Jornal J2#12 - Agosto 2014

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J2 J2 J2#12 #12 #12 Com(o) MARIA, Com(o) MARIA, Com(o) MARIA, Felizes os convOcados! Felizes os convOcados! Felizes os convOcados! O Jornal da J O Jornal da J Publicação Anual da Juventude Publicação Anual da Juventude Mariana Vicentina de Portugal Mariana Vicentina de Portugal N.º 12 N.º 12 Setembro_2013 a Agosto_2014 Setembro_2013 a Agosto_2014

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Edição n.º 12 (Agosto 2014) do J2, o Jornal da JMV - Juventude Mariana Vicentina de Portugal.

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J2J2J2#12#12#12 Com(o) MARIA, Com(o) MARIA, Com(o) MARIA,

Felizes os convOcados!Felizes os convOcados!Felizes os convOcados!

O Jornal da JO Jornal da J

Publicação Anual da Juventude Publicação Anual da Juventude

Mariana Vicentina de PortugalMariana Vicentina de Portugal

N.º 12N.º 12

Setembro_2013 a Agosto_2014Setembro_2013 a Agosto_2014

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J2 — O JORNAL DA J

#PROPRIEDADE:

Juventude Mariana Vicentina de Portugal

Avenida Marechal Craveiro Lopes, n.º 10

1700-284 Lisboa

Telefone: 217 521 430 • Fax: 217 521 454

Website: www.jmvpt.org • E-mail: [email protected]

#REDAÇÃO, GRAFISMO E COMPOSIÇÃO:

António Clemente, Vogal Nacional de Informação e Comuni-

cação

#COLABORADORES:

Jovens, Padres e Irmãs

EDITORIAL ……………………………………………….. 2

2 LINHAS À J ……………………………………………… 3

Mensagem do Assessor Nacional ………………….. 3

Mensagem do Presidente Nacional ……………….. 4

Mensagem da Presidente Internacional …………..

6

VER ………………………………………………………….. 7

Tema anual da JMV pelo olhar do Pe. Leitão ……. 7

Encontro de Formação YOUth TRAVEL………….. 9

Como a semente de mostarda …… ………………. 10

Acredita-se com o coração………………………….. 11

30 anos da JMV na Região Sul .…………………….. 12

JULGAR …………………………………………………... 14

XXIX Encontro Nacional da JMV Portugal …..…. 14

Hino e Logótipo Anos Pastoral 2013/2014 …..…. 15

Encontro “Com(o) MARIA, nos damos aDeus”… 16

AGIR ………………………………………………………. 20

JMV em Missão no Externato SVP ……………….. 22

JMV em Missão no Pousal ………………………….. 23

JMV em Missão no Telhal …………………………… 28

JMV Norte em revista …………..……………………. 40

Encontro Pós 21 Região Sul ……………………….. 50

JMV Centro em revista ………………………………. 54

Oração “Há noites que mudam vidas ...” ……….. 56

A FECHAR ……………………………………………….. 58

Até já …………………………………….……………..… 58

Assembleia Nacional 2014 ……………….……….... 63

Perfil Conselho Nacional 2014/2017 ……………... 64

Amigos Jovens

JMV!

Aqui está a última

edição do J2 que

tive a honra de

prepara enquanto

Vogal Nacional de

Comunicação e

Informação.

À semelhança das

duas edições

anteriores, com

esta edição procuramos essencialmente evangelizar através

do testemunho.

Procuramos divulgar por todos os jovens da JMV tudo aquilo

que os grupos JMV (nacionais e não só) vão fazendo nos seus

centros locais ao longo deste último ano pastoral. Porque a

partilha de experiências é uma forma de nos fazer crescer,

que individualmente, quer enquanto associação.

Esta edição é muito especial porque é comemorativa dos 30

anos da JMV em Portugal.

Há 30 anos que o pedido de Nossa Senhora das Graças se

concretizou no nosso país, pela mão das Filhas da Caridade e

da Congregação da Missão. A eles devemos muito daquilo

que a JMV é hoje em dia, e por isso, julgo que todos estamos

de parabéns: Jovens, Padres e Irmãs.

Despeço-me com um até já, desejando que todos continue-

mos sempre a ser “Com(o) MARIA, Felizes os conVOCADOS!”

António Clemente

#Vogal Nacional de Informação e Comunicação

Índice

Ficha Técnica

Editorial

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Como MARIA, FELIZES os conVOCADOS!

JMV, aqui se joga a tua vida!

Maria não é um apêndice na espiritualidade vicentina. Maria aparece

como a mister – é assim que muitos jogadores chamam ao treinador – é

Mestra na fé porque ensina como se vive a vida em união com Jesus Cris-

to. Ensina a escuta da Sua Palavra e o Serviço aos outros. A devoção

Mariana na vida vicentina em geral, e na JMV em particular, é cheia de

expressão, visibilidade e de um profundo sentido prático e profético.

Maria é a mister da vida espiritual, ou vida no Espírito. É Mãe intercessora

das Graças do Pai da vida. Ensina o caminho da oração e o lugar dos

Pobres como o nosso único e próprio espaço de vida. Ensina-nos a viver

atentos às necessidades dos Pobres e desafia-nos à prontidão de os servir.

São Vicente de Paulo dizia: “a Santíssima Virgem preocupava-se com as

necessidades da sua família, em aliviar e consolar o seu próximo, no

entanto, ela estava sempre na presença de Deus”. E falava às Filhas da

Caridade que Maria é a Mestra de quem devemos aprender o cuidado, a

vigilância e o amor que tinha para com o seu Filho. Foi nesta fonte que

Santa Catarina Labouré bebeu o espírito e foi desta Mestra que recebeu a

mensagem de criar a Juventude Mariana Vicentina.

Maria, é verdadeiramente a nossa mister, com Ela temos tanto que aprender. Foi escolhida por Deus, foi conVOCA-

DA pelo Anjo e não faltou à chamada porque, como a κεχαριτωμένη – kecsharitouméne – a Cheia da Graça, reconhe-

ceu a VOZ e sabia que ali se jogava a sua vida. Qual ponta-de-lança ou avançado-centro cá do team, estava sempre

em linha e não se deixava cair em offside (fora de jogo). Por isso, “quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino

saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu

entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?

Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. Feliz de ti que acre-

ditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor.»” (Lc 1, 41-45).

Caros JMV’s,

São Paulo diz-nos que “os que correm no estádio correm todos, mas só um ganha o prémio? Correi, pois, assim, para

o alcançardes. Os atletas impõem a si mesmos toda a espécie de privações: eles, para ganhar uma coroa corruptível;

nós, porém, para ganhar uma coroa incorruptível”(1Cor 9, 24-25). Se quereis ser FELIZES e ganhar uma “coroa incor-

ruptível” – não a taça mundial mas a taça divinal – fazei como MARIA e não fiqueis fora de(ste) jogo, nem muito

menos, queirais perder por falta de comparência. Aqui e agora está a jogar-se a vossa vida.

Há dias, um dos misters da nossa praça futebolística dizia que tinham perdido porque a equipa estava mal preparada,

só tinha capacidade para 60 minutos…e tu, como vai essa preparação?

Tens preparação espiritual para este jogo vital?

Deixai-me armar em vosso personal trainer, – que é como quem diz, Assessor Nacional – e propor-vos um plano, mui-

to simples, para fortalecimento do “músculo” espiritual:

Rezar e meditar os Mistérios do Rosário, todos os dias = [50 flexões, 5 séries de 10 repetições]

10 minutos para ler e meditar um texto bíblico = [10 agachamentos, com um livro (Bíblia) em cada mão]

Eucaristia, se possível, diária = [30 a 60 minutos de corrida ligeira ou marcha]

Exame de consciência e confissão regular = [Alongamentos e exercícios de relaxamento]

Bom exercício… Sê perseverante e não desistas à primeira…e que bênção do nosso bom Deus, de Maria e de seu

Filho, Jesus Cristo, esteja sempre convosco.

P. Fernando Soares, CM #Assessor Nacional

Mensagem do Assessor Nacional — Ano Pastoral 2013/2014

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Mensagem Anual do Presidente Nacional da JMV

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Caros amigos JMV’s,

Que a Paz, a Alegria e o Amor do nosso Amigo Jesus Cris-

to estejam sempre connosco! Espero que ao receberem

esta carta vos encontre bem, juntamente com as vossas

famílias, amigos e grupos JMV’s.

Estamos a celebrar o Natal com o nascimento do Menino

Jesus, Deus na Terra, e chegámos finalmente ao ano de

2014, após todas as festividades que antecederam o ano

novo.

Esta segunda vinda de Deus, que recordamos todos os

anos, serve para nos lembrar da mensagem que Ele nos

trouxe, da Sua Boa Nova: de que todos os dias e a cada

momento Ele nasce por nós no Amor… e não apenas no

Natal =)

Mas para que serve Esse Amor?

Serve para fazermos a Sua Vontade! Sim! A “Sua Vonta-

de”! Não se trata da minha vontade, ou da vontade de

qualquer um de nós. É assim mesmo que nós rezamos no

Pai Nosso: “seja feita a Tua Vonta-

de”.

É no Pai Nosso que Jesus nos deixa

uma oração muito forte, a qual

porventura não estará ainda a ser

vivida de forma intensa por cada

um de nós.

Será que percebemos realmente o

significado desta frase quando rezamos o Pai Nosso?

Uma questão um pouco mais difícil: Será que VIVEMOS

realmente o significado desta frase quando a rezamos no

Pai Nosso?

Se se trata de fazer a Sua Vontade, então qual é afinal a

Sua Vontade? Será que Ele já tem algo previsto para nós?

O que Cristo tem previsto para nós é, sem dúvida algu-

ma, O Céu! É ficar junto a Ele quando vier pela segunda

vez resgatar-nos após deixarmos este Mundo…

Deixei-vos Confusos?!

Ele deixou-nos livres, ainda que nos apeteça muitas vezes

(pecar) ficar “presos” às coisas terrenas no nosso egoís-

mo, alimentando assim a nossa pobreza espiritual e os

nossos vícios. Deus quer-nos livres, para escolhermos

livremente o bem, o Amor, para O escolhermos a Ele… e

quando O escolhermos, encontraremos o Céu, sem dúvi-

da!

Se aceitarmos o seu chamado, tenho a certeza de que

encontraremos o melhor caminho, o Seu Caminho:

“Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhá-

mos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede” (Lc 5, 5),

ou seja: Senhor, porque Tu dizes para eu O fazer, eu o

farei, ainda que eu não esteja a ver nada do caminho por

onde me Guias!

Mas Jesus não está Sozinho a lutar por nós: Maria tam-

bém está do nosso lado e Ela também quer o melhor para

nós… sempre tão discreta, mas confiante no seu Filho.

Temos imensas coisas a aprender com ela, mas infeliz-

mente fechamos o nosso coração tantas vezes. Fecha-

mos o nosso coração porque já nos magoaram vezes sem

conta e não queremos sofrer mais uma vez. Definitiva-

mente, temos muito que aprender com Maria!

Talvez por tudo isto o tema do Ano JMV seja, “Com(o)

Maria, felizes o conVOCADOS”.

Infelizmente há muitas pessoas que ainda não conhecem

Jesus Cristo e não sabem que também são

“Convocados”. Talvez a única oportunidade de lerem a

Bíblia seja através das nossas palavras e das nossas ações

(ações que “Santifiquem o Seu Nome”). Existem também

outras pessoas que aquilo que conhecem não correspon-

de ao verdadeiro Jesus. Talvez por isso existam tantas

pessoas afastadas de Deus: não se sentem Convocadas,

nem sentem que fazem parte do Chama-

do de Deus. Estas pessoas precisam que

Tu lhes vás falar Dele e lhes fales de

como Ele é Misericórdia, de como Ele é

Perdão e de como Ele é Amor. É natural

que as pessoas não acreditem em Deus

ou se afastem Dele… eu também (não

acredito) sou Ateu de um Deus castiga-

dor, distante e cruel.

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Neste ano em que Celebramos os 30 anos da JMV em

Portugal e num ano em que se assinalam as eleições para

o 11º Conselho Nacional da JMV Portugal, que Deus nos

continue a abençoar com os seus Dons e com as Suas

Graças. Que cada um de nós possa levar a mensagem de

Deus aos corações mais fechados, aos corações mais dis-

tantes de Deus. Que Ele nos prepare para mais um

momento eleitoral para fazermos a “Sua Vontade” e não

a nossa vontade. E finalmente, quero dar Graças a Deus

por podermos celebrar 30 anos de JMV em Portugal,

numa Associação com jovens que estão a crescer na Fé.

Uma Fé que não se tem (de possuir), mas que nos é Dada

por Deus, que se Vive e se Partilha.

Que Deus nos dê as virtudes Teologais

para sermos cada vez mais “Firmes na

Fé, Alegres na Esperança e Generosos

na Caridade”.

Resta-me desejar-vos um bom ano de

2014. Um bom ano para recebermos

as coisas boas e também recebermos

as coisas menos boas. Que Deus nos

dê a Paz que precisamos para conse-

guirmos suportar e aceitar todas as

dificuldades, problemas e amarguras que irão surgir ao

longo do ano. Na Vida hão-de surgir sempre dificuldades,

e este ano não será exceção para cada um de nós, mas ao

menos que sejamos capazes de olhar para elas com

determinação e coragem, sabendo que Jesus estará

comigo e com cada um de nós nesses momentos difíceis.

Que Deus nos dê o entendimento de recebermos as coi-

sas menos boas deste novo ano sem agressividade, sem

violência e sem revolta, pois a ausência de AMOR irá con-

duzir-nos para que fiquemos fechados em nós próprios.

Consequentemente, as nossas atitudes irão refletir a nos-

sa amargura com o mundo e com os outros, afastando-

nos de Deus.

Mas tenho a certeza de que este ano vão acontecer coisas

muito boas, e por isso saibamos recebê-las não com

euforia, mas com tranquilidade e paz de espírito sabendo

que as coisas boas que recebermos deverão ser saborea-

das em equilíbrio, caso contrário, as paixões (que vierem

associadas às euforias) terão maior facilidade em nos

dominar no nosso egoísmo e orgulho.

Que as coisas boas e

menos boas sejam

olhadas por nós Cris-

tãos com Fé (certeza)

de que Deus tem algo

de muito melhor

reservado para nós. E

que saibamos Viver o

Presente, como um

“presente” de Deus,

em que cuidaremos da

nossa vida e das pes-

soas que nos rodeiam.

Continuemos unidos em oração e em serviço aos pobres

seguindo sempre Maria e Vicente de Paulo até Jesus Cris-

to.

Um caloroso Abraço em comunhão com o Nosso Irmão

Salvador, Jesus Cristo,

Ricardo Ferreira #Presidente Nacional

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P. Irving G. Amaro R., CM da Província do México, foi nomeado

Subdiretor da Juventude Mariana Vicentina Internacional (JMV), e

Diretor do Secretariado Internacional da Juventude Mariana Vicen-

tina.

O P. Irving G. Amaro R.,CM, nasceu no México em 1969, entrou na

Congregação a 28 de Julho de 1986 e foi ordenado sacerdote a 25

de Janeiro de 1997. Trabalhou no ministério paroquial, foi formador

do seminário da C.M. e participou com vários ramos da Família

Vicentina no México, principalmente com a Juventude Mariana

Vicentina e a AIC. Para além de informar o Superior Geral como

Subdiretor, o P. Irving coordenará também o trabalho do Secreta-

riado Internacional da JMV em Madrid.

O P. Gregory Gay assinalou o seguinte: “estou muito agradecido ao

P. Irving pela generosidade ao aceitar esta nomeação. Acho que a

experiência com a da Juventude Mariana Vicentina do México será

uma vantagem para trabalhar como Subdiretor do Secretariado Internacional”.

#Boletim Internacional JMV, Dezembro 2013

Serviço e Missão: Padre Irving Amaro, CM

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Mensagem da Presidente Internacional da JMV no aniversário da 1ª Aparição de N. Sra. a Sta. Catarina de Labouré, 18 de julho

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Queridos membros da JMV:

Caminha connosco para cres-

cer na Fé

Mais uma vez a JMV tem a

felicidade de celebrar o ani-

versário da 1.ª aparição da

Virgem Maria a Santa Catari-

na.

Este ano, a nossa celebração

tem um sentido especial. A 18

de julho, os nossos assessores

estarão, juntamente com a Equipa Internacional, na

Capela das Aparições. Ali, aos pés do altar, voltaremos a

escutar o chamamento de Maria para acompanhar a nos-

sa associação de jovens. Por isso, quero recordar alguns

pontos importantes deste acontecimento no contexto do

nosso tema e do Encontro Internacional de Assessores

(Paris, de 15 a 20 de julho de 2014).

Maria, com o seu cuidado maternal, convida uma jovem

adulta, Catarina Labouré, uma noviça das Filhas da Cari-

dade, para assumir uma missão que será uma fonte de

grandes bênçãos, mas que enfrentará também algumas

dificuldades. Esta missão é confiada a Catarina mas

envolve os padres vicentinos (na pessoa do Padre Aladel,

diretor espiritual de Catarina), as irmãs e também os pró-

prios jovens; todos são chamados a responder com gene-

rosidade ao doce convite da Mãe. Ainda hoje em dia, nós,

os membros da JMV, desejamos intensamente descobrir

a presença Deus em nós e em cada pessoa; desejamos

ardentemente tornar efetivo o seu Amor e o seu Reino

em qualquer lugar, especialmente na vida dos nossos

irmãos e irmãs mais pobres; desejamos assumir o nosso

compromisso de viver em comunhão e construir a paz no

nosso mundo. Como uma boa mãe, Maria sabia que, para

caminhar na fé, os jovens precisavam de carinho, da sabe-

doria e da fé madura dos adultos, para ajudarem os

jovens a ver a sua vida à luz da Palavra de Deus, de forma

a reconhecerem como Deus entra nas suas vidas e o cha-

mamento para viver, contemplar e servir. Neste sentido,

este aniversário é uma oportunidade para cada assessor

(a) renovar o seu compromisso de caminhar com os

jovens, como fez Jesus com seus discípulos.

Se a JMV precisa de assessores que ajudem os jovens a

crescer na fé, também necessita do compromisso dos

seus membros. Compromisso de viver no dia-a-dia os

valores do Evangelho e o ideal JMV, mas também a ousa-

dia de responder ao chamamento de Deus para dar mais

um passo em frente. Dentro de um ano, a JMV realizará

sua IV Assembleia Geral, de 24 a 28 de julho de 2015, em

Salamanca (Espanha). Será o momento de escolher um

novo Conselho Internacional para o período 2015-2020.

Entre os nossos múltiplos líderes a nível regional e nacio-

nal, quem se atreverá, depois de discernir com Deus e

com a sua comunidade, a colocar os seus talentos ao ser-

viço JMV Internacional? Oxalá tenham a coragem de

abraçar esta nova oportunidade de servir, sabendo que

Deus é quem leva o barco e é Ele nos capacita para aquilo

que nos pede. As candidaturas estão abertas e convido

cada responsável a pensar na possibilidade estar disponí-

vel para este serviço na medida em que o seu perfil cor-

responda às necessidades da Associação internacional.

Em setembro terão mais informações sobre os critérios

desse perfil e têm até dezembro para discernir e decidir.

Outra forma de demonstrar o seu compromisso para com

a JMV internacional é participar ativamente, unido esfor-

ços e trabalhando para que o Conselho e o Secretariado

Internacional sejam um projeto sustentável a longo pra-

zo. A Nossa Campanha Internacional de Autofinancia-

mento, iniciada no dia 8 de dezembro de 2011, continua.

Ainda estamos longe do objetivo de atingir os 835.600€:

1) A 20 de junho de 2014, alcançámos 40% do objetivo. Só

temos mais um ano para conseguir obter o restante, o

que significa que temos que multiplicar os nossos esfor-

ços.

2) Sabendo que esta campanha é nossa e que deve ser

sobretudo o resultado do nosso trabalho, a mesma funda-

ção que nos ajudou em 2013 oferece até $ 25.000, se em

conjunto - membros, grupos e Conselhos da JMV - conse-

guirmos angariar o mesmo montante antes de junho de

2015. Isto deve ser motivação extra para continuarmos a

lutar pela nossa querida Associação. O mais importante é

comprometermo-nos com o que somos e com o que

temos, assim permitiremos que o Senhor multiplique o

que lhe oferecemos.

Olhando para trás, o Conselho está muito agradecido por

tudo o que viveu na Associação, pelos progressos em dife-

rentes aspetos da Associação, pelos Encontros internacio-

nais que reforçam o dinamismo da própria Associação. A

nossa querida Mãe permanece sem dúvida fiel aos seus

filhos, cuidando do tesouro que levamos em vasos de bar-

ro. Que Ela continue a iluminar os nossos assessores

enquanto testemunhas de como Cristo modela os cora-

ções dos jovens. Que o Seu SIM continue a inspirar os

membros leigos da JMV a tomarem novos compromissos

na Igreja e na sociedade. Que a JMV seja a semente de

vocações leigas e consagradas, espaço de compromisso,

onde somos evangelizados e evangelizadores, e um espa-

ço de múltiplas graças para quem anda sob a orientação

de Maria.

A Jesus com Maria,

Yasmine Cajuste #Presidente Internacional JMV

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“Com(o) MARIA, felizes os conVOCADOS!” pelo olhar do Pe. Leitão

Ser convocado! Ser chamado! Eis duas expressões que todo o despor-

tista deseja ouvir! Já viram um Ronaldo não ser convocado para a sele-

ção, em bom estado físico?! Qualquer jogador de futebol ou de outra

modalidade desportiva sente sempre um enorme desejo de ser chama-

do para a respetiva seleção. Trata-se de um desejo digno e edificante!

Também Maria foi chamada e convocada para fazer parte daqueles que

levam por diante o projeto de Salvação de Deus. Foram chamados por

Deus para essa missão. Da sua prima Isabel recebe ela este elogio:

“Feliz aquela que acreditou em tudo o que o Senhor lhe disse”. E Maria

responde: “A minha alma enaltece o Senhor porque Ele olhou para a

sua humilde serva”.

Quando Deus a convoca, responde: “Aqui estou! Faça-se em mim

segundo a tua Palavra!” Os desígnios de Deus são insondáveis! Maria

tinha nascido numa família humilde de Nazaré. Seus pais, segundo a

tradição, eram Ana e Joaquim. Deles recebeu uma educação na fideli-

dade a Deus, na fé na promessa da Vinda do Messias, na esperança de

que Ele iria chegar e na simplicidade e abertura à ação de Deus. E nela,

com o coração assim preparado, a promessa tornou-se realidade. És feliz Maria porque acreditaste!

E nós? Também nos sentimos chamados e convocados? Os caminhos a percorrer são muitos!

Através dos nossos pais fomos chamados à vida. Esta vida que vai crescendo de muitas e variadas maneiras. Como es-

tamos jogando o jogo da Vida!? Estamos atentos às regras do jogo ou, por vezes, em fora de jogo, desperdiçamos a

vida como o jovem rico do evangelho que queria ser feliz, mas recusou a proposta de Jesus de vender todos os seus

bens para depois O seguir e… foi-se, triste!

Nos treinos que temos realizado para que a vida cresça, em que direção treinamos e caminhamos? Os nossos olhos

estão virados para Deus na busca de sermos convocados para a Missão que Jesus nos vai apontando?

Muitos são os caminhos, muitas são as opções! Que caminho sou chamado a percorrer na minha vida? Qual a opção

fundamental (orientação vocacional…) a tomar para me sentir realizado como homem, como pessoa, como filho de

Deus, como cristão, como JMV?

Olhemos para o exemplo de tantas pessoas! Olhemos para Maria, olhemos para Paulo de Tarso, para Francisco de

Assis, para Vicente de Paulo, para Luísa de Marillac, para Catarina Labouré, para Frederico Ozanam, para Teresa de

Calcutá, para João Paulo II e tantos outros nossos conhecidos! Olhemos para tantos homens e mulheres, jovens ou

adultos, que nos diversos estados de vida que abraçaram, se sentem felizes na missão a que Deus os convocou e se

dedicaram de alma e à Missão de Cristo e da Igreja servindo os

irmãos.

O título do presente texto é “COM(O) MARIA, FELIZES OS CON-

VOCADOS!”

Vimos acima que nós somos convocados para a Missão como

Maria! Mas também somos convocados com Maria. Nesta convo-

cação não estamos sós. Maria está connosco. Ao Apóstolo João,

que também foi convocado, Jesus entrega-o como filho a Maria

que foi entregue a João como Mãe. Maria é assim Mãe dos convo-

cados. Está com eles como exemplo de resposta ao Pai, como

intercessora junto do Pai e do Filho, como nossa Guia e Farol neste

mundo em que vivemos e sempre com aquele conselho que não

cessa de nos lembrar: “Fazei o que o meu Filho vos disser”. Que

excelente treinadora nós temos no jogo da vida a que fomos cha-

mados!

Felizes somos nós, como Maria, vivendo como Ela viveu, amando

como Ela amou, servindo como Ela serviu.

Pe. Leitão dos Santos #Assessor Região Sul

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No verão passado, a nossa região teve a

oportunidade de enviar 90 jovens adolescen-

tes a Rosenberg Texas, local escolhido para a

nossa operação anual “Overhaul” (Reforma);

para uma longa semana de missão. O nosso

grupo foi acolhido pela Paróquia “Nossa

Senhora de Guadalupe” e pelos seus mem-

bros. Estivemos totalmente disponíveis para

trabalhar com a comunidade de diferentes

formas: pintar casas, construir paredes inter-

nas e revestimentos externos, realizar diver-

sos trabalhos nos pátios e, em geral, refor-

mar casas por completo. Durante as tardes

construíamos a fé e as relações uns com os

outros através de grupos de diálogo, grupos

de discussão, adoração, oração, missa diária

e confissões. O nosso objetivo para esta missão foi “revolução da santidade”, e nós, sendo católicos, devemos man-

ter-nos em pé e firmes na nossa fé com o objetivo de mudar o que queremos no mundo.

Testemunho de um jovem participante , Allisyn Dalton (20 anos):

A Operação “Overhaul” em Rosenberg Texas foi a minha quinta viagem de

missão consecutiva com Juventude Mariana Vicentina. A cada ano faço

novos amigos, aprendo coisas novas, e o mais importante, aprofundo a

minha relação com Nosso Senhor e a Sua Igreja. Em cada ano cresço no

conhecimento da fé como se nunca o tivesse experimentado em ningúm

outro lugar. A visão da fé que tive este ano foi de evangelização. Ao longo

da semana pude ver os jovens dando tudo de si, dando-se ao máximo para

que a vida de alguém mudasse. Estes jovens não estiveram só a reparar as

casas para o povo ter um lugar melhor para viver, mas também estiveram a

reparar os lares e assim poderam entender melhor o amor de Cristo. Nas

minhas cinco viagens missionárias com a JMV sempre tive esta experiência -

famílias, comunidades e cidades que são transformadas através dos ações

de serviço dos jovens voluntários.

Durante a semana que estive no Texas, estava em oração meditativa com a

passagem biblíca de Atos dos Apóstolos 17, 6. Neste versículo, os cristãos

são descritos como “pessoas que revolucionam todo o mundo”. Realmente

acho que estas palavras também descrevem a Juventude Mariana Vicentina.

Por diferentes partes do mundo, em todas as missões que a JMV realiza, há

revoluções que recuperam vidas para Deus e isto é o coração da evangeliza-

ção. Estou muito agradecida à JMV por mostrar-me com exemplos, o signi-

ficado de evangelizar. Eu

acho que todos somos cha-

mados a dar de nós mesmos

até ao extremo, para criar

revoluções de verdade com

as pessoas que estão à nossa

volta desafiando-os a voltar o

seu coração para Cristo.

A Jesus com Maria,

Samantha Kertz #Diretora

da Região Centro Sul

da JMV EUA (BIJMV Fevereiro

2014)

JMV Estados Unidos da América: Operação “Overhaul”

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Page 9: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Ainda ressoa nos nossos ouvidos:

“Ide e fazei discípulos entre as

nações!” do Papa Francisco na JMJ -

Rio 2013. É uma mensagem evan-

gélica sempre atual. E também foi

nos tempos de S. Vicente de Paulo.

Havia duas urgências: a urgência de

difundir o Evangelho a todos os

povos e a urgência da Caridade,

sem separar uma da outra.

S. Vicente de Paulo descobriu o sentido dos pobres quan-

do decidiu dar toda a sua vida a Deus, para isso teve que

assumir a sua própria pobreza. Como? Ao experimentar

que não pode amar nada que não conheça. Por isso repe-

tirá às Filhas da Caridade: "É preciso dar-se a Deus para

amar a Jesus Cristo e servi-LO na pessoa dos pobres" a 18

de Outubro de 1655. Ele conhecia bem a miséria dos cam-

poneses provocada por diversas causas, as mesmas que

tentou solucionar. S. Vicente de Paulo no século XVII sou-

be organizar, empreender obras de caridade para com o

seu próximo motivado pela sua grande conversão a Deus.

Deus mostrou-lhe o caminho ao confessar um camponês

moribundo em Folleville. Os sofrimentos dos doentes não

eram desconhecidos para ele, nem a pobreza em que

viviam os camponeses. Alguns ficaram comovidos com a

sua ação, e muitos o imitaram.

A conversão de S. Vicente de Paulo fez com que muitas

pessoas seguissem o seu projeto de Caridade, em diferen-

tes ramas segundo o chamamento que recebemos e a

resposta a essa chamada.

Hoje, em dia tentamos tornar realidade o Evangelho: "Ide

por todo o mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura"

Juntamente com a Caridade esta será a nossa melhor

contribuição para a construção do Reino. Mas como é o

meu serviço vicentino? Estou atento às pobrezas que

estão à minha volta? Como ajudo as pessoas necessitadas

que vivem perto de mim? Sem equivocar-me, diante des-

tas pessoas, posso perguntar: que faria Jesus no meu

lugar? Esta é a pergunta chave para saber como posso

servir e ajudar a curar as feridas de tantas pessoas que

estão perto de nós. A solução está no amor com que faze-

mos as coisas. Ver a Jesus Cristo nos irmãos mais pobres

nem sempre é fácil mas se estamos cheios de Deus e O

amamos, em qualquer parte O encontraremos, em espe-

cial naqueles irmãos mais necessitados, somos instru-

mentos nas mãos de Deus para levar-lhes o AMOR de

Deus que deu a vida por todos nós e também por eles.

Não digamos isto só de boca mas com o nosso testemu-

nho. A solução está no amor com que fazemos as coisas.

"Os pobres só perdoarão o pão que lhes darás, se o fizeres

por amor"

Ir. Bernardita García, FC #Delegada Internacional

(BIJMV Outubro 2013

A vida espiritual… nos tempos de Vicente… e de hoje

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YOUCAT.... quantos de nós continuam a não saber o que

é isto??? Ok, é o catecismo Jovem, so what???

No passado dia 17 de Janeiro realizou-se em Fátima uma

formação sobre o YOUCAT. O objetivo era perceber

melhor o que é isto do “YOUCAT” e tirá-lo da prateleira

ou então, comprá-lo :)

Certamente muitos de nós têm o YOUCAT em casa,

como era o meu caso que o recebi nas JMJ Madrid 2011,

mas que praticamente nunca o tinha usado. Percebi ape-

nas agora que foi um presente especial do Papa Emérito

Bento XVI para os Jovens que participaram nas JMJ!!!

Há muita história, mas resumindo, o YOUCAT é um resu-

mo de um resumo do Catecismo da Igreja Católica, que

surgiu após o Concílio Vaticano II (1962-65) e que demo-

rou imensos anos a escrever. Mas não é apenas um resu-

mo, é um livro audaz que quer falar a língua dos jovens.

Sim, porque muitas vezes lemos e ouvimos coisas, ace-

namos que sim, mas não as entendemos.

Aqui podemos encontrar respostas às novas dúvidas e

inquietações, aqui podemos conhecer a IGREJA à qual

dizemos pertencer... E além disso, podemos

utilizar este livro também com os outros, pre-

parar uma reunião JMV, realizar debates, etc.

A partir do livro já nasceram muitos filhos:

minuto YOUCAT, livro de orações, agenda...

Hoje com a Internet é muito fácil explorar

todas estas vertentes.

E porque um cristão não deve ser individualis-

ta, “porque o ser humano está por natureza

orientado para a comunhão” [YOUCAT per-

gunta 321], PARTILHEM-NO!!!

Sílvia Fialho #Tesoureira Nacional

Encontro Nacional de Formação YOUth TRAVEL

Page 10: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Testemunho JMV Egito: “Como a Semente de Mostarda”

Como jovens de uma sociedade de grande densidade populacional, que tem sido

testemunha de grandes distúrbios e agitações ao longo dos últimos anos, sentimos

o peso da responsabilidade sobre nós. Notamos que o fosso entre o pobre e o rico é

cada vez maior e, em colaboração com outras associações cristãs de caridade, faze-

mos esforços para preencher esse fosso.

É muito fácil dar-se conta desta realidade e ver como muitas pessoas perderam a

esperança e, em algumas ocasiões, sentem-se abandonadas pelo resto da socieda-

de. Num país superpovoado como é o Egipto, é muitas vezes difícil distinguir entre

o que está bem e o que é aceitável, porque o que é aceitável para a maioria da

sociedade não é substancialmente correto ou bom, do ponto de vista da nossa fé

Cristã.

Esta elevada percentagem de desilusão cresce nos corações dos jovens, assim que

se apercebem que mudar não é tão fácil como parece, e que o fundamental para

mudar reside em si mesmos. Entendemos que a nossa missão é esclarecer o cami-

nho e, por fim, ligar com a verdadeira transformação do coração, o espírito e a rea-

lidade. E é impossível conseguir alcançar esta meta sem que antes nós mesmos

sejamos exemplos vivos de cuidado e afeto com entusiasmo para com aqueles que necessitam.

Hoje, a JMV é uma das associações mais conhecidas da Igreja Católica que serve tanto as comunidades cristãs como

também toda a sociedade egípcia. Em Alexandria, o Festival da JMV é o segundo maior festival da cidade. Os grupos

locais que organizam o evento desde 2008 conseguiram chegar ao centro das famílias semeando felicidade e paz nos

corações de pessoas com diferentes crenças políticas e religiosas. Apesar das numerosas dificuldades que se enfren-

tam no Cairo, os dois grupos da JMV que aí existem continuam com o seu programa formativo. Os grupos em Asyut

continuam a crescer continuamente e trabalham mais em programas de serviços de ajuda ao pobre, aos órfãos e às

viúvas, divulgando o espírito de caridade.

Estes êxitos nem sempre são fáceis de atingir. Recordo as imensas ocasiões

em que nos diziam que esses esforços eram em vão ou que esses projetos

eram inúteis. Vimo-nos forçados a nos encontrarmos com a ignorância, por-

que em algumas ocasiões o problema era muito complicado para ser total-

mente resolvido e o nosso contributo estava limitado a impedir que a situação

ficasse pior. O nosso segredo encontra-se em acreditar que todos os esforços

são úteis, inclusivamente quando os resultados não são visíveis ou são meno-

res do que os esperados, porque o motivo da nossa existência ou trabalho na

sociedade é o resultado visível do trabalho de Cristo nos corações dos jovens

enquanto mantemos a esperança que a caridade não é apenas uma opção

mas sim um dever para qualquer cristão que é consciente da sua fé.

Por outro lado, a deceção ensinou-nos muito, principalmente nos primeiros anos, quando era muito difícil para os

grupos trabalharem com facilidade ou mesmo reunirem-se durante os distúrbios. O nosso trabalho nesses tempos

difíceis foi dar aos membros esperança e fazer com que essa esperança fosse credível e sustentável, inclusivamente

nos piores cenários, porque o seu trabalho posterior seria dar um passo mais; espalhar essa esperança e dar a conhe-

cer às outras pessoas a razão do seu otimismo. Isto ocorreu a muitos níveis e era comum ver como as pessoas se

uniam a nós, ao nosso grupo de oração através dos meios sociais e a interação incrível que depois surgiu. Esta foi a

razão pela qual muitos se fortaleceram para dizer que acreditavam que as coisas poderiam mudar para melhor e paci-

ficamente, e até agora é esta a crença que procuramos fortalecer. Um dos nossos principais objetivos neste período é

dar uma atenção especial às mudanças que a juventude enfrenta na sociedade dos dias de hoje e propor alternativas

para superar essas alterações no trabalho de desenvolvimento desde o nosso programa de formação, procurando

ajudar a discernir no meio das crescentes necessidades ideológicas.

Como Vicentinos recordamos o grande impacto positivo que pessoas como São Vicente, Santa Luísa e Frederico Oza-

nam deixaram sobre o futuro das suas sociedades, em tempos em que as condições sociais não eram as melhores. De

todas formas, eles nunca se esqueceram da semente de mostarda, que é a semente mais pequena de todas, mas que

cresce tanto que os pássaros podem repousar na sombra dos seus ramos.

A Jesus com Maria,

Andrew Wagdy #JMV Egito (BIJMV Abril 2014)

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“A fé cresce quando é vivida como experiência de um amor

recebido e é comunicada como experiência de Graça e

Alegria” Bento XVI

Foi com esta frase que comecei a viver o ano da fé em cir-

cunstâncias muito especiais, fora da minha terra, da minha

família, do meu grupo de JMV e posso assegurar-vos que a

fé fortifica-se quando experimentamos alargar os nossos

horizontes, quando estamos dispostos a escutar com o

coração e nos atrevemos a dar um testemunho Alegre da

nossa vida quotidiana.

Para aqueles que já me conhecem, sabem que me sinto

muito agradecida por ser JMV e que a cada dia dou Graças

a Deus por isso, e por aprender que afinal de contas não há

coincidências, ainda que digam que sim mas para mim são

sinais de Deus.

No entanto às vezes pergunto-me: que sentido tem conti-

nuar a ser JMV?

Há uns tempos atrás achava que era Maria, que Ela me

queria junto dos jovens para que o seu pedido nunca fosse

esquecido.

Depois estava convicta de que os verdadeiros culpados

eram vocês, sim os jovens, porque à medida que o tempo

passa sinto que vejo no rosto de cada

jovem, que tenho a oportunidade de

conhecer, um rosto parecido ao de

Jesus. Será algo parecido ao que S.

Vicente de Paulo viu no rosto dos

pobres?

Mas hoje, vejo que a culpa é minha, da

minha vontade insaciável de encontrar

razões para a minha Fé.

De saber quem é esse Deus que me

ama a todo o momento, de perceber

como é que Palavra de Jesus é sempre

atual, de dar credibilidade à minha Fé,

de conseguir descobrir que só vale a

pena fazer as coisas, se as fizer com

Amor e por amor.

Ao longo deste ano tive a oportunida-

de de colocar tudo isto em prática e

redescobrir que a Fé não é uma teoria,

nem pode ser medida ou classificada

mas que a Fé é um sentimento que nos

leva a viver de acordo com a lei que

Jesus nos deixou, o Amor, como dizia

S. Paulo “Acredita-se com o cora-

ção” (RM 10, 10).

Rita Bemposta

#Voluntária Internacional JMV

Testemunho Rita Bemposta: “Acredita-se com o coração”

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Foi-me pedido que fizesse um artigo sobre os trinta anos da JMV, em Portugal. Com a devida licença, resolvi olhar

para estes trinta anos unicamente na Região Sul. E logo me vieram à lembrança muitos grupos que nasceram e que

foram ficando pelo caminho. E olhem que não são poucos! Muitos vão ficar mesmo espantados. Vale a pena recordar

esses grupos que estiveram a viver o mesmo carisma que nós hoje estamos a viver. Ei-los:

Da Diocese de Beja: Almodôvar, Aldeia dos Fernandes, Gomes Aires, Dogueno,

Grândola, Alagoachos (Vila Nova de Milfontes).

De Setúbal: Feijó

De Évora: Vendas Novas

Portalegre: Nisa, Cabeça das Mós

Lisboa: São Tomás de Aquino, Externato de São Vicente de Paulo, Mercês, Unhos,

Galinheiras, Caldas da Rainha, Nadadouro, A-dos-Negros

Santarém: Foros de Salvaterra, Achete, Muge

São 21 grupos no total.

Uma pergunta se impõe: por que razão deixaram de existir?

Quero crer que, para muitos jovens, estes grupos são-lhes inteiramente desconhecidos.

Mas uma coisa é certa: eles fazem parte destes trinta anos da JMV da Região Sul. Nestas celebrações não os pode-

mos esquecer. De uma maneira ou doutra, também contribuíram, com muito ou com pouco, para que os grupos de

hoje estejam como estão. Nós carregamos na nossa vida com o seu contributo. Fazem parte de nós!

Por isso, (e agora passo a enunciar os grupos atuais da Zona Sul), Santiago do Cacém, Olival Basto, Alcainça, Paialvo,

Achada, Marinhais, São João Evangelista, Catujal, Alferrarede, Carvalhal, Cernache do Bonjardim, Sobreiro, Sobreira

Formosa, Mafra e Sines... E outros grupos que estão para surgirem, como Charneca, todos, mas todos, demos graças

a Deus por sermos quem somos porque foi Ele que, através de Maria, nos congregou para seguirmos Trinta anos de

JMV em Portugal os passos de Seu Filho ao jeito de Maria e de Vicente de Paulo.

Aos grupos que completam este ano trinta anos de existência - Santiago do Cacém e Olival Basto - os meus parabéns

e só desejo que nunca desanimem e sejam força comunicativa aos outros para os incentivarem nesta caminhada em

JMV.

Recordações:

O meu primeiro Encontro Regional foi em Santiago do Cacém, que conheci pela primeira vez e onde estive durante

18 anos (de 1991 a 2009). E, já agora, no âmbito das recordações, nestes trinta anos da JMV, não podemos deixar de

recordar o nosso jovem Luís que deixou muitas saudades ao partir fisicamente de junto de nós, daquela maneira tão

violenta, mas que está bem perto de nós pelo exemplo que nos deu, pela força que lá do Alto nos está dando.

Outros Encontros Regionais sucederam:

Nisa, Feijó, Nadadouro, Foros de Salvaterra, Achete, Almodôvar, São Tomás de Aquino, Unhos, Galinheiras (estes,

sem levar em conta a ordem cronológica, foram realizados em grupos que já não existem). Os outros ER foram reali-

zados em Centros Locais existentes.

O primeiro Sub-16 foi em Paialvo. Foi o primeiro! Outros se seguiram e com muito fruto! Deus seja louvado!

E quantos jovens foram eleitos para a missão do Conselho Regional!? Com quantos eu me relacionei, durante 29

anos! Não me quero esquecer de nenhum presidente. Por isso não os vou mencionar para não chocar ninguém pelo

meu esquecimento.

E os secretários e os tesoureiros e os outros vogais?!!! Quanto eles me ensinaram com o seu exemplo, a sua vitalida-

de, o seu espírito jovem! Quantos jovens se cruzaram comigo na vida e me deram a mão para eu lhes dar a minha

também!

Deus seja bendito por tudo isto!

Que estes trinta anos de JMV nos ajudem a continuar a ser os JMV’s de um futuro com um amor cada vez mais

“inventivo e afetivo”!

Pe. Leitão dos Santos #Assessor Regional Sul

30 anos de JMV na Região Sul

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20 anos de JMV na Achada

Corria o ano de 1993 quando uma missão popular dirigida pelo Padre Leitão e pela Irmã Maria Adélia chegou à Achada para dar a conhecer um movimento internacional de jovens criado a pedido de Nossa Senhora, a Juventude Mariana Vicentina.

Foi no dia 23 de Maio de 1994, dia de pentecostes, que os jovens desta comunidade decidiram assumir um novo compromisso, um compromisso com Maria e Vicente. Iniciaram assim a caminhada na JMV. Uma caminhada com momentos bons que nos ajudaram a enfrentar os obstáculos que nos apareceram e com momentos menos bons que nos fizeram ver que num grupo nunca caminha-mos sozinhos, podendo sempre contar com Ele e com todos os membros.

O primeiro presidente deste grupo foi uma parceria entre Fátima Lemos e Cândida Sofia Duarte. Ao longo dos anos muitos foram aqueles que assumiram a presidência do grupo, sendo os mais recentes Bruno Coelho e Tatiana Viegas. Existiram também um presidente regional, David Silva, e um presidente nacional, David Duarte, que per-tenciam à Seara.

Estes 20 anos de caminhada foram sem dúvida anos que marcaram todos aqueles que passaram pelo grupo, e que marcaram toda a comunidade que sempre nos acompa-nhou e apoiou. Fomos e somos um grupo sólido que ape-sar dos contratempos nos vamos mantendo, e que vemos nos desafios formas de crescimento espiritual e humano.

Resta-nos agradecer todo o apoio que sempre nos foi dado pela nossa comunidade. E também a todos os que

fazem e fizeram parte deste grupo ao longo desta cami-nhada, afinal “Uma vez Seara, sempre Seara”.

#CL Achada

A JMV de São João Evangelista completou os seus 18

anos. Há dezoito anos nasceu um pequeno grupo de

jovens nesta paróquia, e hoje está um grande grupo de

15 jovens que vive na alegria da fé e espalhando essa

mesma por toda a igreja nas suas atividades.

Muitos Parabéns a nós!

#CL São João Evangelista

18 anos JMV S.João Evangelista

Este ano, a JMV Alferrarede comemorou os seus 20

anos. Há 20 anos que está ao serviço da paróquia e dos

pobres. Há 20 anos que “pesca” os jovens para os cami-

nhos de Cristo, através dos exemplos cativantes de

Maria e São Vicente de Paulo. Parabéns a todos os

jovens da JMV de Alferrarede, os atualmente ativos, e

todos os outros que passaram por esta escola de Fé!

#CL Alferrarede

20 anos JMV Alferrarede

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Entre os dias 21 e 25 de agosto de 2013 teve lugar, no

Centro Vicentino de Evangelização, em Lagares

(Felgueiras), o XXIX Encontro Nacional da Juventude

Mariana Vicentina de Portugal.

Este encontro, que reuniu cerca de 160 jovens vindos dos

centros locais JMV de todo o país, teve como tema

“Testemunha a Alegria de Crer!”, tema que guiou a for-

mação dos jovens JMV ao longo do Ano Pastoral

2012/2013. Uma vez que o Papa Emérito Bento XVI

decretou este ano pastoral como Ano da Fé, a exploração

do tema incluiu também referências à Fé Cristã e às for-

mas como a mesma se manifesta. Tendo como ponto de

partida a comparação da Fé a uma semente que cresce e

dá fruto, quando tratada, os jovens foram chamados a

viver a Fé Cristã de forma autêntica através dos Sacra-

mentos, e a dar testemunho dessa mesma Fé.

Para além dos momentos de formação, o encontro teve

também momentos de oração, de reflexão pessoal e de

encontro com Deus. São exemplo disso a Celebração

Mariana realizada ao ar livre, a Celebração Penitencial

que guiou os jovens por um caminho tortuoso até ao

Senhor dos Aflitos, e as Eucaristias, momentos singulares

de Ação de Graças a Deus, nosso Pai.

Durante o encontro houve ainda alguns momentos de

animação, que incluíram jogos tradicionais e baile com

apresentações dos centros locais JMV. Houve também

espaço para o testemunho dos jovens JMV que participa-

ram nos campos de missão da JMV ao longo do ano, bem

como daqueles que em julho de 2013 participaram no

Encontro Internacional de Jovens Vicentinos e nas Jorna-

das Mundiais de Juventude, no Brasil, com o Papa Fran-

cisco.

Agradecemos aos Padres da Congregação da Missão e às

Irmãs Filhas da Caridade a sua presença sempre inestimá-

vel, que mais uma vez contribuiu para que este encontro

proporcionasse aos jovens da JMV o aprofundamento da

sua Fé, para que seja cada vez mais uma Fé alegre e viva,

e profundamente enraizada em Jesus Cristo.

António Clemente #Vogal Nacional de Informação e

Comunicação

XXIX Encontro Nacional da JMV de Portugal

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Mi+ Dó#-

Num céu imenso, cheio de perigo

Lá+ Si+

Quero descobrir tudo o que há

Mi+ Dó#-

Parece ser maravilhoso

Lá+ Si+

Se o for, só Tu me dirás

Fá#- Si+

Em ti encontro toda a proteção

Fá#- Si+

Sempre a meu lado tu estás

Sol#+ Dó#-

Mãe do meu coração

Fá#- Si+

Contigo quero ser mais…

Mi+ Dó#-

Uma voz que me chama

Lá+ Si+

É Maria, minha guia

Mi+ Dó#-

Até Jesus eu te sigo

Lá+ Si+

Com alegria braço dado contigo

Fá#- Si+

E eu quero-te amar

Sol#+ Dó#-

E assim sou feliz

Fá#- Si+ Mi+

És a minha inspiração, a minha mãe

Sigo sempre a mesma estrada,

Com receio de ficar preso

E ao longe espero a chegada

Querer poder voltar ao mesmo

E ao sentir as emoções

Com medo de não saber

Que ao entrar nos corações

Outro rumo iremos ter

Fá#- Si+

Vieste até mim

Sol#+ Do#-

E sinto uma vocação

Fá#- Si+

De Querer seguir a Ti

Sol#+ Do#-

Foste a minha inspiração

Fá#- Si+ Mi+

És a minhaaaa.. minha mãe!

Hino Ano Pastoral 2013/2014: “Contigo quero ser mais”

“Com(o) MARIA, felizes os conVOCADOS!” é o tema proposto pelo Conse-

lho Nacional da JMV para o ano pastoral 2013/2014. A escolha do tema deve

-se ao aniversário dos 30 anos da JMV em Portugal, que justifica a escolha

de um tema mariano, na medida em que é um dos carismas da nossa asso-

ciação. Por outro lado, o tema apela também para o chamado vocacional,

aspeto ao qual a JMV deve também dar relevância, pois deve encaminhar os

jovens para um dos caminhos vocacionais que a Igreja nos propõe.

DESCRIÇÃO DO LOGÓTIPO DO ANO 2013/2014 DA AUTORIA DO CEN-

TRO LOCAL DE SÃO JOÃO EVANGELISTA

Imagem simples e humilde, como Maria.

Imagem sem riqueza e luxúria, como Maria

Maria, nossa mãe, é quem nos acolhe e dá a sua mão, ela é a nossa guia que

nos chama e é a mãe que nos leva ao colo.

Os elementos que estão no interior de Maria somos nós, seus lhos, lhos que às vezes precisam do seu amparo. Mas

Maria continua a convocar, convida-nos a adorar o seu lho Jesus e dá-nos a sua mão para guiar-nos em todos os

caminhos.

Logótipo do Ano Pastoral 2013/2014

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Encontro “Com(o) Maria, nos damos aDeus”

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Nos dias 12 e 13 de outubro de 2013, os jovens da JMV de

Portugal deslocaram-se a Fátima para um encontro

mariano, com o tema “Com(o) Maria, nos damos aDeus”.

O encontro, que coincidiu com a peregrinação aniversária

do mês de outubro, teve início no sábado à tarde, com

uma caminhada pelos Valinhos. Durante a caminhada,

juntou-se à JMV um grupo de peregrinos da Póvoa do

Varzim e, juntos, caminhámos em peregrinação de Fé por

aquele que foi o local onde Nossa Senhora de Fátima

apareceu aos três pastorinhos no ano de 1917. Vivemos

momentos de profunda reflexão sobre a nossa vida e a

nossa Fé e, com a ajuda de Nossa Senhora, chegámos ao

Santuário de Fátima com o coração cheio de vontade de

estar com a nossa Mãe do Céu.

No Santuário assistimos à saudação inaugural da peregri-

nação internacional, presidida pelo Secretário de Estado

do Vaticano, Cardeal Tarcísio Bertone, para quem o

“segredo” revelado aos Pastorinhos, em 1917, continua a

ser atual e a revelar-se no sofrimento da Igreja e no “mal

da incredulidade”. Ainda de acordo com o Cardeal, “é

impressionante, neste lugar [Fátima], ver como o coração

dos três Pastorinhos bate em uníssono com o coração da

Igreja, como amam o Papa, cujos sofrimentos tinham

pressentido naquele misterioso cortejo do chamado

Segredo de Fátima”.

Após a saudação inaugural e o jantar, regressámos mais

tarde ao Santuário para a recitação do rosário. Encontrá-

mos o santuário cheio de peregrinos que, com as suas

velas acesas, manifestavam a sua devoção a Nossa

Senhora. Vivemos também momentos únicos durante a

procissão das velas com a imagem de Nossa Senhora,

embora a principal imagem de Nossa Senhora de Fátima

estivesse no Vaticano, junto do Papa Francisco, para a

jornada mariana de consagração do mundo ao Imaculado

Coração de Maria, a decorrer ao mesmo tempo.

Terminámos o dia com a Eucaristia, e durante toda a noi-

te os jovens tiveram a possibilidade de ficar em Adoração

Eucarística.

No domingo dia 13 o programa de atividades do santuá-

rio começou bem cedo e, após o rosário, teve lugar a

Eucaristia de encerramento da peregrinação internacio-

nal, na qual os fiéis devotos se despediram de Nossa

Senhora, acenando com os lenços brancos, sinal da Ima-

culada Virgem Maria.

Este foi um encontro muito especial, no qual os jovens da

JMV estiveram mais próximos de Maria, iniciando assim

este ano pastoral em que na JMV de Portugal os jovens

refletirão sobre o tema “Com(o) MARIA, Felizes, os con-

VOCADOS!”.

António Clemente #Vogal Nacional de Informação e

Comunicação

Page 17: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Encontro Nacional da Família Vicentina

No passado dia 21 de Setembro os vários ramos da

Família Vicentina reuniram-se no auditório Paulo VI, em

Fátima, no encontro deste ano celebrou-se os 200 anos

do nascimento de Frederico Ozanam. Este encontro foi

rico em trocas de experiência entre os diversos ramos.

Da parte da manhã foi apresentada a vida de Frederico

de Ozanam através de uma pequena apresentação e

também ouvimos um coro pertencente à Sociedade de

São Vicente de Paulo.

O ponto alto deste encontro foi sem dúvida nenhuma a

Eucaristia, celebrada na igreja da Santíssima Trindade.

Depois de almoço foram feitas apresentações das várias fases da vida de Frederico de Ozanam e através delas pode-

mos reter as seguintes informações: Ozanam foi, e ainda é, exemplo de dedicação aos pobres e foi uma pessoa que

sempre viveu para o mundo.

Como Frederico de Ozanam dizia: “Nós temos duas vidas, uma para procurar a verdade e outra para a praticar.”.

Carolina Cordeiro #CL São João Evangelista

Eucaristia na Paróquia de São Tomás de Aquino

No passado da 27 de Setembro celebrou-se o dia de São Vicente de Paulo, uma das grandes inspirações para o nosso

movimento.

Os centros locais de São João Evangelista e Olival Basto em conjunto com outros jovens da JMV que se encontram

em Lisboa foram convidados a animar a Eucaristia da paróquia de São Tomás de Aquino.

Esperamos que o nosso testemunho sirva de exemplo aos jovens dessa paróquia que irão ser crismados este ano e

foram em retiro nesse mesmo dia.

Cíntia Cardoso #CL São João Evangelista

25 anos com Maria e Vicente

Este ano celebrei as minhas bodas de Prata na JMV. Não

foi propriamente a celebração que inicialmente tinha

imaginado, mas acredito que foi a celebração que Ela

quis que eu tivesse.

Foi uma celebração simples, com alguns dos meus ami-

gos, em que, a maior parte deles há já largos anos me

acompanham nesta aventura. Sim, falo em aventura,

porque quando olho para trás e me meto a pensar em

tudo o que já vivi graças à JMV fico mesmo com a certeza

que para sermos JMV é preciso sermos loucos! Loucos

por Maria, loucos pelo ideal JMV. Afinal de contas “fazei o

que Ele vos disser, nesta grande loucura que sempre foi

cá estar”! E é também uma vocação, essa vocação que

“um dia livremente eu assumi”. Assumi, um pouco sem

saber, mas que foi crescendo sem cessar, e para já, teve o

corolário no dia 14 de Setembro, mas, de certeza que não

se vai ficar por aqui.

Quanto ao pessoal mais novo, não tenham pressa de vi-

ver tudo! Vão vivendo tudo o que a JMV tem para ofere-

cer, mas sem stresses, sem pressas, pois Ela, encarregar-

se-á de vos levar onde vocês mais desejarem. Para isso,

basta apenas pedirem-lhe, pois, como Ela disse em Paris:

“darei todas as graças a quem as pedir com confiança”.

Um obrigado a todos os que ao longo destes 25 anos

foram passando na minha vida, em especial, na minha

vida como JMV. E até breve.

João Maria #CL Carvalhal

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No dia 8 de Dezembro a Juventude Maria-

na Vicentina realizou novamente a passa-

gem de etapa e a renovação do compro-

misso que decorreu na paróquia de Alfer-

rarede.

Esta celebração decorreu na Eucaristia

Dominical, que coincidia com o Dia da

Imaculada Conceição. Depois da celebra-

ção, como habitualmente, houve um

almoço partilhado por todos os jovens e

suas famílias.

Este dia é muito importante para os jovens

porque é o dia em que renovamos o com-

promisso que fizemos ao entrar nesta

caminhada. É o dia em que renovamos o

compromisso para com Jesus Cristo, para

com a nossa Paróquia e para com nós mes-

mos.

Pedro Dias

#CL Alferrarede

Tudo começou há dois anos atrás

quando recebemos um convite para

uma reunião entre jovens de Sines e

Santiago do Cacém. Nessa reunião

foi-nos apresentada a JMV e foi-nos

proposto então a criação de um gru-

po de jovens na nossa paróquia.

Começámos a ter reuniões regular-

mente, onde refletíamos muito, par-

tilhávamos experiências/opiniões e

fazíamos dinâmicas que nos tor-

naram muito mais cúmplices e uni-

dos.

Apesar de no início ter sido compli-

cado, iniciámos a nossa viagem pelos encontros da JMV (sub-16, regionais, nacionais). Aí sim deu para compreender

o verdadeiro significado de ser JMV: ter como exemplo Jesus, Maria e São Vicente de Paulo, amando o próximo... é

Missão, é Caridade.

Ao longo desta nossa caminhada, que está apenas ainda no início, conseguimos tornar a nossa paróquia mais jovem,

com a participação do coro infantil na 1ª Eucaristia de cada mês, dinamizando atividades da catequese, como o

magusto, e também com orações.

Crescemos, enquanto pessoas, enquanto cristãos... O nosso grupo também cresceu, está cada vez maior e mais uni-

do. Somos uma família, agora maior ! Tudo isto, claro, com a ajuda do Francisco Vilhena que esteve sempre lá para

nos apoiar e direcionar. Temos muito a agradecer ao Chico!!

Estes dois anos foram únicos. Preenchidos de muito trabalho, muita dedicação, mas também de muita diversão e

alegria. Que venham muitos e melhores sempre com Jesus, Maria e São Vicente de Paulo ao nosso lado.

Inês Silva #CL Sines

Oficialização do Centro Local JMV de Sines

Passagem Etapa e Renovação do Compromisso JMV Alferrarede

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A JMV Sobreiro celebrou no passado

dia 8 de Dezembro a Solenidade da

Imaculada Conceição, tal como toda a

Igreja de Portugal, e celebrou também

a admissão de seis novos elementos

na Juventude Mariana Vicentina deste

Centro Local, bem como a passagem

de etapa de dois elementos que já se

encontravam no grupo.

As comemorações iniciaram-se no dia

anterior, 07 de Dezembro, véspera da

Imaculada Conceição, com a oração de

Vésperas da Solenidade seguida da

recitação do Terço do Rosário. Os

jovens mais novos, que fizeram a sua

admissão, participaram também na

oração das Vésperas e recitação do

Terço.

O dia 08 começou bem cedo com a oração de Laudes, pelas 08h30 na capela da Igreja do Sobreiro. Mais uma vez,

todos juntos, cantámos os louvores da Virgem Imaculada, enaltecendo-A por ter sido eleita da parte do Senhor para

ser a Mãe do Redentor e ter sido concebida sem a mácula do pecado original.

Pelas 09h30 deu-se início à celebração da Santa Missa, pelo Padre Luís Barros - Prior da Paróquia de Mafra - e conce-

lebrada pelo Padre Joaquim Leitão, assessor da Juventude Mariana Vicentina na região Sul. Contámos também com

a presença da Irmã Alzira - também ela assessora da JMV Sul - e do Diácono Pedro Oliveira.

O Conselho Regional da JMV fez-se representar. Também o grupo da Achada, nossos "pais” – porque nos conduzi-

ram ao movimento - e vizinhos na JMV se fez presente para connosco comemorar este dia.

No momento a seguir à homilia, os seis jovens que se prepararam para serem admitidos na JMV aproximaram-se do

altar para assim fazerem o seu compromisso e receber o lenço (insígnia da JMV) das mãos da Irmã Alzira e do Padre

Leitão. De seguida, também os dois jovens que já faziam parte do grupo fizeram a sua passagem de etapa, receben-

do os estatutos do movimento e o Bilhete de Identidade da JMV.

A seguir à Comunhão, aquando do cântico de ação de graças, foi rezada uma oração — excerto da oração do Papa

Bento XVI à Imaculada Conceição em 2011 - na qual se exaltou o "Sim" de Nossa Senhora, pedindo que também cada

um de nós seja capaz de dizer sim ao Senhor.

Para além das admissões, uma vez que se tinham feito recentemente eleições dentro do grupo e novas pessoas

tinham assumido cargos, dois elementos que foram muito importantes no grupo ao longo destes últimos quatro

anos foram homenageadas, e mais uma vez

queremos agradecer o seu trabalho em prol do

grupo: obrigada Eliana Gomes e Ricardo Pau-

lo!

Para finalizar a comemoração, foi partilhado

um bolo com todos os presentes, ao som do

hino da JMV. Após as fotografias "da praxe",

os novos elementos da JMV Sobreiro foram

"batizados" ao jeito que é usual no grupo.

Queremos agradecer a todos aqueles que se

juntaram a nós neste dia, não só fisicamente

como em oração, bem como pedir a Nossa

Senhora, Virgem Santa e Imaculada, que nos

ampare nesta caminhada que é a JMV.

#CL Sobreiro

Admissões na JMV do Sobreiro

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O voluntariado mudou o rumo da minha vida a partir do

momento que o experimentei pela primeira vez. Esta

semana no Externato São Vicente de Paulo foi um voltar

a uma “casa” que me acolheu tão bem na primeira vez,

foi um voltar a reviver sentimentos, emoções, voltar a ver

as caras conhecidas e quem me afeiçoei para toda a vida.

Fazer voluntariado é mais do que dar as mãos é dar a

alma e o coração, isto nunca fez tanto sentido na minha

vida e naquela semana.

Sempre pensei que o meu voluntariado fosse com os ido-

sos, mas as crianças foram algo espetaculares, onde rece-

bi tanto, se calhar mais do que dei. Aquelas crianças fize-

ram-me renascer, fizeram-me voltar a ser “criança”. Os

abraços, os beijinhos, os olhares, as palavras, as corridas,

as perguntas tudo fizeram com que eu vivesse uma expe-

riência única. Eles são mesmo o melhor do mundo. Existe

sempre aqueles que nos marcam no coração, os meninos

que fizeram e ainda fazem hoje ficar emocionada quando

olho para as fotografias, aqueles meninos que eu não

precisava de dizer nada, eles só queriam um abracinho e

muitos miminhos. Na despedida dos meninos tentei não

chorar enquanto eles me pediam para ficar lá, custou mas

fez-me perceber que eu mudei alguma coisa na vida deles

naquela semana.

Ir conhecer a Ajuda de Berço foi algo muito enriquecedor

para mim, ver tudo que foi construído desde o zero por

uma senhora formidável e com muita garra. A vida leva a

escolhas na vida que muda da vida de muitas crianças.

Uma associação que leva ajuda e muda a vida as muitas

crianças sem futuro.

Outra das experiências que marcaram aquela semana foi

a ronda com a Comunidade Vida e Paz, o que vi e ouvi

marcará para sempre a minha vida e minha forma de ver

as coisas e, essencialmente o mundo. Só quem sai à rua

para dar alimentação aos outros é que percebe o que é a

vida, eles são os únicos que sabem o que custa a vida e

como a vida muitas vezes é cruel. A partir daquele

momento comecei a ter mais atenção a quem passava

por mim na rua, a ter a vontade e a responsabilidade de

mudar alguma coisa na vida de cada sem abrigo que se

cruze comigo na minha caminhada pela vida.

A vida passa, mas comigo vou levar sempre a experiência

anterior e a futura como voluntária, porque a vida só tem

sentido quando a dedicados a alguém que não conhece-

mos mas que conseguimos levar um sorriso. A vida só

tem sentido se a partilhamos como fez São Vicente de

Paulo.

Tânia Silva #CL Cucujães

De 6 a 11 de Abril, regressei ao Externato S. Vicente de Paulo para mais uma vez viver uma experiência de voluntaria-

do.

Durante esta semana fiquei entregue às crianças que frequentam o Jardim de Infância, pessoas em miniatura com

energia para dar e para vender! Obviamente foi exigente e no final estava a cair de cansaço, mas isso não teve a míni-

ma importância. Chegar às 8:30h ao refeitório para tomar o pequeno-almoço e receber inúmeros sorrisos de bom dia

das senhoras e senhores do lar e às 9:00h receber mais sorrisos de bom dia de vinte meninos e meninas, ainda com

cara de sono mas já com energia a sair pelas orelhas, isso é o que fica na memória e ofusca o cansaço.

Passei os dias a receber flores, a enfeitar cupcakes, a fazer jardinagem, a pintar, a ver filmes… E havia sempre um

momento em que conseguiam convencer-me a jogar ao “feiticeiro”: começava a jogar com quatro ou cinco crianças

e de repente via-me rodeada por quinze ou mais a querer que eu as tentasse apanhar! Foi uma semana bastante

engraçada.

Tivemos também alguns momentos de formação durante a semana: visitámos a Ajuda de Berço, ouvimos testemu-

nhos… O que mais me marcou foi a noite em que ajudámos a Comunidade Vida e Paz. É um grande “abre olhos” ver

o que acontece mesmo ao nosso lado e em que muitas vezes não reparamos. Foi uma experiência ótima para com-

pletar a semana.

Foram dias cheios, cansativos, alegres, divertidos… Acima de tudo, foram felizes e sabemos que ocupámos nem que

seja só um bocadinho do coração das pessoas quando nos despedimos de uma criança e ela está a controlar as lágri-

mas.

“O mais feliz dos felizes é aquele que faz os outros felizes.”

Ana Vaz Antunes #CL Mafra

JMV em Missão ...no EXTERNATO S. VICENTE PAULO

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“Quando queremos servir e ser Vicentinos nos dias de hoje temos de ir ao encontro daqueles que nos pedem ajuda,

mesmo esse pedido não sendo concreto.

Estar uma semana no Lar de Santa Catarina de Labouré foi a melhor das experiências de missão e serviço que eu

podia vivenciar nesta Quaresma…e que passou tão rápido! Não posso dizer que foi fácil, não é fácil acordar cedo

todos os dias e deitar tarde, mas torna-se menos agressivo e menos doloroso quando o fazemos com amor, dedica-

ção e entrega.

Os dias começaram a ser cada vez mais cansativos, mas eu sabia que o eram porque eu dava tudo o que podia dar

àquelas senhoras e senhores, que não tinham todos os dias a alegria e a companhia de um sorriso jovem. Acreditem

que o nosso sorriso pode mudar uma vida!!

Sei que não teria vivido esta experiência tão intensamente se não tivesse comigo o restos das companheiras que me

acompanharam…a alegria quando partilhada é muito mais saborosa!

Resta-me dizer que todos momentos diferentes, especiais e inesquecíveis que vivi naquela semana vão fazer parte

do meu maior tesouro: as memórias do meu voluntariado!

Ser voluntária em missão é das melhores coisas e das mais eficazes para revitalizar as nossas forças!!!”

Patrícia Coelho #CL Achada

Desde que entrei para a JMV, que tinha um objetivo geral para cumprir: SER FELIZ NA FÉ! Como é que poderia alcan-

çar esse objetivo, era a grande questão.. Mas aqui está, o caminho percorrido destes 5 anos tem-se tornado difícil

mas felizmente possível.

Ser jovem vicentina significa muito, e ser feliz enquanto jovem vicentina torna-me numa pessoa forte. Não tenho

medo de afirmar para com a sociedade que sou cristã e que pertenço a esta grande família que é a JMV.

Estas férias da Páscoa foram muito atribuladas, mas não podia dizer “NÃO” ao voluntariado. Eu sabia que me iriam

ajudar, e que me daria um ensinamento maior. E posso confirmar, esse objetivo continua a ser cumprido.

Saber que fazer um esforço para com aqueles que iremos cuidar durante esses dias, dar-me-ia um sorriso que fica na

memória. Saber que ouvir a história de vida de uma

senhora, dar-lhe-ia conforto e confiança em mim.

Saber que ajudar o próximo, torna-me mais atenta,

mais desperta para a realidade, mais disposta a

fazer mais! Saber ser EU, torna-me feliz!

O voluntariado desperta emoções e vontades, e faz

-nos perceber o quão é importante dar cada vez

mais de nós! Ser voluntário não significa ir ao Exter-

nato, ou ao Pousal, ou aqui e além para se ser isso.

Ser voluntário nasce em cada um de nós, e parte

SEMPRE daí. E progredindo iremos crescer na Fé.

Estas férias foram feitas para isso, para crescer

enquanto pessoa, enquanto jovem! Por isso, apelo-

vos para fazerem o mesmo, porque a responsabili-

dade que se tem durante esses dias de voluntariado

repete-se durante toda a vida!

Eu posso dizer que fui muito feliz nestes dias, e que

ser voluntário foi um grande desafio. Muito mais do

que isso, ser voluntário faz-nos ver quem realmen-

te somos, e isso é algo que queremos sempre ver!

Eu sou voluntária e sou feliz!

Teresa Silva #CL Marinhais

JMV em Missão ...no EXTERNATO S. VICENTE PAULO

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INTENSA! Se tivesse que descrever a semana passada no Externato de S. Vicente de Paulo usaria esta palavra. Foi

uma semana em que o meu mundo ficou lá fora e vivi estes dias de corpo e alma, entreguei-me a esta missão e vivi-a

intensamente.

Há muito que tinha o desejo de fazer missão para o Externato de S. Vicente de Paulo, felizmente esta Quaresma

pude realizar esse desejo. Fiquei no Lar de S. Luísa, o Lar das Irmãs. Foi uma experiência muito enriquecedora, fui

muito bem acolhida e senti-me muito bem rodeada daquelas pessoas que entregaram a sua vida a Ele. Ouvi histórias

de vida extraordinárias de pessoas magníficas. Deste ajudar a mudar camas, mudar fraldas, ajudar a levantar e dei-

tar, dar comida, fazer jogos e conversar, tudo nessa semana foi especial.

Para além da experiência dentro do Externato, tivemos ainda a sorte de poder visitar uma casa da Ajuda de Berço,

para onde foi a renúncia quaresmal deste ano, e falar com a pessoa responsável pela sua criação. Foi muito gratifi-

cante e inspirador ouvir o que lá se faz.

Fomos ainda fazer uma noite de voluntariado aos sem-abrigo com a Comunidade Vida e Paz. Outro desafio, outra

realidade. É tão bom saber que realmente podemos fazer a diferença na vida daquelas pessoas que, por opção ou por

falta dela, vivem nas ruas e

não têm comer ou condições

para dormir.

Foi uma semana de desafios

e descobertas! Voltava a

fazer tudo outra vez e não

me arrependo nada de ter

dito SIM a este desafio. Obri-

gada a todas as pessoas que

contribuíram para que esta

semana tenha ficado na

minha memória e no meu

coração e um especial obri-

gada a Ele, que nunca se

engana nos desafios que nos

faz.

Lara Pinto #CL Achada

JMV em Missão ...no EXTERNATO S. VICENTE PAULO

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Começando pelo início desta semana de missão no Externato de São Vicente Paulo, tenho a dizer que fui desde logo

informada pela atenciosa irmã Maria Adélia acerca de quais eram os objetivos destes dias: construir e sentirmo-nos

comunidade, fazer exercício no trabalho vicentino e criar oração, visto serem estes os alicerces da comunidade de

Jesus. Vim a descobrir que fiz isto e muito mais.

Ao conviver com os utentes do lar de Santa Catarina de Labouré, fazendo alguns jogos, falando com eles e, acima de

tudo, escutando de forma ativa as histórias e vivências que eles tinham para partilhar, criei laços. Entre muitos risos e

conversas, também fiz amizade com os outros voluntários que estiveram comigo nessa semana. Deste modo, cons-

truí comunidade.

Juntamente com toda a ajuda que pude prestar no lar, tive a oportunidade de, com a Comunidade Vida e Paz, fazer

um percurso por Lisboa para dar comida àqueles que, infelizmente, não têm como obtê-la de outro modo. Conse-

quentemente, atuei na caridade.

Por fim, graças aos momentos de reflexão e de oração que fomos tendo ao longo destes dias, compreendi o verda-

deiro significado de fazer Missão e senti a presença de Deus ao meu lado.

Assim sendo, para mim, esta experiência foi muito enriquecedora a vários níveis, tendo os objetivos sido vivenciados.

Mostrou-me que não devemos viver fechados em nós mesmos e que precisamos de amar e ser amados para criar-

mos laços verdadeiramente humanos.

Sofia Grilo #CL Sines

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Foi com muito receio que aceitei o desafio de fazer mis-

são na Casa do Pousal. Acredito que estava com medo da

minha ideia pré-concebida do que poderia vir a encontrar

e sempre que me tentavam confrontavam com o desafio,

dizia que não tinha capacidade de lidar com pessoas

"normais", quanto mais com pessoas com deficiência.

Mesmo assim, depois de muita insistência de muita gen-

te, acabei por aceitar o desafio. À chegada, a maior sur-

presa acabou mesmo por ser o facto de ser um ambiente

completamente diferente daquilo que esperava. Em vez

de um ambiente cheio de situações das quais eu não

sabia lidar, era um ambiente acolhedor que nos recebeu,

quer por parte dos utentes, quer por parte dos funcioná-

rios, incrivelmente bem.

Ao longo dos dias, as tarefas consistiam principalmente

em conviver com os utentes e ajudar naquilo que fosse

necessário. Dávamos as refeições àqueles que não se

conseguiam alimentar a si próprios e ajudávamos a levar

aqueles em cadeiras de rodas para as salas de atividades

assim que terminassem. Aí as atividades que faríamos

variavam de sala para sala, pois íamos trocando dentro

do grupo. Àqueles com deficiência mais profunda, as ati-

vidades em que participávamos baseavam-se em pas-

seios, principalmente para ver o Burro e o Cavalo da quin-

ta, algo que todos os utentes apreciavam bastante.

Outros havia, com situações de menos severidade, onde

poderíamos jogar dominó, fazer trabalhos manuais

(alguns que nem eu conseguiria fazer) e até ter uma con-

versa normal, algo que eu nunca esperava antes de lá

entrar. Além disto, o almoço especial de quarta-feira deu-

nos uma visão mais aprofundada das dinâmicas do Pou-

sal. Ver as atuações dos grupos de musicoterapia e teatro

mostrou que há mais a decorrer do que nós teríamos

noção, e o convívio com os funcionários ajudou a enten-

der um pouco mais a perspetiva daqueles que lidam com

situações como as que vimos todos os dias.

Creio, ainda assim, que o momento que mais consciência

me deu da realidade ali vivida foi o momento da partida,

onde numa conversa com o condutor da carrinha do Pou-

sal que gentilmente nos deu boleia, disse "Nós somos os

barqueiros desta gente, isto é a ilha deles". Por alguma

razão, de todos os momentos brilhantes que vivi no Pou-

sal, uma simples frase foi o que mais me marcou. Por um

lado fez-me aperceber algo que, para um jovem vicenti-

no, cristão, deveria ser óbvio: Eles são pessoas. Isto pare-

ce uma conclusão óbvia, mas a verdade é que, como eu

vim a descobrir ao refletir nas ideias pré-concebidas que

tinha, tendemos a criar uma barreira imaginária entre

eles e nós, como se eles fossem pobres coitadinhos que

não são exatamente como nós, por isso condenados a

viver na sua "Ilha". Custa admitir, mas é verdade, mesmo

que o façamos inconscientemente, continuamos a ajudá-

los, muitas vezes, com um sentido de piedade e não de

compaixão. A verdade é que eles são tão humanos como

qualquer um de nós e debaixo daquilo que é tangível está

um ser pensante, com desejos e aspirações, mesmo que,

em alguns casos, limitados pela própria biologia. O

melhor caso que, para mim ilustra aquilo que digo, é o da

Freddy, que escreveu e continua a escrever poesia publi-

cada mesmo quando limitada fisicamente e mesmo

sabendo que no futuro será uma mente lúcida e pensante

encarcerada numa jaula de ossos. Ainda assim, continua-

rá a ser tão humana como qualquer um de nós e como

qualquer um dos outros uten-

tes.

No final de tudo, resta-me ape-

nas concluir que, por mais cliché

que possa soar, eles me deram

mais do que eu alguma vez teria

para lhes dar. Deram-me a

consciência de que, ao tomar os

outros como diferentes, como

eu fiz ao chegar, também nós

ficamos encarcerados nas nos-

sas ilhas.

João Paulo Pedro

#CL Alferrarede

JMV em Missão ...na OBRA SOCIAL DO POUSAL

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Nestas férias fui fazer missão para o Pousal. Pediram-me

para ir e eu decidi experimentar, foi a primeira vez e esta-

va com receio de não aguentar aquilo tudo. Quando lá

cheguei e me foram mostrar as instalações, olhei para

aquelas pessoas e deu-me vontade de chorar, não por me

fazer confusão as suas deficiências, mas por pensar no

quanto eles sofrem. Fui para lá mais para estar com os

meus amigos, mas aconteceu exatamente o oposto, aca-

bei por passar a maior parte do meu tempo a dar atenção

aos utentes do Pousal.

É maravilhoso o quão aquelas pessoas ficam felizes com

coisas tão simples como um "olá" acompanhado de um

sorriso, eles precisão de atenção e de amor, e foi o que

tentei lhes dar naqueles dias que passei com eles. Adora-

va quando entrava num quarto para visitar um acamado e

ele sorria, quando ia a passar nos corredores e algum me

abraçava, e quando até os mais fechados em si tinham

gestos de alegria para comigo. Sem dúvida, o pior

momento foi a despedida, em que fui dizer adeus a

todos, e alguns ficavam tristes por ir embora e me

pediam para voltar ou para ficar a viver com eles para

sempre. Algumas das suas palavras fizeram-me chorar,

assim como os abraços de despedida, mas prometi-lhes

que ira visitá-los, e já comecei a cumprir a promessa por-

que passados 4 dias fui passar a tarde com eles.

Eles mostraram-me o quão podemos ser felizes com as

simples coisas da vida, e que é a fazer felizes os outros

que alcançamos a nossa própria felicidade. Foi das

melhores experiências de sempre, e deixou muitas sauda-

des! Andreia Rodrigues #CL Alcainça

JMV em Missão ...no OBRA SOCIAL DO POUSAL

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A minha passagem pelo Pousal foi bastante marcante e

muito enriquecedora, sendo que ao início estava um pou-

co receoso pois não sabia o que encontrar.

O primeiro contacto com os utentes foi o mais complica-

do, porque não sabia o que fazer, mas quebrando esse

gelo tornou-se muito mais natural. A partir daí fui

ganhando mais confiança e foi muito mais fácil interagir

com eles.

Durante aqueles sete dias senti que recebia mais do que

dava, pois aquelas pessoas deram-me uma enorme lição

de vida. Dentro daquelas “quatro paredes” não existe tris-

teza, o mais importante é a amizade que têm entre eles e o mais pequeno gesto tem um significado enorme.

Adorei a experiência e acho que toda a gente devia de ter uma experiência semelhante , porque faz bem tanto para

eles como para nós.

Tiago Silva

Na semana de 21 a 25 de julho estive no Pousal, em Mafra. Nessa semana estive com utentes com deficiência profun-

da que queriam atenção, carinho, diversão e muitas mais coisas, e eu estava ali para lhes dar o máximo possível.

Fiquei em grupo, ou seja 2 a 2, cantei e dancei com os utentes. Transmiti-lhes carinho, e eles retribuíram-me. Quan-

do vi os utentes ao princípio fiquei chocada por ver como têm deficiências tão profundas. Mas fui-me ambientando

ao longo dos dias. Aqueles dias fizeram com que eu me esquece-se de tudo o resto... estava ali para eles. Para os

utentes, nós estarmos lá foi um conforto, uma animação. Por isso, pediam-nos para que nunca fôssemos embora.

Cada segundo, cada minuto, cada hora que passava sentia-me cada vez mais feliz, estava ali com eles, ali a meter-lhe

um sorriso na cara. Mas o que mais me tocou é que perguntam sempre como é estou. Nota-se que se preocupam

com os outros. Existe sempre uma ligação com uma pessoa... a minha ligação foi com a "Tia". Levei os utentes ao

cavalo e ao burro para eles era sair daquele mundo...

Os almoços e os jantares eram sempre uma animação: uns

não queriam comer, outros queriam mais. Mas o que eles

queriam mesmo era atenção e que lhes desse mimos. Eles

são tão especiais que nem sei como dizer. Fiz uma pergunta

a mim mesma e quero que tu que estejas a ler isto reflitas

bem nisto. Quem é que são "os normais" nós ou eles? Já pen-

saste que se calhar os "normais" são eles? Pensa bem nisso!

Quando fizeres missão entrega todo o teu ser, o sol para eles

tem de brilhar naquele dia!

Maria Cheles #CL Alferrarede

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A experiência pela qual passei durante a missão que fiz no

Pousal foi muito marcante, enriquecedora e algo que quero

de certeza repetir. Aqueles dias que passei com aquelas pes-

soas mudaram de certa forma a minha vida, fizeram-me

olhar para mim e para o que me rodeia e aperceber-me de

que as pequenas coisas da vida, como um gesto de carinho,

um simples abraço, são as ações mais bonitas que alguém

pode partilhar com o outro.

Foi a primeira vez que fiz missão no Pousal, e apesar de ao

início estar um pouco receoso, devido à realidade tão dife-

rente da minha com que me deparei, à medida que os ia

conhecendo ia ganhando coragem e alegria para estar junto

deles, para lhes dar algo de mim que fizesse a diferença para

eles.

Agradeço a Deus a oportunidade que me deu, não desperdi-

cem as vossas.

Bruno Malainho

—————

Os dias que passei no Pousal, apesar de poucos, foram mais

uma experiência que não vou esquecer! Não foi a primeira

vez que fiz missão no Pousal, mas não foi por isso que cada

dia não teve um novo brilho, tanto para mim, como para

cada um deles. Cada vez estou mais certa de que estes dias

que passámos com eles fazem a diferença na vida deles, e

que lhe conseguimos proporcionar muitos momentos bons!

Sinto-me realizada a fazer sorrisos nas caras deles e é princi-

palmente isso que me motiva a querer sempre mais e mais

estar a fazer missão ao pé deles.

Acreditem que é uma experiência única e que pessoalmente

nos torna pessoas melhores, com mais vontade de ajudar o

próximo, e muito realizadas connosco mesmas.

Patrícia Sebastião

—————

Entrámos no ano 2014, não podia ter sido da melhor forma.

Tive uma experiencia muito positiva mas ao mesmo tempo

diferente do que estamos habituados. Deixamos de estar no

nosso bem-estar para ir ao encontro do outro.

Foi uma experiência que não estava à espera de receber

tanto do que aquilo que dei de mim.

Quando cheguei lá pela primeira vez, fiquei em estado cho-

que, porque quando entramos no Pousal é um mundo total-

mente “à parte” do que estamos habituados a ver no nosso

dia-a-dia, e acho que todos os jovens deviam fazer esta

experiência, que nos faz pensar de uma forma mais indife-

rente e mais humana, isto é, todas as pessoas são livres de

terem as suas ideias e as suas diferenças que assim torna-as

ainda mais especial.

Daniel Salvador

—————

A minha primeira impressão ao fazer missão no Pousal foi

um pouco "estranha", porque tinha aquele receio sobre

como deveria interagir com os utentes, e admito que o pri-

meiro dia não foi fácil.

Mas com o passar do tempo fui-me de dedicando e convi-

vendo com todos os utentes da casa, porque senti que quan-

do se entra dentro daquela casa, entramos num novo mun-

do onde não há nada para além do carinho e da alegria que

sentem ao se aperceberem que dedicamos aquele tempo a

eles.

No final, tudo vale a pena pois sentimo-nos cheios espiritual-

mente, pois todas aquelas pessoas, utentes e funcionários

têm sempre algo para nos ensinar. Por isso é que, na minha

opinião, eu e todas as pessoas que tiveram o privilégio de

fazer missão aqui ou noutro lugar, devemos incentivar todos

aqueles que não vão por medo ou algo do género, pois é

uma realidade que infelizmente poucos conhecem.

Tiago Silva

JMV em Missão ...na OBRA SOCIAL DO POUSAL

Estive no Pousal dia 21 até ao dia 25 de julho. Para mim, fazer missão no Pousal foi uma experiência que me marcou muito.

Quando estava a sair de casa para ir para lá, tinha muitas perguntas: o que vou fazer?, o que vou encontrar?, que tipo de

pessoas vou encontrar?

Depois de lá chegar, todos os receios se dissiparam. Entreguei-

me de corpo e alma aos utentes e todas as minhas questões dei-

xaram ter relevância.

No Pousal fazíamos muita coisa: ajudávamos nas refeições, levá-

vamos os utentes para as salar, a passear, etc. Eu gostei muito de

lá estar porque os utentes estavam contentes com a nossa pre-

sença. Também gostei dos funcionários, porque me ajudaram nas

instalações e ensinaram como tratar dos utentes. Espero voltar

outra vez ao Pousal!

André Antunes #CL Alferrarede

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Em dezembro de 2006, com 16 anos e com pouco mais

de um ano JMV, aventurava-me direito ao Pousal. Pouco

sabia sobre esse lugar, apenas que era uma casa de defi-

cientes profundos, e graças a algumas reuniões de JMV

tinha umas ideias de histórias que lá se tinham passado.

Não tinha muito medo, mas também não fazia ideia do

que iria viver lá.

Agora, passados já 7 anos, com as memórias ainda bem

presentes desses momentos únicos e marcantes, que me

tinham mudado a forma de ver o mundo e a vida, senti

que era preciso lá voltar, e acima de tudo, estava na altu-

ra de levar mais pessoas comigo, para poderem experien-

ciar aquilo que me tinha marcado tanto.

Agora a idade já era outra, a maturidade também e com

isso a forma como via as coisas tinha mudado completa-

mente, pois a caminhada já permitia um olhar de uma

outra perspetiva, que em certos pontos era mais clara e

noutros era mais turva, pois tinha-me deixado cegar

pelos medos e defesas que vamos criando ao longo dos

anos.

Depois de alguma dificuldade a encontrar uma data para

ir-mos, lá decidimos começar o ano de uma forma dife-

rente e dia 01 de Janeiro acordámos bem cedo e fomos

para o Pousal.

Reconheço que sentia alguma ansiedade, não pelo medo

do que iria encontrar, pois já sabia o que me esperava,

mas por não saber como iria encontrar as pessoas que há

6 anos me marcaram tanto. E, incrivelmente, muitas

delas estavam exatamente iguais, com os mesmos tiques

e manias que em 2006. Alguns já tinham falecido, mas a

maior parte permanecia muito parecida, o que me

impressionou, pois continuavam a ser felizes como o

eram e sempre foram.

E a felicidade deles é realmente aquilo que nos dá voltas

à cabeça, pois nós estamos presos ao mundo material,

consumista e da imagem, e custa-nos a perceber como é

que pessoas com tantos problemas conseguem ser feli-

zes e ainda mais incrível ter Fé.

Durante os dias que lá estivemos procurámos dar o nosso

melhor, aquilo que tínhamos e aquilo que não tínhamos,

pois muitas vezes sem sabermos cantar arriscávamos,

sem energia tentávamos dar mais uma colher de alimen-

to e sorrir mais uma vez. Ajudávamos os utentes a ali-

mentarem-se, animávamos os momentos mortos, tentá-

vamos dar atenção aqueles mais sós e rezávamos o terço

todos os dias com eles.

Para mim todos os momentos eram fortes, mas os terços

eram assombrosos, pois todos entravam num silêncio

incrível, mesmo aqueles que tinham mais dificuldade em

controlar-se. Rezavam connosco e alguns não falhavam

uma Avé Maria, cantavam com alma e coração e tinham

Fé. No meio de dores, cadeiras de rodas, atrofio dos mús-

culos, deficiências complexas e difíceis de ver, solidão,

exclusão social e angústia, existia uma luz de Fé e espe-

rança. Quando tinham tudo para deixar de acreditar, eles

davam-nos uma lição constante de Fé e cooperação entre

eles, mostrando-nos que temos os olhos mais tapados do

que imaginamos e que não vemos mais do que o nosso

umbigo.

A experiência no Pousal vale sempre a pena, e não saben-

do quando vou voltar, irei ficar com as memórias para

sempre, pois felizmente não se esquecem facilmente.

Recomendo a todos aventurarem-se e penas não tenham

medo de ir. Arrisquem que vale a pena.

Fábio Mendes #CL Paialvo

JMV em Missão ...na OBRA SOCIAL DO POUSAL

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Page 27: Jornal J2#12 - Agosto 2014

Pousal: Melhor maneira de começar o ano, cheios de São

Vicente Paulo e Jesus, em missão com o outro. É assim que

descrevo a minha primeira experiência, de muitas, espero

eu. A chegada foi um pouco atribulada, visto que não está-

vamos habituados a lidar com pessoas diferentes. A primeira

abordagem foi um pouco chocante, vimos desde pessoas

acamadas, a pessoas com trissomia 21 e até pessoas que

estavam isoladas, devido a comportamentos agressivos.

Tinham-me dito que por vezes os utentes podiam ser violen-

tos, mas eu como sou um pouco inconsciente mandei-me de

cabeça e comecei a tocar, falar, e interagir com eles, porque

embora sejam diferentes, têm sentimentos como qualquer

outro ser.

Os nossos dias foram sempre diferentes. Começávamos

com o bom pequeno-almoço e um café pela manhã, de

seguida íamos ajudar a dar os pequenos-almoços aos uten-

tes (é experiência desafiadora no meio de salpicos e babetes

sujos, mas Ele estava lá). Por volta das 10h íamos animar o

pessoal, com jogos, músicas, passeios, danças, pinturas,

entre outros. Almoço - mais um tempo de ajuda, as funcio-

nárias tiravam-nos sempre as dúvidas, e ajudaram-nos a

ultrapassar as dificuldades como na altura de dar comer aos

utentes. À tarde fazíamos um terço com música e muita

alegria, impressionou-me o facto de pessoas deficientes e

com atrasos, continuarem a manter a fé acesa, eu não sei se

conseguiria… À noite, dávamos os jantares e o tínhamos o

merecido descanso.

É uma experiência que digo a todos para fazerem, acho que

não precisamos de ir para locais mais longe para fazer mis-

são, temos um vizinho, uma pessoa mesmo ao lado. Como

uma senhora do Pousal disse “Perguntamos: Onde estás Tu?

No meio de babas, vómitos e cheiros desagradáveis… Mas

Ele esta lá!”, por isso vão e descubram-No.

Fábio Carvão #CL Paialvo

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(1)

Para mim o ano 2014 começou de uma maneira diferente.

De 1 a 5 de Janeiro estive no Pousal com mais 5 Jmv's. Quan-

do no dia 1 começamos esta aventura, foi tão estranho, pos-

so dizer que para mim foi mesmo horrível. Se naquela tarde

eu tivesse autocarro para voltar, sem dúvida que o teria fei-

to. Foi uma tarde muito complicada, pois na primeira hora

aconteceram inúmeras coisas que me fizeram dizer que o

Pousal não era para mim.

Nesse dia a noite tivemos a nossa oração e aí eu percebi que

eu era um dos instrumentos de Deus, Ele contava comigo e

eu não podia desaponta-Lo. No outro dia começava a minha

grande missão, eu teria de me conseguir superar a mim pró-

pria, e era bem mais complicado do que pensava. Mas foi

então que quando começamos a cantar e quando com aten-

ção olhei todas aquelas pessoas que percebi que estávamos

a conseguir fazer a diferença. E aí pensei estas pessoas pre-

cisam de mim e de todos nós, e aí consegui entregar-me.

Aprendi que para ser feliz não é preciso muita coisa, é ape-

nas preciso que consigamos olhar ao nosso redor e encon-

trar o outro, nele está Deus, que nunca nos abandona. O

Pousal foi a melhor experiência que tive até agora, por isso

irei voltar. E garanto-vos que muito em breve. Entregue-se

sem medo, e aí tudo será fácil. Conto também contigo, Deus

conta contigo, e todos os utentes do Pousal estão à tua

espera.

—————

(2)

Em janeiro tive no Pousal, pois além de ter sido uma semana

muito intensa e com muitas experiências diferentes, todos

os funcionários do Pousal acharam que eu nunca mais volta-

ria. Mas não foi bem assim…

A primeira vez que estive no Pousal estive com mais 5 Jmv's

e tudo era complicado. Complicado, pois era uma realidade

com que eu não estava habituada a lidar. Porém, em Feve-

reiro decidi dedicar o mês ao outro e assim estive na Revita-

lização da Missão em Ermidas-Sado e Alvalade (Alentejo) 15

dias com uma equipa missionária fantástica, daí segui nova-

mente até ao Pousal para concluir a missão a que me tinha

proposto.

Se em Janeiro com mais 5 Jmv's a missão tinha sido difícil,

agora iria sozinha e tudo se complicava bem mais. O medo e

a ansiedade tomavam conta de mim, pois não sabia o que

iria acontecer, não sabia se iria conseguir, mas mesmo assim

arrisquei.

Arrisquei e posso dizer que foram os melhores dias da minha

vida. No Pousal basta acreditar, deixar a nossa vida cá fora e

entregar-mo-nos, se assim for tudo é possível. Trago imen-

sas histórias, experiência e grandes lições de vida. A vida

sorri quando nós lhe sorrimos.

Como as saudades tomavam conta de mim, voltei nas férias

da Páscoa com mais 3 jovens de Alcainça, nestes dias que lá

estive consegui algo que nunca imaginei, consegui manter o

Iko (utente do Pousal) perto de mim e até que me desse um

beijinho. Recordarei este momento sempre, pois foi algo

que me marcou muito. Para mim o Pousal será o meu local

de missão e sempre que tiver disponibilidade irei visitar

aquelas pessoas que guardo sempre no coração. Sempre

que volto não digo "adeus" mas antes um até já.

"Deus basta- se a si próprio, mas prefere contar contigo."

Nádia Patrícia #CL Paialvo

JMV em Missão ...na OBRA SOCIAL DO POUSAL

Page 28: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Foi na semana de 6 a 11 de agosto que esti-

vemos na Casa de Saúde do Telhal. Uma

semana de entrega total a pessoas com

doença mental, que ali passam todo o ano,

muitos sem verem a família! Uma semana

que… parece pouco!

Parece pouco e ingrato entrar nas suas

casas, apenas com o que trazemos no cora-

ção, durante uma semana e depois… dizer-

mos adeus novamente. Parece pouco dito

assim!

Contudo, não foi esse o sentimento que lá

deixamos. A nossa missão foi, essencial-

mente, ajudar os utentes em algumas tare-

fas que sentiam mais dificuldade tais como,

comer e deslocarem-se… e o mais impor-

tante, estar com eles, ao lado deles… con-

versar um pouco… distrair… passear… dar-nos totalmente… com aquilo que somos… com a nossa verdade aos filhos

de Deus mais inocentes e verdadeiros. No fim da semana sentimos que fizemos a diferença. Que fomos capazes de

agitar os seus corações… as suas vidas… e eles ainda agitaram mais os nossos! Trazemos mais carinho do que aquele

que demos!

Esta semana foi ainda bastante desafiante para nós enquanto cristãos no trabalho gratuito aos outros, ao refletirmos

sobre o nosso modo de agir com pessoas que precisam que as tratemos, apenas e só como pessoas e filhas de um

mesmo Deus, criadas com o mesmo amor com que nós próprios fomos criados!

Maria João Ribeiro e José Ribeiro #CL Cernache do Bonjardim

JMV em Missão ...na CASA DE SAÚDE DO TELHAL

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Sempre ouvi dizer que há momentos que mudam as pes-

soas! Esses momentos são mais que experiências… são

nuvens intensas que abraçam a nossa mente e nos ensi-

nam a ver o mundo de forma diferente. Mudam perspeti-

vas, renovam valores e enchem-nos de graça e serenida-

de. São tão intensos que um dia passa numa hora, uma

hora passa num segundo…

Quando aceitei o desafio de estar no Telhal durante a

passagem de ano nunca pensei que fosse esse “o

momento”. Pensei que fosse mais uma aventura! Afinal

de contas é isso que procura um jovem num final de ano:

aventura, festa, diversão! Sem me dar conta este foi o

momento que marcou a minha vida como uma cicatriz

bem profunda! Este foi o momento que me guiou para

um maior entendimento existencial e que respondeu a

tanto “porquê”!

E o coração encheu-se como uma barragem a rebentar!

Vem pleno de emoções, de novos amigos e de novas for-

mas “de ver”… Dizia-nos Saint-Exupéry que “o essencial é

invisível aos olhos!” No Telhal esta frase ganha um senti-

do especial! Aqui aprendemos a ver com o coração! Aqui

vemos em cada abraço, em cada sorriso, em cada palavra

silenciosa sentida num olhar! Aqui aprendemos que na

diferença dos outos encaramos também a nossa! Vir ao

Telhal foi, sem dúvida, uma experiência de inigualável

confrontação com o que realmente importa!

Ao regressar a casa sinto-me tal como a raposa no

“Principezinho”! Sinto que fui cativada por cada utente,

por cada gesto, por cada sorriso! Sinto que o sopro divino

me proporcionou a oportunidade de participar na Sua

obra, que sou a mão de Deus e que posso fazer a diferen-

ça!

Resta-me, pois, agradecer a todos os que me permitiram

viver em plenitude cada momento! À equipa de colabora-

dores pela hospitalidade que lhes é caraterística e o aco-

lhimento caloroso proporcionado, aos restantes voluntá-

rios que partilharam comigo as experiências vividas e ao

Fernando Oliveira pela disponibilidade e exemplo de

humildade. Mas é aos

utentes que direciono o

meu maior bem-haja!

Obrigada pelos abra-

ços, pelos sorrisos e

sobretudo pela linda

saudade que já sinto de

vos ter por perto!

Alice Margarida San-

tos

#CL Orgens

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Foi num espírito de caridade e missão, que 5 jovens da Achada partiram para a Casa de Saúde do Telhal. Quisemos

então viver um “Find@no” diferente, e pelo desafio lançado por uma de nós lá fomos para uma passagem de ano

bem diferente. Cheias de vontade de tornar a passagem de ano do próximo, algo mais especial que nos outros anos

já passados, partimos para a aventura no dia 28 de dezembro de 2013, e por lá ficámos até ao dia 1 de janeiro de

2014.

“Não podemos julgar nunca, foi o que aprendi nos três dias que lá estive. Pode parecer pouco tempo mas realmente

fez diferença em mim. Conheci pessoas que me fizeram refletir e repensar a maneira de ver a minha vida. Pessoas

amorosas que não se preocupam se somos ricos ou pobres, bonitos ou feios, apenas se gostamos delas ou não.

Pessoas que julgamos sem saber nada sobre elas. Pessoas que provavelmente seriam as últimas a julgar-nos e as

primeiras a dar-nos a mão. Pessoas que nós deitamos abaixo e menosprezamos apenas por serem diferentes que são

as que de melhor nos desejam.

Foi, posso dizer, uma experiência que mudou a vida na forma de ver estas pessoas. Senti carinho, senti-me amada

pelas últimas pessoas que eu acharia que o poderiam fazer. Realmente abriu-me os olhos, e voltarei lá certamente,

para sentir o carinho e aceitação que estas pessoas me fazem sentir.”

Sara Mendes

“Eu há muito tempo que queria fazer voluntariado e então surgiu a hipótese de ir passar a minha passagem de ano

no telhal. Eu aceitei e posso dizer que foram 3 dias muito intensos em que as pessoas se uniram com um único objeti-

vo, levar alegrias aos doentes que se encontravam no telhal e proporcionar lhes a melhor passagem de ano possível.

Foi uma passagem de ano totalmente diferente das outras porque em vez de pensar em mim tive a possibilidade de

ajudar os outros e levar lhes muita alegria.

Espero poder lá voltar e levar muito mais alegria para as pessoas que lá se encontram.”

Joana Batalha

“Mesmo doente lá fui eu para o Telhal, a dois dias antes da passagem de ano. Sim foi lá no Telhal que escolhi passar a

minha passagem de ano. Foi um fim de ano diferente, das mais marcantes que já tive e que provavelmente irei ter.

Uma passagem de ano a fazer voluntariado, a fazer pessoas felizes, a dar e a receber sorrisos. E ainda juntos de ami-

gos. Uma energia contagiante eu trouxe de la, no momento do adeus não queria vir embora, mas teve de ser e um

até breve ficou. O mais marcante: os sorrisos e a felicidade dos doentes.”

Filipa Freire

“Gostei mesmo muito. Foi uma experiência a repetir. Aquelas pessoas ficam felizes e dão imenso delas enquanto que

nós lhes damos um simples abraço, conversa ou até mesmo um sorriso.”

Sara Batalha

“Quando eu dizia a alguém que a minha passagem de ano ia ser no Telhal, toda a gente ficava bastante admirada e

perguntavam as razões que me levavam a fazer isso. Eu apenas lhes respondia que precisava de me sentir “em casa”,

o Telhal é realmente uma segunda casa para mim, lá encontro Deus no próximo, encontro uma Família capaz de me

acolher seja quando for, encontro tanta coisa que me preenche e não consigo dar nem metade daquilo que recebo.

Foram três dias cansativos, com noites mal dormidas, mas mesmo assim eu começava cada dia com um sorriso na

cara, com vontade de tornar o dia de todos aqueles utentes diferente.

Foi uma experiência que tenho a certeza que vão dar muitos frutos, porque tal como desta vez conseguir levar 3

“novatas” comigo, para a próxima espero conseguir levar muitas e muitos mais. Deixo-vos então o desafio de ir

conhecer este pequeno mundo, que tem tanto por descobrir.”

Patrícia Coelho

Nunca tenham medo de praticar a Caridade, porque a Caridade só um cristão a consegue fazer, sejam um exemplo

de quem foi Vicente de Paulo, e partam à ajuda ao próximo, sem medo nem vergonhas.

Filipa Freire, Joana Batalha, Sara Batalha, Sara Mendes e Patrícia Coelho #CL Achada

JMV em Missão ...na CASA DE SAÚDE DO TELHAL

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ATL “O Recreio” da JMV Paialvo

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Nos passados dias 21, 22, 23 e 24 de julho, a JMV de Paialvo realizou o ATL “O Recreio”, para 16 crianças carenciadas

da nossa freguesia, com idades entre os 6 e 10 anos.

Este projeto já tinha sido elaborado e realizado em 2011, o qual teve um grande êxito, no qual cada dia era composto

por atividades pequeno-almoço, almoço e tanche, e sem qualquer custo para os pais das crianças que frequentaram

o ATL.

Desta forma foi acordado pelo grupo a realização do 2º ATL “O Recreio”. No qual tivemos a ajuda do Conselho

Regional Sul, através da Linha do Amor, à qual nos candidatamos com este projeto, e também a ajuda do Conselho

Nacional.

Os diferentes dias foram compostos por vários temas, o primeiro dia foi dedicado a jogos e brincadeiras para cada

grupo descobrir os elementos que o compunham e realizar jogos de apresentação entre a propria comunidade (cada

comunidade foi composta de acordo com as idades das crianças).

O segundo dia teve o tema Dia

do Verão e do Idoso, no qual

tiveram atividades concretas,

como nos dias seguintes, neste

dia realizaram pequenas flores

para irem entregar ao idosos

do lar de Carrazede, e também

realização esculturas em barro

a caracterizar o verão.

No dia 23, que teve o tema

Mão na Massa, as crianças

tiveram a fazer brincadeiras, e

umas bolachas de manteiga

que no dia seguinte levaram

para casa.

No último dia teve o tema

Amigos do Ambiente, no qual

realizaram bonecos com mate-

rial reciclado, nesse dia tam-

bém receberam o seu diploma

de participação no ATL e umas

pequenas lembranças.

As crianças adoraram partici-

par nestes quatro dias, pois

muitas delas foi a única opor-

tunidade de estarem em con-

tacto com as outras crianças

durante este período de férias

de verão.

Desta forma também quero

agradecer a todas as pessoas

que tornaram este ATL possí-

vel de se ter Realizado.

Cláudia Sousa

#CL Paialvo

Page 31: Jornal J2#12 - Agosto 2014

Faz muito tempo que a missão popular vicentina come-

çou em Sines. Com a pré-Missão foi-se preparando com a

comunidade paroquial, aquele que viria a ser o tempo

forte da Missão. De 2 a 17 de Novembro estiverem em

Sines cinco Missionários: o Pe. Agostinho Sousa, CM,

diretor do Centro Diocesano Missionário; a Irmã Celina,

Religiosa do Bom Pastor, de colos; o Luís Marques, semi-

narista de Beja; o José Neves, leigo de Santiago do

Cacém e a Arlete Vieira, Colaboradora da Missão Vicenti-

na, de Lisboa.

Foram duas sema-

nas muito intensas!

Na primeira sema-

na destacaria as

reuniões diárias em

12 Comunidades

Familiares. Ao lon-

go da semana

foram caminhando

à luz da Palavra de

Deus, na (re)

descoberta de

Jesus Cristo, Maria

e a Igreja. No final

desta etapa da

Missão, as comuni-

dades reuniram-se

para celebrar a

Eucaristia for

mando a Comunidade das comunidades, a comunidade

Paroquial. Todas elas deram testemunho da semana que

passaram, e no final e em género de conclusão e compro-

misso surgiu um pequeno texto formado através dos

nomes das comunidades:

“O povo de Sines foi chamado pelo BOM PASTOR a DES-

PERTAR para a Missão. CAMINHANDO COM MARIA,

homens e mulheres, de todas as idades, VIGILANTES e

UNIDOS NA FÉ foram iluminados pelo FAROL DA BOA

NOVA, para fazer das suas vidas caminhos semeados de

PEGADAS DE LUZ. Unidos a CRISTO JOVEM, a VIDEIRA

verdadeira, como as OBREIRAS, querem ser PEDRAS

VIVAS da Igreja, em VIDA PAR-TILHADA.”

Na segunda semana, toda a comunidade paroquial teve a

possibilidade de viver e celebrar a Eucaristia diária, de

uma forma muito dinâmica, havendo para cada dia um

tema, explorando também aquilo que tinham refletido na

primeira semana.

Os jovens da JMV

estiveram em mis-

são durante as

duas semanas,

formando a comu-

nidade “Cristo

Jovem”, apoiando

a equipa missioná-

ria em algumas

eucaristias, dina-

mizando o Magus-

to realizado no

sábado dia 9 no

castelo de Sines.

Foram duas sema-

nas muito ricas

para todos nós, e

com toda a certe-

za para a paró-

quia.

Contudo, estas duas semanas foram só o inicio mais mar-

cante da Missão em Sines, pois ela continuará… E nós,

jovens, queremos continuar com ela...

Um obrigado a toda a Equipa Missionária pelo excelente

trabalho desenvolvido.

Francisco Vilhena #CL Santiago do Cacém

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Missão Popular

Por iniciativa do Conselho Nacional da JMV e no decorrer

da celebração do aniversário da aparição de Nossa

Senhora a Catarina de Labouré, reunimos no passado dia

29 de Junho junto ao Sacrário da igreja da nossa paróquia

para ficar em oração. Previamente preparámos uma ora-

ção e escolhemos a intensão do nosso Rosário. Como

“descobrimos” recentemente na nossa paróquia alguém

que precisa da nossa ajuda, a nossa oração foi dedicada

ao Tó, um homem com cerca de 35 anos que num aciden-

te ficou tetraplégico e que precisa de comprar uma nova

cadeira de rodas que lhe dará mais autonomia no futuro.

A oração foi a nossa primeira ajuda. No próximo ano pas-

toral o nosso centro local de Sobreira Formosa irá desen-

volver atividades com vista a angariar dinheiro, de forma

a que seja possível angariar dinheiro para ajudar o Tó a

comprar uma cadeira. O grande grupo a que pertence-

mos em parte foi criado para que nos possamos dedicar a

ajudar os outros, e neste dia, tal como em tantos outros,

essa vertente esteve presente. Porque só na medida em

que nos damos aos outros é que a nossa fé é realmente

posta em prática.

Patrícia Cardoso

#CL Sobreira Formosa

JMV Sobreira Formosa: Juntos na Oração

Page 32: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Mantendo a tradição, o grupo de jovens do Unhão, saiu nos dias 3,4 e 8 do mês de janeiro

para a rua para cantar as “Janeiras”, no seguimento daquilo que têm feito. Só que, este ano,

com um número maior de participantes com o aumento considerável do grupo. Começámos

então a nossa grande atuação junto à igreja de Lordelo, onde depois seguimos para percor-

rer a freguesia, onde precisámos de três dias para o fazer. Felizmente fomos bem recebidos

em todos os locais onde parámos e, como nos anos anteriores, foi uma atividade que nos

deu muito gosto em fazer, muito particularmente devido à forma como as pessoas nos rece-

biam e nos tratavam, do carinho das pessoas.

No dia 23 de maio, o grupo de jovens do Unhão realizou uma Via Sacra na Igreja do unhão,

com a participação de outros grupos de jovens e também aberta à comunidade. Teve a participação dos diferentes

grupos de catequese da freguesia do Unhão. Os planos foram um pouco alterados, pois inicialmente esta era para ser

realizada na freguesia de Lordelo e pelas ruas da mesma, mas devido ao mau tempo que se fazia notar, esta ativida-

de teve de ser alterada, então para a igreja. Foi uma atividade muito interessante, pois houve uma grande adesão

das pessoas da freguesia, foi também uma atividade onde tivemos oportunidade de ir mais de encontro com a comu-

nidade, pois é com este tipo de atividades que os grupos se fazem notar.

#CL Unhão

No dia 15 de Maio celebra-se o Dia Internacional da Famí-

lia, deste modo, o Sector da Pastoral Familiar do Patriar-

cado de Lisboa, em conjunto com a Vigararia de Mafra,

organizaram a Jornada Diocesana da Família, no dia 25

de Maio. A Festa da Família teve como tema ‘Família,

vive a alegria da fé’.

O programa iniciou-se com uma atividade realizada pela

catequese, em que cada volume realizou um peddy paper

com o objetivo de completar uma imagem: uma igreja,

uma casa, um cálice, uma hóstia, uma mesa/altar, uma

espiga e um cacho de uvas, cada uma com um significado

que foi explicado após terminada a atividade.

A Festa da Família prosseguiu no Jardim do Cerco, por

volta das 11:00h, com a oração de Laudes, seguida da

Feira Familiar.

Este dia foi ainda marcado pela presença do grupo

‘Anima Christi’, e por alguns casais que deram o seu tes-

temunho, o que tornou esta Festa ainda mais rica.

As Jornadas terminaram com a Eucaristia, presidida pelo

Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, marcada tam-

bém pela celebração das Bodas Matrimoniais.

Esta foi uma Festa para recordar, dada a importância do

seu tema. A família é, de facto, o local inicial da vivência

da nossa fé! É um grande ponto de partida para chegar-

mos a Cristo, e devemos, por isso, mantê-Lo presente no

seio familiar.

As Jornadas acentuaram a importância da relação entre a

Família e Deus, e só tiveram sentido porque foram reali-

zadas, precisamente em comunhão familiar. Foram

vários os casais que, com o seu testemunho transmitiram

a mensagem de que família sem Deus não faz sentido, é

Ele que os une, os guia e os ajuda a ultrapassar os proble-

mas que surgem na vida.

É no seio familiar que recebemos as primeiras cateque-

ses, é onde estabelecemos o primeiro contacto com

Deus, e por isso, é a nossa primeira Igreja.

Devemos, portanto, acolher Jesus nas nossas casas, nas

nossas famílias, nos nossos corações. Devemos deixar

que Ele entre na nossa vida e faça parte da nossa Família,

só assim poderemos viver em pleno uma vida familiar

com confiança e Amor.

Só assim poderemos ter uma “Família, que vive a alegria

da fé”!começava a jogar com quatro ou cinco crianças e

de repente via-me rodeada por quinze ou mais a querer

que eu as tentasse apanhar! Foi uma semana bastante

engraçada.

Tivemos também alguns momentos de formação duran-

te a semana: visitámos a Ajuda de Berço, ouvimos teste-

munhos… O que mais me marcou foi a noite em que aju-

dámos a Comunidade Vida e Paz. É um grande “abre

olhos” ver o que acontece mesmo ao nosso lado e em que

muitas vezes não reparamos. Foi uma experiência ótima

para completar a semana.

Foram dias cheios, cansativos, alegres, divertidos… Aci-

ma de tudo, foram felizes e sabemos que ocupámos nem

que seja só um bocadinho do coração das pessoas quan-

do nos despedimos de uma criança e ela está a controlar

as lágrimas.

“O mais feliz dos felizes é aquele que faz os outros feli-

zes.”

Ana Vaz Antunes #CL Mafra

JMV Mafra na Jornada Diocesana da Família

Atividades da JMV Unhão: Janeiras e Via Sacra

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Page 33: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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O Terço Vivo proporcionou-nos uma retrospetiva

das melhorias que o grupo deverá fazer em ativida-

des futuras, mas em geral a comunidade passou-nos

uma mensagem positiva sobre este tipo de ativida-

des e motivou a nossa atividade.

Na minha opinião pessoal esta atividade não só ser-

viu de aproximação com Jesus mas também aproxi-

mou a JMV da comunidade.

Ana Franco #CL Sines

O Terço Vivo foi uma forma de, juntamente com a

comunidade, prestarmos homenagem a Maria,

reproduzindo um terço.

Maria, nossa mãe e mãe de Deus, ilumina-nos no

nosso caminho de sacrifícios e fortalece-nos.

No Terço Vivo, vivenciámos cada momento crucial

na vida de Maria. Ela foi nos entregue por Jesus, ela

aceitou a sua missão de mãe com confiança, ela con-

tribuiu na construção da Igreja que hoje conhece-

mos.

Maria foi e sempre será um exemplo para nós,

seguindo com ela chegaremos a Cristo.

Henrique Domingos

#CL Sines

Terço Vivo da JMV Sines

Nos meses de novembro e junho, a JMV de Alferrarede ajudou na recolha dos

alimentos para o “Banco Alimentar contra a Fome”.

Os jovens da Juventude Mariana Vicentina estiveram à porta do supermercado

Intermarché neste dia, apelando às pessoas para deixarem o seu contributo de apoio aos mais necessitados.

Felizmente, e apesar da tão afamada crise, as pessoas continuam generosas e mantêm o seu apoio nestas causas

solidárias.

Uma parte desta recolha de alimentos será entregue á JMV, que mensalmente faz distribuição domiciliária de ali-

mentos a cerca de 50 famílias carenciadas da paróquia de Alferrarede.

Pedro Dias #CL Alferrarede

JMV Alferrarede colabora com o Banco Alimentar Contra a Fome

Page 34: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Alferrarede foi o centro local escolhido para acolher o

encontro regional Sul 2013, com o tema “És Convocado.

Não estejas em fora de jogo”.

Assim que a noticia foi transmitida no grupo, todos puse-

ram mãos à obra para receber a região Sul em peso no

dia 29 de Novembro. O local escolhido foi o pavilhão

principal do tecnopolo de Alferrarede.

Terminadas as formalidades, dois fins de semana foram

passados no salão paroquial, desenhando e pintando

cenários, preparando os materiais necessários para as

atividades, arranjando as decorações, para que tudo esti-

vesse pronto a ser levado para o pavilhão a tempo do

encontro. Indo de encontro ao tema, todo o espaço foi

decorado com a temática desportiva. Com a ajuda do

conselho regional, alguns paroquianos e familiares, con-

seguimos montar o que, no dia a seguir, viria a ser o espa-

ço do encontro regional.

Quando o dia chegou, todos se levantaram bem cedo

para ter a certeza que nada faltava ou corria mal. Após a

chegada de todos os jovens, houve o acolhimento e a

introdução ao tema, seguida da eucaristia, presidida pelo

pároco de Alferrarede, P. Carlos.

Após o almoço partilhado e uma fatia de bolo de aniver-

sário dos 20 anos do centro local de Alferrarede, inicia-

ram-se as atividades.

Vários jogos, que decidiriam a composição das comuni-

dades, foram feitos, fazendo jugo ao tema. Feitas as

comunidades, os jovens refletiram sobre as Vocações e o

que estas significam para cada um.

Terminado o tempo de reflexão, outros jogos foram fei-

tos para que também novas comunidades fossem forma-

das, reunindo-se e debatendo na mesma linha de refle-

xão.

No final, cada grupo deixou Alferrarede com uma lem-

brança, uma pequena bola de futebol suportando uma

pequena t-shirt com o nome de cada grupo, lembrando

que cada um de nós é convocado por Jesus.

Apesar do frio inesperado, é possível fazer um balanço

positivo do encontro.

Foi um desafio para o nosso centro local e uma maneira

de mostrar que aquilo que foi dito no acantonamento não

foram apenas palavras, mas um compromisso sério,

perante o centro local e perante a JMV.

Para nós, organizar o encontro regional foi um privilégio!

Foi uma missão que abraçámos com todo o fervor, para

servir da melhor forma todos os jovens da JMV que se

deslocaram ao nosso Centro Local para participar neste

encontro.

João Paulo Pedro #CL Alferrarede

Encontro Regional Sul em Alferrarede

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No domingo, 6 de julho, a JMV de Santiago juntamente com alguns membros da sua Paróquia, foram ao Bairro 6 de

Maio, em Venda Nova-Amadora. Uma vez que, nos dois anos anteriores, o Bairro 6 de Maio visitou Santiago, chegou

a nossa vez de retribuir as visitas e participarmos na Festa da Independência de Cabo Verde e do Padroeiro do Bairro,

S. Domingos de Gusmão.

Falando agora um

pouco sobre o Bairro,

é um bairro social

onde vivem maiorita-

r i a m e n t e c a b o -

verdianos, guineenses

e são-tomenses.

Este bairro tem alguns

problemas e uma ima-

gem exterior negativa,

mas descobrimos que

no seu interior tem

uma comunidade bas-

tante simpática e aco-

lhedora, constituída

por pessoas com mui-

ta força e determina-

das a lutar por mudar

a imagem e ambiente

no bairro.

Esta comunidade é apoiada pelo Pe. Manuel Nóbrega, bem como pelas Irmãs Missionárias Dominicanas do Rosário,

que dirigem o Centro Social Bairro 6 de Maio.

A seguir a uma missa tão rica, pelos ritmos energéticos das músicas e pela diversidade cultural sentida nos vários

momentos da Celebração, veio um almoço cheio de aromas, sabores e picante (MUITO), que não são tão comuns

para nós, sendo como uma verdadeira viagem até ao continente Africano.

Por fim, veio a festa, com muita música e algumas apresentações da creche do Centro Social pelo meio. Chegando a

hora de ir embora, despedimo-nos desta comunidade amiga, assegurando que para o ano, haverá nova visita.

Tiago Gonçalves #CL Santiago do Cacém

Grupo de jovens de Agilde ajuda Banco alimentar local

Durante os dias 2 e 3 de agosto, o grupo de jovens de Agilde foi convidado a participar

em mais uma recolha de alimentos através do Banco Alimentar de Celorico de Basto.

Com a boa aderência por parte da população, conseguiu-se recolher uma boa quanti-

dade de alimentos que serão distribuídos pelas pessoas que passam mais dificuldades.

I Confraternização com o SNEM

Na tentativa de incorporar os novos elementos do grupo, realizou-se uma confraternização. Este consistiu num fim

de semana apenas em grupo, onde se realizaram diversas atividades, desde reflexões, momentos de oração e parti-

lha. Conseguimos assim tornar o grupo ainda mais unido, tornando-nos uma verdadeira família.

#CL Agilde

Notícias do CL de Agilde

Santiago do Cacém em visita do Bairro 6 de maio

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Ser jovem JMV é "amar os pobres com um afeto especial, vendo neles a pessoa do próprio Cristo, e dando-lhes a

importância que Ele mesmo dava" (São Vicente de Paulo). Assim, tendo em consideração esta máxima, a JMV Cucu-

jães realizou inúmeras atividades com o intuito de aprofundar e solidificar os carismas no coração dos jovens e de

toda comunidade paroquial.

Ao longo de mais um ano de JMV muitas demandas foram executas, nomeadamente as reuniões de sexta à noite, ou

o "grupo", nas quais o evangelho foi debatido e interpretado, tornando a Palavra de Deus clara e evidente para o

quotidiano.

Para além disto, as orações mensais assumem uma elevada importância, pois permitem a aproximação com Jesus e

Sua Mãe. Em destaque tivemos a oração onde foi comemorada os 184 anos da aparição de Nossa Senhora a Santa

Catarina de Labouré. Ainda neste seguimento, os terços facultaram a reflexão, bem como um momento de maior

intimidade com Maria.

Segundo São Vicente de Paulo, "se dez vezes ao dia visitardes os pobres, dez vezes ao dia encontrareis Jesus Cristo"

e nós, jovens JMV's, realizamos visitas aos pobres e aos doentes da nossa comunidade, acompanhados de sorrisos,

alegria, orações e amor.

Tendo em vista o envolvimento da comunidade, a JMV Cucujães esteve presente em atividades como o Dia do Doen-

te, o Dia do Deficiente, entre outras, nas quais responsabilizou-se pelo coro e pela dinamização de alguns momentos

eucarísticos e lúdicos. Também dinamizou uma noite de fados, juntamente com a Conferência Vicentina, tômbolas e

vendas de bolos com a finalidade de angariar fundos monetários para a construção da casa de Santa Catarina de

Labouré, estando esta destinada aos frágeis. Por último, o voluntariado é uma constante no nosso grupo, de modo

que alguns elementos foram em missão para o Externato de São Vicente de Paulo e para Camarate.

Não podemos deixar

de mencionar o acam-

pamento JMV, sendo

este realizado todos

os anos possuindo

momentos de oração,

confraternização e

animação. Este ano, e

aquando do acampa-

mento, surgiu a opor-

tunidade de participar

numa caminhada da

Fé, em conjunto com a

comunidade paro-

quial. É de salientar

que em Cucujães foi

realizado um Festival

da Fé, onde vários

grupos atuaram mos-

trando à comunidade

a alegria de viver na Fé

de Jesus Cristo. Deste

modo, também o nos-

so centro local atuou e, assim, através de uma encenação, deu a conhecer Frederico de Ozanam.

E, por fim, os casamentos, onde cantamos com alegria e mostramo-nos orgulhosos de pertencer à Juventude Maria-

na Vicentina.

Em suma, no decurso deste ano, a JMV Cucujães deu destaque e sentido ao viver na Fé com Jesus, não só para aque-

les que integram este centro local, mas também tentando transmitir esta alegria a todos os elementos da comunida-

de. É de referir que, com a realização do Encontro Regional Centro em Cucujães, o tema "Com(o) MARIA felizes os

conVOCADOS" ganhou ênfase, integrou e guiou os pensamentos, ações e orações dos nossos jovens.

#CL Cucujães

Em revista o ano da JMV Cucujães

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Foi com o propósito de unir o grupo e de fazer uma caminhada espiritual em conjunto, que o Grupo de Jovens de

Mafra se reuniu no fim-de-semana de 5 e 6 de outubro, na Sede de Escuteiros de Santo Isidoro, num retiro que teve

como tema fulcral «Falai Senhor, o Teu Servo Escuta».

Ao longo do dia de sábado, realizámos diversas atividades relacionadas com a nossa vivência na fé, incluindo uma na

qual estivemos uma hora e pouco em silêncio total para nos pudermos concentrar totalmente em Deus; depois, par-

tilhávamos as nossas experiências individuais com o grupo, para que cada um pudesse ficar a sentir como foram as

experiências dos outros.

Neste dia, pudemos também contar com uma participação especial da Consagrada Ausenda, que nos veio dar o seu

testemunho, sendo este um dos pontos altos do retiro.

Ao jantar, pudemos contar com a participação do Senhor Padre Luís de Barros, da Paróquia de Mafra, o qual até aju-

dou na realização das tarefas domésticas.

Terminámos o dia com uma oração Taizé, que foi um momento de oração muito vivenciado e importante para todos

nós.

O dia de domingo, foi destinado à avaliação do retiro e à proposta das atividades que iremos realizar ao longo deste

ano. Durante esta avaliação, cada um usou uma palavra para descrever o retiro, sendo as palavras utilizadas: União,

Silêncio, Reflexão, Resposta, Renovação,

Oração, Família e Amor.

Neste dia, estabelecemos também uma

corrente de oração, na qual tirávamos à

sorte uma pessoa do grupo e uma parte

da comunidade pela qual teríamos de

rezar durante o resto daquela semana.

O retiro foi uma experiência única para

todos os elementos do grupo, e consegui-

mos cumprir os nossos objetivos, tornan-

do o grupo mais unido e saindo de lá com

a sensação de que cada um cresceu um

pouco na sua relação com Deus. No fim,

ninguém queria ir embora, e certamente

que este retiro deixa saudades a todos

nós.

Sara Guedes #CL Mafra

“Vem e experimenta!” Foi o nome escolhi-

do para este dia. Um dia em que misturá-

mos tudo o que de melhor há nesta famí-

lia. Um “pouquinho” de união, caridade,

evangelização e oração, e com uma pitada

(grande) de diversão…

Tudo começou, dias antes, com a divulga-

ção pelas catequeses, para que todos os

jovens com medo ou vergonha de experi-

mentar sentissem o desafio. Qual desafio?

O de ser cristãos à séria, o de viver entre-

gues a Jesus e de O saber levar a todos na

sociedade de hoje.

Foi apenas um dia… mas com uma missão para a vida inteira!

#CL Cernache do Bonjardim

JMV Cernache: em busca de novos Grãos de Trigo

Retiro da JMV Mafra

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Estamos na reta final de um ano mas ao mesmo tempo

na reta inicial do próximo: se calhar trata-se de um círcu-

lo! Ehehe E nós jovens Marianos e Vicentinos, só temos

férias se quisermos (só saímos do círculo se quisermos!).

Bem, mas para já, venho-vos falar de algumas atividades

que por Santiago fizeram sucesso e que para o ano dese-

jamos manter!

Então, da última vez, escrevi sobre o nosso retiro, foi sem

dúvida um momento de muita união do grupo e arrisco-

me a dizer foi um momento que precisávamos para pen-

sarmos realmente na manutenção e renovação do grupo.

Acrescento que o retiro começou com visitas aos lares de

Santigo, algo encarado por todos como um bom começo

e que temos que ir a estes locais cada vez mais e mais

vezes.

Adiante: reuniões Jeramus, são sem dúvida reuniões mui-

to ricas, a partilha de conhecimentos e experiencias é

uma ferramenta genial para a nossa formação e para o

próximo crescimento pessoal.

Por exemplo, com o Bruno Coelho aprendemos melhor o

significado de ser “bem-aventurado”, partilhamos con-

vosco a foto que se tirou no final dessa reunião, numa

tentativa de partilhar o “ser feliz” que ela significa!

Por último, mas não menos importante, a iniciativa

“vamos todos à capela dia 18” foi uma ideia excelente.

Em Santiago, a partilha de porque é que a JMV mudou a

nossa vida foi, a meu ver, muito rica… ligou-se muito à

justificação da prece individual que cada um fez e que

serviram de base para a nossa oração de grupo. Deixo-

vos também a nossa fotografia.

Nela podem ver o João Soares, que está em Santiago

com certeza a dar mais um grande passo no seu caminho:

João, a tua presença nesta noite foi uma agradável sur-

presa! :)

Filipa Vieira #CL Santiago do Cacém

Atividades da JMV Santiago do Cacém

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Pela 25ª vez realizou-se, em Lisboa, a Festa de Natal das Pessoas Sem Abrigo da Comunidade Vida e Paz, que juntou

na cantina 1 da Cidade Universitária cerca de 2500 convidados, durante os dias 20, 21 e 22 de Dezembro de 2014.

Durante estes 3 dias os convidados ou seja (pessoas sem abrigo e famílias carenciadas) em conjunto com os voluntá-

rios puderam sentir o verdadeiro espírito natalício. Nesta Festa de Natal os convidados puderam ter acesso desde

roupa e banho quente a uma refeição digna e a serviços como a Loja do Cidadão, para tratarem de documentação

que necessitem e rastreios dentários.

A nível pessoal foi uma experiência muito gratificante, pois estive na área da limpeza, uma área onde tínhamos que

manter toda a área da festa limpa, onde podemos contactar diretamente com convidados e voluntários. Foi uma

área bastante cansativa, mas onde me senti útil. Mas no final de cada dia o cansaço deu lugar a uma enorme alegria e

satisfação, o nosso esforço foi totalmente

recompensado com os sorrisos radiantes e

as palavras de agradecimento dos nossos

convidados e dos restantes voluntários,

que se sentiram em casa e entre amigos.

Esta festa mostrou-nos que com a união e

motivação de todos podemos mudar a vida

de alguém e fazê-lo feliz. E afinal ele que

nada tem, ainda nos dá muito mais do que

nós lhe podemos dar.

Foi uma grande experiência de amor e par-

tilha e acima de tudo em grande espírito de

partilha, uma experiencia a repetir.

Pedro Dias #CL Alferrarede

JMV Alferrarede colabora na Festa de Natal para os Sem-Abrigo

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O mês de março é para a Juventude Mariana Vicentina de

Paialvo um mês muito marcante, pois é neste mês que

comemoramos o início da JMV na paróquia de Paialvo.

Por ser um mês tão marcante e que nos trás tantas recor-

dações, é um mês em que muitas vezes fazemos passa-

gens de Etapas e Oficializações, pois é um marco na nos-

sa caminhada passada e também futura.

Este ano alguns jovens manifestaram vontade de passar

de etapa, pois sentiram que necessitavam de avançar na

sua caminhada e fazer um marco no seu percurso percor-

rido até aqui. Para passarem de etapa, os elementos

recebem sempre uma formação para que aprofundem

melhor este momento tão emotivo e importante para

todos. É um momento em que refletimos sobre o que

temos feito e o que queremos fazer no futuro com Vicen-

tinos e acima de tudo como Cristãos, comprometendo-

nos com a comunidade cristã e com o grupo.

A fim de nos dar a formação convidámos a Irmã Alzira

que aceitou de bom grado e com grande disponibilidade

vir dar-nos a formação tão preciosa para nós.

Foi uma formação muito enriquecedora, em que pode-

mos aprofundar os nossos conhecimentos catequéticos e

espirituais. Refletindo sobre diversos assuntos que não

conhecíamos ou nos tinham passado ao lado sobre Deus

e a nossa relação com Ele.

Agradecemos à Irmã Alzira, pois todos gostámos muito

da sua formação e de a ter cá no grupo.

Fábio Mendes #CL Paialvo

No passado Domingo, dia 16 de Fevereiro a JMV Achada e a JMV Sobreiro uniram-se para levar a efeito o "Encontro

do Idoso" por ocasião do Dia Mundial do Doente, no Salão Polivalente do Sobreiro.

Esta atividade foi proposta pelo sector da Caridade da JMV Achada ao grupo do Sobreiroe desde logo nos disponibili-

zamos para colaborar com os nossos amigos, de forma a organizar um momento de convívio para os mais velhos

destas duas comunidades. Foram cerca de 40 pessoas que se juntaram a estes dois grupos para passar uma tarde

diferente, com muita música, animação, danças e convívio.

Apesar de haver uma grande diferença de idades entre os jovens e os idosos que se juntaram a nós, com o "à vonta-

de" de alguns elementos da JMV Achada, depressa se 'quebrou o gelo' que existia entre os presentes, e assim come-

çou a dança. Os idosos e os jovens juntaram-se aos pares e jogaram ao tradicional Jogo da Cadeira. Foi um momento

de muita animação, partilha e também de algum exercício físico.

Seguiu-se um lanche convívio preparado pelos jovens destas duas comunidades e um momento para os mais velhos

poderem contar histórias da sua juventude e testemunhar como, no seu tempo de juventude, também eles se dedi-

cavam a obras de caridade. A JMV Sobreiro agradece desde já o convite feito pelo grupo da Achada e a cedência do

Salão por parte da Liga dos Amigos do Sobreiro.

Ricardo Paulo #CL Sobreiro

“Encontro do Idoso” junta JMV Achada e JMV Sobreiro

Formação de passagem de etapa na JMV Paialvo

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Encontro Regional Norte | Lagares, 24 de novembro | Tema: Nos trilhos de Maria

1º Encontro Sub-16 Norte | Lagares, 22 e 23 de fevereiro | Tema: Vamos à raiz ver o que ela nos diz

JMV Norte em revista

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Retiro Regional Norte | Lagares, 22 e 23 de março | Tema: Se tu soubesses o Dom de Deus

Caminhada Mariana | Felgueiras, 1 de maio | Tema: Como Maria somos convocados a caminhar

Arraial JMV Norte | Lagares, 19 de julho

JMV Norte em revista

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A JMV de Marinhais, em conjunto com a JMV de Paialvo, participou no Encontro Firmes na Fé, no passado dia 28 de

junho no Entroncamento, com o tema "A alegria de ser cristão". Existiram momentos bastante agradáveis e muito

produtivos que ficou na memória de todos.

Para além do acolhimento ter sido um sucesso, houve um debate na "Mesa Redonda" com 3 personalidades conheci-

das: Padre Ricardo Conceição, Padre Nuno Tovar Lemos e Padre Nuno Amador. Mas, de facto, o momento mais

intenso foi a caminhada que se fez entre o Centro Pastoral Paroquial da Sagrada Família e a Paróquia de Nossa

Senhora de

Fátima.

Na caminhada,

os grupos da

JMV tiveram

que demons-

trar 5 momen-

tos de uma

missa. Em

cada paragem,

tiveram que ler

um texto de

reflexão, mos-

trar um gesto

representativo e cantar uma música adequada a cada momento. No final da caminhada e ao longo do túnel, todos os

participantes cantaram repetidamente "Onde Deus te levar", que foi o momento mais sentido do Encontro. Após o

Encontro, a JMV ainda animou o Crisma em Marinhais. Foi um dia de muito esforço e muita animação, sempre parti-

cipativos e felizes!

#CL Marinhais

JMV Marinhais participa no Encontro “Firmes na Fé”

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O tempo de Quaresma é sempre vivido com grande sentido pelo

grupo do Carvalhal. Para além de refletirmos durante as semanas

que antecedem a Páscoa nas reuniões de grupo, procuramos par-

tilhar momentos com a comunidade.

Um dos pontos altos para nós é a organização da Via Sacra, que

este ano decidimos realizar dentro da nossa Igreja, onde fizemos

a representação das 14 estações, num momento intimista e de

reflexão.

Também fazemos

“tapetes” com diversos

materiais, desde milho, sementes, cascas de ovos, pedras, cascalho, con-

chas e tudo o que possa “dar vida” às imagens e mensagens que pretende-

mos transmitir. Este ano construímos um tapete com a cruz de Jesus, que

simboliza a morte e ressurreição d’Aquele que deu a Sua vida por nós.

Estes “tapetes” só serão retirados no dia de Pentecostes.

Este ano, a JMV do Carvalhal teve a missão de, além de participar na Vigí-

lia Pascal, dinamizá-la. A Vigília Pascal realizou-se na nossa Igreja, sendi

dirigida a todas as comunidades do nosso pároco, Pe. Pedro Tropa.

Paralelamente a todas estas cerimónias pascais, pudemos ainda realizar as

habituais visitas aos idosos da nossa paróquia, levando sempre a nossa

característica alegria a boa disposição, não esquecendo nunca de levar

Jesus a cada pessoa que visitamos.

#CL Carvalhal

Viver o Tempo de Quaresma na JMV Carvalhal

Page 43: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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No primeiro Domingo de Maio celebrou-se mais

um Dia da Mãe em Portugal, dia em que se

relembra todas as mães, mostrando o carinho

que temos por elas, com flores, presentes,

outras pequenas surpresas ou mesmo pequenos

gestos que podem alegrar um pouco mais o dia

de quem deu muito de si por cada um de nós.

E, como seria de esperar, o Grupo de Jovens do

Sobreiro não pode deixar passar este dia sem

fazer um pequeno mimo e mostrar o nosso amor

e carinho por todas as mães da nossa comunida-

de, como já temos vindo a fazer em anos ante-

riores.

Então, neste ano, fizemos algumas bolachas,

nomeadamente de limão, canela e manteiga, que distribuímos por todas as mães que foram à missa ao Sobreiro nes-

te Domingo, para tornar este dia tão especial um pouco mais doce. Juntamente com as bolachas, entregámos ainda

uma pequena imagem da Virgem Maria com o Menino Jesus ao colo e uma oração a Nossa Senhora, lembrando a

nossa Mãe do Céu, neste dia em que se celebra todas as mães da Terra.

Para além deste pequeno gesto, como já tem sido habitual durante o mês de Maio, o mês de Maria, nossa Mãe, a

comunidade rezou o terço na capela do Sobreiro, todos os dias às 19 horas, como foi pedido por Nossa Senhora, nas

suas aparições aos Pastorinhos em Fátima. E, sendo dia da Mãe, não pudemos deixar quem mais amamos fora das

nossas orações.

Assim passou mais um Domingo especial no Sobreiro, o dia da Mãe, com a distribuição de um pequeno mimo doci-

nho e o terço rezado pela comunidade, oração que a nossa Mãe, de todos nós, nos pediu que rezássemos, lembrando

todas as nossas mães, porque todo o esforço e amor que elas nos transmitiram não podem ser esquecidos e devem

ser sempre comemorados.

Ana Rita Costa #CL Sobreiro

Dia da Mãe com a Comunidade na JMV Sobreiro

Após a preparação bem conseguida e de termos as inscrições com os Doces, fizemos o rally sobremesas, festival do

Doce vicentino, em que dinamizando a freguesia de Paialvo decidimos fazer uma prova de bolos. Cada pessoa podia

provar sete fatias de bolo.

Foi ótimo preparar este evento, porque

sabendo que o fundo deste evento tem

como fim o bem, caridade, missão… sen-

ti que estava a ajudar as pessoas embora

ainda não tivesse no sentido físico.

Também foi muito positivo ver as pes-

soas reunidas no salão paroquial a convi-

verem e a divertirem-se. Fiquei contente

com a satisfação das pessoas, e com a

organização e trabalho de grupo para

conseguirmos levar Jesus ao outro.

Obrigado a todos os que participaram e

fizerem deste evento um evento bem

sucedido, aos que não foram não sabem

o que perderam é que os bolos estavam

de chorar por mais!

Fábio Carvão #CL Paialvo

Rally das Sobremesas na JMV Paialvo

Page 44: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Os meses de verão são meses de paragem das reuniões

semanais do nosso Grupo de Jovens, mas não deixa de

ser tempo para estar o mais próximo de Deus, estimulan-

do de diferentes formas esta proximidade. E foi isso mes-

mo que aconteceu no fim-de-semana de 27 e 28 de julho,

onde rumámos ao Porto, para nos juntarmos em Oração

a todos os jovens presentes nas Jornadas Mundiais da

Juventude, no Rio de Janeiro, bem como criar o ambiente

vivido nas mesmas.

Partimos sábado, bem cedo, conjuntamente com toda a

diocese de Lisboa, rumo a mais um encontro com milha-

res de jovens de todo o país, crentes naquilo que somos e

que nos guia ao longo da nossa vida. Chegados ao recinto

onde permaneceríamos ao longo de todo o fim-de-

semana, foi-nos apresentado aquilo que seria realizado,

bem como tudo o que estava disponível no espaço, como

os tradicionais comes e bebes ou ainda um Kit, onde

incluía, entre muitas outras coisas, uma t-shirt alusivo ao

Rio in Douro.

Nessa mesma tarde foi entregue, aleatoriamente, um

tema a cada pessoa, para participar nos workshops dispo-

níveis, ligados ao tema "Alcançai os povos de todas as

Noções”, tema das Jornadas Mundiais da Juventude.

Dentro dos inúmeros workshops existentes, o Grupo de

Mafra participou nos

“Política”, “Um só

Coração”, “Ri-te e

A c r e d i t a ” ,

“ M i s s i o n á r i o s

XXI”, e “Há vida”,

onde a junção

daquilo que foi

dado e do que foi

recebido foi enor-

me. Terminadas

estas palestras, concebidas por nomes riquíssimos da

cultura religiosa portuguesa, seguiu-se uma caminhada

de reflexão até à praia de Vila Nova de Gaia. Nesse local,

fez-se um momento de oração, seguido de um dos 7

sacramentos, a Confissão.

No final do dia, assistimos a um concerto apresentado

por a Tunífica, seguido da Banda Missio, provando que

também os jovens católicos sabem divertir-se, até tão ou

mais do que todos aqueles não crentes. Depois do con-

certo, seguiu-se uma vigília, onde perdurou a vontade de

estar ainda mais próximo de Deus, à vontade de ir des-

cansar depois de um longo dia.

Durante a noite, fomos praticamente os únicos a aceitar

o desafio de dormir na rua. No entanto, São Pedro não

esteve do nosso lado, pelo que, pouco antes da hora de

alvorada, tivemos que nos transferir para dentro das ten-

das para as horas de sono que nos restava.

No último dia, presenciamos mais uma catequese, intitu-

lado de “Com toda a Igreja”, seguindo-se do momento

mais importante de todo o fim-de-semana, a Eucaristia.

Terminado o fim-de-semana, chegámos a casa confian-

tes naquilo que somos e no que acreditamos!

Liliana Santos #CL Mafra

JMV Mafra no Rio in Douro

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Nos dias 3 e 4 de maio, eu, a Inês, a Rosália, a Tamara e a Iris participámos no Fátima Jovem.

O Fátima Jovem foi um encontro que reuniu jovens de todo o país no Santuário de Fátima. Neste encontro fizemos

novas amizades, fortalecemos as amizades que já existiam e vivemos momentos únicos.

Um desses momentos foi a Procissão

das velas. A Procissão das velas foi um

momento muito belo e especial que

ficará na nossa memória para sempre.

O Fátima Jovem foi uma experiência

intensa, cheia de emoções, risos e cho-

ros que, através da Nossa Senhora de

Fátima, nos uniu ainda mais a Deus. É

sem dúvida uma experiência a repetir.

Cláudia Ribeiro #CL Sines

JMV Sines no Encontro “Fátima Jovem 2014”

Page 45: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Foi no passado dia 22 de

junho que se realizou o

Almoço dos Santos Popula-

res, na Igreja de São José

de Nazaré, organizado

pelos jovens da Juventude

Mariana Vicentina do Catu-

jal.

Este almoço foi feito a

seguir à Eucaristia Dominical a que se seguiu a Procissão do Corpo de Deus, festividade do próprio dia.

À medida que as pessoas que se tinham inscrito foram chegando, foram levadas para as mesas que já estavam enfei-

tadas e organizadas previamente. Claro que não faltou para o almoço o pão e chouriço, as sardinhas, as bifanas, a

salada com pimentos verdes, o vinho, as sobremesas e todos os sorrisos e animação, tanto dos nossos jovens como

das mais de 60 pessoas que estiveram presentes neste almoço.

De seguida ao almoço, houve a venda dos tradicionais de manjericos, de caracóis e um pequeno bailarico.

Foi um domingo, que apesar de nublado e com a chuva a espreitar, festejámos na nossa comunidade de S. José de

Nazaré os Santos Populares que todos conhecem.

É preciso relembrar que para além do convívio saudável entre a comunidade, existia um outro objectivo: o de anga-

riar fundos para pagar as despesas que a nossa igreja acarreta. Este objetivo foi conseguido através do trabalho em

equipa dos jovens, dos pais dos mesmos e da aceitação e apoio que a comunidade teve.

A JMV está portanto grata a todos os que quiseram participar nesta iniciativa experimental.

#CL Catujal

Também se festejam os Santos Populares no Catujal

JMV Carvalhal participa em Festival de Doçaria

Page 46: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Foi no fim-de-semana de 12 e 13 de

julho que a JMV de Paialvo realizou as

tradicionais atividades de encerra-

mento do ano. Saberíamos à partida

que o ano JMV não acabava neste fim

-de-semana porque ainda tínhamos o

ATL JMV para realizar, bem como o

nosso acampamento de grupo.

O momento é sempre especial por-

que é nesta altura que podemos olhar

para trás e ver o que foi feito ao longo

de um ano. E como este ano foi um

pouco cansativo decidimos fazer no

sábado uma descida do rio Zêzere em

canoa. Começámos no Castelo de

Bode e fomos, com alguma turbulên-

cia naval, até ao lugar de Constância.

Esta foi mais uma atividade que ser-

viu para fortalecer o espirito de grupo

porque só remando todos para o mesmo lado é que

chegamos a bom-porto.

No domingo participámos na missa de encerra-

mento do ano JMV. Esta é sempre uma celebração

especial porque marca o fim das atividades. Mais

uma vez a nostalgia do ano que passou instala-se

em nós e o ambiente ao nosso redor transforma-se

e é nesse momento que sentimos o verdadeiro

espirito JMV. Terminada a eucaristia e depois do

almoço foi tempo de descontrair na piscina do

Simão.

Foi um fim-de-semana em JMV e foi um fim-de-

semana entre amigos!

João Ferreira #CL Paialvo

Encerramento das atividades anuais na JMV Paialvo

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A visita aos doentes e idosos da paróquia é a

atividade que mais completa o grupo de

jovens de S. Miguel, uma vez que ao dar

estão a receber. São muitas as necessidades

com que se deparam quando visitam algu-

mas pessoas, mas a maior carência é a falta

de carinho, de saber ouvir, de um ombro ami-

go. É com este espírito de entrega que os

jovens vão ao encontro destes.

Felizmente, o grupo de jovens pode contar

com a ajuda de grandes superfícies que dis-

ponibilizam alguns bens alimentares, que

posteriormente são entregues pelos jovens

às famílias mais carenciadas.

#CL São Miguel

JMV São Miguel visita os idosos e entrega cabazes de alimentos

Page 47: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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No dia 29 de março, realizou-

se mais uma grande atividade

do grupo de jovens, o Rally das

Sopas, que foi realizado pela

quarta vez consecutiva.

Como sabem, o Rally das

Sopas é um concurso onde é

eleita a melhor sopa, este ano

houve 9 sopas à escolha, mas esta tarde não foi feita só de sopas. Houve, também, entradas, bebidas e muitas sobre-

mesas e, para além disso, houve a atuação do grupo Live Dance e da banda Desalinhados que nos deixaram com a

sua animação.

Esta atividade serve para angariação de fundos para atividades de formação e caridade que o grupo de jovens Juven-

tude Mariana Vicentina possa fazer, mas, também, parte deste irá para a paróquia.

Queremos agradecer a todos que nos ajudaram com os seus donativos mas também a todas as pessoas e famílias

por terem aparecido. Foi mais um grande Rally das Sopas graças a vocês.

Anita Araújo #CL São João Evangelista

Este ano tivemos a nossa estreia no “Festival das Sobremesas”.

Correu muito bem e os resultados foram melhores, quando compa-

rados com as nossas expectativas. Houve grande adesão das pes-

soas que aproveitaram para passar uma excelente tarde na nossa

companhia.

Esperamos continuar a servir chás e bolos onde estarão todos con-

vidados, incluído, todos os JMV’s de Portugal e a nossa querida

comunidade.

Gonçalo Pereira #CL São João Evangelista

Festival das Sobremesas na JMV Sâo João Evangelista

IV Rally das Sopas na JMV São João Evangelista

No mês de Janeiro de 2014, o grupo

JMV de S. Miguel participou no pro-

grama da RTP1, O Preço Certo.

O objetivo era divulgar o grupo e

angariar alguns produtos para bene-

ficiar aqueles que mais precisam.

Foi um dia diferente, em que os

jovens se puderam divertir, e mais

uma vez estarem unidos por uma

boa causa.

#CL São Miguel

JMV São Miguel participa no Programa “Preço Certo”, na RTP

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Seguindo o nosso carisma Mariano, o mês de

Maio foi vivido com particular intensidade.

Além dos terços rezados com a comunidade,

dia 10 de Maio caminhámos, pela 2ª vez con-

secutiva, da igreja de Alferrarede ao Santuá-

rio de Nossa Senhora do Tojo, no Souto.

Antes de partir, os jovens foram convidados a

pegar num pequeno seixo e carrega-lo até ao

fim, como símbolo do peso que carregamos

na peregrinação metafórica de fé que faze-

mos pela vida. A Caminhada de 13 Km foi

feita assim em espírito de Oração, tendo

sempre Maria em mente. Ao longo do cami-

nho parámos várias vezes para ler uma pas-

sagem da bíblia e uma reflexão a ela associada, ajudando

-nos, assim, a dar profundidade ao caminho e a pensar

nas “pedras” que o dificultam e nos afastam de Jesus. Ao

chegar, cansados, fizemos uma oração pessoal, deixando

a pedra à entrada da capela, simbolizando a libertação do

peso do pecado.

À noite, depois de refletir sobre o significado da peregri-

nação que fizera-mos, rezamos o rosário com a comuni-

dade, tendo em mente tudo o que aprendemos durante a

peregrinação e terminando assim o dia dedicado exclusi-

vamente a Maria e à contemplação.

Pedro Dias #CL Alferrarede

II Peregrinação Mariana da JMV de Alferrarede

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“Felizes os pobres em espírito, porque deles é o reino

do Céu”

No passado dia 18 de maio, convocados pelo nosso

saudoso Patriarca, mais de 800 Jovens do Patriar-

cado de Lisboa reuniram-se em Torres Vedras para

as Jornadas Diocesanas da Juventude 2014, com o

tema retirado das Bem-Aventuranças, presente do

Evangelho de Mateus: “Felizes os pobres em espíri-

to, porque deles é o reino do Céu” (Mt 5,3).

A manhã começou com uma belíssima saudação do

Senhor Patriarca aos jovens ali reunidos. A propósi-

to do tema da Jornada, o Patriarca disse aos jovens

que ser pobre em espírito “não se trata tanto de ter

ou não ter coisas mas trata-se de não ter o coração

preenchido com coisas, ter um espírito disponível

para se largar aquilo que já se julga ter, ir à procura

de algo que corresponda ainda mais profundamen-

te aos anseios do nosso coração”.

Depois deste encontro matinal os jovens tiveram o

restante dias preenchido com várias atividades à sua escolha, todas disponíveis no Espaço “Reino dos Céus”, espaço

que envolve o pavilhão multiusos onde se foram realizadas as jornadas. Nesse espaço estava também disponível

uma capela, para a Oração privada, e uma série de padres prontos para receber em confissão os jovens que se quise-

rem e, entre esses padres, estava o próprio Patriarca.

Finalmente, no fim da tarde o Patriarca e os seus concelebrantes celebraram a Missa própria desse mesmo Domingo.

Na homilia, o Patriarca interpelou os jovens, dizendo que “quem vive no espírito de Jesus Cristo continua a fazer tudo

aquilo que Ele fez e que agora quer fazer através de nós”. E decorreram as primeiras Jornadas Diocesanas da Juven-

tude com o nosso Patriarca Manuel.

Vasco Jacinto #CL Sobreiro

JMV Sobreiro participa na Jornada Diocesana da Juventude

Page 49: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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O Presépio ao vivo é uma atividade organizada pela

Câmara Municipal de Lousada, que convida várias asso-

ciações do município para a sua consecução. No monte

do Senhor dos Aflitos, em Lousada, são representados

vários quadros vivos do presépio e há música e espetácu-

los ao vivo.

O grupo de jovens de S. Miguel aceitou participar com o

objetivo de angariação de fundos, mas principalmente

pela divulgação do grupo e da mensagem de Natal que

queriam deixar.

O grupo representou um quadro vivo da Sagrada Família,

onde as pessoas se puderam deparar com a realidade

vivida naquela época. Foi uma atividade pesada pelas

horas que tinham de estar a representar, por vezes com

difíceis condições devido ao frio e à chuva mas que se

revelou muito gratificante no reconhecimento e louvor

que foram recebendo das pessoas.

A Feira de produtos locais, realizou-se a par do presépio, e os jovens de S. Miguel também se fizeram representar

com alguns produtos locais e artesanais.

#CL São Miguel

No passado dia 10 de maio, realizou-se no Sobreiro, o Festival Vicarial da Canção Jovem, com o tema “O que importa

é a fé que se realiza pela caridade”, que contou este ano com a sua vigésima edição, e muitas novidades.

Este ano, contrariamente às edições anteriores, a organização

esteve a cargo de toda a Equipa Vicarial e não apenas do Grupo

vencedor da edição anterior.

Assim, desta vez, o Festival começou bem antes do dia 10 com

todos os preparativos, para todos os Grupos da Vigararia, que, ten-

do ou não canção a concurso, também deram o seu contributo

nesta festa que é de todos.

Tudo começou à tarde junto à Igreja do Sobreiro, onde demos iní-

cio a um peddy-paper organizado pelo Grupo de Jovens do Sobrei-

ro, em estilo competição entre os grupos presentes. De seguida,

estivemos presentes no Terço, como jovens Marianos que somos, e

logo de seguida a Missa, presidida pelo Pe. João Vergamota, res-

ponsável pela Equipa Vicarial.

Aproximando-se a hora das atuações, já se sentia o nervoso miudi-

nho à hora do jantar, quando nos juntámos nas instalações da Liga

dos Amigos do Sobreiro para o jantar partilhado; para além do que cada um trouxe para partilhar, tínhamos prepara-

do também sopa e arroz doce.

Últimos preparativos, últimos ensaios, todos aos seus postos, e começa o festival!

Começou com uma representação da vida de Jesus intitulada “Revelação” pela Catequese do Sobreiro (com a partici-

pação do nosso Rui Silva). De seguida, preparada pelo Grupo de Jovens de Santo Isidoro com participações especiais

de membros de outros grupos, pudemos ver “O que realmente importa?”, que nos mostrou a atualidade da história

de Jesus, e os símbolos da nossa Fé. Seguiu-se a explicação do significado do logótipo deste festival, cujo autor foi o

Bruno Coelho da Achada.

#CL Mafra

JMV participa no Festival Vicarial da Canção

Presépio Vivo e Feira dos Produtos Locais na JMV São Miguel

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Nos dias 19 e 20 de outubro de 2013 estiveram reunidos

em Marinhais (Salvaterra de Magos) os JMV’s “mais ve-

lhos” da Região Sul para mais um Encontro Pós-21.

Este encontro tem vindo a ganhar um lugar de destaque

cada vez maior na região sul. No inicio, quando a ideia

surgiu, foram colocadas as seguintes questões: porque

saem jovens tão cedo da JMV? Será que a JMV está pre-

parada para dar resposta àqueles que ficam?

Estas são duas questões sempre muito difíceis de respon-

der, mas a verdade é que ao longo dos anos temos verifi-

cado que progressivamente os jovens deixam a JMV mais

tarde. Temos atualmente uma grande percentagem de

jovens inscritos com mais de 20 anos de idade, o que é

muito significativo para a realidade que existia à 10 ou 15

anos atrás.

Talvez a dedicação de todos têm contribuído para este

acontecimento. Verifica-se que a partilha e a amizade na

JMV provocam nos jovens sentimentos de pertença tão

fortes que acabam “fidelizados” à JMV. Mas o mais

importante de tudo é que isso os aproxima de Jesus Cris-

to, ainda que não percebam diretamente o que lhes está

a acontecer.

Parece-me que o conjunto de atividades, de toda a espé-

cie, quer nas paróquias, quer na região ou mesmo a nível

nacional, tem contribuído para este recrescimento da

JMV, ou seja, o importante é não ficarmos parados. É

como que numa rede de ligações, em que nos contagia-

mos uns aos outros para aderirmos cada vez mais à JMV.

Também este Encontro Pós 21 vem reforçar a ideia de

que nos preocupamos uns com os outros e que TODOS

fazem falta, porque no fim de contas, somos todos ami-

gos. A verdade é que quando um membro deixa a JMV é

um amigo que se afasta.

Para nos ajudar a manter a chama acesa e a vontade de

querer continuar na JMV cada vez mais ativos, a equipa

que preparou o encontro (alguns membros do Conselho

Regional Sul) decidiu levar os participantes a fazer uma

viagem. Através dos sentidos (visão, audição, olfato, tato

e paladar) fomos recordando os nossos momentos pas-

sados na JMV.

A equipa preparou diferentes salas, e em cada sala os

participantes puderam experimentar um sentido diferen-

te. De forma aleatória cada um foi percorrendo as dife-

rentes salas e demorando o tempo que quisesse.

Num espaço pudemos ouvir músicas da JMV, noutro

visualizamos imagens de momentos passados em JMV.

Num vendaram-nos os olhos para sentirmos objetos rela-

cionados com a JMV, noutro saboreamos coisas que nos

associavam à JMV. E ainda houve um espaço onde pude-

mos cheirar coisas relacionadas com a JMV. Em cada

espaço fomos convidados a refletir e escrever o que

aquelas sensações provocaram em nós e o que nos recor-

daram.

No fim desta dinâmica foi o momento de partilha, enri-

quecendo fortemente o final da manhã do primeiro dia.

Depois de um almoço bem alegre e composto recomeça-

mos os trabalhos da tarde. Foi uma tarde de café e de

descontração. Houve mais partilha procurando perceber

o caminho de cada um e as suas motivações.

Infelizmente ao final da tarde tive de deixar o grupo por

outros compromissos pessoais, mas segundo me foi re-

latado, os restantes momentos do encontro pós 21 foram

muito positivos. Fazia parte da dinâmica do encontro

receber uma carta de um amigo muito importante para

nós, mas que nós (participantes) desconhecíamos, e nem

tão pouco fazíamos ideia quem seria esse amigo muito

importante. Fiquei alegremente muito surpreendido.

Agradeço à equipa que preparou o encontro por esta

ideia que me tocou particularmente por ter sido alguém

que de facto ainda hoje é muito importante para mim.

Que este encontro tenha sido mais um momento de nos

aproximar de Deus: quer o centro local que nos recebeu e

preparou toda a logística, quer o Conselho Regional Sul,

quer os jovens participantes.

Para aqueles que ainda não têm idade para participar,

vão ter de ficar na JMV mais algum tempo para conhece-

rem este encontro.

Ricardo Ferreira

#CL Paialvo

Encontro Pós 21 da Região Sul

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Todos os anos o grupo de S. Miguel organiza um encontro de idosos da paróquia, com o objetivo de proporcionar a

estas pessoas uma tarde de convívio, alegria, comunhão e oração.

Este ano, para além das dinâmicas já realizadas como a oração e lanche, incluiu-se um Workshop sobre Alimentação

Saudável e Ginástica, com a participação de profissionais destas áreas. Assim, os jovens do grupo puderam fazer um

bom acolhimento aos idosos e estar mais presentes e ativos durante toda a atividade, pudendo estar mais atentos

aos sorrisos e alegria vivida. Os objetivos deste encontro foram de tal forma conseguidos, que as pessoas propuse-

ram que se realizasse um encontro destes moldes mensalmente, daí ter surgido o projeto ENVELHECER COM VIDA.

Este novo projeto do grupo de jovens de S. Miguel, junta todos os meses, os idosos da paróquia no salão paroquial,

para fazerem algumas atividades físicas e ainda realizarem um controlo de peso, e da tensão arterial, sob as orienta-

ções do grupo de jovens e de profissionais de saúde, voluntários.

Para além disso, os idosos podem viver momentos de comunhão e partilha com os mais jovens, preenchendo-os de

alegria e despertando também o jovem que vive dentro de cada um deles.

#CL São Miguel

XI Encontro de Idosos da JMV São Miguel

O grupo de jovens de S. Miguel foi, mais uma vez, convidado a participar numa atividade da Câmara Municipal de

Lousada, que para celebrar os 500 anos realizou uma feira quinhentista nos dias 29, 30 de maio e 1 de junho, onde

participaram diversos comerciantes de produtos da época medieval.

O grupo de jovens de S. Miguel recuou há 500 anos atrás, e montou uma Taberna onde eram servidas refeições rigo-

rosamente à época medieval.

Esta foi uma atividade onde por detrás de muito trabalho, todos se puderam divertir e divertir todos aqueles que os

visitaram, espalhando sempre a mensagem do grupo.

#CL

São

Miguel

Feira Quinhentista da JMV São Miguel

No passado mês de Dezembro, o Grupo de Jovens do Sobreiro fez oito cabazes com bens essenciais para serem dis-

tribuídos com a ajuda do Centro Social e Paroquial a oito famílias carenciadas das diferentes terras do Concelho de

Mafra.

Com o dinheiro que conseguimos obter através da venda de broas, durante os meses de Outubro e Novembro, estes

cabazes foram elaborados a partir de um lista que cada família forneceu ao Centro Social e Paroquial, com a indica-

ção do que mais necessitavam nessa altura. Assim, para além de bens alimentares, foram entregues produtos de

higiene, principalmente para bebés, visto que muitas destas famílias têm crianças pequenas em suas casas.

Mais uma vez, o Grupo de Jovens do Sobreiro não esqueceu o seu espírito Vicentino, procurando assim, ajudar os

mais necessitados naquela época de Natal.

Ana Rita Costa #CL Sobreiro

Caridade na JMV Sobreiro

Page 52: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Há muito que aguardava a viagem a Taizé, uma comuni-

dade religiosa ecuménica em França, onde diziam “ser

um pedaço de Céu na Terra”. Muitos eram os testemu-

nhos que falavam da incrível diferença e vivência que era

Taizé, por isso a vontade de ir começou a surgir, tal como

a mais jovens do meu grupo. Durante anos tinha partici-

pado em orações ao estilo de Taizé, visto fotos e ouvido

milhares de vezes as músicas, mas nada se comparava

com o que estava para vir.

Ao fim de um ano a angariar fundos para a viagem, che-

gou finalmente a altura de fazer as malas e ganhar cons-

ciência do que estava para vir.

A viagem era uma das coisas que mais tínhamos receio,

pois iriamos estar 24 horas dentro de um autocarro e

nenhum de nós tinha passado por essa experiência, mas

apenas foi um receio, porque a viagem passou bastante

bem. Desta forma, ao som de cânticos e muita conversa

o tempo passou e nem nos apercebemos. Quando chegá-

mos nem acreditávamos que já estávamos ali, foi uma

sensação incrível, sair do autocarro e ver tanta gente que

também chegava.

No primeiro dia ainda andámos um pouco confusos, por-

que tudo era diferente e a língua não era igual. Mas com a

ajuda de todos, fomos percebendo como funcionavam as

coisas e depressa estávamos integrados.

Muitas coisas eram muito desconhecidas como a comida,

as culturas, as religiões, a organização e as pessoas. A

comida foi um dos maiores choques para alguns elemen-

tos do grupo, mas que para mim não se refletiu como

problema.

Depois de habituados à vida de Taizé, fomos vivendo as

orações regulares e as partilhas em comunidade cada vez

com mais intensidade a cada momento que passava. Os

momentos na igreja eram assombrosos. Ouvir aqueles

cânticos deixava-nos arrepiados e todo o ambiente era

diferente. As paisagens eram muito bonitas e todo o

espaço de Taizé transmitia Paz. Estiveram presentes qua-

se 5000 jovens e tudo se desenrolava com calma, nin-

guém se chateava por esperar nas filas e todos se respei-

tavam, mesmo tendo religiões e hábitos diferentes.

Realmente foi um pedaço de Céu que encontrámos e

muito mais coisas poderia contar, mas só se pode perce-

ber Taizé vivendo, pois não existem palavras para descre-

ver o que se sente e vive lá.

Recomendo todos a irem lá, de qualquer idade e religião.

Todos irão ser bem acolhidos e certamente irá ser es-

pecial para todos, pois a cima de tudo estivemos ali uni-

dos em Cristo, esquecendo as diferenças e aquilo que por

vezes nos distancia. Ali pudemos perceber que o que nos

une é muito mais forte do que aquilo que nos separa.

Fábio Mendes

Após vivenciar uma semana em Taizé da forma mais sim-

ples, venho para Portugal com uma fé muito mais profun-

da, mais refletida. Aqueles poucos dias numa comunida-

de em que os valores são mais importantes que qualquer

bem material, fazem-nos crescer e perceber que deve-

mos dar mais importância às coisas simples da vida. Fala-

se tanto em “Espírito de Taizé”, mas o verdadeiro espírito

de Taizé só o sente quem lá passa. Foi uma experiência

única que deve ser vivida por quem deseja realmente

aprofundar a sua fé. Lá, não existe rivalidades. Todos nós

estamos juntos com um único objetivo. Adorar a Deus e

amá-lo! “Jesus, nossa esperança, em Ti encontramos a

consolação com que Deus vem inundar as nossas vidas, e

compreendemos que, é na oração, que podemos entre-

gar-Te tudo, confiar-Te tudo.”

Daniela Pestana

JMV Paialvo em peregrinação a Taizé...

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A peregrinação a Taizé, foi uma experiência que espero

repetir mais vezes mas vou falar desta primeira vez. Não

tinha muitas expectativas como ia ser, já tinha visto algu-

mas imagens, alguns vídeos e algumas partilhas de pes-

soas que já tinham ido. Mas estar lá, viver aquele espírito

e sentir aquela força toda. Nunca pensei, já sabia que ia lá

estar muita gente naquela semana, mas foi bastante

bom. Gostei da experiencia de viver em comunidade, fiz

trabalhos que nunca pensei em

fazer como por exemplo limpar

casas de banho e até não foi assim

tão mau porque no meu grupo de

limpeza éramos quase todos portu-

gueses menos os nossos mentores

e como eu não estou assim muita à

vontade com o inglês conseguimo-

nos ajudar uns aos outros e assim

consegui aprender o espírito de

Taizé.

Daniel Salvador

Para mim Taizé foi um dos melho-

res encontros com Deus. Chamado

o paraíso na terra, é um local de tranquilidade, de paz e

atrevo-me a dizer, outra dimensão. Inseridos numa

comunidade tinhamos de desempenhar tarefas, eu traba-

lhei no oyak, um bar. Foi um bom encontro, conheci pes-

soas de todo o mundo, mas mais importante senti Cristo

em mim e percebi que com pouco se pode ter muito. Vai

a Taizé !

Fábio Carvão

O Grupo de Jovens de Mafra com o apoio dos crismandos

e de algumas catequistas organizou uma ida aos sem-

abrigo que se realizou no passado dia 6 de abril.

Cerca de duas semanas antes deste acontecimento, fize-

mos o pedido à nossa comunidade de que, quem pudes-

se, contribuísse com alguma roupa, o que foi um enorme

sucesso. Na sexta-feira fizemos a triagem de toda a rou-

pa que conseguimos angariar, graças ao apoio e genero-

sidade de todos, e no domingo, no mesmo dia da corrida

Sempre Mulher, juntámo-nos aos crismandos e às cate-

quistas e metemos mãos à obra a organizar tudo o que

era necessário: fazer a sopa e organizar os saquinhos que

iriamos levar com alguns alimentos, por exemplo.

Perto das oito da noite, com tudo pronto, levámos tudo

para as carrinhas e fizemos uma pequena oração antes de

ir. Foram quatro carrinhas, duas apenas com passageiros,

uma com a roupa e outra com a comida. Reunimos 100

refeições para distribuir. Em Lisboa parámos em alguns

lugares onde sabemos que costumam estar mais sem-

abrigo, sendo que o sítio onde demorámos mais tempo e

encontrámos mais pessoas para ajudar foi no Rossio.

Foi muito bom e muito marcante, é sem dúvida uma

experiência única e para repetir, quem passa por esta

experiência não fica indiferente, dá muito que pensar

naquilo que temos, nas nossas ações, no facto de que, se

calhar, damos demasiado valor a bens materiais e a coi-

sas sem importância… Por vezes na nossa vida pensamos

nestas coisas, mas, sem dúvida alguma, participar numa

atividade deste cariz, dar, ajudar, olhar o irmão necessita-

do e ver nos seus olhos, na sua expressão, o quão agrade-

cido está apenas por uma tigela de sopa ou

um par de meias… Enche-nos o coração, faz-

nos querer continuar e, aí sim, refletimos na

nossa própria vida com outro parecer. Ajudar

alguém, por pouco que seja, é muito gratifi-

cante. Estamos muito agradecidos pelo apoio

da nossa comunidade, dos crismandos e das

catequistas e, graças a Deus, tivemos essa

oportunidade!

Rita Setra #CL Mafra

...JMV Paialvo em peregrinação a Taizé

JMV Mafra visita Pessoas Sem-Abrigo

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Teve lugar no Centro Local de Cucujães, em 1 de dezembro de 2013.

Encontro Regional Centro

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Teve lugar no Centro Local de Orgens, em 15 e março de 2014.

Retiro Quaresmal da Região Centro

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Oração 18 julho: “Há noites que mudam vidas para sempre!”

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Oração 18 julho: “Há noites que mudam vidas para sempre!”

Encontro Internacional de Assessores, em Paris

“Caminha connos-

co para crescer na

Fé” foi o tema do

Encontro Interna-

cional de Assesso-

res, que reuniu os

assessores JMV de

todo mundo, em

Paris, de 15 a 20 de

julho 2014.

O objetivo do

encontro, organiza-

do pelo Secretaria-

do Internacional da

JMV, era o de des-

pertar os assesso-

res para a sua mis-

são na JMV e proporcionar-lhes formação sobre a forma

como devem fazer o acompanhamento dos jovens.

A JMV Portugal esteve representada neste encontro através do Assessor Nacional, Padre Fernando Soares, da

Assessora Nacional, Irmã Graça Pires, e do Presidente Nacional, Ricardo Ferreira.

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Olá amigos,

Estamos a terminar mais um

Conselho Nacional JMV e está

prestes a entrar um novo: O 11º

Conselho Nacional JMV!

Foram 3 anos muito intensos de

muita dedicação, de serviço…

uma Missão: fazer que mais

jovens adiram a Jesus!

Estou satisfeito com o trabalho realizado e por tudo aqui-

lo que cada um de nós contribuiu para ajudar a fazer cres-

cer a Juventude Mariana Vicentina, embora ficasse muito

por concretizar.

Neste momento não é uma despedida mas um “até Já”,

por isso quero partilhar algumas ideias ou sugestões

sobre aquilo que eu acho que nos pode ajudar a crescer

como pessoas e ajudar a ser um Movimento melhor ou

mais unido:

Deus capacita os eleitos, não elege os capacitados. Por

isso uma das qualidades que mais valorizo é a DEDICA-

ÇÃO… ou seja a força de vontade que as pessoas colocam

para concretizar os planos de Deus. Neste sentido “Fazei

o que Ele vos disser”, significa que é preciso encher as

talhas com água e para isso há que Acreditar que é possí-

vel, ainda que aos olhos do mundo pareça impossível.

Isto implica Confiar em Deus, deixarmos levar e seduzir

por Ele. Só assim conseguiremos ser mais dedicados,

fazer a vontade de Deus como o fez Maria. A JMV é um

belo caminho para nos dedicarmos ás coisas de Deus!;

Nem sempre o caminho é direito e fácil, pois muitas

vezes deparamo-nos com situações difíceis na nossa vida.

Superar essas dificuldades á luz da Palavra de Deus senti-

remos que o verdadeiro valor das coisas boas podem sur-

gir mais tarde. “Só poderemos dar valor ao doce, depois

de provarmos o amargo”.

Hoje existem jovens que vivem com muitas dificuldades e

muitos problemas, mas há que continuar a dar-lhes Espe-

rança e por isso mesmo digo muitas vezes que “O impor-

tante é não deixar de respirar”, ou seja, manter-nos à

“superfície”, não nos deixarmos ir a baixo, pois nunca

saberemos o que nos reserva o dia de amanhã. E se for-

mos suficientemente pacientes e persistentes poderemos

descobrir coisas muito bonitas que Deus nos reserva para

o “dia seguinte”.

Ser protagonista na JMV confunde-se muito com imedia-

tismo. Ser protagonista é ter voz activa, ser responsável,

é ser sal e luz, isto é, ser verdadeiros coerentes e exem-

plo. As nossas ações deverão ser reflexo do Amor de

Deus. Jesus Cristo é que deve ser a Luz. Devemos deixa-

lo brilhar. E devemos fazer os possíveis para que Ele bri-

lhe cada vez mais e em mais pessoas. O mediatismo que

possamos eventualmente pensar que temos será eféme-

ro. Que os nossos Gestos reflitam a Sua Luz!

Ser protagonista é dar testemunho de Jesus Ressuscita-

do, há pessoas no mundo, inclusivamente mesmo ao nos-

so lado, que nunca leram a Bíblia, nunca ouviram falar de

Deus, ou pelo menos não ouviram falar de Deus como

nós o conhecemos e têm ideias erradas sobre Ele. É nossa

missão falar de Deus para que o conheçam verdadeira-

mente. Efetivamente não deveríamos descansar de Evan-

gelizar enquanto não conseguíssemos chegar a todas as

pessoas do Mundo. Deus é de todos sem excepção;

Ser protagonista é ser Acolhedor e exemplo de Alegria e

Felicidade para que tenham boas experiencias connosco

e queiram voltar a estar connosco. Mesmo que não acre-

ditem em Deus vão querer saber porque agimos de

maneira diferente. Quando “fechamos portas da Igreja”,

ou seja, afastamos algum jovem só porque tem um com-

portamento desadequado e achamos que vai “estragar” o

restante grupo, estamos a excluir precisamente a pessoa

que mais precisa de conhecer Jesus Cristo, tal como a

ovelha perdida;

Ser protagonista é também saber trabalhar em silêncio.

Não se importem de sentir que são sempre os mesmo a

fazer tudo na JMV. Em todo o caso as coisas têm de ser

feitas. O vosso exemplo poderá inspirar outros jovens. E

não se esqueçam que o vosso sacrifício e o vosso esforço

não é para que outros vejam mas para glorificar a Deus,

ele saberá que no vosso silêncio foram feitas coisas por

Ele;

A Oração é um pilar para qualquer cristão e para um JMV

deveria ser cultivada a cada dia, como o jardineiro cuida

do seu jardim. É importante pedir a Maria que nos ajude a

chegar até Deus, é importante chorar com aqueles que

choram e rezar por eles, é crucial agradecer-Lhe mais um

dia e louvá-Lo a cada manhã mas é preciso ir mais fundo,

é necessário fazer do nosso trabalho (estudos) Oração.

Nas atitudes que temos com os outros (JMV ou não) é

preciso colocar compaixão, sacrifício por vezes mas ter a

certeza que o fazemos é por Amor e para Deus. “Juntar o

ofício de Maria ao de Marta.”

Na minha opinião “O humilde é aquele que, sendo rico

(qualquer que seja a Dimensão da sua riqueza), coloca

todos os seus bens e os seus dons ao serviço dos outros”.

Muitas vezes achamos que ser humilde é ter atitudes de

rebaixamento ou de piedade mas ser Humilde, vem de

“Humus” Humido ou aquele que vem da terra, ou seja, é

aquele que consegue ir buscar á terra o melhor, bebe da

fonte, fortalece-se e coloca ao serviço dos outros essa

força. Todos os que já apanharam musgo sabem que se

seca rapidamente porque não está apegado á terra,

assim é o Humilde, baixo, não porque seja fraco mas por-

que assim pode beber da fonte e tornar-se forte.

(continua…)

Até já!

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Devemos “Santificar o Seu Nome”, pois quando falamos

de Deus e transmitimos a mensagem errada sobre Ele,

corremos o risco de afastarmos pessoas do caminho de

Deus. Será tanto mais Santificado quanto mais falarmos

sobre a sua mensagem de Amor. Quando entramos em

conflito ou guerra porque discordamos de algo ou

alguém, não estamos a dignificar o Seu Nome (de Deus).

Mesmo que eu discorde de algo na minha vida ou na JMV,

não será com frases violentas que irei conseguir conven-

cer o “outro”;

Queria alertar-vos para um aspeto muito importante: é

que Deus é totalmente tendencioso… Ele é por NÓS e

está sempre do nosso lado;

Finalmente queria-vos dizer que sejam Felizes e façam os

outros Felizes: sejam exemplo da “Alegria e Paz” de Jesus

Cristo no Mundo.

Podem até nem concordar com algumas destas coisas ou

até mesmo não concordar com nada, mas não queria

deixar este Conselho Nacional sem deixar estas mensa-

gens, pois só com a partilha poderemos todos crescer

como pessoas. Espero que vocês partilhem também

comigo as vossas mensagens para que eu possa também

crescer e aprender convosco.

Rezo para que Deus nos continue a conceder muitas Gra-

ças para que possamos crescer cada vez mais como

melhores Cristãos, num caminho cada vez mais próximo

de Jesus Cristo, seguindo o Exemplo de Maria e

S.V.Paulo, e que isso permita termos uma JMV cada vez

maior e mais forte no Amor de Deus, não só nos nossos

grupos e paróquias locais, como também nas nossas

regiões, na JMV em Portugal e por toda a JMV do Mundo.

Ricardo Ferreira #Presidente Nacional

Até já!

Olá Amigos,

A vida é uma passagem

maravilhosa que nos prepara

para a eternidade junto do

nosso grande AMIGO JC

(JESUS CRISTO). Nascemos,

crescemos e morremos para

viver para sempre. Na vida

temos oportunidade de

escolher o caminho que que-

remos percorrer, eu escolhi

fazê-lo de mão dada com Cristo, Maria e S. Vicente de

Paulo, ou será que eu fui escolhida por eles? A verdade é

que me sinto de coração cheio por fazer parte desta famí-

lia, grande de coração, grande em dons e afectos que

duram para sempre.

Quando o sol, nasce para todos e eu agradeço a oportuni-

dade que me é dada em cada dia por puder partilhar os

meus dons com outras pessoas e puder oferecer o meu

sorriso e alegria a todos os que me rodeiam.

Três anos se passaram, eu amadureci na idade e na fé,

momentos de grande riqueza interior, onde me puderam

ver rir, chorar de alegria, tristeza e também quando sinto

Deus por perto.

Obrigada a todos por fazerem parte da minha vida e me

fazerem crescer enquanto pessoa e quero que saibam

que o meu coração tem pedacinhos de cada um de vocês

pelos momentos vividos, pela fé partilhada, pela alegria

contagiante, pela vossa riqueza interior. Para finalizar

quero partilhar algumas palavras de Mahatma Gandhi

que quero que façam delas o hino da vossa vida.

À Descoberta do Amor

Ensaia um sorriso

e oferece-o

a quem nunca teve nenhum.

Agarra um raio de sol

e desprende-o onde houver noite.

Descobre uma nascente

e nela limpa quem vive na lama.

Toma uma lágrima

e pousa-a em quem nunca chorou.

Ganha coragem

e dá-a a quem não sabe lutar.

Inventa a vida

e conta-a a quem nada compreende.

Enche-te de esperança e vive à sua luz.

Enriquece-te de bondade

e oferece-a a quem não sabe dar.

Vive com amor

e fá-lo conhecer ao mundo.

Mahatma Gandhi

OBRIGADA POR ME TEREM DADO UM PEDACINHO DE

VOCÊS, AGORA SOU MAIOR !!! ;)

Beijinho Grande e Abraço Apertadinho

Cecília Teixeira #Secretária Nacional

Page 60: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Em cada aventura que embarco há

uma presença e uma certeza cons-

tante: Ele está comigo, Ele protege

-me, e tantas vezes penso que

recebo e tenho muito mais do que

alguma vez eu Lhe poderei dar…

Em 2011 voltei a dizer que sim a um

novo projeto, voltei a entregar as

minhas mãos, as minhas capacidades, os meus dons ao

Seu serviço. Mas desta vez o projeto era diferente, era

algo que na verdade eu nunca me imaginei fazer, a estar

onde eu nunca me imaginei, numa situação que no passa-

do eu tantas vezes critiquei os que por ela passaram…

Hoje olho para o passado e faço a avaliação destes últi-

mos 3 anos… contrariamente ao que eu tinha imaginado

foram tantas as boas surpresas, em especial quando esti-

vemos a fazer as visitas aos grupos, o deixar de ser regio-

nalista para passar a ser nacionalista, a ver a JMV como

um todo e a admirar o trabalho que as outras regiões

fazem mas pensando no que a minha experiência e parti-

lha lhes podia trazer de novo.

Felizmente houve imensos momentos e situações muito

gratificantes, que me preencheram e deram ânimo a con-

tinuar. Apesar do meu serviço, a tesouraria, ser um pouco

solitário, sinto que fiz algumas coisas, boas coisas, mas

nunca numa perspetival de partilha, era algo que eu tinha

de fazer e tinha de ser sozinha. Senti falta de estar com

os outros, de partilhar, mas quando olho para trás não

posso estar mais satisfeita com o que fui produzindo, e

no final, já estava ganho este amor pelos números, pelas

contas.

Depois de passar por um Conselho Nacional, é-me muito

mais fácil entender todos aqueles que por aqui passa-

ram…. É gratificante, é verdade, mas é também extrema-

mente difícil. Trabalhar com pessoas que estão distantes,

que pensam de forma diferente e que apenas vemos de

temos a tempos e mesmo quando temos de preparar

algo é com o recurso a novas tecnologias, mas sobretudo,

tomar decisões que afetam tudo e todos e que nem sem-

pre são compreensíveis, ainda que sejam reflexo do que

acreditamos ser o melhor para o movimento.

Após três anos permanece a minha máxima de sempre:

nestas questões do amor de Deus, temos de nos saber

guiar com o coração, com o amor… a partir do momento

que nos tornamos demasiado racionais perde-se tudo. O

problema é que com a idade as pessoas têm tendência a

deixar o coração de lado e a deixar-se levar pela racionali-

dade. Graças a Deus que tenho pessoas como vocês

JMV’s que me recordam a minha velha máxima e me aju-

dam a vivê-la!

Deposito a minha confiança neste novo CN, no nosso

novo Presidente, que com a sabedoria do coração e a sua

calma nos guiará a bom porto.

E termino com um obrigado, primeiro ao Ricardo que

termina agora as suas funções, ele que foi o nosso guia e

apesar de todas as dificuldades, foi sempre dedicado,

MUITO dedicado a este movimento, e é essa dedicação

que faz dele uma pessoa extraordinária. E um obrigado

ao restante CN, pois ainda que por breves instantes sinto

que fomos capazes de criar família. J

E obrigado meu Deus, pois em todos os desafios que me

colocaste ao longo da minha vida demonstraste sempre

que eu tinha o que era necessário… e sei que aqui não

termina nada, pois continuarei ao teu serviço.

Obrigado JMV!

Sempre por Ele e para Ele,

Sílvia Fialho #Tesoureira Nacional

Até já!

Olá caros amigos!

É com muito gosto que vos

escrevo neste cessar de fun-

ções. Agradeço a Deus por vos

ter colocado na minha vida, e

ter aprendido tanto com cada

um de vós.

Estes três anos foram muito

intensos em todas as vertentes

da minha vida, facto esse que me obrigou a gerir e a des-

pender muito do meu tempo nessas mesmas vertentes, à

semelhança de muitos vocês. Sei que podia ter dado mui-

to mais de mim e, esse é um sentimento que levo comigo

na esperança que Deus me ampare. Sinto-me muito gra-

to pela troca de experiências e vivências, pois hoje, digo

que se sou a pessoa que sou, em muito o devo à JMV: a

cada um de vós, às Filhas da Caridade e aos Padres Vicen-

tinos. Não quero com isto dizer que sou exemplar, mas

antes, que sou melhor do que aquilo que seria, se não

tivesse feito parte da minha caminhada neste belíssimo

movimento que surge a pedido de Maria.

Vivi grandes momentos de alegria e experiências que me

marcaram para sempre, embora também tenha havido

momentos menos bons. Mas, a vida é feita de altos e bai-

xos, e sempre que ultrapassamos momentos baixos, valo-

rizamos cada vez mais e melhor a felicidade que é fazer

parte desta grande família.

Levo-vos a todos no coração com a esperança de que

Maria e S. Vicente de Paulo vos guiem para Aquele que é

a verdadeira felicidade, Jesus Cristo. Peço a Deus que me

dê forças para rezar por cada um de vós na certeza que

também o fareis por mim.

Um forte abraço “grátis” e que o Espírito Santo se mani-

feste em cada um de vós para os outros.

Carlos Moutas #Vogal Nacional de Formação

Page 61: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Queridos Vogais Marianos e de Liturgia,

Está a chegar ao fim este mandato enquanto Vogal Mariano e

Liturgia Nacional. Foi com muita alegria que vivi este serviço

durante estes três anos. Desde o início tentei pautar-me por

uma ligação próxima com os vogais regionais e locais, parti-

lhando desafios, tarefas e experiências.

Permitam-me que nesta carta de cessar de serviço faça uma

pequena avaliação daqueles que eram os objetivos do início do

triénio para o serviço de vogal mariano e vogal de liturgia.

Enquanto vogal mariano era objetivo:

- estimular-vos a uma entrega completa a Maria, dando conti-

nuidade ao desejo de Nossa Senhora, uma associação de Filhos

de Maria.

- reforçar o incentivo, para que nas paróquias a JMV fosse um verdadeiro movimento mariano, não se limitando ao

rosário mensal.

Penso que apesar de mudarmos os moldes de apresentação do rosário mensal, de apostarmos em atividades mais

dinâmicas envolvendo a comunidade num ambiente mariano, ainda estamos muito aquém daquilo que deveríamos

ser enquanto jovens marianos. É preciso trabalhar bastante o carisma mariano junto dos grupos para que consiga-

mos ser fiéis à nossa identidade.

Enquanto vogal liturgia era objetivo:

- esforçar-nos para que o serviço da liturgia não ficasse apenas pela escolha de uns cânticos para uma missa, melho-

rando a prestação litúrgica dos grupos, com jovialidade e formação;

- apresentar aos grupos celebrações diversificadas;

- diversificar a participação dos grupos e jovens nas orações dos encontro e equipas de liturgia.

- avançar para a revisão do cancioneiro nacional.

Enquanto vogal de liturgia, penso que apesar

de bastante trabalho ter sido feito, estamos

ainda no início do percurso para concretizar

estes objetivos.

Agradeço a todos os que colaboraram nestes

serviços durante estes anos, desejando que a

vossa colaboração e interesse aumente para

com aqueles que irão assumir os serviços de

vogal mariano e vogal de liturgia nacionais

para o próximo triénio.

“Deus não escolhe os capazes, capacita os

escolhidos!”

Francisco Vilhena

#Vogal Nacional Mariano e de Liturgia

Até já!

Page 62: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Queridos Amigos!

Aqui estou eu, para vos deixar umas últimas palavras no momento em que me despe-

ço deste serviço no X Conselho Nacional da JMV.

Em 2011, quando fui chamado a servir a JMV enquanto Vogal Nacional de Informação

e Comunicação, não tinha de facto ideia do que me esperava. Sabia que iria ser um

serviço exigente, e que iria requerer o desenvolvimento de algumas competências que

eu não tinha. No entanto, entreguei-me de braços abertos a esta missão, confiando

que Jesus Cristo me guiaria.

Ao fim destes três anos, vejo que as surpresas foram muitas! Vejo a ligação forte que

criei com todos os grupos JMV, através dos contactos próximos e regulares que esta-

belecemos; vejo que o nosso Facebook é uma referência para muitos jovens e que através dele temos contacto per-

manente com jovens da JMV de todo o Mundo; vejo que temos um website que é “a cara” da JMV de Portugal, que

nos leva além fronteiras, e que é acessível a todos os jovens, onde podem encontrar conteúdos formativos, multimé-

dia, etc. Vejo que, de facto, foi muita coisa! Despeço-me com o sentido de missão cumprida. Mas tenho a certeza

que muito mais poderia ter feito para divulgar a JMV, para promover o contacto e a partilha de experiências entre os

grupos.

A outra parte do serviço que eu também não conhecia era a de ser “vogal nacional”. Sabia que era um serviço de res-

ponsabilidade, porque implicaria com os jovens JMV de todo o país. Mas uma equipa unida, comprometida e dedica-

da como foi a do X Conselho Nacional facilitou bastante o trabalho. Embora sendo todos diferentes, temos um ponto

fundamental em comum: o Amor à JMV. Foi este Amor que nos guiou nestes três anos e que nos permitiu que pudés-

semos concretizar os projetos a que nos propusemos.

Agora fui escolhido por vós para continuar a servir a JMV, mas de uma outra forma. Iremos de certeza continuar a

estar juntos, juntos para continuar a fazer crescer a JMV, para aprofundarmos a nossa fé em Jesus Cristo e servirmos

o pobre com Palavra e Pão. Conto convosco e também com as vossas orações para que Nossa Senhora continue a

derramar sobre nós abundantes graças. Ò Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós!

Até já!

Um abraço em Cristo, Maria e Vicente,

António Clemente (TóZé) #Vogal Nacional de Comunicação e Informação

Até já!

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“O amor é inventivo até ao infinito”

Após três anos de serviço no conselho nacional, esta frase faz ainda mais sentido

pois descobri que a JMV é um grupo que tem uma diversidade única de pessoas, de

experiências, que se complementam todos os dias um pouco mais. Foi uma expe-

riência muito desafiadora e arriscada por toda a responsabilidade que exige e por a

missão e caridade serem um ponto fulcral no movimento, no meu ponto de vista.

Contudo, foi muito enriquecedor perceber que os jovens se dedicaram ao longo do

tempo cada vez mais as paróquias e a projetos de missão e caridade, estando aten-

tos e despertos para o amor e para vida. A missão começa em nós mesmos e nos

que nos estão próximos e depois devemos investir no mundo que nos rodeia. O

mundo que pode ser a nossa casa, uma casa numa cidade distante ou mesmo num

país e numa cultura distante. O mais importante é existir um compromisso e uma disponibilidade “louca” de servir e

estar com os outros, respeitando a sua singularidade e partilhando com humildade o melhor que temos em nós.

Sinto-me verdadeiramente de coração cheio de pertencer a esta associação que tem tantas pessoas prontas a criar

laços e a formar a verdadeira família de Cristo: a igreja, à maneira criativa de Vicente de Paulo e maternal de Maria,

nossa Mãe e fonte de inspiração.

Obrigado a todos os JMVs que me ajudaram e partilharam comigo esta missão e a todos vocês que formam este pro-

jeto de vida e sonho: Juventude Mariana Vicentina.

Estaremos sempre juntos porque a proximidade de coração não há distância que apague.

A vossa

Nita #Vogal Nacional de Missão e Caridade

Page 63: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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No dia 5 de Abril decorreu em Fátima, na casa da Meda-

lha Milagrosa das Filhas da Caridade, a XI Assembleia

Nacional (AN) JMV de Portugal e a reunião de Conselho

Nacional (CN) Alargado nº 88.

As atividades do dia tiveram início pelas 10h com a Euca-

ristia.

Depois de se ter realizado o acolhimento assumiu a dire-

ção dos trabalhos o Francisco Vilhena, presidente da

mesa da Assembleia, Filipa Meneses, vice-presidente da

mesa da Assembleia e Alice Santos, secretária da mesa

da Assembleia.

Estiveram presentes nesta assembleia 45 pessoas dos

diversos Conselhos (Nacional, Regionais e Locais), dos

quais 39 com direito a voz e voto.

Todos os pontos foram aprovados por unanimidade (sem

abstenções ou votos contra), o que denota a convergên-

cia de ideias e opiniões que tem vindo a acontecer ao

longo dos anos.

No ponto sete procedeu-se às Eleições Nacionais, sendo

que para o primeiro escrutínio consideraram-se um total

de vinte e quatro votos. A legitimidade dos votos foi veri-

ficada, tendo-se procedido à validação da lista de presen-

ças relativa ao primeiro escrutínio, à medida que os enve-

lopes que continham os votos iam sendo abertos.

Para cada serviço elegível (Presidente, Secretario e

Tesoureiro Nacionais) bastou o

primeiro escrutínio para que em AN se decidisse os três

próximos elementos eleitos para o XI Conselho Nacional J

MV Portugal (2014-2017).

Como Presidente Nacional o António José Clemente,

como Secretária Nacional a Marta Araújo e como Tesou-

reiro Nacional o Fábio Mendes.

Esgotada a ordem de trabalhos e não havendo mais

assuntos a tratar, o Presidente da Mesa da Assembleia

deu por encerrada a reunião. Agradeceu a todos os pre-

sentes a colaboração, o empenho e a dedicação na con-

dução e desenrolar dos trabalhos.

Seguiu-se o almoço que decorreu de forma partilhada e

acolhedora tal como já tem acontecido em outras ativi-

dades JMV.

Depois da pausa do almoço seguiu-se o CN Alargado

pelas 14 horas no mesmo local.

Assumiu a direção dos trabalhos, eu, Ricardo Ferreira,

Presidente Nacional JMV, Cecília Teixeira, Secretária

Nacional JMV e António José Clemente (Tó Zé para a

Família JMV), Vogal Nacional de Comunicação e Informa-

ção JMV.

Estiveram presentes, neste CN Alargado sensivelmente

as mesmas pessoas, dos mais diversos Conselhos

(Nacional, Regionais e Locais), que tinham estado na XI

AN na parte da manhã.

No ponto um cada Conselho Regional fez a apresentação

da sua região, uma abordagem do seu Plano de Ativida-

des, um breve balanço dos três anos de mandato e o

Relatório de Contas deste último ano.

No ponto dois foi apresentado o logótipo deste ano Pas-

toral JMV, a estatística JMV (nº de jovens inscritos…), um

balanço das atividades já realizadas ou participadas, as

próximas, o Livro de Rosários JMV alusivo aos 30 anos da

JMV em Portugal, os campos de missão JMV em Portu-

gal, a Missão Ad’Gentes da JMV portuguesa e o Balanço

Geral dos 3 anos de mandato do atual Conselho Nacional,

tendo em conta o objetivo geral: “Fortalecer a Espirituali-

dade Mariana e Vicentina através da aproximação e for-

mação dos grupos”.

No ponto três foi recordada a campanha de autofinancia-

mento do SIJMV e promovida a renuncia Quaresmal pro-

posta pela nossa Presidente Internacional Yasmin Cajus-

te: “Um euro para a minha Associação”.

No final, como Presidente Nacional JMV Portugal e em

nome do Conselho Nacional Alargado, dei os Parabéns

aos jovens recém-eleitos, que irão tomar posse no próxi-

mo Encontro Nacional JMV em Agosto (na Achada) e

desejei--lhes um bom trabalho no próximo CN. Agradeci

aos restantes elementos que se disponibilizaram a ser

candidatos, pois dizer “Sim” não é uma decisão fácil, que

implica compromisso e ação. E agradeci ainda a presença

de todos ali presentes, pois acederam ao chamado de

Jesus Cristo a fazerem parte da JMV que é de todos nós.

Dei por encerrado a ordem de trabalhos desejando uma

boa viagem de regresso a todos às suas casas. Como con-

clusão do dia, considero que foi muito positivo, pois mais

uma vez os jovens que assumem as maiores responsabili-

dades nos seus grupos ou Conselhos reuniram-se para

fazer de uma JMV cada vez maior e melhor. São estes

jovens os verdadeiros protagonistas da JMV e são estes

jovens que dizem “Sim” ao Chamamento de Deus para a

JMV. É uma alegria poder conviver e partilhar com todos

eles, pois todos juntos podemos crescer na Fé.

Que Deus nos continue a contagiar com as suas Bênçãos

e que Nª Srª e S.V.Paulo continuem a interceder por nós

ao longo das nossas vidas. Um até Já…

Ricardo Ferreira #Presidente Nacional

Assembleia Nacional 2014 e Conselho Nacional Alargado

Page 64: Jornal J2#12 - Agosto 2014

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Conselho Nacional 2014-2017: PERFIL

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VISITE O NOSSO WEBSITE EM: www.jmvpt.orgVISITE O NOSSO WEBSITE EM: www.jmvpt.orgVISITE O NOSSO WEBSITE EM: www.jmvpt.org

ANTÓNIO CLEMENTE

Presidente Nacional 2014/2017

Nome: António José Nunes Clemente

Idade: 28 anos

Profissão: Jurista

Centro local: Alferrarede

Ano entrada JMV: 2001 (13 anos)

Serviço Local atual: Presidente

Serviço Regional/Nacional atual:

Vogal Nacional de Informação e

Comunicação

Serviços Locais anteriores: Secretá-

rio, Vogal de Tempos Livres, Vogal de

Imprensa, Vogal de Novas Tecnolo-

gias, Presidente

Serviços Regionais anteriores:

Nenhum

Serviços Nacionais anteriores:

Nenhum

Número de Enc. Nacionais: 3

Número de Enc. Regionais: +/- 10

Número de Enc. Internacionais: 2

2 principais ações de voluntariado:

- Voluntário do Banco Alimentar Con-

tra a Fome nas duas campanhas

anuais de recolha de alimentos

(desde 2001), e participante no proje-

to “Pão é Amor”, de distribuição

mensal domiciliária de alimentos em

casa de famílias carenciadas da paró-

quia de Alferrarede (desde 2002).

- Colaborador nas festas de Natal

para crianças carenciadas do CL de

Alferrarede e nas visitas ao Centro de

Dia de Alferrarede.

MARTA ARAÚJO

Secretária Nacional 2014/2017

Nome: Marta Andreia Alves Araújo

Idade: 29 anos

Profissão: Assistente Social

Centro local: São João Evangelista

Ano entrada JMV: 2001 (13 anos)

Serviço Local atual: Vogal de Forma-

ção

Serviço Regional/Nacional atual: Pre-

sidente Regional Sul

Serviços Locais anteriores: Todos

(menos tesouraria)

Serviços Regionais anteriores: Vogal

Regional Caridade/Missão Sul

Serviços Nacionais anteriores:

Nenhum

Número de Enc. Nacionais: 9

Número de Enc. Regionais: 12

Número de Enc. Internacionais: 1

2 principais ações de voluntariado:

- Missão adgentes - Moçambique

(2008, 2012)

- Organização e participação III Coló-

nia de Férias (projeto Missão

Região Sul, 2011).

FÁBIO MENDES

Tesoureiro Nacional 2014/2017

Nome: Fábio Vítor Batista Mendes

Idade: 24 anos

Profissão: Estudante de Arquitetura

Centro local: Paialvo

Ano entrada JMV: 2005 (9 anos )

Serviço Local atual: Presidente

Serviço Regional/Nacional atual:

Tesoureiro Regional Sul

Serviços Locais anteriores: Vogal de

Imprensa, Secretário e Vogal de For-

mação

Serviços Regionais anteriores:

Nenhum

Serviços Nacionais anteriores:

Nenhum

Número de Enc. Nacionais: 7

Número de Enc. Regionais: 8

Número de Enc. Internacionais: 2

2 principais ações de voluntariado:

- Obra Social do Pousal

- Comunidade Vida e Paz