Jornal Informe - Caçador 19/09/2015

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INFORME www.jornalinforme.com.br /RedeInforme /RedeInforme CAÇADOR REDE DE JORNAIS SÁBADO, 19 DE SETEMBRO DE 2015. ANO 13 . N O 2.833 R$ 2,50 CONTEÚDO É TUDO CIRCULAÇÃO SEMANAL PAG A02 PAG A07 PAG A04/05 Decifrando a Polícia Federal MÉTODO PROMETE ELIMINAR GORDURA LOCALIZADA LOGO NA PRIMEIRA SESSÃO Em Caçador, uma das poucas fabricantes de extintores do Brasil corre o risco de fechar as portas e saiu no prejuízo de R$ 13 milhões. Após a medida relâmpago do Governo, população que comprou o novo tipo ABC também reclama VEÍCULOS ENTREVISTA SAÚDE FIM DOS EXTINTORES GERA PREJUÍZO À EMPRESAS E REVOLTA NA POPULAÇÃO

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Edição 2833

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INFORMEwww.jornalinforme.com.br/RedeInforme /RedeInforme

CAÇADORREDE DE JORNAIS

SÁBADO, 19 DE SETEMBRO DE 2015. ANO 13 . NO 2.833R$ 2,50

CONTEÚDO É TUDO

CIRCULAÇÃO SEMANAL

PAG A02

PAG A07 PAG A04/05

Decifrando a Polícia Federal

MÉTODO PROMETE ELIMINAR GORDURA LOCALIZADA LOGO NA PRIMEIRA SESSÃO

Em Caçador, uma das poucas fabricantes de extintores do Brasil corre o risco de fechar as portas e saiu no prejuízo de R$ 13 milhões. Após a medida relâmpago do Governo, população que comprou o novo tipo ABC também reclama

VEÍCULOS

ENTREVISTA

SAÚDE

FIM DOS EXTINTORES GERA PREJUÍZO À EMPRESAS E REVOLTA NA POPULAÇÃO

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(49) 8843-4213

ADMINISTRAÇÃOAdriano Ribeiro

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REPORTAGEMCleriton Freire

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nos sábados, em Caçador e municípios da região do Meio-oeste. Parte da edição tem circulação gratuita em pontos estratégicos (que podem mudar de tempos em tempos), porém, quem desejar receber seu jornal com comodidade em sua residência ou empresa, pode fazer uma assinatura.Anual: R$130,00Formas de pagamento: à vista ou em duas vezes

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TIRAGEM 2 mil

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ENTREVISTA

DECIFRANDO A POLÍCIA FEDERAL

Não é todo dia que se vê um policial fede-ral contando

histórias por aí, muito menos um que venha a Caçador lançar um livro que relate missões in-teressantíssimas. Este é Fabiano Tomazi. Natural Caçador, policial expe-riente e audacioso em fa-lar, Tomazi lançou nesta sexta-feira o livro Oscar Alfa que trata sobre ope-rações anfíbias da Polí-cia Federal. Com relatos emocionantes, detalhes inéditos e resgate his-

CLERITON FREIRERepórter

[email protected]

tórico, Tomazi quebra paradigmas e narra, de modo agradável a todos os públicos, informações nunca antes encontra-das na literatura brasilei-ra (saiba mais em www.fabianotomazi.com.br).

Tomazi já fez parte do Comando de Operações Táticas (COT), que seria o grupo de elite da Polícia Federal, é atirador de pre-cisão (sniper), atuou em vários estados brasileiros, no combate ao crime or-ganizado, participou de várias grandes operações nacionais, fez a segurança de presidentes estrangei-ros em visita ao Brasil. En-fim, o Informe traz a você uma entrevista exclusiva

A Polícia Federal tem grupos espe-ciais, e um deles é a polícia marítima, cuja atividade você narra no novo livro. O que faz este grupo?

Na área de operações especiais, a Polí-cia Federal tem quatro grupos: COT (Co-mando de Operações Táticas), NEPOM (Núcleo Especial de Polícia Marítima), CAOP (Coordenação de Aviação Operacio-nal) e GPI (Grupo de Pronta Intervenção). Os NEPOM´s, especificamente, trabalham em regiões marítimas, ribeirinhas e costei-ras. É um grupo que foi formado, inicial-mente, para dar uma resposta aos crimes de pirataria biológica nos portos. Em se-guida foi ampliado. Os mais ativos são em Foz do Iguaçu e foz do Guaíra, onde há o combate direto e intenso ao tráfico de dro-gas e armas. Hoje, o grupo como um todo, faz fiscalização de navios, de estrangeiros em portos, repressão a crimes ambientais, entre outros.

E como foi a tua experiência de cinco anos perante o COT?

Nesse grupo você faz um curso de operações táticas, voltado aos policiais fe-derais, que tem duração de 20 semanas. Nesse tempo somos submetidos a um trei-namento de altíssimo nível para operações aéreas, terrestres e anfíbias. Então você salta de paraquedas, mergulha, aprende a atirar com todo o armamento da Polícia Fe-deral, aprende a fazer abordagens, a fazer retomada de aeronaves, embarcações, ve-ículos... É um curso muito completo. Você fica um tempo na montanha, na caatinga, na selva. No final do curso sobram geral-mente menos da metade da turma, o resto é desligado. Depois de concluído, o policial começa a operar em todo o país: com as nossas aeronaves, conseguimos chegar em até quatro horas em qualquer lugar do Bra-sil. No COT você participa de operações de

mais elevado risco, e tudo isso faz ser uma experiência fantástica.

Qual foi a tua missão mais especial?Foram várias, algumas inclusive narra-

das nos meus livros. Mas uma que eu mais gosto é o assalto ao banco em Porto Alegre. A nossa operação foi muito bem planejada e conseguimos prendê-los antes mesmo da quadrilha receber as armas que haviam encomendado. Eram mais de 20 bandidos. Parte do dinheiro investido pela quadrilha era oriunda do assalto ao Banco Central em Fortaleza. Eles compraram um prédio intei-ro lá em Porto Alegre e começaram a escavar o túnel, usando os andares para armazenar terra. Quando deflagramos a missão eles já estavam muito próximo do objetivo e iriam fazer o assalto no final de semana. Numa sexta-feira nós prendemos todo mundo. No alto, uma equipe de helicóptero. No prédio à frente, snipers (atiradores de elite), e eu era um deles. A invasão do prédio ocorreu de baixo pra cima e foi feita pelo grupo tático. Foi um grande sucesso.

Já participou de alguma operação próximo a Caçador ou até mesmo aqui?

Sim, já participei de várias aqui nesta região, como em Lages, Chapecó e outros municípios. Em Caçador nunca, mas já atuei em operações que envolviam caça-dorenses. Como a minha circunscrição é da região norte do Estado, a maioria das operações que participo são de lá.

Por que escrever livros?Tive vários motivos. Primeiro: quando

buscávamos doutrina ou informações para aprender mais através de livros, nós, poli-ciais, não encontrávamos nada em língua portuguesa. A maioria da literatura era em inglês. Além disso, o COT fez inúmeras mis-sões e nunca ninguém documentou. E o ter-

ceiro fator é que dificilmente os policiais dão entrevistas e falam sobre segurança pública. Ele vive uma vida difícil, sem tempo para isso. Geralmente quem faz isso são pessoas que não são da área, como sociólogo e advo-gado. Sim, eles podem falar sobre seguran-ça pública, mas o principal ente que mais entende do assunto é, sem dúvida alguma, o policial. Então sacrificamos a família, nas horas vagas, e começamos a fazer esse res-gate. Assim peguei o gosto de escrever. Não sou uma pessoa letrada que faz textos re-buscados. Sou um policial e meus textos são acessíveis. Algo interessante é que, como participei de todas as operações narradas nos livros, a narrativa é muito mais forte. Ninguém me contou, eu estive lá. O leitor vi-vencia as emoções, e se sentirá presente nas missões durante a leitura.

A operação Lava Jato é o assunto do momento. Como avalia o combate à cor-rupção?

A Polícia Federal tem feito um papel muito digno. Nada é além da sua obrigação, é claro. Porém, apesar de muitas dificulda-des, esses agentes se dedicam com afinco à missão. Considero a corrupção como o mal maior do nosso país. Armas matam, drogas matam, o trânsito mata. Mas quan-tas pessoas morrem pela incompetência e pela corrupção dos nossos políticos? São pessoas que morrem por falta de remédios, nas filas de hospitais, pela violência porque não há efetivo policial suficiente, e muitas outras situações. Nada mais que justo a sociedade ter um retorno, afinal é ela que paga o nosso salário. E apesar do baixo efe-tivo, esses agentes se desdobram e só eles sabem o esforço desprendido nessas in-vestigações. Mesmo que eu não faça parte diretamente da operação Lava Jato, apesar de ter participado de algumas etapas, eu conheço muito bem o trabalho magnífico

e digno de orgulho que esses agentes vem desempenhando. Não sei o fim que a ope-ração terá, mas sei que a parte da Polícia Federal está sendo feita.

Como a população pode ajudar nas investigações?

A sociedade é uma das maiores parcei-ras da polícia no combate ao crime. Ana-lise: existem pessoas de bem em todos os lugares, mas não há como ter um policial em cada esquina. Não há policiais suficien-tes para a polícia estar em todo lugar. Por isso a importância da denúncia. Quando a população se envolve todo mundo ganha, inclusive ela mesma. O que eu peço ao ci-dadão é que procure a polícia, mesmo que seja de forma anônima, procure o Ministé-rio Público também, faça a sua parte. Se ver algo errado, denuncie. Não seja conivente com o crime. Nunca.

Cite um mito sobre a Polícia Federal.Muitos acreditam que a Polícia Fede-

ral é um órgão inacessível. Isso é mentira. Apesar de ela combater especificamente os crimes de interesse da União, ela atua, por exemplo, contra o tráfico de drogas, que é um crime que pode atingir qualquer cidadão. As pessoas ficam com receio de denunciar imaginando que a Polícia Fede-ral não irá atendê-las. É claro que vamos! E sempre buscamos atender da melhor for-ma possível. Mas a comunidade tem que entender que tudo tem um tempo. Não há como prender um traficante baseado ape-nas na denúncia. É preciso ter provas. Por isso, nem sempre o resultado é imediato: podem durar dias, meses ou mais que um ano. Mas nossos agentes se desdobram ao máximo. Portanto, a Polícia Federal não é um órgão elitizado. De maneira nenhuma. É um órgão público como outro qualquer, de acesso a qualquer cidadão.

com o agente. Confira.De diagramador de

um jornal no interior de Santa Catarina para

agente da Polícia Federal. Como aconteceu isso?

Desde pequeno, em Caçador ainda, eu sem-

pre tive uma fascinação por atividade policial: ar-mas, aventura, escaladas, seriados e livros policiais, investigação. Adorava tudo isso. Quando era adolescente trabalhava em um jornal aqui da ci-dade e posteriormente fui à Curitiba estudar. Me formei, comecei a tra-balhar na área de infor-mática, me especializei e montei minha própria empresa. Eu ganhava muito bem como empre-sário, mas mesmo assim eu queria ser policial. Era meu sonho. Então fechei a empresa e desisti de tudo para tentar entrar na Polícia Federal lá me Curitiba. Prestei o con-

curso público, fui apro-vado, passei em todos os testes e fiz o curso lá em Brasília. Minha carreira policial iniciou no com-bate ao tráfico de drogas em Guaíra, fronteira com o Paraguai. Essa primeira experiência foi fantástica, não poderia ter sido me-lhor. Guaíra é uma das cidades com maior índi-ce de criminalidade, por estar situada na tríplice fronteira, e por isso, ape-sar de ser maravilhosa, ocorrem muitos crimes de tráfico e contrabando lá. Fui jogado no vespeiro e aprendi na marra, mas aprendi muito. Na polí-cia, chamam isso de ba-tismo de fogo.

Fabiano Tomazi (Polícia Federal)

CLERITON FREIRE

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Investimento deve chegar a R$ 100 mil. Igreja também anuncia a grande festa do padroeiro São Francisco de Assis

PROJETO

Catedral será restaurada

CLERITON FREIRERepórter

[email protected]

A Catedral São Fran-cisco de Assis, um dos monumentos

históricos mais impor-tantes de Caçador, será restaurada entre este ano e o início do ano que vem. O projeto, cujo in-vestimento previsto pode chegar a R$ 100 mil, é re-formar toda a parte exter-na que foi sendo deterio-rada pela ação do tempo. Esta é a primeira vez que a igreja passara por uma restauração.

“A intenção é revesti--la externamente com o mesmo material. Não é uma pintura, é um re-

vestimento de pedra mica que nós teremos que refazer, pois a ação do tempo desgastou ela”, destaca o pároco Lauro Kaluzny Filho.

Os católicos estarão mais focados neste proje-to no próximo ano, mas o pontapé inicial será com a grande festa do padro-eiro São Francisco de As-sis, que acontece do dia 25 ao dia 4 de outubro.

“A ênfase continua sendo o lado religioso, o nosso maior objetivo. Mas através da venda de doces e salgados aqui na paróquia arrecada-remos verbas para essa restauração”, observa.

A festa já tem os seus 80 anos. Serão nove dias

de novenas a partir do dia 25, cada dia um padre celebrante e um tema. O ponto forte será dia 4, dia do padroeiro, com uma programação especial e pela primeira vez com a Caminhada Pela Paz.

“Esse é um pedido do Papa Francisco. Diante de tantos problemas so-ciais, drogas e violência, se faz necessário este convite da Igreja para le-vantar a sua voz e dizer que o caminho precisa ser outro. Qualquer pes-soa, independente de re-ligião, pode fazer parte. Será um grande grito em favor da vida”, finaliza pa-dre Lauro. A caminhada sai do Parque Central às 15h sentido a Catedral.

Grande festa de São Francisco

inicia dia 25, com nove dias de novenas, e

encerra no dia 4 com variada programação

CLERITON FREIRE

PROGRAMAÇÃODIA 25: novena e benção

das chaves de casas e das famílias (18:30). Padre Elizeu. Venda de doces, salgados e do tradicional pastel no salão.

DIA 26: novena e benção das sementes e agriculto-res (18:30). Padre Franco. Festival de tortas e cucas, além de doces e salgados.

DIA 27: novena e benção dos jovens (18:30). Padre Valmor. À tarde venda de doces e salgados.

DIA 28: novena e benção dos alimentos, dos pães (18:30). Padre Fabio. Ven-da de doces e salgados.

DIA 29: novena e benção da saúde (18:30). Padre Valcir. Venda de doces e salgados.

DIA 30: novena e benção do trabalho (18:30). Padre Gilberto Tomazi. Venda de doces e salgados.

DIA 01: novena e benção para terceira idade (18:30). Padre Ederson e participação comunidade católica Ucrania-na. Venda de doces e salgados.

DIA 02: novena e ben-ção das gestantes, crianças e catequizandos (18:30). Padre João Casara. Ven-da de doces e salgados.

DIA 03: bingo de São Francisco (14:00). Novena e oração pelas vocações (18:30). Padre Márcio. Venda de doces e salgados.

DIA 04 (GRANDE FESTA): missa solene dos 81 anos de paróquia (8h); Benção dos animais (9h); Venda de bolo com medalhinhas (9h); Caminhada pela Paz (15h no Parque Central); Concentração de imagens dos padroeiros na Catedral (18h); Missa solene pelo dia de São Francisco (18:30, celebração do bispo).

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A OSBI, uma das poucas fabricantes do país, corre o risco de fechar as portas

POLÊMICA

Empresa de Caçador tem prejuízo milionário após fim dos extintores

CLERITON FREIRERepórter

[email protected]

A empresa OSBI Ex-tintores, de Caça-dor, uma das pou-

cas empresas do Brasil que fabricam extintores, corre o risco de fechar as portas após a nova medi-da anunciada nesta sema-na pelo Contran (Conse-lho Nacional de Trânsito), que determina o fim da obrigatoriedade de por-tar extintores em veículos. Os fabricantes investiram muito dinheiro para fabri-cação dos novos modelos ABC, mas agora terão um prejuízo imenso.

Segundo a gerente Ângela dos Santos, o pro-blema é tão grave que a empresa teve que demi-tir dez funcionários nes-ta sexta-feira (18), um dia após a notícia relâm-pago do Contran. A dire-ção estima que a medida do Governo resultará em um prejuízo de R$ 13 mi-lhões para a empresa ca-çadorense e prevê ainda

que cerca de 70 mil com-ponentes para monta-gem de extintores ficarão sem destino.

“O que eu faço com tudo isso? Investimos tudo o que tínhamos nesse mercado promis-sor, até vir uma notícia assim. A nossa empresa se adequou às novas re-gras para fabricação dos

novos equipamentos e só com certificações gastamos mais de R$ 200 mil. E agora?”, inda-ga a gerente.

Com 33 anos de servi-ços prestados em Caça-dor, onde gera emprego e impostos, e sendo a única fabricante de extintores no município, a OSBI vê um futuro incerto a partir

de agora. Ângela diz que a empresa corre o risco de fechar as portas, assim como as demais fabri-cantes do país.

“Nós iremos entrar com uma ação coletiva e individual na justiça con-tra o Contran para que eles reponham nossas perdas materiais. Acha-mos injusto esta decisão que tomaram. Sequer foi comunicado os fabrican-tes com antecedência sobre isso. Uma atitude tomada na calada da noi-te que fará muitas empre-sas falir a partir de agora”, acrescenta a gerente.

DÚVIDAS – A medida anunciada pelo Contran é repleta de incertezas para a comunidade e para os comerciantes. Por que o Governo não previu antes a ausência de necessidade do extin-tor? Por que não avisou com antecedência sobre a decisão? Essas são as duas perguntas-chave do problema que sem dúvida dará muita dor de cabeça a partir de agora.

CLERITON FREIRE

Gerente lamente a decisão do Contran e informa que a empresa caçadorense entrará com ação judicial contra o órgão do governo

Cerca de 70 mil componentes para montagem de extintores ficarão sem destino agora

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Coluna daCâmara

Autoestima cabocla em discurso de Adeodato

HÉLIO PIRES

Para resgatar a história do seu povo a Câmara Municipal de Caçador apresenta uma série de relatos sobre o Contestado. A iniciativa realizada desde o início do mês encerra com a programação da Sema-na do Contestado, que acontece entre 22 e 27. Nessa edição o professor, Hélio Pires, comentou um pouco sobre a sua longa trajetória enquanto ator no Município de Caçador. “O que mais me marcou foi trabalhar a história do Contestado, primeiro pela força desse momento e se-gundo, por ser uma história do nosso povo, de gente sofrida, mas ao mesmo tempo guerreira”, destaca.

Conforme Hélio Pires, vários personagens mar-caram sua carreira dentro do contexto da guerra, entre eles o de Adeodato.

“Ele, que ao final do combate fez um discurso para alimentar a autoes-tima dos caboclos, sobre a guerra que tinham perdido. Porém, deixou claro que eles haviam sim perdido a guerra, mas que nunca, jamais, em hipótese alguma, poderiam deixar de ter sua autoestima. Pois, foram obrigados a pegar em armas e defender a sua família, o seu povo, a sua terra”, cita a fala do personagem.

“Tenho muito orgulho de fazer parte da história

do Contestado contada nos palcos; afinal, não tem como não se emo-cionar, porque o sangue derramado nos inspirou a sermos seres humanos melhores; e quando tiver injustiças, as pessoas se levantam e para ter uma vida melhor”, conclui Hélio Pires.

Esse depoimento faz parte da série relacio-nada à Semana do Contestado promovida pela Prefeitura e Câmara Municipal de Caçador. Essa e outras entrevistas sobre o tema também podem ser acompanha-das através do Facebook Semana do Contestado de Caçador. A iniciativa é apresentar a História da Guerra do Contestado e resgatar a autoestima de nosso povo, substituindo o conceito pejorativo do caboclo.

#OrgulhoCaboclo: A organização da Sema-na do Contestado em Caçador convida a todos para reescrever essa história, gravando um vídeo falando seu nome completo e profissão, e a seguinte frase: sou da re-gião contestada, e tenho orgulho de ser caboclo. Poste na nossa página -https://www.facebook.com/camaradecacador - com #SemanaContesta-do e apareça na sessão solene da Semana do Contestado a ser realiza-da dia 24.

Relato pode ser acompanhado através do Facebook Semana do Contestado de Caçador

CLERITON FREIRERepórter

[email protected]

VEÍCULOS

Fim da exigência revolta quem comprou extintorA medida, que vale desde ontem (18), provocou a indignação nos caçadorenses que haviam comprado o extintor do tipo ABC

A internet virou mu-ral de reclamação esta semana após

a notícia de que o ex-tintor de incêndio para carros passaria a não ser mais obrigatório no país, medida anunciada pelo Contran (Conselho Na-cional de Trânsito). O assunto já havia virado polêmica devido à exi-gência do extintor ABC, fazendo várias pessoas comprarem o novo tipo de equipamento. O fim da obrigatoriedade pas-sou a valer a partir desta sexta-feira (18), em todo o território nacional, e fez os caçadorenses desaba-farem nas redes sociais.

Ana Regina Ferreira, empresária de 40 anos que mora em Caçador, foi uma das prejudi-cadas. Após o governo exigir o extintor do tipo ABC, a mulher, com medo de ser multada, comprou os novos ex-tintores para os quatro veículos da empresa. Hoje, após o fim da exi-gência, ela conclui que foi um investimento to-talmente desnecessário.

“Me sinto lesada. O caso dos extintores me lembra o kit dos pri-meiros socorros. Nos dois casos, fizeram todo mundo comprar, foi ven-dido todo o estoque e depois tiraram a obriga-toriedade. Isto pra mim é algo de má fé, e o povo sempre é enganado. Al-guém ganhou muito pra isto acontecer”, destaca a caçadorense, lembran-do que sequer sabe ma-nusear um extintor.

A resolução que torna facultativo o uso de extin-tor de incêndio foi publi-cada no Diário Oficial da União dessa sexta-feira (18). Segundo o Contran, o fim da obrigatoriedade já entrou em vigor e vale para carros, caminhone-tes, camionetas e trici-clos de cabine fechadas. Com isso, a falta do equi-pamento não mais será considerada infração nem resultará em multa.

Quem comprou o extintor do tipo ABC, que era previsto para ser obrigatório a partir de 1º de outubro, saiu reclamando. Um deta-lhe interessante é que, qualquer motorista que optar em ter o extintor em seu veículo de forma voluntária, deverá ser o do tipo ABC e dentro do prazo de validade. Caso contrário, caberá multa.

A entidade justifica que os carros atuais possuem tecnologia com maior se-gurança contra incêndio e, além disso, o despreparo para o uso do extintor po-deria causar mais perigo para os motoristas.

Desde 1970, rodar com veículos sem o equipa-mento ou com ele venci-do ou inadequado é con-siderado infração grave, com multa de R$ 127,69 e mais 5 pontos na cartei-ra de motorista. O Brasil é um dos poucos países que obrigava automóveis a ter o extintor. Nos Esta-dos Unidos e na maioria das nações europeias não existe a obrigatoriedade.

O equipamento con-tinuará sendo exigido no país apenas para cami-nhões, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus e veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis. Está manti-da a exigência o extintor do tipo ABC para estes veículos, que começa a vigorar em 1º de outubro.

COMENTÁRIOS EM NOSSA PÁGINA

TATI SOARES: Fi-zeram todo mundo comprar e agora não é obrigado? Eita Brasil

DIRCEU VIEIRA: Tro-pa de governos cacos

WILIBALDO KEL-LER: Agora que todo mundo teve que trocar não é mais obrigatório? Porque obrigaram a trocar?

FABIANO PRESTES: Palhaçada, deveria haver um jeito de fazer eles devolver o dinhei-ro que gastamos.

ANA C. SILVA: E o dinhei-ro vai ser reembolsado?

ADRIANO ROCHA: Só fizeram o povo com-prar o estoque todo para agora dizer que não precisa, que falta é fazer uma revolução!

Page 6: Jornal Informe - Caçador 19/09/2015

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Vencer ou vencer

JASC confirmado

JASC confirmado 2

Tecnologia na arbitragem

Medo de sair do país

Durou um mês

Pouco importa se houve erros de plane-jamento ou não. Agora é preciso ven-cer a Portuguesa para continuar vivo, embora respirando por aparelhos, no

campeonato brasileiro. O jogo deste domingo, 15 horas, no Estádio Municipal é decisivo. Mesmo com muitos desfalques como Moretti, Rayanne, Tuani, Letícia e Laura, o Kinder-

mann/Uniarp/Adami é muito grande e precisa ser respeitado. Quando o chapecoense – que coincidência – Evandro Tiago Bender der iní-cio ao jogo, o Kindermann tem que ir com um só pensamento: vencer. Que seja na bola pa-rada, num gol de mão ou impedimento. Num gol espírita, num infortúnio da zaga adversá-ria. Que a bola entre e o Kindermann vença!

ESPORTE Lauro Tentardini E-mail:[email protected] 49-98114884

O Governo do Estado con-firma a realização dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) 2015, que ocorrerão nos municípios de Joaçaba, Herval d’Oeste e Luzerna, na região Meio-Oeste do Estado. De acordo com o secretário da Casa Civil, Nelson Serpa,

os jogos ocorrerão na data prevista, os recursos estão garantidos e as obras de infraestrutura necessárias à realização do evento serão executadas conforme a pro-gramação inicial. Na manhã desta quinta-feira, 17, Serpa se reuniu com o presidente

da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), Osvaldo Juncklaus, o procurador-geral do Estado, João dos Passos Martins Neto, além de repre-sentantes da Procuradoria Geral do Estado e das secreta-rias de Turismo, Cultura e Esporte e da Administração.

O objetivo foi decidir o modelo de repasse de recursos de modo a atender a orientação do Tribunal de Contas do Estado, que suspendeu a descentralização para o Jasc 2015 por meio do contrato entre a Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joaçaba e a Associação dos Mu-nicípios do Meio Oeste Catarinense (Ammoc), e, assim, garantir a realização dos jogos. Com o slogan “Viver melhor é o nosso esporte”, a 55ª edição do Jasc ocorre de 12 a 21 de novembro. Promovido pelo Governo do Estado, por meio da SOL, da Fesporte e dos municípios sede, os jogos abertos devem reunir cerca de cinco mil atletas de todas as regiões de Santa Catarina.

A passagem de René Simões pelo Figueirense não passou de um mês. Contratado no dia 17 de agosto, para substituir Argel Fucks, o treinador foi de-mitido na última quarta-feira (16), após a derrota por 1 a 0

para o rival Avaí, no Orlando Scarpelli. René comandou o Figueira em oito partidas e obteve três vitórias, quatro derrotas e um empate. Classi-ficou o time para as quartas de final da Copa Sadia do Brasil,

mas o deixou na zona de re-baixamento do Campeonato Brasileiro, no qual não vence há cinco rodadas. O time é o 17º colocado, com 27 pontos, um a menos que o Goiás, que ocupa a 16ª posição.

A Fifa respondeu à solicitação da CBF de utilizar imagens para auxiliar os árbitros do Brasileirão-2016 informando que o caso será apreciado na próxima reunião da Interna-tional Football Association Board (IFAB), em 26 de no-vembro. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, encaminhou o pedido à IFAB, que em se-guida enviou ofício à CBF no qual explicou que o assunto será discutido em Cardiff, na Reunião Anual de Negócios

do órgão que regulamenta as regras do futebol. O secre-tário-geral da IFAB, Lukas Brud, em correspondência ao presidente Marco Polo Nero, ressaltou que atualmente a tecnologia é proibida no esporte, mas que se reunirá em Cardiff e decidirá se a CBF poderá criar a figura do árbitro de vídeo (AV), que terá a missão de corrigir equívocos claros do trio de arbitragem em tempo real, por meio de imagens de TV.

O representante da CBF no evento de País de Gales será o ex-juiz de futebol Manoel Serapião Filho, membro da Comissão de Arbitragem e responsável pelo projeto de introdução da tecnologia nos torneios brasileiros. O órgão internacional ainda informou que, se o projeto for apro-vado em primeira instância em 26 de novembro, terá ainda que ser chancelado na Reunião Anual Geral, em 5 de março de 2016.

A dúvida surge a cada viagem da Seleção para o exterior: o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, estará ao lado da delegação? Na convocação desta quinta-feira para os dois primeiros jogos das Elimina-tórias, o mandatário da enti-dade que comanda o futebol brasileiro não quis tocar no assunto e prometeu falar em uma entrevista coletiva futura. A estreia na competição será no próximo dia 8 de outubro, contra o Chile, em Santiago. “Estamos tratando da convo-cação da seleção brasileira. No momento oportuno falaremos sobre isso, em outra coletiva. Vamos seguir sobre o tema, por favor”disse Marco Polo

ao ser perguntado se viajaria para o Chile. Ou seja, Del Nero continua com medo de sair do país. Se confirmada, será a nona ausência seguida do pre-sidente entre eventos oficiais e jogos da Seleção. A última vez que Del Nero representou a CBF fora do Brasil foi no fim de maio, justamente na eleição da Fifa em Zurique, quando o ex-presidente José Maria Marín e outros dirigentes foram presos por suspeita de envolvimento no recebimento de propina na venda de direitos de trans-missão de eventos (como a Copa América, por exemplo) segundo investigação da polícia norte americana.

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A criolipólise é a nova atenção do momento com resultados rápidos de estética

GELANDO A GORDURINHA

Método promete eliminar gordura localizada logo na primeira sessão

CLERITON FREIRERepórter

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Já reparou que, quando você quer emagrecer, o últi-mo local em que

seu corpo perde gor-dura é justo aquele em que você gostaria que perdesse – a barriga? É por este motivo que, na tentativa de esculpir o corpo mais próximo possível do perfeito, a medicina estética já deu grandes saltos. Depois da lipoaspiração e ou-tras técnicas, a criolipó-lise ganhou a atenção do momento.

O método usa baixas temperaturas para aca-bar com a gordura loca-lizada e dá os primeiros resultados de imediato. Sobre o assunto, o In-forme conversou com a fisioterapeuta dermato funcional, Vanessa Tore-san, uma das proprietá-rias da Estética Toresan, que administra a crioli-pólise em Caçador.

“A aceitação deste pro-cedimento é muito gran-de, a procura está alta. Principalmente com a chegada do verão, quan-do as mulheres procuram um resultado mais rápido, a criolipólise se destaca em relação aos outros tra-tamentos porque dá mais resultado, logo na primei-ra sessão”, destaca.

Com sessão de uma hora cada, a máquina, que custa entorno de R$ 300 mil, abaixa a tem-peratura da região de-sejada em até -10ºC. O cliente não sente nada porque ocorre um efeito anestésico. Com a baixa temperatura, há a que-bra de moléculas de gor-dura que é processada pelo sistema linfático. A gordura, então, é elimi-nada pela urina e suor.

“O método é interes-sante porque logo após a primeira sessão já é possível ver os resulta-dos. Mas o efeito máxi-mo é visível em até 60 dias após o tratamento.

Aqui sempre medimos a diferença na fita mé-trica, e já houve casos de constatarmos uma redução de 15 centíme-tros de circunferência da cliente. Realmente é um dos melhores equi-pamentos utilizados na área estética, uma lipo-aspiração sem corte”, acrescenta Vanessa.

O procedimento, em Caçador, custa em mé-dia de R$ 500 a R$ 700. Vanessa e a sua irmã Graziele administram o procedimento há dois anos na Estética Tore-

san. A empresa está si-tuada na rua Victor Bap-tista Adami, no edifício Ouro Verde.

RISCOS – Segundo a fisioterapeuta Vanessa Toresan, a criolipólise pode sim acarretar ris-cos, mas somente quan-do o procedimento é fei-to em locais duvidosos e não certificados. Ao usar equipamentos baratos, de forma inadequada e sem registro na Anvisa, o empresário pode le-sionar a pele do cliente com queimaduras de terceiro grau.

“É claro que este não é o nosso caso. Há pro-blema em outros locais quando se é usado duas

vezes a mesma manta, que é um protetor térmi-co de glicerina para não queimar a pele. Quando

se reutiliza uma manta para mais de um cliente, ocorre a queimadura da pele”, esclarece.

INDICAÇÕESA criolipólise não é

um tratamento para so-brepeso ou obesidade. Ela é opção para pesso-as que tenham gordura localizada em algumas regiões corporais, o fa-moso pneuzinho. De acordo com o fabrican-te, o procedimento eli-mina até mesmo aquela gordura incapaz de ser combatida com dieta e exercícios físicos.

A criolipólise pode ser feita apenas em al-gumas partes do corpo, aquelas que se adaptam bem as ponteiras. Não é possível fazer no rosto, por exemplo, porque o aplicador não se encaixa.

CONTRAINDICAÇÃONem todo mundo

pode fazer a criolipólise, é preciso passar por uma avaliação detalhada an-tes. A criolipólise é con-traindicada para pesso-as com sensibilidade ao frio - como quem tem urticária, por exemplo -, com hérnias no local da aplicação, infecções na pele, para gestantes e para quem passou por cirurgia recentemen-te. Para quem pretende emagrecer, vale lembrar que o método combate a gordura localizada e não o excesso de peso, pois não atinge gordura em todas as áreas do corpo ou mesmo a visceral, gordura que se deposita entre os órgãos.

DIVULGAÇÃO

Criolipólise se destaca pela rapidez dos resultados que podem ser visualizados logo após a primeira sessão

Page 8: Jornal Informe - Caçador 19/09/2015

..................................................................................................C AÇ AD OR (S C) SÁBAD O , 19 DE SETEMBRO DE 2015 | CONTRA-CAPAA|08

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Diretoria do clube enviou uma nota ao Informe para comunicar a interdição

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Prefeitura interdita o clube Rancho Fundo de Caçador

A diretoria do Rancho Fundo Clube de Campo e Tiro Es-portivo comunica

seus associados e torna pú-blico que, por determinação da Prefeitura Municipal de Caçador, através dos órgãos responsáveis, em especial a Vigilância Sanitária, deven-do passar por aprovação dos Bombeiros, Fiscalização de Postura, Planejamento, Pro-jetos e Fundema, determi-nou a interdição do clube.

A Prefeitura deu um pra-zo para apresentação dos projetos necessários e docu-mentação para regulariza-ção, para aprovação e libe-ração do Alvará de Licença e Funcionamento.

Diante desta situação, a diretoria está convocando os associados do clube Rancho Fundo para uma assembleia geral extraordinária, a se re-alizar nas dependências do restaurante do clube, no dia 06 (seis) de outubro de 2015,

às 19:30. Em primeira convo-cação com a maioria absolu-ta dos sócios e em segunda convocação com qualquer número legal para tratar da seguinte ordem do dia:

1. Comunicação aos sócios das razões da interdi-ção;

2. Planejamento para cumprir com as exigências e arcar com as despesas de regularização.

3. Outros assuntos de interesse do clube.

Clube Rancho Fundo, em

Caçador, foi interditado pela

prefeitura

ARQUIVO/CLERITON FREIRE