de seus elemen-tos, sendo os outros, o Território e as Instituições) e não de Massa. Por que esta pergunta? O que é Povo e o que Congresso Nacional.

Nação e Estado.

é Massa? A Nação não se constitue de Massa, simplesmente porque a Massa, na realidade, não existe. Fa-la-se muito de Massa, geralmente quando se trata de Estados Totalitários; mas como aborda-se uma coisa que não existe? Ela existe como um sintoma anormal de um Povo mal guiado e mal orientado. A doença é a Massa. O Povo é a saúde. Mas a doença existe. Não, a doença não existe; o que existe é a falta de saúde. Assim como o mal não existe; o que existe é a ausência do Bem. Mas o mal é o demônio, e o demônio existe. Sim, mas antes de ser demônio, ele era um Anjo de Luz, daí Lucifer. O anjo de Luz é o que, de fato existiu, pela vontade de Deus. O demônio é a negação do anjo, é a negação do Bem, é contra vontade de Deus, é o produto do orgulho. Assim, a Massa, é a contra vontade do Povo. Explica-se a Massa como o conjunto de indivíduos, enquanto o Povo é o conjunto de pessoas. Mas então, existe diferença entre Pessoa e Indivíduo? Sim, existe. Não, no linguajar corriqueiro, mas, no estudo sociológico e filosófico, a diferença existe. Como é esta diferença? Como ponto inicial, podemos afirmar: A Pessoa existe. O Indivíduo não existe. Mas, se não existe, para que falar-se dele? Porque, mal orientados, muitos julgam que o indivíduo existe e que a Massa existe. Então como se entende o conceito de “indivíduo”? O ser humano composto só de características en-dógenas (hereditárias, dele mesmo, e de dons congênitos),seria o indivíduo. Ora, só por esta definição, já se observa o absurdo. O ser humano, assim constituído, pare-ce produzido em proveta! Sim, porque, onde estão as influências externas, exógenas do meio ambiente físico e social? Onde se encontram? Pode existir ser humano, sem estas referidas influências? Já por aí, vemos que o indivíduo é uma ficção. Seria como um “robot” sem vontade própria, manipulado por qualquer poder. A Massa é isso: conjunto de indivíduos despersonalizados, conduzidos pelo ditador que ordena: “Todos para a direita!!!” E todos vão para a direita. Ou então: “Todos para a esquerda!!! E todas vão para a esquerda. Ou ainda: “Todos guilhotinando os Reis, os Príncipes, os Clérigos e os Nobres”! E todos partem gritando e cantando: “ça ira” ça ira ça ira! Lês aristocrates, à la lanterne on les pendra!! Pode ser traduzido assim: “Avante” avante! Avante! Os aristocratas, nos postes nós vamos enforca- los!Ou então ainda, em outra perspectiva: “Em fila! Todos para o banho, sem roupas onde serão desinfectados? (E o banheiro era a câmara de gás mortífero dos nazistas). Ou então, como no Comunismo: “A Religião é o ópio do povo. Matemos o Czar e sua família, os nobres e todos os religiosos!”.O povo russo, se não estivesse massificado, nunca teria feito o que fez em 1917. O Czar era chamado de Babusca (Paisinho) a Czarina de Mamusca (mãesinha) !!! O povo russo tinha se tornado em massa devido à pregação bolchevique e comunista. Como o alemão do Nazismo, permitindo que a GESTAPO, a SS e outros monstros, matassem os judeus, matassem os negros, os católicos, etc. levassem seus jovens filhos, de ca-beças feitas, também massificadas, para o “front”! de combate, para uma guerra já perdida, e aindavociferando: “Heil Hitler!!! Heil Hitler!!! A massificação traz a necessidade de um homem todo poderoso: ditadores, como foram Robespierre, na Revolução Francesa. Hitler, no Nazismo, Lenine e Stalin, no comunismo, foram necessários para aperta-rem os botões de funcionamento das máquinas humanas, ou massas. Só por causa destes acontecimentos patológicos, da História Moderna e Contemporânea, do Homem é que se estuda esta ficção chamada “indi-víduo”. Ou então para ser usado como um pejorativo da pessoa humana. – “Aquele ali é um indivíduo; não é uma Pessoa”. “Fulano não passa de um pobre indivíduo, mas já Beltrano, não, este é uma Pessoa! Um verdadeiro Ser Humano!

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Visto isto, vamos repetir: “Indivíduo é Massa. Pessoa é Povo”. O Ser Humano verdadeiro, feito à Imagem e Semelhança de Deus, é pessoa e assim forma o Povo. O que é ser Pessoa? Além da denominação de “Ser, feito à Imagem e Semelhança de Deus”,definição teológica, que por isso só, já coloca o homem lá nos píncaros da criação, além disso, o homem – Pessoa, diz-se daquele que, além das qualidades endógenas (do indivíduo), próprias dele mesmo, hereditá-rias e de dons gratuitos, possua também as exógenas (segundo os sociólogos, as verdadeiras e únicas influ-ências – exagero naturalmente). De fato as qualidades exógenas, embora não sejam as únicas, são, de fato, as mais importantes. O homem vive em contacto com outros homens, que exercem uma influencia inegável em seu comportamento e formação. Vivem também em um meio físico, que também é importantíssimo, na sua constituição. Vejamos só um exemplo, no campo das artes. Na Música – um Beethoven. Não era de fa-mília de músicos, portanto hereditariamente nada herdara de qualidades musicais. Recebera sim, um “Dom Divino da Música”. Esse “dom” é, de fato, endógeno. Mas suponhamos que ele, em lugar de ter nascido em Bonn, na Alemanha, e educado em Viena, a capital da Música, portanto na Europa, no século XIX, tivesse nascido na Nigéria, ou no Congo, portanto na África, negra, no mesmo século XIX. O dom Divino ele possui-ria igualmente. Mas o que comporia com esse “dom”, naquela África daquele tempo? Sem conhecer o cravo, o violino, o violoncelo, a flauta, a trompa, a teoria musical, a harmonia, a composição, etc. Sem ouvir música erudita ao seu redor, sem orquestras sinfônicas, sem teatros, ou mesmo serões musicais domésticos, etc. etc...etc.., o que o pobre Beethoven africano, apesar do “Dom”, poderia compor? Se não batuques e outras percurssões em tambores de coro de animais? O que o pobre poderia compor, apesar do “Dom” endógeno? Sem os componentes exógenos (cravo, trompa, flauta, composição, etc) nada mesmo. Este exemplo, penso, ser suficiente para se verificar que Beethoven era “Pessoa” e não um simples “indivíduo”. Então, já tendo visto o que é, ou, o que não é, indivíduo e massa, passaremos ao estudo da Pessoa, para chegarmos ao Povo, um dos “Elementos Básicos da Nacionalidade”. Como já vimos, a Pessoa é o Ser Humano verdadeiro. Formado de características endógenas e exógenas. Já tendo abordado as endógenas, quando tratava-se do indivíduo, vejamos agora as exógenas. Como a palavra já diz, as características exó-genas, são aquelas que vêm de fora para dentro. Portanto as originárias do meio ambiente físico ou social. Vejamos as do meio ambiente físico: O paulista e o carioca. A geografia urbana de São Paulo exerce, sobre seus habitantes, uma compenetração muito mais séria da vida, do trabalho, do dever. Por que será? Não há florestas, não há praias, não há recreações da Natureza. O homem é impelido a trabalhar. Já o carioca, que more na Barra, por exemplo, e trabalhe no centro urbano do Rio, para ir para seu trabalho, ele passa pelas praias da Barra e de São Conrado. Passa pelas praias de Leblon, de Ipanema, de Copacabana, de Botafogo e do Flamengo, sempre cheias de gente, mesmo nos dias da semana; com que espírito de trabalhador ele chega ao seu escritório? Só pensa em liquidar o mais rapidamente possível, as pendências, para voltar para casa e correr para a praia. Essa é a realidade exógena deste exemplo. Vejamos outro exemplo? Porque certos povos da Europa, nas diversas épocas da História, foram especialmente navegadores, e outros, não? Quais os navegadores? Na História Antiga, os Cretenses, os Fenícios e os Gregos. Por que? Os cretenses, porque Creta é uma ilha. Os fenícios e os gregos, porque seus territórios pequenos e a beira mar, às vezes recortados de enseadas e baías, os impeliam para o mar. Na História Medieval e Moderna, os navegadores foram os portugueses, os espanhóis, os ingleses, os holandeses, e os escandinavos. Por que? Pelas mes-míssimas razões. A Inglaterra é uma ilha. E Portugal, Espanha, Holanda e os Países Escandinavos, ou tem territórios pequenos e recortados de enseadas e baías, ou são situadas em posições geográficas próprias para a conquista dos mares. Como Camões dizia de Portugal: “terra lusitana à beira mar plantada”! E os exó-genos sociais? Como o homem influencia o homem? O pernambucano vem viver no Rio e perde seu sota-que de Pernambuco e adquire o de carioca. Viajando entre Rio e Pernambuco, ele lá é chamado de carioca, aqui ele é conhecido como pernambucano. Não é mais nem pernambucano, nem carioca, as características exógenas fizeram dele um ser diferente. Tal a força das características exógenas! Vemos assim que estas características exógenas, produzidas pelos meio-ambiente físico- geográfi-co, ou humanos, formaram a Pessoa, o Ser Humano. Como sabemos o Ser Humano é gregário, portanto o conjunto de seres humanos ou pessoas, forma o Povo. Mas, antes de formar o Povo, forma o Grupo social. É o conjunto de Grupos sociais que constroe a Povo e a Nação. Os Grupos Sociais podem ser de diversas categorias, como a família, que é o básico; grupos sociais de cultura, estudo, de trabalho, militares, religio-sos, etc.As mesmas pessoas pertencem, em geral a diversos grupos sociais, ao mesmo tempo. Mas são os grupos sociais, que formam o Povo e consequentemente, a Nação. Será contudo, que, grupos sociais heterogêneos possam formar um Povo e uma nação? Pensamos que não. Assim, aqui temos que tomar em consideração, os elementos básicos da Nacionalidade. São eles que, aplicados ao Povo, formam a nação. Quais seriam?

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Resposta: O Homem (que é a Pessoa Humana), a Terra (território) e as Instituições. Comecemos pelo Ho-mem. O que precisa o Homem, para ser considerado um Homem-Nacional (ou súdito, ou cidadão) Que ele-mentos, este homem, ou mulher, o conjunto destes homens, deveria ter, para ser Homem Nacional? Os elementos que citaremos agora, não são absolutos, como nada pode ser absoluto em ciências so-ciais ou políticas. Os mesmos elementos constitutivos do Homem-Nacional podem aparecer, ou não, confor-me o povo. Exemplo: Um dos elementos constitutivos é a Raça.; No Brasil não temos uma raça única e sim uma extraordinária miscigenação da raça amarela. (os descendentes dos silvícolas e asiáticos, japoneses); com a raça branca (os originários da Europa); e com a raça negra (originários da África). O outro elemento é a religião.. Há povos de uma só religião(considerado-se naturalmente a grande maioria do povo) como os povos italiano, austríaco, bávaro, húngaro, português, espanhol, etc... onde a religião predominante é a ca-tólica, a ponto de ser poder dizer que estes povos são católicos, como aliás também quase todos os povos íbero-americanos. Em outras, como na Alemanha a competição é acirrada entre católicos e protestantes. A mesma coisa acontece na França atual, entre cristãos católicos e ateus. Ainda outro é a língua. Ninguém pode duvidar de que o Paraguai seja uma Nação. Entretanto lá fa-la-se duas línguas igualmente fortes: o espanhol e o guarani. Já aqui no nosso Brasil, o português dominou completamente toda a nação. Entre os indígenas, ainda se fala o guarani, o tupi, etc. mas todos falam o português. A língua portuguesa é uma das características típicas do homem brasileiro. Na Europa, em geral não só as Nações, mas as regiões, falam suas línguas nacionais ou seus “patois”, mas aqueles que falam os “patois”, falam também a língua nacional. A Suíça é uma exceção: ela apresenta três línguas nacionais, além dos “patois” dialetos, o francês, o alemão e o italiano. Não há uma lingua suíça, embora haja dezenas de “patois”. Mas o suíço de classe-media para cima, geralmente fala o francês, o alemão e o italiano, alem do seu “patois” regional. Outros elementos constitutivos do povo ou Nação são os Costumes, hábitos, tradições. As nações distinguem-se também por estes elementos, que alias são muito importantes. Hábitos, Costumes, Tradição, podem haver várias e diferentes em um mesmo Povo, em uma mesma Nação. Mas, circunstancialmente, porque em essência, um povo Nacional, possue hábitos, costumes e tradições, típicas, próprias, daquele Povo e daquela Nação e de nenhuma outra.Podemos citar, como exemplo: “as toradas espanholas”. É uma tradição tipicamente espanhola, e só espa-nhola. Há toradas no México, ou em outros países ibero-americanos?Pode ser que as haja, mas não são a mesma coisa. O “ballet Russo”? é só russo! Há “ballets” brilhantíssimos em outros países, mas o povo russo nasce bailando, e supera todos os outros. O “Tango Argentino”. “O “Samba brasileiro”, “ o carnaval brasileiro”, a disciplina do militarismo germâ-nico, a postura e o garbo do militar britânico. A Opera Italiana, há óperas até mais belas de que as óperas italianas, mas é inegável que o canto lírico nasceu na Itália, e está no sangue do italiano. O “foot-ball” nas-ceu na Inglaterra, mas foi superado pelo “futebol,” brasileiro, que fez do Brasil, o pais do Futebol. A Valsa Vienense”, a !Monarquia Britânica?” o “fado português”, a magnificência da arquitetura medieval na França e na Alemanha" O minueto francês. O "jazz" norte americano. Enfim, poderíamos encher páginas e páginas mencionando os hábitos, as tradições e os costumes”. Próprios de cada povo e de cada Nação que os distinguem dos outros. Assim, o Primeiro Elementos Básico de Nacionalidade que é o Homem, o Ser Humano, só será Nacional, se possuir estas características próprias, de Raça, de Língua de Religião, e de Hábitos, Costumes e Tradições.O Segundo Elementos Básico da Nacionalidade, é o “Território”, que chamamos de “A terra” ou “País”.O Território é o espaço geográfico onde vive aquele Povo, aquela determinada Nação. Haverá exceções? De Povos ou Nações, sem territórios? Sim, houve e há. Por exemplo, o Povo de Israel, que durante mais de mil anos ficou sem território e não se desintegrou. Não se desintegrou porque os seus outros elementos básicos eram muito fortes. Outro exemplo é dos “Ciganos”. Eles são uma Nação, um Povo. Mas nunca quiseram ter um território próprio.Vivem e passam pelos territórios dos outros. Mas, são exceções! Todo o Povo, toda Nação tem que possuir o seu próprio território. Não há necessidade do território ser grande ou pequeno, gigantesco, ou minúsculo. O importante é que exista.

Também não há necessidade que seja contínuo ou descontínuo. O Brasil possue um enorme território contí-nuo. Isto significa que seu território não é dividido por mares ou territórios de outros países (não se mencio-nando, devido à insignificância do exemplo, a ilha da Trindade e o arquipélago de Fernando de Noronha). Já os EE.UU. possuem um território descontínuo, pois entre eles e o Alasca, por exemplo, encontra-se o Cana-dá. Nos países do antigo “Sacro- Império-Romano- Alemão, a descontinuidade era o marcante. Por exemplo:

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um viajante que percorresse, por terra, o Sacro-Império atravessando-o sempre reto de Oeste para Leste, poderia sair do Grão-Ducado de Hesse, entrar no Reino da Baviera, depois passar de novo por Hesse, entrar na Saxônia, passar por um pedaço da Prússia, voltar à Saxônia e acabar o périplo na Bohêmia. De tal manei-ra era entrecortado o Sacro Império, sem mencionarmos, pequenos Principados – Condaes, minúsculos que o viajante certamente também cortaria. Quanto ao tamanho, também isto não constitue impecilho. Existem territórios gigantescos, como o do Brasil, ou da Rússia, ou EE.UU. ou China. Existem os grandes, como a Índia, a Argentina, o México, a Alemanha, etc... há os médios, que são a maioria dos paises latino-america-nos, menos os já mencionados, a França, a Itália, a Grã-Bretanha, etc. Os pequenos como Portugal, Suíça, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Suécia, Noruega, Uruguai, Paraguai, Cambodja, Tailândia, etc... E existem os pequeníssimos ou mesmo minúsculos, como a Costa Rica, a Nicaragua, Luxemburgo, Andorra, Mônaco, etc... – Entretanto, o território minúsculo de Mônaco, ou a Gigantesca Rússia, são igualmente, o “2º elemento básico da nacionalidade “a terra, ou país, ou território”. Resta a considerar agora, o “3º” elemento básico da nacionalidade”, ou seja, “AsInstituições”.Como explicar, em que se constituem as Instituições? Se não, vejamos: O Povo Nacional, vivendo em deter-minado território, necessita de ordem, de leis, de organizações que tragam o trabalho, o desenvolvimento, espiritual, intelectual e material, etc...Os meios usados para isso obtermos é que chamamos de Instituições. Estas podem ser Instituições Sociais, Políticas, Econômicas, Culturais, Pedagógicas, Militares, Religiosas, etc...Como exemplo, podemos enumerar alguns tipos de Instituições:1. Sociais: um Instituto filantrópico , desportivo ou recreativo, um Instituto de Previdência, uma Seguradora... etc...2. Políticos: um Partido Político, um jornal político, a organização político-administrativa do Pais, etc... A pró-pria organização do ESTADO.3. Econômicas: Um banco, uma Instituição Financeira, uma Revista Econômica, etc...4. Culturais: Um Museu, uma Orquestra Sinfônica, uma Pinacoteca, uma exposição de Arte, etc...5. Pedagógicos: um Colégio, um Seminário, uma Universidade, qualquer organização deensino, etc...6. Militares: As Forças Armadas, a Polícia Militar, o corpo de Bombeiros, etc...7. Religiosas: A Santa Igreja Católica Apostólica e Romana, outras religiões, Institutos religiosos, etc...De todas estas Instituições, a que mais nos interessa, aqui, é a Instituição política.Como vimos anteriormente, da Pessoa Humana, originou-se o Grupo Social, dos Grupos Sociaissurgiu o Grupo social Nacional, com seus Elementos Básicos. Destes elementos Básicos, o maisimportante é o Político, porque gerou o Estado.Consequentemente o Estado resultou da Nação e não o contrário, como pregam as ditaduras de Direita ou de Esquerda. Para elas o homem vive para o Estado, pois só o Estado, todo poderoso, é que sabe tudo, que é capaz de conduzir o povo ao “Bem Comum” (“Bonum Comune” dos romanos) que é a própria finalidade de existir o Estado.Entretanto, como já tivemos ocasião de estudar, o Estado resulta da Nação, e esta do conjunto harmônico de Grupos sociais, e este da Pessoa Humana. Estas são as proposições:a) O Estado vem da Nação – certob) A Nação vem do estado – erradoA proposição “a” cria os Estados orgânicos e democráticos.A proposição “b” forma, embora temporariamente e descompassadamente, os estados totalitários, de es-querda ou de direita. Damos alguns exemplos hodiernos de estados “a” (Orgânicos ou democráticos) e de estados “b” (totalitários), para bom esclarecimento:1) Estados “a”: EE.UU. Inglaterra, França, Brasil, Espanha, Alemanha, Itália, Jordânia, Marrocos,Dinamarca, Bélgica, Holanda, Suécia, Noruega, Austria, Argentina, Chile, México, etc...2) Estados “b”: China, Coréia do Norte, Cuba, Vietnam, muitas repúblicas africanas, etc... Existem muitas outras que não se definem bem, ou no “a” ou no “b”, ou então que pulam do “b” para o “a” e do “a”, para o “b”, conforme os ventos políticos.Vamos terminar, dando um belíssimo exemplo, de estado tipo “a”, contando uma história ocorrida, no prin-cípio do século XX. O Pais é a Holanda (ou Países Baixos). A Rainha de então era a grande “Guilhermina”. Seu aniversário . O povo holandês saúda a data com feriado, festas, danças, desfiles, bebedeiras, alegria. Até dentro dos parques do Palácio Real o povo comemora. Interiormente a Rainha dá baile para a nobreza holandesa, governo e corpo diplomático. Exteriormente, já sendo noite, temos o povo acendendo fogueiras,

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cantando, bailando e, de vez em quando, gritando: “Viva a Rainha!!!” Ela aparece nos balcões do Palácio, e quando isto se dá, as saudações aumentam, gritos e palmas! E isto repete-se a noite toda e a madrugada a dentro. La pelas 3 horas da manhã, já tendo terminado a festa de dentro do Palácio, a Rainha aparece mais uma vez nos balcões para pedir ao povo que fosse dormir. Nada adiantou.. Então, ela acordou sua filhinha de 9 anos, a Princesa Herdeira Juliana, para acompanhá-la aos balcões e de camisola de dormir, para o povo finalmente entender que chegara a hora de parar. E foi o que aconteceu. Entretanto a jovem Princesa, admirada com a multidão que as saudava, à Rainha e a ela, timidamente perguntou à Mãe: “Mamãe, toda esta gente nos pertence?A Rainha aproveitou para ministrar à filha, ou melhor, à Princesa, sua primeira aula de Ciência Política, e as-sim respondeu: “Não, minha filha, nós é que pertencemos a toda esta gente” Em outras palavras, o Estado, ali representado pela Rainha e pela Princesa pertence ao povo, à Nação, porque foi por ela Nação, criado.Fonte: http://dialogosmonarquicos.blogspot.com.br/2009/12/nacao-e- estado.html

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ARTIGO

POR Pedro Augusto Ramalho de Figueiredo

Sugestão a Casa Imperial.

Após o crescimento prodigioso do movimento monarquista brasileiro nos últimos meses, foi normal que houvesse eventos em que monarquistas se reunissem para discutir sobre a mudança da forma de go-verno, não apenas isso, como também sobre a corrupção e o Poder Moderador, que permitiria a dissolução imediata do parlamento por parte do imperador. Após o último evento prómonárquico (aniversário de S.A.I.R Dom Luiz) em que reuniram-se cerca de 250 pessoas, veio a observar-se que para a causa monarquista crescer, deve-se expandir muito mais que um lugar fechado com um preço que acaba não incentivando mui-to o apoiador da causa. A ideia do Império News é realizar ou incentivar a Casa Imperial a organizar o evento em um local público, para que os civis que estivessem passando se perguntassem o que viria a ocorrer no local. Para reunirmos uma massa de pessoas no local, precisaríamos de representantes, de propagandas, de uma data comemorativa ou da data mais lastimável da nossa história, o dia 15 de novembro, afim de contrariar o Golpe da República. O dia 7 de setembro (Independência do Brasil) ou dias que marcaram a História do Brasil Império também seriam umas de várias boas opções disponíveis para resultar em um grande público. Mas eventos de grande porte pedem um recinto de grande escala e uma das melhores opções en-contradas pelo suporte do jornal foi a Quinta da Boa Vista, que é espaçosa e está localizada na cidade do do Rio de Janeiro. Esse parque é uma escolha bem apropriada para um evento monárquico, além de ser um local com uma beleza esplêndida que traz de volta o sentimento de nostalgia, ainda mais pelo fato de ter disso inaugurado em 1803, pegando o fim do período colonial e o começo do Império do Brasil. Após o local ser devidamente preparado para o evento, o objetivo estaria circulando a partir de aspectos que façam as pessoas o olharem. Para atrairmos um público, os primeiros pontos seriam figuras representativas, afinal um evento precisa de personalidades que compactuem com a causa e nada mais justo que algum príncipe, ain-da mais se for do ramo de Vassouras (sucessor do trono em uma eventual restauração da monarquia). Dom Bertrand de Orléans e Bragança, o porta-voz da família imperial, poderia dar suas palestras sobre monar-quia parlamentarista bem articuladas como sempre dá e outros dinastas também deveriam comparecer ao evento para mostrar à população que existem e estão dispostos a lutar pelo Brasil. Quanto mais membros da realeza aparecessem, melhor ficaria. Hoje, são essenciais métodos de divulgação que possibilitem as grandes massas se reunirem. Isso ajudaria o evento, ainda mais com a ajuda de páginas monarquistas, não apenas aquelas que compactuem com a causa, ofertas poderiam ser dadas às páginas contra a corrupção mais famosas para elas divulgarem o encontro monárquico. Redes sociais como Facebook não seriam o suficiente para atrairmos a quantidade que queremos, por isso o evento também seria divulgado por canaismonarquistas do Youtube como “Terça Livre”, “Coluna do Rei”, “Nando Moura” e “TV Imperial”, que seriam ótimos para a divulgação. O objetivo não seria apenas atrair o público, mas também arrecadar dinheiro para bancar a reforma do Palácio de São Cristóvão ou até mesmo para instituições de caridade. O preço para participar do encontro monárquico deve ser em conta, pois muitos monarquistas moram em estados diferentes e têm despesas com passagem aérea, hospedagem e alimentação. Além disso, queremos atingir a população mais humilde e por isso uma das maiores discussões seria o preço, que deveria ser 5 ,10 ou 15 reais, ótimos preços. Haveria materiais didáticos para sorteios, um grande motivo para o povo dar uma pequena quantia de seu dinheiro. 1 Kg de alimento para caridade também seria uma excelente alternativa.

1-Império News- Desde quando você apoia a restauração da monarquia constitucional parlamentar brasileira?Paulo Victor: Desde sempre, vou contar a origem disso. A monarquia sempre esteve na minha mente e no meu coração. Eu a amo desde quando lia os contos de fada. Com o tempo, eu descobri que aquela mo-narquia dos contos infantis é ilusória e que na realidade, a monarquia existe e é constitucional parlamentar em que o monarca é o chefe de Estado (representante e protetor da nação neutro politicamente) e o pri-meiro-ministro é o chefe de governo. Quando eu descobri que o Brasil era uma monarquia constitucional parlamentar e a República foi um golpe de Estado sem consulta popular dado por uma meia dúzia egoísta fiquei furioso e comecei a estudar sobre o Império do Brasil e o parlamentarismo monárquico. Sete dos 10países com os maiores IDHs e PIBs do mundo são monarquias parlamentaristas, estando à Noruega, um país monárquico, em 1º lugar no ranking. O regime monárquico parlamentarista ganha popularidade a cada ano que passa, porque sempre gera as estabilidades política e econômica. Alguns exemplos de países que adotam essa forma de governo bem-sucedida são: Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Suécia, Dinamarca, Noruega, Holanda, Espanha, Bélgica, Luxemburgo, Mônaco, Liechtenstein, Japão, Emirados Árabes e Malásia.2-Império News - Quais as vantagens desse regime?Paulo Victor: É muito mais barato, democrático, eficiente e estável que a República, que é uma máquina de gastos excessivos e perpetua a corrupção. Na monarquia parlamentarista, o Estado permanece e os go-vernos passam. Sustentar os ex-presidentes, suas viúvas e toda essa corja republicana sai mais caro que sustentar a família real britânica e o Palácio do Planalto custa o dobro do Palácio de Buckingham. No parla-mentarismo monárquico, se o povo estiver insatisfeito com o governo ou houver algum escândalo de corrup-ção, o monarca depõe o primeiro-ministro sem burocracia, dissolve o parlamento e convoca novas eleições. Além disso, o monarca veta leis de acordo com a vontade do povo, o que não acontece na República. Se oBrasil fosse monárquico até hoje, o imperador vetaria a lei de imigração, porque é o que o povo quer. A Re-pública é autoritária e não escuta o povo. Na era imperial brasileira, havia os poderes legislativo, executivo e judiciário e o Poder Moderador exercido pelo imperador, poder através do qual ele realizava a vontade do povo e o defendia dos maus políticos. A monarquia promove a estabilidade continuidade e união. Diferente da América Espanhola, que e dividiu em várias republiquetas, o Império do Brasil se solidificou por causa doparlamentarismo monárquico.3-Império News - Qual foi a causa do golpe republicano?Paulo Victor: A abolição da escravidão decretada pela Coroa, assinada pela Princesa Isabel, que não pen-sou em si mesma e sim em redimir a nação. Apoiada por seu pai Dom Pedro II, que estava na Europa para cuidar de sua saúde, Dona Isabel de Orléans e Bragança decretou o fim da escravidão no Brasil e disse: mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil. A princesa já havia sido chefe de Estado regente duas vezes e assinado a Lei do Ventre Livre em 1871, que foi o começo do sentimento anti-monarquista por parte dos escravocratas. O outro motivo foi que a Coroa queria indenizar os escravos e o estopim foi a disputa amorosa entre o marechal egoísta Deodoro da Fonseca e Gaspar Silveira Martins.Benjamim Constant, um dos idealizadores do golpe da República, mentiu para Deodoro, disse que Dom Pedro II havia nomeado Silveira Martins como primeiro-ministro e o marechal ficou furioso, porque havia perdido o amor de Maria Adelaide Meireles para ele, uma viúva muito rica. Com a ideia de depor o adver-sário, deu esse golpe vergonhoso chamado República brasileira. Logo após o golpe, os republicanos colo-caram a família imperial em um navio e a exilaram sem o povo saber para ele não se rebelar, porque 99% dele apoiava o parlamentarismo monárquico, só 1% (a elite escravocrata) não o apoiava mais. Os golpistas ofereceram uma tonelada e meia de ouro a Dom Pedro II, que recusou e disse: quem esse homens pensam que são desviar algo sem consultar o povo e o parlamento? Nosso imperador nunca aumentou seu salário em 49 anos de reinado, se recusava a ter suas viagens diplomáticas custeadas pelo povo e sempre inves-tias na ciência e nas artes.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE MONARQUIA

POR REDAÇÃO IMPÉRIO NEWS

Entrevista com Paulo Victor

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4-Império News - Se o Brasil fosse monárquico até hoje, quem seria o imperador e quem são os pró-ximos na linha de sucessão do trono?Paulo Victor: Sua Alteza Imperial e Real, Dom Luiz de Orléans e Bragança (bisneto da princesa Isabel e tata-raneto de Dom Pedro II). Os próximos na linha de sucessão do trono são: seus irmãos Dom Bertrand e Dom Antônio e seus sobrinhos Dom Rafael e Dona Maria Gabriela. Todos foram treinados desde crianças para servir ao povo, mesmo que o trono não exista mais.5-Império News - Por que quando se fala em restaurar a monarquia muitos rejeitam essa ideia?Paulo Victor: Porque ainda acreditam na mentira criada pela mídia na campanha do plebiscito de regimes po-líticos em 1993. Ela disse que a monarquia era absolutista e a família imperial era escravocratas, só calúnias. O Poder Moderador não era absolutismo e sim a união do povo com a Coroa e foi a própria Coroa que aboliu a escravidão. Dom Pedro I tentou abolir a escravidão juntamente da independência, mas os parlamentares não aceitaram essa ideia. Como a monarquia era parlamentarista e não absolutista, o imperador não tinha o poder de abolir a escravidão sem uma lei criada pelo parlamento. A família imperial alforriou os escravos do Palácio de São Cristóvão e sempre comprava cartas de alforria para escravos. Dom Pedro II lutos durante anos para realizar a vontade de seu pai e sua também, ele sempre fazia questão de lembrar os políticos publicamente de que a escravidão era a vergonha nacional.6-Império News - O Império Brasileiro era uma potência?Paulo Victor: A 4ª maior potência mundial. Nossa moeda valia tanto quanto a libra e o dólar, a inflação não pas-sava de 1,58% por ano, tínhamos uma das maiores frotas navais do mundo, linhas ferroviárias, Dom Pedro II era tão famoso e respeitado quanto à rainha Vitória do Reino Unido e nosso imperador era visionário, sempre trazia inovações tecnológicas para o Brasil. Foi ele que trouxe o telefone e a câmera fotográfica para o Brasil e a luz elétrica foi instalada no Rio de Janeiro na mesma época que Nova York. A monarquia parlamentar só trouxe progresso e a República, só retrocesso. O Brasil só tem a ganhar com a restauração monárquica.

7-Império News - Com a restauração do império, haveria somente os partidos Conservador e Liberal?Paulo Victor: Essa é uma questão que o movimento monarquista colocou em pauta, porque essas dezenas de partidos só servem para trocar favores entre si e são gerados muitos gastos com eleições. Outras propostas nossas são: a redução dessa quantidade absurda de deputados, senadores e vereadores, a redução dessa quantidade absurda de impostos, a extinção dos privilégios dos políticos, a criminalização do comunismo e a liberação dos jogos de azar. O Brasil monárquico receberia investimentos e turistas do mundo todo por causa de seus cassinos, de suas praias paradisíacas e da realeza, que é atraente.

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NOTÍCIAS DO PASSADO

POR Professor Otto de Alencar Sá Pereira

Lula e Monarquia

Sr. Luiz Inácio Lula da Silva e ou-tros aparecem terem declarado que pre-tendem organizar um governo paralelo ao do presidente eleito Fernando Collor de Mello, em face ao re-sultado surpreendente de votos do Sr. Lula no segundo turno .Quando leciono “Es-tudo dos problemas brasileiros “ a meus alunos universitários , um assunto que cons-ta de nosso currículo intitula-se “políticas nacional”. Ensino que o poder Nacional, por intermédio do poder político, tem por fi-nalidade atingir uma meta que classifica-mos como “bem-estar social “ de que deve resumir todos os in-teresses, aspirações e objetivo nacionais. O instrumento utiliza-do pelo poder político para atingir essa meta é justamente a “politi-ca nacional “. Está en-tretanto, no meu tra-jeto, poder encontrar diversos tipos de obs-táculos, que são pro-porcionalmente, cada vez maiores, quanto menores sejam os re-cursos do país. Estes obstáculos se classifi-cam como “fatores ad-versos “ variadíssimos acontecimentos que fazem parte da rotina de qualquer governo,

como incompetência, subdesenvolvimento, inflação , corrupção , epidemias e cataclis-mo da natureza, etc. etc. Esses são fatos que independem da vontade do homem ou de qualquer ser

corrigido pelo estu-do, pela moralização, pela diligência, etc. As “pressões “ seriam antagonismo violento, como por exemplo o terrorismo. Mas qual o verdadeiro sentido na ciência política, do

obstáculos designado pela palavra “antago-nismo “? Tentemos explicar : Em todo regime democrático o governo de contar com uma oposição , que aponte seus er-ros , que previna-o

de possíveis falhas. Mais essa operação deve ter sempre vista os interesses e obje-tos nacionais. Uma oposição democrática que critique com jus-tiça , ora acusando, ora aplaudindo . Esta

é verdadeira função da oposi-ção : o antagonismo com tudo é um obstáculo à política na-cional porque é representado por uma falsa oposição , que não age em função ao bem-es-tar sócia “ mas sim individual-mente a serviço “do contra “. Um antagonismo e por exem-plo um partido político que re-solva opor-Se ao poder consti-tuído sistematicamente , não domando em consideração se o governo está agindo bem ou mal. Consequentemente, se for verdadeira a afirmação de que o Sr. Lula e outros preten-dem fazer um governo paralelo ao do Sr. Collor , fica caracte-rizado o “antagonismo “, com o agravante de ter sido plane-jado ainda antes do Sr. Collor ter começado a governar.Consequentemente o Sr. Collor seria o último presidente des-sa República dessa Repúbli-ca presidencialista . Na forma Monárquica Parlamentar, tol-dos os partidos políticos teriam maiores chances de assumir o governo, pois não haverá pre-sidente cristalizado por cinco anos no poder e sim gabine-tes de ministro que poderia ser substituído a qualquer momen-to pelas flutuações da política ou da opinião pública. Já ficou visto que a esquerda brasileira, mesmo unidas, jamais poderão assumir o poder . Na Repúbli-ca Presidencialista, de índole conservadora jamais permitirá. Um presidente no governo por cinco anos o povo teme , não quer experimentar, Não conta, ainda sendo do PT: partido que se mostrou infiltrado por uma ala petista , violenta , agressiva que, não admite diálogos. En-tretanto, na Monarquia Parla-

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mentar , os partidos políticos de esquerda teriam bem mais maiores possibilidades de alcançarem maiores números de cadeiras no parlamento e consequentemente de assumirem o governo , pois nesse caso a decisão popular funcionará dentro desse raciocínio “Se não der certo o gabinete pode cair e sempre haverá o poder moderador , árbitro político , representado pelo Imperador , para deter exageros das facções jacobinas “.Assim sendo, em face a essa considerações, tendo em vista não só os interesses da classe trabalhadora (melhor dito “ operaria”, pois trabalhadora todos nós somos) mas também como os mais altos objetivo e aspirações nacionais, o Sr. Lula e seus correligionários, em lugar de pensarem em “ crime político “ de criarem um “antagonismo “ a um governo que nem deu seus primeiros passos, deveriam passar a lutar pela Monarquia Parlamentar no plebiscito de 1993, a meu ver a única forma e sistema de governo, na qual não só os direitos trabalhistas poderiam ser atendidos , mas também os demais interesses e neces-sidade da nação, sem os exageros violentos da alas petistas e totalitária de certos partidos de esquerda .

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ANÚNCIO MOVIMENTO MONARQUISTA

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REFLEXÕES

Duas visões da mesma idéia.

Atualmente, existem no Brasil pelo menos quatro partidos políticos que defendem a volta da monar-quia buscando seus registros oficiais: da Real Democracia (PRD), Monárquico Parlamentarista Brasileiro (PMPB), do Movimento Monarquista do Brasil (PMMB) e da Construção Imperial (PCI). As siglas são alinha-das com a Casa Imperial do Brasil, entidade sem fins lucrativos dirigida por dom Luiz de Orleans e Bragan-ça, com a finalidade de “coordenar as atividades relacionadas à causa da restauração do regime Imperial do Brasil, a preservação de nossa história, valores e tradições. Cada partido político brasileiro defende uma ideologia singular, única, podendo de assemelhar em alguns pontos. Ao se afiliar a um partido político o candidato deve seguir sua linha ideológica e confabular dos mesmos ideais, construindo assim sua palta política, da mesma forma deve proceder um partido que defende um sistema de governo voltada para uma plataforma monarquista e como encaixar essa ideologia em um partido republicano? Mesmo em um parti-do conservador que enfatiza o valor das instituições, práticas tradicionais e acredita que todo homem tem direitos derivados da sua condição de pessoa livre e digna criado por Deus, seria aceito uma ideologia não republicana? E se isso fosse aceito por um partido conservador, como os eleitores tanto republicanos como monarquistas ira identifica-los em um partido não declaradamente monarquistas? Na atual miscelânea política em que se encontra o Brasil onde não se consegue distinguir quais os partidos que são de direita e nem de esquerda, se é que existe atualmente essa separação pois, para a grande maioria dos eleitores brasileiro totalmente discente da classe política atual, essa tem sido a grande incógnita, qual a ideologia de cada partido político? E será que os políticos realmente as defendem ou são mais um grupo de oportunista que ficam salpicando de um partido a outro de acordo com suas conveniên-cias? Alguns partidos brasileiros seguem uma ideologia no discurso masM passa longe dessa ideologia na prática, dessa forma como compreender as verdadeiras ideias por trás das siglas e dos nomes?Devido a esses fatos colocar candidatos com ideologias monarquistas em meio a outros partidos republica-nos se tornará uma tarefa quase impossível de reconhece-los entre tantos políticos republicanos Por: Adriana Magaldi.

Pode parecer uma coisa meio louca um monarquista ser contra um partido monarquista, mas, não é. Vamos a alguns pontos importantes. Monarquia não é ideologia, não é linha política, com isso, não pode enem deve se ater a partidos políticos, a Monarquia tem de ser apolítica, pois, desde que concordem com tal Forma de governo, TODAS AS PESSOAS e logo os partidos etc. etc., serão monarquistas, pois viverão sob um país de forma de governo monárquico. Querer impor um partido monarquista nos remete ao mesmo caso dos países Comunistas que querem ter apenas o Partido Comunista em sua esfera política. Na Noruega, temos inclusive um partido Comunista, que não faz nenhum candidato eleito, há anos, mas, ele existe. Na Espanha, temos partido Socialista e dele foi oriundo um dos alavancadores do desenvolvimento espanhol pós-franquismo, Felipe González do Partido Socialista Operário Espanhol. Por conta disso, não podemos nos ater a termos Partido Monarquista, pois, no caso da volta da monarquia, seria um sem sentido ter umPartido Monarquista, ficaria parecendo um favoritismo quando a Monarquia não é Partidária ou Política, ela tem de ser APOLÍTICA, neste caso o que devemos ter é o incentivo de políticos, de cunho monarquista, estar participando de partidos políticos. Claro que a índole do partido deva ser questionada. Não se pode aceitar participar de um partido ou até apoiá-lo se o mesmo na sua natureza vai contra os anseios do povo em prol de sua ideologia própria e contrário aos ditames que um regime Parlamentarista Monárquico rege tal país. Ter partidos de Direita apenas como sendo este a real visão de uma monarquia é antes de tudo uma farsa. Não existe essa visão, pois, Monarquia não define partidos políticos. Na Inglaterra temos partidosde todas as matizes: de Direita, Esquerda, Centro, Centro Direita e Centro Esquerda, e são todos MONAR-QUISTAS, pois vivem em um país monarquista. Hoje, no Brasil, carecemos de partidos políticos, o que temos são partidos Fisiológicos, não temos ideologias, mas fisiologismos, quem me garante a lisura em um Partido Monarquista?? Ou Podem me dar como certo que por ser um Partido Monarquista, não haverá mauspolíticos? E mais, será que esse partido teria força suficiente para fazer MAIORIA numa Câmara? Com Cer-

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teza não, pois, a maioria é feita com Coligações e a quem este partido se coligaria para tal caso??? Um Partido Monarquista no Brasil é uma situação que vejo como desnecessária, temos sim que como políticos e monarquistas nos engajarmos em Partidos que tenham alguma seriedade e lá trabalhar em conjunto com um Lobby Monarquista para traçar mudanças que pensamos serem necessárias e boas para o nosso país. Um PartidoMonarquista hoje seria apenas…Mais um partido.Por: Luiz Gustavo Chrispin

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PENSAMENTOS E FRASES

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MENSAGEM REAL DO MÊS

Original: "Aujourd'hui, le Brésil a besoin du retour de son régime monarchique, parce que la République est corrompue et a été un coup d'État. Je soutiendrai tout à fait le rétablissement de la monarchie dans ce pays, la famille impériale brésilienne et le retour à la democratie. Le Brésil a besoin d'un homme qui unisse son peuple et avance vers l'avenir et je sais que pour cela, la monarchie est le meilleur régime devant cette corruption tiraine de plusieurs années. Vive la monarchie, vive le Brésil et vive la France! Merci".

Tradução: " Hoje, o Brasil precisa da volta de seu regime monárquico, porque a República é corrupta e foi um golpe de Estado. Eu apoiarei totalmente o restabelecimento da monarquia nesse país, a família impe-rial brasileira e a volta à democracia. O Brasil precisa de um homem que una seu povo e avance em direçãoao futuro e eu sei que para isso, a monarquia é o melhor regime diante dessa corrupção tirana de vários anos. Viva a monarquia, viva o Brasil e viva a França! Obrigado".

Mensagem de Romain Conraux, monarquista francês, ao movimento monárquico brasileiro

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EDITORIAL

Com todos esses escândalos de corrupção envolvendo políticos de alto escalão e até mesmo ex-pre-sidentes da República, os brasileiros estão revendo sua história para encontrar soluções e descobrindo que o atual regime político, a República, foi um golpe de Estado promovido pelos escravocratas, que se tornaram republicanos por não aceitarem a abolição da escravidão decretada pela Coroa Brasileira e exilaram a famí-lia imperial. Durante muito tempo, os republicanos pensaram que a monarquia parlamentarista e os grandes feitos do Império do Brasil nunca mais voltariam ao imaginário popular, mas estavam completamente en-ganados, pois tudo o que começa mal e praticando injustiças só pode dar errado. Os Orléans e Bragança, descendentes de Dom Pedro II (o último imperador do Brasil) e da princesa Isabel (libertadora dos escravos) moram no Brasil e mesmo que o trono não exista mais, foram criados desde crianças para servir ao povo. O plebiscito de 1993 foi muito mal organizado e o parlamentarismo monárquico perdeu devido a 99 anos de cláusula pétrea anti-monarquia e de perseguição contra os monarquistas. Os pseudointelectuais esquerdis-tas colaboraram para a distorção dos fatos, dizendo que a monarquia era absolutista e a família imperial era escravocrata, porque a volta do imperador à chefia de Estado acabaria com a imposição da esquerda nas escolas. Ultimamente, a restauração da monarquia tem ganhado espaço na mídia brasileira e na internacional, o que é excelente, pois conscientiza as pessoas de qual é o papel do monarca. O Império News já conseguiu dois apoios internacionais ao renascimento do Império do Brasil, porque tem jornalistas bem articulados e poliglotas. A União Monárquica da Espanha, uma organização que fortalece os laços do povo espanhol com a Coroa Espanhola, forneceu uma carta com 27 razões de ser monarquista ao nosso jornal. O movimento monarquista francês nos enviou um vídeo de defesa da volta do parlamentarismo monárquico no Brasil, porque a família imperial tem ligações sanguíneas com a Casa de Orléans, uma das pretendentes do trono em uma eventual restauração monárquica na França. A Espanha é exemplo de um país que era monarquia, virou República e voltou a ser monarquia novamente, porque o regime republicano se mostrou ineficiente e nocivo à nação. A monarquia parlamentarista, na Espanha, está em vigor desde 1975 e tornando-se uma das mais populares da Europa por conta da competência do rei Filipe VI. Embora a França não seja mais uma monarquia, a trajetória monárquica francesa é muito respeitada e esse assunto é muito polêmico na França. O Império News planeja entrar em contato com outros movimentos monarquistas mundo afora para formar novas alianças afim de fortalecer a causa imperial brasileira, que é a única capaz de colocar o nosso país nos trilhos. oroa Espanhola, forneceu uma carta com 27 razões de ser monarquista ao nosso jornal. O movimento monarquista francês nos enviou um vídeo de defesa da volta do parlamentarismo monárquico no Brasil, porque a família imperial tem ligações sanguíneas com a Casa de Orléans, uma das pretendentes dotrono em uma eventual restauração monárquica na França. A Espanha é exemplo de um país que era mo-narquia, virou República e voltou a ser monarquia novamente, porque o regime republicano se mostrou inefi-ciente e nocivo à nação. A monarquia parlamentarista, na Espanha, está em vigor desde 1975 e tornando-se uma das mais populares da Europa por conta da competência do rei Filipe VI. Embora a França não seja mais uma monarquia, a trajetória monárquica francesa é muito respeitada e esse assunto é muito polêmico na França. O Império News planeja entrar em contato com outros movimentos monarquistas mundo afora para formar novas alianças afim de fortalecer a causa imperial brasileira, que é a única capaz de colocar o nosso país nos trilhos.Paulo Victor Gomes Rodrigues

IMPÉRIO NEWS COMO DIPLOMATA DO MOVIMENTO MONARQUISTA BRASILEIRO.

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COLUNA DO LEITOR

No Facebook, estão circulando posts inteligentes e bem criativos sobre ícones que fizeram o Brasil como "agradecemos a todos vocês por construírem, você não (Deodoro) uma nação" - Perfeito! Outra dos filósofos: " Agradecemos a todos vocês por revolucionarem o pensamento, você não (Karl Marx) " no mundo" - Perfeito! Agora, circula um post ressaltando a Igreja Católica e se desfazen-do das Igrejas Evangélicas, que está sendo compartilhado por confrades - PÉSSIMO!Estamos em pleno crescimento do movimento monárquico por todo o país. Além disso, está sendo um tra-balho HERCÚLEO trazer mais pessoas ao nosso movimento e tem gente compartilhando essa ASNEIRA PRECONCEITUOSA. Tenho amigos evangélicos que estão no meu face e apoiam a causa monárquica, te-nho falado com pessoas de origem humilde que são evangélicas e apoiam a nossa causa. NÃO IMPORTA nonosso movimento que fulano ou fulana tem a religião ABC, pois a monarquia abraça todos seus filhos.Além disso vocês que compartilham essa ASNEIRA estão fortalecendo a MALIGNA ( Estrela vermelha) que alias CONTAMINOU a Igreja Católica e tantas outras por quatro décadas implantando o MALDITO MARXIS-MO CULTURAL. Sejam inteligentes. Ao invés de compartilharem esse ABSURDO façam posts que comba-tam o MARXISMO CULTURAL DENTRO DA IGREJA CATÓLICA. Antes de encerrar quero deixar claroque não sou católico ou evangélico e sim monarquista unindo brasileiros de todas as origens.

Luís Marins é professor, escritor de livro infanto juvenil, empreendedor digital e produtor fonográfico.

JAMAIS ACEITAREMOS INTOLERÂNCIA RELIGIOSA.

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CHARGE

Charge Tribuna de Imprensa - 1990

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COROA ESPANHOLA

O Império News fechou uma parceria com União Monárquica da Espanha e vamos publicar notícias da Coroa Espanhola. A UME vai publicar notícias do movimento monarquista brasileiro.

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CRÉDITOS DESSA EDIÇÃO

Direção Geral: Paulo Victor RodriguesVice-direção e planejamento: Adriana Magaldi Ribeiro

Coordenação: Fabrício Lima LuizRevisão textual: Pérola Maria Rodrigues

Projeto gráfico e diagramação: Rafael Seara.