Jornal inteiro
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Boletim do Meio Ambiente - IFRJ
N° 3/ Ano 4
Setembro/Outubro. 2009
CITAÇÃO DO MÊS: Paul Hawken (ambientalista)
‘’ Tudo está conectado, nada pode mudar sozinho. ‘’
O Aquecimento Global é Bom?
O Planeta Terra já passou por vários períodos de mudanças climáticas
naturais. Transições a partir de um período quente para outro período, frio, ou
vice-versa, foram seguidas por eventos de extinção maciça de espécies. Embora
haja muitas teorias que expliquem essas mudanças, não restam dúvidas que elas
representam uma grave ameaça principalmente aos habitantes dos países mais
pobres. O motivo? Falta de apoio para se adequarem às novas condições
climáticas.
Se houve tempo em que as atividades humanas não foram responsáveis
por essas transformações, desde a revolução industrial estamos convivendo com a
acumulação de gases de efeito estufa por conta dessas atividades. O aquecimento
global prova que estamos sobrecarregando a nossa atmosfera.
A mesma tecnologia dos países mais ricos que emite os maiores volume
de gases de efeito estufa cria condições para as melhores adaptações as novas
condições climáticas. O mesmo já não acontece nos países mais pobres, por conta
disso, o financiamento para adaptação às mudanças provocadas pelo aquecimento
global nesses países deve ser um dos principais assuntos em pauta para o encontro
das Nações Unidas sobre o clima, que ocorre em dezembro, em Copenhague na
Dinamarca.
Outro fator condicionante para os choques climáticos estarem
desigualmente distribuídos é a incerteza acerca da natureza acumulativa das
alterações climáticas. Por conta dessa natureza, sabe-se que tal como nós vivemos
as conseqüências das emissões desde a revolução industrial, os povos dos
próximos séculos também viverão com elas, mas não estão esclarecidos, quais
serão os danos gerados em longo prazo por essas alterações mesmo que algumas
conseqüências já sejam visivelmente drásticas..
Em entrevista à revista ÉPOCA o zoólogo alemão Joseph Reichholf diz:
„‟Seus cálculos (centros mais respeitados de pesquisa climática) sobre evolução de
temperatura devem estar certos, se a tendência atual se mantiver. Só que isso é
improvável. Quantas mudanças tivemos nos últimos cem anos? É impossível
traçar uma linha reta para 2100. É quase um horóscopo. As previsões são apenas o
melhor que podemos calcular com o que sabemos no momento. E há perigos
ambientais mais imediatos. „‟
Espera-se que os prováveis efeitos sejam devidamente consumados, haja
prioridade de financiamento para as adaptações as alterações climáticas e as
medidas tomadas pelas conferências que estão por vir não sejam afetadas por
interesses políticos e econômicos de uma minoria.
Bruna Almeida MAM-241 e Mariana Luz GAM-221
VISITE O NOSSO BLOG !!!
http://www.boletimmeioambiente.blogspot.com/
Educação Ambiental Empresarial
Texto aplicado a Educação Ambiental
como ferramenta de gestão nas
organizações.
Será que funciona??? SACOS PLÁSTICOS
Eles foram incorporados à sociedade, mas
hoje são alvos das maiores críticas.
E AGORA???
VOCÊ NO JORNAL
Nas próximas edições abriremos
um espaço onde os alunos poderão dissertar
sobre um tema pré-determinado, seguindo
as seguintes regras:
Texto jornalístico, seguindo as
regras de formatação: título: Arial Black 11,
corpo do texto: Times New Roman 10.
Ambos justificados.
Tema da próxima edição:
OS ASPECTOS SOCIAIS DO PRÉ SAL.
Envie até dia: 20 de outubro para:
LEIA TAMBÉM
.TIRINHAS.
.CURTINHAS DO GOVERNO.
.CURTINHAS.
.EVENTOS.
.T.rabalho de C.onclusão de C.urso DO MÊS.
.REFLEXÃO.
Educação Ambiental Empresarial no Brasil
“Processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade”
Política Nacional de Meio Ambiente - Lei federal 9795/1999
A Educação Ambiental sendo condicionante para o licenciamento ambiental federal e estadual de vários estados brasileiros,
conseguiu ter mais espaço no setor empresarial, independente da ótica dos seus principais atores, seja pela implementação do
assunto nos processos de educação ambiental ou pela estratégia de marketing verde (adoção de políticas ambientais para camuflar
uma realidade que não está disposto a mudar).
Os métodos adotados para realizar a EAEB com eficácia e qualidade, não devem desvalorizar a construção dessa teoria que
é transformadora da realidade, propondo mudanças tanto no pensamento humano como na interpretação e vivência com o mundo
natural. Dessa forma, há muito a se aperfeiçoar para que as questões ambientais não fiquem limitadas às questões de gestão dos
recursos físicos, como a gestão da água e nem se efetuem como resposta a um desastre ambiental.
Toda organização que se estruture como uma empresa é o principal agente responsável pela modificação do cenário
ambiental visto que elas influenciam pessoas, seus clientes, e utilizam os recursos naturais em pequena ou em grande escala. É
então, função da EAEB, preparar culturalmente as empresas para arcar com as suas responsabilidades ambientais a fim de construir
valores que possam esclarecer as inter-relações entre o homem, sua cultura e seu meio para formar indivíduos aptos a agir
individualmente e coletivamente na solução dos problemas ambientais.
Além da necessidade de conscientização do papel das empresas na sociedade, há outras lacunas a serem preenchidas na
questão ambiental dentro das empresas: o mesmo conceito de EAEB deve ser compartilhado por todos os setores da empresa e
principamente, ele deve estar atrelado à missão da empresa para a sua própria sobrevivência no mercado atual.
Bruna Almeida MAM-241 e Mariana Luz GAM-221
Seja coerente, evite o uso de sacos plásticos!
O plástico foi incorporado de tal forma na sociedade moderna que parece inconcebível pensar em consumo sem associar o
material. Toda vez que um consumidor compra um produto, leva um pouco de plástico. Seja no brinquedo, na utilidade doméstica,
nas embalagens de medicamentos, cosméticos, e nos eletroeletrônicos. Sempre que o consumidor passa por um caixa de loja
adquirindo um produto, leva no mínimo, uma “sacolinha plástica” para acondicionar a compra. É a chamada cultura do plástico.
No Rio de Janeiro foi sancionada, no dia 16 de julho, a Lei 5.502 que determina a coleta e a substituição das sacolas ou sacos
plásticos por outras de material reutilizável. Os estabelecimentos comerciais terão até três anos para substituir sacolas plásticas
descartáveis por bolsas retornáveis.
As microempresas terão três anos para cumprir a determinação, as de pequeno porte, dois, e os médios e grandes
estabelecimentos, um ano. Após o prazo, os estabelecimentos serão obrigados a dar descontos ou recolher sacolas plásticas dos
consumidores. E ainda determina que no prazo de um ano, os estabelecimentos realizem campanhas de educação ambiental e
conscientização, junto aos locais de embalagens de produtos e junto aos caixas.
O Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano e cada brasileiro usa cerca de 66 sacos por mês, segundo dados da
Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No mundo, são 500 bilhões de saquinhos utilizados por ano. Cada sacola plástica
demora cerca de 400 anos para se desintegrar no meio ambiente.
Bruna Almeida MAM-241 e Mariana Luz GAM-221
PROGRAMA DE PÓS‐GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ENSINO DE CIÊNCIAS - EDITAL N°67/2008
O curso de Especialização em Ensino de Ciências é de natureza interdisciplinar e visa aos seguintes objetivos:
I. Aprofundar os conhecimentos científicos, tecnológicos e culturais, adquiridos em cursos de graduação e na vida profissional;
II. Desenvolver capacidades criadoras e técnico‐profissionais em ensino de ciências, especialmente em biologia e química;
III. Promover a competência pedagógica, ética, cultural e científica, contribuindo para a formação de docentes e pesquisadores
em ensino de ciências;
IV. Formar profissionais reflexivos que possam atuar como pesquisadores autônomos e docentes, assim como na educação
científica não‐formal.
Trabalho de conclusão de curso defendido na especialização em ensino de ciências:
Produção de material didático para educação ambiental em unidades de conservação.
Leandro Coutinho da Silva¹
Margarete Pereira Friedrich ²
¹ Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa Acadêmica/pós-graduação lato sensu-Especialização de ensino de ciências/Centro
Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis-Rj/[email protected]
² Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa Acadêmica/pós-graduação lato sensu-Especialização de ensino de ciências/Centro
Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis/[email protected]
Resumo: O presente trabalho visa à construção e avaliação de dois materiais didáticos: um jogo de personificação do tipo
”Role Playing Games” e um roteiro para o planejamento docente de aulas de campo no Parque Natural Municipal Chico
Mendes.Objetiva-se com isso,aproximar o ensino formal ministrado pelas instituições de ensino não-formal desenvolvido pela equipe
de educação ambiental dessa unidade de conversação.Neste âmbito,várias iniciativas bem sucedidas vem sendo aplicadas nas U.C‟s da
Cidade do Rio de Janeiro.Contudo,nota-se uma resistência a assimilação do conteúdo explicito nesse trabalho pelo público-
alvo,traduzido na resistência a assimilação dos freqüentadores desses espaços e pela falta de cumplicidade da população em geral aos
problemas que qualquer área protegida enfrenta.Sendo assim,propõe-se o desenvolvimento deste trabalho complementar ao esforço
vigente e,se possível,a aplicação de recursos humanos e financeiros integrados aos da prefeitura do município do Rio de Janeiro.
Palavra-chave:Unidades de conservação,produção de material didático,educação ambiental.
T I R I N H A
Redação: Bruna Almeida MAM 241; Mariana Luz GAM 221.
Edição: Roseantony Bouhid e Nina Pelliccione
Sugestões podem ser enviadas para o e-mail:
Setembro/outubro 2009
IFRJ – Campus Maracanã
Realização Grupo de Pesquisa NEDIC – Maracanã – Apoio CNPQ
Eventos:
* Visite a Recicloteca à Rua Paissandú, 362 Laranjeiras, Rio
de Janeiro. Lá são oferecidos oficinas e cursos gratuitos com
intuito de reciclagem de materiais. Mais informações pelo site:
http://www.recicloteca.org.br
*O II Simpósio de Educação Ambiental Empresarial deverá
ocorrer nos dia 27, 28 e 29 de Outubro no campus da UERJ,
mais informação pelo site: http://www.seaerj.com.br.
*A Exposição "Visões da Terra" - A Aventura Humana em Conhecer o Planeta - que começou em 7 de julho de 2009, vai continuar até 4 de outubro no Museu do Meio Ambiente. Nela, o visitante pode fazer um passeio pela história geológica do nosso planeta e pelas concepções de mundo que surgiram em diferentes épocas.
Curtinhas:
Neste mês apresentaremos uma coletânea a respeito de energias
para o futuro.
* “Residência, escritório, fábrica, trator, automóvel... Tudo o que requer energia pode desde já funcionar de maneira mais barata e eficiente.”
* “Paisagens e vidas humanas sofrem com a busca febril por mais
combustível. “
*” Não há solução única. A matriz energética do futuro vai exigir
um conjunto de tecnologias. “
http://viajeaqui.abril.com.br/national-
geographic/especiais/energia/sumario.shtml
Para refletir...
Empresa e Educação Ambiental: “Dá casamento?”
Telefones úteis:
- 2566-1531; Comlurb
-2589-0066 ;FEEMA
-0800-618080 ;IBAMA
Curtinhas do governo:
*Governo dá início ao Plano Estadual de Cultura.
http://www.governo.rj.gov.br/noticias.asp?N=54394
*Inea monitora qualidade do ar no Dia Mundial sem Carro (22/09).
http://www.governo.rj.gov.br/noticias.asp?N=54392
*Evento em prol do uso de bicicletas reúne multidão no Rio.
http://www.governo.rj.gov.br/noticias.asp?N=54387