Jornal Ld & Cia Edição 42

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LIMA DUARTE e região Maio de 2011 Ano 5 - Número 42 Há tempos comerciantes e poder público reúnem-se para discutir a questão das insta- lações precárias do Matadouro Municipal e a falta de condições financeiras para a refor- ma e muito menos para a construção de um novo Matadouro, obra estimada em torno de R$800 mil. Em 20l0 a discussão sobre o tema acirrou-se e a Promotoria Pública passou a intervir no assunto, exigindo soluções. A si- tuação veio se arrastando desde então, com muitas reuniões, cobranças, projetos e atitu- des. Os comerciantes de carne uniram-se em uma Associação e gastaram bastante dinheiro e tempo em parceria com o poder público mu- nicipal, para reformar o local, tentando colo- cá-lo em condições dignas de funcionamento. Mas, depois de adiamentos, o Matadouro foi fechado em 30/04, por determinação judicial. Os comerciantes de carne passaram a comprar carne em Juiz de Fora e revender aqui, comprometendo a manutenção dos preços e dos empregos nos açougues. Os pro- dutores rurais, já tão sacrificados, perderam agora outra alternativa de renda, pois só ven- derão seu gado para fora de Lima Duarte, pelo preço e condições que o mercado quiser. Os consumidores já pagam mais caro pela carne, antes mesmo do primeiro mês sem Matadou- ro local. Para o Presidente da ACILD, Domingos Vicente de Paula, o fechamento do Matadou- ro é preocupante, pois haverá perda da mão de obra e do produto local. Ele participou das reuniões sobre o assunto desde o início e, apesar de ter apenas dois açougueiros asso- ciados, acha que a questão atinge o comércio e população de forma geral e vem buscando soluções, junto com o grupo. Para Domingos, o projeto de construção de um novo Matadou- ro, mesmo que em conjunto (poder público e comércio) é inviável, pois os custos são muito altos em comparação com o capital de giro no setor. O Presidente da ACILD considera que a melhor idéia é a de privatização, conceden- do a um empresário, após licitação pública, o direito de construir e explorar o Matadouro. Mesmo assim, sali enta que a administração municipal deverá adequar o sistema ao co- mércio local, evitando desemprego e aumento abusivo do preço do produto. Já a Associação dos Comerciantes de Car- ne de Lima Duarte (ACCLD) está desmotiva- da com o fechamento do Matadouro, depois de todo o empenho e custos (investiram cerca de R$80 mil em obras e projetos). De acordo com seu Presidente, José Nogueira Guima- rães, os associados estão desunidos e pode- riam estar negociando em conjunto as condi- ções para compra da carne de fora, ganhando em preço e prazo para pagamento, mas não fizeram isso. A compra está sendo individual e o preço já aumentou, pois, segundo José, a carne de fora tem custo mais alto e aumenta- ram os impostos. Quanto ao desemprego, ain- da não ocorreu e ele acredita que não chegará a ser uma crise no setor. Para a Diretoria da Associação dos Produ- tores de Gado de Corte (Aprugac), que partici- pou das reuniões anteriores ao fechamento do Matadouro, essa notícia é péssima para Lima Duarte, pois significa um retrocesso comercial. Os associados não sentiram diretamente ainda os efeitos do fechamento porque já negociavam o gado com compradores de Juiz de Fora e re- gião. Mas salienta que pretendem se fortalecer para não sentir os efeitos da crise local. “Mes- mo po ssuindo mercado fora do município, o término do abate local influencia diretamente na venda de animais, avalia. Nota: O prefeito municipal, Geraldo Go- mes de Souza, preferiu não se pronunciar agora sobre esse fechamento. Através de sua assessoria, ele sugeriu que a primeira entre- vista fosse feita com a Promotora Pública, que está de férias. Na próxima edição do LD & Cia. daremos continuidade ao assunto, com informações sobre o Processo Judicial de fe- chamento. Nesta Edição Entidades de Lima Duarte, atuando em conjunto, con- seguem reencontrar famílias de dois homens considerados “andarilhos” que estavam em Orvalho. Páginas 06 e 07 Empresário local inaugura espaço cultural, com a presen- ça de Marisa Orth. Página 05 Veterinário avalia vanta- gens e desvantagens da inse- minação artificial e da monta natural. Página 09 Polícia registra aumento nas infrações de trânsito. Ape- sar dos números crescentes, PM considera o número baixo em comparação com a frota que circula no município. Página 11 COMERCIANTES AVALIAM FECHAMENTO DO MATADOURO

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Page 1: Jornal Ld & Cia Edição 42

LIMA DUARTE e região Maio de 2011 Ano 5 - Número 42

Há tempos comerciantes e poder público reúnem-se para discutir a questão das insta-lações precárias do Matadouro Municipal e a falta de condições financeiras para a refor-ma e muito menos para a construção de um novo Matadouro, obra estimada em torno de R$800 mil. Em 20l0 a discussão sobre o tema acirrou-se e a Promotoria Pública passou a intervir no assunto, exigindo soluções. A si-tuação veio se arrastando desde então, com muitas reuniões, cobranças, projetos e atitu-des. Os comerciantes de carne uniram-se em uma Associação e gastaram bastante dinheiro e tempo em parceria com o poder público mu-nicipal, para reformar o local, tentando colo-cá-lo em condições dignas de funcionamento. Mas, depois de adiamentos, o Matadouro foi fechado em 30/04, por determinação judicial.

Os comerciantes de carne passaram a comprar carne em Juiz de Fora e revender aqui, comprometendo a manutenção dos preços e dos empregos nos açougues. Os pro-dutores rurais, já tão sacrificados, perderam agora outra alternativa de renda, pois só ven-derão seu gado para fora de Lima Duarte, pelo preço e condições que o mercado quiser. Os consumidores já pagam mais caro pela carne, antes mesmo do primeiro mês sem Matadou-ro local.

Para o Presidente da ACILD, Domingos Vicente de Paula, o fechamento do Matadou-ro é preocupante, pois haverá perda da mão de obra e do produto local. Ele participou das reuniões sobre o assunto desde o início e, apesar de ter apenas dois açougueiros asso-ciados, acha que a questão atinge o comércio e população de forma geral e vem buscando soluções, junto com o grupo. Para Domingos, o projeto de construção de um novo Matadou-ro, mesmo que em conjunto (poder público e comércio) é inviável, pois os custos são muito altos em comparação com o capital de giro no setor. O Presidente da ACILD considera que a melhor idéia é a de privatização, conceden-

do a um empresário, após licitação pública, o direito de construir e explorar o Matadouro. Mesmo assim, sali enta que a administração municipal deverá adequar o sistema ao co-mércio local, evitando desemprego e aumento abusivo do preço do produto.

Já a Associação dos Comerciantes de Car-ne de Lima Duarte (ACCLD) está desmotiva-da com o fechamento do Matadouro, depois de todo o empenho e custos (investiram cerca de R$80 mil em obras e projetos). De acordo com seu Presidente, José Nogueira Guima-rães, os associados estão desunidos e pode-riam estar negociando em conjunto as condi-ções para compra da carne de fora, ganhando em preço e prazo para pagamento, mas não fizeram isso. A compra está sendo individual e o preço já aumentou, pois, segundo José, a carne de fora tem custo mais alto e aumenta-ram os impostos. Quanto ao desemprego, ain-da não ocorreu e ele acredita que não chegará a ser uma crise no setor.

Para a Diretoria da Associação dos Produ-tores de Gado de Corte (Aprugac), que partici-pou das reuniões anteriores ao fechamento do Matadouro, essa notícia é péssima para Lima Duarte, pois significa um retrocesso comercial. Os associados não sentiram diretamente ainda os efeitos do fechamento porque já negociavam o gado com compradores de Juiz de Fora e re-gião. Mas salienta que pretendem se fortalecer para não sentir os efeitos da crise local. “Mes-mo po ssuindo mercado fora do município, o término do abate local influencia diretamente na venda de animais, avalia.

Nota: O prefeito municipal, Geraldo Go-mes de Souza, preferiu não se pronunciar agora sobre esse fechamento. Através de sua assessoria, ele sugeriu que a primeira entre-vista fosse feita com a Promotora Pública, que está de férias. Na próxima edição do LD & Cia. daremos continuidade ao assunto, com informações sobre o Processo Judicial de fe-chamento.

Nesta Edição

Entidades de Lima Duarte, atuando em conjunto, con-seguem reencontrar famílias de dois homens considerados “andarilhos” que estavam em Orvalho.

Páginas 06 e 07

Empresário local inaugura espaço cultural, com a presen-ça de Marisa Orth.

Página 05

Veterinário avalia vanta-gens e desvantagens da inse-minação artificial e da monta natural.

Página 09

Polícia registra aumento nas infrações de trânsito. Ape-sar dos números crescentes, PM considera o número baixo em comparação com a frota que circula no município.

Página 11

ComerCiantes avaliam

feChamento do matadouro

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Página 2 Maio 2011

MAIO15/05 – Drogaria Terra Farma16/05 – Drogaria Verde Farma17/05 – Drogaria São Jose18/05 – Drogaria Paiva19/05 – Drogaria Rodrigues20/05 – Drogaria Pharmavida21/05 – Drogaria Vargas22/05 – Drogaria Verde Farma23/05 – Drogaria São Jose24/05 – Drogaria Paiva25/05 – Drogaria Rodrigues26/05 – Drogaria Pharmavida27/05 – Drogaria Vargas28/05 – Drogaria Terra Farma29/05 – Drogaria São Jose30/05 – Drogaria Paiva31/05 – Drogaria Rodrigues

JUNHO01/06 – Drogaria Pharmavida02/06 – Drogaria Vargas03/06 – Drogaria Terra Farma04/06 – Drogaria Verde Farma05/06 – Drogaria Paiva06/06 – Drogaria Rodrigues07/06 – Drogaria Pharmavida08/06 – Drogaria Vargas09/06 – Drogaria Terra Farma10/06 – Drogaria Verde Farma11/06 – Drogaria São Jose12/06 – Drogaria Rodrigues13/06 – Drogaria Pharmavida14/06 – Drogaria Vargas15/06 – Drogaria Terra Farma

Plantão dasFarmácias 2011

Horário de funcionamento de todas as farmácias de SEGUNDA A SEXTA-FEIRA: 08:00 H ÀS 19:00 H *Após esse horário, somente permanecerá aberta a farmácia de plantão do dia. Aos SÁBADOS, funcionamento de todas as farmácias de 08:00 às 14:00h. *Após esse horário, só permanecerá aberta a farmácia de plantão do dia.

Aos DOMINGOS, somente haverá funcionamento e plantão da farmácia do dia.

PavimentaÇÃo da rua Carlos moreira: uma ConQuista de seus

moradoresA Administração Municipal (2001-2004)

reconheceu em documento público datado de 11/10/2001 a necessidade de calçamento da Rua Carlo Rodrigues Moreira, como uma responsa-bilidade do Poder Executivo. Entretanto, não foi possível a concretização da obra neste período.

Desde o início da Administração Munici-pal (2005-2008/2009-2012), os moradores e proprietários de lotes, mantiveram reuniões periódicas e promissoras com o Gestor Muni-cipal, visando a melhoria da qualidade de vida da população local, ou seja, a pavimentação da via de acesso às suas residências. Em uma des-sas ocasiões, o Prefeito Municipal reconheceu também a necessidade da realização do calça-mento da via, porém, solicitou aos moradores que aguardassem, pois a administração já ha-via projetado o calçamento da maioria das ruas do município, tanto na área urbana e rural e existiam na época outras prioridades. No en-tanto, devido ao excesso de chuvas e a situa-ção precária em que se transformou a rua, os moradores solicitaram de forma incansável que a mesma fosse, por diversas vezes, saibrada e terraplanada para que assim minimizassem os problemas dos excessos de buracos e lamas, so-licitação sempre atendida pela Secretaria Mu-nicipal de Obras.

No mês de agosto do ano de 2010, por inter-médio do Ofício nº 236/10, o Chefe do Poder Executivo encaminhou à Câmara Municipal o Projeto Lei Ordinária nº 26/2010 que indica-va verbas de gastos em obras públicas, dentre elas a pavimentação da Rua Carlos Moreira, verbas aprovadas pelo Legislativo Municipal em 30/08/2010. Esta aprovação trouxe muita satisfação e alívio aos moradores da rua, pois estava garantido que suas vidas melhorariam em muito. Cumprindo com mais um dos com-promissos públicos assumidos, a atual admi-nistração, através do Convênio nº 780/2010, no mês de abril concretizou o calçamento da Rua Carlos Moreira e garantiu mais uma con-quista para o povo.

Hoje, todos são extremamente agradecidos aos nobres Vereadores que conduziram e condu-zem com dignidade e consciência pública os tra-balhos daquela Casa, bem como manifestamos

nossa valorosa gratidão e agradecimentos à atual Administração Municipal que, além da pavimen-tação da Rua Carlos Moreira, certamente irá rea-lizar e inaugurar grandes obras de infra-estrutu-ra no município, a fim de melhorar a qualidade de vida dos Limaduartinos, mantendo a postura digna e a marca inconfundível do Executivo Mu-nicipal, “TRABALHO E TRANSPARENCIA”.

_________________________Um fraterno abraço a todos.

Maria Luiza S. GuimarãesResidente na Rua Carlos Moreira

A direção da Copa Santo Antônio de Olaria vem, por meio de mim, Serginho, agradecer a di-retoria do Minas Esporte Clube, ao Amilton e ao Jorginho, à diretoria do Social Futebol Clube, ao Roberto, por ceder campos para que nós, olarien-ses, conseguíssemos nosso objetivo de arrecadar fundos para a construção e ampliação da Igreja Matriz de Olaria, com o apoio da Secretaria de Esportes de Lima Duarte.

Não foram cedidos campos para a realiza-ção da Copa Santo Antonio em Olaria. Agradeço a essas pessoas, que estão de parabéns com seu gesto de solidariedade. Fico grato e honrado pelo favor que nos fizeram para que nosso objetivo fosse alcançado. Agradeço aos clubes que parti-ciparam, porque eles foram aos artistas do palco e aos torcedores limaduartinos, que nos presti-giaram, pagando a portaria, fazendo a festa, me recebendo com carinho todos os domingos. Cada parte de material colocado em nossa Igreja Ma-triz tem uma parte de vocês, limaduartinos, re-presentados pelo Roberto, Amilton, Jorginho e o Secretário Municipal de Esportes, Paulo Cardos de Oliveira – o Dida.

Vocês, torcedores, podem se orgulhar dessas pessoas que, com competência e responsabilida-de, me deram apoio moral, financeiro e amigo. Aqui peço a Santo Antônio que derrame todas as bênçãos e graças sobre vocês, limaduartinos. O Prefeito Geraldo Gomes de Souza está de para-béns pela equipe referente ao esporte em Lima Duarte. Agradeço também ao Prefeito de Olaria, Nelson Moreira e ao Luiz Enéas – Luizinho. Es-pero que essas pessoas que trabalham com o es-porte aqui em Olaria espelhem em vocês. Muito obrigado de coração!

___________________________Paulo Sérgio de Carvalho – Serginho

EXPEDIENTEO jornal “LD & Cia.” é uma publicação independente.Edição, Jornalista Responsável e Reportagens:Norma Beatriz Baumgratz Delgado (MTb 5626) - Jornalista ProfissionalCNPJ: 11.870.673/0001-19 - Insc. Mun. 3923 Colaboração: Assessoria de Comunicação da PrefeituraEndereço para Correspondências: Rua das Magnólias - 46Jardim Primavera - Lima Duarte - MG -Tel: (32)3281-3042E-mail: [email protected] Impressão, Arte e Diagramação:Brandel’s Gráfica Ltda.Tel.: (32) 3281-1921Os artigos assinados e o conteúdo das páginas 04, 08 e 10 são de inteira

responsabilidade de seus autores.

Notas - 4ª Feijoada da APAE, será realizada

dia 12/06/2011 , às 12:00hs na Escola Joa-quim Delgado, Bairro Cruzeiro,

Valor R$ 7,00.- Nossa artista plástica Ângela Falcome-

ta participa do XVI Circuito Internacional de Arte Brasileira”. O evento acontece de 12 a 19 de maio em Montemor – O – Novo –Portugal. No Brasil, a abertura será dia 14/07, às 19 horas, no Museu Inimá de Pau-la, em Belo Horizonte – MG. A Exposição estará aberta de 15/07 a 28/08 no mesmo local.

oPniÃo

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assembleia disCute Código florestal brasileiroArAntes foi propositor de debAte e consenso em torno do temA está bem próximo

A Assembleia Legislativa de Minas Ge-rais (ALMG) por intermédio da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial, que possui como presidente, o deputado estadu-al Antônio Carlos Arantes (PSC), junto dos parlamentares da Comissão, Fabiano Tolen-tino (PRTB), vice-presidente; Rômulo Viegas (PSDB); Doutor Viana (DEM) e Antônio Le-rim (PSB); discutiu, em abril, a reformulação do novo Código Florestal Brasileiro. Estive-ram presentes grandes lideranças políticas e representantes de órgãos afins, além de vá-rias lideranças de sindicatos de produtores rurais, cooperativas e associações ligadas aos setores da área produtiva e do meio ambien-te. Grande parte dos presentes acenaram em seus discursos que a reforma do Código Florestal Brasileiro precisa acontecer e se encontra muito próximo de um consenso. O texto do novo código tem como seu relator o deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP), que foi muito elogiado pelos presentes, por-que privilegia o consenso da preservação am-biental com a produtividade, discurso tam-bém utilizado exaustivamente pelo deputado Antônio Carlos, idealizador do evento.

Antônio Carlos fez questão, ainda, de di-zer que a união faz a força e que a Comissão de Política Agropecuária da Assembleia es-tava unida em torno do assunto e que com isto a mobilização no próprio Estado fica mais forte. “Tivemos o apoio dos deputados da Comissão, verdadeiros parceiros, que tor-naram o nosso trabalho mais objetivo, eficaz no sentido de juntarmos forças em prol dos interesses do produtor”, disse.

O procurador da Fazenda Nacional, Luiz Carlos Silva de Moraes, fez uma explanação sobre números que envolvem diretamente as nuances do código florestal brasileiro. O pa-lestrante mostrou, de forma isenta aos pre-sentes, que se o novo código não for aprova-do, a economia brasileira terá um verdadeiro ‘apagão’. Conforme ele explicou sem a apro-vação da nova lei florestal, os municípios te-rão perdas significativas em suas receitas em até 20% em função de boa parte do capital

do giro sair do agronegócio. Segundo o pro-curador, o negócio da agricultura seria muito afetado sem a aprovação da nova legislatura e isto traria impactos negativos no PIB bra-sileiro e, consequentemente, na Balança Co-mercial.

Alguns itens do relatóriode Aldo Rebelo

Em entrevista à imprensa, o deputado Antônio Carlos elogiou o texto de Aldo Rebe-lo e reiterou seu nacionalismo ao elaborar um relatório imparcial e baseado em suas idas ao campo. “O deputado não é fazendeiro, não é sitiante, nem produtor, mas se preocupou em conhecer de perto os problemas vividos pelo produtor”. Antônio Carlos lembrou que não se pode obrigar ao produtor cuidar de to-das as áreas de proteção permanente (APP) e ainda separar mais 20% da sua propriedade, que muitas vezes é produtiva. “Não somos contra a preservação, queremos apenas aliar a produção com respeito ao meio ambiente e os produtores sabem da importância do cui-dado à natureza”, salientou Arantes

Os deputados da Comissão lembraram que caso os dispositivos legais entrem em vigor sem modificações, a partir do mês de junho, ou seja, sem a aprovação do texto do deputado Aldo Rebelo, produtores rurais serão obrigados a recompor área de 65,2 mi-lhões de hectares em todo o País. Somente em Minas Gerais, a área corresponderia a 6,2 milhões de hectares. “Precisamos pressionar o Congresso para agilizar esta mudança, pois não é possível que o produtor seja visto como criminoso”, emendou Arantes.

Antônio Carlos ficou satisfeito com o de-bate. “Quisemos, com esta iniciativa, alcançar dois objetivos: primeiro fazer com que Minas Gerais fosse ouvida nesta discussão que inte-ressa todo o Brasil e, segundo, de que é possí-vel conciliar a atividade produtiva do homem do campo com dignidade e ao mesmo tempo ver nos próprios produtores as ações que en-volvem preservação da natureza”.

geral

Observando o aumento do número de separações e divórcios, acabo por pensar que a famosa frase “até que a morte nos separe” vem sendo substituída pela “que seja eterno enquanto dure”. A falta de comprometi-mento faz com que a separação seja vista como a forma mais rápida de eliminar os problemas do casal. Mas o que se há de fazer quando esta decisão for irrevogável? E quanto aos filhos?!

Muitas são as questões a serem elaboradas e trabalha-das se em meio à situação existirem filhos, sobretudo, pe-quenos. Os pais precisam prepará-los, assim minimizando seu sofrimento e evitando danos em seu desenvolvimento e em relacionamentos futuros. Só que os mais viáveis ca-minhos não são sempre os mais fáceis.

A psicoterapia de casal e família pode ser de grande va-lia em qualquer etapa desse processo. Se pensarmos pre-ventivamente, melhor seria o casal procurar tal recurso no início do desencadeamento dos conflitos.

Quando o casal consegue solicitar ajuda especializada, ganha a oportunidade de desfrutar de um espaço neutro, onde as dificuldades podem ser devidamente analisadas. O trabalho - que também inclui os filhos - possibilitará o amadurecimento da decisão e o enfrentamento das emo-ções envolvidas. Todos podem ser auxiliados a lidar com a nova situação.

Interessante, porém, é que o casal que se submete a uma psicoterapia conjunta, quase sempre acaba por dis-solver os conflitos e reconstruir o vínculo, desta vez em novo patamar. Ora, se o mal-estar se vai, não sobra grande motivo para a desunião. Além disso, abre-se o caminho para uma relação mais saudável e prazerosa.

Em todos os casos, aí vão algumas orientações práticas que podem ajudar pai e mãe a lidarem com seus filhos em momento tão crucial:

- Não deixem que as crianças pensem ser responsáveis pela separação.

- Expliquem a elas os verdadeiros motivos envolvidos, usando o senso comum como guia.

- Não mintam ou retenham informações pois, com-preendendo os fatos, elas irão se adaptar melhor ao que estiver por vir.

- Deixem-nas expressarem seus sentimentos a respeito.- Sejam sensíveis às reações das crianças e transmitam-

lhes segurança.- Demonstrem compromisso para com elas.- Procurem observar - e se informar - se o comporta-

mento delas é condizente com a etapa de seu desenvolvi-mento.

- Concedam o tempo necessário para que cada criança se ajuste e se acomode às mudanças.

Mas tentem preservar a maior parte de suas atividades rotineiras.

- Determinem a guarda baseando-se na racionalidade, com vistas às necessidades e interesses das crianças.

- Jamais peçam para que tomem partido a favor de um ou contra o outro progenitor.

- Não digam coisas más sobre o outro progenitor.- Não se utilizem das crianças como mensageiros, nem

as questionem sobre o outro progenitor.- Dediquem um tempo com cada criança em particular

para que ela se perceba como um indivíduo especial.__________________________________

* Joseane é psicóloga graduada no CES/JF e trabalha no CERMIN com indivíduos e seus vínculos familiares mais significativos.

se seParar é inevitável, Como fazer Com os filhos?!

Por Joseane de Avellar Passarella*

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ProJeto de eduCaÇÃo Patrimonial“ConheCer Para Preservar”

ESCOLA MUNICIPAL BIAS FORTESEm Lima Duarte são poucas as referên-

cias sobre a instrução pública nos períodos da colônia e do império.

Em 7 de agosto de 1832, um decreto da Regência fez criar na Vila de Ibitipoca uma escola de primeiras letras para meninas, em compensação pela perda da Matriz , que ha-via sido transferida para Santa Rita de Ibiti-poca.

O mais antigo mestre da escola do Rio do Peixe foi o português José Inácio de Siqueira da ilha do Faial, no Arquipélago dos Açores, radicado na região de Ibitipoca onde vivia “de ensinar meninos a ler”. O mestre Inácio teve participação no processo de julgamento dos inconfidentes da Conjuração Mineira como peça acusatória dos mesmos.

A segunda escola criada por Lei no Curato do Rio do Peixe de que se tem notícia, refere-se a “uma cadeira do primeiro grão, criada pela Presidência da Provincia a 3 de novem-bro de 1837”. Em documentação encontrada, existiu também, a partir de 1° de janeiro de 1908, um Lyceu que funcionou no Largo em um antigo prédio que deu hoje lugar à Agên-cia do Banco do Brasil. Este Lyceu funcionou

até a instalação da Escola Bias Fortes, em 1913.

Faltava, porém em Lima Duarte, um gru-po escolar que instruísse um número cada vez maior da população em idade escolar. Em 1912, por iniciativa do Presidente da Câmara, Coronel José Virgílio de Paula, do Juiz Muni-cipal, Dr. Tancredo Alves, do Coronel Alfredo Catão e outras personalidades, tiveram início a construção desse educandário com o auxílio de suas próprias contribuições pessoais e do povo em geral, bem como da Câmara Munici-pal que votou uma resolução doando extensa área.

Em 1913, foi concluída a construção do atual prédio da Escola Bias Fortes, uma edi-ficação ampla e arrojada para os moldes da época.

Inaugurado no dia 03 de maio, recebeu o nome de Bias Fortes em homenagem a esse ilustre expoente da vida pública mineira e um de seus primeiros dirigentes no regime repu-blicano.

Foi seu primeiro diretor, o professor José Neves Colen, de Diamantina e de origem es-panhola, que exerceu o cargo até 1921.

Pelos bancos desta escola já passaram mi-

lhares de limaduartinos a procura do saber.De linhas neoclássicas, trata-se de uma

construção situada no meio do terreno que se localiza à Rua José de Salles, 111 e à direita da Rua Bias Fortes.

A fachada com formas retangulares apre-senta imitações de colunas retas, tendo o fun-do em cinza claro e, as formas em alto relevo, em cinza mais forte. Possui quatro janelas em estilo veneziana, em vidro e metal. Abaixo delas encontra-se a inscrição Escola Estadual Bias Fortes. A platibanda é em linhas retas, apresentando no centro uma parte mais ele-vada arrematada com três leques. Na extre-midade esquerda uma estátua representando o “Trabalho”, e à direita a “Ciência”.

O fechamento para a Rua José de Salles é constituído de muro baixo arrematado por grade de ferro e com dois portões de aces-so. Já para a Rua Bias Fortes é fechado com muro alto.

A Escola Bias Fortes tem um corpo prin-cipal com partido arquitetônico em “T”. A construção foi feita em duas etapas. Na pri-meira fase foi construída a parte principal, concluída em 1913, e a ala dos fundos, con-cluída em 1986. Possui 16 janelas com enqua-dramento em argamassa e as esquadrias têm duas folhas de abrir.

A cobertura do bloco construído se faz com telhado de quatro águas utilizando te-lhas francesas com estrutura de madeira. O forro é de laje pré-moldada que substitui o primitivo, de tábuas corridas.

As laterais do prédio são circundadas por extensas varandas cobertas de telhas fran-cesas e com a estrutura de madeira que se apóiam sobre finas colunas de madeira tor-neadas entrelaçadas por grades de madeira.

Nos fundos do lote existe uma área para o cultivo de horta e no pátio do lado direito, um pequeno parque infantil e um cômodo que serve de depósito.

O terreno pertencente à Escola Bias For-tes incluía uma área bem maior, a qual teve seu tamanho alterado devido à ampliação da Rua Bias Fortes.

O projeto arquitetônico da escola é de au-tor desconhecido.

Possui oito salas de aula, sala de profes-sores, secretaria, biblioteca, diversas ins-talações sanitárias, amplo galpão, cantina, dispensa, sala para dentista e para primeiros socorros.

informe PubliCitario

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21 de abril foi a data escolhida para a inauguração da Factory - Espaço Cultural e Festas, na antiga Cooperativa. Entre os 800 convidados, a pessoa mais ilustre era Ma-risa Orth, atriz, cantora e amiga pessoal do proprietário do local, Alexandre Barros. A inauguração contou com várias pessoas da

comunidade e algumas fizeram uso da pala-vra, enaltecendo a iniciativa e relembrando as atividades da Cooperativa, além de ho-menagens à atriz com ‘produtos da terrá”, já que tivemos o privilégio de sua presença em Lima Duarte.

A obra, que durou exatos dois meses e 21 dias, tem um custo final aproximado de R$80 a R$100 mil. Segundo o empresário, falta ainda terminar a sonorização, mas o projeto por si só já é um sucesso, apesar das dificuldades enfrentadas com mão de obra específica.

Alexandre Barros conta que o projeto nasceu quando era adolescente e não co-nheceu pessoalmente a Factory de Juiz de Fora. Ele sempre teve a idéia de abrir um espaço próprio em Lima Duarte e, após 17 anos trabalhando com eventos culturais no Rio de Janeiro e São Paulo, resolveu voltar e colocar a idéia em prática. Passando pela calçada do prédio da antiga Cooperativa, num ‘estalo” percebeu que ali era o local ideal. Procurou o Presidente atual da Coo-perativa, Luiz Antônio de Oliveira, do qual obteve muito apoio, e fecharam um contrato de aluguel. “O espaço da Cooperativa sem-pre me proporcionou momentos de alegrias, brincadeiras, uma energia boa. Sempre quis

voltar, trazer cultura, mostrar um pouco da experiência adquirida nesses anos todos. Aguardem que tem muita coisa boa vindo por aí”, ressalta Alexandre.

Ele pretende fazer diversos eventos no local, sendo que, após a inauguração, já re-alizou duas Gandaias, uma festa Dose Du-pla, Noite das Mães e o Baile dos Anos 80. Também estão previstas serestas e festas in-fantis, deve trazer a peça infantil “A Fábrica de Chocolate” e realizar a Gandaia Infantil. A Factory, em parceria com o Instituto Ca-mila Vive, promoverá ainda diversos cursos para os jovens de Lima Duarte, como teatro e música e exposições de artes de todo gê-nero, possibilitando a participação, nesses cursos, dos jovens com necessidades econô-micas especiais do município.

A partir de julho, também, o espaço será aberto todas as sextas-feiras, funcionando o Bar Factory, com música ao vivo e pelo me-nos dois sábados por mês terá uma progra-mação especial. Confira o que já tem agen-dado:

- 04/06 - Sertanejo Universitário- 11/06 - Gandaia dos Namorados- 18/06 – Anos 80 ( de 23h às 02h). Após,

Eletro House.- 09/07 - Gandaia das Férias

ld ganha esPaÇo CulturalCultura

Associação Cultural Caminho da SerraCursos

Artesanato JuçaraDiogo do Amaral Jorge

Segunda feira– 18 horasReciclagem de Papel e Papier Marchet –

Emília de Mattos MerliniSegunda feira – 19:30 horas

Capoeira – Mestrando ZezinhoTerça feira – 18 horas

Contos e TeatroEmília de Mattos Merlini

Terça Feira – 18: 30 horasFutebol de Salão

Júlio César de PaulaQuarta feira – 18 horas

Violão – Christopher Baumgratz - KikiQuarta feira – 19 horas

Flauta – Christopher Baumgratz - KikiQuarta feira – 18 horas

Poesia – Miriam Senra eAmanda Duque

Quinta feira – 18 horasEducação Ambienta

Diogo do Amaral JorgeSexta feira – 18 horas

Xadrez – Júlio César de PaulaSexta feira – 18 horas

INSCRIÇÕES: TEL.: 3281- 2923.RUA JOAQUIM OTAVIANO 155

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Foi numa quarta-feira de abril que a equipe do CAPS Casaberta foi comunicada que um andarilho perambulava pela comu-nidade de Orvalho. Fomos acionados por-que havia uma suspeita de que se tratava de uma pessoa com problemas mentais, o que despertou o temor de alguns. Abordamos o sujeito neste mesmo dia, juntamente com a técnica de enfermagem do Posto de Orvalho – Perpétua – que já o conhecia. Sabia seu nome: Daniel. Sabia de onde vinha: Curi-tiba/PR. E sabia também que se tratava de um rapaz pacífico, apesar de seu jeito estra-nho. Com a ajuda de Perpétua, eu (Rita) e Joelso – técnicos do CAPS – nos apresen-tamos para Daniel e, com alguns minutos de conversa, nos deparamos com um rapaz educado, sorridente, de olhar sereno, que dizia ter saído de Curitiba há alguns meses “para conhecer o mundo”. Falou seu nome completo, nome do pai e da mãe e disse que tinha irmãos também. Perguntamos se não gostaria de voltar para sua casa, mas ele res-pondeu: - Ainda não. Primeiro vou conhecer mais Minas Gerais, “a terra das águas”. Dis-se ainda que os “astros” lhe diziam por onde devia seguir e que estava esperando um “código” para seguir seu caminho. Pergun-tamos a ele se nas suas andanças, já tinha conhecido algum CAPS. Imediatamente ele afirmou: -Sim, onde eu morava fazia trata-mento no CAPS Portão. CAPS é Saúde Men-tal não é? Concordei com ele e o convidei para conhecer nosso CAPS, mas ele recusou, precisava antes receber o tal “código”.

Com os dados que Daniel nos deu, a velo-cidade da internet e a ajuda do CAPS Portão de Curitiba/PR, não demorou muito para conseguirmos contato com a família do ra-paz. Eles o procuravam há 1 ano. Daniel saiu de casa em 5 de abril de 2010 e nunca mais tiveram notícias, já haviam perdido as espe-ranças, acreditavam que estava morto. Ape-sar da resistência e da falta de sensibilidade de alguns – que ameaçaram dar uma “surra” no rapaz para que ele fosse embora – conse-guimos, com a ajuda de moradores solidá-rios e amorosos, “segurar” Daniel por mais três dias, tempo suficiente para que seus irmãos viessem buscá-lo. Quem assistiu o reencontro de Daniel com sua família afir-ma ter experienciado um momento muito emocionante, um verdadeiro renascimento, coincidentemente nas vésperas da Páscoa.

A história de Daniel é surpreendente. Ele viajou um ano de Curitiba em direção a Lima Duarte, sem aceitar carona nem di-nheiro, como ele mesmo assegurou. Viveu um ano inteiro caminhando, dependendo apenas da solidariedade alheia para alimen-tar-se e abrigar-se. Possivelmente sofreu muitos riscos e ameaças, tais como os que sofreu enquanto esteve entre nós, mas afinal sobreviveu e renasceu para sua família.

Daniel nos ensinou muitas coisas em sua passagem por aqui. Ensinou que precisamos de muito pouco para obtermos a graça da vida. Dinheiro, bens, roupas da moda, pro-priedades, são apenas assessórios, comple-tamente dispensáveis. Ensinou que não de-

vemos julgar ninguém pela sua aparência ou situação social. Ensinou que, infelizmente, a maior ameaça que sofremos neste mun-do, não é o frio, a fome, a falta de abrigo, as doenças, a solidão ou o desespero, mas sim, aquela provocada por outros seres huma-nos. Podemos sucumbir facilmente diante da intolerância, a falta de amor e a violência do nosso próximo. Daniel nos ensinou que a solidariedade, amizade e o espírito frater-nal são os únicos remédios eficazes contra as mazelas que nos assolam. E nos ensinou que, no final das contas, quando estamos perdidos, é sempre nossa família que nos resgata e é para ela que voltamos. Daniel também nos deixou esperança, esperança de que mesmo diante das tantas barbaridades que vemos e ouvimos diariamente, o bem, a amizade, o respeito ao próximo, a tolerân-cia, o diálogo, o amor e a solidariedade pre-valecem, porque agregam, porque formam laços fortes, porque encontram caminhos. Com Daniel tivemos a certeza que todos nós somos apenas viajantes deste mundo, e às vezes nos perdemos, mas com a ajuda uns dos outros sempre conseguimos nos encon-trar.

loCalizaÇÃo de familiares mobiliza entidades de lima

duarte Já em 02/05, os moradores da localidade

de Orvalho, comovidos com a presença de um migrante que estava ficando na antiga Estação há vários dias, acionaram a equipe do Centro

migrantes reenContram famíliasO que aprendemos com Daniel

por Rita de Cássia de Araújo Almeidapsicóloga e coordenadora do CAPS Casaberta

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de Referência de Assistência Social - CRAS para que fosse tomada alguma providência, já que o migrante queixava-se de muitas dores no pé e não tinha destino certo para seguir.

No mesmo dia, a assistente social do CRAS, Andréa Esméria Campos, realizou uma abordagem social junto ao migrante, fato que possibilitou colher muitas informa-ções importantes e que posteriormente se tornaram úteis para o trabalho de localiza-ção dos familiares.

Durante esta abordagem identificou-se que Francisco Alves da Silva, nascido no dia 08/12/1952, possui três filhos que residem em Mairinque - SP e que o último contato que teve com seus familiares foi seis anos atrás, quando saiu de sua casa e não retor-nou mais. A equipe do CRAS de Lima Du-arte entrou em contato com o Centro de Re-ferência Especializado de Assistência Social - CREAS da cidade de Mairinque - SP, para que fossem repassadas todas as informações colhidas e iniciado o processo de busca e lo-calização dos familiares.

Enquanto isso, a equipe do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS foi acionada para realizar uma intervenção e solicitou uma ambulância para trazê-lo de Orvalho até a cidade de Lima Duarte, onde o mesmo foi atendido na Santa Casa de Misericórdia e permaneceu internado até o dia 06/05.

Apesar do Sr. Francisco não possuir ne-nhum documento e estar há vários anos lon-ge de sua casa, as informações fornecidas por ele foram relevantes para o desempenho do trabalho tanto do CRAS de Lima Duarte como do CREAS de Marinque - SP, que já no dia 03/05 informou que havia localizado as duas filhas do Sr. Francisco e já estavam sendo tomadas todas as providências para que o mesmo retornasse para sua cidade e voltasse a conviver junto com sua família.

Após sair da Santa Casa de Misericór-dia, a Secretária Municipal de Assistência Social, Amanda Campos Paula, acompa-nhou Sr. Francisco até o CAPS, onde o mes-mo passou por uma avaliação psiquiátrica e, em seguida, a Instituição de Longa Per-manência para Idosos/Lar São Vicente de Paulo – ILPI acolheu o Sr. Francisco, dan-do-lhe todo apoio necessário e possibilitan-do que o mesmo permanecesse nesta cida-de até o dia tão esperado para o reencontro com sua família.

No dia 10/05, o assistente social do CREAS de Mairinque – SP, acompanhado de uma das filhas do Sr. Francisco chegou a Lima Duarte e o reencontro entre pai e filha que não se viam há seis anos foi mar-cado pela emoção, vivenciado pela Secretá-ria Municipal de Assistência Social de Lima Duarte, pela coordenadora do CRAS e assis-

tente social, Paula Aparecida do Nascimento Vieira e pelo presidente da ILPI, Arzencle-ver Geraldino da Silva.

Vale destacar que acontecimentos como este desafio os profissionais do serviço so-cial a garantir o direito da convivência fa-miliar e a buscar resultados positivos. No entanto, o sucesso obtido no trabalho reali-zado pela equipe do CRAS reflete-se através do fortalecimento da rede socioassistencial existente no município, que envolveu diver-sos setores públicos e entidades filantrópi-cas, como a Secretaria Municipal de Saúde, o CAPS, a Santa Casa de Misericórdia e a ILPI de Lima Duarte, e possibilitou o final feliz desta história.

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A primeira Feira de Saúde e Cidadania do bairro Poço da Pedra foi realizada no dia 14 de maio, com sucesso. Organizada pela secretarias municipais de Assistência So-cial e Saúde, a feira foi possível com o apoio de outros órgãos, tais como: Câmara Mu-nicipal de Lima Duarte, EMATER-MG e a própria associação de moradores do bairro.

Segundo a assessoria de marketing, publi-cidade e jornalismo da Prefeitura Municipal de Lima Duarte (Ideia Comunicação), o obje-tivo do evento foi o de orientar a população do

Poço da Pedra, bairros e comunidades rurais vizinhas, sobre diversos assuntos que pudes-sem ornamentar os temas saúde e cidadania.

No evento, foram feitas coletas de exame preventivo ginecológico, atendimento médi-co em clinica geral, geriatria e odontológi-co, assistência jurídica, informações sobre INSS e Programa Bolsa Família, brincadei-ras para as crianças, além de isenção de taxa para aquisição de documentos, distribuição de mudas e bazar realizado pelo Pro-Jovem.

Pela manhã de sábado, com a partici-

pação massiva dos moradores, o bairro recebeu com aplausos o prefeito Geraldo Gomes e sua vice Elenice Delgado, que en-fatizaram o empenho da Prefeitura de Lima Duarte em oferecer uma excelente qualida-de de vida a todos.

Além deles, estiveram presentes: o se-cretário municipal de saúde, Dr. Sebastião Delgado, a secretária municipal de assis-tência social, Amanda Campos e o secre-tário de turismo, cultura e meio ambiente, Sérgio Adriany.

feira de saúde e Cidadaniaé realizada Com suCesso

Vice-prefeita, Elenice Delgado, com-pra no bazar do Pro-jovem

Exame rápido de diabetes se torna um dos sucessos da Feira

Crianças brincam enquanto pais apro-veitam e o evento

EMATER doa mudas à população do bairro e comunidades vizinhas

informe PubliCitario

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Em dezembro de 2010, o Fundo Municipal Especial dos Direitos da Criança e do Adoles-cente – FUMECAD recebeu, para ser utilizado em 2011, o Valor de R$ 28.172,11, sendo que R$ 25.165,00 foi doado pela CEMIG (empresa e funcionários), que indicou a APAE para o recebi-mento. Desta forma, após análise e deliberação do CMDCA, foi repassado o valor integral (100%) à Entidade, conforme publicado na edição ante-rior do LD & Cia.

O FUMECAD - é um instrumento de financia-mento de políticas de promoção e defesa dos direi-tos de crianças e adolescentes. Ele existe nas ins-tâncias federal, estadual e municipal, diminuindo a distância entre o imposto pago pelo contribuinte e o benefício revertido para a sociedade.

Existe um Programa de Benefício Fiscal que ga-rante a restituição do imposto de renda devido de até 6% como pessoa física ou 1% como pessoa jurídica, sendo possível fazer a doação e até mesmo indicar uma entidade ou programa que atenda criança e adolescente a ser contemplada com esses recursos.

Vale lembrar que os recursos doados ao FU-MECAD têm critérios pré-estabelecidos para fi-nanciar programas de orientação e apoio sócio-familiar direcionados a meninos e meninas do município. Estes critérios são discutidos e deli-berados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA. Um dos cri-térios é a Entidade estar devidamente registrada no CMDCA/LD. Caso o doador queira, ele pode indicar até 80% do valor doado a uma entidade/

programa a ser beneficiado(a). Com a indicação, é verificada pelo CMDCA a situação legal da enti-dade/programa, seu plano de ação e aptidão para recebimento do recurso.

Os interessados podemfazer sua doação:

Agência: 2251-9 (Banco do Brasil)Conta nº: 9.379-3.

Mais informações: Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do

Adolescente (CMDCA).End. Avenida Centenário, nº 85

Centro – Lima DuarteTel: (32) 3281-1936

- A crescente demanda da produção animal exige que o sistema de criação seja cada vez mais eficiente e o ponto mais importante para obter o retorno finan-ceiro é a reprodução, pois é a partir dela que os pro-dutos são gerados. Então devemos dar mais atenção para esse ponto, sendo que hoje temos vários recur-sos para melhorá-la.

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL (IA)Vantagens

- Proporciona um grande melhoramento gené-tico no rebanho, já que os touros usados são todos selecionados por várias características. Além disso, possibilita usar vários touros e de diferentes raças no mesmo rebanho, buscando sempre melhorar cada animal individual.

- Evita a disseminação de várias doenças no re-banho, pois não ocorre contato físico entre animais e o touro.

- Prevenção de acidentes envolvendo touro x va-cas e touro x pessoas: alguns touros tem o compor-tamento repentinamente agressivo e, na maioria das vezes, com as pessoas mais próximas.

- Permite a padronização do rebanho.- Produz filhas superiores às mães.

- Os touros utilizados nas inseminações passam por um rigoroso processo de seleção envolvendo mais de 100 outros touros pré selecionados.

- E claro o valor de uma bezerra de inseminação e muito superior as de monta natural sem seleção.

DESVANTAGENS

- A inseminação exige tempo e mão de obra trei-

nada e motiva a melhoria da qualidade dos animais.- Diminui 25% da taxa de prenhês na primeira IA.- Em algumas vezes, ou até mesmo na maioria

delas, é mais caro do que o uso do boi no primeiro instante.

MONTA NATURAL

VantagensRedução da mão de obra, porque excluem a ob-

servação de cio e inseminação.

DESVANTAGENS- Transmissão de várias doenças- Utilização de touros não comprovados geneticamente.- A cópula ocorre livremente, sem interferência

do homem, e também à noite, portanto, as anotações ficam prejudicadas.

- Problemas com cercas de divisas.- Usando monta natural temos que esperar no mí-

nimo 3 anos para ver se as filhas daquele boi serão boas.

CONCLUSÃO- A inseminação artificial tem várias vantagens

sobre a monta natural e é uma técnica que não é difí-cil de ser introduzida em qualquer rebanho de qual-quer tamanho. É só o produtor ter força de vontade de melhorar seu rebanho e, conseqüentemente, seu rendimento.

“Vamos comparar os bois com a gente” - NEM TODO PAI BOM E MÃE BOA, TEM FILHOS BONS! “FILHOS DE VACA BOA E BOI BOM NA INSEMI-NAÇÃO, SE NÃO FOR BOM JÁ É ELIMINADO NA CENTRAL DE SÊMEM.

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BRUNO MEDEIROS HENRIQUESMEDICO VETERINÁRIO

PÓS GRADUADO EM PECUÁRIA DE LEITECRMVMG 9728

lima duarte reCebe reCursos de deduÇÃo de imPosto de renda

inseminaÇÃo artifiCial X monta naturalvantagens e desvantagens

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Página 10 Maio 2011informe PubliCitario

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Os policiais responsáveis pelo trânsito de Lima Duarte registraram, nos meses de feverei-ro e março de 2011, um total de 42 autuações de infrações de trânsito. O número é bem maior em comparação com o mesmo período do ano ante-rior, quando foram aplicadas 27 autuações. No entanto, a Polícia Militar considera esse número baixo, levando-se em conta a frota que circula no município e o grande número de turistas, o que eleva o trânsito e, consequentemente, o cometi-mento de infrações.

Para o Comandante do 3º Pel PM, Sub Ten PM Ivanir dos Santos Marques, o desrespeito às leis de trânsito em Lima Duarte não foge à tendência do motorista brasileiro. Ele considera que os hábitos de respeitar as regras de trânsito emergem da cons-ciência pessoal e coletiva, de personalidades bem formadas, da responsabilidade das ações do Estado, dos meios de comunicação e de ações da comunida-de. “Quando toda a sociedade executar ações, tere-mos resultados futuros (a médio e longo prazo). E isso requer fortes investimentos em educação para o trânsito, tendo como objetivo a formação integral do educando. A formação de bons cidadãos, cons-cientes de seus direitos e de seus deveres, capazes de desenvolver a cidadania ativa e crítica, formará membros de uma a sociedade solidária e democráti-ca, bons cidadãos e, conseqüentemente, bons moto-ristas e bons pedestres”, avalia o Comandante.

Ele ressalta que o assunto é tratado no período da Semana Nacional de Trânsito (18 a 25 Setembro), quando são trabalhadas e desenvolvidas as ativida-des de acordo com o Tema do respectivo ano. Nos últimos anos, as atividades ficaram a cargo do Sar-

gento Cunha, que trabalha no setor de prevenções às drogas e à violência, o Proerd. Dentre as atividades desenvolvidas estão blitzens educativas, panfleta-gens e palestras nas escolas. A PMMG sempre es-tará realizando Operações de Blitzens (educativas, preventivas e repressivas), com o intuito de manter a ordem, prevenir os diversos crimes, trazer segu-rança ao trânsito em geral e coibir infratores.

Segundo dados do IBGE, o município conta com uma frota total de 2935 e há um crescimento. Soma-se a isto o fato de que algumas pessoas possuem seus veículos emplacados/licenciados em outros municípios, além da presença constante de carros de turistas. Nossa cidade tem problemas estruturais como algumas ruas estreitas e desgaste excessivo do calçamento, o que dificulta o trânsito urbano e, con-sequentemente, reduz as vagas de estacionamento. A sinalização e regulamentação de áreas de estacio-namento, são de responsabilidade do Poder Públi-co Municipal que, a fim de melhorar o trânsito, está concluindo um Projeto de Sinalização de indicações de locais e sentidos. Futuramente será desenvolvido um Projeto de revitalização urbana, trocando-se as placas de sinalização defeituosas e acrescentando-se outras para melhorar a segurança, a fluidez do trân-sito e regulamentar os locais de estacionamento.

De acordo com o Sub Tenente, as principais infra-ções estão relacionadas a estacionamentos irregula-res, sendo os infratores advertidos e orientados para a devida correção. Nos casos em que os infratores não são localizados, para restabelecer a ordem e garantia de segurança no trânsito, os veículos são removidos pelo guincho. As infrações de falta de licenciamento e falta de habilitação para conduzir, os infratores são

notificados nas respectivas infrações e, estando o ve-ículo em situação irregular, ele é recolhido ao depó-sito, tendo o proprietário que arcar com as despesas da remoção e diárias. A multa pelo estacionamento irregular é de R$53,20 e o dono do carro perde três pontos na carteira. Nos casos em que o veículo é guin-chado, o proprietário arca com a despesa de R$80,12, fixada por tabela do Detran, independente da distân-cia percorrida até a Delegacia. Já as multas por falta de habilitação têm um custo de R$574,62 e perde-se sete pontos na Carteira do proprietário do carro.

PolíCia identifiCaCriminosos

No final do mês de abril foram registradas duas ocorrências de assalto a motorista no município de Lima Duarte, um ocorrido da BR 267, próximo ao Km 170, trevo do bairro Barreira e o outro na estra-da de acesso ao Distrito de Conceição de Ibitipoca. O modo como os autores agiram e a proximidade dos eventos levou as Polícias Civil e Militar a suspeita-rem de um mesmo grupo.

Um dos veículos foi abandonado no bairro San-ta Cruz, na cidade de Juiz de Fora, um dia após o ocorrido, depois de uma colisão. A partir daí, ações integradas entre as Polícias levaram à identificação dos criminosos, bem como suas prisões. As polícias deram, assim, uma resposta rápida à criminalida-de que não tem obtido êxito no nosso município, a exemplo do assalto à casa lotérica, bem como dos arrombamentos a residências, onde todos foram identificados, presos e responderão junto à Justiça por suas atitudes delitivas.

aumento das infraÇões no trânsito

VENDE-SEFORD ECOSPORT 2006/2006 PRETA -

COMPLETA - ÚNICO DONO - DOC. 2011 PAGO.

INTERESSADOS TRATAR(32) 8879-1921 / 8879-4067

O Município de Pedro Teixeira, Estado de Minas Gerais, pessoa jurídica de direito público, torna público que no dia 20 de abril de 2011 foi publicado nos meios de comuni-cação: Tribuna de Minas(Juiz de Fora) e no Diário O�cial da União, a reti�cação do edital do concurso público n° 01/2011. Mais infor-maçãoes e o edital completo poderão ser obtidos no site da empresa organizadora - www.ecapconsultoria.com.br - ou pessoal-mente na Prefeitura Municipal de Pedro Teixeira na Rua Professor João Lins, n° 447, Bairro: Alvorada, Pedro Teixeira-MG, 20 de maio de 2011 - IDILIO NEVES MOREIRA - PRE-FEITO MUNICIPAL.

PolíCia

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Copa LD

Confira os resultados dos jogos que tiveram início dia 30/04, com a participação de 21 times locais e regionais.

30/04 e 01/05 - Campo do MinasRenda - R$ 480,00

SERAB 0 x 1 PolêmicaJuventus 1 x 0 V.S. Antônio

Esplanado 1 x 0 E. RealBahia 0 x 0 Caeté

Manejo 0 x 0 V. S. Geraldo Orvalho 1 x 1 Ibitipoca

Perobas x Ipiranga - Ipiranga não compare-ceu ao jogo

Lopes 1 x 2 LaranjeirasPolêmica 0 x 5 JuventusEsplanado 4 x 0 Caeté

07/05/1118:30 Sta. Terezinha x Manejo

19:20 Vila Nova x Orvalho20:15 Minas x Perobas

15/05/11 - Campo Sta. Terezinha Perobas 1 x 1 Caeté

Orvalho 1 x 1 Estrela RealSerab 0 x 1 V. S. Geraldo

Apagão 3 x 0 Bahia

22/05/11 - Campo Minas Lopes 2 x 1 Polêmica

Ibitipoca 1 x 2 V.S. GeraldoVila Nova 1 x 1 Esplanado

Minas 2 x 4 Juventus

Copa Panorama

O Santa Terezinha, nosso representante na Copa Panorama de Futebol, enfim ven-ceu uma partida no domingo, dia 15/05, por 1 x 0 contra o Acadêmicos Luziano. Os ou-tros resultados foram:

10/04 – Santa Terezinha 0 x 0 Rosário E. C.17/04 - Santa Terezinha 2 x 4 Acadêmicos Luziano01/05 - Santa Terezinha 0 x 4 Nacional E. C.08/05 - Santa Terezinha 1 x 1 Nacional SJDR22/05 - Santa Terezinha 1 x 1 Rosário E.C.

Agora o Campeonato entra nas Quartas de Finais, com jogos dia 29/05 e 05/06.

Olaria realiza Copa Santo Antônio

O campeonato foi realizado em Lima Du-arte, nos campos do Minas e Social, com a participação e apoio das equipes: Social, Mi-nas, Santa Terezinha, Vila Santo Antônio,

Esplanada, Apagão, Juventus e Rosa Gomes (Olaria). O objetivo foi arrecadar fundos para a reforma e ampliação da Paróquia – Igreja Santo Antônio de Olaria.

O campeonato teve início em 13/03, com três rodadas e dois jogos em cada campo, em três domingos de março. As seminfinais aconteceram dia 03/04, nos campos do So-cial e Minas, sendo:

Juventus 3 x 1 SocialApagão 0 x 1 EsplanadaA Final aconteceu dia 10/04, quando o

Esplanado venceu o Juventus por 4 x 2, tor-nando-se Campeão.

Notas- O atleta Pedro Henrique Andrade de Pau-

la está se preparando para a Copa Integração de tênis de mesa (2ª etapa), modalidade infan-til em Ubá, copa que poderá ter a quarta etapa em Lima Duarte. O município estará compe-tindo com 5 atletas. Pedro Henrique também está em negociação com o Fluminense.

- Julio César de Paula lembra que ain-da há vagas para treino de xadrez, toda quinta-feira. Os treinos de xadrez são re-alizados na casa do Julio, na rua da escola da vila, às 9 da manhã. Os treinos são grá-tis. Interessados entrar em contato com Julio: 88334151.

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