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    7 EDIO ANO VII - Janeiro/2016EDIO DE COLECIONADOR

    Jornal de Aromatologia Publicao Cientfica e Cultural

    Patrocnio

    A cidade de Belo Horizonte (MG) receber em Maroo II Congresso Internacional de Aromatologia e o I Con-gresso Internacional de Medicina Complementar Inte-grativa. Dois congressos unidos para um grande evento!Confira todos os detalhes e programao na contracapa.

    Pg. 5O poder calmante

    do leo de Lavanda

    Pg. 3Correspondncias

    incrveis dos OEs com o ser humano .

    Pg. 4 leos Essenciais no aumento da resistncia de plantas contra

    pragas

    EDIO ESPECIALMATRIAS EXCLUSIVAS DE PALESTRANTES DO CIA:

    O MAIOR EVENTO SOBRE LEOS ESSENCIAIS DA AMRICA LATINA!

  • Laszlo - Rua Itana, 66 - Floresta/Colgio Batista - Belo Horizonte - MG - Tel: (31) 3486.2765 - Email: [email protected] - Website: www.laszlo.com.br 2

    Voc est familiarizado com os mtodos

    para verificar a pureza dos leos essenciais (OEs):

    avaliaes sensoriais e avaliaes fsico-qumicas.

    No primeiro grupo, sero observados o odor, a cor, a

    limpidez e a viscosidade de uma amostra. Aqui, se

    voc no for um perfumista com nariz treinado,

    possvel identificar apenas adulteraes grosseiras,

    como aquelas em que se vende uma lavanda de cor

    roxa, ou uma camomila-romana com cheiro ranci-

    ficado, ou um benjoim que escorre do frasco como

    se fosse OE de pinheiro. No se espera que a lavanda

    seja roxa (ela transparente), no se espera que a

    camomila-romana cheire a rano (foi diluda em

    leo graxo), nem que o benjoim escorra facilmente

    (foi diludo talvez em lcool).

    Mas aqueles que comercializam OEs a-

    dulterados se valem de falsificaes mais sofisti-

    cadas, e identific-las depende de avaliaes a que o

    consumidor final no tem acesso. No meio da perfu-

    maria, consenso que o melhor instrumento para di-

    zer se um leo essencial puro ou no o nariz.

    Habilitado a detectar substncias em quantidades

    nfimas e a discrimin-las, o olfato humano treina-

    do pode dar o veredito na avaliao de um odoran-

    te. Infelizmente, esse super olfato no o da maioria

    das pessoas que compra aromaterapia. Ento, o que

    resta aos consumidores confiar na empresa da qual

    compram, pois se supe que ela teve acesso a e fez!

    avaliaes fsico-qumicas com o lote de OE que

    ir fracionar.

    Teste de solubilidade, densidade relativa

    (gravidade especfica), rotao ptica, ndice de re-

    frao e o perfil cromatogrfico (GC/MS, sigla em

    ingls para cromatografia gasosa e espectrometria de

    massa) so os testes que se espera serem feitos para

    cada lote de OE que uma empresa adquire. Todas as

    empresas fazem isso? No. As que fazem, fazem

    para cada lote que chega em seu galpo? No. Consi-

    derando que os testes tenham sido feitos para cada

    lote que chega no galpo, isso garantia de que o OE

    que est no frasco de 10 ml puro? Tambm no.

    A adulterao de um OE pode ser feita em

    vrios momentos da cadeia produtiva: 1) na co-

    lheita: por exemplo, recolher Litsea enosma e L.

    mollifolia como se fosse L. cubeba; 2) na destilao:

    por exemplo, misturar casca de limo verbena-

    limo; ou 3) no envase, adicionando-se substncias

    de diversas naturezas ao lote de OE. Se fosse para

    classificar o pior momento para se fazer adultera-

    o, seria com certeza o do envase para o varejo (fra-

    cionamento), porque, nessa etapa, o laudo cromato-

    grfico j est emitido, validado e publicado. Seria

    um tipo de falsificao no qual a empresa paga para

    confirmar que comprou um lote puro e ela mesma o

    adultera depois. Difcil acontecer? Um pouco.

    Impossvel? De forma alguma.

    Entre as substncias com as quais se

    adulteram os OE esto:

    A) Diluentes visveis ou no visveis cromatogra-

    fia gasosa. So substncias que normalmente no

    alteram o odor do OE. Alguns mtodos disponveis

    para identific-las so TIC (Total Ion Current), tes-

    tes de solubilidade alcolica/aquosa e alteraes na

    operao da coluna do cromatgrafo;

    B) Adio de OEs baratos a OEs caros;

    C) Adio de isolados naturais. Exemplo: linalol na-

    tural para converter o OE de manjerico-extico em

    OE de manjerico-lavanda;

    D) Adio de isolados naturais idnticos. So mol-

    culas sintetizadas quimicamente, a partir de mat-

    ria-prima animal, vegetal ou microbiana, e que tm

    estrutura idntica natural. Exemplo: o mentol obti-

    do do timol por hidrogenao. A discriminao des-

    ses isolados frequentemente depende da disponibi-

    lidade de bibliotecas caras, que so bancos de dados

    acoplados ao equipamento GC/MS. Muitas vezes,

    esses isolados deixam traos de sua sntese, como

    o caso de compostos nitrogenados na l-carvona sin-

    ttica;

    E) Adio de isolados naturais idnticos de origem

    petroqumica. Para identific-los, necessrio con-

    duzir teste de quiralidade no GC/MS, isto porque a

    sntese desses isolados produz mistura racmica

    (enantimeros na mesma proporo), que no

    observvel em OEs puros. Quando o isolado adicio-

    nado um composto sem enantimero, como se ob-

    serva com o timol, o teste de quiralidade j no pode

    ser usado. Nesse caso, deve-se aplicar teste de car-

    bono-14, um teste de difcil acesso a muitas empre-

    sas, mesmo estrangeiras;

    F) Adio de essncias sintticas.

    Alm desses seis tipos de substncias

    adulterantes, preciso lembrar que a qualidade dos

    OEs pode ficar comprometida devido presena de

    contaminantes, como pesticidas e metais pesados, e

    tambm por sua deteriorao em virtude do arma-

    zenamento inadequado.

    A adulterao sempre pode ser acidental

    ou intencional. Quando for intencional, ela pode se

    converter numa prtica comercial vlida, contanto

    que o consumidor final esteja alertado sobre ela. O

    fabricante pode diluir um OE caro e alertar no rtulo

    de que aquele OE est diludo. Nesse caso, o OE est

    adulterado? Sim. Mas, ento, o consumidor est

    sendo lesionado? No, uma vez que ele sabe que o

    OE est diludo e comprar o produto se quiser.

    Quando se trata da relao entre fornecedor e

    consumidor, laudos cromatogrficos so indispen-

    sveis, mas, no final das contas, o que mais importa

    a reputao da empresa e uma poltica de marke-

    ting aberta e clara. Pode-se enganar um consumidor

    por muito tempo, mas no muitos por muito tempo.

    Bibliografia:

    Burfield, Tony. The Adulteration of Essential Oils - and the

    Consequences to Aromatherapy & Natural Perfumery Practice.

    Cropwatch.org, 2003-2008.

    Castro, Mayra Correa e. Adulterao de leos Essenciais. Palestra

    proferida no Congresso Online de Aromaterapia, Abr/15.

    Gava. Altanir Jaime. Tecnologia de alimentos: princpios e

    aplicaes. So Paulo: Nobel, 2008.

    leos essenciais como

    agentes de controle do

    biofilme dental

    Regina S. ManzochiCirurgi-dentista especialista em prtese dental, habili-

    tada em prticas integrativas e complementares. Estar

    no II Congresso Internacional de Aromatologia com a

    palestra: Aplicao dos leos essenciais e terapu-

    ticas complementares na odontologia.

    A microbiota oral desempenha um papel

    importante no aparecimento de doenas bucais

    como a crie dental e doenas periodontais, per-

    mitindo a colonizao na superfcie dentria de

    vrios microorganismos, que se estruturam, de-

    vido a uma sequncia de eventos, resultando em

    uma comunidade microbiolgia organizada,

    chamada de biofilme dental (Wolf et al., 2015;

    Freires et al., 2015). A cavidade bucal representa

    a mais complexa e diversa concentrao mi-

    crobiana do corpo humano em contato com o

    ambiente externo. A crie dentria ainda

    considerada um problema epidemiolgico na

    sade oral, possui carter multifatorial e compor-

    tamental complexos (Cangussu et al., 2012). O

    biofilme dental constitui um fator etiolgico

    importante e especfico para a formao da leso

    crie, embora no determinante (Carranza, 2004;

    Oliveira, 2007). A doena periodontal o re-

    sultado da interao entre o biofilme dental e os

    tecidos periodontais, com consequente perda do

    tecido de suporte do dente. Ambas, crie e doena

    periodontal, consistem em uma interao com-

    plexa influenciada por fatores genticos, am-

    bientais, imunolgicos, comportamentais entre

    outros (Lindhe, J., 1999).

    Em algumas situaes temporrias e/ou

    permanentes, o controle mecnico do biofilme

    pode estar comprometido, por isso, meios de

    controle qumico so indicados. A clorexidina foi

    introduzida como um antissptico de larga ao

    antimicrobiana contra bactrias Gram-positivas,

    Gram-negativas e fungos. Possui caracterstica

    bactericida e bacteriosttica prolongada podendo

    agir durante 12 horas, propriedade esta deno-

    minada de substantividade (Zanata et al., 2007;

    Sato, 2009). Efeitos adversos foram encon-

    trados com o uso da clorexidina como: mancha-

    mento de colorao marrom-amarelada nas

    regies cervicais e proximais dos dentes, de res-

    tauraes, da placa bacteriana e superfcie

    lingual (removidas com profilaxia profissional e

    escovao com dentifrcios), alm de alteraes

    no paladar (Carranza, 2004). Por isso, h ne-

    cessidade de se buscar novas substncias que

    sejam eficazes no controle da microbiota bucal,

    mas com menos efeitos indesejveis, e que

    complementem a remoo mecnica do biofilme

    dentrio.

    Nos ltimos anos, houve um aumento

    no interesse pela aplicao dos leos essenciais

    na odontologia, devido s suas propriedades

    antimicrobianas no biofilme supra e sub-

    gengival, sem os efeitos adversos, como, por

    exemplo, da clorexidina (Dagli et al., 2013).

    Estudos comprovaram atividade bactericida,

    bacteriosttica e antifngicas dos leos

    essenciais no biofilme dental (Kouidhi et al.,

    2015; Takarada et al., 2004; Dagli et al., 2015;

    Botelho et al., 2007; Oliveira, 2015; Freires et al,

    2015; Filognio, 2015; Oliveira, 2007) como a

    manuka e o tea tree (Castilho et al., 2007). O leo

    de manuka mostrou ser efetivo quanto a inibio

    do crescimento de bactrias relacionadas com a

    crie e periodontopatias. Os leos de tea tree e

    manuka inibiram a adeso de dois grupos de

    bactrias: o Streptococus mutans, relacionado

    com o biofilme supragengival e a crie, e

    Porphyromonas gingivalis relacionada com o

    EXPEDIENTE

    Publicao etnobotnica, cientfica e cultural sobre leos

    essenciais e aromatologia com edio gratuita quadrimestral.

    Editor Responsvel: Fbin Lszl

    Reviso: Janice Brito Mansur ([email protected])

    Financeiro: Alexandra Bispo

    Capa: Camilla Koscky

    Produo: KOSCKY Produo e Arte Ltda. - ME

    CNPJ: 23.727.171/0001-12

    Autoria dos artigos no assinados ou com LZ: Fbin Lszl (LZ)

    Dvidas, crticas, sugestes, envio de matrias e relatos:

    [email protected] / Tel: +55 (31) 3486.2765

    Circulao: Todo territrio nacional

    Primeira impresso desta edio na grfica

    BH Arte Design em BH/MG: 50.000 exemplares

    Este jornal uma publicao cientfico-cultural amparada

    pelos artigos 5 (IV,V,IX,XIII,XIV,XXVII), 216 (III), 218 (1,3,4) e

    220 (1,2,6) da Constituio da Repblica Federativa do

    Brasil/1988 e pelas Leis N 5.250/1967 e N 12.527/2011

    (art. 3,4,5), assim como pelo artigo 19 da Declarao

    Universal dos Direitos Humanos/1948 para livre publicao e

    distribuio gratuita nos meios acadmicos, sociais e culturais

    de todo o territrio nacional.

    Possui o objetivo de informar pesquisas cientficas e a cultura

    etnobotnica popular acerca do emprego de leos essenciais

    em diversos segmentos dentro da cincia chamada

    Aromatologia, visando, assim, contribuir no desenvolvimento

    de novos estudos em Universidades para o avano cientfico.

    As informaes cientfico-culturais contidas neste material e

    os relatos populares no devem ser entendidos como

    orientaes ou sugestes particulares para uso de leos es-

    senciais, ou seja, sua utilizao deve ser feita sob a orientao

    de um profissional qualificado na rea especfica do estudo

    mencionado. A editora e o editor no se responsabilizam pelo

    uso indevido por leigos das informaes aqui citadas, que so

    meramente ilustrativas.

    Os artigos deste jornal podem ser divulgados desde que

    sejam mantidos intactos os direitos autorais com citao dos

    nomes dos autores e deste jornal como fonte de publicao.

    Adulterao de leos essenciais

    biofilme subgengival e doenas periodontais

    (Takarada et al., 2004; Castilho et al, 2007).

    Portanto, o emprego dos leos essen-

    ciais na Odontologia pode ser considerado um

    instrumento de apoio e complemento na terapia

    de diversas patologias bucais, estimulando o

    desenvolvimento de novos produtos comerciais

    com maior atividade farmacolgica, menor

    toxicidade, biocompatveis, e possivelmente com

    custos mais acessveis populao.

    Referncias:

    TAKARADA, K; et al. A comparison of the antibacterial efficacies of essential oil against oral

    pathogens. Departamento of Microbiology, Tokyo Dental College. Oral Microbiology and

    Immunology, 2004: 19: 61-64, 2004. / DAGLI, N.; et al. Essencial oils, their therapeutic

    properties and implication in dentistry: a review. Journal of International Society of Preventive

    & C o m m u n i t D e n t i s t r y . S e p O c t , 2 0 1 5 . D i s p o n v e l e m :

    Acessado em 06/11/2015. /

    CARRANZA, F. Periodontia Clnica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. /

    WOLFF, M.S; LARSON, C. The cariogenic dental biofilm: good, bad or just something to

    control? Brasi l ian Oral Research, vol .23, supl .1 , Jun, 2009. Disponvel

    em:

    Acessado em 06/11/2015. / ZANATTA, F.B; RSING, C. K. Clorexidina: mecanismos de ao

    e evidncias atuais de sua eficcia no contexto do biofilme supragengival. Revista Scientific-

    A, 1(2):35-43, 2007. / KOUIDHI, B; AL QURASHI, Y. M; CHAIEB, K. Drug resistance of

    bacterial dental biofilm and the potential use of natural compounds as alternative for

    prevention and treatment. Microbial Pathogenesis, vol.80, p. 39-49, march, 2015. /

    CASTILHO, A. R.; et al. Produtos naturais em odontologia. Revista Sade- UNG, p. 11-19,

    2007 / OLIVEIRA, J. E, Crie dentria: um novo conceito. Revista Dental Press Ortodontia e

    Ortopedia Facial, v.12, n.6, p. 119-130, nov/dez 2007. / DAGLI, N.; DAGLI R. Possible use of

    essencial oils in dentistry. Journal of International Oral Health 6(3): i-ii - International Society

    of Preventive and Community Dentistry , junho 2014. / BOTELHO, M.A, et al. Antimicrobial

    activity of the essential oil from Lippia sidoides, carvacrol and thymol agains oral pathogens.

    Brasilian Journal of Medical and Biological Research, vol.40, no. 3. Ribeiro Preto, Mar. 2007

    / OLIVEIRA, M. A. C. Investigao das propriedades anticariognicas de leos essenciais:

    atividade antimicrobiana e caracterizao qumica, 95 f. Dissertao (mestrado)

    Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de So Jos dos Campos, 2012.

    Disponvel em: . Acesso em: 06/11/2015. / LINDHE, J.

    Tratado de Periodontia Clnica e Implantologia Oral. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

    1999. / CANGUSSU, M. C. T; LOPES, L. S. Epidemiologia da crie dentria no estado da

    Bahia de 1968 a 2012. Revista Bahiana de Sade Pblica, v. 36, p. 640-650, jul/set 2012.

    Acessado em 07/11/2015. Disponvel em: / FREIRES, I.A; et al. Antibacterial Activity of essencial oils

    and their isolated constituints against cariogenic bacteria: a sistematic review. Brazilian

    Journal of Medical and Biological Research. April, 2015. Disponvel em:

    Acesso em: 07/11/2015. / FILOGNIO,

    C.F.B, Estudo comparativo do efeito de leos vegetal e mineral contidos em dentifrcio no

    controle do biofilme dentrio. 60 f.:il. Dissertao (Mestrado): Pontifcia Universidade

    C a t l i c a d e M i n a s G e r a i s . 2 0 0 9 . D i s p o n v e l e m :

    Acesso em: 10/11/2015. /SATO, L. Y. M,

    Higiene bucal com clorexidina na preveno da pneumonia associada a ventilao mecnica.

    Monografia de concluso do curso de odontologia, 12f. Universidade Federal do Amazonas,

    2 0 0 9 . A c e s s o e m : 0 6 / 1 1 / 2 0 1 5 . D i s p o n v e l e m :

    http://www.fao.ufam.edu.br/attachments/075_Monografia%20Lissa%20Sato%20pdf.pdf

    Mayra Corra e Castro

    Graduada em Lingustica pela UNICAMP/SP, ps-graduada em Gesto de

    Negcios pela FAE/PR, Professora de yoga e Aromateraputa - Estar no

    II Congresso Internacional de Aromatologia com a palestra online:

    Aromaterapia em Livros - Bibliograa comentada.

    CURSO

    INDITO

    leos Essenciais e

    Frutos da AMAZNIA

    Aprenda com o maior especialista no Brasil com

    mais de 30 anos de pesquisa em plantas aromticas

    da Amaznia, . Dr. Jos Guilherme Maia

    19 a 21/02 de 2016 - Belo Horizonte/MG

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    Baseado em experincias de tratamento e

    resultados de investigao, criei uma chave

    universal para a aplicao de qualquer leo

    essencial existente, baseado em qual rgo

    da planta ele foi extrado. Nomeei este

    sistema de "Terapia da Essncia Herbal".

    R A I Z e M A D E I R A : a j u d a m

    principalmente nos rgos-funes das

    regies inferiores do corpo humano.

    F O L H A S e B R O T O S : a j u d a m

    principalmente nos rgos-funes das

    regies superiores do corpo humano.

    FLORES, FRUTOS e SEMENTES:

    ajudam principalmente nos rgos-funes

    da cabea e todos os tecidos nervosos do

    corpo humano.

    Estas conexes levaram-me aplicao

    de leos essenciais altamente diludos com-

    postos em sinergias para aplicao em plan-

    tas e solo para jardinagem e agricultura.

    Praticamos isso com sucesso h 30 anos. Esta

    aplicao chamada de "Cuidado Aromtico

    Vegetal", que ns usamos para tonificar a

    fora vital das plantas e organismos no solo

    atravs do auxlio aos seus sistemas imuno-

    lgicos para todos os tipos de pragas. Essa

    uma contribuio ambiental para equilibrar o

    ecossistema.

    Outra descoberta incrvel dos nossos

    estudos e experincias durante as nossas

    investigaes de longo prazo o fato de

    que o nosso nariz e a sua preferncia para

    um determinado cheiro a expresso

    individual e momentnea da demanda de

    uma vibrao olfativa especial. Isso

    significa: o dficit de um cliente para uma

    certa vibrao expressa por sua prpria

    escolha pelo aroma. E isso significaria

    uma maneira fcil para trazer equilbrio

    sade e mente.

    Ento, na nossa "Terapia da Essncia

    Herbal" e "Cosmoterapia" (incluindo cor,

    som e cristais, todos em ressonncia), ns

    no recomendamos nenhum leo essencial

    para o tratamento, mas deixamos a deciso

    para o prprio cliente seguindo o ditado

    ingls: "seu nariz sabe". E o aromaterapeuta

    pode, ento, sentir o que isso significa dentro

    da situao de sade do cliente relativo ao

    leo essencial selecionado por ele.

    Mais tarde, investigamos a relao entre as

    cores e os leos essenciais incluindo o nvel

    vibracional e os rgos internos humanos.

    omo bilogo trabalhando em Cin-

    Ccias Ambientais, perguntava-me sobre o fato das molculas qumicas dos leos essenciais das plantas poderem

    curar doenas e dar suporte ao estado de

    sade do homem, pois as plantas parecem ser

    organismos to diferentes quando compara-

    das ao Ser Humano.

    Ento, comecei a comparar as plantas com

    seres humanos, biologicamente, encontran-

    do as funes dos rgos das plantas como

    raiz, folhas, flores, frutos e sementes, e obser-

    vando a correspondncia das funes dos r-

    gos humanos.

    O resultado da minha investigao no

    incio dos anos 80 foi uma correspondncia

    incrvel entre os dois seres. Posso afirmar

    que as razes das plantas correspondem ao

    intestino humano, que as folhas cuidam de

    todas as funes circulatrias como

    corao, fgado, bao, pulmes e rins. E as

    flores como a parte menos imitvel das

    plantas, com o seu fruto especial e dispo-

    sio gentica nica nas sementes, so cor-

    respondentes forma individual de um

    rosto humano como expresso da sua

    prpria personalidade divina.

    leos essenciais so conhecidos como os

    portadores da "Essncia" (no sentido do

    "Ser") de uma planta, pois so os portadores

    do esprito delas. E "esprito" corresponde

    tambm ao "esprito" dos Seres Humanos.

    leos essenciais carregam o cheiro e a carac-

    terstica original do rgo da planta de onde

    foram extrados.

    Por exemplo: o OE Vetiver extrado

    das suas razes e tem um cheiro de terra

    muito profundo. E ao redor da raiz desta

    planta esto milhes de micro-organismos

    da "flora edfica" (do solo) que tambm

    so encontrados no nosso intestino

    compondo nossa "flora intestinal". Esse

    leo essencial e especialmente seu

    hidrolato estimulam as funes dos

    intestinos e dos rgos reprodutivos.

    Esses nveis vibracionais so baseados

    nos nossos rgos do sentido. Cada rgo do

    sentido responsvel por um desses nveis

    que ns definimos como "Nveis de

    Sentido". Minha investigao no significado

    do "sentido" dos nossos rgos, levou-me ao

    resultado de que os Seres Humanos possuem

    no apenas cinco (tato, paladar, olfato,

    audio e viso) mas sete sentidos. Defini o

    sexto sentido como o "Terceiro/ Olho Divi-

    no", entre nossas sobrancelhas, na frente do

    nosso sentido de autoconscincia. E eu defini

    o corao como o stimo sentido, porque

    qualquer rgo de percepo sensorial

    totalmente baseado no suprimento ininter-

    rupto de sangue proveniente do corao, de

    outra maneira no haveria tato, viso, audi-

    o, paladar, olfato ou qualquer tipo de cons-

    cincia. Isso me levou ao insight: "Apenas o

    corao faz sentido".

    Outra relao interessante que, o

    desenvolvimento original da pituitria ou

    hipfise glndula hormonal mestra

    situada na base do crebro e condutora de

    todas as glndulas hormonais provm da

    membrana da mucosa olfativa, na

    formao do feto e, dessa forma, encon-

    tram-se clulas olfativas na pituitria que

    checam a consistncia do sangue circu-

    lante, causando regulaes hormonais re-

    levantes para equilibrar o metabolismo do

    corpo e da mente.

    Nossa Cosmoterapia uma integrao

    coerente e cientfica de: Aromaterapia, Cro-

    moterapia e Terapia de Som, com a Terapia

    de Cristais.

    E por ltimo, mas no menos importante,

    baseado na nossa Musicoterapia, criamos

    uma msica-csmica relacionada a cores e

    tonalidades do espectro do arco-ris. Conse-

    gui encontrar novas escalas com sete tons

    que voc pode facilmente tocar sem causar

    nenhuma dissonncia. Ento, voc est livre

    para tocar a partir do seu corao sem ler

    nenhuma nota em nosso recm- projetado

    "Harpa-Csmica" para fazer msica na

    terapia.

    Em Cosmoterapia temos para qualquer

    rgo do sentido uma terapia estimulante

    convergente em um nico conceito.

    Dietrich Gmbel

    Doutor em zoologia, bilogo e gegrafo

    Gunsbach/Alscia

    Dr. Gmbel estar palestrando no II Congresso de Aromatologia e

    ministrar dois dias de curso ps-congresso. Ele far tambm o

    lanamento durante esse evento de seu livro Fundamentos da

    terapia holstica com leos essenciais das plantas traduzido para o

    portugus pela editora Laszlo com momento de autgrafos.

    Correspondncias incrveis dos

    leos essenciais com o ser humano

    Desenvolvimento da hipfise de embrio humano

    mostrando clulas olfatrias da mucosa pituitria.

    Seres humanos

    conseguem discriminar

    at 1 trilho de cheiros

    Andr Ferraz da Costa

    Uma recente pesquisa publicada na revista

    Science e conduzida no Laboratrio de Neurogen-

    tica e Comportamento da Universidade Rockefeller

    descobriu que os seres humanos so capazes de 1

    discriminar at 1 trilho de cheiros diferentes .

    Para determinar quantos estmulos podem ser

    discriminados, necessrio saber o alcance do sen-

    tido estudado. Cores, por exemplo, variam em

    comprimentos de onda e intensidade. Sons variam

    em frequncia e sonoridade. Seres humanos conse-

    guem determinar as cores entre 390 e 700 nm e sons

    entre 20 e 20,000 Hz. Aplicando essa metodologia,

    cientistas realizaram pesquisas que estimaram que

    os humanos podem distinguir entre 2.3 e 7.5 milhes 2,3 3

    de cores e aproximadamente 340.000 tons .

    Em relao ao sentido do olfato, um estudo

    influente de 1927 estipulou que os seres humanos

    poderiam discriminar entre at 10 mil cheiros dife-4

    rentes . Esse estudo ficou famoso e citado at hoje.

    Sabemos que os leos essenciais podem ter at

    centenas de componentes qumicos diferentes , em-

    bora apenas alguns poucos estejam em maior quan-

    tidade. O que essa equipe de cientistas fez foi redu-

    zir a complexidade investigando 128 molculas

    combinadas em sinergias de 10, 20 e 30, e que

    cobriam grande parte das notas olfativas.

    Vinte e seis voluntrios completaram os 264

    testes de discriminao entre as misturas, que va-

    riaram de teste para teste. Nos experimentos duplo-

    cego, foram apresentados aos sujeitos trs est-

    mulos olfativos diferentes, sendo os dois primeiros

    muito parecidos e o terceiro diferente.

    Pares de misturas so mais difceis de discri-

    minar, mas ainda assim metade dos voluntrios

    conseguiu distinguir entre misturas que se sobre-

    punham em at 75%. Alguns conseguiram distin-

    guir misturas que se sobrepunham entre 75% e 90%

    e ningum conseguiu discriminar entre aquelas em

    mais de 90%.

    As misturas que se sobrepunham em at 51,17%

    foram discriminadas pela maioria dos voluntrios, o

    que significa que o ser humano pode, em mdia,

    discriminar mais de 1 trilho de misturas com 30

    componentes. E salientam que este nmero pode ser

    ainda maior. Primeiro porque no se sabe quantas

    molculas aromticas existem, segundo porque es-

    sas molculas podem se combinar em grupos de mais

    de 30. Alm disso, eles descobriram que embora haja

    misturas com os mesmos componentes, mas em por-

    centagens diferentes, elas podem ser discriminadas.

    Referncias: 1. Bushdid, C. et al. (2014) Humans can discriminate

    more than one trillion olfactory stimuli. Science. 2014 March 21;

    343(6177): 13701372. / 2. Pointer MR, Attridge GG. The number of

    discernible colours. Color Res Appl. 1998; 23:5254. / 3. Nickerson D,

    Newhall SM. A psychological color solid. J Opt Soc Am. 1943;

    33:419422. / 4. Stevens, SS.; Davis, H. Hearing, its psychology and

    physiology. John Wiley; New York: 1938. p. 152-154 / 5. Crocker EC,

    Henderson LF. Analysis and classification of odors: an effort to

    develop a workable method. Am Perfum Essent Oil Rev. 1927; 22:325

    Voc sabia que HIPOSMIA (o termo m-

    dico para um olfato danificado) est fre-

    quentemente associado com uma possvel

    deficincia de vitaminas B6, B12 ou A, assim

    como dos minerais, de zinco ou de cobre?

    Em muitos casos, a reposio dessas vitami-

    nas e minerais, em especial zinco e B12, nor-

    malizam a perda do olfato. Vegetarianos de-

    vem ter ateno redobrada na suplementa-

    o de B12 se sentirem perda de olfato.

  • 4elevado valor comercial despertando, na

    dcada de 2000, o interesse de pesquisadores

    da UFC em cultivar a planta e produzir o leo

    em escala industrial. Dessa forma, foi criada a

    empresa Pronat, incubada no Parque de

    Desenvolvimento Tecnolgico (PADETEC),

    que montou plantio agrcola e unidade de

    extrao do leo no Municpio de Horizonte-

    CE. Com apenas 11 hectares plantados, a

    empresa conseguiu atender ao mercado

    Cearense e a exportar para os Estados Unidos,

    onde a empresa AVEDA, principal compra-

    dora do leo, lanou com sucesso uma loo

    anti-acne naquele Pas.

    Hoje, em 2015, outra empresa localizada

    em Jaguaruana no Cear, est iniciando a

    plantao e produo em escala industrial do

    leo de alecrim-pimenta e espera, at incio de

    2016, colocar o produto no mercado. As

    anlises e controle de qualidade deste leo

    esto sendo realizados pelos laboratrios do

    Padetec, garantindo um padro de excelente

    qualidade.

    Este mais um bom exemplo de pesquisa

    bsica que, pelo processo de incubao de em-

    presas, se transforma em um produto de su-

    cesso no mercado.

    leos essenciais no

    controle de doenas de

    plantas

    leos essenciais (OEs) produzidos pelo

    metabolismo secundrio de plantas tm sido

    vistos como fontes de substncias qumicas de

    atividades biolgicas intensas. Estudos

    realizados tm indicado o potencial dos mesmos

    no controle de fitopatgenos, tanto por sua ao

    fungitxica direta, como pela capacidade de

    induo de resposta de defesa da planta (Schwan-

    Estrada, 2003). Assim sendo, a explorao da

    atividade biolgica de compostos presentes em

    OEs de plantas tem constitudo em mais uma

    forma potencial de controle de doenas em

    plantas.

    Vrios trabalhos so encontrados na

    literatura sobre o uso de OEs no controle de fito-

    patgenos. A maioria absoluta trata de seus efei-

    tos diretos sobre os fitopatgenos principalmente

    in vitro, mas tambm observada sua ao como

    indutores de resistncia, levando as plantas a ele-

    varem a produo de fitoalexinas, PR-protenas e

    outros compostos de defesa, indicando a presena

    nestes compostos de substncias com carac-

    tersticas eliciadoras, que podem ter baixo impac-

    to ao ambiente.

    Como exemplo da efetividade de OEs no

    controle direto sobre fitopatgenos pode-se citar

    o trabalho desenvolvido por Pereira et al. (2011)

    que evidenciaram uma atividade direta na ini-

    bio do crescimento micelial de Cercospora

    coffeicola por parte de OEs rvore de ch (Mela-

    leuca alternifolia Cheel), canela (Cinnamomum

    zeylanicum Breym), capim-limo (Cymbopogon

    citratus Staph), citronela (Cymbopogon nardus

    L.), cravo-da-ndia (Sizygium aromaticum L.),

    eucalipto (Corymbia citriodora Hook), nim

    (Azadirachta indica A. Juss) e tomilho (Thymus

    vulgaris L.), alm do efeito direto atuando na

    inibio do crescimento micelial. Esses autores

    demonstraram tambm que os OEs de canela e

    citronela reduziram a incidncia e a severidade da

    cercosporiose em cafeeiro. A atividade direta de

    OEs sobre fitopatgenos tambm foi documen-

    tada por Roswalka et al. (2008), que relataram um

    efeito fungitxico por parte do OE de cravo-da-

    ndia, com uma inibio registrada de 100% no

    crescimento micelial de Glomerella cingulata e

    C. gloeosporioides. Analogamente, tal atividade

    tambm foi relatada em pesquisas mais recentes,

    realizadas por Perina et al.(2013) os quais obser-

    varam que OEs de citronela (C. nardus) capim-

    limo (C. citratus) e eucalipto (C. citriodora)

    associados ao leite em p como solvente, apresen-

    taram um controle da ordem de 67 a 74% na

    severidade do odio da soja. De forma seme-

    lhante, Teixeira et al. (2013) relataram uma

    reduo na incidncia de Stenocarpella maydis

    em sementes de 39,0% e 28% alcanadas com os

    OEs de cravo-da-ndia e canela respectivamente.

    No controle de doenas ps-colheita, os OEs

    tambm tm mostrado ser efetivos em goiaba,

    manga, mamo e banana, contra antracnose, tanto

    diludos em leite em p 1% quanto associados a

    pelculas de amido a 2% em revestimento de

    frutos.

    A induo de resistncia em plantas contra

    patgenos tambm tem sido bastante pesquisada

    nos ltimos anos, tanto na induo de fitoalexinas

    como de PR-protenas sendo, sendo que em al-

    alecrim-pimenta (Lippia sidoides), da

    Ofamlia Verbenacea, uma planta me-dicinal nativa da caatinga do Nordeste do Brasil. Ocorre no serto nordestino,

    sobretudo nos estados do Cear e Rio Grande

    do Norte.

    O gnero Lippia possui cerca de 200 esp-

    cies de ervas, arbustos e pequenas rvores, que

    so naturais da Amrica do Sul e Central. As

    espcies deste gnero se destacam pelo aroma

    forte e agradvel e seu aspecto atrativo no

    perodo de florao.

    Os primeiros relatos sobre o leo essencial

    desta planta foram feitos pelo grupo de

    pesquisas do Departamento de Qumica

    Orgnica e Inorgnica da Universidade

    Federal do Cear, em agosto de 1977, em

    exemplar coletado na regio de Jucuri-RN.

    O alto rendimento do leo essencial nesta

    planta, chegando em alguns casos a 4%, e a sua

    peculiar composio qumica, despertou o in-

    teresse em estudos mais aprofundados sobre a

    mesma.

    Face presena majoritria no leo essen-

    cial de Timol e Carvacrol, o mesmo se presta a

    usos medicinais variados, principalmente pe-

    las suas atividades antisspticas, antimicro-

    biana, antifngica, antioxidante, anti-inflama-

    tria e larvicida. Estudos tambm realizados

    na UFC demonstraram que este leo essencial

    pode ser usado com sucesso no controle das

    larvas do Aedes aegypti.

    O leo essencial das folhas do alecrim-

    pimenta tambm atualmente usado por

    indstrias farmacuticas, de perfumaria e cos-

    mticos por suas propriedades antimicrobia-

    nas e aromticas. O ch e a tintura diluda desta

    espcie so tambm usados no tratamento de

    problemas de pele (acne).

    A Lippia sidoides, aps os estudos da UFC,

    foi includa no programa Farmcias-Vivas,

    criado no Laboratrio de Produtos Naturais da

    UFC pelo Prof. Francisco Jos de Abreu

    Matos, que fez parte da equipe de pesquisas do

    Programa Botnica-Qumica e Farmacologia,

    liderado pelo Prof. Afranio Arago Craveiro.

    Referido programa, por mais de 20 anos,

    estudou a flora nordestina, coletando,

    classificando e analisando plantas da caatinga

    nos seus aspectos botnicos, qumicos e

    farmacolgicos.

    A incluso desta planta no programa

    Farmcia-Viva, despertou o interesse de pes-

    quisadores de todo o Brasil que realizaram e

    realizam trabalhos sobre a mesma, incluindo

    diversos usos e patentes, fazendo com que hoje

    a planta faa parte da Relao Nacional de

    Plantas Medicinais de Interesse ao SUS

    (RENISUS), relao esta que constituda de

    espcies vegetais com potencial de avanar

    nas etapas da cadeia produtiva e de gerar

    produtos de interesse do Ministrio da Sade

    do Brasil.

    O leo essencial de alecrim-pimenta possui

    leo essencial de

    alecrim-pimenta

    Laszlo - Rua Itana, 66 - Floresta/Colgio Batista - Belo Horizonte - MG - Tel: (31) 3486.2765 - Email: [email protected] - Website: www.laszlo.com.br

    Prof. Afranio Arago Craveiro

    Mestre em Qumica Orgnica - Parque de Desen-

    volvimento Tecnolgico UFC Fortaleza-CE

    Estar no II Congresso Internacional de

    Aromatologia com a palestra: Princpios volteis

    ativos de plantas medicinais brasileiras.

    Composio:

    Esta planta apresenta vrios quimiotipos em

    relao composio qumica de seu OE, sendo

    relatados quimiotipos ricos em carvacrol, p-

    -cimeno, 1,8-cineol e quimiotipos ricos em

    trans--cariofileno e em timol. Entre todos os

    estudos, pode-se constatar que o principal

    constituinte na maioria das extraes foi o

    timol, sendo que sua concentrao nos OEs

    estudados variou de 34 a 95%, seguido do

    carvacrol, que quando majoritrio no OE,

    mostrou variao de teor de 31,68 a 51,8%.

    Outras propriedades:

    O timol presente no leo de alecrim-pimenta,

    uma substncia de alto poder antimicrobial,

    agindo eficazmente contra um grande nmero

    de bactrias, fungos, parasitas e vrus. Ele

    igualmente possui propriedades hepatopro-4 1

    tetoras , anticancergenas e imunoestimulantes

    poderosas, agindo como recrutador de linfcitos 3

    para o combate de infeces . Age protegendo o

    corpo contra os efeitos nocivos de radiaes e 2 3

    radicais livres , alm de ser anti-inflamatrio

    com uso benfico no reumatismo e na artrite.

    Referncias: 1. Kang SH, et al. J Microbiol Biotechnol. 2015

    Oct 6./ 2. Archana PR, et al. Integr Cancer Ther. 2011

    Dec;10(4):374-83. / 3. Fachini-Queiroz FC, et al. Evid Based

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    Pharmacol Res. 1999 Aug;40(2):159-63.

    Eduardo Alves

    Agrnomo e Professor Associado do Departamento de

    Fitopatologia da UFLA

    Estar no II Congresso Internacional de

    Aromatologia com a palestra: Aplicaes dos leos

    essenciais no controle de doenas de plantas.

    guns exemplos de estudos de Pereira et al. (2011)

    utilizando OEs das espcies C. zeylanicum e C.

    nardus, foram observadas a inibio do desenvol-

    vimento e elongao da hifa do patgeno Cercos-

    pora coffeicola em folhas de cafeeiro (Coffea

    arabica L.) inoculadas aos dois dias aps a

    aplicao, sugerindo a ativao de respostas de

    defesa da planta e a atividade preventiva desses

    OEs. Cien-tes desses dados, Pereira et al. (2012)

    estudaram o efeito do OE de citronela (C. nardus)

    no controle e na ativao de respostas de defesa

    do cafeeiro contra a ferrugem e a cercosporiose do

    cafeeiro. Dessa forma, esses autores demons-

    traram que o OE de citronela controlou a ferru-

    gem e a cercosporiose com eficcias de 47,2% e

    29,7%, respectivamente e aumentou as atividades

    das enzimas peroxidase e quitinase em mudas de

    cafeeiro aps 336 e, 24 e 336 horas aps pul-

    verizao, respectivamente.

    Alm de doenas fngicas, as doenas

    bacterianas apresentam desafios para o controle,

    principalmente no que concerne agricultura

    orgnica, na qual o uso de produtos qumicos

    proibido. Nesse contexto, Lucas et al. (2012)

    estudaram o potencial do OE de cravo-da-ndia

    (S. aromaticum) na reduo da mancha bacteriana

    do tomateiro, e a ativao de respostas bioqu-

    micas de defesa de plantas. Com isso os autores

    obtiveram um controle da mancha bacteriana do

    tomateiro de 53,0% por parte do OE de cravo-da-

    ndia. As resistncias induzidas em plantas, pelos

    OEs de cravo-da-ndia, foram evidenciadas pelo

    aumento da atividade das enzimas -1,3-

    glucanases, quitinases, peroxidases iniciada logo

    nas primeiras horas aps a pulverizao at 12

    dias aps e do aumento do teor de lignina aos 12

    dias aps as pulverizaes. Esses resultados le-

    varam os autores a sugerir o uso de OE de cravo-

    da-ndia como um potencial indutor de resistncia

    em tomateiro.

    As doses de leos essenciais com efei-

    tos no controle de doenas em plantas tm

    variado de 0,1 a 1 %, dependendo da espcie da

    planta do qual o OE foi obtido e da doena a ser

    controlada. Tambm tem sido observado que

    doses maiores podem causar fitotoxidez em

    plantas.

    Referncias:

    Lucas GC, et al (2012) Indian clove essential oil in the control of tomato

    bacterial spot. Journal of Plant Pathology, v. 94, p. 45-51. / Pereira RB,

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    Pereira RB, et al. Citronella essential oil in the control and activation of

    coffee plants defense response against rust and brown eye spot. Cincia

    e Agrotecnologia, v.36, p. 383-390, 2012. / Perina FJ, et al. Essential

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    Ruralv. 43, p. 1938-1944, 2013. / Rozwalka LC, et al. Extratos,

    decoctos e leos essenciais de plantas medicinais e aromticas na

    inibio de Glomerella cingulata e Colletotrichum gloeosporioides de

    frutos de goiaba. Cincia Rural v.38, p. 301-307, 2008. / Schwan-

    Estrada, K R F Potencial de extrato e leos essenciais de vegetais como

    indutores de resistncia: plantas medicinais. In: II Reunio brasileira

    sobre induo de resistncia em plantas contra fitopatgenos, So

    Pedro. Anais. So Pedro: USP 2003. p. 147. 2003. / Teixeira GA, et

    al.Essential oils on the control of stem and ear rot in maize. Cincia

    Rural v.43, p.1945-1951, 2013.

    OE de citronela aumenta a

    resistncia do cafeeiro contra pragas.

  • ssim como o desenvolvimento da ho-

    Ameopatia e sua medicao por Hahne-mann em 1779, novamente a Alemanha pioneira por lanar oficialmente no mercado um

    medicamento exclusivamente a base de leo es-

    sencial (OE) de lavanda (Lavandula angustifolia).

    Em 2010, um laboratrio da Alemanha

    registrou e lanou no mercado o medicamento

    Silexan, cuja composio de cada cpsula varia

    de 80 mg ou 160 mg de OE de lavanda (L. angus-

    tifolia), contendo como principais constituintes o

    linalol e o acetato de linalila (Silexan, register

    2009). Os resultados das investigaes eviden-

    ciaram a ao ansioltica deste medicamento, ao

    ser ingerida 1 (uma) cpsula diariamente por

    perodo de 14 dias consecutivos (Kasper, 2013;

    2015), demonstrando que OE de lavanda to

    eficaz quanto o benzodiazepnico lorazepam, em

    adultos com desordem de ansiedade generalizada

    (Woelk e Schlfke, 2010; Kasper, 2013; 2015).

    Deste modo eles indicam seu uso clnico por via

    oral para tratar ansiedade. Podemos calcular em

    gotas, a quantidade de leo essencial de cada

    cpsula, ser em torno de uma gota (para a cpsula

    de 80 mg) e de 3 gotas (para a cpsula de 160

    mg); o que coincide com a medida padro que

    utiliza-se dentro da aromatologia francesa via

    oral h mais de 50 anos para tratamento de

    insnia e ansiedade, conforme vemos em livros

    como Aromathrapie, Traitement des maladies

    par les essences des plantes do Dr. Jean Valnet,

    publicado em 1964

    A ao ansioltica do OE de lavanda

    no se caracteriza como a ao de um benzodia-

    zepnico, o que pode explicar a ausncia de tole-

    rncia, dependncia e sndrome de abstinncia

    (Silenieks et al., 2013). Uehleke (2012), em seus

    resultados, constatou a ao do OE de lavanda

    tambm em situaes de estresse ps-traumtico,

    vindo ao encontro das investigaes de Toda e

    Moritomo (2008), relativas reduo do estresse

    em voluntrios humanos quando submetidos

    inalao do leo essencial de lavanda (Lavandula

    angustifolia), e de Aprotosoaie (2014) e de Effati-

    Daryani (2015). Uma das hipteses do mecanis-

    mo da ao ansioltica do OE de Lavandula an-

    gustifolia sustenta que este OE, atravs de seus

    componentes, uma potente droga ansioltica,

    semelhante ao frmaco pregabalina, que reduz o

    influxo de clcio nos terminais pr-sinpticos em

    neurnios hiperexcitados pr-sinapticos do hipo-

    campo, reduzindo dessa forma a liberao de

    neurotransmissores excitatrios, como o glu-

    tamato (Simonnet, 2008; Carrasco et al., 2013;

    Castro et al., 2013; Schuwald et al., 2013;

    Vadivelu et al., 2014). Bagetta (2010) e Navarra

    (2015) estudaram neuro-farmacologicamente a

    ao, nos sintomas de ansiedade induzida por es-

    tresse, transtornos leves de humor e dor do cn-

    cer, de outro leo essencial cuja composio

    inclui percentuais elevados dos componentes

    linalol e acetato de linalila. Eles constataram a

    capacidade do leo essencial em interferir no

    hipocampo dos mamferos, na plasticidade sinp-

    tica normal e patolgica. A neuroproteo foi

    5

    observada no decurso de uma isquemia cerebral e

    dor. Estes autores associam esses efeitos aos

    componentes do OE, entre eles o linalol e o

    acetato de linalila.

    Desse modo, a ingesto pura do leo

    essencial de lavanda Lavandula angustifolia na

    quantidade de 80 a 160 mg por dia est regula-

    mentada na Alemanha para o tratamento da an-

    siedade, com uma resposta teraputica superior a

    medicao aloptica, sem os transtornos dos

    efeitos colaterais.

    Referncias:

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    study of the lavender oil preparation silexan in comparison to lorazepam

    for generalized anxiety disorder. Phytomedicine, v. 17, p. 9499, 2010.

    As lavandas (popularmente conhecidas

    como alfazemas) so pequenas ervas, comumente

    empregadas em ornamentao.

    Da lavanda se obtm um dos leos mais

    populares no mundo dentro da aromaterapia. O

    termo lavanda vem do latim lavare, "lavar", por-

    que a planta era utilizada pelos romanos para lavar

    roupa, tomar banho, aromatizar ambientes e como

    produto curativo.

    Na Frana, a colheita da lavanda ocorre

    entre julho e agosto, tendo variaes em outros

    pases conforme as estaes do ano. As plantas so

    colhidas por mquinas quando esto com botes

    floridos. O processo de destilao feito a vapor

    da planta fresca ou seca.

    Dentre os diferentes tipos de leos e

    classificaes existentes temos:

    Lavandula angustifolia o nome em

    latim para a lavanda tradicional e clonada. So

    sinnimos em latim Lavandula officialis e Lavan-

    dula vera.

    A lavanda tradicional multiplicada por

    sementes e produz o leo de LAVANDA FINA,

    que pode ser cultivada ou nascer de forma espon-

    tnea em regies com altitude superiores a 1.000 m

    ao longo dos alpes da alta Provence, de Vaucluse e

    Drme. o produto de mais alta qualidade e o mais

    ativo teraputicamente. A cor das flores da lavanda

    tradicional varia do branco ao azul escuro, sendo

    que os campos de lavanda clonada possuem uma

    nica cor uniforme (geralmente azul).

    LAVANDA AOC (Appelation Origine

    Controll) uma lavanda tradicional. Com a aju-

    da de um laboratrio e a anlise de amostras obti-

    das de cada colheita, um comit de especialistas

    avalia determinados fatores no leo e outras pro-

    priedades. Atravs de uma criteriosa avaliao

    determinada a qualidade de cada colheita e as

    melhores amostras so classificadas pelo rtulo de

    "AOC".

    A.O.C. estabelece que o produto possui

    o "rtulo de origem controlada". Este controle

    feito pelo governo francs com o objetivo de

    proteger a qualidade e integridade de produtos.

    Para obter esta certificao, cultivadores e

    processadores precisam aderir a um sistema de

    padronizao e regulamentao do governo para

    agricultura, colheita e destilao. O certificado

    AOC conhecido em todo o mundo como um

    smbolo de alta qualidade para produtos de origem

    francesa e utilizado tambm em produtos como

    vinho, vegetais, e outros produtos agrcolas. A

    certificao AOC muito difcil de ser obtida e, no

    caso da lavanda, precisa ser de espcies nascidas

    de sementes (lavanda tradicional), em altitudes

    elevadas acima de 1.000m e de plantas orgnicas.

    Lavanda clonada (ou clonal) cultivada

    a partir de clones de mudas e suporta baixas

    altitudes. As mudas so selecionadas a partir de in-

    divduos da lavanda tradicional pela sua qualidade

    olfativa, analtica, de resistncia a doenas ou de

    rendimento. Geralmente so utilizadas variedades

    que se destacam pelo bom rendimento, algumas

    das variedades comumente clonadas so a lavanda

    MAILLETE e a MATHERONE (comuns na

    Frana) e a BUENA VISTA (comum nos EUA),

    todos multiplicados por estacas e adaptados para

    desenvolverem-se em baixas altitudes. A lavanda

    maillette possui flores de cor azul homognea.

    A lavanda orgnica ou BIO pode ser

    obtida da lavanda tradicional fina, da lavanda

    clonada ou outros tipos (como lavandins) por um

    cultivo orgnico certificado.

    As LAVANDAS 38/40, 40/42, 48/50, 50/52

    LZ

    Laszlo - Rua Itana, 66 - Floresta/Colgio Batista - Belo Horizonte - MG - Tel: (31) 3486.2765 - Email: [email protected] - Website: www.laszlo.com.br

    Ingesto de leo

    essencial de lavanda

    como medicamento

    Adriana Nunes Wolffenbttel Doutora em Cincias Farmacuticas.

    Estar no II Congresso Internacional de Aromatologia

    com a palestra: Os leos essenciais de laranja doce e

    amarga e os marcadores biolgicos melatonina (bem-

    estar) e Cortisol (estresse).

    Conhea mais sobre

    as variedades do

    leo da LAVANDA

    so leos de lavanda naturais remarcados sob essas

    classificaes. As porcentagens indicadas indicam

    os teores de steres no leo. Geralmente os clientes

    procuram leos com alto teor de steres. A concen-

    trao deles pode ser aumentada atravs de uma

    destilao fracionada (retificao), ou mistura de

    leos com diferentes teores de steres. Des-

    tiladores mal-intencionados podem tambm adi-

    cionar acetato de linalila sinttico com o objetivo

    de aumentar a concentrao de steres nesses -

    leos. comum dar o nome das regies de cultivo s

    lavandas com teores de steres padronizados como

    a LAVANDA MONT BLANC (cultivada na regi-

    o de Mont blanc) que um tipo de lavanda 40/42.

    LAVANDA francesa, lavanda kashimir,

    lavanda blgara, lavanda inglesa, lavanda

    russa, entre outras, so terminologias utilizadas

    para se definir o pas ou regio de cultivo e destila-

    o desses leos e costumam ser todos obtidos da

    Lavanda angustifolia, tendo leves variaes em

    seu aroma e composio, mas os mesmos usos.

    Lavandula X intermedia e Lavandula

    hybrida (sinnimo) so os nomes em latim para h-

    bridos de diferentes espcies de lavandas. So cha-

    mados de LAVANDIM. Geralmente so obtidos

    pelo cruzamento de variedades da Lavanda angus-

    tifolia com a Lavanda latifolia.

    O LAVANDIM GROSSO o mais co-

    mum e das espcies o que fornece o melhor

    rendimento. Possui alto teor de linalol no leo. O

    LAVANDIM ABRIALIS uma das variedades

    mais antigas e possui alto teor de cnfora e cineol

    no leo. O LAVANDIM SUPER o mais similar

    em composio, cheiro e propriedades com a La-

    vandula angustifolia. Substitui a lavanda pela sua

    similaridade, sendo muitas vezes uma opo mais

    barata devido seu melhor rendimento. O LAVAN-

    DIM SUMIAM raramente cultivado na atuali-

    dade e similar ao abrialis.

    A Lavandula latifolia d origem ao leo de

    LAVANDA SPIKE. Este leo possui duas ra-as

    qumicas, uma rica em cnfora, normalmente

    produzida na Espanha, e outra rica em linalol, de

    origem francesa ou americana. O quimiotipo can-

    forado possui um aroma gelado, tipo eucalipto,

    altamente estimulante e muito til nas rinites.

    A Lavandula stoechas d origem ao leo de

    LAVANDA ESTOECA, tambm chamada de

    lavanda grega ou turca. Esta era a planta utilizada

    pelos antigos romanos em seus banhos. O leo

    rico em cnfora, cineol e o componente fenchona

    que lhe d um aroma um pouco desagradvel. Ou-

    tra espcie, a Lavandula dentata, LAVANDA

    DENTATA, muito comum no Brasil e de fcil

    adaptao, possuindo um leo de composio

    similar estoeca, rico tambm em cineol, cnfora e

    fenchona. Ambos os leos no possuem as pro-

    priedades calmantes tpicas dos leos de lavanda.

    LZ

  • perifericamente, sendo til para dores sist-11

    micas e locais (via oral ou diludo de 3-5%) .

    Demonstrou-se ainda que o OE cedro do

    Himalaia significativamente inibiu a adeso de

    neutrfilos. Isso indica que no local da inflama-

    o este OE pode reduzir o nmero de neutr-

    filos, diminuindo a ao da fagocitose e tambm

    a liberao de enzimas e mediadores que tornam

    a inflamao pior, comprovando tambm sua ati-10,11

    vidade imunomodulatria .

    O OE cedro do Atlas, por ter composio

    qumica muito semelhante do cedro do Himalaia,

    pode ser utilizado com as mesmas indicaes.

    Alm disso ele indicado como um dos mais po-

    tentes para celulite e para retenes hidrolpidi-

    cas, tendo propriedades lipolticas e linfotnicas,

    sendo portanto um bom OE a ser usado em mas-1

    sagem e como regenerador e tonificante arterial .

    Estes leos essenciais tem baixa toxicidade (>5 12

    g/kg) .

    Referncias: 1. Faucon, M. (2012) Trait D'aromathrapie scientifique et mdicale. Sang de La Terre. / 2. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pinus_longaeva, acesso em

    23/10/2015 s 13:01. / 3. Laszlo, F. (2014) As mmias contam os segredos dos ossos

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    compounds used in Pharaonic Egypt: Reactivity on Bone Alkaline Phosphatase.

    Naturforsch. / 5. Loizzo, M.R. et al. (2007) Composition and -amilase inhibitory effect

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    deodara): a critical review on the medicinal plant. Int. J. Ayur. Pharma Research. 2(1):1-

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    wood oil. Fitoterapia 70 333-339 / 11. Shinde et al. (1999) Studies on the anti-

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    a possible mechanism of action for the anti-inflammatory activity of Cedrus deodara

    wood oil. Fitoterapia 70:251-257

    6

    Chipre (Cedrus brevifolia). De forma muito

    interessante, eles tm uma composio qumica

    bem distinta de todas as outras plantas da famlia

    Pinaceae. H presena de at 85% de sesqui-

    terpenos em sua composio, sendo o himaca-

    leno o marcador principal. Possivelmente esta

    composio o que tornou sua madeira to apre-3

    ciada por reis e faras de todo o mundo antigo .

    O cedro citado na Epopeia de Gilgamesh,

    considerada a mais antiga obra literria da huma-

    nidade, e entre os faras do Egito Antigo ocupava

    uma posio privilegiada. Descobriu-se recente-

    mente atravs de anlises em laboratrio que

    muitos faras foram embalsamados com uma

    mistura contendo leo essencial de cedro, e que

    isso determinou o fato dessas mmias estarem

    praticamente intactas mesmo aps milhares de 4

    anos lacradas .

    Em um estudo cientfico realizado com o OE

    extrado da madeira do cedro do Lbano desco-

    briu-se que ele inibiu significativamente a ao

    da enzima -amilase, responsvel por quebrar

    molculas de amido e glicognio em acares 5

    mais simples . Extensos esforos tm sido feitos

    nas ltimas dcadas para encontrar um inibidor

    efetivo da -amilase com o objetivo de controlar

    o diabetes. Por terem composio qumica muito

    semelhante, pode se usar o cedro do Atlas e do

    Himalaia tambm.

    Um outro estudo conduzido pela mesma

    equipe descobriu uma potente atividade do OE de

    cedro do Lbano frente ao herpes simplex tipo 1 6

    (HSV-1) . Alm disso, este leo essencial uti-

    lizado h milnios para tratamento de hansenase

    e lceras pelo seu poder antissptico e anti-infla-7

    matrio .

    Em snscrito, o cedro do Himalaia chamado

    de Devadaru, que significa literalmente "madeira

    dos deuses". Nativo da regio montanhosa dos

    Himalaias, uma rvore linda e majestosa,

    crescendo at 80 m de altura, tendo a espcie

    mais antiga encontrada cerca de 747 anos.

    Na medicina Ayurvdica utilizado para

    tratamento de dispepsia, insnia, febre, bron-

    quite, tosse, problemas urinrios, coceira, gln-

    dulas tuberculosas, oftalmia, transtorno mental,

    reumatismo, epilepsia e problemas de pele em 8

    geral . empregado entre a tradio indiana

    como antissptico, analgsico, diafortico, em

    lceras, queimaduras, contuses, lepra, cncer,

    osteoartrite, diarreia, enxaqueca, flatulncia, 9

    congesto e hemorroidas .

    Mostrou em ensaios ser um potente anti-

    -inflamatrio inibindo a liberao de histaminas

    por mastcitos, sendo portanto recomendado pa-

    ra tratamento de alergias. O possvel mecanismo

    levantado pelos autores foi o efeito estabilizador

    de membranas e inibio da produo de pros-13

    taglandinas inflamatrias .

    Descobriu-se ainda que o OE de cedro do

    Himalaia teve potente efeito anti-inflamatrio

    com efeito comparvel ao diclofenaco de sdio 11

    (DFS) . Demonstrou ainda ser duas vezes mais

    potente do que o DFS (10 mg/kg) para artrite

    reumatoide na dosagem de 100 mg/kg. Alm dis-

    so, demonstrou potente atividade analgsica com

    efeito comparado morfina, agindo central e

    Qual a diferena entre

    AROMATOLOGIA e

    AROMATERAPIA?

    AROMATERAPIA um termo que

    surgiu na Frana, na dcada de 30, para repre-

    sentar o uso teraputico dos leos essenciais.

    Quando a aromaterapia foi levada para a Ingla-

    terra, ela passou a ser empregada com um

    maior enfoque no bem-estar e com uma con-

    cepo mais holstica em sua prtica e menos

    mdica. Isso fez, com o passar do tempo, que

    surgisse uma diviso deste conceito. Assim, te-

    mos atualmente uma escola inglesa, voltada

    mais ao bem-estar e focada apenas no uso ex-

    terno e uma escola francesa, mais voltada ao

    tratamento de sade e que abrange, alm do uso

    externo, tambm o uso interno dos OEs.

    O termo AROMATOLOGIA

    surgiu ento nesse cenrio na dcada de 70,

    tambm na Frana, e tinha a inteno de desig-

    nar uma prtica mais cientfica que a aromate-

    rapia tinha nesse pas com o estudo mais tc-

    nico e farmacolgico dos leos essenciais.

    Com o tempo, este conceito ampliou-se e ad-

    quiriu a concepo de cincia, uma vez que

    o uso dos leos essenciais vai muito alm de

    apenas sua prtica teraputica.

    Consideramos assim que a ARO-

    MATOLOGIA o ramo da cincia que estu-

    da os leos essenciais e matrias aromticas

    dentro de suas mais variadas prticas, en-

    globando no s seu uso teraputico por

    meio da aromaterapia, como tambm seu

    uso na gastronomia, psicologia, cosmtica,

    perfumaria, veterinria, agronomia, no

    marketing e outros segmentos.

    Entendido isso, vemos que a aroma-

    terapia apenas um dos ramos da aromatologia

    e, por essa razo, quando fomentamos a ocor-

    rncia do primeiro Congresso de Aromatologia

    no pas, nossa inteno foi fazer com que esta

    nova cincia ganhasse credibilidade e adqui-

    risse consistncia e reconhecimento pelos mei-

    os acadmicos e pblicos. E, para fazer isso, em

    cada congresso so convidados palestrantes

    das mais diversas reas, e com os mais dife-

    rentes conceitos, para ilustrar a amplitude que

    esta cincia possui. Temos, de um lado, cientis-

    tas e pesquisadores com uma base muito slida

    participando sempre dos congressos e, do ou-

    tro, aromaterapeutas e profissionais da sade

    com vises que permeiam desde aspectos cien-

    tficos, holsticos e alguns at msticos. A inten-

    o com isso mostrar que esse conhecimento

    possui vrias formas de ser entendido, absor-

    vido e praticado na vida das pessoas.

    No devemos confundir o termo

    AROMACOLOGIA com AROMATOLO-

    GIA, pois a aromacologia com letra C uma

    palavra criada e patenteada em 1989, em Nova

    Iorque, pelo Sense of Smell Institute, formal-

    mente conhecido como Fundao para Pesquisa

    do Olfato, sendo um termo criado para descrever

    o conceito desenvolvido para o estudo das inter-

    relaes entre psicologia e tecnologia de fra-

    grncias. Podemos considerar tambm que a

    AromaCologia seja um ramo da cincia mais

    abrangente denominada AromaTologia.

    s gimnospermas surgiram no perodo

    ADevoniano, h cerca de 360 m.a. e so as plantas aromticas mais antigas encon-tradas at hoje na natureza. Compreendendo a di-

    viso Pinophyta, temos grandes famlias de plan-

    tas aromticas como a famlia Pinaceae e

    Cupressaceae. Na famlia Pinaceae, esto todas

    as espcies de pinheiros (Pinus sp.), espruce

    negro e espruce da Noruega (Picea sp.), abetos

    (Abies sp.), espruce branco (Tsuga canadensis), e

    os cedros verdadeiros (Cedrus sp.).

    Na famlia Cupressaceae encontramos as

    espcies dos cedros falsos: cedro da China

    (Cupressus funebris), cedro da Virgnia (Junipe-

    rus virginiana), cedro do Texas (Juniperus Mexi-

    cana), cedro vermelho (Thuja plicata), cedro

    ma (Thuja occidentalis), cedro japons (Cryp-

    tomeria japonica), cedro Port Oxford (Chama-

    ecyparis lawsoniana), e alguns outros que so

    chamados de cedros dependendo da regio.

    Uma caracterstica evolutiva interessante das

    famlias Pinaceae e Cupressaceae a quase

    totalidade de monoterpenos hidrocarbonetos,

    principalmente o alfa-pineno (

  • Os Helichrysuns so plantas arbustivas

    perenes da famlia Asteraceae conhecidas pelos nomes

    de sempre-viva (Everlasting Flower) e flor imortal

    (Immortelle). O nome botnico destas plantas deriva

    das palavras gregas Helios que significa sol e Chrysos

    que significa ouro.

    A colheita das sempre-vivas feita durante

    a fase de florao, nas primeiras horas da manh, quan-

    do a concentrao de leos essenciais nas flores mais

    elevada. As flores escolhidas so ento destiladas usan-

    do vapor ao longo de um perodo de 24 horas.

    Existem diferentes tipos de sempre-vivas

    disseminadas em inmeros pases do mundo. Muitas

    delas so aromticas e possuem leo essencial total-

    mente distinto umas das outras, no podendo, portanto,

    ter usos similares.

    Em geral, o teor de leo essencial da flor das

    sempre vivas muito baixo. Por exemplo, a variedade

    H. italicum tem menos de 0,05% , indicativo de que a

    produo de um quilo deste leo essencial exige que

    mais de uma tonelada de flores sejam colhidas.

    A variedade mais famosa de sempre-viva,

    denominada popularmente de Immortelle provm da

    espcie Helichrysum italicum. Esta espcie possui, em

    seu leo essencial e absoluto, italidionas, que so di-

    cetonas exclusivas dessa variedade e no encontradas

    em nenhuma outra espcie de erva conhecida.

    Fenomenais propriedades teraputicas so

    atribudas a este leo essencial. Suas italidionas so po-

    tentes estimulantes da regenerao da matriz extrace-

    lular, pois aumentam drasticamente a produo de col-

    geno na pele, reduzindo rugas e cicatrizes, tratando

    queimaduras e auxiliando no fechamento de escaras e

    feridas. Em cosmticos, um importante elemento que

    traz beleza e jovialidade pele, pois as italidionas

    tambm agem reduzindo visivelmente a intensidade da

    cor de manchas escuras na pele, clareando inclusive

    olheiras, alm de ser muito til em hematomas.

    A sempre-viva Immortelle contm altos

    nveis de acetato de nerila, outro composto responsvel

    pelo suporte inigualvel deste OE na reconstruo de

    tecidos. Esse componente tambm possui efeitos rela-

    xantes que reduzem a tenso nos tecidos contribuindo

    para reduo da formao de rugas. Tambm age na

    esfera emocional trabalhando a ansiedade e depresso.

    Os curcumenos so molculas encontradas

    nos leos de gengibre e turmrico e tambm esto pre-

    sentes na Immortelle. Possuem poderosa ao anti-

    -inflamatria e analgsica que permite a este OE ter

    qualidades interessantes no tratamento de reumatismo,

    artrite, dores, dermatites e psorase.

    Segundo Battaglia, em seu livro The

    Complete Guide to Aromatherapy, este leo seria um

    dos mais poderosos agentes quelantes para remoo de

    metais pesados e toxinas do corpo. E Kurt Schnaubelt

    em seu livro Advanced Aromatherapy, cita: O efeito

    analgsico de reduo de dores e efeitos regenerativos

    da sempre-viva Immortelle nico. Se aplicado em

    tempo, este leo previne hemorragias. muito eficiente

    7

    Mentraste (Ageratum conyzoides)

    O mentraste uma erva que nasce esponta-

    neamente em campos e jardins em todo o Brasil. co-

    nhecida na fitoterapia popular tambm com os nomes

    de catinga-de-bode ou erva-de-So-Joo (no o hip-

    rico). Esta planta tem tido seu consumo aumentado, a

    partir de sua incluso na lista da Central de Medi-

    camentos da Anvisa (Resoluo RDC n. 10/2010

    Anexo I) e subsequente comprovao de sua eficcia

    como analgsico e anti-inflamatrio.

    um leo essencial raro que est chegando

    recentemente ao mercado de aromaterapia nacional. Os

    compostos predominantes deste leo essencial so o b-

    cariofileno (12 a 16%) e os cromenos, principalmente

    precoceno I (60 a 75%) e precoceno II (

  • 18 a 20 de Maro de 2016Belo Horizonte - Minas Gerais

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    PALESTRAS (CIA) - 18 e 19 de Maro:

    Damio Pergentino de Souza:ASPECTOS QUMICOS E FARMACOLGICOS DA BIOATIVIDADE DOS LEOS ESSENCIAIS.

    Guilherme Peniche:O EFEITO DA AROMATERAPIA NA DOR DO ATLETA.

    Dra. Regina Manzochi:APLICAO DOS LEOS ESSENCIAIS E TERAPUTICAS COMPLEMENTARES NA ODONTOLOGIA.

    Eduardo Alves:APLICAO DOS LEOS ESSENCIAIS NO CONTROLE DE DOENAS DE PLANTAS.

    Dr. Jair Guilherme dos Santos Jr.AROMATERAPIA PARA TRANSTORNOS DE COMPORTAMENTO EM CES.

    Dr. Afrnio Arago CraveiroPRINCPIOS VOLTEIS ATIVOS DE PLANTAS MEDICINAIS BRASILEIRAS.

    Marcela Machado:UMA VISO SOBRE A SEGURANA E EFICCIA DOS LEOS VOLTEIS.

    Andr Ferraz:AROMATERAPIA NA GESTAO, PARTO E PS PARTO.

    Luciane Vishwa:PARCERIA MOLECULAR - A INTELIGNCIA DOS LEOS ESSENCIAIS.

    Dra. Adriana Nunes Wolffenbttel:OS LEOS DE LARANJA DOCE E AMARGA, E OS MARCADORES BIOLGICOS MELATONINA (BEM ESTAR) E CORTISOL (ESTRESSE).

    Ozlia Carvalho:ALM DOS AROMAS - TERAPIAS PARA O CORPO E ALMA (EXPERINCIAS COM AROMATERAPIA EM SPAS).

    Smia Maluf :SNDROME GERAL DE ADAPTAO - AS CONSEQUNCIAS DO ESTRESSE DIRIO E A EFICCIA DA AROMATERAPIA.

    Dietrich Gmbel (Alemanha):O EFEITO DA RELAO ENTRE HOMEM E PLANTA ATRAVS DOS LEOS ESSENCIAIS.

    PALESTRANTE EM DESTAQUE:

    DR. DIETRICH GMBEL

    Doutor em Zoologia, bilogo e gegrafo. Escritor de in-meras e ilustres obras como Fundamentos da terapia ho-lstica com leos essenciais das plantas, livro que serlanado no evento em edio traduzida para o portugus. Momento indito e especial!

    Dia 22/03: Uma chave universal para aplicao de leos essenciais. Curso baseado na inter-relao homem-planta.

    Participe dos Cursos Ps-Congressosque sero ministrados por Gmbel:

    Dia 23/03: A correspondncia entre leos essenciais, cores e tons, dentro do conceito da Cosmoterapia.

    Dr. Renato Meneguelo:FOSFOETANOLAMINA E SEU POTENCIAL TERAPUTICO CONTRA O CNCER.

    PALESTRAS (CIMI) - 20 de Maro:

    Dr. Jos Eduardo Faria:OS PERIGOS DA CONTAMINAO BIOLGICA E A AO REDENTORA DO DETOX.

    Dr. Mark Sircus (EUA) :MAGNSIO E BICARBONATO DE SDIO: MEDICAMENTOS CASEIROS DE EMERGNCIA.

    Dr. Emerson Godoi:A FORMA QUE NASCEMOS INFLUENCIA O QUE SEREMOS.

    Dr. Elisaldo Carlini :O USO MEDICINAL DA CANNABIS.

    Ailla Pacheco :PRTICAS INTEGRATIVAS DA SADE - DA ESPIRITUALIDADE CINCIA.

    O evento oferecer um coquetelcomemorativo aos participantesno momento dos autgrafos.

    LANAMENTO DE

    LIVROS

    CONCERTO MUSICAL

    Celebraremosos Congressos com um mgico c o n c e r t o d o Grupo Cntaro tocando raros e encantadores instrumentos, Liras, Kntelese tambores.

    CONFIRA A PROGRAMAO ESPECIAL DO DIA 20/03:

    SAIBA MAIS E INSCREVA-SE:

    www.congressoaromatologia.com.br [email protected]

    facebook.com/congressodearomatologia (31) 3486 2765 / (31) 9 8461 5134

    ORGANIZAOPATROCINADOR OFICIAL APOIO

    II Congresso Internacional

    de AROMATOLOGIAMEDICINA COMPLEMENTAR

    INTEGRATIVA

    I Congresso Internacional de