Jornal Maranduba News #82
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Maranduba, Março 2016 - Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br - Ano 7 - Edição 82
SUNUNGA SKIM FESTIVALMundial de Skimboard desembarca em Ubatuba
Foto: Comunicação PMU
Página 2 Jornal MARANDUBA News Março 2016
Editado por:Litoral Virtual Produção e Publicidade Ltda.
Fones: (12) 3832.6688 (12) 99714.5678 e-mail: [email protected]
Tiragem: 3.000 exemplares - Periodicidade: mensal
Editor: Emilio CampiJornalista Responsável: Ezequiel dos Santos - MTB 76477/SP
Colaborador: Pedro dos Santos Raymundo - MTB 0063810/SPConsultor Jurídico - Dr. Robson Ennes Virgílio - OAB/SP 169.801
Consultor Ambiental - Fernando Novais - Engº Florestal CREA/SP 5062880961
Colaboradora: Adelina Fernandes Rodrigues
Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da direção deste informativo
Envie seu evento, edital, convocação ou aviso para esta seção atraves do e-mail [email protected]
Praia da Lagoa e Ponta Aguda por quem presenciou a vida rica e simples desta época de ouro em nosso litoralEZEQUIEL DOS SANTOSComo sugestão de maté-
ria, a leitora Rita de Cás-sia Oliveira, 57, oradora de Caraguatatuba, contribui com dados de um lugar paradisíaco e com detalhes da época de ouro da cultura litorânea nes-tas paragens.Ela faz uma retificação à
matéria já exibida neste jor-nal sobre a Praia da Lagoa e Ponta Aguda. Na realidade ela apresenta dados muito espe-cíficos, de quem, ao contá-lo só se estivesse de fato viven-ciado esta “belle époque” (ex-pressão francesa que significa bela época). Na matéria anterior foram ci-
tados, pelo Ubatubano Ilustre Sebastião Pedro, moradores como Horácio, João da Lagoa e Ernesto, que na realidade, conta Rita, são seus primos em primeiro grau. Ela lembra ainda de seu tio
Manuel Eduardo Barbosa e principalmente de seu pai Hypólito Barbosa de Oliveira todos filhos daquela terra na época. Além do saudosismo históri-
co, ao que parece, o tio Ma-nuel é personagem importan-te no livro Santo Antonio de Caraguatá, já que este ilustre
morador mandou abrir a es-trada da Tabatinga até a Praia da Lagoa, onde o trecho leva seu nome. “Vivi minha infância e adoles-
cência neste local onde meu tio era herdeiro e cultivador de café e cana, além de ser enta-lhador de canoas retiradas da mata virgem que muitas vezes foi presenciada por mim”, co-menta a colaboradora. Acrescenta ainda que viu os
rituais da retirada da canoa da mata para o batismo, que re-almente procede à informação anterior sobre a festividade da vizinhança com farinha, bolo ou o que tivesse a oferecer aos homens que passavam ao puxar a canoa até o mar e seu batismo. Descreve ainda que, ”além
disso, presenciei a aparição de um fantasma, não só eu como minha prima Lurdes na casa
antiga depois da cachoeira , parecia-nos um escravo que desapareceu do nada , depois meu tio contou-nos que a casa havia sido construída em cima de um dos cemitério dos es-cravos”, reitera Rita. Acrescenta que o fato tam-
bém aconteceu na Praia Man-sa, onde segundo nos relata, era local dos ranchos de pes-cadores já que a praia era fa-vorável a saída para o mar e a da Lagoa era uma praia de tombo. Conta-nos que lá também
foi um cemitério de escravos. Rita fala que junto com uma prima está buscando suas ori-gens genealógicas. Na busca da pesquisa achou
a matéria publicada anterior-mente. “Hoje não temos mui-tos parentes vivos , eu estou com 57 anos e o que sei, vi e vivi estará guardado para sempre em minha memória”. Ao final ela agradece e colo-
ca-se a disposição para mais informações, sendo que, as que enviou em poucas linhas foram muito importantes para muita gente e para o enrique-cimento da história da forma-ção do processo civilizatório nacional a partir das comuni-dades tradicionais locais.
Março 2016 Jornal MARANDUBA News Página 3
Defeso do Camarão tem início no dia 1º de março e se estende até 31 de maio
COMUNICAÇÃO PMUTeve início no dia 1° de mar-
ço, o Defeso do Camarão, instituído pela instrução nor-mativa IBAMA nº 189, de 23 desetembro de 2008. Por esta razão, a Fundação Florestal, por meio de suas Áreas de Proteção Ambiental Marinhas (APAM), informa aos pesca-dores, comerciantes e con-sumidores que até o dia 31 de maio, fica proibida a pesca de arrasto motorizado dos ca-marões branco, rosa, santana ou vermelho, sete-barbas e barba-ruça, nas regiões Sul e Sudeste do país.O objetivo do defeso é pro-
teger o período de reprodução e crescimento das espécies, garantindo assim, a integrida-de dos estoques pesqueiros e evitando a sua extinção. Os consumidores podem colabo-rar, comprando somente ca-marão congelado capturado antes do período de defeso ou priorizando o consumo de ou-tras espécies de frutos do mar durante esse período.
O objetivo do defeso é proteger o período de reprodução e crescimento das espécies, garantindo assim, a integridade dos estoques pesqueiros e evitando a sua extinção
Quem for flagrado desres-peitando o período de defeso poderá ser autuado por cri-me ambiental e estará sujei-to a multa cujo valor varia de acordo com a quantidade de camarão, além da apreensão dos equipamentos de pesca, penalidades estas previstas na Lei n° 9.605, de 12/02/1998, e no Decreto n° 6.514, de 22/07/2008.Segundo a Instrução Nor-
mativa IBAMA nº189/2008, o desembarque das espécies mencionadas será tolerado somente até o segundo dia corrido após o início do defe-so. A cadeia produtiva, que inclui pessoas físicas ou jurídi-cas responsáveis pela captura, conservação, beneficiamento, industrialização, comercializa-ção e transporte de camarões deverá declarar à Superinten-dência Estadual do IBAMA, até o 7° dia corrido a contar do início do defeso, uma rela-ção detalhada do estoque das espécies capturadas, indican-do os locais de armazenamen-
to, bem como comprovação de sua origem. As APAs MarinhasA categoria Área de Proteção
Ambiental Marinha (APAM) é um tipo de Unidade de Con-servação de Uso Sustentável que tem por objetivos: com-patibilizar a conservação da natureza com a utilização dos recursos naturais; valorizar as funções sociais, econômicas, culturais e ambientais das comunidades tradicionais da zona costeira, por meio de es-tímulos a alternativas de uso sustentável; assegurar a pre-servação da diversidade da vida marinha e dos habitats críticos; garantir a manuten-ção do estoque pesqueiro em águas paulistas; e o uso eco-logicamente correto e respon-sável do espaço marinho.A conexão entre as áreas
protegidas da Mata Atlânti-ca e as do ambiente marinho formam um mosaico de pro-teção aos ecossistemas que cobrem quase metade da cos-ta paulista. As APA Marinhas
complementam a proteção ao entorno de Unidades de Con-servação de Proteção Integral estaduais, como os Parques Estaduais Serra do Mar, Ilha Anchieta, Ilhabela, Marinho Laje de Santos, Ilha do Cardo-so, e federais, como as Esta-ções Ecológicas Tupinambás e Tupiniquins. Além da proteção marinha, algumas das mais
importantes ilhas e áreas de manguezais ao longo da linha de costa também são protegi-das pelas APAs Marinhas.ServiçoAPA Marinha Litoral Norte Rua Esteves da Silva, 510 –
Centro, Ubatuba.Tel. (12) 3832-1397 / (12)
COMUNICAÇÃO PMUPraia da Sununga recebe
entre os dias 21 e 27 de março a etapa brasileira do campeonatoCom apoio da Prefeitura
de Ubatuba, a praia da Su-nunga recebe entre os dias 21 e 27 de março uma eta-pa do Circuito Mundial de Skimboard.Pelo quarto ano consecu-
tivo, os melhores skimboar-ders do planeta desembar-cam na costa sul da cidade para protagonizar um ver-dadeiro show nas perigosas ondas do point.Atletas brasileiros e es-
Mundial de Skimboard desembarca em Ubatubatrangeiros já confirmaram presença no evento, um dos mais esperados do ano pelos praticantes da moda-lidade.Ano passado, o norte-
-americano Blair Conklin derrotou o local Leandro Azevedo na bateria decisiva e faturou o título da etapa brasileira.O prefeito Mauricio Mo-
romizato destaca o tradi-ção da Sununga dentro do Skimboard, fato que a torna famosa em muitos lugares do mundo onde há prati-cantes da modalidade.“A primeira edição do
mundial em Ubatuba foi em 2013, primeiro ano da nossa gestão. Desde en-tão, vejo o evento crescer e se fortalecer. Todo esse público, todo envolvimento da comunidade na torcida, toda essa mídia gerada e com transmissão ao vivo pela internet, apresentam Ubatuba para o Brasil e para o mundo de uma forma ex-tremamente positiva”, co-mentou o prefeito. “Pelo jeito, o mundial de skimbo-ard vai acontecer por mui-tos e muitos anos por aqui e fico feliz em saber disso”, disse Moromizato.
Sununga Skim Festivalde 21 a 21 de março na praia da Sununga
Página 4 Jornal MARANDUBA News Março 2016
Projeto Tamar Ubatuba recebe Sebastião Biano e seu terno esquenta muié
Secretaria de Esportes de Ubatuba promove evento comemorativo ao
Dia Internacional da Mulher
COMUNICAÇÃO PMUA Secretaria de Esportes
de Ubatuba promove no do-mingo, 6 de março, o evento “Só com elas” como parte da Semana Internacional da Mu-lher. A iniciativa consiste em atividades esportivas, apre-sentações de dança, sorteios e brincadeiras para o público fe-minino. As atividades aconte-cerão das 8h às 12h, na praia do Perequê-Açu (em frente ao Terminal Turístico).As mulheres que desejarem
participar do evento têm até esta quinta-feira, 3, às 17 ho-ras, para fazer as inscrições antecipadas, que podem ser efetuadas junto à Secretaria Municipal de Esportes (no Gi-násio do Tubão – rua Thomaz Galhardo).A participação é livre nas ati-
vidades como passeio de bike, caminhada e Stand Up. Já para as competições de due-
to e corrida solo é preciso ter mais de 18 anos.
Confira a programação8h às 8h30 – Entrega de ca-
misetas, aferição de pressão, glicemia e inscrições (se ainda houver vagas)8h30 – Aula de jazz8h40 às 9h – alongamento e
aquecimento9h – Largadas: passeio de
bike, caminhada, corrida, due-to (uma pedala/ uma corre)10h às 11h- apresentação de
dança, sorteios e brincadeiras;11h às 12 – Premiação e en-
cerramentoPercursos:Passeio – 6 kmCaminhada – 5 km pela praia
em direção ao centro; retorno 2,5 KmCorrida solo – Mesmo percur-
so da caminhadaDueto – Percurso Pedal (20
km); Percurso Corrida: mesmo da caminhada e da corrida solo
PROJETO TAMARA música de Sebastião Bia-
no é parte fundamental da construção da identidade e do imaginário brasileiro. Funda-dor da lendária Banda de Pí-fanos de Caruaru, detentor da Ordem do mérito Cultural, de um Grammy Latino e do Prê-mio TIM de Música, autor de clássicos da música brasileira como Pipoca Moderna e A Bri-ga do Cachorro com a Onça, Sebastião Biano se apresentou e gravou com Caetano Velo-so, Gilberto Gil, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Geraldo Azevedo, Marinês e muitos outros, representando o Brasil em diversos países da Améri-ca e Europa. Aprendeu a tocar pífano aos 5 anos de idade e, prestes a completar 97 anos, esbanjando vitalidade e paixão pela música, se tornou um dos maiores representantes da cul-tura popular brasileira.A apresentação de Sebastião
Biano no projeto Tamar marca o lançamento do seu CD “Che-go já”, com entrada franca (a partir das 19:30). É uma rea-lização da produtora Maracá, com recursos do Programa de Apoio à Cultura (PROAc) do Ministério da Cultura do Esta-do de São Paulo, e conta com a produção local de Tita nas Nuvens Produtora.Criado há 35 anos, o Proje-
to TAMAR é uma soma de es-forços entre a Fundação Pró--TAMAR e o Centro Tamar/ICMBio. Trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas mari-nhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta
No próximo dia 05 de março, às 20:00, o Projeto Tamar de Ubatuba recebe um grande repre-sentante da música nordestina: Sebastião Biano e seu terno esquenta muié (nome dado ao proje-
to que dialoga de forma contemporânea com a sonoridade da Banda de Pífanos de Caruaru).
caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepi-dochelys olivacea) e tartaruga--de-couro (Dermochelys coria-cea). Protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está presente em 25 localidades, em áreas de alimentação, de-sova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas oceânicas dos es-tados da Bahia, Sergipe, Per-nambuco, Rio Grande do Nor-te, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Reconhecido inter-nacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiên-cias de conservação marinha do mundo, seu trabalho socio-ambiental, desenvolvido com as comunidades costeiras, serve de modelo para outros
países. O Projeto TAMAR tem o patrocínio oficial da PETRO-BRAS, através do programa PETROBRAS Socioambiental, e nos nove estados brasilei-ros onde atua recebe diversos apoios locais. Em Ubatuba, re-cebe o apoio da Arcor do Bra-sil e da Prefeitura Municipal de Ubatuba. Todos os recursos captados são revertidos inte-gralmente para as atividades de conservação das tartarugas marinhas.SERVIÇO:Apresentação Musical de Se-
bastião Biano e seu Terno Es-quenta MuiéDia 05/03/2016 às 20:00 Entrada gratuita a partir das
19:30 - Projeto TamarBase de Ubatuba - SP - Rua
Antonio Athanásio, nº 273 – Itaguá (12) 3832-6202.
Março 2016 Jornal MARANDUBA News Página 5
Aves da nossa rica Mata Atlântica –SavacuEsta ave parece que sem-
pre está de roupas novas, ao menos bem passada, com vinco e cortes como manda os figurinos da última moda. Por outro lado parece que
pratica a tradicional paciên-cia oriental. Quando esta em busca de
alimentos parece uma es-tatua que testa a paciência do ser pescado ou a nossa quando queremos ver um pouco de ação em seu meio ambiente. Aos que não conhecem, ao
longe pensarão ter visto um pingüim a beira de um lago ou riacho. Imaginem! Um cara parecido com um
garçom bem arrumado, rou-pas impecáveis, corpo com-pacto, olhos vermelhos, pe-nugem lisa, costas negras e penas brancas e acinzenta-das no decorrer do corpo. De fato quem não conhece
e se não fossem as pernas longas passaria fácil fácil por um pingüim. Estamos falando do Savacu
(também conhecido como Socó-dorminhoco e outros tantos nomes regionais), possui nome cientifico (Nyc-ticorax nycticorax) que até parece nome de remédio ou veneno sabe lá pra que. Trata-se de uma bela ave,
sua postura é de invejar a qualquer ortopedista. Possui hábitos noturnos e crepus-culares. Vive em bordas de lagos, lagoas e rios ou o que sobrou deles. Alimenta-se de peixes, an-
fíbios, crustáceos, insetos e pequenos répteis. Pesca às vezes sobrevoando águas profundas. Seu modo de caça princi-
pal é “senta e espera”, quer dizer aguardar pela presa - haja paciência! Olha, entra
na água, brinca de estátua, voa de uma margem para outra e demora para pegar um peixe. Seus ancestrais devem ser
praticantes do zen-budismo. Percebe-se que adoram um sashimi. Mas também pode usar seus longos dedos para cotucar o lodo e as pedras de rios e lagos espantando as-sim pequenos peixes que são capturados com precisão. A época reprodutiva é entre
setembro e janeiro. Ambos os sexos participam da cons-trução do ninho, da incuba-ção de até cinco ovos de cor esverdeados ou verde-azula-dos, entre 21 a 24 dias, com os filhotes permanecendo entre 30 a 50 dias no ninho. Reproduz-se em colônias,
em ninhos construídos entre 1 e 7 m de altura. Os filhotes começam a nascer em no-vembro, culminando o aban-dono da colônia em meados de janeiro. O principal predador da co-
lônia é o urubu, que preda os ovos no início da temporada e os filhotes no final. Pode--se dizer que também que se trata de uma espécie cosmo-polita, que se adapta facil-mente em ambientes aquáti-cos urbanos e tem hábito de colocar o bico sobre o peito verticalmente para dormir. Em resumo é mais uma
bela ave de nossa rica mata atlântica parte integrante da cultura regional, ou o que so-brou dela. Fonte: Wikiaves, Wikipé-
dia, Embrapa, Ubatubabir-ds, Promata, belezasda-amazonia.comunidades.net,projetofauna.wordpress.com Referências: SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997. 863p.
Foto: Roberto “Pitui” - PROMATA
Página 6 Jornal MARANDUBA News Março 2016
Biblioteca de Ubatuba ganha centro de inclusão digital COMUNICAÇÃO PMU
Para contribuir com a inclu-são digital em Ubatuba e au-mentar o acesso à informação, a Prefeitura de Ubatuba inau-gurou, na última terça-feira, 1º de março, o centro de in-clusão digital da Biblioteca Mu-nicipal Ateneu Ubatubense, na Praça Treze de Maio – Centro.O local conta agora com 10
computadores com acesso li-vre à internet que podem ser utilizados pela população du-rante o horário de expedien-te da biblioteca, de segunda à sexta-feira, das 8h15 às 17h45. Em todas as máquinas foram instalados programas para contribuir com a dis-seminação do conhecimen-to como jogos educacionais, cursos online, ferramentas de capacitação, softwares de edi-ção gráfica entre outros.Segundo Pedro Seno, secre-
tário municipal de Tecnologia da Informação, o centro digi-tal une o que a biblioteca tem de bom com o advento da in-formática. “Um dos objetivos da iniciativa é tentar criar um vínculo maior do cidadão com o local através da tecnologia. Queremos abrir cada vez mais espaços de inclusão onde as pessoas tenham ferramentas para participarem da constru-ção da cidade e se desenvol-verem”, afirma.A bibliotecária Keila Redondo
acrescenta que, além dos pro-gramas instalados, os compu-tadores contêm uma série de links de pesquisa, como os de bibliotecas virtuais, além de livros gratuitos que podem ser lidos online. Eles contam ainda com web cam, que são um recurso adicional que con-tribui em atividades dos usuá-rios, como a participação em cursos online e oficinas sobre
Iniciativa alia educação, tecnologia e cultura e estimula o vínculo dos munícipes ao local
encenações e animação de história em quadrinhos.Ela destaca que o laboratório
será mais um atrativo e que o fluxo de pessoas na biblioteca vai aumentar. “Em 2015, fo-ram cerca de 10 mil visitantes e seis mil consultas ao acervo. Vemos essa iniciativa como uma forma de mostrar que é possível ler o livro e também realizar a leitura online, de for-ma que a leitura digital com-plemente o livro e vice-versa”. Como parte dessa estraté-
gia, serão promovidas ainda ações de incentivo nas escolas para que as crianças façam a carteirinha da Biblioteca e fre-quentem o espaço.O prefeito Maurício ressalta
que “muito mais do que um telecentro - um centro de in-clusão digital - queremos es-tabelecer uma ponte entre a
modernidade - a internet e a informática – e a tradição da biblioteca”.InvestimentoA instalação do laboratório
foi possível graças ao apoio do Projeto CDI Bibliotecas, uma iniciativa do Comitê para a Democratização da Informá-tica (CDI), com o patrocínio da The Bill & Melinda Gates Foundation. A Prefeitura de Ubatuba inscreveu o projeto e foi um das 50 bibliotecas no Brasil contempladas com os computadores. Essa é mais uma iniciativa
que proporciona o acesso do cidadão à tecnologia, infor-mação e conhecimento. “Uma das grandes marcas de nosso governo é a da tecnologia, da inovação e do investimento na modernização em várias esfe-ras do governo. Somos uma
das poucas cidades que possui uma Secretaria Municipal de Tecnologia da Informação e esse é um esforço contínuo”, enfatizou o Prefeito Mauricio.Com recurso específico da
pasta, foi feita uma grande compra de equipamentos de informática para a adminis-tração pública. Para a Secreta-ria de Educação, está prevista
a instalação de 14 laboratórios de informática com internet para os alunos da Rede Muni-cipal, o primeiro deles inaugu-rado na Escola Municipal Tan-credo Neves.Além disso, o município já
conta com unidades como a do Acessa SP na Fundart e o recém-inaugurado Acessa SP do Ipiranguinha.
Março 2016 Jornal MARANDUBA News Página 7
Sociedade demanda Conselho de Proteção dos Animais em Ubatuba
Renata TakahashiInforMar Ubatuba
Ubatuba pode ganhar um Conselho de Proteção dos Animais, espaço de encontro permanente entre Estado e sociedade civil para tratar de políticas públicas em favor dos bichos. Cobrar do Execu-tivo que envie o projeto de lei criando o conselho foi um dos encaminhamentos da audiência pública realizada na última quinta-feira (25) na Câmara Municipal.Convocada com objetivo
principal de pedir a volta das castrações em cães e gatos realizadas pela Prefeitura, diversas outras demandas da “causa animal” foram mani-festadas durante a audiên-cia.Na mesa, estavam Johnnie
Baruffaldi, do bazar dos ani-mais, Carlos Rocha, protetor independente, Eulália Salete Pisa, presidente da Associa-ção Protetora dos Animais da Região Sul (Apasu Ubatuba), Jorge Ribeiro, coordenador da Vigilância em Saúde rep-resentando a Secretaria de Saúde, Potiguara do Lago, representando a Secretaria de Turismo e os vereadores Reginaldo Fábio de Matos (PT) e Flavia Comitte do Nascimento (PDT).
CastraçõesO coordenador de Vigilân-
cia em Saúde Jorge Ribeiro disse que em uma semana a Prefeitura estará retomando as castrações. “A gente vai fazer um novo cronograma e vai estabelecer critério so-cioeconômico”, informou.Carlos Rocha espera que
sejam oferecidas mais do que as 20 castrações sema-nais que a Prefeitura vinha
fazendo por meio do con-vênio com a Biosaúde, cuja quebra por força judicial foi o que levou à paralisação do serviço. “Tinha que ser no mínimo de 30 a 40 cas-trações por dia”, defendeu o protetor.Segundo Salete, a Apasu
realiza 20 castrações sema-nais apenas na região sul de Ubatuba, com ajuda da comunidade e realização de eventos. “Não faço mais porque não temos verba”, afirmou, apontando que o custo de cada cirurgia varia de 70 a 100 reais, depen-dendo do porte do animal.Ribeiro não soube dizer
ainda quantas castrações mensais o município vai pas-sar a oferecer, e chamou atenção para a necessidade de conscientização sobre tutela responsável. O rep-resentante da Secretaria de Turismo, Potiguara do Lago, se comprometeu a estudar a criação de uma campanha em pontos turísticos de Uba-tuba.
Fogos de artifícioO protetor independente
Carlos Rocha levantou a questão dos fogos de ar-tifício e seus impactos aos animais, entre cães, gatos, aves e outros. O assunto foi recentemente abordado por Guilherme Fluckiger na colu-na “Fauna Tamoia”. No texto, além do barulho
o colunista aborda os com-ponentes químicos presentes nos fogos de artifício: “Entre os compostos estão a pólvora negra que também é utiliza-díssima na indústria bélica, percloratos e outros comp-ostos contendo Bário, Lítio, Estrôncio, Cobre, Titânio, Magnésio, entre outros, de-pendendo da cor e tipo de efeito produzido pelos fogos. Esses compostos fatalmente acabam indo para o mar, de um jeito ou de outro, e o lixo do resto das queimas aparece na praia nos dias se-guintes da virada de ano.”O vereador Reginaldo Fábio
de Matos (PT) disse que já protocolou na Câmara o pro-jeto de lei dos fogos silencio-sos, que deve ser colocado para votação no legislativo em breve.
Terá inicio em março as atividades de Grupos de Estudos, ini-cialmente com a LÍNGUA ALEMÃ - Sábado, 5 de março - as 10:00 horas na Gaitinha em Sol - Rua das Bananas 250 - (rua ao lado da fábrica de concreto) - Araribá. (Região Sul de Ubatuba).Atividade dentro do conceito de Economia Solidária.Inscrições: “Lilian”<[email protected]> Tel.: (12) 99770-7090Já estamos relacionando interessados em Espanhol, Francês e Inglês.
Saudações Culturais.Luiz Carlos Lima
Grupo de Estudo de Línguas
COMUNICAÇÃO PMUA Secretaria de Educação da
Prefeitura de Ubatuba já co-meçou a distribuir em 20 es-colas da rede municipal de en-sino milhares de novos itens de mobiliários adquiridos no final de 2015.Os móveis foram compra-
dos com recursos próprios, através da Ata de registro de Preços do Pregão Eletrônico nº 15/2015/FNDE/MEC, e in-cluem 58 mesas acessíveis para cadeirantes, 3.200 con-juntos de mesa e cadeira para alunos do primeiro ao quinto ano e 560 conjuntos para alu-nos do sexto ao nono ano do
Escolas Municipais de Ubatuba recebem novas mesas e cadeiras
Secretaria de Educação adquiriu itens a partir de um levantamento de necessidades junto às unidades
Ensino Fundamental. Também foram adquiridos
150 novos conjuntos de mesa e cadeira para os professores.“Nossa gestão tem compro-
misso com a Educação e a melhora do serviço público. Por isso, fizemos um concurso e organizamos capacitações regulares. O novo mobiliário se soma ao esforço de melho-rar as condições de estudo e de trabalho da população de Ubatuba”.A Secretaria de Educação in-
forma que a compra foi feita a partir de levantamento de ne-cessidades feito junto a cada unidade escolar.
Página 8 Jornal MARANDUBA News Março 2016
Blocos de carnaval local esquentam a avenida e famílias inteiras se alegram ao ritmo das marchinhas
Neste último carnaval, os blocos locais do feriado na-cional atraíram um número maior de foliões. Muita gente se espantou
com a organização e segu-rança do espetáculo ofere-cido a população gratuita-mente. Cerca de 500 pessoas, de
cada bloco, iniciaram a fes-tividade, ao final já haviam perdido a conta de quantas pessoas pulavam ao som de marchinhas e enredos carnavalescos. O que espantou os
organizadores foi o crescen-te número de participantes. Por outro lado preocupa os grupos para a próxima edi-ção já que ainda tem pou-ca colaboração para uma grandiosa festividade. O comentário positivo nas
redes sociais aliviou em muito os meses de esforço para fechar o evento, co-mentam os organizadores dos blocos.
TerceiroCARNASERTÃO
e a dengueEsta edição o CarnaSertão
veio com uma apresentação diferente, além do trio elétri-co de dois andares, batizado de trio CarnaSertão pilotado pelo Robinho, abordou tema preocupante e atual como a atenção a dengue e ao Zica Virus, tanto falado quanto estampado nos cartazes do evento. Da capital para o Litoral, o
trio veio acompanhado com o renomado Grupo de Sam-ba Simetria, tendo como in-tegrantes o mestre de samba Ronaldo Monteiro e seu ir-mão Rogério (Gina), Macaré, Welligton (Lafon), Mineiro, Aroldo, Ygor Santos e como apresentador e locutor Nilsão. O bloco contou com carro de
apoio e batedor, também um jipe conduzido pelo folião Ari, sua esposa Adria e seu filho Julio. O evento contou com o
apoio do Jornal Maranduba News, Srª Roberta da Adega D’Menor, Nilson e sua esposa, sem contar com a ajuda dos filhos Kaio e Ygor.
Família organizadora do evento - o sorriso no rosto refletia a felicidade pelo sucesso do evento
Parte da alegria foi promovida pelo animado Grupo de Samba Simetria - já ta fazendo falta. Uma selfie pra marcar a festa
Março 2016 Jornal MARANDUBA News Página 9
5 º KAI&ÇARA, mas com responsabilidadeO Bloco KAI & ÇARA tam-
bém se espantou com o crescente número de foli-ões e se alegra em chegar a sua 5ª edição. Como nos anos anteriores nada fora do comum aconteceu. Tudo que foi planejado aconteceu menos o grande numero de participantes. A concentração partiu de
próximo ao Campo de fute-bol do Sertão da Quina to-cando as tradicionais mar-chinhas de carnaval até a praia, no caminho apoio e gente que a cada metro ade-ria ao evento. O bloco tratou da respon-
sabilidade em se divertir respeitando o espaço de cada um, para que todos possam brincar livremente sem maiores transtornos e nem preocupações, princi-palmente com a segurança.Esforço reconhecidoDepois da festa a calma-
ria, mesmo assim muita coisa ainda ficou para os organizadores dos blocos. O pós festa – hora de lim-
par, organizar e guardar os pertences – foi trabalhoso tendo em vista a grandiosi-dade que evento alcançou e a pouca colaboração de pa-trocinadores e comerciantes locais. Encontra-se em estudos o
reconhecimento pela Câma-ra Municipal de Ubatuba ao evento e aos organizadores que vem lutando para fazer sobreviver a alegria sadia de moradores, visitantes e turistas tudo de forma gra-tuita. O próximo ano promete e
você poderá ajudar, procure os organizadores dos blocos e participe. Quem pulou este ano disse que vai ano que vem e vai levar os amigos!
Horas antes da saída o pessoal se aquecia pra lubrificar as juntas
Atras do bloco a multidão em festa, cada quilometro dobrava o numero de foliões
Página 10 Jornal MARANDUBA News Março 2016
Temporada aquece gastronomia de Ubatuba e setor prevê
continuidade do movimento Tendo o litoral norte paulista e Ubatuba um potencial real a pra-tica do surf e tendo entre os me-lhores do mundo um ubatubano, nada melhor que começar a en-tender como é a conversa entre os caras que gostam, até em frio extremo, ficar dentro d’água, às vezes um dia inteiro pra pegar uma onda. Aqui na Maranduba muitos se
sentirão saudosistas desta gírias, outros lembrarão dos grandes eventos que por aqui existiam e atraiam milhares de pessoas. Por outro lado é comum cada
atividade ter sua própria lingua-gem, o surfe não é diferente. Leva um tempo pra entender, mas vale à pena conhecer um pouco mais...A velha guarda do surfe local é que o diga, dos ca-ras que faziam “vaquinha” pra comprar uma revista de surfe e depois revezavam na leitura...
Parte IAussie - surfista australiano. ABRASP - Associação Brasileira
de Surf Profissional Aéreo 360º - Variação dificílima
da manobra citada acima, onde o surfista executa a mesma du-rante um vôo com a prancha. Aloha - Saudação havaiana de
boas vindas pra pegar uma onda perfeita.Amador - Atleta que não rece-
be salário. Amarradão - Quando uma pes-
soa está muito feliz! Arrebentar - Se sair muito bem em uma de-terminada situação. ASP - Association of Surfing
Professional AUS – Associação Ubatuba de
SurfDeck - material feito com bor-
racha especial, aplicado sobre a prancha, servindo assim como anti-derrapante. Back door - Parte da onda que
quebra da direita para a esquer-
Gírias do Surf pra galera que está começando a pegar onda
da - para quem está olhando da praia. Back side - É quando o surfista
pega onda posicionando-se de costas para ela. Back Wash - Pororoca, ou seja,
onda que vem ao contrário, da direção da areia. Batida - Manobra em que o sur-
fista acerta a crista da onda com a parte de baixo da prancha. Beach Break - Praia com fundo
de areia. Big rider - Surfista que é bom e
gosta de pegar ondas grandes.Bolha - área da prancha que
se encontra danificada, podendo estar ou não com água. A princí-pio a área fica fofa. Brother - Expressão usada no
cumprimento de surfistas ou amigos próximos. (Fala, Bro-ther!)Cabrerão - Medroso, froucho,
bundão. Cabuloso - Doideira, esquisito,
estranho. Caldo - Quando o surfista cai
da prancha. Camisinha - Capa de prancha
de tecido elástico que ao ser co-locada na prancha se assemelha a um preservativo. Casca grossa - Surfista muito
bom em determinadas caracte-rísticas / situação difícil. Cavada - Manobra onde o sur-
fista faz uma curva na base da onda em direção do lip (crista da onda). CBS - Confederação Brasileira
de Surf Amador. Botar Pilha - Incentivar fazendo
pressão / Aborrecer. Copinho - local da prancha
onde se coloca a cordinha, leash ou strep. Crowd - Muita gente surfando
numa mesma área. Cut back - Manobra em que
o surfista volta na direção con-trária da onda e depois retorna na direção normal, formando um ’s’. Drop - Significa descer a onda
da crista até a base. Lembrar que tem muita gente
que se lembra de fatos inusita-dos do surfe na região. O JMN, através de seu email
poderá contar a sua história, a dos seus amigos e de uma ga-lera sobre este esporte, basta nos enviar a história. Também outras gírias ou palavras que porventura não figurará nesta pequena amostra local e regio-nal. ALOHA!
COMUNICAÇÃO PMUNão só os hotéis e pousadas
lucraram na temporada, os restaurantes e quiosques da região também. Embora o pe-ríodo tenha sido curto e o mês de janeiro chuvoso, os comer-ciantes ficaram felizes com o resultado.O quiosque Maré Verde ilus-
tra como foi grande o movi-mento em Ubatuba. O estabe-lecimento localizado na Praia Grande, uma das praias mais badaladas da cidade, precisou chamar mais funcionários para dar conta de todo o trabalho. “Nós temos 26 funcionários com carteira assinada e ainda vamos prorrogar o contrato dos que trabalharam tem-porariamente para mais 45 dias”, disse Murad França Brihi Badur, proprietário do Maré Verde. O quiosque também costuma lotar no meio da se-mana e permanece lotado até
Parte dos funcionários contratados para temporada deve continuar trabalhando mesmo após o verão
o domingo.O restaurante Alentejano, no
Itaguá, conta que os primeiros 15 dias de janeiro não foram dos melhores, mas logo de-pois conseguiram recuperar. No Carnaval, o local teve um bom movimento e a expectati-va é de que nos finais semana continue lotando.Diferente dos restaurantes
do segmento que costumam ter como foco o cliente turis-ta, a Casa do Marmitex, que fica no Centro, também viu a clientela aumentar durante a temporada. Mesmo com os serviços mais voltados ao tra-balhador local, estima-se que o movimento cresceu em 35% em comparação ao ano passa-do. Além disso, o proprietário espera que a curva de cresci-mento se mantenha também nos próximos sábados, quan-do o local costuma ter bastan-te clientes.
Março 2016 Jornal MARANDUBA News Página 11
Fundart Ubatuba abre inscriçõespara oficinas culturais
Prefeitura abre inscrições para mais uma edição do “Casar em Ubatuba”
Ajude a APASU!
Latinhas descartáveis ajudarão no bem estar dos animais da Região Sul.
Local para entrega: Boêmio Bar
COMUNICAÇÃO PMUA Fundação de Arte e Cultura
de Ubatuba abriu nesta quinta--feira, 25, as inscrições para o primeiro semestre das ofi-cinas do programa “Arte Para Todos”. O cadastro prévio de intenção pode ser realizado online por meio do link http://cursos.ubatuba.sp.gov.br/ ou presencialmente na Fundart e o participante pode optar por até duas modalidades de cursos.Veja a lista dos cursos já
confirmados para este ano:• Audiovisual - Fotografia
Violão, cerâmica, pintura em tela, grafite e teatro são algumas das opções disponíveis
• Bordado macramê• Canto lírico• Cerâmica e argila• Confecção de adereços e
alegorias• Cultura digital/Midialivrismo• Dança do ventre• Desenho• Grafite/Hip hop• Literatura: leitura e produ-
ção escrita de narrativas dra-máticas• Piano para iniciantes• Pintura em tela • Teatro para iniciantes• Tecelagem
• Turismo cultural 15 a 18 anos• Violão para iniciantesInscreva-se o quanto antes.
As vagas são limitadas e a prioridade é para pessoas de baixa-renda. O restante das vagas será sorteado entre os demais interessados. Os documentos necessários
são RG ou carteira de habili-tação e comprovante de resi-dência.Mais informações: (12) 3833-
7000 ou na sede da Fundart: Praça Nóbrega, 54, no Centro de Ubatuba.
Iniciou no último dia 15 de fevereiro, o prazo de inscri-ções para os casais interessa-dos em participar da segunda edição do Casamento Comuni-tário de Ubatuba. Sucesso de público e crítica no ano passa-do, a iniciativa uniu centenas de pessoas durante uma bela cerimônia no Centro de Con-venções.Para 2016, o “Casar em
Ubatuba” vai contemplar ain-da mais casais da cidade, po-rém, as vagas são limitadas.
Iniciativa pretende repetir sucesso do ano passado, que oficializou a união de mais de 100 casais
A inscrição deve ser feita na sede da Secretaria de Cida-dania e Desenvolvimento So-cial, localizada na Rua Paraná, n. 375, no Centro. É preciso comparecer com os seguintes documentos:- Solteiros: certidão de nas-
cimento (original), RG e CPF (cópia e original)- Divorciados: certidão de
casamento com averbação do divórcio (original), RG e CPF (cópia e original)- Viúvos: certidão de casa-
mento (original), certidão de óbito do cônjuge falecido (có-pia e original), RG e CPF (có-pia e original)O atendimento será reali-
zado às segundas, quartas e sextas, das 14 às 17 horas, e e terças e quintas, das 9 às 12 horas e das 14 às 16 horas.Para mais informações, so-
bre os documentos necessá-rios e prazos de cadastramen-to ligue para: (12) 3834-3502 ou escreva para: [email protected]
Página 12 Jornal MARANDUBA News Março 2016
“Chacina na Ilha Anchieta - Tiroteio na invasão e retomada da Ilha” Parte 23Jornais da época enviaram seus melhores repórteres para descrever a maior rebelião do planeta que aconteceu em nossa região, sobreviventes ajudam a contar a história.
EZEQUIEL DOS SANTOS“Revista Igarati – Ano 1 – nº
10 – Ubatuba, outubro de 1993”, décadas depois da rebelião, esta revista rememora os tempos de inferno na Ilha, na pagina 12, rememora passos do dia do iní-cio da rebelião. Fala da turma de Pereira Lima que aguardou no mato até que a fila da lenha chagasse ao presídio. Quase ao mesmo tempo apro-
ximaram-se do quartel, mataram o armeiro (só um homem toma-va conta de cinco metralhado-ras, granadas, 35 winchewsters e 30 revolveres) e se apossaram dos armamentos. Andrelino Mi-guel, ex-funcionário da ilha, que na época fazia o transporte de pessoal, contou a revista que Pereira Lima pegou o estoque de álcool da enfermaria, mis-turou com açúcar num tambor e obrigou seus companheiros a beber. “Os homens saíram feitos doidos, dando tiros em quem encontrassem pela frente, olhos saltados. Naquele dia ia ter bati-zado de preso, na ilha. Eu tinha uma canoa a motor e levava um filho de um funcionário civil para a festa. No continente a Folia de Reis
tocava na prainha do Dionísio (perto do Saco da Ribeira) e a gente ia ouvindo, do barco. Logo depois do boqueirão via alguém na praia acenando. Era o cabo Sudário, que me deu ordens de voltar ao continente, falando da revolta dos presos”. A mesma cena é relatada por Sudário a revista: “Do destacamento vi-nham tiros de metralhadora. Saí em direção ao boqueirão, cor-rendo em zigue-zague. Joguei--me na água, e já tinha nadado quase cem metros, quando vi-nha se aproximar um pequeno barco a motor. Gritei-lhes e fui apanhado. Mais sobre o tema na próxima edição...
Março 2016 Jornal MARANDUBA News Página 13
Oficina do Ponto MIS “Exercícios Visuais a partir da Pintura e da Fotografia” está com inscrições abertas em Caraguá
FUNDACCO Ponto MIS, programa do
Museu da Imagem e do Som de São Paulo, em parceria com a Fundacc – Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba, promove no dia 23 de março (quarta-feira), das 18h às 22h, na Videoteca Lúcio Braun, a oficina “Exercí-cios Visuais a partir da Pintura e da Fotografia” com o oficinei-ro Gustavo Falqueiro. A ativi-dade é gratuita.Partindo de possíveis relações
entre pintores e fotógrafos e discursos e imagens, a oficina propõe exercícios visuais onde o participante poderá vivenciar uma poética fotográfica, onde a luz, que é meio, também pode se tornar fim. O Sol e as suas diferentes luzes, a noite e a luz artificial, o olho e teorias da visão e pintores e fotógra-fos que exploram a luz como tema são alguns dos aspectos que irão permear a prática fo-tográfica dos participantes. Os interessados em participar
devem ter acima de 16 anos e realizar a inscrição das 9h às 17h, na sede da Fundacc, na Rua Santa Cruz, nº 396, no Centro. A Videoteca Lúcio Braun está localizada no Polo Cultural Profª Adaly Coelho Passos, na Praça Dr. Cândido Motta, nº 72, no Centro de Caraguá. Mais informações: (12) 3897.5661. Sobre o OficineiroGustavo Falqueiro é gradua-
do em Fotografia com habili-tação em Arte e Cultura pelo Centro Universitário SENAC de São Paulo e graduado e licen-ciado em Filosofia pela Univer-sidade de São Paulo – USP. Há 12 anos trabalha com fotogra-fia e filosofia. Atua como do-cente em cursos de formação artística para jovens no Insti-
tuo Tomie Ohtake, pela Secre-taria de Cultura de São Caeta-no do Sul, e é professor efetivo da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.Pontos MISPontos MIS é um programa
do Museu da Imagem e do Som de São Paulo, em parcei-ra com a Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo, de circulação e difusão audiovisual que visa promover a formação de público e a cir-culação de obras do cinema e oficinas, estabelecendo parce-rias com os municípios parti-cipantes para criar pontos de difusão audiovisual espalhados pelo Estado.ServiçoOficina “Exercícios Visuais a
partir da Pintura e da Fotogra-fia” com Gustavo FalqueiroDia 23/3 – quarta-feira – das
18h às 22h Videoteca Lúcio Braun. Classificação: 16 anos
Contação de histórias neste sábado no sebo Bambu O Núcleo Criativo l Projetos
& Eventos apresenta “Histó-rias que eu sei...” com Claudia Oliveira no Sebo Bambu neste sábado. A atividade promete en-
treter a criançada enquanto ensina um pouco da história local. Conhecedora da gen-te caiçara, Claudia Oliveira contribui ativamente com o registro da história oral de Ubatuba, tendo já publicado pequenos livros onde conta histórias da sabedoria popular para crianças e adultos.Claudia Oliveira tem partici-
pações em mostras e even-tos realizados no município ubatubense pela Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba e Secretaria Municipal de Edu-cação, além de intervenções
e produções independentes. Seu currículo conta ainda com atividades realizadas junto a Associação de Economia Cria-tiva e Solidária de Campos do Jordão-SP na tradicional Festa do Pinhão do município, inter-venções na FLIP (Feira Literá-ria Internacional de Paraty), OFF FLIP, SESC Unidade Pa-raty e Secretaria Municipal de Angra dos Reis no estado do Rio de Janeiro.O projeto “Histórias que eu
sei...” irá percorrer diversos espaços culturais do município a fim de contar um pouco mais do universo caiçara. As inter-venções contarão sempre com a colaboração espontânea do público presente. Confira a agenda em https://www.fa-cebook.com/NucleoCriativo
SERVIÇO“Histórias que
eu sei...” com Claudia OliveiraData: 05 de março (sábado)Horário: 16h Local: Sebo Bambu Rua Dr. Esteves
da Silva, 268, Centro, Ubatuba.Valor (R$):
Colaboração espontânea.
Página 14 Jornal MARANDUBA News Março 2016
Prefeitura de Ubatuba realiza consulta e audiência pública
As cores da morte
COMUNICAÇÃO PMUServiços de saneamento e dis-
tribuição de água e esgoto da cidade são objeto da audiência que acontece no dia 17 de mar-ço, na Câmara MunicipalA Prefeitura de Ubatuba convi-
da toda a população a participar da audiência pública que vai dis-cutir a contratação de empresa para o fornecimento de serviços públicos de abastecimento de água potável e esgotamento sa-nitário para o município. A au-diência acontecerá no dia 17 de março, das 15 às 17h30, no Au-ditório da Câmara Municipal (rua Thomaz Galhardo, 64 – Centro).Atualmente, esses serviços são
prestados principalmente pela Sabesp, cujo contrato já está vencido. “A consulta e a audi-ência pública são oportunidades para que a população participe e contribua ativamente nesse processo, discutindo os termos da contratação, esclarecendo dúvidas e enviando sugestões para o aperfeiçoamento do pro-cedimento”, explica Juan Blanco Prada, secretário municipal do Meio Ambiente. A prestação de serviços de
abastecimento de água e esgo-tamento sanitário compreende desde a construção, a operação
e a manutenção das unidades integrantes dos sistemas físicos, operacionais e gerenciais de produção e distribuição de água, até a coleta, afastamento, trata-mento e disposição de esgotos sanitários. Isso inclui também a gestão dos sistemas organiza-cionais, a comercialização dos produtos e serviços envolvidos e o atendimento aos usuários.A Audiência Pública será tam-
bém um momento para que a população compreenda a situa-ção atual desse serviço no mu-nicípio e defina temas variados como, por exemplo, os bairros a serem priorizados no atendimen-to. Isso em diálogo com metas que já haviam sido estabelecidas para Ubatuba no Plano Municipal de Saneamento Básico, aprova-do em 2014. Todos os documentos referen-
tes ao processo de contratação estão disponíveis no sítio web da Prefeitura http://minutas.ubatuba.sp.gov.br/blog/minu-tas/saneamento-basico/ Co-mentários e envio de sugestões também devem ser feitos pelo mesmo endereço web.Maiores informações podem
ser obtidas junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente: (12) 3833-2439 ou 3833-2655.
Nelson de Souza Esta história ou causo, não se
sabe bem onde começa o conto e até onde é verdade...Aconteceu nos arredores
Caçandoca há muitos anos atrás, naquela época o misticis-mo e as crenças eram as gran-des verdades. Naquele peque-no vilarejo caiçara existia uma bela morena, toda formosa, seu olhar e simpatia encantavam a todos os rapazes e despertava inveja das colegas e até de vi-sitantes que por ali passavam. Seu nome era Cidinha – Apare-cida - linda e desejável morena, nascida no vilarejo e querida por todos. Devido sua grande bele-za todos diziam que a bela moça deveria tentar a vida na cidade grande, lá seria facilmente con-tratada como modelo. Cidinha desconversava e dizia
que seu lugar era ali, junto de seu povo, cuidando da roça e pescando com seus amigos e festejando, principalmente as Folias de Reis, que tanto gosta-va. Dança da fita, congada e de costurar seus próprios vestidos fazia parte de sua atividade. Ela tinha um carinho especial
e admiração por um animal um tanto diferente, uma gran-de lagarta “Mandarová” muito indesejável e uma terrível pra-ga principalmente nas roças de mandioca. Por diversas ve-zes ela falava encantada das belezas desse animal – “Olha mamãe como são lindas suas cores, como são belos quando estão todos apinhados em uma rama... Suas cores: vermelho vivo, preto e pequenos pontos amarelos, são as combinações de cores mais lindas que já vi”. Sua mãe, que detestava a
lagarta, sempre brigava com a filha para que parasse com aquilo. Aquelas pragas, dizia a mãe, deveriam ser extermina-das e que nada tinham de belas:
“Eles acabam com a plantação e não param de comer, comem tudo que encontram e destroem plantações inteiras em poucos dias. Sem contar que são nojen-tas e nada tem de belas minha filha”.Eis que disse Cidinha, ainda
encantada com suas lagartas preferidas: “Quando eu morrer, desejo muito que eu seja enter-rada com um vestido da cor do Mandarová, ficarei linda com um belo vestido preto e encarnado”. A mãe horrorizada com o pedido mórbido de sua filha benzeu-se e retornou a fazer suas tarefas na roça. Passado um tempo a bela Ci-
dinha foi ficando amuada e em pouco tempo caiu de cama. Seus pais, pessoas simples, pouco ti-nham a fazer. Eles tentaram a todo custo fazer com que a filha voltasse a sorrir. Cidinha sofria de febre e também tinha muitas dores no corpo e oscilava entre períodos de lucidez e delírios. Fizeram garrafadas e ungüentos para que a pobre menina me-lhorasse e até uma benzedeira foi chamada. Mas infelizmente o sofrimento
da bela Cidinha chegou ao fim. Ela morreu logo após a “Soma-na” Santa. Eis que a tristeza abateu todos, muitos ficaram abalados com a morte prema-tura e tão inusitada da pobre e bela Cidinha.Antigamente, quando uma
pessoa morria no vilarejo era velada em casa, as pessoas fi-zeram um breve cortejo da igre-
ja até a casa de Cidinha e ela fora velada na sala da simples casa de taipa. Amigos e fami-liares ficaram na sala velando pela jovem, e o papo e cachaça se seguia madrugada adentro. Após a meia noite, os que es-tavam na sala velando o corpo da jovem ouviram um estranho ruído que parecia estar vindo do pequeno casebre. Um “crack”... “crack” baixinho era ouvido, não se sabia ao certo de onde vinha o ruído, estranho ainda, ele vi-nha aumentando de maneira si-nistra. Era noite de lua cheia e sua claridade passava por entre as árvores dando leve visão da mata. Dois matutos, dos mais valentes que os demais, pega-ram o candeeiro e saíram para ver o que era, já que todos esta-vam assustados. Ao saírem não conseguiram sequer passar pela frente da casa, pois uma correi-ção tingida de preto e vermelho vinha em direção da porta.Centenas, milhares de lagartas
Mandarovás marchavam, se-guindo rumo a casa.Algumas pessoas tentaram
sem sucesso parar a marcha dos animais com vassouras ou até com querosene, nada deu resultado. O destino era certo até o caixão onde jazia o corpo de Cidinha.Aos olhos assustados de todos
a tropa de Mandarovás foi su-bindo e cobrindo todo o corpo de Cidinha, uma cena bizarra e incrível.Após alguns instantes, todo
seu corpo estava coberto de preto e escarlate. Eis que seu desejo mórbido e estranho ha-via se cumprido.Estava vestida das cores do
Mandarová.Relato a história como me fora
contada, nas rodas de contos de minha infância e posso dizer que “é tudo verdade! como está luz que me alumeia.”
Amorpha juglandis
Março 2016 Jornal MARANDUBA News Página 15
Coluna da
Adelina Fernandes
Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?As histórias que remetem à
criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imagi-nário de que a data teria sur-gido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento. Desde o final do século 19,
organizações femininas oriun-das de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Uni-dos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulhe-res a greves para reivindicar melhores condições de traba-lho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período. O primeiro Dia Nacional da
Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos,
quando cerca de 1500 mulhe-res aderiram a uma manifes-tação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fe-vereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e cul-minou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.Em 1910, durante a II Confe-
rência Internacional de Mulhe-res Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a cele-bração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter su-porte para instituir o sufrágio universal em diversas nações. Com a Primeira Guerra Mun-
dial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de feverei-ro no calendário Juliano, ado-tado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90
mil operárias manifestaram--se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como “Pão e Paz” - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mu-lher, apenas em 1921.Somente mais de 20 anos de-
pois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assi-nou o primeiro acordo interna-cional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou--se oficialmente o Ano Inter-nacional da Mulher e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pelas Nações Uni-das.“O 8 de março deve ser visto
como momento de mobiliza-ção para a conquista de direi-tos e para discutir as discri-minações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diver-sos países”, explica a profes-
Para você, mulher...
Bem aventurada a mulher que cuida do próprio perfil interior e exterior, porque a harmonia da pessoa faz mais bela a con-vivência humana.Bem aventurada a mulher que, ao lado do homem, exer-cita a própria insubstituível responsabilidade na família, na sociedade, na história e no universo inteiro.Bem aventurada a mulher cha-mada a transmitir e a guardar a vida de maneira humilde e grande. Bem aventurada quando nela e ao redor dela acolhe faz crescer e protege a vida.Bem aventurada a mulher que põe a inteligência, a sensi-bilidade e a cultura a serviço dela, onde ela venha a ser di-minuída ou deturpada.Bem aventurada a mulher que se empenha em promover um mundo mais justo e mais hu-mano.Bem aventurada a mulher que, em seu caminho, encon-tra Cristo: escuta-O, acolhe-O, segue-O, como tantas mulhe-res do evangelho, e se deixa iluminar por Ele na opção de vida.Bem aventurada a mulher que, dia após dia, com peque-nos gestos, com palavras e atenções que nascem do cora-ção, traça sendas de esperan-ça para a humanidade.
sora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultu-ral pela Universidade de Cam-pinas (Unicamp).No Brasil, as movimentações
em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do sécu-lo 20, que buscavam, assim como nos demais países, me-lhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta femi-nina ganhou força com o mo-vimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição pro-mulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergi-ram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualida-de e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Con-dição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o apareci-mento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.
Uma homenagem do Jornal Maranduba News à todas as mulheres!
Feliz