Jornal Itararé News Regional - Edição 101

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Quarta-feira, 14 de janeiro de 2015 Editor Chefe: Kiko Carli – Ano III – Edição 101 R$ 2,50 Na manhã desta segunda- feira (12), a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros compare- ceram à Rua São Pedro em Itara- Sargento é baleado em frente de agência bancária ré para atender vítima de assal- to. De acordo com informações da Guarda Civil Municipal, o se- gurança de um mercado da ci- dade, Edson Fernando da Silva, 59 anos, transportava um ma- lote de dinheiro até a agência do Bradesco quando foi aborda- do por um bandido em frente ao banco, o qual após luta corpo- ral desferiu um tiro em sua nuca. Página 02. Um rapaz de Itararé mor- reu afogado no Rio Saltinho, localizado na Fazenda Cacho- eira, divisa de Riversul com Itaberá. Conforme familiares, o jovem de 19 anos pescava em cima das pedras quando es- Jovem morre afogado em rio corregou, sendo em seguida tragado pela correnteza. Uma pessoa que estava no local no momento do ocorrido tentou pular na água e puxar o jovem, mas não conseguiu lograr êxi- to. Página 12. Na quinta-feira (08), aconte- ceu no plenário da Câmara Mu- nicipal, a Sessão de Julgamento da prefeita de Itararé, Maria Cristina Ghizzi permanece como prefeita de Itararé Cristina Magno Ghizzi. Eram ne- cessários nove votos para tirar o seu mandato, mas apenas oito dos treze vereadores se mostra- ram a favor da saída da prefeita. Após dez horas, o processo foi arquivado e Cristina permene- ce no cargo. Página 08. Um homem foi preso em Ri- beirão Branco após roubar e tentar estuprar uma jovem na madrugada de sábado (10). Se- gundo informações, a PM rece- beu ligação informando que um casal estava sendo agredi- do por um homem e que possi- velmente se tratava de roubo. Os policiais se dirigiram ao lo- cal apontado pelo denunciante e encontraram o autor do cri- me sendo contido por popula- res. Página 14. RIBEIRÃO BRANCO Homem é preso por roubo e tentativa de estupro A Secretaria Municipal da Saúde de Itapeva recebeu três motos Yamaha modelo Factor YBR 125. Os veículos vão aten- der as agentes comunitárias da Saúde, que atuam nas visitas aos domicílios das famílias cadas- tradas. Página 14. ITAPEVA Secretaria da Saúde adquire três motos para agentes comunitários Apesar da votação de 8 x 5, que definiu a permanência da prefeita Cristina Ghizzi no car- go, o presidente da Câmara, Dr. Dr. Junior reconhece irregularidade e diz que Executivo e Legislativo devem estreitar os laços após votação de cassação Moradores de dois bairros de Itararé têm sofrido com a infes- tação de animais peçonhentos devido a falta de limpeza em ter- renos, que segundo moradores não é limpo a mais de 10 anos. Com a sujeira acumulada come- çaram a surgir cobras, aranhas, ratos e muitos pernilongos. A si- tuação também não é diferente para quem mora próximo a lote municipal. Página 07. Moradores sofrem com infestação de animais peçonhentos Na primeira semana do ano, a equipe de conservação da área rural retornou ao Distrito do Palmitalzinho para recuperar a principal via de acesso. O local se encontra com água toman- do a pista e dificultando o trân- sito. Página 13. APIAÍ Prefeitura realiza serviços na via de acesso ao Distrito de Palmitalzinho O prefeito de Nova Campi- na, Nilton Ferreira, esteve na última semana no Bairro do Bar- reiro acompanhando a instala- ção da moto-bomba, que tem a finalidade de distribuir a água no bairro e atender as necessi- dades da população. Página 16. NOVA CAMPINA Moto-bomba instalada no Barreiro resolve problemas de falta de água Junior, parabenizou a Comissão Processante pelo trabalho e dis- se que o resultado faz parte da democracia. O vereador fez A Prefeitura Municipal de Itararé esclarece a situação da rede de iluminação da cidade. Conforme Resolução Normativa nº 414/2010 Agência Nacional de Energia Elétrica, os municí- pios do Brasil deveriam assumir a partir de 1º de janeiro a res- ponsabilidade pela manutenção da rede, que deve ser adequada pela empresa. Página 10. Prefeitura cobra da ELEKTRO adequação da iluminação pública questão de frisar que estava em julgamento a falsificação do documento e não a adminis- tração da prefeita. Página 08.

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Quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Editor Chefe: Kiko Carli – Ano III – Edição 101

R$ 2,50

Na manhã desta segunda-feira (12), a Polícia Militar e oCorpo de Bombeiros compare-ceram à Rua São Pedro em Itara-

Sargento é baleado emfrente de agência bancária

ré para atender vítima de assal-to. De acordo com informaçõesda Guarda Civil Municipal, o se-gurança de um mercado da ci-

dade, Edson Fernando da Silva,59 anos, transportava um ma-lote de dinheiro até a agênciado Bradesco quando foi aborda-

do por um bandido em frente aobanco, o qual após luta corpo-ral desferiu um tiro em suanuca. Página 02.

Um rapaz de Itararé mor-reu afogado no Rio Saltinho,localizado na Fazenda Cacho-eira, divisa de Riversul comItaberá. Conforme familiares,o jovem de 19 anos pescavaem cima das pedras quando es-

Jovem morreafogado em rio

corregou, sendo em seguidatragado pela correnteza. Umapessoa que estava no local nomomento do ocorrido tentoupular na água e puxar o jovem,mas não conseguiu lograr êxi-to. Página 12.

Na quinta-feira (08), aconte-ceu no plenário da Câmara Mu-nicipal, a Sessão de Julgamentoda prefeita de Itararé, Maria

Cristina Ghizzi permanececomo prefeita de Itararé

Cristina Magno Ghizzi. Eram ne-cessários nove votos para tiraro seu mandato, mas apenas oitodos treze vereadores se mostra-

ram a favor da saída da prefeita.Após dez horas, o processo foiarquivado e Cristina permene-ce no cargo. Página 08.

Um homem foi preso em Ri-beirão Branco após roubar etentar estuprar uma jovem namadrugada de sábado (10). Se-gundo informações, a PM rece-beu ligação informando queum casal estava sendo agredi-do por um homem e que possi-velmente se tratava de roubo.Os policiais se dirigiram ao lo-cal apontado pelo denunciantee encontraram o autor do cri-me sendo contido por popula-res. Página 14.

RIBEIRÃO BRANCOHomem é preso por roubo e tentativa de estupro

A Secretaria Municipal daSaúde de Itapeva recebeu trêsmotos Yamaha modelo FactorYBR 125. Os veículos vão aten-der as agentes comunitárias daSaúde, que atuam nas visitas aosdomicílios das famílias cadas-tradas. Página 14.

ITAPEVASecretaria da

Saúde adquire trêsmotos para agentes

comunitários

Apesar da votação de 8 x 5,que definiu a permanência daprefeita Cristina Ghizzi no car-go, o presidente da Câmara, Dr.

Dr. Junior reconhece irregularidade e diz que Executivo eLegislativo devem estreitar os laços após votação de cassação

Moradores de dois bairros deItararé têm sofrido com a infes-tação de animais peçonhentosdevido a falta de limpeza em ter-renos, que segundo moradoresnão é limpo a mais de 10 anos.Com a sujeira acumulada come-çaram a surgir cobras, aranhas,ratos e muitos pernilongos. A si-tuação também não é diferentepara quem mora próximo a lotemunicipal. Página 07.

Moradores sofrem cominfestação de animais

peçonhentos

Na primeira semana do ano,a equipe de conservação da árearural retornou ao Distrito doPalmitalzinho para recuperar aprincipal via de acesso. O localse encontra com água toman-do a pista e dificultando o trân-sito. Página 13.

APIAÍPrefeitura realizaserviços na via deacesso ao Distritode Palmitalzinho

O prefeito de Nova Campi-na, Nilton Ferreira, esteve naúltima semana no Bairro do Bar-reiro acompanhando a instala-ção da moto-bomba, que tem afinalidade de distribuir a águano bairro e atender as necessi-dades da população. Página 16.

NOVA CAMPINAMoto-bomba

instalada no Barreiroresolve problemasde falta de água

Junior, parabenizou a ComissãoProcessante pelo trabalho e dis-se que o resultado faz parte dademocracia. O vereador fez

A Prefeitura Municipal deItararé esclarece a situação darede de iluminação da cidade.Conforme Resolução Normativanº 414/2010 Agência Nacionalde Energia Elétrica, os municí-pios do Brasil deveriam assumira partir de 1º de janeiro a res-ponsabilidade pela manutençãoda rede, que deve ser adequadapela empresa. Página 10.

Prefeitura cobrada ELEKTROadequação

da iluminaçãopública

questão de frisar que estava emjulgamento a falsificação dodocumento e não a adminis-tração da prefeita. Página 08.

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Editorial

02 www.jornalitanews.com.br 14 de janeiro de 201502

Editor-chefe: Kiko CarliJornalista Responsável : Marcus Oliveira - MTB 42.240

Consultor Jurídico: Dr. Renato Jensen Rossi - OAB 234.554Impressão: Gráfica Ita News

(Reg istrada em Cartório sob nº 2470 em 26/08/2009)Tiragem: 2.000 exemplares

Registrado em Cartório sob nº 2474, no livro de matrículas de jornal no dia 17/09/2009.A direção deste jornal não se responsabiliza por artigos assinados que não

necessariamente expressam a opinião deste veículo.O jornal Ita News não é responsável pela qualidade, proveniência, veracidade e

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Fone: 3532-3948

Na manhã desta segunda-feira (12), a Polícia Militar e oCorpo de Bombeiros foram so-licitados a comparecer à Rua SãoPedro em Itararé para atendervítima de assalto.

De acordo com informaçõesda Guarda Civil Municipal, o se-gurança de um mercado da ci-dade, Edson Fernando da Silva,59 anos, transportava um ma-lote de dinheiro até a agênciado Banco Bradesco, quando foiabordado por um bandido emfrente ao banco.

O homem armado chegouem uma motocicleta e anunciouo assalto. A vítima reagiu e ten-tou lutar com o ladrão, mas nãoobteve sucesso e foi baleado nanuca. O criminoso fugiu comuma segunda pessoa, mas nãolevou o dinheiro.

A Polícia Militar foi aciona-da e compareceu ao local. Osbombeiros socorreram a vítimae a encaminharam à Santa Casade Itararé e em seguida transfe-

Sargento é baleado emfrente de agência bancária

rido para a Santa Casa de Itape-va, o que se fez necessário devi-do ao agravamento da situação.

Edson era segurança de mer-

cado e fazia parte de sua rotinarealizar depósitos bancários dia-riamente. O sargento teve mortecerebral no início da tarde de se-

gunda-feira, mas continua respi-rando por aparelho. A Polícia con-tinua realizando buscas com vis-tas a encontrar os assaltantes.

Um adolescente foi detidosuspeito de tráfico de drogasem Itararé neste sábado (10).De acordo com a Guarda CivilMunicipal, ele foi flagrado du-rante patrulhamento dos GMspelo Parque Centenário.

Segundo os guardas o ado-lescente comercializava osentorpecentes no momento daabordagem. Durante o flagran-

Adolescente ésurpreendido com drogas

no Parque Centenário

te foram encontradas porçõesde drogas com o jovem. Osguardas foram até a residên-cia dele e apreenderam 19 trou-xinhas de maconha, 07 pedrasde crack, 02 papelotes de co-caína, uma balança de precisãoe R$ 12,00. Ele foi autuado eencaminhado à Fundação Casa,onde permanecerá à disposi-ção da Justiça.

A Prefeitura de Itararé, atra-vés do Departamento Municipalde Trânsito, iniciou nesta segun-da-feira (12), o Programa de Aper-feiçoamento e Capacitação para aatuação dos Guardas Civis Muni-cipais como Agentes da Autori-dade Municipal de Trânsito.

Esta ação tem por objetivo aformação contínua dos GCMs, vi-sando trazer mais segurança e efi-ciência nos serviços prestadosaos cidadãos.

A capacitação aborda o papeldos agentes no Sistema Nacio-nal de Trânsito, a legislação detrânsito, a postura de atuaçãodos agentes e aplicação da leiatravés de campanhas educati-vas, preventivas e posteriormen-te as autuações.

O curso tem duração de 12horas está sendo ministrado peloinstrutor de trânsito Luciano Bar-barotti. O objetivo é atualizar osconhecimentos dos GCMs e capa-citá-los para exercerem mais estafunção, devidamente regulamen-

Prefeitura inicia Projeto deCapacitação dos Agentes de Trânsito

tada pela lei 9.503/1997 CTB e Lei13.022/2014.

O primeiro grupo participa docurso nesta semana e os demais

encontros serão entre os dias 19e 21 de janeiro. As aulas aconte-cem na base da Guarda Civil Mu-nicipal, no Centro de Eventos de

Itararé. Serão 51 agentes da GCMque realizarão o curso, além dosservidores do DepartamentoMunicipal de Trânsito.

A quinta-feira (08) foi ummomento histórico para o mu-nicípio de Itararé, que pela pri-meira vez teve uma ComissãoProcessante para a cassação deum chefe do Executivo.

Com o resultado de 8 a 5, aprefeita Cristina Ghizzi conse-guiu se manter no poder e temagora a segunda chance de mos-trar para que veio.

Apesar da oposição ter pe-dido a sua cabeça, cinco verea-dores decidiram que o teor apre-sentado no relatório final daComissão, não era suficientepara a sua cassação, bem comoa prefeita não teria cometidoimprobidade administrativa.

Muitos foram os boatos quecircularam pelas redes sociaisde que os nobres edis teriamsido comprados e alguns de bai-xo calão, que ofenderam profun-damente suas integridades eseus caráteres.

Entretanto, o que não foicompreendido pela população einflamado pela oposição é queestava sendo votado ali a pos-sível fraude em pagamento degratificação e não a administra-ção Cristina Ghizzi.

Segunda chanceForam mais de 10 horas des-

gastantes, que serviram de li-ção (assim esperamos), para quese estreite o relacionamento doExecutivo com o Legislativo eque ambos os Poderes possamlutar unidos por uma Itararémelhor.

A população que pediu a cas-sação da prefeita na internet,deve ser a primeira a colaborarpara que isso aconteça, levandoos problemas de seus bairros aoconhecimento dos políticos.

Não podemos ficar de bra-ços cruzados ou apenas teclan-do em frente ao computador,enquanto a caravana passa. Éhora de todos darem as mãos epensar única e exclusivamenteno município, concentrando osesforços para que ruas e terre-nos sejam limpos, vias sejampavimentadas, casas possamser distribuídas, que a SantaCasa consiga sair da recessão,que a Saúde e a Educação sejamrealmente prioridades e quenossa segurança possa ser re-forçada, para que episódioscomo o do sargento Edson nãovoltem a se repetir na outrorapacata Itararé.

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11www.jornalitanews.com.br14 de janeiro de 2015 03por Kiko Carli

[email protected] – Facebook/kikocarliEstamos de OlhoDepois de uma sessão que

ficará marcada na história deItararé colocaremos a disposi-ção de nossos leitores algu-mas “pérolas”, que foram pro-nunciadas pelos nobres edis apela nossa prefeita.

Vereador Zetão – “Eu querofalar com propriedade, com umorgulho muito grande que eutenho desta Casa de Leis a to-dos os senhores vereadores.Entrou nesta casa uma denún-cia e quero até parabenizar aoTom Mello, por esta denúnciaque ocasionou esta CP. Este do-cumento foi protocolado e apro-vado por unanimidade para queassim a Comissão Processantepudesse dar sequência ao seutrabalho. Nesta Casa de Leis te-mos lideranças políticas e líde-res de bancadas, que se reuni-ram e foi feito o sorteio, caindoassim nós três como membrosdesta Comissão para apurarpossíveis irregularidades e che-gamos praticamente numa fi-nal, vendo o tamanho do estra-go que foi feito, além d o des-respeito com os vereadores quepassamos por bobos, por otári-os, porque passaram um docu-mento “furado”, falsificado, emque um cidadão sentou lá nogabinete, pegou a caneta comocoisa se ele fosse o secretário emandaram o documento paraesta Casa por mera formalida-de. Eu fui eleito pelo povo, nãoé a toa que eu estou aqui há 20anos, porque eu sou do povo,preciso de vocês, tenho que de-fender o povo, ajudar e benefi-ciar todos, mas aceitar “mara-cutaia” jamais. Tempos atrás, aprefeita sempre criticava o Ce-sar Perucio e olha o que estáacontecendo agora, está fazen-do pior, repito, está fazendopior. Veja bem, eu sou funcio-nário público, sou concursado,não tenho medo de persegui-ção, eu falo com o coração, nãopreciso escrever para falar. Ja-mais vou decepcionar vocês,quando for para decepcioná-loseu largo mão de ser político.Até dois anos atrás eu acompa-nhava a prefeita, mas quandocomeçou estas sujeiras fugi,para não me sujar, e fiz isso jun-to com o Willer”.

Vereador Julião do Rede –“Ficamos abismados com algu-mas coisas e sempre falei issopara a prefeita, de que o secre-tário é o para-choque do prefei-to. Eu vejo nos secretários dasenhora, que dois ou três ape-nas que se salvam, pois paramim muitos dos que atuamcomo secretários não serviriampara ocupar os cargos em queestão, senão a senhora não es-taria onde está hoje. Este senhorque assinou o documento nãoera funcionário e assinou umpedido de gratificação sem fa-zer parte do quadro de comissi-onados da Prefeitura Municipal.Ele foi avisado quando isso che-gou aqui na Câmara e como bomsecretário já teria tomado a pro-vidência necessária lá atrás. Eleestá aqui presente e sabe que oavisei. Este senhor não preser-vou o nome da prefeita, da ad-ministração a qual ele trabalha.Não tenho rabo preso com nin-guém e não tenho medo, falo ascoisas aqui em cima com docu-mento. É uma falta de respeitocom o Legislativo. Quando faleidaquela capinadeira a fogo, eufui até o gabinete da prefeita e

um dia falei aqui. Dei uma en-trevista ao Ita News uma vezdizendo que na época eu fui se-cretário e queria saber se eraassim, pois quando secretáriopara você comprar uma máqui-na, ou adquirir um equipamen-to, tinha que provar ao prefeitoque aquele equipamento erabom, que ia resolver o proble-ma, e aqui compram uma capi-nadeira que custou de R$ 86 aR$ 96 mil e esse equipamentonão trabalhou sequer um mêsem um ano e pouco, que foicomprado. Falei na Rádio estasemana e falo aqui novamente.Escutei o vereador João da Éguafalar por aí que a votação já es-tava certa, 8x5, mas como? Seráque este vereador tem uma bolade cristal? Eu ainda falei na Rá-dio, que eu confio no Zeca daCofesa, não no voto dele, elevota em quem ele quiser, masconfio na idoneidade dele, as-sim como a do Marcos, mas ficacom fofoquinhas, com brinca-deiras deste porte, que tomauma proporção muito grande enão fica legal, ofende moral-mente as pessoas. Já tivemosproblemas aqui e agora de novo,respeito a todos, votem do jei-to que quiserem, eu vou votardo meu jeito e quero respeitotambém”.

Vereador João da Égua –“Eu quero falar a vocês que es-tão me vaiando, se dirigindocontra a minha pessoa, que eusou uma pessoa que respeitatodo mundo, sempre respeitei.Ouça com atenção o que eu voufalar a política para mim é umacoisa a parte, é isso mesmo.Cada um vota do seu jeito, o meupartido é Itararé. Tem tanta coi-sa para fazermos. Nossa cidadetem que fazer muito, a senhoraprefeita tem que levantar a ca-beça e fazer muito mais daquiloque tem feito. Falta muito parachegar onde tem que chegar, te-mos que nos unir, esquecer par-tido político e juntos fazermosa coisa andar. Sempre procureifazer a minha política, ajudo aspessoas, faço uma política in-dependente da Prefeitura. Nãotenho rabo preso com ninguém,só quero que atendam às neces-sidades do povo e vou continu-ar lutando pelo povo. Prefeita,olhe com carinho para os peque-nos de nossa cidade, temos quepensar no povo carente, issoque a senhora fez não é nenhumroubo, isso não lesou o cofrepúblico, a hora em que a senho-ra lesar o cofre público, aí podeter certeza absoluta que eu se-rei o primeiro a votar contra”.

Vereador Laércio Amado –“Temos que agradecer o traba-lho da Comissão, ao senhor pre-sidente José Aparecido dos San-tos, que conduziu a CP. Essa Co-missão Processante trabalhouquase todo o seu tempo nas rei-vindicações e nas solicitaçõesque a assessoria jurídica da se-nhora prefeita solicitou a estapresidência e a esta Comissão.Demos tudo o que foi possívelperante a lei, que era legal, deprovimento as suas reivindica-ções. Em contrapartida esta Co-missão de Inquérito teve mui-tas dificuldades, foi muito difí-cil para os funcionários destaCasa de Leis a situação da se-nhora prefeita por várias vezes,pelo qual também queremosagradecer o incessante traba-

lho, pois não mediram esforçopara ajudar esta Comissão Pro-cessante. A senhora prefeita fezde tudo para não ser intimada emuita dificuldade causou a estaComissão. Sua assessoria jurí-dica por várias vezes tambémdeu trabalho a esta CP, fugindodas intimações, não se fazendopresente no tempo em que apessoa desta Casa de Leis ia fa-zer suas intimações, ou seja, eradifícil localizar para que fossemouvidas as testemunhas”.

Vereador Willer Costa Men-des – “Eu tenho que prestarcontas a vocês das minhas ati-tudes e o porquê eu estou agin-do desta forma. Primeiro eu soupetista e fui líder da prefeita atéum período em que fui chama-do no seu gabinete por ela, e meapresentou um documento di-zendo que teria sido postado,que tinha vindo de fora para aPrefeitura e para todos os ór-gãos de imprensa contra umvereador. Então ela mandou estedocumento para a Câmara pe-dindo a cassação do vereador ea Câmara foi investigar a origemdeste documento. Era um docu-mento falso e como líder nãoadmitia que ela mentisse paramim. Fui traído, é triste ter quevotar contra o seu partido, masos meus princípios me disse-ram que deveria ir para o ladoda moralidade e honestidade.Foi sujeira atrás de sujeira. Nãoaceitei estas coisas no manda-to anterior e como que iria acei-tar agora? Só porque é do meupartido? Não, não aceitarei”.

Vereador Marcos Vincenzi– “Primeiramente eu não pode-ria deixar de chegar a este meuuso de tribuna pela ação ao ad-vento, proliferação e ao meca-nismo das redes sociais em re-lação ao processo político noBrasil e mais especificamentedesta Comissão Processante.Deixo claro aqui que respeito aopinião dos meus colegas vere-adores. Cada um é dono da suaconsciência, do seu mandato edeve ser respeitada a opinião decada um dos vereadores quenesta sessão exercem o seumandato e seu direito a voto.O que não dá para respeitar sãopessoas que às vezes sem nosconhecer pessoalmente, semconhecer a nossa história, aidoneidade, colocam coisas fal-sas, incabíveis nas redes soci-ais, primeiramente em relaçãoa compra de votos, em que dei-xo claro que por parte nenhu-ma isso aconteceu, seja porpessoas ligadas a situação, li-gadas a oposição, ou pessoaalguma me procurou. Eu res-pondo por mim e não admiti-ria, não tem valor o meu nome,a minha dignidade, então pes-soas simplesmente se achamno direito de ver o que quereme não poder comprovar o quefalam, não é por aí, isso não épapel de homem. Em relação aestas pessoas, eu não vou citarnomes aqui, o meu intuito nãoé esse, mas acho que deveriamconhecer a outra parte antes desair falando o que não sabem,até porque se o meu voto forcontra ou favorável à cassaçãoda prefeita, não quer dizer nadasobre a minha pessoa e digni-dade. Eu coloco minha cabeçano travesseiro e durmo com aminha consciência de acordocom a ação de meus atos”.

Prefeita Cristina – “Paraentendermos o que aconteceuaqui, precisamos começar pelodenunciante, até chegarmos àminha defesa. Vou aproveitareste momento, principalmenteporque eu fui muita atenta, pres-tei muita atenção em tudo aqui-lo que foi dito aqui e tenho acerteza absoluta que todos vo-cês vão sair daqui um poucomais esclarecidos sobre o fatoque está sendo julgado. Gosta-ria de dizer porque estamosaqui hoje, da onde é que surgiutudo isso, como é que foi mon-tado este grande espetáculo.Logo que eu cheguei na Prefei-tura eu contratei um rapaz, en-tre muitos contratados, paratrabalhar nos cargos de comis-são e de minha confiança, onome dele é Eliton Mendes, co-nhecido por Tom Mello. Estemenino, este cidadão trabalhouconosco quase um ano. O se-nhor Tom, começou a trabalharcomigo no mês de janeiro, ocu-pando um padrão 10, um valorde salário de mais de R$1.400,00. Todos os dias ele com-parecia em meu gabinete, por-que queria gratificação. Esse éo senhor que me denunciou, ali-ás o dia que eu recebi, que eusoube que ele havia me denun-ciado e li o que ele supostamen-te escreveu fiquei abismada epensando como é que eu haviaperdido um gênio para escrevertudo aquilo que escreveu. Umhomem que tinha ficado lá nocargo de confiança e tinha apre-sentado um serviço muito ruim,como havia conseguido montaressa peça maravilhosa, tentan-do destruir o meu governo?Além disso é logico, eu pudeobservar razões que levaram elea assinar este documento, por-que ele não escreveu nada, aliásse eu chamar ele aqui agora seráincapaz de dizer o porquê medenunciou, pois é um laranjaassinando um documento. Esteé o denunciante que me acusa.Este é o serviço que está sendoprestado aqui na nossa cidadehoje, mas muita gente está láfora dizendo que eu roubo. Issonão está no meu DNA, sabe porquê? Porque não foi isso que euaprendi na casa da minha mãe,eu não ensino isso para os meusfilhos e sei que os meus filhosnão vão ensinar aos filhos deles,eu sei respeitar os recursos pú-blicos, embora tudo isso que setenha dito aqui se encaminhe nosentido contrário. Eu cometi umerro sim e reconheci que cometium erro, admiti aqui no dia emque fui trazida e exposta comose eu estivesse em um circo, queé isso que estão fazendo comigohoje. Os senhores sabem quan-tos anos esta cidade tem? Estacidade tem 121 anos. Os senho-res sabem quantos prefeitos fo-ram trazidos aqui? Sabem? Ne-nhum? Sabem por que eu estouaqui? Porque eu sou mulher. Façaum favor você que é mulher, seráque não percebe isso? Nós tive-mos na Prefeitura mais de 34prefeitos antes de mim, nenhumveio aqui prestar esclarecimen-tos sobre os roubos, sumiço de13°, nenhum veio dizer porquedeixou a Prefeitura sem luz, ne-nhuma Câmara de Vereadorestrouxe o prefeito aqui para sercolocado ao escárnio como vo-cês estão me colocando aqui. Setem um negócio que eu sei é fa-lar e eu não preciso que ninguémfale por mim, ou me defenda,

não há rombo na minha Prefei-tura, não há corrupção no meugoverno como houve há muitose muitos anos e que hoje eu pagoo pato por isso. É para lavar rou-pa moçada, pois vamos lavar,falaram aqui que eu desrespei-to a Câmara, quantos dos senho-res vem aqui todas as semanasme arrebentarem nesta tribuna,em um total desrespeito a mim,minha família, meus filhos, todomundo. Meu filho é voluntáriona Prefeitura e levante as mãosquantos filhos de prefeito foramvoluntários da Prefeitura de Ita-raré? Que negócio é este minhagente, saia daqui o resultadoque for eu vou caminhar, não vousair por outro lugar, porque eunão devo nada para esta cidade,nada, eu tive 8 mil votos, e aspessoas vão ter que aceitar isso.Nós precisamos colocar os pin-gos nos is, está correndo balapreta para buscar os votos queeles não têm aqui hoje, e nin-guém me falou, eu ouvi, quan-tas Secretarias você quer paraderrubar esta mulher aqui? Ouvocês estão acreditando nestainocência toda que está rolan-do aqui? Estou sendo acusadade fraudar, de falsificação, deenriquecimento ilícito, escuteaqui eu tenho mais o que fazer.Sabem quem me acusa? O rela-tor da Comissão, o vereadorWiller. Porque eu acho que foiele quem escreveu aquele rela-tório, assim como o do Tom na-quele papel deve ter sido o ve-reador que fez. Como é que euposso ser acusada de fraude porquem telefonou para minhasfuncionárias pedindo para falsi-ficar um documento? Como?Como é que os senhores vãovotar favoráveis a este relató-rio de um relator que pede parafazer fraude? Como que vai ex-plicar isso para a população, ouele não escreveu este relatório?Eu estou aqui só pra apanhar?Não, eu bato também. O verea-dor José Donizete lê muito male não prestou atenção, mas opróprio Willer confessou queligou e pediu para elas falsifica-rem. Também fui acusada de queo vereador foi lá no gabinete epediu para ajudar os vereadores,é mentira, quem pediu para serajudado, como é o caso do vere-ador Zetão eu ajudei sim e sabepor que eu fiz isso? Sem apartevereador Zetão, o senhor falouo que quis de mim, agora meescute. Sabe por que eu ajudeieste senhor aqui? Porque ele émotorista das ambulâncias hámuito e muito tempo, sabe queo sonho que ele tinha no inícioda minha administração e queeu fiz atendendo ao pedido dele?Ele queria um lugar, uma casaonde ele pudesse ter muitosfuncionários a seu favor, e eleestá lá e hoje admira o prefeitoPerucio e o prefeito João Fadel,que deram um cala boca nele,tiraram ele da ambulância quan-do começou a gargantear aqui,é assim que funcionava a políti-ca. Coisas terríveis tenho pas-sado e olha que saí desta Câma-ra, está em jogo aqui uma vota-ção política e não administrati-va, todos aqui sabem que exis-tem gratificações, muitos queestão aqui hoje e ficam aí latin-do nas esquinas e em seu habi-tat natural, que é a Praça de SãoPedro. Ganhava 100% de grati-ficações sem fazer absoluta-mente nada e estava muito bom.O que vocês estão discutindo

20% ou 50%? Totalmente legal,minha gente, a realidade é mui-to simples de ser compreendi-da. Hoje quem vai me julgar nãogosta de mim, não gosta do meupartido, do meu jeito, do meusecretariado e equipe, e isso nãotem amparo legal para me tirarda Prefeitura. Plantaram estedocumento na mão deste rapazirresponsável para dar tudo issoque está aqui hoje. Vamos pararde palhaçada minha gente, eusou mais eu, e sei o pão que es-tou comendo para governaresta cidade. Sei o que herdei, acidade não tinha crédito paranada e hoje ela tem. É jornal nas-cendo para me atacar, é fake deuns desocupados que têm vergo-nha de se aparecer, e diminuem aminha administração. É Gibizi-nho (a Minúscula), sepultado eque o Cesar deu um cala boca nodono e colocou ele para trabalharlá e parar de encher o saco. Para-béns Cesar, você acertou. É essagente que vocês escutam? Não,vamos melhorar, lembrar que oontem existiu e que por causa doontem as coisas do hoje nemsempre funcionam bem. Vamosfazer este exercício. Eu lamentoprofundamente que estejamosaqui gastando nossas forças epaciência em cima de uma coisatão absurda, já mandaram paraPolícia? Que ela se vire, porqueeu vou me defender onde é que eutenha que ir, tenho uma históriaque está distante daquilo que medifamam, jamais vou me igualar,porque tenho vergonha na cara.Eu tenho profissão, tenho famí-lia, eu sou honesta, e levante a mãoquem diga que eu não sou. Nãoera esta a intenção do meu dis-curso hoje, pensando no que eu iafalar aqui, mas depois de tudo queouvi eu não iria para casa e des-cansaria se não falasse o que qui-sesse dizer aqui. Itararé hoje éum território livre da corrup-ção. Boa Noite!”

Com base no que os amigosleram acima fica evidente quemuita gente não merece o car-go que ocupa e a vitória previs-ta pelo “guru” João da Égua seconcretizou por 8 x 5, o quemantém a prefeita no cargo e afortalece já que o lobby foi gran-de para a sua queda e isso nãoaconteceu. A oposição da pre-feita Cristina Ghizzi terá querever seus planos e projetos etentar uma aproximação, já queo destino de uma cidade e seusmunícipes é que está em jogo.

Se por uma destas grandesobras que o destino nos propõeseja a cassação da prefeita nofuturo (o que não acredito) issodeve ser feito na Justiça, já queCristina provou sua força e ga-nhou a queda de braço com aCasa de Leis.

O momento é de reflexão euma só frase: “JUNTOS POR ITA-RARÉ”.

Se alguém foi beneficiadoou foi extremista em demasiacontra a prefeita isso as urnasirão julgar, já que o povo não ébobo e sabe quem é quem naCasa de Leis e também dentroda Prefeitura.

Dizer que ama Itararé nosmicrofones é fácil, mas o que opovo precisa agora são deações que provem isso e colo-quem essa importante cidadeda região nos mais altos pata-mares em qualidade de vida danossa gente. O resto é purademagogia.

Page 4: Jornal Itararé News Regional - Edição 101

Radar por José Antonio Pinto

Tempo de Aprendizado

04 www.jornalitanews.com.br 14 de janeiro de 201504

Escritos de História & Políticapor Luis Felipe M. de Genaro

Dia 08 de janeiro de 2015 foium dia histórico. Na CâmaraMunicipal de Itararé, nossa Casade Leis, mais um acontecimen-to marcante foi registrado nosanais de nossa história políti-ca. A tentativa de golpe brancoorquestrada pela oposição po-lítica e midiática à gestão Ghiz-zi, fracassou.

Das 17hrs ao início da ma-drugada de sexta-feira (09), seg-mentos da comunidade itarare-ense, sujeitos políticos, repre-sentantes de bairros, funcioná-rios públicos, militantes e jor-nalistas de nossa imprensa lo-cal compareceram à defesa daprefeita Cristina Ghizzi, fortale-cidos pelo momento que se de-lineava. Populares se aglomera-vam nos corredores, no hall etambém nas calçadas. Naquelatarde, o espetáculo golpista, di-ante de membros da vereançaque salivavam pela queda doExecutivo, seria finalmente re-solvido.

Das leituras malfeitas dascentenas de páginas das peçasjurídicas, em meio ao calor ecansaço atordoantes, mas su-portáveis, o sentimento de re-volta. Sentada no canto direitodas bancadas juntamente comseu advogado, calada e atenta,Cristina era acusada de falsifi-cação de documentos, enrique-cimento ilícito, corrupção, en-tre tantas outras coisas. Entretantas acusações que, sem ba-ses legais, mas amparadas emum ódio político sem preceden-tes, fizeram da prefeita, naque-la tarde, julgada e sentenciadaantes mesmo de sua defesa orale da votação conclusiva.

Afinal de contas, não era estaa missão da Comissão Proces-sante? Manchar a imagem pú-blica de Cristina, sua gestão,secretariado e seus feitos? Fei-tos realizados com um montan-te de dificuldades burocráticase financeiras, enraizadas numa

Crônicas de uma vitória anunciada: CristinaGhizzi, a Câmara Municipal e o golpe fracassado

herança maldita de administra-ções anteriores? Em seu discur-so de defesa, Cristina rememo-rou, por exemplo, a falta de cré-dito quando subiu as escadari-as do Paço Municipal. Nem mes-mo um parafuso o municípiopoderia comprar. Nossa máqui-na pública havia sido saqueada.Itararé afundava aos poucos.

Os 08 vereadores a favor dacassação tinham pleno conhe-cimento que suas argumenta-ções não alterariam a lógica dascoisas e dos fatos apresentados.Entre um e outro discurso rea-cionário, demagógico, artisti-camente estruturado e já no rai-ar da madrugada, foi a vez deCristina Ghizzi novamente fazerhistória.

Se durante os últimos doisanos a prefeita foi posta ao es-cárnio, principalmente via boa-taria pelas ruas, disque-me-dis-que, grupos no Facebook e a im-prensa local, panfletária e elei-toreira, seu discurso de 28 mi-nutos foi destinado a todosaqueles que caluniaram, diretaou indiretamente, fazendo acu-sações descabidas, mentirosase distorcidas. Desde o início desua gestão, programas de rádioe periódicos semanais, todosem mãos opositoras, apontamo dedo para a prefeita, sabotamsuas realizações e, muitas ve-zes, via falsários em redes soci-ais, sujam o nome e a imagemdo Executivo.

São esses mesmos mentiro-sos, como bem apontou Cristi-na em seu discurso, que conti-nuam sendo aplaudidos pelamaioria da vereança e parcelasda população. Os mesmos men-tirosos que “mamavam” nastetas da Prefeitura em antigas(e corruptas) administrações.São os mesmos que, nos tem-pos de outrora, ocupavam car-gos públicos, mas nada pensa-vam, debatiam ou realizavam.Nossa frota, sucateada. Nossa

cultura, eclipsada. Nossas finan-ças, endividadas.

A vitória, enfim, estava anun-ciada. A legalidade venceu maisuma sórdida tentativa de gol-pe. Quando Cristina concluiusua fala, acalorada como nuncase havia visto, aplausos e urrosde emoção. Ao entoarem o nomeda prefeita em alto e bom som,a vereança opositora sabia, na-quele momento, que o espetá-culo montado se esfacelava. Seo “Reage Itararé”, panfletadocom fulgor, havia arrastado de-zenas de moradores com o in-tuito de vaiar e humilhar a pre-feita, seus planos foram aborta-dos quando o som dos aplausosecoou pelos quatro cantos daRua São Pedro.

Mara Galvão, Zeca da Cofe-sa, Marcos Vincenzi, PinguimSantana e João da Égua escuta-ram a voz da razão e do bom sen-so. Mais do que minhas estimas,meus sinceros cumprimentosaos vereadores que mostraramseriedade e coragem, impedindoa cassação e a consequente ins-tabilidade política. Que a uniãoentre os 05 e o Executivo se for-taleça e que os trabalhos avan-cem, dia após dia.

“Se nós estivéssemos emoutro período da História, estagente aqui, a oposição destaCasa, já teria acendido uma fo-gueira para me queimar”, gritouCristina Ghizzi. Não há dúvidasquanto a isso. Naquela tensamadrugada, contudo, vencemosapenas uma batalha. A partir deagora, caro leitor, tudo se inten-sificará. As tempestades serãomais frequentes. O mastro deuma barca de 121 anos precisa-rá ser fortalecido e defendido.Só assim sepultaremos o pas-sado, venceremos no presentee forjaremos o futuro.

por Pedro Israel Novaes de Almeida

O direito à propriedade en-volve posicionamentos ideoló-gicos os mais diversos.

Houve um tempo em que apropriedade era considerada umtemplo, verdadeiro castelo sub-metido tão somente à vontadee conveniência do proprietário.A propriedade de bens naturais,como a terra, sempre figuroucomo elemento polarizador dediscórdias.

Para alguns, a propriedadeda terra, em sua maioria, é con-sequência de guerras de con-quistas e favores de poderosos,que costumavam presenteá-lasaos prediletos da côrte. Para ou-tros, existiram também ocupa-ções naturais e continuadas, porunidades familiares ou conjun-tos de famílias.

De tão remotas, tais origensnão mais possuem o condão detornar ilegítimas as proprieda-des, pois muitos, a maioria, dosque hoje são proprietários, nãoguardam vínculos históricos

Propriedade Ruralcom as tais guerras e favores.

A propriedade perdeu seuvalor absoluto e imperial como advento da obrigatoriedade decumprimento de uma funçãosocial, hoje ditame constituci-onal. Em tendo as terras umadimensão fixa, nada mais lógi-co que exigir – lhes uma desti-nação produtiva, eis que a ocio-sidade a todos penaliza.

Ocorre que o não cumpri-mento da função social de deter-minada propriedade só pode serproclamado, em última análisee instância, pelo Poder Judiciá-rio. No Brasil, movimentos po-pulares, como o MST, atribuem-se tal direito, funcionando comotribunais de exceção, buscandoainda executar, via invasões eocupações, suas estranhas e pre-conceituosas sentenças.

O estabelecimento de pro-dutividades mínimas, paraapuração do cumprimento dafunção social das terras, tempouca eficiência e acaba sim-plificando o que não é simplifi-cável. A análise de potenciais,circunstâncias e conveniênci-as de cada exploração não cabeem nenhum decreto, fazendo-os injustos e irreais.

A função social é, na verda-de, uma via de mão dupla, e oproprietário rural pode cumpri-la quando o Estado também acumpre. Assim, não há produ-ção sem possibilidade de esco-amento, e sem a garantia de que

as reintegrações de posse serãocumpridas a tempo.

O tema foi objeto de discus-são velada entre os ministrosda Agricultura e Desenvolvi-mento Agrário. Ambos não dis-cutiram entre si, mas produzi-ram frases para públicos deter-minados.

A ministra disse uma verda-de, pois são pouquíssimos oslatifúndios existentes no país.O ministro lembrou o óbvio,pois o direito à propriedade nãoé absoluto. Ambos leram dife-rentes faces da mesma moeda.

O episódio, explorado àexaustão pela mídia, denotaque a propriedade rural atraiódios e amores ideológicos, eos embates forçosamente vi-rão. A agricultura e pecuária,empresariais ou familiares, nãoestão atreladas ao calendárioeleitoral, e necessitam de se-gurança jurídica para seguiremproduzindo, empregando e ge-rando divisas.

O direito à propriedade, noslimites constitucionais, é o sus-tentáculo de nossa produçãorural. Afrontá-lo, ou permitirque o façam, é um desserviçohistórico.

[email protected] autor é engenheiro agrô-

nomo e advogado, aposentado.

A banda Legião Urbana for-mada pelos integrantes RenatoRusso, Dado Villa-Lobos, Mar-celo Bonfá, entre outros quetambém passaram pelo grupo,representou o Rock Nacional de1982 a 1996 junto ao “Sagradoquarteto do rock” tal qual ca-racterizado pelas letras inteli-gentes e intrigantes envolven-tes de política, reflexão, identi-dade e realidade.

Nesta data escolhi relembrarao último show do grupo, quemostrou uma nova forma depensar aos brasileiros, depois de20 anos.

No dia 14 de Janeiro de 1995

20 anos do último showna casa de shows “Reggae Ni-ght” na cidade de Santos-SP, foirealizado o último show da ban-da com formação inicial.

No mesmo ano, foram re-masterizados todos os discosde estúdio da banda que lança-do em uma lata. A remasteriza-ção realizada pelo renomadoestúdio londrino, Abbey RoasStudios, tal qual produziu vári-os discos dos Beatles.

O álbum foi nomeado “PorEnquanto 1984-1995”, preen-chido com “Leila”, “A Via Lac-tea”, “Longe do meu lado”, “Na-tália”, “Dezesseis” entre outrasletras fantásticas. As fotos de

encarte foram tiradas próximaa data de lançamento, menos ade Renato Russo, que se recu-sou a ser fotografado estandoabatido pela AIDS, sua foto foiretirada de seu álbum solo“Equilíbrio Distante” de 1995.

Foi o último álbum do gru-po junto a Renato Russo vivo.

Logo após a morte de Rena-to, em 22 de outubro de 1996,Dado Villa Lobos e Marcelo Bon-fá junto ao empresário anuncia-ram o fim da banda.

por Gabriela GasparEm Foco

A última semana foi turbulen-ta, mais um ataque terrorista dei-xou a população mundial em aler-ta. Mais uma vez a liberdade deimprensa foi amordaçada e comosempre por causa do fanatismoreligioso. Pela religião se mata seprega o ódio, quando na realidadedeveria ser o contrário. Desta veza vítima foi à França, mais exata-mente o jornal Charlie Hebdo.

Não há duvidas de que a liber-dade de imprensa deve ser res-peitada, isso ninguém discuti. Etal liberdade sempre foi atacadaseja pela religião ou pela política,mas deve se dizer que muitas ve-zes ela exagera. Se por um lado aliberdade de imprensa deve exis-tir do outro deve também existiro respeito com a religião e a fé deseus praticantes. A religião sem-pre mexeu fortemente com o sen-timento humano e quando ela édebochada ou criticada dificil-

O mundo assustado e suas consequênciasmente fica sem resposta.

Logicamente que isso nãodeve ser desculpas para se reali-zar tais atrocidades como nocaso da semana passada na Fran-ça ou do ataque as torres gême-as no 11 de setembro e em ou-tros inúmeros ataques que sãorealizados de tempos em tem-pos em nome da religião. Valesalientar que o papel da religiãoé fazer uma sociedade mais jus-ta, valorizando e criando o cará-ter humano, levando sim a espi-ritualidade, mas nunca se envol-vendo com assuntos mundiais,este não é o papel dela.

O outro lado também é verda-deiro sendo o papel da imprensa ode levar informação sem ridicula-rizar a fé alheia. Quando os doislados se respeitam e focam no seuverdadeiro papel, as coisas funci-onam bem. Agora o resultado émais uma crise mundial do medo,

chefes de estados de mãos dadas,população saindo às ruas comoaconteceu no último domingo emParis pedindo segurança, assusta-dos, olhando para os lados sem sa-ber o que de fato fazer.

Atitudes irresponsáveis ge-ram ódio, a falta de respeito criaa violência e o fanatismo religi-oso resulta em morte. A crise domedo está instalada e parece queveio para ficar. Que atitude to-marão os líderes mundiais? Di-fícil de saber, pois se ficam quie-tos sucumbem ao medo, se agemfortalecem a possibilidade demais ataques, é como diz o ve-lho ditado: se ficar o bicho pega,se correr o bicho come.

Facebook.com/joantonio41

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPEVASECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

AVISO DE LICITAÇÃOPregão Nº 01/2015 – Presencial – Processo Administrativo nº 9.273/2014 do tipo Menor Preço – Interessa-do: Diversas Secretarias – Objeto: Aquisição de materiais de higiene e limpeza. Credenciamento início às 09h00min dodia 27/01/2015. Disponibilidade do Edital: no portal eletrônico www.itapeva.sp.gov.br/licitacoes/editais/. Escla-recimentos adicionais com a pregoeira Mirela de Fátima Carriel Pattete Portes no e-mail [email protected] pelo telefone (15) 3526-8079. Demais detalhes serão fornecidos no Departamento de Compras e Licitações, nohorário normal de expediente à Praça Duque de Caxias, nº 22 – Centro – Itapeva – SP.

Chamada Pública Nº 01/2015 – Processo Administrativo nº 11.170/2014 – Interessado: Secretaria Municipal deAgricultura e Abastecimento – Objeto: Aquisição de gêneros alimentícios (hortifrutigranjeiros) – PMAIS. Prazo paraApresentação de propostas: 10h00min do dia 29/01/2015. Disponibilidade do Edital: no portal eletrônicowww.itapeva.sp.gov.br/licitacoes/editais/. Esclarecimentos adicionais sobre esta Chamada Pública poderão serobtidas na Secretaria de Agricultura (fone: 15 - 3522-2609) ou na Seção de Compras (fones: 15 - 3522-1002), no horáriode 08h00min às 18h00min, de segunda a sexta-feira.. Demais detalhes serão fornecidos no Departamento de Comprase Licitações, no horário normal de expediente à Praça Duque de Caxias, nº 22 – Centro – Itapeva – SP.Comissão Permanente de Licitações

Itapeva, 13 de janeiro de 2015.ISIDORO CAMARGO JUNIOR

Chefe de Divisão de Licitações

Alguns estudos relatam oafastamento do público no es-porte enquanto prática de lazer.Uma destas pesquisas realizadapelo Instituto IPSOS aponta que72% dos brasileiros são seden-tários. Superar este cenário é oprincipal desafio do Sesc Verão2015. Com apoio da PrefeituraMunicipal e do Sindicato do Co-mércio Varejista, o evento é umarealização do Sesc Sorocaba queoferece uma gigantesca estru-tura cultural-desportiva em Ita-raré no próximo dia 18, domin-go, das 10h às 19h, no GinásioAntonio Pelissari.

Confira a programação com-pleta!

Ginástica ArtísticaDas 10h às 19hEsporte de plástica indes-

critível e de imensa habilidadea serviço do lazer e do bem-es-tar. Durante o Sesc Verão, um

Skatista Sandro Dias é destaque do SescVerão 2015 em Itararé no próximo dia 18

dos esportes olímpicos de mai-or tradição poderá ser pratica-do por todos, em estações aber-tas a todas as idades e com di-cas de atletas e ex-atletas queministrarão clínicas ao longodo evento.

Basquete Trio “A Rua Agra-dece”

Das 10h às 19hCircuito de modalidades es-

portivas que surgem nos “gue-tos”, o projeto “A Rua Agrade-ce”, oferece vivências em basque-te de e dança rua e grafitti comacompanhamento de Dj e MC.

SkateDas 10h às 19hCom monitores especializa-

dos e atletas, uma área de “stre-et skate” é oferecida para inici-ação à prática do skate.

Jogos eletrônicosDas 10h às 19hVenha praticar diversas mo-

dalidades esportivas e dançaatravés deste jogo que traz acombinação perfeita entre o vir-tual e o real.

Bate-papo com Sandro DiasÀs 16hConhecido como “Mineiri-

nho”, skatista profissional des-de 1995, é hexacampeão mun-dial, tricampeão europeu e me-dalha de ouro nos X Games deLos Angeles em 2006. Foi o pri-meiro skatista no mundo a acer-tar a manobra 900 em uma com-petição. Em um bate-papo des-contraído o “Mineirinho” con-ta um pouco da sua históriacomo skatista profissional.

ServiçoDia 18/1, domingo, das 10h

às 19hGinásio Municipal Antonio

PelissariRua do Centenário, s/nº

Bairro Santa Terezinha

Atividades que promovem a saúde e o bem-estar vão da GinásticaArtística ao Basquete Trio, com muito skate no Ginásio Antonio Pelissari.

A entrada é gratuita!

Page 5: Jornal Itararé News Regional - Edição 101

0511www.jornalitanews.com.br14 de janeiro de 2015 05

Aconteceu em Itararé o ItaRock Fest, um festivalcom bandas de rock do

município, que tenham interes-se em mostrar seu trabalho nopalco montado com exclusivi-dade para o evento na Praça SãoPedro. Ao todo foram 7 bandas

Coordenadoria de Culturarealizou o ‘Ita Rock Fest 2014

que comporão a programação.IN - Como foi a realização do

Ita Rock? Murilo - O Ita Rock Fest é a

consolidação de uma política devalorização das expressões cul-turais da juventude, em especi-al o rock, que tem uma veia

muito forte em Itararé já há al-gumas décadas, e agora recebeincentivos do poder públicomunicipal.

IN - Superou as expectativas? Murilo - Certamente. O even-

to aconteceu sem nenhumaocorrência negativa, envolveugrande parte da comunidade edemonstrou que o espaço públi-co central está aberto para ma-nifestações neste sentido.

IN - Quais bandas participa-ram? 

Murilo - Foram 7 bandas. To-das que se inscreveram partici-param: Inline_rock, Gulliver, SelfDestruction, Nonix, VxPxHxCx,The Trip e No Class. O sucessona realização deste que já é o 3°Festival de Rock da gestão con-tribui para que a juventude sesinta parte desta transformaçãoem política cultural no municí-

pio. A Prefeitura de Itararé é par-ceira na realização de quaisquer

projetos que privilegiem a rela-ção entre o cidadão e o espaço

Em 2014, as famílias foraminformadas de que preci-savam fazer a revisão ca-

dastral e, até novembro, pou-cas haviam procurado os ges-tores do programa para atua-lizar os dados.

Todos que têm que forneceras informações foram avisadosatravés de mensagem no extra-to do benefício recebido. O pra-zo para atender ao chamadotermina no dia 16 de janeiro.

Para atualizar as informa-ções é preciso procurar o Pos-to do Bolsa Família em Itararé,

Beneficiários do Bolsa Família têm até dia 16para atualizar cadastro e não perder o benefício

levando documentos de iden-tificação, comprovantes de re-sidência e contas, como a deenergia elétrica, água ou tele-fone. O posto está situado naRua Prudente de Moraes, 1.614.Mais informações podem serobtidas pelo telefone (15)3532-3763.

Todos os beneficiários doprograma devem atualizar o ca-dastro a cada dois anos ouquando há mudança de infor-mação importante, como o nas-cimento de um filho, mudançade escola ou de endereço, por

exemplo.As famílias que não cum-

prem essa obrigação são con-vocadas pelo Ministério do De-senvolvimento Social, que ad-ministra o programa. E quemrecebe aviso e não faz a revisãocadastral dentro do prazo podeter o benefício bloqueado. Nes-te caso, a suspensão ocorrerájá a partir de fevereiro.

Além do Bolsa Família, a fal-ta de atualização do cadastroimplica a perda de outros be-nefícios, como a tarifa social deenergia elétrica.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem Sabrina HoltzMaciel de Fazio, coordenadorado Programa Bolsa Família / Ca-dUnico, fala sobre esta atuali-zação de cadastro.

IN - Qual é o prazo para aatualização dos cadastros doBolsa família? 

Sabrina - O prazo para a atu-alização cadastral 2014 era atédezembro/2014 e foi prorroga-do para dia 16 de janeiro de2015 (sexta-feira). 

IN - Qual a importância darealização desta atualização? 

Sabrina - A importância daatualização é informar para ogoverno e aos programas usu-ários a realidade atual da fa-mília, como: a renda, compo-sição familiar, escola e série decrianças e adolescentes, e o en-dereço são as principais infor-mações. 

IN - E se a pessoa não se ca-dastrar poderá perder o benefí-cio? 

Sabrina - A atualização doCadastro Único não é somentepara quem recebe o Bolsa Fa-mília e sim para todos que pos-suem cadastro. Mas quem re-cebe o benefício e não atuali-zar até dia 16 de janeiro terá obenefício BLOQUEADO atéMarço/2015, e após essa dataserá cancelado.

IN - Hoje em Itararé quan-tas pessoas estão cadastradasneste programa?  

Sabrina - Hoje temos um to-tal de 5.739 famílias cadastra-das no Cadastro Único paraProgramas Sociais, das quais2.827 são beneficiárias do Pro-grama Bolsa Família.

IN - Poderia ressaltar maisuma vez a importância desteprograma? 

Sabrina - A importância doPrograma Bolsa Família é redu-zir o número de famílias em si-tuação de pobreza e extremapobreza no país, e tambémmuito importante na educaçãoe saúde das famílias, pois as-sim que começam a receber obenefício a família assume ocompromisso de todas as cri-anças e adolescentes estar naescola e também obriga a vaci-nação e pesagem de crianças de0 a 07 anos, além do acompa-nhamento de gestantes e nu-triz. Gostaria de esclarecer a

diferença entre o Cadastro Úni-co e o Programa Bolsa Família.As pessoas confundem muitoisso, pois acham que vão fazer/atualizar o cadastro do BolsaFamília, e isto é ERRADO. O ca-dastro a fazer ou a atualizar édo Cadastro Único para Progra-mas Sociais, este é uma ferra-menta de identifica famílias debaixa renda permitindo conhe-cer a realidade socioeconômi-ca dessas famílias, trazendo in-formações de todo o núcleo fa-miliar, das características dodomicílio, das formas de aces-so a serviços públicos essenci-ais e, também, dados de cadaum dos componentes da famí-lia. Existem vários programasusuários do Cadastro Único queutilizam essas informaçõespara selecionar as famílias para

os programas como: Bolsa Fa-mília; Carteira do Idoso; Cister-nas; Isenção de Taxas em Con-cursos Públicos; Minha Casa,Minha Vida; Programas Com-plementares; ProJovem; TarifaSocial de Energia Elétrica; Sen-do o Programa Bolsa Família oprincipal, onde atende o maiornúmero de pessoas. 

público, uma das nossas maio-res missões, sem dúvida.

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www.jornalitanews.com.br 17 de dezembro de 201406

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11www.jornalitanews.com.br14 de janeiro de 2015 07

A regra foi criada em 2012 ejá seria cobrada no ano seguin-te, mas os empresários pediramum tempo para se ajustar e ogoverno estendeu o prazo até 31de dezembro de 2014.

O objetivo é permitir que oconsumidor saiba o quanto estápagando de tributos ao adqui-rir um produto e qual o destinodesse dinheiro, ou seja, se é umimposto federal, estadual oumunicipal.

Alguns dos impostos quedevem constar na nota fiscal sãoo ISS, o ICMS, o IPI e a Cofins.

A regulamentação é faculta-tiva para microempreendedoresindividuais.

Micro e pequenas empresaspodem informar apenas a alí-quota em que estão enquadra-

Comércio deve informar o valor dosimpostos na nota ou será multado

Já está em vigor a multa para o estabelecimento comercial que deixar dediscriminar na nota fiscal os impostos embutidos nos preços dos produtos

das no Simples Nacional.Já as empresas de médio e

grande porte devem detalhar osimpostos.

A lei não exige que constena nota os tributos incidentessobre cada produto, mas simsobre o total da operação. Se emuma nota há cinco mercadorias

diferentes registradas, lança-seo valor estimado para o conjun-to delas.

Em caso de dúvida, o Sebrae-SP tem à disposição uma calcu-ladora de impostos que permi-te imprimir material dentro dasexigências da lei. Acesse o link:http://sebr.ae/SP/imposto-nota

Moradores de dois bairros deItararé sofrem com a infestaçãode animais peçonhentos devidoa falta de limpeza em terrenosque segundo moradores não élimpo a mais de 10 anos.

Com a sujeira do terreno co-meçaram a surgir cobras, ara-nhas, ratos e muito pernilon-go. A situação também não édiferente para quem próximoao matagal. “A falta de manu-tenção em época de chuva pio-ra”, afirma uma moradora, quevai além: “Todos sofrem com odescaso, e nesta época do anoem que o calor é demais a situ-ação é crítica. Já comuniquei oproblema à Prefeitura, masnada até agora”.

Um morador do Jardim SãoPaulo se diz assustado com otamanho dos ratos, que surgemprincipalmente durante a noite,além das cobras. “Temos quetomar o maior cuidado, fechan-do tudo, tampando todos osburacos, a fim de evitar que es-ses bichos entrem em nossascasas. Esperamos que uma so-

Moradores sofrem com ainfestação de animais peçonhentos

lução seja encontrada o maisrápido possível”, finalizou.

“Eu não sei de onde quevem. A gente não os vê duranteo dia andando. Eu me preocupocom todos e com as minhas ca-

chorrinhas também que andammuito aqui no quintal. Apesarde ser tudo ladrilhado, mesmoassim os animais aparecem”,relata a dona de casa Luíza deFreitas, que já encontrou três

animais do tipo em menos deseis meses. Um deles estavadentro do quarto dela.

A senhora Cristina dos San-tos, contou que já procurou aPrefeitura por diversas vezes,

solicitando para que fosse rea-lizada a limpeza no Jardim SãoPaulo, mas nenhum serviço foifeito até o momento. “Eu já can-sei de falar, de ir até a Prefeiturae pedir soluções. Eles falaram

que iam vir aqui e nós ficamosesperando a vontade deles, so-frendo com esta situação. Semdúvida se houvesse algum polí-tico que morasse aqui, ou algumparente, a coisa já havia sidoresolvida, mas como não é, te-mos que esperar a boa vontadeda senhora prefeita”.

“O que me preocupa são ascrianças. Será que a prefeita nãopoderia pensar pelo menos ne-las? Olha o risco que elas cor-rem? Imagina se uma criança forpicada por um escorpião, umacobra ou aranha. A coisa estacrítica senhora prefeita, por fa-vor, ouça o clamor da popula-ção e atenda nossa solicitação”,disse Cleonice Fante Ferreira.

A equipe de reportagem en-trou em contato com a Prefei-tura de Itararé diversas vezespara saber quais seriam as so-luções para as reclamações dosmoradores. No entanto, até apublicação dessa reportagemnão obteve resposta para os pro-blemas encontrados no JardimSão Paulo e na Vila Jurandir.

Dos dias 07 a 10 de feverei-ro, acontece em São Paulo, noPavilhão de Exposições doAnhembi, a Feira do Empreen-dedor 2015.

A quarta edição da Feira doEmpreendedor do SEBRAE-SPreunirá expositores e consulto-res, e é uma oportunidade únicade fazer novos negócios e seatualizar empresarialmente.

Serão palestras, seminários,consultorias, espaço Startup,Cine Sebrae e muita informaçãopara ajudar você a melhorar agestão da sua empresa. Tudo

ACEI: Feira do Empreendedor,o maior evento de

empreendedorismo de SPEm parceria com ACEI, ônibus saíra de Itararé no dia 09 de

fevereiro, retornando no mesmo dia

isso reunido em um único lu-gar: A Feira do Empreendedor2015 do Sebrae-SP.

Para você que também estápensando em abrir seu próprionegócio, na Feira do Empreen-dedor 2015, além de ampliarseus conhecimentos, você teráótimas oportunidades para rea-lizar negócios com mais de 400expositores de diferentes áreas:franquias, tecnologia da infor-mação e comunicação, máqui-nas e equipamentos, represen-tação porta a porta e serviços.

A entrada é franca e o even-

to é para maiores de 14 anos.A Associação Comercial e

Empresarial de Itararé, em par-ceria com o Sebrae, promoveráuma missão à Feira. No dia 09 defevereiro (segunda-feira), sairáum ônibus de Itararé até São Pau-lo, às 6 horas. O horário previstopara retorno é às 21 horas.

O investimento por pessoa(valor do transporte) é R$ 30,00.Aproveite esta oportunidade.

Para mais informações en-trar em contato pelos telefones(15) 3522-4444 (Sebrae) ou (15)3532-1162 (PAE).

Correr uma maratona, pro-va com 42,195 km, não é tarefafácil. Exige muito preparo físi-co e mental, disciplina, perse-verança, vontade, e dedicaçãonos treinamentos.

No ano de 2014 chamou aatenção o recorde mundial es-tabelecido pelo queniano Den-nis Kimetto, que cravou2:02’57", com ritmo médio de2’54" por km, na prova disputa-da na cidade de Berlim, na Ale-manha. Essa marca fez renasceros debates sobre a possibilida-de de se fazer os 42,195 abaixodas duas horas. Loucura!

Para os normais, completara enorme distância já é umaglória. Correr durante mais detrês horas nas provas brasilei-ras, onde a temperatura e alti-metria não ajudam muito, comono caso da prova alemã, é algopara poucos.

No total, cerca de nove milbrasileiros completaram umadas seis maratonas oficializa-das pela Confederação Brasilei-

Itarareense no RankingBrasileiro de Maratonistas

ra de Atletismo realizadas nopaís: Rio de Janeiro, São Paulo,Porto Alegre, Curitiba, Florianó-polis, e Salvador.

Desses, apenas 3.258 con-seguiram tempos para ingres-so no Ranking Brasileiro deMaratonistas da Revista Con-tra Relógio.

O Ranking de Maratonis-tas, divulgado sempre na edi-ção de janeiro, é elaboradopela conceituada revista des-de 1994, e tem como critériopa ra ing ress o os t emp osadaptados dos índices de clas-sificação para a Maratona deBoston, nos EUA. Devido àscaracterísticas de nosso cli-ma tropical, utiliza-se o cri-tério de meia hora a mais doque o exigido na maratonaamericana nas categorias porfaixa etária.

Dessa forma, os tempos poridade e sexo para ingresso noRanking Brasileiro são os se-guintes:

 E mais uma vez tivemos re-presentante no seleto grupo.

O maratonista GuilhermeMarques Gorski, com o tempo de3h27’56", conseguido na Marato-na de Curitiba, em novembro, apa-rece na 163ª colocação, dentre os430 que obtiveram êxito na cate-goria de 45 a 49 anos. Guilhermecompletou três maratonas no anode 2014: Porto Alegre, em maio,com 3h27’57", São Paulo, em ou-tubro, com 3h36’57", e Curitiba,com 3h27’56".

Em 2014 outros dois itara-reenses da Equipe 28 de Agos-to, Flávio de Lima, e FernandoCésar Colturato, estrearamnos 42,195 km, concluindo aMaratona de Porto Alegre, es-tando aptos para a partir deagora também buscar o in-gresso no ranking.

Para o ano de 2015 mais atle-tas já pensam em se aventurarnessa distância, e os treinamen-tos já devem ser iniciados nes-te mês de janeiro.

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Desde que eu chegueià Prefeitura perceboque a oposição existepara me perseguir. Osonho dela é que eusaia do poder. Elesdizem que vão me

tirar ainda que eu nãotenha cometido crime,me condenam antesde me julgarem e foi

assim que eu me sentihoje aqui nesta sessão

www.jornalitanews.com.br 14 de janeiro de 201508

Na quinta-feira (08), acon-teceu no plenário da Câ-mara Municipal, a Sessão

de Julgamento da prefeita mu-nicipal de Itararé, Maria Cristi-na Magno Ghizzi.

Na ocasião foi lido o relató-rio final da Comissão Proces-sante, ouvido a defesa da pre-feita e explanação dos vereado-res e em seguida votado a favorou contra a cassação da chefedo Executivo Itarareense.

Eram necessários nove vo-tos para tirar o mandato de Cris-tina, mas apenas oito dos trezevereadores se mostraram a fa-vor da saída da prefeita. Apósnove horas ficou decidido queCristina permanece no cargo eo processo foi arquivado.

A Comissão foi instauradadepois que apuraram que a pre-feita havia pago gratificaçõespara duas funcionárias de seugoverno, através do uso de do-cumentos falsos e fraudados.

Foram a favor de Cristina osvereadores Marcos Vincenzi,Mara, Pinguim, Zeca do Cofesae João da Égua. Foram contrári-os Willer Costa, Laercio Amado,Julião do Rede, Rodrigo Fadel,Dr. Junior e Zetão.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, a prefeita fa-lou sobre esta votação e o des-gaste que teve durante todoeste processo, confira:

Cristina Ghizzi permanece como prefeita de ItararéIN - Como a senhora avalia a

sua vitória neste processo decassação?

Prefeita - Eu avalio minhavitória hoje da seguinte forma:a vitória de um político nunca édele e sim de uma cidade intei-ra. Analiso que o resultado des-te processo julgado hoje e quelevou ao arquivamento da Co-

missão é consequência da de-núncia a qual eu fui acusada.Houve primeiro um interessemuito grande por parte da po-pulação em participar desteevento, que demorou 10 horascom a Câmara cheia. A popula-ção de Itararé demostrou umgrande interesse e mais do queisso, considero que foi feito jus-tiça, porque cometi um peque-no erro conforme já declareiinúmeras vezes, um erro admi-nistrativo, não foi um erro queimpactasse no meu orçamento.Como todo erro administrativo,o prefeito ou no caso a prefeita,tem perfeitamente condições debaixar portarias e anular osatos. O que me trouxe até à Câ-mara Municipal de Itararé foi umgrupo da oposição, que esco-lheu uma pessoa, sem nenhumentendimento de nada, para as-sinar um processo contra mim.Foi isso o que aconteceu. Acre-dito que a população de Itararénão merecia que eu fosse cassa-da, porque a população destacidade não merece viver umainstabilidade política, que elade fato viveria caso eu fosse

cassada hoje. Considero que anossa vitória foi a vitória da jus-tiça, esta é a minha impressãosobre o momento que hoje euvivi.

IN - A oposição e redes soci-ais fizeram uma pressão grandeem cima da senhora, e ganharapesar de tudo representa o queneste momento?

Prefeita - Em relação às re-des sociais eu entendo que ela éum instrumento de domíniopúblico. Todas as pessoas quequiserem podem se manifestar.Eu gosto mais daquelas que semanifestam e dizem a realidadee nós sabemos que hoje e já aalgum tempo muitas pessoasque participam das redes socaisnão existem, ou melhor exis-tem mas usam outro nome, oque dificulta identificá-las. Issome leva a crer que são pessoasque gostam de plantar o vene-no na população, mas não têmcoragem de se identificar e se-rem chamadas a responder pe-los seus atos. Gostar ou nãogostar não é a questão, a ques-tão é informar ou informar e nãouma terceira opção. Gostariamuito que as pessoas que esti-vessem lendo esta entrevista eque participam das redes soci-ais tenham a coragem de emitirsua opinião, mas dizer de fatoqual é a sua identidade, pois issotranquilizaria a sociedade deuma forma geral. Já a oposição,tenho para mim nestes doisanos de governo, que ela aqui

em Itararé não deve ser chama-da de oposição, mas sim de per-seguidora, pois ela persegue enão faz uma oposição saudável.Gosto muito de lembrar que eufui oposição ao governo Peru-cio, estava na Câmara como ve-readora e era oposição a ele, maseu não fui oposição a ele no pri-meiro ano de governo, esperei,

precisava en-tender como éque seria con-duzida a Prefei-tura por aquelegoverno, entãoeu de fato pas-sei a fazer umaoposição siste-maticamenteao Perucio quan-do percebi to-dos os desman-dos que haviaaqui, e depoispude constatarquando eu en-trei nesta Prefei-tura e a encon-trei arrombada,ou seja, a minhaoposição esta-

va comprovada. Desde que eucheguei à Prefeitura percebo quea oposição existe para me per-seguir. O sonho dela é que eusaia do poder. Eles dizem quevão me tirar ainda que eu nãotenha cometido crime, me con-denam antes de me julgarem efoi assim que eu me senti hojeaqui nesta sessão. Eu já haviasido condenada muito antesdeste julgamento por 8 verea-dores, que eu respeito os votos,mas me permito analisar destaforma: quando penso na palavraoposição, obrigatoriamente melevo a acreditar em perseguição,pois estou sendo perseguida,aliás o objetivo desta gente temsido me cassar não com dois“esses” como a língua portu-guesa exige e sim me cassar com“cedilha” como se eu fosse umbicho. Esse é o objetivo da opo-sição, traduzida conforme dis-se aqui hoje, em uma série demeios de comunicação, sejaatravés de um jornal, de umarevistinha, de faces e fakes, atra-vés de um programa de rádio,ou daqueles que participaram daPrefeitura e que hoje estão por

aí pelas esquinas sem sabercomo conseguiram sobreviver.É assim que enxergo e lamento,muitas pessoas que compõe apopulação de Itararé ainda nãoconseguiram fazer esta leituratão óbvia da situação, mas como tempo vamos conseguir pas-sar esta informação a todos.

IN – A relação entre Prefei-tura e Câmara muda alguma coi-sa?

Prefeita - De forma alguma,digo isso porque entendo que oPoder Executivo tem uma tare-fa e ela é nobre, como é nobre atarefa do Poder Legislativo. Pre-ciso administrar a cidade, pre-ciso de um grupo de pessoas emque eu acredite e confie que es-teja comigo. Preciso do apoiodos funcionários públicos e daCâmara Municipal de Itararé quetambém têm a sua tarefa, que élegislar, fazer leis que melhorea vida da população e não difi-culte. Tenho certeza que com anova mesa diretora, assim comonão foi com o vereador Zeca,também não será com o verea-dor Junior que as coisas vão fi-car mais difíceis. Aqui e lá nãohá crianças, há homens e mu-lheres responsáveis e que pre-

cisam levar esta cidade a bonstempos, então em nada mudanossa relação e tenho certezaque nossa convivência continu-ará pacífica.

IN - Que mensagem a senho-ra deixa para a população de Ita-raré?

Prefeita – Gostaria de agra-decer aos cinco vereadores quecompreenderam desde o princí-pio que não havia crime naqui-

lo que eu havia feito, e que so-mente criminosos precisam serperseguidos. Agradeço demaisa eles. Sempre que falamos emoposição deve-se perguntaroposição a que. Hoje eu digo quequem se opõe ao governo Cris-tina Ghizzi, se opõe à renova-ção da frota da saúde, se opõeao Programa Nacional de Habi-tação Rural, que eu implanteiaqui em Itararé, juntamentecom o meu secretário da Habi-tação, é contra a todos os cur-sos profissionalizantes atravésda Secretaria da Assistência So-cial e do Polo de Beleza, ligadoao Fundo Social de Solidarieda-de, que são cursos que nós te-mos oferecidos à nossa popula-ção, são contra recuperação depontes e estradas rurais que eutenho feito em meu governo,contra o Programa Minha CasaMinha Vida, que está implanta-do aqui e que vai sofrer uma tur-binada muito grande a partir de2015, e contra totalmente à tu-bulação coletora do Distrito In-dustrial, em que conseguimosfazer parcerias com o empresa-riado e para conseguir isso ogestor público tem que ter mui-ta moral, senão ele não faz par-cerias, quem é oposição é con-tra o incentivo à agricultura fa-miliar, porque estou apostandotudo isso no meu governo, écontra a Festa do Peão gratuitaque eu consegui fazer aqui emItararé, e isso são apenas algu-mas coisas que me vêm em men-te neste momento. Ainda des-considera o nosso índice mara-vilhoso da educação básica, oIDEB, que alcançamos em 2014números que deveríamos alcan-çar em 2015 e 2016, e óbvio nãopode estar apoiando todas es-tas parcerias que temos feitocom os governos Estadual e Fe-deral para que possamos asfal-tar o nosso município. Diantedestas poucas coisas que estoulembrando aqui, vai ser oposi-ção a tudo isso? Quem? Creioque precisamos amadurecer asrelações políticas aqui em ita-raré e eu tenho confiança, por-que sou uma pessoa otimista,de que vamos melhorar muito,pois nosso povo merece e a Pre-feitura está aqui para atender osnossos munícipes.

Gostaria de agradeceraos cinco vereadoresque compreenderamdesde o princípio que

não havia crimenaquilo que eu haviafeito, e que somentecriminosos precisam

ser perseguidos

Apesar da votação de 8 x5, que definiu a perma-nência da prefeita Cristi-

na Ghizzi no cargo, o presiden-te da Câmara, Dr. Junior, parabe-nizou a Comissão Processantepelo trabalho e disse que o re-sultado faz parte da democra-cia. O vereador fez questão defrisar que o que estava em jul-gamento era a falsificação dodocumento e não a administra-ção da chefe do Executivo. Ementrevista à nossa equipe de re-portagem, Dr. Junior disse aindaque a partir deste momento devehaver maior diálogo entre osdois Poderes em prol de melho-rias para a população, confira:

IN - Como o senhor avalia ostrabalhos da sessão de julga-mento da prefeita Cristina Ghi-zzi?

Dr. Junior - Eu primeiramen-te quero parabenizar a Comis-são Processante, que compostapelos vereadores Laercio, JoséDonizete e Willer, fizeram umtrabalho durante 90 dias, o quepossibilitou a Sessão de Julga-mento. Quero destacar e deixaraqui minhas homenagens a eles.A Comissão procurou ser a maisisenta possível e buscar os fa-tos como efetivamente aconte-ceram, para que possibilitasseuma avaliação dos vereadores

Dr. Junior reconhece irregularidade e diz queExecutivo e Legislativo devem estreitar os laços

quanto à votação. Eu quero tam-bém dizer que a Sessão aconte-ceu dentro daquilo que esperá-vamos. Havia uma preocupaçãomuito grande com relação à pla-teia, à população, a maneiracomo iria ser aceito, tanto o re-sultado favorável à prefeita, ouo resultado desfavorável. Minhapreocupação era com quepudéssemos ter uma ses-são que começasse e ter-minasse na perfeita ordem.

IN - A seu ver com a per-manência da prefeita há al-guma alteração no quadropolítico da cidade?

Dr. Junior - Eu acreditoque com a permanênciadela, o quadro político nãose altera, mas sofreria umaalteração muito significati-va se fosse outro resultado,pois teríamos o vice-prefei-to assumindo a conduçãoda administração e seriauma expectativa de comoele iria conduzir a nossa cidade,mas com a permanência da pre-feita, não vejo alteração nenhu-ma no quadro político, acho quenão vai ter modificação signifi-cativa.

IN – E com relação aos vere-adores que votaram contra acassação?

Dr. Junior - Acredito que não,

até porque eles exerceram o di-reito que eles tinham. Respeita-mos o voto de todo mundo, senão fosse assim não seria umademocracia, não haveria umaliberdade de expressão e nóstemos que sempre prezar poresta livre manifestação. Está ha-vendo momentaneamente críti-

cas com relação aos vereadores,mas eu imagino que todos elestiveram seus motivos para vo-tar tanto a favor como contra, erepito estavam no exercício domandato deles, e é uma decisãoque só cabe a eles avaliarem. Oque estava em votação não eraa administração da prefeita esim a falsificação de documen-

to, o que acabou acontecendoem razão do descontentamentoda população com a administra-ção em vários aspectos comosaúde, limpeza pública, educa-ção, enfim toda esta crítica quea prefeita vinha recebendo nodecorrer do ano acabou sendotrazida para dentro deste pro-

cesso, mas não podíamos nun-ca perder a posição do que esta-va sendo julgado, era tão somen-te a suposta falsificação, fraudenos documentos, na concessãodas gratificações. A opinião pú-blica acabou levando a este jul-gamento tudo isso contra a pre-feita, contra a administraçãodela, mas naquele momento de-

veríamos estar atentos a esteaspecto apenas, não tínhamoso poder de avaliar a administra-ção e dizer se ela ficava ou seela saía em razão das críticasque ela vem recebendo. Isso nãoexiste em nosso sistema, e nósteríamos que estar atentos evoltados e foi isso o que acon-

teceu. E está aí talvez a insatis-fação da população com os ve-readores que votaram a favor daprefeita, mas tínhamos de estaratentos ao problema que foiapontado na Comissão Proces-sante, independente se a admi-nistração dela estivesse sendobem avaliada ou mal avaliada.

IN – O senhor acredita que

vai ter retaliação?Dr. Junior - Esperamos que

isso não aconteça, mas não sa-bemos como que ela vai condu-zir este novo quadro. Mas des-de já posso dizer que seria mui-to ruim se ela optasse por estaperseguição, por esta retaliaçãoaos vereadores. Evidente que aposição dos vereadores que es-tariam sendo retalhados seriade confronto com o Executivo,coisa que seria muito ruim parao nosso munícipio. Precisamosestreitar a conversa, o relacio-namento do Executivo com oLegislativo, e uma atitude des-ta vai atrapalhar sobremaneiraesta aproximação. A Comissãoconstatou a irregularidade nodocumento, a falsificação, ealém do documento em si hou-ve o depoimento de testemu-nhas, o próprio depoimento daprefeita no sentido de que fo-ram confeccionados aquelesdocumentos de forma irregular.Tentaram ali transferir esta cul-pa para o Departamento Jurídi-co, para o advogado da Prefei-tura na época, todavia a respon-sabilidade final é da prefeita,então a Comissão concluiu otrabalho dizendo, apontando,afirmando e comprovando quehouve a irregularidade e houvea infração administrativa.

Tínhamos de estaratentos ao problemaque foi apontado na

Comissão Processante,independente se a

administração delaestivesse sendo bem

avaliada ou malavaliada

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11www.jornalitanews.com.br14 de janeiro de 2015 09

Mara Galvão, MarcosVincenzi, Zeca do Co-fesa, Gilberto Santana

e João da Égua foram contráriosà cassação da prefeita CristinaGhizzi, pois julgaram que o paga-mento das gratificações com a uti-lização de documento fraudado, te-nha sido um erro administrativoe não improbidade. O que estavaem julgamento era apenas umapeça do quebra cabeça e não amá ou boa administração e nes-te sentido grande parte da popu-lação de Itararé não soube com-preender e acabou se manifestan-do, tanto no plenário durante aSessão de Julgamento, como narede social, muitas vezes calu-niando, crucificando e dizendoinverdades dos parlamentares.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, os vereadoresMara, Zeca e Marcos falaram so-bre seus votos e explicaram por-que foram contrários à cassação,confira:

IN - Como você viu a votaçãoda última quinta-feira?

Mara Galvão - A respeito dasessão eu acredito que foi bemtranquila, ocorreu tudo dentro daconformidade e quero parabenizaraqueles que dirigiram a sessão. Elafoi bem extensa com mais de 10horas de julgamento.

Zeca da Cofesa - Por tudo oque aconteceu, por tudo o que ana-lisei, estou com a consciência tran-quila. Votei contrário porque nãohouve prejuízo ao município, vo-tei com a consciência tranquila,sem pressão nenhuma, na convic-ção de que eu votei certo.

Marcos Vincenzi - A Proces-sante na verdade foi instaurada nofinal do ano passado, quando foiapresentado a denúncia de um ci-dadão, o qual com o parecer favo-rável do jurídico da Câmara porunanimidade votamos pela aber-tura da Comissão. A votação doque houve, culminou para o fimde um processo investigatório, emque os membros desta Comissãoapresentaram seu relatório, ondecaberia cada vereador analisar, as-sim como todo processo que hou-ve lá trás. Eu estive presente emtodas as oitivas para escutar ospronunciamentos das testemu-nhas, das partes da defesa em rela-ção ao processo para que no finalpudesse tirar minha conclusão erealizar o meu voto na sessão daúltima quinta-feira.

IN - Por que vocês foram con-trários à cassação?

Mara Galvão - Eu votei naqui-lo que eu acredito. Naquele casoque estava em pauta na Sessão deJulgamento não era caso de cassa-ção, eu seria injusto se votasse afavor, pois não foram lesados oscofres públicos. Teve uma porta-ria para acertar o que estava erra-do. Então era isso o fato que esta-va em discussão e não a adminis-tração em si. Votei com o meu ca-ráter, com a minha dignidade, res-peitei os votos de todos, estamosem uma democracia e temos quecompartilhar nossas ideias paraque as coisas aconteçam em or-dem. Neste caso então não houveirregularidade, apenas um erro for-mal e que não afetou os cofres pú-blicos do nosso município.

Zeca da Cofesa - Fui contrárioporque a meu ver aquele erro foiformal, não era um motivo paracassação. Um erro formal que aprópria prefeita confessou e queatravés de uma portaria anulou oato, tanto que o DepartamentoPessoal da Prefeitura analisou osdocumentos assinados na épocapelo senhor Luciano, que na oca-sião era o chefe de gabinete, o qualdeu a gratificação. O próprio RHconfirmou todas as assinaturas,então a meu ver não havia nestecaso motivo para tirar a prefeitada administração.

Marcos Vincenzi - Em relaçãoao meu voto contrário, na própria

Vereadores que votaram contrários àcassação são crucificados em rede social

sessão explicamos aos vereadoresque votaram contrários que cabe-ria a cada um a análise dos fatos. Alei de improbidade administrati-va, nº 8429/92 traz três itens noseu artigo nono, que falam do en-riquecimento ilícito, que não erao caso que estávamos julgando nasessão de quinta-feira, e no artigodécimo fala da lesão ao erário pú-blico, ou seja, prejuízo em que hou-ve a perda de dinheiro pela admi-nistração pública o que tambémnão era o caso. Se formos atentar opróprio relatório da Comissão Pro-cessante falava de tentativa de le-são ao erário público. Primeira-mente esta lesão na nossa opiniãonão houve. Se ela fosse comprova-da caberia este ato de improbida-de administrativa. O próprio rela-tório diz que não houve lesão enem prejuízo de um centavo se-quer aos cofres públicos. Eu tam-bém entendo como os demais ve-readores que votaram juntamen-te comigo contrários a cassaçãoda prefeita, que não houve nenhumprejuízo ao município neste caso.Quanto ao artigo 11°, que fala so-bre aqueles que ferem os princípi-os da administração pública, osprincípios da moralidade da im-pessoalidade, e os bons princípi-os que um bom gestor deve ter,neste caso entendemos o seguin-te: que realmente houve um erro,um erro formal daquele documen-to assinado pelo secretário de ga-binete atual o Sr. Júlio, porém esteerro foi cancelado na portaria dejulho de 2013, até porque no tes-temunho do Josiel, que era chefedo RH da Prefeitura ficou claro queexistia e que reconhecia aquele do-cumento, assim como o próprioLuciano era o chefe de gabinete econcedeu a gratificação a estasduas servidoras, de que este docu-mento existia e que foi protocola-do nos períodos de janeiro, que foiconcedida maior gratificação e emmarço que foi concedida outra.Estes documentos eram legais,mas vamos dizer que o que foi co-locado no relatório da Comissão,que houve a falsificação e a frau-de deste documento incidiria so-bre um ato de lesar os princípiosda administração pública que ci-tei lá atrás. A lei deixa claro, noartigo 11° que isso configura cri-me de improbidade administra-tiva somente se houver o dolo,ou seja, a intenção que aquilo ocor-ra. Se houvesse a culpa por negli-gência ou qualquer termo e afins,assim relacionado, não caracteri-za ato de improbidade adminis-trativa. Para mim eu consideroaquela anulação do que houve ali,para nós que julgamos improce-dente a cassação da prefeita, queprimeiramente houve um erro for-mal. No meu entender este moti-vo não era suficiente e inclusivenão infringia a lei quanto à neces-sidade de cassação da prefeita.

IN - Ter votado contrário à cas-sação quer dizer que vocês são afavor da administração e tudo oque está deixando a desejar?

Mara Galvão - Eu não sou afavor desta atual administração.Em todas as esquinas que vamos,vemos a insatisfação do povo comreclamação da saúde, limpeza,atendimento das pessoas que es-tão à frente das Secretarias, recla-mação da Assistência Social... Nãosou a favor e estamos lutando paraque isso melhore, mas isso não eramotivo para cassar. Não vamosdeixar de lutar pelo povo por cau-sa desta votação, ao contrário te-mos que lutar muito mais, ter umaCâmara diferenciada, que está in-vestigando, fiscalizando e cada umfazendo a sua parte. Queremosmudar nosso município, não vo-tei porque era a Cristina, poderiaser o prefeito que fosse, eu voteino fato que estava sendo julgado.

Zeca do Cofesa - Cada caso éum caso e neste específico eu vo-tei contra a cassação por entender

que não houve danos ao erário esim um erro formal, isso em horaalguma quis dizer que sou a favorda administração, muito pelo con-trário pelo clamor popular sabe-mos que está muito grande a difi-culdade que a administração estáenfrentando. A cidade está ruim,percebemos que não está bom equeremos que melhore. A votaçãofoi para ver se havia erro nas grati-ficações e não nos problemas dacidade. O fato de a administraçãoestar deixando muito a desejar éoutro assunto, não podemos mis-turar as estações.

Marcos Vincenzi - Pelo contrá-rio, este voto poderia ser feito deuma outra forma também. Se for-mos analisar politicamente hoje arejeição à administração é muitogrande. Se saíssemos da porta parafora da Câmara iríamos ver nos-sas ruas tomadas por matos, pro-blemas de saúde, entre outras tan-tas reivindicações que a nossa po-pulação tem levado a mim e aosdemais vereadores. Ocorre que oque estávamos julgando era estecaso concreto em relação às grati-ficações e não se a administraçãoé boa ou ruim. Isso em minha opi-nião e na dos outros que votaramcontra a cassação é uma coisa quecaberia o julgamento em outubrode 2016. Não sei se a prefeita é can-didata a reeleição ou não, para mimé o que menos interessa e lá sim apopulação vai julgar se a adminis-tração dela foi boa ou não. Até dei-xo claro, de total consciência, queem momento à frente se aconte-cer algum ato que julgarmos queesteja confirmado caso de impro-bidade, ou que confirme caso decorrupção, serei o primeiro a vo-tar pela cassação, mas não anali-sei a condição administrativa, massim o caso concreto.

IN - Vocês foram muito ofendi-dos por alguns cidadãos nas redessociais. O que pretendem fazer emrelação a isso?

Mara Galvão - Não sei se osdemais que votaram contra estãosendo atacados iguais a mim, por-que me atacaram de todas as ma-neiras, que eu nunca imaginei queiriam fazer. Acho que estão mistu-rando os fatos, eu vou continuarsendo a mesma Mara, lutando pelosocial, lutando pelos menos favo-recidos, como fiz a minha vida in-teira. Então misturando, eu não traíninguém, ao contrário eu teria tra-ído se eu tivesse pegado algumdinheiro, tivesse sido corrupta,coisas que não fiz e jamais ireifazer na minha vida. Tenho a mi-nha honestidade e vou mantê-la,se para isso eu terei que pagar umpreço eu vou pagar. Ninguém aquiaceitou dinheiro, cada um foi in-dependente de seu voto e de seuraciocínio livre para votar, nin-guém foi corrompido. Agora mechamar de corrupta, de vagabun-da, eu não sou vagabunda, souuma mulher casada há 40 anoscom muito respeito a minha fa-mília, muito respeito ao trabalhoque faço. Tem que haver respeito,podem discordar do meu voto, éo direito que todos em discordar,mas falar da minha parte moral epessoal eu não vou aceitar. Fala-ram até do meu pai que já mor-reu. Se hoje sou honesta eu devoa meu pai, e jamais vou aceitarque falem de alguém que já mor-reu, não vou aceitar, estou pegan-do tudo que falaram de mim e ireiabrir um Boletim de Ocorrência,porque eu quero que provem seeu fui corrupta, se eu peguei di-nheiro e se eu sou vagabunda,isso não vou aceitar.

Zeca do Cofesa - Sou favorávelàs redes sociais, à manifestação,às diversidades de opinião, o quenão pode são certas pessoas queusam fakes e ficam aí atacando osvereadores baseados em mentiras,querendo manchar o nome daspessoas que foi o que aconteceuem alguns casos. Teve pessoas que

falaram que recebemos dinheiro,que fomos comprados e isso nãopodemos aceitar, porque é umamentira. Violar nossa integridadee moral passar de qualquer limite.Temos um nome a zelar. Críticaaceito, mas denegrir meu nome efalar coisas que nem sabem nãopodemos admitir.

Marcos Vincenzi - Essa é umasituação que vemos aí nas últimaseleições, colocada até pelo apre-sentador ancora do Jornal Nacio-nal a repercussão e o perigo queuma rede social tem no meio polí-tico. Acho que ela serve como meiode informação, de difusão, mas temque ser feita de forma correta ecom dados, e não simplesmente apessoa se achar no direito de es-crever o que quer. Muitas coisasnão têm fundamento nenhum eestá sendo colocada para a popu-lação. Estão querendo jogar a po-pulação contra os vereadores quenão aceitaram a atitude de um de-terminado cidadão, mas existempessoas que estão passando doslimites e com desrespeito. Hojese tornou muito comum você nãoconcordar com a opinião de umapessoa e levar isso ao extremo,ofendê-la e falar barbaridades quenão têm fundamento nenhum.Procuro aqueles que têm opiniãocontrária a minha para dialogar, apessoa não precisa concordar como que penso e nem eu com a opi-nião dela. As pessoas que deni-grirem a minha imagem vão terque provar. Eu votei, e não fui pro-curado por parte alguma para queme oferecesse vantagem e nãoaceitaria se me oferecessem. Sóque as pessoas escrevem o quequerem e então ouvem o que nãoquerem. Vão ter que provar na jus-tiça o que estão falando, existemlimites para tudo e algumas pes-soas estão aí no calor da política eperdendo estes limites.

IN - Vocês acreditam que a po-pulação não entendeu o porquê devocês votarem contrários à cas-sação?

Mara Galvão - Não votei pelapersonalidade da prefeita, votei ofato que havia sido julgado. Cadacaso é um caso, se não gosto deuma pessoa eu vou ser injusta comela? Parem, pois a coisa não funci-ona assim, temos que ser justos.

Zeca do Cofesa - A popula-ção não entendeu porque usa-ram dos poderes que têm paraconfundir suas cabeças. Na re-alidade o que estava sendo vo-tado lá era um caso específico,somente as gratificações queforam dadas às duas funcioná-rias públicas. Todo mundo re-clama da cidade, sabemos dis-so, só que confundiram e apro-veitaram a oportunidade deestar abandonada por este fato.Sabemos que está faltando re-médios, que a cidade está to-mada por mato e muitas coi-sas que têm que melhorar, maseste não era o fato da votação.

Marcos Vincenzi - A grandemaioria da população e é a minhaopinião, pede a cassação em rela-ção a situação administrativa eprincipalmente operacional danossa cidade. A cidade hoje nes-tes meses de grande período dechuva sabemos que os matos emcórregos e ruas crescem mais enão sendo crítico, mas o setor deserviços municipais não estádando conta a contento da popu-lação, isso é a reclamação do dia adia para os vereadores em rela-ção à Saúde, alguma parte na as-sistência e outros setores que nãoestão satisfazendo a população eisso gerou este clamor popular eé claro existe partes interessadasem que isso aqui tome uma pro-porção maior. Então acredito queo clamor da população para estacassação era mais em relação acomo anda a administração pú-blica perante a opinião do queaquele caso concreto, e acho que

isso pesou muito o anseio popu-lar na cassação da prefeita, mas oque estava sendo julgado ficou emsegundo plano.

IN - A oposição jogou a bom-ba, mas a prefeita não foi cassa-da. Vocês concordam que estãosendo crucificados por algumaspessoas por isso?

Mara Galvão - Nos já sabía-mos que seríamos crucificadosdevido a administração não estaragradando a população, mas issoé a política, a democracia, cadaum tem a sua opinião e nós te-mos que enfrentar aquilo queachamos que está certo. Opiniõesdiferentes e cada um segue deacordo com sua consciência.

Zeca do Cofesa - Como faleimuitos usam fakes, não dão a carapara bater e se escondem atrás deum perfil falso. Eu acho que esta-mos em um país democrático, ademocracia existe. Muitos concor-daram por não termos votado con-tra a prefeita, como tem os que nãoconcordaram, mas acho que estãoconfundindo as coisas. Mas essenão era o caso para cassar.

Marcos Vincenzi - Acho as-sim, independente de qual seriao voto dos meus outros quatrocolegas que foram contra a cas-sação, eu tinha definido a minhaposição. Opiniões políticas ad-versas existem, cada um deverespeitar a corrente do outro,agora em relação a nos crucifi-carem, da mesma forma que exis-tem estas críticas em redes so-ciais temos recebido tambémmuito apoio das que não concor-davam com a cassação da prefei-ta por aquele motivo. Acho quecada um tem o seu eleitorado,cada um tem as pessoas a quemtem que prestar o seu esclareci-mento, mas acho que para aque-les que nos crucificam achamque vereador A ou B hoje não temmais condição de ser candidatopoliticamente, isso é papo depraça, a realidade não funcionaassim. Eu vou continuar reali-zando meu trabalho. Entrei pelaporta da frente da Câmara e vousair por lá. Não me incomodocom as críticas desde que res-peitosas, e infelizmente algumaspessoas exageram e parte para olado pessoal.

IN - Na administração passadahouve algumas CEIs, as quais real-mente foram comprovadas irregu-laridades e até o momento nadaocorreu. Vocês acreditam ter sidomuito pouco julgar a prefeita pelopagamento de gratificação causan-do todo esse estresse comparadoao que Itararé já viveu?

Mara Galvão - Na administra-ção passada nem nas sessões euia. Acredito que eles fizeram o tra-balho que achavam que estava cer-to, cada um faz o trabalho da me-lhor maneira que acha, e nesta queestamos participando são verea-dores que trabalham na fiscaliza-ção, abriram a CP e ninguém é con-tra a fiscalização, não somos con-tra investigação ou cobrança, pelocontrário estamos cobrando, pe-dindo informação e cumprindo opapel do Legislativo. Se houver al-guma parte que tivermos de jul-gar vamos agir de acordo com osfatos e não pela emoção.

Zeca do Cofesa - Não possofalar da administração passadapelo fato de não ter feito partedela. Cada gestão, cada adminis-tração é um caso, o que possofalar é da atual, que é um Legisla-tivo unido, trabalhando para a ci-dade melhorar. Várias CEIS já fo-ram encerradas, outras que es-tão em andamento, então acre-dito que estamos fazendo o nos-so papel como legisladores.

Marcos Vincenzi - Não possofalar da ação da Câmara passadaporque não estive com os legis-ladores que passaram por lá. Pos-so dizer que a nossa Câmara ago-ra, os 13 vereadores tem atuado

de forma enérgica em relação àfiscalização. Eu mesmo sou mem-bro de uma CEI, já participei deoutras, então estamos exercendoo nosso papel independente doposicionamento político de cadaum. Sobre o que aconteceu nopassado, o porquê daqueles vere-adores não terem tomado posici-onamento e não fiscalizaram domodo que deveria ter sido, ficacomplicado para mim afirmar,pois não sabia a situação deles eo entendimento que eles tinham.Como vereador hoje tenho querespeitar este posicionamento.

IN - O que vocês diriam nestemomento à população de Itararé eaos seus eleitores para que enten-dam a atitude que vocês tiveram?

Mara Galvão - Continuo sen-do a Mara que luta pelo social, sen-do a pessoa que sempre fui. Nãotenho mau caráter como falarampor aí, e nem sou vagabunda. Nãosou perfeita, mas tento ser corre-ta. Antes de julgar venha saber oque está acontecendo, não saia fa-lando o que vocês não conhecem enem sabem o que de fato é. Venhaaté a mim estou à disposição paraconversar com todos. A adminis-tração está péssima, sei disso, eisso me irrita, mas vamos lutarpara melhorar. Esta é a chance daCristina mostrar trabalho nestesdois anos que vêm pela frente.Quinta-feira ela ganhou a Prefei-tura novamente e espero que elamude este quadro de adversidade.Não sou PT e não traí ninguém,neste caso eu votei pelo que acre-dito ser correto.

Zeca da Cofesa - Vou continu-ar fazendo o meu trabalho, estoutranquilo, saí da Câmara de cabeçaerguida e vou continuar legislan-do. Se for necessário vamos sercontra. Quero o bem de Itararé, euzelo pelo bem da cidade e do povo.

Marcos Vincenzi - Eu fiz umvoto de consciência. Não foi umvoto em relação à minha opiniãopessoal respeitando as demaisem relação ao voto, em relaçãoao meu trabalho e vou continuarfazendo de forma técnica, até por-que a minha área de atuação já domeu histórico dentro de adminis-tração pública como engenheiroe secretário por dois anos vai con-tinuar sendo feita do mesmo jei-to. Não vou agir de forma políti-ca e poderia porque todo mundosabe que o Zé Eduardo é um ami-go pessoal que eu tenho e foi comele que meu grupo político fechoucampanha e acabamos coligandocom a prefeita Cristina nas elei-ções. Seria muito fácil eu colocarum amigo lá dentro. Gostaria dedizer também que nas conversasdurante todo o tempo do proces-so desta CP, nos momentos emque estive com o Zé Eduardo elenunca demostrou interesse deque eu votasse de uma determi-nada forma, pelo contrário deuapoio à minha decisão, sabendoque tinha que votar de acordocom minha consciência e não deforma política. Também não meabala esta situação isso faz parte,estamos em um regime democrá-tico e foi decidido o que nossoregimento permitiu que fosse de-cidido. Em relação ao meu traba-lho vou continuar fazendo damesma maneira, de cabeça ergui-da, não tenho interesse em car-gos na Prefeitura, recebi conviteda prefeita, mas agradeci e afir-mei que desejo terminar meumandato como vereador e dentrodestes dois anos vou poder fazerda melhor maneira possível omeu trabalho. É claro, com acer-tos e com falhas, mas em relaçãoa esse assunto tenho certeza quevotei de acordo com a minhaconsciência e ressalto o respeitoas opiniões contrárias da popula-ção, desde que respeitosas. Ascríticas construtivas com certe-za nos aprimoram e ajudam a me-lhorar nosso trabalho.

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Na noite do último dia 07,Itararé conheceu a ganhadora doUno Vivace 0 km sorteado pelaAssociação Comercial e Empre-sarial de Itararé referente ao‘Concurso Cultural 5 em 1’.

Loriane Dias Almeida, mora-dora da Rua Frei Caneca, áreacentral de Itararé, teve o cupomsorteado. A sortuda ganhou achance de participar do concur-so após uma compra feita naempresa Ferragens Jacopetti.

Loriane recebeu oficialmen-te o veículo na tarde da quinta-feira (08), e informou que aindanão sabe se ficará com o prêmioou venderá.

Loriane Dias Almeida foi acontemplada no concurso da ACEI

O sorteio aconteceu na Pra-ça São Pedro, durante a Feira daLua, e, além do prêmio princi-pal, outros 10 consumidores docomércio de Itararé ganharamvales-compras no valor de R$200,00, que poderão ser desfru-tados em lojas do comércio ita-rareense.

O Concurso Cultural, queagitou o comércio local pormais de oito meses, teve cincosorteios. Um referente ao Diadas Mães, Dia dos Namorados,Dia dos Pais, das Crianças e, porfim, Natal. O diferencial desteConcurso é que todos os cuponsdepositados nas urnas partici-

param de todos os sorteios, au-mentando assim a chance dosclientes. Segundo dados daACEI, foram mais de 240 milcupons participando do sorteiofinal. 

No total, o Concurso Cultu-ral ‘5 em 1’ da ACEI entregou34 prêmios, entre eles um car-ro 0 km, TV 40”, churrasqueira,tablet, XBox 360, bicicleta,  en-tre outros e diversos brindes.

A Associação Comercial eEmpresarial de Itararé agradecea todas as empresas que acredi-taram nesta ideia e juntas torna-ram o Concurso um sucesso.“Também agradecemos aos con-sumidores que prestigiam nos-so comércio e informamos quenovos concursos com muitosprêmios irão acontecer em bre-ve”, finalizou o presidente daACEI, Reinaldo de Lima Santiago.

Confira os ganhadores sor-teio de Natal:

- Loriane Dias Almeida, cli-ente Ferragens Jacopetti, ga-nhou o carro Uno Vivace 0 km;

- Gabriela Cogo, cliente Ba-zar Cristal, ganhou um vale-compras R$ 200,00;

- Luiz Marcelo Bruno Fer-

nandes, cliente Norahir, ganhouum vale-compras R$ 200,00;

- Fabrício Aleixo de Almei-da Silva, cliente Cofesa, ganhouum vale-compras R$ 200,00;

- Maria Sueli Souza, clienteJosymix, ganhou um vale-com-pras R$ 200,00;

- Amanda Rafaela Naffek,

cliente Puro Charmy, ganhouum vale-compras R$ 200,00;

- Orestes Labres de Lima,cliente Ótica Nacional, ganhouum vale-compras R$ 200,00;

- Janete Benedita Simões,cliente Junitex, ganhouum vale-compras R$ 200,00;

- Gilmar Fontoura Sabego,

cliente Juli Henry, ganhouum vale-compras R$ 200,00;

- Kevlin Gabriel Fernandesda Silva, cliente Lojão das Fábri-cas, ganhou um vale-comprasR$ 200,00;

- Kessy Jones Brito, clienteJosy Mix, ganhou um vale-compras R$ 200,00.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, MárcioAntunes de Lima, que é

professor coordenador Geral daEscola Dr. Epaminondas Ferrei-ra Lobo falou sobre a 2ª Culmi-nância das disciplinas eletivasque foi realizado no final do ano:

IN - Como foi a 2ª Culminân-cia das Disciplinas Eletivas daEscola Epaminondas? 

Professor Marcio - A Culmi-nância foi excelente, os alunospuderam demonstrar para a co-munidade escolar seus conheci-mentos através da exposição dostrabalhos realizados, apresenta-ção de teatro e desfile de moda.

IN - O que trata esta Culmi-nância das Disciplinas Eleti-vas? 

Professor Marcio - A Culmi-nância é o momento em que osalunos apresentam a toda a es-cola e comunidade os trabalhosrealizados durante o semestre,suas pesquisas e estudos desen-volvidos.

IN - Quem esteve envolvidoneste trabalho? 

Professor Marcio - Os alu-

Escola Epaminondasrealiza a 2ª Culminância das

Disciplinas Eletivas

nos foram os principais prota-gonistas deste trabalho, mastoda a escola esteve de certaforma junta como professores,equipe gestora e funcionários,os quais deram apoio e orienta-ção para a realização do evento.

IN – O objetivo foi atingido?Professor Marcio - O objeti-

vo da Culminância é que todospossam perceber o trabalho de-senvolvido, observar o estudoe a pesquisa realizada pelos alu-nos. A disciplina eletiva é umamatéria elaborada pelos profes-sores e escolhida pelos alunos,observando os projetos de vida

dos estudantes, possibilitandoa diversificação das experiênci-as escolares, com a finalidadede aprofundar, enriquecer e am-pliar estudos relativos às áreasde conhecimento da base naci-onal comum. As eletivas foramdistribuídas em três níveis: alu-nos de 6º e 7º ano, 8º e 9º ano(7ª série e 8ª série) e alunos doensino médio. São duas aulassemanais que ocorrem simultâ-neas na escola, na qual os alu-nos são agrupados conforme aescolha da eletiva dentro do seunível. Em média as eletivas ti-nham 25 alunos.

A Prefeitura Municipal deItararé vem a público esclare-cer a situação da rede de ilumi-nação da Cidade. Conforme Re-solução Normativa nº 414/2010Agência Nacional de EnergiaElétrica - ANEEL, os municípiosdo Brasil deveriam assumir apartir de 1º de Janeiro desteano, a responsabilidade pelamanutenção da rede de ilumi-nação pública. Na mesma reso-lução, a ANEEL destaca que an-tes de transferir os ativos de ilu-minação pública aos Municípi-os, as Distribuidoras de energiaelétrica devem verificar e corri-gir possíveis falhas e substituiros equipamentos danificados,para que o sistema de ilumina-ção pública seja entregue emperfeito estado de funcionamen-to e dentro das normas. Este éum direito do Poder PúblicoMunicipal e um dever das Dis-tribuidoras locais.

O corpo técnico de engenha-ria da Prefeitura Municipal em

Prefeitura cobra da ELEKTROadequação antes de assumir agestão da iluminação pública

conjunto com uma empresa es-pecializada, realizou no ano pas-sado um levantamento e cons-tatou que 82% (oitenta e doispor cento) das luminárias dacidade não atendem as normas,inexistindo a proteção exigidapela norma NBR-15129:2012, oque impede o recebimento des-ses ativos pelo Município, porforça da previsão contida no § 5ºdo art. 218 da referida resoluçãocitada, que caracteriza o motivoda não transferência por respon-sabilidade daDistribuidora. Portanto, paraque a Administração Municipalassuma de fato a responsabili-dade, é necessário que a ELEKTROcumpra com seu dever antes detransferir os ativos de ilumina-ção pública, ou seja, o de verifi-car e corrigir possíveis falhas esubstituir os equipamentos da-nificados para que o sistema deIluminação seja entregue em per-feito estado de funcionamento,conforme apresentado pelo lau-

do do setor responsável da Pre-feitura Municipal.

A Prefeitura Municipal dian-te das constantes negativas deatendimento da ELEKTRO emproceder a devida adequação dosistema de iluminação com aefetiva entrega do termo de res-ponsabilidade onde declara queo sistema está em perfeitas con-dições de funcionamento, pro-videnciou uma representaçãoadministrativa e enviou à ANE-EL e ARSESP onde detalha e com-prova toda a situação e aguardaum posicionamento das agên-cias para tomar providências.

A Administração Munici-pal pede a compreensão e pa-ciência da população enquan-to as questões burocráticasatrapalham uma definição docaso. A Prefeitura ainda afir-ma que as situações emergen-ciais serão estudadas e umasolução será encontrada, inde-pendente do prazo para a nor-malização dos serviços.

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A movimentação de turis-tas foi grande nos feria-dos de final de ano e nes-

te início de ano. Os pontos tu-rísticos da cidade permanece-ram o tempo todo movimenta-do, o que ofereceu ao municípioum resultado positivo em com-paração aos anos anteriores.

No entanto, a movimentaçãoainda continua, visto que mui-tos estão em período de férias eescolheram Itararé como pontode partida para aproveitarem oclima e os pontos turísticos na-turais de Itararé e região.

Época de lucrosQuem gosta desta movimen-

tação são os taxistas. Inácio Oli-veira trabalha há 15 anos nestaprofissão e afirmou que um dosperíodos mais lucrativos é nosfestejos de Natal e Ano Novo.“Sempre chega muita gente nacidade, e muitos outros viajam.Então, fica bem corrido, mas eugosto de trabalhar, então semproblemas”, ressalta Inácio.

TurismoAlguns saem de Itararé para

passar as férias em outros luga-res, alguns já procuram aquipara curtir este período. Foi ocaso do programador Anderson

Turistas invadem Itararé neste período de fériasGarcia, que mora em Taubaté eveio aproveitar suas férias emnossa cidade. “Esta foi a primei-ra vez que venho há Itararé. Aviagem foi longa, mas tenhocerteza que vai valer a pena”,afirma Garcia.

Já o estudante Cristiano No-vaes passou três dias viajandopara chegar a Itararé e reencon-trar a família. “Saí de Fortalezano domingo. A viagem foi lon-ga e cansativa, mas agora vouaproveitar meus familiares aquiaté fevereiro”.

Em entrevista o guia turís-tico Alisson Riveli falou comofoi esta movimentação em nos-sa cidade, confira:

IN - Quantos turistas visita-ram itararé nesta virada de ano?

Riveli - Aproximadamente500 turistas estiveram na re-gião desde o dia 23 de dezem-bro, até o dia 05 de janeiro des-te ano. Os hotéis ficaram lota-dos, inclusive tivemos dificul-dades para alojar alguns turis-tas que chegaram de últimahora.

IN - Turistas de que locais doBrasil procuram nossa região?

Riveli - Pessoas de muitoslugares visitaram nossa região,

mas os paulistanos são a gran-de maioria, porém recebemosvisitantes de Curitiba, Maceió,Fortaleza, Porto Feliz, Sorocabae São Bernardo do Campo, alémde outras cidades do nosso Bra-sil. Também tivemos a visita deturistas estrangeiros da Vene-zuela, Uruguai e Argentina.

IN - Quais os lugares maisvisitados?

Riveli - A nossa região éagraciada com muitos atrativosturísticos naturais, hoje comdois destinos, o Sudoeste Pau-lista abrangendo as cidades deItararé, Bom Sucesso de Itararée Itapeva, e o norte pioneiro doParaná nas cidades de Sengés eJaguariaíva. Estes municípiossão detentores de muitas cacho-eiras e cânions, sendo a Cacho-eira do Sobradinho, no municí-pio de Sengés uma das mais pro-curadas de nossa região.

IN - Qual o tipo de atividadeturística desenvolvida em nos-sa região?

Riveli - A principal dela é otrekking, ou seja, as trilhas fei-tas a pé percorrendo cachoeirase cânions. Outra atividade bas-tante procurada em nossa regiãosão os passeios Off Road 4x4,

em que os turistas buscam maisaventuras em atoleiros e ero-sões nas estradas e caminhos,que levam às cachoeiras, rios ecânions. Também é desenvolvi-da atividade de boia-cross, ra-pel e passeios ciclísticos.

IN - Qual o benefício para Ita-raré e região?

Riveli - Além das agências

de turismo e guias turísticos,também restaurantes, hotéis,casas noturnas, lojas, sorvete-rias e empresas de transportessão beneficiados com a vindados turistas em nossa região.Eu particularmente conduzi umgrupo de turistas durante cincodias, em que todos os dias es-tes faziam questão de fazer

compras em nossa cidade.IN - Os interessados em fa-

zer passeios devem procurarquem?

Riveli - As agências de tu-rismo, guias turísticos, a Coor-denadoria de Turismo Munici-pal e todos os hotéis que pos-suam os contatos de guias denossa região.

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Mesmo com a grande mo-vimentação em Itararéno final do ano, o perí-

odo foi considerado tranquilona avaliação do tenente PM Ri-cardo, comandante da 3ª CIAPolícia Militar.

Ele disse que houve apenasocorrências de pequenos vultose embora alguns ainda realiza-ram quebra de garrafas na vira-da de ano, a tranquilidade rei-nou na cidade, tendo em vistaque os locais fechados conta-ram com seguranças, mas a Po-lícia Militar fez o seu papel derondas ostensivas em todos osbairros, centro da cidade e nasimediações onde aconteceramos eventos.

A PM está sempre prontapara manter a ordem pública enão para causar desavença. “Apopulação com certeza tem asegurança que merece”, frisouo tenente Ricardo durante a en-trevista. De acordo com o te-nente, foi reforçado o policia-mento na virada de ano, temen-do enfrentar o mesmo proble-ma registrado na virada de2013.

IN - Como o senhor avalia ostrabalhos da PM, em relação aoregistro de ocorrências no finaldo ano?

Tenente Ricardo - Este final

Polícia Militar faz avaliaçãopositiva dos trabalhos nas

festividades de final de ano

de ano foi tranquilo. A PM foiacionada algumas vezes paraatender ocorrências e em umadelas inclusive havia um indi-víduo alcoolizado, o qual veio aquebrar o vidro da viatura. Nomais não tivemos nenhumaocorrência de gravidade emnossa cidade e na região inteirade nossa Cia.

IN - Em comparação ao anoanterior, houve um declínio deocorrências?

Tenente Ricardo - Não temosesta comparação ainda, porqueforam poucas ocorrências, tan-to no ano passado como nesteforam poucas, então como onúmero é baixo acabamos nãofazendo esta avaliação.

Um rapaz de Itararé mor-reu no Rio Saltinho, lo-calizado na Fazenda Ca-

choeira, divisa de Riversulcom Itaberá. De acordo cominformações, a vítima estavapescando.

Segundo familiares, o jo-vem de 19 anos estava pescan-do em cima das pedras, quan-do escorregou, sendo em segui-da tragado pela correnteza.Uma testemunha que estava nolocal no momento do ocorridotentou pular na água e puxar ojovem, mas não conseguiu lo-grar êxito.

A morte foi registrada porvolta das 14h35. A Polícia Mili-tar de Itaberá, juntamente como Corpo de Bombeiro de Itapevaatenderam a ocorrência.

Jovem de Itararé morreno Rio Saltinho em Itaberá

Casos de afogamentos são frequentes nesta época do ano, o que requeratenção por parte dos banhistas para evitar fatalidades

Ao retirarem o corpo do pes-cador da água foi constatado queo jovem havia morrido abraça-do a um galho de árvore, queestava cerca de 10 metros deprofundidade. A vítima deixasua esposa de 17 anos e uma fi-lha de 3 meses de idade.

De acordo com informaçõesé o 15° afogamento nesta loca-lidade, o que reforça o alerta aosbanhistas e pescadores que fre-quentam o local. Vale ressaltarque no local não há nenhumasinalização.

Nossa equipe de reportagemesteve no momento do resgatee conversou com Andréia, queestava acampando no local. Elapresenciou o momento em quea vítima se afogou e contou de-talhes deste acontecimento.

Confira:IN - Você estava aqui no mo-

mento do acidente?Andreia - Sim, eu estava,

pois vim fazer camping aqui epresenciei tudo. Foi horrívelnós ficamos sem saber o quefazer numa situação destas. Foiuma cena que não vou esquecertão cedo. Embora eu não conhe-ça a vítima, é algo que não que-remos para ninguém.

IN - No momento do afoga-mento tentaram salvá-lo?

Andreia - Sim, alguns ami-gos tentaram tirar ele da água,mas durante a tentativa a víti-ma puxava o amigo, e com issouma terceira pessoa tirou oamigo e a vítima infelizmenteafundou, não obtendo sucessoo resgate.

O processo seletivo 2015da Guarda Mirim de Ita-raré já estão com inscri-

ções reservas abertas. Serão ofe-recidas vagas para adolescentesde ambos os sexos, que comple-tam 10 ou 15 anos em 2015, eque estão em situação de riscoe vulnerabilidade social.

As inscrições podem serfeitas na sede da institui-ção, lembrando elas ficarãocomo reserva, esperando osurgimento de novas vagas.

O presidente da insti-tuição concedeu entrevistaà nossa equipe de reporta-gem, em que destacou a re-alização destas inscrições ecomo funciona o projetomascote dentro da GuardaMirim de Itararé. Confira:

IN - Como estão sendorealizadas as inscrições?

Riveli - As inscriçõesque estão sendo realizadassão para o cadastro reservado Projeto Mascote da Guar-da Mirim, ou seja, crianças quetenham entre 10 e 15 anos e queestejam regularmente matricu-ladas em escolas. As inscriçõesserão realizadas entre os dias 05e 30 de janeiro, porém só serãoconvocadas crianças para o pro-jeto no retorno das aulas regu-lares após o dia 09 de fevereiro.

Estão abertas inscriçõespara o Projeto Mascotes da

Guarda MirimIN - Como funciona o Proje-

to Mascotes?Riveli - O Projeto Mascotes

atende crianças de 10 a 15 anosque participam de oficinas nocontra turno de suas aulas emsuas escolas de ensino regula-res. São oferecidas oficinas noperíodo da manhã no horário

das 7h45 às 11h10 e no períododa tarde das 13h45 às 17h10.

IN - Onde podem ser feitasas inscrições?

Riveli - As inscrições só po-derão ser feitas pessoalmentepelo adulto responsável pelacriança, na sede da instituiçãosituada à Rua Sebastião Jacope-

ti, 440, no Jardim Santa Terezi-nha, na antiga Estação do Cen-tro de Eventos, no horário das8h às 17h.

IN - Quais os documentosexigidos no ato da inscrição ehá algum custo?

Riveli - Não é necessário le-var nenhum documento no ato

da inscrição, porém temque estar munido com onome completo da criança,do pai e da mãe, data de nas-cimento da criança, endere-ço, telefone de contato, es-cola e série que estuda.

A inscrição é totalmen-te gratuita, assim comotodo o projeto não tem cus-to algum para os atendidos.

IN - Os interessados noProjeto como deve proceder?

Riveli - A prioridade deinserir menores aprendizesno mercado de trabalho édada primeiramente aosadolescentes do ProjetoMascotes, porém as vagas

remanescentes são preenchidascom adolescentes, que têm ida-de entre 14 e 20 anos e que te-nham deixado seu currículo nasede da Guarda Mirim, no mes-mo endereço citado. De acordocom que as vagas surjam osadolescentes são convocadospara entrevistas nas empresas.

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No próximo sábado (17),acontece em Campina do Mon-te Alegre o tradicional Campes-ca. Em sua 24ª edição, o torneioé considerado referência no Su-doeste Paulista.

O evento será realizado àsmargens do Lago Municipal das08h às 12h e tem como objetivoatrair competidores da região etambém de outros estados.

Para os interessados, o va-lor da inscrição antecipada é deR$ 30,00 e pode ser adquiridoapenas no Fundo Social de Soli-

24º Campesca acontece no sábadoCAMPINA NO MONTE ALEGRE

Considerado o maior torneio de pesca do Sudoeste Paulista,o evento busca atrair pessoas de toda a região

dariedade, localizado à Rua Ro-cha Miranda, 203, Centro. Naportaria do evento será de R$35,00.

Também haverá premiaçãoaos competidores. O 1º coloca-do ganha uma moto 0 km; o 2ºfica com uma TV de 32”; o 3ºlugar recebe uma bicicleta; o 4ºganha um tablete e o 5º coloca-do fatura um kit de pesca.

Para coroar o grande dia,acontecerá, a partir das 23h, oBaile do Hawai no lago com aBanda Novo Estilo agitando a

noite, onde haverá decoraçãotemática e frutas oferecidas emcestas. O convite antecipadocusta R$ 25,00 e na portaria seráR$ 30,00. A venda antecipadatambém acontece apenas noFundo Social.

A entrada de menores deidade será somente permitida apartir dos 16 anos e com apre-sentação de documento.

Mais informações podemser obtidas no próprio FundoSocial ou pelo telefone (15)3256-1193.

A Secretaria Municipal deEducação e Esportes de Apiaí,através da equipe da assessoriapedagógica (supervisora daeducação infantil Guiomar Alvesde Lima e a assessora pedagógi-ca Cleide Aparecida da Rosa Sou-sa), realizaram nas dependênci-as da Escola Honorina Albu-querque, curso e planejamentopara toda equipe dos CEMEIEF’sdo Município (Centro Municipalde educação Infantil e EnsinoFundamental).

Os grupos foram divididosem dois blocos, para que dessaforma as aprendizagens fluís-sem melhor sem aglomeração,pois se contou com um númerogrande de profissionais, 85 pes-soas num total. No dia 8, esta-vam presentes as diretoras, as-sistentes de desenvolvimentoinfantil (ADI) e as monitoras, Jáno segundo dia, (9), foi recebi-do o grupo dos operacionais,

Secretaria Municipal de Educaçãoe Esportes realiza capacitação aosservidores da educação infantil

APIAÍ

(cozinheiras, limpeza e serviçosdiversos).

Na ocasião, a secretária mu-nicipal de Educação e Esportes,Rosângela Aliaga, esteve presen-te para saudar e desejar um bomano de trabalho a todos, refor-çando na sua fala a importânciado educador sempre buscar aexcelência do seu trabalho enunca parar de estudar, pois as-sim se faz um bom educador.

Contou-se ainda com umapalestra nos dois dias minis-trada pela equipe do SAMU (Ser-viço de Atendimento Móvel deUrgência) sobre primeiros so-corros, para melhor atender ascrianças e adultos em caso deocorrências nas escolas, todosficaram maravilhados com tan-ta informação útil ao cotidia-no escolar.

A Secretaria Municipal deEducação e Esportes agradece àsenfermeiras coordenadoras Ta-

Na primeira semana do ano,a equipe de conservação da árearural, liderada pelo servidorJosé Roberto, retornaram aodistrito do Palmitalzinho, dis-tante 45 quilômetros da sededo município, para recuperar aprincipal via de acesso. O localse encontra com água toman-do a pista dificultando o trân-sito de veículos e pedestres.Devido as fortes chuvas do fi-nal de ano, o córrego transbor-dou ocupando a pista.

Diante disso, a Prefeitura deApiaí, através da Secretaria Mu-nicipal de Obras, realizou a exe-cução dos serviços, como desas-soreamento, limpeza de buei-ros, colocação de material, cas-calho para regularizar a via. Fo-ram utilizados às maquinas re-troescavadeira, a pá carregadei-

Prefeitura de Apiaí realizaserviços na via de acesso ao

distrito de Palmitalzinho

ra, motoniveladora, além dequatro caminhões, envolvendosete funcionários.

Segundo José Roberto, acon-tecerá à continuidade dos ser-viços perenizando as estradasque estiverem abaladas com aschuvas. Alguma demora, nosadiantou, pode acontecer em

função do clima. Os funcionári-os, Mauro Pedroso, Silvio Cesar,Joel Feliciano, João Camargo,Lourival Dantas, Josenei Prado,Roberto, foram convocados noperíodo de recesso e compare-ceram mostrando o comprome-timento com o bom atendimen-to aos munícipes.

tiele e Michele que apoiaram ecederam a equipe do SAMU paraa realização dessa palestra. Aequipe do SAMU era compostapelas enfermeiras Patrícia Alco-léa, Josy Pacheco e o condutorJuliano. Durante a formação fo-ram realizados estudos de tex-tos, orientações de cunho admi-nistrativo, análise e reflexões devídeos e dinâmicas de grupo.

Foram oito horas de forma-ção durante dois dias, plena-mente aproveitados com mui-to estudo e leituras, aprendiza-gem, reflexão e troca de experi-ência, afirmando de fato a fun-ção nobre da profissão do edu-cador, em que consiste forma-ção continuada e aperfeiçoa-mento, para que assim se possaatender as crianças com quali-dade, carinho e afeto indispen-sáveis a essa faixa etária tãoimportante para o desenvolvi-mento do ser humano.

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Um homem foi preso em Ri-beirão Branco após roubar e ten-tar estuprar uma jovem na ma-drugada de sábado (10).

Segundo informações, a PMrecebeu ligação informandoque um casal estava sendoagredido por um homem e quepossivelmente se tratava deroubo. Os policiais se dirigi-ram ao local apontado pelo de-nunciante e encontraram o au-tor do crime sendo contido porpopulares. Enquanto isso, asvítimas em estado de choquetentavam entender o que esta-va acontecendo.

No momento em que os po-liciais chegaram, o jovem haviaacabado de recuperar a consci-ência devido a surra que levou esua namorada estava toda ma-chucada, pois havia sido arras-tada pelo autor do crime na ten-tativa estuprar a adolescente.

Diante dos fatos, o indivíduofoi encaminhado para a Delega-cia da cidade, onde contou queestava em companhia de ummenor de idade e que tinham aintenção de praticar roubos pelacidade. Ainda disse que no mo-mento em que ele e seu com-parsa viram o casal resolveramroubar o tênis do rapaz e depoistentaram estuprar a garota, po-

Homem é preso emRibeirão Branco por roubo

e tentativa de estupro

rém, ao notar a aproximação depessoas no local onde estavam,o menor de idade fugiu, mas foiencontrado em sua casa e tam-bém levado à Delegacia acom-panhado de um responsável.

O delegado responsável de-terminou a prisão em flagrantedo homem envolvido no crimepor roubo, estupro e corrupçãode menor; ele foi encaminhado àpenitenciária de Capela do Alto.O adolescente foi liberado.

As vítimas foram encami-nhadas para o Pronto Socor-ro, foram medicadas e depoisliberadas.

Nota da redação:Mesmo não conseguindo es-

tuprar a garota, o autor do cri-me foi condenado devido a novalei que considera qualquer ato li-bidinoso contra a vítima comoestupro.

“[...] a fusão do crime de aten-tado violento ao pudor (art. 214)ao novo crime de estupro (art.213), onde os sujeitos ativo e pas-sivo podem ser tanto o homemquanto a mulher, e, caracterizan-do o estupro a prática de qual-quer ato libidinoso em desfavorda vítima”.

Art. 213 – Constranger al-guém, mediante v iolência ougrave ameaça, a ter conjunçãocarnal ou a prat icar ou permitirque com ele se pratique outro atolibidinoso.

Na tarde do último sábado(10), o prefeito de Nova Campi-na, Nilton Ferreira, esteve noDistrito de Itaoca para realizara inauguração da Torre de tele-fonia móvel instalada no local.

Na ocasião, estiveram pre-sentes os vereadores Célio, Jú-nior de Itaoca, Mauricio, Mar-

Torre de telefonia móvel éinaugurada no Distrito de Itaoca

NOVA CAMPINA

celinho e Ana Célia Bonfim, tam-bém os servidores da Prefeitu-ra e moradores do Distrito.

Segundo relatos, esse acon-tecimento foi um marco na vidados moradores do Distrito, poishá muito tempo sonhavam coma torre instalada no bairro.

O prefeito mencionou em

seu discurso todos momen-tos de seu árduo trabalho paraque esse dia de inauguraçãochegasse. Ele afirmou que fo-ram dias cansativos e quepensou que não conseguiria,mas sem desistir continuouem busca, por diversas vezesviajou até São Paulo em reu-niões com o jurídico para en-tender o porque de tanta de-mora. Enfim, em uma dessasreuniões tudo deu certo e en-tão poderiam iniciar a partede instalação da torre.

O chefe do executivo agra-deceu a toda sua equipe quetambém trabalhou incansavel-mente para que esse sonho fos-se realizado, agradeceu a Câma-ra de vereadores pelo apoio e atodos os moradores pela paci-ência em esperar todos essesanos para que esse sonho saís-se do papel e fosse realizado.

O Projeto “Domingão Cultu-ral” continua apresentando e re-velando talentos musicais deItaberá e região no Centro Cultu-ral “Amado Benedito Pimenta”.

No domingo (11) aconteceu

1º Domingão Culturalde 2015 em Itaberá

o primeiro “domingão” de 2015,que foi comandado por ManchaNegra e sua equipe. O eventoreunindo apaixonados por di-versos estilos musicais.

O “Domingão Cultural”

acontece aos domingos, a cadaduas semanas, a partir das 20horas. Participe deste espaçoreservado aos artistas do mu-nicípio, cidades vizinhas e con-vidados.

A Secretaria Municipal deSaúde de Itapeva recebeu no úl-timo mês três motos Yamahamodelo Factor YBR 125. Os veí-culos vão atender as agentes co-munitárias de Saúde, que atuamnas visitas aos domicílios dasfamílias cadastradas. “Há mui-to tempo esperávamos por es-sas motos. Elas vão nos ajudarmuito no trabalho nessas

Secretaria de Saúdeadquire três motos paraagentes comunitários

ações”, diz o gerente de Trans-porte de Saúde, Alexandre Wan-derley Orzechowsky.

As motos foram adquiri-das após realização de pro-cesso licitatório que declaroua opção mais economicamen-te vantajosa para a Prefeitu-ra. Cada veículo custou R$5.493. Para o secretário mu-nicipal de Saúde, Luiz Fernan-

do Tassinari, a ação vai viabi-lizar a integração entre os ser-viços de saúde e a comunida-de itapevense.

“Nosso trabalho é pela me-lhoria da qualidade de vida daspessoas, com ações de promo-ção e vigilância em saúde”, diz.Em Itapeva atualmente existem86 agentes comunitárias de saú-de em atividade.

O gerente de Transporte de Saúde Alexandre Wanderley Orzechowskye Andrei Muzel de Barros, da empresa Yamaha

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A Banda Musical Itaberaen-se, com apoio da Prefeitura Mu-nicipal, através da Secretaria deEducação, Cultura, Esporte eTurismo, vem participando des-de o ano passado do Evento Cul-tural “Revelando São Paulo”,que acontece anualmente emquatro regiões do Estado.

Desta vez, o início das ati-vidades se deu em Atibaia e Ita-berá foi novamente represen-tada pela Banda Sinfônica queencantou a todos que prestigi-aram o evento com uma belaapresentação.

Banda Sinfônica representaItaberá no “Revelando São Paulo”

O cantor, jornalista e com-positor Nelson Itaberá estevemais uma vez no município deItaberá e se apresentou no Cen-tro Cultural “Amado BeneditoPimenta”.

O artista, que hoje reside emBauru, sempre relembra os mo-mentos vividos na cidade emostra seu carinho por Itaberáem suas canções.

O evento teve apoio da Pre-feitura Municipal, através daSecretaria de Educação, Cultu-ra, Esporte e Turismo.

Nelson Itaberá se apresentouno Centro Cultural “Amado

Benedito Pimenta”O presidente da Câmara Mu-

nicipal de Taquarivaí, José CarlosPaulino Nogueira, acompanhadoda vice-presidente, Áurea MendesComeron e do 2º secretário, Pe-dro Firmino Ferreira, participa-ram da posse do governador eseus respectivos secretários nodia 1º de janeiro no Palácio dosBandeirantes, em São Paulo.

O evento reuniu autoridadesde todo o Estado, entre prefei-tos, vereadores, deputados, se-nadores, militares e da socieda-de civil como um todo.

De acordo com os edis deTaquarivaí, o Estado de São Pau-

Vereadores participamda posse do governador esecretários em São Paulo

TAQUARIVAÍ

lo tem muitos desafios, aindamais neste cenário pouco favo-rável para 2015. “Com a experi-ência do governador, São Paulo

será certamente um dos estadosmais bem preparados para man-ter o ritmo de desenvolvimen-to do Brasil”, declararam.

Presidente da Câmara solicitatroca de postes de iluminação naRua Simplício Martins de BarrosAtendendo à solicitação fei-

ta pelos moradores da Rua Sim-plício Martins de Barros pormeio do Ofício-CM nº 3/2015, opresidente da Câmara Municipalde Taquarivaí, José Carlos Pau-lino Nogueira, verificou a pos-sibilidade de substituição ime-diata de dois postes de ilumi-nação pública, fixados na refe-rida via, entre os números 102e 126, visto que os postes men-c i on a d ossão de ma-deira e es-tão com abase deteri-orada, sedesfazendoe assimoferecendorisco a po-pulação.

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Além ser uma das cidadesque mais investiu em asfalta-mento, recapeamento, habita-ção, educação, saúde, saneamen-to e infraestrutura, figura tam-bém entre as que mais pagaramprecatórios nos últimos anos.

Mesmo com o Fundo de Par-ticipação dos Municípios (FPM)em queda livre devido o IPI (Im-posto Sobre Produtos Industri-alizados) entre 2009-2014 foiencontrado um equilíbrio finan-ceiro para continuar pagandoprecatórios sem paralisar osinvestimentos, mesmo diantede um cenário econômico nadaanimador para 2015.

As planilhas com o balançodos pagamentos efetuados nosúltimos anos e a programaçãopara 2015 e 2016 foram apre-sentadas pelo governo munici-pal no começo de dezembro.

O pagamento de precatóri-os é considerado estratégicopara evitar medidas como o blo-queio e sequestro judicial dire-to nas contas públicas, comoocorreu em Itapeva recentemen-te que teve que fazer um acordoextrajudicial com o Tribunal de

Prefeitura de Capão Bonito pagoumais de R$ 6 milhões em precatórios

Previsão até 2016 é de um pagamento total de precatórios e desapropriações superior a R$ 10 milhões

Justiça do Estado para pagar umprecatório de R$ 9 milhões quepraticamente paralisou a prefei-tura por alguns dias.

Pelo novo acordo, o municí-pio terá de pagar nos próximosmeses a importância de R$ 500mil e após esse período terá dedepositar R$ 300 mil mensaisaté que o abatimento total dadívida seja concretizado.

A previsão orçamentáriapara 2015 é da ordem de R$ 126milhões e mais R$ 848.071,96em precatórios já estão progra-mados para serem pagos.

Conforme dados da Secreta-

ria de Finanças, de 2009 até20014 foram pagos R$6.135.373,16 em precatórios.

A previsão até 2016 é de pa-gamento de mais R$ 2.183.609,85,totalizando mais de R$ 8,3 mi-lhões em precatórios.

Um grande volume de recur-sos foi direcionado a pagamentode licenças-prêmio do funcionalis-mo municipal – R$ 3.033.380,22,precisamente. A medida benefi-ciou todos os setores.

“Estamos pagando dívidasque foram arroladas por outrasgestões que não queriam com-prometer as contas públicas e

até mesmo evitar um desgastepolítico por não conseguir pro-mover ações devido os recursoslimitados. O problema é quequando se faz isso você só adiaas soluções, além de chegar ummomento que não há o que fa-zer mais, correndo o risco deum bloqueio. Imagine algo pa-recido numa prefeitura que temmais 1.200 servidores. Não háespaço para erros e tudo tem queser muito bem planejado. Des-de 2009 elaborados um crono-grama de pagamentos e esta-mos quitando tudo o que possí-vel. A meta é que a prefeitura

fique com endividamento zeroaté 2016, aumentando mais ca-pacidade de investimento”, des-tacou o Governo Municipal.

Em 2016, a AdministraçãoMunicipal ainda pretende pagarR$ 1.306.469,20 em precatórios.

Se forem contabilizados re-cursos destinados a pagamen-to de desapropriações, que tam-bém são precatórios, a prefei-tura fechará em 2016 com maisde R$ 10 milhões em precatóri-os pagos.

Dívidas do asfaltamento daavenida Amazonas, área doaeroporto municipal e Termi-nal Rodoviário - Precatóriossão dívidas da administraçãopública oriundas de desapropri-ações de imóveis, ações traba-lhistas e também indenizaçõesde terceiros.

Por exemplo, a administra-ção municipal pagou precatóri-os gerados no processo de pa-vimentação da avenida Amazo-nas quer corta a Vila Bela Vista,além da desapropriação da áreado aeroporto municipal no Jar-dim Santa Isabel e da área ondeestá localizado o Terminal Ro-

doviário.Conforme ainda a Secretaria

dos Negócios Jurídicos, a áreaonde está localizado o DistritoIndustrial “Abib Elias Daniel” sónão foi paga também pela atualgestão porque a Justiça não ho-mologou o acordo efetuado pelaprefeitura os proprietários.

“Quando a Justiça declaratransitado em julgado, o muni-cípio tem a obrigação de pagaresses credores. Estamos liqui-dando dívidas desde a década de80. Antes da Emenda Constitu-cional nº. 62 de 09/12/2009, quealterou a Constituição, criou-seuma nova regra para pagamen-to de precatórios. Assim, todoo saldo que o município tinhaaté 31/12/2009, obedecia a re-gra de ser pago em até 15 anos,opção inicial feita pelo Executi-vo Municipal”, informou a Se-cretaria de Finanças.

Mesmo com o valor do pa-gamento de precatórios tendosido multiplicado, o GovernoMunicipal continua realizandoimportantes investimentospara alavancar o desenvolvi-mento e crescimento da cidade.

Prefeitura pagou precatórios gerado no asfaltamento da avenida Amazonas

A Prefeitura Municipal deNova Campina informou, atra-vés de nota, a solução que irátomar referente a falta de águano Bairro do Barreiro. Segundoo relato, há um projeto para ins-talação de reservatório paraatender a população do Barrei-ro e também do Bairro Saraman-daia. Confira na íntegra a nota:

A Prefeitura Municipal deNova Campina vem a público es-clarecer que, em relação ao pro-blema ocorrido no Bairro do Bar-reiro, referente à falta de água,as providências estão sendo to-madas para sanar as dificulda-des.

Não obstante, importantefrisar que, a solução mais viá-vel, a fim de que este problema

Executivo de Nova Campina esclarece falta de água no Bairro do Barreirode falta de água não persista, etambém para que a populaçãoreceba água tratada, é a instala-ção do reservatório de água noBairro, o que será efetuado emparceria com a SABESP.

Para fins de implantaçãodesse projeto – que é a instala-ção do reservatório, o qual iráatender tanto a população doBairro do Barreiro quanto osmoradores do Bairro Saraman-daia, faz-se necessária a aprova-ção, pela Câmara Municipal deNova Campina, por intermédiodos senhores vereadores, de umProjeto de Lei autorizando acompra do terreno, onde o re-servatório será instalado.

O Projeto de Lei foi encami-nhado à Câmara Municipal na

data de 04/12/2014, não obstan-te o projeto ainda não foi apro-vado, o que impediu a aquisi-ção do terreno até a presentedata e consequentemente, a ins-talação do reservatório, que so-lucionará o problema enfrenta-do pelos moradores do Bairrode modo eficiente.

Portanto, aguardamos e so-licitamos, mais uma vez, aossenhores vereadores, a aprova-ção do Projeto de Lei, visandosolucionar o problema enfren-tado pela população do Bairrodo Barreiro e adjacências.

Importante esclarecer que,na data de ontem - dia 05/01/2015 - em conversa com a vere-adora Cleuza Cavalheiro, e tam-bém com o vereador Junior da

Itaoca, que hoje é o Presidenteda Câmara; os vereadores secomprometeram a agilizar oprocedimento, efetuando a vo-tação do Projeto de Lei, a fim deque a administração municipalpossa efetuar a compra e solu-cionar de vez o problema que apopulação está enfrentandocom a falta de água, inclusive

tratada, no Bairro.Não obstante, até que se efe-

tive a compra do terreno e seinstale o reservatório da SA-BESP no local, a administraçãomunicipal, através do Departa-mento de Obras, juntamentecom o senhor Prefeito Munici-pal, estiveram no local e deter-minou-se que se providencie o

necessário para reparos e insta-lação da bomba, o que está sen-do efetuado.

Era o que cabia esclarecer.Colocamo-nos à disposição

para maiores esclarecimentosque se façam pertinentes.

MARLI ALMEIDADE OLIVEIRADiretora de Gabinete

O prefeito de Nova Campi-na, Nilton Ferreira, esteve naúltima semana no Bairro do Bar-reiro acompanhando a instala-ção da moto-bomba, que tem afinalidade de distribuir a água

Moto-bomba é instaladana zona rural

População sofria há dias com a falta de água

no bairro e atender as necessi-dades da população.

O prefeito agradeceu ao em-penho do Departamento deObras, representado por seu di-retor Paulo Gilberto Ortiz, que

trabalhou incansavelmentepara que essa moto-bomba fos-se instalada em benefício aosmoradores do bairro.

O chefe do executivo aindapediu desculpas aos moradorespelo transtorno causado pela faltade água e afirmou que está muitofeliz. “Com certeza esse equipa-mento atenderá as necessidadesde toda a população”, disse.