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Fundado em 20/12/1977 Novembro de 2014 NESTA EDIÇÃO Chegou a hora da matrícula escolar Caderno Especial do 16º Etransport Jornal JBJ_2014 NOV.indd 1 28/11/2014 15:06:34

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Novembro de 2014 Jornal da Barra e Jacarepaguá 1

Fundado em 20/12/1977Novembro de 2014

NESTA EDIÇÃO Chegou a hora da

matrícula escolar

Caderno Especial do 16º Etransport

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Jornal da Barra e Jacarepaguá Novembro de 20142

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CARTAS DOS LEITORESC

CARO JORNALISTAOs moradores de Vargem Gran-de vêm sofrendo muito com a falta d’água por conta da dis-tribuição como ela vem sen-do feita na região, sem que as autoridades tomem qualquer providência. Em algumas ruas o abastecimento é normal, en-quanto em outras a seca é ge-ral. Para piorar ainda mais a si-tuação, não se sabe por ordem de quem, está proibida a aber-tura de poços artesianos para

Jardim de Alah. No dia 12 de no-nembro, a Associação de Morado-res e Amigos do Jardim Botânico realizou uma vistoria no local e constatou, além do vazamento, o péssimo estado de conservação do cano condutor. Recentemente, após a pressão da sociedade aqui no Panela de Pressão, os três pon-tos de lançamento de esgoto na Lagoa foram solucionados, aca-bando com a poluição no local. Por isso, acredito que se conseguir-mos criar uma mobilização com centenas de pessoas, o diretor da Cedae, Marcello Motta, e o gerente da Zona Sul, Claudino do Espírito Santo, não poderão se esquivar da nossa demanda. Chega de desper-dício! (Rachel Gerther - Leblon) SR. DIRETORNo dia 16/10 adquiri medicamen-tos para minha esposa na Droga-ria Pacheco, loja na Visconde de Pirajá, 169, Ipanema. A caixa re-teve distraidamente a receita mé-dica, com orientação para o uso dos remédios. De casa entrei em contato com o gerente da loja que prometeu prometeu deixar a re-

minimizar a falta d’água em Var-gem Grande. Outro problema que se refl ete aqui é que no Recreio os pontos de ônibus das linhas re-gulares estão muito distantes das estações do BRT, o que causa enormes transtornos aos morado-res. Há necessidade também que sejam revistos os horários da linha 749- Cascadura-Recreio, tendo em vista a falta de transporte ro-doviário no lugar e o fato de que os ônibus colocados em circulação para atender a quem se destina à estação do BRT em Grota Funda só circulam com intervalo mínimo de uma hora. (Associação de Mo-radores de Vargem Grande)

N.R: Estamos dando ciência dos problemas à Cedae e à secretaria municipal de Transportes, respec-tivamente.

PREZADOS AMIGOSNo momento onde a escassez de água assusta os moradores do Rio de Janeiro, a Cedae dá mais um péssimo exemplo, deixando um vazamento há mais de um ano na Avenida Vieira Souto, no canal do

ceita na portaria do prédio em que moro, na Gávea. Só que até hoje 29/10 não cumpriu a promessa, nem mesmo depois de meu contato com o SAC da empresa (dia 27/10). É mui-ta falta de respeito e atenção. (Sylvio Pélico - Gávea)

N.R: O mau atendimento na Drogaria Pacheco vem se repe-tindo também em suas lojas na Freguesia e no Pechincha, em Jacarepaguá. No balcão de ven-da e nos Caixas, os atenden-tes conversam o tempo todo, uns com os outros, enquanto os clientes esperam revoltados com o descaso. E o mais grave: não há a quem se reclamar.

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Muitas escolas sem qualidade no ensinoEDUCAÇÃO

Carlos Arthur Pitombeira

Felipe Freitas

E isso envolve a qualidade do colégio onde eles vão estudar. Percam um pouco mais de tempo e pesquisem, perguntem antes de fazer a matrícula.

Há boas escolas, colégios e jar-dins de infância em Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio dos Ban-deirantes e de fácil acesso para quem está se mudando para as Vargens Grande e Pequena. Mas também é muito grande o núme-ro daqueles que não têm o menor compromisso com a educação que para eles nada mais é do que um ne-gócio como outro qualquer. E não é.

Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes continuam atraindo pela pro-

paganda. As Vargens também pas-sam a fazer parte desse projeto de nova forma de morar. E de viver. No rastro dessa expansão, milha-res de famílias estão chegando, assim, de repente, na Baixada de Jacarepaguá/Barra da Tijuca.

Não está havendo preocupa-ção com a infraestrutura da região: rede de esgotos, expansão das re-des elétrica e de telefone. Ninguém pensa nisto? Os engarrafamentos de trânsito são cada vez maiores naqueles pontos onde o BRT não pode chegar. A engenharia de trân-sito é falha, os guardas de trânsito são despreparados, não sabem atuar nos cruzamentos porque tri-plicou o número de automóveis nas ruas que não são alargadas. Tam-bém não se pensa na construção de viadutos no Pechincha, Freguesia e

Taquara e a qualquer momento nin-guém anda mais em Jacarepaguá.

Agora também a escola virou um grande negócio. Como não há responsabilidade com a qualidade da educação, elas estão por toda parte porque as crianças estão che-gando, vindas de outros bairros.

É hora da matrícula e os donos dos colégios só estão voltados para o preço a cobrar, fazendo bar-ganhas, principalmente quando um colégio está perto do outro. Não se pensa na contratação de bons professores. Nos jardins de infân-cia não é diferente, relegando-se a segundo plano o nível dos profi s-sionais que passarão longas horas cuidando de nossos fi lhos. E os pais precisam estar atentos a isto.

Esse é o quadro. Essa é a adver-tência que fazemos aos novos mora-dores que vão chegando impressio-nados só com a beleza do lugar: não esqueçam a formação de seus fi lhos.

Toda 5ª feira tem espetáculo de humor sem conteúdo apelativo no PechinchaPara quem procura programa noturno de qualidade e barato, a Cia Atores de Mar está apresentando toda 5ªfeira, às 21 horas, no Lilo’s Restaurante, no Largo do Pechin-cha, o espetáculo Super Ação, teatro de improviso com humor limpo, sem conteúdo apelativo e que pode ser visto por toda a família. O couvert artístico custa R$ 20,00.

Na estreia, com casa cheia, o que não faltou foi diversão com as criativas encenações dos atores Patrick Moraes, Junior Beéfi erri e Vick Damascena, que, de forma inteli-gente, interagiram com a platéia a partir de cada tema apresentado.

‘’Gostei muito. Eles fazem humor diferente do que costumamos assistir, conseguindo fazer graça sem apelação’’, disse uma das convidadas.

Super Ação é improviso o tempo todo. A Cia Atores de Mar traz diversos jogos pre-viamente escolhidos e liderados pelo criador do projeto, o ator e diretor Mar’ Junior, mas as cenas se iniciam a partir de ideias do público. Nada é combinado anterior-mente. Interagir com o grupo, para improvisar, tem sido o ponto alto do espetáculo.

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As 5 regras para o homem ser feliz1) É importante que tenha uma mulher que o ajude na casa, que cozinhe, que limpe e que tenha um trabalho fora para ajudar nas despesas; 2) É importante que tenha uma mulher com sentido do humor e que o faça rir. 3) É importante que tenha uma mulher na qual confi e e que não minta. 4) É importante que tenha uma mulher que seja boa na cama e que goste muito de estar contigo. 5) É MUITO, MUITO, MUITO, MUITO importante que essas quatro mulheres não se conheçam.

No escuro...Um casal estava casado há 20 anos e durante todos esses anos o marido sempre insistia em manter as luzes apagadas, enquanto faziam sexo. Bem, depois de 20 anos, a esposa sentiu que aquilo era idiota. Ela pensou que poderia quebrar esse hábito louco do marido. En-tão uma noite, enquanto eles estavam no meio da transa, ela acen-deu as luzes. Ela olhou para baixo e viu que seu marido estava segurando um vibrador.Ela fi ca completamente enlouquecida:- Seu f-d-p... Impotente!!!! - ela gritou. Como você teve coragem de mentir para mim todos esses anos? Melhor você se explicar!O marido a olha nos olhos e calmamente diz:- Eu explico o vibrador se você me explicar as crianças...

DESCONTRAINDO Da internet e com a colaboração do jornalista Iarli Goulart

Português no aeroporto

O português estava para pegar um avião e seguir para Portugal, quando uma coisa no aeroporto chamou sua atenção. Era um com-putador com voz que identifi cava os passageiros por um novo sis-tema de reconhecimento de imagem. Assim que ele passou, o com-putador acusou: - Manuel, 52 anos, português, casado, passageiro do vôo 455 da TAP. Impressionado, Manoel foi ao banheiro, raspou o bigode e mudou de camisa. Ao passar pelo computador, a voz acu-sou novamente: - Manuel, 52 anos, português, casa-do, passageiro do vôo 455 da TAP. Manoel, entretanto, não se deu por vencido. Voltou para o banheiro, ma-quiou-se, colocou uma peruca ruiva, um vestido e pensou: - Agora vou provar que essa máquina é burra! O computador acusou de novo: - Manoel, 52 anos, português, casado, que por causa dessa frescura acaba de perder o vôo 455 da TAP.

A importância de um elogioO marido nu, olha-se no es-pelho e diz para a esposa:

- Estou tão feio, gordo, bro-cha, careca, sacudo, acabado!

- Preciso de um elogio..

A esposa responde:

- A sua visão está ótima!!!

z acu-

sa-AP. u poro, ma-uiva, um

uina é burra!

sado, que por perder o vôo

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16º ETRANSPORT10ª FetransRio

8ª Conferência Internacional sobre Ônibus da União Internacional do Transporte Público (UITP)

Os desafi os do Setor de Transporte e o Futuro da Mobilidade Urbana

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O secretário Alexandre Sansão debatendo com os jovens

A mesa que instalou os trabalhos. Quem são essas autoridades você fi ca sabendo mais adiante

Texto: Carlos Arthur Pitombeira e Fotos: Jorge Santos/Fetranspor

O país, hoje, já transporta por ônibus uma China inteira, ou seja, 40 mi-

lhões de passageiros por dia, o que segundo o diretor-técnico da NTU- Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, André Dantas, é um nível de magnitute que não se encontra nos outros países. Par-

ticipando do 16° ETRANSPORT, no Riocentro, cujo tema foi Mobilidade Inteligente, e tratando da mobilida-de urbana brasileira, ele lembrou que “foi com o PAC, em 2007, que o Brasil tomou nova direção em in-vestimentos de mobilidade.” Só no Rio de Janeiro - observou Dantas - a transformação nos últimos quatro anos foi absurda, e até as Olimpía-das será extraordinária.

No mesmo encontro, o presiden-te da UITP-União Internacional dos Transportes Públicos, Pe-

ter Hendy, destacou a importância do ônibus em todo o mundo como transporte público, salientando que “ele é a chave para a criação de ci-dades dinâmicas, embora existam ainda muitos desafi os a enfrentar”.

O presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira, na abertura do encon-tro, mostrou a rea-lidade brasileira no setor do transporte público, detalhando que “no país, 85% dos brasileiros mo-ram nas cidades, enquanto a média em outros países é de 54%”. Sobre as conseqüên-cias desse quadro, o presidente do Conselho de Administração da Fe-transpor, José Carlos Lavouras, re-velara antes, em entrevista, que “o investimento no modelo americano de cidade acabou por privilegiar a minoria que usa o carro particular em seu dia à dia, provocando con-gestionamentos, emissão de ruí-dos e gases de efeito estufa, além de acidentes de trânsito”.

Lavouras disse na ocasião que o Rio de Janeiro vinha empreen-dendo nos últimos anos “enorme

esforço para corrigir alguns desses erros históricos” e que apostava, em soluções baseadas no trans-porte coletivo, “na busca de priori-dades nas vias e democratizando o acesso à mobilidade, com ferra-mentas como o Bilhete Único.”

Quase tudo que já fora dito antes so-bre o tema, e tratado agora em pormeno-res no mega evento do Riocentro, vem justifi car a avaliação que o BNDES fez com base na infraes-

trutura em mobilidade urbana nas 15 maiores regiões metropolitanas do país – São Paulo, Rio de Janei-ro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Distrito Federal, Recife, Fortale-za, Salvador, Curitiba, Campinas, Goiânia, Manaus, Belém, Vitória e Santos - e que, juntas, somam cerca de 71,2 milhões de habitan-tes: a necessidade de, até 2027, os investimentos nesse setor no Brasil serem superiores a R$ 229 bilhões.

Ao observar que o mundo é urba-no, o Brasil, super-urbano e o estado do Rio de Janeiro, hiper-urbano, com 95% de sua população residindo nas

Brasil já transporta por

dia umaChina inteira

TRANSPORTE PÚBLICO

Mobilidade Urbana Brasileira mobiliza g

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O painel que tratou do “Planejamento do Futuro da Cidade e da Mobilidade”

cidades, o presidente da Federação das Empresas de Transportes de Pas-sageiros do Estado do Rio de Janeiro lembrou na abertura do encontro que “o Rio metropolitano exige planeja-mento urbano integrado”, destacando as mudanças já implementadas para a melhoria da mobilidade urbana, como a construção de BRTs e VLTs e a instalação de BRS, entre outras.

- Este Rio Metrópole, disse Lélis, exige um Plano Diretor de Transporte Metropolitano para oferecer serviços de qualidade a 12 milhões de mo-radores do Estado. Segundo ele, “a ampliação da infraestrutura de trans-porte coletivo em ação no município do Rio de Janeiro – e um dos grandes legados da Olimpíada de 2016 - tem de benefi ciar também os vizinhos da região metropolitana.” O presidente da Fetranspor considera possível e urgente a integração entre os modais (ônibus, trens, metrô, barcas e VLT).

O secretário municipal de Trans-portes do Rio, Alexandre Sansão, além de tratar do seu tema “O BRT é o maior exemplo de investimento de mobilidade do Rio” e participar com mais de 80 rapazes e moças da mesa “Diálogo com os Jovens Sobre Mobi-lidade”, disse que “o BRT é o maior exemplo de investimento em mobilida-

de que pode ser visto aplicado atual-mente na cidade do Rio de Janeiro.”

Ele até poderia ter justifi cado com números, se quisesse, pois há estu-dos revelando que cada ônibus articu-lado que passa no corredor exclusivo tira três ônibus das ruas. Como cer-ca de mil articulados vão operar nos quatro BRTs-TransOeste, TransCa-rioca, TransOlímpica e TransBrasil- 2500 ônibus deixarão de circular pela cidade do Rio de Janeiro até 2016.

Alexandre Sansão não deixou de

ressaltar como atributos do BRT, a ra-pidez na sua implementação, o custo reduzido de construção, comparado a outros modais, além do menor tem-po das viagens realizadas por corre-dores exclusivos por onde circulam ônibus articulados dispondo de esta-ções “totalmente acessíveis”.

O 16º ETRANSPORTRealizado no coração da Baixada de Jacarepaguá/Barra da Tijuca com o

grande público no 16º ETRANSPORT

A FETRANSPOR - Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro, que tem como lema Mobilidade e Qualidade, reúne 10 sindicatos. Estes, por sua vez, agrupam 220 empresas de ôni-bus no Estado do Rio de Janeiro.

Trabalhando pelo lema que adotou, incentiva e apoia as em-presas do setor na implantação de programas de gestão pela qualida-de, responsabilidade social, meio

Mobilidade com qualidadeambiente, aprimoramento profi ssio-nal da categoria rodoviária e outros.

A fi losofi a de preservação do meio ambiente permeia todas as ativida-des da FETRANSPOR, interna e externamente, há mais de 20 anos.

Iniciado em 1997 em parceria com a Petrobras/Conpet, o Progra-ma EconomizAR é um programa de efi ciência energética que monito-ra a emissão dos veículos, orienta os profi ssionais na sua manutenção e verifi ca as condições de armazena-

mento e qualidade dos combustíveis.Em parceria com a CNT - Con-

federação Nacional de Transpor-te, a FETRANSPOR tem também o Programa Despoluir. Ele visa monitorar as emissões da frota e a promover a gestão e a educação ambientais no setor de transporte.

Em convênio com o Instituto Esta-dual do Ambiente (Inea) e a Petrobras/ Conpet a Federação tem o Programa Selo Verde. Pioneiro no segmento, ele promove o controle dos níveis de

emissão das frotas do sistema FETRANSPOR com o objetivo de garantir o atendimento aos padrões legais, assim como de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, elevando o ren-dimento energético das frotas. Só em 2013 foram economiza-dos 45 milhões de litros de óleo diesel, o que se traduz na não emissão de cerca de 115 mil toneladas de CO² e 2,6 mil to-neladas de material particulado.

tema MOBILIDADE INTELIGEN-TE, reuniu, durante três dias, pa-lestrantes internacionais e nacio-nais, incluindo-se aí autoridades, técnicos e empresários de todo o país voltados para o transporte público e que se destacaram pelo seu alto nível de conhecimento sobre o assunto.

Além do Brasil, o que eles trataram no evento continua re-percutindo no Canadá, Estados Unidos da América, França Chi-le China, México e Inglaterra, dentre outros países que envia-ram representantes ao Rio para que expusessem seus conhe-cimentos sobre mobilidade ur-bana. Paralelo ao mega evento tivemos a 10ª Fetransrio e a 8ª Internacional Bus Conference da UITP, esta realizada pela pri-meira vez na América Latina e oferecendo diferentes perspec-tivas para o assunto ônibus.

Responsabilidades, custos, tarifa, investimentos e qualidade no transporte público, tudo foi abordado em profundidade du-rante os três dias que reuniram 73 expositores, foram recebidos cerca de dez mil visitantes, or-ganizados 50 painéis e propor-

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MOBILIDADE INTELIGENTE

Espaço para debater o transporte público por ônibus

O painel com o jornalista Carlos Alberto Sardenberg

cionado espaço para a monta-gem de estandes onde foi pos-sível conhecer as novidades da cadeia produtiva do transporte. Ali o público pode se aaparoxi-mar dos principais fornecedores do setor de transporte rodoviá-rio de passageiros que, assim, puderam apresentar suas novi-dades para o ano que vem.

O cenário econômico do país não foi esquecido. O economis-ta Carlos Langoni apresentou um panorama das principais tendências e desafi os do atual cenário econômico brasileiro, considerando que “o Brasil vive hoje um preocupante processo de relativa estagnação associa-da a uma infl ação elevada, fa-tores que deverão ser enfrenta-dos de forma corajosa no próxi-mo ano”. Na sua opinião, o país poderá voltar a crescer até 4% a partir de 2016.

O jornalista Carlos Alberto Sar-denberg, da TV Globo e da CBN, no seu painel “Os momentos eco-nômicos e políticos do país após as eleições”, fez uma visão pano-râmica do Brasil para 2015.

No quadro de expositores, Humberto Valente, presidente do Consórcio Internorte e da Viação Nossa Senhora de Lourdes, e Eduardo Lorenzo, gerente cor-porativo da Embraer, falaram no

painel “Gestão Pela Qualidade nas Empresas de Ônibus.” Valente des-tacou que foram os investimentos na melhoria do ambiente de traba-lho, em projetos sociais, informati-zação da empresa e na satisfação dos colaboradores, entre outros, que levaram sua organização a se tornar uma das vencedoras do Prêmio Nacional de Qualidade. E foi textual ao afi rmar: ”Não temos como trabalhar a efi cácia dos servi-ços sem trabalhar as pessoas.”

Coube a Wanderley Galhiego expor sua experiência com ter-minais de passageiros, ele que é gerente de novos negócios da Socican, com mais de 40 anos

de experiência neste segmento, cuidando hoje de 48 terminais ro-doviários e 70 terminais urbanos, dentre eles o de Campinas, Belo Horizonte, Campo Grande, Brasí-lia e Rio de Janeiro.

Só o Terminal Alvorada recebe cerca de 170 mil passageiros do BRT Transoeste e mais 80 mil do BRT Transcarioca, além das linhas alimentadoras, segundo informou o professor, arquiteto e urbanista José Cândido Sampaio de Lacerda Jr. no painel “Terminais rodoviários e os desafi os para uma nova mobili-dade urbana.” Uma viagem no BRT com visita aos corredores da Tran-soeste e Transcarioca e ao CCO-Centro de Controle Operacional foi proporcionada a todas as pessoas que participavam do seminário.

A secretária estadual de Trans-portes do Rio de Janeiro, Tatiana Carius, considerou o Bilhete Único “um mecanismo social de aumento de empregabilidade visto pela UITP- União Internacional dos Transportes Públicos- como o melhor programa da América Latina”. Seu presiden-te, Therry Wagenknecht participou de vários painéis. Dentre os visi-tantes internacionais, Charles Mer-cier-Guyon, da França, fez palestra sobre “Álcool, drogas e segurança viária”; Charles Thomas Scialfa, do Canadá, participou do “Fórum Fe-transpor de Segurança no Trânsito”.

Quem é quem na mesa de aberturaA mesa de abertura dos trabalhos do 16º Etransport foi bastante representati-va. Aqui está, da esquerda para a direita, a identifi ca-ção de cada autoridade: Otávio Cunha, da NTU - Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos; deputado federal Hugo Leal, representando o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves; deputado estadual Júlio Lopes; secretária estadual de Transportes, Tatiana Carius, represen-tando o governador Pe-zão; Terry Wagenhcnecht e Peter Hendy, da UITP - União Internacional dos Transportes Públicos; José Carlos Reis Lavouras e Lélis Marcos Teixeira, o primeiro, presidente do Conselho Administrativo e o seguinte, presidente Executivo da Fetranspor; deputado Paulo Mello, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro; secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, repre-sentando o prefeito Eduar-do Paes; José Antonio Fer-nandes Martins, da Fabus - Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus; e o vice - presidente da Anfa-vea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veícu-los Automotores, Luis Car-los Gomes Moraes repre-sentando o seu presidente Luiz Moan.

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Baruch Espinoza*

Para de fi car rezando e batendo no peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mun-

do e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fi z para ti.

Para de ir a esses templos lúgu-bres, obscuros e frios que tu mes-mo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

Para de me culpar da tua vida mi-serável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fi zeram crer.

Para de fi car lendo supostas es-crituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu fi lhinho... Não me encontra-rás em nenhum livro! Confi a em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?

Para de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fi z... Eu te en-chi de paixões, de limitações, de pra-zeres, de sentimentos, de necessida-des, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu pode-ria criar um lugar para queimar a to-dos meus fi lhos que não se compor-tem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de manda-mento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te

PENSAMENTO

Deus falando com você!

controlar, que só geram culpa em ti.Respeita teu próximo e não fa-

ças o que não queiras para ti. A úni-ca coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.

Eu te fi z absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pe-cados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno. Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um con-selho. Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única opor-tunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás

aproveitado da oportunidade que te dei. E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste compor-tado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?

Para de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Que-ro que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua fi lhi-nha, quando acaricias teu cachor-ro, quando tomas banho no mar.

Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam. Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidan-do de ti, de tua saúde, de tuas re-lações, do mundo. Te sentes olha-do, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te en-sinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres? Para que tantas ex-plicações? Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me den-tro... aí é que estou, batendo em ti.

*Baruch Espinoza nasceu em 1632, em Amsterdã, e morreu em Haia, em 1677. Foi um dos gran-des racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofi a Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Era de família judaica portugue-sa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. Acredite, essas palavras foram ditas em pleno Século XVII.

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Jornal da Barra e Jacarepaguá Novembro de 201410

José Rezende

O pernambucano Edwaldo Isidro Neto completaria 80 no dia 12 de novembro de

2014. Ele nasceu na cidade do Recife no dia 12 de novembro de 1934. Aos 15 anos, o garoto Vavá começou a jogar no meio-campo do Sport, sendo bicampeão juvenil de Pernambuco. Quando comple-tou 18 anos, em 1952, o Vasco o trouxe para o Rio de Janeiro.

A seleção brasileira de ama-dores se preparava para partici-par das Olimpíadas de 1952, em Helsinki, na Finlândia. O nome de Vavá foi lembrado e ele viajou ao lado de companheiros que fi zeram parte de uma geração de excelen-tes jogadores como Carlos Alberto Cavalheiro, seu colega no Vasco, Zózimo, Paulinho de Almeida, pon-ta direita do Flamengo, Humberto Tozzi, Evaristo, Jansen e outros. Na estréia frente à Holanda, Vavá fez o último gol na goleada de 5 a 1.

Depois vieram a vitória frente a seleção de Luxemburgo por 2 a 1 e a grande decepção marcada pela

derrota diante da Alemanha Ociden-tal por 4 a 2, que eliminou o Brasil.

A Hungria, país do leste europeu, se sagrou campeã ao vencer a Iugos-lávia por 2 a 0 na fi nal olímpica. O se-lecionado húngaro era formado por jo-gadores dos times da primeira divisão, porque nos países da chamada “Cor-tina de Ferro” todos eram amadores.

No Vasco, sob a direção técnica de Gentil Cardoso, Vavá estreou na equipe principal contra o Bangu, em 17 de janeiro de 1953. No domingo anterior, 11 de janeiro, o time vas-caíno deixou escapar a oportunida-de de se sagrar campeão ao em-patar de 2 a 2 com o Fluminense.

Na rodada seguinte, diante do Bangu, Gentil escalou Vavá ao lado de Sabará, Ademir, Ipojucan e Chico e o novato não decepcionou. Ipojucan abriu a contagem aos 27 minutos de jogo e Zizinho igualou o marcador quando faltavam dois minutos para terminar o primeiro tempo. Logo no início da segunda etapa, aos 4 minutos, Vavá marcou o gol da vitória e do título de 1952.

Mesmo conquistando o título ca-rioca de 1952, Gentil estava com

seus dias contados em São Januário. Flávio Costa deixava o Flamengo e retornava ao Vasco. Com o novo trei-nador, Vavá passou a jogar de cen-tro-avante, posição em que se consa-grou no futebol brasileiro e mundial.

No dia 13 de novembro de 1955, Vavá estreava na seleção brasileira contra o Paraguai, no Maracanã, em disputa da Taça Osvaldo Cruz. O ata-que formou com Sabará, Didi, Vavá, Pinga e Escurinho. O Brasil venceu por 3 a 0 gols de Zizinho (2), substi-tuto de Vavá no 2º tempo, e Sabará.

No Vasco, o atacante conquis-tou mais dois títulos cariocas. Em 56, sob o comando de Martim Fran-cisco, e o supersuper em 1958, di-rigido por Gradim.

Antes do título carioca de 58, em campos suecos, Vavá confi r-mou as qualidades de um grande centro-avante, sagrando-se cam-peão do mundo, recebendo o ape-lido de “Leão da Copa”, devido à raça sempre demonstrada em suas atuações. No mundial, Vavá parti-cipou dos seguintes jogos: Ingla-terra (0 a 0); União Soviética (2 a 0 - marcou os dois gols); França (5 a

2 - 1 gol); e Suécia (5 a 2 - 2 gols).O futebol espanhol não per-

deu tempo e contratou o “Leão da Copa”. Vavá defendeu o Atlético de Madri durante três anos, retornando ao Brasil para jogar no Palmeiras.

Em 62, no Chile, mais uma vez o grande artilheiro comandou o ata-que do Brasil, participando de todos os jogos: México (2 a 0); Tchecos-lováquia (0 a 0); Espanha (2 a 1); Inglaterra (3 a 1 - 1 gol); Chile (4 a 2 - 2 gols); e Tchecoslováquia (3 a 1 - 1 gol). Com quatro gols, ao lado de Garrincha, foi o artilheiro do Brasil no bicampeonato:

“Na seleção, a gente tem que ter futebol, mas também coração e va-lentia. Sem isso não se ganha Copa.”

Depois de ser campeão paulista pelo Palmeiras em 1963, Vavá foi para o América, do México, onde permaneceu até 1967. Jogou mais dois anos, defendendo o San Die-go, dos Estados Unidos. Ao retor-nar ao Brasil, em 1969, com 36 anos encerrou a carreira na Asso-ciação Atlética Portuguesa, da Ilha do Governador. Vavá faleceu em 19 de janeiro de 2002.

Martim Francisco e Vavá, dois campeões cariocas em 1956. O “Leão da Copa” marca contra a França na goleada por 5 a 2, em 1958 e, Garrincha, Vavá e Didi por ocasião do amistoso entre Botafogo e Atlético de Madri, em 1959

ESPORTE

Vavá, o “Leão da Copa”

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CIDADE

Cantinho do cidadão

Sylvio Pélico*

ComportamentoQue o conjunto de regras de condu-ta consideradas como válidas vêm mudando radicalmente desde o fi m do século passado é compreensível. Os meios de comunicação, particu-larmente a televisão, levam muita in-formação, mas sem nenhum critério de moral. Acho que deveria haver um limite na maioria dos programas e novelas, que não têm a mínima preo-cupação com o comportamento e o linguajar de seus personagens, le-vando até os lares palavras de baixo calão de forma gratuita e agressiva.

Esperança em baixaLamentavelmente, estou terminan-do o ano com a esperança no mais baixo nível que já experimentei em toda minha existência de muitas dé-cadas. O assalariado nunca esteve em situação mais desesperadora. Desemprego, aumento de preços de gêneros alimentícios, de aluguéis, de serviços públicos e de impostos

encurtam os salários, as aposenta-dorias e as pensões, elevando a ina-dimplência a níveis astronômicos. A corrupção, a ausência total de ética no cenário político, as negociatas, os acordos escusos para aprovação das pseudo-reformas passaram a ser rotina neste ano de 2014. A frus-tração e o desânimo tomaram conta do povo. Enquanto o setor produtivo entra em crise, o especulativo bate recordes de lucro. O mercado fi nan-ceiro está saltando foguetes. Está di-fícil. Não há esperança que aguente.

BBB e o ovoO que surgiu em primeiro lugar: a galinha, ou o ovo? Partindo do prin-cípio que encerra a dúvida popular, questiono: a imensa onda de falta de ética, de moral e bons costumes que assola o nosso país é um pro-duto dessa aberração que é o pro-grama televisivo Big Brother Brasil, ou é o contrário ? Coincidentemen-te, desde que surgiu a citada série, nunca, em vários segmentos de nossa sociedade, o comportamen-to das pessoas esteve numa fase

tão decadente. Em pleno horário nobre da televisão está voltando o indefectível programa, para conta-minar principalmente a juventude. É lamentável que, ao contrário de outros países, as autoridades, es-pecialmente aquelas ligadas aos menores de idade, cruzem os bra-ços e admitam esta degradação.

Guerrilha urbanaAssim como eu, acho que a maioria das pessoas está cansada de ser agredida em seu simples direito de ir e vir sem ser molestada por pivetes e trombadões. Também acho que chegou a hora de dar uma basta à guerrilha urbana. Precisamos nos conscientizar de que não existem, nem nunca existiram, comandos vermelhos, verdes ou azuis. Exis-tem, isto sim, quadrilhas de mar-ginais, especialmente trafi cantes, cada vez em maior número, estimu-lando a ação de menores, no roubo de carros, sequestro, assalto a ban-cos e outros crimes. É necessário um combate efetivo à criminalidade pela ação ostensiva e organizada

das polícias civil e militar, ao mesmo tempo em que deverá ser feito um estudo, em profundidade e a nível nacional, das raízes dos problemas sociais, assim como a distribuição de renda, o desemprego e a fome.

Prostituição infantilComo pode um jornal que sem-pre está à frente em campanhas de combate à prostituição infantil, com sólidos e irrefutáveis argu-mentos dos malefícios de tal ilícito, ao mesmo tempo mantém em suas páginas de classifi cados anúncios escabrosos incentivando a pros-tituição, com linguagem rasteira, onde aleatoriamente extrai este: “ .......lindíssima, 19 anos, mane-quim 38.....só para senhores idô-neos...”. Agora, pergunto: quem garante que ali no local indicado não serão encontradas menores? E mais: considero este e outros anúncios um estímulo negativo a outras jovens, menores, ou não.

*Sylvio Pélico Leitão Filho é jornalista e escritor

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