Jornal ipanema 854
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Ano XIV - nº 854 - 13 de fevereiro de 2016
30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br
Economista aconselha muita cautela em 2016É comum ouvir muitas pessoas dizerem que o
Brasil começa a “funcionar” depois do Carnaval.
Palavras como juros, infl ação e desemprego já
fazem parte do vocabulário dos sorocabanos
muito antes da Folia de Momo. Diante desse
cenário, o que esperar da economia em 2016?
Perguntas como essa são respondidas pela
economista e professora Carla Giuliani, que
também dá dicas de como economizar
em épocas de crise. Página 8
Ipanema Ambiente
Caderno Negócios & Oportunidades
Usar o elevador para transportar bicicleta. Pode?
I Programe se
Sesc exibe documentário sobre as Olimpíadas
Caderno Negócios & Oportunidades
Ipa&Bola
São Bento enfrenta o São Bernardoneste domingo
Página 6
Ano XIV - nº 854 - 13 de fevereiro de 2016
30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOm.br
tas pessoas dizerem que o
cionar” depois do Carnaval.
, infl ação e desemprego já
abulário dos sorocabanos
a de Momo. Diante desse
rar da economia em 2016?
sa são respondidas pela
ssora Carla Giuliani, que
e como economizar
Página 8
Ipanema Ambiente I Programe se Ipa&Bola
Como enfrentar e lidar com as frustrações?
Página 12
Equilíbrio
Página 6
Eduardo Knapp/Folhapress
2JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 2016
Candidatíssimo?
Apesar de evitar afi rmar publicamente sua intenção em concorrer à prefeitura de Sorocaba
nas eleições deste ano, o deputado federal e ex-prefeito Vitor Lippi (PSDB) é, sim, um forte
nome do partido, caso o atual chefe do Executivo, Antonio Carlos Pannunzio, decida não
concorrer ao segundo mandato. Lippi é uma forte liderança e experiente para disputar a
administração municipal dentro do partido tucano. Dependendo dos adversários políticos,
com certeza entraria o apoio de pessoas importantes, como a do governador Geraldo Alck-
min. Política também pode ser comparada ao futebol. Aos 45 minutos do segundo tempo
tudo pode acontecer e um novo cenário se desenhar, independente dos discursos de agora.
Continua negandoDurante entrevista no Jornal da Ipanema, da
Rádio Ipanema, na quinta-feira (11), ao ser
questionado novamente se aceitaria con-
correr à prefeitura, Lippi voltou a frisar que
gostaria de continuar com suas atividades
como deputado federal. “Recebi ligações de
diversas lideranças de partidos para fazer reu-
niões, mas já deixei claro meu desejo pessoal.
Como deputado, eu posso dar minha melhor
contribuição para um maior número de pesso-
as a médio e longo prazo”, resumiu.
Outros pré-candidatosAlém da indefi nição no PSDB, alguns ou-
tros cenários já estão sendo desenhados. O
nome de Renato Amary já é certo no PMDB.
Na semana passada, na volta dos trabalhos
na Câmara, Hélio Godoy (PRB) também
reafi rmou suas intenções em concorrer à
prefeitura. No PT, o nome apontado é o de
Glauber Piva. No PEN, Laerte Molleta, tam-
bém já apresentou sua pré-candidatura. O
pleito pode contar, ainda, com Cláudio do
Sorocaba I (PR), Jessé Loures (PV) e Raul Mar-
celo (PSOL), caso as intenções deles e dos
partidos se confi rmem.
Assunto ainda rende Mesmo depois da liberação do Estádio
Municipal Walter Ribeiro (CIC) para receber
jogos do Campeonato Paulista, a atuação
da prefeitura na manutenção do gramado
do campo, fator responsável pela interdi-
ção, continua rendendo discussões. Na
semana passada, o secretário de Esportes,
Francisco Moko Yabiku, utilizou uma rede
social para comentar os procedimentos
adotados pelo Executivo. Segundo ele,
“não houve ingerência ou falta de planeja-
mento” por parte da secretaria. Yabiku vol-
tou, também, que o processo de troca do
gramado, seguindo uma recomendação
da Federação Paulista de Futebol (FPF),
foi prejudicado pela crise fi nanceira que o
país vive, o que fez com que a prefeitura
“apertasse os cintos”.
Rebatendo críticasO secretário também utilizou a rede so-
cial para rebater as críticas do vereador
Fernando Dini (PMDB), feitas na semana
passada, sobre o estado de conservação
do CIC. Na publicação, Yabiku disse que
tomou a melhor decisão em relação aos
problemas sobre o processo burocrático
para a manutenção. Yabiku declarou, ain-
da, que o vereador “nunca teve o poder de
decisão”. “Agir como personagem, bater na
frente dos holofotes e alisar nos bastido-
res, não leva a nada e faz ser indigno de
confi ança, algo tão necessário na vida pú-
blica”, frisou.
ARQUIVO ABERTO
JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 2016 3ARQUIVO ABERTO
ARTIGO
Francisco Pagliato
Neto é empresário e educador
EDITORIALDini responde
Na sessão desta semana, Dini usou a tribuna
para responder as palavras do secretário. O ve-
reador do PMDB criticou o fato de Yabiku ter
utilizado as redes sociais para discutir o tema.
“Senhor secretário, iremos debater o esporte,
mas em um local oportuno, não através de
redes sociais. Só marque o local e a hora, para
que possamos desenvolver essas discussões
sobre o esporte. Temos muito o que dizer, mas,
infelizmente, como não temos essa oportuni-
dade, que o senhor não nos dá, eu tenho a di-
zer que faça o seu trabalho, mas de forma clara
e efi caz, e que traga resultados para os espor-
tistas”, destacou.
Panos quentes Durante o discurso, o presidente da Câmara,
José Francisco Martinez (PSDB) tentou colocar
“panos quentes” no desentendimento entre
Yabiku e Dini. Martinez tentou explicar que as
secretarias dependem umas das outras e dos
serviços realizados por terceiros. “É eviden-
te que isso [o atraso na manutenção do gra-
mado] deve ter atrasado e o Yabiku sofreu as
consequências”, defendeu o presidente. Dini
respondeu ao posicionamento do tucano. “Eu
gostaria, então, que o secretário virasse sua
metralhadora para o chefe do Executivo, não
para este vereador”, disse. Martinez ainda pe-
diu que Dini “relevasse” o que foi escrito por
Yabiku e afi rmou que “às vezes, as coisas não
são bem colocadas”.
Vale lembrarAinda sobre a discussão envolvendo a manu-
tenção do gramado do CIC, vale lembrar que
o próprio prefeito Antonio Carlos Pannunzio
(PSDB) assumiu a responsabilidade do gover-
no sobre as melhorias. “Meu governo errou,
falhou nessa questão da preparação e deveria
ter cuidado, com antecedência de prover a re-
forma do gramado”, declarou.
Ação precoceA futura mudança de partido do atual líder do
governo na Câmara, Anselmo Neto (PP), que
deve ir para o PSDB em março, para disputar
as eleições de outubro, provocou uma ação de
perda de mandato para Neto. O pedido foi fei-
to por Cícero João, que alega ser o suplente da
vaga do PP no Legislativo. A ação, no entanto,
foi extinta antes mesmo do início da aprecia-
ção do mérito. De acordo com a ação de João,
“já há algum tempo” Neto demonstrava a in-
Erick Rodrigues
tenção de se desfi liar do PP. Ocorre que, como
observa o despacho da desembargadora Mar-
li Marque Ferreira, o desligamento de Neto
ainda não aconteceu, o que descaracteriza
o pedido de João para a perda do mandato.
“O próprio interessado afi rma, em sua petição
inicial, que o mandatário apenas pretende se
desfi liar da agremiação partidária, e não o fez
ainda por aguardar a abertura da janela para
formalmente desfi liar-se”, diz a decisão da de-
sembargadora sobre a ação precoce.
De olho no líder
Por falar em Anselmo Neto, sua nova função
de líder do governo tem provocado brincadei-
ras entre os colegas. Nesta semana, durante a
votação de um dos projetos da Casa, o líder
esqueceu de registrar seu voto no painel.
“Vocês fi cam no meu ouvido”, justifi cou Neto,
confi rmando o assédio dos demais parlamen-
tares provocado pela função. Nem mesmo o
presidente da Câmara, José Francisco Marti-
nez (PSDB), perdeu a oportunidade de brincar
com o líder. “Essa a Sumie não perdoa”, disse,
fazendo alusão à secretária do gabinete do
prefeito, Sumie Hiranobe, e ao fato de o Exe-
cutivo estar de olho nas ações do colega.
Assumindo os trabalhosA empresa Apetece Sistemas de Alimentação
assumiu ofi cialmente, nesta semana, os servi-
ços de merenda escolar em Sorocaba. A ter-
ceirizada atua através de um contrato emer-
gencial com a prefeitura, fi rmado depois que
o Paço rompeu com a ERJ Refeições, antiga
responsável pelo serviço. A Apetece, confor-
me informações do Executivo, recrutou quase
600 merendeiras, que antes eram funcionárias
da ERJ. Segundo a prefeitura, o número corres-
ponde a 90% de trabalhadoras que foram rea-
proveitadas. Na semana passada, em entrevis-
ta à Rádio Ipanema, o prefeito Antonio Carlos
Pannunzio (PSDB) havia dito que o sindicato
da categoria seria orientado a aconselhar que
as funcionárias pedissem, na Justiça do Traba-
lho, a rescisão unilateral com a ERJ, para que
pudessem ser contratadas pela nova empresa.
Na justiçaA Prefeitura de Sorocaba informou, nesta se-
mana, que vai ajuizar uma ação contra a Amé-
rica Latina Logística (ALL), que é responsável
pelo trecho férreo da cidade. O Paço quer
exigir na justiça que a empresa faça a limpeza
e conservação da área onde estão estacio-
nados vagões em desuso. Segundo a pre-
feitura, as estruturas servem de abrigos e
moradores de rua e oferecem risco à popu-
lação enquanto possíveis áreas de criação
do mosquito Aedes aegypti.
Assessoria de Imprensa/CMS
“O acesso à água potável e ao es-
gotamento sanitário é condição ne-
cessária para a superação da injustiça
social e para a erradicação da pobreza
e da fome, para a superação dos altos
índices de mortalidade infantil e de
doenças evitáveis e para a sustentabili-
dade ambiental”. Com essa mensagem,
o papa Francisco convidou as pessoas
a se mobilizarem, a partir de suas co-
munidades, para promoção da Justiça
e do direito ao saneamento básico, na
Campanha da Fraternidade Ecumênica
2016.
Lançada na última quarta-feira (10)
pela Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB) e pelo Conselho Nacio-
nal de Igrejas Cristãs (Conic), a campa-
nha vai alertar sobre o direito de todas
as pessoas ao saneamento básico e
debater políticas públicas e ações que
garantam a integridade e o futuro do
meio ambiente. Com o tema “Casa co-
mum, nossa responsabilidade” e o lema
“Quero ver o direito brotar como fonte
e correr a justiça qual riacho que não
seca”, a campanha também vai tratar do
desenvolvimento, da saúde integral e
da qualidade de vida dos cidadãos.
Para o presidente do Conic, dom Flá-
vio Irala, tratar do tema é fundamental
porque nem sempre se tem visibilidade
nas propostas públicas e nos movimen-
tos sociais. Dados divulgados pelo conse-
lho mostram que, mesmo estando entre
as maiores economias do mundo, o Brasil
tem mais de 100 milhões de pessoas sem
saneamento básico.
Com um apelo extremamente
oportuno, em um momento em que
o país atravessa uma enorme crise na
saúde e ainda não consegue vencer a
luta contra o mosquito Aedes Aegipty,
a Campanha da Fraternidade represen-
ta um grande chamado aos cristãos. O
acesso ao saneamento promove a in-
clusão social e a garantia dos principais
instrumentos de proteção da qualidade
dos recursos hídricos e dos inibidores
de doenças como cólera, febre amare-
la, chikungunya, dengue, diarreia, bem
como para evitar a proliferação do vírus
Zika. Que ao longo do período quares-
mal, as comunidades possam discutir
e propor refl exões e atitudes para que
o Brasil tenha melhores condições de
combater epidemias.
Saneamento, justiça social e conscientização Sou um defensor contundente do
aprendizado da fi losofi a. Lamentável
não se ter nos componentes curriculares
das instituições de ensino o espaço e aten-
ção devidos de se atender um mercado
que valoriza em demasia o foco nos ves-
tibulares, até porque sem o preparo para o
ingresso em uma boa faculdade /universi-
dade o estudante fi ca fora desse jogo, ou
seja, vai assistir ao espetáculo na arquiban-
cada, ou fora do estádio.
Diante desse quadro instalado, em
que estão a serviço da alienação e ma-
nutenção de uma sociedade que pensa
historicamente sob as mãos de um juda-
ísmo cristão e de detentores do poder
- que não necessariamente estão sob a
ótica de denominações religiosas, - mas
talvez déspotas de direita ou esquerda
ou de qualquer setor que tem na intole-
rância a defesa de suas posições e prin-
cípios, valores impostos goela abaixo
diante de uma massa que ignora estar
sendo manipulada para o consumo ou
manutenção do poder desses líderes.
Defendo veemente à liberdade no
pensar, a prática do exercício do pen-
sar e refl etir não aceitando opiniões da
mídia ou profi ssionais que muitas vezes
podem estar não a servir sua consciên-
cia, mas seu bolso, sem se importar com
as consequências de uma sociedade
frágil por ser ignorante a ponto de se
deixar conduzir como gado no pasto.
Pense por você, respeite as regras da
vida em sociedade já que, como Tho-
maz Hoobes em sua teoria de formação
do estado, o homem abre mão de seu
bem maior, a liberdade, em troca de
segurança, o Estado há de possibilitar
que possamos dormir em nossas casas
de portas abertas. Parece utópico, pois
na verdade, o Estado não consegue em
muitos países nos dar essa garantia, mas
aqui fundamento o princípio de Hoobes
e proponho que você passe a pensar e
não consumir o que diz a sogra, o padre,
o pastor, o prefeito ,o professor, o jorna-
lista e quem quer que seja, lembre em
direitos e deveres e que sua liberdade
tem limites na liberdade do outro, ética
no convívio social é boa receita. Portan-
to, ao começar esse ano conclamo ao
livre pensar. Abaixo o julgamento alheio
às nossas ideias e escolhas .
Pense nisso.
Boa semana.
Paz e bem.
Ou você pensa ou pode ser conduzido
4 JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 2016ARQUIVO ABERTO / ARTIGOS
Vanderlei Testa
é jornalista e publicitário
leia este e outros
artigos diários de
Vanderlei Testa no portal
www.jornalipanema.com.br
VANDERLEI TESTA
Dez, nota dez!
Bom dia! Levante e vá realizar seus [email protected]
Todos conhecem a grandiosidade dos
desfi les das escolas de samba do Carnaval
brasileiro, afi nal é um evento que atrai a
atenção de todo o planeta.
Vamos comparar com a nossa vida
cotidiana?
Samba-enredo: é o signifi cado da
nossa vida. Aquela música “martelante”
nos faz lembrar a todo momento qual a
nossa missão. Tenha em mente as suas
metas e desejos, afi nal, “Sonhar não custa
nada: deixe a sua mente vagar, não custa
nada sonhar: viajar nos braços do infi nito
onde tudo é mais bonito nesse mundo
de ilusão”.
Bateria: A bateria mantém e sustenta
o samba enredo. É ela que nos dá o ritmo
da vida, que jamais pode ser esquecido.
Independente dos problemas, perdas,
percalços. Temos que continuar no
ritmo, seguindo em frente, para que
as nossas metas e desejos continuem
sendo construídos, afi nal: “O tempo traz
esperança e ansiedade, vou navegando
em busca da felicidade”.
Harmonia: é o entrosamento entre
o ritmo e o canto. Você precisa agir
no tempo correto. Não adianta querer
adiantar as coisas, nem deixar para depois,
existe um tempo ideal para que tudo
aconteça. Basta clamar ao universo: “Me
leva que eu vou, sonho meu”.
Alegorias e adereços: são os
elementos cenográfi cos da nossa vida.
Aquelas gratas surpresas que a gente
recebe do universo. Precisamos agradecer
e estar sempre atentos. Ouvidos abertos:
“que ti ti ti é esse? Tá que tá danado”
Evolução: é progressão da dança de
acordo com o ritmo do samba executado
pela bateria. Devemos dançar no ritmo da
bateria, cantando o enredo da nossa vida,
sempre com alegria e entusiasmo, mais
ou menos assim: “diga espelho meu, se há
na avenida alguém mais feliz que eu”.
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: A graça
e leveza do casal que leva a bandeira da
escola deve nos incentivar a sermos leves,
livres, tolerantes e confi antes: Liberdade,
Liberdade! Abre as asas sobre nós. E que a
voz da igualdade seja sempre a nossa voz!
Conteúdo extraído do blog O Deda Questão (www.odedaquestao.com.br)
Domingo de Carnaval. A programação
em Sorocaba está calma. O jeito foi manter
a gostosa inspiração matinal. Missa na Igre-
ja do Divino do Jardim Saira, comemorando
cinco anos de sua dedicação ofi cial. Depois a
visita para “fi lar” um café da manhã que só a
Seide e o Rogério Milano sabem como fazer.
Lendo as notícias de São Paulo no Facebook
a boa novidade era a reabertura do Planetá-
rio no Parque do Ibirapuera. A sessão come-
çava às 15 horas e para entrar necessitava
pegar uma das trezentas senhas. Partimos
para a capital. A rodovia Castelo Branco tinha
um movimento intenso nos dois sentidos.
Prudência na velocidade garantia a chega-
da no obelisco do Ibirapuera por volta das
14 horas. Aí veio a ajuda do aplicativo Waze
para indicar o portão 3. Uma fi la de pessoas
cambistas com cartão de zona azul venden-
do a R$ 10, a folha era a única alternativa
para o acesso ao estacionamento interno
do parque. Bem que a Prefeitura de São Pau-
lo poderia abolir essa exigência. Dentro do
espaço reservado aos veículos uma difi cul-
dade. Muito mais carros do que vagas. Era
um tal de dar voltas que não acabava mais.
Até então, o relógio já marcava 14h45. Um
sufoco. A distância até o Planetário fi quei
sabendo depois de estacionar. O guarda
municipal indicou e lá fui correndo os mais
de um quilômetro. Graças a um atendimen-
to de qualidade na portaria e o argumento
que estava vindo de Sorocaba para a sessão,
entramos, porque a esta altura dos aconte-
cimentos, valia qualquer choradeira. Éramos
os últimos. Dentro do Planetário um visual
futurista. Poltronas que reclinavam para os
visitantes enxergarem a cúpula oval. No cen-
tro um robô projetor. Lotado, a expectativa
de todos era o início da projeção. Uma jovem
com seu microfone anunciava a proibição de
fotos e alimentos no local, bem como o uso
do celular. Também era proibido sair duran-
te o espetáculo. Só em casos especiais e o
detalhe, saiu não pode voltar. Luzes apaga-
das. O céu na cúpula mostrou como seriam
na realidade as estrelas naquela noite do
dia 7 de fevereiro em São Paulo. Um show
de brilho e romantismo da astronomia. Du-
rante 40 minutos vivemos uma viagem pelo
universo sideral. A maravilha do sol e da lua,
dos planetas e cometas que passam com ra-
bos iluminados de centenas de milhares de
quilômetros. Uma aventura que vivi sem a
música e a fantasia do Carnaval. Valeu a pena
esse desfi le pela passarela das constelações.
Agora retorno à capital, próximo domingo
(21), para correr os 21 quilômetros da Meia
Maratona Internacional de São Paulo.
Uma tarde no Planetário
Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda
DiretorFrancisco Pagliato Neto
EditorBenedito Urbano Martins MTB 36504
Gerente Geral - Jornal IpanemaWilson Rossi
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 199 Lageado - CEP 18.110-008 - Votorantim - SPFone (15) 2102-0300 - Fax (15) 2102-0302
PARA ANUNCIAR:[email protected] / 2102-0306
___________________________________________diretoria@jornalipanema.com.br ________ [email protected] ________ [email protected] _______ 2102-0330fi [email protected] ______ [email protected] _______ [email protected] ______ [email protected] - 2102-0340/ 2102-0342___________________________________________
CNPJ - 01.142.640/0001-07
PORTAL DO JORNAL IPANEMA: www.jornalipanema.com.br
Gerente de ProduçãoRoberval Fernandes de Almeida
DiagramaçãoJeff erson Cascali de Lima
Tiragem - 30.000 exemplaresDistribuição - Sorocaba e Região
Vice na foliaA vice-prefeita de Sorocaba, que também
é a secretária de Desenvolvimento Social
da Prefeitura, Edith Maria Di Giorgi foi brin-
car o Carnaval do Rio de Janeiro e decidiu
compartilhar em sua página pessoal do
Facebook fotografi as e comentários sobre
essa sua experiência. Mas, entre as cen-
tenas de pessoas que curtiram ou com-
partilharam a página da vice-prefeita,
também havia críticas. A principal delas
pelo fato dela brincar o Carnaval no Rio e
Sorocaba não ter tido desfile.
Encontro com empresáriosNum outro momento, respondendo a um
dos seus seguidores nas redes sociais, Edith
Maria Di Giorgi deu uma informação: “Tra-
balho muito e tento fazer o melhor possí-
vel e tenho direito de me divertir, mas, na
verdade, também era trabalho, pois era um
encontro com empresários australianos
que se interessaram em conhecer nossos
projetos sociais e talvez contribuir”.
Faixa recreativa (1)O sistema de “Faixa Recreativa”, implantado
pela Urbes – Trânsito e Transporte, começou
a operar na semana passada. Segundo a pre-
feitura, a iniciativa de disponibilizar uma faixa
da avenida Afonso Vergueiro para ciclistas,
aos domingos, das 7 horas ao meio-dia, “su-
perou as expectativas”. Em uma ação educa-
tiva, feita no local, o Executivo declarou que
230 ciclistas foram abordados pelos agentes
da Urbes. A “Faixa Recreativa” funciona entre
a Praça da Bandeira e a Praça Lions.
Faixa recreativa (2)Na semana passada, o novo sistema foi cri-
ticado pelo vereador Irineu Toledo (PRB).
Além de questionar o local para a implan-
tação da “Faixa Exclusiva”, o parlamentar
também abriu uma discussão sobre os
prejuízos para o trânsito no local. “O que
a Afonso Vergueiro tem de atrativo para
se criar ali a ciclovia recreativa?”, questio-
nou. “Quem é que inspirou o sujeito que
fez esse projeto?”, voltou a perguntar. Na
sessão desta quinta-feira (11), mesmo
admitindo que não houve muitos trans-
tornos para o trânsito na avenida, Toledo
questionou o número de ciclistas que
passaram pelo local. “Por volta das 10
horas, tinha três pessoas na faixa”, disse,
mostrando um vídeo do movimento.
Prefeito Antonio
Carlos Pannunzio
aproveitou para
conhecer de perto
o novo sistema
JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 20165
Tradicional matinê
A Folia tomou conta do
Pré-Carnaval do Clube de
Campo de Sorocaba. Os
sócios e convidados curtiram
a noite com muito confete
e serpentina ao som das
marchinhas carnavalescas e
muito samba no pé.
Roberto Pereira e Sandra Maia
Matheus, Pedro e Ana Cristina Banietti
Fernando e Dani Prete
Jomara e Marta Barcelos Cris OLiveira e Ligia MazzaAna Emilia e Amábile Guedes
Alessandra e Arthur Caramante
Carla e Maria Izaura Conejo
Catia, Agatha e Junior Silva
GABY CAMARGO PUSTIGLIONE
o e Dani Prete
Muito samba no pé
A criançada também curtiu a folia de
Carnaval no tradicional matinê do
Ipanema Clube. Os pequenos foliões
fi zeram a festa no domingo e na terça e a
diversão tomou conta. Sucesso de festa!!!
6JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 2016
6
Cida e Silvia Prates , Vera Torquato
Plauto Holtz, Cintia de Almeida e Adriana Gameiro
Jorge Afeich, Clelia Andrade e Renato Lazarin
Sorocaba invade a Vila MadalenaUm grupo de foliões “ embarcou”
com destino certo no Carnaval.
Participaram de um dos blocos da
Vila Madalena, o Bando do Bloco 7.
A folia começou cedo e não tinha
hora para acabar. Sorocabanos no
Carnaval de São Paulo.
Leda Manelli
e Tabajara
PAULINHO
[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br
6O
O próximo jogo do Esporte Clube São
Bento é neste domingo (14), às 11 horas,
contra o São Bernardo, no estádio Walter
Ribeiro (CIC). “Jogar em casa ajudou e
estávamos ansiosos para poder jogar
em Sorocaba. A estreia seria outra se
a gente tivesse jogado aqui, disse o
técnico Paulo Roberto, em relação à
vitória na quarta-feira (10), contra o
Novorizontino. O time não decepcionou
os quase dois mil torcedores presentes
ao CIC. Com um futebol sólido, o Bentão
venceu os visitantes por 1 a 0. Com
muita disposição tática, o Azulão de
Sorocaba iniciou a partida pressionando
o adversário. O time de Novo Horizonte
não se intimidou, e também ofereceu
lances de perigo ao gol de Henal. No
segundo tempo, o técnico Paulo Roberto
promoveu a estreia de Edno com a
camisa do São Bento. E logo no primeiro
minuto, o atacante foi calçado por trás
por Jéci. O zagueiro do Novorizontino
recebeu cartão amarelado. Outro
estreante, o atacante Diego Clementino,
entrou no lugar de Clébson. Aos 21
minutos do segundo tempo Morais,
pela esquerda, passou para Edno, que
fez o pivô com maestria e deixou a bola
limpa para Diego Clementino arrematar
e explodir o Walter Ribeiro. São Bento 1
a 0. O Novorizontino tentou igualar, mas
parou na forte marcação beneditina.
Apenas aos 35 minutos é que os
visitantes chegaram, com Richarlyson,
mas a bola passou no lado esquerdo da
trave de Henal. E foi isso. Primeira vitória
do Bentão no Paulistão 2016.
FICHA TÉCNICAPaulistão Itaipava 2016
3ª rodada – 10/20/2016 - Estádio Municipal
Walter Ribeiro (CIC) – 17h
São Bento: Henal; Régis, João Paulo, Pitty
e Marcelo Cordeiro; Fábio Bahia, Éder (Alê),
Clébson (Diego Clementino) e Morais;
Rodriguinho (Edno) e Rossi
Técnico: Paulo Roberto Santos
Novorizontino: Anderson; Éder Sciola,
Domingues, Jéci e Paulinho; Adriano, Fahel
(Richarlyson), Pereira e Pedro Carmona (Jean
Carlos); Rayllan, Cléo Silva (Arnaldo)
Técnico: Guilherme Alves
São Bento enfrenta o São Bernardo neste domingo
Jesus Vicente | EC São Bento
Esporte / Nutrição / Fitness / Terapia / Bem-Estar / Saúde / Beleza
JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 20167
Frustração: sentimento quando algo deseja-
do ou esperado não ocorre, pode estar relaciona-
da à sensação de incapacidade, falta de talento
e/ou habilidade. Causada por obstáculos que
podem ser físicos - condições ambientais des-
favoráveis; sociais - normas, regras, leis; emo-
cionais - doenças físicas e psíquicas.
Pode gerar raiva, agressividade, revolta, de-
cepção, depressão, falta de motivação e autoesti-
ma rebaixada e pode provocar picos de stress, tirar
a qualidade da vida e adoecer o corpo.
Conforme a estrutura de personalidade serão
reações diferentes frente às frustrações, podendo
trazer danos. São respostas comuns às frustrações:
fuga, evitação, compensação e agressão. Pode-
mos usar a situação para aprender e assim crescer.
Os pensamentos parecem lentifi cados, ele-
vamos nossas culpas e autocrítica e instala-se
uma sensação de vazio e incapacidade, sentimos
diminuídos, sem energia para confrontar os pen-
samentos negativos e pessimistas que nos asso-
lam. O primeiro passo é lutarmos para verifi car
qual a origem desses pensamentos negativos
que, geralmente, está no estado de abatimen-
to vindo da vivência de, apesar do esforço, a
pessoa não ter obtido uma resposta satisfató-
ria! Um tipo de “desamparo aprendido” (Martin
Seligman) Analisando:
* A situação em si.
* As crenças – aquilo que pensamos, quan-
to existe mesmo de real ou é consequência dos
pensamentos subjetivos, nem experimentados
como ruins, mas que trazemos internalizados por
nossa cultura, desde o país, a família no qual es-
tamos inseridos. Postos como padrão do que
é melhor, mais belo, mais certo e felicidade.
Fundamental questionarmos e revermos essas
crenças, e conceitos.
O nosso lobo frontal, é uma parte do cérebro
responsável pelas memórias e emoções; ao esta-
belecer ligações entre os dois canais de informa-
ção (memórias e emoções), gera-se uma tendên-
cia que todos temos de recuperar as recordações
tristes, quando nos sentimos desanimados e
deprimido, ou seja, o cérebro escolhe os estí-
mulos que condizem com a situação emocio-
nal vivida. O nosso cérebro é capaz de se aper-
ceber de uma ameaça real, mas igualmente de
uma imaginada, dando, muitas vezes, a mesma
importância. Podemos resgatar as memórias
ruins e boas. Mas, às vezes, não conseguimos
realizar isso sozinhos e precisamos da ajuda de
profi ssionais capacitados.
“Como lidar com as frustações”
A Divisão de Zoonoses da Secretaria
da Saúde defi niu os bairros de Sorocaba
que serão alvo, neste sábado (13), de mais
um Dia “D” de Combate ao Aedes aegypti.
A operação, que desta vez será realizada
em conjunto com o Exército, Polícia Mi-
litar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil,
Guarda Civil Municipal, Superintendência
de Controle de Endemias (Sucen) e secre-
tarias de Serviços Públicos e da Fazenda,
será desencadeada das 8 às 14 horas, em
regiões específi cas dos bairros Jardim Sol
Nascente/Jardim Monterrey, Paineiras e
Cajuru do Sul.
A defi nição ocorreu durante reunião
no Salão de Vidro da Prefeitura. O Dia “D”
fará parte de uma ação nacional contra o
Aedes - mosquito transmissor da dengue,
zika e chikungunya - promovida pelo Mi-
nistério da Saúde em todo o país. O mo-
vimento pretende reunir 220 mil militares
e 300 mil agentes públicos nas ruas, neste
sábado (13).
A mobilização local contará, inclusi-
ve, com a participação de 40 soldados do
Exército, 30 policiais militares/bombeiros,
20 agentes da Sucen, e 30 profi ssionais
da Divisão de Zoonoses da Secretaria de
Saúde. A GCM dará apoio às equipes, por
meio de quatro viaturas que atuarão nas
regiões do Cajuru do Sul e Paineiras.
A área total da ação em Sorocaba con-
templa 3.536 imóveis e a prefeitura prevê
que, aproximadamente, 2.500 recebam vi-
sitas das equipes mistas, pois há estimativa
de que, em média, 30% das propriedades
estejam fechadas ou desocupadas. As equi-
pes orientarão a população quanto à impor-
tância de combater o mosquito transmissor
e eliminar os possíveis criadouros de larvas.
Materiais inservíveis
Outro trabalho será o recolhimento de
materiais inservíveis que podem acumular
água, potenciais criadouros do Aedes. Por
exemplo: caixa d´água, tambores, reserva-
tórios, vasos de planta de plástico, prato
de planta, latas, frascos, plásticos, garrafas,
baldes, bandejas, calhas, vasos sanitários,
pias, tanques, máquinas de lavar, piscinas
desmontáveis, lonas, pneus, bebedouros,
peças e sucatas e masseira.
“Ou seja, nesse arrastão não serão re-
movidos outros tipos de materiais, como
sofás, colchões, madeiras, lixo orgânico,
madeiras e materiais de construção”, de-
talha o secretário da Saúde, Francisco Fer-
nandes. Em caso de dúvida, no momento
da visita dos agentes, eles vão orientar se
o material poderá ou não ser removido.
Nas três áreas, fi scais da Secretaria da Fa-
zenda percorrerão as ruas para identifi car
Dia “D” de Combate ao Aedes ocorre neste sábado em três regiões da cidade
imóveis sujos e notifi car os proprietários.
A delimitação das áreas das três regiões
que serão atendidas no Dia “D” foi defi nida
pela Divisão de Zoonoses da Secretaria
de Saúde com base no maior número de
casos suspeitos, ou confi rmados, dessas
doenças ligadas ao Aedes. “No Sol Nascen-
te/Monterrey há elevado número de notifi -
cações de dengue e, historicamente, é uma
área com grande quantidade de inservíveis
que podem acumular água. Já no Paineiras,
além disso, há paciente com caso importado
de chikungunya e outro suspeito”, frisa Thaís
Buti, médica veterinária da Divisão de Zoono-
ses. Já a região do Cajuru Sul foi escolhida por
terem sido identifi cados dois casos suspeitos
de chikungunya, pela elevada quantidade
de ocorrências suspeitas de dengue e pela
proximidade ao município de Itu. Isso porque
o elevado fl uxo diário de pessoas entre Itu e
Sorocaba favorece a transmissão sustentada,
ou seja, que alguém leve o vírus de algumas
dessas doenças para o município vizinho.
Terceiro Dia “D”
O arrastão ocorrerá por quarteirão. Os
agentes de saúde, soldados e policiais ba-
terão nas portas para informar ao munícipe
sobre a ação, orientando a colocar na calçada
os materiais que acumulem água para serem
recolhidos no mesmo dia. Em cada região,
dois caminhões serão disponibilizados para
fazer o transporte desse material. Enquanto a
PM/Bombeiros se concentram nos Jardins Sol
Nascente/Monterrey, o Exército fará o serviço
no Paineiras e no Cajuru Sul.
“Toda ajuda é importante nessa ação,
vamos aproveitar ao máximo esse apoio do
Exército e da PM. A participação deles dá
grande impacto e credibilidade à ação. Já es-
tamos, inclusive, estudando mais iniciativas
contra o Aedes para serem desencadeadas na
próxima semana, também em parceria com
essas forças”, adiantou o secretário da Saúde.
Lembrou, ainda, que este é o terceiro dia “D”
realizado pela Prefeitura – os dois primei-
ros ocorreram em 2015 – e que a adesão
da população em manter os imóveis sem
criadouros do Aedes aegypti é fundamen-
tal para se evitar uma nova epidemia de
dengue e a disseminação dos casos de chi-
kungunya e zika
Esporte / Nutrição / Fitness / Terapia / Bem-Estar / Saúde / Beleza
Osmeire Tobias é
psicóloga e
Terapeuta Sexual
A mobilização foi defi nida em reunião na prefeitura
Secom/PMS
8JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 2016
Carla Giuliani, economista e professora
Hora de encarar a realidadeCostuma-se brincar: depois do
Carnaval é que realmente começa o
ano no Brasil. Mas, o que esperar de
2016, já que se passaram quase dois
meses. Palavras como Inflação, juros
e desemprego voltam a ser temas
discutidos pela população, que
deve ter cautela com o novo cenário
do país, segundo orienta
a economista Carla Giuliani
Érick Rodrigues
Os blocos e as escolas de samba já
passaram pela avenida. Os tamborins se ca-
laram e, seguindo o calendário de muitos
brasileiros, o ano pode fi nalmente começar.
Saem as cores e a cadência do samba da
Folia de Momo e entram os tons cinzas e o
ritmo intenso da realidade. E o brasileiro já
tem, neste “início” de ano, pelo menos, uma
preocupação: o bolso!
A situação econômica do país, é bem
verdade, já vem, desde 2015, inspirando
cuidados. No ano passado, o Brasil voltou a
conviver com termos que, até então, esta-
vam um pouco esquecidos, como “infl ação”,
“juros” e “crise”. O dólar em alta, a diminui-
ção do poder de compra e o aumento de
gastos com itens essenciais, como energia
elétrica e combustível, tornaram-se mais
presentes no dia a dia da população.
Diante desse quadro, como, então,
encarar as expectativas econômicas do país
para 2016? “Ingerir” doses de cautela é o
principal “remédio” prescrito pela econo-
mista e professora Carla Giuliani para ob-
servar e tentar conter os efeitos da crise,
que ainda pode trazer novos desdobra-
mentos à situação dos brasileiros.
Para ela, além de ter que conviver com
os efeitos da infl ação e dos juros, outro ter-
mo pode passar a ser mais conhecido no
vocabulário da população: desemprego.
“Todos já têm, próximos a si, alguém desem-
pregado. Então, a situação, que já era difícil,
vai se tornar pior, pois pessoas preocupadas
com desemprego não consomem, o comér-
cio não vende e a indústria precisa demitir,
tornando-se uma espiral descendente”, disse.
Recessão e infl uência política
Em um cenário econômico conturbado,
a entrada de um país na recessão é vista com
preocupação e atenção. “Recessão é quando
o Produto Interno Bruto [PIB] e a taxa de in-
vestimentos caem, e as taxas de desempre-
go, concordatas e falências aumentam. Tudo
isso junto por, no mínimo, dois trimestres.
Percebe-se que já estamos em recessão
desde 2015”, explicou Carla.
Nesta semana, o banco suíço Credit
Suisse divulgou uma análise sobre a econo-
mia brasileira e afi rmou que o país pode vi-
ver uma recessão de três anos. “Infelizmente,
em pouco tempo o país entra em recessão.
Já para sair, é demorado. Isso porque, antes
de qualquer coisa, nossa crise começou po-
lítica e, obviamente, tornou-se econômica.
Dessa forma, é preciso identifi car e solucio-
nar os problemas mais prementes e eles são
políticos”, frisou a economista. Além de uma
crise econômica, o Brasil também vive um
momento de fragilidade e incertezas no go-
verno da presidente Dilma Rousseff (PT), com
discussões que envolvem o envolvimento de
políticos em corrupção e a ameaça de um
impeachment da chefe do Executivo nacio-
nal. “A partir do momento que os políticos
fi caram polarizados com a questão do impe-
achment, todos os assuntos, segundo eles,
de menor importância fi caram em segundo
lugar. Infelizmente, para nós, é que muitos
destes assuntos eram relevantes, mas preci-
savam do apoio da maioria dos congressis-
tas.”, afi rmou.
Segundo Carla, a crise de “impopulari-
dade” do governo, que resultou em falta de
apoio para a aprovação de leis importantes
e na paralização do país, atrasou discussões
sobre a economia. “Para a nossa felicidade, o
Carnaval desse ano foi na segunda semana
de fevereiro. Assim, esperamos que o Brasil
volte a funcionar normalmente a partir de
segunda-feira (15)”.
Ajuste fi scal
Para conter os efeitos da crise econômica,
o governo federal fala, constantemente, em
ajuste fi scal e equilíbrio das contas públicas
a partir de algumas medidas, como aumento
de tributos, a volta da Contribuição Provisória
sobre Movimentação Financeira (CPMF) e a
redução de cargos públicos. Essas resoluções,
no entanto, também são observadas com
cautela pela economista.
“Imagine as empresas e as pessoas, que
nar os problemas mais prementes e eles são
políticos”, frisou a economista. Além de uma
já estão com grandes difi culdades em pagar
os altos impostos, tendo que arcar com no-
vos, o que encarecerá ainda mais bens e ser-
viços”, relatou. Sobre a CPMF, que, de acordo
com ela, serviria para o governo cobrir os
rombos no orçamento, “pode encarecer,
mesmo que minimamente, bens e serviços”.
“Sem contar que a proposta desse imposto,
que era ajuda para a saúde pública, difi cil-
mente chegará a seus cofres”.
Em relação à redução de cargos, Car-
la acredita que a medida é mais difícil de ser
cumprida, “pois deveria haver um corte geral e
irrestrito, mas isso é ruim, pois o governo já está
desgastado. Assim, o governo fará a redução,
mas não na escala necessária”, completou.
“Cautela e canja de galinha”
Tendo que lidar com esse cenário
de crise, com preços de produtos
e serviços aumentando a cada
dia, a economista sugere calma,
paciência e bom juízo. Antes de
fazer qualquer tipo de compra,
por exemplo, Carla aconselha
que algumas perguntas sejam
respondidas: “Preciso mesmo
disso? Posso pagar, sem onerar a
minha receita?”. Em seguida, se as
respostas foram sim, e economista
recomenda “pesquisa, pesquisar
e pesquisar”. Pechinchar, lembra
ela, também pode ser uma ótima
solução. Quando o assunto é
comprar algo de maior valor,
tendo que, muitas vezes, recorrer
ao crédito, uma nova pergunta
deve ser feita: “eu posso pagar essa
mensalidade?”. Nesse caso, se a
resposta for positiva, a dica da
economista é tentar guardar o
valor durante um ano.
“Se conseguir durante os doze
meses, você já terá um valor maior
para a entrada e, provavelmente,
conseguirá fazer os futuros
pagamentos. Mas, lembre-se de
pesquisar taxas de contratação,
taxas de administração, problemas
com inadimplência. Tudo deve
ser levado em conta”, aconselha.
Na situação em que o Brasil
se encontra, onde, segundo a
economista, “nada dever ser
dado como certo”, Carla recorre
à sabedoria popular para o
“remédio” que os brasileiros
devem tomar nesse momento.
“Cautela e canja de galinha nunca
são demais”, fi nalizou.
Divulgação
CAPA
NEGÓCIOS &13 de fevereiro de 2016 - edição 854
www.jornalipanema.com.brOPORTUNIDADES
Em parceria com o Selo Social, fun-
dado pelo Instituto Abaçaí, o Centro
Médico está em busca de projetos vol-
tados a transformar o mundo, envol-
vendo ações com a comunidade local.
Os projetos devem auxiliar o acesso
à educação básica, prevenção de do-
enças, igualdade entre os sexos, quali-
dade de vida, redução da mortalidade
infantil, entre outros temas extrema-
mente importantes para o bem-estar
de uma sociedade. Para alcançar este
objetivo, a empresa promoveu um en-
contro com diversos colaboradores,
a fim de estimular a criação de ideias
voltadas aos “Objetivos de Desenvol-
vimento do Milênio” desenvolvido
Empresa promove encontro para o desenvolvimento de ações voltadas nas oito maneiras de mudar o mundo
pela ONU (Organização das Nações
Unidas). O encontro foi recheado de
ideias e estimulou o grupo a reforçar
ações já existentes na instituição, como a
troca de copos descartáveis por squeezes.
Objetivos do Milênio
Em setembro de 2000, 191 nações
fi rmaram um compromisso para com-
bater a extrema pobreza e outros males
da sociedade. Esta promessa acabou
se concretizando nos oito Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Em setembro de 2010, o mundo re-
novou o compromisso para acelerar o
progresso em direção ao cumprimento
desses objetivos.
Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio:
2 JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 2016
IPANEMAAMBIENTE
no prédioEm condomínios sem bicicletário, ciclistas enfrentam regras obsoletas, que contrariam a lei e proíbem até o uso do elevador
Fernanda Athas/ Folhapress
A publicitária Annabella Andrade, 55, declarou
guerra contra a síndica do condomínio
onde mora há três anos, no bairro Campos
Elíseos, no centro de São Paulo. O estopim
foi uma carta proibindo a publicitária de usar
o elevador para transportar sua bicicleta. O
prédio não tem bicicletário, e os moradores
não podem usar vagas do estacionamento
para deixar as bikes. “Seriam dez andares de
escada carregando a bicicleta. Não dá, foi a
gota d’água. Chamei a polícia”, conta.
O caso foi resolvido: ela pode subir com a bike
pelo elevador, mas, como não é permitido
deixar o veículo nas áreas comuns do prédio,
tem que levar a bicicleta para cima e para
Barrados
baixo. “Tenho que subir mesmo que já esteja
de saída novamente”, diz ela, que já deixou
a bike na rua enquanto almoçava –e foi
roubada.
O caso de Annabella não é uma exceção:
muitos condomínios antigos não têm
bicicletários, o que difi culta a vida dos ciclistas.
“Síndicos não podem proibir moradores de
levar a bicicleta no elevador. É um objeto
como qualquer outro”, diz Hubert Gebara,
vice-presidente do Secovi-SP (sindicato
do setor imobiliário). Ao ser impedido de
transportar a bike pelo elevador, o músico
Emerson Villani, 43, procurou a ajuda de
um grupo de cicloativistas.
“Conversei com advogados e soube que
é meu direito. Expliquei à síndica e, para
contornar a situação, ela cedeu espaço na
garagem”. Se o caso não for solucionado
apenas com diálogo, o morador deve
entrar com uma ação contra o condomínio
no fórum cível, de acordo com o Secovi-SP.
Desde 2013, uma lei da cidade de São
Paulo exige que edifícios novos reservem
pelo menos 5% das vagas totais de
veículos para bicicletas. Quando um prédio
antigo passa por uma obra estrutural,
Eduardo Knapp/Folhapress
A publicitária Annabella Andrade, 55,
em frente ao prédio onde mora
ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO
JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 2016 3
■ PRÉDIOS NOVOS -
Edifícios construídos a partir
de 2013 em São Paulo devem
reservar pelo menos 5% das
vagas do estacionamento
para bicicletas. Outras
cidades, como Curitiba, têm
leis parecidas.
■ IMÓVEIS ANTIGOS -
Prédios erguidos antes de
2013 só são obrigados a
ter bicicletário se passarem
por reformas estruturais
protocoladas junto à
prefeitura. A lei não vale para
imóveis sem garagem.
■ VAGAS DA GARAGEM
- Só é possível usar vagas
do estacionamento para
guardar bikes se a convenção
do condomínio permitir. No
também precisa se readequar. Mas, se o
condomínio não for reformado, não há
nada que obrigue o síndico a construir
um bicicletário. Nesse caso, os moradores
podem convocar uma assembleia e
decidir pela obra. Sem espaço para bikes,
a alternativa é usar o estacionamento ou
as áreas comuns como bicicletário, certo?
Mais ou menos. Também é preciso que a
convenção do condomínio permita (ou que
seja aprovado em assembleia). Foi assim
no antigo prédio da personal trainer Isabel
Caruso, 33. Como não havia espaço para
bicicletas, os moradores decidiram usar o
salão de festas, que fi cava ocioso boa parte
do tempo. “A maioria dos moradores era
ciclista, o prédio tinha 40 bikes. Então nos
unimos e tivemos a ideia de guardar todas
elas no salão. Quando tinha algum evento, nós
tirávamos tudo para limpar”. Na época deu
certo. Hoje, a personal trainer vive em outro
prédio, também sem bicicletário, e enfrenta
um novo problema: o estacionamento não
tem cobertura. “O síndico permite que a
gente guarde as bikes junto aos carros, mas
se a bicicleta fi ca no sol pode estragar, então
guardo em casa mesmo”.
Está na lei ESTACIONE AQUIQuais são os direitos do
ciclista e como recorrer
caso de proibição, é preciso
convocar uma assembleia para
mudar a regra.
■ ASSEMBLEIA - Para realizar
uma assembleia é preciso
que o síndico convoque ou
então que um quarto dos
moradores concorde com
a reunião. Uma alteração
na convenção só será
aprovada se dois terços dos
moradores aprovarem.
■ ELEVADOR - O síndico não
pode proibir o transporte de
bikes no elevador. Se houver
proibição, o morador pode
entrar com uma ação contra
o condomínio no fórum cível.
Fonte: Secovi-SP
A publicitária
declarou guerra
contra a síndica do
condomínio onde
mora depois que
foi proibida de usar
o elevador para
transportar sua
bicicleta
IPANEMAAMBIENTE
ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO
5JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 20164
6 JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 2016
IPANEMAAMBIENTE
Casa de Leroy Merlin lança a sua campanha de Marketing. Evento aconteceu na coletiva de lançamento da Multiespecialista do lar, em São Paulo
Proximidade, essa é a palavra de or-
dem da nova campanha de marketing da
Leroy Merlin para 2016. Apresentando o
tema “Casa de Verdade”, a rede inova mais
uma vez em sua comunicação, enten-
dendo o momento de vida e oferecendo
opções acessíveis e marcantes para que
o cliente renove o seu lar. A casa, este lu-
gar querido por todos, onde as pessoas
recebem os amigos, dividem momentos
únicos com a família, merece todo o cui-
dado e a Leroy Merlin quer participar da
construção de ambientes cada vez mais
agradáveis e personalizados.
Sempre é possível dar um toque pes-
soal nos espaços da casa e a Leroy Merlin
entende esse desejo do seu cliente. A ideia
pode ser pela troca de um tapete, novas
almofadas, paredes com novas cores ou
texturas, adesivos para os azulejos da cozi-
nha, enfi m, itens que poderão deixar a sua
casa mais viva.
Poesia
O conceito da campanha de 2016 home-
nageia as casas brasileiras por meio de uma
poesia que mostra uma “Casa de Verdade”. Na
vanguarda da comunicação, a nova campanha
mostra que a rede está antenada para ir além
de satisfazer desejos, tornando-se mais presen-
te nos lares brasileiros.
“Ano a ano a Leroy Merlin se supera.
Quando iniciamos o processo de criação
da nova campanha, tivemos em mente
que todos esperam de nós um algo a mais,
um ‘Q’ de transformação e inovação. Neste
ano, além disso, reforçamos nosso DNA de
Verdadeproximidade valorizando a família em uma co-
municação mais democrática e entendendo o
atual momento do nosso cliente. Apresenta-
mos a Casa de Verdade. A Leroy Merlin, com
sua grande variedade de escolhas, proporcio-
na ao Cliente opções para deixar a sua casa do
jeito que ele desejar. A campanha nos toca,
todo mundo vai se identifi car”, afi rma Carla Ra-
mos diretora de comunicação que aprovou a
nova campanha, primeira com a assinatura da
LDC para a multiespecialista do lar.
“A Leroy Merlin sempre se destacou como
um sinônimo de inovação em sua categoria.
Nosso papel é fazer com que essa liderança
intelectual seja captada cada vez mais pelos
Clientes através da comunicação”, diz Guga
Ketzer, presidente da LDC.
A empresa
A Leroy Merlin chegou ao Brasil em 1998
trazendo um novo conceito para o mercado
de material de construção. Com foco na qua-
lidade de produtos, atendimento e serviços,
a empresa oferece em suas lojas ambientes
espaçosos e agradáveis para receber melhor
seus clientes.
Considerada multiespecialista do lar, por
ser especializada em construção, acabamen-
to, bricolagem, decoração e jardinagem, a
Leroy Merlin apresenta aos seus clientes a
maior variedade de produtos em 80 mil itens
divididos em 15 setores. Hoje, a rede
francesa possui 37 lojas distribuídas
em oito estados brasileiros e o Distrito
Federal e uma loja virtual que atende
todos os estados do país.
ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO
Carla Ramos, diretora de Comunicação da Leroy Merlin e Guga Ketzer, presidente da LDC
Imagem da nova campanha publicitária
JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 2016 7CLASSIFICADOS
Advocacia
Artigos para Festas
Aulas e Cursos
Diversos
Estética e Beleza
Medicina e Saúde
Serviços Profissionais
Avisos e Editais
8 JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 2016 I PROGRAME-SE
■ FABINHO SETE CORDAS
O almoço aos sábados na Mandala
Choperia é embalado pelo melhor do
chorinho, trazido pelo cantor. A Mandala
fi ca na avenida Visconde Taunay, 60 – Vila
Jardini. Informações: (15) 3339-9393.
■ EXPOSIÇÃO DE MADEIRAS
O Jardim Botânico “Irmãos Villas-Bôas” sedia
exposição “Madeira, do início ao fi m…”. A
Mostra pode ser conferida de terça-feira
a domingo, das 9 às 17 horas, até o dia
14 de fevereiro, no Palacete de Cristal 9
(ruas Pedro Wurschig e Miguel M. Lozano -
Jardim Dois Corações). A entrada é gratuita.
■ ATIVIDADES AQUÁTICAS
Pólo aquático, biribol, surf, stand-up paddle
e outras atividades recreativas agitam o
verão nas piscinas do Sesc Sorocaba aos
sábados, domingos e feriados, às 14h30,
no conjunto aquático, na “Aula aberta de
Atividades Aquáticas”. Para participar, é
necessário ter credencial para acesso à
piscina e exame dermatológico válido.
O Sesc Sorocaba fi ca na rua Barão de
Piratininga, 555, no Jardim Faculdade.
■ MAQUETES DE PRÉDIOS HISTÓRICOS
Este é o último fi m de semana para conferir
no Pátio Cianê Shopping (avenida Afonso
Vergueiro, 823) uma exposição especial
sobre representações dos principais prédios
históricos em escala reduzida, construídos
em maquetes. A Mostra fi ca aberta para
visitação até neste domingo.
■ PISCINA DE BOLINHAS
A criançada pode se divertir na imensa
piscina de bolinhas que está no Pátio Cianê
Shopping (avenida Afonso Vergueiro, 823).
A atração está aberta a partir das 10 horas e
fi ca no shopping até março.
■ NATAÇÃO LIVRE
O Sesc Sorocaba oferece espaço
gratuito, entre as 10 e 12 horas, para o
aperfeiçoamento para quem já sabe nadar
e quer desenvolver suas habilidades.
■ ESPETÁCULO “O SILÊNCIO”
O espetáculo apresenta um casal em
confl ito, incapaz de se comunicar, que
discute as diferenças de gênero e expõe as
suas fragilidades ao público. A obra procura
■ MOMENTO POÉTICO
Adentrar um universo de lirismo particular. Essa
é a proposta da “Tenda do Realejo Poético!”, que
ocorre no Sesc Sorocaba, às 15 horas. Nela, é
possível descobrir as mais variadas mensagens
dos oráculos das artes. Uma brincadeira
divertida, mas também uma viagem ao
inconsciente poético e musical de cada um.
■ MÚSICA NO SESC
Em seu show, o violeiro Fabio Porte conta
como a música caipira foi introduzida no
disco e suas evoluções ao logo dos anos,
privilegiando músicas desde o início desse
movimento - 1930, com Cornélio Pires -
até os anos 2000 com os cantadores Pena
Branca e Xavantinho. A apresentação
acontece às 13 horas, no Sesc Sorocaba.
■ ENCONTRO DE DESENHISTAS
Das 16 às 18 horas, os Desenhistas Urbanos
Sorocaba realizam seu 9º encontro, desta
vez no Parque do Campolim. É um evento
gratuito e aberto a pessoas de todas as
idades. Não é necessário realizar inscrição.
Basta ir no dia e horário marcado levando
seu material de desenho e/ou pintura.
■ CICLISMO COM ESPORTE
No ano em que o Brasil recebe a edição de Verão
das Olimpíadas, o Sesc Sorocaba tem como
destaque o ciclismo de Estrada e Pista, em uma
exposição que procura mostrar de maneira
educativa os principais aspectos de um dos
esportes mais tradicionais do programa olímpico.
A exposição fica aberta das 10 às 18h30.
■ INICIAÇÃO AO CICLISMO
Crianças e jovens têm a oportunidade de
pedalar pela primeira vez com orientação
de profi ssionais. A atividade acontece no
Sesc Sorocaba das 10h15 às 13h30.
■ LEVE LIVRO
Das 10 às 18 horas, no Sesc Sorocaba
fi ca disponível uma estante móvel, que
disponibiliza cerca de 200 livros, tanto para
leitura quanto para troca. É só chegar, escolher
um deles e se sentar para uma boa leitura.
■ OFICINA DE FLAMENCO
Vivência de passos básicos de fl amenco
acontece no Sesc Sorocaba às 16 horas. A
dança é de origem espanhola com bastante
movimentação das mãos, força e sapateados.
Com o bailador Carlinhos Rowlands e os
músicos Fernando de Marília (cantor e
violonista) e Alessandro Reiner (percussão).
construir um diálogo íntimo e poético com a
simultaneidade dos acontecimentos - dança
e projeção - utilizando uma narrativa capaz
de transportar a plateia para um estado de
permanente expectativa. A apresentação
é gratuita e ocorre às 20 horas no Barracão
Cultural (avenida Afonso Vergueiro, 310).
■ DOCUMENTÁRIO OLIMPÍADAS
O Sesc exibe o curta-metragem “Ouro,
Prata, Bronze e Chumbo”, sobre as
três primeiras medalhas do Brasil que
vieram juntamente com a primeira
participação do país nos Jogos Olímpicos.
O documentário será exibido em dois
horários neste sábado: 11 e 15 horas.
■ ESPETÁCULO INFANTIL
Na peça “O valente meio frango” a história
narra como um frango cortado ao meio
pode ser o herói de uma história e viver
aventuras ao lado de uma raposa, de
um enxame de abelhas e de um rio bem
comprido. Conheça esse valente e maluco
personagem! O espetáculo começa às 16
horas, no Sesc Sorocaba.
■ COMIDAS DE RUA
Venha aprender, no Sesc, às 16 horas, a fazer
pratos das culinárias de rua do Brasil, dentro
do programa “Tempero Jovem”. A atividade
é gratuita e começa às 16 horas.
■ ESPETÁCULO DE MÁGICA
O mágico profissional Felipe Gouvea
mergulha na arte mágica, às 17
horas, no Sesc Sorocaba, e encanta o
espectador e o faz pensar, aprender
e questionar aquilo que está vendo,
experimentando e descobrindo.
■ MPB NO SESC
O cantor e compositor Maurício Pereira
apresenta seu mais novo CD, às 20 horas, no
Sesc Sorocaba. Seu show caminha do rock,
pop, MPB, passando pelo folk até chegar
à música italiana. Um show pop, rock e
sempre com a genialidade de Maurício para
manter o lirismo e bom humor incansáveis.
■ ARTESANATO COLETIVO
Diferentes formatos e estilos de
artesanato são produzidos coletivamente,
com muito afeto e com olhar atento
para as questões de sustentabilidade.
Nesse curso, será ensinada a técnica
para confeccionar a boneca de pano
estilo Tilda. A atividade acontece no Sesc
Sorocaba da 14 às 18 horas.
■ GABRIEL, O PENSADOR
O rapper se apresenta na Toca do Leão
(avenida São Paulo, 2981). O show
começa às 22 horas. Informações:
(15) 3227-4279.
SÁBADO (13)
■ ESPAÇO PARA LITERATURA
Em fevereiro, as palavras são do premiado
escritor africano Mia Couto, biólogo, jornalista
e autor de mais de trinta livros, entre prosa e
poesia. Recebeu uma série de prêmios literários,
entre eles o Prêmio Camões de 2013, o mais
prestigioso da língua portuguesa, e o Neustadt
Prize de 2014. Na biblioteca do Sesc você pode
encontrar os títulos de Couto. O encontro
acontece entre as 16 e 18 horas no Sesc.
DOMINGO (14)
13 de fevereiro de 2016 - edição 854www.jornalipanema.com.br
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