JORNAL Log LogWebWeb - logweb.com.br · Este assunto se inicia com o fato de o transporte...

20
REFERÊ NCIA EM LOGÍSTICA LogWeb Log Web Logística Supply Chain Transporte Multimodal Comércio Exterior Movimentação Armazenagem Automação Embalagem J O R N A L E D I Ç Ã O N º 4 9 M A R Ç O 2 0 0 6 MULTIMODAL EMPILHADEIRAS Ainda sobre a importância da manutenção preventiva CONTINUANDO O ASSUNTO INICIADO NA EDIÇÃO PASSADA, AGORA SÃO DISCUTIDOS ITENS SOBRE COMO COLOCAR O EQUIPAMENTO EM MANUTENÇÃO SEM PREJUDICAR AS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS E SE VALE A PENA TER CONTRATO COM O SERVIÇO AUTORIZADO. (Página 12) (Página 12) (Página 12) (Página 12) (Página 12) TRANSPORTE RODOVIÁRIO RAPIDÃO COMETA: “TRANSPORTE RODOVIÁRIO AINDA CONTINUA DANDO AS CARTAS” (Página 4) (Página 4) (Página 4) (Página 4) (Página 4) Tecnologias e softwares específicos: tendências incluem RFID, APS e até Instant Messaging TECNOLOGIAS COMO WMS, SOA, TMS, ERP, CRM E OUTRAS ATRAEM AS EMPRESAS, MAS SÃO FUNCIONAIS? E OS PREÇOS PARA AQUISIÇÃO, SÃO ACESSÍVEIS? QUAL O RETORNO PARA A EMPRESA QUE AS ADQUIRE? (Página 8) (Página 8) (Página 8) (Página 8) (Página 8) Master Logistic chega a São Paulo no segmento de trading (Página 6) (Página 6) (Página 6) (Página 6) (Página 6) Coopercarga e CBD firmam parceria para atendimento em Curitiba (Página 15) (Página 15) (Página 15) (Página 15) (Página 15) Sistema pré- fabricado de concreto atende ao mercado logístico (Página 7) (Página 7) (Página 7) (Página 7) (Página 7) ID Logistics vai incrementar atuação no Brasil (Página 16) (Página 16) (Página 16) (Página 16) (Página 16) Penske anuncia novo gerente na América do Sul (Página 17) (Página 17) (Página 17) (Página 17) (Página 17)

Transcript of JORNAL Log LogWebWeb - logweb.com.br · Este assunto se inicia com o fato de o transporte...

R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

LogWebLogWeb❚❚❚❚❚ Logística❚❚❚❚❚ Supply Chain❚❚❚❚❚ Transporte Multimodal❚❚❚❚❚ Comércio Exterior❚❚❚❚❚ Movimentação❚❚❚❚❚ Armazenagem❚❚❚❚❚ Automação❚❚❚❚❚ Embalagem

J O R N A L

E D I Ç Ã O   N º 4 9 — M A R Ç O — 2 0 0 6

M U L T I M O D A L

EMPILHADEIRAS

Ainda sobre aimportância damanutenção preventivaCONTINUANDO O ASSUNTO INICIADO NA EDIÇÃO PASSADA, AGORA SÃODISCUTIDOS ITENS SOBRE COMO COLOCAR O EQUIPAMENTO EM MANUTENÇÃOSEM PREJUDICAR AS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS E SE VALE A PENA TER CONTRATOCOM O SERVIÇO AUTORIZADO. (Página 12)(Página 12)(Página 12)(Página 12)(Página 12)

TRANSPORTE RODOVIÁRIO

RAPIDÃO COMETA: “TRANSPORTERODOVIÁRIO AINDACONTINUA DANDOAS CARTAS” (Página 4)(Página 4)(Página 4)(Página 4)(Página 4)

Tecnologias esoftwaresespecíficos:tendênciasincluem RFID,APS e até Instant MessagingTECNOLOGIAS COMO WMS, SOA, TMS, ERP, CRM E OUTRAS ATRAEM AS EMPRESAS, MAS SÃOFUNCIONAIS? E OS PREÇOS PARA AQUISIÇÃO, SÃO ACESSÍVEIS? QUAL O RETORNO PARA A EMPRESAQUE AS ADQUIRE? (Página 8)(Página 8)(Página 8)(Página 8)(Página 8)

MasterLogistic chega

a São Paulono segmentode trading

(Página 6)(Página 6)(Página 6)(Página 6)(Página 6)

Coopercarga eCBD firmamparceria paraatendimentoem Curitiba

(Página 15)(Página 15)(Página 15)(Página 15)(Página 15)

Sistema pré-fabricado de

concreto atendeao mercado

logístico(Página 7)(Página 7)(Página 7)(Página 7)(Página 7)

ID Logisticsvai

incrementaratuação no

Brasil(Página 16)(Página 16)(Página 16)(Página 16)(Página 16)

Penskeanuncia novo

gerente naAméricado Sul(Página 17)(Página 17)(Página 17)(Página 17)(Página 17)

2REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

LogWebJ O R N A L

Log Intelligencepromove palestrasobre “OperadorLogístico:Por queTerceirizar?”A Log Intelligence, empresa

paulistana que oferece diag-

nóstico (mapeamento), trei-

namento e soluções de logís-

tica, abrangendo consultoria

e assessoria, promoveu, no

dia 7 de março último, em

São Paulo, SP, a palestra gra-

tuita “Operador Logístico: Por

que Terceirizar?” A apresen-

tação esteve a cargo de Neu-

ton Karassawa, gerente sê-

nior de Supply Chain da Ry-

der Logística. Na ocasião,

Vera M. Ribeiro, diretora da

Log Intelligence, destacou

que se tratava da primeira de

uma série de palestras pre-

vistas pela empresa para

debater os vários aspectos

da logística, e que estão nos

planos promover vários de-

bates, também gratuitos,

como o realizado, com foco

exclusivo nos vários segmen-

tos da logística. Por sua vez,

Karassawa enfocou, na oca-

sião, tópicos como terceiri-

zação da logística, o que é

um Prestador de Serviços

Logísticos (PSL), quais gan-

hos deseja-se obter com a

contratação de um PSL, que

características deve ter o

PSL, como avaliar os resul-

tados e o sucesso da opera-

ção e quais instrumentos

gerenciais devem ser estabe-

lecidos.

Fone: 11 3285.5800

Notíciasr á p i d a s

Mande-nos,as suas

opiniões ecríticassobre ojornal

LogWeb.e-mail:

[email protected]

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 3EDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

J O R N A L

Editorial

Este jornal e

outras informações

também estão

no portal

www.logweb.com.br

A multimídia

a serviço da

logística

Redação, Publicidade, Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 234 - 2º andar - 05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949

Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

Publicação mensal, especializada em logística, da LogWebEditora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

Assistente de RedaçãoCarol Gonçalves

Direção de ArteFátima Rosa Pereira

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

LogWebJ O R N A L Diretoria Comercial

Deivid Roberto [email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Representante ComercialRJ: Perfil Corp.

Fone: (21) 2240.0321Cel.: (21) 8862.0504

[email protected]

Wanderley G. Gonçalves

Editor

[email protected]

A

Os artigos assinados não expressam,necessariamente, a opinião do jornal.

Tecnologia esoftwaresespecíficos emdestaque

ntes de tudo, gostaríamos de agradecer aosinúmeros e-mails que recebemos cumprimentan-do-nos pelo quarto aniversário do jornal.

Tal gesto prova que o jornal LogWeb já se encontraconsolidado no segmento de logística brasileiro, comofonte de consultas, e que nós, da LogWeb Editora, temosalcançado o nosso objetivo de levar aos profissionais dosetor as mais importantes informações para o desempe-nho profissional de cada um deles. Sem nos esquecer decitar o portal LogWeb, que também tem se mantido comoreferência no setor, com suas notícias sempre atualizadas,agenda, artigos, consultoria on-line em logística, segurose supply chain e outros serviços.

Voltando especificamente a esta edição, um dos des-taques é a matéria especial sobre tecnologias e softwaresespecíficos, como WMS, SOA, TMS, ERP, CRM e outros.Alguns especialistas do setor fazem avaliações sobre asnovidades, as tendências por parte do usuário e do forne-cedor destas tecnologias/softwares e as novas aplicações.

Outro destaque desta edição é a matéria sobre manu-tenção preventiva de empilhadeiras – na verdade, umacontinuação da matéria iniciada na edição anterior e queagora enfoca itens sobre como colocar o equipamento emmanutenção sem prejudicar as operações logísticas e sevale a pena ter contrato com o serviço autorizado.

Ao lado destas, outras matérias mantêm os nossosleitores atualizados sobre os negócios entabulados efechados no setor, as novidades em produtos, equipamen-

tos e serviços, as tendências nos váriossegmentos da logística e as opiniõesdos mais importantes profissionais,bem como sobre os livros recém-apresentados ao mercado.

4REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

LogWebJ O R N A L

M U L T I M O D A L MULTIMODAL MULTIMODAL MULTIMODAL MULTIMODAL

N

TRANSPORTE RODOVIÁRIO

RAPIDÃO COMETA: “TRANSPORTERODOVIÁRIO AINDA CONTINUADANDO AS CARTAS”

ão mais existe transporte semlogística, porém a logística nãopode acontecer sem o transporte”.

A afirmativa é de Edward Montarroios,diretor de vendas do Rapidão Cometa(Fone 81 8802. 8782), empresa prove-dora de soluções logísticas em trans-porte aéreo e rodoviário. Segundo ele,ninguém mais compra somente servi-ços de coleta, transferência e entrega.

Este assunto se inicia com o fato deo transporte rodoviário de cargas noBrasil estar passando por lentas trans-formações. De acordo com Montar-roios, “se for verdade que outrosmodais têm avançado sobre a incontes-tável hegemonia do modal rodoviário,os últimos estudos dos diversos órgãosespecializados concluem que o trans-porte rodoviário ainda continuará dan-do as cartas. De fato, há um aumentode participações do modal aéreo, dacabotagem, do crescimento das ferro-vias principalmente para produtoscomoditties. Mas todos eles sãointegradores das necessidades econô-micas de um país continental que exe-cuta transferência de riqueza.”

O diretor de vendas avalia que atendência inevitável é a aplicação doconceito de cadeia logística, pelo qualos modais se ligam, as soluções secustomizam e os valores do serviço sãoagregados. Mesmo assim, acredita queo modal rodoviário nunca terá menosde 50% do total de transportes realiza-dos no Brasil.

Mesmo assim, as empresas da áreaenfrentam dificuldades que vão, infor-ma Montarroios, desde o alto valor dosimpostos e a “perversa” legislação tra-balhista até questões securitárias queaumentam os custos operacionais dotransporte - principalmente causadospelo roubo de carga que impõe ao se-tor obrigações desmedidas. “Há, tam-bém, o problema das estradas que en-vergonham o país, além dos recursosgerados pela CIDE - Contribuição deIntervenção no Domínio Econômiconão terem a destinação a que se propu-nham”, enfatiza.

Montarroios não se conforma comessa situação: “pela importância domodal é incompreensível que tenhamos

tantos fatores impeditivos de uma boafuncionalidade, de um melhor serviçoprestado ao cliente e, por conseqüên-cia, de um melhor preço no binômioembarcador x transportador”.

Além desses problemas conjun-turais, o diretor de vendas tambémaponta os estruturais, que passam peladecisão direta do embarcador/transpor-tador, “tendo ainda gargalos que exigemtecnicidade (algoritmos que permitemredução de tempo e custo da cadeia),tecnologia (hoje é imperativo que o se-tor opere com KPIs - Indicadores-Cha-ve de Desempenho de toda a cadeia,com ferramentas precisas de informa-ção de alta velocidade, com veículosrastreados de última geração, com ter-minais modernos e equipamentos demovimentação de cargas de ultima ge-ração) e, sobretudo, compartilhamentoem busca da melhor prestação de servi-ços (clientes que invistam na logísticade expedição e recebimento a fim deatuar na complementaridade das açõesnecessárias ao bom atendimento dosetor)”.

Entretanto, pode-se concluir que,apesar dos esforços dos sindicatos daNTC&Logística – Associação Nacionaldo Transporte de Cargas e Logística edas diversas câmaras técnicas da área,que tentam minimizar as dificuldades,“não existe uma zona de confortoidentificada no setor de cargas brasilei-ro”, completa Montarroios. A soluçãovista por ele seria tentar uma aproxi-mação do governo com empresas do se-tor; dos órgãos regulamentadores do se-guro com empresas do setor, a fim dequebrar as exigências desmedidas que

impedem melhoria de produtividade; edos embarcadores com empresas dosetor para a criação de facilitadores,principalmente, quanto ao agendamentono recebimento.

E o que o governo poderia fazer paraincentivar o setor rodoviário de cargas?Montarroios enumera cinco pontos im-portantes: leis mais justas de incentivoao setor; imediata recuperação da ma-lha rodoviária brasileira; criação de li-nhas de crédito mais generosas para arecuperação da frota nacional (princi-palmente destinadas ao autônomo);combate efetivo ao roubo de carga (“arastreabilidade da carga hoje é basica-mente motivada por critérios de prote-ção ao patrimônio do que pela busca develocidade e produtividade”); e desbu-rocratização de postos fiscais (“a mé-dia de espera de um caminhão nos diver-sos postos fiscais é de cerca de 5 horas”).

UMA EMPRESA DE SOLUÇÕESO Rapidão Cometa apresenta-se

mais como uma empresa de soluçõesdo que apenas de transportes. Atua pre-ponderantemente no modal rodoviárioe tem importante presença no modalaéreo e nos múltiplos negócios delogística integrada. Participa da cadeialogística tanto de suprimento de maté-ria-prima destinada à indústria quantode produto acabado destinado ao comér-cio e/ou consumidor final.

Quanto às novidades da empresa,Montarroios cita: ampliação de área deatuação com a abertura de novas filiaisno Brasil; logística “in house”; rastrea-mento – transferência da rastreabilidadesaindo do veículo para a carga, que di-ficulta as ações das quadrilhas organi-zadas, ganhando segurança e fornecen-do maior tranqüilidade ao cliente; co-municação – sistemas de informação decarga em viagem e na entrega, com bai-xa on-line, permitindo grande visibili-dade e, portanto, também maior segu-rança ao cliente; Call Center, sistemacentralizado de informação 24 horas àdisposição do mercado para rastrea-bilidade, reclamações, medição de ní-vel de serviço, sugestões, acompanha-mento especial para clientes especiaise digitalização de documentos.●

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 5EDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

J O R N A L

Notíciasr á p i d a s

JGM ministracursos paraoperadores deempilhadeiras etranspaleteiras

A JGM, empresa especia-

lizada no treinamento para

operadores de empilhadei-

ras e transpaleteiras, ofere-

ce cursos de formação e

reciclagem e palestras de

conscientização. Os profis-

sionais são habilitados em

conformidade com as nor-

mas do Ministério do Traba-

lho. As aulas são práticas e

teóricas, abordam seguran-

ça, movimentação, armaze-

nagem, cuidados com o

equipamento e check-list, e

são ministradas nas depen-

dências do cliente. Os apro-

vados recebem certificado.

Fone: 21 3276.2044

MKS lançaplataformaelevatória decarga veicularA MKS Equipamentos Hi-

dráulicos está lançando a

plataforma elevatória de

carga veicular Marksell mo-

delo MKS 2500 P4E, desen-

volvida para operações de

carga e descarga de paletes

de bebidas e de produtos

enlatados, além de equipa-

mentos sensíveis, entre ou-

tros. Possui capacidade de

carga de 2 500 kg com cen-

tro de carga a 1 000 mm e

mesa de 2 400 mm de lar-

gura e 2 000 mm de com-

primento.

Fone: 11 4789.3690

6REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

LogWebJ O R N A L

EMPILHADEIRAS

Convenção de vendas daStill prioriza integração,treinamento e motivação

F oi realizada, nos dias 11,12 e 13 de fevereiro úl-timo, em Itatiba, SP, a

convenção de vendas da Still(Fone: 21 3296.3049). O eventoreuniu 70 profissionais, a maio-ria representantes de vendas eserviços autorizados de todo oBrasil e América do Sul, além doscolaboradores da empresa.

De acordo com Adriana Fir-mo, gerente comercial da Still, “oobjetivo desta convenção foi umpouco diferente das passadas.Neste evento priorizamos asatividades de integração, treina-mento e motivação com o propó-sito de aprimorar as competên-cias da rede de representantes etornar a equipe cada vez maisunida e consciente dos objetivosdo grupo Still”.

A convenção de dividiu, ba-sicamente, em quatro blocos:

treinamento de equipamentos,feito na Still em Diadema, SP, porAdolpho Troccoli, gerentecomercial; apresentação dosresultados de vendas e serviçosem 2005 e perspectivas para2006, por Frank Bender, diretorcomercial, e Adriana Firmo,gerente comercial; Work Shop denegociação, pelo InstitutoViventia; e Palestra Motiva-cional, por Daniel Godri.

Segundo Adriana, “a Still

terminou 2005 com a liderançaem equipamentos elétricos (clas-ses 1, 2 e 3) no Brasil, com umaparticipação de mercado de 50%,estando mais de 30% à frente doseu maior concorrente”.

Além disso, a atuação da StillService influenciou nos resulta-dos de venda em São Paulo noano passado, ajudando os repre-sentantes desta região a conquis-tarem a Fórmula E, premiação naqual são avaliados itens comoconhecimento de mercado,número e modelo de máquinasvendidas.

Na ocasião, a Retrak recebeuo prêmio de melhor representan-te comercial da Still, tendo sidoavaliada com base nos seguintescritérios: participação no mer-cado, conhecimento de mercadoe maior número de máquinasvendidas. ●

MASTER LOGISTICCHEGA A SP NO

SEGMENTO DE TRADING

Comércio Exterior

caba de surgir em SãoPaulo a Master Logistic(Fone: 11 2296.678),

empresa de trading brasileira queatua na consultoria em comércioexterior, tanto para importaçãocomo para exportação, envolven-do todos os trâmites, desde acompra até a entrega do produtoao cliente. Segundo o consultorda empresa, Erivan Fernandes, “oserviço envolve embarque, elabo-ração de documentos, desemba-raço alfandegário, transportes na-cionais e internacionais, seguros,assessoria aduaneira e serviço deprocurement”.

Ainda de acordo com o con-sultor da Master Logistic, essenovo segmento tem se desenvol-vido em virtude do crescimentoda área de prestação de serviçosno país. Fernandes acredita queatualmente não se fala mais em

vendas de produtos, mas, sim, deserviços, e que os produtos se-riam apenas conseqüência de umbom relacionamento comercial,ou seja, “primeiro vai o serviço eem segundo lugar o produto”,explica.

O sistema de trabalho daMaster Logistic consiste em cadaequipe de profissionais atender aum grupo de clientes, a fim degarantir dedicação integral. Se-rão três etapas de atendimentocom números de clientes defini-dos: o crescimento se dará à me-dida que o primeiro grupo esti-ver consolidado e com um servi-ço de total excelência. Quinzeclientes já são atendidos. “Todasas empresas que não possuem umsetor de importação e exportaçãopróprios se utilizam de empresasespecializadas para desenvolve-rem este serviço. Este ramo deatuação é dos mais variados pos-síveis, pois estamos falando deserviços em comércio exterior enão de venda de produtos. Por-tanto, podemos importar e expor-tar produtos dos mais variadossegmentos”, afirma Fernandes.

VANTAGEM

A importância do serviço sedá pelas empresas de trading pos-sibilitarem que pequenos e mé-dios empresários ingressem nomercado externo sem que tenhama necessidade de empregar capi-tal específico. Fernandes revelaque as empresas não precisamcontratar pessoal qualificado enem ter experiência exportadorapara vender ao exterior.

É aí que entra a exportaçãoconhecida como indireta: após aaquisição das mercadorias, asatividades especializadas e osriscos inerentes ao comércio in-ternacional passam para as em-presas comerciais exportadoras,as trading companies.“Os em-presários de pequeno e médioporte que, isoladamente, não te-riam condições de exportar osseus produtos, não precisam co-nhecer qualquer mecanismo re-lacionado ao comércio exterior”,concluí o consultor da MasterLogistic.●

A“A Still terminou2005 com a liderança

em equipamentoselétricos

(classes 1, 2 e 3)no Brasil”

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 7EDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

J O R N A L

EMPILHADEIRAS

Em evento técnico,Jungheinrich apresentanovos equipamentos

A Jungheinrich (Fone:11 4815.8200), con-siderada a terceira

maior fabricante de empilha-deiras do mundo, apresentouno dia 22 de fevereiro último,no Clube Transatlântico, emSão Paulo, SP, seus novosequipamentos.

Conforme Markus Gra-llert, diretor geral da empresa,a Jungheinrich preferiu nãoaguardar um evento maior paramostrar aos profissionais daárea as novidades em empilha-deiras fabricadas na Alemanhaem virtude da desvalorizaçãodo euro e do dólar e da valo-rização do real, o quetornou possível trazer,por exemplo, as máqui-nas a combustão, nun-ca comercializadas noBrasil.

Com isso, a empresa es-pera crescer no segmento eatender aos clientes que sópodiam adquirir algunsmodelos de máquinas porimportação.

Grallert revelou, naocasião, que “no esto-que da Jungheinrich há de 100a 150 máquinas de maior giro,mas podemos encomendar osmodelos que o cliente neces-sitar”.

Transpaleterias elétricas eempilhadeiras (patoladas, re-tráteis e de contrapeso e acombustão), desenvolvidascom os mais recentes avanços

tecnológicos pela matriz daJungheinrich em Hambur-

go, Alemanha, sãoencontradas agora,

também no Brasil.Por exemplo, a ECR

327-336 é uma trans-paleteira elétrica paraoperador embarcado ecargas fora de padrão(2700 a 3600 kg) des-tinada a uso interno,em ambientes frigo-ríficos ou não, que

faz transporte horizontal emmovimentação simples ou se-leção de pedido no nível dosolo. Como diferenciais incluimotor CA (presente em todosos equipamentos elétricos daempresa), chassi robusto paraoperação agressiva e três pro-gramas de velocidades, entreoutros.

Por sua vez, a ERE 120 éuma transpaleteira elétricapara operador embarcado emplataforma ou a pé, indicadapara cargas de até 2000 kgsem empilhamento e de uso

exclusivamente interno, emambientes frigoríficos ounão.

A EJC 214-216 é umaempilhadeira elétrica patola-da para operador a pé indi-cada para cargas de até1600 kg, com elevação até5,35 m. Pode ter mastros du-plo simples, duplo com ele-vação livre ou triplo e é des-tinada a uso interno.

Já a EVT (Série 1) é umaempilhadeira elétrica retrátilpara operador sentado e car-gas de 1000 a 1600 kg, comelevação até 7,70 m. Podeoperar em corredores a partirde 2,5 m e possui integradodeslocador lateral de garfos.

Por último, a TFG (Sé-rie 4) é uma empilhadeira decontrapeso, a diesel ou a GLP,destinada a cargas de até3500 kg. Também possui des-locador lateral de garfosintegrado e pneus supere-lásticos, entre outros.

Além do desfile das má-quinas, o evento técnicoincluiu demonstrações e test-driver aos interessados.

A Jungheinrich possuifiliais em 30 países, estápresente do Brasil desde 1962e possui, desde 2002, sedeem Jundiaí, SP, que contacom escritórios, estoques eoficina. ●

CONSTRUÇÃO

Sistema pré-fabricadode concreto da Leonardiatende ao mercado logístico

oje fornecemos pai-néis de concreto parafechamento, uma op-

ção a mais para o cliente nahora da concepção do projetoideal, pois permite concluirmais rapidamente, com me-nos resíduos, desperdícios emão-de-obra, sem contar aqualidade, durabilidade e es-tética que este componenteproporciona”.

Esta é a novidade daLeonardi (Fone: 11 6115.0656) revelada por JoséBernardo M. Neto, gerente demarketing da empresa. ALeonardi oferece, além deestrutura básica, outros ele-mentos projetados e produzi-

dos por meio do sistema pré-fabricado de concreto, quevão desde fundações, esca-das, pilares, terças, vigas epainéis de fechamento atéprodutos e serviços comple-mentares para a execução dosmais variados tipos deedificações, como edifíciosindustriais, comerciais,residenciais, logísticos, demúltiplos pavimentos, obrasintegradas a outros sistemasconstrutivos e com detalhesarquitetônicos específicos.

Em relação à execução deserviços na área logística, deacordo com José Bernardo, “aempresa tem visado este setorem virtude do crescimento

nos últimos anos e da neces-sidade das empresas do seg-mento obterem estruturas só-lidas”. A Leonardi executou,

nos últimos anos, obras paraempresas de renome no seg-mento logístico nacional, comoTransportadora Brasiliense,Transportadora Capivari,Transportadora Mauá, Trans-palet, Transpaese (Rosa Bran-ca Transportes) e Empilha-deiras Dinamika, entre outras.

A empresa também acabade lançar um novo site. JoséBernardo informa que a inten-ção foi fazer um site que aten-da a todos, desde engenheiros,construtores, arquitetos e,também, as pessoas que nãotêm conhecimentos técnicosou de engenharia. “O objeti-vo é passar um pouco de tudosobre o mercado, desde aconstrução civil convencionalà industrialização do setor,notícias do mercado, dadossobre elementos pré-fabrica-dos, obras, processos, clien-tes e muito mais. Estamosprontos para atender à deman-da também via web, por ondepodemos receber projetos eresponder ao cliente em curtoprazo de tempo, sem que elesaia de sua empresa e semnenhum gasto”, completa. ●

H

José Bernardo: “Estamos

prontos para atender à

demanda também via web”

8REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

LogWebJ O R N A L

uais as novas tecnolo-gias/softwares disponí-veis no mercado? E astendências por parte do

usuário e do fornecedor destastecnologias/softwares? Quais asnovas aplicações? As respostas aessas questões por empresas dasáreas de WMS – WarehouseManagement System, ou Sistemade Gerenciamento de Armazéns;SOA - Service-Oriented Archi-tecture, ou Arquitetura Baseadaem Serviços; TMS - Transporta-tion Management System, ouSistema de Gerenciamento deTransporte; ERP – InterpriseResources Planning, ouGerenciamento do Recurso Em-presarial; CRM – CustomerRelationship Management, ouGerenciamento do Relaciona-mento com o Cliente, e outrosassuntos relacionados são um dosenfoques deste mês do jornalLogWeb.

WEB E RFID:NOVIDADES

Sobre as novas tecnologiasdisponíveis hoje no mercado,Elbson M. Quadros, líder de Ne-gócios da Atech Tecnologias Crí-ticas (Fone 11 3040.7350), dizque o destaque continua sendo oRFID – RadioFrequency Identi-fication, ou Identificação porRadiofreqüência, que, segundoele, terá grande impacto nos pro-cessos de Supply Chain elogística como um todo. “O nú-mero de ‘cases piloto’ e imple-mentações de RFID tende a cres-cer, ao passo que o custo datecnologia fica mais acessível”,analisa. Em software, o líder denegócios destaca o APS -Advanced Planning Systems, ou

TECNOLOGIAS E SOFTWARES ESPECÍFICOS

Tendências incluemRFID, APS e atéInstant MessagingTECNOLOGIAS COMO WMS, SOA, TMS, ERP, CRM E OUTRAS ATRAEM AS EMPRESAS, MAS SÃO FUNCIONAIS?E OS PREÇOS PARA AQUISIÇÃO, SÃO ACESSÍVEIS? QUAL O RETORNO PARA A EMPRESA QUE AS ADQUIRE?

Sistema de Planejamento Avan-çado, que busca, segundo ele,otimizar o resultado da empresapor meio de um melhor seqüen-ciamento da produção, levandoem consideração as restriçõesinerentes à manufatura - dispo-nibilidade de equipamentos, re-cursos humanos, ferramentais,movimentação e seqüências deentrada nos equipamentos, entreoutros. “O APS vem para com-plementar os softwares ERP eagregar valor ao planejamento.Em relação aos softwares tradi-cionalmente classificados comooperacionais, como o TMS e oWMS, é importante ressaltar acrescente demanda por sistemasmais inteligentes e integrados,que consigam ir além do suporteoperacional para agregar valor aoprocesso de tomada de deci-são com foco na redução de cus-tos, integração da cadeia e au-mento do nível de serviço. Umaoutra área que podemos mencio-nar é a de gerenciamento de cus-to logístico total (envolvendo oabastecimento, a planta e a dis-tribuição). O ERP e outrossoftwares da área contábil como,por exemplo, os que contemplamo modelo ABC - Activity BasedCosting, ou Custeio Baseado emAtividades, são bastante limita-dos na questão de controle dessetipo de despesa. Modelos novos,como os de ‘cost to serve’ - cus-

to para servir - tendem a impul-sionar uma nova geração desoftwares que proporcionemmelhores resultados na visibili-dade e controle do custo logísticototal”, completa Quadros.

Paulo Pereira Lucena Junior,gerente do produto CRM daDatasul Logística (Fone: 0800704.3442), também aponta asnovidades no setor. “As princi-pais consultorias de mercadoapostam como novas tecnologiasque estarão presentes nas empre-sas nos próximos anos: SOA,Java, Instant Messaging, Portais,Mobilidade e Linux, entre outrasdezenas de produtos que estão no‘cardápio’ dos fornecedores detecnologia.” Entretanto, ele aler-ta: “o mais importante é a em-presa analisar com critério estasnovas tecnologias para entendero que é modismo e o que real-mente pode trazer resultados”.Lucena Junior também faz osseus questionamentos: quanto éo custo desta tecnologia? Qual ograu de maturidade dela? Qual o

retorno nos processos da empre-sa com o uso desta tecnologia?

Na visão de Murilo CésarRamos, gerente de produtos delogística, também da Datasul, omercado tem buscado softwaresque vão além da automação dasoperações básicas de compra dematéria-prima e venda de produ-tos acabados. “Temos percebidoque a demanda tem sido parasoftwares que proporcionem acobertura também de operaçõesavançadas, como automação dearmazéns, avaliação contínua defornecedores e gestão efetiva deoperações de entrega aos clien-tes. Os softwares de logística ofe-recem o embasamento ideal paraque exista uma melhoria deperformance nesta área de negó-cios”, destaca Ramos.

Já para o diretor da fábrica desoftware da Store (Fone: 113083.3058), Alexandre Berga-mini, as tecnologias podem serdivididas de acordo com sua apli-cação. “Para desenvolvimento desistemas existem duas vertentes

acompanhando a tendência daWeb: aquelas empresas que es-tão partindo para .NET daMicrosoft e as que estão direcio-nando todos seus esforços noJava para desenvolver seusaplicativos”, explica.

Para a identificação e captu-ra das informações do produto,Bergamini analisa que, sem dú-vida alguma, a RFID tornar-se-árealidade. E, para a coleta dasinformações, o uso de Pocket PC,GSM – Global System for Móbi-le Communication, ou SistemaGlobal para Comunicações Mó-veis, PDA – Personal Digital As-sistant, ou Assistente PessoalDigital, e rastreabilidade via sa-télite são ferramentas que estãodisponíveis no mercado e cadavez mais com os preços compe-titivos.

Por outro lado, Fernando DiGiorgi, sócio-diretor da Unicon-sult Sistemas e Serviços, (Fone:11 5535.0885), acredita que astecnologias usadas continuam asmesmas, “exceto a imensa pro-paganda sobre a utilização doRFID, que mais se fala do que serealiza - todos se encantam, masao analisar os custos adiam asdecisões e, entretanto, continuamfalando para mostrarem que es-tão atualizados. Há algumas ex-ceções que confirmam a regra(HP em Vitória)”.

De acordo com Di Giorgi,tem havido uma intensificação douso da Web, gerando a extinçãodos antigos relatórios, embora ogrande problema permaneça:“quais são as informaçõesgerenciais fundamentais?”

Já Auro C. Raduan, gerentetécnico da Seac Informática(Fone: 11 6179.0202), aponta osTMS especializados, em termosde software, como novidade. Epara Ricardo Montagna, diretorgeral da Inovatech, (Fone: 113061.2443), as novidades estãonas “soluções de RFID, geren-ciamento de performance, utili-zação cada vez maior de ferra-mentas WEB, etc.”.

Q

Montagna, da Inovatech:

novidades estão nas soluções

de RFID e gerenciamento de

performance

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 9EDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

J O R N A L

AGILIDADE,SEGURANÇA EFLEXIBILIDADE

Em relação às novas tendên-cias de mercado por parte dousuário e do fornecedor dastecnologias e softwares, Quadros,da Atech, conta que “a ênfase emtecnologias como RFID (visibi-lidade e integração da cadeia,entre outros), APS (planejamen-to otimizado de manufatura),TMS e WMS inteligentes egerenciamento de custo logísticototal refletem a crescente tendên-cia no mundo corporativo de ali-nhamento dos investimentos emTI – Tecnologia da Informaçãocom as estratégias e os resulta-dos do negócio das empresas. Osfornecedores que deixaremde estabelecer uma estratégia deprodução e oferta de softwareintegrado - com arquitetura aber-ta e flexível para evolução e ade-quação às novas tecnologias e modelos - serão muito prejudica-dos. O mercado está ficando cadavez mais ciente dos benefícios dosoftware integrado orientado à tomada de decisões”.

Entretanto, sobre a RFID,Bergamini, da Store, avalia: “asempresas atualmente estão emestudo de viabilidade técnica,econômica e funcional, pois ouso desta tecnologia, devido aoalto custo (embora esteja dimi-nuindo), é recomendado paraprodutos de alto valor agregadoe/ou para processos logísticosespecíficos dentro de umacorporação”. Como tendência,Bergamini acredita que o uso deferramentas que agilizem a cap-tura de informações e diminua otempo entre o fluxo do produto eo fluxo das informações será cadavez mais imprescindível no coti-diano das empresas. “O usuárioterá softwares específicos quesejam multi-estabelecimento,que possam ser acessados viaInternet, sejam integrados ao seusistema corporativo que, por suavez, deverá ser altamente para-metrizado e flexível de tal formaque não engesse o seu processooperacional. Já os fabricantes desoftware estarão cada vez maisempenhados em desenvolver so-luções voltadas para internet uti-lizando as ferramentas mais ade-quadas para atender às necessi-dades dos clientes. E quanto aosfabricantes de hardware, o gran-de desafio é lançar produtos agre-gando novas tecnologias emespaço de tempo cada vez menor,com qualidade e preços altamen-te competitivos”, acrescentaBerganini.

Já Lucena Junior, da Datasul,analisa as tendências em duas vi-sões. “Se analisarmos uma em-

presa de software aplicativocomo a Datasul, que precisa parasua perenidade analisar as ten-dências tecnológicas e experi-mentá-las internamente em seusprojetos, para posteriormenteaplicá-las em seus novos produ-tos, com certeza Java, SOA, por-tais, mobilidade e GED – Geren-ciamento Eletrônico de Docu-mentos são algumas das tecno-logias que já estão cada vez maispresentes em nossos produtos.Na ótica da necessidade do usu-ário, com certeza a resposta seráoutra. Primeiramente, em razãodo trabalho dos fornecedores detentarem deixar cada vez maistransparente a tecnologia presen-te em seu produto. Quantas pes-soas que utilizam o internetbankparam para analisar as camadasde segurança que existem entreo seu computador e o banco? Oque de fato acontecerá é que ousuário ficará cada dia mais exi-gente. Não importa a tecnologiaque esteja por trás da tela, sejaela de um computador ou de umcelular, ela será importante paraempresa se trouxer informaçõescentralizadas e seguras, disponí-veis no momento que o usuáriodesejar, agregando valor à ativi-dade fim da empresa”.

Para a área de comércio ex-terior, explica Ramos, também daDatasul, “a gestão integrada dasoperações de importação e expor-

tação com os demais processosde negócio da empresa tem sidouma tendência. Empresas quetêm grande volume de importa-ção e/ou desenvolveram canaisde distribuição eficientes emmercados estrangeiros procuramsoftwares integrados para melho-rar a gestão. Em vez de buscarum ERP ou um software de co-mércio exterior, procuram umasolução que possua cobertura to-tal de sua empresa”.

Di Giorgi, da Uniconsult, porsua vez, enumera diversas ten-dências: “o WMS tem sido pres-sionado a atender funções maisespecializadas, como controle devolumes (tal como opera um ter-minal de cargas), tratamento deitens multivolumes (uma unida-de é constituída de partes que são

armazenadas em locais distintos,mas são recebidas e expedidasconjuntamente), tratamento deitens multilocal (um item ocupamais do que uma posição de es-toque e não pode ser dividido),tratamento de itens recebidos empeça e que podem ser fracionados(bobina de aço, peças de frios),métodos para fazer frente à es-cassez de locais de picking, etc.Os operadores logísticos têm in-sistido em contar com maior fle-xibilidade no software, a fim deatender às operações segundo acomplexidade delas. Qual seriaa razão para usar todas as fun-ções de um WMS para controlaroperações com pouca variedadede itens e que usa o blocado comestrutura de armazenagem semcontrole de lote?” pergunta o di-retor da Uniconsult.

Ainda segundo Di Giorgi,outras várias tendências podemser apontadas: o uso das áreas dearmazenagem dos operadoreslogísticos para serviços de repa-ros nos equipamentos dos depo-sitantes, especialmente para itensde alta tecnologia - a perfor-mance do sistema tem sido alvode constante preocupação, en-quanto o sucesso do e-commercetem aumentado a carga de traba-lho, exigindo que o software dêconta de um processamento cres-cente, reduzindo padrões de de-sempenho (tempo médio de

armazenamento, atendimento depedido, etc.); disseminação douso de software para apoiooperacional - os pequenos ope-radores logísticos têm sido obri-gados a contar com sistema de in-formações seguros e integradoscom condição para manteremseus clientes; exigência dasmultinacionais quanto à audito-ria baseada numa matriz de risco– o cumprimento da lei Sarbanes-Oxley (governança corporativa)impõe transparência, segundopadrões norte-americanos, aosfornecedores de serviços dasempresas com ações na bolsa deNova York; sofisticação do pro-cesso de precificação – já que temsido muito difícil manter ummesmo método de cobrança dosserviços para todas as operações;e alteração nos negócios dasgrandes quarteirizadoras interna-cionais - da supervisão das ope-rações logísticas, eles estão pas-sando a ter armazéns próprioscom uso de um WMS comum atodas as filiais. “Nota-se, tam-bém, a insuficiência dos WMSdos grandes sistemas corpo-rativos. Eles, por definição, têmo propósito de dar suporte a to-das as funções de uma empresa(indústria, comércio e serviços),daí não poderem ter soluçõesespecializadas. Uma característi-ca importante do WMS é a suaflexibilidade nas interfaces.”

“O mais importanteé a empresa analisarcom critério as novas

tecnologias paraentender o que émodismo e o querealmente pode

trazer resultadospara as suasoperações”

10REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

LogWebJ O R N A L

Nesta questão de tendências,Montagna, da Inovatech, salien-ta quatro tópicos: aprimorar oatendimento ao cliente, investin-do numa relação de aliança; in-vestir no desenvolvimento/aper-feiçoamento de funcionalidadesque venham ao encontro da ne-cessidade do mercado; agregarnovas tecnologias aos produtos,devido a cada vez melhor rela-ção custo x benefício, trazendocom isso novas possibilidades defacilitar sua operação; e oferecermais poder de gerenciamento ede decisões operacionais aocliente. “É preciso oferecer fer-ramentas de gestão, ou seja, quepermitem medir com acuraci-dade e controle as informaçõesdas operações de armazenageme de transporte, com alto grau decustomização, apresentando im-portante retorno de investimento.”

Já Raduan, da Seac, resumeem “especializar os softwares demaneira a atender plenamenteaos diversos segmentos de mer-cado da logística: embarcadores,operadores logísticos e transpor-tadoras” como as tendências demercado.

APLICAÇÃO DASNOVAS TECNOLOGIAS

E como seriam aplicadas asnovas tecnologias? Bergamini, daStore, afirma que, sem sombra dedúvida, as aplicações serão vol-tadas para a segurança, rastrea-

bilidade e gerenciamento de in-formações. Raduan, da Seac, émais específico: “as novidadesserão aplicadas em roteirizaçãosimplificada, visibilidade com-pleta do ciclo de transporte, tan-to dos equipamentos como dascargas, automação das entregase coletas através de celulares ouPDAs.” Já Lucena Júnior, daDatasul, prefere usar dois exem-plos de tecnologias e suas apli-cações: “os equipamentos de smart-fone e a tecnologia de InstantMessaging. Aquele aparelho decelular que estávamos habituadosa utilizar para receber e realizarligações virou um computador debolso, com elementos de lazer etrabalho. Podemos consultar onosso saldo bancário, digitar umtexto, acessar uma música e re-gistrar um pedido para um clien-te em um só equipamento. Nestecaso, o importante não é somenteo acesso à informação, mas a mo-bilidade em ter acesso à mesmaatravés de um dispositivo móvel.Para quem não sabe o que é InstantMessaging, com certeza já deve terno mínimo ouvido falar sobre aexistência do Windows Messen-ger. De forma instantânea conver-samos com amigos, parentes, cli-entes e qualquer outro usuárioregistrado e conectado à internet.Agora imagine esta mesma capa-cidade de troca de mensagensinstantânea fazendo parte do sis-tema de gestão da empresa. Odiretor financeiro podendo rece-

ber e aprovar em seu celular do-cumentos de compra. Ou o gestorde armazéns ser avisado remota-mente no exato momento em queo estoque de um produto chegoua uma situação critica. Estas duastecnologias reforçam a visão deque o que precisaremos realmen-te no futuro é de informações rá-pidas para a tomada de decisão.Geralmente relatórios gerenciaissão somente fotografias do pas-sado e o diferencial das empre-sas estará na sua capacidade dereagir rapidamente a qualquersituação que envolva o seu negó-cio. Por esta razão, a tecnologiaprecisará suportar este novo ce-nário de gestão”.

Ramos, também da Datasul,vê a questão de outro ângulo: “oBrasil vem despertando para ocomércio internacional e, mesmocom a baixa do dólar, muitasempresas reconhecem como umpatrimônio os mercados e clien-tes conquistados fora do país.Ainda há muito por fazer em ter-mos de acordos internacionais emelhoria da infra-estruturalogística, mas, mesmo assim,muitos empreendedores vêmmostrando a competitividade dosprodutos nacionais na concorrên-cia global. Neste contexto, asempresas têm direcionado seusprofissionais das áreas de impor-tação e exportação para ativida-des analíticas e estratégicas, dei-xando que os softwares de ges-tão tratem da automação das do-cumentações e rotinas burocráti-cas necessárias às operações in-ternacionais”. Quadros, da Atech,fala mais sobre as aplicações emTMS e RFID: “no caso do TMSinteligente, por exemplo, que éum dos softwares de solução degestão integrada de logística etransporte, além das funções pa-drões - fretes, frotas, coleta, trans-ferência, entrega, documentosfiscais e rotas - ele permite o pla-nejamento, a otimização e o con-trole dinâmico de operações efrotas. Também disponibiliza in-formações inteligentes sobre amalha logística, monitoramentointerativo e rastreabilidade decargas. Com isso, avançamos do

nível operacional para o tático e,em muitos casos, alcançamos atémesmo o estratégico. Dessaforma, fornecemos subsídiospara a tomada de decisões críti-cas para redução de custos, au-mento de rentabilidade e melho-ria do nível de serviço. Já para oRFID, as aplicações variam des-de a rastreabilidade total dos pro-dutos em toda a cadeia logística,aumentando a segurança, redu-zindo possibilidades de perdas efraudes e agilizando processosde logística reversa, entre outros,até o patamar de aplicações,facilidades e conveniências parao consumidor final. ●

Lucena Jr., da Datasul: “os

equipamentos de smartfone e a

tecnologia de Instant Messaging

são tendências

Ramos, da Datasul: gestão

integrada das operações de

importação e exportação com os

demais processos da empresa

também é tendência

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 11EDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

J O R N A L

DISTRIBUIÇÃO

Já está operandoo novo CD daUnitown em SP

Há 30 anos no seg-mento de transpor-te, a Unitown (Fo-

ne: 11 4133.2800) está atu-ando, desde novembro últi-mo, em seu novo Centro deDistribuição localizado emAlphaville, Barueri, SP.

A unidade foi projetadacom um rigoroso plano de procedi-mentos que determina as condições deacesso de pessoal e veículos, pos-suindo monitoramento por câmera 24horas por dia.

A empresa, que atua na Capital eGrande São Paulo, é especializada emdistribuição de carga fracionada, re-frigerada e entrega direta de produtosde alto valor agregado que necessitemde urgência e segurança no transpor-te. Sua frota é equipada com sistemasde segurança de última geração, per-mitindo tranqüilidade para operar naregião - que conta com 60% dos even-tos envolvendo roubo de carga. Deacordo com Domingos Ricciardi

Junior, gerente geral daUnitown, “somos tecnolo-gicamente preparados nogerenciamento de risco,ampliamos esses recursospara contarmos com in-formações operacionaisem tempo real, o que nospermite atualizar o status

das cargas dentro da cadeia de distri-buição e abastecer nossos clientes comessas informações, ou seja, o exatomomento em que procedemos a en-trega das cargas ou eventual irregula-ridade que interrompa o processo”.

Em razão da novidade, RicciardiJúnior enfatiza que “a Unitown pos-sui uma completa infra-estruturaoperacional e novas tecnologias des-tinadas às baixas automáticas deentregas (ClikTown), especialmentepara produtos de alto valor agregado,além de equipes capacitadas, frotamonitorada por satélite e tecnologiasavançadas no gerenciamento deriscos”. ●

GKO oferece cursosin-house sobrecontratação de fretes

A GKO Informática, que desenvolveu o

sistema de gestão de fretes GKO Fre-

te, oferece seu mais novo serviço: o

curso GKO InHouse sobre contratação

de fretes, para empresas que possu-

em um número elevado de profissionais

de logística e preferem aulas exclusi-

vas. O instrutor é enviado para a em-

presa onde transmite o know-how na

arte de contratar fretes, apresenta di-

versas modalidades de transporte, op-

ções de tabelas de preço e cálculo dos

fretes, acompanhamento de ocorrênci-

as e avaliação de qualidade. A empre-

sa ainda destaca mais duas novidades:

o crescimento do número de clientes

do GKO Frete na região Sul, fazendo

com que agilize o processo de inaugu-

ração de uma filial no Rio Grande do

Sul, e o fechamento de contrato com

mais uma empresa da região, a Lojas

Renner, chegando a mais de 20 clien-

tes no Sul.

Fone: 21 2533.3503

Expresso Javalicompleta 60 anos eapresenta novidadesAtuando nas regiões Sul e Sudeste do

País, a Expresso Javali, transportado-

ra de cargas fracionadas que abrange

uma gama extensa de produtos da

indústria, do comércio, importação e ex-

portação, acaba de completar 60 anos.

Como novidades, apresenta a amplia-

ção da estrutura da matriz, em Caxias

do Sul, RS, em 400 m² de área, onde

foram instalados novos escritórios,

totalizando 3.300 m² de área cons-

truída; novas instalações no Rio de

Janeiro, com ampla infra-estrutura e

maior espaço, com área total de 13.800

m², terminal de cargas de 2.000 m² e

área administrativa de 300 ;m²; abertu-

ra de novas filiais em Joinville, Campi-

nas e Belo Horizonte, com toda a infra-

estrutura necessária ao transporte e

logística; e novos projetos de constru-

ção da filial própria no Porto Seco, em

Porto Alegre, RS, onde possui um

terreno com 8.200 m².

Fone: 54 3229.2777

Notíciasr á p i d a s

12REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

LogWebJ O R N A L

a edição anterior do jor-nal LogWeb destacamoso tema “manutenção

preventiva”, com enfoque emitens como sua importância, va-lidade ou não do investimento ecusto x benefício.

Nesta edição, complemen-tando o assunto, vamos enfocaros seguintes temas: como calcu-lar a disponibilidade do equipa-mento para a manutenção pre-ventiva e a necessidade de ope-ração e se vale a pena ou não tercontrato com o Serviço Autori-zado.

DISPONIBILIDADE

Sobre como calcular a dispo-nibilidade do equipamento paraa manutenção preventiva e a ne-cessidade de operação, ou seja,como colocar o equipamento emmanutenção sem prejudicar asoperações logísticas, NorivalGeraldo Capassi, gerente de ope-rações para a América Latina daBT International e BT do Brasil(Fone: 41 3334.1255), diz que ésimples. “A BT tem como práti-ca tomar o histórico de custo dotempo do equipamento paradopor motivos que poderiam tersido evitados com preventiva(identificável em cliente) soma-do ao custo da incursão técnicacorretiva versus o período hábilpara efetuar as preventivas soma-do ao custo da incursão preven-tiva, geralmente quatro vezes aoano, dependendo do equipamen-to”, explica.

Já o engenheiro Marco Aure-lio Carmacio, gerente nacional devendas e marketing da Dabo Bra-sil/Clark (Fone: 19 3881.1599),usa uma equação para este cál-culo: HT-TM/HT x 100 = DM%,onde HT = horas trabalhadas doequipamento; TM = tempo emmanutenção; e DM = disponibili-dade mecânica do equipamento.

“A Clark oferece aos seus dis-tribuidores autorizados um pro-grama capaz de gerenciar as fro-

tas dos equipamentos em garan-tia, assim como da sua frota delocação. Com essa ferramenta,quando a disponibilidade atingiro seu limite é recomendável aparada do equipamento para umarevisão geral ou reforma ou en-tão a sua substituição”, informa.

Badar Uz Zaman, gerente deassistência técnica da Nacco -Hyster e Yale - (Fone: 11 5683.8525), aponta que existem pro-gramas de manutenção preventi-

va estabelecidos por fabricantesdos equipamentos que são flexí-veis e adaptáveis às necessidadesdos clientes.

Realmente, Mauro Chiavo-loni de Andrade, chefe de servi-ços da Toyota Industries Merco-sur (Fone: 11 3511.0438), infor-ma que as empilhadeiras Toyotanecessitam, em uso normal, derevisões a cada 500 horas de uso(com tolerância de 100 horaspara mais ou para menos). Assim,basta a empresa controlar quantashoras cada máquina é utilizadapor mês para determinar os diasde parada de cada equipamento.“Também informamos o tempoestimado para cada uma destasmanutenções, de acordo com arevisão e o modelo do equipa-mento, podendo o cliente plane-jar o tempo de parada de suasmáquinas.”

Para Bruno Barsanti, super-visor de pós-vendas da Junghein-rich Lift Truck (Fone: 11 4815.8200), para calcular a disponibi-lidade do equipamento para amanutenção preventiva e a neces-sidade de operação é preciso uti-lizar inicialmente a periodicida-de dos serviços definida no ma-nual, a qual pode ser ajustada, casoa caso, dado o nível de agressi-vidade do ambiente/operação.

Para Augusto PinheiroZuccolotto, diretor de operaçõesda Paletrans (Fone: 16 3951.9999), este é um fator que depen-de de cada empresa. Há aquelasque possuem sempre um equipa-mento parado para manutenção,

outras entram em manutençãoapós o horário de término da pro-dução. “Achar disponibilidadepara a manutenção preventiva ésimples, difícil é disponibilida-de quando é necessária uma ma-nutenção corretiva”, diz.

“O primeiro fator que deve-mos considerar é um bom histó-rico sobre a característica de ope-ração do cliente, levando em con-ta: horas trabalhadas por mês;quantidade de turnos de trabalho;e pontos críticos para a operaçãoe/ou sazonalidade”, destacaEmerson de Sousa, gerente depós-vendas da Linde Empilha-deiras (Fone: 11 3604.4755).

Sousa diz que, diante desteponto, é possível adequar ocronograma de preventiva demaneira a retirar os equipamen-tos da operação nos momentosmenos utilizados, por exemplonos sábados ou na segundas equartas-feiras na parte da manhã.“Com este procedimento, osequipamentos se mantêm dispo-níveis nos momentos de alta de-manda e são retirados para a ma-nutenção em momentos que nãocausam perdas de movimentaçãoao cliente, gerando, assim, umaalta disponibilidade”, destaca ogerente da Linde.

Marlon Garighan, gerentecomercial da Requimaq Comér-cio e Representações (Fone: 493323.8797), alega que, depen-dendo do modelo do equipamen-to, a manutenção preventiva érealizada de 2 até 4 horas, mensalou quinzenalmente (máquinasfrigoríficas). “O ideal seria quetodos os usuários tivessem quan-tidades suficientes de equipamen-tos para efetuar uma programa-ção de manutenções preventivas,sem comprometer a operação.”

A Skam garante, na maioriados contratos, uma disponibilida-de de 95%, porém há casos de98% - “para se saber o índice dedisponibilidade temos que veri-ficar antes muitas variáveis,como: tipo de trabalho, ambien-te de trabalho, turnos, tipo depiso, cargas e pesos movimenta-dos. Tudo isso faz parte de umcomplexo geral para se determi-nar em contrato os tempos deparada de cada equipamento paraa realização das manutençõespreventivas e corretivas”, dizLuiz Antonio Gallo, gerente devendas da Skam EmpilhadeirasElétricas (Fone: 11 4582.6755).

Pelo seu lado, Jean RobsonBaptista, do departamento co-mercial da Empicamp (Fone: 193289.3712), diz que o ideal ésempre ter o equipamento dispo-nível dentro do horário de traba-lho (que varia de cliente paracliente) por pelo menos 80% emoperação e 20% livre para ma-

EMPILHADEIRAS

Ainda sobre aimportância damanutençãopreventivaCONTINUANDO O ASSUNTO INICIADO NA EDIÇÃO PASSADA, AGORA SÃO DISCUTIDOS ITENS SOBRE COMOCOLOCAR O EQUIPAMENTO EM MANUTENÇÃO SEM PREJUDICAR AS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS E SE VALE APENA TER CONTRATO COM O SERVIÇO AUTORIZADO.

N

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 13EDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

J O R N A L

nutenção. Ainda de acordo comele, quando o cliente exige maisdo que isso do equipamento, érecomendada a aquisição de maisum, pois, nestas condições, tor-na-se muito arriscado ter apenasum equipamento.

Pegando este “gancho”, Ale-xandre Smith, gerente de supor-te ao produto da Bauko (Fone: 113693.9339), considera que “é in-teressante ter uma folga nodimensionamento da quantidadede equipamentos, para que exis-ta um tempo mínimo disponívelpara a manutenção preventiva.Quando isso não é possível peloritmo acelerado da operação, épreciso ter máquinas reservaspara cobrir os equipamentos queestão em manutenção preventi-va”, diz Smith.

Assim também pensam JoãoLourenço Rodrigues, supervisorde vendas de peças e serviços, eCarlos Eduardo Rossi Kiss,supervisor de serviços técnicos,ambos da Somov (Fone: 113718.5090). De acordo com eles,algumas empresas têm empilha-deiras stand by para suprir osequipamentos parados para a re-alização da preventiva. Para aprodução, a disponibilidade nes-se caso é de 100%. Mas as em-presas que não têm condições detrabalhar dessa maneira, o graude disponibilidade da preventivatem que ser o maior possível. Ocálculo é feito em função dequantas horas o equipamentodeve ser disponibilizado para aoperação, pelo tempo que aempilhadeira ficará parada parapreventiva. “Por exemplo: na in-dústria de papel e celulose, em

média um equipamento precisaser disponibilizado para a opera-ção 20 horas por dia durante 26dias por mês, ou seja, 520 horas/mês. Nesse caso geralmente gas-ta-se em média 5,7 horas por mêspara a preventiva. Tem-se entãouma disponibilidade para a ope-ração de 98,9% em relação à pre-ventiva”, ilustram os representan-tes da Somov.

José Roberto Coelho, geren-te de pós-vendas da Still do Bra-sil (Fone: 11 4066.8100), com-pleta dizendo que as revisões dosequipamentos de movimentaçãoe armazenagem de materiais sãoespecificadas pela quantidade dehoras trabalhadas - então preci-sa-se inicialmente conhecer osturnos de trabalhos, materialmovimentado e o ambiente ondeo cliente planeja trabalhar paradeterminar a periodicidade dasmanutenções preventivas/revi-sões. “Normalmente, um turnopossui 8 horas de trabalho/dia, oque significa cerca de 184 horas/mês. Dois turnos de trabalho pos-suem cerca de 14 horas de traba-lho/dia, o que significa cerca de380 horas/mês. E três turnos detrabalho representam 21 horas detrabalho/dia, o que significa cer-ca de 630 horas mês. A partir dadefinição deste parâmetro (con-forme o modelo do equipamen-to) podemos determinar correta-mente a periodicidade de horastrabalhada X quantidade de ma-nutenção preventiva/revisão -lembrando que empilhadeiras etranspaleteiras são controladaspor meio de horas trabalhadas”,salienta o gerente de pós-vendas.

Álvaro Pereira do Nascimen-

to e Marcelo Osório Pinotti, am-bos do departamento técnico daMarcamp Equipamentos (Fone:19 3772.3333), ressaltam que,sabidamente, as manutençõespreventivas envolvendo limpeza,substituição de filtros e lubrifi-cantes, lubrificação geral e ins-peção dos principais itens de des-gaste ocupam em média de 3 a 8horas dependendo do tipo doequipamento. Desta forma, emuma periodicidade mensal, pode-se perfeitamente prever e progra-mar as paradas para manutençãopreventiva, “lembrando sempreque estas 8 horas significam pou-co mais de 1% da disponibilida-de mensal para quem trabalha emregime de 3 turnos de oito horas”.

De acordo com Nascimentoe Pinotti, na prática, isto é per-feitamente viável e as eventuaismanutenções corretivas neces-sárias e levantadas nas inspeções

podem ser planejadas e execu-tadas dentro de mais 20 horas(+/-3%), restando, dessa forma,uma disponibilidade útil deaproximadamente 96%.

Marcelo Botelho, gerente ge-ral de assistência técnica daBrasif Máquinas (Fone: 313329.7601), destaca que, primei-ramente deve-se reconhecer aexistência do “Trade Off” - tem-po de manutenção versus dispo-nibilidade do equipamento. Deacordo com ele, o equilíbrio deveser atingido com um acurado pla-nejamento da manutenção, terprocedimentos padronizados,técnicos treinados e com liberda-de de decisões locais e rápidas.

“Antes de falar em manuten-ção, devemos enfocar, em pri-meiro lugar, quais são as premis-sas básicas para o suporte e oapoio à manutenção preventiva,preditiva ou corretiva: 1º Ter umalmoxarifado de bom nível, co-nhecer sua curva ABC, conhecera sazonalidade das peças eter acuracidade deste estoque,bem como seu inventário rota-tivo; 2º O departamento de supri-mentos deve desenvolver com-pras técnicas, a fim de realizarcompras de qualidade x benefí-cios; 3º Ter uma boa equipe deplanejamento, conhecer os rotei-ros de acordo com a criticidadeda operação, pois cada clienteexige critérios diferentes, devidoa piso, mão-de-obra da Movi-carga, do cliente ou de terceiros;4º Disciplina e organização dodepartamento de planejamento ede sua equipe de manutenção,treinamento e capacitação para odesenvolvimento profissional

aliado à tecnologia (máquina seconserta, pessoas se capacitampara melhor atender); 5º Pontua-lidade, qualidade e menor custo;6º Melhoria continua.”

Ainda segundo JefersonEmanoel Hardaim, coordenadorde serviços técnicos - diretoriade infra-estrutura da Movicarga(Fone: 11 5014.2477), organiza-dos os seis itens é possível, en-tão, falar em disponibilidade demáquinas.

De acordo com ele, as para-das de manutenções preventivasestão previstas dentro dos 95%de disponibilidades dos equipa-mentos. Considerando sempre oscritérios de manutenções preven-tivas programadas, o ideal é ob-ter 8 horas de manutenção pre-ventiva a cada 250 horas rodadasou 16 horas de manutenção acada 500 horas rodadas. “Masisto é difícil, depende muito daoperação do cliente e sua sazona-lidade durante o mês. Porém, omodo eficaz de trabalho por par-te da assistência técnica é odepartamento de planejamentoentrar em contato com o clienteagendando a parada da máqui-na”, diz Hardaim.

No entanto, ainda segundo ocoordenador de serviços técni-cos da Movicarga, a aplicaçãodeste método se torna ineficazquando o cliente possui apenasuma máquina ou trabalha em doisou três turnos. Nestas condições,o ideal é ter uma máquina stand-by. “É importante ter em menteque manutenção é um dos pilaresno alicerce de uma boa gestão.”

Complementando esta ques-tão, Ricardo Petrucci, diretor da

14REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

LogWebJ O R N A L

Petrucci, da SOS Empilhadeiras:

“Para efeito de cálculo, conside-

ramos 95% de disponibilidade

do equipamento em operação”

SOS Empilhadeiras (Fone: 193543.777), lembra que a cada500 horas de operação é consi-derada uma parada de 3 horaspara revisões preventivas e pe-quenos reparos. “Para efeito decálculo, consideramos 95% dedisponibilidade do equipamentoem operação, sendo o tempo res-tante para manutenções preven-tivas e corretivas”, completa.

SERVIÇOSAUTORIZADOS

Outra questão interessantequando se fala em manutençãopreventiva é saber se vale a penater contrato com serviço auto-rizado. Todos os representantesdas empresas concordam quevale a pena.

Sérgio Luiz Guimarães, dire-tor técnico da Retrak (Fone: 116431.6464), destaca que é inte-ressante ter um contrato de Ma-nutenção Preventiva para assegu-rar a regularidade do serviço.Segundo ele, o contrato com umServiço Autorizado garante aqualidade, já que os técnicos sãotreinados na fábrica.

“Os distribuidores autoriza-dos também têm disponível asinformações e especificações téc-nicas dos fabricantes e peças ge-nuínas, o que garante a origina-lidade dos equipamentos e,consequentemente, sua disponi-bilidade”, acrescenta Zaman, daNacco. “O contrato de manuten-

ção é a melhor opção para quembusca excelência na manutençãode seus equipamentos, aliada auma alta disponibilidade dosmesmos para a operação”, ressal-ta Sousa, da Linde empilhadeiras.

Com relação aos profissio-nais disponíveis, Rodrigues eKiss, da Somov, explicam queatuam com aparelhos de testes,como hand sets para equipamen-tos elétricos e notebooks comsoftwares específicos para cadaequipamento desenvolvido pelofabricante, além de serem os úni-cos no mercado que dispõem deliteratura técnica atualizada.

Além disso, segundo Capassi,da BT, o material de consumo eferramental de trabalho e testesé invariavelmente selecionadopara um trabalho mais rápido(menos horas paradas) e eficien-te, além de o serviço técnico nãodesperdiçar componentes carospor falta de conhecimento emtestar o equipamento de formaadequada. Baptista, da Empi-camp, concorda com esta posi-ção, acrescentando que, apesardos preços serem um pouco maisaltos, a agilidade no atendimen-to é muito maior porque a em-presa autorizada tem mais meiospara a realização de um excelen-te serviço.

Barsanti, da Jungheinrich,acrescenta a esta exposição queexistem muitos casos em que pe-ças são trocadas sem necessida-de, pois a mão-de-obra utilizada

não possuía o conhecimento e/oucondições para realizar o corretodiagnóstico e reparação do pro-blema no menor tempo possível.O serviço autorizado possui tam-bém a vantagem de estar emconstante contato com a fábrica,a qual provê total suporte técni-co e realiza reciclagens de conhe-cimento a seu profissional.

“O planejamento da manu-tenção preventiva é bom para to-dos: para o distribuidor que tema condição de fazer um planeja-mento do seu estoque de peçasde reposição, aumentando assima disponibilidade de peças em seuestoque, e para o cliente, que teráseu equipamento sempre em ope-ração, evitando perdas de produ-tividade e elevação dos custosoperacionais gerados por manu-tenções corretivas”, destaca

Carmacio, da Dabo/Clark.“Se vale a pena ou não ter

contrato com o Serviço Autori-zado depende da marca e do mo-delo do equipamento, se impor-tado ou não, mas normalmentevale a pena.” Assim avaliaZuccolotto, da Paletrans. Segun-do ele, o contrato deve represen-tar alguma vantagem para o Con-tratante. “As diferenças de valo-res na Prestação de Serviços sãomuito grandes, sempre devem sercotados o Serviço Autorizado eo Não-Autorizado. A contratan-te deve se preocupar principal-mente se as peças são originaisou não”, destaca.

Por sua vez, Gallo, da Skam,salienta que os fabricantes eimportadores se concentram en-tre São Paulo e Rio de Janeiro, eos Serviços Autorizados são desuma importância para os equi-pamentos vendidos em qualquerestado do Brasil, a fim de quepossam oferecer a devida assis-tência técnica, incluindo peças emão-de-obra treinada e espe-cializada. “Portanto, o número depontos de assistência técnicadeve ser sempre consideradoquando o cliente for fazer a com-pra do equipamento, já que nogeral as máquinas são muitoequiparadas em qualidade. O quedeve contar muito na opção dacompra é a qualidade do repre-sentante e do pós-venda, e o queeste poderá ofertar no atendimen-to da máquina dentro do período

de garantia e fora dela.”Andrade, da Toyota, destaca

que o contrato de manutenção éa modalidade ideal de realizar amanutenção de empilhadeiras.As principais vantagens são: ocliente assina um contrato que lhedá direito a visitas regulares dotécnico da autorizada (tipicamen-te uma visita por mês), com pre-ço mensal fixo ao longo da vali-dade deste contrato; as datas devisita de cada mês são pré-agendadas, facilitando ao clienteplanejar-se para as paradas dasmáquinas; o serviço autorizadorealiza as revisões dentro dosprazos estipulados no plano demanutenção; quando o cliente forvender sua máquina usada, aoapresentar um histórico demanutenções realizadas correta-mente pelo serviço autorizado dofabricante, ele valoriza seu equi-pamento.

Pelo seu lado, Hardaim, daMovicarga, ressalta que o serviçoautorizado traz garantias do ser-viço especializado, permite otreinamento de seus funcionáriose a relação custo x benefício aca-ba sendo compensatória paraambos os lados.

Por último, Petrucci, da SOSEmpilhadeiras, salienta que aaplicação de peças originaisaumenta a vida útil dos compo-nentes da empilhadeira, dimi-nuindo a necessidade de interven-ções corretivas, bem como oscustos de manutenção. ●

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 15EDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

J O R N A L

Terex anuncianova unidadede negóciospara a AméricaLatina

A Terex Corporation, fabri-

cante mundial de equipa-

mentos de construção com

sede em Westport, CT,

anunciou em fevereiro últi-

mo a criação da Terex Latin

América, sua nova unidade

de negócios criada a partir

das operações de sua uni-

dade de plataformas aére-

as de trabalho que já ope-

ra na América Latina há oito

anos, a Genie Latin Améri-

ca, e que passa a ser o cen-

tro operacional da Terex na

região por meio de seus es-

critórios e centros de distri-

buição localizados em

Barueri, SP, Miami, FL, e Ci-

dade do México. “A Terex

fabrica hoje o maior

portfólio de equipamentos

de construção da indústria.

De torres de iluminação a

usinas de asfalto, de

retroescavadeiras a guin-

dastes de 2.000 toneladas,

de plataformas aéreas a

caminhões de mineração,

temos à disposição de nos-

sos clientes todas as ferra-

mentas necessárias para

qualquer tipo de construção

ou manutenção industrial.

Com a criação da Terex

Latin America e a consoli-

dação de todos os nossos

produtos em uma só divi-

são, queremos facilitar o

acesso de nossos clientes

e centralizar o suporte de

pós-venda aos nossos pro-

dutos na região”, declara

André Freire, diretor geral

da empresa (na foto).

Fone: 0800 70.43643

Notíciasr á p i d a s

DISTRIBUIÇÃO

Coopercarga eCBD firmam parceriapara atendimentoem Curitiba

CBD - Companhia Brasileira deDistribuição contratou, em de-zembro último, a Coopercarga -

Cooperativa de Transporte de Cargas doEstado de Santa Catarina (Fone: 413364.9365) para atendimento às lojas doPão de Açúcar e do Extra na cidade deCuritiba, PR.

A escolha da Coopercarga pela CBDse deu, de acordo com Eduardo Allemand,diretor do Centro Logístico Coopercarga- CLC, em Curitiba, pela estrutura do Cen-tro, que “possui capacidade para operarcom frutas, legumes e verduras, refrige-rados, congelados e cross-docking, alémde contar com área para armazenagem aseco e tecnologia de ponta na gestão dearmazéns”, explica. Atualmente, a CBDutiliza 40% do espaço do CLC para se-cos, 40% da câmara de congelados e 40%da de refrigerados.

O CLC é responsável pelas operaçõesde recebimento, descarga, armazenagemde produtos alimentícios secos e refrige-rados/congelados, separação e preparaçãodos pedidos, carregamentos de veículos,controle físico dos estoques e o PEPS (Pri-meiro a Expirar/Primeiro a Sair).

E como funciona essa parceria?Allemand detalha: “o processo de distri-buição se inicia pela solicitação das mer-cadorias pelas lojas, mediante relatório desugestões que é gerado na primeira hora

da manhã. Esses pedidos são realizadospelas lojas até as 12h, são geradas asinformações (etiquetas de separação) erealizado o picking das mercadorias e,então, acontece a roteirização e o carre-gamento dos veículos para as lojas”.

Tecnicamente equipado, o CLC traba-lha com os sistemas EDI (troca eletrônicade dados), RFI (identificação por radio-freqüência) e WMS - WarehouseManagement System. Este último possi-bilita ao cliente visualizar pela internet oupor meio de uma das 16 câmeras instala-das em locais estratégicos toda a opera-ção logística em tempo real, acompanhan-do as movimentações de seus produtos ea qualidade com que os serviços sãorealizados.

Também está disponível uma frotacomposta de uma carreta VW para 28paletes e 26 toneladas; quatro trucks parasecos, dois trucks para carga perecíveis edois veículos leves. ●

“A CBD utiliza 40%do espaço para secos,

40% da câmara decongelados e 40%

da de refrigerados”

A

16REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

LogWebJ O R N A L

Gerenciamento Logísticode Materiais

Período: 3 a 7 de abrilLocal: São Paulo – SP

Realização: Log IntelligenceInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3285.5800

Gestão em Comércio ExteriorPeríodo: 3 de abril a 31 de maio

Local: São Paulo – SPRealização: Ceteal

Informações:www.ceteal.com

[email protected]: (11) 5581.7326

Planejamento Estratégicoda Logística

Período: 4 e 5 de abrilLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: (11) 5575.1400

A Circulação de Caminhõese as Leis de Trânsito

Período: 5 de abrilLocal: São Paulo – SPRealização: SETCESP

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: (11) 6632.1088

BSC – Balanced ScorecardAplicado a Supply Chain

Período: 6 e 7 de abrilLocal: São Paulo – SP

Realização: CetealInformações:

[email protected]

Fone: (11) 5581.7326

Pesquisa de Marcado 2006:“Mapeamento de Oportunidades

no Mercado de Prestação deServiços Logísticos”

Período: 13 de abrilLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 6694.1391

Processo Decisório sobreServiços LogísticosPeríodo: 15 de abril

Local: São Paulo – SPRealização: SETCESP

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: (11) 6632.1088

Agenda

No portal www.logweb.com.br,em “Agenda”,

estão informações completassobre os diversos eventos do

setor a serem realizadosdurante o ano de 2006.

Abril - 2006

OPERADOR LOGÍSTICO

ID Logistics vai incrementaratuação no Brasil

Brasil recebeu, em feve-reiro último, a visita dePierre Nahon, diretor

geral da ID Logistics, operadorlogístico que atua desde 2001 naFrança e desde 2002 no Brasil.O faturamento da empresa, queno primeiro ano foi de 18 milhõesde Euros, chegou a 200 milhõesde Euros em 2005.

Na França, atende clientescomo a rede Carrefour e até osseus concorrentes, envolvendo aIntermachê, a Auchan e outras,operando mais de 700 mil metrosquadrados de depósito de áreascobertas. E também atua junto agrupos de varejo na Ásia, Amé-rica Latina, Corea, Taiwan,Tailândia, China e Ilhas Maurí-cio, entre outros.

No Brasil, onde iniciou suasatividades atendendo aoCarrefour do Rio de Janeiro, a IDvem adquirindo cada vez maispeso. Hoje, em Osasco, SP, ad-ministra o Centro de Distribuição

da rede de hipermercados, quepossui 92 mil m2 e é consideradoum dos maiores do mundo. A IDLogistics não possui CD próprio,pois o seu forte é a prestação deserviço de operador logístico (inhouse), para o que investe maci-çamente na formação de seuscolaboradores.

Nahon veio justamente divul-gar algumas das novidades da IDpara este ano no Brasil. A primei-ra é a parceria, já confirmada,com um grande grupo de varejo,cujo nome ainda não pode serrevelado, e que também possui

origem francesa. “As operaçõescomeçam agora em março”, dizele, destacando que, ainda noBrasil, há cerca de quatroprospects com boas chances deoperação em 2006. “Esperamosatingir um faturamento no Bra-sil de 25 a 30 milhões de eurosem 2006. Estamos desenvolven-do projetos na Bahia e temosmetas de operar na região deManaus, AM”, revela o diretorgeral.

A outra novidade na área é odesenvolvimento da tecnologiade voice picking – já amplamen-te empregada no CD doCarrefour -, que opera por co-mandos vocais recebidos pelohead phone, substituindo os clás-sicos sistemas de preparação depedidos – notadamente os a basede papéis. As ações a executar sãorealizadas pela interação entre osistema e os operadores, sendoque o operador confirma as ope-rações com palavras-chave.

Segundo Michel Vinoche, di-retor geral de operações, as trêsgrandes vantagens do voicepicking são: o aumento da pro-dutividade, a interatividade como usuário e o fato da tecnologiaaumentar a qualidade do serviçoao cliente. “Com este hardware,o cliente pode implementar sis-temas de entrega garantida, acar-retando em reduções de custo emgrande escala. Aliás, os verdadei-ros ganhos ocorrem nas lojas dosclientes, que contam com rapi-dez, qualidade e segurança. E nãohá problemas quanto a diferen-tes idiomas: o sistema pode serutilizado em qualquer um, já quereproduz as vibrações da voz”,diz ele.

Vinoche também destaca quedesde o final de 2005 o sistema éusado na Corea e espera-sedesenvolvê-lo para atuar na Chi-na. Na Europa já está consolida-do, e na América Latina a ID é aúnica a trabalhar com essatecnologia. “Além disso, a ID éo único operador que conta coma sua própria equipe de suporte”,diz o diretor geral.

A empresa pretende, ainda,expandir seus negócios e desen-volver não só tecnologias, mastambém investir em suporte téc-nico e entrar no segmento dasindústrias em geral, não só vare-jistas, e, mais precisamente, nosetor automobilístico. ●

O

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 17EDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

J O R N A L

MAIS BENEFÍCIOS

DOS SISTEMAS APS -

ADVANCED PLANNING

SYSTEMSNesta edição daremos continuidade às principais vantagensdo APS.

APS UTILIZAM ALTA TEC-NOLOGIA PARA OTIMIZAR ORESULTADO DA EMPRESA:APS utilizam o que há de maismoderno na lógica de planeja-mento da manufatura: inteligên-cia artificial, otimização, heurís-tica e outras tecnologias moder-nas para resolver os conflitos deordens e as restrições de produ-ção. Com isto, os sistemas APSconseguem exibir para a empre-sa um plano de produção execu-tável, otimizado, no qual a maio-ria dos conflitos foi analisada edecisões foram tomadas, segun-do as regras previstas. Além dis-to, a simulação de diversas op-ções pode ser executada, facili-tando a tomada de decisõesgerenciais, quando necessário.

APS INDICAM PRAZOS DEENTREGA COM SEGURANÇAPARA OS CLIENTES: Devido àutilização da alta tecnologia deprocessamento e da abordagemde capacidade finita dos recursos,com a visão das restrições demanufatura, os APS conseguemcontrolar melhor o programa deprodução, revisando-o constante-mente e sabendo com antecedên-cia quais produtos serão produ-zidos e quando, gerando maiorflexibilidade e podendo dar pra-zos factíveis para os clientes.

Os resultados obtidos com autilização de APS podem ser fa-bulosos. De acordo com a AMR(Advanced Manufacturing Re-search), um reconhecido grupo depesquisa em manufatura nos Es-tados Unidos, algumas empresasrelataram os seguintes benefícios:

✔✔✔✔✔ Um produtor de bens decapital mencionou que, apósimplementar o APS, sua capaci-dade de atender compromissossubiu para 99,9%.

✔✔✔✔✔ Um produtor de vidrosdisse que seu tempo de respostapara consultas de clientes caiu de2 dias para 4 segundos após aimplementação de um sistemaAPS.

✔✔✔✔✔ Um montador de placa decircuito impresso utilizando APSmencionou que o tempo para rea-lizar mudanças no programa deprodução caiu de dias para mi-nutos.

✔✔✔✔✔ Os níveis de atendimentoaos clientes em algumas empre-sas subiu em média de 40% paramais de 85% em alguns meses.●

Colaboração técnica:

Cristiano Cecatto, consultor da Qua-

lilog Consultoria, que desenvolve

suas atividades no aconselhamento

e implementação de soluções em

logística e supply chain management

no nível estratégico e operacional.

www.qualilog.com.br

Supply Chain ManagementOPERADOR LOGÍSTICO

Penske anuncia novogerente na América do Sul

Penske Logistics (Fone:11 3179.0606), subsidiá-ria de controle acionário

integral da Penske Truck Lea-sing, acaba de nomear seu novogerente geral na América do Sul:Frank Gary, que trabalha na em-presa há 24 anos e tem amplaexperiência no setor de logística.

Além dos serviços físicos dearmazenagem e transporte, aempresa também oferece sistemaintegrado com o cliente, facilitan-do a transmissão de informaçõessobre compras, estoques e tudomais relacionado a monitora-mento de produtos.

Quanto às expectativas noBrasil, segundo Gary, são positi-vas, pois a receita vem aumen-tando entre 15% e 20% ao ano.O faturamento no Brasil em 2005foi de 42 milhões de dólares, en-quanto o faturamento total daempresa no mundo foi de 3,7 bi-lhões de dólares.

Quanto ao maior problemaenfrentado pela empresa no Bra-

A

sil, é o roubo de carga, mas, deacordo com o gerente geral, aPenske leva a sério o gerencia-mento de risco, mesmo que te-nha que haver aumento dos gas-tos. Mas, também há outros pro-blemas: infra-estrutura, estradas,malha viária e tempo mais longo

de transporte. Mas, de acordocom Gary, “problemas fazemparte do negócio”.

Em relação às diferenças en-tre EUA e Brasil, o gerente geralrevela que “o mercado logísticobrasileiro não é tão maduro comoo americano, mas aqui há muitasoportunidades de crescimento,pois há bastante interesse deterceirização dos serviços”. So-bre o gerenciamento, Gary acre-dita não haver grandes diferen-ças entre os países em questão.

As prioridades da empresapara esse ano no Brasil são osprojetos em engenharia logística,sendo que a Penske espera me-lhorar a capacidade tecnológicae trazer novas ferramentas para aAmérica do Sul, além de aumen-tar os esforços em vendas e onúmero de funcionários em ven-das e engenharia.

O próximo passo tambémserá a ampliação das suas ativi-dades para a Argentina e oChile.●

18REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

LogWebJ O R N A L

ARTIGO

Requisitopara ocrescimento

ndependentemente dasdistintas previsões re-lativas à sua expansão

econômica, a América Lati-na tem de vencer desafioscondicionantes à sua capaci-dade de ingressar num cicloduradouro de crescimento.Trata-se do desenvolvimen-to da infra-estrutura. É o quese pode concluir em estudoda Cepal - Comissão Econô-mica para a América Latinae o Caribe, que indica: até2010, a região terá de inves-tir cerca de US$ 70 bilhõesno setor para que a sua economia evoluaao ritmo de 3% por exercício. Em algunssegmentos, em especial energia elétricae rodovias, o aporte de capital precisaráser ainda maior, abrangendo quase umpor cento do PIB do Continente.

Reconhecidamente, os governos nãotêm capacidade para fazer frente ao de-sembolso de tamanhos recursos. Para aCepal, contudo, o setor privado tambémnão apresenta condições de bancar asgrandes quantias necessárias ao desen-volvimento e multiplicação da infra-es-trutura. Por isto, o relatório aponta a im-periosa necessidade de as nações criaremmarcos regulatórios para facilitar o tra-balho dos empresários. Em bom portu-guês, as chamadas Parcerias Público-Pri-vadas, que possibilitam o comparti-lhamento dos investimentos.

O histórico e as estatísticas das ro-dovias no Brasil são exemplos que ates-tam a carência de infra-estrutura, avali-zando as conclusões do relatório daCepal. Em 1954, o País tinha apenas 1,2mil quilômetros de estradas asfaltadas.Em 1970, eram 50 mil quilômetros e, em1990, 148 mil. Hoje, a população maisdo que dobrou em relação a 1970 (pas-sando de 90 milhões para 190 milhõesde habitantes), mas temos apenas 150 milquilômetros de rodovias pavimentadas,em cerca de oito milhões de quilômetrosquadrados de território. O minúsculo Ja-pão tem 790 mil quilômetros; a Itália,300 mil; a Austrália, 250 mil.

No Brasil, há 19 quilômetros de ro-dovias por mil quilômetros quadrados de

I território. Nos EstadosUnidos, a proporção é de373 quilômetros e naÁfrica do Sul, 44. Mes-mo que se desconte aAmazônia, onde ainda émuito escassa a presençade estradas, o índice decobertura rodoviária bra-sileira continua ínfimo,apesar do significadoimenso do transporte ro-doviário na movimenta-ção de pessoas e cargas.

Dada a importância ea premência dos investi-

mentos em infra-estrutura, além das par-cerias entre governos e companhias pri-vadas, é fundamental o apoio de orga-nismos multilaterais de crédito. O Ban-co Mundial (Bird), por exemplo, conce-deu crédito de US$ 150 milhões à Ar-gentina para programas de investimen-tos em estradas, abrangendo as provín-cias de Chubut, Corrientes, Córdoba,Entre Rios, Neuquén e Santa Fe. O pro-jeto também melhorará a qualidade derodovias estratégicas para o transporte daprodução entre sua origem e os mercados.Este aspecto é muito importante.

Os investimentos em rodovias, alémde fundamentais para a garantia do cres-cimento econômico, como analisa aCepal ao enfocar o gargalo latino-ame-ricano nessa área estratégica, apresentamalto retorno para os que aportam capital.Algumas estatísticas brasileiras confir-mam isto. O setor de logística movimentacerca de US$ 100 bilhões no País, con-siderando toda a cadeia - fornecedores,armazenagem, movimentação interna edistribuição. Somente em 2004, transpor-tou-se 1,2 bilhão de toneladas de cargasno Brasil. Quanto este volume de mer-cadorias terá pago de pedágios para pas-sar pelas rodovias? Ou seja, os recursosnecessários às obras de infra-estrutura ro-doviária são elevados, mas o retorno docapital é garantido. ●

Áurea Rangel, química, mestre emengenharia de materiais e diretoraexecutiva da Hot [email protected]

Notíciasr á p i d a s

Nextel lançaconexão direta WebA Nextel está lançando o “Cone-

xão Direta Web”, uma ferramenta

que combina recursos de comu-

nicação de rádio digital e envio de

mensagens instantâneas com a

agilidade e praticidade da tecno-

logia PTT. Trata-se de um serviço

composto por um programa para

PC, que permite que usuários da

operadora se comuniquem, via

computador, em qualquer lugar do

mundo, com qualquer outro usuá-

rio do serviço da Nextel. Seme-

lhante a um software de mensa-

gens instantâneas, só que com

serviço de voz em vez de texto, o

“Conexão Direta Web” é ideal para

aqueles que não necessitam de

mobilidade, como, por exemplo,

operadores de mesas de coman-

do, ou que se encontram fora da

área de cobertura. O programa

permite a comunicação por cone-

xão direta entre aparelhos comer-

cializados Nextel e um computa-

dor, ou ainda entre dois computa-

dores, além de oferecer a funcio-

nalidade secretária eletrônica: o

usuário que se ausentar do com-

putador pode deixar uma mensa-

gem gravada e, depois, ouvir seus

recados. É possível também saber

se um outro usuário da ferramen-

ta está online. Para adquirir o “Co-

nexão Direta Web”, basta ligar

para *611 do próprio aparelho

Nextel, serviço para clientes com

ligação grátis ou entrar em contato

com o 0800 900 901 (não clientes).

Brasil tem1,434 milhão decaminhõesSegundo dados divulgados pela

Agência Nacional de Transportes

Terrestres – ANTT, a frota brasi-

leira de caminhões é de 1.434.888

veículos, sendo que a maior parte

(56,6% ou 811.916) pertence a

transportadores autônomos, en-

quanto que 615.481 (42,9% do

total) fazem parte da frota de em-

presas e 7.591 (0,5%) são cami-

nhões de cooperativas. A ANTT

informou também que existem no

país 113.643 empresas transpor-

tadoras. Cada uma delas tem, em

média, 5,4 veículos. Por sua vez,

os 631.960 autônomos do setor de

transporte de cargas no país têm

uma média de 1,3 carro, enquan-

to 536 cooperativas possuem uma

média de 14,2 caminhões.

REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

LogWeb 19EDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

J O R N A L

VAREJO E

RESPONSABILIDADE

SOCIAL: VISÃO

ESTRATÉGICA E

PRÁTICAS NO BRASIL

Autores: Juracy Parente e

Jacob Jacques Gelman

Editora: Bookman

Nº Páginas:182

Informações: 0800 703.3444

A obra aborda a filosofia e as

práticas de responsabilidade

social do setor varejista bra-

sileiro baseadas na experiên-

cia de pesquisadores e

experts no tema.

Em seus 13 capítulos, dividi-

dos em três partes, o livro cria

uma base conceitual sobre a

relação entre varejo e res-

ponsabilidade social, consu-

mo consciente, comércio éti-

co entre varejistas e fornece-

dores, alianças sociais estra-

tégicas, integração da gestão

socialmente responsável na

estratégia do negócio e, ain-

da, traz um levantamento de

casos do Banco de Práticas

de Responsabilidade Social

no Varejo. Em seguida, rela-

ta 20 casos de empresas e

entidades varejistas finalistas

e vencedoras do 2º Prêmio

FGV-EAESP de Responsabi-

lidade Social no Varejo. Por

último, a obra revisa os con-

ceitos e práticas abordadas

durante os capítulos e co-

menta os principais pontos

destacados pelos autores.

Esta publicação é recomen-

dada para empresários e

executivos, especialmente de

empresas varejistas, interes-

sados em adotar uma filoso-

fia mais avançada de gestão,

que contemple não apenas

resultados de curto prazo,

mas que estejam comprome-

tidos com o seu papel social,

sua sobrevivência e a susten-

tabilidade em longo prazo.

Livro

20REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº49—MARÇO—2006

LogWebJ O R N A L

Águia deveaumentarem 80% suacapacidadede produçãoA Águia Sistemas concluiu

no final de fevereiro último

um ciclo de investimento de

mais de R$ 9 milhões apli-

cados em novos equipa-

mentos que devem aumen-

tar em 80% a sua capacida-

de de produção. As inver-

sões estão sendo aplicadas

em uma nova linha de corte

longitudinal de chapas pla-

nas (Sliter), uma blanquea-

deira - equipamento de cor-

te transversal contínuo ex-

tremamente rápido e preci-

so - uma máquina de corte

automático de tubos de alta

precisão. Os investimentos

também envolvem a cons-

trução de 3000 m2 para ex-

pedição, uma linha de pin-

tura mais flexível e econômi-

ca, duas perfiladeiras e uma

ponteadeira automática

(máquina de solda por

indução) que fazem parte do

desenvolvimento de um pro-

duto recém-lançado, que já

ganhou mercado e tinha sua

demanda reprimida pela fal-

ta de equipamentos mais

adequados. “O novo equipa-

mento viabiliza o aproveita-

mento de matéria-prima

(aços planos) em uma fra-

ção muito pequena, transfor-

mando praticamente ‘suca-

ta’ em produto nobre, além

de substituir arames BTC

(Baixo Teor de Carbono) na

construção de contêineres,

bandejas, divisórias e inú-

meras outras aplicações

onde se utilizava somente

arames”, relata Rogério

Scheffer, diretor-presidente

da Águia Sistemas e conse-

lheiro do Centro Tecnológico

de Logística Integrada -

CTLI. Os investimentos tam-

bém privilegiaram a instala-

ção de uma formadora de

tubos que verticaliza a pro-

dução de transportadores e

do sistema dinâmico (arma-

zenagem por gravidade),

com ganhos expressivos de

competitividade, além da

agilidade na produção.

Fone: 42 220.2666

Notíciasr á p i d a s