Jornal itararé news edição 034

26
Editor-chefe: Kiko Carli Ano I - Edição 034 Terça-feira, 27 de agosto de 2013 R$ 2,50 www.jornalitanews.com.br Amanhã (28), o município de Itararé completa 120 anos, mas o que podemos comemo- rar? Apesar da programação festiva com atrações culturais, artísticas e esportivas, a cida- de ainda está longe de festejar o seu progresso. Ruas pavi- mentadas, mas com inúmeros buracos, vias de chão batido e com grandes crateras, falta de iluminação pública em alguns pontos, bairros sem infraes- trutura, falta de emprego, fa- mílias carentes desamparadas e principalmente um setor de Saúde desumanizado e bastan- te precário são os presentes que recebemos em mais um Itararé completa 120 anos e você vai comemorar o que? aniversário da cidade. O mu- nicípio melhorou bastante se comparado há alguns anos, mas está longe de ser aquilo que sonhamos e que deseja- mos ao nos dirigirmos às ur- nas. A população, apesar de todo o tipo de sofrimento, deve ser lembrada nesta data como um povo aguerrido, o qual, mesmo convivendo com corrupção e com o descaso, não foge à luta e ama este lu- gar, que escolheu para viver e constituir família. Assim, o Jornal Itararé News deseja não um feliz aniversário, mas um próspero ano novo a todos os itarareenses. Neste sábado (24) aconteceu o concurso Miss Itararé 2013. Depois de muita espera e gritos No domingo (25) aconteceu a Cavalgada Comemorativa dos 120 Anos de Itararé. O evento Cavalgada comemorativa de aniversário da cidade atraiu grande público contou com mais de 400 cava- leiros de várias comitivas da região. Página 06. Eleita a Miss Itararé 2013 das torcidas organizadas, foi eleita Miss Kamila Samantha Camargo Rosa. Página 06. Filho denuncia negligência médica Nossa equipe de reportagem foi procurada por Edemilson Antonio Jacinto, que nos trou- xe a denúncia de possível negli- gência médica na Santa Casa de Misericórdia. Críticas à falta de qualidade do atendimento e ao desrespeito ao paciente já são frequentes no hospital, porém desta vez o descaso teria leva- do à morte o pai do denuncian- te, Gasparino Antônio Jacinto, que havia sofrido um acidente de bicicleta ao bater na traseira de uma carreta. O médico che- gou quase três horas depois da entrada do paciente no hospi- tal. Página 09. O alto da Rua São Pedro no- vamente é alvo de reclamações e apelo da população para que seja asfaltado. O fato é que, além de esburacado (onde a pouco houve um sério acidente) um grande problema do local é a Itarareenses estão descontentes com aniversário da cidade Sem a tradicional Festa do Peão e do Aniversário da Cida- de, a população teve que se con- tentar com uma programação festiva um pouco diferente este ano. Apresentações culturais e esportivas foram as principais atrações deste ano. Nossa equi- pe de reportagem ouviu algu- mas pessoas e pediu a opinião delas em relação às comemora- ções, o que para muitos foi mo- tivo de descontentamento. Con- fira na página 04. Vereadores fizeram moção de apelo à prefeita para que tome as medidas necessárias para promover a campanha “Cidade Limpa” em Itararé. O problema do lixo tem tido grande reper- Munícipes reclamam dos Altos da Rua São Pedro quantidade de poeira quando al- gum veículo passa. A estrada é muito movimentada, dá acesso a vários bairros, como o Distri- to Industrial, em que caminhões pesados a utilizam como linha de trafego diário. Página 02. A partir de setembro, a Pre- feitura Municipal de Itararé co- meçará a exigir dos estabeleci- mentos comerciais como con- dição de regularidade, o proto- colo do Auto de Vistoria do Cor- Câmara faz moção de apelo à prefeita para aderir ao Projeto Cidade Limpa cussão na cidade, principalmen- te se tratando de lixo grande, que o caminhão não recolhe, e que a população geralmente joga em córregos e terrenos bal- dios. Página 12. po de Bombeiros (AVCB). De acordo com o secretário muni- cipal de Planejamento, Luis Car- los Colturato, a administração municipal será bem rigorosa. Página 02. Na última semana surgiram várias denúncias sobre o fato da Farmácia de Manipulação da Prefeitura, não possuir fila pre- ferencial. Por ser o ponto de en- trega de medicamentos gratui- Termina no dia 30 o prazo para protocolar o AVCB Após reclamações Farmai tem finalmente fila preferencial tos, geralmente existe uma grande fila no local e a falta de atendimento prioritário torna- se sofrível para idosos, gestan- tes, deficientes e mães com cri- anças de colo. Página 06.

description

Confira mais notícias, vídeos e fotos em nosso portal www.jornalitanews.com.br

Transcript of Jornal itararé news edição 034

Page 1: Jornal itararé news edição 034

Editor-chefe: Kiko CarliAno I - Edição 034

Terça-feira,27 de agosto de 2013

R$ 2,50

www.jornalitanews.com.br

Amanhã (28), o municípiode Itararé completa 120 anos,mas o que podemos comemo-rar? Apesar da programaçãofestiva com atrações culturais,artísticas e esportivas, a cida-de ainda está longe de festejaro seu progresso. Ruas pavi-mentadas, mas com inúmerosburacos, vias de chão batido ecom grandes crateras, falta deiluminação pública em algunspontos, bairros sem infraes-trutura, falta de emprego, fa-mílias carentes desamparadase principalmente um setor deSaúde desumanizado e bastan-te precário são os presentesque recebemos em mais um

Itararé completa120 anos e você vaicomemorar o que?

aniversário da cidade. O mu-nicípio melhorou bastante secomparado há alguns anos,mas está longe de ser aquiloque sonhamos e que deseja-mos ao nos dirigirmos às ur-nas. A população, apesar detodo o tipo de sofrimento,deve ser lembrada nesta datacomo um povo aguerrido, oqual, mesmo convivendo comcorrupção e com o descaso,não foge à luta e ama este lu-gar, que escolheu para viver econstituir família. Assim, oJornal Itararé News deseja nãoum feliz aniversário, mas umpróspero ano novo a todos ositarareenses.

Neste sábado (24) aconteceuo concurso Miss Itararé 2013.Depois de muita espera e gritos

No domingo (25) aconteceua Cavalgada Comemorativa dos120 Anos de Itararé. O evento

Cavalgada comemorativade aniversário da cidade

atraiu grande público

contou com mais de 400 cava-leiros de várias comitivas daregião. Página 06.

Eleita a MissItararé 2013

das torcidas organizadas, foieleita Miss Kamila SamanthaCamargo Rosa. Página 06.

Filho denuncianegligência

médicaNossa equipe de reportagem

foi procurada por EdemilsonAntonio Jacinto, que nos trou-xe a denúncia de possível negli-gência médica na Santa Casa deMisericórdia. Críticas à falta dequalidade do atendimento e aodesrespeito ao paciente já sãofrequentes no hospital, porémdesta vez o descaso teria leva-do à morte o pai do denuncian-te, Gasparino Antônio Jacinto,que havia sofrido um acidentede bicicleta ao bater na traseirade uma carreta. O médico che-gou quase três horas depois daentrada do paciente no hospi-tal. Página 09.

O alto da Rua São Pedro no-vamente é alvo de reclamaçõese apelo da população para queseja asfaltado. O fato é que, alémde esburacado (onde a poucohouve um sério acidente) umgrande problema do local é a

Itarareensesestão

descontentescom aniversário

da cidadeSem a tradicional Festa do

Peão e do Aniversário da Cida-de, a população teve que se con-tentar com uma programaçãofestiva um pouco diferente esteano. Apresentações culturais eesportivas foram as principaisatrações deste ano. Nossa equi-pe de reportagem ouviu algu-mas pessoas e pediu a opiniãodelas em relação às comemora-ções, o que para muitos foi mo-tivo de descontentamento. Con-fira na página 04.

Vereadores fizeram moçãode apelo à prefeita para que tomeas medidas necessárias parapromover a campanha “CidadeLimpa” em Itararé. O problemado lixo tem tido grande reper-

Munícipes reclamam dosAltos da Rua São Pedro

quantidade de poeira quando al-gum veículo passa. A estrada émuito movimentada, dá acessoa vários bairros, como o Distri-to Industrial, em que caminhõespesados a utilizam como linhade trafego diário. Página 02.

A partir de setembro, a Pre-feitura Municipal de Itararé co-meçará a exigir dos estabeleci-mentos comerciais como con-dição de regularidade, o proto-colo do Auto de Vistoria do Cor-

Câmara faz moção de apeloà prefeita para aderir ao

Projeto Cidade Limpa

cussão na cidade, principalmen-te se tratando de lixo grande,que o caminhão não recolhe, eque a população geralmentejoga em córregos e terrenos bal-dios. Página 12.

po de Bombeiros (AVCB). Deacordo com o secretário muni-cipal de Planejamento, Luis Car-los Colturato, a administraçãomunicipal será bem rigorosa.Página 02.

Na última semana surgiramvárias denúncias sobre o fato daFarmácia de Manipulação daPrefeitura, não possuir fila pre-ferencial. Por ser o ponto de en-trega de medicamentos gratui-

Termina no dia 30 o prazopara protocolar o AVCB

Após reclamações Farmai temfinalmente fila preferencial

tos, geralmente existe umagrande fila no local e a falta deatendimento prioritário torna-se sofrível para idosos, gestan-tes, deficientes e mães com cri-anças de colo. Página 06.

Page 2: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 201302

Estamos de Olho por Kiko CarliEditorial

Itararé News - Jornais,Revistas e Serviços de

Comunicação MultimídiaLtda - ME

CNPJ: 13.614.945/0001-45 Inscrição Estadual: 380.041.059.119Rua XV de Novembro, 770 - Itararé/SP - CEP 18460-000

Fone: 3532-3948

Editor-chefe: Kiko Carli

Jornalista Responsável: Marcus Vinicius de Oliveira - MTB 42.240

Consultor Jurídico: Dr. Renato Jensen Rossi - OAB 234.554

Impressão: Gráfica Ita News(Registrada em Cartório sob nº 2470 em 26/08/2009)

Tiragem: 2.000 exemplares

Registrado em Cartório sob nº 2474, no livro dematrículas de jornal no dia 17/09/2009.

A direção des te jornal não se responsabiliza por artigos assinados que nãoneces sariamente expre ssam a opinião deste veículo.

O jornal Ita News não é responsável pela qualidade, proveniência, ve racidade epontualidade das colocações dos anúncios classificados publicados em suas páginas,bem como os conteúdos de seus colunista s, os quais não possuem nenhum vínculo

empre gatício com a empresa.

Só falta o pãoA população está revoltada

dizendo: “Prefeita não fez fes-ta do peão e trouxe um circono lugar...”. Uma coisa, porémnão tem nada a ver com a ou-tra, afinal vivem aparecendocircos por aqui... Do jeito comoestá, se chover pedra a culpavai ser da prefeita, por não co-locar tela de segurança no céu.Críticas são saudáveis, porémestamos vivenciando reclama-ções que beiram ao ridículo.Por outro lado, temos que con-cordar com os críticos que nãoveem uma ação que possa en-tusiasmar até aqueles queapoiaram a prefeita.

ExibicionistaAssuntos sobre a Secretaria

de Serviços Gerais estão fervi-lhando na cidade. A indignaçãoaumentou quando o secretárioLico cancelou a tão esperadareunião na Câmara com os ve-readores em cima da hora e nomesmo horário foi visto ele empasseata pela Rua São Pedroexibindo a retroescavadeiraenviada pela presidente Dil-ma. A reunião foi remarcadapara esta semana, só espera-mos que o secretário não seinspire no vice-prefeito e fiquefugindo de locais, onde tem quefazer uso da palavra. Medo doque secretário?  

ExemploApós denúncias, a Farmai

possui agora atendimento pre-ferencial. Esse é um bom exem-plo de como críticas construti-vas podem trazer bons resul-tados. Vamos nos empenharem criticar o que esta errado eelogiar o que está certo, poisnenhuma administração é ge-neralizadamente ruim ou gene-

ralizadamente boa. Com boa,mas muito boa vontade, acha-mos algo de bom na adminis-tração atual.

Gente novaNesta sexta-feira aconte-

ceu a solenidade de entregados Títulos de Cidadão Itarare-ense. Muitas autoridades esti-veram presentes, incluindo oatual prefeito da cidade de Ita-peva Roberto Comeron. A ceri-mônia foi bonita e os homena-geados se emocionaram. Para-béns aos novos “cidadãos ita-rareenses” e Deus permita quevocês continuem lutando pornossa querida Itararé. 

Prata da casaNa sexta-feira também

teve a Feira Literária Itaraeen-se, uma parceria entre a Coor-denadoria da Cultura e o cursode Letras da Fafit, buscandovalorizar e promover os escri-tores de nossa cidade. A Feiracontou com exposições, autó-grafos e declamações e foimuito satisfatória para todosos presentes. Prestigiar nos-sos talentos é obrigação de to-dos aqueles que se dizem ami-gos de Itararé. Parabéns a to-dos os envolvidos.

A leiMais um semáforo coloca-

do no Centro de Itararé. Esta-mos indo rumo a mais seguran-ça no trânsito e apenas lem-brando que as cores do semá-foro são verde - ir / vermelho -pare / amarelo - atenção, e nãoverde - correr / vermelho - fre-ar em cima da hora / amarelo -acelerar, como alguns muníci-pes por aqui pensam. Respei-tar as leis de trânsito são umaobrigação de todo o cidadão

que exige qualidade nos servi-ços prestados pelo poder públi-co. Como cobrar se não respei-tamos a lei que foi criada paranos defender?

ExcessoSábado teve a escolha da

Miss Itararé. O evento foi mui-to glamoroso e contou comuma ótima equipe de som eiluminação, além das belíssi-mas garotas, que fizerem jusaos títulos recebidos. A Ban-da Bala na Agulha também fezsucesso. O evento só pecou naorganização, pois foram ven-didos mais ingressos do quecabiam na casa e muitas pes-soas que pagaram para estarlá acabaram ficando sem ca-deira, sem mesa e, posterior-mente, sem jantar, que não foisuficiente para todos (vergo-nhoso). Muitos convidados semostraram insatisfeitos como ocorrido e alguns até foramembora antes do fim do even-to (que foi exageradamenteextenso). 

Excesso IICom a falta de boas reali-

zações no município, quandoacontece algo relevante comofoi o Miss Itararé, os organiza-dores exploram ao máximo asolenidade e não poderia serdiferente. O triste é ver mui-tos saírem insatisfeitos.

No aguardoQuando veremos a votação

de projetos que tragam o pro-gresso e a qualidade de vidapara os residentes de Itararé?Críticas, desculpas e má von-tade assolam as falas de nos-sos líderes (?) e o povo clamapor mais ação nos poderes Exe-cutivo e Legislativo.

A FestaParabéns a Pepê Eventos e

a AABB pelos grandes momen-tos que estarão proporcionan-do a população em razão dapassagem de mais um aniver-sário da cidade. Quem quer re-aliza e com competência.

Ficou claroCom raras exceções, os fili-

ados do PT são muito mais pro-dutivos e combativos quandooposição ou sem cargo no go-verno. Ser estilingue é fácil, oduro é ser vidraça.

Muita areiaQuem vê a notoriedade que

deram para a máquina, queveio do Governo Federal paraItararé até acredita que todosos problemas serão resolvidos.É muito foguete para tão pou-ca conquista do atual governo.

Com brilhoDesejamos a todos os mu-

nícipes os mais sinceros votosde um Feliz Aniversário pormais um ano de vida dessasimpática cidade, que acolhea todos com muito carinho. Opovo de Itararé é presente esabe o que quer e com certezasaberá aproveitar o atual mo-mento para reflexão, cobrar eapostar para que tenhamosum futuro cada vez melhor. Pa-rabéns Itararé!

ÊxitoA Polícia está se esmeran-

do e cumprindo de forma bri-lhante o seu papel no combateao tráfico de drogas. Os resul-tados tem sido excelentes, oque tem colocado diversosmeliantes atrás das grades.

COMUNICADOProibido tr ânsito de cam inhões

Devido inúmeras reclamações dos munícipes a este DEMUTRAN, não estásendo cumprido as exigênc ias do Decreto nº 30 da Pref eitura Municipal.Mesmo em vias sinalizadas proibindo a circulação, há o desrespeito doscondutores de caminhões pesados , não obedecendo a le i do Trânsitodo CTB- ar tigo l87, a  circulação  de caminhões  acima  de 6 toneladas ,circulando normalmente, sem observar as placas indicativas.Os horários permitidos para circulação de caminhões livremente para car-ga e descarga são de 2ª feira a sábado das 7 hs as 10 hs e 2ª feira a6ª feira das 19 hs as 22 hs

Secretaria M unicipal de Defesa SocialDEM UTRAN

A Pref eitura de Itararé torna público que es tá aberta a lic itação: PregãoPresencial 13/13 - Contratação de empresa especializada na prestação deserviços para fornecimento de cópias a laser preto, com fornecimento dasmáquinas, aber tura dia 11 de setembro às 09:00hs, Pregão Presencial 32/13 - Aquisição de gêneros alimentícios para Ação Social, abertura dia 12 desetembro às 09:00hs, Pregão Presenc ial 42/13 - Aquisição de 01 (um)veículo tipo Van de 16 lugares, aber tura dia 11 de setembro às 14:00hs ePregão Presencial 43/13 - Aquisição de 01 (um) baú refrigerado para insta-lação em caminhão, abertura dia 11 de setembro às 15:30hs. Inf ormações:Departamento de Licitações ou fone (15) 3532.8000.

Os altos da Rua São Pedronovamente são alvo de recla-mações e apelo da populaçãopara que seja asfaltada.

O fato é que, além de es-buracada (onde a pouco hou-ve um sério acidente) umgrande problema do local é aquantidade de poeira cada vezque algum veículo passa. Aestrada é muito movimenta-da, pois dá acesso a váriosbairros, incluindo o DistritoIndustrial, em que caminhõespesados a utilizam como li-nha de trafego diário.

Moradores reclamam e pe-dem para que a Prefeitura en-vie o caminhão pipa para daruma umedecida no chão ediminuir a poeira. Como es-tamos passando por tempo

Munícipes reclamamdos Altos da Rua São Pedro

seco, várias pessoas, incluin-do crianças, estão dando en-trada no hospital com proble-mas respiratórios devido aopó do local, como disse na tri-buna o vereador Zetão.

O local precisa de reparosurgentes e deveria ser umadas prioridades da atual ad-mi ni straç ão . Mu ní ci pe saguardam o prometido repa-ro e ainda enfatizam: “Aquiprecisa ser feito um trabalhode qualidade, afinal trafegammuitos caminhões pesados ese for colocado um asfaltoruim logo a situação voltaráa ser como hoje. Outra coisaimportante seria arrumar apassagem ao lado da rua (Cal-çadão), pois é toda de terra equando chove não dá para

passarmos, principalmentepara quem tem criança comcarrinho de bebê. Aí temosque andar juntos com os car-

ros na estrada. É um perigo.Já aconteceram aci dentesaqui.”, desabafa M.R.S., 37anos, moradora do local.

Estabelecimentos têm até 30 dejunho para protocolar o AVCB

A partir de setembro, a Prefei-tura Municipal de Itararé come-çará a exigir dos estabelecimen-tos comerciais como condição deregularidade, o protocolo do Autode Vistoria do Corpo de Bombei-ros (AVCB).

De acordo com o secretáriomunicipal de Planejamento, LuisColturato, a administração muni-cipal será rigorosa quanto aocumprimento das normas de se-gurança contra incêndios. “Os es-tabelecimentos que já tiverem oAVCB atualizado deverão apresen-tá-lo. Aqueles que não possuem o

documento, tem até o fim des-te mês para se adequar”, desta-cou.

A norma é válida para todosos estabelecimentos sem exce-ção de metragem. A não apre-sentação do AVCB acarretará eminterdição do estabelecimento.O documento deve ser solicita-do ao Corpo de Bombeiros até ofim deste mês.

O departamento de Fiscali-zação informa que no próximodia 30, sexta-feira, funcionarádas 10h às 16h, a fim de infor-mar a população.

O município de Itararé irácomemorar 120 anos nestaquarta-feira (28), porém o ani-versário ficou sem bolo.

A Festa do Peão, tradicionaltodos os anos, não será realiza-da pela administração, a qual ale-gou outras prioridades para omunicípio, que ainda não viu es-sas melhorias acontecerem.

Apesar do retorno do desfilecívico e das muitas atrações bemdesempenhadas e organizadaspelas Coordenadorias de Turismo,Cultura e Esportes, os festejosdeixaram pouca gente satisfeita.

Em contrapartida Itapeva teráexageradamente 10 dias de festa,mas esta já é outra história...

Quem deve estar contentepor ter ganho mais um subsí-dio de campanha, deve ser o ex-prefeito Cesar Perucio, que ape-ar de esquecer de muitos seto-res, priorizava a famosa festa.

Como diria o sábio poeta,não podemos ter tudo ao mes-mo tempo! E como não teremosfesta, que os outros setores se-jam realmente beneficiados emelhorados, pois de necessida-de Itararé está cheia.

Queremos os bairros pavi-mentados, com asfalto ou mes-mo lajotamento, pois nãoaguentamos mais poeira na es-tiagem e barro na cheia. As ro-

Aniversário sem bolodas de nossos carros e as solasde nossos sapatos pedem porsocorro. É muito buraco e pou-co trabalho!

E o que dizer da Saúde? Estaquestão pode ser discutida comqualquer munícipe, pois cadauma deles, de forma direta ouindireta, já sentiu-se prejudica-do com a falta de. Não podemosmais admitir sermos tratadoscomo coisas. Somos humanos eprecisamos de cuidado, de tra-to. Ninguém procura o hospitalou o posto de saúde, porque estásem ter o que fazer ou porquegosta de passear. Quando pro-curamos a saúde pública é por-que realmente necessitamos.

Setembro está chegando elogo vem outubro, novembro edezembro. Deveríamos estarcontando os dias nos dedos paraas festividades de final de ano,mas quais perspectivas que ve-mos ao longe? Qual o saldo queteremos para gastar ou paragozar assim que o calendáriovire o número para 2014?

Que aproveitemos os 120anos de nossa cidade para refle-tirmos e cobrarmos uma cida-de mais bonita e com tudo o quea população realmente precisa.Não dá para ficar pedindo em-prestado toda a vez que temosalguma necessidade.

Page 3: Jornal itararé news edição 034

porRhuan Marcos NogueiraConstruir

No Brasil, a inexistência deconflitos armados que destru-am estruturas urbanas dividin-do-as em quatro momentos;exclui a: Primeira Possibilida-de; a demanda não atendida porserviços de transporte que temexigido a super-utilização deestruturas existentes não per-mitindo a adoção de novos usospara edifícios e espaços taiscomo terminais de massa. Ex-clui também a: Segunda Possi-bilidade: o crescimento da man-cha urbana nas cidades brasilei-ras com fortes característicasde periferização sendo fruto deuma ocupação aos pedaços nummosaico de invasões e lotea-mentos.

Tais efeitos também exclu-em a: Terceira Possibilidade: deser essa uma oportunidade dese alterar a cidade com GrandesProjetos.

É na Quarta Possibilidade:a de causa que se observará arazão dos principais GrandesProjetos no cenário urbano na-cional. De modo geral, os Gran-des Projetos aqui observadosacontecem em áreas tradicio-nais da cidade, subutilizadas,com forte referencial históri-cas, agora adaptadas para o usode lazer e cultura.

Se essas são algumas das si-tuações que podem concretizara implantação de GPUs, o estu-do de suas características maisgerais permite apreende-los

Projetos Urbanísticosainda mais. Nesta compilação,para uma melhor implantaçãorequer um estudo para deixar-mos as GPUs Sustentáveis.

A elaboração de projetos ur-banísticos para áreas de ocupa-ção humana (como bairros, con-domínios e cidades), baseadosem conceitos de sustentabilida-de e conhecimentos técnicosmultidisciplinares.

A Ambiência desenvolveeste serviço, desde pequenosparcelamentos de solos (lotea-mentos) a condomínios habita-cionais e programas de habita-ção de interesse social, reduzin-do os impactos ambientais egerando benefícios a clientes,sociedade e meio ambiente.

Todos os projetos iniciam-se pelo detalhamento das neces-sidades da população a ser aten-dida e por um diagnóstico am-biental do local, a fim de se iden-tificar as potencialidades e fra-gilidades, embasando assim, odesenvolvimento de soluçõesúnicas e efetivas.

Alguns dos benefícios quegeramos:

- Aumento da satisfação dapopulação.

- Aumento das opções de la-zer para a população em geral.

- Redução dos custos dosempreendimentos, resultado demelhor planejamento e uso dosrecursos.

- Aumento do turismo, ge-

rando divisas para o municípioe melhoria para todos os habi-tantes.

- Contribuição para o desen-volvimento sócio-econômico-ambiental do município e re-gião.

- Melhoria da imagem domunicípio.

- Agregação do atributo dasustentabilidade à imagem domunicípio, se diferenciando dosdemais municípios.

- Elaboração de projetos ur-banos associados ao potencialnatural da região.

- Aplicação prática da sus-tentabilidade no município.

- Conscientização ambientalda população em geral.

Baseando nestes pré-requi-sitos podemos obter uma me-lhor habitabilidade entre osmunícipes em demais locaisdo Brasil e Mundo com tudonem sempre é possível chegara tal resultado almejado maissempre que houver uma inici-ativa haverá uma luz no fim dotúnel.

Na próxima edição falare-mos em Engenharia Pesada, asgrandes construções efetivadaspor grandes Engenheiros, noBrasil e no Mundo.

A articulação do joelho apre-senta várias inserções de mús-culos e ligamentos para ter umamobilidade correta e uma esta-bilidade necessária para o dia adia. Se há algum desequilíbrioda força, consequente mente otamanho do músculo estará al-terado, sobrecarregando outrosmúsculos ao fazerem suas fun-ções corriqueiras. Esta sobre-carga agride o tendão de qual-quer músculo, neste caso o ten-

Fisioterapia por Jonas Célio Camargo Tupá

Tendinite Patelardão que mais sofre é o patelar,ele é responsável por “ligar” apatela (osso pequeno da frentedo joelho) que está conectada ao músculo quadríceps( parteanterior da coxa), deste modotoda a potencia do músculo dacoxa é suportado por um peque-no, porém muito forte tendão.Também conhecido como joe-lho de saltador pelo esforço ne-cessário para realizar saltos eao aterrissar em pé, porém qual-

quer atleta pode sofrer. Normal-mente corredores, jogadores devôlei, futebol sofrem quem essadoença, quem já apresenta sin-tomas na região é indicado orepouso, gelo local e procurarseu médico e fisioterapeuta.

Todo veículo quando produ-zido deve atender a requisitostécnicos que cumpra as exigên-cias mínimas de segurança.

O Código de Trânsito Brasi-leiro estabelece no “Art. 97. Ascaracterísticas dos veículos, suasespecificações básicas, configura-ção e condições essenciais para re-gistro, licenciamento e circulaçãoserão estabelecidas pelo CONTRAN,em função de suas aplicações.

Art. 98. Nenhum proprietá-rio ou responsável poderá, semprévia autorização da autorida-de competente, fazer ou ordenarque sejam feitas no veículo mo-dificações de suas característi-cas de fábrica.”

Não é difícil ver um carro re-baixado ou até mesmo com ou-tras características originais al-teradas. É importante destacarque tais alterações não são proi-bidas, contudo devem seguir al-gumas regras.

Quando for alterada qualquercaracterística do veículo o arti-go 123 do CTB diz que será obri-gatória a expedição de novo Cer-tificado de Registro de Veículo,no entanto o proprietário deve-rá apresentar o Certificado deSegurança Veicular e de emissãode poluentes e ruído, quando

Alteração de característicashouver adaptação ou alteraçãode características do veículo.

Dentre as características aserem alteradas podemos clas-sificá-las das mais simples atéas mais complexas, cores dosveículos, sistema de suspensão,combustível entre outras.

Para que se evite a utilizaçãode peças oriundas de ilícitos,como as provenientes de veícu-los roubados e furtados, para aemissão de novo Certificado énecessário o comprovante deprocedência e justificativa dapropriedade dos componentes eagregados adaptados ou monta-dos no veículo, quando houveralteração das características ori-ginais de fábrica, conforme inci-so IV do artigo 124 do Código deTrânsito.

Através da RESOLUÇÃO Nº292, DE 29 DE AGOSTO DE 2008,do Conselho Nacional deTrânsito, o CONTRAN, fi-cou estabelecido os com-ponentes e característicasque poderão ser alteradasem um veículo.

É importante ressaltarnovamente que algumasalterações não são proibi-das e não constituem cri-mes, porém o Art. 230, in-

ciso VII do CTB prevê infraçãograve, com penalidade de multapor “Conduzir o veículo com a corou característica alterada” deven-do ser retido o veículo para re-gularização.

Para que o condutor trafeguetranquilamente, sem compro-meter a sua própria segurança enão incorrer em infrações detrânsito, ele deve recorrer aosórgãos de trânsito para a regula-rização de seu veículo.

O Trânsito consciente deveser praticado diariamente.Respeite as legislações vigen-tes e cumpra o seu papel de ci-dadão.

porSargento Cristiano BorgesFique atento!

Para Gostar de Ler porMarina Marchiori

Eu realmente não ia fazeruma coluna com esse livro por-que eu tenho raiva do RaphaelDraccon porque ele havia medito que meu comentário sobreo livro sairia na contracapa doterceiro e não saiu – eu nem ter-minei de ler, pra você ter umaideia da raiva que eu fiquei.

Enfim, eu admito que meucomentário tenha ficado muitocomprido e pode ter se perdidonos zilhões de comentários defãs na página dele do Orkut.

A série de três livros “Dra-gões de Éter” começa por “Ca-çadores de Bruxas” e, vou tecontar uma coisa, se você gostade histórias na Terra Média e decontos de fadas esse é um livroque você vai gostar.

Raphael criou um mundo tãopensado que os personagens

têm suas próprias gírias – pravocê ver.

O mundo é chamado NovaÉther.

A Chapeuzinho Vermelho éAriane Narin, e nada a ver essacoisa de ela ser o lobo mau,mas ela realmente perde a avópara o lobo. João e Maria sãoseus melhores amigos – o li-vro conta a história de “João eMaria” de uma forma mais as-sombrada, com eles comendoa casa de doces só que, na ver-dade, não eram doces de verda-de – era apenas ilusão. Conse-guiram capturar a bruxa e essahistória foi a mais apavorantede Nova Éther.

Além desses três radiantespersonagens, o primeiro livronos apresenta Axel Branford.Axel e seu irmão Anísio são ospríncipes da família real, masAnísio é o herdeiro do trono,sendo assim Axel pensa maisem diversão, gosta de estar emcontato com o povo e não voute contar que ele e Maria entramnuma romance muito doce. Ra-phael não conta apenas as his-tórias dos príncipes, mas tam-bém a do Rei e da Rainha, comose conheceram de uma formatão mágica – já que ela era umavatar do Criador.

O vilão da história é ofilho do Capitão Gancho – Ja-mil Coração de Crocodilo. A

história, o rumo de cada perso-nagem é separada e entrelaça-da ao mesmo tempo, cada ca-pítulo conta a história de al-guém e acredite em mim quan-do eu digo que não tive vonta-de de pular nenhum capítulopra chegar no meu personagemfavorito.

O primeiro livro da trilogiaé mais light, mais tranqüilo dese ler, a trama pode ser resumi-da no encontro dos persona-gens, de planos sendo feitos,lutas de formas bruscas e diálo-gos joviais e, como conta o sub-título, há uma caça às bruxas –bem quando Ariane descobreque sua família não é exatamen-te composta por simples cam-poneses cuidando de suas vidastranquilas.

Vale muito à pena penetrarnesse mudo mágico de NovaÉther, Rapahel pensou em tudoe mais um pouco para criá-lo emerece nossa total atenção – enós, como bons leitores quesomos, merecemos um livro anossa altura.

Por Luiza Salla

Escritos de História & Políticapor Luis Felipe Genaro

Jornalistas e historiadoressempre andaram juntos, masem caminhos separados. Rode-ados por eventos e fatos do pre-sente, pautas e edições, textosobjetivos e reportagens inves-tigativas, desde a origem daimprensa e dos primeiros peri-ódicos os jornalistas almeja-ram levar ao público leitor aqui-lo que se passou e ainda se pas-sa cotidianamente, dia após dia.Um tanto diferente dos histori-adores. Ao invés de olhar para opresente, descrevê-lo e criticá-lo, damos um passo para trás.Através do presente os histori-adores criticam o passado, ostempos de outrora, períodosque permaneceram apenas namemória. Vale ressaltar que porconta dos avanços na historio-grafia, a História como discipli-na acadêmica possui hoje umarcabouço teórico para criticartambém o presente, e sua nar-rativa passa a se chamar Histó-ria do Tempo Presente ou His-tória Imediata – conceituaçõespolêmicas que atemorizam oshistoriadores mais tradicionais.

Jornalistas e historiadores:conceitos e conflitos

Contudo, jamais o historia-dor profissional fará uma análi-se séria dos eventos presentessem antes consultar os fatos dopassado. Não almejará a objeti-vidade nem se pautará nos con-ceitos jornalísticos trabalhadospelos grandes periódicos e pelavelha imprensa. O historiadordo tempo presente sabe que nãopoderá apreender a “verdade”dos fatos, pois nunca houve ehaverá uma “verdade” como osjornalistas tentam buscar. Osfatos cotidianos são regidos porindivíduos através de inúmerosinteresses, sejam eles coletivosou particulares. Não estou fa-lando apenas de uma estratégiamilitar em um campo de bata-lha ou um discurso político quedecidirá os rumos de uma po-tência econômica. O simplescaminhar no fim da tarde, o fatode atravessarmos a rua, com-prarmos aquilo que queremos,falarmos aquilo que necessitaser falado, etc. tudo possui nosbastidores de nossas vidas um“interesse”. Em suma, a verda-de depende do ponto de vista,

do outro lado da moeda.O que ocorre então quando

o jornalista faz o trabalho dohistoriador? Publicado recente-mente, o “Guia Politicamente In-correto da História do Mundo”,já está fazendo sucesso nas pra-teleiras das livrarias. Escritopelo jornalista brasileiro Lean-dro Narloch, a obra visa contara história do mundo com “pin-celadas de humor” e a “buscapela verdade dos fatos” – ver-dades politicamente incorretas.Narloch passa a interpretar osfatos históricos pescados porsua equipe em alguns livros ul-trapassados de História e re-monta em uma narrativa viva ealegre (porém, desfalcada e con-servadora, renegando a críticahistórica e documental) os fa-tos do passado. Narloch, paratermos uma breve noção, afir-ma que o capitalismo foi o me-lhor sistema econômico quehouve na História, e que a Igre-ja Católica na Idade Média nãofoi “tão ruim como pensáva-mos”. É, diga isso para os mi-lhões de desempregados quevivem nas ruas atualmente en-quanto banqueiros e milionári-os esbanjam suas fortunas, e asdezenas de milhares que foramtorturadas e queimadas nas fo-gueiras da Santa Inquisição.

Muitos outros jornalistascom vieses conservadores e pou-co interessados nos pressupos-tos da crítica histórico-docu-mental produzem alegres narra-tivas históricas e vendem mi-lhões de cópias. Laurentino Go-mes e Eduardo Bueno são bonsexemplos disso. De quem é aculpa? Dos próprios historiado-res. A grande maioria escrevepara si. Textos eruditos e de lin-guagem rebuscada. Pesquisasque ninguém além de algunsdoutores fica sabendo. Velhosdecrépitos que fechados em seusgabinetes de curiosidade se es-quecem do público leitor. Se ascoisas continuarem como estãoo conflito entre jornalistas e his-toriadores só tende a aumentar,o que é, diga-se de passagem,no mínimo lamentável.

27 de agosto de 2013 03

Page 4: Jornal itararé news edição 034

04 27 de agosto de 2013

Sem a tradicional Festa doPeão e do Aniversário da Cida-de, a população teve que se con-tentar com uma programaçãofestiva um pouco diferente esteano. Apresentações culturais eesportivas foram as principaisatrações deste ano. Nossa equi-pe de reportagem ouviu algu-mas pessoas e pediu a opiniãodelas em relação às comemora-ções. Confira o que disseram:

Ana Dell Anhol: Uma gran-de “palhaçada” né, tirar a festado peão e trazer um circo no lu-gar! A cidade ao invés de me-lhorar, a cada ano que passa ficapior. Só lamento.

Flávio Prado - Olha não es-tou ouvindo falar muito de fes-tividades, mas acho sem teorpolítico, que se é para sanarcontas, a falta de shows e even-tos, tudo bem, mas espero queno ano que vem eles se progra-mem para fazer uma grande fes-ta como a cidade merece, poisaqui já ficou entre as 10 melho-res festas de peão do Estado.Acho que podemos misturar,teatro, shows de sertanejo,MPB, rock e circo, o que deve-mos com certeza é trazer cultu-ra e diversão para a população!

Cleide Garcia - Esse anoestá bravo. Pobre não vai verfesta nenhuma.

Nayara Perucio - Tem muita

O que você está achando da programação decomemoração do aniversário da cidade este ano?

gente que está chateada pelofato de não ter a tradicional fes-ta do peão, acho justo. Porémquero saber onde será investi-do o dinheiro que seria usadopara ser realizada a festa? Seráque vão asfaltar a Rua São Pe-dro, sentido área industrial,onde o pó e a lama tomam con-ta? Duvido. Fiquei um tempofora, sempre fui a favor da nos-sa prefeita, porém quando che-guei em Itararé fiquei muito tris-te. Sei que tem pouco tempo daadministração, mas a única coi-sa que vi foi uma carreata comcarros novos para a Prefeitura.Aí eu pergunto: qual era a ur-gência de comprar novos car-ros? Parece-me estar tudo erra-do.  Lamentável, confiei tantona administração atual, vim deCuritiba só para votar... Eita ar-rependimento. Não pelo fato denão ter festa, mas sim pelo fatode não ter Saúde, Educação, ruasdescentes, entretenimento, em-prego, cursos de capacitação,enfim, sei que não se faz tudoisso do dia para a noite, mas temalgum projeto? Itararé esta pa-rada no tempo.

Cris Marques - É melhornem toca nesse assunto de ani-versário da cidade. Nem festavai ter, nem vai compensar saide casa neste dia. Está ossohein? Acorda ITARARÉ!

Luis F. Morais - Foi uma es-colha sensata em privatizar afesta de aniversário da cidade.Todos sabemos que a festa é ummodo de descontração de todaa população, sendo um momen-to de lazer indispensável, porémas festas passadas eram reali-zadas com produtos internos depreços absurdos, por exemplo,a água com o preço médio de R$4,00 tornando a festa acessível

apenas para quem tinha poderaquisitivo. Uma festa deste por-te tem que ser para toda a cida-de, não para uma determinadaparte da população. Ter entradagrátis faz com que as pessoassem condições financeiras ape-nas passeiem pelo evento, nemos filhos dessas pessoas podemse divertir nos parques que con-tinham e comer nas barracas. Oufaz uma festa realmente para opovo, ou faz uma programaçãoprivativa, atitude correta e quea festa seja animada e desta vezsem enganações.

Thaís Dell Anhol - Só temosque rir, trazer um circo ao invésde fazer outra coisa. Palhaçadaviu. Parabéns prefeita por pio-rar a cidade. Por isso que a tur-ma quer ir embora de Itararé.

Thais Souza Santos - Euachei um absurdo, a festa é umatradição da cidade. Itararé estáficando para trás. No noticiárioda TV fala até Itapeva e para! Equando aparece é só tragédia,como essa de não ter a festa.Mas graças ao Manduri e o Pepê,vamos ter uma festa boa, porémparticular. O que é isso Itararé?É isso que a população merece?

Luiz Souza Amaral - O que?

Comemoração? Vão comemoraro que? Esqueceram que Itararéfoi enterrada em outubro de2012? Estamos apenas pisandoos restos dela (enquanto aindaexistem os restos).

Aline Ruivo - Para ser bemsincera não estou sabendo nadade bom, uma verdadeira porca-ria. Que vergonha!

Gislaine Santos - Muito in-teressante a programação: cul-tura , esporte, lazer e música,para quem sabe apreciar essetipo de evento será bem gratifi-cante. Itararé está mesmo caren-te também nestes quesitos,essa programação envolve cri-anças, jovens, adultos, o que émuito importante para a socia-lização de todos, e também paramostrar que apesar de não ter atradicional festa do peão, o povonão foi esquecido como na mai-oria das vezes acontece, e quefoi feito todo um planejamentopara que uma data importantecomo essa, o aniversário de nos-sa cidade, não passe em branco.Os munícipes merecem, afinalestamos desgostosos com aatual situação em que nossa ci-dade se encontra, mas acreditoque para melhorar, investir naCultura já é um bom começo.

Gislaine Rodrigues – Bom,mas poderia ser melhor. A cida-de está com dificuldades então

ano que vem vai ser melhor eassim poderão fazer uma gran-de festa.

Nando Lima - Ótima.Lucas Gabriel - Em tempo de

eleição esses políticos prome-tem muitas coisas, mas na ver-dade não fazem nada por Itara-ré. A roubalheira foi tanta queaté a festa de peão não aconte-cerá. Olha que a nossa festa depeão era umas das melhores daregião. Este ano não será umafesta para todos, eu acho umabsurdo uns roubarem e depoistodo mundo pagar.

Marcos Ferreira Ferreira - Cada município faz a festa quemelhor servir no orçamento.Não adianta fazer bonito se nãotem dinheiro. Claro que eu que-ria a festa, mas se não tem di-nheiro faz o que pode.

Tiago Souza - Está ótima.Juliana Ap. Souza – As pes-

soas ficaram muito revoltadaspor não ter a festa. Eu entendo,afinal Itararé passou muito tem-

po tendo a festa de peão comoúnico atrativo de lazer da cida-de. As pessoas se apegaram aela. Este ano, porém, não vai teressa festa, mas a Prefeitura or-ganizou um monte de outrasformas de comemoração, comoo motocross, a banda de Tatuí eo (finalmente de volta) tão es-perado desfile cívico. O desfilesim é que é tradição e estava es-quecido. De qualquer forma al-terações demoram um tempopara serem aceitas. Achei meioarriscado para a prefeita Cristi-na acabar não dando mais opor-tunidade para se realizar essafesta (deixou tudo para fazermuito em cima da hora), porqueno fim das contas os eleitoresdo César gostam da festa e es-tão em maior número (comocomprovaram as eleições). Masaos poucos o povo vai perceberque agora a festa do peão nãovai mais ser a única forma delazer que temos aqui em Itara-ré, afinal a Prefeitura tem trazi-do um monte de outros even-tos culturais como aquele showde Blues, que foi fantástico e ocirco que teve esta semana napraça, que foi muito legal. Pelomenos são eventos realmentegratuitos, porque na verdade afesta podia até ter a entrada fran-ca, porém dava até medo de ir lácom alguma criança, pois osbrinquedos e as comidas erammuito caros (isso sem falar nasbrigas que sempre havia).

Fernanda Cleto - O poucoque for feito já será de grandevalia, e este mês terá muitoseventos na cidade. Não pode-mos reclamar, como muitos fa-zem, julgam demais, reclamame às vezes nem de casa saem. Aíperguntam “nossa esta Fernan-da não reclama de nada?” Claroque reclamo, pois moro em ruade terra, onde se não chove tempó, se chove tem barro, masesta é uma reclamação constru-tiva. Se minha rua for asfaltada,quantas pessoas serão benefici-adas? E reclamar de uma festaque beneficio traz? Vamos agra-decer o que temos.

Page 5: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 2013 05

Durante toda a semana fi-cou exposta no PaçoMunicipal a exposição

“Nossos Artistas: Mosaico epapel machê”. A exposição mos-tra o resultado parcial das Ofi-cinas de Arte promovidas pelaCoordenadoria de Cultura daPrefeitura Municipal de Itararée apresenta as obras produzidaspor alguns alunos.

No dia 28, a exposição esta-rá na Praça São Pedro, das 09hàs 17h. Os cursos de papel ma-chê e de mosaico são ministra-dos pela artesã Maria de LurdesBenedita Moreira.

As oficinas são totalmentegratuitas, não têm limite de ida-de e a Prefeitura disponibilizatodo o material necessário eestão funcionando de segundaa sexta, sendo segunda, quartae sexta PAPEL MACHÊ, e terça equinta MOSAICO, sempre das09h às 11h e das 14h às 16h,como nos contou em entrevis-ta Lurdes Benedita Moreira,confira:

IN – Qual está sendo a re-percussão da exposição e doscursos?

Lurdes – As pessoas estãogostando muito. Não tenho to-dos os alunos ainda nesta expo-sição, estou esperando obras deoutros. O objetivo da exposiçãoé dar uma incentivada nos alu-

Exposição “Nossos Artistas: Mosaico e papelmachê” atraiu público ao Paço Municipal

nos, porque a maioria nunca li-dou com a arte em si. Muitossabem bordar, fazer crochê, pin-tam pano de prato, não que issonão seja arte é claro, mas estãoacostumados com atividadesmais caseiras e trabalhos ma-nuais. Agora com essa arte decriar de inventar para muitos énovidade. O desafio do mosai-co, por exemplo, é que nós nãotemos uma grande variedade decores, afinal são cacos de azule-jos e cores mais neutras. O queacontece é que são as mesmascores, quase sempre os mesmosdesenhos, porque todo mundogosta de coração, flor, mas saitudo diferente um do outro de-vido a criatividade de cada um.O papel machê é um pouco maisdemorado. Enquanto no mosai-

co a pessoa vê sua criação pron-ta em duas aulas, uma para fa-zer a montagem e outra paracolocar a argamassa, no papelmachê é preciso de mais tem-po. Eu deixo os alunos botarema mão na massa mesmo. É paraeles aprenderem a técnica mes-mo e, se quiserem fazer sozi-nhos em casa. É tudo muito sim-ples e tudo o que os alunos pro-duzem eles podem levar para acasa.

IN – Da onde veio a ideia daexposição com as obras dosalunos?

Lurdes – A ideia da exposi-ção eu já tinha há alguns anos eeste ano expliquei para a prefei-ta e para o coordenador de Cul-tura e, como a Cultura está rea-lizando exposições para promo-

ver os artistas do município,como é mês de aniversário dacidade, resolvemos fazer umacom o resultado dessas ofici-nas. Depois, dia 28 essa exposi-ção será levada à Praça São Pe-dro para mais pessoas aindapoderem prestigiar, ver, conhe-cer essa arte. Mas é mais paraincentivar mesmo os alunos,porque é legal você ver expostaa peça lá, com seu nome, mui-tos viram e tiraram fotos. Elesficaram bem satisfeitos.

IN – Qual a faixa etária quepode participar das aulas?

Lurdes – Tenho desde crian-ça de 5 anos até uma senhorade 93.

IN – Quais os dias e horáriosdo cursos?

Lurdes – Agora estou divi-dindo as turmas em grupos de5 pessoas +/-. Os horários doscursos hoje são segunda, quar-ta e sexta - papel machê, das 09hàs 11h e das 14h às 16. Mosaicoé de terça e quinta nesses mes-mos horários. Sábado estáva-mos fazendo de manhã, mas de-mos uma parada por que, comoé inverno, as pessoas não têmmuita vontade de vir. Assim queentrar o verão vamos voltar ocurso aos sábado, das 09h às11h.

IN – Que mensagem a senho-ra deixa a população?

Lurdes – Os cursos estãoabertos à população, qualquerpessoa pode participar, não pre-cisa fazer inscrição e só vir eparticipar. Eles são totalmentegratuitos e inclusive a Prefeitu-ra também dá todo o material

necessário, ou seja, não precisatrazer nada. É só chegar, sentare ter boa vontade de fazer o cur-so. Não precisa ter receio denada, porque essas são artessimples, gostosas de fazer e defácil execução.

A Coafai – Cooperativa deAgricultores Familiaresde Itararé está investin-

do no projeto Micro Bacia II paraa agroindústria. O projeto, quevem de uma parceria do Gover-no Federal, com o Governo doEstado e o Banco Mundial, temcomo objetivo processar frutas,verduras e legumes, além de ou-tros produtos produzidos pelacooperativa, facilitando sua dis-tribuição e consumo, além de au-mentar a sua durabilidade.

A Coafai é uma cooperativaque, só no ano passado produziuuma média de 3 mil kg de ali-mentos por dia, e que hoje contamais de 370 famílias cooperadasnos municípios de Itararé, BomSucesso, Sengés, Itaberá, Barãode Antonina e Riversul, sendo asua grande maioria de Itararé.

Coafai investe em projeto de processamento de alimentosAlém de frutas, legumes e

verduras a Cooperativa contacom a produção de rapadura,mel, leite, creme de milho, pi-cles, cachaça artesanal, macar-rão de milho e até chocolate ca-seiro. O objetivo da Cooperati-va é associar o agricultor fami-liar gerando uma renda médiamensal de dois salários míni-mos para o mesmo.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem o presidenteda Coafai, José Roberto Ferraz(Tigrinho), nos explicou sobreo projeto:

IN – O que é o projeto MicroBacia II?

José Roberto – O Micro Ba-cia II é um projeto do GovernoFederal, junto com o BancoMundial e o Governo do Estado,com a parceria com da Prefeitu-

ra, através da Secretaria da Agri-cultura. É um projeto de agro-indústria, o qual tem por obje-tivo processar todos os nossosprodutos, incluindo lavar, higi-enizar, picar, fatiar e embalar. Anossa ideia é adentrar as gran-des redes de supermercado.

IN – Esse projeto envolverátodos os cooperados?

José Roberto – Esse é umprojeto que envolve pratica-mente todo nosso campo. Hojenós estamos com 372 coopera-dos. Ano passado nós produzi-mos 1,22 milhão kg de alimen-tos. A agroindústria vai exigirno mínimo 4 milhões de kg, éum projeto bastante grande enós estamos esperançosos.

IN – Este será mais um dos seg-mentos abrangidos pela Coafai?

José Roberto – Sim. Até ago-ra a Coafai tem atendido doisseguimentos: a merenda esco-lar em seis cidades e o P.A.A.,Programa de Aquisição de Ali-mentos, onde atendemos Itara-ré e mais seis cidades também.Este projeto da Micro Bacia seránosso terceiro segmento, afinalnós queremos chegar no mer-cado onde temos uma propos-ta, até será agora nos dias 4 e 5de setembro, em que estaremosem Jaú formando um Associa-ção de Cooperativas, tendo ao

todo 23 Cooperativas se unin-do no estado com uma centralde distribuição para as redes deSupermercado em Avaré. Comcerteza dará tudo certo.

IN – Que benefícios esse pro-jeto trará?

José Roberto – Esse projetovai facilitar muito o trabalhopara as merendeiras e cozinhei-ras. No caso da mandioca mes-mo, que é uma raiz difícil dedescascar, estaremos até dezem-bro comprando uma máquinaprópria de descascá-la. Preten-demos trabalhar com as emba-lagens a vácuo ou com a injeção

de gás, em que a durabilidadedo produto, ao invés de ser trêsou quatro dias, passará a ser de15 a 20 dias. Com isso o desper-dício será bem menor.

IN – A Coafai é uma Coopera-tiva que está crescendo?

José Roberto – Com toda acerteza. A Coafai hoje está traba-lhando com 45 variedades de pro-dutos. Nós temos produtos querecebemos diariamente, sema-nal, quinzenal ou mensal. Estamoscom planos de expansão. Já esta-mos com um projeto em Soroca-ba, que é o do macarrão de milho(já divulgado por este meio de

informação), onde no futuro nóspretendemos, como essa fábricacomprar muito milho, instalaruma aqui, de processamento, e sóirá a massa para lá. Como nós te-mos bastantes agricultores queproduzem milho aqui, ao invés delevar o milho in natura já proces-saríamos ele aqui mesmo. Issoseria muito bom para a cidade,porque geraria ainda mais empre-gos. Também estamos investin-do na fábrica de laticínios, poispretendemos produzir bebidaslácteas, iogurte, queijos, enfim,mais de dez variedades de deri-vados do leite.

Page 6: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 201306

No domingo (25) pela ma-nhã aconteceu a Caval-gada Comemorativa dos

120 anos de Itararé.O evento contou com mais

de 400 cavaleiros de várias co-mitivas da região e atraiu vári-os admiradores.

Várias autoridades estive-ram presentes e a PrefeituraMunicipal distribuiu medalhasa todos os participantes.

O evento contou com a pre-sença do grupo “Unidos do Fan-dango”, que realizou uma belaapresentação de dança gaúcha.

Nossa equipe de reportagemfalou com Emerson César deMoraes (Preto), presidente daATI, antigo Clube dos Boiadei-ros, sobre mais este evento:

IN – Qual a avaliação do even-to?

Emerson – Para você ver foiavisado em cima da hora, com

Cavalgada comemorativa deaniversário da cidade atraiu grande público

pouca divulgação e nós tivemosquase 500 cavaleiros, contandoque cada pessoa à cavalo trazno mínimo mais umas 2 pesso-as a pé, você já tem noção daquantidade de gente que foiprestigiar.

IN – Qual a importância deeventos como este?

Emerson – O desfile em si éimportante, tanto para nós quelidamos com cavalo, pois é umamaneira de você mostrar o ani-mal, como está bonito e bemtratado, como também trazerquem não conhece o cavalo paraperto do animal, fazer as pesso-as ter mais contato. Isso tam-bém movimenta a cidade, poismuita gente veio de fora, já che-gou na sexta para pousar aqui,então movimenta hotel, bar elanchonete. E outra, como dis-se a prefeita no palanque, é aquestão do tradicionalismo,

porque Itararé, querendo ou não,é uma cidade Tropeira. É bonitoe os mais antigos se emociona-ram. Fazia quantos anos que nãotinha o desfile? É uma coisa queprecisava resgatar e eu esperoque não só a Cristina, mas todoprefeito que entrar incentive asCavalgadas, pois isso faz partede Itararé.

IN – Qual a sensação ao re-ceber a medalha da prefeita?

Emerson – Eu fiquei muitocontente pelo seguinte: a pre-feita é uma pessoa que tem fa-zenda, mas não é do meio, é pro-fessora. O Zé Eduardo sim é ho-mem de cavalo, muitas vezesnós já fomos em cavalgadaslonge, até Iguape, então é umapessoa que temos mais lida.Mas eu fiquei contente pelavontade e pela coragem dela,porque na verdade já fazia anosque nós estávamos tentando

trazer esse desfile para a áreada cidade. Então você vê, é umapessoa que não é do meio, masdeu chance, oportunidade, feztodo o possível para o eventoacontecer. Eu só tenho a agra-decer a ela e a todo mundo quecolaborou de algum jeito.

IN – Quais foram as comiti-vas que participaram do even-to?

Emerson – As comitivas daAssociação Tropeira de Itararé,Caiçara Hospedaria de Equinos,Santa Bárbara, Matão, Santa Cruzdos Lopes, Aparecida do Salto,Irmãos Pingurim, tinha gente deItapeva, Estância Ana Júlia, Es-tância Perúcio, Estância SantaRosa e a turma de Cotia.

IN – Qual foi o caminho se-guido pelos cavaleiros?

Emerson – Nós saímos doClube dos Boiadeiros, passamospelo Caiçara, subimos a Rua São

Pedro e depois passamos pelosbairros e fomos almoçar lá noClube. Graças a Deus deu tudocerto, a comida deu e sobrou,depois o baile foi até às 22h semnenhuma confusão ou briga etudo correu nos conformes. Nóstambém tivemos o Leilão daPotranca, que foi beneficente,em benefício à mãe do Siribi,que está doente.

IN – Algum agradecimento?

Emerson – Eu queria agra-decer a todos os cavaleiros, atodos que colaboraram, ao pes-soal da limpeza, as pessoas quecorreram atrás, compraram ca-misa, porque as comitivas es-tavam todas uniformizadas.Quero agradecer a Prefeitura, atodos os colaboradores e aoChicão, que dá sempre essaoportunidade de divulgarmos onosso trabalho no jornal.

Neste sábado (24), aconte-ceu o concurso Miss Itararé2013, uma parceria entre a Pre-feitura Municipal e a Santa Casade Misericórdia, cujo objetivofoi arrecadar fundos para o nos-so hospital.

O evento contou com a pre-sença de diversas autoridades efoi produzido com muito brilhoe glamour e o resultado se deuapós à 01h30 de domingo. Omestre de cerimônia foi DaniloJorge da Rádio 94, que conta-giou a todos com seu carisma.

Após desfilarem com roupacasual, traje e banho e roupasocial as 8 belas candidatas,puderam exibir seus dotes e ca-rismas diante dos juízes e detodos os convidados em um úl-timo desfile mais informal. As

Eleita a Miss Itararé 2013

candidatas também tiveram queresponder a uma pergunta sur-presa e pessoal. Durante o even-to foram sorteados brindes ofer-tados pelo CENAI.

Depois de muita espera egritos das torcidas organizadas,finalmente foi dado o resulta-do, sendo eleita Miss Simpatia2013 - Laura Zambianco Tonelli,com 106 pontos; 2ª Princesa –Inglidyara Helena Del Antônio,com 117 pontos; 1ª Princesa –Cristiane Francisconi, com 136pontos e Miss Itararé 2013, Ka-mila Samatha F. Camargo Rosa,com 144 pontos.

Após muito choro e emoçãoKamila Samantha falou a nossaequipe de reportagem: “É muitaemoção, eu não estava esperan-do por isso, então fiquei muito

surpresa. Não tenho nem pala-vras para o que estou sentidoagora mais é uma honra repre-sentar Itararé”.

Miss Simpatia

1ª Princesa, Miss Itararé 2013 e a 2ª Princesa

Durante a semana passa-da surgiram várias de-núncias sobre o fato da

Farmai – Farmácia de Manipula-ção da Prefeitura de Itararé, nãopossuir fila preferencial. Por sero ponto de entrega de medica-mentos gratuitos do município,geralmente existe uma grande filano local e a falta de atendimentoprioritário tona-se sofrível paraidosos, gestantes, deficientes emães com crianças de colo.

Nossa equipe de reportagemapurou os fatos e, segundo a se-cretária da Saúde, Jaqueline Nu-nes após as denúncias o proble-ma já foi resolvido e agora encon-tra-se disponível na Farmai a tãosolicitada fila preferencial.

Segundo a secretária porém,a atitude não muda o fato de queé muito difícil um atendimentotécnico e humanizado com a atu-al estrutura que tem a Farmai.Devido a isso medidas já estãosendo tomadas para que se en-contre um novo local para o fun-cionamento da mesma.

Em entrevista a secretária daSaúde falou sobre este benefício:

IN - Houve denúncias de quenão haveria fila de atendimentopreferencial na Farmai. Essa in-formação procede?

Jaqueline - A informação é,em parte, verdadeira. O atendi-mento preferencial não acontecede forma protocolar e eficaz. Hojecontamos com uma estruturamuito inadequada para o atendi-mento da população na assistên-cia farmacêutica, e essa estrutu-ra ruim dificulta um atendimen-

Após reclamações Farmai temfinalmente fila preferencial

to de qualidade. Temos atendidouma média de 500 pacientes pordia, numa estrutura que nem se-quer permite a formação de filas.

IN - A Secretaria da Saúde játomou alguma providênciaquanto a isso?

Jaqueline - Sim, estamos pro-curando resolver essa questãocom a maior brevidade, através deum local mais apropriado, quepossibilite o atendimento ade-quado para todos os pacientes. Deforma imediata, adotamos algu-mas medidas para garantir o aten-dimento preferencial, no entanto,ressaltamos que atual estrutura daFarmai dificulta muito o atendi-mento técnico e humanizado.

IN- Por que antes não haviafila preferencial?

Jaqueline - De certa formasempre houve, mas pelo númerode atendimentos e as limitaçõesdo espaço físico, alguns pacientespodem ter sido negligenciados.

IN - As denúncias foram im-portantes para que houvesseessa mudança? 

Jaqueline - As denúncias e asreclamações são muito impor-tantes e devem ser consideradas

para que possamos identificar asfragilidades do serviço e repen-sar nossa prática. Também é im-portante ressaltar que a Secreta-ria de Saúde possui um serviçode Ouvidoria, que é fundamentalpara que os pacientes manifestemsuas reclamações e sugestõespara melhorar o serviço.

IN - Como vai funcionar equem pode utilizar dos benefíci-os da fila preferencial?

Jaqueline - Já está assegura-do o atendimento prioritário paraidosos, gestantes e adultos comcrianças de colo.

IN - A Secretaria da Saúde de-seja mandar algum recado à po-pulação?

Jaqueline - Gostaria de pe-dir desculpas à população deItararé, dizer que sabemos dospontos sensíveis da nossa redeassistencial, e garantir que es-tamos trabalhando muito paraoferecer qualidade no atendi-mento. Também gostaria de pe-dir que as pessoas procurem oserviço de Ouvidoria, manifes-tem suas reclamações e suges-tões, para contribuir com a nos-sa administração. 

Page 7: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 2013 07

Itararé recebeu no dia 20uma retroescavadeira do Gover-no Federal. A iniciativa veio dapresidenta Dilma Rousseff, jun-tamente com o ministro do De-senvolvimento Agrário (MDA),Pepe Vargas, que entregaram nodia 19, em São Bernardo do Cam-po, as chaves de 100 retroesca-vadeiras a prefeitos de 100 mu-nicípios paulistas, sendo Itara-ré um dos contemplados.

A ação, cujo investimentosoma R$ 14,6 milhões, preten-de beneficiar 312 mil morado-res do campo em todo o Estado.Com a entrega, os agricultorespodem garantir a manutençãodas estradas vicinais, essenci-ais para o transporte de pesso-as e da produção agrícola.

Itararé se destacou durantea entrega em São Bernardo, ondea prefeita Cristina Ghizzi se fezpresente pessoalmente levandouma faixa de agradecimento àpresidenta, que foi exibida napasseata da apresentação damáquina no centro de nossa ci-

Itararé recebe retroescavadeira do Governo Federaldade no dia 20. A repercussãofoi grande, sendo que a presi-denta, em seu discurso fez men-ção pessoal a Itararé.

Esta iniciativa faz parte dasegunda fase do Programa deAceleração do Crescimento (PAC2 Equipamentos), do GovernoFederal. O Estado de São Paulojá recebeu outras 244 retroes-cavadeiras e o investimento,com a entrega desta, chega aquase R$ 50 milhões. Em seudiscurso, a presidenta DilmaRousseff também confirmou ocompromisso com os brasilei-ros, especialmente com os maisnecessitados.

“Firmei um compromisso denão descuidar dos interessesdos trabalhadores. Temos queolhar aqueles que mais preci-sam dentro do País. Eu me com-prometi a honrar as mulheresbrasileiras, pelo fato de ser aprimeira mulher eleita, e todo opovo desse Brasil, principalmen-te os mais pobres e trabalhado-res”, afirmou Dilma. A presiden-

ta disse, ainda, que o Governovem avançando para melhoraras estradas, principal objetivodas máquinas retroescavadei-ras. “Essa medida é para reco-nhecer que o Brasil dos peque-nos municípios é essencial paradarmos um salto no desenvol-vimento. Por isso, temos olha-do com interesse especial paraeles, garantindo mais autono-mia.”

O ministro Pepe Vargas adi-antou que os municípios pau-listas com menos de 50 mil ha-bitantes vão receber, também,motoniveladoras e caminhões-caçamba, o qual Itararé se en-quadra. “O PAC prevê grandesobras para infraestrutura logís-tica, mas também pensou naestrada vicinal, nos municípiosde menor população, onde te-mos o grosso da produção agrí-cola do Brasil. São 30 milhõesde brasileiros e brasileiras nocampo. Foi para eles que pensa-mos em um desenvolvimentorural sustentável em sua pleni-

tude”, avisou.Junto com as máquinas, a

presidenta Dilma Rousseff anun-ciou para municípios paulistas

mais de R$ 2 bilhões em obrasde infraestrutura, de mobilida-de urbana, contenção de encos-tas e o Programa Minha Casa,

Minha Vida. “Avançamos muito,mas temos que enfrentar sem-pre novos desafios”, finalizou apresidenta Dilma Rousseff.

A Igreja Católica de Itararérealizou na última sema-na o Cerco de Jericó, o

qual reuniu diversos fieis duran-te 7 dias e 7 noites de fervorosaoração diante de Jesus, comonos contou em entrevista o or-ganizador do evento AlexandreAlves Ribeiro, confira:

IN - O que é o Cerco de Jeri-có?

Alexandre - O Cerco de Jeri-có são 7 dias e 7 noites de fer-vorosa oração diante de Jesus no Santíssimo Sacramento,inspirado na passagem doantigo testamento do livrode Josué, capítulo 6, onde opovo eleito, caminhandorumo a terra prometida, sevê impedido de continuardiante das grandes muralhasda cidade de Jericó. Obede-cendo a voz de Deus, Josué,filho de Num e sucessor deMoisés, convoca todo opovo a orar fervorosamenterodeando as muralhas de Je-ricó.  Josué e todo o povoacreditaram na promessa deDeus e depois de 7 dias e 7noites alcançaram a vitória.As muralhas de Jericó caí-ram, porque o Senhor é fiel ecumpre suas promessas.

Nos nossos dias colocamo-nos diante de Jesus presente noSantíssimo Sacramento e confi-antes no poder da oração, pedi-mos que Ele derrube as mura-lhas que nos impedem de tomar-mos posse de uma vida maissanta e feliz.

IN - Qual a finalidade da co-memoração?

Alexandre - O termo não é

Igreja Católica realizou o Cerco de Jericóbem de comemoração, mas cla-mor, súplica e louvor, que tempor finalidade levar todo o povoparticipante a ter uma experi-ência profunda com Jesus Cris-to, o único que tem o poder denos curar, libertar e derrubar asbarreiras que nos afastam dagraça e do amor de Deus.

IN - Qual o seu parecer sobreo Cerco de Jericó deste ano?

Alexandre - Foi maravilho-so, foi uma semana de muitagraça e bênção para nossa Paró-

quia e nossa cidade. Com certe-za Jesus realizou milagres, si-nais e prodígios em nosso meio.Como os anos anteriores, tive-mos uma grande participaçãoda comunidade, que acredito,saiu renovada deste “Kairós”,tempo de graça que vivencia-mos em nossa cidade.

IN - Qual foi o tema? E os sub-temas?

Alexandre - Em obediência

a Santa Mãe Igreja, que vive oAno da Fé, e a RCC (RenovaçãoCarismática Católica) movi-mento que organiza esse even-to em nossa cidade, seguimos aMoção Profética, o Tema Princi-pal, que a RCC de todo o Brasilvive esse ano, “Esta é a vitóriaque vence o mundo: a nossa fé.”(I Jo 5,4b). Os subtemas que vi-vemos a cada dia, foram discer-nidos em cima do tema a Fé.

IN - Quais os padres que par-ticiparam e de onde vieram?

Alexandre - PadreLuciano Romero - Sãocaetano do Sul/SP, PadreJiucinei – Itararé, PadreFlávio - Fartura/SP, PadreMarcos - Votorantim/SP,Padre Tiago - Itaporanga/SP, Padre Vanderlei -Praia Grande/SP, PadreIvan Pedro - Jaguariaíva/PR e Padre José Roberto -São Paulo/SP.

IN - O cerco de Jericóeste ano atraiu muitos fi-éis?

Alexandre - Sim,como os anos anteriores,mas temos notado quehá um crescimento nonúmero de participan-

tes. Este ano tivemos uma mé-dia de 1000 a 2000 pessoas to-dos os dias.

IN - Os jovens se fizeram pre-sentes também?

Alexandre - Muitos jovens,graças a Deus. A nossa juventu-de depois que se encontra comJesus Cristo tem muita sede deDeus e para a nossa alegria esteano tinha um número expressi-vo dos nossos jovens.

IN - Qual a mensagem que aIgreja deseja deixar neste mo-mento?

Alexandre - Não tenho acondição de responder pela Igre-ja, mas como RCC, sendo o co-ordenador em nossa paróquia,a mensagem que deixamos, éque pela Fé em Jesus Cristo éque alcançamos as vitórias emnossas vidas, que não existesalvação fora de Jesus Cristo,que temos que aproveitar essetempo de graça, esse Ano da Fé,e fortalecermos a nossa fé emDeus para vivermos, já aquinesse mundo, o plano de felici-dade que Deus tem para cadaum de nós.

Page 8: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 201308

Na sexta-feira (23), aconte-ceu na Câmara Municipal, a So-lenidade de Entrega de Títulosde Cidadão Itarareense. Os 13vereadores escolheram um ho-menageado, que segundo elesmereceu tal honraria pelos re-levantes serviços prestados aomunicípio.

A cerimônia emocionou to-dos os presentes. Estiverampresentes várias autoridades,incluindo a prefeita de ItararéCristina Ghizzi, o prefeito de Ita-peva Roberto Cameron e sua es-posa Silvia Stecca, o presidenteda Câmara de Tatuí Osvaldo La-ranjeira Filho, o delegado Dr.Vitor Bacetti, entre outros gran-des nomes de nossa região.

No início da cerimônia tam-bém foi homenageado o atira-dor Anderson Matheus CalazansMattos Gaia, que recebeu o di-ploma de “Atirador Destaque doano” de 2013 pelo subtenentedo Tiro de Guerra, Robson SelasJorge, também um dos homena-geados.

A solenidade ainda contoucom a presença da dupla Clau-dinho e Paulo Pipoca, que hon-raram a todos com diversosnúmeros musicais apresenta-dos durante a cerimônia.

Juari Isaías da Rosa – Res-ponsável técnico pelo Escritó-rio de Contabilidade Itarareen-se é sócio-proprietário de ou-tras empresas como a CFC Bra-sília Ltda., Auto Escola Brasília,CFC Sul Paulista Ltda., Centro deFormação de Condutores Teóri-co, J.R. Imobiliária, Caiçara Cor-retores de Seguros e G15 Cons-trutora e Incorporadora. Parti-cipa ativamente como colabo-rador de diversas entidades fi-lantrópicas, clubes e associa-ções, dentre as quais destaca-mos: Associação de Pais e Mes-tres dos Excepcionais, SantaCasa de Misericórdia, Associa-ção Comercial e Industrial, LojaMaçônica Amor e Justiça, ClubeAtlético Fronteira e AssociaçãoAtlética Itararé.

Subtenente Robson SelasJorge – Cursou diversos cursosde formação militar por todo oBrasil (incluindo Bacharel emAdministração de Empresas e

Câmara entrega Títulos de CidadaniaEspecialização e atualização Pe-dagógica), trabalhou em muitascidades do país, onde recebeudiversas condecorações peloExército Brasileiro. Participouativamente de diversas ativida-des como Operações de Patru-lha Tríplice Fronteira (Peru, Bo-lívia e Colômbia) e visitou pra-ticamente todos os tiros deGuerra do Estado de São Paulo,onde foi o responsável pelo con-trole dos instrutores e atirado-res. Atualmente atua no TG-02/17 de Itararé.

Armando Taliberti Júnior –Técnico de Análises Clínicas,com intuito de aprimoramentoprofissional, iniciou o curso deBacharelado em Ciências Bioló-gicas, modalidade médica, for-mando-se em 1983, Biomédico.No mesmo ano, transferiu resi-dência para Itararé, onde traba-lhou no Laboratório Labormed,que prestava assistência na San-ta Casa de Misericórdia de Ita-raré, sendo o único da cidade.Em 1988 iniciou as atividadesde sua própria empresa, consti-tuindo o Laboratório de Análi-ses Clínicas Biolabor, onde atéhoje é diretor administrativo, oqual tem franquias, que ao todogeram mais de 50 empregos. São25 anos de dedicação à empre-sa, que tem sua sede em Itararée presta relevantes serviços asaúde do município.

Deputado Estadual UlyssesMário Tassinari - Formado nafaculdade de Medicina da USP,trabalhou no Hospital das Clí-nicas, porém devido ao seu de-sejo de voltar ao interior logose estabeleceu em Itapeva tra-balhando em clínica particulare na Santa Casa. Foi por duasvezes diretor Clínico da SantaCasa de Itapeva, Diretor da Uni-med, Médico do Departamentode Saúde Escolar e médico doIamsp. Também foi diretor doLar Vicentino por 30 anos, ondetrabalha como médico voluntá-rio há 42. Atua também na Co-munidade Terapêutica Mãe daVida desde sua fundação há 11anos. Foi presidente do Gabine-te de Leitura Itapevense e per-sonalidade sempre presente emeventos beneficentes e religio-

sos. Membro atuante do Conse-lho Municipal de Saúde e doControle Social do SUS de Itape-va. Atuou como vereador, apre-sentou projetos sociais, foi elei-to vice-prefeito em 2008, e em2010 conquistou uma cadeira noparlamento estadual.

Tenente PM Edson Mendesde Oliveira – Ingressou na For-ça Pública de São Paulo em 1970,prestou vários concursos naárea da PM onde obteve grandesucesso e recebeu várias promo-ções. Em 2000, após 30 anos deserviços prestados à PolíciaMilitar no Estado de São Paulopediu passagem para reserva eveio a residir em Itararé. Em2002, a pedido do prefeito JoãoFadel, coordenou o curso de for-mação dos Guardas Municipais,onde posteriormente assumiu adireção permanecendo comoComandante da Corporação até2006. Em 2009 adentrou ao se-cretariado da administração doex-prefeito César Perúcio. Em2012 reassumiu o comando daGuarda Civil.

Padre Jiucinei Vandes deJesus Cambuí – Cursou magis-tério e técnico de contabilida-de, onde exerceu este últimopor dois anos. Em 1997 ingres-sou no seminário de RibeirãoPreto e posteriormente cursouFilosofia na PUC. Ordenou-sesacerdote, e em 2007 chegou aItararé com a missão de auxili-ar. Em 2009 tornou-se padre ti-tular frente à Paróquia de Nos-sa Senhora da Conceição, ondedesde então deu início a inúme-ras reformas e construções naabadia, consequentemente ge-rando muitos empregos diretose indiretos na cidade. Padre Nei,como é carinhosamente conhe-cido, resgatou o sonho da cons-trução da torre da igreja Matriz,além de outras benfeitorias nascomunidades católicas de Itara-ré. Padre Nei mantém as Pasto-rais da Criança, da Saúde e Vi-centino, além de mais três pro-jetos sociais da paróquia: Pe-quenos Passos, I e II, e as refei-ções que são servidas três ve-zes por semana no Jardim Alvo-rada. É membro do ConselhoDiocesano, bem como do Colé-

gio de Consultores, e está cur-sando o 8° semestre do cursode Direito das Faculdades Fafit/Facic.

Gilmar Ramalho de Faria –Possui desde 93 uma indústriade compensados em Itararé.Atualmente trabalha no ramo deserraria, mais precisamentecom o beneficiamento de ma-deira, sendo a produção desti-nada a fabricação de pallets. Suaempresa vem colaborando so-bremaneira com o progresso deItararé, gerando mais de 20 em-pregos diretos e aproximada-mente 60 indiretos, sendo es-sas vagas preenchidas preferen-cialmente por itarareenses.

Capitão PM Adriana DuchMachado - Natural de Itapevafoi admitida na Polícia Militarem janeiro de 1992. É graduadapela Academia de Polícia Mili-tar de Barro Branco, onde foideclarada aspirante à policialPM e depois de diversas ascen-sões foi proclamada em dezem-bro de 2008 à capitão. Concluiuem 2012 o Mestrado Profissio-nal em Ciências Policiais da Se-gurança de ordem pública, quehabilita à promoção no posto deMajor PM. Fez diversos cursosde habilitação, serviu em vári-os batalhões da Polícia Militar,onde recebeu diversas condeco-rações. Trabalhou no policia-mento ostensivo de Rua em SãoPaulo na formação de sargentose oficiais. Em 2006 com a cria-ção do 54º Batalhão da PolíciaMilitar do Interior foi designa-da para trabalhar na nova uni-dade, em Itapeva. Atualmente éa comandante da 3ª Companhiada Polícia Militar com sede emItararé, contando com um efeti-vo de 87 PMs, onde presta rele-vantes serviços ao município eonde é muito admirada por suasações atuantes na segurançapública municipal.

Pastor Conrado Longo Tagli-atela – Cursou Administraçãoe Técnico em Processamento deDados em Lençóis Paulista, veiopara Itararé em 1998 para pres-tar serviços ao Centrinho deBauru. Exerce a função de coor-denador administrativo na em-presa Paranagro, cursou Teolo-

gia em Ponta Grossa, e em 2009assumiu como pastor titular aIgreja do Evangelho Quadran-gular no Jardim Alvorada, ondecom trabalho e dedicação con-seguiu comprar um terreno noJardim Dona Anésia, onde embreve será construída uma novaIgreja.

Irmã Inês Caneva – Naturalde Verona, na Itália, de famíliatradicionalmente católica teveuma formação religiosa desdesua infância, e com 17 anos en-trou para a Congregação das Ir-mãs da Sagrada Família. Veiopara o Brasil em fevereiro de1983, e chegou a Itararé no anode 2001, onde desde então vemcolaborando nas atividades pas-torais desenvolvidas na Paró-quia Nossa Senhora da Concei-ção, tais como: catequese, fami-liar, liturgias, saúde vocacionale exéquias. A Congregação man-tém em Itararé o projeto “Pe-quenos Passos”, que consisteem acompanhar e manter rela-cionamento com famílias da Itá-lia, que ajudam as famílias ca-rentes de nosso município. Oatendimento a essas famílias érealizado na própria residênciadas Irmãs, mas também são efe-tuadas frequentes visitas nascasas dos assistidos do Proje-to, procurando, na medida dopossível, ajudar na formaçãodos pequenos.

Renato Teruo Saito – Gradu-ado em Engenharia Civil, Rena-to iniciou sua vida profissionalem Curitiba, porém logo veioviver em Itararé, onde atuoucomo profissional nas áreas deengenharia, topografia e nome-ação como perito nas comarcasde vários municípios da região.Na década de 80 foi secretárioda Secretaria de Engenharia eObras Públicas da Prefeitura. Aolongo de suas atividades profis-sionais realizou várias especia-lizações, entre elas curso deEngenharia de Segurança do Tra-balho e curso de Perícias emAções Imobiliárias. Renato tra-balha atualmente em georefe-renciamento de imóveis rurais,projetos de construção civil eestruturais, realizando perícias,

setor onde goza de muito pres-tígio perante a sociedade e oscolegas de profissão.

Francisco Antônio Araújo -Nascido no dia 12 de novembrode 1924 na cidade de Faxina, hojedenominada Itapeva, em 1926,aos dois anos de idade, veiojunto com seus pais para a Fa-zenda São Pedro, denominadaposteriormente de Itararé. Ospais de Francisco compraramterras e construíram a sua pro-priedade, formando uma gran-de fazenda de criação de gado,porcos, dentre outros animais.Com muito trabalho e honesti-dade veio residir no Bairro doCruzeiro quando tinha 38 anos,juntamente com sua esposa efilhos. Aos poucos o Bairro doCruzeiro foi se formando e Fran-cisco Antônio de Araújo maisconhecido como Chico Araújo,estava sempre pronto para aju-dar os parentes e vizinhos quevieram aos poucos residir navila. Assim como o bairro, a fa-mília cresceu, os filhos se casa-ram e hoje Chico Araújo possuigenros, noras, netos, bisnetos etataranetos totalizando mais de100 pessoas ligadas diretamen-te a ele.

Dr. Fernando Oliveira Ca-margo - Formado em Direitopela UniFMU em 2003, fez cur-so de extensão perante a EscolaSuperior de Magistratura doDistrito Federal e de DireitoEleitoral - LFG. De 2003 a 2009,trabalhou no escritório de Ad-vocacia Criminal e Cível Teló eAdvogados Associados. Ingres-sou na Magistratura em abril de2009, exercendo inicialmente asfunções de Juiz Substituto naCircunscrição Judiciária de Jun-diaí até dezembro de 2009, ju-diciando em diversas comarcasda região. Foi juiz Titular da 1ªVara de Itararé até dezembro de2012 exercendo as funções decorregedor da Cadeia, correge-dor do Cartório de Registro deImóveis, juiz Eleitoral, coorde-nador do CEJUSC e diretor doFórum. Atualmente responde aocargo de juiz Auxiliar da capi-tal, exercendo as funções no 3ºTribunal do Júri da Capital.

Juari Isaías da Rosa Dr. Fernando Oliveira CamargoSubtenente Robson Selas JorgeDeputado Estadual Ulysses Mário TassinariArmando Taliberti Júnior

Pastor Conrado Longo TagliatelaPadre Jiucinei Vandes de Jesus CambuíGilmar Ramalho de FariaCapitão PM Adriana Duch

Renato Teruo SaitoIrmã Inês CanevaTenente PM Edson Mendes de OliveiraFrancisco Antônio Araújo

Page 9: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 2013 09

Uma parceria com o Cir-cuito Cultural Paulistalevou o Circo da Família

Burg com o espetáculo “Piparo-te: uma aventura contada pelocirco” à Praça São Pedro no dia22. A atração contou com umaenorme plateia de crianças, vin-das das escolas municipais etambém algumas particulares,que ficaram eufóricas com astrapalhadas dos palhaços.

O cenário do espetáculo foium beco sem nada para comer,onde os famintos Gonçalvez eSepúlveda estavam de olho emqualquer coisa que se mova paramatar a sua fome. Eis que surgeuma galinha e com ela tambémum ovo! A galinha passa todosos quadros a ludibriar as tenta-tivas dos dois famintos em cap-turá-la.

O espetáculo contou comtrilha sonora original executa-da ao vivo e também diálogospróprios, criados pelos desafi-nados atores que viveram aven-turas e desventuras em buscado ovo. 

O tom de humor do espetá-culo se deve à experimentaçãodas gags clássicas transmitidas

Espetáculo “Piparote” gerou euforia na criançada!por Leris Colombaioni, um olharsensível e generoso nas orienta-ções de Ricardo Pucetti e NaomiSilman sobre as relações entreas figuras que o grupo propõe e,finalmente, tem um tom poéti-co, no habilidoso arranjo musi-cal de Edu Guimarães.

A recente parceria da Prefei-tura Municipal de Itararé com oCircuito Cultural Paulista, con-quistada este ano pela Coorde-nadoria de Cultura, vem trazen-do belas atrações culturais paranossa cidade e ainda prometemais eventos futuros. Em entre-vista à nossa equipe de reporta-gem o Coordenador de Cultura,Murilo Cleto, nos falou a respei-to de mais essa conquista:

IN – Qual a importância des-se tipo de espetáculo para o mu-nicípio?

Coordenador – A importân-cia desse espetáculo, assimcomo todos os outros do Cir-cuito Cultural é formar público,o que para nós talvez seja omaior compromisso ao se pen-sar em política cultural de fato.Então a ideia do Circuito, assimcomo a maioria dos programasneste sentido, é formar público

para que se habitue à popula-ção a comparecer a espetáculosdesse porte, desse nível, e quede fato haja uma formataçãocultural.

IN – Quem esta acompanhan-do os eventos culturais que es-tão sendo desenvolvidos na ci-dade está percebendo que estaformação de público realmenteestá aumentando?

Coordenador – Pois é, e nósesperamos que esse seja umprocesso que continue sempreascendente, para que, se hojenós temos um público de 500pessoas, que amanhã sejam 600e que esse número sempre cres-ça, por que basicamente o obje-tivo é esse.

IN – Esse é um espetáculobem comentado?

Coordenador – Bem comen-tado e nós acreditamos que des-sa conseguiremos substituir aideia de que cultura é pura e sim-plesmente evento, principal-mente evento de massa. Enten-demos que cultura é isso. Inclu-sive essa cultura de rua, essa quetem uma interação direta com opúblico, interage com ele e o faztambém parte do espetáculo.

IN – Vieram muitas escolas?Coordenador – Sim. Nós nos

comunicamos com a Secretariade Educação para que as escolastrouxessem os alunos de modoa preencher o espaço necessárioaqui da Praça. De acordo com ointeresse e a disponibilidade daSecretaria da Educação os alu-

nos foram chamados e inclusi-ve foi por isso que foi progra-mado para esse horário, às 15h.Nós fizemos a divulgação emtodos os colégios, escolas mu-nicipais e estaduais, enfim, veioquem quis.

IN – Que mensagem vocêdeixa à população?

Coordenador – O que aindarestar da nossa programaçãoespecial para o mês de agostoque as pessoas compareçampara valorizar essa programaçãotão especial que organizamospara essa cidade, que merecetanto que é Itararé e que agoracompleta 120 anos.

Nossa equipe de reporta-gem foi procurada peloSr. Edemilson Antonio

Jacinto, que veio nos trazer umaséria denúncia de negligênciamédica na Santa Casa de Miseri-córdia de Itararé. Críticas à fal-ta de qualidade dos atendimen-tos e ao desrespeito ao pacientejá são frequentes no hospital, po-rém desta vez o descaso terialevado à morte o pai do denunci-ante, Gasparino Antônio Jacinto,que havia sofrido um acidente debicicleta ao bater na traseira deuma carreta. O médico chegouquase três horas depois da en-trada do paciente no hospital, oqual alega que não foi solicitadona hora do ocorrido.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem Edemilsonfalou sobre o que aconteceu comseu pai, confira:

IN – Qual o motivo de suaprocura por nossa equipe de re-portagem?

Edemilson – No dia 22 dejulho, próximo ao meio dia eutive a notícia de que meu paiteria sido vítima de um aciden-te. Fui até ao hospital e ao che-gar lá percebi que ele estava namaca do Corpo de Bombeiros,com o colar cervical. De imedi-ato eu percebi que ele estavacom alguns sinais de hemorra-gia, com palidez no pescoço. Euperguntei para a mocinha queestava próximo dele o que ti-nha acontecido e ela não deunenhuma resposta cabível sobreo que tinha ocorrido realmente.Eu falei que ia até a Delegaciapara me inteirar corretamentedo que havia acontecido. Eu fi-quei nervoso com a situação queeu encontrei lá. Porém, quandoeu estava saindo houve umquestionamento, falaram que eunão poderia sair do local, quehavia uma lei e meu pai teriaque ser acompanhado. Eu faleique não estava me recusando apermanecer ali, afinal é interes-se meu, é meu pai, mas eu que-ria saber o que de fato havia

Filho denuncia negligência médica

acontecido. Aí eu fui até a Dele-gacia e lá fiquei sabendo que oacidente era mais grave. Nãohavia sido uma simples quedade bicicleta, uma lesãozinhaqualquer, ele bateu numa carre-ta, era grave. Voltei ao hospitale ele já estava sendo leva do atéa sala de raio-x. Eu o acompa-nhei, sempre dizendo ‘fica tran-quilo pai, o senhor está bem,apesar de ter batido numa car-reta o senhor está bom’. Só queele voltou depois para a recep-ção, não foi encaminhado parao Centro Cirúrgico ou algumacoisa assim. Então eu pergun-tei para a enfermeira se o médi-co ia olhar e ela falou que não,que era competência do ortope-dista e que eles iriam chamá-lo.Levaram meu pai então para aclínica médica e ele não tevemais nenhuma avaliação. Nomomento que nós estávamoschegando veio um dos auxilia-res de enfermagem questionan-do minha conduta lá na frente.Ele havia estudado comigo eveio questionar sobre porque euestava causando transtorno,pois segundo ele devido à mi-nha profissão eu devia ter maispostura naquela situação. Eufalei que, apesar da minha pro-fissão como policial, apesar deeu ser formado em enfermagem,era meu pai e eu estava envolvi-

do emocionalmente. Eafirmei para ele: ‘euconheço o hospital,conheço o atendimen-to’. Naquele momentoele me falou que a se-gurança pública tam-bém não estava àque-las coisas. Houve umdesentendimento e elechamou a Polícia. Aívieram umas meninasda enfermagem fazercurativos no meu pai,fizeram uma sutura eveio também a chefede enfermagem,olhou, observou, massó que naquele mo-

mento eles focaram mais naminha conduta, do que no meupai e deixaram de observar coi-sas importantes. A hemorragiainterna era evidente. Ele estavacom sudorese, com as mãosbem frias e gemendo de dor.Pelo fato deles não terem obser-vado isso o tempo foi passan-do. Pelo que eu vi no prontuárioele foi admitido às 11h50. Era14h30 e o ortopedista ainda nãotinha chegado. Minha mulherme disse ‘nossa, seu pai estámuito mal, cadê o médico?’.Nessa hora eu desci novamenteà recepção e pedi a auxiliar paraque ligasse de novo, reiterasse,porque ele estava muito mal. Elafalou que não podia, que eles játinham ligado e que ela não po-dia passar por cima de outraspessoas. Eu insisti, falei que opai estava vomitando, que eleera idoso e estava com sinaisde hemorragia. Ela então ligou,ficou um tempo ao telefone, eufui falando o que ele tinha e elafoi repassando ao médico portelefone. Em poucos minutos omédico chegou até lá. Ele foi atémim questionou sobre o quehavia acontecido. Eu disse queele havia batido na traseira deuma carreta e que eu estavaachando que ele estava com al-guma fratura interna que esta-ria causando hemorragia. Meu

pai ainda estava lúcido, deolhos fechados de dor, mas fa-lando, inclusive pedindo calma,porque ele percebia a confusãoali dentro. O médico pegou namão do meu pai, sentiu a friezae pediu para que imediatamen-te ele fosse levado à sala de ci-rurgia. Ele começou a gritar‘cadê a enfermeira?’, ‘por queninguém ainda procurou ne-nhum acesso no paciente?’, ‘tra-gam o soro!’. As enfermeiras vi-eram, eles tentaram o acesso,não conseguiram e já o encami-nharam para o Centro Cirúrgi-co. Lá ele foi a óbito. Antes dis-so eu fui até a recepção e per-guntei se tinha condições detransporta-lo, levá-lo até Itape-va, mas eles disseram que não.Depois que ele foi a óbito o dou-tor veio, conversou com a gen-te, falou que não haviam avisa-do ele antes, que assim que avi-saram ele foi até lá. O outromédico que atendeu o atendi-mento disse que havia visto quetinha uma fratura e que haviachamado o ortopedista e nãopodia fazer mais nada. Não seiem qual momento durante essahistória o médico prescreveu osoro para o meu pai, mas a en-fermeira relatou lá no prontuá-rio ‘o soro foi prescrito após oóbito do paciente’. Ou seja, peloque eu entendi ali, meu pai foiadmitido e não tiveram o cui-dado nem de prescrever um soropara mantê-lo hidratado. Naque-le momento, quando eu recebi anotícia do óbito fiquei nervosonovamente, mas naqueles se-gundos que a gente tem parapensar numa hora dessas eu co-mecei a pensar que, ninguém ti-nha culpa dele ter se acidenta-do, mas se tem um hospital épara isso. Eu então fui até a por-taria, solicitei a interventora,ela não estava disponível e euentão solicitei todos os pron-tuários médicos, desde a entra-da dele no hospital até o óbito.Eu falei que queria a necropsiatambém, no mesmo dia. Alguém

lá, não sei quem, falou algo de‘ah, porque tem que pagar’. Eufalei tudo bem, eu pago, mas euquero hoje. Quero que hoje eleseja encaminhado para que sejafeito uma necropsia. Ele foi en-caminhado e eu fiquei lá, a in-terventora ligou, me orientouque eu podia ter toda a docu-mentação, mas só mediante re-querimento. Eu disse que eu sa-bia disso, mas que o que eu que-ria era a garantia de que não ha-veria alteração nesses docu-mentos. Até o dia seguinte se-ria muito tempo. Ela mandouentão uma pessoa responsávelpela documentação. Bem rapi-damente me foram fornecidostodos os documentos que eupedi. Eu não tenho queixa ne-nhuma quando a interventora.Eu acho que tudo o que ela po-dia fazer naquele momento elafez. Assim que eu consegui adocumentação eu registei umB.O. de ‘negligência médica’ eprocurei um advogado para to-mar as devidas providências. Apartir daí eu usei todos os diasque eu tive de luto no trabalhopara ir atrás disso, fui todos osdias na Santa Casa para acom-panhar. Sempre que eu chegavalá ou estavam em reunião, ounão podiam me atender, mas asecretária ia me transmitindoas informações. Infelizmentedepois houve a saída da inter-ventora e aí começou mais umimpasse, por que ‘quem respon-de?’. Não havia mais ninguémpara responder. O problema estáno fato de que o médico planto-nista que estava lá tinha queinformar o ortopedista. Elesafirmam que o ortopedista foiacionado, mas que não compa-receu. O ortopedista falou paramim que só ligaram para eledepois das 14h, ou seja, depoisque eu insisti para a secretárialigar novamente. Se eles com-provarem que ligaram para elee ele não foi, houve negligênciada parte dele também. Se nãoligaram, apenas depois que eu

insisti houve negligência dohospital. Só que aí a enfermeiradiz que a obrigação de ligar é domédico plantonista, não daequipe de enfermagem. Entãoum joga a responsabilidade parao outro. Devido a isso eu entãopedi uma avaliação da condutade ambos os médicos e uma sin-dicância do hospital. Vai seraberto um inquérito, pode serque alguém seja responsabiliza-do por isso, mas o que eu querodizer é que meu pai não vai vol-tar. As coisas não vão mudar. Eacho importante que todos re-clamem, que todos denunciemse não tiverem recebido o devi-do tratamento na Santa Casa. Àsvezes preferimos deixar quieto,achamos que as coisas são as-sim mesmo, até que algo maisgrave acontece e aí já não temvolta. Devemos procurar outrosmeios para denunciar, pois tal-vez algum dia a coisa mude. Éuma pena esse tratamento queas pessoas estão recebendo lá,afinal eles lidam com vidas, né?

Em contato com a SantaCasa, nossa equipe de reporta-gem recebeu a seguinte notaoficial:

“Com relação a publicaçãodo dia 14 p.p. do Sr. Giovane JeanCarlos dos Santos, informamosque, mesmo sem ter recebido osdados do paciente, levamos amatéria ao conhecimento dosresponsáveis pelos setores ereiteramos nosso compromis-so em buscar, constantemente,a prestação de serviços comqualidade, ética e respeito”.

“Sobre a matéria do pacien-te Gasparino Antonio Jacinto,informo que toda a documenta-ção existente e disponível jáfoi devidamente apresentadaao requerente Edemilson A. Ja-cinto. As providências internasem relação ao caso que venhama ser tomadas o são de cunhosigiloso por preceito legal”.

GratoMarcos Giannella – Inter-

ventor

Sr. Gasparino Antonio Jacinto - “Faleceuno mês passado devido à negligênciamédica na Santa Casa de Itararé”, diz filho.

Page 10: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 201310

Sancionada pelo ex-presi-dente Luiz Inácio Lula daSilva, no dia 07 de agosto

de 2006, a lei n° 11.340, popu-larmente conhecida como LeiMaria da Penha, entrou em vi-gor no dia 22 de setembro domesmo ano. A nomenclatura dalei foi uma homenagem ao casonº 12.051/OEA, de Maria da Pe-nha Maia Fernandes, brasileiraque foi espancada de forma bru-tal e violenta diariamente pelomarido durante seis anos de ca-samento, tendo este, por duasvezes, ele tentado assassiná-la,tamanho o ciúme doentio quesentia. Após a segunda tentati-va de homicídio ela tomou co-ragem e o denunciou. O maridode Maria da Penha só foi punidodepois de 19 anos de julgamen-to e ficou apenas dois anos emregime fechado, para revolta deMaria com o poder público.

24 horas após a sanção dalei foi preso o primeiro acusadode desrespeito à mesma, umhomem que havia tentado es-trangular a ex-esposa. Em vi-gência há quase dez anos, a LeiMaria da Penha alterou a reali-dade da violência doméstica efamiliar contra a mulher no país,sendo vista, por muitas pesso-as, como um marco na defesados direitos humanos. De acor-do com o Fundo de Desenvolvi-mento das Nações Unidas, aUnifem, a Maria da Penha é umadas três leis mais avançadas detodo o mundo.

7 anos da Lei Maria da PenhaEm defesa da mulher brasileira

Antes dela, agressões e ame-aças eram punidas com paga-mentos de multas ou de cestasbásicas, pois eram consideradascrimes de menor potencial ofen-sivo. Com a mudança, que alte-rou o carcomido Código Penalde 1940, o agressor passou a serpunido com penas de até trêsanos de prisão. Se a vítima daagressão for portadora de algumtipo de deficiência, essa penapode aumentar em um terço.Quando há o registro de umaocorrência, especialmente quan-do existem riscos à integridadefísica ou psicológica da agredi-da, o juiz pode determinar queo agressor mantenha uma dis-tância mínima da vítima, dosfilhos e do lar, tenha seu portede armas suspenso ou até mes-mo permaneça detido preventi-vamente.

A mais recente manifestaçãocontra a violência da mulher é a“Marcha das Vadias”, que temcomo objetivo ressalta a neces-sidade de desnaturalizar a vio-lência contra a mulher. A cadatrês minutos uma mulher é vio-lentada no Brasil. O Mapa daViolência 2012 mostra que, emum grupo de 87 países, o Brasilficou em 7º lugar em número deagressões contra as mulheres.Outra abordagem marcante damarcha das vadias è combater aideia disseminada pelo Brasil deque a mulher seria culpada pelaagressão á que é submetida,crença aceita inclusive por mui-

tas mulheres do país.Nossa equipe de reportagem

falou com o delegado Dr. VitorBacetti sobre a violência contraa mulher em nosso município.Confira a seguir:

IN - Sete anos da Lei Maria daPenha. O que Itararé tem a co-memorar depois da implantaçãodela?

Delegado - Não só Itararé,mas todo o Brasil, uma vez quea lei é de caráter nacional, e prin-cipalmente ganhou asociedade, que desde a ediçãoda Lei Maria da Penha viu osabusos e violências que ocorri-am dentro do lar, praticadospelo marido ou amásio, agoraser reprimido pelas autorida-des, bastando apenas as vítimasdenunciarem,  ou até mesmoqualquer outra pessoa que tiverconhecimento desses abusoscometidos contra a mulher econtra qualquer outra pessoaindefesa e vítima em âmbito fa-miliar.

IN - Qual o índice desse tipode ocorrência em nossa cidade?

Delegado - Em Itararé, pro-porcionalmente ao número de

habitantes, felizmente o núme-ro de casos registrados não édos mais altos, porém existemvários casos registrados e ten-do sido adotadas as providên-cias estabelecidas na lei, comoa concessão de medidas prote-tivas as vítimas, como afasta-mento do agressor do lar, proi-bição de ter qualquer contatocom a vítima e até manter dis-tância, e por fim até mesmo aprisão do agressor.

IN - Após a implantação dalei, o senhor acredita que a mu-lher tomou mais coragem paradenunciar a violência domésti-ca?

Delegado - Após a implan-tação desta lei, a mulher sentiu-se mais encorajada a denunciaras agressões sofridas em virtu-de da lei já estabelecer uma res-posta rápida ao caso, ou seja,efetuada a denúncia  o delega-do de  Polícia tem 48 horas paraformalizá-la, apurar os fatosocorridos, proceder as declara-ções dos envolvidos, como avítima, testemunhas e autor,empregar o auxílio policial àvítima, se for necessário, e en-

caminhá-las ao Poder judiciário,onde o juiz terá também umprazo máximo de 48 horas paradecidir qual providência adota-rá no caso específico, semprelembrando que dependendo asituação o agressor poderá serautuado em Flagrante Delito eser preso, salientando que poressa nova lei, não cabe fiançacriminal, ou seja o autor será conduzido ao presídio.

IN - Dos casos que surgemem média quantos dão prosse-guimento?

Delegado - Dos casos quesurgem, como diz respeito àdignidade individual da vítima,ou seja da mulher, cabe a ela etão somente a ela manifestar odesejo de que seja aplicada a lei,como por exemplo a concessãode medidas protetivas e repre-sentar criminalmente para que o caso tenha continuidade. La-mentavelmente das denúnciasefetuadas, apenas cerca de25% das vítimas dão continui-dade ao processo relativo a es-sas denúncias.

IN - Como é o procedimentopara se fazer a denúncia?

Delegado - Basta a vítimaacionar a presença da Polícia nolocal, através do Fone 190 daPolícia Militar, ou dirigir-se pes-soalmente à Delegacia de Polí-cia e comunicar a autoridade policial sobre o ocorrido, ondeserão efetuadas as providênci-as estabelecidas na LEI.

IN - O que o senhor diria àsmulheres que ainda sentemmedo de denunciar a violênciadoméstica? 

Delegado - Por derradeiro naqualidade de autoridadepolicial, conclamo as mulheresque são vítimas de violênciadoméstica cometida pelo com-panheiro, que não aceite essasituação passivamente e tãopouco tenha medo de denunci-ar, pois esses valentões só ces-sarão essas ameaças e agres-sões quando souberem que asautoridades estão cientes doque  está ocorrendo e as pena-lidades que advirão por contadas agressões por eles pratica-das. Portanto saibam as mulhe-res a fazer uso desta lei que veiopara protegê-las, a si e a sua fa-mília, seus filhos e principal-mente sua dignidade, pois amulher que acostuma-se a so-frer agressões e ameaças e nadafaz para impedir acaba por sercúmplice dessas agressões. APolícia e o Poder Judiciário ape-nas executam as providênciasno sentido de reprimir o que estáacontecendo, mas quem podedefinitivamente tomar a maiorprovidência para que isto nãomais ocorra são as vítimas, quepodem contar com nossos prés-timos. NÃO SE CONFORMECOM SUA SITUAÇÃO, VOCE NÃOÉ INFERIOR A SEU AGRESSOR,ELE DEVERÁ TRATÁ-LA COMRESPEITO. VOCÊ NÃO É SACODE PANCADA DE “PSEUDO MA-CHÕES”, QUE GOSTAM APENASDE MOSTRAR SUA MASCULINI-DADE PARA MULHERES, QUESÃO FISICAMENTE INFERIORESA ELES. PARA ESSE TIPO DE PES-SOA, USE O QUE A LEI LHE DIS-PONIBILIZA.

A prefeita Cristina Ghizziesteve na manhã dessa quinta-feira, dia 22, reunida com repre-sentantes da Associação Co-mercial de Itararé (ACEI).

A reunião foi pro-posta pela ACEI e tra-tou de assuntos im-portantes para o co-mércio local. Na oca-sião foram debatidoso Mercadão Municipale o Auto de Vistoriado Corpo de Bombei-ros (AVCB), segurançano município, ZonaAzul, Decoração Nata-lina, Feira da Madru-gada entre outros te-mas.

“É a primeira vezque nos reunimoscom um grupo de re-

Membros da ACEI se reúnem comprefeita e debatem questões

importantes para o municípiopresentantes do comércio deItararé e é uma satisfação poderdebater assuntos pertinentes aomunicípio. Caminharemos jun-tos para que possamos oferecer

o melhor para nossa cidade e re-gião”, finalizou a prefeita.

Assessoria de Imprensa daP.M.I

Aconteceu na quarta-feira(21), por iniciativa do Centro deReferência de Assistência Soci-al (CRAS), do bairro Novo Hori-zonte, uma palestra conscienti-zadora a respeito da importân-cia da higiene pessoal para umaboa saúde.

A palestra aconteceu no tea-tro Sylvio Machado e foi minis-trada pela enfermeira BeatrizTabares Montiel, especialista

Higiene Pessoal é tema paraparticipantes do Geração Mulher

em obstetrícia e saúde da famí-lia. As participantes desse even-to foram as integrantes do pro-grama Geração Mulher.

Segundo Montiel, inúmerasdoenças podem ser adquiridasdevido a uma higiene inadequa-da. “Temos como meta consci-entizar essas mulheres a respei-to da importância de uma higi-ene pessoal bem feita e deseja-

mos que o que elas aprendamaqui seja utilizado dentro decasa com suas famílias”.

Segundo a responsável peloCRAS Novo Horizonte, VanessaSantos Pedroso, as participan-tes do programa assistem a pa-lestras com temas diversosmensalmente para que hajaconscientização a respeito devários temas cotidianos.

Page 11: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 2013 11

Aconteceu no último dia 18, a6ª Etapa do Campeonato Metro-politano de MTB na cidade de Cam-po Largo-PR, prova que contoucom a presença de mais de 500atletas da região com dois percur-sos: um de 28 para as categoriasSport sem dificuldades e outro de45 km na categoria PRÓ mais téc-nico e pesado com muitas subidase descidas fortes e uma altimetriaacumulada de 1.200 metros, tri-lhas e muito barro.

Novamente nossos atletasReinaldo Fortes e Victor Meri-guetti estiveram representandoa cidade. Victor na categoriainiciante correu os 28 km e teveproblema mecânico, mas conse-guiu terminar a prova em 1h22,ficando em 7º na categoria e em18º na geral. Reinaldo na cate-goria máster B comenta que es-tava bem, mas no quilômetro 25

Itararé Adventure participa deprova em Campo Largo

seu pneu furou e perdeu muitotempo com a troca. “Perdi 15minutos com a troca, após issoretomei e dei o máximo termi-nando os 45 km em 2h28, fican-do em 4º na categoria e em 81ºna geral. Mais uma vez a equipe

agradece o apoio recebido”, co-mentou Fortes.

Agradecimentos: Bazar Cris-tal, Amazon Representações, DuBike, Miraluz, Auto Posto Estra-dão, Fazenda Gamelão, Jornal OGuarani e Jornal Ita News.

Foi realizado neste domin-go (25), a 3ª Maratona MTBe 2ª Corrida Rústica de Ita-

raré. Este evento foi organiza-do pelo ciclista Reinaldo Fortes,junto com a Prefeitura Munici-pal de Itararé.

Participaram da competiçãode Mountain Bike aproximada-mente 140 atletas e da corridarústica aproximadamente 35atletas, vindo de toda a região.

A prova teve sua largada naPraça Euclides Figueiredo e foidividida no Mountain Bike emtrês percursos de 15, 35 e 55 kme a corrida rústica teve o per-curso de 10 km.

As categorias disputadaspara o Mountain Bike foram: Eli-te, Feminina. Juvenil, Junior, Sub25, Sub 30, Master A, Master B,Master C, Master D, Over, Estre-ante, Cidade, Turismo, a CorridaRústica foi dividida em Mascu-lino e Feminino. Todos os atle-tas que terminaram as provasreceberam medalhas e os cam-peões foram premiados comtroféus e também teve premia-ção em dinheiro.

“O mountain bike é um es-porte no qual interagem todasas tribos. Todo mundo pode an-dar e essa já é a terceira marato-na e os participantes estão sem-pre aumentando. Hoje acho quetemos em torno de 150 partici-

Mountain Bike em comemoraçãoao aniversário da cidade

pantes. Esse é um evento queestá sempre crescendo e que sótraz benefícios, tanto para a saú-de pública, quanto para a men-tal. É muito importante as pes-soas estarem sempre desenvol-vendo o ciclismo através damaratona. A bicicleta está ga-nhando espaço no Brasil todo.Quanto mais as pessoas temnível de consciência ecológica,e a bicicleta é um meio de trans-porte ecologicamente correto,mas seu uso está aumentando.Queria agradecer a presença detodos aqui no evento e espera-

mos que cada ano que passe nóspossamos ter mais apoio paraque esse evento cresça e nuncaacabe”, disse Osmin Ferraz ci-clista e comerciante do ramo.

Para Guilherme MarquesGorski da tradicional Equipe 28de Agosto este evento foi bas-tante importante. “Nós temosum representante no mountainbike e a maioria vai participar nacorrida rústica. Nós estamos in-centivando a prática da caminha-da aqui na cidade então viemospara divulgar a equipe e tambémpara participar da corrida rústi-

ca. São 10 km por estrada de ter-ra, uma parte menor do percur-so do mountain bike. Nossa equi-pe tem o objetivo de divulgar aprática de atividade física aquino município, estando desde2006 divulgando a corrida. Con-vidamos todos os itarareenses aparticipar e ver que a corrida nãoé só para profissionais, é paratodos que se preocupam com aqualidade de vida. Para integrarà equipe basta entrar em conta-to com um de nós ou escreverem nosso blog, o blogspot daEquipe 28 de Agosto, ou Face-

book que nós vamos passar oshorários dos treinos. Os treinoscoletivos são de fim de semana,mas sempre passamos a orien-tação para que a pessoa treinetambém durante a semana, paradepois participarmos juntos dostreinos coletivos.”

O coordenado de Esportes,Denis Galvão Ribeiro, nos deuseu parecer sobre o evento e osresultados:

IN - Qual a sua avaliação docampeonato de Mountain Bikeque ocorreu este fim de semana?

Coordenador - A Maratonade Mountain Bike e Corrida Rús-tica foi um sucesso. Tivemoscompetidores de Avaré, Piraí doSul, Ponta Grossa, Itapeva, Ita-poranga, Bauru, Capão Bonito,Sengés, Itaí, Botucatu, Fartura emuitas outras cidades. Ficamosmuito contestes com a organi-zação e empenho de todos osatletas participantes.

IN - Quais foram as categori-as e os principais circuitos per-corridos?

Coordenador - As categori-as foram Elite, Feminina, Juve-nil, Junior, Sub 25, Sub 30, Mas-ter A, B, C, e D, Over, Estreante,Cidade e Turismo. Além disso,tivemos a corrida rústica mas-culina e feminina. Os circuitosforam 15, 35 e 55 km de bike e10 km de corrida rústica.

IN - Quantos ciclistas se ins-creveram na competição?

Coordenador - Tivemos emtorno de 150 participantes.

IN - Qual foi a participaçãoda equipe 28 de agosto?

Coordenador - A equipe 28de agosto representa muitobem nossa cidade, não visandoapenas resultados de pódio esim de pessoas que buscamqualidade de vida através desuas atividades. Os destaquesforam Mariana Malheiros, Mar-co Merege e Airton Pasinatto.Parabéns a toda equipe que fazum belo trabalho em nossa ci-dade, principalmente para oGuilherme e Rosa Gorski e paraSilvana Genaro.

IN - Houve premiação?Coordenador - Houve premi-

ação com medalhas para todosos participantes e troféus paraos 5 primeiros colocados emcada prova.

IN – Quer deixar algumamensagem?

Coordenador - Parabéns parao Reinaldo Fortes, que é nossomaior representante do moun-tain bike. O mesmo realiza emnossa cidade a 3ª competição, ea cada ano que passa o eventofica melhor. Gostaria de agrade-cer também ao Tiro de Guerrade Itararé, que apoiou este im-portante evento.

Foi realizado no fim de se-mana, na pista ao lado doGinásio Antônio Pelissari,

a 3ª etapa do Campeonato Pau-lista de MX1 e MX2.

O evento atraiu pilotos deItararé e de todo o Estado, queestiveram fazendo um treino deconhecimento da pista no sába-do e competindo no domingo.Sábado teve Show de Rock coma Banda Itarareense Som de Vi-nil e domingo a animação ficoupor conta da Banda The Trip.

A competição foi realizadapela Prefeitura Municipal de Ita-raré (Coordenadoria de Espor-tes, Cultura e Turismo), VitóriaMoto Clube e não podemos dei-xar de lembrar do Valdir Bonot-to, que trabalha muito para comque a competição de Motocrossaconteça. As categorias dispu-tadas foram: MX1, MX 2, MX 3,MX 4, MX5, MX GOLD, INTER-MEDIÁRIA, MXN 2, MXN 3,MXMN GOLD, JÚNIOR 65 CC  eMINI MOTOS.

Nossa equipe de reportagementrevistou o coordenador deEsportes, Denis Galvão Ribeiro,o qual falou sobre este eventoradical:

Motocross atraiu grandepúblico no fim de semana

IN - Qual sua avaliação doMotocross este ano?

Dênis - O Motocross 2013foi muito especial para nós,pois foi o primeiro com supor-te das Coordenadorias de Cul-tura, Esportes e Turismo. Oevento foi acima das expectati-vas, tanto na parte técnica quan-to de público.

IN - Quais foram as categori-as participantes?

Dênis - Foram Mx1 e Mx2.IN - Houve competidores de

fora?Dênis - Sim, como a compe-

tição foi uma etapa do Campeo-nato Paulista tivemos atletas detodas as regiões do Estado.

IN - Itararé se destacou nosresultados?

Dênis - Nossa cidade temtradição no Motocross e váriosatletas subiram ao pódio. Osdestaques foram Alan Carvalhoe Rafael Bobato.

IN - O evento atraiu bastan-te público? Aproximadamentequantas pessoas compareceramno local? 

Dênis - O evento foi um su-cesso de público, tivemos nosdois dias cerca de 3.000 pessoas.

IN - Houve premiação?Dênis - Sim houve premia-

ção com troféus para os cincoprimeiros colocados em cadacategoria.

IN – Quer deixar algumamensagem?

Dênis - Parabéns a todos queestiveram neste Motocross, atle-tas, público e as bandas Som deVinil e The Trip, que abrilhanta-ram o evento. Gostaria de agrade-cer a empresa Cross por seu pro-fissionalismo e ao Valdir Bonotto,que faz de tudo Pro Motocross deItararé. É de pessoas como vocêValdir, que o esporte de Itararé pre-cisa, compromissadas e que gos-te realmente do que faz.

Page 12: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 201312

Vereadores fazem moção deapelo à prefeita para que ela en-tre em contato com a TV TEMpara tomar as medidas neces-sárias para promover a campa-nha “Cidade Limpa” em Itararé.

Câmara faz moção de apelo à prefeitapara aderir ao Projeto Cidade Limpa

Essa Campanha é uma iniciati-va da TV TEM, em parceria comas prefeituras e a participaçãode Itararé em tal projeto já foiquestionada no começo do ano.O problema do lixo tem granderepercussão em nossa cidade,principalmente se tratando delixo grande, que o caminhão nãopega, e que a população geral-mente joga em córregos e ter-renos baldios por não ter o quefazer com ele, como sofás ve-lhos e carcaças de geladeiras.

O Projeto Cidade Limpa temo objetivo de sensibilizar a po-pulação sobre os riscos provo-cados pelo acúmulo de lixo, re-síduos não provenientes daconstrução civil, como móveis,colchões, geladeiras e pneus,além de motivar a comunidadea participar de um grande muti-rão de limpeza, garantindo maissegurança, melhoria na qualida-de de vida da população e pre-servação do meio ambiente.

A campanha, realizada todosos anos, também conscientizaos moradores da importância demanter os quintais livres doscriadouros do mosquito da den-gue, beneficiando assim não sóo meio ambiente como a saúdeda cidade também.

Em 10 anos, a TV TEM já re-

colheu o equivalente a mais de150 mil caminhões carregadosde lixo. O material coletado vaipara um ponto de apoio e, de-pois, para a reciclagem.

A iniciativa realmente seriabem vinda para nossa cidade,afinal temos vários pontos ondeo esse tipo de lixo grande é “des-

cartado” de forma incorreta,onde fica acumulando água eservido de lar para animais pe-çonhento.

Na foto, ponto de lixo à ruaManoel Caetano Mart ins. Vizi-nhança reclama dos animais quese alojam no local e invadem suascasas.

Page 13: Jornal itararé news edição 034

Itararé é uma cidade rica embelezas naturais e há temposautoridades vem lutando paratransformá-la em Estância Turís-tica. Suas belezas naturais atra-em pessoas de vários lugares doBrasil e algumas vezes até do ex-terior, que vêm em busca de suanatureza, trilhas, cânions e be-las cachoeiras, as quais encan-tam a todos que por aqui pas-sam. Para nos contar um poucosobre os principais pontos turís-ticos de Itararé, nossa equipe dereportagem entrevistou RenatoAntunes, da empresa “RASTUR

Itararé: o paraíso turístico da regiãoEcoturismo e Aventura”.

IN - Itararé tem conquistadomuitos apaixonados por desti-nos de aventura. Quando a cida-de descobriu essa vocação paraeste tipo de turismo?

Renato - A cidade vem se des-tacando timidamente para o Eco-turismo/Turismo de Aventuradesde o ano 2000. A partir de 2010ficou conhecida nacionalmente,através de uma matéria de televi-são, que divulgou suas belezas na-turais para o Brasil, atraindo tu-ristas do país inteiro.

IN - Quais são os principais

atrativos do Vale do Itararé?Renato - Itararé está locali-

zada a 340 km de São Paulo e a300 km de Curitiba, bem entregrandes cidades emissoras deturistas. Devido sua localizaçãoprivilegiada, está bem na divi-sa dos Estados, onde o Rio Ita-raré é o divisor natural. Assim,o roteiro que a região oferece éo já conhecido Vale do Itararé,devido as formações rochosase ao rio divisor de estados. Osatrativos do roteiro são inúme-ras cachoeiras e cânions comparedões de até 250 metros de

altura. Algumas cachoeiras sãoconsideradas por guias especi-alizados como uma das 10 me-lhores do Brasil. Cerca de 30 ca-choeiras compõe o Vale do Ita-raré, todas com opções para ba-nhos em suas águas cristalinas.A cidade está recebendo muitosgrupos organizados para pas-seios 4x4, comboios que saemem busca de aventura e lugaresmagníficos. Assim nossa regiãoestá sendo considerada a Mecados passeios 4x4. Visitantes doBrasil inteiro estão vindo a bor-do de seus veículos para conhe-

cer os atrativos que nossa re-gião oferece. Devido a formaçãoda região, muitos esportes deaventura podem ser realizados,tais como Rapel, Rafting, OffRoad (mais procurado), Trekking(também bastante procurado),Boia Cross e Mountain Bike.

IN - Que cachoeiras um turis-ta não deve deixar de visitar quan-do for à região do Vale Itararé?

Renato - Não poderá deixar devisitar a Cachoeira do Corisco(106 metros, desaguando bem nocânion do Rio Itararé), e a cacho-eira do Lajeado Grande, sendo

uma das melhores do Brasil, for-mando uma belíssima piscinanatural, imperdível para banhos.

IN - Que dicas você daria paraquem pretende visitar a cidadepela primeira vez?

Renato - Apesar da cidadeter uma grande opção de hospe-dagem, é sempre bom reservaro hotel antecipadamente, afinaldurante os finais de semana eferiados, a procura está sendointensa. Também é sempre bomentrar em contato com monito-res locais ou agências que fazemo receptivo turístico da região.

120 Anos

Page 14: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 201302

Itararé, Tupi-Guarani – Poesia de Zé Maria do Ponto

... Itararé, Tupi-Guarani...... de versos que li, da Doroty...

... pedra escavada, das tropas parada, por Debret retratada...... dos campos gerais, de pinheirais, peroba não há mais...

... O paredão fortaleza, da gruta-natureza, defender o Estado certeza...... “luta renhida”, numa região esquecida, dessa gente sofrida...

... rincão paulista, “quase sulista”, que Getúlio conquista...... no trem não se come, ganhou um nome, “ramal da fome”...

... políticos ancestrais, Tatit x Côrtes rivais, “sem perder a ternura jamais”...... terra do feijão, também foi algodão e do Chiquinho Negrão...... de imigrantes, gente passante, Angelo Ghizzi importante...

... do Verde-rio, junho-frio, de Vergínio-brio...

... Conceição-padroeira, “Sentinela da Fronteira”, sul paulista altaneira...... do Lajeado rapadura, do Fritz pinga pura, faz da vida uma doçura...

... o Cerrado faz carroça, Santa Cruz planta roça, Pedra Branca terra nossa...... Bom Sucesso é minério, sua serra é mistério, pro Balduíno “gaudério”...

... atrás da banda menino, saudade do bombardino e o repique do Rufino...... de São Pedro a quermesse, a namorada oferece, a música que não esquece...

... do Bráulio-locutor, que anuncia com ardor, “siete notas de amor”...... namoro no jardim, perfume de jasmim, juras de amor-sem-fim...

... Oscarito no Cine São José, Mazzaropi no Itararé, Gordo e Magro no Tomé...... no CAF lotado, bolero de rosto colado, batom no colarinho marcado...

... baile no Primeirão, Diva do Ventura atração bailando no salão...... no 13 a moda caipira, a dança catira, nhá Dita suspira...

... de Frutuoso-coronel, Jorge Chueri-pincel, Jesus-casado lá no céu...... da Vica-singelesa, otimismo Zé Beleza, um Lustroso sem tristeza...

... Eugênia Veiga parteira, sempre na brincadeira, socorrendo parideira...... no Tomé casa de ensino, Anita jeito fino, domou mãos, “torceu pepino”...

... Poeta Silas um dia disse, das Raízes da Eunice, das Mello a meiguice...... do rio profundo sinuoso. Lenda de caso amoroso, de Leonidas saudoso...

... Wandico, Galo, Pica-pau, parece trio final, de time do jogral...... Zunir de estilo simplório, às vezes até finório, escreveu “Vilosório”...

... Melillo compositor, Gaya arranjador, interpreta Aristeu cantor...... Turíbio “pandeiro na mão”, Teléco violão, Jesualda samba-canção...

... Cavaquinho do Fernando, Romero batucando, Grupo Sereno alegrando...... Baile-alegria, conjunto-harmonia, Mário-bateria...

... teu passado história, agonia e glória, causos memória...... tua terra pujança, povo lembrança, futuro esperança...

... Itararé – tupi-guarani, de versos que li, da Doroty...

BOM DIA ITARARÉ – Antonio Moura

Bom dia minha cidade queridaTão cheia de graça e vida

Do mais romântico anoitecerNo brilho do horizonte sem fronteiraResplandece as cores de tua bandeira

No fulgor do mais belo amanhecer

Quando agosto se aproximaPoetas se concentram na rimaPara escrever e te homenagear

Lindas frases nascem no coraçãoAdornadas pela emoção

De que nasceu para te amar

Simpática exuberante e imponenteCidade orgulho de sua gente

Terra do povo que luta e prosperaBerço divino do amor e poesia

No cultivo da bondade e alegria

Aonde a maldade não impera

O teu lindo passado perfulgenteTua harduas batalhas perficiente

Sempre haverão de perpetuarNo ardor da luta e jornadaTu serás sempre iluminadaHaverá sempre de trinfar

Itararé das verdes campinasBeleza que encanta e fascinaBerço de amor paz e amizade

Cidade das infindas esperançasGente que luta e sempre alcança

Progresso e prosperidade Parabéns Itararé

Terra do perfeito louvorCada dia mais cheia de fé

Mais cheia de Deus e amor

Page 15: Jornal itararé news edição 034

28 de agosto de 2013 03

“A cidade de Itararé teve par-ticipação decisiva na Revoluçãode 1932. Assim como em 1930,quando da passagem vitoriosade Getúlio e sua comitiva, em1932 a até então pacata cidadede cerca de 10 mil habitantes,serviu de frente de combate. Porsua localização estratégica, car-cada de formações rochosas queligam o estado de São Paulo aoParaná, novamente foram cava-das trincheiras na área de divi-sa do município [...].” (trecho re-tirado da palestra “Memóriasque o rio Cavou” – de DanielBarreto).

Nossa equipe de reportagementrevistou Daniel Barreto, es-tudante do curso de licenciatu-ra em História nas FaculdadesIntegradas de Itararé, professorde História do Ensino Funda-mental na Rede Estadual de En-sino e estagiário na Coordena-doria Municipal de Cultura, so-bre o assunto. Em julho desdeano Daniel organizou e apresen-tou a palestra “Memórias que oRio Cavou”, em parceria com aPrefeitura Municipal de Itararé.

IN – Nos conte um pouco so-bre a Revolução de 32.

Daniel – Para entender a re-volução de 1932 temos que vol-tar, não só dois anos antes,como talvez 10 anos antes. Exis-tia até 1930 no Brasil, de modogeral, uma aliança entre os es-tados de São Paulo e Minas Ge-rais em quase todas as eleiçõespresidenciais. Essa era a chama-da por muitos de “Política docafé com leite”. Num panoramageral, em 1922 vai aconteceruma eleição e São Paulo e MinasGerais se aliam para lançar ocandidato mineiro chamado Ar-

Revolução de 32 - Participação de Itararétur Bernardes. Ele vence a elei-ção e em 1926, pela lógica doacordo, seria a vez de Minas ce-der apoio ao candidato de SãoPaulo, que era o WashingtonLuiz. Ele também vence a elei-ção. Depois em 1930, ainda de-vido a esse acordo, seria a vezde São Paulo apoiar o candidato

mineiro. Porém o atual presi-dente do país não aceita conti-nuar esse acordo. Ele estava comtanta certeza que o candidatoque ele apoiasse ia vencer queele rompe o tratado lançandoum candidato que era aqui deItapetininga. Acontece então aeleição de 1930, onde de um ladotemos o candidato Júlio Prestesapoiado pelo presidente, e dooutro temos o Getúlio Vargas,que era apoiado pelo Rio Gran-de do Sul, Paraíba e Minas Ge-rais (Aliança Liberal). Como re-sultado desta eleição temos oJúlio Prestes que vence por qua-se 60% dos votos. Porém Getú-

lio Vargas e os estados que oapoiaram alegaram fraude naeleição. Naquela época apenasvotavam os homens, maiores de21 anos e alfabetizados, ou seja,grande parcela da população eraexcluída. Além disso, o votonão era secreto, então haviamesmo toda uma manipulação

eleitoral, como voto de cabres-to, manipulação das elites. Parase ter uma ideia da manipula-ção dos resultados, Getúlio Var-gas no Rio Grande do Sul ganhoucom 150 mil votos contra mil epoucos votos do Júlio Prestes.A eleição foi no dia 1º de marçocom a posse marcada para o dia15 de novembro, era um perío-do extenso. O que aconteceu foique, em julho, o vice-candidatoda Aliança Liberal, que perdeu aeleição junto com o candidato apresidente Getúlio Vargas foiassassinado. Porém o assassi-nato ocorreu por crime passio-nal, devido a um conflito pes-

soal com um rival político. To-davia a Aliança Liberal usou doassassinato para acusar o ven-cedor da eleição, Júlio Prestes.Depois dessa vai ficar um climatão instável no Brasil que dia 03de Outubro já estoura a Revolu-ção de 30. Ela parte do Rio Gran-de do sul, de Minas Gerais e da

Paraíba com o objetivo de che-gar ao Rio de Janeiro (na épocacapital federal) e depor o Wa-shington Luiz, atual presidente,para impedir que ele passe a pre-sidência a Júlio Prestes. Itararé,por ser divisa de Estado, temuma posição estratégica e foichamado de “grande ponto deconfronto”. Para cá vieram astropas defendendo o presiden-te atual e também as tropas re-volucionárias apoiadas por Ge-túlio Vargas. Eram cerca de 4 milsoldados revolucionários con-tra cerca de 2 mil e 500 legalis-tas para defender Itararé. Emoutubro de 1930 vai ter umamovimentação muito grandeaqui em Itararé, várias pessoasvão deixar a cidade, vai ser ter-rível. Resumindo: vão ter con-frontos pontuais, vão ter mor-tes, mas a grande invasão de Ita-raré, que estava marcada para omeio dia, do dia 25 de outubrode 1930, onde se imaginava queseria a maior batalha da Améri-ca, tamanho o poder bélico mo-vimentado, acaba não aconte-cendo devido a algumas horasantes, o presidente ter sido de-posto no RJ pelos militares. De-pois de deposto eles enviaramum telegrama às tropas dizen-do que não precisavam invadirmais por que o presidente jáhavia sido deposto. Ao recebero telegrama, por volta das07:00h um deputado gaúchotranspõe a Barreira com umabandeira branca e explica o ocor-rido. Sendo assim, Itararé sedeterreno para as tropas passa-rem. Depois disso Itararé pas-sou a ser conhecida nacional-mente como a “cidade da bata-lha que não houve”. Após suapassagem por aqui, Getúlio Var-

gas se dirige ao RJ onde recebe apresidência dia 03 de novem-bro. Após tomar o poder Getú-lio Vargas vai nomear interven-tores para as cidades, vai can-celar a constituição, vai dissol-ver o congresso, assembleias,câmaras legislativas, vai exer-cer um poder muito autoritário.

Com isso, vai surgir em todo oestado de São Paulo uma insa-tisfação contra o governo dele,e protestos passam a surgir de-vido a isso. Então a revoluçãoconstitucionalista de 1932 sur-ge porque eles queriam umanova constituição, queriam de-mocracia, liberdade, eleições,afinal o presidente deu um gol-pe para chegar ao poder. Comisso se dão início as revoluções,onde o estopim seria o dia 23de maio de 1932, onde váriaspessoas estavam protestandoem São Paulo e muitos deles fo-ram mortos. Porém a partir donome de 4 desses militantesmortos foi criado o MMDC, quefoi o órgão responsável por ar-quitetar toda a revolução de 32.Dia 9 de julho estoura a revolu-ção. São Paulo, que vai ter maisde 200 mil voluntários, entreestudantes, membros da ForçaPública e inclusive indígenas,além do apoio da mídia. A revo-lução dura 87 dias e as princi-pais batalhas vão ocorrer nasfronteiras de São Paulo com osoutros estados. Aqui em Itararéa guerra vai começar dia 14 dejulho, e rapidamente a cidade éperdida pelos paulistas, sendoinvadida pelos gaúchos. Depois

as tropas passam por Faxina(atual Itapeva), por Buri, que éonde teve o maior número demortos. Em 32, assim como 30houve mortos em Itararé. Como recuo da cidade foi cedido aosgaúchos um terreno incrível,pois a Barreira era um espaçoprivilegiado para as batalhas. Nodia 02 de outubro São Paulo per-de a guerra, até hoje ninguémsabe, com exatidão, o saldo demortos, mas São Paulo constróio Mausoléu do Soldado, ondepossui os restos mortais de cer-ca de 634 soldados paulistasque morreram. Essa foi a maiorguerra civil do Brasil no séculoXX, foi terrível, movimentoumuitas pessoas, mas São Pauloconsegue seu objetivo principalque era conquistar uma consti-tuição. Além disso, a cidade vaiter um paulista nomeado parainterventor. Embora esse tenhasido um dos maiores episódiosbélicos do Brasil, ele é muitoignorado, não há uma memóriagrande quanto a isso. Nós tive-mos avós que fugiram de Itara-ré para se salvar. O engraçado éque, segundo um soldado quelutou aqui em 32, o prefeito deItararé na época era a favor deGetúlio Vargas, e segundo o sol-dado, para dar a localização dastropas paulistas para os gaú-chos ele soltava rojões para osgaúchos bombardearem. Aliás,parte dos políticos de Itararéapoiou a invasão. Então, aindabem que não teve aqui a grandebatalha de 30, eu imagino assimpor que se houvesse tido essacidade seria totalmente destru-ída talvez muitos de nós não es-tivéssemos aqui agora. Doisanos antes, em 1930 surgiu tam-bém o chamado Barão de Itara-ré. Na verdade ele era um jorna-lista que fazia muita chacota,tirava sarro da postura de Getú-lio Vargas de nomear tantos in-terventores, barões e tudo quan-to é título. Então numa dessas“tirações de sarro” ele disseque também queria ser nomea-do, que seria então o “Barão deItararé” em homenagem à cida-de que não teve batalha. Depoisdessa brincadeira ele passa a serconhecido nacionalmentecomo Barão de Itararé, emborafosse na verdade do Rio Grandedo Sul.

Page 16: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 201304

Itararé em tupi-guarani sig-nifica "pedra que o rio cavou",pois o Rio Itararé corre em umleito rochoso que foi sendo des-gastado pela correnteza for-mando altos paredões, grandescachoeiras e belas grutas.

Inicialmente habitado poríndios Guainazes, tornou-seponto conhecido de bandeiran-tes, exploradores, jesuítas e es-tudiosos, firmando-se como umdos pontos de descanso dos tro-peiros que convergiam do sullevando animais para a feira deSorocaba pelo conhecido Cami-nho das Tropas.

A Barreira de Itararé é o pon-

Lenda Indígena: Taiguara e Uaririto onde o rio se estreita e suasmargens se unem, o que forne-cia aos viajantes uma passagemnatural, evitando um rio cauda-loso e perigoso de atravessar. Orio foi estabelecido como divi-sa entre as vilas de Sorocaba eCuritiba, então Quinta comarcade São Paulo, que com sua eman-cipação em 1853, tornou Pro-víncia do Paraná, passando o rioItararé a ser a divisa.

Em tempos idos a tribo dosíndios resolveu abandonar asmargens do Paranapanema,onde vivia, escapando assim asatrocidades praticadas pelosbrancos invasores.

Da história, suas formaçõese nome indígena várias lendasse criaram. Duas delas vocêpode conferir a seguir, sendo aprimeira a mais famosa:

“Taiguara e Uariri” Taiguara era um bravo guer-

reiro da tribo guaianãs e estavaapaixonado por Uariri, que eraa mais bela e formosa índia detoda tribo Tupí.

Taiguara para encantar a suaUariri, todas as tardes mergu-lhava num tranquilo rio às mar-gens da aldeia, para encontrarpedrinhas douradas, em provado seu grande amor pela jovemencantadora.

Um dia, o jovem, em suabusca pelas pedrinhas, sem per-ceber uma pedra pontiaguda nasprofundezas das águas , acaboubatendo com a cabeça e desapa-receu , deixando seu sangue tin-gir o rio. Uariri vendo o episó-dio se apavorou e se jogou naágua também e desapareceu nasprofundezas.

Durante a noite, enquantoos índios lamentavam Uirapu-

ru que é o deus dos pássaros,levou até Tupã (que é o deus dotrovão) o triste ocorrido, Tupãdecidiu se vingar do rio, e ou-viu-se um estrondo e a terra tre-meu, Jací (a lua) apavorada es-condeu-se entre as nuvens ne-gras enquanto a terra se abria eas águas se refugiavam por en-tre as pedras, os índios se atira-vam no chão com medo da irade Tupã, gritavam: – Itararé, Ita-

raré! – explicando a Tupã que orio já havia se escondido porentre as pedras.

E essa lenda foi contada porgerações, mostrando assim agrande vergonha do rio que car-regou os jovens enamorados ecavou profundo caminho entreas pedras .

Fonte: http://itararesp.blogspot.com.br/2009/02/lenda-do-rio-itarare.html

Page 17: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 2013 05

Este ano, em pronunciamen-to na 1ª Conferência Municipalde Cultura realizada na cidadede Itararé, o atual coordenadorda Cultura, Murilo Cleto profe-riu algumas palavras relaciona-das a Claro Jansson. Segundoele, um dia ao encontrar David-son Kaseker, ex-secretário daCultura e Turismo de Itapeva ediretor do SISEM, Museus doSudoeste Paulista, no 5º Encon-tro de Museus em São Paulo,Davidson teria dito que Itararétem uma grande dívida com Cla-ro Jansson, referindo-se ao imen-

so legado fotográfico que estedeixou a Itararé, incluindo fo-tografias antigas da cidade e deseus moradores, como tambémdos conflitos vivenciados em1932. Devido isso, este ano aCoordenadoria de Cultura Mu-nicipal organizou a Exposição“Claro Jansson – Memórias fo-tográficas”, que já esteve àmostra nas Faculdades Integra-das de Itararé e nas prefeiturasitinerantes realizadas pela atu-al administração.

Para realizar esta edição es-pecial de aniversário, em home-

nagem aos 120 anos de nossaquerida Itararé, nós fizemos usode algumas das fotografias des-de honrado artista disponíveisno acervo fotográfico de nossaPrefeitura Municipal.

Nesta edição especial fize-mos esta pequena homenagema este grande homem, ClaroJansson, e a todos os seus fami-liares, pessoas de bem, comopodem comprovar todos que játiveram a oportunidade de co-nhecê-los.

HistóriaClaro G. Jansson residiu em

Itararé desde 1927 e soube pelagrandeza de seu espírito e forçamoral, captar a estima de todos.Trabalhando sempre em seu ate-lier fotográfico, acompanhou deperto os principais aconteci-mentos de nossa terra, regis-trando os fatos e ajudando a ci-dade à progredir. Natural da Su-écia, em 1893 – já conseguindose expressar em nosso idioma– foi obrigado pelas forças doGoverno de Floriano Peixoto aseguir com estas para comba-tes da Revolução Federalista.Tinha apenas 16 anos o que fezcom que ‘um dos soldados feri-dos, com pouca probabilidadede vida, lhe cedesse seu cavaloe o ajudasse a fugir, condoendo-se de sua pouca idade. A Revo-lução do Contestado continua-va sangrenta. Ele fotografoutudo, tanto em Três Barras,como nos distritos vizinhos deValões, Divisa e Ouro Verde. Sãoverdadeiras obras primas essasfotografias, que lhe valeram em1913 a concessão por parte doentão Presidente da República,Marechal Hermes da Fonseca, deuma patente de 1º Tenente daGuarda Nacional, quando aindaresidia em União Vitória. A sualuta em território nacional [...]é o testemunho inconteste deseu amor ao Brasil. Aqui viveumais de 50 anos, tendo presta-dos relevantes serviços à causapública, dando de si o máximopara o progresso da terra. ClaroG. Jansson faleceu dia 10 demarço de 1954, aos 77 anos, nacidade de Curitiba, onde encon-trava-se já hospitalizado à al-gum tempo.”

Essas e outras informações

desta edição especial de aniver-sário dos 120 anos de Itararéforam retiradas do livro “Apon-tamentos Históricos de Itara-ré – seus homens e suas reali-

zações”, escrito pelo Sr. Adria-no Queiróz Pimentel em 1982,disponível no acervo bibliográ-fico da prefeitura Municipal deItararé.

Homenagem à Claro G. Jansson

Page 18: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 201306

Itararé é topônimo de origemTupi, e segundo o lexicólogo Cân-dido Figueiredo quer dizer: “cur-so subterrâneo de um rio, atra-vés de rochas calcárias. Sumi-douro feito pelas águas atravésde rochas”. Já Ruiz de Montoyadiz: “Itararé vem da palavra Gua-rani – Itararé- pedra que o rioescavou”. Ambas as definiçõessão concordes em afirmar a mes-ma significação do vocábulo. Defato, o Rio Itararé, que serve demarco lindeiro, em grande exten-são, entre nosso estado e o doParaná, se apresenta com seu lei-to subterrâneo, escavado pelaságuas do rio, tendo em seu cur-so, vorazes sumidouros.”

O trecho acima foi tirado dolivro “Apontamentos Históri-

Itararé: “Pedra que o rio cavou” ou “cidade das andorinhas”cos de Itararé”, escrito por Adri-ano Queiróz Pimentel, que estádisponível no acervo cultural denosso município. Ele explica aorigem do nome de nossa que-rida cidade que vem hoje com-pletar 120 anos. De origem in-dígena, o significado “pedra queo rio cavou” é de enorme senti-do ao conhecermos o Rio Itara-ré, que passa pela Barreira. O riopassa por entre os enormes pa-redões de pedra com tanta ve-locidade que realmente, com opassar do tempo, vai desgas-tando suas paredes por onde apedra passa (assim como diz oditado “Água mole em pedradura tanto bate até que fura”).

As frestas presentes nosenormes paredões de pedra à

volta do rio servem a noite deguarida para as milhares de an-dorinhas que vem repousar nolocal, dando origem, ao amanhe-cer e ao entardecer, ao famosoespetáculo natural do vôo dasandorinhas, que atrai turistas detoda a região. Devido à isso Ita-raré também é conhecida emoutros municípios por “Cidadedas Andorinhas”. A andorinhavirou um ícone da cidade e hojepode ser encontrada em diver-sos artefatos artesanais produ-zidos por nossos artistas e tãobuscados por nossos turistas.A andorinha atualmente repre-senta nosso município em vári-as grandes cidades assim comotambém no exterior, assimcomo nosso artesanato local.

Page 19: Jornal itararé news edição 034

Terça-feira, 27 de agosto de 2013 SUPLEMENTO ESPECIAL DO JORNAL ITARARÉ NEWS

Hangar 18

Page 20: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 201302

Após receber o Título de Cidadão Itarareense, o Sr. Edson Mendes realizou uma confraternização no Salão da AABBpara amigos e familiares. “Parabenizamos o nobre cidadão por todos os serviços prestados em nossa cidade,

principalmente na área de segurança pública, que sempre foram de tanta valia”. 

Page 21: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 2013 03

Funcionário Nota 10 Destaque Empresarial

Gustavo Gabrielde Souza eFernandoMessias deSouza sãoproprietáriosdo Supermerca-do Souza queestá há 10 anosatendendo noatacado, varejoe também noramo de festas,em que têm sedestacado econquistadomais clientes.

Laryssa de Fátima Probsté instrutora de muscula-ção na Academia CafFitness, do Clube AtléticoFronteira há mais de 2anos. Sempre atendendo atodos com empenho eatenção exclusiva paraum melhor desempenhodas atividades na acade-mia, ela tem conquistadotodos com seu profissio-nalismo e dedicação. 

Cenário astral tenso para se relacio-nar com clientes, parceiros, sócios - ecônjuge, namoradas/os etc. Cuidadocom pedidos fora de perspectiva, rea-ções beligerantes e impaciência! Lua eSaturno dão um choque de realidade nocampo financeiro; seja cuidadoso comgastos.

A Lua em seu signo pede calma numdia em que o transbordamento e tei-mosia estão por aí, ameaçando sua paz.Um relacionamento sentimental podeesfriar, nem insista. Você tem que secuidar agora! Sol e Netuno trazem de-cepção com amizades. Menos expec-tativas.

Lua e Júpiter favorecem pesquisas,especialmente no campo artístico, euma chance de aplicar seus dotes e ta-lentos em seu trabalho. Desafios nocampo amoroso com muitas deman-das do parceiro e a sensação de quevocê segue só, por vezes. Oscilaçõesna saúde.

Esteja preparado para uma mudan-ça repentina de planos - com uma as-sociação ou entidade, ou com um ami-go. No entanto, a consciência de seuslimi tes supera o arrependimento;você só pode fazer o que sabe! Sol eNetuno pedem cuidado com drogas eremédios.

Sob um clima astral que prometeacelerar divergências, há que ser cui-dadoso até com o que pensa e sonha!Seus desejos, poderosos, atraem adesconfiança de alguns. Embates notrabalho, devido a estas suspeitas.Eventos inesperados pedem flexibi-lidade.

Mais um dia de astral tenso, destavez o estopim tem a ver com sua es-perança de relações cordiais. Compessoas imprevisíveis e descompro-metidas é impossível ir adiante, re-conheça e pule fora. Um substrato depressa atordoa suas decisões amoro-sas e financeiras.

Por mais que você sorria e queiraagradar a muita gente, alguns confli-tos se revelam hoje incontornáveis.Estes passos de definição e tomada deposição são urgentes. Por mais grita-ria que tenha de ouvir, acaba hoje seuprazo para se definir por um lado, oupor outro.

É ótimo ser cauteloso e previden-te, mas hoje é bom pegar leve na horade se relacionar com as pessoas! Elaspodem sentir você muito implacável,fatídico. Sua saúde talvez se ressintade um cotidiano sem rotina e de es-tresse. Pese bem os compromissos quepode aceitar.

Comece a semana focado nos pe-quenos deveres cotidianos. Atençãocom burocratas e prazos a cumprir.Convênios de saúde e empregados se-rão os assuntos a resolver com maisurgência. Tensão astral envolve filhose amores - você descobrirá algo inte-ressante.

Continue ainda hoje na política denão aparentar gravidade, sisudez, pre-ocupação. Assim não espantará aspessoas de perto, e poderá contar comelas. Lua e Júpiter favorecem até umclima romântico, mas tente separar otrabalho disto. Seria uma mistura ex-plosiva.

Esta semana já começa animada,sem motivo pra você reclamar de té-dio ou desinteresse! Em todas as fren-tes, a pedida é inventar, driblando en-foques viciados e pessoas sem imagi-nação. Leve a sério demandas de pra-zos e horários. O amor está uma gan-gorra perigosa.

Toque em frente, neste começo desemana tão energético, as tarefas pen-dentes que você vem empurrando hátempos. Em breve algumas delas serãocobradas. Surge um convite para via-gem, ligado a seu trabalho. Pense comcarinho, pode ser uma baita chance dese destacar!

Page 22: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 201304

Happy Birthday

Mariane – 30/08 Marcos – 30/08 Marcia – 01/09 Luciano – 31/08

Denise – 29/08 Cris– 30/08 Carine – 31/08 Willian – 01/09 Reinaldo – 29/08

Sara – 01/09 Rick – 01/09 Reinaldo – 30/08 Silmara – 01/09 Suelem – 31/08 Virjinia – 02/09

Marianne – 28/08Marjorie – 30/08

Amanda – 28/08

Juvita – 29/08Keila – 28/08 Joanita – 29/08 Gisele – 29/08 Fatma – 29/08 Edivaldo – 01/09

Page 23: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 2013 05

Ki Pastel do Herança

Page 24: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 201306

Lucky Cafeteria

Page 25: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 2013 07

Page 26: Jornal itararé news edição 034

27 de agosto de 201308

Dia 24, Miguel Felipecomemorou seus doisaninhos aos lado damamãe Isabella e do

papai Felipe Ramos noestilo animado do Patati &

Patata! A família todaestava vestida dos

famosos palhaços, queencantam a criançada e

fazem a alegria dopequeno Miguel! A festafoi preparada com muitocarinho e amor para essacriança linda, que é umabênção da vida de seuspais e familiares. Deusabençoe você Miguel e

toda a sua linda ealegre família!!